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UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CONSELHO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS - SOCS
Av. Paraguai, s/n, esq. Rua Uxiramas | 77824-838 | Araguaína/TO
(63) 3416-5801 | www.uft.edu.br/ufnt | socs@ufnt.edu.br

RESOLUÇÃO 04, DE 04 DE SETEMBRO DE 2023

Dispõe sobre a atualização, via ad referendum, do


Projeto Pedagógico Curso de Licenciatura em
Educação do Campo - Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), da
Universidade Federal do Tocantins (UFT), cujo
câmpus de Tocantinópolis/TO está em fase de
desmembramento junto da Universidade Federal
do Norte do Tocantins (UFNT), Centro de
Educação, Humanidades e Saúde (CEHS).

O Magnífico Reitor Pro Tempore da Universidade Federal do Norte do Tocantins


(UFNT) e Presidente deste Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe), Professor
Airton Sieben, no uso de suas atribuições legais e estatutárias,

RESOLVE:

Art.1º - Aprovar via, ad referendum, a atualização do Projeto Pedagógico do


Curso (PPC) de Licenciatura em Educação do Campo - Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), conforme os
dados do Processo n° Processo no 23101.007396/2023-88, e anexo desta resolução.

Art. 2° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Assinado de forma
AIRTON digital por AIRTON

SIEBEN:685 SIEBEN:685407870
91
40787091 Dados: 2023.09.12
16:25:56 -03'00'
AIRTON SIEBEN
Reitor Pro Tempore

Araguaína/TO
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA


EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – LINGUAGENS E CÓDIGOS:
ARTES (ARTES VISUAIS, ARTES CÊNICAS E MÚSICA)
Anexo único da Resolução n° 04/2023 – Consepe
Aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em 04 de setembro de 2023

Araguaína/TO
2023
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA
EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – LINGUAGENS E CÓDIGOS:
ARTES (ARTES VISUAIS, ARTES CÊNICAS E MÚSICA)

TOCANTINÓPOLIS/TO
2023
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA
EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – LINGUAGENS E CÓDIGOS:
ARTES (ARTES VISUAIS, ARTES CÊNICAS E MÚSICA)

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura


em Educação do Campo - Linguagens e
Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e
Música), da Universidade Federal do Tocantins
(UFT), cujo câmpus de Tocantinópolis/TO está
em fase de desmembramento junto da
Universidade Federal do Norte do Tocantins
(UFNT), Centro de Educação, Humanidades e
Saúde (CEHS).

TOCANTINÓPOLIS/TO
2023
SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................................................. 6
Justificativa para a redução de 120 para 40 vagas anuais............................................. 7
1 CONTEXTO INSTITUCIONAL.......................................................................................... 9
1.1 Histórico da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e transição para
Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)..................................................... 9
1.2 A UFT e UFNT no contexto regional e local............................................................ 11
1.3 Missão, visão e valores institucionais da UFT.........................................................15
1.4 Estrutura institucional.............................................................................................. 16
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA..................................................................19
2.1 Contexto geral do curso.......................................................................................... 19
2.1.1 Administração acadêmica............................................................................... 22
2.1.2 Coordenação acadêmica................................................................................ 23
2.1.3 Bases conceituais do Projeto Pedagógico Institucional..................................24
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso..............................................................27
2.3 Justificativa.............................................................................................................. 28
2.3.1 Pedagogia da Alternância............................................................................... 31
2.4 Objetivos do curso...................................................................................................34
2.4.1 Objetivo Geral................................................................................................. 34
2.4.2 Objetivos Específicos......................................................................................34
2.5 Perfil profissiográfico............................................................................................... 35
2.5.1 Competências, atitudes e habilidades............................................................ 36
2.5.2 Campo de atuação profissional.......................................................................37
2.6 Estrutura curricular*.................................................................................................38
2.6.1 Resumo da Carga Horária do Curso...............................................................41
2.7 Ementário................................................................................................................ 42
2.8 Conteúdos curriculares..........................................................................................125
2.8.1 Matriz formativa.............................................................................................126
2.8.2 Flexibilização curricular.................................................................................129
2.8.3 Objetos de conhecimento............................................................................. 129
2.8.3.1 Abordagem da educação das relações étnico-raciais e ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de
17/06/2004).......................................................................................................130
2.8.3.2 Abordagem da política nacional de Educação Ambiental.................... 130
2.8.3.3 Língua Brasileira de Sinais LIBRAS - (Decreto nº 5.626/2005)............130
2.8.3.4 Abordagem dos direitos educacionais de adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas.......................................................130
2.8.3.5 Abordagem do tema da diversidade.....................................................131
2.8.3.6 Abordagem dos Direitos Humanos.......................................................131
2.8.3.7 Abordagem da Educação Especial.......................................................131
2.8.3.8 Abordagem do tema das políticas públicas.......................................... 131
2.8.4 Programas de formação................................................................................131
2.8.4.1 Dimensão Pedagógica..........................................................................131
2.8.4.2 Prática como Componente Curricular (PCC)........................................132
2.8.5 Ações Curriculares de Extensão (ACE)........................................................ 133
2.8.5.1 Curricularização da extensão............................................................... 134
2.9 Equivalências e aproveitamentos curriculares...................................................... 138
2.10 Migração curricular.............................................................................................. 139
2.11 Metodologia......................................................................................................... 140
2.11.1 Inovação Pedagógica.................................................................................. 147
2.11.2 Gestão de Metodologias e Tecnologias Educacionais................................ 148
2.11.3 Ambiente, Materiais e Ferramentas Assistivas........................................... 148
2.11.4 Tecnologias Sociais..................................................................................... 150
2.11.5 Formação e Capacitação Permanente........................................................151
2.11.6 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem............................................152
2.11.7 Atividades de Ensino-Aprendizagem.......................................................... 154
2.12 Estágio Curricular Supervisionado...................................................................... 155
2.13 Atividades complementares................................................................................ 156
2.14 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)............................................................. 158
2.15 Internacionalização..............................................................................................161
2.16 Políticas de apoio aos discentes......................................................................... 162
2.16.1 Apoio aos discentes do Curso.................................................................... 163
2.17 Políticas de pesquisa...........................................................................................164
2.18 Políticas de extensão.......................................................................................... 165
2.18.1 Interfaces da extensão com o ensino e a pesquisa no curso..................... 166
2.18.1.1 Plano de Estudo, Pesquisa e Trabalho Acadêmico............................166
2.18.1.2 A Pesquisa Socioeducacional............................................................ 166
2.18.1.3 Grupo de Pesquisa em Artes Visuais e Educação (GPAVE)..............168
2.18.1.4 Grupo de Estudos e Pesquisa da Cena............................................. 169
2.18.1.5 Grupo de Extensão e Pesquisa do Som, Imagem e Educação no
Tocantins - GEPESIET..................................................................................... 169
2.18.1.6 Grupo de Estudos em Educação, Linguagem e Letramento – GEELL....
170
2.18.1.7 Interface com programas de fortalecimento do ensino.......................171
2.19 Políticas de inclusão e acessibilidade................................................................. 172
2.20 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa........................174
2.21 Acompanhamento e avaliação dos processos de ensino-aprendizagem........... 175
2.21.1.1 Avaliação do estudante...................................................................... 177
2.21.2 Avaliação Docente...................................................................................... 178
2.22 Atividades práticas de ensino..............................................................................178
3 CORPO DOCENTE....................................................................................................... 181
3.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)..................................................................... 181
3.1.1 Comissão de elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC)...............182
3.2 Corpo docente....................................................................................................... 183
3.3 Titulação, formação e experiência do corpo docente............................................ 183
3.4 Atividades do corpo docente................................................................................. 184
3.5 Produção de material didático ou científico do corpo docente.............................. 186
3.6 Formação acadêmica e profissional do corpo docente......................................... 192
3.7 Formação e experiência profissional do corpo técnico-administrativo que atende ao
curso............................................................................................................................193
4 INFRAESTRUTURA......................................................................................................195
4.1 Infraestrutura do Câmpus / Centro........................................................................ 197
4.1.1 Transporte..................................................................................................... 197
4.1.2 Sala de direção do Centro/Câmpus.............................................................. 198
4.1.2.1 Setor de Comunicação do Centro/Câmpus.......................................... 198
4.1.3 Espaço de trabalho para Coordenador e para docentes.............................. 199
4.1.4 Sala de aula.................................................................................................. 199
4.1.5 Instalações administrativas........................................................................... 199
4.1.6 Estacionamento............................................................................................ 200
4.1.7 Acessibilidade............................................................................................... 200
4.1.8 Equipamentos de informática, tecnológicos e audiovisuais..........................200
4.1.8.1 Copiadoras........................................................................................... 201
4.1.9 Biblioteca.......................................................................................................201
4.1.10 Bibliografia básica e Complementar por Unidade Curricular (UC)..............202
4.1.11 Periódicos especializados........................................................................... 202
4.1.12 Relatório de adequação da bibliografia básica e complementar................ 203
4.1.13 Anfiteatros/auditórios.................................................................................. 204
4.1.14 Laboratórios didáticos, de ensino e de habilidades, instalações e
equipamentos.........................................................................................................204
4.1.15 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).......................................................... 205
4.1.16 Área de lazer e circulação...........................................................................205
4.1.17 Restaurante Universitário............................................................................206
4.2 Infraestrutura do curso.......................................................................................... 206
4.2.1 Ambientes profissionais vinculados ao curso............................................... 206
4.2.2 Laboratórios – gerais e específicos para o curso......................................... 207
4.2.3 Coordenação de curso..................................................................................208
4.2.4 Outra infraestrutura do curso........................................................................ 209
REFERÊNCIAS................................................................................................................ 210
ANEXO A - Regimento do Curso................................................................................... 215
ANEXO B - Regulamento do Estágio Supervisionado................................................ 223
ANEXO C - Diretrizes do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC............................ 238
APÊNDICE A - Projeto e TCC - Formato: Monografia..................................................248
APÊNDICE B - Projeto e TCC - Formato: Artigo Científico......................................... 251
APÊNDICE C - Projeto e TCC - Formato: Intervenção na Comunidade.....................252
APÊNDICE D - Projeto e TCC - Formato: Produção Artística..................................... 255
APÊNDICE E - Projeto e TCC - Formato: Memorial Acadêmico................................. 257
APÊNDICE F - Projeto e TCC - Formato: Projeto de Pesquisa para Pós-Graduação.....
260
ANEXO D - Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE).................................263
6

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Mantenedora Ministério da Educação (MEC).


Fundação Universidade Federal do Fundação Universidade Federal do
IES
Tocantins (UFT) Norte do Tocantins (UFNT)
Lei n° 13.856, de 08 de julho de 2019,
Lei n.º 10.032, de 23 de outubro de
publicada no Diário Oficial da União,
2000, publicada no Diário Oficial da
de 09 de julho de 2019. Criação da
União, de 24 de outubro de 2000.
UFNT por desmembramento da UFT.
Credenciamento IES Criação da UFT.
Portaria n.º 125, de 26 de março de
Portaria n.º 658, de 17 de março de
2021, homologou o Estatuto da
2004, homologou o Estatuto da
instituição assinado pelo reitor pró
instituição.
tempore em 20 de fevereiro de 2021.
CNPJ 05.149.726/0001-04 38.178.825/0001-73
Airton Sieben - Reitor
Nataniel da Vera Cruz G. Araújo –
Luiz Eduardo Bovolato - Reitor Vice-Reitor
Marcelo Leineker – Vice-reitor Denise Pinho Pereira - Pró-Reitoria de
Carlos Alberto Moreira de Araújo Planejamento, Orçamento e
Júnior - Pró-reitoria de Administração Desenvolvimento Institucional
e Finanças Warton da Silva Souza - Pró-Reitor de
Eduardo José Cezari Pró-reitor de Finanças e Execução Orçamentária
Graduação
Rafael Sanzio Pimenta - Pró-reitor dePró-Reitor de Assuntos Estudantis -
Pesquisa, pós-graduação e inovação José Manoel Sanches da Cruz
Administração
Maria Santana F. dos Santos Pró-Reitora de Graduação - Bráz
Superior
Milhomem - Pró-Reitora de Extensão, Batista Vas
Cultura e Assuntos Comunitários Pró-Reitora de Extensão, Cultura e
Kherlley Caxias Batista Barbosa - Assuntos Comunitários
Pró-reitor de Assuntos Estudantis Rejane Cleide Medeiros de Almeida -
Eduardo Andrea Lemus Erasmo - Pró-Reitora de Extensão, Cultura e
Pró-reitor de Avaliação e
Assuntos Comunitários
Planejamento Kênia Ferreira Rodrigues - Pró-Reitora
Vânia Maria de Araújo Passos - de Pesquisa e Pós-Graduação
Pró-reitoria de Gestão de Pessoas Andréia de Carvalho Silva -
Pró-Reitora de Gestão e
Desenvolvimento de Pessoas
Centro / Câmpus Centro de Educação, Humanidades e Saúde / Tocantinópolis/TO
Direção do Centro /
Marco Aurélio Gomes de Oliveira
Câmpus
Nome do curso Educação do Campo: Artes
Diplomação / Licenciado em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Habilitação Visuais, Artes Cênicas e Música)
Universidade Federal do Norte do Tocantins – UFNT
Endereço de Unidade Babaçu
funcionamento do Rua 06, s/n - Vila Santa Rita
curso Tocantinópolis/TO
CEP: 77900-00
E-mail do curso educacaocampotoc@mail.uft.edu.br
Coordenador do curso Leandro Lente de Andrade
Código do curso
1316023
e-Mec
Criação do curso Resolução n° 10 do Consuni, em 25 de setembro de 2013
Autorização: Resolução n° 6 do Consepe, em 22 de janeiro de 2014

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
7

Renovação de
Portaria Normativa MEC nº 23, de 21/12//2017 – DOU de 22/12/2017, Seção 1,
reconhecimento /
p. 35.
Reconhecimento
Data e semestre letivo
do início do
22 de abril de 2014/ 1º semestre de 2014
funcionamento do
curso
Processo Seletivo por Análise Curricular e Entrevista organizado através da
Formas de ingresso
COPESE/UFT.
Área CNPq Humanas - Educação
Modalidade Presencial
Tempo previsto para
integralização 8 semestres
(mínimo)
Tempo previsto para
integralização 12 semestres
(máximo)
Carga horária 3585h
Turnos de
Integral: Matutino e Vespertino
Funcionamento
N.º de Vagas Anuais 40 (justificativa encontra-se abaixo)
Estágio
Supervisionado 405h
Obrigatório
Trabalho de
120h
Conclusão de Curso
Conceito ENADE Não se aplica
Conceito preliminar do
4
Curso

Justificativa para a redução de 120 para 40 vagas anuais

Conforme previsto no Edital N. 02/2012 (BRASIL, 2012), o objetivo desta chamada


pública era apoiar, mediante assistência financeira, às Instituições Federais de Educação
Superior (IFES) a implantar cursos de Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC),
com oferta mínima de 120 vagas no período de três anos. Na Universidade Federal do
Norte do Tocantins (UFNT), Campus de Tocantinópolis, foram ofertadas 120 vagas,
respectivamente, nos processos seletivos de 2014, 2015 e 2016.
A partir de 2017, com o fim do apoio financeiro do MEC ao curso de Educação do
Campo, ocorre uma redução drástica nos recursos, ocasionando: i) corte de auxílio
estudantil (bolsa permanência, alimentação, transporte etc.); ii) limitação de recursos para
custeio de diárias, transporte e outras despesas para os docentes realizarem atividades
pedagógicas durante o Tempo Comunidade, isto é, acompanhar os estudantes em suas
comunidades; iii) falta de recursos para implantação do Alojamento Estudantil e dos
Laboratórios de Música, Artes Visuais e Artes Cênicas. Essa situação aumenta a evasão

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
8

no curso, levando o Colegiado a aprovar a redução do número de vagas, sendo ofertadas


no Processo Seletivo, respectivamente, 50 vagas em 2017 e 60 em 2018.

Quadro 1 - Oferta de vagas e estudantes matriculados no curso de Licenciatura em


Educação do Campo da UFNT (2014-2023)
Cursos de Licenciatura
em Educação do Campo 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
/ UFNT - Tocantinópolis
Vagas
120 120 120 50 60 40 40 40 40 40
ofertadas/vestibular
Estudantes matriculados 96 103 83 44 54 39 40 26 40 40

Fonte: Brasil e Silva (2020), com modificações.

Mesmo ocorrendo tal redução no número de vagas, sem perspectiva de acesso a


auxílios, a evasão aumentou e a demanda no ingresso de estudantes não melhorou. Ao
lado disso, considerando as especificidades da formação artística, além da necessidade
de laboratórios para o desenvolvimento de atividades práticas, é coerente ter turmas
menores, pois turmas grandes implicam no subaproveitamento ou mesmo inviabilidade de
aulas práticas, como, por exemplo, de teatro e música. Assim, o Colegiado do Curso de
Educação do Campo aprovou a redução do número de vagas anuais para 40, com
vigência a partir do ano de 2019.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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1 CONTEXTO INSTITUCIONAL

1.1 Histórico da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e transição para


Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

A Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT), instituída pela Lei 10.032,


de 23 de outubro de 2000, é uma entidade pública destinada à promoção do ensino,
pesquisa e extensão, dotada de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial. Embora tenha sido criada em 2000, a UFT iniciou suas atividades
a partir de maio de 2003, com a posse dos primeiros professores efetivos e a
transferência dos cursos de graduação regulares da Universidade do Tocantins (Unitins),
mantida pelo Estado do Tocantins.
Em abril de 2002, depois de dissolvida a primeira comissão designada com a
finalidade de implantar a UFT, uma nova etapa foi iniciada. Para essa nova fase, foi
assinado em julho de 2002, o Decreto de nº 4.279, de 21 de junho de 2002, atribuindo à
Universidade de Brasília (UnB) competências para tomar as providências necessárias
para a implantação da UFT. Para tanto, foi designado o professor Doutor Lauro Morhy, na
época reitor da Universidade de Brasília, para o cargo de reitor pró-tempore da UFT. Em
julho do mesmo ano, foi firmado o Acordo de Cooperação nº 1/02, de 17 de julho de 2002,
entre a União, o Estado do Tocantins, a Unitins e a UFT, com interveniência da
Universidade de Brasília, com o objetivo de viabilizar a implantação definitiva da
Universidade Federal do Tocantins. Com essas ações, iniciou-se uma série de
providências jurídicas e burocráticas, além dos procedimentos estratégicos que
estabelecia funções e responsabilidades a cada um dos órgãos representados.
Com a posse aos professores, foi desencadeado o processo de realização da
primeira eleição dos diretores de câmpus da Universidade. Já finalizado o prazo dos
trabalhos da comissão comandada pela UnB, foi indicado uma nova comissão de
implantação pelo Ministro Cristóvam Buarque. Nessa ocasião, foi convidado para reitor
pró-tempore o professor Doutor Sérgio Paulo Moreyra, que à época era professor titular
aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG) e também, assessor do Ministério
da Educação. Entre os membros dessa comissão, foi designado, por meio da Portaria de

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nº 002/03 de 19 de agosto de 2003, o professor mestre Zezuca Pereira da Silva, também


professor titular aposentado da UFG para o cargo de coordenador do Gabinete da UFT.
Essa comissão elaborou e organizou as minutas do Regimento Geral da
Universidade Federal do Tocantins, o processo de transferência dos cursos da
Universidade do Estado do Tocantins (Unitins), que foi submetido ao Ministério da
Educação e ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Criou as comissões de
Graduação, de Pesquisa e Pós-graduação, de Extensão, Cultura e Assuntos
Comunitários e de Administração e Finanças. Preparou e coordenou a realização da
consulta acadêmica para a eleição direta do Reitor e do Vice-Reitor da UFT, que ocorreu
no dia 20 de agosto de 2003, na qual foi eleito o professor Alan Barbiero. No ano de 2004,
por meio da Portaria nº 658, de 17 de março de 2004, o ministro da educação, Tarso
Genro, homologou o Estatuto da Fundação, aprovado pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE), o que tornou possível a criação e instalação dos Órgãos Colegiados
Superiores, como o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (Consepe).
Com a instalação desses órgãos foi possível consolidar as ações inerentes à
eleição para Reitor e Vice-Reitor da UFT conforme as diretrizes estabelecidas pela lei nº.
9.192/95, de 21 de dezembro de 1995, que regulamenta o processo de escolha de
dirigentes das instituições federais de ensino superior por meio da análise da lista tríplice.
Com a homologação do Estatuto da Fundação Universidade Federal do Tocantins, no ano
de 2004, por meio do Parecer do (CNE/CES) nº041 e Portaria Ministerial nº. 658/2004,
também foi realizada a convalidação dos cursos de graduação e os atos legais praticados
até aquele momento pela Fundação Universidade do Tocantins (Unitins). Por meio desse
processo, a UFT incorporou todos os cursos e também o curso de Mestrado em Ciências
do Ambiente, que já era ofertado pela Unitins, bem como, fez a absorção de mais de oito
mil alunos, além de materiais diversos como equipamentos e estrutura física dos campus
já existentes e dos prédios que estavam em construção.
A história desta Instituição, assim como todo o seu processo de criação e
implantação, representa uma grande conquista ao povo tocantinense. É, portanto, um
sonho que vai aos poucos se consolidando numa instituição social voltada para a
produção e difusão de conhecimentos, para a formação de cidadãos e profissionais
qualificados, comprometidos com o desenvolvimento social, político, cultural e econômico
da Nação

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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A Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) nasceu do movimento de


estudantes, professores, servidores e organizações civis que defendiam a criação e
implantação de mais uma Universidade Federal na região. Pelo Projeto de Lei (PL
5274/2016) se previa o surgimento da UFNT a partir do desmembramento da UFT, onde
os campi de Araguaína e Tocantinópolis conquistariam autonomia financeira e
pedagógica, tornando-se as bases para uma nova universidade.
Com a criação da UFNT pela Lei 13.856 de 08 de julho de 2019 foram absorvidas
toda a estrutura física e de pessoal dos dois campi, bem como o Hospital de Doenças
Tropicais de Araguaína, a Fundação de Medicina Tropical, além de todos os cursos de
graduação e pós-graduação. Isso significa que poderão ser criados novos cursos, novas
vagas para servidores, além do aprofundamento de pesquisas na região, alavancando o
desenvolvimento social e econômico do norte do Tocantins.
A seguir, uma breve cronologia dos fatos que levaram à criação da universidade:
● 09 de maio de 2016 – Assinatura da proposta de criação da UFNT, pela Presidenta
Dilma Rousseff.
● 27 de novembro de 2018 – Aprovação do Projeto de Lei n° 5274/2016 na Comissão
de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a última na Câmara antes do envio
ao Senado.
● 12 de junho de 2019 – Aprovação do Projeto de Lei n° 2479/2019 no plenário do
Senado.
● 08 de julho de 2019 – Sanção da Lei n° 13.856 pelo Presidente Jair Bolsonaro.
● 25 de agosto de 2019 - UFT assinou junto ao Ministério da Educação (MEC) o
termo de cooperação para ser a Universidade Tutora da UFNT.
● 13 de maio de 2020 - Publicada portaria com a nomeação da Comissão Central e
Grupos de Trabalho para a transição UFT/UFNT.
● 09 de julho de 2020 - Professor Airton Sieben, do Curso de Geografia no Campus
de Araguaína, é nomeado reitor pro tempore da UFNT.

1.2 A UFT e UFNT no contexto regional e local

Diante da perspectiva de escassez de reservas de petróleo até 2050, o mundo


busca fontes de energias alternativas socialmente justas, economicamente viáveis e
ecologicamente corretas. Neste contexto, a UFT desenvolve pesquisas nas áreas de

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
12

energia renovável, com ênfase no estudo de sistemas híbridos – fotovoltaica/energia de


hidrogênio e biomassa, visando definir protocolos capazes de atender às demandas da
Amazônia Legal.
De acordo com o Estatuto da Fundação Universidade Federal do Tocantins (arts. 1º
e 2º), a UFT é uma entidade com personalidade jurídica de direito público, instituída pela
Lei 10.032, de 23 de outubro de 2000, vinculada ao Ministério da Educação. É uma
entidade pública destinada à promoção do ensino superior, da pesquisa e da extensão,
dotada de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial, de acordo com a legislação vigente.
A Universidade norteia-se pelos princípios estabelecidos no Estatuto e no
Regimento, tais como:
I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II – formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à inserção em
setores profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
colaborando na sua formação contínua;
III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura,
desenvolvendo-se, desse modo, o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV – promover a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade, bem como comunicar o saber por meio do ensino,
de publicações ou de outras formas de comunicação;
V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade;
VII – promover a extensão de forma aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica
e tecnológica geradas na Instituição.
Com uma estrutura multicâmpus, a UFT distingue-se, nesse aspecto, das demais
universidades federais do sistema de ensino superior do país, que, em geral, são

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unicâmpus, com atividades concentradas num só espaço urbano. Essa singularidade da


UFT se expressa por sua atuação em sete campi, implantados em diferentes cidades
(Araguaína, Arraias, Gurupi, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Tocantinópolis), com
distâncias que vão de 70 a 600 km da capital (Palmas).
Dessa forma, as inter-relações, o fluxo de informações e as demandas
infraestruturais que se estabelecem ou que são necessários à administração de um
sistema multicâmpus, como o da UFT, diferem bastante do modelo tradicional de uma
instituição centralizada em um só Câmpus. Destacam-se, nesse aspecto, os requisitos
maiores de descentralização e a imposição de custos operacionais mais elevados.A
antiga UFT contava com uma estrutura multicâmpus, possuindo 7 (sete) câmpus
universitários localizados em regiões estratégicas do Tocantins (Araguaína, Arraias,
Gurupi, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Tocantinópolis). O desmembramento dos
dois câmpus ao norte do estado do Tocantins (Araguaína e Tocantinópolis) visa, entre
outros objetivos, atender as especificidades da região, tendo em vista a multiculturalidade
presente em todo território estadual. O caráter heterogêneo de sua população colocava
para a UFT o desafio de alcançar políticas institucionais que atendessem as demandas de
todas as comunidades heterogêneas.
Com a criação da UFNT, pretende-se instituir um olhar mais atento a tais
demandas, promovendo práticas educativas que elevem o nível de qualidade de vida de
sua população. Dessa forma, os cursos de graduação, programas de pós-graduação, em
nível de mestrado, doutorado e cursos de especialização integrados a projetos de
pesquisa e extensão que, de forma indissociável, propiciam a formação de profissionais e
produzem conhecimentos que contribuem para a transformação e desenvolvimento do
norte do estado do Tocantins.

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Figura 1 - Mapa do Tocantins com os Câmpus da UFT e UFNT

Fonte: Site institucional da UFT (adaptado por Leandro Lente de Andrade).

Assim sendo, a UFNT é a mais importante instituição pública de ensino superior da


região conhecida como Bico do Papagaio.
Os investimentos em ensino, pesquisa e extensão na UFNT buscam estabelecer
uma sintonia com as especificidades do estado demonstrando, sobretudo, o compromisso
social desta universidade para com a sociedade em que está inserida. Dentre as diversas
áreas estratégicas contempladas pelos projetos da UFNT, merecem destaque as
relacionadas a seguir.
As diversas formas de territorialidades no Tocantins merecem ser conhecidas. As
ocupações do estado pelos indígenas, afrodescendentes, entre outros grupos, fazem
parte dos objetos de pesquisa. Os estudos realizados revelam as múltiplas identidades e
as diversas manifestações culturais presentes na realidade do Tocantins, bem como as
questões da territorialidade como princípio para um ideal de integração e desenvolvimento
local.
Considerando que o Tocantins tem desenvolvido o cultivo de grãos e frutas e
investido na expansão do mercado de carne – ações que atraem investimentos de várias
regiões do Brasil, a UFNT vem contribuindo para a adoção de novas tecnologias nestas
áreas. Com o foco ampliado, tanto para o pequeno quanto para o grande produtor,
busca-se uma agropecuária sustentável, com elevado índice de exportação e a
consequente qualidade de vida da população rural.

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Diante da riqueza e da diversidade natural da Região Amazônica, os estudos da


biodiversidade e das mudanças climáticas merecem destaque. A UFNT possui um papel
fundamental na preservação dos ecossistemas locais, viabilizando estudos das regiões de
transição entre grandes ecossistemas brasileiros presentes no Tocantins – Cerrado,
Floresta Amazônica, Pantanal e Caatinga, que caracterizam o Estado como uma região
de ecótons.
Tendo em vista que o Tocantins possui uma população bastante heterogênea que
agrupa uma variedade de povos indígenas e uma significativa população rural. A UFNT
tem, portanto, o compromisso com a melhoria do nível de escolaridade no Estado,
oferecendo uma educação contextualizada e inclusiva. Dessa forma, a Universidade tem
desenvolvido ações voltadas para a educação indígena, educação rural e de jovens e
adultos.

1.3 Missão, visão e valores institucionais da UFT

Missão
Formar cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da Amazônia
Legal por meio da educação inovadora, inclusiva e de qualidade.

Visão
Consolidar-se, até 2025, como uma Universidade pública inclusiva, inovadora e de
qualidade, no contexto da Amazônia Legal.

Valores
Respeito à vida e à diversidade.
Transparência.
Comprometimento com a qualidade e com as comunidades.
Inovação.
Desenvolvimento sustentável.
Equidade e justiça social.
Formação ético-política.

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1.4 Estrutura institucional

Segundo o Estatuto da UFT, a estrutura organizacional da UFT é composta por:


1. Conselho Universitário – CONSUNI: órgão deliberativo da UFT destinado
a traçar a política universitária. É um órgão de deliberação superior e de recurso. Integra
esse conselho o Reitor, Pró- Reitores, Diretores de campi e representante de alunos,
professores e funcionários; seu Regimento Interno está previsto na Resolução CONSUNI
n.º 3/2004.
2. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE: órgão
deliberativo da UFT em matéria didático- científica. Seus membros são: Reitor, Pró-
Reitores, Coordenadores de Curso e representante de alunos, professores e funcionários;
seu Regimento Interno está previsto na Resolução – CONSEPE n.º 1/2004.
3. Reitoria: órgão executivo de administração, coordenação, fiscalização e
superintendência das atividades universitárias. Está assim estruturada: Gabinete do
Reitor, Pró- Reitorias, Assessoria Jurídica, Assessoria de Assuntos Internacionais e
Assessoria de Comunicação Social.
4. Pró-Reitorias: No Estatuto da UFT estão definidas as atribuições do Pró-
Reitor de Graduação (Art. 20); Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Art. 21);
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários (Art. 22); Pró- Reitor de Administração e
Finanças (Art. 23). As Pró- Reitorias estruturar-se-ão em Diretorias, Divisões Técnicas e
em outros órgãos necessários para o cumprimento de suas atribuições (Art. 24).
5. Conselho do Diretor: é o órgão dos campi com funções deliberativas e
consultivas em matéria administrativa (Art. 26). De acordo com o Art. 25 do Estatuto da
UFT, o Conselho Diretor é formado pelo Diretor do Câmpus, seu presidente; pelos
Coordenadores de Curso; por um representante do corpo docente; por um representante
do corpo discente de cada curso; por um representante dos servidores
técnico-administrativos.
6. Diretor de Câmpus: docente eleito pela comunidade universitária do
câmpus para exercer as funções previstas no Art. 30 do Estatuto da UFT. É eleito pela
comunidade universitária, com mandato de 4 (quatro) anos, dentre os nomes de docentes
integrantes da carreira do Magistério Superior de cada câmpus.
7. Colegiados de Cursos: órgão composto por docentes, técnicos e discentes
do curso. Suas atribuições estão previstas no Art. 37 do estatuto da UFT.

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8. Coordenação de Curso: é o órgão destinado a elaborar e programar a


política de ensino e acompanhar sua execução (Art. 36). Suas atribuições estão previstas
no Art. 38 do estatuto da UFT.
Considerando a estrutura multicampi, foram criadas sete unidades universitárias
denominadas de campi universitários ou câmpus. Os Campi e os respectivos cursos são
os seguintes:

Quadro 2 - Câmpus universitários da UFT


Câmpus Oferece os cursos de graduação em Matemática (licenciatura), Pedagogia
Universitário de (licenciatura), Turismo Patrimonial e Socioambiental (tecnologia), Educação do
Arraias Campo – Habilitação em Artes e Música (Licenciatura) e Direito (bacharelado).
Câmpus Oferece os cursos de graduação em Agronomia (bacharelado), Engenharia de
Universitário de Bioprocessos e Biotecnologia (bacharelado), Engenharia Florestal (bacharelado) e
Gurupi Química Ambiental (bacharelado).
Câmpus
Oferece os cursos de graduação em Pedagogia (licenciatura), Educação Física
Universitário de
(licenciatura), Serviço Social (bacharelado) e Psicologia (bacharelado).
Miracema
Oferece os cursos de graduação em Administração (bacharelado), Teatro
(licenciatura), Arquitetura e Urbanismo (bacharelado), Ciência da Computação
(bacharelado), Ciências Contábeis (bacharelado), Ciências Econômicas
(bacharelado), Jornalismo (bacharelado), Direito (bacharelado), Enfermagem
Câmpus (bacharelado), Engenharia Ambiental (bacharelado), Engenharia Civil (bacharelado),
Universitário de Engenharia de Alimentos (bacharelado), Engenharia Elétrica (bacharelado), Filosofia
Palmas (licenciatura), Medicina (bacharelado), Nutrição (bacharelado), Pedagogia
(Licenciatura), Música – EAD (Licenciatura), Física – EAD (Licenciatura),
Administração Pública – EAD (bacharelado), Matemática – EAD (licenciatura),
Química – EAD (licenciatura), Biologia – EAD (licenciatura) e Computação – EAD
(licenciatura).
Oferece os cursos de graduação em História (licenciatura), Geografia (licenciatura),
Geografia (bacharelado), Ciências Biológicas (licenciatura), Ciências Biológicas
Câmpus
(bacharelado), Letras – Língua Inglesa e Literaturas (licenciatura), Letras – Língua
Universitário de
Portuguesa e Literaturas (licenciatura), Letras
Porto Nacional
- Libras (licenciatura), Ciências Sociais (bacharelado) e Relações Internacionais
(bacharelado).

Oferece os cursos de graduação em Biologia (Licenciatura), CST em Gestão de


Cooperativas (Tecnólogico), CST em Gestão de Turismo (Tecnológico), Zootecnia
Câmpus
(Bacharelado), Física (Licenciatura), Geografia (Licenciatura), História
Universitário de
(Licenciatura), Letras (Licenciatura), Matemática (Licenciatura), Medicina
Araguaína
(Bacharelado), Medicina Veterinária (Bacharelado), Química (Licenciatura) e
Tecnologia em Logística (Tecnológico).

