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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

RIO GRANDE DO SUL - CAMPUS RIO GRANDE


CURSO TÉCNICO EM FABRICAÇÃO MECÂNICA

DIEGO BATISTA AGUIAR


PIERRI FARIAS MARTINS

PROJETO E FABRICAÇÃO DE UM DINAMÔMETRO DE


ROLO HIBRIDO: INERCIAL COM FREIO DINAMOMÉTRICO

Rio grande
2016
DIEGO BATISTA AGUIAR
PIERRI FARIAS MARTINS

PROJETO E FABRICAÇÃO DE UM DINAMÔMETRO DE


ROLO HIBRIDO: INERCIAL COM FREIO DINAMOMÉTRICO

MONOGRAFIA APRESENTADA A COMISSÃO DO


TÉCNICO EM FABRICAÇÃO MECÂNICA DO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL – CAMPUS
RIO GRANDE COMO REQUISITO PARCIAL A
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE TÉCNICO EM
FABRICAÇÃO MECÂNICA.

Orientador: Prof. MSc. Serguei Nogueira Silva

Rio Grande
2016
Diego Batista Aguiar
Pierri Farias Martins

PROJETO E FABRICAÇÃO DE UM DINAMÔMETRO DE ROLO HIBRIDO: INERCIAL COM


FREIO DINAMOMÉTRICO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de
“Técnico em Fabricação Mecânica”, e aprovado em sua forma final pelo Curso Técnico em
Fabricação Mecânica do IFRS-Campus Rio Grande.

Rio Grande, 19 de dezembro de 2016.

________________________
Prof. Rodrigo Jorge Macedo
Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

________________________
Prof. Serguei Nogueira Silva, Msc.
Orientador
IFRS – Campus Rio Grande.

________________________
Prof. Flavio Galdino Xavier, Dr.
IFRS – Campus Rio Grande.

________________________
Prof. Geordano de Moura Valadão, Msc.
IFRS – Campus Rio Grande.
AGRADECIMENTOS

Inicialmente, gostaríamos de agradecer a Deus por nos proporcionar chegar


até a fase final do curso e nas condições de chegarmos ao final desse desafio.
As Namoradas e as famílias porem terém paciência de ter que abdicar de
varias momentos sem nossa presença e pelo apoio incondicional que nos foi dado
nos momentos mais necessários.
Ao professor envolvido no projeto Serguei Silva, com suas ideias e pela
colaboração e orientação deste projeto.
Aos nossos colegas e demais professores que se fizeram presentes durante
todo decorrer dessa caminhada.
RESUMO

O presente trabalho visa o projeto, fabricação e montagem de um


dinamômetro de rolo, capaz de medir o torque desenvolvido em motor e transmitido
para as rodas de um veículo motorizado. Em sua fabricação estrutural utilizou-se em
grande parte sucatas que o IFRS possuía, tornando o custo do projeto o menor
possível, além disso, foram empregados tubos, chapas, mancais de rolamentos,
rolamentos sistemas de freios de motocicleta e eixos para a montagem do projeto.
Também foram utilizados fios e sensores reaproveitados de outros projetos para a
construção da parte eletrônica do projeto. Construindo assim um mecanismo simples
e capaz de cumprir com o objetivo esperado.

Palavras-chave: Dinamômetro, torque, fabricação, reaproveitamento.


ABSTRACT

This work aims to design, manufacture and assembly of a dynamometer roll,


capable of measuring the torque developed by the engine and transmitted to the
wheels of a motor vehicle. In its structural fabrication used largely scraps that IFRS
had , making the project cost as low as possible , in addition, were employed tubes,
plates, roller bearings , bearings and shafts for mounting the project. Also reused
wires and sensors have been used in other projects for the construction of the
electronic part of the project. Thus building a simple and able to meet the expected
objective mechanism.

Key-words: Dynamometer, torque, manufacturing, reutilization.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Dinamômetro linear mecânico [Dicio, 2016] e Dinamômetro


eletromecânico (célula de carga). ............................................................................. 13
Figura 2 - Dinamômetro de rolos com braço mecânico realizando a leitura de carga
[DEMEC, 2016]. ...................................................................................................... 144
Figura 3 - Automóvel em um dinamômetro construído a partir de rodas de trem com
freios hidráulicos datado de 1924 [dynomitedynamometer, 2016]. ........................... 14
Figura 4 - Vista explodida do projeto ......................................................................... 22
Figura 5 - À esquerda, modelo do projeto em Solidworks. À direita, peça fabricada. 24
Figura 6 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, disco de freio
instalado no suporte. ............................................................................................... 255
Figura 7 - Eixo Fabricado. ......................................................................................... 26
Figura 8 - Rolo Fabricado. ....................................................................................... 266
Figura 9 - Modelo do projeto em Solid Works. .......................................................... 27
Figura 10 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, peça
fabricada). ............................................................................................................... 288
Figura 11 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, peça fabricada
já com o alojamento do rolamento. ........................................................................... 29
Figura 12 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works*. À direita, sistema de
frenagem. (Notar figura ilustrativa da pinça de frenagem). ....................................... 29
Figura 13 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, Mancal de
rolamento. ................................................................................................................. 30
Figura 14 - Modelo do projeto em Solid Works. ........................................................ 30
Figura 15 - Modelo do projeto após montagem em Solid Works. .............................. 32
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Cronograma de plano de fabricação e montagem. .................................. 18


Tabela 2 - [worldtechtools, 2016]. ............................................................................. 20
Tabela 3 - [DJAIRFILIPE1,2016]. .............................................................................. 20
Tabela 4 - [Mitsubishi, 2016]. .................................................................................. 211
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


