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- Desenvolvimento do experimento da série Balmer
Propriedades dinâmicas do plasma de microondas de água Simulador em Mobile e Android
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Firdy Yuana, Sugeng Rianto e Achmad
Para citar este artigo: RN Medvedev 2018 J. Física: Conf. Ser. 1128 012116 Hidayat

- VAPORES. III. Variabilidade ultravioleta

e óptica de cromosferas anãs M Girish M.
Duvvuri, J. Sebastian Pineda, Zachory K.
Berta-Thompson e outros.
Veja o artigo on-line para atualizações e melhorias.
- Recombinação dissociativa e seu impacto no
perfil de linha da série Balmer de hidrogênio R
Friedl,
D Rauner, A Heiler et al.

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Conferência IOP. Série: Revista de Física: Conf. Série 1128 ''“”
(2018) 012116 doi:10.1088/1742-6596/1128/1/012116

Propriedades dinâmicas do plasma de microondas de água

R.N. Medvedev

Instituto Lavrentyev de Hidrodinâmica SB RAS, Lavrentyev Prosp. 15, 630090, Novosibirsk, Rússia

E-mail: ruslan@hydro.nsc.ru

Abstrato. Experimentos foram realizados para gerar plasma de vapor d’água em descarga de
micro-ondas usando um magnetron doméstico (frequência 2,45 GHz). O plasma foi inflamado em
um tubo de descarga durante a evaporação do recipiente e também na interface líquido-gás. A
potência de entrada variou de 1 a 2 kW e a pressão de vapor variou de 1 a 10 mbar. A dependência
temporal da intensidade de emissão para as três primeiras linhas da série Balmer de hidrogênio
foi construída. Foi revelado que o tempo necessário para aquecer o plasma até um estado
estacionário foi de 2 ms. Uma mudança na corrente anódica em 15% não levou a uma mudança
apreciável na intensidade da emissão de plasma. A temperatura do plasma estimada pelo método
de Boltzmann foi de cerca de 4.000 K. O plasma mostrou não estar em equilíbrio termodinâmico.

1. Introdução
Descargas de HF e micro-ondas são amplamente utilizadas para gerar plasma sem eletrodo para diversas aplicações que
requerem pureza de plasma, como deposição de filme, análise espectral, preparação de nanomateriais, ataque químico e limpeza
de superfície [1].
Em contraste com o plasma RF, os sistemas de geração de plasma por microondas podem ser simplificados e barateados
usando magnetrons domésticos, uma vez que isso não requer geradores especiais e dispositivos correspondentes. Isto motivou
o uso de descarga de microondas para análise espectral de emissão.
Para campos alternados, o campo mínimo de ruptura é determinado a partir da relação ÿ ~ ÿ, onde ÿ é a frequência circular
do campo eletromagnético, ÿ é a frequência de colisão de elétrons com moléculas e átomos de gás [2]. Como, para gases à
pressão atmosférica e à temperatura ambiente, o valor de ÿ geralmente fica na faixa de 1011 a 1012 Hz, a faixa de frequência
efetiva de ruptura está na região de micro-ondas.

Para uma frequência de campo de micro-ondas de 2,45 GHz, ÿ = 2ÿf =1,5•1010 Hz, que é inferior à frequência de colisão;
portanto, para diminuir ÿ, é necessário reduzir a pressão do gás de 10 para 100 mbar.

2. Configuração experimental
A configuração experimental é mostrada esquematicamente na figura 1.
O plasma de microondas foi aceso usando um magnetron doméstico 1, ao qual foi fornecida uma tensão de 3,5 a 4 kV da
fonte de energia 2; a tensão de aquecimento do filamento era de cerca de 3 V. A potência consumida pelo magnetron variou de
1 a 2 kW.

