UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS MÉDICAS

FACULDADE DE MEDICINA
FORMCAÇÃO CIENTÍFICA 5

Situação problema:

A disciplina de ginecologia e obstetrícia da faculdade de medicina da UFPA conduziu um ensaio clínico

randomizado para comparar a ação do paracetamol intravenoso versus o tramadol intravenoso como
opção analgésica intraparto. Foram randomizadas 22 mulheres pareadas por idade e as variáveis
analisadas foram:

- Nível de dor pela escala visual analógica (EVA);

- Escala de funcionalidade pós-operatória (escala que avalia o nível de atividades desempenhadas pela
paciente, essa escala varia de 0 a 40 onde 0 é a independência funcional completa no PO e 40 a
dependência completa no PO);

- História de partos anteriores (a codificação 1 significa que a mulher é primípara)

- Idade em anos das parturientes.

Baseado no banco de dados apresentado você deve:

1. Preencher a tabela sobre a estatística descritiva

Variáveis Tramadol (n=11) Paracetamol (n=11)
Idade Média(dp) 23.45 Média(dp) 23.63
Funcionalidade Média(dp) 24.81 Média(dp) 26.18
EVA Média(dp) 5.18 Média(dp) 6.63
Número de partos N(%) 57% N(%) 83%

2. Faça o teste de hipóteses para a normalidade das variáveis Funcionalidade e EVA e apresente a
conclusão do teste.
Para teste de hipótese de normalidade da variável funcionalidade do tramadol deve-se aceitar a hipótese
nula e de distribuição normal, tendo em vista que o resultado p-value = 0.079, ou seja > 0.05. Quanto a
variável funcionalidade do paracetamol também deve-se aceitar a hipótese nula tendo em vista que o
valor p-value = 0.11. Por último, quanto a análise da variável EVA, deve-se aceitar a hipótese nula tanto
para o paracetamol quanto para o tramadol, já que p-value deram iguais a 0.081 e 0.32 respectivamente.

3. A partir do resultado encontrado na questão 2, teste a hipótese de igualdade entre os dois grupos
utilizando o teste estatístico apropriado (paramétrico ou não paramétrico).
Como os testes realizados anteriormente demonstraram que as variáveis são de hipótese nula, deve-se
realizar os testes paramétricos, ou seja, teste T. Nesse sentido, obtivemos como resultado que para
variável EVA apresentam-se iguais entre os dois grupos analisados, enquanto para a variável
funcionalidade a diferença é significativa entre os dois grupos de medicamentos.

P-value EVA = 0.0008

P-value funcionalidade = 0.17

4. Faça a correlação entre a EVA e o nível funcionalidade para cada grupo e avalie se os grupos são iguais.
A partir da análise da correlação entre EVA e o nível de funcionalidade do grupo de paracetamol e
tramadol, pode-se obter que os resultados são significativos (cor = 0.98 e cor =0.83, respectivamente), ou

Referência:
Neha Garg, Vanitha VG. A Randomized Controlled Trial of Intravenous Paracetamol and
Intravenous Tramadol for Labour Analgesia. Obstetrics and Gynecology Research 2 (2019):
003-013.
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seja, se correlacionam proporcionalmente entre si. Em outras palavras, quando aumenta a escala de dor,
aumenta a escala de dependência PO.
5. Produza a conclusão científica em relação à:
5.1 Efetividade da analgesia.
Com base nas análises estatísticas, pode-se obter que existe uma efetividade da analgesia, uma vez que
os valores foram significativos. Contudo, quando comparados entre si, percebe-se que o tramadol tem
maior eficácia na escala de dor quando comparado a paracetamol.
5.2 Correlação entre analgesia e funcionalidade das parturientes.
A correlação entre analgesia e funcionalidade das parturientes é perfeita positiva, ou seja, são
diretamente proporcionais, quando uma variável aumenta a outra aumenta na mesma proporção,
confirmando a efetividade da analgesia, tanto do paracetamol quanto do tramadol, durante o parto.

Grupo: Turma D21

Aline Pasquini Santos
Ana Luísa Vicente Mendes
Érika Costas Lopes
Brunna do Socorro Moura de Sousa
Isabela Martins Muller
Joxanti Jotumbre Kokaproti
Paulo José Matni dos Santos
Tatiane Carinta de Souza

Referência:
Neha Garg, Vanitha VG. A Randomized Controlled Trial of Intravenous Paracetamol and
Intravenous Tramadol for Labour Analgesia. Obstetrics and Gynecology Research 2 (2019):
003-013.