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Curso de:

Aperfeiçoamento
em Gestão da
Qualidade e
Segurança
do Paciente

Unidade de Aprendizagem 1

ATENÇÃO HOSPITALAR NA
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
1.1 Situação de saúde da população no Paraná

1
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.

ESPP - Escola de Saúde Pública do Paraná - Centro Formador de Recursos Humanos.


Rua Doutor Dante Romanó, 120- Tarumã. CEP: 80.230-140 Curitba (PR).
Tel. (41) 3342-2293 www.escoladesaude.pr.gov.br

Governador do Estado do Paraná


Carlos Roberto Massa Junior

Secretário de Estado da Saúde do Paraná


Carlos Alberto Gebrim Preto

Diretor Geral
César Augusto Neves Luiz

Presidente da FUNEAS
Marcello Augusto Machado

Escola de Saúde Pública - Centro Formador de Recursos Humanos

Coordenação de curso
Eliane Cristina Sanches Maziero - ESPP/CFRH

Docente
Dra. Sandra Lucia Vieira Ulinski

Revisão
Eliane Cristina Sanches Maziero - ESPP/CFRH
Aldiney José Doreto - ESPP/DTAES

Supervisão
Aldiney José Doreto - ESPP/DTAES

Edição / Editoração do conteúdo


Fabiano Amaral - ESPP

Concepção Gráfica e Diagramação


Rodrigo Adauto da Costa - ESPP

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP


Biblioteca da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (BIBSESA)

P223 Paraná. Secretaria da Saúde. Escola de Saúde Pública do


Paraná. Centro Formador de Recursos Humanos

Caderno da Unidade de Aprendizagem 1 - Atenção Hospitalar


na Rede de Atenção à Saúde. Módulo 1.1 - Situação de saúde
da população no Paraná. Curitiba : SESA, 2022.

24 p.

1. Aperfeiçoamento em Gestão da Qualidade e Segurança


do Paciente. I. Título. II. Autor

CDD362.1068

Rodolpho Luiz D. Lorenzi - CRB9/2008

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..................................................................................................................................................04

A MUDANÇA DO PERFIL DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ........... 06

PERFIL SOCIOECONÔMICO........................................................................................................................... 09

PERFIL CULTURAL.............................................................................................................................................. 11

ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁ ........................................ 14

Linha de Cuidado à Saúde da Mulher e Atenção Materno-Infantil...................................... 15

Linha de Cuidado à Saúde da Criança e do Adolescente......................................................... 17

Linha de Cuidado à Saúde do Idoso..................................................................................................... 19

Linha de Cuidado às Condições Crônicas......................................................................................... 20

Linha de Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência............................................................. 20

Linha de Cuidado em Saúde Mental..................................................................................................... 21

Linha de Cuidado à Saúde Bucal ........................................................................................................... 21

Rede de Atenção às Urgências (RAU)................................................................................................. 21

REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................ 22

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APRESENTAÇÃO

Caro aluno, seja bem-vindo!

O curso de aperfeiçoamento em GESTÃO HOSPITALAR COM ÊNFASE NA GESTÃO DA


QUALIDADE EM SAÚDE E SEGURANÇA DO PACIENTE foi criado para que você possa aprender
mais sobre esse tema. Neste primeiro módulo, você vai conhecer o perfil demográfico e o
cenário epidemiológico do estado do Paraná e como estas características impactam o sistema
de saúde. Para isso, precisará compreender a transição demográfica e epidemiológica que
vivemos no Brasil.
Vamos começar nossa jornada de aprendizagem?
Não esqueça de ler os textos complementares, assistir o vídeo e responder ao
questionário ao final do módulo.

Bons estudos!
Dra. Sandra Lucia Vieira Ulinski

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Unidade de Aprendizagem 1

Atenção Hospitalar na
Rede de Atenção à Saúde
1.1 Situação de saúde da população no Paraná

Material de consulta:
Videoaula 1: Videoaula 1

Leitura Complementar 1: “O envelhecimento populacional


brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e
futuras”

Leitura Complementar 2: “Impacto da Inatividade Física


nos Custos de Internações Hospitalares para Doenças
Crônicas no Sistema Único de Saúde”

Vídeo 1: Sobre Pesquisa em Maternidades Brasileiras

Leitura Complementar 3: “Unidades de Pronto Atendimento


(UPAs): Características da Gestão às Redes de Atenção no
Paraná”