O conteúdo deste trabalho pode ser usado sob os termos da licença Creative Commons Attribution 3.0. Qualquer distribuição adicional
deste trabalho deverá manter a atribuição ao(s) autor(es) e o título do trabalho, citação do periódico e DOI.
Publicado sob licença pela IOP Publishing Ltd. 1
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Figura 1. Configuração experimental. 1 – magnetron, 2 – fonte de energia, 3 – plasma, 4 – tubo de quartzo, 5 –

guia de ondas, 6 – dispositivo correspondente, 7 – água destilada, 8 – espectrômetro, 9 – fibra óptica, 10 –
filtros de interferência, 11 – fotomultiplicadores, 12 – osciloscópio.

O plasma 3 foi inflamado em um tubo de descarga de vidro de quartzo 4 de 10 mm de diâmetro, inserido em um

guia de ondas retangular de aço inoxidável 5 com dimensões de seção transversal de 96 x 46 mm. No guia de ondas,
o único modo H10 se propagou. Um dispositivo correspondente 6 foi montado na extremidade do guia de ondas oposta
ao magnetron.

Figura 2. Descarga de microondas no tubo de quartzo (posição horizontal).

Água destilada foi introduzida no tubo de quartzo de descarga 4 após evaporação de um recipiente 7.
Anteriormente, o ar era evacuado do tubo a uma pressão de 0,5 a 1 mbar. Além disso, foram testados métodos de
contato direto de uma coluna de água com plasma (o tubo 4 foi colocado horizontalmente). A pressão no tubo foi
medida por um vacuômetro Testo 552.

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Os espectros foram registrados através de uma abertura de 5 mm de diâmetro no centro da parede lateral do guia de
ondas 5 usando um espectrômetro Kolibri-2 (VMK Optoelektronika) com faixa espectral ÿ de 200 a 1100 nm e resolução
espectral de 1 nm. Uma fibra flexível 9 foi utilizada para acoplar a emissão ao espectrômetro.

A emissão foi passada através de uma fibra óptica semelhante com um acoplador óptico em T para filtros de interferência
10 sintonizados nos comprimentos de onda das linhas de hidrogênio de Balmer (Hÿ = 656,3 nm, Hÿ = 486,1 nm, Hÿ = 434,0
nm) e foi então registrada por fotomultiplicadores ( 11) e digitalizado por um osciloscópio digital 12.
Nesta configuração, a descarga acendeu de forma confiável a uma pressão de 1 a 10 mbar e queimou continuamente com
aumentando a pressão até a pressão atmosférica.
A Figura 2 mostra uma fotografia de uma descarga de micro-ondas em um tubo de quartzo disposto na posição horizontal.

3. Resultados e análises
A Figura 3 mostra oscilogramas da corrente anódica do magnetron I e da intensidade das linhas Hÿ, Hÿ e Hÿ em um pulso de
micro-ondas de 4 ms. A tensão do ânodo era de 4 kV e a pressão no tubo era de 2 mbar.

Figura 3. Oscilogramas de pulso de micro-ondas. I é a corrente anódica, J é a intensidade da linha espectral em unidades
relativas. As linhas grossas mostram as médias móveis usando uma janela de média de 1 ms.

Como a emissão é detectada dentro de um ângulo sólido estreito, os oscilogramas do fotomultiplicador exibem um grande
número de flutuações semelhantes a ruído devido à falta de fótons com certa energia necessária para gerar um sinal uniforme.
Pode-se presumir que o conjunto de fotodiodos do espectrômetro registra tal sinal, mas, como o tempo de exposição do
espectrômetro é de vários milissegundos a segundos, essas pulsações são suavizadas. Na figura 3, linhas pretas grossas
mostram a suavização do sinal espectral com constante de tempo de 1 ms. Pode-se observar que para as linhas espectrais
Hÿ e Hÿ, a curva de suavização é uniforme ao longo do pulso de corrente, e para a linha Hÿ atinge um valor constante em
cerca de 2 ms.
Ou seja, um padrão espectral estacionário é estabelecido cerca de 2 ms após o início da ignição do plasma e, após isso, é
possível fazer medições espectrais dos parâmetros do plasma estacionário.
Durante o pulso, a corrente anódica I diminui de 0,63 A para 0,5 A (em ÿ15%). Porém, a intensidade de emissão não
diminui, indicando que os parâmetros do plasma não dependem tanto dos parâmetros de consumo de energia do magnetron.
Como a característica corrente-tensão do magnetron tem um caráter limite (semelhante ao de um diodo), uma pequena
mudança percentual na tensão anódica pode levar a uma mudança várias vezes na corrente anódica [3], resultando em uma
mudança repentina na corrente anódica. a potência emitida. O resultado apresentado na figura 3 mostra que a estabilização
atual dentro de 15% proporciona

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estabilidade plasmática satisfatória. Isso elimina a necessidade de definir com precisão a corrente anódica e simplifica o
desenvolvimento do sistema de alimentação.

