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MÉTODO

UEDA
PROFESSOR: Junichi Ueda
Terapeuta – CRTH-MS 001/P

NOME DO(A) ALUNO(A)


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INTRODUÇÃO
Segundo as próprias estatísticas oficiais, 95% dos pacientes
que procuram atendimento médico possuem problemas
simples ou inespecífico. Apenas 5% precisam de medidas
complementares mais complexas. Destes 5%, 1%
necessitará de internação hospitalar. Pessoas com dores e
estresse tem baixo rendimento e mau humor.

A “Shizen-tai” é uma técnica de tratamento natural sem o emprego de medicamentos ou


cirurgias, cuja preocupação principal é o alinhamento da coluna e a liberação das articulações
para um pleno fluxo nervoso em todo o organismo.

Na Shizen-tai, o alinhamento da Coluna Vertebral é tão importante que além de sustentar o peso
e servir como centro de equilíbrio para os diversos movimentos, por ela passam os mais
importantes condutos nervosos, assim como a Medula Espinhal, que é protegida por ela e é a
condutora e receptora da mais extensa rede de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.

Quando o corpo se desarmoniza por questões internas ou traumáticas, todo o organismo se


envolve na busca de mecanismos compensatórios para evitar a dor.

Por exemplo, se a pessoa ao sentar-se costuma cruzar as pernas de forma errônea ou sofre uma
torção no tornozelo direito, começa a mancar por causa da dor. Com o passar do tempo, a bacia
se desloca para um dos lados a fim de manter o equilíbrio do corpo. Em seguida, começa um
processo de soerguimento do ombro. Após alguns meses, surge uma dor que vai do ombro até as
costas, além da indisposição e dores de cabeça, hérnia de disco, escoliose e outros.

Nestes casos, assim como em outros, a técnica Shizen-tai trabalha em cima das causas das
dores e não apenas para aliviar seus sintomas, manipulando a coluna com o objetivo de
reorganizar o sistema estrutural do corpo e permitir um melhor fluxo nervoso e circulatório.

Os resultados obtidos através desta terapia são rápidos, baratos e duradouros.

O tratamento pela Shizen-tai é indicado em casos de enxaquecas, escolioses, lordose, cifose,


subluxação vertebral, hérnia de disco, dor ciática, torcicolo, dor lombar, problema cervical, artrite,
artrose, bursite, tendinite, L.E.R., limitações de movimentos, TPM, problemas digestivos,
problemas circulatórios, diabete, parestesia, dores psicossomáticas, problemas sexuais, estresse
e outros...

Parabéns a você! Hoje você irá conhecer e se tornar mais um profissional que irá resolver as
causas das dores de umas infinidades de pessoas que sofrem desses males.

A EFICÁCIA DO COMPORTAMENTO HUMANO ENTRE PACIENTE E SANADOR

Nas sessões terapêuticas, não basta apenas capacidade profissional, mas sim a real intenção de
o Terapeuta querer que o paciente se previna ou se cure, conforme a situação da saúde. O querer
implica no afeto, no carinho, no ajudar, na empatia, no sentir-se à vontade sem extrapolação para
sentimento mais íntimo de ambas as partes.

Em terapias orientais é muito valorizada esta colocação, principalmente quando envolve o tato,
como shiatsu, no do-in e em outras manipulações bioenergéticas. Este comportamento, também,
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deve-se estender a outros ramos de práticas terapêuticas, tanto do ocidente quando do oriente. O
calor humano é fundamental em qualquer método terapêutico.

Antes de prosseguir este assunto, é bom salientar a origem de alguns termos: Medicina – perde-
se no tempo a origem da palavra. Era praticada principalmente por pessoas dotadas de
mediunidade e de grande poder refletivo, ou seja, com capacidade meditativa para resoluções de
problemas que envolvam saúde e enfermidade.

Na antiga cultura médica oriental, era o Mencionador, indivíduo capaz de observar pelo tato, a
consistência da pele (saudável ou não); pelo olhar, a expressividade exterior do que ocorria
interiormente no organismo; pelo olfato, o cheiro indicativo de possíveis enfermidades ou
alteração da saúde; pelo ouvir, o timbre de voz indicando envelhecimento ou estado enfermo;
pelo gosto da pele lambida, a condição em que o doente se encontrava.

Com os dados mencionados e respaldadas pela Mediunidade e Meditação, mencionava o (s)


problemas (s) que afetava (m) o indivíduo examinado.

Posteriormente, no Japão, entre 1868 e 1912 – com a entrada dos ocidentais no arquipélago, um
novo termo correlato reforçaria os anteriores: os praticantes era mendaz (de mendacidade),
porem no sentido de remunerador pela prestação social de cura do enfermo.

Todavia, expedições jesuíticas francesas dos séculos XVI e XVII à antiga China e Japão,
observaram que os praticantes de tratamento tinham capacidades mediúnicas e meditativas na
arte de curar e associaram os termos à medicina, cujo conceito atual é Arte ou Ciência de impedir,
Curar ou aliviar os malefícios da enfermidade através de tratamento.

SANADOR – Agente de saúde que procura prevenir e tratar os indivíduos, como: médico,
terapeuta, tratador, fisioterapeutas, praticante, porém agindo com empatia.

PACIENTE – Pessoa necessitada de tratamento preventivo, profilático e curativo. Vem do antigo


Latim “Patientia”, ou seja, paciência ou pessoa que tem a virtude de suportar dores e infortúnio.
Na concepção oriental – não massificada pela ocidentalização. Paciente é toda pessoa que
requer atenção para manter a saúde mental, física, emocional ou recuperação da mesma, onde o
conforto espiritual é de grandeza essencial.

No ocidente, mais precisamente na antiga Grécia, a mitologia era cultivada com ficção / realidade
curativa do doente. As personagens mitológicas referentes à medicina, simultaneamente,
apresentam tanto o lado ferido, quanto o de curador. Por exemplo, o personagem ESCULÁPIO
tem dois pais: o verdadeiro, fruto conjugal de APOLO e CORÔNIS (há duas versões mitológicas a
respeito do nascimento de Esculápio. Preferir-se-à a primeira por ser a imagem real do início do
arquétipo mitológico do médico arrependido e ferido).

Segundo a lenda mítica, Corônis, ainda gravida de Apolo, tem um caso amoroso com ISQUIS. Ao
descobrir, Apolo, num ímpeto de ódio, mata Corônis. Arrependido e com remorsos, arranca o
ventre de Corônis recém morta, o filho Esculápio, onde se aplica o lema do oráculo de Apolo.
“Aquele que fere ou mata, também cura”.
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O mitologia reforça o princípio “Aquele que envia a morte, também dá a vida”. Isto aproxima os
conceitos essenciais da medicina Homeopática. A partir desta imagem mitológica e arquetípica,
chega-se à realidade sanadora, consistindo na Unidade recíproca ou Totalidade: Matéria e
Energia transmutativas.

O segundo pai (Hoje, aproximadamente, seria o padrastro) foi CHÍRON. Após resgatar o filho
Esculápio ( que ao nascer teve sua perna afetada), Apolo entrega-o a Chirón – este nome
mitológico deu origem à palavra CIRURGIA do grego CHIRURGIA, ou seja, trabalho com as mãos
– um Deus, meio cavalo, meio homem, isto é, Centauro.

No entanto, este Deus – metade cavalo, metade homem – tem uma ferida incurável, por ter sido
flechado por Hércules apesar de possuir Poderes Mágicos Divinos. Chíron representa o lado
racional e visível.

As capacidades aparentemente contraditórias fundem-se em Esculápio, cujo símbolo é o bastão


de apoio, por ser manco simbolizado pela serpente, que tinha propriedade curativa. Chíron,
apesar da impotência de autocura da própria ferida, tinha capacidade de curar outras pessoas ou
divindades.

Simultaneamente, era doente e sanador. Por outro lado, morava em uma caverna que era a
entrada para o inferno, ou seja, alegoricamente tratava-se de a ferida estar às proximidades do
sofrimento eterno. Esta caverna situava-se num vale cheios de ervas medicinais cercadas de
serpentes. Neste ambiente vivia ESCULÁPIO com seu pai adotivo.

Na região havia uma planta chamada “Kentaureion” ou “Chironion”, que era capaz de curar
qualquer tipo de enfermidade provocada pela mordida de cobras e, mesmo, por flechas
envenenadas, como aconteceu mitologicamente, onde Chiron foi flechado por Hercules e, cuja
ferida, não teve cura nem mesmo com essa planta. Era incurável.

Esculápio, como bom observador, notava que a lambida das serpentes em feridas era eficaz e
curativa. Passou a venerá-las como símbolo da Cura e Tratamento Posterior, como Protetor
Constante.

As serpentes eram consideradas e reverenciadas como RENOVAÇÃO VITAL caracterizada pela


troca periódica da pele que, associada ao olhar penetrante da serpente simbolizava a vitalidade.

Na mitologia Grega, o bastão de Esculápio (que ele carregava na pregação e tratamento),


representava a Árvore da vida, mais tarde relacionada à serpente enrolada em torno de si,
indicando Transcendência e renascimento. Posteriormente, o bastão de Esculápio, erroneamente
foi comparado a duas cobras unidas sexualmente e de face a face metaforizando o Deus Hermes
como símbolo da medicina.

Ainda na Mitologia da antiga Grécia, HAVIA O Médico Divino e o Doente Divino. Por isso, os
antigos gregos recorriam ao Médico Divino e não ao Médico Humano, isto é, ao Médico que “via”
o ponto de vista do doente – em relação à enfermidade – e também, porque via a morbidade
como ação divina de flagelamento. E o toque com as mãos era imprescindível para qualquer
tratamento (Chiron era simultaneamente, na Etimologia “com a mão” e “cirurgia”). E o tratamento
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de qualquer enfermidade era feito pelo Médico Divino, que possuía maiores poderes espirituais e
humanos para curar.

O Médico Divino era simultaneamente a Enfermidade e o Remédio (divina afflictio), sendo


Diagnosticador, Sanador e Prognosticador, onde enfermidade e remédio consistiam em um só
conceito. Então na Era Clássica Grega, praticava-se uma forma de homeopatia, ou seja, “Um
remédio divino combate uma enfermidade divina”.

Observando-se o pensamento Grego – de forma sumária – a respeito da medicina, pode-se


chegar à aproximação dos conceitos de tratamento.

O sanador oriental procura principalmente nas Terapias Bioenergéticas enfatizar o valor de


Empatia (tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias
experimentadas por outra pessoa). “Faz ao outro o que gostaria que fizessem contigo”, “dando
Sentidos à própria vida”.

O comportamento humano entre Paciente e Sanador deve ser um relacionamento de Afeto e


Conforto Espiritual e de mútua reciprocidade dentro das condições de a Medicina ou Terapêutica
possuírem em comum o lema: NÃO HÁ MEDICINA OU TERAPÊUTICA TOTALMENTE
PREVENTIVA OU CURATIVA. PORÉM, TODAS TEM VIRTUDES E LIMITAÇÕES, QUE NÃO
DEVEM FICAR RESTRITAS SOMENTE AO ASPECTO DO SABER TRATAMENTAL. É
necessário cultivar no cotidiano da relação Sanador/Paciente a BENEVOLÊNCIA, ou seja,
benefício recíproco para facilitar o tratamento.

A arte da benevolência, na concepção filosófica oriental, tem sido transmitida de família a família,
de geração em geração, no relacionamento terapêutico, como um forte agente de recuperação da
saúde, além de criar fortes laços de amizade sincera. Foi salientada na Mitologia Grega a
importância de Chíron, onde o toque com a mão exerce poderosa influência curativa nos doentes.

No Japão antigo e, agora, começa a ressurgir (basta observar em diversas seitas ou


comunidades religiosas de origem nipônica a importância do toque ou aproximação das mãos dos
necessitados) a Arte Curativa com as mãos, porém enfatizando o valor espiritual do tratamento.

No Shiatsu moderno esta arte Espiritual é denominada Terapia Médica do Tato. Em eras
primitivas do arquipélago nipônico, devido ao clima frio e à umidade, as mãos eram friccionadas
para aquecer e colocadas sobre o corpo do doente, exercendo efeitos curativos. Depois,
observaram que, os que recebiam com benevolência e carinho humano, recuperavam mais
rapidamente a saúde.

