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PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE OBRAS
Prof. Esp. Willian Sabino de Souza
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PLANEJAMENTO E CONTROLE
DE OBRAS
PROF. ESP. WILLIAN SABINO DE SOUZA
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Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Profa Esp. Cristiane Lelis dos Santos
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza-
ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
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PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE OBRAS
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2023
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Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão
do conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar
ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para
determinado trecho do conteúdo, cada um com uma função específica,
mostradas a seguir:
FIQUE ATENTO
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes
nas quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
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SUMÁRIO
UNIDADE 1
PLANEJAMENTO DE OBRAS
1.1 Importância do planejamento ................................................................................................................................................................................................................................................10
1.2 Tipos de planejamento ................................................................................................................................................................................................................................................................15
1.3 Malefícios da falta de planejamento .................................................................................................................................................................................................................................17
FIXANDO O CONTEÚDO .........................................................................................................................................................................................................................................................................19
UNIDADE 2
ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO
2.1 O que é ciclo PDCA? ...................................................................................................................................................................................................................................................................23
2.2 Identificação das atividades .................................................................................................................................................................................................................................................26
2.3 Definição e montagem de cronograma de rede ...................................................................................................................................................................................................27
2.4 Folgas .....................................................................................................................................................................................................................................................................................................31
FIXANDO O CONTEÚDO ........................................................................................................................................................................................................................................................................33
UNIDADE 3
CRONOGRAMAS
3.1 Tipos de cronogramas ................................................................................................................................................................................................................................................................37
3.2 Cronograma físico ........................................................................................................................................................................................................................................................................37
3.3 Cronograma financeiro ............................................................................................................................................................................................................................................................38
3.4 Cronograma físico-financeiro ............................................................................................................................................................................................................................................38
FIXANDO O CONTEÚDO .......................................................................................................................................................................................................................................................................40
UNIDADE 4
CONTROLE ORÇAMENTÁRIO DA OBRA
4.1 O que é orçamento de obra? ................................................................................................................................................................................................................................................45
4.2 Tipos de orçamento? ..................................................................................................................................................................................................................................................................49
4.3.Custos da obra ................................................................................................................................................................................................................................................................................51
4.4.BDI – Benefícios e despesas indiretas ............................................................................................................................................................................................................................52
FIXANDO O CONTEÚDO.........................................................................................................................................................................................................................................................................55
UNIDADE 5
CURVA S
FIXANDO O CONTEÚDO .......................................................................................................................................................................................................................................................................68
UNIDADE 6
ACOMPANHAMENTO E LINHA DE BALANÇO
6.1 Etapas e razões para o acompanhamento ................................................................................................................................................................................................................73
FIXANDO O CONTEÚDO.........................................................................................................................................................................................................................................................................80
UNIDADE 2
A unidade II apresenta conceitos do ciclo PDCA e das etapas de identificação
de atividades, diagrama de rede e folgas, bem como, etapas de montagem do
diagrama de rede.
UNIDADE 3
A unidade III apresenta sobre quais são os tipos de cronogramas, seus conceitos e
exemplos, bem como seus benefícios para os projetos construtivos.
UNIDADE 4
A unidade IV apresenta fatores do setor orçamentário dentro das obras de
construções civil, onde são mostrados conceitos e tipos de orçamentos e de custos
de obras, assim como, idealização do BDI e seus benefícios.
UNIDADE 5
A unidade V apresenta uma contextualização contendo conceito e explicação dos
tipos de Curva S que são utilizados na construção civil.
UNIDADE 6
A unidade VI apresenta um breve estudo do conceito de acompanhamento de
obras e suas respectivas etapas.
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PLANEJAMENTO
DE OBRAS
10
1.1 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
Nos últimos anos o setor da construção civil vem em constante mudanças. Com
o aumento da competitividade e a redução dos recursos financeiros, as organizações
perceberam a importância de investir em gestão e no controle de processos, sendo
isto, o responsável por proporcionar as empresas um controle interno e externo do seu
sistema. O ato de planejar as obras de construção civil traz como objetivo a certificação
de rapidez e qualidade durante toda a execução das atividades existentes.
O planejamento de obras é o primeiro passo de qualquer projeto construtivo, ele
atua como uma grande bussola, orientando todos os indivíduos que estão envolvidos
desde a realização até o controle da obra.
A viabilidade técnica, contratação de fornecedores e equipamentos, são alguns
dos fatores que o planejamento das obras de construção civil leva em consideração
até a finalização do projeto. Dessa forma, planejar e controlar impacta fortemente no
desempenho da produção se tornando uma ação fundamental nas empresas.
Durante a análise de abertura de um novo empreendimento, deve-se seguir
algumas etapas, como demonstrado no fluxograma ilustrado na Figura 1.
𝐴𝑡𝑣. 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠
𝑃𝑃𝐶 = 𝑥 100
𝐴𝑡𝑣. 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
FIQUE ATENTO
Os planejamentos de obras também são divididos por dimensões, e essa divisão trata de
dois tipos, sendo eles horizontal e vertical. No Planejamento horizontal são determinadas
as etapas de distribuição de planejamento e controle bem definidas, já no Planejamento
vertical tem-se a divisão hierárquica da gestão de obra, onde são definidos os níveis de
planejamento de acordo com o seu grau de detalhamento, os níveis são: estratégico, tático
e operacional.