Figura 4. Espectro de descarga de microondas em vapor de água destilada. A pressão é de 2 mbar.

A Figura 4 mostra o espectro de uma descarga de micro-ondas com os mesmos parâmetros da figura 3.
As linhas atômicas de oxigênio e hidrogênio e a banda molecular OH podem ser vistas. Em geral, o padrão espectral é
semelhante ao apresentado em [4] para uma descarga indutiva a pressões e potências semelhantes.

Figura 5. Gráfico para determinar a temperatura do plasma a partir da intensidade relativa das linhas de hidrogênio.

A Figura 5 mostra o gráfico para determinar a temperatura a partir da intensidade relativa de Hÿ, Hÿ e
Linhas espectrais Hÿ [5]. A temperatura foi estimada graficamente (gráfico de Boltzmann) usando a relação

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ÿ ÿJ.ÿ E
Em ÿ ÿ ÿ kT C , (1)
ÿÿ ÿÿ

ÿ Ag ÿ

onde E é a energia do nível superior (excitado), J e ÿ são a intensidade e o comprimento de onda da linha espectral correspondente,
A e g são a probabilidade de transição (em 108 /s) e o peso estatístico do nível excitado, k é a constante de Boltzmann e C é uma
constante. A temperatura pode ser determinada ÿ
Jÿÿ ÿ
como a inclinação da linha nas coordenadas e E. Em ÿ

ÿ ÿ

ÿ Ag ÿ
A inclinação da linha na figura 5 corresponde a uma temperatura plasmática T = 1/3,14 = 0,32 eV. É evidente que o plasma não
está em equilíbrio: o nível 4 (linha Hÿ) está supersaturado.
Assim, plasma sem eletrodo (puro) com propriedades semelhantes às de uma descarga de RF indutiva de potência semelhante
foi obtido por meio de um magnetron doméstico sem o uso de geradores de RF caros e dispositivos de correspondência complexos.

4. Conclusões
Um método simples para gerar plasma de vapor de água usando um magnetron de micro-ondas doméstico foi testado. A temperatura
do plasma a uma pressão de 2 mbar foi estimada pelo método de Boltzmann em cerca de 0,32 eV (4000 K) com uma potência de
magnetron variando de 1 a 2 kW. Neste caso, o quarto nível de energia dos átomos de hidrogênio está supersaturado; isto é, o
equilíbrio termodinâmico local não é alcançado.
No entanto, a emissão espectral do plasma e, portanto, os seus parâmetros termodinâmicos são estáveis no tempo, desde que
a corrente anódica varie dentro de 15%. Isto elimina a necessidade de desenvolver esquemas complexos de estabilização de
corrente ao usar este método para análise espectral de emissões de líquidos e outras aplicações que requerem estabilidade de
plasma.

Reconhecimento
Este trabalho foi apoiado pela Fundação Russa para Pesquisa Básica (Grant No. 16-38-60039).

Referências
[1] Bogaerts A, Neyts E, Gijbels R e Mullen J 2002 Spectrochimica Acta Parte B 57 609-58
[2] Raizer Yu P 2009 Física de descarga de gás (Springer-Verlag Berlin Heidelberg) p 449
[3] Collins GB 1948 Magnetrons de microondas (Nova York: McGraw Hill) p 806
[4] Medvedev RN e Churkin DS 2017 J. Física: Conf. Ser. 899 082005
[5] Espectrometria de plasma indutivamente acoplada Hill SJ 2007 e suas aplicações (Oxford:
Publicação Blackwell) página 427