Este algo mais é o conjunto de valores espirituais: carinho, atenção, simpatia, vontade de ajudar o
próximo, Curativa com as mãos.

A Terapia Médica do Tato (Teatê, em língua nipônica oficial, mas que pode ter outras conotações)
baseia-se na integração do Sanador e do Paciente em plena harmonia com a Natureza. Para
essa harmonização, Sanador e Paciente deveriam procurar manter a flexibilidade mental e
corpórea para estabelecer o Equilíbrio Dinâmico com as forças da Natureza ou do Meio Ambiente
onde viviam.
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Por outro lado, o Sanador rezava preces próprias ou de outras pessoas para o Paciente libertar-
se dos males e dos sofrimentos.

LaoTsé (sistematizador do Taoísmo, no V século a.C., apesar de alguns sinólogos não


aceitarem), também houvera que a saúde e o bem estar dependem de as pessoas terem a
capacidade de retornar à natureza, cultivando os valores humanos.

A palavra Medicina proveio da ação mediúnica e da meditação fervorosa (sem fanatismo).


Medicina significa hoje o Medicamento e Ciências Médicas ou o conjunto de fatores para prevenir
ou tratar enfermidades, como informado anteriormente. No entanto, se os Praticantes das Artes
médicas deixarem de lado esses valores, a verdadeira vocação da Arte de Curar ou tratar é mera
ilusão.

Quando se faz algo, se faz com afinco. Talvez o ideograma japonês explicita melhor a definição
de MEDICINA HUMANA, segundo TARÔ NAKAYAMA, a partir do ideograma chinês.

É importante o relacionamento entre Sanador e Paciente – além da recíproca permuta


tratamental: um doando, outro recebendo. Que haja dignidade e respeito: um, no propósito de
tratar e, o outro, no propósito de ficar bom. No entanto, há que se tomar cuidados com
imprevistos, devido ao relacionamento, com intenções libidinosas, pois alguns – talvez muitos –
pensam que as terapias corporais ou outras modalidades terapêuticas estende-se ao “algo mais”.

A procura do Terapeuta principalmente quando envolve o Toque Manual, na maioria das vezes, é
feita por pessoas carentes emocionalmente e o Sanador e Terapeuta deve ficar atento, ao mesmo
tempo imparcial, restringindo-se ao afã carinhoso de ajudar o Paciente a ficar bem, recuperar o
manter a saúde.

Todo tratamento profissional deve ser encarado desta maneira. Caso contrário, não é tratamento
real, verdadeiro. E a postura deve ser Ética e Moral simultaneamente.

O QUE É TERAPIA HOLÍSTICA?

O termo holístico passou a ser mais utilizado na última década, quando o mundo ocidental
começou a despertar para uma nova visão da existência humana e do mundo, entendendo haver
uma integração entre tudo o que existe.

Holístico é um adjetivo que deriva de holismo, um substantivo que significa “tendência, que se
supõe seja própria do Universo, a sintetizar unidades em totalidades organizadas (dicionário
Aurélio)”.

A visão holística está presente, atualmente, em diversas áreas do saber, onde a visão de
totalidade, de síntese e de interconexão se sobrepõe ao entendimento fragmentário.
Termos como empresariado holístico (aquele que entende que meio ambiente, qualidade de vida
do empregador e do funcionário, e o lucro são elementos interdependentes e por um não pode se
sobrepor ao outro) e educação holística (na qual as disciplinas são entendidas como
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interdependentes uma da outra), por exemplo, tornam-se cada vez mais utilizados. Dentro deste
contexto, o termo terapias holísticas também começa a ganhar visibilidade, para definir e agrupar
práticas terapêuticas que se enquadram na visão holística.

A terapia holística tem uma proposta de trabalho que considera a pessoa como uma totalidade
em seus aspectos biofísico, psíquico, emocional, ambiental e energético. Busca equilibrar todos
os aspectos do ser por meio de estímulos os mais naturais possíveis, com o objetivo de despertar
os próprios recursos humanos para promover a auto-harmonização e a ampliação da consciência.

A pessoa submetida às práticas de terapia holística começa a aguçar sua sensibilidade para
percepções de sua vida e a ser estimulada de maneira sutil a mudanças de atitude e de
comportamento que levarão à maximização das oportunidades da vida e minimização das
condições adversas.

As terapias holísticas são também chamadas de terapias complementares, uma vez que têm o
objetivo de complementar ( e não substituir ) os métodos de tratamentos tradicionais já existentes
no ocidente, sendo que os processos desencadeados por elas atuam diretamente na melhora das
condições de saúde, dão um suporte para os tratamentos médicos tradicionais, auxiliam na
prevenção de desequilíbrios e atuam na qualidade de vida de um modo geral.

Por isto, as terapias holísticas vêm sendo vistas, cada vez mais, não só como alternativas de
tratamentos, mas também como preventivo até mesmo de doenças que, aparentemente, sejam
de origem física; pois os padrões mentais, emocionais e energéticos que possam vir a gerar
qualquer desequilíbrio são modificados, corrigidos e transmutados.

Na verdade, para os conceitos que envolvem as terapias holísticas, um problema de saúde nunca
é originado em apenas um aspecto do ser.

DORES NAS COSTAS

Desde que o ser humano evoluiu e aventurou-se a caminhar de pé, a coluna vertebral não parou
mais de sofrer. Hoje, diversos especialistas procuram conter essas dores que podem provocar
desde incapacidade física até o encurtamento do cérebro.

Se você se considera felizardo por não estar sentindo nada nessa região, espere um pouco mais
para comemorar. Um dia quase todos nós seremos vitimas desse incômodo que compromete a
qualidade de sua vida sob diversos aspectos, entre eles físicos, emocionais e até sociais.

A principal vilã é a lombalgia, um desconforto que afeta a região inferior da coluna vertebral (que
vai da última costela até o início dos glúteos) e aparece em destaque no ranking das reclamações
nos consultórios. É o segundo grande martírio dos brasileiros, só perdendo para a cefaléia (dor de
cabeça).

Ainda assim, a falta de um diagnóstico preciso e de tratamento adequado, quando necessário, faz
desse distúrbio doloroso a principal causa de aposentadoria por invalidez em muitos países. Para
se ter uma idéia da dimensão do problema, no Reino Unido a lombalgia chega a provocar o
equivalente a 52 milhões de faltas anuais no trabalho.

SINTOMA COMPLEXO
Acredita-se que, além de agüentar as dores, muitas pessoas precisem driblar os gastos (que
consomem de 10 a 20% do salário) com tratamentos, remédios e até cirurgia. E, para piorar não
param de surgir estudos anunciando novos prejuízos.
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Na mais recente publicação do The Journal of Neurocience, nos Estados Unidos, que sugere que
os indivíduos acometidos por esse mal correm o risco de sofrer uma redução de até 11% da
massa cerebral ou 1,3 centímetros cúbicos por ano – o equivalente à quantidade perdida em 10 a
20 anos de envelhecimento normal.

Segundo a pesquisa, em situações crônicas o estado de percepção contínua da dor poderia


causar inflamação e atrofiar regiões cerebrais. “Músculos e movimentos são comandados por
locais específicos no cérebro. Se um deles deixa de funcionar para se adaptar às novas
condições físicas, o seu correspondente na massa cinzenta também é afetado e sofre
alterações”.

UMA QUESTÃO DE POSTURA


Qualquer sinal de dor nas costas merece atenção. No entanto, os cuidados devem ser
redobrados em duas situações. Primeiro, se as dores vem acompanhadas de sinais de alerta,
como febre ou perda de peso.

Nestes casos, o desconforto indica a presença de algo mais grave – desde má formação
congênita, osteoporose e tumores até hérnia de disco, cálculos renais e distúrbios neurológicos.
Portanto, o tratamento varia de acordo com a causa diagnosticada.

Outra situação preocupante e bem mais comum é quando não há uma razão aparente para o
incômodo. Trata-se da lombalgia mecânico postural. Os pacientes com esse perfil (de 60 a 80%
da população) tentam buscar uma razão “física” para suas lamentações e não encontram nada.
Isso porque as dores não estão relacionadas a desvios (hiperlordose, hipercifose e escoliose) ou
a algum tipo de lesão na coluna, mas a vícios de posturas que os deixam sobrecarregados
constantemente.

Aqui está o motorista que dirige encostando apenas a parte superior da coluna no assento do
carro, a dona de casa que fica curvada para lavar louça, o jovem que senta de qualquer jeito para
jogar videogame e até o profissional que mantém o teclado do computador longe do alcance dos
dedos.

Para driblar o incômodo, muitos recorrem a analgésicos, antiinflamatórios ou relaxantes


musculares. Remédios resolvem temporariamente a crise. Se não houver mudança de hábitos a
dor volta com o risco de se tornar crônica.

MEDICINA ALTERNATIVA
O termo “medicina alternativa” engloba uma série de disciplinas da arte de curar, que se
distanciam do enfoque ortodoxo dado pela prática médica oficial.

Porém, preferimos o termo “terapias complementares”, uma vez que o termo “alternativa” nos dá
a impressão de que simplesmente podemos optar por um tratamento ou outro – Na verdade,
todas as tendências da arte de curar devem caminhar unidas, pois se tratam de forças sinérgicas
e não contrárias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem registrado mais de uma centena de disciplinas
ligadas à saúde, sobre estas podemos dizer que, enquanto muitas contam com aval científico,
outras ainda se baseiam nos costumes e crenças populares.

Apesar de não contar com suficiente aval científico, não significa dizer que as portas estão
fechadas para elas, mas sim que devem ser aprofundados ainda mais os estudos sobre os
mecanismos que atuam no ser humana.
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ENTENDENDO A DOR
Uma reação de proteção à vida...
Apesar da dor ser freqüente, o resultado de um distúrbio no movimento das articulações é
usualmente a última coisa que acontece e a primeira coisa a desaparecer na subluxação.

Quando uma pessoa sente dor, ela comete o erro de achar que agora ela está doente, ou que
algo está errado agora e não antes. Isto não é verdade. Como exposto acima, a dor é a última
coisa que aparece.
Quando o corpo responde com uma reação dolorosa, significa que o problema chegou a um
ponto que não pode mais ser ignorado. A dor é o corpo dizendo “eu não posso mais funcionar
desse jeito, eu estou em apuros agora, SOCORRO”.

Também, a dor usualmente desabilita a pessoa de fazer certos movimentos. É novamente o corpo
dizendo “enquanto a subluxação não for corrigida e o movimento articular não for restabelecido, é
perigoso fazer esse movimento”. Aqui vai um estímulo (dor) que fará com que você não faça esse
“movimento”.

A dor é, portanto, uma importante função do corpo para manter-se íntegra. A dor freqüentemente
significa que você não deve fazer o problema piorar.

O AJUSTE PELA TÉCNICA SHIZEN-TAI


Não é necessário chegar a ponto de sentir dor. Se o movimento da articulação é restaurado e
mantido, a dor não aparecerá. O Terapeuta Shizen-tai está apto a corrigir as subluxações através
de um processo conhecido como Ajuste.

Freqüentemente, depois de um ajuste, um conforto imediato é experimentado. Surge então uma


questão. “Se eu já estou ajustado, porque tenho que continuar a fazer os ajustes?”. Podemos
responder esta questão se lembrarmos que as articulações são mantidas em sua posição normal
por certas estruturas, como os músculos, ligamentos e tendões.

Quando restabelecemos o movimento articular, estes elementos tendem a retornar à posição a


que estava acostumado, isto é, que eles consideram “normal”.

Isto pode ser causado por vários fatores, como por exemplo, postura incorreta ou lesões
articulares traumáticas.

Assim, se o movimento articular for mantido em sua posição correta por tempo suficiente, esses
elementos de sustentação passam a “entender” essa posição como normal. Além do mais, o bom
senso indica que é melhor manter a articulação ajustada antes que ocorra qualquer degeneração
em seus elementos, e é claro, antes que ocorra a dor.

QUAL A FREQÜÊNCIA DOS AJUSTES?


O paciente fazendo a sua parte...
É impossível prever o número de ajustes necessários para cada caso. Não existem duas pessoas
iguais no mundo, o que significa que um indivíduo não pode ser comparado a outro.