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A MUDANÇA DO PERFIL
DEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO
DA POPULAÇÃO
As transições demográfica e epidemiológica provocam impacto no perfil de morbidade e de
mortalidade da população em diferentes países, inclusive no Brasil. O aumento da expectativa de vida ao
nascer e o envelhecimento populacional desencadeiam alterações físicas, funcionais, sociais e psíquicas,
principalmente para a faixa etária superior a 60 anos (SILVEIRA e BATISTA, 2021).
Compreende-se por transição epidemiológica as mudanças que acontecem no tempo nos padrões
de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e geralmente acontecem
junto outras alterações demográficas, sociais e econômicas. Esse processo envolve três mudanças básicas:
substituição das doenças transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbimortalidade dos
grupos mais jovens para os grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a
mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante.
Nas próximas décadas, no Paraná, deverá ocorrer redução das taxas de fecundidade entre as mulheres
mais jovens (até 29 anos) e aumento entre aquelas com idade de 30 a 49 anos, indicando maior ocorrência
de gravidez em idades mais elevadas (Paraná, 2020).
Em relação à mortalidade, a mortalidade infantil deverá ser reduzida ao passo que acontecerá o
aumento dos óbitos em idade mais avançada (acima dos 60 anos) no total de óbitos do Estado.
A tendência de decréscimo no número de crianças deverá permanecer no decênio 2020-2030
(Figura 1). Nesse período, ocorrerá queda no número de pessoas para a faixa etária de 15 a 59 anos.

Transição demográfica caracteriza-se pela


redução da população jovem e por um
aumento daquela pertencente aos grupos
etários mais avançados ADDIN EN.CITE

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Figura 1 – População total, por sexo e faixa etária, taxa geométrica de crescimento anual e
indicadores demográficos selecionados no Paraná, no período de 2010-2030

Fonte: IBGE, 2018

Por outro lado, as taxas de crescimento da população idosa serão altas nesta década e na próxima. O
número de idosos será aumentado em 756,1 mil pessoas entre 2020 e 2030, respondendo pela totalidade do
crescimento populacional do Estado na citada década. As mudanças na composição populacional podem ser
examinadas por meio de alguns indicadores demográficos. A razão de sexos aponta para pequena redução
da parcela dos homens na população total, aspecto que está associado à maior expectativa de vida das
mulheres (CRUZ et al., 2019).
A intensidade do envelhecimento populacional pode ser analisada por meio do índice de
envelhecimento e pelo percentual de idosos na população total. No primeiro indicador, identifica-se que, de
uma situação de predomínio das crianças em relação ao número de idosos em 2010, o Paraná chegará a 2030
com aproximadamente 111 idosos para cada grupo de 100 crianças (Paraná, 2020).
Nesse período, o percentual de idosos na população estadual passará de 11,1 para 20,8. Ainda, a
razão de dependência evidencia que o número de pessoas potencialmente dependentes (crianças e idosos)
para cada grupo de 100 pessoas potencialmente ativas deverá aumentar nos dois decênios. Em 2030, a razão
será de 65 por 100, com os idosos ampliando sua participação nesse contingente, de 32,3% em 2010 para
52,6% em 2030.
Nesse sentido, a previsão é que o crescimento populacional deverá desacelerar, ao mesmo tempo
que a estrutura etária da população será modificada pela redução do número de crianças e jovens, e em
virtude da crescente participação de idosos no contingente populacional estadual. As taxas de crescimento
da população idosa aumentarão nesta década e na próxima. O número de idosos aumentará em 756,1 mil
pessoas entre 2020 e 2030, correspondendo ao crescimento populacional do Estado na nessa década (Figura 2).

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Figura 2 – Pirâmides etárias da população paranaense, 2010-2030.

Fonte: IBGE, 2018

Esse envelhecimento da população impacta na prevalência das doenças crônicas no Estado, trazendo
maior consumo de serviços de saúde e aumentando as taxas de internações. Portanto, como as doenças
crônicas estão diretamente relacionadas com idade e estilo de vida, a composição demográfica da população
impacta diretamente na utilização e gastos do sistema de saúde (REIS et al., 2016).
Se, por um lado, os idosos apresentam maior carga de doenças e incapacidades e consomem grande
parte dos serviços de saúde, por outro lado, destacam-se a ineficiência e os altos custos associados aos
modelos vigentes de atenção à saúde ao idoso daí a necessidade do Modelo de Atenção às Condições
Crônicas (MACC) (SILVEIRA e BATISTA, 2021).