RPM Rotações por minuto
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 12
1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 12
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................ 12

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................. 13


2.1 TIPOS DE DINAMÔMETROS ...................................................................... 15

3 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 18
3.1 METODOLOGIA .......................................................................................... 18
3.2 TABELAS E FORMULAÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO ....................... 19
3.2.1 Equações que descrevem a dinâmica do dinamômetro ........................ 19
3.2.2 Métodos para a determinação dos parâmetros de corte ....................... 19
3.3 MATERIAIS USADOS NA FABRICAÇÃO.................................................... 19
3.4 CROQUIS E DESENHOS DE PROJETO .................................................... 19
3.5 DETALHAMENTOS DO PROJETO E FABRICAÇÕES DOS
COMPONENTES ...................................................................................................... 22

4 MONTAGEM DO EQUIPAMENTO .................................................................... 31

5 RESULTADOS .................................................................................................. 33

6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 35

7 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 36

8 ANEXOS ............................................................................................................ 38
1 INTRODUÇÃO

Basicamente, um dinamômetro é um dispositivo utilizado para medir a força,


potência e torque de um motor. São muito aplicados em testes de motores para
avaliação das características como potência, torque e rotação tanto para o
desenvolvimento de novas tecnologias ou para simular alguma condição de
operação para medição, por exemplo, de emissões de gases ou consumo de
combustível. Existem dois tipos principais de dinamômetros: de bancada ou de
chassi. Os dinamômetros de bancada ou lineares são acoplados ao motor
diretamente ou por meio de um sistema de transmissão, avaliando somente
características dinâmicas do motor através da análise dos esforços no virabrequim
do motor. Os dinamômetros de chassis ou de rolos mensuram a potência fornecida
pelo veículo, aplicando um binário torque-rotação diretamente nas rodas do veículo.
Estes são comumente utilizados no desenvolvimento de veículos e verificação de
emissões veiculares de veículos comerciais, uma vez que não é necessária a
retirada do motor do veículo para a realização do teste. Os dinamômetros de chassi,
objeto do nosso estudo, podem ser classificados em dois tipos. Dinamômetro de
chassis ou rotativo com dispositivo de frenagem: Este usa um dispositivo chamado
'freio', 'amortecedor' ou 'retardador' para aplicar uma carga para o motor e mantê-lo
a uma velocidade constante contra o acelerador aberto. O binário é aplicado ao
alojamento dos freios, o qual é impedido de girar por uma “célula de carga"
eletrônica que efetua a medição por meio da absorção de energia. O torque é,
portanto, traduzido a uma força que é verificada por este sensor. Existem muitos
métodos para proporcionar a carga, tanto mecânicas e eléctricas. Alguns exemplos
comuns de freios são: mecânicos, água, corrente de Foucault e hidráulica. Os
dinamômetros de rolo inercial efetuam a medição com base em uma carga
constante, o torque, necessário para mover o peso dos rolos e demais componentes
junto à inércia gerada no conjunto do equipamento somando a inércia dos
componentes do veículo. A medição geralmente é calculada através da medição
simultânea do torque necessário para movimentação do conjunto do rolo e da
velocidade de rotação RPM (Rotações por minuto).

11
1.1 JUSTIFICATIVA

O desenvolvimento do dinamômetro tem por finalidade realizar as medições


de torque e potência de motores, com transmissão para a roda e possibilitando
assim, a verificação da capacidade de carga (rendimento) do equipamento em
questão. O dinamômetro também tem por finalidade, verificar todos os parâmetros
gerados pelas curvas do motor e ter um controle maior da geração de energia,
visando o melhor desempenho evitando perdas. O equipamento foi construindo
como propósito para estudo do comportamento do veiculo IFECO fabricado pelos
alunos do IFRS, construído para a competição de eficiência energética SHELL ECO-
MARATHON, sendo de grande importância para agilizar os testes do protótipo, já
que seria necessário levá-lo até uma pista de testes e a cidade não dispunha de tal
para uso. Diante do fato a proposta do projeto do dinamômetro de rolos é necessária
para instituição por proporcionar um ambiente de testes em local fechado e
atualmente o IFRS não possui equipamento similar para a realização desses testes.

1.2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Projetar e fabricar um dinamômetro de rolo inercial para aferição de torque na


roda de veículos motorizados.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Utilizar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso no projeto de um


equipamento que execute a aferição de torque em veículos motorizados;
 Dimensionar e especificar os componentes do equipamento;
 Utilizar o máximo de materiais e componentes reciclados ou reutilizados no
projeto;
 Execução dos testes mecânicos que demonstre a resistência mecânica e a
funcionalidade do protótipo.

12
2 REVISÃO DE LITERATURA

A etimologia da palavra dinamômetro consiste em Instrumento utilizado para


medir a intensidade de uma força mecânica e das alterações causadas por ela (em
um sistema elástico) [Dicio, 2016]. O primeiro dinamômetro utilizado para medição
de força linear foi inventado pelo cientista Isaac Newton, também conhecido por
seus conhecimentos e muitas outras descobertas. Apresentam-se basicamente em
dois modelos, conforme apresentado na Figura 01, dinamômetros lineares mecânico
e eletromecânica (células de carga). No primeiro, o valor da força é expresso em
uma escala gravada no indicador do instrumento e, no segundo, após o sinal ser
condicionado em um amplificador, o valor da força é fornecido a um computador ou
indicador digital.

