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Brazilian Journal of Development 7308

ISSN: 2525-8761

Nutrição e prevalência de risco elevado para doenças cardiovasculares


em policiais militares

Nutrition and prevalence of elevated risk for cardiovascular disease in


military police officers
DOI:10.34117/bjdv9n2-077

Recebimento dos originais: 17/01/2023


Aceitação para publicação: 13/02/2023

Hallyne Bergamini Silva Caetano


Policial Militar do Estado do Paraná, Doutoranda em Educação Física pela
Universidade Federal do Paraná
Instituição: Polícia do Estado do Paraná
Endereço: Praça Nossa Senhora de Salette, S/N, Curitiba - PR, CEP: 80530-909
E-mail: hallynebergamini@gmail.com

Murillo do Nascimento Rotondo


Capitão da Polícia Militar do Estado do Paraná, Pós-Graduação Lato Sensu em Políticas
e Gestão em Segurança Pública pela Faculdade de Ciências de Wenceslau Braz
(FACIBRA), Pós-Graduação Lato Sensu em Docência em Ensino Superior e Direito
Militar pela Faculdade Faveni
Instituição: Polícia do Estado do Paraná
Endereço: Praça Nossa Senhora de Salette, S/N, Curitiba - PR, CEP: 80530-909
E-mail: m.rotondo@casamilitar.pr.gov.br

Cristiano Israel Caetano


Major da Polícia Militar do Estado do Paraná, Doutorando em Educação Física pela
Universidade Federal do Paraná
Instituição: Polícia do Estado do Paraná
Endereço: Praça Nossa Senhora de Salette, S/N, Curitiba - PR, CEP: 80530-909
E-mail: cristianopmpr@gmail.com

RESUMO
Introdução: Em 2016 os Policiais Militares no Brasil registravam mais de 500 mil
indivíduos, representando uma população que exerce atividade de segurança pública por
todo o território nacional. A literatura apresenta resultados preocupantes quanto ao nível
de atividade física, indicativos de saúde e estado nutricional destes agentes tendo em vista
o labor que realizam. Em vista que a saúde de Policiais Militares está diretamente ligada
à eficiência do seu trabalho a presente pesquisa tem como Objetivos: avaliar o risco de
doenças coronárias em Policiais Militares do Estado do Paraná. Como Métodos: foram
selecionados 121 militares pertencentes a um Batalhão da capital, com amostra de 95
homens e 26 mulheres, sendo aferidas as medidas antropométricas: altura, peso,
circunferência de cintura e do quadril, para o cálculo da relação cintura-quadril (RCQ),
circunferência da cintura (CC) e índice de massa corporal (IMC), visando identificar os
riscos à saúde do grupo avaliado. Como Resultados: constatou-se que 67% da amostra
está acima do peso, enquanto 21% registraram risco de doença coronária segundo a
circunferência de cintura e 3,3% segundo a relação cintura-quadril. Conclusão: pela

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necessidade de intervenção na alimentação associado a prática de atividades física como


forma de proteger a saúde dos militares estaduais.

Palavras-chave: policiais militares, Doença Coronariana, morbidade.

ABSTRACT
Introduction: In 2016, Military Police in Brazil registered more than 500,000 individuals,
representing a population that performs public security activities throughout the national
territory. The literature presents worrying results regarding the level of physical activity,
health indicators and nutritional status of these agents in view of the work they perform.
Considering that the health of Military Police officers is directly linked to the efficiency
of their work, this research aims to Objectives: to evaluate the risk of coronary diseases
in Military Police in the State of Paraná. As Methods: 121 soldiers belonging to a
Battalion in the capital were selected, with a sample of 95 men and 26 women, and
anthropometric measurements were taken: height, weight, waist and hip circumference,
to calculate the waist-hip ratio (WHR). , waist circumference (WC) and body mass index
(BMI), aiming to identify the health risks of the evaluated group. As Results: it was found
that 67% of the sample is overweight, while 21% registered a risk of coronary disease
according to waist circumference and 3.3% according to waist-hip ratio. Conclusion: due
to the need for intervention in food associated with the practice of physical activities as a
way to protect the health of the state military.

Keywords: military policemen, Coronary Disease, morbidity.

