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Liderança V4
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Todos os profissionais necessitam de uma visão ampla do
funcionamento de uma empresa, seja qual for a área em que for
trabalhar. Essa visão garante ao profissional um entendimento melhor
do seu trabalho dentro da organização.
Esse curso de Administração visa trazer pra você essa “visão da
empresa”, de forma leve, procura passar conceitos que ajudarão muito
no dia a dia profissional de todos. Procuramos mostrar como funcionam
alguns processos que são rotineiros dentro de uma empresa e também
uma visão geral dos setores mais importantes.
Marcas Registradas:
Todas as marcas e nomes de produtos apresentados nesta apostila são
de responsabilidade de seus respectivos proprietários, não estando a
editora associada a nenhum fornecedor ou produto apresentado nesta
apostila.
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É importante saber que não se nasce dotado destas técnicas. Elas são
desenvolvidas, adquirindo-se assim habilidades para o exercício da
função.
A partir deste prisma, podemos compreender que é necessário esta-
belecer metas bem delineadas que possa viabilizar este trabalho.
O mestre Bruce Lee nos ensina que: “Saber não é o bastante; é pre-
ciso aplicar. Querer não é o bastante; é preciso fazer”.
Assim, o conteúdo deste programa somente fará sentido se você co-
locar em prática os ensinamentos e reflexões apresentados. Além, de
realizar os exercícios e tarefas para seu desenvolvimento.
02 – Mundo em Mudanças
Mudança é o ato ou efeito
de mudar, de dispor de ou-
tro modo. Uma mudança ou
transformação pressupõe
uma alteração de um es-
tado, modelo ou situação
anterior, para um estado,
modelo ou situação futuros,
por razões inesperadas e in-
controláveis, ou por razões
planejadas e premeditadas.
Mudar envolve, necessaria-
mente, capacidade de com-
preensão e adoção de práti-
cas que concretizem o desejo de transformação. Isto é, para que a
mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela.
Perceber a dinâmica das mudanças é uma necessidade. Viver atuali-
zado é uma questão de sobrevivência e uma maneira de visualizar
melhor o futuro, já que os novos tempos exigem uma nova postura
de pensamento. Existe um mundo que está acabando e outro que
está começando e as pessoas, naturalmente, costumam lidar com
isso de maneira defensiva, com temor ou rejeição, na maioria das ve-
zes.
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Mesmo pessoas mais esclarecidas e atualizadas revelam-se surpresas
com as mudanças sociais, políticas, econômicas, tecnológicas, cultu-
rais, ecológicas, etc., que acontecem ao longo da vida. Essas trans-
formações fazem com que a vida não seja um caminho linear em que
as pessoas percorram livres e desimpedidas.
Cada pessoa possui o seu próprio ritmo de adaptação ao novo. A ve-
locidade de adaptação é o ritmo com que cada um consegue enxergar
além do nevoeiro da crise e identificar as oportunidades decorrentes
da nova realidade.
A maioria das empresas está pré-disposta a promover mudanças.
Mas poucas conseguem fazê-las sem traumas.
O conceito de ambiente VUCA é utilizado para se referir às constantes
mudanças observadas no mundo contemporâneo. VUCA é um acrô-
nimo para descrever quatro características marcantes do momento
em que estamos vivendo: Volatilidade (Volatility), Incerteza (Uncer-
tainty), Complexidade (Complexity) e Ambiguidade (Ambiguity). Ape-
sar de o termo ter sido incorporado mais recentemente ao vocabulá-
rio corporativo, ele surgiu no contexto de pós-Guerra Fria, no início
dos anos 1990, para tentar explicar o cenário de incertezas na geopo-
lítica mundial.
Não demorou muito para que o conceito de mundo VUCA fosse incor-
porado também pelo mundo dos negócios para tentar compreender
as transformações ocasionadas pelo fenômeno da globalização e pe-
los avanços das tecnologias.