Figura 1 - À esquerda, Dinamômetro linear mecânico [Dicio, 2016] e À direita, Dinamômetro


eletromecânico (célula de carga) do tipo strain gage utilizada no projeto. [Próprio autor]

No caso de motores e elementos geradores de potência, a força


disponibilizada na saída do motor é expressa através do torque gerado no eixo de
saída, expressando o resultado vetorial da força linear aplicada e da distância ao
centro de giro do eixo, conforme expresso na Equação 01.

𝜏 = 𝐹×𝑑 (1)

13
Onde 𝜏 é o torque, em Nm, F a força linear aplicada e d à distância ao centro
de giro do eixo de saída. Na Figura 02 é apresentado um esquema de um
dinamômetro típico.

Figura 2 - Dinamômetro de rolos com braço mecânico realizando a leitura de carga


[DEMEC, 2016].

Não se sabe bem ao certo a data de fabricação dos primeiros dinamômetros


de rolo, mas supõe-se que date do início do século XX.

Figura 3 - Automóvel em um dinamômetro construído a partir de rodas de trem com freios hidráulicos
datado de 1924 [dynomitedynamometer, 2016].

14
2.1 TIPOS DE DINAMÔMETROS

Dinamômetro de chassis com rolos com freio são dinamômetro de rolos para
teste de veículos onde um dispositivo chamado 'freio', 'amortecedor' ou 'retardador' é
utilizado para aplicar uma carga para o motor e mantê-lo a uma velocidade
constante contra o acelerador aberto. O binário é aplicado ao alojamento dos freios,
o qual é impedido de girar por uma “célula de carga" eletrônica. O torque é, portanto,
traduzido a uma força que é verificada por este sensor. Existem muitos métodos
para proporcionar a carga, tanto mecânicas e elétricas. Alguns exemplos comuns de
freios são água, correntes de Foucault e hidráulica.

Alguns pontos positivos da utilização de dinamômetros com rolos com freios


são a capacidade de manter em RPM constante enquanto varia o ponto de carga do
motor (controle do acelerador), são excelentes para a criação de misturas e tempo
em pontos operacionais individuais para as unidades de gestão de mapeamento do
motor programável, desde que se pudermos manter as condições de funcionamento
estáveis durante este tempo. Em contrapartida alguns pontos negativos são o alto
custo do sistema de frenagem, célula de carga e hardware controlador; complexo
devido ao controle "circuito fechado" da carga que é necessário para manter a
rotação do motor com precisão; a calibração da célula de carga é necessária para
manter a precisão (um processo bastante simples, usando pesos); O mecanismo de
frenagem do dinamômetro irá gerar uma grande quantidade de calor (potência do
motor é transformada em calor) que deve ser dissipada. Água e freios hidráulicos
necessitam de reservatórios/torres de arrefecimento e do calor do motor devem ser
cuidadosamente geridas, pois pode gastar um tempo considerável correndo contra o
freio sob carga. Mesmo com bons sistemas de controle informatizados, o motor pode
passar longos tempos em cada ponto de operação, isso pode ser uma preocupação
em altas rotações e cargas.

O dinamômetro de rolo inercial utiliza a energia gerada pelo motor para


simplesmente acelerar uma massa inercial (“volante”). Se soubermos a inércia do
volante (resistência de um objeto a uma mudança no seu estado de movimento) e a
taxa aceleração, podemos calcular a potência necessária para fazer isso. Se
pudermos repetidamente medir e calcular a potência em pequenos passos, se pode
15
produzir um gráfico preciso das características motores de potência em um
computador utilizando um programa específico. Os dinamômetros de inércia dão
resultados que refletem o desempenho total do pacote do trem de força como sentiu
na pista. As leituras de teste de estado de um dinamômetro estacionário são
geralmente mais elevadas porque ignoram a potência que está a ser consumida na
aceleração contínua dos componentes do motor, e mantendo-o em pontos
separados para estabilizar (chamado de "teste de etapa" em um dinamômetro de
estado estacionário). A leitura também pode ser um pouco alto ou baixa com base
se a inércia do volante contra a potência do motor é apropriada, por exemplo, um
volante projetado para uma motocicleta de estrada será maior do que um projetado
para um kart, no entanto a repetitividade ainda será a mesma.

Um ponto importante para o inicio da fabricação de um dinamômetro é saber


que a precisão não é importante e sim a sua repetitividade nos resultados. Por
exemplo: ao levar o veículo em seis dinamômetros diferentes, será obtido 6 leituras
diferentes. Este fator não importará, o que realmente será necessário é
repetitividade, no caso se for colocado o veículo de volta para o mesmo
dinamômetro os valores deverão ser os mesmos. Sem isso não poderá ter um ajuste
real e estará desperdiçando tempo. [dtec dynertia. 2016]

Conforme Kobayashi e Gushiken elaborou-se pesquisa para saber quais são


as opções de dinamômetros para motores que existem no mercado. Nesta pesquisa,
quatro modelos de dinamômetros foram escolhidos, avaliados e suas respectivas
características listadas abaixo. Dinamômetro inercial Possui as vantagens de um
baixo custo de construção, manutenção praticamente nula, tamanho reduzido, não
necessita de calibração constante, não necessita de sistema de refrigeração e
razoavelmente preciso. Existem algumas desvantagens como de medir o torque
apenas durante a aceleração do disco de inércia e não dá a opção de simulação de
carga.

Dinamômetros de correntes parasitas possibilitam a simulação de carga,


baixa manutenção, custo relativamente baixo, não necessita de calibração constante
e boa qualidade na aquisição de dados. No entanto, possui dimensões maiores que

16
a dos concorrentes, eletrônica razoavelmente delicada e necessita de um sistema de
refrigeração.