1 INTRODUÇÃO
As doenças cardíacas são a principal causa de mortes da população mundial
segundo a Organização Mundial da Saúde (1). Só em 2015 por volta de 17,7 milhões de
pessoas vieram a óbito em razão de enfermidades envolvendo o coração (80% envolvendo
ataques do coração e derrames), número que representa 31% do total de mortes no globo,
sendo que 75% destas perdas ocorreramm em países de baixa e média renda (1).
A relevância de estudos envolvendo doenças cardíacas ganha especial atenção
com a epidemia causada pela SARS-CoV-2 (COVID-19), já que boletim publicado pela
American College of Cardiology (2) apresentou dados de que 50% dos pacientes
hospitalizados em razão do COVID-19 registravam doenças crônicas, e destes 40%
acometidos de doença cardiovascular ou cerebrovascular. Em relação aos internados que
vieram a falecer 86% apresentam comprometimento respiratório e destes 33% com
comorbidade cardíaca associada e 7% com acometimento cardíaco de forma isolada (2).
No Brasil os números do Boletim Epidemiológico n0 34 (até a Semana epidemiológica
40 - de 27 de setembro de 2020 a 3 de outubro de 2020), apontam que do total de 142.783
óbitos registrados em razão da COVID-19 uma quantidade expressiva de 91.739 (ou seja

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64,2%) apresentavam ao menos uma comorbidade, posicionando no topo da lista as


cardiopatias com 58.676 óbitos por COVID-19, portanto, 41,1% do total de falecimentos
apresentavam doenças coronorárias ou 64% entre os casos fatais para os que
apresentavam alguma comorbidade (3).
A obesidade é uma doença inflamatória que favorece o risco de doenças
cardiovasculares bem como causa resistência à insulina (4). Segundo dados divulgados
pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, em 2025
a projeção é de que existam 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo com excesso de
peso, e, destes, 700 mil acometidos de obesidade (4).
No Brasil, segundo números divulgados pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) (5) durante
3 anos (2015, 2016 e 2017) o índice de obesidade no país se manteve estacionado em
18,9%. Ocorre que em 2018 o percentual subiu para 19,8% de obesos (18,7% homens e
20,7% de mulheres) atingindo 55,7% da população com excesso de peso (57,8% de
homens e 53,9% de mulheres). Especificamente na capital do Paraná, a obesidade atinge
15% dos homens e 17% das mulheres (5).
Para apreciar os riscos à saúde da população, importantes indicadores são
utilizados na avaliação, a exemplo do Índice de Massa Corporal, responsável por
classificar o nível de obesidade do indivíduo e aferir o estado nutricional, a partir das
medidas de peso e altura, com pesquisas aplicadas em militares federais (6), em
funcionários de uma empresa (7), em esportistas (8,9), mulheres (10), homens (11) jovens
estudantes (12), idosos (13) e na população brasileira de forma geral (14).
Uma segunda ferramenta para apreciar os riscos de doenças cardiometabólicas é
a circunferência de cintura obtida de forma simples, rápida e barata, utilizando de uma
fita métrica inelástica. A circunferência de cintura já foi utilizada como marcador do risco
de doenças coronárias em crianças e adolescentes (15), adultos e idosos (16) e militares
(17).
Como terceiro instrumento igualmente utilizado, a relação cintura quadril também
é de fácil obtenção com investigações realizada em idosos (13), adolescentes e adultos
(18) e militares (19).
A atividade policial militar é uma das profissões em que mais se exige preparo
físico e psicológico daqueles que escolhem tal trabalho, em face de seu alto grau de
morbimortalidade (20).

