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O uso da acupuntura versus alopatia (medicamentos) no

tratamento de desconfortos/doenças durante a gravidez


Elber Rogério Jucá Ceccon da Silva¹
elberfarmaceutico@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-Graduação em Acupuntura – Instituição do Ensino Superior/FAIPE

Resumo

O presente estudo objetivou comparar duas terapias utilizadas no período


gestacional: Alopatia e Acupuntura, buscando demonstrar através de estudo
bibliográfico os aspectos positivos e negativos bem como a segurança e eficácia das
mesmas. A acupuntura é uma técnica advinda da Medicina Tradicional Chinesa
(MTC) que age através de estímulos geralmente com agulhas que liberam
substâncias tais como neurotransmissores e neuromediadores promovendo a saúde
e o bem estar. Os resultados apontam que a acupuntura na gestação se mostra um
método seguro e eficaz, desde que o acupuntor devidamente habilitado assegure-se
de evitar acupontos tidos como contra-indicados. Por outro lado os estudos apontam
que o uso de medicamentos durante esta fase é estrito e sensível, pois não há
estudos conclusivos que assevera a segurança da utilização de fármacos durante a
gestação, de forma que a utilização e prescrição são baseadas em experiências
clínicas. Assim, foi possível concluir que ambas as técnicas tem sua eficiência, no
entanto a acupuntura se sobressai comparados com os riscos potenciais que podem
causar os medicamentos.
Palavras-chave: Acupuntura; Gravidez; Medicamentos.

Introdução

A gravidez é um período de constantes transformações, sejam físicas, fisiológicas e


psicológicas, onde para a maioria das mulheres modifica dinamicamente seu corpo,
e geralmente é acometida por alguns incômodos, como por exemplo, no sistema
músculo esquelético que tende a provocar queixas e dores, e outras situações como
enjôos, vômitos, prisão de ventre, hemorróidas, edemas, dores de cabeça, dor de
dente, distúrbios psíquicos, medo, dentre outros.1-3
A acupuntura é uma técnica oriunda da Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
existente há mais de 5.000 anos, quando utilizada visa à manutenção da saúde,
bem como o tratamento de doenças, geralmente por inserção de agulhas em pontos
específicos distribuídos pelo corpo. Quando estes pontos são estimulados o
organismo responde a esses estímulos por meio de mecanismos bioquímicos e
biofísicos sensíveis promovendo o equilíbrio energético do corpo e mente
restaurando a saúde e o bem estar.4-7
__________________________________________
1
Pós Graduando em Acupuntura – Faculdade FAIPE
2
Graduada em Fisioterapia.Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Bioética.
Doutoranda em Saúde Pública.
2

A terapia medicamentosa é uma ferramenta que tem a finalidade profilática, curativa,


paliativa ou para fins de diagnóstico. O uso de fármacos na gestação sempre
representou um desafio para a classe médica, pois os benefícios do seu uso devem
ser comparados com aos perigos e risco em usá-lo ou não.8-9
Na grande maioria dos estudos realizados para elucidar a segurança do uso de
medicamentos na gestação mostra que o primeiro trimestre é o período crítico para
administrar medicamentos, visto que pode interferir na diferenciação embriológica
dos sistemas podendo causar malformações ao feto.9
Segundo Diniz10, em seu trabalho faz referência ao enunciado do médico Hong Jin
Pai, presidente da Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura de São Paulo
(SMBA-SP), a qual diz:

[...] durante o pré-natal, a acupuntura é o tratamento mais seguro e que


quase não tem efeitos colaterais. A técnica é indicada para tratar problemas
como dor de cabeça, enxaqueca, enjôo, lombalgia, dor abdominal,
ansiedade e estresse, depressão, gastrite, dor nas pernas por causa de
peso, rinite, depressão pós-parto.

Assim é possível encontrar trabalhos científicos, livros, que relatam os benefícios


das terapias naturais não medicamentosas, tais como exercícios fisioterápicos,
automassagens, shiatsu, osteopatia e então a acupuntura, para alivio de dores, mal
estar, falta de ar, palpitações, síndrome do túnel do carpo, dentre outros males
durante a gestação.11-12
Nota-se que existe um receio tanto no uso da acupuntura quanto medicamentos no
período gestacional, assim, esse estudo através de revisão literária tem o objetivo de
trazer à luz, conhecimentos básicos a respeito do tema, buscando por meio da
comparação demonstrar os pontos positivos e negativos, bem como através de
objetivos específicos demonstrarem a segurança e eficácia de cada uma das
terapias (medicamentosa/fármacos e não medicamentosa/acupuntura).