A velocidade com que cada pessoa se recupera depende de vários fatores:


- Quanto de dano já ocorreu nas estruturas envolvidas.
- A idade do paciente
- Há quanto tempo existe a lesão
- Se a interferência é prontamente removida.
- A cooperação do paciente com o Terapeuta.
- A disposição do paciente para mudar seu estilo de vida.
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O QUE O PACIENTE FIZER AGORA VAI DETERMINAR SUA QUALIDADE DE VIDA NO


FUTURO...
Lembre-se, o problema levou um bom tempo para se desenvolver, e levará outro bom tempo para
melhorar. Se o trabalho ou atividade diária do paciente faz com que os sintomas piorem, é
importante que comunique isto a sua família, chefe ou a seus colegas de trabalho. Ter uma vida
produtiva, mas ter em mente, claramente aquilo que o paciente está habilitado ou não para fazer.

Enquanto espera seus sintomas desaparecerem, o paciente pode tomar alguns cuidados:
- Usar sapatos baixos e confortáveis;
- Usar uma cadeira com apoio lombar adequado;
- Se o paciente fica sentado a maior parte do tempo, peça para providenciar um apoio para os
pés;
- Retorno gradual à sua atividade normal, incluindo exercícios, é recomendado;
- Manter o peso em níveis compatíveis com o perfil corporal;
- Não dormir em colchão muito mole.

OUTRAS QUESTÕES SOBRE A TÉCNICA


Os trabalhos de pesquisa realizados nos Estados Unidos e Japão mostram que os tratamentos
executados pelas técnicas manuais são mais seguro que o tratamento por medicação.

Os custos dos tratamentos manuais são mais barato que o da medicina convencional.

Se alguém sente dores nas costas, ele não estará sozinho. Oito em cada dez pessoas
experimentam a dor em algum momento de suas vidas. Esses sintomas podem ser causados por
um espasmo muscular, traumas diretos nos ligamentos ou músculos ou problemas articulares.

Antes da Shizen-tai, as pessoas eram tratadas exclusivamente com repouso prolongado, trações
desconfortáveis, choquinhos, sedação com medicamentos pesados, injeções, infiltrações,
hospitalizações e freqüentemente, cirurgias.

Além do custo elevado e do desconforto, os resultados nem sempre eram favoráveis.

Não há limites de idade para se beneficiar da terapia Shizen-tai. Ela pode ser aplicada tanto em
recém-nascidos, quanto em pacientes idosos. O que vai variar é a resposta que cada paciente vai
apresentar.

Lembre-se a Shizen-tai é uma terapia complementar. Isto significa que ela não se propõe a
substituir a medicina e tratar de todas as doenças. O terapeuta Shizen-tai está apto a identificar
se o seu problema pode ser tratado pela técnica.
Os estudos mostram que os pacientes que procuram a Shizen-tai o fazem:
 90,4% por dor (cervical, torácica, lombar);
 2,9% por restrição de movimento;
 1,3% por queixas neurológicas (parestesia ou formigamentos);
 2,1% por queixas orgânicas (cardiovascular, respiratória);
 1,4% para prevenção e manutenção;
 2,3% outros motivos.

O Profissional pode utilizar terapias coadjuvantes em seu tratamento, como por exemplo,
Eletroestimuladores, Fisioterapia ou exercícios localizados. O paciente também deve estar
preparado para mudar alguns hábitos pessoais.
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BENEFÍFIOS DESTA TÉCNICA


Embora o terapeuta seja procurado por pessoas que reclamam de dores nas costas, tais como:
lombalgias (lumbagos), dorsalgias (dores dorsais), cervicalgia em geral, tipos de torcicolos, dores
ciáticas, etc.

A Shizen-tai também é útil para aliviar as conseqüências de distorções posturais como: aumento
da cifose, (curva acentuada no dorso, ombros caídos, etc.); hiper lordose, (acentuação da curva
lombar e projeção da musculatura glútea.); escoliose, (curvas laterais em C ou S da coluna
vertebral).

No entanto, o principal objetivo da Shizen-tai é tentar recuperar a capacidade natural de autocura


que cada organismo possui. É, neste sentido, um dos melhores procedimentos de prevenção e
manutenção da saúde.

O QUE O TERAPEUTA SHIZEN-TAI FAZ?


Exame de apalpações dinâmicas ou estáticas, identificando desalinhamentos, restrições de
movimentos e sinais de alterações estruturais, realizando tratamento terapêutico, para aliviar ou
devolver aos pacientes melhores condições de conforto e alívio dos sintomas reclamados.

Identifica as subluxações (desalinhamentos e restrições de movimentos) nas articulações do


corpo humano, localizando sinais de alterações térmicas, edemas, massas, espasmos
musculares, atrofia, textura dos tecidos e estruturas ósseas assimétricas, para avaliar a
possibilidade dos sintomas referidos poderem ser solucionados ou aliviados pelos métodos
naturais que emprega; realiza tratamento terapêutico através de manipulação e ajustes
específicos, a fim de integrar a estrutura a um pleno fluxo nervoso e permitir ao organismo
expressar o máximo de saúde possível.

Pode indicar aparelhos, sapatos, calços ou o que for necessário para casos especiais, bem como
orientar o paciente com relação à atividade física, tais como: esportes, exercícios, posturas
profissionais etc., para corrigir ou prevenir recorrências de disfunções biomecânicas.
Na realidade brasileira atual existem muitos profissionais que aprenderam a arte da quiropraxia
de maneira não sistemática, não obtendo, por este motivo, todos os reais benefícios da sua
terapêutica.

ONDE PODE TRABALHAR O TERAPEUTA SHIZEN-TAI?


O Terapeuta pode trabalhar como autônomo em consultório próprio ou a domicílio ou como
empregado em organizações públicas ou privadas, tais como, clínicas naturalistas, fisiátricas e
fisioterápicas, spas, clínicas de estética, academias de ginástica/musculação/aeróbica, clubes
esportivos, centros de reabilitação física isolados ou localizada em hospitais e clínicas, centros de
fitness em hotéis e em navios de cruzeiro em instituições para pessoas portadoras de
deficiências.

COMO É REALIZADA A SESSÃO DE TRATAMENTO?


Inicialmente é realizado um histórico do cliente, com a finalidade de avaliar suas condições e se
seu caso pode ser auxiliado pelas técnicas. Segue-se um exame físico detalhado, incluindo
análise dos principais músculos, das articulações em geral e uma apalpação da coluna vertebral.

Se no caso for pertinente, o profissional pode realizar os primeiros ajustes ósteo-articulares,


oferecendo orientações sobre a continuidade do tratamento e sobre como deva cuidar-se em
casa e no trabalho, principalmente em relação à postura.
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ÓRGÃOS PRECISAM DE ESPAÇO


Se não fossem seus ossos, você se pareceria muito com um saco de batata.
O esqueleto serve para sustentar seu corpo em pé, bem como para manter as veias esticadas.
Além disso, separa os pulmões do coração e segura o sistema digestivo no lugar. Enfim, sem ele
não haveria espaço para nenhuma de suas engenhosas maquininhas internas funcionarem. Isso
tudo, é claro, se cada osso estiver no lugar certo. Um corpo curvado, com ossos tortos, atrapalha
mais do que ajuda.

Para começar, um sujeito que tem lordose, que é uma curvatura para dentro das costas, ou
escoliose, nome que se dá à coluna torta para o lado, simplesmente não consegue inflar
completamente os pulmões. Ele respira menos, por absoluta falta de espaço.

Como conseqüência, o sangue torna-se mais pobre em oxigênio. Não bastasse isso, circula com
mais dificuldade.

Nossos tecidos são como esponjas. Se ficarmos curvados, as células se amontoam umas nas
outras, espremendo a esponja. Daí o sangue não consegue entrar nelas.
Como faltam nutrientes e oxigênio, o organismo acaba se enfraquecendo.

A próxima vítima é o sistema imunológico, que se torna ineficiente. Por causa de uma coluna mal
posicionada, temos então um paciente sujeito a todo tipo de doenças. Os outros órgãos também
sofrem com a falta de espaço.

Até os sentidos acabam prejudicados. Um pescoço tenso demais atrapalha a visão porque não
permite que a cabeça vire facilmente, nada funciona direito.

TODA POSIÇÃO CANSA DEPOIS DE UM TEMPO


Não existe uma única postura certa. Todas elas geram dor. Algumas posições provocam menos
desgaste, mas passar o dia inteiro sentado é sempre ruim. Durante o trabalho, é preciso parar por
10 minutos a cada hora, para aliviar ossos e músculos.

As chamadas Lesões por Esforços Repetitivos (LER) são contusões que ocorrem quando algum
membro é mantido em uma posição inadequada por muitas horas.
Elas são a maior causa de invalidez provocada por doença adquirida no trabalho.
O melhor jeito de evitar problemas desse tipo é se obrigar a variar ao máximo a postura. Assim
nenhuma articulação, nenhum músculo ou tendão se desgasta em excesso.

COLUNA VERTEBRAL
Os problemas de coluna são diversos e muito variados. Pela coluna passam cerca de 20 milhões
de fibras nervosas. Algumas delas levam informações até o cérebro. Outras vão do cérebro aos
músculos, aos intestinos, aos órgãos internos e, enfim, a todo o organismo.
Esses nervos saem da coluna pela parte superior do corpo.

A postura incorreta, o estresse, um movimento brusco, uma queda, uma má alimentação ou um


colchão ruim pode ocasionar dois tipos principais de problema na coluna.

1. Um desajuste ou subluxação, que é o movimento de uma das vértebras no que diz respeito à
posição das vértebras adjacentes. Esse tipo de problema se apresenta em 70% dos casos.
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2. Hérnia de disco: outro problema considerável é a hérnia de disco (os discos são cartilagens
amortecedoras formadas por muitas capas que se unem e se localizam entre cada uma das
vértebras).

Quando o disco, por causas variadas, perde sua forma e sai de dentro das vértebras, chama-se
hérnia.

Esses dois feitos podem aprisionar e pinçar alguns conjuntos de nervos que saem da coluna até o
corpo, produzindo-se dores de todo tipo, desde males estomacais até dores de cabeça e dores
nas costas (a chamada ciática).
Enfocaremos em especial dores nas costas desde a parte superior até o cóccix.

Sintomas: As dores nas costas são muito comuns, sobretudo em adultos.


Estas dores ocasionadas por quaisquer das causas mencionadas anteriormente, se apresentam
com mais freqüência na parte superior das costas afetando os discos que ficam entre as
vértebras cervicais 5, 6 e 7, provocando dor quando se fica sentado por muito tempo.

Outra dor muito comum é a da região lombar ou parte inferior das costas (discos entre as
vértebras 3,4 e 5), impedindo a pessoa de mover-se ou de ficar numa mesma posição por um
longo período.

As dores que se apresentam são geralmente agudas e pungentes, sobretudo na região lombar
devido ao pinçamento do nervo ciático, que faz com que a dor se estenda por toda a perna.

Causas:
As causas podem ser muito variadas: uma queda, postura inadequada para trabalhar ou estudar,
dormir em colchões em mau estado, acidente, torceduras durante o esporte, tumores, infecções,
excesso de peso, estresse, etc.

As deformações ou problemas da coluna podem ser ocasionados por alguma enfermidade nos
ossos, nos músculos e nas articulações, entre as quais se encontram: a osteoporose, a artrite
reumatóide e a osteoartrite.

O correto é que se procure um Terapeuta formado que estude seu problema detalhadamente.
Exporemos aqui alguns conselhos, exercícios que ajudarão a aliviar, no caso de não ser muito
grave.

Recomenda-se dormir de lado, com as pernas encolhidas, em posição fetal. Isto abrirá as
vértebras deixando com mais liberdade os discos e a saída dos nervos. Essa posição produzirá
um descanso para suas costas. Recomenda-se pôr uma almofada entre os joelhos para separá-
los um pouco.

Não ficar muito tempo sentado ou parado na mesma posição. Sobretudo se você fica no volante
de um automóvel por mais de 30 minutos sem descanso.

Ossos fracos, quebradiços, descalsificados, infectados, inflamados ou com alguma fratura


necessitam de muitos nutrientes para se restabelecerem.

O estresse causa uma rápida perda de sais minerais dos ossos e bloqueia a formação de novas
proteínas. A cortisona produzida durante o estresse elimina o cálcio dos ossos. O magnésio e a
vitamina D são essenciais para a absorção do cálcio, principal elemento dos ossos.
A vitamina E auxilia na flexibilidade dos ossos.
A vitamina C ajuda a prevenir infecções.
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Por outro lado, se requer proteínas para a reparação e manutenção dos ossos.