Dinamômetro a gerador também possuem qualidade de simular carga boa


precisão. Mas tem manutenção relativamente alta, calibração periódica, custo de
construção elevado, dimensões exigidas próximas do modelo de correntes parasitas
e também necessita de um sistema de refrigeração.

Dinamômetro hidráulico tem sua principal característica é o custo


relativamente baixo. Também exige pouca manutenção, não necessita de sistema
de refrigeração e possui tamanho reduzido. A baixa precisão, a ausência de
simulação de carga e a necessidade de calibração constante são algumas de suas
desvantagens. [Kobayashi e Gushiken, 2006]

17
3 DESENVOLVIMENTO

3.1 METODOLOGIA

Nesta seção serão mostrados os recursos e procedimentos utilizados na


execução do projeto e fabricação de um dinamômetro de rolos com freio
dinamométrico:

 Croquis;
 Desenhos no Solidworks;
 Plano de fabricação e montagem;
 Fabricações dos componentes;
 Materiais;
 Compras dos componentes;
 Planilha de custo;
 Montagem;
 Testes (simulação).

Tabela 1 - Cronograma de plano de fabricação e montagem. [Próprio autor]

1º SEM 2º SEM 3º SEM 4º SEM


PEÇAS NOV NOV NOV NOV
CAIXA DO ROLO
ROLO
EIXO DE ROLAGEM
SUPORTE DO DISCO
BUCHAS DO EIXO DE
ROLAGEM
ACOPLAMENTO DO
ROLAMENTO
SUPORTE DA PINÇA
SUPORTE DO CILINDRO
MESTRE
SUPORTE DA CÉLULA DE
CARGA
TESTES

18
3.2 TABELAS E FORMULAÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO

3.3 EQUAÇÕES QUE DESCREVEM A DINÂMICA DO DINAMÔMETRO

Um dinamômetro funciona como um motor que aciona o equipamento em


teste. Deve ser capaz de conduzir o equipamento em qualquer velocidade e
desenvolver qualquer nível de binário que o ensaio requer.

Na maioria dinamômetros a potência do veículo é calculada através da


potência transmitida na roda, através da Equação 2 ou da potência desenvolvida
pelo veículo, através da equação 3:

𝑃 = 𝑇. 𝑤 (2)

𝑃 = 𝐹. 𝑣 (3)

Onde:
P é a potência, em watts;
T é o torque, em Nm;
W representa a velocidade angular, em radianos por segundo;
F é a força, em Newtons;
v é a velocidade linear, em metros por segundo.

3.4 MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CORTE

Na Tabela 2 estão apresentados todas as formulações para parâmetros de


usinagem, e velocidades de corte para cada determinado material a ser usinado e
tabela de diâmetros de brocas para rosqueamento, como visto durante as aulas da
disciplina de Fabricação mecânica I,II e III.

19
Tabela 2 - Formulações e parâmetros para usinagem - [worldtechtools, 2016].

Tabela 3 - Velocidades de corte para cada determinado material - [DJAIRFILIPE1, 2016].

20
Tabela 4 – Tabela de diâmetros de brocas para rosqueamento - [Mitsubishi, 2016].

3.5 MATERIAIS USADOS NA FABRICAÇÃO

 1 rolamento SKF* 6005-2z/c3 (marca e especificação do rolamento usado);


 3 mancais G-top* P-205 com rolamentos GBR* UC- 205 (marca e
especificação do mancal e rolamento usado);
 1 tubo de 6” x 300mm;
 1 tarugo de aço 1020 de 90 mm x 70 mm;
 1 tarugo de aço 1020 de 90 mm x 25 mm;
 1 barra de aço cilíndrica de 1” x 730 mm;
 1 barra de aço quadrada de ¾ x 3 m;
 1 mangueira de flexível de freio CBX 250 Twister;
 1 Pinça de freio CBX 250 Twister;
 1 Cilindro Mestre de Freio CBX 250 Twister;
 1 Disco de freio CG 150 Titan;
 4 olhais de elevação de aço Sidertécnica DIN 580 nº12;
 1 kg de eletrodos revestidos E 7018-1 OK48.04;
 5 parafusos M6 x 15 mm;
 6 parafusos ½” x 1”;
 1 parafuso allen M8 x 50 mm;
 4 parafusos allen sem cabeça M6 x 15 mm;
 1 célula de carga strain gage até 50kg.
21
3.6 CROQUIS E DESENHOS DE PROJETO

Foi elaborado um croqui com base em verificações de medições de outros


dinamômetros de maior porte e iniciada a fabricação seguindo seus moldes, porém
superdimensionados por questões de segurança para o projeto e para os
operadores. Como em todo projeto, a ideia inicial foi sofrendo varias alterações
devido à disponibilidade de materiais, o valor comercial de determinados
componentes do projeto, ao peso, as dimensões e ao tamanho e articulações até
chegar à sua forma final.

Figura 4 - Vista explodida do projeto.

A seguir será detalhado a sequencia do projeto e fabricação de cada um dos


componentes do equipamento proposto.

3.7 DETALHAMENTOS DO PROJETO E FABRICAÇÕES DOS COMPONENTES

Seguindo o propósito do projeto de colocar em prática o aprendizado do curso


no projeto foram fabricadas algumas peças para a montagem do projeto de
fabricação de um Dinamômetro de rolo inercial hibrido: com freio. Como por
exemplo:

22
 Célula de carga

A célula de Carga é um transdutor de força, o qual transforma uma grandeza


física (força) em um sinal elétrico. É utilizada em balanças comerciais e em soluções
para pesagem industrial, aplicada em automação e controle de processos
industriais. O princípio de funcionamento das células de carga baseia-se na variação
da resistência ôhmica de um sensor denominado extensômetro (strain
gage) conforme apresentado no Capítulo 2, quando submetido a uma deformação. A
célula de carga utilizada possui um peso de 20g.