Acupuntura

Os conhecimentos milenares da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), teoria de base


da Acupuntura, é algo impressionante, fundamentada na teoria do Yin e Yang que
em suma é a divisão do mundo em duas forças ou princípios fundamentais,
interpretando todos os fenômenos em opostos complementares, teoria esta que está
presentes em todos os aspectos da MTC, utilizada para explicar a estrutura orgânica
do corpo, funções fisiológicas, e também norteia os caminhos para a descoberta das
doenças, suas origens e evolução, servindo como guia diagnóstico e nos
tratamentos clínicos.4,13,14
Na obra clássica da Medicina Chinesa sobre Medicina Interna, o Ney Jing –
Imperador Amarelo, escrita a cerca de 3.000 anos (A.C), diz o Imperador: “O
princípio do Yin e do Yang – os elementos masculino e feminino da Natureza – é o
princípio básico do Universo”. Além dos elementos teóricos da MTC a obra literária
demonstra vários conhecimentos filosóficos, patológicos, fisiológicos e diagnósticos.
3

Por sua vez, a obra já afirmava que o sangue flui sob o controle do coração, fato
este que veio ser reafirmado cerca de 2.000 anos após, pelo Médico britânico
William Harvey com a teoria da circulação sanguínea publicado no ano de 1628.15-16
Até os dias atuais a Acupuntura é utilizada nos atendimentos básicos de saúde na
China demonstrando a eficiência no tratamento e prevenções de doenças; no ano de
1997, o Panel Issue Consensus Statement on Acupunture, no National Healt
Instituto, por meio de mais de 37 profissionais de diversas áreas científicas, onde se
buscou avaliar a utilização e eficácia da acupuntura para uma variedade de
indicações terapêuticas, os resultados se mostraram positivos para: náuseas,
vômitos, dor dental, vícios, a reabilitação de acidente vascular cerebral, dor de
cabeça, cólicas menstruais, fibromialgia, osteoartrite, dor lombar, síndrome do túnel
do carpo, dentre outras indicações.4-5
No Brasil, a acupuntura foi propagada desde a década de 1970, por meio de artigos
do assunto, e no SUS foi incorporada em 1988, reconhecida no ano de 1995 como
uma especialidade médica.14

Gravidez sob os aspectos da Medicina Tradicional Chinesa

Na relação da gravidez com a acupuntura, um aforismo chinês citado por Auteroche3


a qual diz: “o crescimento do feto é garantido pelo sangue (Xue) da mãe”. Dessa
forma o desenvolvimento do feto na MTC depende dos canais de energia dos
órgãos Fígado, Rins e Baço da mãe, relacionados com o Xue, com as seguintes
funções e patologias:

 Fígado (Gan): armazena o sangue e assegura o fluxo do Qi (energia) em


todo corpo: influencia na resistência contra fatores patogênicos externos;
Influencia no crescimento e desenvolvimento; atua nos edemas; dores nos
genitais externos; dores no baixo-ventre; dores de cabeça; hipertensão
arterial; tonturas e vertigens; irritabilidade; insônias; dores nas pernas,
fraquezas; dor pélvica; lombalgias; depressão; dentre outros. Quando o
Fígado fica em desarmonia pode gerar: Insônias e distúrbios psíquicos
(estagnação do Qi do Gan); vômitos gravídicos (ataque transversal do Qi do
Gan); dor abdominal (estagnação do Qi do Gan); perdas de sangue
(associação de sangue-calor); eclampsia (deficiência, ataque externo, vento
no Gan).3,4,15,17

 Rins (Shen): conhecido também como a ‘Raiz da Vida’ onde se armazena a


Essência (Jing) que é parcialmente adquirida na concepção derivada dos
pais. O Shen é fundamental para o nascimento, crescimento e reprodução:
nutre o feto antes do nascimento; governa o cérebro, medula espinhal e
ossos, nutrido-as; atua na força de vontade e motivação; nutre os cabelos;
nutre o Xue e Essência; acalma o feto e restaura o Qi do útero; aquece o
útero; controla os Sonhos. Quando em desarmonia geram: insônias
(deficiência do Yin do Shen); prisão de ventre (Yang dos Shen vazio);
infecção urinária; dor abdominal (deficiência do Yang dos Shen); ameaças de
aborto; edemas; eclampsias; diarréias; e outros.3,4,15,17
4