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De acordo com Minayo e Souza, 2003 (21) agentes de segurança pública no Brasil
possuem taxa de mortalidade mais alta se comparadas com a população em geral e mesmo
entre esses grupos existe disparidade. Os dados da pesquisa demonstraram que no Brasil
a taxa de mortalidade foi de 26,7 mortes por 100 mil habitantes para a população em
geral, de 55,31 para integrantes da Guarda Municipal, de 206,80 para Policiais Civis e
356,21 para Policiais Militares. A mesma análise foi realizada por gênero sendo
constatado que a taxa de mortalidade do Rio de Janeiro para a população geral é 49,5
contra 97,6 considerado somente os homens, já a taxa de militares estaduais do Rio de
Janeiro mortos por agressão é 3,65 vezes maior que a população geral e 7,2 vezes maior
quando equiparada a população brasileira (21).
As investigações científicas envolvendo a saúde dos profissionais de segurança
pública é uma realidade recente, passando a se consolidar por volta da década de 90,
sofrendo ampliação a partir dos anos 2.000 (21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28). Em 2016 o
Brasil possuía mais de 500 mil Policiais Militares (29) atuando diretamente na segurança
da população, denotando a responsabilidade pela expressividade não só do número, mas
pela atividade que exercem, sendo um assunto de saúde pública.
As normas que definem o regime jurídico dos militares do Estado do Paraná
deixam evidente a necessidade de manter em bons niveis o estado de saúde, sob o viés
físico, moral e psicológico (30).
Desde o ingresso na Corporação, os candidatos são submetidos a uma bateria de
exames de saúde e testes de aptidão física e psicológica para avaliar as condições mínimas
para o exercício da profissão conforme os editais de seleção (31). A título ilustrativo, no
último concurso, ainda em andamento, que busca selecionar candidatos para ingresso
como Soldado são exigidos: ter no máximo 30 anos de idade na data do primeiro dia de
inscrição; ter concluído o ensino médio; aprovação em concurso público de provas;
aprovação no Exame de Capacidade Física, Exame de Sanidade Física, Avaliação
Psicológica e Investigação Social; ter nacionalidade brasileira; estar quite com as
obrigações eleitorais; estar quite com as obrigações relativas ao serviço militar; ter
aptidão física e mental e possuir carteira nacional de habilitação (31).
Na Polícia Militar do Paraná há previsão legal para que Policiais e Bombeiros
Militares do Estado estejam em plena capacidade física para o exercício da profissão,
além de ser um pré-requisito para progressão na carreira (30, 32), como condicionante
para realização de cursos internos, além de ser considerado um atributo ético (33). Em
seu artigo 7º o Código de Ética coloca como dever do superior hierárquico “preocupar-se

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com a integridade física, moral e psíquica dos subordinados, envidando esforços para bem
encaminhar a solução dos problemas apresentados” espraiando a responsabilidade do
indivíduo para a coletividade, aonde cada um deve cuidar do bem-estar físico do outro.
Dentre as componentes do bem-estar físico citamos a adequada ingestão de nutrientes e
a pratica regular de atividade física.
Em que pese os Policiais Militares terem o dever de manter um estado físico em
condições de exercer suas atividades profissionais, estudos têm demonstrado que a
realidade se mostra diferente. Donadussi et al., 2009 (34), em experimento envolvendo
militares estaduais na cidade de Cascavel/PR, revelaram que 63,9% dos Policiais
Militares apresentaram sobrepeso e obesidade, além de 12% deles estarem com um
quadro de alto risco de complicações metabólicas, enquanto 18,6% se encontravam com
percentual de gordura muito acima do recomendado. O estudo demonstrou, ainda, que
70,7% dos entrevistados apresentaram ingestão lipídica acima do normal (34).
Em outro estudo envolvendo Policiais Militares do Espírito Santo, Cavalcante,
2013 (35) encontrou 50% da amostra com sobrepeso e 33,33% com obesidade, e apenas
um percentual de 16,67% com peso dentro dos parâmetros de normalidade. O autor
aponta que esses agentes nem sempre exibem um estado nutricional adequado quando
incorporam na instituição, sendo factível que haja uma intervenção na saúde, bem como
um acompanhamento para buscar reverter este quadro, como por exemplo provocando
mudanças nos hábitos alimentares e consequente redução de massa corporal geral (35).
Já no Estado do Piauí, Oliveira, 2017 (36) apreciou o estado nutricional de
Policiais Militares que trabalham na atividade operacional e os indicativos de risco
coronariano, estes foram avaliados com relação ao peso, estatura, circunferência de
cintura e de quadril, utilizando como ferramentas metodológicas de análise a
circunferência de cintura (CC), índice de conicidade (IC), índice de massa corporal
(IMC), razão cintura quadril (RCQ) e razão cintura estatura (RCE).
De acordo com a pesquisa os resultados demonstraram que a circunferência da
cintura teve média de 91,17 ± 9,37cm e a circunferência quadril 105,92 ± 66,09cm. Na
avaliação do perfil antropométrico, realizado através do cálculo de índice de massa
corporal, detectou-se que 68,25% dos Policiais Militares estão com excesso de peso,
sendo destes o percentual de 15,87% com obesidade (36).
As investigações que envolvem a relação cintura-quadril ou o índice de massa
corporal ou a circunferência de cintura, são habitualmente utilizados na análise das
condições de saúde, a exemplo de Lima et al., 2016 (37) os quais utilizaram o relação