O conceito de ambiente VUCA se sustenta em quatro pilares. Cada
um deles descreve as principais características de um mundo que
passa constantemente por transformações complexas e que levam a
um cenário de mudanças constantes.
Volatilidade - As mudanças no ambiente empresarial VUCA ocorrem
com muita rapidez. Novas demandas, tecnologias e comportamentos
surgem a todo instante. A forma com que uma empresa está acostu-
mada a se relacionar com o seu público, por exemplo, pode não fazer
mais sentido daqui a um ou dois anos devido às constantes transfor-
mações.
Incerteza - Com tudo mudando a todo tempo, fica cada vez mais di-
fícil prever como as coisas serão no futuro. Por mais que você baseie
suas previsões em dados concretos (o que é ótimo), não é possível
ter certeza sobre nada.
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Complexidade - Uma única mudança pode gerar consequências em
cadeia no ambiente empresarial VUCA. Diferentes fatores se conec-
tam criando uma rede complexa, em que um pequeno detalhe pode
causar grandes repercussões.
Ambiguidade - No mundo VUCA, pode ser perigoso fazer afirmações
categóricas, pois nada é uma coisa só. A união de diferentes fatores
complexos nos leva a diferentes interpretações e pontos de vista.
03 – As novas gerações
O momento socioeconômico e histórico influencia diretamente o
comportamento das pessoas. É aí que entram as gerações, diferentes
períodos da história que impactam na maneira como jovens e adultos
consomem, trabalham e aprendem.
As Gerações podem ser definidas como um grupo de indivíduos
nascidos em uma mesma época, influenciados por um contexto
histórico e que causam impacto à sociedade no que diz respeito à
evolução.
Cada geração possui características únicas que estão diretamente
ligadas ao seu comportamento, costumes e valores.
Sua relação com a tecnologia também é distinta, o que impacta na
escolha de ferramentas para aprendizado.
Conhecer as diferenças e as peculiaridades de cada geração, portanto,
pode impactar nas escolhas para o desenvolvimento dentro da
empresa.
Para entendermos melhor cada geração é importante conhecer as suas
individualidades e seu impacto no ambiente organizacional.
Geração Baby Boomers: nascidos entre 1946 e 1964 –
tradicionais - prioriza a estabilidade, especialmente na carreira.
Geração X: nascidos entre 1965 e 1980 – individualistas e
competitivos
Geração Y (millennials): nascidos entre 1981 e 1996 – geração
selfie, imediatistas, mais flexíveis às mudanças e globalizados,
dificuldade em receber ordens
Geração Z: nascidos entre 1997 e 2010 - nativos digitais,
agilidade e fluidez, foco na diversidade
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04 – A geração baby boomer
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Principais características:
Afeitos do casamento, compra de um carro, casa e tempo de
lazer;
Aprenderam a lidar com os avanços tecnológicos, mas de uma
forma mais gerencial do que aplicada à mudança de hábitos;
Não é influenciado por terceiros;
Preferência por qualidade a quantidade; Essa característica faz
com que o eles tenham mais facilidade para consumir;
Procuram estabilidade econômica e melhores oportunidades;
São leais e comprometidos;
Utilizam seus devices para fins mais tradicionais, como fazer
ligações ou navegar pela internet.
Como aprendem:
São bastante consumidores e inovadores, portanto, estão
sempre atentos às movimentações do mercado. Por essa razão,
na maioria das vezes estão em cargos de diretoria e gerência
nas empresas.
Possuem raciocínio linear, ou seja, focam na aprendizagem com
início, meio e fim, como se fosse a leitura de um livro.
Preferem ler e seguir programas de ensino tradicionais.
Como tiveram contato tardio com a internet, geralmente
estabelecem uma relação de descoberta com as novas
tecnologias.
Dão grande importância ao treinamento, principalmente
relacionado a tecnologias.
