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Introdução
▪ Zoonose Alto custo de investimentos das
▪ Doença de notificação compulsória indústrias farmacêuticas e a falta de um
mercado potencial e seguro nos países
▪ Doença negligenciada em desenvolvimento.
Múmias de mais de 5 mil anos no deserto do Atacama (Chile), com traços do protozoário.
•Agente etiológico:
Há 3 espécies de tripanossomas: T. brucei gambiense, T. brucei rhodesiese
(responsáveis pela tripanossomíase africana) e o T. cruzi (responsável pela
tripanossomíase americana ou doença de Chagas).
• Vetores:
- insetos: triatomídeos
▪ Acidentes laboratoriais
▪ Transmissão congênita
▪ Transplante
1. Aspectos biológicos do parasito (transmissão)
metacíclicas
Tripomastigotas
sanguíneas
1. Aspectos biológicos do parasito (ciclo biológico)
▪ Após ou durante o repasto sanguíneo, o barbeiro contaminado defeca na pele ou
mucosa do ser humano (forma tripomastigota metacíclica presente nas fezes);
▪ O ser humano, ao coçar, permite a penetração do tripomastigota metacíclica no
local da picada, que interage com células do Sistema Fagocitário Mononuclear
(exemplo: macrófagos);
▪ No interior das células, os tripomastigotas se diferenciam em amastigotas, que se
reproduzem. Após sucessivas fissões binárias, diferenciam-se em tripomatigotas
novamente;
▪ Após o rompimento celular (devido à grande quantidade parasitária), os
tripomastigotas são liberados na corrente sanguínea e invadem células de
qualquer tecido ou órgãos;
▪ O barbeiro, após repasto sanguíneo, ingere a formas tripomastigotas sanguíneas;
▪ No intestino médio do barbeiro, os tripomastigotas se diferenciam em
epimastigotas;
▪ Ainda no intestino médio do barbeiro, os epimastigotas se reproduzem;
▪ No reto (porção final do tubo digestório) do barbeiro, os epimastigotas se
diferenciam em tripomastigotas metacíclicas, que são eliminadas nas fezes.
1. Aspectos biológicos do parasito (ciclo biológico)
Infecção T. cruzi
Fase aguda
Assintomática Sintomática
Fase crônica
cardíaca Digestiva
Positividade exames Mista 2-3%
80-90% 5-10%
sorológico/parasitológico
Ausência de outros sinais /sintomas
2. Aspectos clínicos
Fase crônica sintomática – forma cardíaca
▪ Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC (cardiomegalia discreta)
▪ Arritmias complexas (cardiomegalia significativa, coração dilatado e com
intensa hipertrofia)
2. Aspectos clínicos
Fase crônica sintomática
forma digestiva
▪ Destruição de células musculares
Fase aguda
▪ Sangue com tripomastigota em formato de “C”
▪ Hemocultura (demora)
▪ DNA do parasito (PCR)
Fase crônica
▪ Sorológico: pesquisa IgG
▪ Hemocultura
▪ DNA do parasito (PCR
5. Tratamento Acesse: http://chagas.fiocruz.br/tratamento/
Fase aguda
▪ Brasil: Benznidazol (60 dias) – 90% cura. Parece inibir a síntese
de RNA a proteínas.
▪ Nifurtimox
▪ Problemática: fase aguda na maioria das vezes é assintomática.
Fase crônica
▪ Assunto controverso (medicamento pouco eficiente em
estágios intracelulares do parasito)
▪ Controle de complicações cardíacas, digestivas ou cerebrais
Problemática do medicamento
▪ Sérios efeitos colaterais
▪ Tratamento demorado sob supervisão médica
▪ Alto custo
6. Profilaxia
▪ Combate ao vetor
▪ Melhoria das habitações
▪ Uso de mosquiteiros em habitações
▪ Triagem sanguínea
▪ Denúncia de focos de vetores, feita pela
população
▪ Inseticidas de uso residual nas paredes de
casas, depósitos, galinheiros, currais,
estábulos etc.
▪ Saneamento ambiental
▪ Cuidado com o consumo de alimentos de
risco, como açaí e caldo de cana.