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cintura quadril e o índice de massa corporal de Policiais Militares pertencentes a uma


cidade no estado do Ceará, e demonstraram que 91% dos policiais registravam algum tipo
de risco a saúde, em especial, relacionados ao sobrepeso e a obesidade, sendo 52% em
estado de pré obesidade. Na apreciação da relação cintura quadril verificou-se que 44%
apresentavam risco moderado, 31% alto risco e 15% muito alto, concluindo os autores
que há um elevado número de policiais acima do peso, sendo premente melhorar a saúde
destes profissionais de forma a minimizar os riscos metabólicos e cardiovasculares (37).
Desta feita, tendo em vista que a literatura tem trazido dados consistentes sobre
relação cintura-quadril, índice de massa corporal e circunferência de cintura em Policiais
Militares do Brasil, e que essas ferramentas de análise podem traçar um importante
panorama sobre a saúde dos agentes de segurança pública, a presente pesquisa tem como
objetivo verificar o risco de cardiopatias entre os Policiais Militares no Estado do Paraná
a partir destes três parâmetros.

2 OBJETIVO
Avaliar o risco de doenças coronárias em Policiais Militares no Estado do Paraná.
Como método foram selecionados 121 policiais militares pertencentes a um batalhão da
capital, 95 homens e 26 mulheres, sendo aferidas medidas antropométricas: altura, peso,
circunferência de cintura e do quadril, para o cálculo da relação cintura-quadril (RCQ),
circunferência da cintura (CC) e índice de massa corporal (IMC), visando identificar os
riscos à saúde do grupo avaliado.
Avaliar o estado nutricional e estimar a prevalência de risco aumentado para
doenças cardiovasculares e para doença cardíaca coronariana em policiais militares do
Estado do Paraná.

3 MÉTODOS
3.1 DESENHO DE ESTUDO E AMOSTRA
O presente estudo foi do tipo seccional, para o qual foram convidados a participar
o censo dos integrantes de uma unidade da Polícia Militar do Paraná, assim, 536 policiais
foram elegíveis para participar. Foram definidos como critérios de inclusão ser
voluntário, prestar serviços em Curitiba-PR, possuir entre 21 e 55 anos de idade e assinar
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como critérios de exclusão foram
definidos o fato de estar afastado das atividades policiais ou não participar de alguma das
etapas.

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3.2 ASPECTOS ÉTICOS


A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres
Humanos (CEP) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), sob protocolo
CAAE: 92636918.3.0000.5547, devidamente registrado e aprovado junto a Plataforma
Brasil.

3.3 VARIÁVEIS DE ESTUDO


O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC; Kg/m2)
utilizando a divisão do peso corporal (kg) pela estatura (m2) na expressão IMC = P/A². A
classificação do IMC foi estabelecida seguindo os critérios da Organização Mundial da
Saúde(39) com a seguinte classificação: ≤18,4 Kg/m² abaixo do peso; 18,5 a 24,9kg/m2
peso normal; 25,0 a 29,9kg/m2 sobrepeso; 30,0 a 34,9kg/m2 obesidade grau I; 35 a
39,9kg/m2 obesidade grau II; >40,0kg/m2 obesidade grau III (39).

Risco de doenças cardiovasculares de acordo com a Relação-Cintura-Quadril (RCQ).


Sexo Favorável Desfavorável
Masculino < 1,0 ≥ 1,0
Feminino > 0,85 ≥ 0,85
Fonte: Organização Mundial da Saúde (1998).

Os índices definidos pela Organização Mundial da Saúde, 1998 (40) para relação
cintura-quadril indicam que para os homens valores < 1,0 são considerados favoráveis
enquanto índices ≥ 1,0 são desfavoráveis. Para as mulheres > 0,85 são tidos como
favoráveis e ≥ 0,85 são desfavoráveis.

Risco de doenças cardiovasculares de acordo com a Circunferência da Cintura (CC).


Circunferência da Cintura (CC) Risco de Doenças Cardiovasculares
> 80 cm Mulheres
> 94 cm Homens
Fonte: Organização Mundial da Saúde (1998).

Os voluntários que obtiveram medida da circunferência da cintura acima de


102cm foram considerados de risco muito elevado para complicações metabólicas
associadas à obesidade.