VAMOS PENSAR?
Como lidar com os problemas em obras e saber evitá-los? Saber lidar e solucionar os im-
previstos rotineiros é algo crucial. Para resolvê-los é importante está atento com os dados
realistas do planejamento e está sempre revendo as suas etapas podendo identificar a
ausência de informações e as mudanças que forem necessárias, ter controle de suprimen-
tos e sempre buscar por uma equipe bem estruturada.
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (FGV-2022). O diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama espinha
de peixe, é uma das principais ferramentas gestão da qualidade e tem como objetivo.
a) V- F- V.
b) V- V- V.
c) V- F- F.
d) F- V- V.
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e) F- F- V.
a) 5W2H
b) Gráfico de controle
c) Diagrama de Ishikawa
d) Diagrama de Pareto
e) Ciclo PDCA
a) Ciclo PDCA
b) Fluxograma
c) 5W2H
d) Mapa mental
e) Plano de negócios
Gestão de obras é um tipo de serviço contínuo e dinâmico, que tem como foco a
efetivação de projetos de arquitetura e engenharia e suas execuções. É a melhor
garantia para que tudo se materialize no tempo proposto, e dentro do orçamento que
foi estipulado. Cada etapa de uma obra precisa ser bem planejada, para que tudo saia
corretamente, de acordo com o esperado. Ainda bem que existem profissionais, com
conhecimentos em campos específicos, que podem fazer isso acontecer. Com relação
às ferramentas de planejamento físico de obras, pode-se afirmar que:
a) TCPO.
b) SINAPI e TCPO.
c) TCPO e SICRO.
d) SINAPI e SICRO.
e) Nenhuma das alternativas.
ETAPAS PARA O
PLANEJAMENTO
23
2.1 O QUE É CICLO PDCA?
O PDCA origina-se do inglês Plan, Do, Check, Act (Planejar, Fazer, Checar e Agir),
surgiu por volta da década de 30 desenvolvido pelo norte-americano Walter Andrew
Stewart, que foi um físico, engenheiro e estatístico. Stewart afirmou que os passos
para melhoria deviam fazer um círculo, constituindo um “processo científico dinâmico
de aquisição de conhecimento”. O ciclo PDCA demonstra que planejar e controlar é
considerada como uma constante dentro de um empreendimento, onde o planejamento
inicial vai necessitando de atualização com o passar dos dias. Dessa forma, pode-se
afirmar que o foco desse sistema está em proporcionar melhoria contínua nos processos.
Compreende-se o Ciclo de PDCA como um agrupado de ações, sendo estas, ordenadas
e interligadas entre si, onde sua principal função é realizar a divisão dos processos em
algumas fases, buscando atingir as metas e melhorar as atividades dos respectivos
negócios. Dentro do ciclo, cada quadrante indica uma fase do processo: P – plan
(planejar); D – do (fazer, desempenhar); C – check (checar, controlar) e A – act (agir,
atuar).
Observa-se que o serviço prestado pelo setor de construção civil tem uma forte
ligação com esse método de gestão, visto que, a área de construção de obras trata-se
de aplicações de grandes projetos sendo colocados em prática, onde são envolvidos
pequenos ciclos apresentando várias etapas.
As fases do ciclo PDCA são apresentadas em quatro subdivisões, sendo elas:
Planejar – “Plan” (1° FASE): Nesta fase ocorre a definição de quais serão os processos
que devem ser executados pela equipe e dessa identificar de maneira mais eficiente
os problemas e oportunidades que podem surgir no decorrer da obra, averiguando as
possíveis causas e adiantando soluções. Esta etapa desenvolve informações de metas
e prazos de conclusão.
Esta fase é subdivida em 3 etapas, sendo elas:
• Estudo do projeto: Consiste em um estugo geral, de todas as fases do projeto em
todos os aspectos.
• Definição da metodologia: Trata-se de definir toda a metodologia que será
implantada, a metodologia envolver todas as atividades, compra de equipamentos,
contratações, logística e transporte.
• Geração de um cronograma e as programações: Absorver todas as informações da
obra, e em seguida criar um cronograma com as fases especificadas e em ordem,
baseando-se no orçamento e na quantidade de mão de obra.
Fazer – “Do” (2° FASE): É uma fase que busca seguir o planejamento inicial, colocando
em prática as atividades que foram definidas, tentando executar as atividades de acordo
com o que foi previsto, respeitando o orçamento. Em caso do surgimento de falhas,
buscar solucionar adaptando os processos. “A eficiência dessa fase de execução está
diretamente ligada à qualidade do planejamento da fase anterior (ANDRADE, 2003).”
Esse quadrante se subdivide em dois tópicos, sendo eles:
• Informar e motivar: Os gestores da liderança repassam para o resto da equipe,
quais os métodos e a sequência dos serviços que devem ser seguidos durante a
execução, assim como, a duração de cada atividade, sanando todas as dúvidas que
a equipa venha a ter, cumprindo todos os requisitos de produção e programação do
cronograma.