OS PONTOS CRÍTICOS DAS COSTAS

COLUNA CERVICAL – Na maioria das vezes, a dor no pescoço é provocada por tensão, postura
inadequada ou travesseiro alto ou baixo demais. Se houver problemas nas articulações, a dor
irradia para a cabeça e as mãos.

COLUNA DORSAL – A dor em geral se localiza nos ombros e entre as omoplatas. Bolsas
pesadas e seios volumosos são os principais responsáveis. A sensação de queimação, que piora
com o esforço físico, pode ser provocada por inflamações musculares.

COLUNA LOMBAR – O esforço para suspender um objeto pesado pode provocar dor na região
lombar. Outras origens são músculos flácidos e pouco alongados que não mantém a coluna na
posição correta, excesso de peso e cruzar as pernas erroneamente ao sentar-se. Quando a dor
atinge nádegas, pernas e calcanhar, pode ser sinal de inflamação no nervo ciático devido a
descompensação da bacia.

CAUSAS E FATORES DE RISCO

QUAIS SÃO AS PROVÁVEIS CAUSAS DA DOR NAS COSTAS ?


O envelhecimento, a degeneração, má postura e o desgaste das estruturas da coluna vertebral
(vértebras, discos e ligamentos) parece ser a principal causa da lombalgia.

QUAIS OS SEUS FATORES DE RISCO?


Os fatores de risco para a DOR NAS COSTAS estão associados em geral:
1. Ao tipo de trabalho;
2. Ao condicionamento físico e à saúde em geral;
3. À personalidade e ao estado do indivíduo na sociedade;
4. Fator genético

FATORES ASSOCIADOS AO TIPO DE TRABALHO


São as chamadas LOMBALGIAS OCUPACIONAIS. Os principais fatores são:

a) levantar, carregar ou empurrar peso exagerado;


ex.: trabalhadores braçais; demolição de estruturas com brocas vibratórias; enfermeiros que
manipulam doentes acamados.

b) posturas ERRADAS prolongadas nas posições sentadas ou de pé.


Ex.: dentista; desenhista em prancheta; operador de computadores; motoristas profissionais;
cirurgião; trabalho em escritório.

Existem centenas de tipos de trabalho onde a pessoa permanece horas em posição sentada, em
má postura, condicionando o aparecimento da DOR NAS COSTAS.

FATORES RELACIONADOS AO CONDICIONAMENTO FÍSICO E À SAÚDE EM GERAL


a) vida sedentária, falta de preparo físico;

b) excesso de peso concentrado na "barriga" (Obesidade abdominal) associado à flacidez da


musculatura abdominal;
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c) escorregões e quedas que produzem distensões e espasmos musculares;

d) desvios dos eixos normais da coluna vertebral como por exemplo LORDOSE LOMBAR
exagerada HIPERLORDOSE;

e) Seqüela de fraturas da coluna;

f) tabagismo (tossidor crônico).

FATORES RELACIONADOS À PERSONALIDADES


a) "stress" psicológico, tensão emocional;

b) insatisfação no trabalho;

c) problemas econômicos e familiares;


d) problemas psiquiátricos;

e) abuso de drogas;
f) Seqüela de fraturas da coluna;
g) tabagismo (tossidor crônico).

NOTA: Atualmente se aceita que fatores psicossociais podem determinar dores nas costas. A
tensão emocional pode transformar a coluna em órgão de choque, onde o indivíduo descarrega
as suas ansiedades e frustrações.

FATORES GENÉTICOS
Parece haver uma certa freqüência de LOMBALGIAS, HÉRNIA DE DISCO, DOR CIÁTICA em
uma mesma família, entretanto, não existe ainda uma comprovação científica sobre se realmente
o fator genético tem influência importante ou não, mas sabe-se que os filhos copiam os pais nas
posturas erradas. Isso pode influenciar diretamente nos problemas futuros dos filhos.

AS OITO DOENÇAS MAIS COMUNS


POR ESFORÇOS REPETITIVOS

Extremamente doloridas, as “L.E.R.” podem ser doenças compressivas ou inflamatórias.


TENDINITE – Inflamações dos tendões

SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO – Compressão do nervo mediano do pulso

BURSITE – Inflamação das bursas ou bolsas de proteção das articulações dos ombros

SÍNDROME CÉRVICO-BRAQUIAL – Compressão de nervos ou músculos da coluna cervical

TENOSSINOVITE – Inflamações do tecido que reveste os tendões

DOR MIOFASCIAL – Uma forte contração dos músculos do braço

EPICONDILITE – Inflamação das estruturas do cotovelo

SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁXICO – Uma doença compressiva que age sobre os


nervos e vasos do plexo braquial.
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DICAS PARA QUEM SOFRE DE COLUNA


Com postura correta, as tarefas domésticas
também ficam bem menos penosas.
Se a paciente se sente quebrada toda vez que
encara uma pia cheia de louças, passar a roupa é
sempre um martírio que deixa a coluna em
frangalhos, saiba que dá para diminuir bastante as
dores no corpo causadas por essas tarefas. Basta
prestar atenção na postura e tomar alguns
cuidados. Veja como:
PIA – O ideal é que a beirada da pia fique um
pouco acima dos quadris. Assim, evitará curvar a
coluna e nem abaixar demais a cabeça. Manter o
abdômen encostado nela e utilizar um apoio para
o pé (pode ser uma lista telefônica). Trocar de
lado quando cansar.
TÁBUA – Para evitar dores nas costas depois da
jornada diante do ferro de passar, a primeira coisa
a fazer é ajustar a altura da tábua: ela deve ficar
acima da linha dos quadris. Ponha um dos pés
num pequeno apoio (pode ser uma lista
telefônica) e encostar-se na parede. Assim
cansará bem menos.
LIMPEZA – O cano do aspirador de pó deve ser
bem longo. Os movimentos de vai e vem deverão
ser curtos e sem esticar muito os braços. Na hora
de passar o aparelho sob os móveis, não curve as
costas. O melhor é se agachar.
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QUADRO DAS SUBLUXAÇÕES ESPINHAIS

VÉRTEBRA ÁREA EFEITO


C1 Fornecimento de sangue para a cabeça, Dores de cabeça, nervosismo, insônia,
glândulas, couro cabeludo, ossos da face, resfriados, hipertensão arterial, enxaqueca,
cérebro, ouvido interno e médio, sistema esgotamento nervoso, amnésia, cansaço
nervoso simpático. crônico, vertigem.
C2 Olhos, nervos ópticos, nervos auditivos, Problemas sinusiais, alergias, estrabismos,
sinais, ossos mastóides, língua, porção surdez, problemas visuais, dores de ouvido,
anterior da cabeça. desmaios periódicos, casos de cegueira.
C3 Bochecha, ouvido externo, ossos da face, Nevralgia, neurites, acne ou espinhas,
dentes, nervo trifacial. eczemas.
C4 Nariz, lábios, boca, tubo eustaquiano. Febre do feno, secreções, perda de audição,
adenóide.
C5 Cordas vocais, glândulas do pescoço, Laringite, rouquidão, condições relacionadas
faringe. à garganta, como dores ou amidalite.
C6 Músculo do pescoço, ombros e tonsilas. Rigidez do pescoço, dor na porção superior
do braço, amidalite, coqueluche e crupe.
C7 Glândula tireóide, bolsa da região dos Bursite, resfriado, condições da tireóide.
ombros, cotovelos.
T1 Porção do braço abaixo do cotovelo, Asma, resfriado, dificuldade respiratórias,
incluindo mãos, punhos e dedos, estômago respiração superficial, dores na região do
e traquéia. braço e mãos.
T2 Coração, incluindo válvulas do envoltório, Condições funcionais do coração,
artérias coronárias. determinadas condições do tórax, dor na
região superior das costas.
T3 Pulmões, brônquios, pleura, tórax, peito. Bronquite, pleurites, pneumonia, congestão,
influenza.
T4 Vesícula biliar, ducto biliar comum. Condições da vesícula biliar, icterícia, herpes
zoster.
T5 Fígado, plexo solar, circulação sangüínea. Condições do fígado, febre, hipertensão
arterial, anemia, circulação deficiente,
artrites.
T6 Estômago. Problemas gástricos, incluindo nervos,
indigestão, pirose, dispepsia.
T7 Pâncreas, duodeno. Úlcera, gastrite
T8 Baço, diafragma. Soluços, baixa resistência.
T9 Glândula adrenal e supra renal. Alergia, urticária.
T10 Rins. Problemas renais, rigidez nas artérias,
cansaço crônico, nefrites, pierites.
T11 Rim, ureter. Condições da pele como acne, espinhas,
eczemas e furúnculos.
T12 Intestino delgado, circulação linfática. Reumatismo, acúmulo de gases, certos
casos de esterilidades.
L1 Intestino grosso, anéis inguinais. Constipação, colites, desinteria, diarréia,
alguns casos de ruptura ou hérnia.
L2 Apêndice, abdômen, região superior das Cãibras, dificuldades respiratória, acidose,
pernas. veias varicosas.
L3 Órgãos sexuais, útero, bexiga, joelhos. Problemas vesicais e menstruais, como dor
ou períodos irregulares, corrimento, nictúria,
impotência, muitas das dores no joelho.
L4 Próstata, músculos da região lombar, nervo Ciática, lumbago, dores nas costas e
ciático. dificuldade, dor ou aumento da freqüência
urinária.
L5 Porção inferior das pernas, tornozelos, pés. Circulação deficiente nas pernas, inchação
dos tornozelos, fragilidade ou tornozelos
arqueados, pernas frias, fragilidade das
pernas, cãibras.
SACRA Ossos do quadril. Condições do sacro ilíaco.
COCCIX Reto, anus. Hemorróidas, prurites, dores na região
terminal da espinha quando sentado.

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18
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL

Considerações Gerais
O corpo humano é o melhor exemplo da perfeição da natureza. Se nada de errado acontecer,
todos os seus órgãos e sistemas funcionam e interagem entre si com perfeição. Algumas
estruturas, no entanto, surpreendem por sua engenhosidade. A coluna vertebral é uma delas.

A coluna vertebral é a viga mestra em balanço do esqueleto, sendo didaticamente dividida em


duas porções: anterior, constituída pelo ligamento longitudinal anterior, corpo vertebral, disco
intervertebral e o ligamento longitudinal posterior e outra posterior, constituída pelo canal
vertebral, ligamento amarelo, as articulações inter-apofisárias, os ligamentos interespinhais e
supra-espinhais, pedículos, lâminas, processos transversos e espinhosos.

Função
A flexibilidade é sua principal característica pois as vértebras apresentam mobilidade entre si.

A estabilidade é fornecida por sua estrutura ligamentar e osteomuscular.


Entre suas funções temos: proteção da medula espinhal, movimentação e marcha, manutenção
da posição ereta, suporte do peso corporal e ligação de todas as suas regiões desde a occipital
até o sacro. Apresenta 4 curvaturas fisiológicas que não ocorrem ao acaso: lordose cervical,
cifose torácica, lordose lombar e cifose sacra.

A lordose cervical estende-se do atlas à segunda vértebra torácica, a cifose torácica da segunda
vértebra torácica à décima segunda, e tem variações individuais.

A lordose lombar é uma curvatura que se estende da décima segunda vértebra torácica até a
transição lombosacra. A sua forma deve-se à adaptação às forças de carga e locomoção, que se
inicia a partir do momento em que o indivíduo passa a deambular. A curvatura sacra, da
articulação lombosacra ao cóccix e a sua concavidade anterior direciona-se para frente e para
baixo.

Essas curvaturas têm para a coluna uma função muito especial: equilibrar e facilitar a distribuição
do peso e das forças compressivas, impedindo a sobrecarga de áreas específicas.

É simples, na ausência dessas curvas, a coluna seria igual a uma tábua, o que dificultaria a sua
mobilidade. No plano frontal a coluna é reta, sendo que alguns desvios laterais discretos podem
estar presentes.

