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Resumo
1. Introdução
caracterizada por dor peri ou retropatelar, na ausência de outra afecção no joelho. Acomete
atletas e não atletas, representando um problema comum no joelho de adolescentes
e adultos jovens fisicamente ativos. É também uma queixa comum na população em
geral, quando está envolvida a descarga de massa corporal repetitiva no membro
inferior².
A acupuntura, como técnica alternativa da medicina tradicional, pode tratar várias
molestias, incluindo a SFP. Assim sendo, o presente trabalho apresenta a temática da
acupuntura utilizada no tratamento da SFP, cuja delimitação consiste em refletir a
respeito desta associação de tratamento³.
O objetivo do presente estudo consiste em analisar a acupuntura como técnica no
tratamento da SFP.
2. Fundamentação Teórica
O maior potencial das técnicas orientais está em tornar o paciente consciente de seu
próprio corpo, o qual armazena emoções, sentidos, e reflete o estado mental. Está
inscrito no corpo, entre os músculos e nervos, um pouco do passado e o presente⁹.
A acupuntura começou numa forma de massagem dos pontos. E após algum tempo,
foi verificado que "picando" os pontos com agulhas, a reação era mais rápida e
duradoura. Mas em pacientes mais fracos ou em crianças, a massagem dos pontos é
mais aconselhável que a introdução das agulhas⁵ .
A massagem dos meridianos e pontos de acupuntura é chamada de shiatsu, que é
executada por massagistas e é extremamente relaxante. A acupuntura não cura
doenças, ela estimula o próprio organismo a se curar⁶.
Normalmente o tratamento pela acupuntura é longo, durando de algumas semanas
até alguns anos, de acordo com a doença a ser tratada. Porém o tratamento tem
algumas restrições, devendo-se evitá-lo após as refeições, ou se o paciente é
hemofílico, no início da gravidez e em pessoas muito debilitadas ou inconscientes⁷.
Os músculos que atuam para os movimentos do joelho são: grácil (flexão da perna),
sartório (flexão da perna), quadríceps (extensão da perna) e isquiostibiais (flexão da
perna)⁶. Entre as mais importantes e aqueles que mais são lesados estão os
ligamentos cruzados e os ligamentos colaterais. Os ligamentos colaterais ocupam os
compartimentos medial e lateral do joelho, e servem para resistir as cargas em valgo
e varo. Existem dois tipos de ligamentos colaterais: o ligamento colateral lateral (LCL)
ou fibular- se estender do epicôndilo lateral do fêmur até a superfície lateral da cabeça
da fíbula, e o ligamento colateral medial (LCM) ou tibial- vai do epicôndilo femoral
medial até a superfície supero-medial da tíbia. Os ligamentos cruzados cuja
designação resulta da sua orientação oblíqua ou com formato de X, se estendem entre
o fêmur e a tíbia².
Existem dois tipos de ligamentos cruzados: o ligamento cruzado anterior (LCA)-
classificado como o mais fraco, se insere proximalmente na parte póstero-medial do
côndilo lateral do fêmur e, distalmente na porção anterior da superfície intercondilar
da tíbia, e o ligamento cruzado posterior (LCP)- caracterizado como o mais forte, se
insere proximalmente na parte antero-medial do côndilo medial do fêmur passa
medialmente ao LCA e fixa-se distalmente na porção posterior da área intercondilar
do fêmur².
Além de seu apoio capsular e ligamentar o joelho contém dois meniscos, cada um é
um coxim de fibrocartilagem com formato de cunho e com inserção periférica na
cápsula articular. Eles se projetam centralmente e se movimentam livremente na
flexão em sustentação do peso, ambos possuem um formato característico e
crescente. Os meniscos classificam-se em: meniscos mediais com formato semilunar
e os meniscos laterais com uma forma mais compacta e uma curva quase fechada¹⁶.
A patela está localizada entre o tendão do quadríceps e sua inserção na tuberosidade
da tíbia, aprimora a vantagem mecânica do mecanismo extensor do joelho. O joelho
apresenta então um papel importante principalmente a nível motor e devemos então
ter uma atenção maior quando este é afetado fisicamente, é importante saber lidar
com as lesões causadas no joelho, pois uma lesão nesta área sem devido tratamento
pode ser fatal para a vida do lesionado¹⁵.
Fonte: http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/dor-no-joelho/sindrome-femoro-patelar/
Figura 1: Articulação femôropatelar
3. Metodologia
4. Resultados e Discussão
5. Conclusão
presente estudo recomenda que futuras publicações sobre o tema sejam de âmbito
clínico.
6. Referências Bibliográficas