24
• Executar a atividade: Deve-se cumprir com as especificações definidas no
planejamento e assim, poder evitar perdas, retrabalhos e grandes mudanças no
projeto original.
Checar – “Check” (3° FASE): Trata-se do acompanhamento da execução das
atividades. Havendo a comparação do que foi planejado com o que está sendo
realizado e assim, analisar os resultados. Para Mattos (2019) é nesta fase que ocorre
monitoramento e controle do projeto. Observa-se quais foram os imprevistos e suas
respectivas soluções. Essa fase também é subdividida em dois setores: Fiscalização do
realizado e comparação do previsto com o realizado.
• Fiscalização do resultado: Realização de um levantamento das frentes dos serviços
e com isso, poder gerar dados comparativos e quantitativos para futuras análises.
• Comparação do previsto com o realizado: Após todos os serviços finalizados, ocorre a
comparação dentro do cronograma, associando-os e analisando o que foi produzido
e o que foi planejado.
Agir – “Act” (4° FASE): Identifica-se os problemas e as oportunidades que foram
desenvolvidas durante o projeto, ajustando os processos que não estão de acordo com
o planejamento, e assim, evitar que venham a ocorrer novamente em próximos projetos.
Para Mattos (2019) é indispensável a participação dos responsáveis pelo planejamento
e pela produção nessa etapa, uma vez que, a meta a ser atingida não é direcionada
exclusivamente para um único setor. Nesta fase, é habitual o aparecimento de várias
opiniões e questionamentos de todos os colaboradores envolvidos no gerenciamento
da obra. Em casos de desvios, coloca-se em prática ações corretivas e se inicia uma
investigação detalhada para evitar que este evento se prolongue e dificulte a aplicação
de uma ação corretiva em pouco tempo.
Segundo Mattos (2019) esse ciclo procura deixar evidente para a equipe de projeto,
que não é só planejar e sim praticar também um monitoramento de atividades e em
seguida fazer comparação entre os resultados reais com os resultados desejados.
VAMOS PENSAR?
É de extrema importância que uma produção ou uma prestação de serviço concedido por
uma empresa necessita de um bom alinhamento entre suas atividades. Portanto, o ciclo
PDCA tem importância apenas para otimização de processos?
O mapa mental é importante para o EAP por ofertar uma aparência muito intuitiva.
Seu conceito condiz em uma estrutura com formato de árvore divido em ramos, durante
a atividade cada ramo se subdivide em ramos menores e isso acontece até que todo o
escopo do projeto seja identificado. Esse tipo de ferramenta é indicado principalmente
para trabalhos de equipe.
120𝑚2
𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜 = = 80ℎ ( 80 𝐻ℎ − ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑑𝑟𝑒𝑖𝑟𝑜�
1,5 𝑚2 ⁄ℎ
FIQUE ATENTO
Logo após a definição de duração das atividades, tem-se a definição da precedência. A
definição de precedência representa a dependência de uma atividade sobre outra, em que
é impossível iniciar a próxima atividade sem finalizar a atividade que está sendo realizada.
2.4 FOLGAS
Depois de desenvolver a rede, identifica o caminho crítico e as atividades que não
estão nesse caminho indicam que possuem folgas. O conceito de Folgas corresponde a
uma margem de tempo (horas, dias, semanas e etc.) que garante flexibilidade entre as
atividades não críticas, ou seja, refere-se a um tempo adicionado na execução de uma
atividade que não irá interferir negativamente na duração do projeto.
FIQUE ATENTO
No modelo de rede de diagramas do tipo flecha, as folgas são calculadas após a deter-
minação do caminho crítico, porém, no modelo de rede de diagramas do tipo blocos, as
folgas irão ser calculadas simultaneamente com o cálculo da rede.
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (CONSULPAM-2023). Trata-se de um programa de análise e de melhoria, utilizado
para executar e implantar um novo processo ou de um projeto na empresa, ou mesmo
para avaliar a eficiência de um processo que já existe.
A definição acima diz respeito ao conceito de:
a) SWOT.
b) CRM.
c) GUT.
d) PDCA.
e) Diagrama de redes.
a) Action.
b) Check.
c) Do.
d) Feedback.
e) Plan.
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
e) 5.
5. (FGV-2023). Assinale a opção que indica um aspecto que deve ser eliminado, quando
ocorrer, durante a realização do planejamento do sequenciamento de atividades de
uma obra.
6. (FUNDATEC-2023). Mattos (2019) afirma que, para planejar uma obra, é necessário
subdividi-la em partes menores (processo conhecido por decomposição). A estrutura
hierarquizada que a decomposição gera recebe a denominação de estrutura analítica
do projeto (EAP). Em relação à EAP, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.
a) V-F-F-V.
b) V-V-F-F.
c) V-F-V-F.
d) F-V-F-V.
e) F-F-V-V.
35
7. (IBFC-2017). A EAP (estrutura analítica de projetos) é uma estrutura hierarquizada
aplicada ao orçamento da construção civil. Em relação a esse assunto, analise as
afirmativas.
CRONOGRAMAS
37
3.1 TIPOS DE CRONOGRAMAS
O cronograma de obras é um tipo de documentação considerada como primordial
para o controle dos prazos de entrega das atividades de um projeto de construções
civil.