Estrutura óssea
Os 33 corpos vertebrais constituem os principais pilares da coluna, todos eles com características
próprias, sendo:
7 cervicais
12 torácicos
5 lombares
5 sacrais
4 coccígeos

Uma vértebra típica se constitui de um corpo, arcos, lâminas, pedículos, articulações posteriores
e processos transversos e espinhosos. Cada vértebra tem em sua estrutura uma fina camada
externa de osso cortical e seu interior é preenchido por osso esponjoso. A disposição e
configuração dessas trabéculas ósseas é um fator importante para a sua resistência.
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BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL
O estudo dos movimentos corporais permitiu a constatação do importante papel exercido pela
coluna vertebral na espécie humana, pois a sua localização no centro do corpo é estratégica.

Quando realizamos um movimento com os membros superiores ou inferiores a coluna fornece


estabilidade e amplificação dos mesmos.

A estabilidade pode ser entendida de acordo com a terceira lei de Newton (a cada ação ocorre
uma reação no mesmo sentido e em direção oposta). No caso da coluna a reação é absorvida por
sua musculatura.

A amplificação (magnificação) dos movimentos pela musculatura da coluna é necessária


permitindo melhora do desempenho do indivíduo. Isso explica, em parte, a grande incidência de
pessoas com dor na coluna vertebral.

A movimentação da coluna é uma somatória de pequenos movimentos realizados entre os corpos


vertebrais, sendo que cada corpo vertebral realiza seis movimentos básicos: deslizamento para
frente e para trás, inclinação para frente e para trás, deslizamento lateral no plano frontal,
inclinação lateral no plano frontal, tração e compressão e ainda rotação axial.

A essência de um bom exame da coluna encontra-se na aptidão em se observar anormalidades


no movimento e relacioná-las, primariamente, aos sinais e sintomas do paciente e,
secundariamente, ao que seria esperado para este indivíduo quanto à idade, sexo, raça e biótipo.

Quando um corpo vertebral se move, o eixo ou o "centro de rotação" do corpo se modifica a cada
instante. Este ponto em torno do qual o movimento ocorre é denominado eixo instantâneo de
rotação.
Entre o crânio e o sacro existem 25 níveis nos quais o movimento pode ocorrer. O termo
"segmento móvel" é utilizado para descrever duas vértebras adjacentes conectadas pelo disco
intervertebral, articulações posteriores e ligamentos.
As curvaturas da coluna são biomecanicamente importantes porque aumentam a capacidade de
absorção de energia e a flexibilidade.

SISTEMA ESQUELÉTICO

- Sistema Esquelético: Definição de esqueleto: Conjunto de ossos e cartilagens que se


interligam para formar o arcabouço do corpo. Tem como principais funções: proteger, sustentar e
auxiliar o deslocamento do corpo.

- Divisão do esqueleto:
Esqueleto axial – Forma o eixo do corpo. É composto pelos ossos da cabeça, pescoço, tórax e
abdômen.
Esqueleto apendicular – É composto pelos ossos dos membros superior e inferior.
Cinturas – Escapular composta pela escápula e clavícula e, pélvica, composta pelos ossos do
quadril. Tem por função unir o esqueleto axial ao esqueleto apendicular.

- Classificação dos ossos:


Osso longo – Apresenta um comprimento consideravelmente maior que a sua largura e a
espessura. Ex: Fêmur.

Osso lamiar – Apresenta comprimento e largura iguais, predominando sobre a espessura. Ex:
Escápula.
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Osso curto – Apresenta equivalência das três dimensões. Ex.: Ossos do carpo e do tarso.

Osso irregular – Não apresenta correspondência em formas geométricas conhecidas. Ex: As


vértebras.

Osso pneumático – Apresenta uma ou mais cavidades, revestidas de mucosa e contendo ar. Ex:
Frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide.

Ossos sesamóides – Desenvolvem–se na substância de certos tendões ou na cápsula fibrosa


que evolve certas articulações. Ex.: Patela.

MEMBROS PÉLVICOS

OSSOS
Ossos do quadril (íleo, ísquio e púbis), sacro, sínfise púbica, fêmur, tíbia, fíbula, patela e
esqueleto do pé ( ossos do tarso, metatarso e falanges).

PRINCIPAIS MÚSCULOS
M. glúteo máximo, M. tensor da fáscia lata, M. glúteo médio, M. glúteo mínimo, M. piriforme, M.
obturador interno, M. gêmeo superior, M. gêmeo inferior, M.quadrado do fêmur, M. ilíaco, M.
psoas maior. M. psoas menor, M. sartório, M. quadríceps da coxa, M. reto da coxa, M. vasto
lateral, M. vasto intermédio, M. vasto medial, M. adutor longo, M. adutor curto, M. obturador
externo, M. bíceps do fêmur, M. tibial anterior e M. extenso longo dos dedos.

ARTICULAÇÕES
Articulação sacroilíaca, sínfise púbica, articulação do quadril, articulação do joelho e articulação
do tornozelo.

NERVOS
Plexo lombo-sacro: Nervo cutâneo lateral da coxa, Nervo femoral, Nervo obturatório, Nervo
genitofemoral, Nervos ilio-hipogástrico e ilioinguinal, Nervo glúteo superior, Nervo glúteo inferior,
Nervo cutâneo posterior da coxa, Nervo isquiático, Nervo pudendo.

VEIAS
Arco venoso dorsal do pé, Veia safena magna, Veia safena parva, Veia femoral e Veia poplítea.

ARTÉRIAS
Artéria femoral, Artéria profunda da coxa, Artéria obturatória, Artéria poplítea, Artéria tibial
posterior, Artéria fibular, Artéria tibial anterior e Artéria sural.

Cavidade Pélvica

Diferenças sexuais: No homem os ossos são mais pesados e na mulher mais leves. O sacro no
homem é estreito e mais curvo, já na mulher é longo e menos curvo. No homem a fossa ilíaca é
mais profunda, na mulher mais rasa. A abertura superior no homem é oval, na mulher mais
arredondada. No homem o forame obturado é oval, na mulher triangular. O ângulo sub púbico no
homem é de 60 graus, na mulher é de 90 graus.
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A COLUNA VERTEBRAL E SUAS CURVAS

A Coluna Vertebral é formada por quatro curvas fisiológicas que se apresentam da seguinte
forma:
Coluna Cervical;
Coluna Torácica;
Coluna Lombar;
Coluna Sacra.
O desvio dessas curvaturas e dos acidentes anatômicos em relação à linha espondilea provoca o
que chamamos de desvios posturais, os quais podem ser avaliados tanto pelo fisioterapeuta
(objetivos) como pelos professores de E.F em academias (subjetivos).

Cuidados para o exame Subjetivo


Deve ser realizado em local que possua fundo liso e branco;
O testador deve se colocar a distância de 3-5 metros do testado, para que se tenha uma visão
global do paciente;
O testado deve se posicionar afastado da parede na sua posição natural de repouso;
O testado deve estar próximo da nudez;
Verifica-se partindo da parte inferior para a superior (pés, joelhos, pelve, coluna, ombros e
cabeça);
Utilização do fio de prumo e lápis dermográfico torna a análise mais eficiente.

COMO AVALIAR OS DESVIOS POSTURAIS

Visão geral: De frente para o avaliador, observar se as duas linhas dos ombros estão paralelas
entre si e o solo. Se não ocorrer, indica uma possível escoliose no testado.

Visão Anterior com Flexão de Tronco (teste de ADAM): Observar se o testado tem escoliose,
se as vértebras já fizeram rotação, que se caracteriza por uma gibosidade no local da curvatura
escoliótica.

Visão Lateral : De perfil para o avaliador, lado direito e esquerdo, verificar se o testado possui:
Geno Recurvato, Geno Flexo, Hiperlordose Lombar, Costa Plana.

Visão Posterior: De costas para o avaliador, observar as linhas dos ombros e do quadril para
confirmar as observações feitas na visão anterior. Marcaremos todos os processos espinhosos,
para verificar possível desvio de linha espondílea ou escoliose. Confirmaremos também os
comprimentos das pernas, alinhando o corpo em linha reta.

DESVIOS POSTURAIS

HIPERLORDOSE CERVICAL: Acentuação da concavidade da coluna cervical, colocando o ponto


trago para trás da linha de gravidade. É causada, geralmente, pela hipertrofia da musculatura
posterior do pescoço.

HIPERCIFOSE: Acentuação da convexidade da coluna torácica, colocando o ponto acromial à


frente da linha de gravidade. Pode ser do tipo flexível (quando a correção pode ser obtida através
de contração muscular voluntária - causada por maus hábitos posturais) ou rígida (é quando a
correção já não pode ser obtida com uma simples contração muscular ou manual, devido a
freqüência de uma atitude cifótica - A musculatura anterior do tórax está muito hipertrofiada e a
posterior está muito alongada).
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HIPERLORDOSE LOMBAR: é caracterizada pela acentuação da concavidade lombar, colocando
o ponto trocantérico para trás da linha de gravidade. Causada pela hipertrofia da musculatura
lombar (dorsal, ilíaco dorsal, ilíaco lombar, ilio-psoas, semi-espinhal, interespinhal, rotatores,
epiespinhais, intertransversais), ou por enfermidades.

COSTA PLANA: é a inexistência ou inversão de qualquer das curvaturas da coluna vertebral.


Geralmente apresenta-se na coluna lombar e é causada pela hipertrofia da musculatura
abdominal e pela hipotonia da musculatura lombar.

ESCOLIOSES: São deformações da coluna vertebral, fazendo com que a linha espondílea não
fique reta. Há uma inclinação com uma rotação vertebral. Ex: se for escoliose direita o ‘C’ volta-se
para a esquerda e o alongamento (membros) volta-se para a direita.

Tipos
 Cérvico-dorsal (aparece uma curva na região cervical e outra na torácica)
 Dorsal (aparece apenas na região torácica)
 Dorso-Lombar (aparece uma curva na região torácica e outra na lombar). Ex: escoliose dorsal
direita e lombar esquerda.

Terminologia
Escoliose não estruturada: curva flexível que desaparece durante os movimentos de inclinação
lateral do tronco, não sendo acompanhada de rotação dos corpos vertebrais.

Escoliose Estruturada: apresenta rotação vertebral, gibosidade e/ou proeminência da crista


ilíaca no teste de Adam, que não desaparece com inclinação lateral.

Quanto à Curvatura: Primária (estruturada - nasce com ela) e Secundária (transitória - pode
sumir). Podem ser causadas por diferença de tamanho entre os membros inferiores, por atitudes
erradas de estudo e também, pela hipertrofia de uma das musculaturas laterais da coluna. Podem
ser causadas pela compensação da escoliose simples, geralmente localizada no desvio lateral
inferior, ou por encurtamento de algum membro inferior.

BICO DE PAPAGAIO

Nome popular dado a Osteofitose.

A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações vertebrais. A
osteofitose aparece decorrente da protrusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral,
dando origem à formação de osteofitos cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do
disco intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e
causando dores.

Causa: Com o tempo, vários fatores de risco atuam em conjunto ocasionando a dor:
condicionamento físico deficiente, má postura, mecânica anormal dos movimentos, pequenos
traumas, esforço repetitivo, etc.

Prevenção:
 Atividade física (hidroginástica, natação e alongamento são recomendados);
 Evitar a obesidade, pois pode resultar em sobrecarga para a coluna;
 Tenha cuidado com posturas incorretas ao se sentar;
 Evitar levantar demasiada sobrecarga se não tiver a musculatura dorsal e abdominal
suficientemente preparada.
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ESPONDILOLISTESE: Quando se escorrega uma vértebra sobre a outra - Fortalecer o
longíssimo, ílio costal lombar e paravertebrais próximos. Evitar rotação de tronco e inclinação até
o limite da dor analisando cada caso.

ESPONDILÓLISE: Quando se escorrega uma vértebra sobre a outra com FRATURA. Evitar
rotação de tronco e inclinação até o limite da dor analisando cada caso.

O QUE É POSTURA?

Postura é a posição do corpo. Boa postura pode ser definida como o arranjo harmônico das
partes constituintes do corpo, tanto em posição estática (parado) como em diferentes situações
dinâmicas (movimento e força). Quando se fala em coluna, postura é a coluna vertebral ereta
estática (parado na posição de pé).

A posição ereta é obtida através dos tecidos moles da coluna vertebral: músculos, ligamentos e
cápsulas articulares.