Utiliza-se comumente em células de carga quatro extensômetros ligados entre


si conforme a ponte de Wheatstone. Esta ponte recebendo uma alimentação de 10 a
12Vcc e o desbalanceamento da mesma, em virtude da deformação dos
extensômetros, é proporcional à força que a provoca. É através da medição deste
desbalanceamento que se obtém o valor da força aplicada.

Considerando-se que a temperatura gera deformações em corpos sólidos e


que estas poderiam ser confundidas com a provocada pela ação da força a ser
medida, há necessidade de se “compensar” os efeitos de temperatura através da
introdução no circuito de Wheatstone de resistências especiais que variem com o
calor de forma inversa a dos extensômetros.

Um efeito normalmente presente ao ciclo de pesagem e que deve ser


controlado com a escolha conveniente da liga da matéria-prima da célula de carga é
o da “histerese” decorrente de trocas térmicas com o ambiente da energia elástica
gerada pela deformação, o que acarreta que as medições de cargas sucessivas não
coincidam com as descargas respectivas.

Outro efeito que também deve ser controlado é a “repetibilidade”, ou seja,


indicação da mesma deformação decorrente da apIicação da mesma carga
sucessivamente, também deve ser verificada e controlada através do uso de
materiais isotrópicos e da correta aplicação da força sobre a célula de carga.

23
Finalmente, deve-se considerar o fenômeno da “fluência” ou creep, que
consiste na variação da deformação ao longo do tempo após a aplicação da carga.

Este efeito decorre de escorregamentos entre as faces da estrutura cristalina


do material e apresenta-se como variações aparentes na intensidade da força sem
que haja incrementos na mesma. [Portal Célula de Carga, 2016]

 Caixa do Rolo

A caixa do rolo tem por função de sustentar o rolo e alojar todos os


componentes utilizados no projeto, tais como: sistema de frenagem, mancais,
rolamentos, eixo, rolo. “No projeto foi fabricada utilizando barras quadradas de ¾ e o
suporte do rolo foi fabricado utilizando cantoneiras de 2”, sendo soldada por uma
maquina de marca ESAB 4004i, da oficina do IFRS, com dimensões de 700 mm de
comprimento e 300 mm de largura, sendo o suporte do rolo com 300 mm de
comprimento fixado a altura de 200 mm da base.

Figura 5 - À esquerda, modelo do projeto em Solidworks. À direita, peça fabricada.

 Suporte do disco de freio

O suporte do disco de freio é uma peça que será acoplada no eixo de rolagem
entre dois mancais e suportara o disco de freio que será utilizado para gerar carga
contraria a força do motor e por assim gerar os gráficos de torque e potência. No
projeto foi fabricado a partir de um material bruto de aço 1020 trefilado cilíndrico com
Ø 90 mm X 50 mm de largura, usinado no torno mecânico marca Nardini Mascote,

24
da oficina do IFRS, após essa usinagem as medidas finais foram fixadas com
dimensões de: Ø externo de 88,8 mm e Ø interno de 25,0 mm, Ø de 58,0 mm no
rebaixo da cavidade do disco e largura de 45 mm com cinco furos M6 fabricados
com broca 5,0 sendo a correta no caso, utilizando a furadeira Diplomat DPT - 50/50
junto com a abertura de rosca com macho de roscar M6 para a colocação dos
parafusos que fixam o disco ao suporte. Após feita a fabricação e instalação do
disco ao suporte por meio de parafusos, aferiu-se o peso total da peça em 2.516 kg.

Figura 6 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, suporte do disco de freio já com o
disco de freio instalado.

 Eixo de rolagem

O eixo é uma das peças principais do projeto por ser o elemento central da
transmissão da força recebida no rolo ate o sistema de freio que por sua vez é
acoplada em um braço de força que esta ligada a uma célula de carga para leitura
das informações. Foi fabricado através de uma barra cilíndrica de aço 1020 de 25,4
mm de diâmetro e 715 de comprimento a qual foi usinada no torno mecânico de
marca Nardini, modelo Mascote, da oficina do IFRS utilizando o seguinte
procedimento, primeiramente a barra recebeu faceamento usando ferramenta de
aço rápido de ¼ de polegada, a seguir a peça recebeu faceamento foi feita
usinagem do diâmetro externo do eixo para retirar a camada de material bruto que o
eixo possuía, logo após um furo de centro para que fosse fixada entre ponta e placa
e desbastada até chegar a 24,90 mm de Ø com um desbaste maior nas

25
extremidades para acoplamento dos rolamentos. Tendo suas medidas finais fixadas
em: Ø maior 25,4mm; Ø menor 24,9 mm; L 710 mm. Após término de fabricação,
aferiu-se o peso total da peça em 2.762 kg.

 Rolo

O rolo é a peça principal do projeto, que será acoplada no eixo de rolagem


entre dois mancais e a força gerada para fazer a rolagem do rolo que será medida
para que possa se obter o gráfico Torque x potência. “No projeto foi fabricado a
partir de um tubo de aço de 6” de diâmetro X 300 mm de largura no tubo foi feita a
soldagem de duas tampas nas extremidades, usinado no torno marca Nardini
Mascote, da oficina do IFRS, com dimensões de: Ø externo de 150 mm e nas
tampas 60 mm de diâmetro interno para a colocação das buchas do eixo. Após
término de fabricação, aferiu-se o peso total da peça em 13.520 kg.

Figura 7 - Eixo Fabricado para instalação no rolo.

Figura 8 - Rolo Fabricado.