Segundo Mattos (2019) O cronograma trata-se de um instrumento utilizado
diariamente no planejamento de obras, e é se baseando nele que o gestor e a sua
equipe realizam as seguintes ações: Programação das atividades das equipes que
estão em campo, Instrução das equipes; Realização de pedidos de compras; Aluguel
de equipamentos; Convocação de operários; acompanhar o progresso das atividades;
Monitorar os atrasos e adiantamentos das atividades; Replanejamento da obra; Pautas
de reuniões.
Existem vários tipos de cronogramas de obras e que são aplicados em diferentes
aspectos, sendo assim, é essencial conhecer os modelos mais utilizados, sendo eles:
Cronograma físico, financeiro e físico-financeiro.
O primeiro tipo de cronograma que será comentado, refere-se ao cronograma
Físico.
FIQUE ATENTO
Dória Mattos (2019) confirma a existência do recurso gráfico chamado “Cronograma
Gantt” que permite a visualização das atividades com suas datas de início e fim. Trata-se
de um gráfico simples. A é apresentada a sua ilustração.
VAMOS PENSAR?
: Durante a montagem do cronograma físico, mais especificamente na etapa de sequen-
ciar as atividades, para definir a ordem das atividades, o que deve ser levado em consi-
deração?
Deve ser pensado nas atividades que se relacionam das seguintes formas:
- Fim com início: atividades que iniciam após outras terminarem;
- Início com início: atividades que precisam ser iniciadas ao mesmo tempo;
- Fim com fim: atividades que necessitam ser finalizadas juntas;
- Atividades que precisam de mais tempo para serem finalizadas: É crucial antecipar esse
tipo de atividades no cronograma;
- Pensar no efeito dominó: Um atraso de uma tarefa pode afetar todo o cronograma.
a) Estimativa de Gastos;
b) Análise Econômica;
c) Orçamento;
d) Análise de Risco.
e) Análise de vendas.
a) 6 semanas.
b) 7 semanas.
c) 8 semanas.
d) 9 semanas.
e) 10 semanas.
a) I apenas.
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) III apenas.
e) I, II e III.
a) 27.
b) 19.
c) 16.
d) 14.
e) 10.
44
CONTROLE
ORÇAMENTÁRIO
DA OBRA
45
4.1 O QUE É ORÇAMENTO DE OBRA?
Um orçamento de obras define-se como o detalhamento dos custos diretos e
indiretos considerados imprescindíveis para a realização dos serviços, sendo estes,
ordenados em uma planilha orçamentária. A etapa orçamentaria em uma construção
é de extrema importância, pois ajuda a manter o controle dos gastos podendo evitar
problemas futuros, como também garante que os serviços sejam efetuados em tempo e
em custos menores estando dentro ou abaixo do planejado, proporcionando economia.
O levantamento desses custos deve conter tudo.
Um orçamento pode apresentar algumas particularidades. Dentre elas, temos:
ESPECIFICIDADE, TEMPORALIDADE, APROXIMAÇÃO.
ESPECIFICIDADE: Diz respeito às condições de realização da obra, como, as
especificações dos projetos, condições da empresa e do local da obra.
TEMPORALIDADE: Condiz com o tempo de validade de um orçamento, ou seja, um
orçamento realizado hoje pode não continuar válido quando a obra for inicializada, pelo
fato de que os preços variam de acordo com o tempo e com a inflação.
APROXIMAÇÃO: Trata-se do grau de precisão, onde um orçamento não é exato,
é apenas aproximado. Esses fatores impactam muito nos valores finais, tornando-se
comum as obras serem indeferidas por falta de planejamento financeiro.
Todo orçamento tem pelo menos quatro propriedades a serem respeitadas. São
eles:
Poder de representação
Proporciona a certeza de que o orçamento reflete a base de decisões de um
projeto construtivo. Vale salientar, que um orçamento só possui poder de representação
quando retrata os pré-requisitos, premissas, riscos e responsabilidades do respectivo
projeto.
Exclusividade
Reflete as particularidades da obra, pois é impossível aplicar um modelo de
orçamento que esteja adequado perfeitamente à obra, ou seja, cada projeto possui
seus fatores característicos que atingem diretamente o orçamento.
Valoração estimada
A valoração estimada leva à necessidade de controle de custos, sendo este, o
motivo que leva ao aprimoramento das informações apresentadas no orçamento.
Validade temporal
Essa propriedade reforça a ideia de que a uma necessidade de atualização nos
valores e nos quantitativos. Como a fase de orçamento de obra é um processo interrupto,
é fundamental a consideração das variações de preços, com novos impostos ou
alíquotas, novidades tecnológicas, dentre outras condições.
VAMOS PENSAR?
Percebe, então, que a etapa de orçamento é primordial em todos os tipos de empreendi-
mentos, sendo responsável por todo o financeiro da organização. Portanto, os custos indi-
retos representam um grande impacto nos orçamentos construtivos?
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CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO PARA OS SERVIÇOS DE EXECUÇÃO DE OBRAS
É de extrema importância para aqueles que lidam orçamentos, propostas de
preços ter conhecimento dos principais fundamentos que compõem o preço final de
venda dos serviços de execução de obras no setor de construção civil.
