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Sérgio Buarque: um intérprete do Brasil

Fonte: Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Fonte: Visão do paraíso. Rio de Janeiro:
Editora José Olympio, 1978. Editora José Olympio, 1958.

Fonte: Monções. São Paulo: Fonte: Caminhos e fronteiras. São Paulo:


Brasiliense, 2000. Companhia das Letras, 2017.
Foto: Acervo Sérgio Buarque de Holanda/Unicamp.
Vida e obra
 nasceu em 1902 e morreu em 1982, na cidade de São Paulo;
 pertenceu à geração formada no modernismo dos anos 20, ao
lado de Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos
Drummond de Andrade;
 editor de revistas de vanguarda: Klaxon e Estética, e
 1929: residência na Alemanha – correspondente dos
Diários Associados.
Vida e obra
Principais obras:
 Raízes do Brasil (1936);
 Monções (1945);
 Caminhos e fronteiras (1957);
 Visão do paraíso (1959) e
 Do Império à República (1972).
“A democracia no Brasil foi sempre um
lamentável mal-entendido”.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995, p. 160.
Raízes do Brasil (1936)
 livro sobre os dilemas da modernização brasileira;
 interpretação histórica: do legado ibérico à cordialidade;
 “homem cordial” diferente de bondoso: sentimentos do
coração sem o filtro da racionalidade, e
 burocracia, democracia e civilidade: leis abstratas.
“Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de
cordialidade – daremos ao mundo o homem cordial. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a
generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito,
um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e
fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e
patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar boas maneiras, civilidade.
São antes expressões de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Nossa forma
ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez.”.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
O conceito de cordialidade

 brasileiro: aversão ao
ritualismo social, desejo de
estabelecer intimidade;
 exemplos no domínio da
linguística: você, inho, pouca
atenção ao nome de família;
 olhar estrangeiro: cliente =
amigo, e
 horror às distâncias, à
disciplina e aos formalismos.
Fonte: https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=85055.
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