4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS


Como procedimentos metodológicos foi utilizada coleta de dados antropométricos
dos avaliados sendo: peso (em quilogramas), altura (em metros), circunferência de quadril

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e cintura, dados habitualmente utilizados em pesquisas epidemiológicas em diferentes


populações (38), sendo adequado para o uso em Policiais Militares.
A amostra foi selecionada por conveniência, todos os 536 militares pertencentes
a unidade escolhida para a realização do experimento foram convidados a participar.
Todavia apenas 121 militares preencheram os critérios de inclusão ou não se
enquadravam nos critérios de exclusão, resultando em uma amostra composta por 95
homens e 26 mulheres, todos os candidatos escolhidos foram orientados verbalmente
sobre os objetivos e forma de aplicação da pesquisa.
Para a realização das medidas antropométricas foram selecionados dois
profissionais de Educação Física devidamente registrados junto ao Conselho Regional de
Educação Física. Um avaliador do sexo masculino para aferições entre os militares
homens e uma avaliadora do sexo feminino para aferir as medidas antropométricas das
mulheres. Os voluntários foram instruídos durante a medições em manter-se na posição
ereta, despidos de roupas e calçados, com os braços alongados ao corpo, mantendo os pés
unidos paralelamente, quando necessário mantendo o abdômen relaxado.
Para a verificação do peso corporal foi utilizada balança da marca Filizola, aferida
com variação de 0,1 Kg e com capacidade máxima de 150 Kg. Para averiguar a estatura,
em uma parede plana (sem rodapé) foi fixada fita métrica inelástica de 150 cm de
comprimento fixada a 1 metro do chão. Com base nas medidas verificadas de peso e
estatura calculou-se o IMC.
Para a análise dos dados coletados da circunferência da cintura foi utilizada uma
fita inelástica de 150cm tendo como padrão estabelecido para a aferição o ponto médio
entre a crista ilíaca e o rebordo costal inferior.

5 RESULTADOS
Visando uma compreensão sistemática dos cortes delimitados pela Organização
Mundial da Saúde (39) quanto ao índice de massa corporal, apresentamos a tabela abaixo
com a classificação de acordo com o índice correspondente:
Dos 121 Policiais Militares avaliados pelo índice de massa corporal nenhum
apresentou magreza (≤18,4Kg/m²), já que o menor índice foi exposto por indivíduo
homem com 18,99 Kg/m². Para eutrofia 39 policiais militares (32,2%) se enquadraram
nessa categoria. Foram identificados 59 policiais militares (48,7%) com sobrepeso,
enquanto 20 se encontram na categoria obesidade classe I (16,5%). Ainda 1,6% (2
militares) alcançaram a obesidade de classe II. Nenhum Policial Militar foi identificado

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na obesidade de classe III. Os dados globais demonstraram que 67% dos avaliados estão
acima do peso.
A circunferência da cintura é uma medida comumente utilizada por pesquisadores
para avaliar o risco de doenças cardiovasculares, avaliados segundo caracterização da
OMS (40) nos seguintes parâmetros:

Risco de doenças cardiovasculares de acordo com a Circunferência da Cintura (CC).


Circunferência da Cintura (CC) Risco de Doenças Cardiovasculares
> 80 cm Mulheres
> 94 cm Homens
Fonte: Organização Mundial da Saúde (1998).

Dos 95 homens avaliados, 22% (n=21) apresentaram risco de doenças


cardiovasculares. Entre as mulheres das 26 participantes 15% (n=4) demonstrou risco de
enfermidades coronárias. No geral, na contagem entre homens e mulheres 20,7% estão
enquadrados no grupo de risco de doenças cardiovasculares.
Por fim, quanto a relação cintura-quadril, a Organizaçao Mundial da Saúde (40)
utiliza os dados abaixo como parâmetros para identificar risco de cardiopatias:

Risco de doenças cardiovasculares de acordo com a Relação-Cintura-Quadril (RCQ).


Sexo Favorável Desfavorável
Masculino < 1,0 ≥ 1,0
Feminino > 0,85 ≥ 0,85
Fonte: Organização Mundial da Saúde (1998).

Para a relação cintura-quadril, entre homens somente 2% (n=2) apresentaram risco


de doenças, enquanto para as mulheres o percentual foi maior, chegando a 13% (n=2). Na
contagem geral (soma de homens e mulheres) 3,3% da amostra apresentou risco de
doenças cardiovasculares.