Saiba mais:
Quer saber mais sobre esse assunto?
Então acesse: liv101707_informativo.pdf
(ibge.gov.br)

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PERFIL SOCIOECONÔMICO
O rendimento médio mensal domiciliar per capita dos paranaenses foi de R$ 1.508,00 em 2020, o que
inclui não somente a remuneração do trabalho, mas também as aposentadorias, as pensões, as transferências
sociais e os recebimentos de aluguéis, entre outras fontes de renda. No entanto, observa-se diferença entre
os valores recebidos pelos paranaenses, com o 1% mais rico respondendo por 10,2% da massa total de
rendimentos, enquanto que os 20% mais pobres detêm somente 4,2% da riqueza. Esses elevados patamares
de desigualdade estão muito ligados aos desníveis da educação (IBGE, 2020).
Em relação à educação (PARANÁ, 2020), cerca de 53,8% dos paranaenses com 25 anos ou mais de
idade não concluíram o ensino médio, distribuindo-se em 5,9% no grupo que reúne as pessoas sem instrução,
34,6% no estrato dos adultos com o fundamental incompleto, 9,0% de indivíduos com o fundamental
completo e 4,3% na faixa que compreende aqueles com o nível médio incompleto (Figura 3).
Já as pessoas com o ensino médio concluído representam 24,9% do total de indivíduos com pelo
menos 25 anos, suplantando as participações registradas pelos paranaenses com nível superior incompleto
(3,4%) e completo (17,9%).

Figura 3 – Distribuição das pessoas com 25 anos ou mais conforme o nível de instrução, no Paraná em 2018

Fonte: IPARDES, 2019

Em complemento aos indicadores sociais mencionados, cabe citar que 30,3% dos domicílios do Estado
não estão ligados à rede de esgoto sanitário e 7% não têm lixo coletado, o que repercute sobre a saúde da
população (PARANÁ, 2020).
Com a finalidade de analisar a situação dos municípios a partir de fatores indispensáveis para o
desenvolvimento local, o IPARDES desenvolveu o Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), que

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objetiva captar as condições socioeconômicas dos 399 municípios do Paraná, considerando igual ponderação
em suas dimensões mais importantes: renda, emprego e produção agropecuária; educação; e saúde.
Esse índice segue uma linha parecida à do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Por ter periodicidade anual pode ser usado
como uma alternativa ao IDH.
O desempenho municipal é demonstrado por um índice cujo valor varia entre 0 e 1 e, quanto mais
próximo de 1, maior o nível de desempenho. Com base no valor resultante, os municípios são classificados
em quatro grupos: baixo desempenho (0,0000 a 0,3999); médio baixo desempenho (0,4000 a 0,5999); médio
desempenho (0,6000 a 0,7999); e alto desempenho (0,8000 a 1,000).
O cálculo do IPDM 2018 evidenciou melhorias nas condições socioeconômicas dos municípios do
Paraná. Ao analisar a classificação segundo os graus de desenvolvimento, nenhum município obteve situação
considerada de baixo desempenho.
Por outro lado, 379 municípios apresentaram índices de médio e alto desempenho (Figura 4). Os
municípios com os menores graus de desenvolvimento, classificados como de médio-baixo desempenho
foram 29 municípios.

Figura 4 – Índice IPARDES de Desenvolvimento Municipal de 2018.

Fonte: IPARDES, 2021.

