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ETAPA 3
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Autor
Emerson Strutz
Organização
Rodrigo Borsatto Sommer da Silva
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Letícia Vitorino Jorge
Revisão
Harry Wiese
José Roberto Rodrigues
DESCONTO
Até o momento nos deparamos com os tipos de capitalização, sejam elas simples
e composta. No mercado financeiro, os empréstimos são adquiridos tanto por pessoas
físicas quanto jurídicas. Quando essa movimentação é concretizada, gera ao credor um
título de crédito referente à dívida contraída. Durante o momento da contratação de
um empréstimo são estipuladas datas de vencimento, porém o devedor possui o direito
de antecipar o pagamento destes títulos. Quando isso acontece, o credor deve realizar
um abatimento, chamado de desconto. Existem várias modalidades de empréstimos
utilizadas nas operações financeiras. Como principais temos:
Duplicata: é o título emitido por pessoas jurídicas, oriundo das vendas de mercadorias
ou prestação de serviços com prazo de vencimento estipulado em contrato entre as partes.
Letra de câmbio: idêntico à promissória, porém somente é emitido por uma instituição
financeira credenciada.
Valor nominal: valor do título e que deve ser quitado no dia do vencimento.
d=N*i*n
onde:
d = valor do desconto
N = valor nominal do título
i = taxa de desconto
n = tempo (antecipação do desconto)
Podemos ainda, com base na fórmula acima, estabelecer outra expressão capaz
de determinar o valor atual:
A = N – d,
A=N–N*i*n
Simplificando, origina-se:
A = N*(1 – i * n)
IMPO
RTAN
TE!
Vale ressaltar que as operações de desconto comercial são utilizadas em
períodos de curto prazo, pois em títulos de longo prazo o valor do desconto
pode ser maior que o valor nominal do título.
Exemplo 1
Determine:
Resolução:
N = 10 000
n = 25
i = 1,5% = 1,5/100 = 0,015 ao mês = 0,0005 ao dia
a) d = N * i * n
d = 10 000 * 0,0005 * 25
d = 125,00
b) A = 10 000 – 125
A = 9875
Exemplo 2
A empresa XYZ possui um título no valor de R$ 4.800,00, que foi resgatado anterior
ao seu vencimento pelo valor de R$ 4.476,00. Sabendo que a taxa de desconto
comercial simples foi de 32,4% ao ano, qual foi o tempo de antecipação deste resgate?
Resolução:
N = 4.800,00
A = 4.476,00
i = 32,4% a.a. = 32,4/100 = 0,324 a.a. = 0,324/12 = 0,027 a.m.
A = N*(1 – i *n)
4476 = 4800*(1 – 0,027 * n)
4476/4800 = 1 – 0,027 * n
0,9325 = 1 – 0,027 * n
0,9325 – 1 = – 0,027 * n
– 0,0675 = – 0,027 * n (multiplicar por –1)
0,0675 = 0,027 * n
0,0675/0,027 = n
n = 2,5
Como convertemos a taxa de ano para mês, chegamos ao tempo correspondente a 2,5
meses, ou seja, dois meses e 15 dias.
A = __N__
(1+i.n)
A = valor atual
N = valor nominal (futuro)
i = taxa de juros
n = período
Neste caso, o desconto é calculado sobre o valor atual do título, como na fórmula a seguir:
Dsc = A.i.n
Resolução:
N = 100.000
n=3
i = 4% = 4/100 = 0,04
a)
A = __N__
(1+i.n)
A = _100.000,00_
(1+ 0,04 x 3)
A = _100.000,00_
(1,12)
A = 89.285,71
b) Dsr = 89.285,71 x 0,12
Dsr = 10.714,29
ou ainda:
Dsr = N – A
Dsr = 100.000,00 – 89.285,71
Dsr = 10.714,29
IDADE
ATIV
AUTO
1) Uma loja vendia uma determinada peça de roupa por R$ 100,00 para
pagamento em 30 dias. Para pagamento à vista há um desconto simples
(comercial) de 30%. Qual é o preço à vista?
a) R$ 70,00.
b) R$ 80,00.
c) R$ 30,00.
d) R$ 71,50.
e) R$ 76,92.
a) Desconto racional.
b) Desconto por dentro.
c) Desconto bancário ou comercial.
d) Desconto de juros fixos.
e) Desconto comum.
a) R$ 50,00.
b) R$ 75,00.
c) R$ 86,25.
d) R$ 90,00.
e) R$ 150,00.