26
Figura 9 - Modelo do projeto em Solid Works.

 Buchas do eixo de rolagem

As buchas do eixo de rolagem são peças de apoio do eixo no rolo, e será


fixado no rolo por meio de soldagem nas tampas colocadas nas extremidades e será
fixado no eixo por meio de parafusos passantes. No projeto foi fabricado a partir de
uma barra de aço de 65 mm de Ø X 120 mm de largura, usinado no torno marca
Nardini Mascote, da oficina do IFRS, cada uma das duas buchas tem dimensões de:
Ø externo de 60 mm e Ø interno 25,4 mm e largura de 60 mm.

 Alojamento do rolamento

O suporte do rolamento é uma peça que será encaixada no eixo de rolagem


para fazer com que o rolamento impeça o braço que fixa a pinça de freio ligada junto
à célula de carga não gire junto com o eixo e realize as medições das forças
aplicadas no rolo o que será utilizado para gerar carga contraria a força do motor e
por assim gerar os gráficos de torque e potência. No projeto foi fabricado a partir de
um material bruto de aço 1020 trefilado cilíndrico com 90 mm de diâmetro X 25 mm
de largura, usinado no torno mecânico marca Nardini Mascote, da oficina do IFRS,
após essa usinagem as medidas finais foram fixadas com dimensões de: Ø externo
88,25 mm e 25,8 mm de Ø interno menor largura externa de 19 mm e alojamento do
rolamento com Ø 42 mm x 13,7 mm de largura interna.

27
Figura 10 - À esquerda, modelo do projeto em SolidWorks. À direita, peça fabricada).

 Braço suporte da pinça de freio e célula de carga

O braço suporte da pinça de freio e célula de carga será fixado no suporte do


rolamento por meio de parafusos laterais evitando o empenamento do suporte do
rolamento ao se utilizar soldagem é uma das peças principais do elemento de
frenagem. Foi fabricado a partir de uma chapa de aço contendo 90 mm de h x 120
mm de largura x 20 mm de espessura utilizando de aço 1020 laminado, Seu corte foi
feito utilizando maçarico de corte na Oficina da SGS no Distrito industrial de Rio
Grande. Após ter chegado às medidas do projeto foi realizado o acabamento nas
extremidades e na superfície da peça logo após foi feita a furação nas laterais para o
encaixe no suporte do rolamento (medidas finais foram fixadas com dimensões de:
Ø externo 88,25 mm e 25,8 mm de Ø interno menor largura externa de 14.0 mm e
alojamento do rolamento com Ø 42 mm x 19 mm de largura interna). Após término
de fabricação, aferiu-se o peso total da peça em 1.660 kg.

28
Figura 11 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, peça fabricada já com o
alojamento do rolamento.

 Elementos do freio

A pinça de freio é uma peça fundida em alumínio, é composto por dois pistões
hidráulicos para o acionamento das pastilhas de frenagem o acionamento é feito
mecanicamente por um manete de alumínio que tem a função de bombear o óleo do
reservatório do cilindro mestre por meio de um mangote de alta pressão até chegar
à pinça de freio. Aferiu-se o peso total da peça em 1.592 kg.

Figura 12 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works*. À direita, sistema de frenagem. (Notar
figura ilustrativa da pinça de frenagem).

29
 Mancal de Rolamento

O mancal de rolamento é uma peça fundida em alumínio, e usinada


internamente para servir de alojamento do rolamento, possui um canal de
lubrificação interno para o rolamento e furo rosqueado para pino graxeiro. Aferiu-se
o peso total das três peças em 2.038 kg notando que há diferença no peso de cada
unidade e no momento da instalação será instalado de forma balanceada.

Figura 13 - À esquerda, modelo do projeto em Solid Works. À direita, Mancal de rolamento.

 Disco de freio

O disco de freio é uma peça fundida em aço fabricada por estampagem, e


usinada dentro das dimensões necessárias para o acoplamento no cubo da
motocicleta e especificações necessárias do fabricante conforme motocicleta que
será utilizada, também possui furos de ventilação para refrigeração durante a
frenagem.

Figura 14 - Modelo do projeto em Solid Works.


30
4 MONTAGEM DO EQUIPAMENTO

O procedimento de montagem do dinamômetro de rolo foi determinado


sequência de fabricação das peças que pouco a pouco foram tomando sua forma
final, compra e utilização dos materiais acima mencionados e ao longo do processo
de fabricação sofreu algumas modificações devido a falhas que surgiram do decorrer
do processo de fabricação, com base na correção destes erros, também houve
algumas a alteração de detalhes no projeto e algumas modificações a serem feitas
verificações que estas não seriam viáveis ou não funcionariam de uma forma
satisfatória e visando melhorias no projeto.

Na montagem do equipamento, o rolo foi acoplado ao eixo e fixado por


quatros parafusos allen com cabeça interne medida de rosca M6 pelo furo passante
feito nas buchas fixadas ao rolo em suas extremidades por meio de soldagem. Junto
ao eixo e posicionado nas extremidades do rolo são instalados os dois mancais de
rolamento P-205 equipado com rolamento UC-205. Junto ao eixo também foi fixado
o suporte do disco frenagem já com o disco instalado e posicionado corretamente
nos cinco furos M6 rosqueados. Instalado junto ao eixo o suporte da pinça de
frenagem e da célula de carga fixada ao suporte do rolamento 6005-2z/c3 já alojado.
Montagem das peças acopladas ao eixo concluídas é instalado o mancal da
extremidade e todos os mancais parafusados sob a caixa do rolo com parafusos ½”
x 1 ½” com porcas e arruelas no suporte do rolo. Depois de finalizado o ajuste, a
instalação da célula de carga é realizada e fixada a pinça de frenagem no suporte
por meio de 2 parafusos M10 x 50mm, o cilindro mestre de frenagem é acoplado ao
suporte instalado no segmento da caixa do rolo e instalada a tampa de proteção dos
componentes e iniciada a etapa dos testes para obtenção dos resultados que serão
fornecidos eletronicamente com base em leituras efetuadas pela célula de carga sob
pressão.

