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Literatura

BARROCO
LIVRO 3 – CAPÍTULO 9

Professora Mari
Século XVIII
BARROCO
1600 a 1768 (barrueco – pérola de formato irregular /
joia falsa)
OS NOMES DO BARROCO NO MUNDO
• Inglaterra: EUFUÍSMO - da novela Euphues
de Lily
• Alemanha: SILESIANISMO - do poeta Silesius
• Itália: MARINISMO - de Giambatista
Marinho
• França: PRECIOSISMO - de Les Precieuses
Ridicules - peça de Molière.
• Espanha/Portugal -
GONGORISMO/CULTISMO - de Luís de
Gôngora.
Antagonismo / Dualismo
Religiosidade
Ocorreu no período da Reforma Católica.
Novamente, o Catolicismo ganha força! A
arte passa a ser vista como um meio de
propagar o catolicismo e ampliar sua
influência.

No século XVII, O ser humano vive em conflito,


atormentado por dúvidas existenciais,
dividido entre uma postura racional e
humanista e uma existência assombrada pela
culpa cristã.
Homem incerto entre:
entre
• Humanismo - Pensamento religioso
• Materialismo renascentista - Espiritualismo medieval.
medieval
• Antropocentrismo - Teocentrismo.
Teocentrismo
• MOMENTO HISTÓRICO
• Crise Religiosa
• Reforma Protestante - novo ramo do
cristianismo.
• Contrarreforma Católica - entregue aos padres
das Companhias de Jesus.
CARACTERÍSTICAS

• Arte das oposições, do conflito, das incertezas.


• Exagero, retorcimento, angústias, desespero do
homem.
• Jogo de contrastes, vida X morte, realismo X
idealismo.
• Pessimismo - conflito Eu X mundo.
• Fusionismo - tentativa de conciliar os opostos.
• Uso intenso de figuras de linguagem.
• Culto da solidão, da morte e do contraste.
• Paradoxos - relação interna entre idéias opostas.
• Carpe diem - Aproveitar a vida? Viver
intensamente?
• Feísmo - aspectos dolorosos e cruéis.
• Conceptismo (paradoxo) - Atitude lúdica
(jogo de ideias)
• Cultismo (antítese) (jogo de palavras)
• Palavra. Como é o objeto, descrição.
• Significante. Aspectos sensoriais ou plásticos.
• Rebuscamento.
• Forma, sensação.
• Linguagem culta: figuras literárias
A Linguagem Barroca
• Rebuscada
• Comparações Inesperadas
• Antíteses
• Paradoxos
• Hipérboles
• Inversões Nas Frases (Hipérbatos)
• Palavras Raras
• Estilo Retorcido
• Contraditório
• Brilhante
• Incompreensível ou de mau gosto.
Figuras de Linguagem no Barroco

• As figuras de estilo mais comuns nos textos


barrocos reforçam a tentativa de apreender a
realidade por meio dos sentidos. Observe:
• Metáfora: é uma comparação implícita. Tem-
se como exemplo o trecho a seguir, escrito
por Gregório de Matos:
• Se és fogo, como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
• Antítese: reflete a contradição do
homem barroco, seu dualismo. Revela
o contraste que o escritor vê em
quase tudo. Observe a seguir o trecho
de Manuel Botelho de Oliveira, no
qual é descrita uma ilha, salientando-
se seus elementos contrastantes:
• Vista por fora é pouco apetecida
Porque aos olhos por feia é parecida;
Porém, dentro habitada
É muito bela, muito desejada,
É como a concha tosca e deslustrosa,
Que dentro cria a pérola formosa.
• Paradoxo: corresponde à união de duas ideias
contrárias num só pensamento. Opõe-se ao
racionalismo da arte renascentista. Veja a
estrofe a seguir, de Gregório de Matos:

• Ardor em firme Coração nascido;


pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido.
• Hipérbole: traduz ideia de grandiosidade,
pompa. Veja mais um exemplo de Gregório de
Matos:
• É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
• Prosopopeia: personificação de seres
inanimados para dinamizar a realidade.
Observe um trecho escrito pelo Padre Antonio
Vieira:

• No diamante agradou-me o forte, no cedro o


incorruptível, na águia o sublime, no Leão o
generoso, no Sol o excesso de Luz.
• Cultismo (antítese)
• Caracteriza-se pelo uso de linguagem rebuscada,
culta, extravagante, repleta de jogos de palavras e
do emprego de figuras de estilo, como a metáfora e
a hipérbole.
Veja um exemplo de poesia cultista:
• Ao braço do Menino Jesus de Nossa Senhora das
Maravilhas, A quem infiéis despedaçaram
• O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo. (Gregório de
Matos)
• Conceptismo (paradoxo)
• Ocorre principalmente na prosa, é marcado pelo jogo
de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico,
nacionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. A
organização da frase obedece a uma ordem rigorosa,
com o intuito de convencer e ensinar.
Veja um exemplo de prosa conceptista:
• Para um homem se ver a si mesmo são necessárias três
coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego,
não se pode ver por falta de olhos; se tem espelhos e
olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz.
Logo, há mister¹ luz, há mister espelho e há mister
olhos. (Pe. Antônio Vieira)
• ¹mister: necessidade de, precisão.
“De que pode servir calar,
quem cala nunca se há de
falar, o que se sente?
Sempre se há de sentir, o
que se fala!”
(Gregório de Matos Guerra)
TEMÁTICA DO DESENGANO

DESVALORIZAÇÃO DA
VIDA HUMANA FRENTE À
MORTE E À ETERNIDADE
• “A VIDA É UM SONHO”

• “Que é a vida? Um frenesi.


• Que é a vida? Uma ilusão,
• uma sombra, uma ficção.”

• (Calderón de la Barca = artista


barroco espanhol)
O BARROCO NO BRASIL
• ECONOMIA AÇUCAREIRA
• REGIÃO: NORDESTE (BAHIA &
PERNAMBUCO)
• CENTRO ECONÔMICO DO PAÍS =
SALVADOR = BAHIA
• CIVILIZAÇÃO ESCRAVISTA
• Contexto Histórico

• Influenciado pelo barroco português, no Brasil este


estilo se desenvolveu durante o período colonial no
chamado “Século de Ouro”.
• Foi durante o ciclo do ouro que a exploração desse
minério foi a principal atividade econômica
desenvolvida no país. Minas Gerais foi o grande foco
onde muitas jazidas foram encontradas.
• Nessa época, a primeira capital do Brasil, Salvador, foi
transferida para o Rio de Janeiro.
• Diante disso, o número de habitantes no Brasil
aumentou consideravelmente o que propiciou uma
época de forte desenvolvimento econômico no país.
• MARCO INICIAL = “Prosopopeia” -
1601
• De BENTO MANUEL TEIXEIRA

• (Inspirada em “Os Lusíadas” = versão


mediana = celebra os feitos do
capitão e governador da Capitania de
Pernambuco = Jorge de Albuquerque
Coelho).
Cantem Poetas o Poder Romano,
Sobmetendo Nações ao jugo duro;
O Mantuano pinte o Rei Troiano,
Descendo à confusão do Reino escuro;
Que eu canto um Albuquerque soberano,
Da Fé, da cara Pátria firme muro,
Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira,
Pode estancar a Lácia e Grega lira.

A Lâmpada do Sol tinha encuberto,


Ao Mundo, sua luz serena e pura,
E a irmã dos três nomes descuberto
A sua tersa e circular figura.
Lá do portal de Dite, sempre aberto,
Tinha chegado, com a noite escura,
Morfeu, que com subtis e lentos passos
Atar vem dos mortais os membros lassos.
• Escritores:
• GREGÓRIO DE MATOS
GUERRA – O Boca do
Inferno (poesia
religiosa, lírica e
satírica)

• PADRE ANTÔNIO
VIEIRA - Sermões
Gregório de Matos Guerra
• Advogado e poeta

• Nasceu na então capital do Brasil,


Salvador, BA em 7 de abril de 1633.

• Estudou no Colégio dos Jesuítas


e em Coimbra, Portugal voltou ao
Brasil em 1681 dedicou-se a
Sátiras e Poemas erótico-irônicos

• Exilado em Angola.

• Faleceu em Recife, PE, em 1696.