Cálculo do preço de venda
Para a execução desse respectivo cálculo, é primordial o levantamento de todos
os custos diretos referentes a obra em questão, e em seguida realizar o adicional de uma
margem, com a finalidade de cobrir todos os gastos que não estejam incluídos. Esta
margem, refere-se ao BDI, onde está todos os custos adicionais inclusos (As despesas
indiretas da administração, custos financeiros, taxas, impostos e lucro).
Para melhor entendimento, vale ressaltar que a composição dos preços de venda
não inclui apenas os materiais a serem utilizados, contém a mão-de-obra necessária,
as despesas com a administração, fiscalização, taxas, ferramentas, impostos e o lucro
esperado.
Portanto, pode-se apresentar o cálculo da seguinte forma:
Preço de Venda (PV)=Custo Direto (CD)+BDI
Como, o BDI é expresso em percentual, torna-se necessários calcular dessa outra
forma:
𝐵𝐷𝐼(%)
PV = CD X 1+ ou PV = CD (1+b)
100
Sendo:
PV= Preço de Venda ou Orçamento
CD = Custo Direto ou Despesa Direta
BDI = Benefício e Despesa Indireta expresso em percentual
b= Benefício e Despesa Indireta expresso em número decimal
Composição dos custos
Identificação dos serviços
Para obter um custo total de uma obra é necessário ter o custo orçado de cada
serviço prestado, dessa forma, identificar o serviço é a origem da quantificação.
Levantamento de quantitativos
Essa ação é considerada como uma das principais atividades do responsável pelo
orçamento da obra, isso em casos que o projetista não os fornece detalhadamente. O
levantamento de quantitativos contém cálculos baseados em dimensões precisas já
inclusas no projeto.
Discriminação dos custos diretos
Sua unidade básica é a composição de custos, que podem ser unitários (quando
é referenciado a uma unidade de serviço e pode ser mensurável), ou podem ser
dados como verba (o serviço não pode ser traduzido em uma unidade fisicamente
mensurável). Para o cálculo dos custos unitários é necessário ter conhecimento
sobre sua composição, qual o material será utilizado, hora de trabalho dos operários
qualificados e não-qualificados, assim como, quantidade de horas de utilização dos
equipamentos. A tabela de composição de preços da TCPO-PINI, é um tipo de tabela
mais conhecida no mercado, onde são expostos os parâmetros de quantitativos e horas
necessárias para as composições dos principais serviços utilizados.
A composição de custos unitários inclui os insumos do serviço com suas
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quantidades referentes a uma unidade e seus respectivos valores (pertencentes a uma
cotação de preços juntamente com a aplicação dos encargos sobre a hora-base do
trabalhador).
Figura 18: Exemplo de tabela TCPO-PINI de uma alvenaria com tijolo comum
Fonte: Tisaka (2006)
FIQUE ATENTO
Em um orçamento do tipo estimativa de custos, o responsável deverá definir os custos es-
timados envolvidos no projeto levando em consideração algumas particularidades, sendo
elas: Tipo de construção; Quantidade de pavimentos; Quantidade de quartos; Padrão de
acabamento; Custos com projetos; Fundações; Terreno e Paisagismo.
51
4.3 CUSTOS DA OBRA
Dentro do processo orçamentário, após a identificação das atividades que serão
necessárias na obra, é primordial a quantificação de tudo. A definição dos custos
é a principal função do cargo de orçamentista, um pequeno erro no orçamento da
obra pode gerar consequências bastante desagradáveis. Portanto, o orçamento da
construção civil engloba os custos diretos, custos indiretos, despesas e impostos.
Custos Diretos
De acordo com Tisaka (2006) custos diretos são os custos ligados diretamente
com a obra. Os custos que são considerados como diretos, são:
• Os insumos constituídos por materiais,
• Mão de obra;
• Equipamentos auxiliares;
• Toda a infraestrutura de apoio necessária para a sua execução no ambiente da obra.
Onde, os benefícios são as variáveis que não são consideradas como custo e
nem como despesas.
FIXANDO O CONTEÚDO
I. Custo indireto refere-se aos itens da planilha orçamentária, ou seja, aos serviços
e materiais aplicados à obra, já o custo direto refere-se ao pagamento da equipe
técnica, de suporte e administrativa, devidamente acrescidos dos encargos sociais,
equipamentos do canteiro de obras, taxas e similares.
II. Custo acessório é aquele que não é afetado direta ou indiretamente pela obra, ou
seja, é oriundo dos custos da administração central, dos imprevistos e da despesa
financeira.
III. Os imprevistos não devem ser contabilizados no cálculo do BDI, pois, quando ocorrem,
não devem provocar atrasos no cronograma e, consequentemente, acréscimo de
custos diretos e indiretos.
IV. Administração leva em consideração todas as despesas físicas para a implantação
da obra, além das despesas para a administração da obra, que podem ser tanto
fixas como mensais.
a) I e IV.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I e III.
e) Todas as alternativas estão corretas.
a) Composto / simples.
b) Simples / composto.
c) Simples / analítico.
d) Analítico / sintético.
e) Sintético / analítico.