A = N.[(1-i)n]
A = Valor atual
N = valor nominal (futuro)
i = taxa de juros
n = período
Dcc = N - A
Dcc = Desconto composto comercial
A = Valor atual
N = valor nominal (futuro)
Vamos verificar através do exemplo abaixo:
A = 100.000,00 x [ (1-0,04)³]
A = 100.000,00 x 0,8847
A = 88.470,00
Dcr = N. [(1+i)n-1]
(1+i)n
Dcr = desconto composto racional (por dentro)
N = valor nominal (futuro)
i = taxa de juros
n = período
Para encontrarmos o valor atual, para este tipo de desconto, utilizamos a fórmula
a seguir:
A = __N__
(1+i)n
A = valor atual
N = valor nominal (futuro)
i = taxa de juros
n = período
Vamos verificar este caso no exemplo a seguir:
A = _100.000,00
(1+ 0,04)3
A = _100.000,00
(1,124864)
A = 88.899,64
IDADE
ATIV
AUTO
a) R$ 50,00.
b) R$ 75,00.
c) R$ 77,43.
d) R$ 79,12.
e) R$ 82,19.
a) R$ 1.600,00 e R$ 400,00.
b) R$ 1.620,00 e R$ 380,00.
c) R$ 1.640,00 e R$ 360,00.
d) R$ 1.653,00 e R$ 360,00.
e) R$ 1.666,67 e R$ 333,33.
a) V – V – F – F – F.
b) V – V – F – F – V.
c) V – F – F – F – F.
d) V – V – F – V – F.
Dois ou mais valores – podendo ser aplicações, empréstimos etc., com suas
determinadas datas de vencimento – podem ser considerados capitais equivalentes no
momento em que calculamos ambos para uma mesma data e considerando a mesma
taxa de juros.
Resolução:
A1 = _104.000,00
[1+ (0,02*2)]
A1 = 100.000,00
A2 = _106.000,00
[1+ (0,02*3)]
A2 = 100.000,00
Quando aplicamos duas ou mais taxas ao capital inicial, durante o mesmo período
de tempo, e que produzem o mesmo montante final, estas taxas são chamadas de taxas
proporcionais.
Você possui uma aplicação de R$ 1.000,00 com uma taxa de 2% ao mês durante
quatro meses (juros simples). Qual é o valor do montante ao final do período?
J=?
C = R$ 1.000,00
i = 2%ao mês/100 = 0,02
n = 4 meses
M=?
J=C*i*n
J = 1000 * 0,02 * 4
J = 80,00
M=C+J
M = 1000 + 80
M = 1080,00
Agora vamos supor que essa aplicação de R$ 1.000,00, com uma taxa de 8% ao
quadrimestre, durante um quadrimestre (juros simples), qual é o valor do montante
ao final do período?
J=?
C = R$ 1.000,00
i = 8% ao quadrimestre/100 = 0,08
n = 1 quadrimestre
M=?
J=C*i*n
J = 1000 * 0,08 * 1
J = 80,00
M=C+J
M = 1000 + 80
M = 1080,00
Perceba que ambos os montantes são equivalentes, logo, podemos afirmar que
as taxas de 2% ao mês e 8% ao quadrimestre são proporcionais.
Já duas ou mais taxas são equivalentes quando, aplicadas ao mesmo valor inicial
durante o mesmo período de tempo e no regime de juros compostos, geram o montante
final de mesmo valor.
Pro rata
A expressão “pro rata” é utilizada para definir a proporção da taxa. No caso dos
juros compostos, a conversão para a taxa equivalente – o pro rata – é feito pela mesma
fórmula dos juros acumulados, devendo-se, apenas, aplicar o prazo para o período
adequado.
in= (1+i)n–1
Exemplo:
Resolução:
in= (1+i)n–1
in= (1+0,13)1/12 –1 *
in= (1,13)1/12 –1 = 0,01023 ou 1,023% ao mês
Para tirar a prova real, basta realizar a operação inversa, utilizando o resultado
obtido:
i12= (1+0,01023)12–1
i12= (1,01023)12–1 =
i12= 1,13 – 1 =
i12= 0,13 ou 13% ao ano
ATIVIDA
DE
AUTO
a) 8%.
b) 8,16%.
c) 1,08%.
d) 1,0816%.
e) 16%.
a) 8%.
b) 8,16%.
c) 1,08%.
d) 1,0816%.
e) 16%.
a) 2,00%.
b) 2,68%.
c) 2,50%.
d) 2,49%.
e) 2,36%.