O eixo de rolagem original apresentou problema quanto suas medidas e


necessitou ser substituído por outro com uma tolerância de medição um pouco
menor, na qual passou a ter suas medidas finais em Ø maior 25,4mm; Ø menor

31
25,05 mm; L 710 mm. Com base nesta nova fabricação o equipamento pôde
prosseguir para remontagem dos componentes conforme explicado anteriormente.

Devido a alguns detalhes de projetos e erros na fabricação de alguns


componentes não foram possíveis seguir o cronograma de fabricação e montagem
do equipamento conforme previsto no início do projeto.

Figura 15 - Modelo do projeto após montagem em SolidWorks.

32
5 RESULTADOS

5.1 – FABRICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

O projeto do equipamento foi realizado de acordo com os requisitos pré-


estabelecidos no início do projeto, levando em consideração principalmente a
disponibilidade de materiais no campus e a redução de custos quando necessária a
aquisição do mesmo.

Após a fabricação do equipamento verificou-se através da análise


dimensional que as medidas dos componentes estão próximas as medidas nominais
do projeto atendendo, em uma primeira análise, a possibilidade de montagem dos
componentes.

Especificamente na usinagem do eixo do rotor verificou-se uma folga nos


mancais e rolamentos, tendo este uma medida média de 24,780 mm. Conforme o
catálogo da NSK, para o rolamento 6005-2z/c3 a classe de tolerância é j6,
resultando em um afastamento inferior de -4 micrometros e afastamento superior de
+9 micrometros. Assim, a tolerância dimensional é de 13 micrometros. Pela regra de
ouro da metrologia, a resolução do instrumento de medição deve ser inferior a
tolerância do elemento dividido por 10.

Então, para o controle dimensional do eixo deve ser utilizado um micrômetro


externo com resolução de 0,001 mm.

Assim, o eixo será refeito e um controle dimensional mais apurado será


executado. Assim, o diâmetro do eixo deve ter entre 24,996 mm e 25,009 mm.

5.2 – TESTES DE DESEMPENHO DO EQUIPAMENTO

Até o presente momento, como relatado, não foram executados testes de


desempenho do equipamento, devendo ser realizados até o momento da
apresentação. Foram planejados a realização de teste de frenagem do rotor, testes
de resistência da estrutura, teste de aceleração do rolo, teste do sistema de

33
eletrônica. Destaca-se novamente que a parte de eletrônica é um complemento do
projeto, não sendo o objetivo o desenvolvimento desta neste trabalho.

34
6 CONCLUSÃO

Conclui-se que o projeto alcançou os objetivos estabelecidos inicialmente,


proporcionando um grande aprendizado durante esta etapa final, permitindo
relembrar tópicos e conteúdos vistos ao longo de todo o curso, agregando um maior
aprendizado no desafio de conseguirmos resolver problemas, driblar questões que
surgem ao longo do dia a dia e por em prática os conhecimentos adquiridos estes
serão levados durante toda vida profissional.
Durante a fabricação dos componentes foram notados alguns problemas no
projeto e por tratar-se de um projeto piloto alguns resultados podem não sair como
esperado, podendo ocorrer falhas na construção, não havendo o ferramental
necessário para realizar alguma tarefa e devido à utilização de materiais em grande
parte reciclados, estão sendo desenvolvidas as correções e alterações na fabricação
dos componentes para que o projeto possa ser concluído com sucesso. Com base
nessas futuras alterações foi notado que todo o aprendizado absorvido no decorrer
do curso foi de grande valor para a aplicação na fabricação de cada componente.

35
7 REFERÊNCIAS

DEMEC UFPR. Testes de motores. Disponível em:


<ftp.demec.ufpr.br/.../testes%20de%20motores%20pg%2016%20a%2023.doc>.
Acesso em: 01 dez. 2016.

DICIO. Dicionário online de português. Disponível em:


<www.dicio.com.br/dinamometro>. Acesso em: 20 nov. 2016.

DTEC.Inertia dyno design guide. Disponível em:


<www.dtec.net.au/inertia%20dyno%20design%20guide.htm>. Acesso em: 23 set.
2016.

DYNOMITEDYNAMOMETER. About dynamometers. Disponível em:


<www.dynomitedynamometer.com/dynamometer/about_dynamometers.ht>. Acesso
em: 05 dez. 2016.

MITSUBISHI MATERIALS. Diâmetros das brocas para furos roscados. Disponível


em:
<www.mitsubishicarbide.net/contents/mht/pt/html/product/technical_information/infor
mation/drill_diameters.html>. Acesso em: 05 dez. 2016.

POLI USP. projeto de um dinamômetro para motores de veículos mini baja.


Disponível em:
<sites.poli.usp.br/d/pme2600/2006/trabalhos%20finais/tcc_058_2006.pdf>. Acesso
em: 20 nov. 2016.

WIKIPEDIA. Dynamometer. Disponível em:


<https://en.wikipedia.org/wiki/dynamometer>. Acesso em: 05 dez. 2016.

WORLDTECHTOOLS. Fórmulas de usinagem. Disponível em:


<http://worldtechtools.com.br/formulas1>. Acesso em: 05 dez. 2016.