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05 – A geração X
As pessoas nascidas após a
explosão do Baby Boom são
rotuladas de Geração X.
nascidos entre 1965 e 1980
Criado pelo fotógrafo Robert
Capa no ano de 1950, o termo
foi utilizado em um de seus
ensaios fotográficos. O trabalho
em questão era sobre jovens
mulheres e homens que
cresceram depois da Segunda
Guerra Mundial.
Acompanharam o começo da
tecnologia, computador
pessoal, a internet, o celular, a
impressora, o e-mail, etc.
Em geral, é uma geração que gosta de variedades e odeia a rotina.
Com metas voltadas para novas oportunidades e desafios. O dinheiro
para eles não é a prioridade máxima, mas é importante.
Prioriza o aprendizado de novas habilidades e com chances reais de
crescimento. Muitos chegaram a idade adulta com sonhos e desejos e
percebeu que muitos deles, não passariam de sonhos, pois o caminho
é longo e o preço é alto.
Principais características:
Busca da individualidade sem a perda da convivência em grupo;
Buscam a ascensão profissional;
Está sempre em busca do conhecimento;
Geração equilibrada, que não se precipita na tomada de
decisões;
Ruptura com as gerações anteriores e seus paradigmas;
São independentes e empreendedores;
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Tem o aprendizado dos erros como a melhor forma de chegar
ao sucesso;
Tem espírito empreendedor e autoconfiante;
Tiveram que aprender a usar internet quando o mundo ainda
era offline. Não são nativos digitais, mas são experientes e
dedicados.
Um pouco resistentes a mudanças e valorizam a estabilidade.
Como aprendem:
Adaptam-se rapidamente às tecnologias.
Utilizam recursos tecnológicos, mas prezam pelo consumo de
informação de uma forma híbrida (online e offline).
Valorizam a flexibilidade e a aprendizagem colaborativa, com a
partilha de conteúdos e o envolvimento das pessoas por meio
de comentários.
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06 – A geração Y
Geração da liberdade e da
inovação, tendo visto uma série
de mudanças em relação a
comportamentos, aspirações e
estilos de vida. (millennials):
nascidos entre 1981 e 1996
É uma geração que está sempre
conectada, pois se
desenvolveram em meio à era
da informação e avanços
tecnológicos.
Os jovens desta geração tem
como hábito ser multitarefas,
sendo acostumados a
conseguirem o que querem, não
se contentam com pouco ou
com tarefas subalternas.
É constituída de indivíduos com capacidade criativa e gosto por
desafios.
Precisam se sentir motivados no ambiente de trabalho e não hesitam
em procurar outra oportunidade se não se notarem reconhecimento,
pois preferem adquirir experiência em diferentes áreas de diversas
empresas, do que trabalhar anos em uma única empresa.
Trata-se da primeira geração globalizada, com uma convivência
tecnológica desde a sua infância. A tecnologia e os dispositivos móveis
permitiram uma comunicação entre si como nenhuma outra
proporcionou, podendo compartilhar experiências, comparar,
aconselhar, criar e divulgar conteúdos.
As maiores preocupações estão marcadas pelos movimentos sociais
organizados, que defendem os menos favorecidos. O jeito de se vestir,
na Geração Y, segue as tendências da moda, porém, ao mesmo tempo,
mostram-se alternativos e desprendidos.
Em relação ao estilo de vida da Geração X e Y, a Geração Y tem um
espírito empreendedor fora do comum e tendem a fugir dos empregos
chamados tradicionais e querem a liberdade de escolha, embora
tenham a indecisão como fator atenuante para as decisões.
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Principais características:
Acreditam no trabalho em equipe, são informais e imediatistas;
Cresceram com os recursos tecnológicos à disposição. Foram
iniciados no desktop e migraram para o mobile;
Estão sempre conectados, compartilhando seus hábitos,
experiências e momentos, mas não abrem mão da comunicação
ao vivo;
Grande preparo intelectual e acadêmico;
Habilidade de realizar múltiplas tarefas simultâneas;
Nunca se conformam, buscam o sucesso e o conhecimento;
São autônomos, têm múltiplas carreiras e são conhecidos pelo
potencial inovador;
Sempre em busca de novas tecnologias;
Têm mais facilidade para assumir riscos, mas buscam
recompensas tangíveis;
Tem um grande fluxo de informações diariamente.