Câmpus Oferece os cursos de graduação em Ciências Sociais (Licenciatura), Educação do


Universitário de Campo (Licenciatura), Educação Física (Licenciatura), Pedagogia (Licenciatura) e
Tocantinópolis Direito (bacharelado).

Nesse contexto, os dados apresentados são da universidade tutora, a Universidade


Federal do Tocantins – UFT, que neste momento é responsável pelos cursos no sistema

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e-mec, a Universidade Federal do Norte do Tocantins – UFNT está em processo de


transição. Assim, os cursos vinculados aos campus de Araguaína e Tocantinópolis
pertencerão a estrutura da UFNT que foi criada pela Lei n.º 13.856 de 8 de julho de 2019,
e tem seu processo de migração dos cursos previsto para o segundo semestre de 2023.

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2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1 Contexto geral do curso

Em 2009, a Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Tocantinópolis,


aprova um projeto de formação de professores do campo, denominado curso de
Pós-graduação Lato Sensu – Especialização e aperfeiçoamento em Educação do Campo,
Agricultura Familiar e Envolvimento Social no Tocantins, ministrado a educadores/as e
coordenadores/as pedagógicos/as vinculados ao Programa ProJovem Campo – Saberes
da Terra nos municípios do Estado. Sendo o Ministério da Educação (MEC/Secad) e a
Secretaria de Educação do Estado do Tocantins (Seduc) parceiros na formação de 116
professores que atuaram diretamente com os jovens do campo. O programa foi proposto
ao MEC pelos movimentos sociais. Estes estiveram presentes cotidianamente na
condução do programa, contando com a presença de muitas lideranças, que também
eram professores/as. A primeira turma do programa concluiu a formação em dezembro de
2012. A segunda turma contou com cerca de 60 professores.
Durante os encontros de formação de professores, realizaram debates sobre
Políticas e Ações em Educação do Campo e envolveu a participação das organizações
sociais, movimentos sociais, Seduc e UFT. O debate girou em torno da constatação do
descaso com a educação dos camponeses como uma negação de política social por
parte do Estado. Defendeu-se, então, como proposta, a construção de uma educação do
campo como política pública de educação. Construiu-se uma proposta pelos movimentos
sociais a partir do fórum de Educação do Campo para debater e propor ações para
políticas públicas de Educação (MEDEIROS, 2017).
No Fórum de Educação do Campo do Estado (FEECT) foi redigida uma carta em
que se apresentou a intencionalidade educativa, política e formativa dos movimentos e
organizações sociais. O Fórum procurou articular sujeitos coletivos de sua composição,
norteado pelo princípio da autonomia em relação ao Estado. O seu objetivo é exercer a
análise crítica e a ação política independente, desde a elaboração das políticas públicas
de educação do campo até a sua consolidação no Tocantins, em articulação com o
movimento nacional pela educação do campo (MEDEIROS, 2017).
Nesse sentido, as ações políticas conferem a esse Fórum um espaço
potencializador da construção da educação do campo no Estado. E os atores sociais no

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Fórum decidiram organizar a I Conferência Estadual de Educação do Campo no


Tocantins, na qual os movimentos e organizações sociais do campo (MAB, MST, Fetaet,
PJR, CPT), assim como a Seduc, a EFA de Porto Nacional e a Universidade Federal do
Tocantins – Câmpus de Tocantinópolis, organizaram a I Conferência. Militantes dos
movimentos sociais do campo e demais instituições públicas realizaram 12 conferências
regionais e a I Conferência Estadual entre os dias 09 e 10 de julho de 2012, para debater
o tema “Por uma política de Educação do Campo no estado do Tocantins”.

As conferências apontaram para uma realidade marcada pelo fechamento das


escolas e transferências dos alunos para escolas urbanas, condições físicas e
pedagógicas de funcionamento das escolas, em todos os níveis de ensino, que
não atendem à realidade do campo, currículo inadequado à educação do campo,
desconsiderando a cultura, identidade e saberes dos camponeses. (CARTA, 2013,
mimeo).

Afirmou-se nesse encontro uma agenda de luta pela implementação de uma


educação do campo que de fato tenha relação com a identidade e a cultura camponesas.
Um documento foi apresentado ao final da conferência propondo a criação de um grupo
de trabalho composto pela UFT, IFTO, Unitins, Movimentos sociais, Seduc e Undime que,
partindo das proposições da I Conferência, elaborasse uma proposta de educação do
campo para o Estado. Aponta-se, também, a partir desse encontro, para a organização do
curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos – Artes e Música1
da Universidade Federal de Tocantins (UFT), em Tocantinópolis.
O fator relevante que contribuiu para a materialização do curso no Câmpus de
Tocantinópolis foi a demanda dos trabalhadores e trabalhadoras do campo manifestada
pelas organizações sociais localizadas no Bico do Papagaio, especialmente os
assentamentos da reforma agrária (364 projetos de assentamentos com 24 mil famílias
assentadas), com os quais também há parcerias para a realização de projetos de
pesquisa e extensão, além de ter estudantes em cursos de graduação oriundos dessas e
de outras comunidades camponesas. E especialmente como síntese da agenda criada a
partir da I Conferência Estadual de Educação do Campo em 2013 para construir o curso
em Tocantinópolis. (MEDEIROS, 2016).
Sobre o curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos –
Artes e Música, inicialmente os movimentos sociais defendiam que o curso atendesse as
quatro áreas do conhecimento. Entretanto, o edital do MEC trazia as áreas do
1
Na época a habilitação levava esse nome.

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conhecimento separadas. E, a área de códigos e linguagens devido ao momento


conjuntural da Universidade, foi a opção construída, acreditando que em editais futuros
haveria a possibilidade de inserção de outras áreas, especialmente a de ciências agrárias.
Assim, o MST e MAB, UFT Tocantinópolis (Professora Rejane Medeiros (curso de
ciências sociais e professor Flávio Moreira (in memoriam), curso de pedagogia),
organizaram o projeto que foi enviado ao MEC e aprovado.
O edital público de criação das Licenciaturas em Educação do Campo é uma
demanda dos movimentos sociais do campo e, assim o MEC cria o Programa de Apoio à
Formação Superior em Licenciaturas em Educação do Campo (Procampo), com o
objetivo de apoiar a implementação de cursos regulares nas instituições públicas de
ensino superior, especificamente para formação de educadores para a docência em
escolas do campo nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio (FREITAS,
2011). Quando pauta seu projeto pela escola e formação de professores, o movimento
que luta por uma educação do campo disputa princípios, valores e práticas ao ocupar a
esfera pública. Para Molina e Antunes-Rocha (2014, p. 227),

Uma das principais características e diferenças das políticas públicas de educação


do campo pautadas pelos movimentos sociais e sindicais refere-se à sua
participação e protagonismo, na concepção e elaboração de tais políticas. Durante
a primeira década de sua história, dada a correlação de forças à época, o
Movimento da Educação do Campo foi capaz de garantir este princípio, tendo forte
participação na concepção e elaboração do Pronera (MOLINA, 2003), no
Residência Agrária (MOLINA, 2010), no Saberes da Terra. (ANTUNES-ROCHA,
2010), na construção e participação em instâncias executivas, como a Comissão
Pedagógica Nacional do Pronera e consultivas como a Comissão Nacional de
Educação do Campo (Conec), vinculada à Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação.

O MEC consolidou, mesmo com as experiências piloto em curso, outras ações


voltadas para a educação do campo. Lançou o edital de Convocação nº 09, de 29 de abril
de 2009, convocando outras Instituições de Ensino Superior (IES) a apresentarem
projetos de cursos de LEDOC, visando, sobretudo, a

Estabelecer critérios e procedimentos para fomento de cursos regulares de


Licenciaturas em Educação, para a formação de professores, para a docência nos
anos finais do ensino fundamental e ensino médio nas escolas localizadas em
áreas rurais, mediante assistência financeira às Instituições Públicas de Ensino
Superior – IES (BRASIL, 2009).

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A partir dessa concorrência, 32 universidades ofertaram a Licenciatura em


Educação do Campo – Linguagens e Códigos. Mas, por se tratar de um edital que
autorizava apenas o funcionamento de uma turma específica, gerou-se o problema da
continuidade e da permanência dos cursos nas IES. Portanto, isso gerou conflitos com os
movimentos sociais e as IES que ofertavam os cursos.

Com a conquista dos movimentos da assinatura do Decreto n. 7352/2010, que


instituiu a Política Nacional de Educação do Campo, se impôs a exigência da
elaboração de um Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) para
dar materialidade às ações nele previstas, e institui-se então, em 2012, um outro
grupo de trabalho para dar conta desta tarefa, o qual também contou com a
participação de membros dos movimentos sociais e sindicais para conceber as
ações que integrariam o referido Programa (MOLINA; ANTUNES-ROCHA, 2014,
p. 238).

O MEC lançou o Edital SESU/SETEC/SECADI nº 02/2012, cujo objetivo era ampliar


a oferta de vagas dos cursos já existentes e selecionar outras 32 IES para 35 novos
cursos, voltados para a formação dos professores do campo. A proposta de matriz
curricular foi organizada de forma multidisciplinar com os componentes curriculares a
partir de quatro áreas do conhecimento: Artes, Literatura e Linguagens; Ciências
Humanas e Sociais; Ciências da Natureza, Matemática; e Ciências Agrárias.
Apesar da forma interdisciplinar, muitas contradições aparecem no edital de
chamada pública para os novos cursos. As áreas de conhecimento apresentam-se
separadas, o que dificultou o entendimento para elaboração do projeto. A UFT apresentou
o projeto na área de Códigos e Linguagens: Artes visuais e Música.

2.1.1 Administração acadêmica

Seguindo orientações dispostas no Regimento Geral da UFT, o curso de


Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes
Cênicas e Música) está vinculado ao Câmpus de Tocantinópolis. De acordo com o
Regimento da UFT, o Diretor de Câmpus, deve ser eleito pela comunidade acadêmica,
para um mandato de quatro anos. Tem competência para atuar nas seguintes ações:
1) Representar o Câmpus perante os demais órgãos da Universidade, quando esta
representação não couber a outro membro do Câmpus por disposição regimental;
2) Promover ações tendentes a assegurar coordenação, supervisão e fiscalização
sobre todas as atividades do Câmpus, dentro das disposições legais, estatutárias e

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regimentais, respeitando-se, ainda, as determinações dos Órgãos Superiores da


Universidade;
3) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretor de Câmpus, delas
participando com direito a voto, inclusive o de qualidade;
4) Integrar o Conselho Universitário;
5) Encaminhar à Reitoria, em tempo hábil, a proposta orçamentária do Câmpus;
6) Apresentar à Reitoria, após conhecimento pelo Conselho Diretor de Câmpus,
anualmente, o relatório das atividades desenvolvidas;
7) Delegar, dentro dos limites legalmente estabelecidos, atribuições ao seu
substituto;
8) Exercer o poder disciplinar no âmbito de sua competência e representar, perante
o Reitor, contra irregularidades ou atos de indisciplina;
9) Exercer o controle disciplinar do pessoal pertencente ou ocasionalmente
vinculado ao Câmpus;
10) Determinar a abertura de sindicância;
11) Superintender, coordenar e fiscalizar as atividades do Câmpus, executando e
fazendo executar as disposições estatutárias e regimentais, assim como qualquer outra
determinação emitida pelos órgãos superiores da Universidade;
12) Deliberar sobre a distribuição das tarefas docentes e de pesquisa, quando, por
qualquer motivo, não o tenha feito o Conselho Diretor de Câmpus.

2.1.2 Coordenação acadêmica

A coordenação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e


Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) tem como instância institucional o
Colegiado do Curso. Este é composto por todos os docentes, técnicos e representantes
estudantis.
O Colegiado do Curso é o conselho consultivo e deliberativo, onde são tratadas
todas as questões acadêmicas e institucionais que dizem respeito a docentes, estudantes
e ao próprio Curso. Os estudantes representam 30% (trinta por cento) do Colegiado e os
docentes 70% (setenta por cento), conforme a legislação (Lei 9.192/95).

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A coordenação será eleita para um mandato de dois anos. No que se refere a


atuação do coordenador, este deverá apresentar no início de sua gestão um plano de
ação ao colegiado do curso de Educação do Campo.
As atribuições do coordenador conforme orientações regimentais da UFT são:
●Atuar junto ao corpo estudantil, orientando-o quanto às suas matrículas,
procurando as possíveis soluções às dificuldades acadêmicas eventualmente
apresentadas por estes;
●Buscar atender às solicitações documentais e de execução da Universidade via
Reitoria e Pró-reitorias, permitindo o correto fluxo de informações e documentação;
●Planejar e avaliar as atividades acadêmicas dos semestres subsequentes,
atendendo às suas necessidades básicas para o exercício pleno da atividade docente;
●Manter contato com os segmentos externos à Universidade, sempre que solicitado,
viabilizando a integração Universidade-sociedade organizada;
●Participar juntamente com os docentes das atividades do colegiado de curso ou
equivalente: tanto o coordenador quanto os respectivos docentes compõem o colegiado
do curso;
●Reunir semanalmente com representantes da comunidade acadêmica para tratar
de assuntos pertinentes ao bom desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino,
pesquisa e extensão do curso, vinculadas ao ensino de graduação.

2.1.3 Bases conceituais do Projeto Pedagógico Institucional

Pensar as políticas de graduação para a UFT requer clareza de que as variáveis


inerentes ao processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa,
vinculada a um sistema educacional, é parte integrante do sistema sócio-político-cultural e
econômico do país.
Esses sistemas, por meio de articulação dialética, possuem seus valores, direções,
opções, preferências, prioridades que se traduzem, e se impõem, nas normas, leis,
decretos, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse sentido, a despeito do esforço
para superar a dicotomia quantidade x qualidade, acaba ocorrendo no interior da
Universidade a predominância dos aspectos quantitativos sobre os qualitativos, visto que
a qualidade necessária e exigida não deixa de sofrer as influências de um conjunto de

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determinantes que configuram os instrumentos da educação formal e informal e o perfil do


alunado.
As Políticas de Graduação devem estar articuladas e corresponder às mudanças
exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário mundial, do país e da
região amazônica. Devem demonstrar uma nova postura que considere as expectativas e
demandas da sociedade e do mundo do trabalho, concebendo Projetos Pedagógicos com
currículos mais dinâmicos, flexíveis, adequados e atualizados, que coloquem em
movimento as diversas propostas e ações para a formação do cidadão capaz de atuar
com autonomia. Nessa perspectiva, a lógica que pauta a qualidade como tema gerador da
proposta para o ensino da graduação na UFT tem, pois, por finalidade a construção de
um processo educativo coletivo, objetivado pela articulação de ações voltadas para a
formação técnica, política, social e cultural dos seus estudantes.
Nessa linha de pensamento, torna-se indispensável a interação da Universidade
com a comunidade interna e externa, com os demais níveis de ensino e os segmentos
organizados da sociedade civil, como expressão da qualidade social desejada para a
formação do cidadão.
Diante do exposto, entende-se que o elemento aglutinador das Políticas de
Graduação desta Universidade é o presente Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
tomando como base a articulação das políticas desenvolvidas para o ensino, pesquisa,
extensão e gestão da UFT.
Este PPI da UFT foi construído considerando a grande crise vivida pela sociedade
capitalista no final da década de 1970, o que intensifica o processo de reforma do modelo
de Estado (passagem do Estado de Bem-Estar Social para um Estado Neoliberal) e
implantação de um novo modelo de produção (passagem do modelo Taylorista/Fordista
para um modelo Toyotista). Nessa perspectiva, a última década do Século XX e início do
Século XXI tem sido palco de intensa convulsão social e econômica, provocando fortes
transformações nas políticas econômicas, sociais (aí incluída a educação) e nas questões
epistemológicas, exigindo mudanças na formação profissional do cidadão para atuar
nesse novo contexto social. Nesse cenário, um currículo adequado parece passar pela
perspectiva de um ensino articulado com a pesquisa e com a extensão. Dessa maneira,
os elementos curriculares adquirirão novas formas, os conteúdos serão apreendidos
compreensivamente e a relação estudante-professor se dará no modo sujeito-sujeito; as
metodologias serão variadas e ativas, a avaliação refletirá a análise do processo,

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considerando-se o alcance dos objetivos e a reorganização de ações e conceitos


fundantes.
Todo esse leque de possibilidades educativas precisa, todavia, ser desenvolvido
tendo como norte a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), o Plano Nacional de Educação (PNE), o Plano Nacional de Graduação
(PNG), os movimentos sociais organizados, os fóruns internos como o FEPEC e as
demandas produtivas.
A UFT construiu o seu PPI tendo como diretriz a interface com as políticas
acadêmicas de gestão, de desenvolvimento institucional, de assistência, de recursos
humanos, de informações e de relações nacionais e internacionais. Nessa perspectiva, os
Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) da UFT deverão estar pautados em diretrizes
que contemplem a permeabilidade às transformações, a interdisciplinaridade, a formação
integrada à realidade social, a necessidade da educação continuada, a articulação teoria–
prática e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Deverão, pois, ter como
referencial:
● a democracia como pilar principal da organização universitária, seja no
processo de gestão ou nas ações cotidianas de ensino.
● O deslocamento do foco do ensino para a aprendizagem (articulação do
processo de ensino aprendizagem) ressignificando o papel do estudante, na medida em
que ele não é um mero receptor de conhecimentos prontos e descontextualizados, mas
sujeito ativo do seu processo de aprendizagem.
● o futuro como referencial da proposta curricular – tanto no que se refere a
ensinar como nos métodos a serem adotados. O desafio a ser enfrentado será o da
superação da concepção de ensino como transmissão de conhecimentos existentes. Mais
que dominar o conhecimento do passado, o estudante deve estar preparado para pensar
questões com as quais lida no presente e poderá defrontar-se no futuro, deve estar apto a
compreender o presente e a responder a questões prementes que se interporem a ele, no
presente e no futuro.
● a superação da dicotomia entre dimensões técnicas e dimensões humanas,
integrando ambas em uma formação integral do estudante.
● a formação de um cidadão e profissional de nível superior que resgate a
importância das dimensões sociais de um exercício profissional. Formar, por isso, o
cidadão para viver em sociedade.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
27

● a aprendizagem como produtora do ensino; o processo deve ser organizado


em torno das necessidades de aprendizagem e não somente naquilo que o professor
julga saber.
● a transformação do conhecimento existente em capacidade de atuar. É
preciso ter claro que a informação existente precisa ser transformada em conhecimento
significativo e capaz de ser transformada em aptidões, em capacidade de atuar
produzindo conhecimento.
● o desenvolvimento das capacidades dos estudantes para atendimento das
necessidades sociais nos diferentes campos profissionais e não apenas demandas de
mercado.
● o ensino para as diversas possibilidades de atuação com vistas à formação
de um profissional empreendedor capaz de projetar a própria vida futura, observando-se
que as demandas do mercado não correspondem, necessariamente, às necessidades
sociais.

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

As políticas institucionais da Universidade Federal do Tocantins (UFT), no contexto


do curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música), refletem uma abordagem comprometida com a
promoção da educação inclusiva e da diversidade cultural. Esta instituição empenha-se
em criar um ambiente educacional que responda de maneira adequada às necessidades
das populações rurais, ao mesmo tempo em que valoriza as expressões artísticas
autóctones presentes nessas comunidades.
Nosso curso é concebido com base em uma estrutura curricular inovadora, a qual
combina elementos teóricos e práticos, tendo como norte o contexto sociocultural do
estado do Tocantins. Através desta abordagem, a universidade não apenas busca
preparar profissionais qualificados nas esferas artísticas e musicais, mas também agentes
de mudança que possam contribuir para o fortalecimento das identidades culturais nas
áreas rurais.
A UFT enfatiza a inclusão e a equidade em suas políticas acadêmicas, garantindo
o acesso ao ensino superior para grupos historicamente marginalizados. A “LEDOC:
Artes” ilustra essa abordagem, oferecendo oportunidades educacionais para jovens e

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
28

adultos provenientes das áreas rurais, e assim, promovendo a apreciação das expressões
artísticas locais. Como exemplo, projetos de extensão possibilitam a interação entre os
estudantes e as comunidades rurais, estabelecendo uma via de mão dupla, onde a
aprendizagem acadêmica é enriquecida pela troca de conhecimentos com os saberes
populares.
Adicionalmente, as políticas institucionais da UFT para o curso estimulam a
pesquisa e a extensão como pilares para a construção do saber e para a consolidação de
parcerias com as comunidades rurais. Através de investigações acadêmicas e projetos de
extensão, os estudantes são imersos em experiências práticas e impactantes, as quais,
por sua vez, fomentam o desenvolvimento local e solidificam os laços entre a academia e
as zonas rurais.
Em síntese, as políticas institucionais da Universidade Federal do Tocantins, no
contexto do curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), fundamentam-se nos princípios de
inclusão, diversidade e valorização cultural. Ao oferecer um currículo que respeita as
especificidades das populações rurais, a UFT reafirma o seu compromisso com a
formação de profissionais capacitados e engajados na promoção do desenvolvimento
sustentável e na salvaguarda das expressões artísticas e musicais típicas das
comunidades do campo.

2.3 Justificativa

A criação de um curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e


Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) faz parte de uma ampla ação do
Ministério da Educação – MEC, iniciada em 2003, de promover uma política nacional de
educação do campo. Essa política foi formulada pela antiga Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), posteriormente denominada de
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi),
através da Coordenação Geral de Educação do Campo (CGED).
Em 2002, com a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica
nas Escolas do Campo, e com a realização, a partir de 2004, de 25 Seminários Estaduais
de Educação do Campo, a Secad/MEC iniciou diferentes ações visando o fortalecimento
da educação do campo no Brasil. Dentre essas, duas ações merecem destaque: a criação

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
29

do Programa Saberes da Terra, cujo objetivo é garantir a educação dos jovens e adultos
do campo através da rede pública de ensino e com uma organização curricular que
respeite as especificidades do campo; e a construção de um Plano Nacional de Formação
dos Profissionais da Educação do Campo.
Esses dois programas partem de uma problemática inter-relacionada, qual seja,
para se ampliar a inclusão da população do campo na rede pública de ensino é preciso
uma organização curricular e metodológica adequada à realidade do campo. Para isso é
necessário a existência de profissionais da educação do campo qualificados para
contribuir e desenvolver práticas pedagógicas condizentes com essa organização
curricular e metodológica. Por isso, um Plano de Formação desses profissionais precisa
basear-se numa metodologia particular que propicie a concretização das escolas do
campo que se desejam construir/ transformar.
Frente a esse desafio, em 2006, o MEC lançou o edital para as Instituições
Federais de Ensino Superior (Ifes) com comprovado envolvimento na formação de
educadores do campo e na experiência em projetos de gestão compartilhada com sujeitos
do campo para a construção de uma graduação em Licenciatura em Educação do
Campo. Essas Ifes foram da Bahia (UFBA), de Sergipe (UFS), de Brasília (UNB) e de
Minas Gerais (UFMG). Nesse sentido os cursos de Educação do Campo têm se
expandido nacionalmente, abrangendo todas as regiões do Brasil.
Um olhar histórico sobre a questão da educação destinada a população residente
no meio rural nos leva a um entendimento de um momento de passagem da educação
rural à educação do campo.
Existe uma contribuição histórica na educação do campo advinda dos estudos de
Calazans (1993), Munarin (2006, 2008), Molina (2006), Arroyo (1999, 2013), Caldart
(1998, 2004), Fernandes (2002), entre outros, que mostram como o desenvolvimento de
projetos educacionais para o campo esteve ligado a projetos de desenvolvimento
econômico, objetivando o fortalecimento do capitalismo no campo. Esse processo fica
bastante evidente, à medida que somente aparecem as primeiras escolas no meio rural
quando se ampliam as necessidades do mercado agrícola e, com isso, a necessidade de
mão-de-obra especializada. Por outro lado, também situam possibilidades de avanços
possíveis em cada contexto em que produziram suas análises.
Inspirada no dispositivo legal da educação como direito, instaurado a partir da
Constituição de 1988, ocorre a Primeira Conferência Nacional “Por uma educação básica

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
30

do campo”, conforme mencionado por Damasceno e Beserra (2004), importantes


contribuições teóricas, com a marca da luta dos movimentos sociais, portanto fruto do
engajamento de seus sujeitos/autores que têm formulando sínteses desse processo, além
de encaminhar uma agenda de compromissos a todos os cantos do País e uma
passagem político-ideológica da educação rural (herdeira de um passado de negação)
para a educação do e no campo, construída a partir das necessidades de seus atores2.
O movimento “Por Uma Educação do Campo” gerou desdobramentos em políticas
públicas, como a instituição da Coordenação-Geral de Educação do Campo (CGEC),
vinculada à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do
Ministério da Educação (Secad/MEC). A CGEC, juntamente com o Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária (Pronera), organizou, em 2005, o Primeiro Encontro
Nacional de Pesquisadores em Educação do Campo. Em agosto de 2008, ocorreu o
segundo encontro dessa natureza. Nesse sentido surgiram grupos de estudos e
pesquisas nas universidades que têm contribuído para o avanço desse debate.
Todo esse movimento social do campo provocou alterações significativas no
cenário nacional e encaminhou objetivamente propostas e políticas públicas no contexto
do reconhecimento e da aceitação das especificidades e diversidades no campesinato
brasileiro, que merecem e devem ser considerados na educação do campo.
O marco institucional e legal que deflagra o debate da universalização educacional
está referenciado na Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre o compromisso do
Estado e da sociedade brasileira em promover a educação para todos, garantindo o
direito ao respeito e à adequação da educação às singularidades culturais e regionais
(Brasil, 1988). Nessa mesma direção, o decreto 7352 de 04 de novembro de 2010 que
dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação da
Reforma Agrária (Pronera), apresenta no seu art. 1º:

A política de educação do campo destina-se à ampliação e qualificação da oferta


de educação básica e superior às populações do campo, e será desenvolvida pela
União em regime de colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, de acordo com as diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional
de Educação e o disposto neste Decreto (BRASIL, 2010).

Entretanto, apesar de consideráveis melhorias no tocante ao acesso à educação,


ainda é visível a permanência dos problemas de baixa qualidade dos sistemas de ensino
2
Kolling, Ir. Nery e Molina, 1999; Arroyo e Fernandes, 1999; Benjamin e Caldart, 2000; Kolling, Cerioli e
Caldart, 2002; Arroyo, Caldart e Molina, 2004; Molina e Jesus, 2004.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
31

e garantia de acesso aos povos do campo. Nesta perspectiva, segundo Silva (2005), uma
das restrições para o alcance da universalização com qualidade e o aumento dos índices
de conclusão do ensino fundamental se encontra relacionada à efetividade da educação
presente no meio rural brasileiro.
É no meio rural que se encontram os mais baixos índices de escolaridade de toda a
sociedade brasileira. O meio rural tem uma população (nesse espaço residente) de
aproximadamente 30 milhões de brasileiros, isto é, apesar da intensa urbanização
ocorrida nas últimas décadas, cerca de 15,65% da população do nosso país encontra-se
vivendo no meio rural (IBGE, 2010).
Apesar de o contexto educacional brasileiro apresentar iniciativas e expectativas
por parte do Estado e da sociedade voltadas à educação das populações rurais –
algumas com enfoque instrumental e outras, de fato, partindo do reconhecimento das
particularidades culturais e singularidades do povo do campo – Arroyo (2004) afirma que
no Brasil não houve políticas públicas de educação que viessem a atender às reais
necessidades dos camponeses.
Assim, faz-se imprescindível salientar a necessidade de uma mudança
paradigmática da educação rural para a Educação do Campo. No paradigma da
Educação do Campo busca-se a superação do antagonismo entre a cidade e o campo,
que passam a ser vistos como complementares e de igual valor (CALDART, 2009).
O Projeto ora apresentado pretende implementar uma política educacional voltada
para a população do campo com atendimento de suas particularidades. Para tal, o projeto
educacional estabelece transversalidade com a dinâmica da realidade social, para cumprir
em primeira instância sua função social em detrimento de sua função instrumental.
O objetivo é promover uma educação, formação e profissionalização alternativas,
mais apropriadas à realidade do campo, de modo a incentivar a permanência do jovem na
sua própria região, criando alternativas de trabalho e renda. O ensino no campo,
tradicionalmente, não contempla as especificidades e as necessidades da população que
vive no meio rural.

2.3.1 Pedagogia da Alternância

Neste sentido, alguns problemas educacionais encontrados nas escolas no meio


rural dão origem à necessidade de uma proposta educacional específica para o campo.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
32

Com vistas ao atendimento a esse objetivo, o curso busca trabalhar a partir da Pedagogia
da Alternância enquanto pressuposto metodológico que envolve a indissociabilidade
ensino, pesquisa e extensão. Como práticas de alternância compreendem-se as
experiências pedagógicas inovadoras na formação de jovens do campo. Esses jovens são
camponeses, muitas vezes à margem dos benefícios sociais, na busca por alternativas
educacionais que atendam às suas necessidades e aos desafios colocados pelo
momento histórico familiar. A proposição da alternância ocorre no âmbito das relações
pedagógicas e visa a desenvolver na formação dos agricultores situações de interação
entre o mundo da escola e o mundo da vida, a teoria e a prática, portanto, a práxis
(MEDEIROS, 2016).
A alternância coloca em interação diferentes atores com identidades, preocupações
e lógicas também diferentes, agrupando de um lado a escola e a relação com os saberes
científicos e, de outro, a família e a pequena produção agrícola (MACHADO; CAMPOS;
PALUDO, 2008). É com base nessa proposta que se desenvolve a metodologia no curso
de Educação do Campo.
A proposta é desenvolver um processo de ensino-aprendizagem contínuo em que o
estudante percorra o trajeto comunidade – universidade – comunidade. Inicialmente, em
sua realidade, o estudante se volta para a observação, pesquisa e descrição da realidade
socioprofissional do contexto no qual se encontra. Em seguida, vai à universidade, onde
socializa, analisa, reflete, sistematiza, conceitua e interpreta os conteúdos identificados na
etapa anterior; e por fim, volta para sua realidade, dessa vez com os conteúdos
trabalhados de forma a experimentar e transformar a realidade socioprofissional, de modo
que novos conteúdos surgem, novas questões são colocadas, podendo ser novamente
trabalhadas no contexto escolar.
De um modo geral, a Pedagogia da Alternância pauta-se na experiência prática do
estudante, com o conhecimento empírico e a troca de conhecimento com atores do
sistema tradicional de educação, e também, com membros da família e da comunidade na
qual vive, sujeitos que podem fornecer-lhe ensinamentos sobre aquela realidade.
Portanto, trata-se da valorização dos saberes produzidos pelos povos do campo em um
processo de interação entre escola-família-comunidade.
Assim, este projeto pretende pensar a política pública educacional a partir de uma
mudança paradigmática, que toma a Pedagogia da Alternância como alternativa de
escolarização para o meio rural, que possibilite ao acadêmico ter acesso à universidade e,

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
33

ao mesmo tempo, contribui para a sua permanência (se assim desejar) junto à família, à
sua cultura e às atividades produtivas. Ou seja, como unidade conceitual e metodológica
de práticas sustentáveis de possibilidade de permanência do povo do campo.
Nesse contexto, este Projeto justifica-se pela motivação em compreender como o
setor educacional se desenvolveu no Brasil, principalmente, no que se refere a educação
no/do campo. A população rural no Brasil enfrenta graves problemas de educação.
Docentes sem formação necessária, a falta de apoio às iniciativas de renovação
pedagógica e a existência de currículos deslocados das necessidades e das questões do
campo prefiguram dentre um amplo mosaico de contradições que produz graves
consequências sociais e humanas (BRASIL, 2007).
O campo detém especificidades de uma realidade social, política, econômica e
cultural bastante complexa, que se caracteriza por diferentes espaços e dinâmicas
socioeconômicas. Nesta perspectiva, as formas específicas de organização do tempo e
do espaço de aprendizagem escolar, preconizadas pela Pedagogia da Alternância,
constituem uma alternativa possível para o cumprimento do direito à educação e para o
enfrentamento das problemáticas que envolvem não só a educação formal dos moradores
do campo.
A realidade verificada na Região Norte, não difere do quadro observado em âmbito
nacional. A Região Norte ocupa desde o ano 2000 o segundo lugar dentre as regiões do
país, com maior percentual de residentes na área rural, ficando atrás apenas do Nordeste
brasileiro. A consequência da não observância da população que vive no campo produz
resultados socioeconômicos graves. A formação não voltada para as especificidades do
campo também se reflete em baixos índices de produtividade pelo uso de técnicas
inadequadas à realidade de cada região.
Neste contexto, o recorte deste Projeto justifica-se pela necessidade de avançar
com a universalização da educação em uma região carente de condições
socioeconômicas capazes de promover uma melhoria da qualidade de vida das
populações residentes.
Na atualidade, é necessário resguardar as populações rurais nas comunidades que
habitam e trabalham, oferecendo ações sociais, qualidade de vida e cidadania, assim
como orientações quanto ao processo produtivo. Assim sendo, estas comunidades
poderão permanecer nestes lugares contribuindo desta forma com a redução da migração
campo – cidade, prática ainda existente, em menor proporção, no espaço amazônico

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
34

como um todo (IBGE, 2015); bem como oportunizar uma reflexão não distanciada de suas
relações de produção econômica e de suas identidades socioculturais.
Com a proposição da Licenciatura em Educação do Campo3 pretende-se “preparar
educadores para uma atuação profissional que vá além da docência e dê conta da gestão
dos processos educativos na escola e no seu entorno”. Para isso, o Curso deve formar
educadores para atuação específica junto às populações que trabalham e vivem no e do
campo, como propiciar as bases de organização do trabalho escolar e pedagógico, a
partir de estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização
curricular por áreas do conhecimento.

2.4 Objetivos do curso

Pretende-se formar um profissional capaz de: (I) exercer a docência


multidisciplinar, a partir da área de conhecimento propostas, a saber: Códigos e
Linguagens; (II) participar da gestão de processos educativos em espaços escolares e
não escolares; (III) atuar na gestão de projetos nas comunidades rurais e tradicionais,
para além da prática escolar.

2.4.1 Objetivo Geral

Realizar uma formação contextualizada na área de Artes Visuais, Artes Cênicas e


Música que possibilite ao estudante de Licenciatura uma identidade na área de formação
de educadores/as politicamente comprometida com a cultura, as lutas sociais e com o
campo brasileiro.