Boa postura é o resultado da capacidade que ligamentos, cápsulas e tônus muscular têm de
suportar o corpo ereto, permitindo sua permanência em uma mesma posição por períodos
prolongados sem desconforto. Uma postura aceitável também deve ser esteticamente apreciável.
Portanto, quando alguém cansa em uma fila de cinema, sente desconforto ou dor, se fica muito
tempo assistindo TV ou precisa sair cedo da cama no domingo porque as costas estão doloridas,
há sintomas de doença postural da coluna vertebral.

Desse modo, o exame postural é a avaliação da posição da coluna vertebral, das relações das
suas curvaturas entre si e dos elementos envolvidos na sua harmonia ou desequilíbrio. Faz parte
da avaliação física do aparelho locomotor e deve ser complementado pelo estudo cinético
(movimentos) da coluna vertebral para adequada interpretação funcional das queixas ou achados
eventualmente encontrados.

Uma situação muito freqüente como causa de lombalgia é coluna vertebral normal mas músculos
abdominais fracos. São necessários músculos abdominais potentes para sustentar a pressão
exercida pela cavidade abdominal e, também, equilibrar as forças dos músculos eretores da
coluna; caso contrário, haverá tendência crescente em aumentar a lordose lombar.

Outra condição freqüente e importante (e muitas vezes não identificada) de lombalgia é a falta de
flexibilidade dos músculos e ligamentos posteriores da coluna lombar, das coxas e das pernas.
A coluna lombar flexiona 45 graus. Para uma flexão adequada, os músculos eretores, suas
fáscias e os ligamentos longitudinais devem ser suficientemente extensíveis.

Após os 45 graus de flexão da coluna lombar, o restante do movimento do tronco se faz através
da flexão da pelve. A rotação anterior da pelve é feita ao redor das articulações coxo-femurais e é
limitada pelo comprimento e grau de alongamento dos músculos posteriores das coxas e pernas.
Se os tecidos não têm ou não estão com flexibilidade suficiente, a tentativa de atingir a amplitude
máxima provocará dor devido ao alongamento excessivo e, eventualmente, dano estrutural.

Ao se avaliar a coluna vertebral ereta, devem ser procurados defeitos nos membros inferiores ou
na própria coluna. Há várias causas de assimetria de comprimento de membros inferiores.
Diferença de até 1cm é considerada normal e só deve ser valorizada se não for encontrada outra
causa para dor ou desconforto interpretada como de origem postural.

Causas de encurtamento de membro inferior:


o Hipoplasia congênita
o Poliomielite
24
o Pós-fratura
o Genuvalgo ou varo assimétrico
o Genurecurvatum assimétrico
o Contratura assimétrica da panturrilha com pé eqüino
o Dispraise de quadrilles
o Coxartrose

Posturas adquiridas por mau hábito ou durante os anos de desenvolvimento:


A influência dos padrões culturais, sociais, profissionais, hábitos, treinamento e psiquismo sobre a
postura são importantes e muito numerosos, sendo, muitas vezes, difícil identificá-los. A
associação de fatores, inclusive com os estruturais, complica mais ainda o problema.

Devem ser mencionados os gestos profissionais assumidos tanto na posição de pé como


sentada, os diferentes modelos de assentos que provocam sobrecargas e alongamentos
excessivos e os diferentes modos de sentar, inclusive no chão, influenciados por razões culturais
incluindo as religiosas.

O psiquismo contribui de modo importante sobre a postura. A postura é a linguagem do corpo. Em


parte, nós nos movemos e paramos como nos sentimos.

Os indivíduos deprimidos mantêm-se numa posição "caída", com o tronco curvado e os ombros
projetados para frente, assemelhando-se a uma pessoa muito cansada. Essa postura leva a
estiramento anormal de ligamentos e dor, tornando-se muito fatigante, pois mantê-la leva à
sobrecarga dos músculos extensores, adicionando um cansaço fisiológico à sensação psicológica
preexistente.

Dor é uma sensação psicológica. Ela é sentida por alguém que posteriormente a descreverá, aí
colocando sua reação à dor e sua interpretação do significado de seu sofrimento. Um observador
experiente deve saber discernir entre o que podemos chamar de dor física e amplificação da dor,
que se observa em pacientes com severos distúrbios emocionais.

Também os indivíduos hipercinéticos, devido à agressividade, e os ansiosos, que se mantêm


persistentemente tensos, demonstram seus sentimentos na postura.
Sua posição é de desequilíbrio, ficando o tronco anteriormente ao centro de gravidade e todos os
músculos num constante estado de contração sustentada.

É comum encontrar meninas adolescentes com alta estatura que tentam diminuí-la curvando o
dorso (dorso curvo da adolescente). Também podem modificar sua postura as adolescentes com
seios volumosos e os de baixa estatura.

A prática de esportes durante os anos de desenvolvimento pode levar a assimetria corporal, como
acontece em jogadores de basquete e tênis.

Também entre crianças e adolescentes os distúrbios psíquicos colaboram de modo importante


para atitudes posturais inadequadas.

Todos os padrões de postura adquiridas no período de crescimento podem se perpetuar e


tornarem-se problemas na fase adulta. Os tecidos desenvolvem-se de acordo com os estímulos
ocorridos e podem terminar seu crescimento de modo defeituoso.

Para Finalizar:
Não há problema em manipularmos cargas (desde que sejam observados os cuidados com a
coluna)
No caso de cargas volumosas utilizar a posição semi-fletida joelho/coluna
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Peças que possam ser pegas com apenas uma das mãos no interior de caixas ou caçambas,
deve-se apoiar um dos braços na borda da caçamba e levantar com o outro.

Tratamento:
Um repouso limitado combinado com a Shizen-tai constitui-se, em geral, a forma adequada de
terapia para este problema.
A dor nas costas aguda, em geral, desaparece após algumas sessões de tratamento. Uma bolsa
de gelo ou de água quente aplicada sobre as costas também pode ajudar a aliviar a dor.
Permanecer na cama durante um período prolongado não traz benefícios, pois debilita a
musculatura.

Prevenção:
Para evitar episódios recorrentes de dor nas costas, recomenda-se que se faça atividade física
regular, exercícios de alongamento antes de começar qualquer esporte, abandonar o cigarro,
perder peso, manter uma postura correta, utilizar assentos cômodos, dormir de lado com os
joelhos flexionados ou com as costas sobre um travesseiro e os joelhos dobrados, evitar
permanecer numa mesma postura por tempo prolongado e reduzir o estresse emocional que
provoca tensão muscular.

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DE DOR NAS COSTAS?

O diagnóstico é feito pelo profissional através da ANAMNESE (que é a conversa realizada entre o
terapeuta e o seu cliente durante a consulta). Durante a anamnese o cliente conta toda a história
da sua DOR e responde às perguntas feitas pelo terapeuta. Por exemplo: Qual o local exato da
dor? A dor se irradia para as pernas ou braços? Qual a hora do dia que a dor piora? O que você
faz para melhorá-la?

Que tipo de remédios já tomou? Quais os tratamentos que já foram feitos e assim por diante.
Este interrogatório é imprescindível pois permite o terapeuta chegar à hipótese de que realmente
se trata de uma DOR NAS COSTAS comum (de origem desconhecida) ou se trata de DOR NAS
COSTAS produzida por alterações mais importantes como já mencionamos (alterações dos rins,
bexiga, pâncreas, malformações ósseas da coluna, alterações ginecológicas como no caso das
mulheres, tumores benignos e malignos e as metástases de carcinomas e tumores da próstata
principalmente).

Depois da ANAMNESE segue-se o exame clínico onde o terapeuta examina o local da DOR,
pesquisa a força MUSCULAR, o estado dos NERVOS e a flexibilidade da coluna. Investiga quais
os movimentos que desencadeiam DOR, a sensibilidade da pele das pernas, enfim uma série de
sinais que poderão ajudar na prescrição do tratamento.

Após estes procedimentos é necessário que haja um diagnóstico final, segundo o qual, em geral,
o terapeuta solicita alguns exames.

QUAIS OS EXAMES MAIS COMUMENTE SOLICITADOS?


A) RADIOGRAFIAS DA COLUNA LOMBAR
Permitem visualizar a imagem das vértebras e das facetas articulares detectando se existem ou
não BICOS DE PAPAGAIO (sinal de ARTROSE), OSTEOPOROSE, LESÕES ÓSSEAS que
podem ser TUMORAIS ou não, enfim uma série de alterações que vão orientar o tratamento. Na
maioria das vezes a RADIOGRAFIA ESTÁ NORMAL e o tratamento será feito na base do exame
clinico.

B) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)


A tomografia computadorizada é um exame radiográfico mais poderoso que a radiografia e
permite estudar a coluna em 3 dimensões.
26
É possível visualizar perfeitamente o canal medular, verificar a posição exata dos BICOS DE
PAPAGAIO, o estado das FACETAS ARTICULARES, se existe HÉRNIA DE DISCO e
DIAGNOSTICAR uma série de alterações como a ESTENOSE DO FORAMEN E DO CANAL
MEDULAR.
A tomografia só deve ser solicitada em casos especiais onde se precisa de mais esclarecimentos
ou o tratamento inicial não surtiu efeito.
C) A RESSONANCIA MAGNÉTICA (RM)
É um exame radiográfico ainda mais poderoso que os anteriores pois permite visualizar todas as
estruturas anteriormente relatadas, além de nos mostrar com detalhes as alterações da medula
nervosa e raízes nervosas, hérnias discais, o estado de hidratação do núcleo pulposo, as
estenoses do foramen e do canal, etc. Atualmente a RM é o exame mais completo para o estudo
da coluna vertebral.

D) Existem outros exames de imagem como MIELOGRAFIA e a MIELOTOMOGRAFIA que, em


casos especiais podem ser solicitados.

E) A ELETRONEUROMIOGRAFIA é um ELETRODIAGNÓSTICO que estuda a função e a


integridade das raízes nervosas e nervos periféricos a exemplo das compressões das raízes
nervosas por uma HÉRNIA DE DISCO.

F) Um outro exame muito importante para detectar infecções ósseas da coluna e também
tumores ou metástases ósseas é a CINTILOGRAFIA ÓSSEA realizada através de injeção na
circulação sangüínea de líquido contendo ISÓTOPOS RADIOATIVOS. Existem certos isótopos
que são captados somente por ossos infectados ou com metástases tumorais. Este exame é
realizado por médicos especialistas em MEDICINA NUCLEAR.

O QUE TRATA A SHIZEN-TAI

LESÕES DISCAIS
Você está sentindo dor ou adormecimento na perna ou braços, possivelmente formigamento ou
perda de força. A ressonância magnética confirma que você está com hérnia de disco. É o fim do
mundo? NÃO!!!

Existem várias perguntas em sua mente agora, e o mais que você possa entender sobre hérnia
de disco e o processo que a ocasione, mais fácil será para fazer decisões importantes em
respeito ao tratamento da condição.

O que é um disco?
Os discos são como amortecedores feitos de uma substância gelatinosa e elástica que atua como
tal para separar duas vértebras e manter os buracos (as foraminas) entre as vértebras abertas, de
onde saem os nervos para todos os órgãos e membros do corpo, livre de compreensão. Os
discos se encontram entre duas vértebras móveis. Assim, estão colocadas umas sobre as outras,
os discos atuando como amortecedores, separando as vértebras para permitir o livre movimento
e flexibilidade da coluna vertebral. Cada disco está ancorado entre as vértebras por um sistema
composto de milhares de fibras tão finas como pêlos, formando os ligamentos que sustentam as
vértebras em seu lugar e ajudam a manter sua força.

Qual a causa dos problemas discais?


• Agudo ou crônico (degenerativo). A lesão aguda é normalmente a mais severa. Geralmente
está pré-condicionada por músculos debilitados ou por mau uso prolongado de sua coluna
vertebral. Também fatores como diferença no comprimento das pernas, movimentos repetitivos,
vida sedentária, dormir ou sentar de maneira errada, etc., podem causar disfunções nas
vértebras, sobrecarregando várias estruturas como o disco.
27
A lesão do disco pode ser originada por uma queda (por girar rapidamente), acidente de carro
(trauma), por levantar coisas de forma inadequada ou, simplesmente, pode ser a atividade
repetitiva que cause a disfunção do disco e isto ser a última gota.

Na fase aguda, pode produzir dor imediata, localizada ou irradiada até as extremidades.
Normalmente está acompanhada por espasmos/ contraturas musculares, que podem alterar a
forma de sua coluna.