 Baço (Pi) e Estômago (Wei): o Baço produz e controla o Sangue (Xue) e


pâncreas (insulinas); controla os músculos e os quatros membros; abriga o
pensamento; transforma os alimentos e líquidos extraindo a energia (Qi) deles
para formação do Xue; clareia a mente e transtornos dos sonhos no sono;
estimula as atividades do cérebro e as faculdades mentais; age nas náuseas,
regurgitação, vômitos; edemas nos membros inferiores; lombalgias; cefaléias;
secreção vaginal; hemorróida; afecções do estômago; dor lombar; dor nos
joelhos, dentre outros. Este canal de energia (Pi) quando em desequilíbrio na
gravidez causa: insônias e distúrbios psíquicos; vômitos gravídicos (calor no
estômago e baço vazio); prisão de ventre (vazio do Yin do estômago);
ameaça de aborto (vazio do Pi); edemas (vazio do Pi, estagnação e
umidade).3,4,15,17

A MTC durante o seguimento da gravidez tem uma tripla finalidade: a) avaliar a boa
evolução da gravidez; b) despistar os fatores de riscos capazes de repercutir na mãe
e/ou no feto; c) diagnosticar e tratar uma patologia, sendo que se deve ter uma
interação entre o médico especialista e o acupuntor para o acompanhamento nos
diagnósticos ocidentais. Na gravidez, embora seja um estado frágil, complexo e
instável, há três condições que enseja a harmonia na gestação, sob o aspecto da
MTC, para isto é necessário que estejam em equilíbrio: a) sangue e Qi materno; b)
sangue e Qi fetal; c) Mãe e Feto.3

Acupuntura no tratamento de desconfortos/doenças na Gravidez

Em síntese, Takeda1, uma médica gineco-obstetra e acupunturista há mais de 25


anos, descrevem bem em sua publicação a relação da gravidez e a acupuntura:

[...] O método pode ser um grande aliado da mulher, em especial durante a


gestação, momento em que ela passa por uma série de transformações. [...]
A essência do tratamento está no restabelecimento do equilíbrio e na
manutenção da saúde da mulher, para que ela permaneça bem, sem os
sintomas da gestação como náuseas, dores nas costas, ansiedade,
alterações de humor, dores de cabeça e dificuldade para dormir, entre
outros. A acupuntura pode acompanhar a mulher durante todo o processo
da gestação. No primeiro trimestre, a indicação é voltada para amenizar o
mal-estar, náuseas e alterações emocionais, como a ansiedade. No
segundo trimestre para azia e má digestão, além da melhora da qualidade
do sono, e ao final da gestação para lombalgia e dores na coluna em geral.

Para se tratar as doenças de maneira geral é necessário que se tenha um


diagnóstico definido. Com características diferenciadas do pensamento ocidental, a
MTC tem sua própria metodologia, onde está ligada diretamente com a Teoria do Yin
e Yang e os 5 Movimentos/elementos (Fogo, Terra, Metal, Água e Madeira),
aplicadas à atividade fisiológica e às mudanças patológicas do corpo humano,
servirão para o exame clínico e o diagnóstico. Para elucidar como funciona o
diagnóstico na MTC, para cada doença/desconforto há um conjunto de fatores a ser
considerado, de forma que o tratamento com a acupuntura visa equilibrar a
5

desarmonia energética encontrada13, por outro lado o exemplo claro dado por
Auteroch3 no diagnóstico do Vômito Gravídico, por exemplo:

A medicina chinesa chama esse estado: Ren Shen E Zu: “nojo e blocagem
da gravidez”, por causa das náuseas e dos vômitos que são um obstáculo à
alimentação.
Os vômitos gravídicos são explicados por dois mecanismos:
1) Após a concepção, “a porta do útero fecha-se”. O Qi do órgão é
bloqueado no interior e obriga Qi do feto a subir em sentido inverso, o
que contribui para enfraquecer o Qi do Estômago, que não pode seguir
o seu curso normal de descida.
2) Após a concepção, o Sangue acumula-se para alimentar o feto. O
sangue contido no Fígado é utilizado, suscitando ao nível do órgão, um
Vazio de Yin e um excesso de Yang, o Fogo ministerial queima o
interior do corpo, torna-se Calor e agride o Estômago: é o ataque
transversal do Qi do Fígado.