2.4.2 Objetivos Específicos

Formar professores para o exercício da docência na área de conhecimento


Códigos e Linguagens nos anos finais do ensino Fundamental e Ensino Médio com

3
As informações a seguir são oriundas do documento intitulado Licenciatura (Plena) em Educação do
Campo, encaminhado pelo MEC às IFES que apresentaram proposta ao Procampo. Esse documento foi
aprovado pela plenária do GPT de Educação do campo em 6 de abril de 2006 e na plenária da Câmara
Temática de Formação do MEC em 07 de abril de 2006.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
35

ênfase em Artes Visuais, Artes Cênicas e Música em consonância com a realidade social
e cultural específica das populações que trabalham e vivem no e do campo;
Propiciar a formação de sujeitos autônomos e criativos capazes de propor
soluções para questões relacionadas à sua realidade na perspectiva da emancipação
social e política;
Proporcionar uma reflexão político-pedagógica crítica da educação para o trabalho,
que considere as culturas, saberes e fazeres dos povos do campo;
Contribuir na construção de alternativas de gestão e organização do trabalho
escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo;
Promover durante todo o percurso formativo do Curso ações integradas entre
ensino, pesquisa e extensão orientadas para e pelas demandas educacionais, políticas e
sociais das comunidades do campo num diálogo permanente entre o Tempo-Espaço
Universidade e o Tempo-Espaço Comunidade.

2.5 Perfil profissiográfico

O perfil do Licenciado em Educação do Campo está estruturado de forma a garantir


uma formação que possibilite ao egresso atuar de forma interdisciplinar na área de
conhecimento Códigos e Linguagens em espaços educativos escolares e não escolares.
Dessa forma, o licenciado estará apto para atuar na disciplina de Artes nos anos finais do
ensino fundamental e ensino médio, bem como na gestão de processos educativos.
O Curso propicia ampliação do conhecimento teórico-prático articulado à realidade
dos povos do campo e das comunidades tradicionais; oferece sólida formação de base
generalista, crítica e ética, possibilitando ao estudante aprofundamento na área de
conhecimento proposta e estimulando sua autonomia nos estudos, assim como a
capacidade de observar e perceber as novas demandas educativas do seu campo de
atuação.
A formação deverá proporcionar recursos para que o estudante adquira o domínio
dos conteúdos e a compreensão crítica do processo educativo; conheça as novas
tecnologias e as utilize como instrumento de emancipação dos povos do campo e das
comunidades tradicionais; contribua para o trabalho coletivo e interdisciplinar na escola e
tenha a compreensão das relações entre a escola e a sociedade.

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2.5.1 Competências, atitudes e habilidades

O curso deve proporcionar as competências, atitudes e habilidades coerentes com


seus objetivos e com o perfil profissional. Em um curso desta natureza que forma o
licenciado em educação do campo, tendo como base a docência para atuar como
professor multidisciplinar, pretende-se desenvolver no estudante a capacidade de:
● Atuar como educador/a de modo contextualizado na área de Artes Visuais,
Artes Cênicas e Música em diferentes espaços educativos com
conhecimentos técnicos específicos relativos a esta área;
● Descrever, analisar e explicar as práticas educativas na escola, à luz de
distintas teorias;
● Utilizar formas distintas de acessar e processar conhecimentos, estratégias
de ensino e materiais didáticos diversificados;
● Compreender as transformações no mundo atual mediadas por novas
tecnologias;
● Articular os conhecimentos científicos com as experiências vivenciadas na
prática pedagógica nos contextos escolares e não escolares;
● Propor formas de interação entre a educação escolar, o mundo do trabalho e
outras práticas sociais concebendo-as como espaços educativos;
● Analisar processos políticos, econômicos, sociais, históricos, geográficos,
ambientais e culturais nos diversos âmbitos e tempos no intuito de
compreendê-los para posicionar-se criticamente;
● Manter-se informado sobre as transformações sociais e sobre os novos
conhecimentos produzidos, de forma a definir e redefinir o seu papel de
educador;
● Demonstrar autonomia intelectual no exercício de sua atividade ao tomar
decisões e apresentar soluções alternativas no tratamento das questões
educativas;
● Buscar articulações que permitam a unidade teoria/prática no trabalho
pedagógico;
● Vivenciar o trabalho coletivo e interdisciplinar no trabalho pedagógico, de
forma interrogativa e investigativa, contribuindo para a construção de
saberes e conhecimentos no campo educacional;

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37

● Implementar, coordenar e executar programas, projetos, formas de gestão


democrática na escola e experiências vinculadas a processos formais de
escolarização e processos não-formais de práticas alternativas em
educação;
● Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas,
com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais,
econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras, combatendo as diversas
formas de desigualdade e violência, respeitando os Direitos Humanos;
● Atuar como agentes interculturais, com vistas a valorização e o estudo de
temas relacionados à educação do campo.

2.5.2 Campo de atuação profissional

O campo de atuação do Licenciado em Educação do Campo com habilitação em


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) pode abranger as seguintes áreas:
● Docência nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio na
modalidade Normal, na Educação de Jovens e Adultos, preferencialmente
em escolas do campo, de acordo com o Decreto nº 7.352, de 4 de novembro
de 2010, nas disciplinas de artes visuais, música e teatro;
● Gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre
as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos
educativos escolares e não-escolares, especialmente no que se refere ao
planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à
avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise,
formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas
públicas e institucionais na área de educação do campo e escolas rurais;
● Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não-escolares;
● Atuação pedagógica em comunidades rurais, tanto no desenvolvimento do
trabalho pedagógico com famílias, grupos sociais, cooperativas, associações
e movimentos sociais junto às lideranças e equipes, quanto na

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implementação técnica e organizativa de projetos de desenvolvimento


comunitário sustentável;
● Atuar em espaços escolares e não escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos do campo em diferentes fases do
desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo
educativo.

2.6 Estrutura curricular*

Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Leitura e Produção de Texto I 4 45 15 0 0 60


Movimentos Sociais 4 30 15 0 15 60

História de Vida 4 30 15 0 15 60
P Práxis Sonora I 4 15 15 15 15 60
E
R Filosofia da Educação 4 30 15 0 15 60
Í
O História da Educação e História da
D 4 30 15 0 15 60
Educação do Campo no Brasil
O
História do Teatro I 4 30 15 0 15 60
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa
2 0 0 0 30 30
e Extensão I
Total 30 210 105 15 120 450

Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Leitura e Produção de Texto II 4 30 15 0 15 60


2° Estado, Sociedade e Questões Agrárias 4 30 15 0 15 60

P Estética e Poética Camponesa 4 30 15 0 15 60


E Práxis Sonora II 4 15 15 15 15 60
R
Í Sociologia da Educação 4 30 15 0 15 60
O
Cartografia social 4 30 15 0 15 60
D
O História do Teatro II 4 30 15 0 15 60
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e
2 0 0 0 30 30
Extensão II
Total 30 195 105 15 135 450

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Educação Ambiental 4 30 15 0 15 60
Teatro-Educação I 4 15 0 45 0 60

Arte e Educação 4 45 0 0 15 60
P
Práxis Sonora III 4 15 15 15 15 60
E
R Psicologia da Educação 4 45 15 0 0 60
Í
O Fundamentos da construção de
4 45 0 0 15 60
D conhecimentos em música.
O
Instrumentos Pedagógicos de Alternância 30 15 0 15 60
4
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e
2 0 0 0 30 30
Extensão III
Total 30 225 60 60 105 450

Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Iniciação científica 4 60 0 0 0 60

4° Teatro-Educação II 4 15 0 45 0 60
Metodologia do Ensino de Artes 4 0 0 60 0 60
P
E Didática Geral 4 30 0 30 0 60
R
Í Práxis Sonora IV 4 15 15 15 15 60
O Avaliação da Aprendizagem 4 45 15 0 0 60
D
O Práticas Pedagógicas em Educação do
4 30 15 0 15 60
Campo
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e
2 0 0 0 30 30
Extensão IV
Total 30 195 45 150 60 450

Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Estágio Curricular Supervisionado I 5 30 45 0 0 75


5° Seminário de Pesquisa I 4 60 0 0 0 60
P Laboratório de Artes Visuais I 4 15 30 0 15 60
E
Laboratório de Teatro I 4 15 30 0 15 60
R
Í Saberes e Fazeres em Música I 4 0 0 60 0 60
O
D Gestão Escolar 4 45 15 0 0 60
O Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 4 45 15 0 0 60
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e
2 0 0 0 30 30
Extensão V

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
40

Total 31 210 135 60 60 465

Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Estágio Curricular Supervisionado II 6 60 30 0 0 90



Seminário de Pesquisa II 4 60 0 0 0 60
P
E Laboratório de Artes Visuais II 4 15 30 0 15 60
R Saberes e fazeres em Música II 4 0 0 60 0 60
Í
O Laboratório de Teatro II 4 15 30 0 15 60
D
Legislação e Educação 4 60 0 0 0 60
O
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e
2 0 0 0 30 30
Extensão VI
Total 28 210 90 60 60 420

Carga Horária
Disciplinas Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total

Estágio Curricular Supervisionado III 8 60 60 0 0 120


7° Trabalho de Conclusão de Curso I 4 60 0 0 0 60

P Educação para relações étnico-raciais e


4 30 15 0 15 60
E ensino de história e cultura afro-brasileira
R Gestão de processos comunitários 4 30 15 0 15 60
Í
O Optativa I 4 - - - - 60
D
Abordagens Metodológicas da Educação
O 4 0 0 60 0 60
de Jovens e Adultos
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e
2 0 0 0 30 30
Extensão VII
Total 30 180*** 90*** 60*** 60*** 450

8° Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total
P
E Estágio Curricular Supervisionado IV 8 60 60 0 0 120
R **
Í Trabalho de Conclusão de Curso II 4 60 0 0 0 60
O Optativa II 4 - - - - 60
D
O Total 16 120*** 60*** 0*** 0*** 240
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 14 - - - - 210

Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total


TOTAL
239 1545 690 420 600 3585

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
41

*A omissão da BNC-Formação (BRASIL, 2019) no Projeto Pedagógico do Curso se respalda na atual


incerteza e evolução do cenário educacional, especialmente devido à retomada dos debates em torno do
Novo Ensino Médio. Essas discussões têm o potencial de trazer à tona reflexões significativas sobre a
estrutura curricular e a formação de professores. Dado que o Novo Ensino Médio busca promover
mudanças substanciais na abordagem pedagógica, na flexibilização curricular e na integração de diferentes
competências, é prudente aguardar as definições resultantes desses debates antes de estabelecer as
compensações e conteúdos específicos da formação de professores. A incorporação da BNC-Formação
pode ser reavaliada e realinhada de acordo com as possíveis mudanças nas diretrizes educacionais,
garantindo assim que a formação dos futuros professores esteja em sintonia com as demandas emergentes
da educação nacional.
**Tem como pré-requisito a disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”.
***Carga horária sem Disciplina Optativa II

2.6.1 Resumo da Carga Horária do Curso

Resumo da Carga Horária do Curso


Eixos Carga Horária
Prática como Componente Curricular
105h
(PCC)

Extensão 210h
Núcleo I
Prática e Teórica 795h

TOTAL: 1110h

Prática como Componente Curricular


315h
(PCC)

Extensão 390h
Núcleo II
Prática e Teórica 1155h

TOTAL: 1860h

Núcleo III (Atividades Complementares) 210h


Estágio Supervisionado 405h

Carga Horária Total 3585h

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
42

Disciplinas Optativas

Carga Horária
Disciplinas
Créditos Teórico Prático PCC Extensão Total
História da Arte 4 45 15 0 0 60
História da Música Ocidental 4 45 15 0 0 60
História da Música Popular
4 45 15 0 0 60
Brasileira
História da Música Popular
4 45 15 0 0 60
Brasileira
Laboratório de Fotografia 4 45 15 0 0 60
Musicologia e Etnomusicologia 4 45 15 0 0 60
Representações literárias do
4 45 15 0 0 60
universo camponês
Teoria Política 4 45 15 0 0 60
Geografia agrária e
4 45 15 0 0 60
territorialidades contemporâneas
Práticas educativas nas ações
4 45 15 0 0 60
políticas dos movimentos sociais
Arte, Cultura e Sociedade 4 45 15 0 0 60
Laboratório de Pintura 4 45 15 0 0 60
Educação e Direitos
4 60 0 0 0 60
Humanos
Antropologia dos povos do
4 60 0 0 0 60
campo
Educação Inclusiva 4 60 0 0 0 60
Laboratório de Desenho 4 15 45 0 0 60
Cordas Dedilhadas I 4 15 45 0 0 60
Cordas Dedilhadas II 4 15 45 0 0 60
Cordas Dedilhadas III 4 15 45 0 0 60
História em Quadrinhos 4 15 45 0 0 60
Instrumentos com
4 15 45 0 0 60
Teclado I
Instrumentos com
4 15 45 0 0 60
Teclado II
Instrumentos com
4 15 45 0 0 60
Teclado III
Sopro ou Percussão I 4 15 45 0 0 60
Sopro ou Percussão II 4 15 45 0 0 60
Sopro ou Percussão III 4 15 45 0 0 60
Fenomenologia da Dança 4 15 45 0 0 60

2.7 Ementário

1º período

DISCIPLINA: Leitura e Produção de Texto I CARGA HORÁRIA: 60h

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
43

TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h PCC: 0h


CRÉDITOS: 4
EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Abordagens teóricas sobre leitura e escrita. Caracterização dos tipos de textos,
gêneros discursivos e condições de produção. Critérios para análise da textualidade. A
estrutura do parágrafo. Pontuação. Leitura, (re)escrita e revisão textual no contexto
pedagógico. Os gêneros discursivos acadêmicos resenha, resumo e artigo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo:
Martins Fontes, 2003 (Coleção biblioteca universal).
DIONISIO, A. P. et al (orgs.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: escrever é desvendar o mundo. Campinas,
SP: Papirus, 1994.
ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GONÇALVES, Adair Vieira; BAZARIM, Milene (orgs.). Interação, gêneros e letramento: a
(re)escrita em foco. São Carlos: Claraluz, 2012.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto, 2006.
ZACCUR, Edwiges (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,
2001.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
44

DISCIPLINA: Movimentos sociais CARGA HORÁRIA: 60h

TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h PCC: 0h


CRÉDITOS: 4
EXTENSÃO: 15h

EMENTA: História dos movimentos sociais do campo. Movimentos sociais do campo e


luta pela terra e território. Direitos humanos. Acampamentos e assentamentos rurais.
Movimentos sociais, mulheres e agroecologia. Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEDEIROS, Leonilde Servolo de. História dos Movimentos Sociais do Campo. Rio de
Janeiro: Fase, 1989
SAUER, Sérgio. O significado dos assentamentos de reforma agrária no Brasil.
Assentamento em debate. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento
Rural - NEAD, 2005.
SILIPRANDI, Emma. Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florestas e
as pessoas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável.
São Paulo: Expressão Popular, 2012.
LOPES, Adriana L. BUTTO, Andrea. Brasília: MDA, 2008. Mulheres na reforma agrária:
a experiência recente no Brasil.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo capitalista de produção, agricultura e
reforma agrária. São Paulo: Labur edições, 2007.
______. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e
reforma agrária. Estudos avançados, p.15-43, 2001.
SAUER, Sérgio, BALESTRO, Moisés V. (orgs.). Agroecologia e os desafios da
transição agroecológica. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
45

DISCIPLINA: História de Vida CARGA HORÁRIA: 60h

TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


CRÉDITOS: 4
PCC: 0 EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Relação teórico-epistemológica entre história e memória. Memória,


esquecimento e trauma. Memória e identidade. Tipos de memórias. Lugares de memória.
A metodologia de história oral de vida e temática. Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. 3ª edição. São Paulo: Cia
das Letras, 1994.
FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaina. (orgs.). Usos & Abusos da História
Oral. Rio de Janeiro: FGV, 1996.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas/SP: Unicamp,
2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRANDÃO, Ana (2007). Entre a vida vivida e a vida contada: A história de vida como
material primário de investigação sociológica. Braga: Centro de Investigação em Ciências
Sociais, Universidade do Minho.
DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. História oral: memória, tempo, identidades. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. Tradução de José Cláudino
e Júlia Ferreira; adaptação à edição brasileira Maria Vianna. São Paulo: Cortez, 2004.
LECHNER, Elsa. Histórias de vida: Olhares interdisciplinares. In Elsa Lechner (Org.),
Introdução: O olhar biográfico. Porto: Edições Afrontamento, 2009.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Irene Ferreira, Bernardo Leitão e
Suzana Ferreira Borges. 5ª edição. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
46

DISCIPLINA: Práxis Sonora I CARGA HORÁRIA: 60h

TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 15h


CRÉDITOS: 4
PCC: 15h EXTENSÃO:15

EMENTA: Música e sua concepção em diferentes culturas. Representações, variações e


interpretação de registros musicais.. Elementos constitutivos da música. Parâmetros
sonoros. Sistemas de afinação. Percepção e apreciação sonora. Gêneros da música
popular. Espaço colaborativo de construção sonora e de programação da disciplina.
Práxis em instrumento de cordas, sopro, teclas, percussão e/ou canto. Colaboração em
eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Fernando. Método de violão. Rio de Janeiro: Ed. Vitale, 2013.
CHEDIAK, Almir. Harmonia & improvisação/ 70 músicas harmonizadas e analisadas
violão-guitarra-baixo-teclado. vol. I. 7. edição. Editora Lumiar, 2009.
PAIVA, Rodrigo Gudin; ALEXANDRE, Rafael Cleiton. Bateria & Percussão Brasileira
em Grupo: Composições para prática de conjunto em aulas coletivas. Itajaí, Edição do
Autor, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, M. R. R.; FIGUEIREDO, S. L. F. Exercícios de Teoria Musical: Uma abordagem
prática. 6. Edição. São Paulo: Embrafor, 2004.
MARSOLA, Mônica; BAÊ, Tutti. Canto uma expressão- Princípios básicos de técnica
vocal. Editora Irmãos Vitale: São Paulo, 2002.
MASCARENHAS, Mario. Método Rápido para Tocar Teclado Vol. 1. 6. edição. Ed.
Irmãos Vitale: São Paulo, 1991.
PINTO, Henrique. Iniciação ao violão: princípios básicos e elementares para
principiantes. São Paulo: Ricordi, 1978. (parte I).
PROSSER, Elisabeth Seraphim. Vem comigo tocar Flauta doce! Manual para Flauta
Doce Soprano. Vol. I, Editora Musimed, 1995.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
47

DISCIPLINA: Filosofia da Educação CARGA HORÁRIA: 60h

TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h PCC: 0


CRÉDITOS: 4
EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Concepções de homem, de mundo e de sociedade e seus desdobramentos em


ideais, projetos e práticas educativas e sobre a produção do conhecimento. Concepções
Filosóficas da Educação. Reflexões sobre práxis, ética, estética e ação pedagógica.
Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante. Belo horizonte, Autêntica, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, M. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
FULLAT, O. Filosofia da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
GILES, Th. Filosofia da Educação. São Paulo: EPU, 1993.
PAVIANI, Jayme. Problemas de Filosofia da Educação. 3.ed., Caxias do Sul:
DUCS,1986.
SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD,
1994.
MÉSZÀROS, I. Educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
48

DISCIPLINA: História da Educação e História


CARGA HORÁRIA: 60h
da Educação do Campo no Brasil.

TEÓRICA:30h PRÁTICA: 15h


CRÉDITOS: 4
PCC: 0 EXTENSÃO: 15h

EMENTA: História da Educação Escolar no Brasil. Educação nas Políticas Públicas e na


Legislação Brasileira. Educação Popular. História das Legislações Educacionais e Políticas
Públicas para Educação Rural no Brasil. História, Cultura e Identidade Camponesa.
História e Princípios da Educação Popular, Educação e movimentos sociais do campo,
Marcos históricos do Movimento Por Uma Educação do Campo. Colaboração em
atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARROYO Gonzalez Miguel, CALDART, Rosely Salete, MOLINA Mônica Castagna. (orgs.).
Por uma educação do campo. Petropólis, RJ: Vozes, 2009.
GHIRALDELLI JR., Paulo. História da Educação Brasileira. 1ª edição, São Paulo: Editora
Cortez, 2006.
CHRISTÓFFOLI, Pedro Ivan. Produção pedagógica dos movimentos sociais e sindicais. In:
MOLINA, Mônica Castagna (Org.). Educação do Campo e Pesquisa: questões para
reflexão – MDA. Brasília, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALDART, Roseli Salete. Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo.
Desafios e Proposta de Ação. Luziânia: Por uma Educação do Campo, MDA, 1998.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. Por uma Educação do
Campo, n. 4, Brasília, DF, 2002.
PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação
de adultos. 6ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. Petropólis, RJ: Editora
Vozes. 2005.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores
Associados, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
49

DISCIPLINA: História do Teatro I CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Panorama histórico do teatro mundial e latino-americano, na perspectiva do


teatro popular. Colaboração em eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
FO, Dario; RAME, Franca. Manual Mínimo do ator. São Paulo: Senac, 2004.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Trad. André Telles.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIÉGUEZ, Ileana. Escenarios liminales: teatralidades, performances y política. Buenos
Aires: Atuel, 2007.
PARANHOS, Kátia (org.). História, teatro e política. São Paulo: Boitempo, 2012.
PAVIS, Patrice. O teatro no cruzamento de culturas. São Paulo: Perspectiva, 2015.
_______. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2015.
ROPA, Eugenia Casini. A dança e o agit-prop: os teatros não teatrais na cultura alemã do
início do séc. XX. São Paulo: Perspectiva, 2014.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
50

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão I

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 0 EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional: História de vida e da comunidade. Formação de


núcleos de base. Espaço de autogestão. Experiência de organicidade e coletividade.
Vivência política e estética. Sistematização dos conhecimentos trabalhados nas disciplinas
de forma interdisciplinar. Avaliação do cotidiano do curso. Levantamento de demandas
relacionadas às comunidades. Desenvolvimento de ações de extensão nas comunidades
integradoras com base na pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. 3ª edição. São Paulo: Cia das
Letras, 1994.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 2012.
PELOSO, Ranulfo. Trabalho de base. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOGDAN, Robert C. e BIKLEN, Sari K. Investigação qualitativa em educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Coleção Ciências da educação - Vol. 12 Tradução de
Maria João Alvarez. Porto: Porto Editora, 2013.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14ª ed. Cortez: São Paulo,
2011.
IZQUIERDO, Ivan. Memória. 2 ed. rev. e amp. Porto Alegre: Artmed, 2011. IZQUIERDO,
Ivan. A Arte de esquecer. Cérebro e Memória. 2 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Vieira E
Lent, 2004.
JOHN, Daniele. Reinventar a vida: narrativa e ressignificação na análise. Editora Ideias
& Letras, 2015.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
51

DISCIPLINA: Leitura e Produção de Texto II CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Leitura e análise de textos de gêneros (literários e não literários) e tipologias


variadas. A retextualização de gêneros orais e escritos. Leitura dramática. Produção de
audiovisual (vídeo) com base em uma obra literária. Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora
(orgs.). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2011.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. Retextualização de gêneros escritos. Rio de Janeiro:
Lucerna: 2007.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 23. ed. São Paulo: Cortez, 1989.
GONÇALVES, Adair Vieira; BAZARIM, Milene (orgs.). Interação, gêneros e letramento:
a (re)escrita em foco. São Carlos: Claraluz, 2012.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para escrita: atividades de retextualização. 8. ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
MEURER, J. L.; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH, Désirée (orgs.). Gêneros: teorias,
métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

2º Semestre

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
52

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
53

DISCIPLINA: Estado, Sociedade e Questões CARGA HORÁRIA: 60h


Agrárias

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Teorias do Estado na sociedade capitalista e sua produção. O papel do Estado


na elaboração de políticas sociais e educacionais. O que é questão agrária. A evolução
da situação de posse e uso da terra no Brasil e a formação do campesinato brasileiro.
Diferentes teses clássicas sobre a questão agrária brasileira. Debate atual sobre Reforma
Agrária e Desenvolvimento do campo. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou
programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IANNI, Octavio. Origens agrárias do Estado Brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 2004.
PRADO Jr, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.
CASTILHO, Alceu. Partido da terra: como os políticos conquistam o território brasileiro.
São Paulo: Contexto, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, L. A. Educação, Estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez; Niterói,
RJ: Editora da Universidade Federal Fluminense; Brasília, DF: Flacso do Brasil, 1991.
IANNI, Octavio. A Luta pela Terra. Petrópolis: Vozes, 1978.
KAUTSKY, K. A questão agrária. 5. ed. São Paulo: Nova Cultural, 2007.
POULANTZAS, Nico. O Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
MARTINS, José de Souza. O poder do atraso. São Paulo: Hucitec, 1994.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
54

DISCIPLINA: Estética e Poética Camponesa CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Conceitos de Arte, Estética e Percepção. Constituição social do imaginário


artístico/estético dos povos do campo e suas diferentes manifestações. Colaboração em
atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MEIRA, Marly Ribeiro. Filosofia da criação: reflexões sobre o sentido do sensível. Porto
Alegre: Mediação, 2009.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 4. ed. São Paulo: WMF
Martins Fontes, 2011.
ROSENFIELD, Kathrin H. Estética. Filosofia Passo-a-Passo. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARISTÓTELES. Poética e tópicos I, II, III e IV. São Paulo: Ed. Hunter books, 2013.
CALDART, R. S. et alli (org.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro; São
Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012.
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas Híbridas: Estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 2015.
GERTZ, Clifford. O saber local. Novos ensaios em antropologia interpretativa.
Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
55

DISCIPLINA: Práxis Sonora II CARGA HORÁRIA: 60h


Pré-requisito: Práxis Sonora I

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 15h


PCC: 15h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Sistemas estéticos musicais: Modalismo e ou Tonalismo. Parâmetros estéticos


musicais. Introdução aos elementos da composição musical. Percepção e apreciação
sonora. Elementos da composição musical. Gêneros da música popular. Espaço
colaborativo de construção sonora e de programação da disciplina. Práxis em instrumento
de cordas, sopro, teclas, percussão e/ou canto. Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADOLFO, Antônio. O Livro do Músico. 5.ed. Rio de Janeiro: Lumiar, 2011.
CHEDIAK, Almir. Harmonia & improvisação/ 70 músicas harmonizadas e analisadas
violão-guitarra-baixo-teclado. vol. I. 7. edição. Editora Lumiar, 2009.

JOLY, Ilza ZenkerLeme; SEVERINO, Natália Búrigo. (org.) Processos educativos e


práticas sociais em música: um olhar para educação humanizadora. Pesquisas em
educação musical.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AKOSCHKY, Judith, VIDELA, Mario. Iniciação a Flauta Doce (Soprano em do) Volume I.
Ricordi Americana. Buenos Aires, 1978.
JACOB, Mingo. Método Básico de Percussão - Universo Rítmico. Ed. Irmãos Vitale: São
Paulo, 2003.
MASCARENHAS, Mario. Método Rápido para Tocar Teclado Vol. 2. 6. ed. Ed. Irmãos
Vitale: São Paulo, 1991.
OITICICA, Vanda. O bê–a–bá da técnica vocal. Brasília: Musimed, 1992.
PEREIRA, Marco. Ritmos brasileiros para violão. Rio de Janeiro: Garbolights Produções
Artísticas, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
56

DISCIPLINA: Sociologia da Educação CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: relação educação e sociedade; educação e sociologia. Estudo das concepções


teóricas de educação no discurso sociológico dos autores clássicos e contemporâneos
Principais teorias sociológicas como suporte de análise da realidade escolar. O papel
desempenhado pela Sociologia no quadro educacional da atualidade. Colaboração em
atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Bertrando Brasil, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, Ildeu Moreira (org.). Escritos sobre o sentido da escola. São Paulo, SP:
Mercado das Letras, 2012.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da Escola Improdutiva. São Paulo, SP:
Cortez editora, Revisão atualizada, 2010.
IANNI, Octávio. Sociedade e Sociologia no Brasil. SP, Alfa-Ômega, 1994.
SAVIANI, Demerval. 41 ed. Escola e Democracia. SP, Cortez, 2009
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia da Educação. SP, Atual, 1997.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
57

DISCIPLINA: Cartografia social CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: A cartografia na humanidade. Formas de representação do espaço. Estudos


teórico-metodológicos sobre identidades coletivas, movimentos sociais e suas formas
organizativas. Mapas dos conflitos socioambientais, na perspectiva das comunidades
quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhos, pescadores artesanais,
Indígenas, assentados da reforma agrária, reassentados. Populações do campo, da
floresta e das águas. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de
extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINS, Cynthia Carvalho. Insurreição de saberes: práticas de pesquisa em
comunidades tradicionais. Coleção pedagógica interpretando a Amazônia. São Luís:
Pncsa e Gesea / Uema, 2011.
CARNEIRO, Fernandes Ferreira, PESSOA, Vanira Matos; TEIXEIRA, Ana Cláudia de
Araújo. Campo, Floresta e águas: práticas e saberes em saúde. Brasília: Editora UNB,
2017.
SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território. 2ª ed. São Paulo:
Expressão Popular, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTOS, M. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2009.
MARTINELLI, M. Cartografia Temática: Caderno de Mapas. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2003.
ANDRADE, Karyleila Andrade, FLORES, Kátia Maia; BODNAR, Roseli (orgs.).
Populações tradicionais do Tocantins. Cultura e saberes de comunidades quilombolas.
Palmas, TO: UFT, 2013.
MARIN, Rosa Elizabeth Acevedo; ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de (et. al.).,
Cadernos de debate Nova cartografia social: Quilombolas: reivindicações e
judicialização dos conflitos. Manaus: UEA Edições, v.1, 2012.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
58

DISCIPLINA: História do Teatro II CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: História do Teatro Brasileiro. Teatro produzido nas regiões Norte e Nordeste do
país. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARIA, João Roberto. GUINSBURG, Jacob. História do teatro brasileiro I. São Paulo:
Edições SESC São Paulo e Editora Perspectiva, 2012.
FARIA, João Roberto. GUINSBURG, Jacob. História do teatro brasileiro II. São Paulo:
Edições SESC São Paulo e Editora Perspectiva, 2013.
FARIA, João Roberto; GUINSBURG, Jacob; LIMA, Mariangela Alves de. Dicionário do
teatro brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, Iná Camargo. Sinta o Drama. Petrópolis: Vozes, 1998.
ESTEVAM, Douglas; COSTA, Iná Camargo; VILLAS BOAS, Rafael (orgs.). Agitprop:
cultura política. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
GARCIA, Silvana. Teatro da militância. São Paulo: Editora Perspectiva, 2004.
MOSTAÇO, Edélcio. Teatro e política: Arena. Oficina e Opinião. São Paulo: Annablume:
2016.
TURLE, Licko. TRINDADE, Jussara. Teatro(s) de rua do Brasil: a luta pelo espaço
público. São Paulo: Perspectiva, 2016.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
59

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão II

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional História das organizações sociais da comunidade.


Formação de núcleos de base. Espaço de autogestão. Experiência de organicidade e
coletividade. Vivência política e estética. Sistematização dos conhecimentos trabalhados
nas disciplinas de forma interdisciplinar. Avaliação do cotidiano do curso. Levantamento
de demandas relacionadas às comunidades. Desenvolvimento de ações de extensão nas
comunidades integradoras com base na pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOFF, Clodovis. Como trabalhar com o povo e com os excluídos. Petrópolis: Vozes,
2015.
MEDEIROS, Leonilde Sérvolo de. História dos movimentos sociais no campo. Rio de
Janeiro: FASE, 1989.
CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALDART, Roseli Salete. Sem Terra com poesia – a arte de recriar a história. Ed.
Expressão Popular, 2017.
FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001.
PONT, R. Democracia, participação, cidadania: uma visão de esquerda. Porto alegre:
Palmarinca, 2000.
PAREYSON, L. Os problemas de estética. São Paulo: Martins fontes, 2001.
UMBACH, Rosani Ketzer . Estética e Política na Produção Cultural: As Memórias da
repressão. Ed. UFSM, 2011.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
60

3º Semestre

DISCIPLINA: Educação Ambiental CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: “Crise” civilizatória e surgimento da questão ambiental; a questão ambiental


internacional no pós-guerra; a consciência ambiental nos anos 60 e 70; os movimentos
ambientalistas dos anos 90; a questão ambiental nos anos de 1980 e 1990; O movimento
ambientalista Brasileiro; Educação Ambiental e transversalidade, conceitos em educação
ambiental; Educação Ambiental no Ensino Formal; Educação Ambiental e movimentos
sociais; atividades e materiais didáticos em Educação Ambiental; Educação ambiental e
formação de professores. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas
de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 4ª Ed.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.
LOUREIRO, Carlos Frederico et al. Educação ambiental: dialogando com Paulo Freire.
Cortez Editora, 2014.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2ª Ed. Brasiliense, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável.
Guaíba. Agropecuária, 2002.
CASTRO, R. S. de; LAYRARGUES, P.P.; LOUREIRO, C.F.B. Sociedade e Meio
Ambiente. São Paulo: Cortez, 2012.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Sustentabilidade e educação: um olhar da ecologia
política.1ª Ed. Cortez Editora, SP. 2013.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis. 5. ed. SP. 2010.
REIGOTA, M. Meio Ambiente e Representação Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
61

DISCIPLINA: Teatro-Educação I CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 0


PCC: 45 EXTENSÃO: 0

EMENTA: Teatro em comunidades. Teatro do Oprimido e outras abordagens. Relações


entre artista e comunidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido: e outras poéticas políticas. São Paulo: Editora
Cosac Naify, 2014.
TELLES, Narciso; PEREIRA, Vitor Hugo; LIGIÉRO, Zeca. (orgs.). Teatro e Dança - como
experiência comunitária. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2009.
NOGUEIRA, Márcia Pompeo. Ventoforte: no teatro em comunidades. Florianópolis:
Letras contemporâneas, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
BOAL. Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
COELHO, José Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo, Brasiliense, 1989.
DESGRANGES, Flávio. A pedagogia do espectador. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2015.
NOGUEIRA, Márcia Pompeo (Org.). Teatro na Comunidade: Interações, Dilemas e
Possibilidades. Florianópolis: UDESC, 2009.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
62

DISCIPLINA: Fundamentos da construção CARGA HORÁRIA: 60h


de conhecimentos em música

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Perspectivas teórico-metodológicas para o ensino de música em diferentes


contextos educativo-musicais. Legislação e políticas públicas para o ensino de Música.
Funções sociais da música. Função político pedagógica do educador em música
engajado. Fundamentos históricos, sociológicos, filosóficos e psicológicos para o ensino
de música. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão
vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaio sobre música e


Educação. 2. Edição. São Paulo: UNESP, 2008.
PENNA, Maura. Música (s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2. Edição, 2015.
SIMÕES, Alan Caldas. Musicalidade Critíca. Fundamentos para uma Educação Musical
pautada na Pedagogia Critíca de Paulo Freire. Curitiba: Appris, 2020.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVARES, Thelma Sydenstricker; AMARANTE, Paulo (Org.). Educação Musical na
Diversidade: construindo um olhar de reconhecimento humano e equidade social em
Educação. Ed. CRV: Curitiba, 2016.
BRITO, Teca Alencar de. Koellreutter Educador - o Humano Como Objetivo da
Educação Musical. São Paulo: Ed. Peirópolis, 2011.
FERNANDES, José Nunes. Educação Musical: temas selecionados. 1. Ed. – Curitiba,
PR: CRV, 2013.
GAINZA, Violeta Hemsy. Estudos de Psicopedagogia Musical. São Paulo: Summus
Editorial, 2017.
SOUZA, Jusamara. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: UFRG. 2000.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
63

DISCIPLINA: Arte e Educação CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Fundamentos teóricos e metodológicos da Arte. História da arte-educação no


Brasil. As artes visuais, o teatro, a dança e a música na educação básica. A arte na
legislação brasileira. A avaliação em artes. Arte e formação docente. Cultura visual e
educação. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão
vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, Ana Mae. Arte/Educação contemporânea: consonâncias internacionais. 3.ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2002.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de
professores. Porto Alegre; Artmed, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2002.
FERRAZ, Maria H. C.; FUSARI, Maria F. R. Metodologia do ensino de arte. São Paulo:
Cortez, 1993.
FERRAZ, Maria H. C.; FUSARI, Maria F. R. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez,
2010.
MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino da arte. São Paulo: FTD, 1998.
LARA, Rosangela de Souza. Avaliação do ensino e aprendizagem em arte: o lugar do
aluno como sujeito da avaliação. São Paulo: Editora SESI, 2012.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
64

DISCIPLINA: Práxis Sonora III CARGA HORÁRIA: 60h


Pré-requisito: Práxis Sonora II

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 15h


PCC: 15h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Sistemas estéticos musicais: Modalismo e/ou Tonalismo. Parâmetros estéticos


musicais. Aprofundamento dos elementos da composição musical. Percepção e
Apreciação sonora. Gêneros da música popular. Espaço colaborativo de construção
sonora e de programação da disciplina. Práxis em instrumento de cordas, sopro, teclas,
percussão e/ou canto. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de
extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHEDIAK, Almir. Harmonia & improvisação/ 70 músicas harmonizadas e analisadas
violão-guitarra-baixo-teclado. vol. II. 7. edição. Editora Lumiar, 2009.
GUEST, Ian. Arranjo, método prático: incluindo linguagem harmônica da música
popular; editado por Almir Chediak. São Paulo Irmãos Vitale, 2009.
WISNIK, José Miguel. O som e o Sentido - uma outra história das músicas. São Paulo:
Companhia das Letras, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADOLFO, Antonio. Iniciação Ao Piano e Teclado. Ed. Lumiar: Rio de Janeiro, 2011.
FRUNGILLO, Mário D. Dicionário de Percussão. Editora UNESP Imprensa Oficial, São
Paulo, 2003.
CORREA, Roberto. A arte de pontear viola. 2. Edição. Brasília: Musimed, 2008.
GOULART, Diana; COOPER, Malu. POR TODO CANTO - Método de Técnica Vocal-
Música Popular, vol.1 - Livro e 2 Cds. Ed. G4:Rio de Janeiro, 2000.
MONKEMEYER, MELMUT. Método para Flauta doce Soprano. Ed: RICORDI DO
BRASIL, 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
65

DISCIPLINA: Psicologia da Educação CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Abordagem da ciência psicológica quanto à constituição da subjetividade, do


desenvolvimento, da aprendizagem, da transformação e das dificuldades de
aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 2ª ed. Petrópolis - RJ:
Vozes, 1987.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um
estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humana voltado
para a educação. 3. ed. Belo Horizonte: Ed. Lê, 1993.
VIGOTSKII, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV Alexis N.
Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
FONTANA, Roseli; CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual,
1997
JOHNSON, Louis J.; MYKLEBUST, Helmer R. Distúrbios de aprendizagem. 3. ed. São
Paulo: Pioneira, 1991.
NYE, Robert D. Três psicologias: ideias de Freud, Skinner e Rogers. 6. ed. São Paulo:
Thompson, 2005.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
66

DISCIPLINA: Instrumentos Pedagógicos de CARGA HORÁRIA: 60h


Alternância

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: A Pedagogia da Alternância, seus aspectos históricos, teóricos e metodológicos.


