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Treinamentos SMA

NR 29 – Segurança no Trabalho Portuário


Introdução

CPATP
Comissão de Prevenção de Acidente no Trabalho Portuários
Capítulo V com redação pela Lei 6.514/1977.

Art. 157. Cabe às empresas:


I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III – adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV – facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Capítulo V com redação pela Lei 6.514/1977.

Art. 158. Cabe aos empregados:


I – observar as normas de segurança e medicina do trabalho,
II – colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Capítulo V com redação pela Lei 6.514/1977.

Portaria 3.214/1978 do MTE (Aprova as Normas Regulamentadoras – NR relativas a Segurança e Medicina do Trabalho).

NR-1 – Disposições gerais NR-21 – Trabalho a céu aberto


NR-2 – Inspeção prévia NR-22 – Trabalhos subterrâneos
NR-3 – Embargo e interdição NR-23 – Proteção contra incêndios
NR-4 – Serviço especializado em segurança e medicina do trabalho – SSMT NR-24 – Condições sanitárias dos locais de trabalho
NR-5 – Comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA NR-25 – Resíduos industriais
NR-6 – Equipamento de proteção individual – EPI NR-26 – Sinalização de segurança
NR-7 – Exames médicos NR-27 – Registro de profissionais
NR-8 – Edificações NR-28 – Fiscalização e penalidades
NR-9 – Riscos ambientais NR-29 – Segurança e saúde no trabalho portuário
NR-10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade NR-30 – Segurança e saúde no trabalho aquaviário
NR-11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais NR-31 – Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura,
NR-12 – Máquinas e equipamentos exploração florestal e arquicultura
NR-13 – Vasos sob pressão NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
NR-14 – Fornos NR-33 – Segurança e Saúde nos trabalhos em espaços confinados
NR-15 – Atividades e operações insalubres NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção,
NR-16 – Atividades e operações perigosas Reparação e Desmonte Naval
NR-17 – Ergonomia NR-35 – Segurança e saúde no trabalho em altura
NR-18 – Obras de construção, demolição e reparos NR-36 – Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de
NR-19 – Explosivos carnes e derivados
NR-20 – Combustíveis líquidos e inflamáveis NR-37 – Segurança e saúde em plataformas de petróleo
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é, segundo a legislação brasileira,
uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos
pelos trabalhadores, de forma paritária, em cada estabelecimento da empresa, que tem a
finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA tem suporte legal no artigo 163 da CLT e na Norma Regulamentadora nº 5,
aprovada pela Portaria nº 08/99, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.

1. Estrutura da norma

 Dimensionamento,

 Processo eleitoral,

 Treinamento

 Atribuições da CIPA
Histórico – NR 29 Segurança e Saúde do Trabalho Portuário

 Por conta da dificuldade em ver cumpridas as normas contidas na Portaria


nº 3.214/78 .Trabalhadores portuários e seus representantes sindicais,
decidem tomar a atitude para criação de um texto de normas de segurança
e saúde no trabalho para ser aplicado na atividade portuária,
 O primeiro texto se deu na década de 1970, em Santos/SP, e foi elaborada
por estudos de técnicos da Fundacentro do Escritório de Representação da
Baixada Santista (ERBS)
 Em 1990, com a ratificação pelo Brasil da Convenção 152 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), que trata dos parâmetros mínimos para a
segurança e saúde dos trabalhadores portuários.
 Foi convocado um seminário nacional que foi realizado em novembro de
1991, no auditório do Fundacentro/SP, denominado “Normas
Regulamentadoras Portuárias”,
 O projeto das normas portuárias foi retomando em 1993, após a
publicação da Lei nº 8.630 no dia 25 de fevereiro, seu texto foi
minuciosamente debatido e aprovado um novo texto que foi
encaminhado à extinta Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho
(SSST), atual Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST).
 Em dezembro de 1995, através da portaria MTb/SSST nº 12 foi criado o
Grupo de Trabalho Tripartite (GTT), Após várias reuniões, o GTT deu
por concluído seu trabalho em junho de 1996
 Neste intervalo o governo publicou a Medida Provisória nº 1.575
(transformada na Lei nº 9.719, artigo 8º, que estabeleceu a competência
do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), operador portuário e do
empregador, conforme o caso, de cumprir e fazer cumprir as normas
concernentes à saúde e à segurança do trabalho portuário
 No dia 29 de dezembro de 1997 em Brasília foi assinada a Portaria
MTb/SSST nº 53, que aprovou o texto da NR-29, relativa à Segurança e
Saúde do Trabalho Portuário
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NR 29 – Segurança no Trabalho Portuário

Aplicabilidade

Aos trabalhadores portuários em operações tanto a


bordo como em terra, assim como aos demais
trabalhadores que exerçam atividades nos portos
organizados e instalações portuárias de uso
privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora
da área do porto organizado.
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NR 29 – Segurança no Trabalho Portuário

Definições
Para os fins desta Norma Regulamentadora, considera-se:
a) Terminal Retroportuário: situado em zona contígua à de
porto organizado ou instalação portuária, compreendida no
perímetro de cinco quilômetros dos limites da zona
primária,no qual são executados os serviços de operação, sob
controle aduaneiro, com carga de importação e exportação,
embarcados em contêiner, reboque ou semireboque.
b) Zona Primária: Área alfandegada para a movimentação
ou armazenagem de cargas destinadas ou provenientes do
transporte aquaviário.
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NR 29 – Segurança no Trabalho Portuário

Objetivo

Regular a proteção obrigatória contra acidentes e


doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis
de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
NR 29 - Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho
Portuário – CPATP

Aplicam-se à CPATP as disposições da NR-05

A CPATP tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de


modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e da saúde do
trabalhador.

O OGMO, os operadores portuários e os tomadores de serviço ficam obrigados a


organizar e manter em funcionamento a CPATP por OGMO.

Compete ao OGMO, em relação aos seus trabalhadores avulsos:

a) promover para todos os membros da CPATP, titulares e suplentes, treinamento sobre prevenção de
acidentes do trabalho, segurança e saúde ocupacional, antes da posse dos membros de cada
mandato
b) promover cursos de atualização para os membros da CPATP;
c) dar condições necessárias para que todos os titulares de representações na CPATP compareçam às
reuniões ordinárias e/ou extraordinárias.
NR 29 - Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho
Portuário – CPATP

A CPATP será constituída de forma paritária, por representantes dos trabalhadores portuários avulsos e
por representantes dos operadores portuários e tomadores de serviço integrantes do OGMO,
dimensionado de acordo com o Anexo II desta NR

A composição da CPATP será proporcional ao número médio do conjunto de trabalhadores portuários


avulsos utilizados no ano anterior.
Final Introdução ao tema – Módulo II

CPATP
Comissão de Prevenção de Acidente no Trabalho Portuários

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