Marque 1 para Custos Variáveis e 2 para Custos Fixos, considerando apenas os dois
tipos de custos apresentados, para um canteiro de obras com a produção de unidades
residenciais.
a) 1, 1, 1, 2, 2, 2.
b) 1, 2, 2, 2, 1, 1.
c) 2, 1, 2, 1, 2, 2.
d) 2, 2, 1, 1, 1, 1.
e) 1, 2, 1, 2, 1, 2.
a) Indiretos.
b) Diretos.
c) Assimétricos.
d) Básicos.
e) Fixos.
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CURVA S
60
Tipos e benefícios da curva S
A curva S trata-se de uma ferramenta fundamental para a execução adequada
de um cronograma, sendo eficiente no setor de gestão, apresentando informações para
acompanhamento dos projetos. Seu principal objetivo é realizar graficamente uma
comparação do planejado com o executado, além de demonstrar todos os gastos que
foram efetuados. É facilmente compreendido e amplamente utilizado, proporcionando
um balanceamento para o gestor da obra com a finalidade de equilibrar o calendário
e os custos.
A curva S representa o percentual de um certo período (seja diário, semanal,
quinzenal ou mensal), assim como o percentual acumulado no decorrer do tempo,
demonstrando o volume do desenvolvimento do projeto.
A imagem abaixo demonstra como é o funcionamento de uma curva S:
A linha do gráfico se parece com o “S” pelo fato de que, condiz com o comportamento
da distribuição dos recursos ao longo da obra, como já explicado anteriormente, sendo
aplicados poucos recursos no início, apresentando um aumento no decorrer do projeto e
uma redução no final. Os pontos em que as linhas não se encontram, podem se chamar
de variações e proporcionam ao gerenciador do projeto perceber as inconsistências e
tomar decisões mais assertivas, baseando-se em dados reais.
A curva S pode se referir a trabalho ou aos custos, chamados de Curva S de
trabalho ou a Curva S de custos, além desses dois tipos, também se apresenta o tipo de
Curva S padrão. A seguir, será discutido mais detalhadamente sobre esses três tipos de
Curva S.
62
FIQUE ATENTO
Após a compreensão do que é a Curva S, é importante saber como utilizá-la na prática.
Por onde começar?
A curva S inicia-se de uma simples tabela que apresenta colunas com os respectivos da-
dos:
1° Coluna: as datas de controle (dias, semanas ou meses);
2° Coluna: Porcentagem do planejado no período da linha de base do projeto;
3° Coluna: Porcentagem do planejado acumulado da mesma linha de base;
4° Coluna: Porcentagem do executado no período;
5° Coluna: Porcentagem do executado acumulado.
Esses indicadores citados acima são opções para representação dos dados na curva.
Porém, também são importantes para facilitar interpretação do gestor da obra e mostrar
o percentual executado naquela semana, tornando mais fácil. O Excel é uma excelente
ferramenta para isso.
Uma dica importante é deixar a representação dos percentuais do período em gráfico de
barras, e os percentuais acumulados representados no gráfico de linha.
63
VAMOS PENSAR?
A curva S é uma metodologia que representa graficamente a soma acumulada de um to-
tal referente a um atributo desejado para cálculo. Portanto, qual seria a principal área de
atuação da Curva S no setor construtivo?
a. Curva S de trabalho
Quando se tem um cronograma com atividades distintas a uma grande dificuldade
no somatório da produção dessas atividades, por serem de naturezas diferentes e
não possuem a mesma unidade de medida. Com isso, para solucionar esse tipo de
problema, referencia-se as atividades em um parâmetro de trabalho (homem-hora)
ou de custo.
Abaixo, tem-se uma ilustração (Figura 19) com duas ilustrações, a primeira mostra
um exemplo da obtenção da Curva S de trabalho por Hh (Homem-hora); a segunda
mostra o total de homem-hora mensal e acumulado.
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Figura 25: A) Cronograma com homem-hora mês a mês e acumulado; B) Histograma de homem-
-hora e trabalho acumulado
Fonte: Dória Mattos (2019)
b. Curva S de custo
O processo de obtenção da Curva S de custo é idêntico ao da Curva S de trabalho,
diferenciando-se apenas no tipo de parâmetro. O parâmetro utilizado trata-se do valor
monetário das atividades, onde leva em consideração a mão de obra, materiais e
equipamentos.
Abaixo, tem-se uma ilustração (Figura 20) com as mesmas ilustrações citadas
anteriormente, a primeira mostra um exemplo da obtenção da Curva S de custo por
valor monetário; a segunda mostra o total de custos e custos acumulados através de
um histograma.
65
FIQUE ATENTO
De acordo com Mattos (2019) A curva S de trabalho e a curva S de custo não são consi-
deradas semelhantes simplesmente pelo fato de que o trabalho Hh (Homem-hora) não
anda na mesma proporção que o custo, justo pelo fato de que os custos de uma atividade
não são compostos apenas pelo trabalho Hh.
c. Curva S padrão
Chama-se de Curva S padrão o tipo de curva que provém de uma equação
matemática que corresponde a um comportamento ideal. Quando não se tem dados
reais de projetos semelháveis ou quando se tem um planejamento ainda na fase
preliminar, indica-se o uso da curva S padrão para se estimar avanço.