Tal deformação denomina-se antalgia. É uma reação normal do corpo, uma tentativa de fechar o
movimento no local e, então, diminuir ou impossibilitar mais danos ao disco. Acontece em
qualquer articulação do corpo quando está machucado. Por exemplo, na torção do joelho, todos
os músculos da perna ficam rígidos para evitar o agravamento da torção.

Em ambos os processos, no agudo e no degenerativo, a dor e outros sintomas podem ser


causados por uma saída anormal do disco (anulos fibrosos) enfraquecendo, deixando a parte
central ou (núcleos pulposos) sair lateralmente. Quando sair sem passar a margem do disco se
chama protusão. Problemas podem começar quando essa protusão sair mais, ultrapassando a
parte lateral do disco originando a hérnia de disco.

Agora é importante entender que a hérnia de disco, dependendo em que direção sair, pode ou
não causar sintomas ou dor. Isso depende se a raiz do nervo ou medula espinhal está sendo
pressionada. Obviamente o processo que causa a hérnia de disco pode causar problemas e dor
em outras estruturas também, então é possível ter hérnia de disco, mas a causa da dor não ser a
hérnia. Isto vai depender de onde ela sair.

Como a Shizen-tai pode ajudar?


A Shizen-tai dedica-se a alterações mecânicas (ou disfunções) do sistema músculo esquelético e
seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde de maneira geral. Sabemos que a
hérnia de disco resulta de disfunção entre a vértebra, o disco e a vértebra adjacente. Por devolver
a função normal à articulação, o terapeuta consegue tirar a compressão do nervo, causada pela
hérnia.

Não é milagre e demora entre uma semana há vários meses. Tem alguns casos (poucos) que o
paciente deve ser encaminhado para cirurgia porque não é possível devolver a função da
articulação em razão da impossibilidade de remover a pressão sobre o nervo.

A hérnia de disco pode acontecer em qualquer disco da coluna vertebral, mas é mais comum na
cervical (principalmente C5, 6; C6, 7) ou lombar (principalmente L4, 5; L5, 5). No caso de lombar,
o nervo ciático sai entre a última vértebra L5 e o sacro. Esse é o lugar mais freqüentemente
sobrecarregado na vida cotidiana.

Quando o nervo está pressionado, dor, adormecimento, formigamento, queimação e fraqueza


podem ser sentidos em qualquer parte do caminho do nervo da perna. Apesar de ter a dor
presente na perna, não faz sentido tratar a dor sentida com pomadas ou medicamentos para dor.
É obvio que deve tirar a compressão sobre o nervo na raiz ao nível da lesão.

A maioria dos pacientes na clínica apresenta este problema e o sucesso da Shizen-tai vem
porque as manobras feitas pelo terapeuta devolvem o movimento e a função normal à coluna e
tiram a compressão do nervo causado pela hérnia de disco.

Como a inflamação no local da hérnia é comum, o uso de antiinflamatórios (receitados pelos


médicos), em conjunto com a Shizen-tai, adianta os resultados na maioria dos casos.
28
E depois do tratamento?
Degeneração óssea ou hérnia de disco são problemas, geralmente, permanentes, sendo que a
estrutura da articulação ou disco mudou e não vai voltar ao estado original. Por isso, recomenda-
se que após a diminuição da dor e dos sintomas associados à hérnia, uma contínua manutenção
da prática de Shizen-tai para sempre manter a função o melhor possível e evitar que o disco seja
sobrecarregado novamente, possivelmente provocando, ainda mais, a saída da hérnia.

Exercícios, alongamentos, mudanças na postura e hábito, emagrecimento, também são


recomendados em conjunto com a terapia.

Do mesmo modo que a revisão “enguice” esporádica do carro vai deixá-lo funcionando bem, sem
perigo que ele o deixe no meio da rua em situações adversas e não muito agradáveis, o cuidado
contínuo da coluna vai deixar você ter uma vida normal, sem dor e sem medo de piorar o
problema.

Ter hérnia de disco não é uma catástrofe! Com a Shizen-tai e bom senso, o paciente vai continuar
com a vida normal, sem dor e sem agravar o problema.

Nós já sabemos que existem várias causas de dores NAS COSTAS. Existem dores de origem
conhecida e desconhecida e dores cujo tratamento de escolha é a CIRURGIA. Vamos nos ater ao
tratamento daquela DOR NAS COSTAS que aflige milhões de pessoas no mundo. Vamos falar
primeiro da DOR AGUDA e mais tarde da DOR CRÔNICA.

Em ambos os tipos de DOR a meta é primeiro ALIVIAR A DOR e, segundo, EVITAR que a DOR
retorne, o que se consegue com um TRATAMENTO PREVENTIVO, através de MANUTENÇÕES
PREVENTIVAS, que são a chave DO SUCESSO.

O ROMPIMENTO DO SELO SINOVIAL


O “click” (som que acompanha o ajuste)

Toda articulação sinovial tem este nome exatamente por possuir pequenas vesículas que,
estimuladas pelo movimento normal articular, secretam a sinóvia, uma gordura lubrificante e
nutritiva que deixa de ser produzida apenas em patologias raras e pós-morte. É um humor
viscoso com alto grau de tensão superficial, formando uma película ou um selo que o caracteriza
(como óleo ou mesmo leite, nesse caso, a película seria a nata).

Quando uma articulação se movimenta rapidamente, seja ativada em ações normais, seja
passivamente por ação externa, esta película é rompida – por estar num ambiente com espaço
livre e anaeróbico, característico de uma articulação – produz vibrações que caracterizam a
formação de pequena bolsa de gás temporário, pois, em algum minuto, voltarão a incorporar-se
no líquido, formando nova película.

É esta vibração percebida como som e não, como muitos pensam, atrito ósseo. É evidente que
quando esta película ainda não se encontra formada a movimentação objetivada por um ajuste
não será audível.

Um ajuste articular habilidoso envolve, freqüentemente, a ruptura do selo sinovial das juntas
apofisárias, o que pode restaurar em uma “ruptura” audível ou não. A ruptura permite um aumento
da mobilidade (particularmente não sendo sob controle voluntário) de 15 a 20 minutos após sua
ocorrência, permitindo que o segmento normalize a sua posição e relações funcionais.

Manipulações mal sucedidas que resultam em aumento da dor, raramente, produzem uma
liberação audível da junta, enquanto os ajustes bem sucedidos, mesmo sem ruptura audível,
29
causam imediata sensação de alívio (ainda que alguma dor e espasmo permaneçam), redução na
hipertonicidade apalpável, melhora no movimento da junta e é tipicamente seguida por uma
gradual redução dos sintomas.

A DOR NAS COSTAS TEM CURA?

Esta é a pergunta mais importante e a resposta é SIM.


Na grande maioria dos casos a DOR NAS COSTAS tem um caráter benigno e a sua recuperação
é apenas uma questão de dias ou semanas e a pessoa pode retornar ao trabalho com segurança.
Também com uma certa freqüência ela pode retornar, periodicamente, através de crises de
intensidade variável.
Somente através de uma correta MANUTENÇÃO PREVENTIVA é que se evitam essas crises
repetitivas. A PREVENÇÃO É A CHAVE PARA O SUCESSO.

A ARTE DE SER UM BOM TERAPEUTA SHIZEN-TAI

A arte da terapia Shizen-tai é a mais empolgante das profissões e a que melhor perspectiva
oferece de lucro. Não há limites de ganho nessa profissão. O limite é fixado pelo próprio
terapeuta, segundo a sua tenacidade, o seu espírito de luta, a sua habilidade e interesse no
desempenho da sua função.

O Terapeuta, além de exercer uma atividade simpática e agradável, tem sempre o acesso ao
ambiente das famílias, dos escritórios, dos clubes, etc.

Tendo personalidade atraente, pode influenciar e captar a simpatia dos demais Se for sociável e
otimista, é sempre bem aceito e recebido onde quer que apareça.

Tais facilidades ou vantagens, entretanto, não significam que o ou a cliente está à disposição para
tratar, mas o fato de ter oportunidade para apresentar sua técnica ao cliente, significa um bom
caminho andado. O fechamento do “pacote de tratamento” depende unicamente da forma como
apresenta a técnica, da maneira como a entrevista é encaminhada, fazendo com que o
pretendente venha a efetuar o tratamento.

Milhares de pessoas são tratadas todos os dias. Tais atos são conseguidos muitas vezes de
pessoas que não tinham a menor intenção de tratar.

As reações do momento, as vantagens oferecidas, aliadas à técnica da Shizen-tai é que levam o


cliente a tratar.

O êxito depende muito das influências que ele possa exercer sobre o cliente. Atenção, estudo,
vontade firme, eis os grandes fatores para um maior desenvolvimento da influência pessoal. O
esforço por melhorar individualmente adquire maior ímpeto quando se tem boa vontade em servir
os demais.

Todo Terapeuta Shizen-tai necessita, como requisito essencial, ser mestre na arte de manter
relações amistosas, atrair simpatia, a admiração e o interesse dos semelhantes. Espírito de luta e
dinamismo são os outros grandes requisitos que deverá possuir.
30
O indivíduo dotado dessas qualidades não se deixa abater por dificuldades, nem recua ao
defrontar-se com o obstáculo. Nunca se deixa deprimir, persiste e não abandona o seu próprio
propósito. Tem grandes ambições e encontra prazer na luta. Não se deixa ser influenciado pelo
desânimo dos outros, nem retrocede ante a oposição. Tem plena confiança em si mesmo.

Um Terapeuta realmente bom é aquele que cria oportunidades para interessar aos clientes. Está
sempre preparado para tratar mais e melhor. Renova constantemente seus conhecimentos e
métodos.

É persistente no trabalho e triunfa sempre. Resolve inteligentemente os problemas característicos


de sua atividade e combate eficazmente as situações adversas que se apresentam em oposição
ao seu êxito.

Um bom Terapeuta pode ser considerado como o fator essencial no processo de tratamento. E
quanto mais otimismo, interesse e resolução o acompanhem, melhor se desenvolverá o seu
trabalho e mais compensadores serão os resultados.

A PREPARAÇÃO
Consiste em revisar as informações sobre o cliente e sua argumentação, tendo em vista efetuar
uma apresentação com um alto caráter profissional e que cause impacto.
Para fazer uma apresentação que cause impacto, evidentemente, o conhecimento da técnica é
primordial.

DEVE-SE ANALISAR CADA CLIENTE. PORQUÊ?


Porque o problema de cada indivíduo é que lhe permitirá planejar a quantidade correta de
sessões para o devido tratamento.

ATRIBUTO DO BOM TERAPEUTA SHIZEN-TAI

1. MENTAL
o Entusiasmo: O entusiasmo é contagioso e em certos casos superará por si mesmo algumas
objeções.
o Sinceridade: Atuar com sinceridade ao interessar-se por cada pessoa.
o Personalidade: Uma personalidade bem desenvolvida permite dar uma impressão favorável e
duradoura.
o Adaptabilidade: Aprender a adaptar-se com rapidez e facilidade a diferentes meios e
situações.
o Perseverança: A perseverança é indispensável, desde que não chegue ao grau de teimosia.
o Ambição: Os esforços constantes e bem dirigidos convertem as ambições em realidade,
sempre que as ambições sejam realistas.
o Tato: O tato não é somente o que você diz, mas também como diz.
o Lealdade: Lealdade a seus deveres frente à clientes.
o Inteligência: Compreensão, facilidade e desejo de aprender.

2.TÉCNICO
o Valoriza o tempo e estabelece um plano que lhe permite fazer uso mais eficaz desse tempo.
o Realiza-se o tratamento e recebe como agrado seus desafios e suas oportunidades.
o Conhece os problemas de seus clientes e está disposto a ajudá-los e resolver os mesmos,
sendo capaz de fazê-lo.
o Conhece o seu trabalho. Assim como conhece seus clientes como pessoa.
o Cuida dos materiais de uso.
31
o Mantém boa relação com a clientela, para elevar o bom nome do Espaço, Clínica e o seu
próprio.
o Sabe ouvir as reclamações dos clientes, para melhor poder atendê-los.