Como aprendem:
Estão acostumados com o grande fluxo de informações.
Consomem informações com facilidade e rapidez.
Gostam de aprender informalmente.
Possuem raciocínio linear.
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07 – A geração Z
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Principais características:
Não gostam de se definir, quebram e contestam vigorosa-
mente todos os estereótipos e não ligam para definições de
gênero, idade ou classe;
Preocupam-se com o ecossistema, com a sustentabilidade e
com os recursos naturais;
Realistas ao extremo, práticos e em busca de satisfazer sua
necessidade financeira e enriquecimento pessoal;
São avessos à polarização, compreendem a diferença;
São considerados mobile e social media natives – os primeiros
nativos digitais;
Sentem necessidade de expor suas opiniões;
Um traço surpreendente é que eles constroem e não rompem.
Dialogam, entendem e agregam;
Valorizam a consciência coletiva e ações criativas.
Como aprendem:
Consomem informação principalmente via smartphones e têm
preferência por conteúdos em vídeo (curtos), fotos e jogos.
Aprendem de múltiplas maneiras, são multifocais e convergem
em diferentes plataformas.
Possuem raciocínio não-linear.
Preferem conteúdos visuais a escritos, como vídeos.
São autodidatas: por serem mais independentes, buscam por si
mesmos informações que não conhecem na internet –
geralmente em vídeo.
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08 – A liderança 4.0
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09 – Foco da liderança tradicional versus liderança
4.0
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10 – Competências da liderança 4.0
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O líder tem importante papel na criação de uma cultura voltada para
geração e execução de ideias inovadoras.
Cabe a ele criar um ambiente saudável e propício para geração de
novas oportunidades; desafiar as perspectivas atuais; inspirar curiosi-
dade e encorajar as pessoas a serem questionadoras; facilitar intera-
ções com outras partes da organização etc.
Os benefícios da inovação são muitos: vantagem competitiva, valori-
zação da marca, facilidade nos processos, melhora a atração e reten-
ção de talentos, garante o uso eficiente dos recursos (humanos, fi-
nanceiros, tecnológicos, operacionais) entre muitos outros.
12 - Colaboração
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A comunicação regular mantém todos na mesma página e voltados
para um objetivo comum. Isso significa que cada membro sempre vi-
sará os objetivos do time.
Também é preciso fazer com que a equipe esteja ciente de que as
consequências das tomadas de risco são divididas entre o time.
13 – Líder Coach
“Coaching é uma relação de parceria que revela e liberta o potencial das pes-
soas, de forma a maximizar o seu desempenho. É ajudá-las a aprender, ao
invés de ensinar algo a elas.” Tim Gallawey
Quando se fala em Líder Coach, estamos falando de uma filosofia de lide-
rança, um jeito novo de ver e ser líder que envolve o desenvolvimento de
novas competências, de um novo mind set, um novo modelo mental de lide-
rança.
O Líder coach estimula sua equipe a estabelecer metas e objetivos adequa-
damente, apoiando na construção e implementação de um plano de ações
exequível.
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Auxilia a equipe a estabelecer objetivos específicos, mensuráveis, realistas,
definidos no tempo e alinhados com os seus valores e os da empresa.
O líder coach é o profissional que está sempre preocupado em dar o exem-
plo, pois sabe que isto reflete no comportamento dos seus colaboradores.
Este líder tem consciência que a imagem que passa e a forma como trata sua
equipe influencia na alta performance dos resultados.
Essa pessoa é responsável por utilizar a filosofia Coach e metodologias dispo-
níveis a essa área para despertar e liberar as máximas capacidades em cada
uma das pessoas que estão em sua equipe, entendendo empaticamente
seus sentimentos e identificando bloqueios e crenças limitantes.
