Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Campus Araçatuba- SP
2023
UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Campus Araçatuba- SP
2023
Ficha catalográfica inserir aqui
,
Agradecimentos
1. INTRODUÇÃO....................................................................................10
1.1Transtorno do Espectro Autista: definição e diagnóstico...................10
1.2 TEA: origem e história.......................................................................11
1.3 Prevalência do TEA...........................................................................15
1.4 Mecanismos legais e o TEA..............................................................16
1.5 A pessoa com TEA na escola...........................................................16
1.6 Intervenções para pessoas com TEA: o método ABA......................18
2. OBJETIVO..........................................................................................22
2.1 Objetivo Geral...................................................................................22
2.1 Objetivos Específicos........................................................................23
2.3 Hipóteses..........................................................................................23
2.4. Justificativas.....................................................................................23
3. MÉTODO.............................................................................................24
3.1 Participantes......................................................................................24
3.2 Instrumentos e aparatos....................................................................24
3.3 Procedimentos..................................................................................25
3.4 Ressalvas Éticas...............................................................................26
4. RESULTADOS....................................................................................27
4.1 Caracterização dos participantes......................................................27
4.2 Percepção de preparo.....................................................................29
4.3 Mecanismos para inclusão................................................................32
4.4 Melhores mecanismos para inclusão................................................34
4.5 Dificuldades para inclusão................................................................35
5. DISCUSSÃO.......................................................................................32
5.1 Percepção de preparo.......................................................................32
5.2 Mecanismos para inclusão................................................................33
5.3 Melhores mecanismos para inclusão................................................34
5.4 Dificuldades para a inclusão.............................................................35
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................40
REFERÊNCIAS.......................................................................................41
APÊNDICES...........................................................................................46
1. INTRODUÇÃO
2.3. Hipóteses
2.4. Justificativas
3. MÉTODO
3.1 Participantes
3.3 Procedimentos
4. RESULTADOS
40
Em uma educação inclusiva o professor assume um papel de mediador,
em que necessita organizar e realizar um planejamento flexível (ALVES. 2005).
Além de organizar os recursos disponíveis e adaptar o conteúdo, o professor
deve auxiliar até mesmo na disposição física do aluno para permitir um
ambiente mais inclusivo (ALVES. 2005).
Para uma prática inclusiva de qualidade, estudos apontam que não há
somente a necessidade do conhecimento sobre os recursos possíveis a serem
utilizados (AHMAD; MAY. 2018). É importante haver atitudes positivas, no
sentido de ter uma confiança na possibilidade existente de inclusão da criança,
na escola regular (AHMAD; MAY. 2018).
41
Um dos inúmeros problemas enfrentados pelas crianças com TEA é a
discriminação nas escolas, rejeição no convívio com outras crianças e, em
algumas situações, a não aceitação da matrícula escolar em algumas escolas.
Então, para que isso não ocorra, foi criada a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (LBI), que estabelece que a recusa da matrícula é
considerada crime de discriminação. De acordo a Lei N° 12.764, a pessoa com
TEA tem direito a adaptações no sistema escolar e o acompanhamento de
professores auxiliares nas aulas, se necessário, a fim de promover uma maior
inclusão (BRASIL, 2012).
Em 2018, ocorreu o aumento das matrículas na educação especial,
chegando a cerca de 1,2 milhão de alunos, conforme o Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio do Censo
Escolar de 2018. Segundo o Inep, o número de matrículas de alunos incluídos
em escola regular vem aumentando, na faixa etária entre 4 e 17 anos,
passando de 87,1% em 2014 para 92,1% em 2018 (GROSSI; GROSSI;
GROSSI, 2020).
42
autismo se torna um momento complexo, delicado e desafiador para a família,
assim como para os profissionais de saúde responsáveis por essa missão. O
ambiente físico associado às demais circunstâncias relacionadas à notícia
poderão interferir positivamente ou não para a minimização do sofrimento
familiar, entretanto é observado em diferentes casos, a negação e a utilização
de uma estratégia de fuga, a fim de lhe dar com o diagnóstico (PINTO et al.,
2016).
Nesta pesquisa foi apresentada a adaptação curricular como uma das
dificuldades enfrentadas no contexto TEA nas escolas públicas. Soma-se a
isso a elaboração do currículo funcional (FERNANDES, 2016), uma proposta
de ensino que visa à melhoria da qualidade de vida dos alunos da educação
especial, apontando caminhos, levando em consideração aspectos importantes
para seu processo de inclusão, bem como do Plano Educacional
Individualizado (PEI). Assim, não existe dúvida de que esses métodos de
intervenção conjugados com as TA (Tecnologias Assistidas) proporcionarão
ricas atividades específicas para os alunos com TEA. Enfim, para incluir esses
alunos na sala de aula, é preciso realizar atividades que favoreçam o convívio
de forma ampla com todos os alunos, é preciso que a escola se transforme
(GROSSI et al., 2020) "por meio da formação de redes de apoio, com bom
embasamento teórico" (PAULI, 2018, p. 10).