6 DISCUSSÃO
Os dados da presente pesquisa representam uma realidade dos agentes estaduais
de segurança pública no Brasil devido a atividade profissional que exercem. Como foi
comprovado por Minayo e Souza, 2003 (20) o elevado grau de morbimortalidade está
atrelado ao estilo de vida dos agentes, comprovados na presente pesquisa pelos 67% dos
avaliados com algum grau de sobrepeso ou obesidade (segundo índice de massa corporal)
e destes 18,1% com obesidade grau I ou II. Tais dados estão corroborados com os achados

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de Donadussi et al., 2009 (34), Cavalcante, 2013 (35), Oliveira, 2017(36) e Lima et al.,
2016 (37).
Ainda que a legislação do Estado do Paraná obrigue os militares a manter aptidão
e sanidade física para o exercício da profissão, esta não é uma realidade aparente na
instituição. Nos três índices avaliados os Policiais Militares apresentam indicativos de
saúde prejudicada.
Em comparação com o estudo de Lima et al., 2016 (37) que apresentou 91% dos
Policiais Militares com algum risco de saúde no Estado do Ceará, é possível dizer que no
Paraná, o grupo avaliado, pode demonstrar que na relação cintura-quadril (2% de homens
e 13% de mulheres) e circunferência da cintura (22% dos homens e 15% entre as
mulheres) a taxa de agentes em risco cardiovascular é muito menor.
Na pesquisa em tela foi verificado que 2/3 dos avaliados foram classificados com
sobrepeso/obesidade (índice de massa corporal), enquanto na avaliação de relação
cintura-quadril e circunferência da cintura o percentual indicou de foma global risco
cardiovascular de 20,7% e 3,3% diferentemente dos estudos de outros Estados, indicando
que os avaliados desta pesquisa apesar de menor risco de cardiopatias em relação a outros
estados, devam realizar atividades físicas que promovam o aumento de massa muscular
e consequentemente o índice de massa coporal em razão do alto número de invíduos com
sobrepeso/obesidade.

6.1 PONTOS FORTES E LIMITAÇÕES DO ESTUDO


Como ponto forte pode ser apontada a validade externa, na medida em que é de
fácil aplicação. Em relação a limitações do estudo, considerando a população, seria
necessário ampliar a amostra para atingir outras regiões do Estado do Paraná.

7 CONCLUSÃO
Tendo em vista o objetivo da presente pesquisa em verificar o risco de doenças
coronárias de Policiais Militares no Estado do Paraná os resultados encontrados são muito
similares aos de outros grupos de Policiais Militares no Brasil. No entanto na relação
cintura-quadril os índices percentuais ficaram abaixo dos encontrados na literatura, com
apenas 3,3% dos Policiais Militares apresentando risco.
Os resultados apontam para a necessidade de intervenção nutricional e de
atividade física junto aos militares estaduais do Paraná, em vista de que muitos deles

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apresentaram excesso de peso, além de existir uma relação de 1 a cada 5 Policiais


Militares com risco de cardiopatias.
O presente estudo ficou limitado pela amostra ser representada por um grupo de
Policiais Militares que atuam em atividade diferenciada dentro da instituição (unidade
policial especializada), não sendo possível afirmar que tais resultados representam todo
o quadro do efetivo existente. Assim, indicamos que outros estudos que englobem um
grupo maior e mais eclético grupo de Policiais Militares possam ser realizados para
confrontar os resultados apresentados, principalmente relacionando com o nível de
atividade física.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Polícia Militar do Estado do Paraná por autorizar a realização da pesquisa.

DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES

Não há nenhum conflito de interesses no presente estudo.

DECLARAÇÃO DE FINANCIAMENTO

Não houve qualquer fonte de financiamento para realização da pesquisa.

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REFERÊNCIAS

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Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/October/08/Boletim-
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4. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica.


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2020]. Disponível em: https://abeso.org.br/conceitos/obesidade-e-sindrome-metabolica/

5. Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por


Inquérito Telefônico (VIGITEL). Vigilância para fatores de risco e proteção para doenças
crônicas por inquérito telefônico.Brasília (DF): 2019. [Acessado em 4 out 2020].
Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/julho/25/vigitel-
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6. Ferreira, CZ. Avaliação da diferença ponderal em um ano de militares de OMS


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Brasília (DF): Biblioteca do Exército Brasileiro, 2020. [Acessado em 4 out 2020].
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https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/6571/1/Cap_Carolina%20Zinn%20Fer
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