36
DJAIRFILIPE1. Torneamento. Disponível em:
<http://djairfilipe1.blogspot.com.br/2012/08/velocidade-de-corte.html>. Acesso em:
13 nov. 2016.

PORTAL CÉLULA DE CARGA. Definição. Disponiv́ el em:


<www.celuladecarga.com.br/portal/?page_id=8>. Acesso em: 09 dez. 2016.

37
8 ANEXOS

As imagens em vistas perspectivas estão em anexo junto ao e-mail final do


trabalho.

38
8

3 5 Nº DO ITEM Nº DA PEÇA QTD.

7 1 Estrutura metálica 1
2 Mancal de rolamento 3
4 3 Rolo 1
9
4 Base mancal 3
6 5 Disco de freio 1
6 Peça da pinça 1
2 7 Suporte de pinça 1
8 Pinça 1
1 9 Suporte do disco 1
20
88 12

88

47
8
0
47

25,4

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: DEBUR AND


NÃO MUDAR A ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS BREAK SHARP
ACABAM. SUPERFÍCIE: EDGES
TOLERÂNCIAS:
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


DES. ALOJAMENTO DO ROLAMENTO
VERIF. DINAMÔMETRO DE ROLO
APROV.

MANUF.

Aloj. Rolamento
QUALID MATERIAL:
DES. Nº
A4

PESO: ESCALA:1:1 FOLHA 1 DE 1


561,90
105
6,35

38,10

38,10
13

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: REBARBAR E


NÃO MUDAR ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS QUEBRAR
ACABAM. SUPERFÍCIE: ARESTAS
TOLERÂNCIAS: AGUDAS
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


DESEN. SUPORTE DO MANCAL
VERIF. DINAMÔMETRO DE ROLO
APROV.

MANUF.

Base Mancal
QUALID MATERIAL:
A3
DES. Nº

PESO: ESCALA:1:5 FOLHA 1 DE 1


700
259,53 250

561,90

600
250

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: REBARBAR E


NÃO MUDAR ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS QUEBRAR
ACABAM. SUPERFÍCIE: ARESTAS
TOLERÂNCIAS: AGUDAS
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


DESEN. CAIXA DO ROLO
VERIF. DINAMÔMETRO DE ROLO
APROV.

MANUF.

Base
QUALID MATERIAL:
A3
DES. Nº

PESO: ESCALA:1:10 FOLHA 1 DE 1


20
115,11

20
77,03

77,79
R45,60

100

115
20

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: DEBUR AND


NÃO MUDAR A ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS BREAK SHARP
ACABAM. SUPERFÍCIE: EDGES
TOLERÂNCIAS:
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


BRAÇO SUPORTE DA PINÇA DE FREIO
DINAMÔMETRO DE ROLO
DES.

VERIF.

APROV.

MANUF.

Came
QUALID MATERIAL:
DES. Nº
A4

PESO: ESCALA:1:2 FOLHA 1 DE 1


250

57

250

57
250
57

250

57

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: DEBUR AND


NÃO MUDAR A ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS BREAK SHARP
ACABAM. SUPERFÍCIE: EDGES
TOLERÂNCIAS:
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA


DISCO DE FRENAGEM
TÍTULO:
DES.

VERIF. DINAMÔMETRO DE ROLO


APROV.

MANUF.

disco de freio
QUALID MATERIAL:
DES. Nº
A4

PESO: ESCALA:1:5 FOLHA 1 DE 1


34 136

5
R6
,50

3 ,67
R3
27,73

25,40
16

140 16

31,50

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: DEBUR AND


NÃO MUDAR A ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS BREAK SHARP
ACABAM. SUPERFÍCIE: EDGES
TOLERÂNCIAS:
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


DES. MANCAL DE ROLAMENTO
VERIF. DINAMÔMETRO DE ROLO
APROV.

MANUF.

Mancal
QUALID MATERIAL:
DES. Nº
A4

PESO: ESCALA:1:2 FOLHA 1 DE 1


60
R1
0
70

80

35

60
100

70

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: DEBUR AND


NÃO MUDAR A ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS BREAK SHARP
ACABAM. SUPERFÍCIE: EDGES
TOLERÂNCIAS:
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


DES. MODELO DE MASSA BRUTA DA
VERIF. PINÇA DE FREIO DINAMÔMETRO DE
APROV.
ROLO
MANUF.

Pinça
QUALID MATERIAL:
DES. Nº
A4

PESO: ESCALA:1:2 FOLHA 1 DE 1


300
290
65

0
60

,4
25
170

25,40

144
60

38
17
154 0
67

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: REBARBAR E


NÃO MUDAR ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS QUEBRAR
ACABAM. SUPERFÍCIE: ARESTAS
TOLERÂNCIAS: AGUDAS
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


EIXO DE ROLAGEM
DINAMÔMETRO DE ROLO
DESEN.

VERIF.

APROV.

MANUF.

Rolo
QUALID MATERIAL:
A3
DES. Nº

PESO: ESCALA:1:5 FOLHA 1 DE 1


40
88

5
57

25,40

45

SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: DEBUR AND


NÃO MUDAR A ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS BREAK SHARP
ACABAM. SUPERFÍCIE: EDGES
TOLERÂNCIAS:
LINEAR:
ANGULAR:

NOME ASSINATURA DATA TÍTULO:


DES. SUPORTE DO DISCO DE FRENAGEM
VERIF. DINAMÔMETRO DE ROLO
APROV.

MANUF.

Suporte do disco
QUALID MATERIAL:
DES. Nº
A4

PESO: ESCALA:1:2 FOLHA 1 DE 1

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