Em sua tese, Da Silva7 com base na literatura existente, buscou criar um protocolo
para amenizar Vômitos no primeiro trimestre da gravidez, que por sua vez é a
utilização de um único ponto de acupuntura o Neiguan (Pc/CS-6), por meio de
acupressão (massagem no ponto de acupuntura com fins profiláticos e terapêuticos),
demonstrando que é uma alternativa para os casos de vômitos no período mais
sensível da gravidez.
Outro exemplo da eficácia da acupuntura no período gestacional é no tratamento de
Dores de cabeça (cefaléias), onde é possível encontrar vários estudos nessa
temática. Na medicina chinesa, de forma sintética, a origem da dor de cabeça se dá
pelo excesso (intensa e aguda) ou deficiência (surda e menos intensa) de Qi em
determinados canais energéticos do corpo, podendo ser causadas por tensões,
stress, frustrações, raivas, dentre outras origens. Identificando a origem, trata-se
através dos acupontos buscando o equilíbrio energético e consequentemente a dor
cessa.17-19
No Manual de Diretrizes Clínicas na Saúde Complementar na Gestação da
Associação Médica Brasileira, faz referência ao estudo realizado por Norling no ano
de 2000, que avaliou gestantes submetidas aos tratamentos de acupuntura e
fisioterapia, em dores pélvicas e lombares, os resultados são significativos e
superiores com a acupuntura, demonstrando que é uma alternativa viável para as
gestantes.20-21
Quando se fala de dores abdominais, na medicina chinesa, são ocasionadas por
três fatores: Vazio-Frio (quando o yang original está deficiente); Vazio de sangue
(deficiência, estase de Qi); Água-Umidade (causado por vazio de sangue);
Estagnação de Qi (quando o fígado perde a função de escoamento). Para cada
situação, o terapeuta deve analisar os sinais e sintomas e eleger os pontos que
promoverá o equilíbrio energético que cessará as dores.3
Assim a acupuntura pode tratar as diversas doenças/desconfortos, durante todo
período gestacional, onde sua atuação se estende em: Distúrbios psíquicos (Medo,
Ansiedade, Depressão e Irritabilidade), Lombalgias e dor Ciática, Controle
6

Cardiovascular (arritmias e outros), Prisão de Ventre, Dores de dente, Hemorróidas,


Retenção Urinária, Edemas, Eclampsia, Auxílio para evitar os abortos, Ajuda a
acalmar o feto, Auxilia na reversão do feto (má posição) para os partos normais,
redução da dor no trabalho de parto, dentre outras ações possíveis com a aplicação
da acupuntura.03,11,22,23
O tratamento com a acupuntura tradicional chinesa é realizada através dos
acupontos, que segundo os chineses são mais de 1.000 (mil) unidades distribuídos
no corpo, sendo que 361 correspondem aos pontos dos canais principais, e os
outros são classificados como Extraordinários e Ashi. De maneira geral para se
determinar os acupontos a serem utilizados para o tratamento, será de acordo com o
padrão de sinais e sintomas da doença, pois geralmente na MTC o tratamento é
individual e leva em consideração vários aspectos como: desarmonia energética do
momento, constituição energética da pessoa, gravidade da doença, órgãos ou
vísceras afetados, estágio da gestação, dentre outros.4,7,13

Pontos de Acupuntura contra-indicados (proibidos) na Gestação

A acupuntura realizada em gestantes pode ser segura e eficaz, embora se devam


tomar algumas precauções, pois podem causar efeitos indesejáveis quando
aplicadas de forma incorreta, sobretudo, evitar punturar alguns pontos que
mobilizem o Xue e o Qi.03,10,22
Segundo Pina24 apud Flaws, cita que se devem tomar precauções importantes no
ciclo da gravidez, relacionando-se com os Cinco Elementos/Movimentos, pois
segundo Si-miao a cada dois meses corresponde a um elemento/movimento que
está ligado com o desenvolvimento fetal e para cada mês não se deve punturar o
canal de energia (meridiano) correspondente, sendo: 1º mês de gravidez – Fígado;
2º mês – Vesícula Biliar; 3º mês – Coração; 4º mês – Tríplice Aquecedor; 5º mês -
Baço-Pâncreas; 6º mês – Estômago; 7º mês – Pulmão; 8º mês – Intestino Grosso; 9º
mês – Rins; de forma que haja a manutenção da gravidez os pontos
correspondentes devem ser deixados de fora dos protocolos.
Em regras gerais deve-se evitar durante a gestação pontos que se localizam abaixo
da linha do umbigo ou abaixo da linha da segunda vértebra lombar, além disso, os
pontos da parte superior do abdômen que dão sensações fortes, por exemplo, o
acuponto Hegu (IG-4).3,24

