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RIO BRANCO
2022
THALYTA JULIANE FIGUEIREDO DE SOUZA
RIO BRANCO
2022
O curso realizado em formato de ensino a distância pelo UNA-SUS teve como
objetivo identificar os fatores que influenciam o contexto do envelhecimento da
população brasileira, dividido em quatro temas: envelhecimento da população em
números, conceitos relacionados ao envelhecimento, funcionalidade global da saúde,
políticas voltadas à população idosa.
A primeira parte do curso é introdutória ao envelhecimento da população
brasileira, onde a proporção de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo mais
rapidamente do em que qualquer outra faixa etária no mundo todo. Em 2050, estima-
se que a população mundial terá 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais, sendo
que 80% viverão nos países em desenvolvimento. Posteriormente o curso aborda a
transição demográfica no Brasil e no mundo, descrevendo-as em duas fases. Na
primeira fase de transição demográfica em que a taxa de mortalidade cai e a de
natalidade mantém-se elevada, com consequente ritmo de crescimento acelerado e
estrutura etária ainda mais jovem; na segunda fase, inicia-se a redução da natalidade
com queda persistente da mortalidade. Com isso, as taxas de crescimento da
população diminuem e a estrutura etária começa a envelhecer. Sendo imprescindível
o diagnóstico oportuno e adequado no manejo de doenças crônico-degenerativas para
reduzir o risco de complicações, internações e óbitos. Um fato que me chamou
atenção é a feminização do envelhecimento, uma maior proporção de mulheres em
comparação aos homens nas idades mais avançadas.
Sobre a transição epidemiológica que é a mudança no padrão de
morbimortalidade da população. Cita-se que temos, atualmente, uma tripla carga de
doenças, coexistindo as doenças. São elas: crônico-degenerativas, os acidentes e as
violências (causas externas) e as doenças transmissíveis, características dos países
subdesenvolvidos. Na população idosa, as doenças crônico-degenerativas,
principalmente diabetes e hipertensão, têm um peso maior do que outros grupos de
doenças. Outro ponto que chamou atenção foi que somente em 1994 que tivemos a
implementação de políticas públicas voltadas para à população idosa com a Lei nº
8.842 que dispõe sobre a política nacional do idoso, assegurando os direitos sociais
do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação
efetiva na sociedade. O curso ainda pontua os três pilares para o envelhecimento
saudável que são: saúde, participação e a segurança. Que resumidamente é ter
acesso a serviços sociais e de saúde com qualidade que atentando aos seus direitos,
participação integralmente de atividades socioeconômicas, culturais e espirituais,
conforme seus direitos humanos fundamentais socioeconômicas, culturais e
espirituais, conforme seus direitos humanos fundamentais e por fim, a segurança
social, física e financeira.
Desse modo, foi possível aprender que o significado de envelhecimento
saudável não está associado somente à própria saúde, mas a vários outros fatores,
sendo a funcional global como principal indicador de saúde da pessoa idosa.