Objetivos e princípios (pilares) norteadores da formação por alternância. Tempos e espaços
formativos do sistema educativo da alternância e funcionamento dos Centros Familiares de
Formação por Alternância (CEFFA). Principais Instrumentos Pedagógicos da alternância:
Plano de Estudo, Colocação em comum, Caderno da Realidade, Visita de estudo, Visita à
família, Projeto Profissional do Jovem, Intervenção externa, Atividade de retorno,
Acompanhamento individual, Avaliação semanal, Caderno de Acompanhamento e Cursos.
O monitor e as práticas pedagógicas no CEFFA. Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA-MARIRRODRIGA, Roberto; PUIG-CALVÓ, Pedro. Formação em alternância e
desenvolvimento local: o movimento educativo dos CEFFA no mundo.
Belo Horizonte: O Lutador, 2010. 192p.
GIMONET, Jean-Claude. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos
CEFFAs. Petrópolis: Vozes; Paris: AIMFR, 2007. 167p.
SILVA, Lourdes Helena da. As experiências de formação de jovens do campo:
alternância ou alternâncias? Curitiba: CRV, 2012. 188p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARROYO, Miguel G.; CALDART, Roseli S.; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por uma
educação do campo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O trabalho de saber: cultura camponesa e escola rural.
Porto Alegre: Sulina, 1999.
ESTEVAM, Dimas de Oliveira. Casa Familiar Rural: a formação com base na pedagogia
da alternância. Florianópolis: Insular, 2003. 128p.
NOSELLA, Paolo. Origens da Pedagogia da Alternância no Brasil. Vitória: EDUFES,
2014. 288p.
PACHECO, Luci Mary Duso. Pedagogia da Alternância: práticas educativas escolares de
enfrentamento da exclusão social no meio rural. Curitiba: CRV, 2016. 172p.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
67

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão III

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional: Produção cultural na comunidade. Formação de


núcleos de base. Espaço de autogestão. Experiência de organicidade e coletividade.
Vivência política e estética. Sistematização dos conhecimentos trabalhados nas disciplinas
de forma interdisciplinar. Avaliação do cotidiano do curso. Levantamento de demandas
relacionadas às comunidades. Desenvolvimento de ações de extensão nas comunidades
integradoras com base na pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo (org.). Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1987.
FILHO, Flavi Ferreira Lisboa (et.al). Gestão e Produção Cultural – 2. Ed. Revisada e
Ampliada. Curitiba: Ed. Appris, 2017.
GARRIDO, Selma (et.al). Pesquisa em Educação. Alternativas Investigativas com objetos
complexos. São Paulo: Ed. Loyola, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. São Paulo: LTC, 1981.
GIORA, Regina C. F. A. Interdisciplinaridade - Saberes e Fazeres. Taubaté/ SP: Cabral
Editora Universitária, 2014.
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2010.
PIERSON, Donald (org.). Estudos de Organização Social. São Paulo: Martins Fontes,
1970.
WARSCHAUER, Cecília. Rodas em Rede: oportunidades formativas na escola e fora dela.
Rio de Janeiro/São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2017.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
68

4º Semestre

DISCIPLINA: Iniciação Científica CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Introdução ao pensamento científico. Origem e evolução da ciência e do método


científico. Elementos da lógica interna da pesquisa acadêmica. Tipos de pesquisa e de
trabalhos acadêmico-científicos. Procedimentos de estudo, coleta e geração de dados e
documentação. Interpretação textual, técnicas de análise e fichamento. Normas
técnico-científicas da ABNT e UFT.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUER, Martin; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. 2.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo:
Atlas, 2006.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, Marli Eliza D. A. Etnografia da prática escolar. 18. ed. Campinas: Papirus, 2012
BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org.). Pesquisa participante: o saber da partilha. 2. ed.
Aparecida/ SP: Ideias & Letras, 2006.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo (orgs.). Métodos de pesquisa. Porto
Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 2007.
SOUZA, Antônio Carlos de; FIALHO, Francisco Antônio Pereira; OTANI, Nilo. TCC:
métodos e técnicas. Florianópolis: Visual Books, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
69

DISCIPLINA: Teatro-Educação II CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 0


PCC: 45h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Jogos teatrais, Drama e Jogos dramáticos. O jogo como estrutura cênica.
Conceitos, convenções e regras. O jogo e a improvisação teatral na Educação do Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Ed.
Hucitec, Edições Mandacaru, 2006.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. 5. edição. São Paulo: Perspectiva, 2004.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. Trad. Ingrid Dormien Koudela.
São Paulo: Perspectiva, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 3. ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 2000.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. 2. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: práticas dramáticas e formação.
Cosacnaify, 2009.
KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
70

DISCIPLINA: Didática Geral CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 0h


PCC: 30h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Buscar compreensão dos fundamentos epistemológicos da didática, de seu


papel na formação do professor, da sua importância para o planejamento didático e a
organização do trabalho docente. Elaboração de instrumentos do trabalho docente.
Observação e vivências da ação pedagógica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GHIRALDELLI JR, P. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro: DPA, 2002.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
PIMENTA, S. G.; FRANCO, M. A. S. (org.). Didática: embates contemporâneos. 1 ed.
São Paulo: Edições Loyola, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 48.ed.
São Paulo, SP: Paz e Terra, 2014.
FREITAS, L. C (org.) Avaliação: construindo o campo e a crítica. Florianópolis: Insular,
2002.
GANDIN, D.; CRUZ, C. H. Planejamento em sala de aula. 12. ed. Petrópolis – RJ:
Vozes, 2011.
MORAES, M. C. Ecologia dos Saberes: complexidade, transdisciplinaridade e
educação: novos caminhos para iluminar novas práticas educacionais. São Paulo:
Antakarana/WHH, 2008.
VEIGA, I. P. A. Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
71

DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Artes CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 60h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Metodologia aplicada ao ensino de Artes. Relações entre concepções


pedagógicas e práticas artísticas nas Escolas do Campo. Desenvolvimento de projetos de
extensão em Escolas do Campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HERNANDEZ, Fernando. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
MARTINS, Mirian Celeste. Mediação cultural: olhares interdisciplinares. São Paulo: Uva
Limão, 2017.
PILLAR, Analice D. A Educação do olhar no ensino das artes. 6. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, S., org. O Ensino das Artes: construindo caminhos. Campinas, SP: Papirus
Editora, 2004.
GARDNER, H. As Artes e o Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Editora Artes
Médicas, 1997.
READ, Herbert. O sentido da arte. 6. ed. São Paulo: Ibrasa: Instituição Brasileira de
Difusão Cultural, 1987.
LOWENFELD, V. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Ed. Mestre
Jon, 1970.
MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, G.; GUERRA, M. T. T. Teoria e Prática do
Ensino de Arte: a língua do mundo. São Paulo: FTD, 2010.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
72

DISCIPLINA: Práxis Sonora IV CARGA HORÁRIA: 60h


Pré-requisito: Práxis Sonora III

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 15h


PCC: 15h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Composição musical. Gêneros da música popular. Percepção e apreciação


sonora. Espaço colaborativo de construção sonora e de programação da disciplina.
Seminário de sistematização da práxis sonora. Práxis em instrumento de cordas, sopro,
teclas, percussão e/ou canto. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou
programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADOLFO, Antônio. Workshop de música brasileira. São Paulo: Irmãos Vitale, 2013.
CHEDIAK, Almir. Harmonia & improvisação: 70 músicas harmonizadas e analisadas
violão-guitarra-baixo-teclado. vol. II. 7. edição. Editora Lumiar, Rio de Janeiro, 2009.

SEVERIANO, Jairo. Uma história da música popular brasileira. 3. Edição. São Paulo:
Editora 34, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADOLFO, Antonio. Harmonia e estilos para teclado.6. edição. editora lumiar: Rio de
Janeiro, 2010.
CASES, Henrique. Escola moderna do cavaquinho. Rio de Janeiro: Ed. Lumiar: Rio de
Janeiro, 2010.
GOULART, Diana; COOPER, Malu. Por todo canto - Método de Técnica Vocal vol.2 - Canto
Popular - Inclui 2 Cds com 50 Vocalises Inéditas. Ed. G4: São Paulo, 2013.
MONKEMEYER, MELMUT. Método para Flauta doce contralto. São Paulo: Ed: RICORDI
DO BRASIL, 2004.
LIMA, Edinei; GOHN, Daniel. Caderno de Percussão - Sopro Novo - Yamaha. São Paulo:
Ed. Ricordi, 2014.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
73

DISCIPLINA: Avaliação da Aprendizagem CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Abordagem do processo de Avaliação na Educação Básica, em nível teórico e


prático. Conceitos e características da avaliação da aprendizagem e sua relação com a
ação docente no processo de ensino. Estudo de mecanismos de exclusão: reprovação,
repetência e evasão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed.
São Paulo: Cortez, 2011.
HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. 11. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2009.
ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 9. ed. São Paulo: Cortez:
2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTEBAN, M. T. (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. Rio
de Janeiro: DP&A, 2003.
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática de construção da pré-escola à
universidade. 30. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009.
LUCKESI, C. C. Avaliação de Aprendizagem - Componente do Ato Pedagógico. São
Paulo: Cortez, 2011.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas
lógicas (Trad. Patrícia Chittoni Ramos). Porto Alegre: Artmed, 2008.
VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança por uma
práxis transformadora. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2003.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
74

DISCIPLINA: Práticas pedagógicas em CARGA HORÁRIA: 60h


Educação do Campo
Pré-requisito: Instrumentos Pedagógicos de
Alternância

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Concepções de educação e matrizes pedagógicas construídas ao longo da


história do pensamento educacional. Elementos de matrizes pedagógicas produzidas
desde a concepção humanista-histórica. Estudo a partir de alguns autores do pensamento
social e pedagógico. Práticas pedagógicas em escolas do campo. Os instrumentos
pedagógicos no contexto da Pedagogia da Alternância. Práticas Educativas nos Centros
Familiares de Formação por Alternância (CEFFA). Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
CALDART, Roseli Salete, FREITAS. Luiz et al (orgs). Caminhos para transformação da
escola: Reflexões desde práticas da licenciatura em educação do campo. São Paulo.
Expressão popular, 2010.
SAPELLI, M.L.S.; FREITAS, L.C. de; CALDART, R.S. Caminhos para a transformação da
escola: organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo – Ensaio sobre
complexos de estudo. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Maria Isabel Antunes Rocha et al (orgs.) MARTINS, Aracy Alves. Territórios
educativos na educação do campo. São Paulo: Autêntica, 2012,
CALDART, Roseli Salete, PEREIRA et al, FRIGOTTO, Gaudêncio (orgs.). Dicionário da
educação do campo. São Paulo. Expressão popular, 2012.
CALDART, Roseli S. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 2. ed., Petrópolis, RJ: Vozes,
2007.
FRIGOTTO, Gaudêncio (org). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de
século. Petrópolis: Vozes, 1998.
PEREIRA. Antonio Alberto. Pedagogia do Movimento Camponês na Paraíba: das ligas
aos assentamentos rurais. João Pessoa: Ideia/Editora Universitária, 2009.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
75

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão IV

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional. Saberes, culturas e identidades. Formação de


núcleos de base. Espaço de autogestão. Experiência de organicidade e coletividade.
Vivência política e estética. Sistematização dos conhecimentos trabalhados nas disciplinas
de forma interdisciplinar. Avaliação do cotidiano do curso. Levantamento de demandas
relacionadas às comunidades. Desenvolvimento de ações de extensão nas comunidades
integradoras com base na pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUMAN, Z. Identidade: Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura - Um Conceito Antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
LARROSA, Jorge. Tremores Escritos sobre experiência. João Wanderley Geraldi, Cristina
Antunes (tradução). Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2014.
BARON, Dan. Alfabetização Cultural: a luta íntima por uma nova humanidade. São Paulo:
Alfarrabio, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMBRÓSIO, Márcia. O uso do portfólio no ensino superior. 2. ed. Petrópolis/RJ: Vozes,
2013.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001
MEIHY, José Carlos Sebe B., RIBEIRO, Suzana L. Salgado. Guia prático de História
Oral: para empresas, universidades, comunidades, famílias. São Paulo: Contexto, 2011.
MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à Educação do futuro. 2 Ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro uma parceria entre professor, aluno e
conhecimento. Paz e Terra: Rio de Janeiro/São Paulo, 2017.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
76

5º Semestre

DISCIPLINA: Seminário de Pesquisa I CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 60h PRÁTICA:0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Elaboração da estrutura do pré-projeto de pesquisa. Construção, caracterização


e instrumentos de pesquisas voltados para exploração e análise de dados. Estudo acerca
de estratégias de pesquisa como mecanismo de análise de problemáticas da realidade
educacional brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARIAS, A. A; SOARES, J. F; CÉSAR, C. C. Introdução a Estatística. 2 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. 11. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2004.
BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada a Ciências Sociais. 7 ed. Florianópolis: Ed. da
UFSC, 2008.
BOGDAN, R. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos
métodos. Porto, Portugal: Ed. Porto, 2010.
COSTA, S. F. Estatística aplicada a pesquisa em educação. Brasília: Plano Editora,
2004.
TRIVINÕS, A. N. Silva. Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. 17 reimpressão. São Paulo : Atlas, 2008.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
77

DISCIPLINA: Laboratório de Artes Visuais I CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA:15h PRÁTICA: 30h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Suportes e técnicas alternativas em artes visuais. Linguagens artísticas


contemporâneas. Hibridação de processos artísticos visuais. Exposição artística.
Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2002.
WANNER, MCA. Paisagens sígnicas: uma reflexão sobre as artes visuais
contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Ana Mae. Redesenhando o desenho: educadores, política e história. São
Paulo: Cortez, 2015.
COSTA, Cacilda Teixeira. Arte no Brasil 1950-2000: movimentos e meios. São Paulo:
Alameda, 2004.
DERDICK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione,1994.
PILLAR, Analice Dutra. Desenho e Escrita como Sistemas de Representação. 2. Ed.
Porto Alegre: Penso, 2012
WOLLHEIM, Richard. A arte e seus objetos. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
78

DISCIPLINA: Laboratório de Teatro I CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 30h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Teatro de Animação. Princípios técnicos e suas características específicas.


Teatro de Animação e Povos do Campo. Teatro de Animação na Escola do Campo.
Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas: máscaras, bonecos, objetos. 3ª ed.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011.
_________________. Teatro de animação. 3a. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
COSTA, Felisberto Sabino da. A poética do ser e não ser: procedimentos dramatúrgicos
do teatro de animação. São Paulo: EdUSP, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMARAL, Ana Maria. O ator e seus duplos. São Paulo: Senac/Edusp, 2002.
CINTRA, Wagner Francisco Araujo. No limiar do desconhecido: reflexões acerca do
objeto no teatro de Tadeusz Kantor. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
KAMLA, Renata. Um olhar através de máscaras: uma possibilidade pedagógica. São
Paulo: Perspectiva, 2014.
LECOQ, Jaques. O corpo poético: uma pedagogia da criação teatral. Trad. Marcelo
Gomes. São Paulo: Editora Senac São Paulo, Edições SESC SP, 2010.
VIGANO, Suzana. As regras do jogo: a ação sócio-cultural em teatro e o ideal
democrático. São Paulo: Hucitec, 2006.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
79

DISCIPLINA: Saberes e Fazeres em Música I CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 0h PRÁTICA:0h


PCC: 60h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Metodologias aplicadas ao ensino de música. Diversidade cultural. Música e


educação popular. Metodologias e formas de sistematização e transmissão do
conhecimento musical. Ensino coletivo de música. Etnopedagogia Musical. Práxis
Sonora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ILARI, Beatriz; MATEIRO, Teresa (orgs). Pedagogias em Educação Musical. Curitiba:
Intersaberes, 2012.
FONTERRADA, M. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo:
Editora da Unesp, 2. edição, 2008.
SOUZA, Jusamara. Música, educação e projetos sociais. Jusamara Souza e outros.
Porto Alegre: Tomo Editorial, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KRIEGER, Elisabeth. Descobrindo a Música: Idéias para Sala de Aula. 3.ed. Porto
Alegre, RS: Sulinas, 2012.
MATEIRO, Tereza. Pedagogias Brasileiras em Educação Musical. Curitiba:
Intersaberes: 2016.
SODRÉ. Lilian Abreu. Música Africana na Sala de Aula: Cantando, Tocando e
Dançando Nossas Raízes Negras. São Paulo: Duna Dueto, 2010.
PUCCI, Magda; ALMEIDA, Berenice de. Cantos Da Floresta: Iniciação Ao Universo
Musical Indígena. São Paulo: Peirópolis, 2017.
RIBEIRO, Artur. Uakti - Um Estudo Sobre a Construção de Novos Instrumentos Musicais
Acústicos. Belo Horizonte: Editora C/ Arte, 2004.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
80

DISCIPLINA: Gestão Escolar CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Pressupostos legais, estrutura e organização dos sistemas de ensino. Noções


gerais de planejamento, coordenação e controle. A ação administrativa. Centralização e
descentralização. Variáveis comportamentais e ambientais na organização. Fundamentos
da gestão democrática dos sistemas de ensino e das escolas. Pressupostos científicos
para implementação democrática do projeto político-pedagógico em escolas do campo.
Análise da sistemática de elaboração, aprovação e financiamento de projetos
educacionais pelos órgãos governamentais e por agências internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:
Alternativa, 2003.
LUCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto
político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad Editora, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Dalila. Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos.
Petrópolis: Vozes, 2001.
FERREIRA, Naura S. Carapeto. Gestão democrática da educação: atuais tendências,
novos desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princípios e propostas. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
LIMA, Licínio C. Organização escolar e democracia radical: Paulo Freire e a
governação democrática da escola pública. São Paulo: Cortez, 2000.
PARO, Vitor. Administração escolar: introdução crítica. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
81

DISCIPLINA: Estágio Curricular CARGA HORÁRIA: 75h


Supervisionado I
Pré-requisito: Didática Geral

CRÉDITOS: 5 TEÓRICA: 30h PRÁTICA:45h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Estudo dos fundamentos epistemológicos que abordam o estágio como


processo de construção teórico-prático na formação do educador(a). Abordagem do
processo de formação e a trajetória da profissionalização docente. Estímulo à
aproximação com os contextos formativos das instituições de ensino do campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARREIRO, I. M. de F.; GEBRAN, R. A. Prática de ensino e o estágio supervisionado
na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
CUNHA, M. I. O Bom Professor e sua Prática. 16. ed. Campinas: Papirus, 2004.
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? 11.
ed. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. 2. Ed.
Campinas: Papirus, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 48.ed.
São Paulo, SP: Paz e Terra, 2014.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico. 12. ed. São Paulo, SP: Libertad Editora, 2004.
ZOBOLI, G. B. Prática de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Editora
Ática, 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
82

DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais CARGA HORÁRIA: 60h


(LIBRAS)

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Aspectos clínicos, educacionais e socioantropológicos da surdez. A Língua


Brasileira de Sinais - LIBRAS: características básicas da fonologia. Noções básicas de
léxico, de morfologia e de sintaxe. Tradução em LIBRAS/Português. Desenvolvimento da
expressão visual-espacial. Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Ed. Autores Associados,
1996.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira, estudos linguísticos.
Porto Alegre: Ed. Artmed, 2004.
SKLIAR, C. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Ed. Mediação,
2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da
língua de sinais brasileira.V.2. 2º Edição. São Paulo: Edusp, 2001.
GESSER, A. Libras, que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua
brasileira de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
LODI, A. C.; LACERDA, C. B. F. (Org.). Uma escola duas línguas: letramento em língua
portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Editora
Mediação, 1º edição. 2009.
PERLIN, G.; STUMPF, M. (Org.). Um olhar sobre nós surdos. Leituras
contemporâneas. Curitiba: Editora CRV, 1º edição. 2012.
SKLIAR, Carlos (Org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos: interfaces entre
pedagogia e lingüística. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
83

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão V

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional: História e memória de espaços educativos nas


comunidades rurais. Formação de núcleos de base. Espaço de autogestão. Experiência
de organicidade e coletividade. Vivência política e estética. Sistematização dos
conhecimentos trabalhados nas disciplinas de forma interdisciplinar. Avaliação do
cotidiano do curso. Levantamento de demandas relacionadas às comunidades.
Desenvolvimento de ações de extensão nas comunidades integradoras com base na
pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. Tradução de José Cláudino
e Júlia Ferreira; adaptação à edição brasileira Maria Vianna. São Paulo: Cortez, 2004.
LECHNER, Elsa. Histórias de vida: Olhares interdisciplinares. In Elsa Lechner (Org.).
Introdução: O olhar biográfico. Porto: Edições Afrontamento, 2009
SOUZA, Elizeu Clementino de(org.) Educação e ruralidades Memórias e narrativas
(auto)biográficas. Salvador EDUFBA, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMBRÓSIO, Márcia. Avaliação, os registros e o portfólio: ressignificando os espaços


educativos no ciclo das juventudes. Ed. Vozes, 2015.
PETRAGLIA, Izabel Cristina. Edgar Morin - A Educação e a Complexidade do Ser e do
Saber. Ed. Vozes, 2001.

SANCHÉZ VÁSQUES, Adolfo. Filosofia da práxis. São Paulo: EXpressão Popular: 2015.
ZITKOSKIZ, Jaime Jose; REDIN, Euclides; STRECK, R., Danilo. Dicionário Paulo
Freire. Ed. Autêntica, 2008.
WARSCHAUER, Cecília. Entre na Roda! A formação humana nas escolas e nas
organizações. Ed. Paz e Terra: Rio de Janeiro/São Paulo, 2017.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
84

6º Semestre

DISCIPLINA: Seminário de Pesquisa II CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Fundamentos epistemológicos e metodológicos da pesquisa educacional;


técnicas de pesquisa qualitativa e quantitativa: questionário, observação, entrevista,
pesquisa bibliográfica e documental. Procedimentos de análise de dados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FAZENDA, I. (Org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2004.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, M. E. D. A. de. Etnografia da prática escolar. 11 ed. Campinas: Papirus: 2004.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Editores Associados, 1998.
GATTI, B. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Líber Livro
Editora, 2007.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. 13ª reimp. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
SANTOS FILHO, J. C. dos; GAMBOA, S. S. Pesquisa Educacional: quantidade –
qualidade. São Paulo: Cortez, 1995.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
85

DISCIPLINA: Laboratório de Artes Visuais II CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 30h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: História das artes visuais. Principais técnicas e suportes de artes visuais.
Principais linguagens artísticas do âmbito das artes visuais. Alfabetização visual.
Montagem de Exposição. Exposição artística. Colaboração em atividades, eventos,
projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARSLAN, Luciana Mourão; MELO, Roberta Maira (orgs.). Artes visuais e educação:
ensino e formação. Uberlândia, MG: EDUFU, 2017.
OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Campinas: UNICAMP, 2013.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. 4. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, Rafael. (Org.). O Design Brasileiro: antes do design. São Paulo: Cosac &
Naif, 2005.
DONDIS, Donis. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MORAIS, Frederico. O Brasil não visão do artista: a natureza e as artes plásticas. São
Paulo: Prêmio Editorial, 2001.
PEREIRA, Katia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
86

DISCIPLINA: Laboratório de Teatro II CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 30h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Teatro Político - Europa e Américas. Teatro Épico. Peças Didáticas.


Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Sérgio (org.). Introdução ao teatro dialético - Experimentos da Companhia
do Latão. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular; Companhia do Latão, 2009.
KOUDELA, Ingrid. Texto e jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva, 2010.
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. São Paulo: Expressão Popular,
2016.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Um voo brechtiano: teoria e prática da peça didática. São
Paulo: Perspectiva, 1992.
_______________________. Brecht: um jogo de aprendizagem. 2a. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2010.
ROCHA, Eliene; VILLAS BOAS, Rafael; PEREIRA, Paola et. al (orgs.). Teatro político,
formação e organização social. São Paulo: Outras Expressões, 2015.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
87

DISCIPLINA: Saberes e Fazeres em Música CARGA HORÁRIA: 60h


II

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 60h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: A Música e seu panorama histórico. Oralidade, Memória e Historiografia em


música. Pedagogia do ensino de história da música. A pesquisa participante em música.
Parâmetros estéticos sonoros e musicais. Música, Cultura e Sociedade no século XX e
XXI.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, Samuel; PAZ, Gaspar; CAMBRIA, Vincenzo. (org.) Música em Debate:
perspectivas interdisciplinares. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2008.
BARROS, José D'Assunção. Fontes históricas: introdução aos seus usos
historiográficos - Petrópolis, RJ: Vozes 2019.
CRUVINEL, Flávia Maria. Educação Musical e Transformação Social: uma experiência
com ensino coletivo de cordas. Goiânia: ICBC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADOLFO, Antonio. Piano e Teclado Fácil - Método Prático Para Principiantes. Rio
Janeiro: Ed. Irmãos Vitale, 2016.
BARBOSA, Joel. Regência DA CAPO. Método Elementar para o ensino coletivo e/ou
individual de Instrumentos de Banda. São Paulo: Editora Keyboard, 2004.
COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal, 2005.
DANTAS, Tais. Ensino Coletivo De Instrumentos Musicais: Contribuições Da Pesquisa
Científica - Paralaxe 3. Salvador: Edufba, 2017.
SAVIO, Isaias. Escola Moderna do Violão. Volume 1. São Paulo: Ed. Ricordi.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
88

DISCIPLINA: Legislação e Educação CARGA HORÁRIA: 60h

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: As políticas públicas educacionais, a legislação e suas implicações para a


organização da educação básica brasileira. Estrutura e Funcionamento do Sistema de
Ensino no Sistema da Educação Nacional e do Campo. Marcos normativos que
referenciam uma política de educação específica para o campo. Bases legais da
educação especial. Direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de
medidas socioeducativas. Direitos Humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARROYO, Miguel; CALDART, Roseli; MOLINA, Mônica Castagna. Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI). Educação do
campo: marcos normativos. Brasília: SECADI, 2012.
BRUEL, A. L. de O. Políticas e Legislação da Educação Básica no Brasil. Curitiba:
IBPEX, 2010.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura
e organização. 10. ed São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988: texto constitucional de
5 de outubro de 1988 com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de
Revisão n. 1a 6 de 1994, pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a 90/2015 e pelo
Decreto Legislativo nº 186/2008. Brasília, DF:2016.
_______. Conferência Nacional de Educação. Construindo o sistema nacional de
educação: o plano nacional de educação: diretrizes e estratégias de ação: documento
final. Brasília, DF, 2010.
______. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo.
Brasília: Ministério da Educação, 2002.
CURY, C. R. J. Legislação Educacional Brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002
KOLLING, E. J.; CERIOLI, P. R.; CALDART, R. S. (org.). Educação do Campo:
identidade e políticas públicas. Brasília, DF: coleção por uma educação do campo, nº4,
2002.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
89

DISCIPLINA: Estágio Curricular CARGA HORÁRIA: 90h


Supervisionado II
Pré-requisito: Estágio Curricular
Supervisionado I

CRÉDITOS: 6 TEÓRICA:60h PRÁTICA: 30h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Observação, investigação, reflexão e problematização da prática relacionada à


gestão e a sala de aula no Ensino Fundamental. A dinâmica e o dia-a-dia do estágio. A
relação entre as teorias acadêmicas e as práticas planejadas. Desenvolvimento das
atividades previstas no Projeto de Estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOUZA, M. A. Práticas educativas do/no campo. Ponta Grossa -PR: Editora Edupg,
2011.
MOREIRA, O. de Lima (org.). Educação do campo: reflexões teóricas e práticas
pedagógicas. João Pessoa, PB: UFPB, 2014
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARROYO M. G.; CALDART Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna (org.). Por Uma
Educação do Campo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
LIMA, Maria Socorro Lucena (et al). A hora da prática: reflexões sobre o estágio
supervisionado e a ação docente. 4. ed., Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.
VEIGA, I. P. A. (org.) Didática: o ensino e suas relações. 7ª ed. São Paulo: Papirus, 2003.
VEIGA, I. P. A. (org.). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível.
17. ed. São Paulo: Papirus, 2004.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
90

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão VI

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0


PCC: 0h EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional. Diversidade no Campo: étnico-racial, de gênero,


sexual, religiosa, de faixa geracional, educação especial. Formação de núcleos de base.
Espaço de autogestão. Experiência de organicidade e coletividade. Vivência política e
estética. Sistematização dos conhecimentos trabalhados nas disciplinas de forma
interdisciplinar. Avaliação do cotidiano do curso. Levantamento de demandas
relacionadas às comunidades. Desenvolvimento de ações de extensão nas comunidades
integradoras com base na pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU. Vera Maria Ferrão (coord.). Somos Todos/as Iguais? - Escola, Discriminação
e Educação em Direitos Humanos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2012.
FLEURI, Reinaldo Matias (Org.) Educação Intercultural: Mediações necessárias. Rio de
Janeiro: DP & A, 2003.
MEKSENAS, P. Pesquisa social e ação pedagógica: conceitos, métodos e práticas.
São Paulo: Loyola, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOGO, Ademar. Identidade e luta de classes. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. Trad. Ana Regina Lessa e Heloísa Rezza Cintrão. São Paulo: EDUSP,
2013.
PINON, Ana; FUNARI, Pedro Paulo. A Temática Indígena na Escola - Subsídios Para
Os Professores. São Paulo: Ed. Contexto, 2011.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Projetos de Extensão Universitária. São
Paulo: Ed. Avercamp, 2008.
PIRES, Angela Monteiro. Educação do Campo como Direito Humano. São Paulo:
Cortez, 2012.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
91

7º Semestre

DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de CARGA HORÁRIA: 60h


Curso I
Pré-requisito: Iniciação Científica

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Espaço de levantamento bibliográfico, elaboração e defesa de projeto de


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dentro dos formatos: Monografia ou Artigo ou
Intervenção na comunidade ou Produção Artística ou Memorial Acadêmico ou Projeto de
Pesquisa para Pós-Graduação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUER, M. W e GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som:
um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina. Fundamentos da Metodologia científica. 8. Ed.
São Paulo: Atlas, 2017.
WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle. Metodologias da pesquisa qualitativa em
Educação: Teoria e Prática. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 25. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LUDKE, Menga. Pesquisa em Educação - Abordagens Qualitativas - Ed. EPU, 2013.
PENNA, Maura. Construindo o primeiro projeto de pesquisa em Educação e Música.
Porto Alegre: Editora Sulina, 2015.
RUDIO, Franz V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
92

DISCIPLINA: Educação para relações CARGA HORÁRIA: 60h


étnico-raciais e ensino de história e cultura
afro-brasileira

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Produção historiográfica do continente africano. Formas de pensar o mundo


existente a partir da África. História sobre a chegada dos africanos no Brasil desde o
período escravista até os dias atuais. Colaboração em atividades, eventos, projetos e/ou
programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOMES, N. L; SILVA, P. B. G. e (org.). Experiências étnicos-culturais para a formação
de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
KI-ZERBO, Joseph. História Geral da África - Vol. I, II, III e IV. São Paulo: Ática: Paris:
UNESCO, 1982.
MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura Afro-Brasileira. São Paulo, Contexto,
2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, Flávio. Mocambos e Quilombos - Uma história do campesinato negro no
Brasil. SP: Cia das Letras. 2015
MEYER, D. E. Alguns são mais iguais que os outros: etnia, raça e nação em ação no
currículo escolar. In: A escola cidadã no contexto da globalização. 4.ed. São Paulo:
Vozes, 2000.
MUNANGA, Kabengelê (Org.) Superando o racismo na escola. 3ª ed., Brasília: MEC,
2001.
FONSECA, Maria N. Soares (Org.) Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica,
2000.
KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra (Volume I). Portugal, Publicações
Europa-América, 1972.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
93

DISCIPLINA: Abordagens Metodológicas da CARGA HORÁRIA: 60h


Educação de Jovens e Adultos

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 60h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Fundamentos teóricos e metodológicos da Educação de Jovens e Adultos.