Alopatia (medicamentos/fármacos) durante a gravidez

O uso de terapia medicamentosa durante a gravidez é um tema muito estudado ao


longo de décadas, tema este estudado com mais rigor a partir da década de 1960,
considerado uma tragédia o fármaco talidomida usado por gestantes para crise de
enjôos matinais, na época tiveram suas crianças com focomelia e outras com
alterações congênitas. De repercussão internacional, a catástrofe da talidomida
causou danos em mais de 10 mil crianças no mundo. Com isso, alertou a
importância de se criar normas mais rigorosas para liberação e comercialização de
medicamentos, com isso provocou também mudanças consideráveis nas práticas
7

relativas às prescrições. Insta frisar que antes da tragédia da talidomida existia uma
ideia de que os fetos quando estavam no interior do útero materno estavam
protegidos de efeitos embriotóxicos.25-26
De forma demonstrar os riscos e efeitos associados ao uso de medicamentos
durante a gravidez, foi criado nos Estados Unidos pelo Food and Drug Administration
(FDA) a classificação dos fármacos em cinco categorias (A, B, C, D e X), com as
informações sobre o nível de risco para o feto e para gestante; é possível verificar
essa classificação em algumas Bulas de medicamentos. Em regras gerais apenas as
categorias ‘A’ (ex: Ácido Folínico, Retinol, Levotiroxina, Piridoxina) é considerados
seguros à gestante e ao feto, a classe ‘B’ (ex: Paracetamol, Acetilcisteína, Nistatina,
Ambroxol, Fluoxetina) considerado como um pouco seguros, em vista deve-se
prescrever com cautela, já os da classe ‘C’ (ex: Omeprazol, Albendazol, Insulina,
Clonazepan) e ‘D’ (ex: Amitriptilina, Enalapril, Cortisona, Mebendazol) devem ser
prescritos em casos realmente necessários, no entanto os fármacos da classe ‘X’
(ex: Misoprostol, Isotretinoina, Acenocumarol, Gonadotrofina cariônica, Warfarina, e
outros) não devem ser utilizados sob nenhuma hipótese, pois há evidências positivas
de anormalidades fetais, inclusive para as mulheres que querem engravidar, de
forma que os riscos superam os benefícios.7,9,25,26,27
Em um estudo realizado por Guerra et al.8 na cidade de Natal-Brasil , aonde
entrevistou 610 gestantes da rede pública de saúde demonstrou dados
interessantes, tais como 86,6% das gestantes faziam uso de pelo menos um
medicamento durante a gestação, índice por sua vez considerados inferiores aos
estudos europeus que chegam entre 96,4% a 99%, ou até mesmo no sul/sudeste do
Brasil com estudos entre 91,3% a 97,6%, variabilidade possivelmente por ser uma
cidade nordestina aonde em tese se tem pouco acesso a medicamentos. Na
pesquisa demonstra que 88,9% das mulheres iniciaram o uso ainda no primeiro
semestre da gestação, que é o período de maior vulnerabilidade para a
teratogenicidade.9,12
Os fármacos mais utilizados na gravidez a partir de estudos nacionais são os
antianêmicos, analgésicos, antiespasmódicos, antieméticos, antibióticos, antiácidos,
todavia os antianêmicos (ex: sulfato ferroso) são os mais usados, visto fazer parte
dos protocolos preconizados pelo governo.8,27
A dificuldade em determinar quais fármacos realmente são seguros está na ausência
de dados científicos com os reais riscos associados no uso durante a gravidez. Por
questões éticas e legais não são permitidos realizações de estudos convencionais
em gestantes, sendo a maioria dos estudos realizados em animais, não permitindo
se dizer que os mesmos efeitos é equiparado na gestação humana.9
No ocidente, a prescrição medicamentosa é parte integrante do processo de
assistência a saúde, mas é necessário avaliar os riscos e benefícios ao indicar
fármacos durante a gravidez, principalmente no primeiro trimestre.28
8

Metodologia

O presente estudo tem como método uma pesquisa bibliográfica, através de livros,
revista e artigos a partir de sites especializados em pesquisas científicas tais como
Medline, Lilacs, Scielo e Google Acadêmico, sendo estes devidamente relacionados
com a temática do trabalho. Foram utilizadas obras (livros) consideradas antigas,
tais como os livros de AUTEROCH3,13 do ano de 1987 e 1992 e CHING15 de 1989,
necessários, pois afinal se está abordando a Medicina Tradicional Chinesa que
remontam mais de 5.000 anos de existência. Por ser um tema amplo, o trabalho tem
como enfoque comparar as principais características, precauções e benefícios no
uso das duas terapias (medicamentosa/fármacos e não medicamentosa/acupuntura)
durante a gravidez, assim a palavra ‘versus’ do título está com enfoque ‘em
comparação com’, embora tenha outros significados. A pesquisa foi desenvolvida
entre o mês de janeiro a novembro de 2016.