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PERFIL CULTURAL
A mudança dos padrões de consumo e comportamentos reflete no estilo de vida dos indivíduos.
Padrões de consumo e de comportamentos não saudáveis impactam e aumentam as doenças crônicas.
Dentre elas, podemos destacar o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o sexo inseguro, a
falta de atividade física, o excesso de peso, a alimentação inadequada e o estresse social (MENDES, 2011;
BARRETO et al., 2015; MOREIRA et al., 2017).
As doenças crônicas interferem na qualidade de vida dos indivíduos, causam mortes prematuras nos
indivíduos e geram grandes efeitos econômicos negativos para as famílias, as comunidades e os países. Seu
custo econômico é imenso, pois as pessoas portadoras das doenças diminuem suas atividades de trabalho
e perdem seu emprego e os sistemas de saúde alcançam baixos resultados em relação ao manejo dessas
condições de saúde (SILVA et al., 2015; SIMÕES et al., 2021).
Por se tratarem de doenças de longa duração, as doenças crônicas requerem mais ações e serviços de
saúde. Seus gastos são contabilizados por meio das internações e atendimentos ambulatoriais (MORO et al.,
2021).
Apesar da idade ser um dos principais fatores de risco para a maioria das doenças crônicas, a
mortalidade por doenças crônicas na faixa etária de 30-69 anos é essencial para avaliar o cuidado à
saúde da população e seus comportamentos (sedentarismo, dislipidemia, tabagismo, obesidade, dietas
inadequadas e estresse emocional). Podemos citar também o diabetes e a hipertensão arterial, sem controle
adequados, ambos considerados condições crônicas e, ao mesmo tempo, fatores de risco para as doenças
cardiocirculatórias (SIMÕES et al., 2021).
No Paraná, considerando o período de 2014-2018, esse conjunto de doenças correspondeu a 58,83%
de todas as mortes, e 42,0% desses óbitos ocorreram na faixa etária de 30 a 69 anos. A taxa de mortalidade
prematura (TMP) reduziu em 2018 comparada a 2014 (de 324,30 para 320,86/100 mil habitantes), ou seja,
1,06% (Figura 5).

Figura 5 – Taxa de Mortalidade Prematura (30-69 anos) por DCNT no Paraná, no período de 2014 a 2018

Fonte: IBGE, 2018

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Considerando as DCNT em grupos distintos na faixa etária de 30 a 69 anos em 2018, as neoplasias
ocupam o 1º lugar em taxa de mortalidade, seguidas pelas doenças do aparelho circulatório, pelo diabetes
mellitus e pelas doenças respiratórias crônicas. Contudo, as doenças circulatórias e as respiratórias reduziram
a taxa de mortalidade entre 2014 e 2018, ao passo que as neoplasias e o diabetes apresentaram aumento
dessa taxa no mesmo período (Tabela 1).

Tabela 1 – Taxa de mortalidade Prematura (30-69 anos) por 100 mil habitantes,
por doenças crônicas e variação percentual entre 2014 e 2018, no Paraná

Com relação à faixa etária, a TMP no Paraná em 2018 foi de 1.037/100mil habitantes entre 60 a 69
anos, e a taxa no mesmo ano atingiu 48,96/100 mil habitantes na faixa etária de 30 a 39 anos, sendo esta a
única faixa em que houve aumento da mortalidade (6,01%) (Tabela 2).

Tabela 2 – Taxa de mortalidade Prematura (30-69 anos) por 100 mil habitantes,
por doenças crônicas e variação percentual, no Paraná entre 2014 e 2018

As relações entre DCNT e pobreza estão bem estabelecidas e integram um ciclo vicioso. Por um lado, a
pobreza facilita o aparecimento das doenças crônicas e de outro, as doenças crônicas aprofundam a pobreza
(MENDES, 2011; PULLAR et al., 2018).
O estudo de Simões et al. (2021) analisou as mudanças nas prevalências das doenças crônicas, acesso
e utilização de serviços de saúde no Brasil, entre 2008 e 2019. Foi identificado um aumento da frequência das
doenças do aparelho circulatório, diabetes e neoplasias com predomínio em indivíduos brancos e com baixo
nível de escolaridade. Isso ocorre possivelmente por estarem menos expostos aos fatores de proteção como
alimentação saudável, prática de atividade física e acesso aos serviços de saúde.

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O aumento da longevidade brasileira não deve ser tratado somente como um problema. Ele representa
uma conquista e uma responsabilidade para os gestores públicos e para a sociedade. É fundamental
desenvolver políticas e ações de saúde que fortaleçam a autonomia e promovam a vida saudável dos idosos,
assim como garantir uma atenção adequada às suas necessidades.