A partir do processo coaching, os líderes buscam exemplificar as atividades
que esperam da sua equipe no dia a dia de forma bem objetiva, evitando
qualquer subjetividade e valorizando o que cada membro faz de melhor.
Um bom líder sabe que a liderança não se limita à posição que ocupa na em-
presa, mas sim à capacidade de coordenar sua equipe.
O líder coach possui essa consciência e sabe que é tudo uma questão de
como trabalhar com a sua equipe, inclusive com o psicológico de seus mem-
bros para obter resultados melhores.
Este profissional está um passo à frente, atento aos desafios e tendências do
mercado. Ele sabe que liderança é mais do que tomada de decisão, que tam-
bém é questão de atitude, inovação e gestão de pessoas.
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Por isso, a transparência nas ações é base fundamental de um bom relacio-
namento e clima organizacional.
O grau de confiança entre duas pessoas ou mais, é determinado pela capaci-
dade que elas têm de prever o comportamento uma da outra, dentro de
uma nação. Tem como base experiências passadas que corroboram um pa-
drão esperado, valores compartilhados percebidos como compatíveis.
Quando os colaboradores percebem que o líder não esconde nada, passam a
confiar mais em seu superior e se sentem confortáveis, o que ajuda a melho-
rar o desempenho da equipe.
Quando os colaboradores fazem parte dos processos de decisão, eles se sen-
tem envolvidos, por isso, passam a confiar mais na organização e nos seus
gestores. Essa confiança reforça os laços entre os profissionais, que se sen-
tem mais responsáveis pelas suas funções, passando a ter maior comprome-
timento com as suas entregas, pois entendem o impacto do seu trabalho.
Contudo, quando a situação contrária acontece, é um problema para toda a
empresa.
Se o líder quebra uma promessa, perde-se a relação de confiança construída
com os funcionários. Por isso, é preciso sempre manter o diálogo aberto e
ser o mais sincero possível.
15 – Agilidade
A agilidade é uma característica
bastante relacionada a um “tra-
balho inteligente”. Quando você
passa a focar naquilo que é mais
importante, gera o dobro do va-
lor com a metade do trabalho.
Ser ágil é fazer melhor aquilo
que é importante para se chegar
ao objetivo final.
Agilidade no trabalho é funda-
mental e garante flexibilidade
nas etapas de trabalho, facili-
dade nos processos, entrosa-
mento das equipes e
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produtividade. Tudo isso resulta em um trabalho melhor e em pouco
tempo, permitindo que as empresas se destaquem no mercado pela
velocidade de seus projetos e pela qualidade.
Ser um profissional ágil tem a ver com autonomia, flexibilidade e co-
laboração. É isso que as empresas têm procurado mais.
A diferença básica entre agilidade e rapidez é que a agilidade está di-
retamente relacionada à capacidade de adaptação e flexibilidade. Já
quando se pensa em rapidez, é comum encontrar empresas focadas
em entregas velozes e frequentes que esquecem do principal: a qua-
lidade do resultado.
Para ter mais agilidade é fundamental:
Foco – direcionamento e especificidade, definir prioridades
Entrega – execução e resultado, reduzindo o desperdício de
tempo
Flexibilidade – capacidade de adaptação e colaboração
16 – Agente de Mudanças
Os líderes devem ser agentes de
transformação.
Empresas que não sabem se adaptar
a mudanças, sejam qual for a natu-
reza delas, estão fadadas ao fra-
casso.
A gestão da mudança organizacional
é um conjunto de práticas e estraté-
gias que têm como objetivo promo-
ver uma transição e uma adaptação
mais saudável e menos brusca e
traumática em uma organização.
O líder quem deve cuidar da manutenção da cultura, sendo o respon-
sável por manter e melhorar os processos e pessoas, gerando resul-
tados. Tudo que é feito, no final dá resultado. Por outro lado, caso
não seja feito, não há que se falar em bons resultados, mas sim, o
contrário.
