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Literatura no ENEM

Resumão da Aprovação

LITERATURA NO ENEM 1. Vanguardas Europeias (mais importantes)


• Futurismo - velocidade, modernização e fragmentação;
REALISMO E MACHADO DE ASSIS • Surrealismo - psicanálise, inconsciente e sonho;
• Século XIX; • Dadaísmo - ilogismo, ready-made e antiarte;
• Anti-romântico. • Cubismo - geometrização, forma e anti-perspectiva

Características 2. As Vanguardas em imagens


• Ironia;
• Cotidiano;
• Descrição;
• Temas urbanos;
• Objetividade;
• Cientificismo; Umberto Boccioni Tarsila do Amaral
• Crítica às instituições;
• Aprofundamento psicológico.

SEMANA DE ARTE MODERNA


E O MODERNISMO
• Século XX;
• Rompimento com a tradição;

René Magritte Marcel Duchamp


3. Semana de 22 5. Segunda Geração do Modernismo
• Fevereiro de 1922 • Caráter Social;
• Transgressão • Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins
do Rego e Érico Veríssimo.
Características da semana:
• Crítica social; Características:
• Ruptura; • Neorrealismo;
• Cotidiano; • Regionalismo;
• Folclore; • Denúncia;
• Oralidade; • Cor local;
• Nacionalismo crítico; • Descrição;
• Coloquialismo; • Cotidiano;
• Antiacademicismo; • Coloquialismo;
• Verso Livre. • Verossimilhança.

4. Fase Heroica | Primeira Geração do Modernismo


POEMAS
• Década de 20
• Mudança Poemas: o lirismo de 30
• Liberdade Formal
• Estar no Mundo
Autores:
• Mário de Andrade - identidade nacional, futurismo e
fragmentação; Autores(a):
• Oswald de Andrade - coloquialidade, crítica social e • Vinicius de Moraes - soneto, o amor e a crítica social;
rebeldia; • Cecília Meireles- passagem do tempo, intimismo e o amor;
• Manuel Bandeira - lirismo, crítica ao Parnasianismo e • Drummond - verso livre, eu x mundo e sociopolítica.
intimismo.
6. Terceira Geração Modernista LITERATURA CONTEMPORÂNEA
• Psicologia • Desde os anos 50
• Forma • Diversidade temática

Autores(as): Características:
• Clarice Lispector- a mulher, o cotidiano e a introspecção; • Concretismo;
• João Cabral de Melo Neto - o engenheiro do verso, a paisagem • Poesia Social;
e a sociedade;
• Crítica social;
• Lygia F. Telles: o realismo fantástico, a mulher e o intimismo;
• Poesia práxis;
• Guimarães Rosa - regionalismo, neologismo e misticismo.
• Minorias;
• Linguagem mista;
CANÇÃO • Raízes;
7. Canção Popular • Conflitos;
• Poesia;
• 1950, 1960 e 1970;
• Bossa Nova, Os Festivais e a MPB; • Tendências;
• Tropicália. • Amor.

Artistas:
• Vinicius de Moraes;
• Chico Buarque.

Características:
• Crítica social;
• Rio de Janeiro;
• Mistura cultural;
• Amor;
• Samba;
• Festivais
MACHADO DE ASSIS
E
O REALISMO
Machado de Assis e o Realismo

• Século XIX
• Anti-Romântico

IRONIA COTIDIANO DESCRIÇÃO TEMAS URBANOS

OBJETIVIDADE CIENTIFICISMO CRÍTICA ÀS INSTITUIÇÕES

APROFUNDAMENTO PSICOLÓGICO
EXERCÍCIO
(Enem 2021) Singular ocorrência

– Há ocorrências bem singulares. Está vendo aquela dama que vai entrando na igreja da Cruz? Parou agora no adro
para dar uma esmola.
– De preto?
– Justamente; lá vai entrando; entrou.
– Não ponha mais na carta. Esse olhar está dizendo que a dama é uma recordação de outro tempo, e não há de ser
muito tempo, a julgar pelo corpo: é moça de truz.
– Deve ter quarenta e seis anos.
– Ah! conservada. Vamos lá; deixe de olhar para o chão e conte-me tudo. Está viúva, naturalmente?
– Não.
– Bem; o marido ainda vive. É velho?
– Não é casada.
– Solteira?
– Assim, assim. Deve chamar-se hoje D. Maria de tal. Em 1860 florescia com o nome familiar de Marocas. Não era
costureira, nem proprietária, nem mestra de meninas; vá excluindo as profissões e chegará lá. Morava na Rua do
Sacramento. Já então era esbelta, e, seguramente, mais linda do que hoje; modos sérios, linguagem limpa.