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ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE NO PARANÁ
Aumentar o acesso às ações e serviços de saúde e adequar às necessidades de saúde da população são
desafios constantes para consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja estruturação deve ser realizada
de forma regionalizada e hierarquizada. Assim, o estabelecimento de regiões de saúde para organizar o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde é uma estratégia fundamental para superar esse
desafio (SILVA e MOTA, 2016).
O processo de regionalização melhora a universalidade do acesso à saúde, conforme si dá a
integraçãocom a oferta de ações e serviços de saúde de um determinado território sociossanitário. Além
disso, otimiza recursos humanos e tecnológicos, por meio do planejamento e da estruturação dos serviços
em rede, segundo as necessidades em saúde no âmbito regional (SANTOS, 2017; DAMACENO et al., 2020).
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) está presente de forma descentralizada em 22 Regionais de
Saúde (Figura 6), cujas sedes administrativas estão localizadas em cidades-polo da região. Nas Regionais, as
instâncias administrativas e de serviços estão integradas com as respectivas superintendências, centralizando
suas ações em três grandes eixos: atenção e gestão em saúde, vigilância em saúde e administração. O corpo
técnico das Regionais é composto de profissionais das diversas áreas do conhecimento, com atuação junto
às equipes municipais, aos consórcios intermunicipais de saúde e à rede SUS no apoio na articulação e no
desenvolvimento da política de saúde da SESA (PARANÁ, 2020).

Figura 6 – Mapa político do Paraná, conforme a divisão das regionais de saúde

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A construção da Atenção à Saúde em Rede traz desafios constantes, principalmente com relação à
articulação entre todos os pontos de atenção à saúde em diferentes níveis de complexidade para o cuidado
integral, qualificado e resolutivo, permitindo o acesso e a promoção de direitos das pessoas (Paraná, 2020).
No Paraná, as principais linhas de cuidado vêm sendo implementadas de forma integrada e articulada
entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e a Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar: Saúde da
Mulher; Atenção Materno-Infantil, da Criança e do Adolescente; Saúde do Idoso; Atenção às Condições
Crônicas; Atenção à Pessoa com Deficiência; Saúde Mental; e Saúde Bucal (PARANÁ, 2020).

Você conhece os níveis de atenção do SUS?


Atenção primária à saúde: é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a
redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção
integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. É a porta de
entrada do sistema de saúde.

Atenção secundária: compreende serviços médicos especializados, em nível ambulatorial e


hospitalar, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.

Atenção terciária: o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza


também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia,
cardiologia, oftalmologia,transplantes,...

E agora, vamos conhecer um pouco sobre as Linhas de Cuidado do nosso Estado?

LINHA DE CUIDADO À SAÚDE DA MULHER E ATENÇÃO


MATERNO-INFANTIL
No Paraná, estas duas linhas de cuidado são assistidas de forma conjunta a partir do programa Rede
Cegonha, do Ministério da Saúde, que foi modelo para Programa de abrangência estadual, denominado Rede
Mãe Paranaense (PARANÁ, 2018).
O pré-natal realiza-se pelo seguimento periódico da gestante e do bebê, desde a confirmação da
gravidez, até momentos antes do nascimento da criança (DEMITI e GASQUEZ, 2017). O acompanhamento do
pré-natal objetiva garantir às gestantes o desenvolvimento saudável da gestação, possibilitando a detecção
e o tratamento oportuno de afecções e de fatores de risco que podem gerar complicações para a saúde
materno-infantil no momento do parto ou no período puerperal (BRASIL, 2012; FRANK et al., 2016; RUIZ et
al., 2021).
A organização da atenção e assistência nas ações do pré-natal, parto e puerpério, bem como o
acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças, em especial no primeiro ano de vida
está implantada nos 399 municípios do estado (HUÇULAK e PETERLINI, 2014).
São ações essenciais para a organização da atenção materno-infantil:
• acolhimento precoce das gestantes no pré-natal;
• realização de exames nos três trimestres gestacionais;
• estratificação de risco com vinculação da gestante ao hospital de referência;
• realização de, no mínimo, sete consultas de pré-natal;
• atendimento em ambulatório especializado para gestantes e crianças de risco;
• e capacitação de profissionais de saúde.