Resultados e Discussão

Vários autores publicaram trabalhos do uso da acupuntura e medicamentos na


gestação, e em alguns casos alguns trabalhos contemplam as duas terapias, de
forma haver uma comparação natural entre as técnicas. Sendo assim, o presente
trabalho visa demonstrar o que os autores falam a respeito do assunto, de forma a
elucidar os pontos positivos, negativos, segurança e eficácia das duas terapias
durante o período gestacional.
A Associação Médica Brasileira por meio de parceria elaborou o manual de
Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar – Gestação e Analgesia do ano de 2011,
que faz menção tanto ao uso de medicamentos quanto a acupuntura no período
gestacional, onde recomenda evitar o uso do medicamento Acetaminofeno
(paracetamol), pois estudos apontam surgimento de anomalias congênitas faciais,
auditivas e de região cervical, podendo ainda no terceiro trimestre causar a gestação
prolongada por inibição do trabalho de parto, alertando ainda o uso do Ácido
Acetilsalicílico (ASS), pois há elevado risco de ocasionar alterações vasculares e
gastrosquise durante a gestação. Quanto ao uso da acupuntura o manual cita que é
uma modalidade efetiva de tratamento em condições de dor, e recomenda: A
acupuntura apresenta-se como eficiente modalidade empregada durante a gestação
e trabalho de parto, visando o controle da dor.20
Nos dias atuais há uma gama de trabalhos a respeito do uso de medicamentos na
gravidez, que demonstram uma incerteza na utilização destes, principalmente no
primeiro trimestre, pois há poucos estudos em humanos nesta temática, visto
questões éticas e legais.7,9
Em alguns estudos demonstram que a náuseas e vômitos são as principais queixas
das gestantes, no estudo realizado por Da Silva7, relata que nenhum fármaco
utilizado nestes tratamentos foi aprovado pelo FDA, pois não há nenhum protocolo
estandardizado disponível, mas, porém são prescritos com base na experiência
9

clínica. Os estudos da acupuntura relacionada com tratamentos de vômitos e


náuseas demonstram bons resultados, sem ocasionar males ao feto e a mãe.3,7,24
Outro exemplo são as cefaléias (dores de cabeça) na gravidez, onde os trabalhos
científicos apontam que o uso excessivo de medicamentos para cefaléias são
capazes de cronificar a doença, onde a suspensão do uso dos mesmos resulta na
melhora dos pacientes, e o uso de tratamento não farmacológico nestes casos é
uma alternativa que amplia a possibilidade de resultados satisfatórios.29
Em uma pesquisa específica para estudo da eficácia da acupuntura nas cefaléias,
Oliveira30 conclui que, além de haver um consenso entre os autores em reconhecer
que a acupuntura está respaldada em evidências científicas e não esotéricas, os
acupontos por sua vez faz a liberação de substâncias endógenas tais como
endorfina, dimorfina e opióides, que diminui as crises e consumo de fármacos,
podendo ser uma técnica exclusiva no controle das dores ou associada a outros
tratamentos31. Um estudo semelhante nas cefaléias realizado por Magalhães18
ressalta a eficácia da acupuntura nas cefaléias crônicas, considerando a técnica
como baixo custo.
A acupuntura por sua vez age em várias patologias na gestação, um exemplo é nas
lombalgias e dor ciática, onde estudos comprovam que através da inserção das
agulhas nos acupontos são liberados neurotransmissores e neuromediadores, como
a serotonina e dopamina, substâncias capazes de eliminar a sensação dolorosa da
região lombar e ciática, com isso diminuir o uso de analgésicos durante a gestação.
Nas algias decorrentes da gravidez, como as sacrolíticas, lombares e ciáticas pode-
se usar os pontos relacionados com a etiologia e trajeto do meridiano, tais como
Chengshan (B-57), Weizhong (B-40), Huantiao (VB-30) e Shenshu (B-23).2,3,21
Em outro estudo realizado por Quimeli32 em lombalgias, com dois grupos de
gestantes: 1) Uso de Acupuntura; 2) Uso de placebo/acupuntura; ambos faziam uso
de medicamentos. Inicialmente os dois grupos faziam uso de analgésicos, entretanto
o grupo que recebeu a acupuntura houve uma diminuição progressiva na medida em
que recebiam as aplicações, chegando a zerar o consumo, já o grupo placebo não
teve resultados satisfatórios, esse tipo de resultado onde a acupuntura reduz o uso
de analgésicos na gestação é confirmado em outros estudos.
No campo da odontologia a acupuntura também se faz presente, sendo comum o
surgimento de dores de dente durante a gestação, com isso um estudo
apresentado por Vasconcelos et al.33 demonstra que o atendimento odontológico às
gestantes preferencialmente devem ser a partir do segundo semestre, visto os riscos
possíveis com o uso de medicamentos, sendo alguns usados na odontologia
considerado seguros, contudo outros tais como os anti-inflamatórios não esteróides
(AINES) deve-se usar com extremo cuidado visto o risco de causarem hemorragias
na mãe e no feto.
No Relatório técnico-científico apresentado por Fengler et al.27, onde professor e
alunos da área de farmácia fazem um estudo sobre os principais medicamentos
utilizados por gestantes, é possível verificar as restrições para a utilização de
medicamentos devidamente seguros, onde muitos dos medicamentos prescritos
podem ofertar riscos potenciais. Na conclusão do relatório mencionam a importância
10