ASSIS, M. Machado de Assis: seus 30 melhores contos, Rio de Janeiro: Aguilar, 1961.
EXERCÍCIO

No diálogo, descortinam-se aspectos da condição da mulher em meados do século XIX. O ponto de vista
dos personagens manifesta conceitos segundo os quais a mulher
a) encontra um modo de dignificar-se na prática da caridade.
b) preserva a aparência jovem conforme seu estilo de vida.
c) condiciona seu bem-estar à estabilidade do casamento.
d) tem sua identidade e seu lugar referendados pelo homem.
e) renuncia à sua participação no mercado de trabalho.
EXERCÍCIO

No diálogo, descortinam-se aspectos da condição da mulher em meados do século XIX. O ponto de vista
dos personagens manifesta conceitos segundo os quais a mulher
a) encontra um modo de dignificar-se na prática da caridade.
b) preserva a aparência jovem conforme seu estilo de vida.
c) condiciona seu bem-estar à estabilidade do casamento.
d) tem sua identidade e seu lugar referendados pelo homem.
e) renuncia à sua participação no mercado de trabalho.
SEMANA DE
ARTE MODERNA
Vanguardas Europeias

• Século XX
• Rompimento com a tradição

» Futurismo - velocidade, modernização e fragmentação;


» Surrealismo - psicanálise, inconsciente e sonho;
» Dadaísmo - ilogismo, ready-made e antiarte;
» Cubismo - geometrização, forma e anti-perspectiva
Umberto Boccioni
René Magritte

As Vanguardas Europeias
em Imagens
Tarsila do Amaral

Marcel Duchamp

As Vanguardas Europeias
em Imagens
Semana de 22

• Fevereiro de 1922
• Transgressão

CRÍTICA SOCIAL RUPTURA COTIDIANO COLOQUIALISMO

VERSO LIVRE

FOLCLORE NACIONALISMO
ORALIDADE ANTIACADEMICISMO
CRÍTICO
Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
EXERCÍCIO

(Enem 2ª aplicação 2016) O bonde


abre a viagem, O desenvolvimento das grandes cidades e a consequente
No banco ninguém, concentração populacional nos centros urbanos geraram
Estou só, stou sem. mudanças importantes no comportamento dos indivíduos
Depois sobe um homem, em sociedade. No poema de Mário de Andrade, publicado
No banco sentou, na década de 1940, a vida na metrópole aparece
Companheiro vou. representada pela contraposição entre
O bonde está cheio, a) a solidão e a multidão.
De novo porém b) a carência e a satisfação.
Não sou mais ninguém. c) a mobilidade e a lentidão.
d) a amizade e a indiferença.
ANDRADE, M. Poesias completas. e) a mudança e a estagnação.
Belo Horizonte: Vila Rica, 1993.
EXERCÍCIO

(Enem 2ª aplicação 2016) O bonde


abre a viagem, O desenvolvimento das grandes cidades e a consequente
No banco ninguém, concentração populacional nos centros urbanos geraram
Estou só, stou sem. mudanças importantes no comportamento dos indivíduos
Depois sobe um homem, em sociedade. No poema de Mário de Andrade, publicado
No banco sentou, na década de 1940, a vida na metrópole aparece
Companheiro vou. representada pela contraposição entre
O bonde está cheio, a) a solidão e a multidão.
De novo porém b) a carência e a satisfação.
Não sou mais ninguém. c) a mobilidade e a lentidão.
d) a amizade e a indiferença.
ANDRADE, M. Poesias completas. e) a mudança e a estagnação.
Belo Horizonte: Vila Rica, 1993.
FASE HEROICA
Primeira Geração do Modernismo

• Década de 20
• Mudança

» Mário de Andrade - identidade nacional, futurismo e


fragmentação;
» Oswald de Andrade - coloquialidade, crítica social e rebeldia;
» Manuel Bandeira - lirismo, crítica ao Parnasianismo e
intimismo.
SEGUNDA FASE DO
MODERNISMO
ROMANCE DE 30

• Caráter Social
• Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins
do Rego e Érico Veríssimo

NEORREALISMO REGIONALISMO DENÚNCIA

COR LOCAL DESCRIÇÃO COTIDIANO

COLOQUIALISMO VEROSSIMILHANÇA
Poemas: o lirismo de 30

• Liberdade Formal
• Estar no Mundo
➔Vinicius de Moraes - soneto, o amor e a crítica social;

➔Cecília Meireles- passagem do tempo, intimismo e o


amor;

➔Drummond - verso livre, eu x mundo e sociopolítica.