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A carteira da gestante, a Linha Guia e Cadernos de Atenção à Saúde são instrumentos orientadores
das ações, propondo uma assistência pautada em boas práticas e em evidência científica desde a detecção
da gravidez até o puerpério (SANTOS et al., 2020).
A estratificação de risco de todas as gestantes e crianças é norteadora para a organização da atenção
em seus diversos níveis. Gestante e criança estratificadas como alto risco ou risco intermediário são assistidas
por equipe multidisciplinar na atenção especializada (PARANÁ, 2018).
A atenção especializada pode ser oferecida em um ambulatório do Hospital de Referência à Gestante
de Alto Risco e Risco Intermediário e/ou nos Consórcios Intermunicipais de Saúde. Os hospitais foram
classificados conforme a estratificação de risco das gestantes: Hospitais de Risco Habitual, Risco Intermediário
e de Alto Risco, garantindo, assim, um atendimento de qualidade (Paraná, 2020).
Na Figura 7, é possível observar a evolução da Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Paraná.
A queda da mortalidade materna no Paraná é resultado do processo de organização da Linha de Cuidado
à Saúde da Mulher e Atenção Materno-Infantil em todas as unidades de atenção primária; a estratificação
de risco e a vinculação da gestante conforme estratificação de risco ao pré-natal de risco; a vinculação ao
hospital mais adequado para atender o seu parto; e capacitação permanente dos profissionais de saúde
(APS) (DEMITI e GASQUEZ, 2017).

Figura 7 – Série histórica de Razão de Mortalidade Materna (RMM) no período de 2000 a 2018, Paraná

Fonte: Paraná, 2020

Ainda permanece o desafio de reduzir as taxas de cesárea no estado, que se apresentam acima de
60% nos últimos oito anos (Paraná, 2020), indicando um impacto negativo para a saúde materno-infantil
(Lopes et al., 2019).

IMPORTANTE: para se trabalhar em rede, é essencial que todos os pontos de


atenção indispensáveis ao cuidado materno-infantil estejam integrados, assim
reduzimos a fragmentação, o desperdício de recursos e a ineficiência (Santos
et al., 2020).

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LINHA DE CUIDADO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Esta Linha de Cuidado acompanha a criança desde o nascimento até os 19 anos de idade, priorizando
a primeira infância com enfoque para os primeiros 1.000 dias de vida e as populações mais vulneráveis
(PARANÁ, 2020).
É preconizada a estratificação das crianças, conforme o grau de risco: alto risco, risco intermediário
e risco habitual para assegurar o cuidado adequado às crianças com maior chance de adoecer ou morrer
no primeiro ano de vida. As crianças estratificadas como alto risco e risco intermediário são acompanhadas
tanto por serviço de referência como pela equipe da APS.
A mãe recebe a Carteira de Saúde da Criança na alta hospitalar, na qual consta dados do parto e
do nascimento, os resultados dos testes de triagem neonatal, o relatório do período do internamento, as
vacinas realizadas, além de encaminhamentos e orientações (SALLEs e TORIYAMA, 2017).

E você sabe quais são os Testes de Triagem Neonatal?


Teste do Pezinho: realizado em 100% das crianças nascidas vivas para diagnosticar condições
de saúde como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hiperplasia adrenal congênita,
deficiência da biotinidase, fibrose cística e hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue).

Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal: detecta problemas de audição. Após


a realização é possível iniciar, precocemente, o diagnóstico e o tratamento das alterações
auditivas.

Teste do Olhinho: realizado para identificar qualquer alteração que possa causar obstrução no
eixo visual e uma possível cegueira.

Teste do Coraçãozinho: consiste na aferição da oximetria de pulso (quanto de oxigênio o sangue


está transportando) para detectar cardiopatias congênitas.

Estimular o aleitamento materno é fundamental para a saúde e a qualidade de vida da criança (Brasil,
2018). O apoio ao aleitamento materno deve ser iniciado na gestação e incentivado até o segundo ano de
vida ou mais, sendo exclusivo até o sexto mês de vida pela Estratégia
Amamenta e Alimenta Brasil. O estado do Paraná apoia a Estratégia
Amamenta e Alimenta Brasil com certificação de unidades APS que
aderem, incentivam e atingem metas relacionadas. A Linha de Cuidado
à Saúde da Criança segue as diretrizes da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Criança (Brasil, 2018) que tem como principais
ações: incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento
e desenvolvimento, alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e
obesidade infantil; combate à desnutrição e às anemias carenciais,
imunização; atenção às doenças prevalentes; atenção à saúde bucal;
atenção à saúde mental; prevenção de acidentes, de maus-tratos,
de violência e do trabalho infantil; atenção à criança portadora de
deficiência (Salles e Toriyama, 2017).

