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No livro do Apocalipse, existem duas bestas descritas em capítulos diferentes, e cada uma
delas desempenha um papel distintamente importante no cenário apocalíptico.
A primeira besta é descrita emergindo do mar e a passagem chave está descrita em Apocalipse
treze, um e dois:
"E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez
chifres e, sobre os chifres, dez diademas, e sobre as cabeças, um nome de blasfêmia."
Esses símbolos fazem parte de uma visão profética que representa poderes e autoridades
hostis à mensagem e ao povo de Deus. Aqui está o significado geral desses elementos:
As sete cabeças representam autoridade e poder. Eles são frequentemente associados a reinos,
impérios ou governantes que se opõem a Deus. Nesse contexto, as sete cabeças podem
simbolizar uma multiplicidade de poderes que se opõem à fé e à mensagem cristã.
Os diademas são coroas que simbolizam autoridade e soberania. O fato dos dez chifres sendo
descritos com diademas sugere que eles possuem uma autoridade significativa.
O "nome de blasfêmia" sobre as cabeças indica uma natureza blasfema ou profana desses
poderes. Eles desafiam a autoridade de Deus e pretendem afirmar-se como divino ou acima de
Deus.
A primeira besta, aquela que sai do mar, é frequentemente associada a uma figura religiosa,
um líder religioso maligno ou um sistema religioso falso que desafia os princípios cristãos. A
primeira besta é descrita como tendo sete cabeças e dez chifres, características que sugerem
poder e autoridade. Ela também possui nomes de blasfêmia, diminuindo sua oposição a Deus.
O poder da primeira besta é em grande parte derivado do incentivo que lhe é prestado, e as
pessoas a seguir voluntariamente.
A segunda besta é descrita como tendo dois chifres semelhantes aus de um cordeiro, mas
falando como um dragão. Isso a torna enganosa, pois parece inofensiva, mas promove a
motivação da primeira besta e exerce autoridade sobre a terra em seu nome. Ela realiza
milagres e prodígios para persuadir as pessoas a aceitar o entusiasmo da primeira besta, e
também impõe a marca da besta nas mãos e testas das pessoas, como indicado em Apocalipse
treze, dezesseis e dezessete:
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, sejam postos um sinal
na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar nem vender, senão aquele que
tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome."
A segunda besta é frequentemente vista como tendo uma conotação política. Ela promove o
entusiasmo da primeira besta e exerce autoridade sobre a terra em seu nome. Os dois chifres
semelhantes aus de um cordeiro simbolizam uma aparência benigna, mas sua fala como um
dragão indica sua natureza enganosa. A segunda besta realiza milagres para persuadir as
pessoas a adorarem a primeira besta e impor a marca da besta, o que tem implicações
econômicas e políticas, como a capacidade de comprar e vender.
O poder da segunda besta é em grande parte subordinado ao da primeira besta, pois ela
promove o entusiasmo e a lealdade à primeira. Ela desempenha um papel crucial na
implementação das políticas e sistemas exigidos pela primeira besta, incluindo sua marca.
No contexto do livro do Apocalipse, o dragão é descrito como uma figura maligna que concede
poder às duas bestas, tanto à primeira besta que sai do mar quanto à segunda besta da terra.
O dragão é apresentado em Apocalipse doze, três e quatro, como uma figura sinistra e
poderosa que luta contra Deus e seus seguidores. Além disso, Apocalipse doze, nove, faz uma
clara identificação:
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana
todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele."
Nesse versículo, o dragão é identificado como "o Diabo e Satanás", tornando-se claro que ele é
uma representação do oponente espiritual de Deus e de todas as forças malignas. O dragão é
um símbolo do mal, da oposição a Deus e da tentação.
As bestas são instrumentos do dragão para promover sua agenda maligna e opor-se a Deus.
O poder concedido pelo dragão às bestas é usado para enganar, seduzir e exercer controle
sobre as pessoas durante a Grande Tribulação.
A marca da besta, o espírito à primeira besta e o domínio político da segunda besta são todos
os meios pelos quais o dragão exerce sua influência maligna sobre o mundo.
Em Apocalipse treze, dezoito diz: "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o
número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis."
O número seiscentos e sessenta e seis tem sido historicamente associado a diversas
interpretações, mas geralmente é considerado como um número imperfeito e oposto ao
número sete, que na Bíblia é frequentemente associado à perfeição e à plenitude. É
importante destacar que o uso desse número está relacionado à marca da besta, que é aceito
por aqueles que seguem o Anticristo ou seguem a primeira besta.
Alguns acreditam que o número seiscentos e sessenta e seis está relacionado à identificação do
Anticristo, uma figura maligna que se levantará nos últimos dias. Aqueles que aceitam a marca
da besta estão associados à lealdade ao Anticristo.
Para muitos teólogos, essa marca representa um teste de lealdade. Aqueles que renunciaram à
sua fé em Deus e se submeteram ao sistema maligno do Anticristo. Por outro lado, aqueles que
se recusam a aceitar a marca enfrentam e sofrem as consequências de sua fidelidade a Deus.
A interpretação da marca da besta como uma oposição aus dez mandamentos de Deus é uma
outra visão que muitos teólogos e estudiosos entendem ser a correta.
Essa interpretação moderna da marca da besta como controle tecnológico levanta questões
importantes sobre ética, privacidade e liberdade individual. No entanto, é crucial notar que a
interpretação da marca da besta nas Escrituras tradicionais se concentra na rebelião espiritual
e na inspiração de sistemas seculares ou falsos, mais do que em questões tecnológicas. Como
tal, esta interpretação moderna é uma aplicação contemporânea do conceito à luz das
realidades tecnológicas atuais e pode variar de acordo com diferentes pontos de vista
teológicos e culturais.
A interpretação tradicional é que as pessoas têm a escolha de aceitar ou rejeitar a marca, o que
envolve uma decisão espiritual e moral. O livre-arbítrio é fundamental, e as pessoas não estão
obrigadas a aceitar a marca, mas fazem isso por sua própria vontade.
Algumas interpretações sugerem que os fiéis podem ser protegidos por Deus durante a Grande
Tribulação, permitindo-lhes resistir à pressão de aceitar a marca da besta. Isso é baseado na
crença de que Deus cuida daqueles que O seguem e lhe são fiéis.
O foco principal deve ser na relação pessoal com Deus, na fidelidade aus ensinamentos bíblicos
e na preparação espiritual, independentemente de como esses eventos se desenvolverão.
A melhor abordagem para compreender e lidar com o conceito da marca da besta é focar em
princípios bíblicos mais amplos relacionados à fé e à salvação:
Continuar a obedecer aus mandamentos de Deus, conforme descrito nas Escrituras, é uma
parte importante da vida cristã. É uma demonstração de amor e lealdade a Deus.
A perseverança na fé é crucial, especialmente em tempos de tribulação e provação. Manter a
fé e a confiança em Deus, não importa as circunstâncias, é um testemunho da força espiritual.
A busca de orientação espiritual, através do estudo das Escrituras e da oração, pode ajudar a
compreender melhor os desafios espirituais que se enfrentam.
Ficou claro em nossa discussão que as Escrituras contêm muitas mensagens e profecias
importantes, como as que se referem ao Anticristo e aus eventos escatológicos. À medida que
exploramos essas passagens, é crucial lembrar que a Bíblia é uma fonte inestimável de
sabedoria e orientação espiritual.