• Gregório de Matos foi um dos maiores
poetas brasileiros do período do Barroco.
Além de poeta, Gregório foi advogado
durante o período colonial.
• É conhecido como o “Boca do Inferno”, sendo
famoso por seus sonetos satíricos, donde
ataca, muitas vezes, a sociedade baiana da
época.
• Dono de uma personalidade rebelde,
Gregório criticou diversos aspectos da
sociedade, do governo e da Igreja Católica.
Por esse motivo, foi perseguido pela
Inquisição e condenado ao degredo em
Angola no ano de 1694.
• Gregório de Matos Guerra nasceu em 23 de dezembro
de 1636 na cidade de Salvador, Bahia.
• Filho de Maria da Guerra e Gregório de Matos, pertencia
a uma família abastada cujo pai era um nobre português.
• Estudou no Colégio dos Jesuítas, na Bahia e, em 1691,
formou-se em Direito em Coimbra, Portugal.
• Trabalhou como juiz, no entanto, sua grande paixão era
a literatura.
• Retornou ao Brasil, exercendo os cargos de vigário-geral
e tesoureiro-mor, entretanto, foi afastado por se recusar
a usar batina.
• Faleceu com 59 anos dia 26 de novembro de 1696, na
cidade de Recife. O motivo de sua morte está associado
a uma febre que contraiu quando foi condenado ao
degredo em Angola.
• Após um tempo, Gregório de Matos largou tudo e
tornou-se cantador itinerante pelo Recôncavo baiano,
frequentando festas populares e convivendo com o
povo. Nesse período ele passa a escrever cada vez mais
poesias satíricas e eróticas, o que lhe rendeu o apelido
“Boca do Inferno”. Além disso, ele escreveu diversas
poesias de crítica política à corrupção e aos fidalgos
locais, o que fez com que ele fosse deportado para
Angola.
• Gregório de Matos só pode voltar ao Brasil em 1695, mas
com a condição de que ele abandonasse os versos
satíricos e fosse morar em Pernambuco.
• Nessa altura da vida, ele volta-se para a religião e
escreve diversos poemas pedindo perdão a Deus pelos
pecados que cometeu.
• Falece em data incerta no ano de 1696 em Recife (PE)
A obra de Gregório de Matos reúne mais de 700 textos
de poemas líricos, satíricos, eróticos e religiosos.
A Fundação da Poesia no Brasil
Gregório foi o primeiro poeta popular no Brasil.
• Consciente aproveitador de temas e de ritmos da poesia e da música populares.
• Cultista.
• Irreverente:
– afrontou os valores e a falsa moral sociedade baiana do seu tempo.

• Como poeta lírico:


– Segue e ao mesmo tempo quebra os modelos barrocos europeus

• Como poeta satírico:


– Denuncia as contradições da sociedade baiana do século XVII
– Usa a língua portuguesa com vocábulos indígenas e africanos, e palavras de
baixo calão.
– O Boca do Inferno
Ao Braço do Mesmo Menino Jesus
Quando Appareceo

"O todo sem a parte não é o todo; Em todo o Sacramento está


A parte sem o todo não é parte; Deus todo,
Mas se a parte o faz todo, E todo assiste inteiro em
qualquer parte,
sendo parte,
E feito em partes todo em
Não se diga que é parte,
toda a parte,
sendo o todo.
Em qualquer parte sempre
fica todo."
(Gregório de Matos)
Gregório de Matos cultivou três
vertentes da poesia lírica:
• A religiosa
• A amorosa / filosófica / lírica
• A satírica (O boca do Inferno)
A Lírica Religiosa
• Na Lírica religiosa:
– obedece aos princípios fundamentais do barroco europeu.

– Usa temas como Deus e amor.

– Ex: A Culpa, o arrependimento,


o pecado e o perdão.
A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado
Da vossa alta clemência me despido, Se uma ovelha perdida e já cobrada

Porque quanto mais tenho delinquido, Glória tal e prazer tão repentino
Vos tenho a perdoar mais empenhado. Vos deu, como afirmais na sacra história,

Se basta a vos irar tanto pecado, Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,


A abrandar-vos sobeja um só gemido: Cobrai-a, e não queirais, pastor divino,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Perder na vossa ovelha a vossa glória
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Lírica Amorosa
• A Lírica amorosa é um tipo de
poema que é fortemente
marcada pelo dualismo
amoroso.
• Como a carne e o espírito.
À mesma D. Ângela

Anjo no nome, Angélica na cara,


Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara


De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares,


Fôreis o meu custódio, e minha guarda
Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,


Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
A Lírica Filosófica

• Na Lírica filosófica, ele explica:


– o desconcerto do mundo.
– a consciência do transitoriedade ou
efemeridade.