Fonte: Brasil, 2018

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Saiba mais
Quer saber mais sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança?
Então acesse: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/
Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-
Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf

Podemos observar a partir da Tabela 2 que a Taxa de Mortalidade Infantil vem decrescendo no Paraná,
no período entre 2014 e 2018. Ao analisar seus componentes etários, identificamos que o componente pós-
neonatal apresentou redução de 13,4%.

Tabela 2 – Taxa de Mortalidade Infantil no Paraná, no período de 2014 a 2018

Fonte: Paraná, 2020

Um fator de risco importante para a sobrevivência nas primeiras horas de vida é o baixo peso ao
nascer, especialmente, nos primeiros dias de vida (período neonatal). Ao analisar o peso ao nascer, identifica-
se que, em 2018, os menores de 1 kg representaram 32,8% dos óbitos, 1 kg a < 1,5Kg (12,6%), 1,5 à < 2,5 Kg
(20,9%) e > 2,5 Kg (29%) (Tabela 3).

Tabela 3 – Percentual de Mortalidade Infantil conforme o peso ao nascer, no Paraná

Fonte: Paraná, 2020

A mortalidade proporcional por grupos de causas (CID10) revela que


o maior percentual é o do grupo de algumas afecções originadas no período
perinatal seguido de malformações congênitas e causas externas.
Em relação às crianças em idade escolar, o Programa Saúde na
Escola (PSE), realiza ações de promoção e prevenção junto aos estudantes
da rede pública de educação básica em 93,5% dos municípios do Paraná.
Nesse contexto, existe também o Programa Crescer Saudável com foco
na prevenção e o controle da obesidade infantil, fortalecendo o cuidado
integrado e multidisciplinar.
Visando o cuidado dos adolescentes na atenção básica, o Ministério
da Saúde lançou em 2017 o documento “Em relação às crianças em idade
escolar, o Programa Saúde na Escola (PSE), realiza ações de promoção e
prevenção junto aos estudantes da rede pública de educação básica em
Fonte: Brasil, 2017

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93,5% dos municípios do Paraná. Nesse contexto, existe também o Programa Crescer Saudável com foco na
prevenção e o controle da obesidade infantil, fortalecendo o cuidado integrado e multidisciplinar.
Visando o cuidado dos adolescentes na atenção básica, o Ministério da Saúde lançou em 2017
o documento “Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica”. As ações de saúde são
elaboradas com as especificidades características dessa fase, mas também busca a inserção desses jovens em
ações que os caracterizem como protagonistas sociais, por incentivo às suas potencialidades e na construção
de cidadania (Brasil, 2017)”. As ações de saúde são elaboradas com as especificidades características dessa
fase, mas também busca a inserção desses jovens em ações que os caracterizem como protagonistas sociais,
por incentivo às suas potencialidades e na construção de cidadania (BRASIL, 2017).

LINHA DE CUIDADO À SAÚDE DO IDOSO


O Paraná vem implantando o rastreio de idosos frágeis no domicílio e estratificação na atenção básica
para um cuidado adequado às suas necessidades. Essa estratégia objetiva a manutenção ou a reabilitação da
capacidade intrínseca e funcional dos indivíduos conforme envelhecem.
Dados da SESA (2018) sobre internações hospitalares indicam que em 2018 os idosos foram
responsáveis por aproximadamente 29% de todos os internamentos. As principais causas de internação
hospitalar de idosos em 2018 são apresentadas na Figura 3.

Figura 3 – Taxas de internação de idosos por 10 mil habitantes pelas cinco causas mais
frequentes no Paraná, no período de 2014 a 2018

Fonte: SESA/DAV/Saúde do Idoso/SIH, 2019

Ressalta-se que, as internações hospitalares podem representar alto risco para a saúde dos
idosos, pois podem aumentar vulnerabilidades para imobilidade, incontinência, depressão, desnutrição,
desenvolvimento de comorbidades, declínio cognitivo, deterioração da capacidade funcional e até mesmo
a taxa de mortalidade (PREVIATO et al., 2017). Nesse sentido, torna-se imperativo intensificar ações de
promoção de envelhecimento saudável.

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LINHA DE CUIDADO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS
O Paraná segue o Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC) desde 2014, que tem como base
a estratificação de risco. O MACC tem cinco níveis de intervenção, conforme pode ser visto na Figura 8.

Figura 8 - O Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC)

Fonte: Mendes, 2012

O MACC está sendo aplicado para o manejo das condições crônicas nas seguintes linhas de cuidado
no Paraná: Materno-Infantil, Hipertensão Arterial e Diabetes, Saúde Mental e Idosos. Implantado em várias
regiões do Paraná, apresenta resultados positivos.