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Caberá ao líder disseminar as informações, desenvolver sua equipe,
motivar e engajar as pessoas no processo de mudança e garantir que
cada etapa seja executada conforme o plano estabelecido, de forma a
causar o mínimo ruído e o máximo desempenho.
A postura do líder na gestão de mudanças deve inspirar confiança nos
liderados, com um diálogo aberto, uma participação ativa e um
acompanhamento constante. Quando um liderado tem apoio da sua
liderança, mesmo uma mudança drástica, pode ser mais fácil de ser
implementada.
O Líder deve provocar mudanças e não ser um reagente a ela; estar
atento e propor inovações a partir da leitura das necessidades; tem
que dinamizar, fazer com que a empresa caminhe para cima e para a
frente.
Por isso, o papel do líder será o de trazer as pessoas para perto dos
objetivos organizacionais, alinhar seus comportamentos, suas habili-
dades e atitudes ao novo cenário e fazer com que sintam a mudança
e, principalmente, queiram fazer parte dela.
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17 – Comunicação Assertiva
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18 – Engajamento
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Dicas para criar mais engajamento:
Encorajar as pessoas a expressar opiniões e sentimentos;
Criar objetivos específicos para todos e definir as principais
responsabilidades de cada um;
Enfatizar a necessidade de melhores resultados frente à nova
realidade;
Comemorar os sucessos e usar os fracassos como exemplo de
aprendizado;
Acima de tudo, promover meios das pessoas perceberem a
importância da mudança individual de comportamento.
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Como aumentar a habilidade para correr riscos calculados:
Enfrente os desafios;
Trabalhe a sua autoestima
Compreenda de onde vem o medo de mudança
Cada desafio superado é acompanhado de crescimento e am-
pliação de seu repertório de respostas até às soluções de pro-
blemas;
Dê pequenos passos para fora da zona de conforto
Você cresce à medida que se expõe.
20 – Inteligência Emocional
“As pessoas são contratadas pela
competência técnica e demitidas
pelo comportamento”
Inteligência emocional é o nome
que se dá ao conjunto de compe-
tências relacionadas a lidar com
emoções. Mais especificamente, a
como (e o quanto) se percebe,
processa, compreende e tem ha-
bilidade de gerenciá-las.
Daniel Goleman descreve a inteli-
gência emocional como a capaci-
dade de uma pessoa de gerenciar
seus sentimentos, de modo que
eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz. Segundo o psi-
cólogo, o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento
da inteligência de um indivíduo. Seu modelo sobre a IE foca em uma
série de competências e habilidades que, de acordo com ele, propi-
ciam melhores desempenhos profissionais – inclusive, como líder.
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Ele destaca cinco competências essenciais para a inteligência emocio-
nal:
AUTOCONHECIMENTO - Capacidade de reconhecer as pró-
prias emoções.
AUTOCONTROLE - Capacidade de lidar com as próprias emo-
ções.
AUTOMOTIVAÇÃO - Capacidade de se motivar e de se man-
ter motivado.
EMPATIA - Capacidade de enxergar as situações pela pers-
pectiva dos outros.
SOCIABILIDADE - Conjunto de capacidades envolvidas na
interação social.
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21 – Ética, Valores e Propósito
32 Liderança V4
Já, os valores organizacionais, direcionam o comportamento e as
atitudes dos profissionais da empresa.
Nosso propósito é a razão pela qual existimos e nossos valores
representam a forma como nos comportamos.
O propósito não pode ser muito genérico, nem muito focado. Precisa
ser algo difícil de ser alcançado, mas não impossível. Ele precisa ser
único e autêntico, além de estar no DNA da empresa. Outro ponto é
que o propósito precisa ser durável e perene
Valores pessoais são um conjunto de crenças, ideais ou práticas
fundamentais que informam como você conduz sua vida, tanto pessoal
quanto em sua via profissional.