Poema de sete faces

Quando nasci, um anjo torto


desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens


que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada. (...)
TERCEIRA FASE
DO MODERNISMO
Geração de 45

• Psicologia
• Forma

» Clarice Lispector- a mulher, o cotidiano e a introspecção;


» João Cabral de Melo Neto - o engenheiro do verso, a paisagem e
a sociedade
» Lygia F. Telles: o realismo fantástico, a mulher e o intimismo
» Guimarães Rosa - regionalismo, o neologismo e o misticismo
EXERCÍCIO
(Enem 2019) Uma ouriça
Se o de longe esboça lhe chegar perto,
se fecha (convexo integral de esfera),
se eriça (bélica e multiespinhenta): Com apuro formal, o poema tece um conjunto semântico
e, esfera e espinho, se ouriça à espera. que metaforiza a atitude feminina de
Mas não passiva (como ouriço na loca); a) tenacidade transformada em brandura.
nem só defensiva (como se eriça o gato) b) obstinação traduzida em isolamento.
sim agressiva (como jamais o ouriço),
c) inércia provocada pelo desejo platônico.
do agressivo capaz de bote, de salto
d) irreverência cultivada de forma cautelosa.
(não do salto para trás, como o gato):
e) desconfiança consumada pela intolerância.
daquele capaz de salto para o assalto.
Se o de longe lhe chega em (de longe),
de esfera aos espinhos, ela se desouriça.
Reconverte: o metal hermético e armado
na carne de antes (côncava e propícia),
as molas felinas (para o assalto),
nas molas em espiral (para o abraço).
MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de
Janeiro; Nova Fronteira, 1997
EXERCÍCIO
(Enem 2019) Uma ouriça
Se o de longe esboça lhe chegar perto,
se fecha (convexo integral de esfera),
se eriça (bélica e multiespinhenta): Com apuro formal, o poema tece um conjunto semântico
e, esfera e espinho, se ouriça à espera. que metaforiza a atitude feminina de
Mas não passiva (como ouriço na loca); a) tenacidade transformada em brandura.
nem só defensiva (como se eriça o gato) b) obstinação traduzida em isolamento.
sim agressiva (como jamais o ouriço),
c) inércia provocada pelo desejo platônico.
do agressivo capaz de bote, de salto
d) irreverência cultivada de forma cautelosa.
(não do salto para trás, como o gato):
e) desconfiança consumada pela intolerância.
daquele capaz de salto para o assalto.
Se o de longe lhe chega em (de longe),
de esfera aos espinhos, ela se desouriça.
Reconverte: o metal hermético e armado
na carne de antes (côncava e propícia),
as molas felinas (para o assalto),
nas molas em espiral (para o abraço).
MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de
Janeiro; Nova Fronteira, 1997
CANÇÃO
Canção Popular

• 1950, 1960 e 1970


• Bossa Nova, Os Festivais e a MPB

VINICIUS DE MORAES TROPICÁLIA CRÍTICA SOCIAL

CHICO BUARQUE RIO DE JANEIRO SAMBA

MISTURA CULTURAL FESTIVAIS AMOR


EXERCÍCIO
(Enem 2021) Sinhá

Se a dona se banhou Por que talhar meu corpo


Eu não estava lá Eu não olhei Sinhá
Por Deus Nosso Senhor Para que que vosmincê
Eu não olhei Sinhá Meus olhos vai furar
Estava lá na roça Eu choro em iorubá
Sou de olhar ninguém Mas oro por Jesus
Não tenho mais cobiça Para que que vassuncê
Nem enxergo bem Me tira a luz.

Para que me pôr no tronco CHICO BUAROUE; JOÃO BOSCO. Chico. Rio de
Para que me aleijar Janeiro: Biscoito Fino, 2011 (fragmento).
Eu juro a vosmecê
Que nunca vi Sinhá
[…]
EXERCÍCIO

No fragmento da letra da canção, o vocabulário empregado e a situação retratada são


relevantes para o patrimônio linguístico e identitário do país, na medida em que

a) remetem à violência física e simbólica contra os povos escravizados.


b) valorizam as influências da cultura africana sobre a música nacional.
c) relativizam o sincretismo constitutivo das práticas religiosas brasileiras.
d) narram os infortúnios da relação amorosa entre membros de classes sociais diferentes.
e) problematizam as diferentes visões de mundo na sociedade durante o período colonial.
EXERCÍCIO

No fragmento da letra da canção, o vocabulário empregado e a situação retratada são


relevantes para o patrimônio linguístico e identitário do país, na medida em que

a) remetem à violência física e simbólica contra os povos escravizados.


b) valorizam as influências da cultura africana sobre a música nacional.
c) relativizam o sincretismo constitutivo das práticas religiosas brasileiras.
d) narram os infortúnios da relação amorosa entre membros de classes sociais diferentes.
e) problematizam as diferentes visões de mundo na sociedade durante o período colonial.
LITERATURA
CONTEMPORÂNEA
Poesia e prosa da atualidade

• Desde os anos 50
• Diversidade temática

CONCRETISMO POESIA SOCIAL CRÍTICA SOCIAL

POESIA PRÁXIS MINORIAS LINGUAGEM MISTA

RAÍZES CONFLITOS POESIA

TENDÊNCIAS AMOR
se
nasce
morre nasce
morre nasce morre
renasce remorre renasce
remorre renasce
remorre
re

re
desnasce
desmorre desnasce
desmorre desmorre desnasce
nascemorrenasce
morrenasce
morre
se
(Haroldo de Campos)
Literatura no ENEM

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