Alfabetização e letramento. A EJA na legislação educacional. O jovem e adulto do campo.
A EJA na perspectiva da Educação para Todos. Direitos educacionais de adolescentes e
jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Que fazer: teoria e prática em educação popular. 12 ed. São Paulo:
Editora Vozes, 2005.
GADOTTI, Moacir. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 12 ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
HADDAD, Sérgio. Novos caminhos em educação de jovens e adultos, EJA: um estudo
de ações do poder público em cidades de regiões metropolitanas brasileiras. São Paulo:
Global, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVARES, Sônia Carbonell. Educação Estética na EJA: a beleza de ensinar e aprender
com jovens e adultos. São Paulo: Cortez, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva
sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 1995.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. Rio de Janeiro:
Loyola, 1983.
DI PIERRO, M. C.; VÓVIO, C. L.; ANDRADE, E. R. Alfabetização de jovens e adultos:
lições da prática. 1. ed. Brasília: UNESCO, 2008.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
94

DISCIPLINA: Gestão de Processos CARGA HORÁRIA: 60h


Comunitários

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 15h


PCC: 0h EXTENSÃO: 15h

EMENTA: Teoria sobre processos de gestão; Metodologias de trabalhos comunitários;


Organização de processos cooperativos; Gestão de conflitos; Metodologias de
coordenação; Concepções de ser humano; Indivíduo, Ator, Agência; Educação Popular:
teoria e método; Movimentos Sociais; Organizações sociais e políticas. Colaboração em
atividades, eventos, projetos e/ou programas de extensão vigentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO. C.R. O que é educação popular. São Paulo: Brasiliense. 2007.
SIMULA, P. Transformações nas relações humanas e cooperação. Expressão Popular,
2017.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOFF, Clodovis. Como trabalhar com o povo e com os excluídos. Petrópolis: Vozes,
2015.
BRANDÃO, Carlos Henrique. A educação popular na escola cidadã. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002.
GADOTTI, Moacir. Educação comunitária e economia popular. 4 ed. Cortez Editora,
2005.
PELOSO, Ranulfo. Trabalho de Base. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
OLIVEIRA, Clara Costa. A Educação como processo auto-organizativo: fundamentos
teóricos para uma educação permanente e comunitária. Instituto Piaget, 1999.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
95

DISCIPLINA: Optativas I CARGA HORÁRIA: 60h4

CRÉDITOS: 4

EMENTA: Ver Ementário de Disciplinas Optativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Ver Ementário de Disciplinas Optativas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Ver Ementário de Disciplinas Optativas.

DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado CARGA HORÁRIA: 120h


III
Pré-requisito: Estágio Curricular Supervisionado
II

CRÉDITOS: 8 TEÓRICA:60h PRÁTICA:60h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Reflexões sobre a prática pedagógica, prática educativa, prática docente, prática
social, Educação musical e artística. Estudo sobre a multidimensionalidade da ação
docente. Vivências teórico-práticas no contexto escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, M. I. O Bom Professor e sua Prática. 16.ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.
FAZENDA, Ivani (org.). Práticas interdisciplinares na escola. 13. ed. São Paulo: Cortez,
2013.
SOUZA, M. A. de. Educação de jovens e adultos. 2. ed. Curitiba: Dialógica, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, N. (org.) Formação de Professores: pensar e fazer. 9.ed. São Paulo: Cortez
Editores, 2006.
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2005.
CALDART, R. S. [et al.] (org.) Dicionário da educação do campo: Rio de Janeiro / São
Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio / Expressão Popular, 2012.
FERREIRA, S., (org.) O Ensino das Artes: construindo caminhos. Campinas, SP: Papirus
Editora, 2004.
SOUZA, J. Aprender e ensinar música no cotidiano. Porto Alegre: Sulina, 2008.

4
Ver distribuição Carga Horária no Ementário de Disciplinas Optativas.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
96

DISCIPLINA: Seminário Integrado de Ensino, CARGA HORÁRIA: 30h


Pesquisa e Extensão VII

CRÉDITOS: 2 TEÓRICA: 0h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 30h

EMENTA: Pesquisa socioeducacional: Trabalho e Juventude. Formação de núcleos de


base. Espaço de autogestão. Experiência de organicidade e coletividade. Vivência política
e estética. Sistematização dos conhecimentos trabalhados nas disciplinas de forma
interdisciplinar. Avaliação do cotidiano do curso. Levantamento de demandas
relacionadas às comunidades. Desenvolvimento de ações de extensão nas comunidades
integradoras com base na pesquisa em demandas sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBARNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo, SP: Editora Brasiliense; 2002.
CASTRO, Elisa Guaraná, et al. Os jovens estão indo embora?: juventude rural e a
construção de um ator político. Seropédica, RJ: EDUR, 2009.
NOVAES, Regina; VANNUCHI, Paulo (Org.). Juventude e sociedade: trabalho,
educação, cultura e participação. São PAULO: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
(p.180- 216).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARNEIRO, Maria José; CASTRO, Elisa Guaraná de (Org.). Juventude rural em
perspectiva. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
CHARLOT, Bernard. Os jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
LEÃO, Geraldo Antunes-Rocha, Maria Isabel(org.). Juventudes do Campo. Coleções
Caminhos da Educação do Campo. São Paulo: Ed. Autêntica, 2015.
SANTOS, Andrea de Fatima. Projetos de Vida e Juventudes. Trajetórias
Contemporâneas de Jovens Quilombolas. Curitiba: Ed. Appris, 2016.
SILVESTRE, Célia Maria Foster Entretempos: Experiências de Vida E Resistência entre
os Kaiowá e Guarani a partir de seus Jovens. Editora Paco, 2018.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
97

8º Semestre

DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de CARGA HORÁRIA: 60h


Curso II
Pré-requisito: Trabalho de Conclusão de
Curso I

CRÉDITOS: 4 TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA:
Espaço destinado ao desenvolvimento do projeto. Prática de coleta de dados,
experimentação e análise. Elaboração e Apresentação de Monografia ou Artigo ou
Intervenção na comunidade ou Produção Artística ou Memorial Acadêmico ou Projeto de
Pesquisa para Pós-Graduação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Carlos Rodrigue; STRECK, Danilo Romeu. Pesquisa participante: O Saber
da Partilha. 2ª ed. São Paulo: Ideias & letras, 2006.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de pesquisa social. 6ª ed. Atlas Editora,
2008.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas/ Chistian Laville e Jean Dionne; tradução Heloísa
Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAHÃO, Maria Helena. Dimensões Epistemológicas e Metodológicas da Pesquisa
(Auto) Biográfica. Tomo I. Ed. EDIPUCRS, 2012.
DUSILEX, D. A Arte de investigação criadora: introdução à metodologia da pesquisa.
Rio de Janeiro: JERP, 2000.
MARCONI, M.de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. 6. Ed.
São Paulo: ATLAS, 2007.
SANTOS, A. R.dos. Metodologia Científica: a Construção do Conhecimento. 7. ed. Rio
de Janeiro: Lamparina, 2008.
SILVA, Sidinei Pithan; GREZZANA, José Francisco. Pesquisa como Princípio Educativo:
Metodologia do Ensino na Educação Superior. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2012.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
98

DISCIPLINA: Optativas II CARGA HORÁRIA: 60h5

EMENTA: Ver Ementário de Disciplinas Optativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Ver Ementário de Disciplinas Optativas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Ver Ementário de Disciplinas Optativas.

DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado CARGA HORÁRIA: 120h


IV
Pré-requisito: Estágio Curricular Supervisionado
III

CRÉDITOS: 8 TEÓRICA:60h PRÁTICA: 60h


PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Planejamento, desenvolvimento e avaliação de práticas educativas incluindo as


áreas de música e artes. Organização de projetos comunitários para além do contexto
escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. 26. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
QUELUZ, A. G.; ALONSO, Myrtes (org.). O trabalho docente: Teoria e Prática. São
Paulo: Pioneira, 2003.
GADOTTI, M. Pedagogia da terra. 6. ed. São Paulo: Ed. Peirópolis, 2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, S., org. O Ensino das Artes: construindo caminhos. Campinas, SP: Papirus
Editora, 2004.
MARIN, Alba Junqueira (coord.). Didática e Trabalho Docente. 2. ed. São Paulo:
Junqueira e Marin: 2005.
PIMENTA, S. G. & GONÇALVES, C. L. Revendo o Ensino de 2° Grau: propondo a
Formação de Professores. 2. ed. São Paulo: Cortez Editores, 2001.
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores. Unidade Teoria e Prática? 7.
ed. São Paulo: Cortez, 2006.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

5
Ver distribuição Carga Horária no Ementário de Disciplinas Optativas.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
99

Ementário das disciplinas optativas

DISCIPLINA: Educação Inclusiva CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Conceitos e paradigmas históricos da Educação Especial e das propostas de


Educação Inclusiva. Políticas Públicas de Educação no cenário internacional e nacional.
A educação especial, o ensino regular e o atendimento educacional especializado a partir
da política nacional de educação inclusiva e os projetos políticos pedagógicos. Questões
de currículo e gestão escolar. Processos educativos na escola de educação inclusiva:
experiências em âmbito escolar e não-escolar. Fundamentos e recursos pedagógicos
para inclusão: acessibilidade, tecnologia assistiva, desenho universal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação especial no Brasil. História e políticas Públicas.
São Paulo: Cortez, 1996.
PACHECO, José e outros. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da
equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
RODRIGUES, David. Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva.
São Paulo: Summus, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DINIZ, Débora. O que é deficiência. 1 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. Coleção
Primeiros Passos.
DRAGO, Rogério. Inclusão na Educação Infantil. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
_______________ Síndromes: conhecer planejar e incluir. Rio de Janeiro: Wak Editora,
2012.
GLAT, Rosana; PLETSCH, Marcia Denise. Inclusão Escolar de alunos com
necessidades especiais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
MANTOAN, Maria Teresa; SANTOS, Maria Terezinha Teixeira. Atendimento
educacional Especializado: Políticas Públicas e Gestão nos municípios. São Paulo:
Editora Moderna, 2011.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
100

DISCIPLINA: Educação e Direitos CARGA HORÁRIA: 60h


Humanos TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA: Educação, direitos humanos e formação para a cidadania. História dos direitos
humanos e suas implicações para o campo educacional. Documentos nacionais e
internacionais sobre educação e direitos humanos. Estatuto da Criança e do Adolescente
e os direitos humanos; sociedade, violência e construção de uma cultura da paz;
preconceito, discriminação e prática educativa; políticas curriculares, temas transversais,
projetos interdisciplinares e educação em direitos humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, Vera Maria; SACAVINO, Susana (org.). Educação em Direitos Humanos:
temas, questões e propostas; Rio de Janeiro: DP&Alli, 2008.
CANDAU, Vera Maria; ANDRADE, Marcelo; SACAVINO, Susana et alli. Educação em
direitos humanos e formação de professores/as; São Paulo: Cortez, 2013.
FERREIRA, Lúcia Guerra; ZENAIDE, Maria Nazaré; DIAS, Adelaide Alves (org.). Direitos
humanos na educação superior: subsídios para a educação em direitos humanos na
pedagogia; João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Marcelo. É a educação um direito humano? Em busca de razões suficientes
para se justificar o direito de formar-se como humano. In: Revista de Educação, v. 36, p.
21-27; Rio Grande do Sul: PUC-RS, 2013.
CANDAU, Vera Maria; SACAVINO, Susana (org.). Educar em direitos humanos:
construir democracia; Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
CORTINA, Adela. Cidadãos do mundo: para uma teoria da cidadania; São Paulo:
Loyola, 2005.
PAIVA, Angela Randolpho. (Org.). Direitos Humanos em seus desafios
contemporâneos. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
SACAVINO, Susana (org). Educação em direitos humanos: pedagogias desde o sul;
Rio de Janeiro: 7 Letras, 2013.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
101

DISCIPLINA: Antropologia dos povos do CARGA HORÁRIA: 60h


campo TEÓRICA: 60h PRÁTICA: 0h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA: Conceitos fundantes da Antropologia. O uso da história oral e memória;


etnohistória; apreensão das diferentes experiências no tempo e elaboração do processo
histórico; Antropologia e suas contribuições a educação. Aspectos da antropologia do
homem/meio rural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARIN, Rosa Elizabeth Acevedo, ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Cadernos de
debates Nova Cartografia Social: Quilombolas: reivindicações e judicialização dos
conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia/UEA, 2012.
ROUÉ, M. Novas perspectivas em etnoecologia: “saberes tradicionais” e gestão dos
recursos naturais. In: Faces do Trópico Umido. Conceitos e Questões sobre
Desenvolvimento e Meio Ambiente, F.CASTRO, E.PINTON, Ed. Editora CEJUP UFPA-
NAEA, Belém, 1997.
GODOI, Emilia Pietrafasa. MENEZES, Marilda Aparecida. MARIN, Rosa Acevedo (Orgs.)
Diversidade do campesinato: expressões e categorias. Vol 1. Construções identitárias e
sociabilidades. Editora da UNESP, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, N. L; SILVA, P. B. G. e (org.). Experiências étnicos-culturais para a formação
de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
VEIGA, I., & ALBALADEJO, C. Gestão da fertilidade dos solos de uma localidade na
amazônia oriental. a formalização dos pontos de vista dos agricultores visando um
diálogo entre agricultores e agrônomos. Agricultura Familiar. Pesquisa, Formação e
Desenvolvimento. Número temático: A Construção Local dos Territórios da Agricultura
Familiar (Amazônia Oriental). Partes 2 e 3 - Organizações sociais e saberes locais frente
à ação de desenvolvimento, 2002.
POSEY, D. A. Etnobiologia: teoria e prática. Pp. 15 – 25. In: RIBEIRO, Berta G. (Coord.)
Suma Etnológica Brasileira. v.1. Etnobiologia. Petrópolis, Vozes/FINEP, 1987. 302p.
VEIGA, I. Saber e participação na transformação dos sistemas de produção da agricultura
familiar amazônica. In Anais do V Simpósio Latino-americano sobre Investigação e
Extensão em Pesquisa Agropecuária - IESA / V Encontro da Sociedade Brasileira de
Sistemas de Produção - SBSP (Florianópolis, 2002), IESA/SBSP. CD-ROM.
POSEY, Darrell A. Manejo da floresta secundária, capoeiras, campos e cerrados
(Kayapó). p. 173 – 185. In: In: RIBEIRO, Berta G. (Coord.) Suma Etnológica Brasileira.
v.1. Etnobiologia. Petrópolis, Vozes/FINEP, 1987. 302p.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
102

DISCIPLINA: Musicologia e Etnomusicologia CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: O campo da Musicologia e da Etnomusicologia, definições e debates; teoria,


método e pesquisa em Musicologia e Etnomusicologia; interdisciplinaridade e conexões
com outras áreas; leituras orientadas e discussões sobre temas fundamentais da área,
incluindo a produção brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, Samuel; Paes, Gaspar; Cambria, Vincenzo (orgs.). Música em debate:
perspectivas interdisciplinares. Rio de Janeiro, Faperj, 2008.
LUCAS, Maria Elizabeth. (org). Mixagens em Campo: etnomusicologia, performance e
diversidade musical. Porto Alegre: Marcavisual, 2013.
SEEGER, Anthony. Por que cantam os Kisêdjê: uma antologia musical de um povo
amazônico. São Paulo: Cosac Naif, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARZ, F. Gregory; TIMOTHI, J. Cooley (Ed). Shadows in the field: new perspectives for
fieldwork in ethnomusicology. 2nd. New York: Oxford University Press, 2008.
BEARD, David; GLOAG, Kenneth. Musicology: The Key Concepts. London and New
York: Routledge, 2005.
COOK, Nicholas; EVERIST, Mark (org.). Rethinking Music. Oxford. Oxford University
Press, 2001.
MENEZES BASTOS, Rafael José de. A festa da Jaguatirica: uma partitura
crítico-interpretativa. Florianópolis, Editora UFSC, 2013.
TINHORÃO, José R. Os sons dos negros no Brasil: Cantos, danças, folguedos,
origens. São Paulo: Ed. 34, 2008.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
103

DISCIPLINA: Laboratório de Pintura CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: O conhecimento e utilização de materiais e suportes, pigmentos e instrumentos


para a pintura. O desenvolvimento e o estímulo da criação a partir de análise e síntese da
forma-cor. O suporte como objeto pictórico. Elaboração de projetos individuais de
pesquisa em artes visuais, a partir de processos, meios e técnicas de pintura em um
campo de linguagens híbrida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MOTTA, Edson & GUIMARÃES, Maria Luiza. Iniciação à pintura. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1976.
PEDROSA, Israel. Da cor a cor inexistente. São Paulo: Senac, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROS, Lilian. A cor no processo criativo. São Paulo: Senac, 2009.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
KANDISNSKY, Wassily. Do espiritual na arte. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1991.
REBOUÇAS, Moema Lúcia. O discurso modernista da pintura. Lorena: FATEA, 2003.
WOLFFLIN, Heinrich. A arte Clássica. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
104

DISCIPLINA: Laboratório de Fotografia CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Surgimento e impacto da fotografia como imagem técnica. Processos


fotográficos que propiciaram seu surgimento e desenvolvimento como a Câmara Escura,
o Daguerreótipo, Calótipo, Ambrótipo entre outros processos. Fundamentos acerca da luz
e da sombra e importância de ambas na produção da imagem fotográfica. Introdução ao
laboratório Preto e Branco e ao funcionamento da câmera fotográfica. Técnicas de
composição da imagem. Pensamento dos processos fotográficos e busca do
desenvolvimento do olhar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1984.
DUBOIS, Philippe. O Ato fotográfico. Campinas, SP: Papirus,1994.
ROUILLÉ, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. Tradução de
Constancia Egrejas. São Paulo: Editora Senac, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADAMS, Ansel. A Cópia. São Paulo: Editora SENAC, 2001.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Ed.
Brasiliense, 1993.
GRAHAM-DIXON, Andrew. Arte: O guia visual definitivo da arte. São Paulo: Publifolha,
2011.
KOSSOY, Boris. Imagem da fotografia brasileira II. São Paulo: Estação Liberdade/
SENAC, 2000.
KRAUSS, Rosalind. O Fotográfico. Barcelona: Gustavo Gilli, 2002.
SONTAG, Susan. Sobre a fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
105

DISCIPLINA: Laboratório de Desenho CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: A Compreensão do Desenho como registro do gesto e como intenção na


criação. A linha como estrutura da ideia. O esboço. A representação do volume através
da perspectiva, luz e da sombra. A Composição artística. As texturas visuais. Os suportes
e as pontas tradicionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DERDICK, Edith. Disegno. Desenho. Desígnio. Editora Senac, 2005.
DONDIS, Donis. Sintase da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KANDINSKY, Wassily. Ponto, linha e plano. Lisboa: Edições 70, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DERDICK, Edith. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1995.
DERDICK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione,1994.
DI LEO. A interpretação do desenho infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
PILLAR, Analice Dutra. Desenho e escrita como sistema de representação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
PARRAMON, José Maria. Luz e Sombra no desenho e pintura. Madri; Barcelona: Ed.
Parramon, s/d.
SIMBLET, Sarah. Desenho: uma forma prática e inovadora para desenhar o mundo que
nos rodeia. São Paulo: Ambiente e Costumes Editora, 2011.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
106

DISCIPLINA: Representações literárias do CARGA HORÁRIA: 60h


universo camponês TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA: Modos de constituição da identidade camponesa através do discurso literário.


Análise da imagem do caipira na literatura brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo (org.). Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1987.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os caipiras de São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SCHWARZ, Roberto (org.). Os pobres na literatura brasileira. São Paulo: Brasiliense,
1983.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a
transformação de seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso. São Paulo: Perspectiva, 1986.
LAJOLO, Marisa. Monteiro Lobato: a modernidade do contra. São Paulo: Brasiliense,
1985.
LIMA, Nísia Trindade. Um sertão chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan; Iuperj, 1999.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Vira e mexe, nacionalismo: paradoxos do nacionalismo
literário. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
107

DISCIPLINA: Geografia Agrária e CARGA HORÁRIA: 60h


Territorialidades Contemporâneas TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA: A Geografia Agrária como campo de estudos e pesquisas em Geografia, A


Produção científica da Geografia Agrária Brasileira, Desenvolvimento Territorial e
territorialidades no campo brasileiro. Milton Santos e o Retorno do Território, Bernardo
Mançano e os Paradigmas do Capitalismo Agrário e das Questões Agrárias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARROYO, Miguel G. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
KOLLING, Edgar Jorge, CERIOLI, Paulo Ricardo, CALDART, Roseli Salete. Coleção Por
Uma Educação do Campo. Brasília, Articulação Nacional Por uma Educação do Campo,
2002.
FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo:
Hucitec, 1992.
AMIN, Samir, VERGOPOULOS, Kostas. A questão agrária e o capitalismo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1977.
FERNANDES, Bernardo Mançano. Sobre a Tipologia de Território. In. Land Research
Action Network. 2011.
PAULINO, Eliane Tomiasi, ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. Terra e Território. São
Paulo: Expressão Popular, 2010.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
108

DISCIPLINA: Teoria Política CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Crítica ao pensamento político moderno. Teses clássicas do marxismo.


Marxismo e Capitalismo tardio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARX, K. A Ideologia Alemã. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
________. Contribuição à Crítica da economia Política. São Paulo. Expressão Popular,
2008.
NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução Crítica. São Paulo: Cortez,
2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARNOY, M. Estado e Teoria política. São Paulo: Papirus, 2004
DREIFUSS, R. A. 1964 - A conquista do Estado: Ação Política, poder e golpe de classe.
Petrópolis: Vozes, 1981.
MARX, K., ENGELS, Friedrich. Tradução Marcos Aurélio Nogueira, Leandro Konder.
Manifesto do Partido Comunista. Bragança Paulista. Editora Universitária São
Francisco, 2005.
PONT, R. Democracia, participação, cidadania: uma visão de esquerda. Porto alegre:
Palmarinca, 2000.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
109

DISCIPLINA: Práticas educativas nas ações CARGA HORÁRIA: 60h


políticas dos movimentos sociais TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA: Práticas educativas nas ações políticas dos camponeses na luta pela terra.
Formação política dos movimentos sociais do campo. Construção do saber social na luta
pela terra.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRUZ, José Adelson. Movimentos Sociais e práticas educativas. Inter-Ação
: revista da faculdade de educação, Goiânia: UFG, v. 29, p.175-185, jul-dez, 2004.
GRZYBOWSKI, Candido. Caminhos e descaminhos dos movimentos sociais no
campo. Petrópolis: Vozes, 1987.
LOUREIRO, Walderês. O aspecto educativo da prática política. Goiânia: Centro
editorial e gráfico da UFG, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARTER, Miguel (Org.). Combatendo a desigualdade social: O MST e a reforma
agrária no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e terra, 2012.
PESSOA, Jadir (Org.). Saberes de nós: ensaios de educação e movimentos sociais.
Goiânia: Editora da UCG, 2004.
_________. Aprender e ensinar no cotidiano de assentamentos rurais em Goiás.
Revista da ANPED, São Paulo, n.10, jan.-abr. 1999.
WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. São Paulo: Companhia das letras, 1989.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
110

DISCIPLINA: Arte, cultura e sociedade CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: As relações entre arte, cultura e sociedade. Arte e trabalho. A produção


antropológica e social no mundo contemporâneo, A educação e o que preconiza a Lei
10639/2003. As funções sociais da arte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANCLINI, Nestor. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade.
São Paulo: EDUSP,1998.
COSTA, C. T. Arte no Brasil 1950-2000: movimentos e meios. São Paulo: Alameda,
2004.
VÁSQUEZ, Adolfo Sanchez. As ideias estéticas de Marx. Tradução de Carlos Nelson
Coutinho. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. Tradução de Gilda de Mello e Souza. 2. ed. São
Paulo: Companhia Editora Nacional e Editora da USP, 1971.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura - Um Conceito Antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva,
2004.
CARTER, Miguel (Org.). Combatendo a desigualdade social: O MST e a reforma
agrária no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34,2000.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
111

DISCIPLINA: História da Música Ocidental CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Introdução à musicologia histórica. Panorama sobre a música europeia


ocidental. Sua correlação e produção no território brasileiro. Aspectos estéticos,
características, fontes documentais, compositores, obras, movimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAHLHAUSS, Carl. Fundamento de la historia de la musica. Espanha: Gedisa, 1997.
LOVELOCK, William. História concisa da música. 3. ed. São Paulo: Ed. Martins Fontes,
2013.
ROSS, Alex. O resto é ruído: escutando o século XX. São Paulo: Companhia das Letras.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1986.
CANDE, Roland. História Universal da música: Vol. 1, Vol. 2. São Paulo: Ed. Martins
Fontes, 2002.
DAHLHAUS, Carl. Nineteenth-century music. Estados Unidos: University of California
Press, 1991.
GROUT, Donald J. – PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. Portugal:
Gradiva, 1994.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo:
Companhia das letras, 1989.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
112

DISCIPLINA: História da Música popular CARGA HORÁRIA: 60h


brasileira TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA: Panorama sobre a transformação estética e sociocultural da música popular


nacional e internacional. A música como produto de mercado. Gêneros, estilos,
compositores, cantores e movimentos musicais brasileiros. Manifestações musicais na
região norte do Brasil

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NAPOLITANO, Marcos. Música e história: história cultural da música popular. Belo
Horizonte: Autêntica,2002.
SEVERIANO, Jairo. Uma história da música popular brasileira. São Paulo: Editora 34,
2ª edição, 2009.
TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileira. São Paulo: Ed.
34, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, Edilson de. As modinhas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001.
MORAES, José Geraldo Vinci de; SALIBA, Elias Thomé (orgs.). História e Música no
Brasil. São Paulo: Alameda, 2010.
SANDRONI, Carlos. Feitiço descente: transformações do samba no RJ. Rio de
Janeiro: Ed. Zahar. 2ª Ed, 2012.
TINHORÃO, José Ramos. As origens da canção urbana. São Paulo: Ed. 34, 2011.
_____. A música popular no romance brasileiro vol 1, vol 2, vol 3. São Paulo: Ed. 34,
2010.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
113

DISCIPLINA: História da Arte CARGA HORÁRIA: 60h


TEÓRICA: 45h PRÁTICA: 15h
CRÉDITOS: 4 PCC: 0h EXTENSÃO: 0h

EMENTA: Conceito de arte. Manifestações das artes na história da Humanidade. O


alvorecer da modernidade na arte e a herança da arte europeia nas Américas.
Renascimento e Maneirismo. Barroco e Rococó. Neoclassicismo. Romantismo. Realismo.
Impressionismo. Pós-Impressionismo e gravura japonesa. Simbolismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
JANSON, H. W. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
ARNOLD, Dana. Introdução à história da Arte. São Paulo: Ática, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BARBOSA, Ana M. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.
BRANDÃO, Juanito de S. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópolis: Vozes, 1988.
BRONOWSKI, Jaco. Arte e conhecimento: ver, imaginar e criar. São Paulo: Martins
Fontes, 1983.
COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1995.
CUMMINING, Robert. Para entender arte. São Paulo: Ática, 1996.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
114

DISCIPLINA: Cordas Dedilhadas I CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Técnica básica, postura, mecanismo e harmonização. Preparação de repertório solo e em
conjunto. Uso do instrumento como recurso de apoio na sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PINTO, Henrique. Iniciação ao violão: princípios básicos e elementares para
principiantes. São Paulo: Ricordi, 1978. (parte I)
CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra: Teoria Instrumental; Buenos Aires: Barry.
1979.
CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular
(2ª edição). São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee,
WI: Hall Leonard, 1999.
PEREIRA, Marco. Cadernos de Harmonia para violão. Vol. 1. Rio de Janeiro:
Garbolights Produções Artísticas, 2011.
______. Ritmos brasileiros para violão. Rio de Janeiro: Garbolights Produções
Artísticas, 2007.
PINTO, H. Técnica da Mão Direita: Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985.
_________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
115

DISCIPLINA: Cordas Dedilhadas II CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Aperfeiçoamento da Técnica básica, postura, mecanismo e harmonização. Preparação
de repertório solo e em conjunto. Uso do instrumento como recurso de apoio na sala de
aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PINTO, Henrique. Iniciação ao violão: princípios básicos e elementares para
principiantes. São Paulo: Ricordi, 1978. (parte II).
CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Cuaderno I. Buenos Aires: Barry. 1979.
CORRÊA, Roberto. A arte de Pontear a viola. Brasília – Curitiba: Projeto Três Américas
– Associação Cultural, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Cuaderno II. Buenos Aires: Barry. 1979.
PEREIRA, Marco. Cadernos de Harmonia para violão. Vol. 2. Rio de Janeiro:
Garbolights Produções Artísticas, 2011.
______________. Ritmos brasileiros para violão. Rio de Janeiro: Garbolights
Produções Artísticas, 2007.
PINTO, H. Técnica da Mão Direita: Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985.
_________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
116

DISCIPLINA: Cordas Dedilhadas III CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Aperfeiçoamento da Técnica básica, postura, mecanismo e harmonização. Preparação
de repertório solo e em conjunto. Uso do instrumento como recurso de apoio na sala de
aula. Repertório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PINTO, Henrique. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982.
CARLEVARO, Abel. Cuaderno III. Buenos Aires: Barry. 1979.
SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas para violão, piano e outros instrumentos de
acompanhamento. São Paulo: Irmãos Vitale, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARLEVARO, Abel. Cuaderno IV: Buenos Aires: Barry. 1979.
CORRÊA, Roberto. VIOLA CAIPIRA: Das práticas populares à escritura da arte. (o
aviamento no Brasil). Brasília: Viola Corrêa, 2019.
PEREIRA, Marco. Cadernos de Harmonia para violão. Vol. 3. Rio de Janeiro:
Garbolights Produções Artísticas, 2011.
TABORDA, Marcia. Violão e identidade nacional. Rio de Janeiro: Civilização brasileira,
2011.
TAUBKIN, Myriam. Violões do Brasil. São Paulo: SENAC, 2007.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
117

DISCIPLINA: História em Quadrinhos CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Fundamentos teóricos e metodológicos das histórias em quadrinhos. História das
histórias em quadrinhos. Quadrinhos e Educação do Campo. A linguagem dos
quadrinhos. Termos técnicos dos quadrinhos. Produção textual. Produção visual.
Exposição artística. Letramento. Estética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
EISNER, W. Quadrinhos e arte sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
FERRAZ, M. H.; FUSARI, M. F. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez,
1993.
RAMOS, P. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte. 8.ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.
CALAZANS, F. M. As histórias em quadrinhos no Brasil: teoria e prática. São Paulo:
Gráfica e Editora Parma, 1997.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MARNY, J. Sociologia das histórias em quadrinhos. Porto: Civilização. 1970.
PAREYSON, L. Estética: teoria da formatividade. Petrópolis: RJ: Vozes, 1993.
VERGUEIRO, W. (org.). Como usar as histórias em quadrinhos em sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
118

DISCIPLINA: Instrumentos com Teclado I CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Princípios básicos do instrumento para sua utilização como ferramenta auxiliar à
formação musical do licenciando em música: conhecimento dos mecanismos e recursos
do instrumento, iniciação à leitura, noções de técnica e postura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Cláudio Richerme. A Técnica Pianística: uma Abordagem Científica. São
João da Boa Vista: Air Musical, 1996.
GONÇALVES, Maria de Lourdes Junqueira. Educação musical através do teclado:
musicalização. São Paulo: Cultura Musical, 1985.
VERHAALEN, Marion. Explorando música através do teclado. Porto Alegre: Editora da
Universidade, 1989-93.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Alceu Maynarde e JÚNIOR, Aricó. 100 Melodias Folclóricas. São Paulo:
Ricordi, 1957.
BENNETT, Roy. Instrumentos de Teclado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.
FONSECA, Ma Betânia Parizzi e SANTIAGO, Patrícia Furst. Piano Brincando.Vol.1.
Belo Horizonte, 1993.
MACHADO, Maura Palhares. Introdução ao Piano. Belo Horizonte: A Musical, 1982.
SCHLEDER, Griselda Lazzaro. Noções sobre o Estudo do Piano. Rio de Janeiro:
Typographia e Papelaria Coelho, 1929.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
119

DISCIPLINA: Instrumentos com Teclado CARGA HORÁRIA: 60 h


II TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Aperfeiçoamento dos princípios básicos do instrumento para sua utilização como
ferramenta auxiliar à formação musical do licenciando em música: conhecimento dos
mecanismos e recursos do instrumento, iniciação à leitura, noções de técnica e postura.
Repertório variado de nível técnico iniciante.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CLARK, Frances. Curso de Piano para Principiantes Adultos. San Diego: Kjos Music
Company, 1994.
GONÇALVES, Maria de Lourdes Junqueira. Educação musical através do teclado:
etapa leitura. Rio de Janeiro: Veritas, 1985..
KAPLAN, José Alberto. Teoria da Aprendizagem Pianística. Porto Alegre: Movimento,
1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KONOWITZ, Bert. Music improvisation as a classroom method: a new approach to
teaching music. New York : Alfred Publishers, 1973.
MEHEGAN, John. Tonal and Rhythmic Principles – Jazz Improvisation 1. New York:
Amsco Music, 1964.
______. Jazz Piano. New York: Amsco Music, 1985.
PHILLIPS, Alan. Jazz Improvisation and Harmony (Elementary to Advanced). NY:
Robbins, 1973.
USZLER, Marienne. Research on the teaching of keyboard music. Handhook of
Research on Music Teaching and Learning. New York: Schirmer books, 1993.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
120