Carpe diem
• O tema da passagem do tempo
• O homem barroco assume consciência
integral no que se refere à fugacidade da vida
humana (efemeridade): o tempo, veloz e
avassalador, tudo destrói em sua passagem.
Por outro lado, diante das coisas transitórias
(instabilidade), surge a contradição: vivê-las,
antes que terminem, ou renunciar ao
passageiro e entregar-se à
eternidade?
À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO
MUNDO
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria

Porém se acaba o Sol, por que nascia?


Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,


Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,


E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
A Sátira
Que falta nesta cidade?................Verdade
Que mais por sua desonra?...........Honra
Falta mais que se lhe ponha..........Vergonha. Valha-nos Deus, o que custa,
o que El-Rei nos dá de graça,
O demo a viver se exponha, que anda a justiça na praça
Por mais que a fama a exalta,
Bastarda, Vendida, Injusta.
numa cidade, onde falta
Que vai pela clerezia?..................Simonia
Verdade, Honra, Vergonha.
(...) E pelos membros da Igreja?..........Inveja
E que justiça a resguarda?.............Bastarda Cuidei, que mais se lhe punha?.....Unha.
É grátis distribuída?......................Vendida
Que tem, que a todos assusta?.......Injusta.
Contemplando nas cousas do mundo

• “Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:


Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.

• Mostra o patife da nobreza o mapa:


Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

• A flor baixa se inculca por Tulipa;


Bengala hoje na mão, ontem garlopa:
Mais isento se mostra, o que mais chupa.

• Para a tropa do trapo vazio a tripa,


E mais não digo, porque a Musa topa
Em apa, epa, ipa, opa, upa.”
• Soneto bem conhecido
• A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.

• Em cada porta um freqüentado olheiro,


Que a vida do vizinho, e da vizinha,
Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha
Para a levar à Praça, e ao Terreiro.

• Muitos mulatos desavergonhados,


Trazidos pelos pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia.

• Estupendas usuras nos mercados,


Todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia

• Apesar de ter feito linda poesia sacra e lírica, foi como poeta satírico que o “Boca do
Inferno” se destacou. Em seus sonetos (2 quartetos e 2 tercetos), oitavas (estrofes de
8 versos), décimas (estrofes de 10 versos) e poemas de diversas formas, Gregório de
Matos não perdoa ninguém, rico ou pobre, homem ou mulher, inimigo ou não. Assim,
o poeta “abrasileirou” a linguagem inserindo em suas poesias palavras nativas e
palavrões chulos, usando sempre o estilo barroco de mostrar uma visão de mundo
conflituosa com antíteses, hipérboles, paradoxos, metáforas e simbolismo.

• (1608 - 1697)OS SERMÕES (1679 -
1748)
• Utilização da Bíblia para referir-se a
temas do cotidiano.
• Combate aos hereges e defesa dos
índios.
• Linguagem conceptista.
Padre Antônio Vieira

• O VIGOR DA ORATÓRIA
• Pormenores da vida

• Ataque aos vícios


(corrupção, violência, pedantismo)

• Elogio às virtudes

• Religiosidade (modéstia e caridade)


Sermão da Sexagésima
Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias três
cousas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se
pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de
noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister luz, há
mister espelho e há mister olhos. Que cousa é a conversão de
uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si
mesmo? Para essa vista são necessários olhos, é necessário
luz e é necessário espelho. O pregador concorre com o
espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a
graça; o homem concorre com os olhos, que é o
conhecimento. Ora suposto que a conversão das almas por
meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do
pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender que
falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por
parte de Deus?
Até breve……
• EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 9 - MÓDULO 9

• pg 224
• 1/2/3/4/5
• pg 226
• 6 a 18
• pg 231
• 1/2/3

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