orientações sobre medidas ‘não farmacológicas (quando possíveis)’ que podem ser
adotadas pelas mulheres para controlar sintomas comuns na gravidez, diminuindo
assim a necessidade da utilização destes medicamentos.
Um aspecto que a acupuntura se sobressai com relação aos medicamentos é que os
pontos de acupuntura são multifuncionais, enquanto os fármacos em sua grande
maioria são específicos, pois para cada acuponto há funções energéticas e
indicações, nada obstante o exemplo a seguir (Quadro 1) de alguns pontos com
base em alguns livros e atlas de acupuntura, que agem de forma versátil nas
principais queixas que surgem durante a gestação não possuindo restrições diretas
do uso dos mesmos na gravidez.5,34,35

Desarmonias (incômodos/doenças) mais comuns que surgem durante a gestação


Distúrbios
Acupontos Vômitos Dores Psíquicos
Dor de Lombalgias Dor Prisão
gravídicos Abdomi- (medo, Hem o- Retenção
Cabeça / e dor de de Edemas Outros ações
Náuseas e nais e ansiedade, rróidas Urinária
cefaléias Ciática dente Ventre
vertigens pélvicas depressão,
irritabilidade)
Refluxo,
Neiguan
1 X X X X X palpitações,
PC/CS-6
insônia
Touwei Sinusite, dor
2 X X X
E-8 nos olhos
Lieque Fraquezas,
3 X X X X X X
P-7 resfriado, tosse
Esgotam ento,
Taixi
4 X X X X X X asma, acalma o
R-3
feto
Memória,
Baihui
5 X X X X tinido,
VG-20
palpitações
Dor na nuca,
Shaohai
6 X X X X X distúrbio no
C-3
sono
Shenting Febre, renite,
7 X X X
VG-24 insônia, aftas
Gastralgia,
Neiting diarréia, dor
8 X X X X X X
E-44 nos olhos,
aftas
Dor na
Waiguan garganta,
9 X X X X
TA/SJ-5 febres,
torcicolo
Fonte: O autor (2016). Extraído de: MARTINS5; MARTINS34; BSCHADEN35.
Quadro 1 – Alguns acupontos que atuam em mais de uma queixa/doença/desarmonias durante a gravidez

Considerando o quadro acima, tomamos como exemplo o acuponto 1 – Neiguan


(PC/CS-6) que age nos vômitos gravídicos, cefaléias, dores abdominais, distúrbios
psíquicos, edemas e outros, assim, de forma sintética estão apresentados nove
acupontos que podem ser utilizados durante a gravidez. Importante o acupuntor
examinar combinações de pontos durante a gravidez, de forma evitar a mobilização
do Qi e Xue.3
Na acupuntura existem também contra-indicações a serem consideradas, pois
estudos demonstram alguns acupontos que devem ser evitados, assim, segundo
Pina24 (2016), os pontos incomuns tidos como proibidos defendidos por alguns
autores são: B-31 (Shangliao), B-32 (Ciliao), B-34 (Xialiao), IG-4 (Hegu), Ba/BP-6
(Sanyinjiao), B-60 (Kunlum), e B-67 (Zhiyin), por outro lado todos esses são
benéficos quando utilizados para a indução do trabalho de parto4, já outros autores
11