DISCIPLINA: Instrumentos com Teclado CARGA HORÁRIA: 60 h


III TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Aperfeiçoamento dos princípios básicos do instrumento para sua utilização como
ferramenta auxiliar à formação musical do licenciando em música: conhecimento dos
mecanismos e recursos do instrumento, iniciação à leitura, noções de técnica e postura.
Repertório variado de nível técnico iniciante e intermediário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Cláudio Richerme. A Técnica Pianística: uma Abordagem Científica. São
João da Boa Vista: Air Musical, 1996.
HAERLE, Dan. Jazz Improvisation for Keyboard Players. Miami: Studio 224, 1978.
KAPLAN, José Alberto. Teoria da Aprendizagem Pianística. Porto Alegre: Movimento,
1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KONOWITZ, Bert. Music improvisation as a classroom method: a new approach to
teaching music. New York : Alfred Publishers, 1973.
MEHEGAN, John. Tonal and Rhythmic Principles – Jazz Improvisation 1. New York:
Amsco Music, 1964.
______. Jazz Piano. New York: Amsco Music, 1985.
PHILLIPS, Alan. Jazz Improvisation and Harmony (Elementary to Advanced). NY:
Robbins, 1973.
USZLER, Marienne. Research on the teaching of keyboard music. Handhook of
Research on Music Teaching and Learning. New York: Schirmer books, 1993.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
121

DISCIPLINA: Sopro ou percussão I CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Estudo das técnicas tradicionais de execução do instrumento. Domínio de técnicas
básicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEINEKE, Viviane. O ensino de flauta doce na educação fundamental. In: HENTSCHKE,
Liane; DEL BEM, Luciana. Ensino de música propostas para agir e pensar em sala de
aula. São Paulo, Moderna, p.86-100, 2003.
_______________. A educação musical e a aula de instrumento: uma visão crítica
sobre o ensino de flauta doce. Revista Expressão, Santa Maria,v.12, p.25-32, 1997.
CASTRO, José Carlos de. Regras Básicas para o Ensino da Embocadura na Clarineta.
Rio deJaneiro: UFRJ – Escola de Música, 1989.
GUIA, Rosa Lúcia do Mares. Tocando flauta doce: pré-leitura. Belo Horizonte: [s.n.],
2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AKOSCHKY, Judith, VIDELA, Mário. Iniciacion a La Flauta Dulce. Volume II e III. Ricordi
Americana. Buenos Aires, 1978.
BEINEKE, Viviane, HENTSCHKE, Liane, SOUZA, Jusamara. O ensino da flauta doce
na escola fundamental: a pesquisa como instrumentalização da prática
pedagógico-musical. In: Fundamentos da educação musical. Salvador, v.4, p73-78,2004.
MÖNKMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi
Brasileira, 1976.
TIRLER, Helle. Vamos Tocar Flauta Doce. Volumes I e II. Ed. Sinodal. São Leopoldo,
Rio Grande do Sul. 1971.
VIDELA, Mario, AKOSCHKY, J. Iniciación a la flauta Dulce soprano em do: tomo1
Buenos Aires, Ricordi, 1976.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
122

DISCIPLINA: Sopro ou percussão II CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Aperfeiçoamento das técnicas tradicionais de execução do instrumento. Domínio de
técnicas básicas, executando obras de nível iniciante.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, José Carlos de. Regras Básicas para o Ensino da Embocadura na
Clarineta. Rio de Janeiro: UFRJ – Escola de Música, 1989.
VOLPE, Maria Alice. Música de Câmara do Período Romântico Brasileiro; 1850 –
1930. São Paulo: UNESP - Instituto de Artes, 1994.
MÖNKMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi
Brasileira, 1976.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEINEKE, Viviane, HENTSCHKE, Liane, SOUZA, Jusamara. O ensino da flauta doce na
escola fundamental: a pesquisa como instrumentalização da prática pedagógico-musical.
In: Fundamentos da educação musical. ,Salvador, v.4, p73-78,2004.
BEINEKE, Viviane, TORRES, Maria Cecília, SOUZA, Jusamara. Tocando flauta doce de
ouvido: análise de uma experiência. Trabalho apresentado no VII encontro da ABEM,
Recife, 1998.
GIESBERT, F.J. Method for the Recorder. Schott & Co. LTD. London,1975.
BEINEKE, Viviane, HENTSCHKE, Liane, SOUZA, Jusamara .A educação musical e a
aula de instrumento: uma visão crítica sobre o ensino de flauta doce. Revista
Expressão, Santa Maria,v.12, p.25-32, 1997.
SOUCHARD, Philippe-Emmanuel. Respiração. São Paulo: Summus, 1989.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
123

DISCIPLINA: Sopro ou percussão III CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Aperfeiçoamento das técnicas tradicionais de execução do instrumento. Domínio de
técnicas básicas, executando obras de nível iniciante e intermediário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VOLPE, Maria Alice. Música de Câmara do Período Romântico Brasileiro; 1850 –
1930. São Paulo: UNESP - Instituto de Artes, 1994.
MÖNKMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi
Brasileira, 1976.
CASTRO, José Carlos de. Regras Básicas para o Ensino da Embocadura na
Clarineta. Rio de Janeiro: UFRJ – Escola de Música, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEINEKE, Viviane, HENTSCHKE, Liane, SOUZA, Jusamara. O ensino da flauta doce na
escola fundamental: a pesquisa como instrumentalização da prática pedagógico-musical.
In: Fundamentos da educação musical. ,Salvador, v.4, p73-78,2004.
BEINEKE, Viviane, TORRES, Maria Cecília, SOUZA, Jusamara. Tocando flauta doce de
ouvido: análise de uma experiência. Trabalho apresentado no VII encontro da ABEM,
Recife, 1998.
GIESBERT, F.J. Method for the Recorder. Schott & Co. LTD. London,1975.
BEINEKE, Viviane, HENTSCHKE, Liane, SOUZA, Jusamara .A educação musical e a
aula de instrumento: uma visão crítica sobre o ensino de flauta doce. Revista
Expressão, Santa Maria,v.12, p.25-32, 1997.
SOUCHARD, Philippe-Emmanuel. Respiração. São Paulo: Summus, 1989.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
124

DISCIPLINA: Fenomenologia da Dança CARGA HORÁRIA: 60 h


TEÓRICA: 15h PRÁTICA: 45h
PCC: 0h EXTENSÃO: 0h
CRÉDITOS: 4

EMENTA:
Fenomenologia da dança: vivido, temporalidade e intercorporeidade. Dança e existência.
Apreciação da dança: observação, execução e criação. Política, corpo e alteridade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MERLEAU-PONTY, Maurice. A Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
MERLEAU-PONTY, Maurice O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 2000.
PEREIRA, Luana Mara. Experiência, corpo e liberdade: criação e composição em
dança como caminho, percepção e cura. Curitiba: Appris, 2021.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADLER, Janet. Offering from the conscious body: the discipline of Authentic
Movement. Rochester: Inner Traditions. 2003
CARMO, Paulo. Merleau-Ponty: uma introdução. São Paulo: Educ, 2002.
COHEN, Bonnie Bainbridge. Sensing, Feeling and Action: the experiential anatomy of
body-mind centering. Northampton: Contact. 1997.
FREIRE, Ida Mara. Dança-educação: o corpo e o movimento no espaço do
conhecimento. In: Cadernos Cedes, 53. Campinas, SP; Papirus, 2000. p. 31-55.
FREIRE, Ida Mara. Ação política e afirmativa: corpo e alteridade no discurso educacional
sul-africano pós-apartheid. In: O teatro transcende. Vol. 16. N.2. 2011.
LABAN, Rudolf. Danza Educativa moderna. Buenos Aires: Paidós. 1984. LÉVINAS,
Emmanuel. Ensaios sobre a alteridade. Petrópolis, Vozes. 2009.
MERLEAU-PONTY, Maurice. A experiência do Outro. In: Merleau-Ponty na
Sorbonne resumo de cursos psicossociologia e filosofia. Campinas SP: Papirus,
1988.
MILNE, Dido. The phenomenology of dance. Art & Designe. London; 1993, p.88-89.
MINNICK, Michele Sheen. A dramaturgy of the flesh. Women e Performance, Issue 26.
SOKOLOWKI, Robert. Introdução a Fenomenologia. Rio de Janeiro, Loyola. 2000

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
125

2.8 Conteúdos curriculares

O processo de formação acadêmica da Licenciatura em Educação do Campo:


Artes (“LEDOC: Artes”) tem como ponto de partida o resgate e estudo dos elementos que
compõem a memória, saberes, valores, costumes e práticas sociais e produtivas dos
sujeitos do campo e comunidades tradicionais, para, a partir da prática da pesquisa por
eixos temáticos, fomentar a análise e compreensão acadêmica interdisciplinar das
características socioculturais e ambientais que demarcam o território de existência
coletiva desses sujeitos. Com isso, o Curso assume como princípios pedagógicos:
● A formação contextualizada;
● A realidade e as experiências das comunidades do campo como objeto de
estudo e fonte de conhecimentos;
● A pesquisa como princípio educativo;
● A indissociabilidade entre teoria e prática;
● O planejamento e ação formativa integrada entre as áreas de conhecimento
[interdisciplinaridade];
● Os estudantes como sujeitos do conhecimento;
● E a produção acadêmica para a transformação da realidade.
Da mesma forma que o curso exige do educando um exercício
teórico-metodológico pautado na pesquisa inter e pluridisciplinar, a ação docente também
deverá se pautar numa perspectiva pedagógica que permita o rompimento das barreiras
disciplinares.
Os professores que atuam no curso devem pautar suas ações docentes nos eixos
que orientam a formação do educando. Assim sendo, a cada momento inicial de etapa,
haverá encontros de planejamento integrado envolvendo os docentes que atuarão
naquela etapa nas diferentes áreas do conhecimento, com a finalidade de estreitar o
diálogo em torno do eixo que norteia aquela etapa do curso. O curso compreende
espaços de encontros, ações de intervenções comunitárias, momentos de imersões
culturais e grupos de pesquisa que devem favorecer ações integradas entre professores e
áreas de conhecimento.
Além disso, a cada início de etapa, o professor deve socializar o percurso
teórico-metodológico a ser adotado, por meio da apresentação do programa de
disciplinas, de acordo com a orientação dos núcleos e as problemáticas por eles

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
126

endereçadas. O que se espera, portanto, é a construção de possibilidades de trabalhos


coletivos no interior da universidade e para além dela, no sentido de ressignificar práticas
docentes em prol de um Projeto de Educação do Campo.

2.8.1 Matriz formativa

A matriz formativa do curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens


e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) é organizada em 3 grandes
núcleos: Núcleo I (núcleo de estudos de formação geral), Núcleo II (núcleo de
aprofundamento e diversificação de estudos) e Núcleo III (núcleo de estudos
integradores).
Abaixo segue e descrição dos núcleos, suas disciplinas e carga horária.

Núcleo I: Núcleo de estudos de formação geral - aglutina os conteúdos


acadêmicos referentes à dimensão pedagógica; aos fundamentos da educação do campo
e ao desenvolvimento da identidade das populações do campo6 a partir do seu território,
história e memória; à compreensão dos aspectos que envolvem o desenvolvimento da
aprendizagem em geral e o desenvolvimento da linguagem oral e escrita; ao aprendizado
dos fundamentos da pesquisa em educação; à compreensão das características e
práticas próprias da agricultura camponesa; e à compreensão das questões que
envolvem a realidade do campo no Brasil e na Amazônia.

Disciplinas Carga Horária

Leitura e Produção de Texto I 60h

Movimentos sociais 60h

História de Vida 60h

Filosofia da Educação 60h

Sociologia da Educação 60h

História da Educação e História da Educação do Campo 60h

Instrumentos Pedagógicos de Alternância 60h

6
Populações do campo: os agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores artesanais, os ribeirinhos,
os assentados e acampados da reforma agrária, os trabalhadores assalariados rurais, os quilombolas, os
caiçaras, os povos da floresta, os caboclos e outros que produzam suas condições materiais de existência a
partir do trabalho no meio rural. (Brasil, 2010)

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
127

Iniciação científica 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão I 30h

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60h

Legislação e Educação 60h


Fundamentos da construção de conhecimentos em música 60h
Práxis Sonora I 60h

Estética e Poética Camponesa 60h

Arte e Educação 60h

Teatro-Educação I 60h

Teatro-Educação II 60h

História do Teatro I 60h

História do Teatro II 60h

Carga Horária Total do Núcleo I 1110h

Núcleo II: Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos - aglutina os


conteúdos específicos referentes a área de conhecimento de artes visuais, teatro e
música, focando os estudos necessários à construção de conhecimentos e habilidades
docentes especializadas por área; à reflexão epistemológica de cada área; ao
aprendizado dos fundamentos da pesquisa por área; e a compreensão de aspectos da
realidade do campo em acordo com aquilo que é próprio da área.

Disciplinas Carga Horária

Leitura e Produção de Texto II 60h

Estado, Sociedade e Questões Agrárias 60h

Cartografia social 60h

Educação Ambiental 60h

Psicologia da Educação 60h

Didática Geral 60h

Avaliação da Aprendizagem 60h

Educação para relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira 60h

Metodologia do Ensino de Artes 60h

Abordagens Metodológicas da Educação de Jovens e Adultos 60h

Práxis Sonora II 60h

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
128

Práxis Sonora III 60h

Práxis Sonora IV 60h

Gestão Escolar 60h

Gestão de processos comunitários 60h

Laboratório de Teatro I 60h

Laboratório de Teatro II 60h

Práticas pedagógicas em Educação do Campo 60h

Laboratório de Artes Visuais I 60h

Laboratório de Artes Visuais II 60h

Saberes e Fazeres em Música I 60h

Saberes e fazeres em Música II 60h

Seminário de Pesquisa I 60h

Seminário de Pesquisa II 60h

Trabalho de Conclusão de Curso I 60h

Trabalho de Conclusão de Curso II 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão II 30h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão III 30h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão IV 30h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão V 30h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão VI 30h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão VII 30h

Optativa I 60h

Optativa II 60h

Carga Horária Total do Núcleo II 1860h

Núcleo III: Núcleo de estudos integradores - são as atividades complementares


correspondentes a 210 horas e deverão ser cumpridas ao longo do curso. Consistem em
momentos de vivência nos ambientes e situações no âmbito dos conhecimentos
teórico-práticos nas áreas de abrangência do curso, onde o educando ampliará sua
formação prática como componente curricular. São consideradas atividades
complementares aquelas vivenciadas ao longo do curso através de atividades
complementares de pesquisa, ensino e extensão. O educando poderá creditar no máximo
50% da carga horária em uma das dimensões e no mínimo 20% em uma das dimensões

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
129

restantes. As atividades serão creditadas de acordo com a Resolução vigente do


Consepe.

2.8.2 Flexibilização curricular

O curso conta com um quadro atual de 26 disciplinas de 60h (História da Arte;


História da Música Ocidental; História da Música Popular Brasileira; História da Música
Popular Brasileira; Laboratório de Fotografia; Musicologia e Etnomusicologia;
Representações literárias do universo camponês; Teoria Política; Geografia agrária e
territorialidades contemporâneas; Práticas educativas nas ações políticas dos movimentos
sociais; Arte, Cultura e Sociedade; Laboratório de Pintura; Educação e Direitos Humanos;
Antropologia dos povos do campo; Educação Inclusiva; Laboratório de Desenho; Cordas
Dedilhadas I; Cordas Dedilhadas II; Cordas Dedilhadas III; História em Quadrinhos;
Instrumentos com Teclado I; Instrumentos com Teclado II; Instrumentos com Teclado III;
Sopro ou Percussão I; Sopro ou Percussão II; Sopro ou Percussão III; e Fenomenologia
da Dança) a serem ofertadas em dois momentos previstos na Matriz Curricular, no 7º e no
8º período. A escolha das disciplinas a serem ofertadas partirá da avaliação da
necessidade pedagógica decidida em reunião de Colegiado, considerando o interesse e a
solicitação dos estudantes que cursarão os respectivos períodos.

2.8.3 Objetos de conhecimento

O curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes


(Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) possui a complexidade de trabalhar além da
formação comum das licenciaturas, com suas respectivas disciplinas pedagógicas, e a
formação na habilitação pretendida, as três linguagens artísticas; mas também incluir em
sua matriz curricular disciplinas específicas que abordem as questões agrárias, a
educação ambiental, os movimentos sociais, os instrumentos pedagógicos da alternância,
a história de vida etc.
Além dessa complexa tríade de conhecimentos trabalhados nas disciplinas,
destacam-se as abordagens a seguir:

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
130

2.8.3.1 Abordagem da educação das relações étnico-raciais e ensino de História e


Cultura Afro-brasileira e indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/2004)

Essa temática será abordada na disciplina de mesmo nome como integrante da


matriz curricular com oferta prevista para o 7º período. Embora essa temática seja
trabalhada na disciplina supracitada, ela permeará todo o curso a partir do diálogo com
outras atividades.

2.8.3.2 Abordagem da política nacional de Educação Ambiental

Essa temática será abordada na disciplina de mesmo nome como integrante da


matriz curricular com oferta prevista para o 3º período. Embora essa temática seja
trabalhada na disciplina supracitada, ela permeará todo o curso a partir do diálogo com
outras atividades.

2.8.3.3 Língua Brasileira de Sinais LIBRAS - (Decreto nº 5.626/2005)

Essa temática será abordada na disciplina de mesmo nome como integrante da


matriz curricular com oferta prevista para o 5º período. Embora essa temática seja
trabalhada na disciplina supracitada, ela dialogará com a discussão de educação inclusiva
e educação especial.

2.8.3.4 Abordagem dos direitos educacionais de adolescentes e jovens em


cumprimento de medidas socioeducativas.

Essa temática será abordada tanto na disciplina EJA, como na Educação e


Legislação. Embora essa temática seja trabalhada nas disciplinas supracitadas, ela
permeará todo o curso a partir do diálogo com outras atividades.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
131

2.8.3.5 Abordagem do tema da diversidade

Essa temática será abordada na disciplina Seminário Integrado de Ensino,


Pesquisa e Extensão VI. Embora essa temática seja trabalhada na disciplina supracitada,
ela permeará todo o curso a partir do diálogo com outras atividades.

2.8.3.6 Abordagem dos Direitos Humanos

Essa temática será abordada nas disciplinas Movimentos Sociais e Educação e


Legislação. Embora essa temática seja trabalhada nas disciplinas supracitadas, ela
permeará todo o curso a partir do diálogo com outras atividades.

2.8.3.7 Abordagem da Educação Especial

Essa temática será abordada nas disciplinas Seminário Integrado de Ensino,


Pesquisa e Extensão VI e Educação e Legislação. Embora essa temática seja trabalhada
nas disciplinas supracitadas, ela permeará todo o curso a partir do diálogo com outras
atividades.

2.8.3.8 Abordagem do tema das políticas públicas

Essa temática será abordada na disciplina Educação e Legislação. Embora essa


temática seja trabalhada na disciplina supracitada, ela permeia todo o curso a partir do
diálogo com outras atividades.

2.8.4 Programas de formação

2.8.4.1 Dimensão Pedagógica

As disciplinas que compõem a dimensão pedagógica, em atendimento ao §5 do


Art. 13 da Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, que prevê que sua carga horária seja
no mínimo a quinta parte do total do curso são:

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
132

DIMENSÃO PEDAGÓGICA

Período Disciplinas Carga horária total

Filosofia da Educação 60h


1
História da Educação e História da Educação do Campo no Brasil 60h

Sociologia da Educação 60h


2
Estética e Poética Camponesa 60h

Educação Ambiental 60h

Psicologia da Educação 60h

3 Arte e Educação 60h

Fundamentos da construção de conhecimentos em música 60h

Instrumentos pedagógicos de Alternância 60h

Práticas pedagógicas em Educação do Campo 60h

4 Didática geral7 30 + (30h de PCC)

Avaliação da Aprendizagem 60h

Gestão Escolar 60h


5
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60h

6 Legislação e Educação 60h


Educação para relações étnico-raciais e ensino de história e cultura
7 60h
afro-brasileira
Carga horária Total 930h

2.8.4.2 Prática como Componente Curricular (PCC)

Em cumprimento ao inciso I do §5 do Art. 13 da Resolução nº 2, de 1º de julho de


2015, às 400 horas mínimas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo
do processo formativo, estão organizadas conforme quadro abaixo:

7
A disciplina de Didática Geral compreende uma carga horária total de 60 horas, sendo que 30 horas
refere-se à dimensão da Prática como Componente Curricular (PCC) e 30 horas à Dimensão Pedagógica.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
133

Disciplinas C.H. de PCC C.H. Total


Teatro-Educação I 45h 60h
Teatro-Educação II 45h 60h
Didática Geral 30h 60h
Metodologia do Ensino de Artes 60h 60h
Abordagens Metodológicas da Educação de Jovens e Adultos 60h 60h
Práxis Sonora I 15h 60h
Práxis Sonora II 15h 60h
Práxis Sonora III 15h 60h
Práxis Sonora IV 15h 60h
Saberes e Fazeres em Música I 60h 60h
Saberes e fazeres em Música II 60h 60h
TOTAL 420h 660h

2.8.5 Ações Curriculares de Extensão (ACE)

As disciplinas que compõem a dimensão extensionista do curso, em atendimento


ao Art. 4º da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, o qual prevê que
sua carga horária seja no mínimo 10% do total do curso são:

Período Disciplinas/Carga Horária Extensão Total


Movimentos Sociais 15h 60h
História de Vida 15h 60h
Práxis Sonora I 15h 60h
Filosofia da Educação 15h 60h

História da Educação e História da Educação do Campo no
15h 60h
Brasil
História do Teatro I 15h 60h
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão I 30h 30h

Leitura e Produção de Texto II 15h 60h

Estado, Sociedade e Questões Agrárias 15h 60h

Estética e Poética Camponesa 15h 60h



Práxis Sonora II 15h 60h

Sociologia da Educação 15h 60h

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
134

Cartografia social 15h 60h

História do Teatro II 15h 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão II 30h 30h

Educação Ambiental 15h 60h

Arte e Educação 15h 60h

Práxis Sonora III 15h 60h



Fundamentos da construção de conhecimentos em música. 15h 60h

Instrumentos Pedagógicos de Alternância 15h 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão III 30h 30h

Práxis Sonora IV 15h 60h

4º Práticas Pedagógicas em Educação do Campo 15h 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão IV 30h 30h

Laboratório de Artes Visuais I 15h 60h

5º Laboratório de Teatro I 15h 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão V 30h 30h

Laboratório de Artes Visuais II 15h 60h

6º Laboratório de Teatro II 15h 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão VI 30h 30h


Educação para relações étnico-raciais e ensino de história e
15h 60h
cultura afro-brasileira
7º Gestão de processos comunitários 15h 60h

Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão VII 30h 30h

Carga Horária Total 600h 1890h

2.8.5.1 Curricularização da extensão.

Os cursos de Educação do Campo desde as suas origens vêm pautando como


pressuposto teórico-metodológico a Alternância Pedagógica (GIMONET, 2007) em suas
práticas educativas pois essa desafia “[...] os sujeitos a construírem a interdisciplinaridade
a partir das trocas de conhecimentos, demandas advindas das comunidades do campo e
os conhecimentos acadêmicos” (FARIAS; HAJE, 2021, p. 487).
Segundo Farias e Haje (2021), a Alternância Pedagógica contribui para o
fortalecimento da “[...] interculturalidade na organização dos currículos dos cursos ao

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
135

afirmar as identidades e modos de vida dos sujeitos dos processos formativos a partir dos
diferentes territórios rurais, ao considerarem a heterogeneidade ambiental, produtiva e
sociocultural dos povos do campo [...]”. Esse pressuposto metodológico também provoca
“[...] conflitos que envolvem as práticas constituídas pelos diversos coletivos do campo e
as instituições formadoras”.
Na Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018 são explicitados elementos
importantes para a curricularização da extensão como a interdisciplinaridade, o diálogo,
as vivências, a interculturalidade, a formação integral e a articulação entre
ensino/extensão/pesquisa que são elementos presentes no currículo do Curso de
Licenciatura em Educação do Campo: Artes (“LEDOC: Artes”). Além do mais,
compreendemos que o protagonismo do(a) estudante deve ser elemento crucial nas
ações que envolvam a extensão universitária. Dessa forma, os(as) estudantes da
“LEDOC: Artes” têm a oportunidade de desenvolver-se na extensão assim como já
desempenham relação de autonomia e intensa participação nas atividades de ensino e
pesquisa.
A “LEDOC: Artes” contribui de diversas formas para a curricularização da extensão
que perpassa pelas disciplinas extensionistas, pelas atividades complementares, nos
diferentes espaço-tempos pedagógicos (Tempo Universidade e Tempo Comunidade), nos
instrumentos pedagógicos de alternância, no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e
outros.
Na matriz curricular dos cursos de graduação na educação superior brasileira, da
carga horária total dos currículos, 10% (dez por cento) deve ser utilizado em atividades de
extensão, conforme Art. 4 da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Assim,
considerando esse documento e em consonância com as especificidades inerentes às
Licenciaturas em Educação do Campo, as disciplinas de dimensão extensionistas estão
elencadas na própria estrutura curricular da “LEDOC: Artes”.
A apresentação das disciplinas que contabilizam a carga horária de dimensão
extensionista estão organizadas na matriz curricular conforme quadro apresentado
anteriormente neste documento, totalizando 600 horas de extensão. Tais disciplinas com
carga horária dedicada à extensão terão seu controle de frequência contabilizadas junto
das demais horas da disciplina, sendo o(a) estudante aprovado no quesito frequência se
atender ao mínimo de 75% necessário.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
136

As disciplinas do primeiro período de caráter extensionista são: Movimentos


sociais, História de vida, Práxis Sonora I, Filosofia da Educação, História da Educação e
História da Educação do Campo no Brasil, História do Teatro I e Seminário Integrado de
Ensino, Pesquisa e Extensão I.
As disciplinas do segundo período de caráter extensionista são: Leitura e produção
de texto II, Estado, Sociedade e Questões Agrárias, Estética e Poética Camponesa,
Práxis Sonora II, Sociologia da Educação, Cartografia Social, História do Teatro II e
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão II.
As disciplinas do terceiro período de caráter extensionista são: Educação
Ambiental, Arte e Educação, Práxis Sonora III, Fundamentos da construção de
conhecimentos em música, Instrumentos Pedagógicos de Alternância e Seminário
Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão III.
As disciplinas do quarto período de caráter extensionista são: Práxis Sonora IV,
Práticas Pedagógicas em Educação do Campo e Seminário Integrado de Ensino,
Pesquisa e Extensão IV.
As disciplinas do quinto período de caráter extensionista são: Laboratório de Artes
Visuais I, Laboratório de Teatro I, Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão V.
As disciplinas do sexto período de caráter extensionista são: Laboratório de Artes
Visuais II, Laboratório de Teatro II e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão
VI.
As disciplinas do sétimo período de caráter extensionista são: Educação para
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, Gestão de processos
comunitários e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão VII.
No oitavo período, nossos estudantes realizam o Trabalho de Conclusão de Curso
II, o qual é caracterizado também como uma atividade de extensão, considerando a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e os diversos formatos disponíveis
para elaboração do TCC II.
Considerado que na “LEDOC: Artes” a formação é em Alternância Pedagógica,
sendo desenvolvidas atividades no Tempo Universidade e Tempo Comunidade, se
entende que o Tempo Comunidade é, em essência, dedicado ao ensino, à pesquisa e à
extensão. Tomando como base esse pressuposto metodológico, a “LEDOC: Artes” já
realiza atividades extensionistas durante o Tempo Comunidade, e nesse alternar de

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
137

espaços formativos não há separação entre ensino, pesquisa e extensão, ao reunir


experiências e saberes nos ambientes de aprendizagens.
Essa indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão vai além das matrizes
curriculares de caráter de extensão, fazendo parte também dos princípios pedagógicos do
curso. O Tempo Comunidade possibilita a inserção do estudante em seu contexto local,
acarretando no diálogo com sua comunidade e a troca de saberes com a Universidade,
culminando na construção do conhecimento.
Nos núcleos de formação, a extensão está explicitada no Núcleo de Estudos
Integradores que consiste em atividades complementares em que os estudantes deverão
realizar práticas acadêmicas que serão creditadas em seu histórico, de acordo com as
normativas vigentes, na qual estão incluídos os afazeres extensionistas. Apesar da carga
horária dedicada à extensão nas disciplinas não aparecer nas versões anteriores a este
PPC, a prática de extensão já vinha ocorrendo desde o início do funcionamento do curso,
em 2014, através das disciplinas que preservaram suas ementas e a autonomia para o(a)
docente responsável pela disciplina trabalhar a extensão dentro da variedade de
possibilidades presentes na descrição das ementas. Assim, a dimensão extensionista
está presente em todos os períodos do curso, em consonância com a Alternância
Pedagógica que também abrange a formação do estudante durante toda a sua vida
acadêmica.
Cabe ressaltar que nosso curso atende à resolução publicada em 16 de agosto de
2023, Resolução CNE/CP n° 1, a qual trata das diretrizes específicas para os cursos de
graduação que realizam seus trabalhos em regime de Alternância Pedagógica.
Salientamos ainda que o ⅓ (um terço) dedicado às atividades acadêmicas de extensão
nas comunidades das respectivas disciplinas de 60h, deveria corresponder à carga
horária de 20h; porém, foi necessário ceder ao modelo engessado de divisão de carga
horária, o qual compreende 1 crédito indivisível como 15h. Dessa forma, a creditação da
carga horária extensionista aparece apenas com 15h entre as disciplinas extensionistas
de 60h.
Ademais, apesar da quantidade de horas correspondentes à extensão estar mais
do que suficientemente atendidas nas disciplinas obrigatórias do curso, as demais ações
de extensão cursadas pelo aluno em outros cursos de graduação serão consideradas,
desde que sejam comprovadas as devidas creditações através de documentos oficiais.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
138

2.9 Equivalências e aproveitamentos curriculares

PPC 2016 PPC 2023

Disciplina C. H. Disciplina C. H.

Língua Portuguesa 60 Leitura e produção de Texto I 60

Movimentos sociais 60 Movimentos sociais 60

História de Vida 60 História de Vida 60


Fundamentos da Notação Musical + 30 +
Práxis Sonora I 60
Instrumento Eletivo I 30
Filosofia da Educação 60 Filosofia da Educação 60
História da Educação e História da
História da Educação 60 60
Educação do Campo no Brasil
Seminário Integrado de Ensino Pesquisa e
Seminário Integrador I 30 30
Extensão I
Leitura e Produção de Texto 60 Leitura e Produção de Texto II 60

Estado, Sociedade e Questões Agrárias 60 Estado, Sociedade e Questões Agrárias 60


Fundamentos da Notação Musical + 30 +
Práxis Sonora II 60
Instrumento Eletivo I 30
Sociologia da Educação 60 Sociologia da Educação 60

Cartografia Social 60 Cartografia Social 60


Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa
Seminário Integrador II 30 30
e Extensão II
Educação Ambiental 60 Educação Ambiental 60
Teoria e Percepção Musical I + Instrumento 30 +
Práxis Sonora III 60
Eletivo II 30
Psicologia da Educação 60 Psicologia da Educação 60

Didática Geral 60 Didática Geral 60


Seminário Integrado de Ensino Pesquisa e
Seminário Integrador III 30 30
Extensão III
Metodologia Científica 60 Iniciação científica 60

Metodologia do Ensino de Artes 60 Metodologia do Ensino de Artes 60


Fundamentos da construção de
Fundamentos da Educação Musical 60 conhecimentos em música 60

Teoria e Percepção Musical I + Instrumento 30 +


Práxis Sonora IV 60
Eletivo II 30
Avaliação da aprendizagem 60 Avaliação da aprendizagem 60
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa
Seminário Integrador IV 30 30
e Extensão IV

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
139

Laboratório de Artes Visuais I 60 Laboratório de Artes Visuais I 60

Laboratório de teatro animação 60 Laboratório de teatro I 60


Práticas pedagógicas em Educação do Práticas pedagógicas em Educação do
60 60
Campo Campo
Estágio Curricular Supervisionado I 60 Estágio Curricular Supervisionado I 75
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa
Seminário Integrador V 30 30
e Extensão V
Laboratório de Artes Visuais II 60 Laboratório de Artes Visuais II 60

Construção cênica de narrativas 60 Laboratório de teatro II 60


Legislação e Organização da Educação
60 Legislação e Educação 60
Básica
Estágio Curricular Supervisionado II 90 Estágio Curricular Supervisionado II 90
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa
Seminário Integrador VI 30 30
e Extensão VI
Trabalho de Conclusão de Curso I 45 Trabalho de Conclusão de Curso I 60
Educação para relações étnico-raciais e Educação para relações étnico-raciais e
60 60
ensino de história e cultura afro-brasileira ensino de história e cultura afro-brasileira
Estágio Curricular Supervisionado III 120 Estágio Curricular Supervisionado III 120
Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa
Seminário Integrador VII 30 30
e Extensão VII
Trabalho de Conclusão de Curso II 60 Trabalho de Conclusão de Curso II 60

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60

Estágio Curricular Supervisionado IV 135 Estágio Curricular Supervisionado IV 120

Disciplinas que não tiverem equivalência imediata serão aproveitadas como


disciplinas optativas. Em caso de equivalência parcial, os/as estudantes deverão fazer a
complementação com docentes da disciplina.

2.10 Migração curricular

Haverá migração parcial para a nova estrutura curricular. Os estudantes dos


períodos iniciais, ou seja, aqueles que cursaram até 50% do curso, deverão migrar
totalmente para a nova estrutura.
Os procedimentos de migração serão orientados pela nota técnica da Prograd
“Processo de Migração entre versões de Projeto Político Pedagógico” (2016), devendo ser
observado dentre os seus princípios, o artigo 5 que segue:

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
140

Não ocorrerá migração para os discentes que estiverem cursando os dois últimos
semestres dos cursos de graduação da matriz curricular vigente. Parágrafo único:
Serão analisadas as situações de migração, pela coordenação do curso, dos
alunos que estiverem vinculados aos dois últimos semestres/períodos do curso e
que estejam matriculadas em componentes curriculares de semestres/períodos
anteriores da estrutura curricular vigente.

Como deliberação interna fica acordado que os estudantes oriundos de


trancamento total serão automaticamente inseridos na matriz curricular vigente, cursando
os componentes curriculares necessários para a integralização do curso. No caso de
disciplinas com carga horária inferior em relação a nova matriz, a complementação se
dará por meio de atividades organizadas conforme Capítulo IV, seção III, art. 95 do
Regimento Acadêmico da Universidade Federal do Tocantins.