LINHA DE CUIDADO À SAÚDE DA PESSOA COM


DEFICIÊNCIA
Instituída em 2016, esta linha de cuidado tem como finalidade promover a atenção integral à pessoa
com deficiência física, intelectual, auditiva, visual, ostomias ou múltiplas deficiências, temporárias ou
permanentes, progressivas ou estáveis, intermitentes ou contínuas. Entre os tipos de deficiência no Paraná,
predomina a deficiência visual, seguida da deficiência motora, e da deficiência auditiva (Paraná, 2020).
Os componentes dessa linha de cuidados são:
• atenção básica (unidades básicas);
• atenção especializada em reabilitação;
• atenção hospitalar e de Urgência e Emergência.

Esses componentes devem estar articulados entre si, para assegurar a integralidade do cuidado e o
acesso regulado a cada ponto de atenção.
O componente da Atenção Especializada em Reabilitação é formado por estabelecimentos de saúde
habilitados em apenas um Serviço de Reabilitação, composto pelo Centro Especializado em Reabilitação
(CER) e pelo Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Esses pontos de atenção estão distribuídos por
todo o estado, nas 22 Regiões de Saúde.

20
LINHA DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a proposta de inserir a lógica da Atenção Psicossocial
em diversos pontos de atenção, além dos específicos de saúde mental. A RAPS é norteadora para o modelo
assistencial em saúde mental e para implementar a proposta da Reforma Psiquiátrica brasileira.
Segundo a Portaria 3.588, de 14 de dezembro de 2017, integram a RAPS: Atenção Básica (AB),
Centros de Convivência, Consultório de Rua, Unidades de Acolhimento Adulto e Infanto-Juvenil, Serviços
Residenciais Terapêuticos I e II (SRT), Hospital Dia, Unidades de referência especializadas em hospitais gerais,
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas suas diversas modalidades, equipe multiprofissional de atenção
especializada em saúde mental e hospitais psiquiátricos como pontos de atenção (BRASIL, 2017a).

LINHA DE CUIDADO À SAÚDE BUCAL


Apresenta um conjunto de ações delimitadas pela Estratificação de Risco, que envolvem o atendimento
de atenção primária, nas Unidades de Atenção Primária, o atendimento secundário, nos Centros de
Especialidades Odontológicas ações especializadas nas áreas de (estomatologia, cirurgia bucal, periodontia,
endodontia, reabilitação protética, ortodontia), e o atendimento terciário, em Unidades Hospitalares
(atendimento de pessoas com deficiência, com dificuldade de adesão ao tratamento convencional, pacientes
oncológicos, com deformidades e traumas faciais, referenciados pela atenção secundária) (PARANÁ, 2021) .

REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS (RAU)


A Rede de Atenção às Urgências (RAU) é um conjunto de ações e serviços direcionados às necessidades
de saúde da população em situação de urgência. Além disso, contempla ações integradas e focadas na
prevenção e na resposta às ocorrências emergenciais de natureza coletiva (emergências em saúde pública,
acidentes com múltiplas vítimas etc.) (PARANÁ, 2020).
Dentre os objetivos da RAU estão: acolher o usuário; classificar o risco assistencial do quadro de acordo
com o grau de urgência; estabelecer o diagnóstico definitivo; aplicar as medidas terapêuticas necessárias de
acordo com o grau de resolutividade do ponto assistencial; e encaminhar o usuário para a continuidade
terapêutica.
São componentes e interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências:
• Promoção e prevenção;
• Atenção primária: Unidades Básicas de Saúde;
• UPA e outros serviços com funcionamento 24h;
• Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Serviço Integrado de Atendimento ao
Trauma em Emergência (SIATE);
• Serviço aeromédico;
• Salas de estabilização;
• Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA);
• Linhas de Cuidado Cardiovascular, Cerebrovascular e Trauma;
• Componente hospitalar;
• Atenção domiciliar;
• Central de Regulação de Urgência/Complexo Regulador;
• Melhor em Casa.

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REFERÊNCIAS
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BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 3.588, de 14 de dezembro de 2017. Estabelece as diretrizes para o
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23
Curso de:

Aperfeiçoamento
em Gestão da
Qualidade e
Segurança
do Paciente

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