Definição e cálculo
r1 = [(r2/n)+1]n - 1
r1 = taxa efetiva
r2 = taxa nominal
n = período
Temos esse exemplo no dia a dia de grande parte dos brasileiros que utilizam a
caderneta de poupança como fonte de aplicação, em que seu rendimento é definido pela
TR+6% ao ano (juros nominais), ou seja, esse valor nos dá 0,5% ao mês que, capitalizados
no regime de juros compostos por 12 meses, resulta, efetivamente (taxa efetiva), em
TR+6,17% ao ano.
ir = _(1+ ie )_ - 1
(1 + f)
ir = taxa de juros real
ie = taxa de juros efetiva
f = taxa da inflação
Quando abordamos a taxa aparente, ela é composta pela taxa de juros real e pela
taxa de inflação, para encontrar seu valor utilizamos a fórmula a seguir:
IDADE
ATIV
AUTO
a) 2.358%.
b) 2.588%.
c) 2.858%.
d) 2.868%.
e) 2.888%.
14) Um capital foi aplicado por 30 dias à taxa mensal de 1,8%. Se a inflação
no período foi de 1,1%, a taxa real de juros foi de, aproximadamente:
a) 0,69% a.m.
b) 0,75% a.m.
c) 1,64% a.m.
d) 1,87% a.m.
e) 2,90% a.m.
a) 0,1986%.
b) 0,2136%.
c) 0,1532%.
d) 0,4523%.
e) 0,1642%.
ao ano.
c) As taxas de 3,6% ao trimestre e 14,4% ao ano são equivalentes.
d) A taxa semestral, à taxa de 5,1% ao ano, é equivalente.
e) Uma vez que a capitalização da caderneta de poupança seja mensal, a
taxa efetiva mensal recebida pelo investidor será de 1,2% ao mês.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
1- Solução:
Aplicação da fórmula: d = N.i.n
d = 100 * 0,30 * 1
d = 30
100 – 30 = 70
2- Solução:
R.: letra “c”.
3- Solução:
Aplicação da fórmula: A = N / (1 + in)
A = 575 / (1 + 0,075 x 2)
A = 575 / 1,15 = 500
Dsr = N – A
Dsr = 575 – 500 = 75
5- Solução:
Aplicação da fórmula: A = N / (1 + i)n
A = 575 / (1,075)2
A = 497,57
Dsr = N – Va
Dsr = 575 – 497,57 = 77,43
7- Solução:
Aplicação da fórmula: Va = 2.000 / (1 - i)n
Va = 2.000 / (1 – 0,10)2
8- Solução:
Alternativa b.
CERTA. Basta fazer um exemplo prático com as duas fórmulas.
CERTA. O desconto simples comercial e bancário são os mesmos.
ERRADA. Ao contrário, é maior.
ERRADA. Ao contrário, diminui.
CERTA. O desconto foi de 36%, ou seja, o título foi descontado a R$ 640,00. Nos juros
compostos, isso é dado por: 1000/640 = 1,5625 ou 56,25% de taxa no período. Isso nos
dá juros anuais de [1,5625(1/2)]-1 = 0,25 ou 25%.
9- Solução:
[(1+i)n]-1 = [(1+0,04)2]-1 = 1,0816-1 = 0,0816 ou 8,16%
10- Solução:
(i x n) = (0,04 x 2) = 0,08 ou 8%
11- Solução:
[(1+i)n]-1 = [(1+0,01)12]-1 = 1,1268 - 1 = 0,1268 ou 12,68%
12- Solução:
in= (1+i)n–1 = (1+0,15)1/6–1 = 1,15(1/6)– 1 = 0,0236 ou 2,36%
Resposta: letra “e”.
13- Solução:
Busca-se a taxa aparente, dada por: iap = [(1+ ir ) x (1 + f)]-1
iap = [(1+ 23 ) x (1 + 0,12)]-1
iap = 26,88 – 1 = 25,88 ou 2.588%
R.: letra “b”.
14- Solução:
15- Solução:
Taxa real: ir = [(1+ ie ) / (1 + f)] - 1
ir = [(1+ 0,009 ) / (1 + 0,007)] - 1
ir = ( 1,009 / 1,007 ) – 1 = 1,001986 = 0,001986 ou 0,1986%
16- Solução:
I – CERTO. É a taxa efetiva, sem o desconto da inflação.
II – CERTO. ir = [(1+ 0,144 ) / (1 + 0,051)] – 1 = 8,8%.
III – ERRADO. A taxa equivalente (juros compostos) de 3,6% a.t. seria 15,2% a.a.,
resultado de (1,0364)-1 = 0,152 ou 15,2%.
IV – ERRADO.
V – ERRADO. Considerando que o enunciado traz a taxa de 14,4% como rendimento
efetivo, a taxa mensal é de:
1,144(1/12)-1 = 1,0113 – 1 = 0,0113 ou 1,13%
Va2 = _104.040,00_
(1+ 0,02)4
Va2 = 96.116,88