afirmam que se devem evitar também os pontos: E-36 (Susanli), Ba/BP-2 (Dadu),
Ba/BP-3 (Taibai), B-21 (Weishu), R-6 (Zhaohai), Shixuan (Ponto extra), VC/Ren-3
(Zongji), F-3 (Taichong).03,24 Outro aspecto incomum entre os autores citado por
Pina24 é a duração da aplicação da acupuntura que deve ser em media de 25 a 30
minutos.
Ainda sim, é possível se utilizar alguns pontos tidos como proibidos na gestação em
alguns casos específicos na MTC, de acordo com a síndrome/doença, um exemplo
dado por Auteroche3 aos pontos IG-4 (Hegu), Ba/BP-6 (Sanyinjiao): “Acha-se no Zen
Jiu Da Cheng (1601): Energia que ataca o Coração durante a gravidez: essa
sensação é devida ao fato de que feto sobe em demasia, e a mulher cai em síncope.
Picar AM/VC-14 Juque, a reanimação é imediata. Em seguida tonifica-se ‘IG-4’ Hegu
e se dispersa ‘BP-6’ Sanyinjiao, o feto desce”.
A acupuntura é uma especialidade médica, por sua vez alguns obstetras
acupuntores expõem a temática com clareza, Takeda1 em uma narrativa afirma que
a técnica é segura no primeiro trimestre e um dos grandes benefícios é a diminuição
ou evitar o uso de medicamentos visto que muitos não são aconselhados na
gravidez. Já o obstetra e acupunturista Zharkin citado por Pina24 expressa:

[...] os tratamentos convencionais, recorrendo a fármacos, têm eficácia em


cerca de 65 a 70% dos casos, por outro lado produzem efeitos secundários
podendo mesmo levar a distúrbios no sistema nervoso central. De acordo
com a sua prática clínica a acupuntura constitui um meio eficaz, seguro e
que não provoca quaisquer efeitos secundários no tratamento das grávidas
podendo ajudar nos mais variados sintomas entre eles: enjôos, salivação
excessiva, edema, ameaça de aborto, peso abaixo ideal do feto, ansiedade
e medo do parto, tensão muscular, melhorando a circulação útero-placenta
24
sem afetar negativamente o feto, harmoniza e melhora a relação mãe-feto.

Os resultados mostram que a acupuntura tem efeitos positivos no tratamento de


doenças/desconfortos em todo período gestacional, se mostrando um método
seguro, desde que seja realizado por profissional habilitado que domine a técnica e
obedeça a exceção aplicada ao tratamento com a acupuntura.1,2,3,10,24

Conclusão

Os resultados evidenciam que a Acupuntura pode ser uma alternativa terapêutica


em todo período gestacional, inclusive no primeiro trimestre, apresentando-se uma
técnica eficaz, porém neste período o uso de medicamento é restrito e em alguns
casos não recomendado. Importante ressaltar que não houve nenhum dos autores
elencados neste estudo que relata ou faz citações de complicações na mãe ou feto
ocasionado pela utilização de acupuntura.
Quanto ao uso de medicamentos durante a gestação os estudos demonstram uma
lacuna de dúvidas e incertezas, principalmente para o quesito da segurança
farmacológica em relação ao feto, apesar disso na atualidade é a terapêutica mais
utilizada e disponível, considerando o modelo de saúde ocidental (Medicina Baseada
em Evidências). Já a acupuntura ainda é um método terapêutico não muito
12

explorado quando comparado a terapia farmacológica, no entanto com a experiência


clínica de diversos especialistas em acupuntura em todo mundo se posta a chamar a
atenção da ciência pelos seus mecanismos neuroquímicos e fisiológicos.
Quanto ao quesito da segurança entre as duas terapias (medicamentosa e
acupuntura), os estudos apontam que a acupuntura se sobressai comparados com
os riscos potenciais que podem causar os medicamentos, entretanto com a
acupuntura devem-se tomar precauções específicas; aplicando-as, a técnica se
torna segura e eficaz.
Observa-se em outros estudos que pacientes que iniciam tratamentos com
acupuntura na gravidez, na medida em que recebem as sessões consequentemente
diminuem ou zeram o uso de medicamentos.
Nota-se um ponto incomum entre autores nos trabalhos que abordam a temática do
uso de medicamentos na gravidez, além da exposição dos riscos da utilização de
medicamentos, alguns recomendam sempre que possível a prática de outros
métodos não farmacológicos, dentre eles a acupuntura.
Trata-se de um estudo de revisão de literatura, embora a acupuntura neste trabalho
aparente ofertar a ideia de maiores benefícios, eficácia e segurança em relação aos
medicamentos utilizados na gestação, há poucos Estudos Clínicos Randomizado
(ECR) que abordem o tema “Acupuntura na Gravidez”, demonstrando a necessidade
de novos trabalhos para o desenvolvimento da ciência, todavia não houve
evidências que recomendassem a não utilização da técnica.

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