Todos os alunos têm possibilidades de aprender e os profissionais mais
experientes deverão ensinar de formas diferenciadas, conhecendo e
explorando cada limitação. Os recursos utilizados pelo professor podem
possibilitar a acessibilidade daquela criança com deficiência para a realização
da sua verdadeira inclusão, interação social e desenvolvimento (NEVES,
2018).
8. Considerações Finais
43
intervenção.
Os resultados obtidos nesta pesquisa auxiliaram para o desenvolvimento
de reflexões acerca das práticas pedagógicas inclusivas. Nesta conjuntura, foi
possível identificar que a maior dificuldade dos professores participantes para a
inclusão foi a falta de qualificação profissional. Verificou-se que, por mais que
suma maioria tenha realizado cursos preparatórios, ainda tiveram percepção de
dificuldades para incluir essas crianças, o que pode contribuir para problemas
em sala de aula. Todavia, os participantes não apresentaram percepção de
dificuldades quanto a ensinar alunos com TEA.
Uma lacuna deste trabalho foi obter dados referentes ao motivo pelo
qual há uma maior procura por parte dos profissionais de se qualificar na área
por meio da realização de cursos, que podem ser diversos, como: a falta de
acesso a cursos preparatórios; a sobrecarga de trabalho ou o simples
desinteresse.
A realidade no contexto escolar traz consigo uma adversidade no que
tange às teorias já elaboradas acerca da inclusão. Isso ocorre porque, mesmo
havendo capacitações voltadas para a temática, quando posto diante a
realidade não se obtém resultados satisfatórios com base nos resultados
obtidos.
É possível compreender que, os estudos que abrangem o TEA acabam
por analisar de forma mais ampla e geral as dificuldades encontradas dentro da
inclusão, sendo que este trabalho de pesquisa teve como dificuldade obter
dados mais subjetivos e individuais de cada participante. Isto ocorreu devido
aos poucos recursos disponíveis para acesso a este grupo, e a falta de
aderência dos participantes, não sendo possível um recorte maior, fazendo
com que os resultados também fossem abrangentes e gerais.
Portanto, com o objetivo de permitir uma maior inclusão de alunos com
TEA nas escolas regulares, para que possam ter um maior desenvolvimento
social e psíquico, são necessários mais estudos para a investigação, de como
as instituições de ensino superior na área da pedagogia, tem por formar esses
profissionais acerca da educação especial. Além da elaboração de políticas
públicas que forneçam um maior acesso dos professores com especialistas em
TEA, a fim de que possam atuar de acordo a sua realidade, promovendo
mudanças em seus contextos e respeitando a individualidade de cada aluno.
44
REFERÊNCIAS
AHMAD, N. A., & MAY, Y. S. Challenges in Preparing Teachers for Inclusive
Education and Its Impact to Students with Learning Disabilities. International
Journal of Academic Research in Progressive Education and
Development, v. 7, n.3, p. 569–581, 2018. Disponível em:
https://hrmars.com/papers_submitted/4575/Challenges_in_Preparing_Teachers
_for_Inclusive_Education_and_Its_Impact_to_Students_with_Learning_Disabilit
ies.pdf Acesso em 18 set 2023.
45
abr. 2023.
46
GROSSI, M. G. R., GROSSI, V. G. R., GROSSI, B. H. R. O processo de
ensino e aprendizagem dos alunos com TEA nas escolas regulares: uma
revisão de teses e dissertações. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv. v. .20,
n.1, 2020. Disponivel em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1519- 03072020000100002 Acesso em 20 set.2023
HESS, K. L., MORRIER, M. J., HEFLIN, L. J., & IVEY, M. L. Autism treatment
survey: Services received by children with autism spectrum disorders in public
school classrooms. Journal of autism and developmental disorders,
v. 38, n. 5, p. 961-971, 2008. Disponivel em: https://doi.org/10.1007/s10803-
007-
0470-5 Acesso em: 20 set. 2023
47
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/aspraxis-inclusivas.
Acesso em: 23 mar. 2023.
PLIMLEY,.A. A review of quality of life issues ande people with autism spectrum
disorders. British Journal of Learning Disabilities, v. 35, n. 4, p. 205 – 213,
2007. Disponivel em:
https://www.researchgate.net/publication/227860643_A_review_of_quality_of_li
fe_issues_and_people_with_autism_spectrum_disorders Acesso em 22 mai
2023
48
167. Acesso em: 20 set. 2023.
ZEIDAN, J., FOMBONNE, E., SCORAH, J., IBRAHIM, A., DURKIN, M. S.,
SAXENA, S., YUSUF, A., SHIH, A., & ElSABBAGH, M. Global prevalence of
autism: A systematic review update. Autism Research, v. 15, n. 5, p. 778–790,
2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35238171/. Acesso em:
25 mar. 2023.
49
50