Por isso, utilize as informações como instrumento de crescimento,
desenvolvimento e orientação.
22 – Seja um Exemplo
Sempre que uma pessoa deseja ser
exemplo ela precisa trabalhar de
alguma forma para que seu objetivo
seja destacado das demais pessoas,
é preciso ter uma rotina que nos
permite exercitar nosso lado a ser
destacado. Para ser diferente e
exemplo é preciso mudar.
Liderar pelo exemplo significa ser
capaz de mostrar o caminho tanto
com suas palavras quanto com suas
ações. Você deve liderar também
através dos bons tempos e os maus
momentos. Há muitas maneiras diferentes de você liderar pelo
exemplo.
Liderar é instigar a capacidade criativa existente nas pessoas. Porém,
isso demanda confiança e comprometimento entre líder e
colaboradores.
Um bom líder é aquele indivíduo que todos querem seguir. Que lidera
pelo exemplo, incentivando sua equipe com entusiasmo e inspirando
confiança e vontade de crescer dentro de uma organização.
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Dicas para liderar pelo exemplo:
Esteja presente no dia a dia da equipe;
Ser eficiente é cumprir o dever e a rotina de trabalho;
Ouça a equipe e seja claro na comunicação;
Verifique se a metodologia é adequada;
Acompanhe o processo e faça que funcione;
Orientar a forma correta de trabalho;
As pessoas tomam o líder como uma referência – dê o exemplo.
23 – Conclusões
A forma de liderar vem mu-
dando na mesma medida que
as mudanças na sociedade e
nas relações profissionais tam-
bém se transformam.
Os velhos modelos de lide-
rança ainda presentes em al-
gumas organizações vão
abrindo espaço para uma mais
humanizada e focada nas pes-
soas.
Em resumo, a Liderança 4.0 é aquela em que o gestor faz uso fre-
quente de ferramentas tecnológicas para realizar uma gestão mais
humanizada e próxima aos colaboradores, visando aprimorar habili-
dades para conduzir à inovação.
Por isso, para atuar como um verdadeiro líder atualmente e no futuro
é fundamental investir no aprimoramento pessoal e acompanhar as
mudanças fazendo os ajustes necessários para não ficar obsoleto.
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Exercícios Teóricos
Esses exercícios visam aprimorar seu conhecimento na matéria
abordada, faça com calma e, se precisar, consulte o vídeo da lição ou
o conteúdo na apostila.
Liderança V4 35
5) O que significa INCERTEZA no conceito de mundo VUCA?
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9) Descreva resumidamente as características da GERAÇÃO BABY
BOOMER:
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Exercícios referentes às lições de 06 a 10
1) Descreva resumidamente as características da GERAÇÃO Y:
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5) O que é a LIDERANÇA 4.0?
Liderança V4 39
9) Qual a importância da visão sistêmica e global para o exercício da
Liderança 4.0?
10) Qual a diferença do líder que possuí visão estratégica daquele que
enxerga a curto prazo?
40 Liderança V4
Exercícios referentes às lições de 11 a 16
1) Por que os novos líderes precisam estar focados em inovação?
Liderança V4 41
5) Cite duas características fundamentais do líder coach:
42 Liderança V4
9) Cite e explique resumidamente os três aspectos fundamentais para
ter mais agilidade no ambiente profissional:
10) Cite três dos seis passos para o líder agir como um verdadeiro
agente de mudanças:
Liderança V4 43
Exercícios referentes às lições de 17 a 22
1) Qual o significado de comunicação?
4) Cite duas formas que o líder pode utilizar para gerar mais
engajamento nas equipes:
44 Liderança V4
5) Cite duas formas que o líder pode utilizar para aumentar sua
habilidade para correr riscos calculados:
Liderança V4 45
9) Aponte três dicas apresentadas pelo autor para liderar pelo
exemplo:
FIM DA APOSTILA
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Nenhuma parte desta apostila poderá ser copiada sem prévia
autorização.
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