Art. 95 - Na hipótese de o componente curricular cursado apresentar conteúdo


programático inferior ao exigido no currículo em vigor, o Colegiado de Curso
determinará o seu aproveitamento, mediante a realização de:
I - complementação de carga horária, definindo-se qual semestre e turma.
II - complementação de conteúdos por meio dos quais a complementação poderá
ser realizada, nas seguintes modalidades:
a) participação em aulas específicas do componente curricular;
b) realização de estudos independentes e posterior realização de prova;
III - trabalho de pesquisa devidamente registrado. (UFT, 2004)

A estrutura curricular constante neste Projeto Pedagógico foi implantada no 2º


semestre de 2019.

2.11 Metodologia

Após um período de lutas e debates, com início a partir dos anos de 1990, o
movimento Por uma Educação do Campo, integrado por movimentos sociais do campo,
educadores populares e intelectuais das diversas universidades brasileiras, conquistou
junto ao MEC, a implementação de cursos de Licenciaturas em Educação do Campo,
desenvolve experiências de educação com matriz e concepção de educação pautada nas
experiências e conhecimentos dos saberes populares em interface com os saberes
científicos, na perspectiva de construir novos conhecimentos que considere a cultura, a
identidade, memória e território onde vivem os homens e mulheres do campo.
Pensar a educação é pensar numa dimensão fundamental para o desenvolvimento
territorial. Nesse sentido, as políticas educacionais podem contribuir para a melhoria da

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
141

qualidade de vida dos sujeitos que vivem no campo. Como educação do campo
compreendemos a partir do que Caldart (2012, p. 257), define:

A educação do Campo nomeia um fenômeno da realidade brasileira atual,


protagonizada pelos trabalhadores do campo e suas organizações, que visa incidir
sobre a política de educação desde os interesses sociais das comunidades
camponesas. Objetivo e sujeitos a remetem às questões do trabalho, da cultura,
do conhecimento e das lutas sociais dos camponeses e ao embate de classe entre
projetos de campo e entre lógicas de agricultura que têm implicações no projeto de
país e de sociedade e nas concepções de políticas públicas, de educação e de
formação humana.

A materialidade educativa de origem da educação do campo está nos processos de


formação dos sujeitos coletivos da produção e nas lutas sociais do campo. Refere-se,
portanto, à relação entre teoria e prática, ou seja, à práxis. Defende-se que a escola deva
ter uma ênfase na cultura geral, humanista, formativa, que atenda à capacidade técnica e
ao trabalho intelectual e que possibilite a formação de novos intelectuais orgânicos da
classe trabalhadora, ou seja, que não prepare “somente” para as competências técnicas,
que é a tendência atual da sociedade capitalista. (MEDEIROS, 2018).
A organização do Curso de Educação do Campo baseia-se na Alternância
Pedagógica, sob diretriz da Resolução CNE/CP nº 1, de 16 de agosto de 2023, enquanto
pressuposto metodológico por compreender que esta é a mais adequada para atender às
demandas e necessidades do perfil de estudante do curso, voltado para os povos do
campo e de comunidades tradicionais.
Silva (2018), a partir de Garcia-Marirrodriga e Puig-Calvó (2010), aponta que são
quatro os pilares da Pedagogia da Alternância: formação integral (relativo ao projeto
pessoal de vida), desenvolvimento do meio/ local (social, econômico, humano, político,
cultural, ambiental), a alternância (adequação da metodologia pedagógica) e associação
local (participação e envolvimento de movimentos, instituições e pessoas da comunidade
na organização do curso), compreendendo estes dois últimos como meios e os dois
primeiros como finalidades desta proposta pedagógica. Tais pilares ou princípios
propiciam uma formação condizente e coerente com a realidade cultural, social e
econômica dos povos do campo e das comunidades tradicionais que cursam uma
graduação em Educação do Campo.
A alternância é organizada em dois tempos educativos distintos intercalados entre
universidade e comunidade. Os Tempos Universidade são momentos em que os
estudantes se deslocam até a Universidade para participarem das aulas e demais

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
142

atividades e momentos formativos do curso que acontecem no espaço da universidade.


Neste momento, em diálogo com os conteúdos curriculares do curso, interfaces vão
sendo construídas com as realidades locais de proveniência dos educandos. Os Tempos
Comunidade são os momentos em que os estudantes retornam para suas comunidades
de origem para desenvolverem pesquisas, individuais e coletivas, atividades culturais,
experiências e demais tarefas vinculadas às disciplinas e projetos sob orientação de
docentes do curso. Ao retornarem para um novo Tempo Universidade, as pesquisas e
trabalhos desenvolvidos no Tempo Comunidade são socializados e/ou integrados ao
desenvolvimento de disciplinas em curso. Desta forma, nesta pedagogia existe uma
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão ao agregar vivências e
conhecimentos construídos entre os dois espaços complementares de aprendizagem.
Em relação à realização da pesquisa no Tempo Comunidade, concorda-se com o
que Brandão (1999) adverte sobre como deverá ser o percurso da pesquisa,
considerando as conversas, as frases, entrevistas, discussões dentro ou fora do círculo,
tudo está carregado dos temas da comunidade: sua história de vida, como a vida da
família em casa, na produção; as alegrias, a devoção, o trabalho e o ritual das festas, a
luta coletiva contra a ameaça da expulsão das terras de trabalho do camponês, as
questões dos grupos populares organizados — grupos de jovens, de mulheres, a
formação política; as questões do relacionamento das pessoas com a natureza, as
tradições da cultura, as relações da comunidade com o poder. Assim é que se faz
necessário conectar-se ao mundo do outro, ao mundo real (MEDEIROS, 2018, mimeo).
Um elemento indispensável para a metodologia do curso é a prática a partir dos
temas geradores, pois busca investigar o pensar dos homens referido à realidade,
investigar sua práxis sobre a realidade. A metodologia propõe que tanto os sujeitos da
pesquisa, quanto os investigadores se façam sujeitos no processo de investigação.
“Quanto mais assumam os homens uma postura ativa na investigação de sua temática,
tanto mais aprofundam a sua tomada de consciência em torno da realidade e, explicitando
sua temática significativa, se apropriam dela” (FREIRE, 1987, p. 99).
Com os temas geradores, cada palavra fruto do diálogo com os educadores está
carregada de sinais de experiências, lutas, trabalho, esperança e também desesperança,
vividos nos enredos da vida e nas contradições vivenciadas, tanto nas questões pessoais,
quanto profissionais.

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143

Nesse sentido, o círculo de cultura possibilita a experiência da exposição dos


dados da realidade e reflexão sobre os mesmos. Enquanto círculo tem-se o significado de
que todos/todas estão à volta de um coletivo, que busca organizar o debate, participar de
uma atividade comum em que todos ensinam e aprendem. O coletivo é coordenado por
um grupo que não dirige e, a todo momento, anima um trabalho orientando uma equipe
cuja maior qualidade deve ser a participação ativa em todos os momentos do diálogo, que
é o seu único método de estudo no círculo. Enquanto que o significado “De cultura”,
ocorre muito mais do que o aprendizado individual, o que o círculo produz são modos
solidários, coletivos, de pensar, no qual todos e todas aprenderão aquilo que constroem
de uma outra maneira de fazer a cultura que os faz, por sua vez, homens, sujeitos, seres
de história (BRANDÃO, 1999).
A partir dos debates sobre círculos de cultura trazidos por Brandão (1999) e Freire
(1987), considera-se o círculo de cultura como a emergência do mundo vivido,
objetivando-o; problematizando-o, compreendendo-o como projeto humano. Nesse
sentido, busca-se adotar uma perspectiva de educação problematizadora, que
potencializa e pode realizar a humanização, a afirmação dos homens como “seres para si”
(FREIRE, 1987).
Sabendo-se que os círculos de cultura apresentam dimensão dialógica, o
reconhecimento de uma cultura local ganha forma pelas inúmeras experiências de
diálogos entre pessoas e culturas. Há um deslocamento do eixo educacional para o
cultural. O ensinar e o aprender expressam valores culturais em uma espécie de tradição
inovadora. Esse deslocamento permite aos educandos uma leitura da palavra em si
mesma, permite a leitura do mundo e o reconhecimento de uma cultura própria.
(MEDEIROS, 2018, mimeo).
Como marco referencial para esta formação tem-se os princípios da Pedagogia da
Alternância, organizando os tempos universidade e comunidade. Compõe-se de
abordagem metodológica, levantamento da realidade, que apresenta o diálogo entre
saberes científico e popular. A partir dessa premissa, a organização do processo
educativo das escolas do campo necessita buscar princípios e itinerários pedagógicos
que orientem o desenvolvimento de processos formativos integrados, articulando áreas de
conhecimento, saberes popular e científico, formação humana e profissional, diferentes
práticas, tempos e espaços pedagógicos (MEDEIROS, 2016).

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144

O objetivo é permitir a superação da fragmentação e descontextualização do


currículo, além da afirmação de uma formação escolar crítica e criativa, evitando, todavia,
o que Arroyo (2013) chama atenção:

A produção do conhecimento é pensada como um processo de distanciamento da


experiência do real vivido. O real pensado seria construído por mentes
privilegiadas através de métodos sofisticados, distantes do viver cotidiano, comum.
Logo, o conhecer visto como um processo distante do homem e da mulher
comuns, do povo comum; distante até do docente que ensina o povo comum.
(ARROYO, 2013, p. 117).

Nessa perspectiva, é preciso assumir como princípios pedagógicos da escola do


campo os seguintes pontos: a formação escolar contextualizada, embasada pelo princípio
da indissociabilidade teoria-prática, privilegiando o diálogo entre os saberes científico e
popular e a (re)construção contínua do conhecimento; o estímulo aos
educadores/educandos para a realização de atividades pedagógicas voltadas à
problematização, pesquisa e estudo interdisciplinar sobre a realidade – local, regional,
nacional e mundial –, tendo como elemento principal a produção familiar e comunitária,
suas demandas, desafios e possibilidades; a incorporação da diversidade cultural como
elemento educativo e provocação da vivência de novas práticas e valores de
solidariedade, cooperação e justiça; o subsídio à intervenção coletiva e sistemática sobre
a realidade e a construção de propostas de ação técnico-profissional voltadas à
transformação social e melhoria das condições de vida dos povos do campo (MEDEIROS,
2018).
Com base no estudo da realidade imediata e cotidiana e no estabelecimento de
relações com elementos não cotidianos que impactam sobre a vida dos povos do campo,
propõe-se um processo educativo que possibilite o acesso a diversos saberes e uma
reflexão sobre questões de diversas ordens (políticas, históricas, naturais etc.).
Articuladamente, eles podem contribuir para uma melhor compreensão e aprendizado
sobre a cultura e realidade vivida pelos camponeses localmente, que ajudem a
transformar e melhorar tal realidade.
Para Medeiros (2018), nesse movimento, assumir a pesquisa e o trabalho como
princípios educativos significa assumir o compromisso com o desenvolvimento de um
processo de escolarização que seja capaz de estimular atitudes e aprendizagens
crítico-reflexivas. O objetivo é provocar entre os indivíduos a construção de saberes
escolares por meio da reflexão sobre sua própria existência; e sobre o mundo em que

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145

vivem, as relações que estabelecem, a cultura em que estão inseridos e o trabalho que
desenvolvem. Além disso, alimentar o pensar criativo na construção e desenvolvimento
de projetos e ações que envolvam novas práticas sociais, produtivas e culturais, voltados
à reinvenção da existência individual e coletiva; bem como formar o hábito da análise
crítica, da autoavaliação e avaliação do processo para (re)planejar a ação,
continuamente, destacando, também, as trajetórias, dos saberes e fazeres pedagógicos
do trabalho docente. Assim, os temas como terra, território, cultura, memória e Identidade
como elementos que compõem os paradigmas da Educação do campo e suas ênfases no
percurso formativo são indispensáveis para construção de novas práticas pedagógicas
com experiências a partir da cultura dos povos que vivem no campo. Sobretudo, porque
os educandos e educandas são esses sujeitos que vivem no campo.
Para que se consolide essas proposições pedagógicas, com base em processos
formativos relacionados com as vivências e experiências a partir da realidade do campo,
busca-se desenvolver uma metodologia que considere a realidade local e nacional como
ponto de partida. E, portanto, as análises da conjuntura brasileira, seja, política,
econômica, educacional, ambiental e cultural, são pilares para o debate propositivo e
destaque de temas geradores para iniciar os conteúdos propostos para cada tempo
universidade. Possibilitando aos educandos e educandas um olhar sobre a sociedade e
sua complexidade.
Nessa perspectiva é que o currículo do curso está organizado em três núcleos
(detalhados no item 5.6.1 deste PPC): o comum (núcleos de estudos de formação geral),
o específico (núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos) e o integrador
(núcleo de estudos integradores).
Nas duas últimas etapas do curso, espera-se que o conjunto de estudos produzido
a partir dos dados da pesquisa construída ao longo da trajetória acadêmica dos
educandos em cada Tempo Comunidade se constitua em um diagnóstico sociocultural,
ambiental e econômico que estimule durante estas etapas debates e reflexões que gerem
como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) projetos de ação voltados a educação do
campo na região.
Para efetivação dessa proposta são utilizados diferentes instrumentos
pedagógicos, os quais buscam viabilizar uma integração entre os diferentes componentes
curriculares de forma interdisciplinar. Dentre estes instrumentos, destacam-se as viagens

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146

orientadas de imersão cultural, os projetos interdisciplinares e as atividades de pesquisa e


extensão.
As viagens orientadas são estratégias de imersão cultural que objetivam enriquecer
a formação estética, poética, cultural, artística e política dos educandos do curso,
enquanto dialogam com conteúdos curriculares previstos neste PPC. Prevê-se ao menos
três viagens desta natureza para cada turma (distribuídas ao longo das oito etapas). Cada
uma das rotas de viagem será planejada e proposta por um coletivo de professores
(responsáveis pela viagem) e aprovada previamente em colegiado. Os planos de viagem
devem prever visitas às espaços artísticos, históricos e culturais (como museus, parques,
exposições, edifícios históricos, anfiteatros, salas de espetáculo, bibliotecas, centros
culturais, ateliês e sede de grupos artísticos ou de tradição popular, etc.) e eventos (como
mostras, festivais, shows, manifestações da cultura popular tradicional, espetáculos,
feiras, etc.). As viagens devem ser confirmadas no semestre anterior ao seu
acontecimento para que os estudantes tenham tempo de organizarem-se.
Os projetos interdisciplinares são propostas que dialogam com diferentes ramos do
conhecimento, buscando relações e interações entre eles, provocando intercâmbios de
conhecimentos e experiências. Estes projetos podem ser elaborados e desenvolvidos
com a parceria de dois ou mais docentes. Podem ser eventos, ações, atividades,
publicações ou trabalhos artísticos. Podem ser de cunho acadêmico, artístico-cultural,
político, social ou ambiental. Podem ter durações distintas e periodicidade variada. Os
projetos interdisciplinares contribuem para uma formação humana e profissional mais
integral por ultrapassarem os limites de determinadas áreas e aproximarem os processos
de construção de conhecimentos da complexidade da própria vida, por isso são de grande
importância na composição e organização metodológica deste curso.
As atividades de pesquisa e extensão elaboradas e desenvolvidas pelos docentes
do curso também compõem o rol de instrumentos pedagógicos que buscam viabilizar uma
integração entre os diferentes componentes curriculares de forma interdisciplinar. Estas
atividades, que podem ser de proposição individual ou coletiva, são momentos tanto de
construção de conhecimento teórico, como empírico. São ocasiões quando o que é
trabalhado e desenvolvido de forma curricular ganha outras dimensões e profundidades.
São espaços de imersão em determinados temas, métodos, conceitos ou técnicas que,
mais do que complementam, integram a formação do estudante participante, que edifica,
com isso, uma formação mais sólida e consistente.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
147

2.11.1 Inovação Pedagógica

A inovação pedagógica surge como uma característica essencial para a efetivação


do processo de modernização no ensino superior, dessa forma, buscando a
modernização nas atividades finalísticas da universidade. A inovação pedagógica remete
às novas tecnologias, recursos digitais, às redes sociais e tecnologias educacionais
aplicadas no processo de ensino aprendizagem através de novas formas de comunicação
e relacionamento com a informação. Porém, deve-se destacar que apenas a inclusão da
tecnologia não é inovação. A inovação deve ocorrer não apenas com a adoção e apoio
das tecnologias, mas também na produção de novas em metodologias e tecnologias de
ensino e aprendizagem buscando maior participação dos alunos, de uma forma mais ativa
como protagonistas do seu aprendizado.
A inovação engloba a mudança em metodologias e formas de interação
pedagógica que elevem ao máximo o potencial de aprendizagem e desenvolvimento. A
inovação pedagógica implica na formação de cidadãos autônomos, críticos e
interdependentes. Portanto, nesse contexto, a aprendizagem ocorre apenas ao que é
apresentado ou exposto ao aluno. A dinâmica se altera priorizando um aprendizado a
partir do que o aluno produz, experimenta, discute, pesquisa, dialoga, explora, sente, e
que resulta numa mudança em seu comportamento, assim como na forma de pensar e
interpretar uma realidade.
Nesse sentido, os métodos ativos mais inovadores envolvem incluem atividades de
pesquisas, dinâmicas de grupo, jogos cooperativos, os trabalhos em grupos ou pares,
assim como múltiplas formas de representação da realidade e por meio de diferentes
linguagens e formas (arte, música, escrita e etc). As tecnologias juntamente com as
metodologias ativas são elementos complementares no processo de inovação
pedagógica. A tecnologia provém plataformas facilitadoras de interação e comunicação,
aproximando pessoas geograficamente distantes, permitindo a produção de símbolos e
imagens para estimular outras maneiras ou vias de comunicação. Os métodos ativos
contribuem no desenvolvimento do aluno através de uma maior interação,
aperfeiçoamento da comunicação verbal e não-verbal e a promoção de reflexões
aprofundadas em um tema ou componente curricular estudado.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
148

Nesse caso, a adoção das metodologias ativas em conjunto com as tecnologias é


considerada a forma para se alcançar uma educação inovadora, respeitando os valores e
práticas de uma universidade caracterizada e construída para o desenvolvimento de uma
sociedade mais equitativa e inclusiva. Portanto, a inovação pedagógica será definida
como o desenvolvimento de melhorias e/ou transformações do processo de
ensino-aprendizagem, que gerem valor para estudantes, professores e sociedade como
um todo a partir de objetivos, metas e ações integradas de ensino, extensão e pesquisa.

2.11.2 Gestão de Metodologias e Tecnologias Educacionais

A Universidade Federal do Tocantins, que se destaca na oferta de um ensino


público, gratuito e de qualidade, já se firma na implantação da modalidade de ensino a
distância, através da Diretoria de Tecnologias Educacionais (DTE). Acreditamos que esta
modalidade de ensino rompe a “distância” social e cultural em que se encontra a maior
parte das pessoas, principalmente em nosso estado.
A aprendizagem nesta modalidade acontece de forma autônoma, respeitando e
ampliando a realidade e potencialidade de cada estudante, onde o mesmo se torna sujeito
ativo e responsável pelo seu processo de ensino e aprendizagem.
A EaD na UFT está em consonância com a missão desta instituição e busca
difundir e democratizar a educação superior no estado do Tocantins formando
profissionais comprometidos e capazes de atuar de forma crítica e transformadora em sua
realidade. Vários educadores estão engajados nas discussões e nos cursos oferecidos a
distância.
A UFT participa do sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil) e atualmente
oferece cursos de graduação, pós-graduação e cursos de extensão e aperfeiçoamento.
Os cursos são ofertados em vários pólos distribuídos pelo Tocantins, como Arraias,
Cristalândia, Gurupi, Ananás, Palmas, Porto Nacional, Araguaína, Araguacema,
Araguatins, Arraias, Dianópolis, Gurupi e Wanderlândia.

2.11.3 Ambiente, Materiais e Ferramentas Assistivas

De acordo com os dados, a UFT registrou no Censo da Educação 2018, 232


estudantes com deficiência, o que representava 1,4% do total de matriculados naquele

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
149

Censo. De acordo com o levantamento, apenas 51 universidades brasileiras possuem


mais de cinco mil alunos matriculados, contando com 1% ou mais de estudantes com
alguma deficiência: são 36 instituições públicas e 15 privadas. Dentre estas, a UFT está
em 16º. Quanto aos docentes, a UFT contava com 14 professores com deficiência,
representando 1,16% do total de docentes da instituição.
Pensando nesse público na UFT e também com o intuito de reforçar a cultura do
respeito à diversidade e aos direitos humanos, a Universidade dá início, neste mês, à uma
campanha em prol da acessibilidade e dos espaços reservados para estes públicos.
Manoel Mendes é o presidente do Comitê de Inclusão e Acessibilidade da UFT, instituído
em setembro deste ano, e que tem entre suas funções, articular ações de inclusão de
acordo com os documentos institucionais, a legislação e os tratados que abordam os
direitos das pessoas com deficiência no Brasil, em especial, o direito à educação
superior.Em todos os câmpus a UFT conta com o apoio de equipes multifuncionais que,
direta ou indiretamente, apoiam, acolhem, orientam e dão assistência às pessoas com
deficiência que ingressam na Universidade. Em todas as unidade, por exemplo, estão
sendo implantadas Seções de Acessibilidade Informais (SAIs), que possibilitam melhor
acesso das pessoas com deficiência às bibliotecas universitárias, por meio do Sistema de
Bibliotecas (Sisbib).
As SAIs objetivam organizar um espaço nas bibliotecas para Tecnologias Assistivas
(Leitores Autônomos, Impressoras Braille, Linha Braille, Desktops Adaptados, Leitores de
Telas, Lupas para Baixa-Visão, entre outros), acervo especializado em Braille, formato
digital acessível.
Promover a acessibilidade e a inclusão no contexto universitário não se resume
apenas tornar viável a entrada de estudantes com deficiência na universidade. É
necessário também adotar mecanismos que os auxiliem a permanecer e a desenvolver
suas habilidades no ambiente acadêmico. Pensando nisso, a Universidade Federal do
Tocantins (UFT), por meio do Programa de Acessibilidade e Educação Inclusiva (Paei) e
da Coordenação do Sistema de Bibliotecas da UFT (Csisbibi), viabilizou a implantação do
Projeto Setor de Acessibilidade Informacional (SAI), nas bibliotecas dos câmpus da UFT.
O Projeto SAI tem como principal objetivo oferecer um ensino de qualidade aos
estudantes com deficiência, através do oferecimento de recursos, equipamentos,
tecnologias e ambientes físicos que promovam não só a inclusão social, como também a
inclusão cultural. Esse projeto foi pensado tendo como base as demandas de estudantes,

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
150

professores e técnicos da UFT, que possuem deficiências que dificultam o acesso ao


acervo disponível no sistema de bibliotecas da Universidade.

2.11.4 Tecnologias Sociais

Há algumas décadas, as tecnologias sociais passaram a integrar um movimento


que se concretiza por meio de “hábitos” que objetivam valorizar práticas e costumes
tradicionais como meio de promover a inclusão social numa perspectiva sustentável.
Assim, a Tecnologia Social (TS) é compreendida como um “conjunto de técnicas e
metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a
população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e
melhoria das condições de vida” (ITS, 2004, p. 26).
Em se tratando do Curso de Licenciatura em Educação do Campo e as TS, desde
a sua implantação em 2014, as atividades desse curso vêm sendo desenvolvidas por
meio de metodologia de ensino baseada no sistema educativo da Pedagogia da
Alternância e em seus diferentes instrumentos pedagógicos, o que possibilita incluir os
atores sociais do campo ao sistema formal de ensino na esfera universitária. Se não
funcionasse em regime de alternância, provavelmente o referido curso não daria
oportunidade para que os povos do campo (camponeses, ribeirinhos, quilombolas,
indígenas etc.) em condições de vulnerabilidade econômica e social frequentassem as
aulas do curso.
Evidentemente, há outras ações desenvolvidas na UFNT e implementadas no
Curso de Educação do Campo que possibilitam a inclusão desses atores sociais, como as
políticas afirmativas: processo seletivo diferenciado do vestibular tradicional; apoio aos
estudantes através de auxílio alimentação, moradia etc. Acredita-se que tais ações
promovem a inclusão social, melhorando assim a qualidade de vida e a permanência dos
estudantes no curso. Além disso, o curso também promove a igualdade de raça e gênero.
Vale ressaltar que tais ações vêm sendo desenvolvidas no curso a partir de uma
participação coletiva de diferentes atores sociais: gestores, professores, estudantes e os
movimentos sociais.
Considerando as quatro dimensões da Tecnologia Social (ITS, 2004), esta também
busca a sustentabilidade ambiental e a transformação social. No curso de Educação do
Campo são adotadas metodologias a partir de um processo pedagógico que se

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
151

desenvolve por meio de um diálogo entre saberes populares e científicos, em diferentes


disciplinas (História de Vida; Educação Ambiental; Educação para relações étnico-raciais
e ensino de história e cultura afrobrasileira; Seminários Integrados de Ensino, Pesquisa e
Extensão; Instrumentos Pedagógicos de Alternância etc.). Ou seja, as tecnologias sociais
constituem importantes instrumentos para a construção de conhecimento e de um mundo
mais justo, igual e sustentável, colaborando para a Agenda 2030 da ONU e seus 17
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

2.11.5 Formação e Capacitação Permanente

Com a finalidade de afirmar a política de desenvolvimento dos servidores, devendo


ser orientada para, a um só tempo, responder as necessidades de qualificar os serviços e
aos anseios de crescimento profissional dos servidores.
No serviço público, é notória a necessidade de formação continuada e permanente
dos servidores. Para os servidores das universidades federais essa formação em serviço
é imprescindível para o desempenho de suas funções, objetivando consolidar um
processo permanente de atualização destes. A Formação é o processo permanente e
deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de
competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais
(Resolução CONSUNI 06/2006).
Assim, oferecer a formação permanente dos servidores facilita as relações de
trabalho dentro da instituição tendo em vista que o surgimento de novos processos de
trabalho, com o avanço de novas tecnologias de informação, exige uma qualificação
permanente e continuada para propiciar um atendimento qualitativo por parte dos
servidores técnico-administrativos da instituição.
Não obstante, o curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e
Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) tem procurado oferecer cursos de
aperfeiçoamento e especialização para egressos, professores da Educação Básica e
comunidade geral que desejam continuar sua formação nos assuntos que envolvem o
curso.
Cabe mencionar que para o segundo semestre do ano de 2023 está previsto a
abertura do curso de Especialização lato sensu em Educação do Campo vinculado ao
Escolas da Terra.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
152

Futuramente serão submetidos aos conselhos da Universidade Federal do Norte do


Tocantins de três projetos de especialização lato sensu: um em “Educação Musical”, com
início previsto para 2024; outros dois em “Teatro” e em “Interdisciplinar em Artes, Encontro
de Saberes e Agroecologia”, ambos com previsão para início em 2025; todos com os
professores do próprio colegiado. Assim como está prevista a submissão à CAPES o
Projeto de Mestrado em Educação do Campo, Arte e Cultura em 2024 em parceria com
colegiados dos Centros de Araguaína e Tocantinópolis (UFNT), do campus de Porto
Nacional (UFT) e da UNIFESSPA.

2.11.6 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

O curso de Licenciatura em Educação do Campo: Linguagens e Códigos (Artes


Visuais, Artes Cênicas e Música) tem na avaliação do ensino-aprendizagem parte
relevante da Pedagogia de Alternância, ao considerar as condições das e dos estudantes
na execução das atividades que, ao serem aplicadas no ambiente de suas respectivas
comunidades, venham a ter o potencial transformador de suas realidades, a partir de suas
próprias ações (na medida em que se reconheçam como sujeitos de sua própria história
para o desenvolvimento de seus conhecimentos e aquisição de novos conteúdos). Faz-se
necessária a verificação de como esses conteúdos são convertidos pelas e pelos
estudantes, para uma práxis que atenda as demandas de suas respectivas comunidades.
As avaliações de Ensino-Aprendizagem são aplicadas por professoras e
professores do curso em suas práxis didático-pedagógicas com a finalidade de melhor
entender os contextos aos quais se inserem as e os estudantes, e de como essas e esses
estudantes promovem os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de sua vida e de
sua comunidade, bem como possibilitam que sejam também observadas as estratégias
de consolidação dos conhecimentos partilhados no e pelo curso.
As avaliações de Ensino-Aprendizagem do Curso obedecem às perspectivas da
Alternância Pedagógica, e se fazem presentes nos 8 períodos do curso com o propósito
de oferecer às e aos professores uma dimensão da realidade enfrentada pelas e pelos
estudantes, para uma melhor análise de situação do próprio curso, visto que a cada
semestre os perfis de ingressantes são bastante distintos. Ao serem mudados os perfis,
são mudadas também as perspectivas das avaliações, de modo a que sejam adequadas

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
153

um ao outro, dada a grande diversidade de populações do Campo, das Florestas e das


Águas que se fazem presentes no curso.
A partir da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e em
consideração aos princípios pedagógicos das “LEDOC”s no país, as avaliações de
Ensino-Aprendizagem são materializadas a partir da geração de espaços de encontros
entre Universidade e Comunidades, da concretização de ações que possibilitem
intervenções que atendam às demandas comunitárias, das participações em grupos de
pesquisa e demais iniciativas acadêmicas (tais como Fóruns, Seminários, Congressos,
Simpósios, eventuais publicações, etc.), na construção de ações e relações que
promovam o desenvolvimento de saberes e fazeres, na produção de objetos
artístico-culturais que permitam a expressão popular das e dos estudantes, bem como de
suas comunidades.
Fazem parte também das avaliações de Ensino – Aprendizagem a aplicação de
verificações escritas a partir de bibliografia de referência (básica, complementar e
suplementar), de materiais multimídias, dentre outras, a fim de provocar o questionamento
do que de fato se consolida como aquisição de conhecimento da e do estudante.
As avaliações de Ensino-Aprendizagem da “LEDOC: Artes” envolvem modalidades
práticas e teóricas, tanto restritas ao corpo estudantil como públicas e abertas à
comunidade em geral (como ocorrem nas exibições das disciplinas artísticas), na busca
de uma emancipação ética de suas produções. As avaliações podem ser coletivas e/ou
individuais.
De acordo com as premissas filosóficas advindas do pensamento freireano, o saber
só pode se consolidar se tiver como base o diálogo como promotor de uma consciência
cidadã, política, que permita ao sujeito a busca empreendida pelas e pelos estudantes na
sua própria condição de ser-mais, a partir da investigação da realidade (e da negociação
com ela). Nas descobertas e nos questionamentos, o exercício de partilha de saberes e
fazeres entre as pessoas é o que assegura a construção de um conhecimento que não
segrega os seres humanos entre aqueles que sabem tudo e os que não sabem nada. A
maneira como essa partilha se apresenta mostra o quanto se pode (ou não) lidar com as
realidades. Essas premissas são consideradas, no curso de Licenciatura em Educação do
Campo: Linguagens e Códigos (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), como pontos de
valor para a construção da práxis (e das avaliações).

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
154

2.11.7 Atividades de Ensino-Aprendizagem

Considerando que o ensino superior prepara o estudante para desenvolver a sua


profissão na vida, auxiliando o mesmo a obter êxito profissional, se faz necessário no
processo formativo o desenvolvimento de atividades de Ensino- Aprendizagem que
colaborem para suas ações no mercado de trabalho ao concluírem seus estudos
acadêmicos.
As atividades de Ensino- Aprendizagem são utilizadas pelo professor em suas
práxis pedagógicas com o objetivo de que o aluno construa seu conhecimento. Segundo
Demo (2018) nos ambientes de ensino o que tem mais se desenvolvido atualmente são
atividades de ensino e muito pouco sobre atividades de aprendizagem.
As atividades de Ensino-Aprendizagem do Curso buscam está em sintonia com a
Alternância Pedagógica, passando pelos 8(oito) períodos, cada um com seus
componentes curriculares, totalizando 3585h (três mil quinhentos e oitenta e cinco horas),
120 horas Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 420 horas de Prática Como
Componente Curricular (PCC), 405 horas de estágio Supervisionado Obrigatório, 600
horas de disciplinas com dimensão extensionistas e 990 horas de disciplinas com
dimensão pedagógica.
No PPC é previsto também, o mínimo de 210 horas de Atividades Complementares
que podem serem desenvolvidas no ensino, na pesquisa e na extensão. Os estudantes
poderão realizar ainda disciplinas optativas, para fins de enriquecimento curricular,
limitando-se ao máximo de 240 horas.
Considerando os princípios pedagógicos da “LEDOC: Artes” e a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, as atividades de Ensino- Aprendizagem envolvem
espaços de encontros, ações de intervenções comunitárias, momentos de imersões
culturais (viagens orientadas), grupos de pesquisa, Fóruns, cursos, seminários, oficinas
e/ou projetos, Mostra de Artes, Festival de Artes, Jornadas, produção de portfólios, outras.
As atividades de Ensino – Aprendizagem envolve também o uso de textos para
leitura (revistas, livros, blogs, multimodal, etc...), Produção de textos (relatórios,
narrativas, outros) conteúdo multimídias (vídeos do youtube, filmes, outros), jogos e
brincadeiras, histórias em quadrinhos, práxis artísticas (visuais, teatrais e musicais),
provas, audiovisual, aulas teóricas e práticas, outras,

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155

As atividades de Ensino-Aprendizagem da “LEDOC: Artes” envolvem práticas de


autoria (Produção própria) que abarca experiências emancipatórias em que o sujeito é
capaz de construir sua própria história. Atividades coletivas também fazem parte do
processo de ensino –aprendizagem.
Compactuando com os estudos de Demo (2018) sobre as dimensões das
atividades de aprendizagem defendemos a formação permanente do quadro de
professores pois segundo o autor “[...] se o estudante aprende bem com professor que
aprende bem, a primeira mudança é do professor” (DEMO, 2018, p. 95). Assim, o
professor como mediador das atividades de Ensino- Aprendizagem citadas anteriormente
precisa estar bem formado para atender as demandas dos estudantes.

2.12 Estágio Curricular Supervisionado

Os estágios obrigatórios serão realizados durante o Tempo-Espaço Comunidade,


preferencialmente, em escolas e comunidades do campo, articulados às atividades de
pesquisa e estudo. O estágio constitui-se na vivência e exercício profissional da docência
na área de conhecimento optada pelos estudantes, sob orientação e acompanhamento de
professores e articulada ao planejamento das instituições de ensino do campo de estágio.
Os estágios curriculares são realizados a partir de convênios celebrados com as
secretarias de educação dos municípios de alcance do Câmpus. Geralmente, os
acadêmicos realizam estágios em suas cidades de origem com vistas a contribuir com a
melhoria da qualidade da educação da região. Os estágios compreendem desde os anos
finais do ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos, gestão escolar
além dos espaços não-escolares. Como campo de estágio obrigatório temos convênios
celebrados com várias instituições situadas tanto em Tocantinópolis, local da sede do
Curso, como em municípios circunvizinhos.
O Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura em
Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e
Música) está anexado a este Projeto Pedagógico do Curso. Ver ANEXO B.
No que se refere ao estágio curricular não obrigatório, embora, possa se constituir
como atividade de formação complementar nos cursos de licenciatura, não há previsão de
oferta dessa modalidade no contexto do Curso de Educação do Campo com habilitação
em Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música).

