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Bruna Martiolli
O modernismo no Brasil teve como marco
inicial a Semana de Arte Moderna, em 1922,
momento marcado pela efervescência de
novas ideias e modelos.
Revistas
Klaxon (1922), Estética (1924), A Revista (1925), Terra
Roxa e Outras Terras (1927) e Revista de Antropofagia
(1928).
Manifestos
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924), Manifesto
Antropófago (1928), Manifesto Regionalista (1926) e
Manifesto Nhenguaçu Verde-Amarelo (1929).
Segunda Fase do Modernismo (1930-1945)
• Chamada de "Fase de Consolidação", este momento é caracterizado
por temáticas nacionalistas e regionalistas com predomínio da prosa
de ficção.
• É um momento de amadurecimento. Na década de 30 a poesia
brasileira se consolida, o que significa o maior êxito para os
modernistas.
Terceira Fase do Modernismo (1945-1980)
• Conhecida como fase "Pós-Modernista", não há um
consenso a respeito de seu término.
• Há ainda os que consideram que a terceira fase
modernista prolonga-se até os dias atuais.
• Nesse momento, tem-se um predomínio e diversidade da
prosa com a prosa urbana, a prosa intimista e a prosa
regionalista.
• Além disso, surge um grupo de escritores denominado
“Geração de 45”, muitas vezes chamados de
neoparnasianos, pois eles buscavam uma poesia mais
equilibrada.
Poesia de 30
• A Poesia de 30 representa um conjunto de obras poéticas
produzidas no Brasil durante a segunda geração modernista
(1930-1945).
• fase de consolidação
Experimentação estética;
Ironia e humor;
Regionalismo e coloquialismo;
Rejeição ao academicismo.
Verbo Ser
• Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e
jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.
- Carlos Drummond
3ª Geração
Modernista
Antíode
Poesia, não será esse
o sentido em que
ainda te escrevo:
flor! (Te escrevo:
flor! Não uma
flor, nem aquela
flor-virtude — em
disfarçados urinóis).
Flor é a palavra
flor; verso inscrito
no verso, como as
manhãs no tempo.
Flor é o salto
da ave para o voo:
o salto fora do sono
quando teu tecido
se rompe; é uma explosão
posta a funcionar,
como uma máquina,
uma jarra de flores.
-João Cabral de melo neto
Obras do Modernismo
Vidas Secas – Graciliano Ramos
A Hora da Estrela – Clarice Lispector