66
Outra opção de utilização da Curva S padrão, é quando é necessário a comparação
entre a curva S do projeto com outro parâmetro teórico, uma vez que, ao ser integrado
as duas curvas observa-se a distância entre o avanço previsto e o avanço considerado
como ideal.
De acordo com Mattos (2019) pode-se analisar a Figura 21 em que são ilustradas
as opções de curvas S padrão, quando um projeto atinge 50% do seu avanço homem-
hora ou custo e atinge 50% do prazo total (Número 1); Quando o projeto atinge 40% do
avanço homem-hora e atinge 50% do prazo total (Número 2); Quando o projeto atinge
60% do avanço homem-hora e 50% do prazo total (Número 3); O projeto atingiu 50% do
avanço homem-hora e 40% do prazo total (Número 4) e quando o projeto atinge 50%
do avanço homem-hora e 60% do avanço total (Número 5).
Figura 27: Cinco tipos de curvas S padrão apresentando diferentes porcentagens de avanços ho-
mem-hora e prazo total
Fonte: Dória Mattos (2019)
5. (IF-MS 2019). Observe as seguintes informações a respeito do uso da curva “S” para
planejamento e controle de obras:
Curva S.
a) Gráfico de Gantt.
b) Diagrama de Pareto.
c) Gráfico PERT.
d) Planilha Orçamentária.
e) Nenhuma das alternativas acima.
a) V –V-F.
b)F- V- F.
c) F- F- V.
d) F-V-V.
e) V-V-V.
71
8. (FGV-2015). O controle de uma obra pode ser feito através do detalhamento e
acompanhamento de cronogramas e também pela curva S.
Sobre a curva S, é correto afirmar que:
a) Permite a avaliação global do orçamento com o exame de apenas uma parte dos
serviços;
b) Trata-se de uma curva contínua que ilustra a relação entre tempo corrido da
execução da obra e a quantidade relativa de serviços executados;
c) Apresenta no eixo das abcissas o percentual financeiro acumulado pago na obra, o
que confere à curva o aspecto da letra “S”;
d) Apresenta no eixo das abcissas o tempo acumulado de execução dos serviços da
obra, em termos absolutos ou relativos;
e) Não consiste numa técnica muito usual para o controle de obras e empreendimentos,
e por isso não é elaborada pelos softwares mais utilizados de planejamento, como o
Microsoft Project, por exemplo.
72
ACOMPANHAMENTO E
LINHA DE BALANÇO
73
6.1 ETAPAS E RAZÕES PARA O ACOMPANHAMENTO
O acompanhamento refere-se ao terceiro quadrante do ciclo PDCA, o quadrante
“Checar ou controlar”, nessa etapa após um tempo de execução de serviço é observado
como está o progresso das atividades. O projeto construtivo de uma obra deve ser
planejado, porém, não valerá a pena se houver carência de acompanhamento. É
importante que o responsável pela obra tenha consciência se sua pretensão inicial
referente aos prazos está de acordo com o planejamento ou se será necessária alguma
ação corretiva.
O acompanhamento físico de uma construção identifica o andamento das
atividades, garantindo a execução dos serviços de acordo com as especificações
técnicas, evitando assim, ocasiões de retrabalho, desperdícios ou gastos financeiros.
Portanto é fundamental o estabelecimento de rotina de vistorias e fiscalizações, com
o intuito de identificar atividades que desviam do que foi planejado e por meio disto,
implantar ações corretivas quando estiver saído do combinado.
Quando a etapa de acompanhamento é ignorada a empresa passa a ter uma
gestão ineficiente, e submete-se a ter riscos de prejuízos, passa a ter uma equipe sem
foco, além de ter seu prazo de entrega retardado, o que é extremamente prejudicial
para a saúde empresarial.
Importância do acompanhamento de obras
Um acompanhamento bem-sucedido contribui para que alguns procedimentos
específicos dentro da construção civil, sejam otimizados e assim garante a qualidade
do empreendimento de um modo geral. Entre os procedimentos específicos, temos:
• Identificação de riscos;
• Promoção de riscos;
• Promoção de foco e produtividade;
• Supervisão assertiva das atividades no canteiro;
• Economia de recursos financeiros;
• Histórico de documentação de progresso;
• Gerenciamento equilibrado dos materiais;
• Gestão segura do projeto como um todo;
Vantagens do acompanhamento de obras na construção civil
O acompanhamento de obra é um processo bastante técnico e complexo
oferecem diversas vantagens às construções, como:
• Identificar qualquer risco com agilidade;
• Permitir implementar iniciativas corretivas e paliativas antes que erros ocorram;
• Aumentar a produtividade e eficiência da operação;
• Reduzir custos e desperdícios;
• Facilitar a criação de um histórico de toda a obra;
• Simplificar o gerenciamento de materiais;
• Promover melhor gerenciamento da mão de obra;
• Aumentar a confiabilidade e segurança do projeto.
74
FIQUE ATENTO
Durante a realização de um acompanhamento de obras é importante evitar cometer er-
ros o máximo possível.