AS ETAPAS DA ARGUMENTAÇÃO E O FECHAMENTO DAS SESSÕES

1. Atenção
AIDA 2. Interesse
3. Desejo
4. Ação

1. ATENÇÃO
Deve-se atrair a atenção do cliente e estabelecer o melhor clima possível de tratamento. A
impressão inicial que o cliente tem de você, pode exercer uma clara influência sobre a aceitação
ou não de qualquer proposição posterior. Conseqüentemente, é indispensável que projete a
melhor imagem possível nos primeiros momentos do tratamento.
A atenção mencionada acima pode ser dividida em:

VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA
Obter a atenção INVOLUNTÁRIA do cliente é relativamente fácil, a única coisa a fazer é gritar,
levantar a voz ou, simplesmente, dizer “olá”.
Sem dúvida, para obter do cliente tempo suficiente para transmitir nossa mensagem é
indispensável que se converta à atenção do cliente em “VOLUNTÁRIA”.
O que desperta a atenção VOLUNTÁRIA:
o O folheto, cartão ou cortesia.
o O tratamento sugerido
o As afirmações de “choques”, as quais provocam reações.

Qualquer que seja o método ou habilidade que você utilize, é preciso conseguir a atenção do
cliente antes de passar à etapa seguinte do processo.

2. INTERESSE
Existem, evidentemente, muitos meios de despertar o interesse do cliente. Assim, somente
conseguiremos mantê-lo se falarmos de coisas que são de seu interesse. Temos que descobrir
quais são os interesses ou necessidades do cliente e levá-los aos seus objetivos. Recorde que o
cliente está interessado somente em seus problemas de saúde.

Todavia, se o cliente percebe que você está interessado autenticamente em suas necessidades e
seus problemas, é muito grande a probabilidade que ele lhe preste a atenção e cooperação.

3. DESEJO
Por mais interessado que o cliente esteja, você nunca realizará nenhuma sessão de tratamento a
menos que o cliente esteja persuadido e convicto de que o que você lhe disse sobre o tratamento
é correto e de que este representa uma boa perspectiva de melhora.

Conseqüentemente, a próxima etapa, que é a argumentação em favor do tratamento, tem por


finalidade convencer o cliente a respeito das sessões de tratamento. Isto se realiza apresentando
uma amostra do tratamento, apelando para todos os sentidos possíveis.
* Apelo ao sentido de visão, demonstrando em outras pessoas.
* Apelo ao sentido do ato, deixando que o cliente sinta as técnicas.
* Apelo ao sentido da audição, provocando os estalos (em caso de Quiropraxia).

4. AÇÃO
32
A ação positiva que consiste em fechar o pacote de tratamento (concluir) é o ponto culminante do
processo de tratamento e é de sua habilidade como terapeuta. Sua finalidade na presente etapa
consiste em oferecer a quantidade apropriada de sessões ao cliente. Uma quantidade de sessões
planejadas.

Um elemento integrante da técnica de fechamento das sessões é o emprego do instrumento de


“sessões sugeridas”, o qual apresentado corretamente, constitui uma sugestão altamente positiva
para o cliente.

OS DOIS ASPECTOS FUNDAMENTAIS


NO FECHAMENTO DAS SESSÕES

1. O MOMENTO OPORTUNO
No momento oportuno do fechamento depende da habilidade do terapeuta em reconhecer que o
cliente está disposto a tratar, o que transparece mediante um sinal.

Na maioria dos diálogos, chegará um momento em que o cliente se dirá: Tenho que tratar. Este é
o sinal. Tão logo reconheça um sinal, feche as sessões e a quantidade.

Evidentemente, o cliente externará com palavras a sua intenção, mas simplesmente poderá
mover afirmativamente a cabeça ou levantar as sobrancelhas, ou sorrir, ou demonstrar alguma
reação facial positiva.

Uma vez que o cliente tenha decidido que necessita do tratamento que lhe é oferecido, sua
próxima idéia será: quantas sessões devem fazer? Então decida, de forma bastante rápida e
automática.

Conseqüentemente, devemos fechar as sessões após reconhecer o sinal.


o Seu fechamento deve ser uma extensão lógica de seu argumento.
o Tenha sempre confiança, seja entusiasta e encorajador.
o Tenha como certo que o cliente já aceitou.

2. O MÉTODO
O método de fechamento é muito importante. Em primeiro lugar, resuma os benefícios que são
importantes para o cliente.

Se o cliente recusa, é necessário então descobrir os motivos através de perguntas que exijam
resposta, tais como: O que impede? Quanto vale a sua saúde?

PREPARAÇÃO PARA A PRÓXIMA SESSÃO

Quer o cliente tenha aceitado ou não, pense sempre que foi convidado a voltar. Pratique relações
humanas para as próximas sessões do cliente e prepare-se para as indicações futuras. Uma vez
aceito o tratamento, não deixe o cliente só, com seus próprios pensamentos.
As cortesias preparam boas surpresas para o futuro.

COMO FAZER PROPAGANDA EM MASSA SEM GASTAR QUASE NADA?

Dê um pulinho em batalhões da Polícia, Bombeiros, Empresas, Instituições, Clubes e faça uma


cortesia. Eles vão adorar e você já aproveita a oportunidade e faz uma vasta propaganda da sua
técnica e da sua pessoa, pois a melhor propaganda é você mesmo e não outros meios. Assim
33
você venderá a sua própria imagem, a qual jamais será vencida pelas propagandas, distinta umas
das outras por outros meios de comunicação.

OS DEZ REQUISITOS DE UM BOM TERAPEUTA SHIZEN-TAI

1- Seja Agradável: Esforce para dar uma boa impressão. Cultive uma voz agradável e com
discernimento. Vista-se bem, roupas em desalinho faz o paciente pensar que você não cuida de
sua apresentação. Mas, não se vista bem demais, isso lhe dá o ar que você quer exibir-se. Vista-
se apenas bem.

2- Conheça bem as suas técnicas: Não deixe que haja uma só pergunta que alguém possa lhe
fazer com relação à enfermidade, técnica, sem que você possa responder satisfatoriamente.
Aproveite o seu tempo de folga para fazer de si uma enciclopédia de informações sobre suas
técnicas.

3- Não discuta: Não mostre onde é que o paciente está errado, espere o momento oportuno e
mostre onde você tem razão. Sugira, não contrarie: a discussão, como regra, resulta em irritação,
não em convicção.

4- Torne as coisas simples: Não use termos que o paciente não possa compreender. Procure
expressar os seus conhecimentos técnicos sem querer impressionar, de maneira simples e
objetiva.

5- Diga sempre a verdade: Não minta, não exagere, não engane ou dissimule. Transmita
sinceridade em cada palavra que você diz.

6- Inspire confiança (olhe nos olhos). Dê a impressão que cumpre o que promete, por mais
insignificante que seja, como se tivesse assinado um compromisso. Se marcar um encontro para
as 8:00 horas, esteja no ponto marcado às 7:55 horas ou telefone.

7- Lembre-se dos nomes e das fisionomias: Se você não tem esse dom natural, adquira-o, ou
então, por meio de um pequeno livro de notas, registre cada nome daqueles com quem se
encontra, e suas características. Pratique isso até se tornar experiente. Ninguém gosta de ser
esquecido ou que lhe perguntem o nome.

8- Saiba ouvir: Deixe o paciente falar. Suas palavras indicarão qual o melhor caminho a seguir.

9- Pense no sucesso: Conte histórias bem sucedidas e não incidentes de fracassos ou de pouca
sorte. Irradie prosperidade. Sinta-se próspero, isso é contagioso.

10- Seja agradecido.

APRESENTAÇÃO DO PROFISSIONAL SHIZEN-TAI

É uma profissão nobre e de extraordinária importância, desde que trate de ajudar as pessoas a
conseguir uma das coisas que elas mais desejam: a SAÚDE.

Em razão da natureza do seu trabalho, a boa apresentação é fundamental, assim também como
o asseio pessoal, a atenção e o tratamento aos seus pacientes. Por essas razões, é necessário
apresentar-se sempre com uniforme ou avental impecavelmente limpo e passado (os de nylon ou
tergal são os mais fáceis), com as mãos sempre limpas, sem odores desagradáveis ou estranhos,
unhas tratadas, pentear-se bem, manter o hálito perfumado e usar perfume discreto.
34
COMO RECEBER OS PACIENTES

O(a) profissional que não dispor de um consultório poderá trabalhar em sua própria casa,
recebendo seu clientes. Nesse caso, deverá dispor de um local isolado e devidamente preparado.
Se a casa tiver um cômodo pequeno, que possa ser adaptado como cabine para receber os
clientes, por menor que seja, será sempre melhor do que uma área em que eles possam ser
perturbados por pessoas que circulem pela casa. Em um cômodo pequeno e isolado os clientes
ficarão à vontade, o que contribuirá para o perfeito desenvolvimento do trabalho.

Recomenda-se na medida do possível, oferecer café, chá quente ou frio, leite ou chocolate,
bombons, balas, bolachas, etc. O profissional que zela pela continuidade do seu trabalho deverá
ter sempre a mão todas essas pequenas gentilezas, oferecendo uma ou outra.

Essas pequenas e importantes atenções, longe de constituírem privilégio, dão maior conceito
junto aos clientes, que poderão fazer propaganda do seu atendimento, aumentando a clientela.

Música é um outro fator importante, um rádio, toca fitas ou CDs ligado em volume baixo, com
músicas selecionadas, contribui para harmonizar o ambiente e para o relaxamento e tranqüilidade
dos pacientes. Se for rádio, sintonizá-lo em estação que só toque música (de preferência New
Age tipo Kitaro, etc.).

As paredes do local devem ser pintadas em cores claras e repousantes, de preferência branca,
verde claro, rosa claro, cinza claro ou marfim, a fim de não cansar os olhos. Se possível, colocar
cortinas ou persianas que valorizem o ambiente tornando-o mais aconchegante.

Em casa ou no consultório, a cabine deverá ser isolada contra a entrada de terceiros, tais como,
colegas de serviço, acompanhantes, etc. A cabine poderá ser simples.

Uma cadeira reclinável, uma mesa ou uma pequena bancada para colocação dos produtos (de
preferência com fórmica, com tampa de vidro, ou ainda, forrada com material lavável), um ou
mais cabides para colocar as roupas do cliente (caso não haja local próprio).

COMO ACOMODAR
A cabine deverá estar impecavelmente limpa e arrumada, à espera do cliente. De preferência,
atender sempre com hora marcada. Manter as cortinas ou persianas cerradas, dando ao local
uma claridade suave.

A maca deverá estar forrada com um lençol ou toalha felpuda, extremamente limpos e bem
passados, ou papel especial e, na cabeceira, uma toalha de rosto nas mesmas condições de
limpeza.

Para cobrir o cliente, usar outro lençol também limpo e bem passado (toalha de banho somente
para a forração) envolvendo o cliente, inclusive os pés.

Caso a(o) cliente leve bolsa, a mesma deverá ficar junto na cabine.

Quando na saída, verifique se o cliente não deixou qualquer objeto de uso próprio ou de valor.
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O QUE É PRECISO PARA OBTER O “CRTH-MS”

Ser filiado ao SINTH-MS tendo quitado integralmente as parcelas do investimento anual e remeter
via correio (SEDEX), ou entregar diretamente à:

RUA PRAIA DO LEBLON, 423 G. ORSI


Campo Grande – MS CEP 79022.470
Seg. a Sex. das 8:00 h às 18:00 h
Tel.: (67) 3253.0300

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
o Cópia simples do RG
o Cópia simples do CPF/CIC
o 3 fotos 3x4 recentes (menos de 1 ano)
o Cópia simples do GRCS – Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical quitada, que é um
Imposto Anual que o identifique como Terapeuta Holístico junto ao Ministério do Trabalho (você
recebe esta Guia juntamente com sua proposta oficial de filiação, com valor mínimo)
o Atestado de Antecedentes Criminais
o Atestado de Saúde Física e Mental (fornecido pelos médicos)
o Cópia simples do certificado
o Três declarações de pessoas diferentes, com firma reconhecida em cartório, de sua atuação
há mais de quatro anos (modelo a seguir)

(MODÊLO)

Eu,.....(nome do declarante).....RG....................,CPF......................., declaro sob pena da lei


que, .......................................(nome do terapeuta)............., atua na área de Terapia Holística há
mais de 4 anos e, por ser verdade, firmo a presente.

Local/data

........................................................
Assinatura do declarante com firma reconhecida em cartório

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