Pensando nisso, abaixo podemos ver alguns dos principais erros que muitas construtoras
e gestores cometem:
• Falta de planejamento;
• Falta de monitoramento dos custos: quando esse monitoramento não é realizado fre-
quentemente, os gastos começam a sair do controle e o orçamento. Todos os custos
são relevantes para esse monitoramento, dessa forma, até as pequenas compras pre-
cisam ser monitoradas e analisadas.
Etapas Do Acompanhamento
O acompanhamento é dividido em três etapas que acontecem sucessivamente,
sendo elas: Aferição do progresso das atividades; Atualização do planejamento e
Interpretação do desempenho.
Aferição do progresso das atividades: Nessa fase o acompanhamento do
progresso das atividades é conferido no campo para que em seguida ocorra uma
comparação com o que foi planejado. A equipe faz o registro dos avanços das atividades
em quantidade utilizando as unidades de medida de m³, t, kg ou registra em forma de
porcentagem.
Atualização do planejamento: Os dados de campo são relacionados com o
planejamento referencial fazendo a comparação do previsto com o realizado, onde o
cronograma é recalculado de acordo com o que falta a ser feito.
Interpretação do desempenho: A atualização do planejamento é acompanhada
uma análise crítica da possibilidade de atraso ou de adiantamento da obra. Nessa fase,
o gerenciador e equipe observam as causas de desvio do cronograma e concluem se
os erros ocorreram por um motivo momentâneo ou mostram uma propensão.
VAMOS PENSAR?
É significativo garantir assertividade e eficiência da realização dos orçamentos, então é
importante tomar algumas iniciativas. Portanto como otimizar o acompanhamento de
obra?
Vale salientar que denotar o Status de uma atividade trata-se de anotar o total
executado até a data de status, apresentando ao planejamento o percentual acumulado.
A linha de progresso é também conhecida como linha status é uma sequência
de fragmentos de retas que são desenhados no cronograma por meio da escala de
tempo, em um percurso de cima para baixo. Essa ferramenta é de grande importância
para as etapas de acompanhamento do progresso da obra, observando as atividades
em atraso, adiantadas e as que estão em dia.
A linha de progresso é quem fornece para a equipe uma avaliação rápida do
comportamento de avanço da obra. A linha vai formando um formato de zigue-zague
de acordo com o status que as atividades apresentarem.
Na Figura é ilustrado um cronograma de atividades em uma obra realizadas por
semana. A seguir, na Figura 26 tem-se o cronograma em formato de linha de progresso,
no qual se refere a semana 4 demonstrado na tabela anterior (Figura).
Figura 32: Cronograma com linha de progresso da semana 4 representada na tabela anterior
Fonte: Dória Mattos (2019)
A Linha de Balanço traz um grande benefício para os projetos de obras, por permitir
uma ampla visualização do fluxo de trabalho executado, o que facilita a continuidade
das atividades e assim, compreende-se como está o desenvolvimento das equipes e o
ritmo de produção.
Outras vantagens da linha de balanço que podem ser mencionadas:
• Facilita a troca de informações entre os gestores e a mão de obra do canteiro
• Melhor controle do andamento do projeto e do ritmo com que as atividades são
executadas;
• Ampla visualização dos serviços
• Apresentação das unidades concluídas e sua equipe responsável pelo trabalho
• Evidencia as interferências
A linha de balanço resulta em uma melhor comunicação no canteiro de obras e
no planejamento, economizando os recursos e o tempo.
A curva da linha de balanço que indica o progresso da obra pode passar excedida
sinalizando uma estimativa de que ainda se tem tempo ou que o serviço estará em
atraso no final.
a) Um planejamento técnico.
b) Um plano técnico.
c) Uma orientação técnica.
d) Uma operação técnica.
e) Uma padronização técnica.
I. Pode-se utilizar a curva S para, a partir dela, desenvolver uma análise de valor
agregado.
II. Para utilizar-se o histograma de mão de obra, faz-se necessário o conhecimento do
prazo de execução definido para a obra.
III. Pode-se relacionar o tempo com o custo acumulado na execução de um
empreendimento através da curva S.
IV. Quando se utiliza a metodologia PERT, deve se entender que ela considera que a
duração do empreendimento tem característica determinística.
81
V. Quando se tem tarefas singulares, a linha de balanço é a técnica apropriada para
programá-las.
a) I, II e III.
b) I e V.
c) II, IV e V.
d) III e IV.
e) Apenas a V.
a) linha de prazos;
b) cronograma de barras ou gráfico de Gantt;
c) linha de balanço ou tempo-caminho;
d) PERT/CPM;
e) rede de procedência.
a) Ciclo PDCA.
b) EAP.
c) Curva ABC.
d) Diagrama de rede.
e) Linha de balanço.
83
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 D QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 A QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 D QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 D
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 E QUESTÃO 8 A
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 E QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 D QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 A QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 D QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 E
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, F. FABIO DE. O Método de Melhorias PDCA, 169 p. Dissertação de Mestrado –
Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2003. Disponível em: https://shre.ink/TmPs. Acesso em: 08 mai.
2023.
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