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2.13 Atividades complementares

Os estudantes serão incentivados a participar de atividades de ensino, pesquisa e


extensão, de natureza acadêmico-científica e artístico-cultural, promovidos pela UFT e por
diferentes instituições formativas, movimentos sociais, que propiciem vivências, saberes e
experiências em diferentes áreas do campo educacional. A participação do acadêmico
nessas atividades é de livre escolha e deverá ser comprovada mediante apresentação de
certificação junto à Secretaria Acadêmica do Câmpus onde o curso funciona, conforme
prescreve a Resolução do Consepe vigente que trata do regulamento das Atividades
Complementares nos Cursos de Graduação da UFT.

Quadro 3 - Creditação das Atividades Complementares correspondentes ao Núcleo III da


Carga Horária Total do curso
CRÉDITO CRÉDITO
MODALIDADE TIPO C.H.
(MÁXIMO) CURSO
I - Disciplinas complementares não previstas
no currículo do Curso e cursadas na UFNT e 02 02
em outra IES (por disciplina)
II - Atividades de monitoria (por semestre) 04 02
III - Organizar e ministrar mini-cursos e/ou
04 02
oficinas (por mini-curso e/ou oficinas)
IV – Participação como ouvinte em
03 0,5
mini-cursos (por mini-curso)
V - Cursos nas áreas de informática e/ou
língua estrangeira e/ou outros cursos
relacionados à área estudada (por cada 15 03 01
ENSINO horas)

VI – Bolsista PIBID (Iniciação à Docência),


Residência Pedagógica, Alvorecer, Floresça,
03 01
PET entre outros programas e projetos
institucionais (por semestre)
VII – Atividades de tutoria (por semestre) 02 02
VIII - Exercício profissional extracurricular na
04 02
área de artes (por semestre)
IX - Produção de materiais didáticos (por
04 04
produção)
TOTAL – ENSINO (Mínimo de 03 Créditos)
I – Livro Autoral Publicado (por livro) 04 04
PESQUISA II – Livro em Coautoria Publicado (por livro) 03 03

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III – Capítulo de Livro publicado (por capítulo) 04 02


IV – Participação em Projetos de Iniciação
04 02
Científica (por semestre)
V – Projetos de Pesquisa Institucionais (por
04 02
semestre)
VI – Artigo publicado como autor em periódico
04 02
com conselho editorial (por artigo)
VII - Artigo publicado como co-autor em
03 1,5
periódico com conselho editorial (por artigo)
VIII – Artigo completo publicado em anais
02 01
como autor (por artigo)
IX – Artigo completo publicado em anais como
02 0,5
co-autor (por artigo)
X– Resumo expandido (por resumo) 02 0,5
XI – Resumo em anais (por resumo) 02 0,5
XII – Participação em grupos institucionais de
03 01
trabalhos e estudos (por grupo)
XIII - Produções de audiovisuais (por
04 02
produção)
XIV - Produções de peças gráficas e outras
04 02
editorações (por produção)
XV - Produções cênicas (performance, teatro,
dança, circo, ópera, dança-teatro etc.; por 04 02
produção)
XVI - Produções musicais (por produção) 04 02
XVII – Participação como ouvinte em eventos
acadêmicos (congressos, seminários etc.; por 03 0,5
evento).*
XVIII – Apresentação oral de trabalhos em
eventos acadêmicos (congressos, seminários 04 02
etc.; por apresentação).*
IXX - Apresentação de trabalhos em painéis e
congêneres em eventos acadêmicos (por 4,5 1,5
apresentação).*
TOTAL PESQUISA (Mínimo de 03 Créditos)
I – Autoria e execução de projetos de
04 02
extensão (por projeto)
II – Participação na organização de eventos
acadêmicos e/ou culturais (congressos, 7,5 1,5
seminários etc.) (por evento)
EXTENSÃO
III - Participação como
conferencista/palestrante/membro(a) de mesa
04 02
redonda em eventos acadêmicos e/ou
culturais (por evento).

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158

IV – Participação como ouvinte em eventos


culturais (congressos, seminários etc.; por 03 0,5
evento).**
V – Apresentação oral de trabalhos em
eventos culturais (congressos, seminários 04 02
etc.; por apresentação)**
VI - Apresentação de trabalhos em painéis e
congêneres em eventos culturais (por 4,5 1,5
apresentação)**
VII – Participação em oficinas acadêmicas
03 0,5
e/ou culturais (por oficina)
VIII – Visitas técnicas (por dia de visita) 04 01
IX – Estágios extracurriculares (cada 15
04 01
horas)
X – Representação discente em órgãos
colegiados (CONSUNI, CONSEPE, etc.; por 04 02
semestre)
XI - Representação discente (UNE, UEE,
04 02
DCE, CAs, etc. por semestre)
XII – Representação em Comissões
03 01
Institucionais (por semestre).
XIII – Participação em associações e/ou
03 01
organizações comunitárias (por semestre)
XIV - Premiação de trabalhos acadêmicos
04 02
e/ou artísticos (por premiação)
XV - Bolsista PIBEX (extensão, cultura e
03 01
assuntos comunitários; por semestre)
XVI - Participação em Exposição (como
artista, como produtor, como curador, como 04 02
montagem; por exposição)
TOTAL – EXTENSÃO (Mínimo de 03
Créditos)
Total de Carga Horária a cumprir até o final
do curso (mínimo de 210h)
* Alínea não deverá ter duplicidade com as alíneas IV, V e VI das atividades de Extensão.
** Alínea não deverá ter duplicidade com as alíneas XVII, XVIII e IXX das atividades de Pesquisa.

2.14 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)8 é um exercício intelectual de


desenvolvimento de pesquisa científica ou ação extensionista e/ou artística. É um
momento no qual os educandos devem conhecer e compreender métodos, estratégias e

8
Enquanto componente da matriz curricular, cabe ressaltar que a disciplina “Trabalho de Conclusão de
Curso II” é vinculada à coordenação do curso e, neste caso, somente é atribuída carga horária para o
estudante.

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159

ferramentas de pesquisa e extensão, realizar leituras e entrar em contato com teorias,


práticas e fundamentações acerca do tema estudado e desenvolver análises e reflexões
conforme sua tese e objetivos.
O TCC é um exercício intelectual e funciona como processo de apropriação dos
meios de produção de conhecimento científico por parte dos povos do campo e de
comunidades tradicionais, empoderando-os da possibilidade de registrarem,
descreverem, refletirem e analisarem por si próprios suas histórias, experiências, valores,
sabedorias, culturas e visões de mundo.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC poderá ser desenvolvido em 6 (seis)
formatos:
Monografia: Trabalho escrito resultante de um projeto de pesquisa científica
desenvolvido sob orientação de um/uma docente, sendo facultativa a inclusão de um/uma
co-orientador/a.
Artigo: Trabalho escrito resultante de um projeto de pesquisa científica visando a
publicação em periódico ou revista especializada, desenvolvido sob orientação de
um/uma docente, sendo facultativa a inclusão de um/uma co-orientador/a.
Intervenção na Comunidade: Relatório sobre os resultados finais ou parciais de
um projeto de extensão e/ou pesquisa desenvolvido em uma ou mais comunidades de
atuação dos/das estudantes sob orientação de um/uma docente, sendo facultativa a
inclusão de um co-orientador/a.
Produção Artística: Apresentação de trabalhos nas linguagens das artes cênicas,
das artes musicais e das artes visuais sob orientação de um/uma docente, sendo
facultativa a inclusão de um/uma co-orientador/a.
Memorial Acadêmico: Apresentação de uma síntese dos trabalhos desenvolvidos
na Alternância Pedagógica por meio dos seminários integradores e dos tempos
comunidades contidos nos Cadernos da Realidade (registro das ações desenvolvidas nas
disciplinas durante o curso de acordo com os princípios da Educação do Campo definidos
na Política Nacional de Educação do Campo: Decreto Lei 7.352/2010), sob orientação de
um/uma docente, sendo facultativa a inclusão de um/uma co-orientador(a).
Projeto de Pesquisa para Pós-Graduação: Um projeto de pesquisa no âmbito da
pós-graduação é uma proposta de exercício acadêmico que resultará, invariavelmente, na
comunicação do conhecimento produzido. Desse modo, espera-se que um projeto de
Pós-Graduação proponha a realização de uma pesquisa que traga contribuições às áreas

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
160

de interesse aos quais está vinculada. O pré-projeto deverá ser elaborado na disciplina
TCC I e necessariamente conterá uma prévia dos itens obrigatórios do projeto de
pesquisa para pós-graduação. O projeto de pesquisa para pós-graduação deverá ser
elaborado na disciplina TCC II, sob orientação de um/uma docente, sendo facultativa a
inclusão de um/uma co-orientador(a).

Os critérios de avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso, bem como o


detalhamento dos formatos estão presentes nas Diretrizes do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) do curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), as quais estão anexadas a este Projeto
Pedagógico do Curso. Ver ANEXO C.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
161

2.15 Internacionalização

A Relinter é responsável pelo fortalecimento, retomada e expansão de acordos


internacionais bilaterais e multilaterais, ou seja, esse departamento é responsável por
tudo que envolve qualquer processo de internacionalização da universidade.
A Coordenação de Relações Internacionais mantém contato com os ministérios da
educação e das Relações Exteriores do Brasil e das instituições parceiras e também
representa a UFT em assuntos referentes à internacionalização das Instituições Federais
de ensino.
Existem vários projetos realizados pela Relinter como: atração de estudantes
internacionais, UFT Brastestes que há oferta e certificação do Curso de Português para
estrangeiros e/ou Língua Adicional, o GAE- Grupo de Apoio a Estrangeiros, o Projeto
Amigo Internacional em parceria com a Universidade da Maturidade-UMA e o Projeto
Idiomas sem Fronteiras, parcerias com professores pesquisadores, programas de
graduação e pós-graduação, institutos e núcleos fundamentais para o desenvolvimento
das atividades da Relinter, Um exemplo é a parceria com o Centro de Idiomas da UFT,
que potencializa a universidade como incentivadora e provedora de conhecimentos extra
acadêmicos, através de uma gama de projetos unificados. Atualmente a UFT conta com
as seguintes universidades parceiras:

Instituição País Data de Expiração

University of Florida - UF USA 18/06/2023

Universidad ORT Uruguay - ORT Uruguai 10/11/2027

Universidad de la República - UDELAR Uruguai 05/12/2027

Universidade Fernando Pessoa Portugal 27/05/2026

Instituto Politécnico de Santarém Portugal 22/12/2026

Universidade de Lisboa (Ulisboa) Portugal 26/02/2024

Universidade de Coimbra Portugal 25/11/2024

Universidade do Minho Portugal 26/11/2023

Instituto da Universidade de Lisboa Portugal 26/02/2024

Universidad Nacional de Ingeniería - UNI Peru 07/02/2028

Universidad de Sonora México 07/11/2024

Universidad de Monterrey - UDEM México 15/10/2027

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
162

Dokkyo Medical University, Japão 21/03/2025

Università Degli Studi Del Molise (UNIMOL) Itália 13/05/2024

Scuola universitaria professionale della Svizzera italiana


Itália 31/12/2024
(SUPSI) e UFMG

Universidad Tecnológica de Honduras (UTH) Honduras 20/09/2024

Université de Lille França 02/10/2023

Universidad de Zaragoza (Unizar) Espanha -

International School of Applied Social Sciences Espanha 03/12/2025

Universidad de Cádiz Espanha 24/07/2024

Universidad Simón Bolivar (USB) Colômbia 08/08/2024

Universidade Nacional de Colômbia - UNAL Colômbia 08/08/2024

Universidad de Ciencias Aplicadas y Ambientales - UDCA Colômbia 16/09/2024

Renison University College Canadá 17/07/2025

Canadore College of Applied Arts and Tecnology Canadá 19/06/2025

Université du Québec à Chicoutimi (UQAC) Canadá 24/04/2025

Nipissing University Canadá 20/05/2026

Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier


Bolívia 05/11/2024
de Chuquisaca - UMRPSFXCH

Universidad Cristiana de Bolivia - UCEBOL Bolívia 01/04/2024

Universidad Mayor de San Simón - UMSS Bolívia 18/11/2024

Universidade Independente de Angola Angola 22/05/2024

Technische Universität Braunschweig Alemanha 10/09/2026

Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere Finlândia 28/03/2028

2.16 Políticas de apoio aos discentes

A Política de Assistência Estudantil da UFT é gerida pela Pró-Reitoria de Assuntos


Estudantis (Proest), em articulação com as demais Pró- Reitorias afins, e constitui- se
num conjunto de ações voltadas para a promoção do acesso, permanência,
acompanhamento e êxito dos(as) estudantes de graduação da UFT, na perspectiva da
inclusão social, produção do conhecimento, melhoria do desempenho escolar, qualidade
de vida e democratização do ensino.
Além disso, busca identificar necessidades e propor programas de apoio à
comunidade universitária, que assegurem aos(as) estudantes os meios necessários para

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
163

sua permanência e sucesso acadêmico, contribuindo para a redução da evasão e do


desempenho acadêmico insatisfatório em razão de condições de vulnerabilidade
socioeconômica e/ ou dificuldades de aprendizagem.
Os programas de assistência estudantil da Proest são ofertados por meio de
editais. O primeiro passo que o(a) estudante deve dar para participar dos programas é
submeter a documentação exigida para análise socioeconômica, na Plataforma do
Cadastro Unificado de Bolsa e Auxílios (Cubo), realizada no Programa de Indicadores
Sociais (Piso). O setor de assistência estudantil analisa a documentação e emite parecer.
Após análise socioeconômica deferida, os(as) estudantes poderão se inscrever aos
editais para concorrer aos auxílios, conforme critérios de cada edital, publicados na
página da Proest.

2.16.1 Apoio aos discentes do Curso

O curso de Educação do Campo: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música)


possui alojamento com capacidade para 70 estudantes, assegurando a permanência de
parte de seus estudantes nos Tempos Universidade, sendo composto por:
a) Quarto Masculino climatizado com ar-condicionado;
b) Quarto Feminino climatizado com ar-condicionado;
c) Quarto para os Indígenas climatizado com ar-condicionado;
d) Cozinha com fogão industrial e geladeira;
e) 1 banheiro masculino e 1 banheiro feminino;
f) Espaço para banho;
g) Estacionamento para cerca de 15 motos e 3 carros;
h) 3 mesas grandes de madeira para estudo;
i) Área aberta para convivência com locais para pendurar redes.

Além disso, o curso tem procurado promover oficinas de Monitoria Digital para
estudantes com pouca familiaridade com as tecnologias. Além de proporcionar bolsas
para monitores nos projetos LEPECAM e LEMEC, cujo auxílio tem garantido a
permanência de vários dos(as) nossos(as) estudantes.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
164

2.17 Políticas de pesquisa

A missão da Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós- graduação (Propesq) é apoiar os


processos inerentes à pesquisa e à pós-graduação, objetivando proporcionar a produção
do conhecimento científico como base indutora das problemáticas regionais, em especial
daquelas voltadas para
a Amazônia Legal, sem, contudo, a perda do caráter universal do conhecimento.
Tem como principais eixos norteadores:
I. Melhoria e ampliação da iniciação científica (Pibic);
II. Fortalecimento e expansão da pós-graduação Stricto Sensu;
III. Apoio à participação em eventos e à divulgação da produção cientifica da
UFT;
IV. Promoção de Capacitação pessoal docente e de técnico-administrativos;
V. Apoio aos comitês técnico-científicos e de ética (PAC);
VI. Implantação de programa de avaliação interna dos projetos de pesquisa e
cursos de pós- graduação, como integrante dos projetos pedagógicos dos cursos e
projetos;
VII. Tradução de artigos;

A Propesq divide-se em Diretoria de Pós-Graduação, Diretoria de Pesquisa,


Coordenadoria de Projetos e Coordenadoria-Geral do Programa de Iniciação Científica
(Pibic).
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) é um programa
centrado na iniciação científica de novos talentos em todas as áreas do conhecimento.
Volta-se para o aluno de graduação, servindo de incentivo à formação de novos
pesquisadores, privilegiando a participação ativa de alunos com bom rendimento
acadêmico em projetos de pesquisa com mérito científico e orientação individualizada e
continuada.
Os projetos devem culminar em um trabalho final avaliado e valorizado, com
retorno imediato ao bolsista, com vistas à continuidade de sua formação, em especial na
pós-graduação.
Considerando que o número de bolsas é sempre inferior à demanda qualificada no
país, e também no Tocantins, a Propesq instituiu o Programa Institucional Voluntário de

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
165

Iniciação Científica (Pivic), que contempla alunos e professores que tiveram seus projetos
aprovados por mérito, pelo comitê científico do Pibic, mas que não foram contemplados
com bolsa. Assim, os mesmos poderão participar ativamente do projeto de pesquisa do
professor orientador, de forma institucional.

2.18 Políticas de extensão

A Pró- Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (PROEX), dispõe da


Política de Extensão - Resolução nº 05, de 2 de setembro de 2020, com o intuito de
ancorar as ações de extensão.
Para os fins da inserção da extensão nos currículos dos cursos de graduação, de
acordo com a Resolução nº 7 de 18 de dezembro de 2018, Art. 4º, “as atividades de
extensão devem compor, no mínimo, 10% do total da carga horária curricular estudantil
dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos”.
Neste sentido, ressaltamos a relevância da normativa no tange a creditação da
extensão nos
currículos dos cursos de graduação da universidade para o fortalecimento do
processo formativo dos estudantes e toda a comunidade acadêmica, sendo que a
inserção curricular das ações de extensão nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFT tem como objetivos:
- ampliar e consolidar o exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, assegurando a dimensão acadêmica da extensão na formação dos estudantes;
- aproximar e relacionar conhecimentos populares e científicos, por meio de ações
acadêmicas que articulem a Universidade com os modos de vida das comunidades e
grupos sociais;
- estimular a formação em extensão no processo educativo e formação cidadã dos
estudantes, proporcionando desenvolvimento profissional integral, interprofissional e
interdisciplinar, alinhado às necessidades da sociedade;
- fortalecer a política de responsabilidade social da Universidade preconizado no
PDI.
O processo de implantação da creditação da extensão nos currículos de graduação
da Universidade Federal do Tocantins teve início em 2017, com o I Encontro de
Creditação. Cabe às Pró- Reitorias de Graduação e de Extensão propor programas de

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
166

capacitação e explicitar os instrumentos e indicadores na autoavaliação continuada para


as ações de extensão.

2.18.1 Interfaces da extensão com o ensino e a pesquisa no curso.

A interface ensino, pesquisa e extensão se dará em momentos como:

2.18.1.1 Plano de Estudo, Pesquisa e Trabalho Acadêmico

Constitui-se como instrumento articulador das atividades de estudo,


experienciação/experimentação e pesquisa de campo a serem realizadas pelos
estudantes no Tempo Comunidade e nas atividades de campo tendo como referência os
enfoques temáticos propostos pela pesquisa socioeducacional, se colocando assim como
um importante instrumento pedagógico na organização e sistematização do processo de
formação e autoformação a ser vivenciado pelos educandos (as).

2.18.1.2 A Pesquisa Socioeducacional

A pesquisa se dará no Tempo-Educativo Comunidade, tempo das práticas de


pesquisa social e educacional, configurando-se como momento de investigação
acadêmica sobre o cotidiano das comunidades e as práticas pedagógicas que se fazem
presentes nelas. É o momento de levantamento de dados e da vivência de experiências
socioeducativas junto à comunidade e à escola de modo que permitam a construção de
reflexões sobre a realidade e os processos pedagógicos que se desenvolvem no campo.
A Pesquisa Socioeducacional, busca desenvolver o exercício da coleta de dados, e
estimular a análise dos aspectos que condicionam a vida dos sujeitos do campo, fomentar
o estudo e reflexão sobre as possibilidades da ação pedagógica [individual e coletiva,
educadores e escola] no desenvolvimento de processos formativos e na produção de
conhecimentos que ajudem no empoderamento político-cultural e sustentabilidade das
comunidades camponesas.
Nesta perspectiva, articulada a pesquisa das realidades das comunidades,
propõem-se aqui como elementos importantes da Pesquisa Socioeducacional a
investigação e análise da história e memória das comunidades, a história das

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
167

organizações sociais, o estudo das manifestações culturais, o cotidiano pedagógico, as


compreensões e práticas dos sujeitos educativos, a diversidade, o trabalho e a juventude.
Em algumas circunstâncias tomar-se-á o exercício da docência como estratégia
para imersão no cotidiano dos espaços educativos e realização de tal investigação, tendo
como perspectiva a pesquisa-ação, por meio da prática de ensino [como atividade
curricular] ou do aproveitamento do próprio exercício profissional dos participantes do
curso. Assim, durante o Tempo-Educativo Comunidade buscar-se-á garantir, através da
realização da Pesquisa Socioeducacional, que a prática [da pesquisa, da docência e da
docência-pesquisadora] se afirme como um componente curricular na formação ofertada
pelo curso.
Os temas para o desenvolvimento de pesquisa e ações de extensão nas
comunidades serão desenvolvidos a partir do componente curricular Seminário Integrado
de Ensino, Pesquisa e Extensão, tendo os seguintes direcionamentos:
1º semestre: História de vida e da comunidade: Produzir fontes orais, escritas,
iconográficas, sonoras sobre as trajetórias e experiências de vida de moradores(as) da
localidade, visando a construção narrativa de histórias locais através do inventário da
realidade.
2º semestre: História das organizações sociais da comunidade: Produzir fontes
orais, escritas, iconográficas, sonoras sobre as trajetórias e experiências dos
moradores(as) e lideranças locais, visando a construção narrativa de histórias locais
através do inventário da realidade.
3º semestre: Produção cultural na comunidade: Produzir fontes orais, escritas,
iconográficas, sonoras sobre as trajetórias e experiências culturais locais (festas,
celebrações, artesanato, manifestações culturais: visuais, dança, teatrais, musicais etc.;
sistemas de produção agroecológica), visando a construção narrativa de histórias locais
através do inventário da realidade.
4º semestre: Saberes, culturas e identidades: Produzir síntese das pesquisas
desenvolvidas em torno das histórias de vida, da comunidade, da produção cultural e das
organizações sociais locais.
5º semestre: História e memória de espaços educativos nas comunidades
rurais: Produzir fontes orais, escritas, iconográficas, sonoras sobre histórias e memórias
em torno de membros da comunidade envolvidos na construção dos espaços educativos
através do inventário da realidade.

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6º semestre: Diversidade no Campo: Produzir fontes orais, escritas,


iconográficas, sonoras a partir de estudos voltados para a diversidade presente nas
comunidades, com ênfase no respeito aos direitos humanos e valorização das diferenças.
7º semestre: Trabalho e Juventude: Realizar pesquisa ação educativa
interdisciplinar no ensino médio ou espaços de educação não-formal, tendo o trabalho
como princípio educativo e como contexto de formação, bem como buscar colocar como
problema de pesquisa a relação entre educação, trabalho e juventude e como a educação
do campo pode valorizar e fortalecer essa relação.

2.18.1.3 Grupo de Pesquisa em Artes Visuais e Educação (GPAVE)

O grupo de pesquisa tem como objetivo principal produzir e disseminar pesquisas


no âmbito das artes visuais com ênfase em arte e educação, principalmente no que
concerne a formação de professores em artes visuais, história em quadrinhos, práticas
pedagógicas, letramento estético e educação de jovens e adultos. Espera-se, portanto,
que as pesquisas produzidas pelo GPAVE possam contribuir para a ampliação e produção
de conhecimento em arte e educação no Estado do Tocantins e no Brasil.

Linhas de Pesquisa:
Arte e Educação
Esta linha de pesquisa visa estudar questões relacionadas a formação do professor
de artes visuais e a importância da arte na educação escolar e superior, a partir de
práticas pedagógicas relacionadas a leitura verbal e não-verbal (visual), escrita e
produção artística. No âmbito das artes visuais, contempla pesquisas sobre desenho,
pintura, escultura, fotografia, cinema, história em quadrinhos, gravura, grafite, instalação e
arte conceitual.
Ensino e Aprendizagem:
Abrange processos de ensino e aprendizagem em contextos educativos, a partir da
perspectiva teórica histórico-cultural (Vygotsky, Leontiev, Luria, Davydov, Galperin,
Repkin, Elkonin, Zankov).

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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2.18.1.4 Grupo de Estudos e Pesquisa da Cena

O Grupo rem por objetivos: investigar a “cena”, em caráter de multimodalidade,


para a compreensão de diferentes linguagens artísticas (Artes Cênicas: teatro, circo,
ópera, dança, etc.; Artes Visuais: cinema, vídeo, performance, happening, etc.); catalogar
procedimentos artísticos respectivos à “cena”, encontrados em diferentes culturas; e
fomentar diálogos interculturais, tendo como foco a “cena” e seus desdobramentos.
As principais ações a serem desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa e Estudos da
Cena são os ciclos de Leituras Dramáticas, as coletas de narrativas, para posterior
tratamento dramatúrgico (vídeo/rádio/teatro), as experimentações para a composição de
cenas, a análise de cenas, os ciclos de debates, simpósios, seminários, colóquios etc.
Como Projetos de Pesquisa, o Grupo de Pesquisa e Estudos da Cena debruçar-se-á
sobre Retórica, Teatralidade e Cena; Produção popular de peças radiofônicas; Produção
popular de material audiovisual.

2.18.1.5 Grupo de Extensão e Pesquisa do Som, Imagem e Educação no Tocantins -


GEPESIET

O objetivo do grupo é o de discutir e produzir conhecimentos sobre materiais e


práticas sonoras e visuais, principalmente, do norte do estado do Tocantins. Por meio da
promoção de ações (reuniões, oficinas, eventos e exposições) voltadas a envolver e
instrumentalizar os estudantes das licenciaturas da UFNT (campus Tocantinópolis/TO), os
docentes da Educação Básica e membros das comunidades da região do Bico do
Papagaio, com um repertório que permita o estudo das manifestações culturais artísticas,
além de possibilitar produção de material sonoro e audiovisual para divulgação do
conhecimento científico e cultural nas mídias digitais e sua utilização em sala de aula.
O grupo contará com uma equipe interdisciplinar de trabalho, envolvendo as
subáreas da Musicologia, Etnomusicologia, Cinema, Fotografia, Dança, Antropologia,
Educação Popular e Educação do Campo.
O grupo conta com 3 linhas de pesquisa, a saber:
Linha 1: Pesquisa participante sobre materiais sonoros e acervos.
Essa linha promoverá a discussão em etnomusicologia, assim como possibilitar a
realização de ações que priorizem os sujeitos produtores de conhecimento;

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Linha 2: Transmissão dos Saberes e fazeres sonoros.


Essa linha debaterá e realizará estudos e ou projetos sobre os processos de
transmissão dos conhecimentos sobre os materiais sonoros, tanto entre os pares
participantes como entre gerações;
Linha 3: Articulação do uso do audiovisual nos processos educacionais.
Trata-se de desenvolver estudos que considerem a produção de material
audiovisual como instrumento pedagógico, bem como compreender as possibilidades da
utilização de obras cinematográficas, documentais e similares nos ambientes de sala de
aula.

2.18.1.6 Grupo de Estudos em Educação, Linguagem e Letramento – GEELL

Área: Linguística, Letras e Artes


Líder: Cícero da Silva

O grupo de pesquisa está vinculado à Universidade Federal do Norte do Tocantins


(UFNT) e tem como objetivo principal reunir pesquisadores e produzir pesquisas na área
da Linguística Aplicada e Educação, com ênfase em Educação do Campo, metodologias
de ensino, material didático, práticas discursivas de leitura e escrita em contexto digital,
uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) na educação,
letramento digital, acadêmico e escolar. O grupo nasce com três dissertações em
processo de produção vinculadas ao Programa de Pós-graduação em Linguística e
Literatura (PPGLLIT/UFNT) e uma pesquisa de PIBIC (UFNT/CNPq) em curso. O líder do
grupo publica artigos regularmente em periódicos nacionais e internacionais, livros e
capítulos, sendo professor permanente do PPGLLIT desde 2018. Espera-se que as
pesquisas do GEELL possam contribuir para a ampliação e produção do conhecimento no
estado do Tocantins e no Brasil, além de colaborar para a consolidação da pesquisa em
Linguística Aplicada e Educação na Amazônia Legal.
O grupo conta com 3 linhas de pesquisa, a saber:
Linha 1: Letramentos em contexto digital
Estudar práticas discursivas de leitura e escrita em contexto digital, incluindo-se a
formação do leitor. Propõe-se também investigar processos de ensino e aprendizagem em
ambiente virtual e híbrido considerando o uso das Tecnologias Digitais da Informação e

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
171

Comunicação e seu acesso pelos sujeitos. A pesquisa nessa linha também abarca
letramento digital, acadêmico e escolar.
Linha 2: Produção e Análise de Material Didático
Desenvolver e analisar materiais de apoio didático, tendo como orientação
parâmetros e referenciais curriculares para o ensino de língua materna e programas ou
propostas de formação do professor. Propõe-se a estudar/analisar livros didáticos e outros
materiais de apoio didático, hipermídia como instrumento de mediação da aprendizagem,
as diretrizes e os referenciais curriculares para o ensino.
Linha 3: Práticas pedagógicas em Educação do Campo
Desenvolver pesquisas no âmbito da Educação do Campo, com ênfase em:
metodologias e práticas pedagógicas na formação de professores em Educação do
Campo; práticas de ensino em Educação do Campo em nível fundamental e médio;
Práticas de Ensino em Educação do Campo na Pedagogia da Alternância.

2.18.1.7 Interface com programas de fortalecimento do ensino

A interface entre os Programas e Projetos no âmbito do Curso de Licenciatura em


Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e
Música) articula-se com a compreensão da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão. Ou seja, entender a coexistência articulada das atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão no processo de formação omnilateral do homem (educação do
homem para satisfazer necessidades materiais, biológicas, psíquicas, afetivas, estéticas,
lúdicas) em sua historicidade, em contraposição a uma compreensão unilateral da
formação humana, voltada para a adaptabilidade, funcionalidade, pragmatismo,
adestramento, treinamento e policognição.
Nesta perspectiva, dentre os Programas de Ensino a UFT tem como missão
institucional “formar profissionais cidadãos e produzir conhecimento com inovação e
qualidade que contribuam para o desenvolvimento socioambiental do Estado do Tocantins
e da Amazônia Legal” (PDI 2016-2020, p.19). Sendo esta a síntese de seu projeto
formativo, a UFT assume o compromisso e responsabilidade social de tornar-se, dentro
deste prazo, uma instituição inclusiva, com práticas que se voltam para a concretização
da equidade social (de gênero e étnica) assim como cursos que pedagogicamente

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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articulem o ensino, pesquisa e extensão, baseados pela interdisciplinaridade, com intuito


do desenvolvimento sustentável da Amazônia (PDI 2016-2020, p.55).
Para cumprir com tais ações, principalmente na formação de
cidadãos-profissionais, a IES precisa propor, avaliar e alinhar um conjunto de políticas que
possam garantir a qualidade pedagógica almejada e ofertada para o desenvolvimento
sociocultural dos agentes sociais envolvidos ao longo deste processo.
O Programa Institucional de Monitoria (PIM), de acordo com a Resolução
Normativa – Prograd Nº 01/2005, terá importante papel no fortalecimento do ensino, pois
objetiva incentivar a participação do acadêmico nas atividades acadêmicas; despertar no
estudante o interesse pelas atividades da docência; propiciar ao estudante a possibilidade
de utilizar o seu potencial assegurando-lhe uma formação profissional qualificada;
contribuir com a melhoria na qualidade do ensino de graduação, no ato de educar e
contribuir para a construção do projeto pedagógico do curso de graduação.
O Programa Institucional de Monitoria Indígena (Pimi) segue as mesmas
prerrogativas do PIM e destina-se ao acompanhamento sistêmico para viabilizar a
inclusão, permanência e sucesso acadêmico de estudantes de etnias indígenas nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
O Programa de Apoio ao Discente Ingressante (Padi) criado também pela Prograd,
tem como objetivo auxiliar os estudantes ingressantes que estejam matriculados no 1º
e/ou 2º período(s) e àqueles reprovados nas disciplinas básicas curriculares. Segundo a
Prograd, o Padi pretende ampliar as condições de permanência dos estudantes
ingressantes, possibilitando a melhoria de sua formação e a redução dos índices de
evasão, reprovação e baixo desempenho.

2.19 Políticas de inclusão e acessibilidade

O direito da pessoa com deficiência à educação, com base em igualdade com as


demais pessoas, é garantido pela Constituição Federal (BRASIL, 1988) e reiterado pela
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (BRASIL, 2009),
entre outros documentos nacionais e internacionais. No contexto de promoção da
Educação Inclusiva no Brasil, o crescimento da matrícula de estudantes com deficiência
na Educação Superior é uma realidade. Porém, além do direito irrefutável à matrícula,

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busca-se atualmente a garantia do prosseguimento e do sucesso nos estudos superiores


desses estudantes.
A UFT assume o compromisso com a inclusão ao criar a Comissão de
Acessibilidade atendendo a todos os câmpus e cursos. Ressaltamos que a missão da
UFT prevê para a Política de Inclusão a acessibilidade em suas variadas dimensões, são
elas:
Acessibilidade: “Possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como
de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida” (Lei n.º 13.146/2015 – art. 3º, inciso I).
Acessibilidade atitudinal: ausência de barreiras impostas por preconceitos,
estigmas, estereótipos e discriminações.
Acessibilidade comunicacional: ausência de barreiras na comunicação
interpessoal, na comunicação escrita e na comunicação virtual (acessibilidade no meio
digital). Para garantir essa dimensão de acessibilidade, é importante a aprendizagem da
língua de sinais, utilização de textos em Braille, textos com letras ampliadas para quem
tem baixa visão, uso do computador com leitor de tela, etc.
Acessibilidade digital: ausência de barreiras na disponibilidade de comunicação, de
acesso físico, de tecnologias assistivas, compreendendo equipamentos e programas
adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.
Acessibilidade Instrumental: ausência de barreiras nos instrumentos, utensílios e
ferramentas de trabalho (profissional), estudo (escolar), lazer e recreação (comunitária,
turística, esportiva, etc.) e de vida diária. Auxiliam na garantia dessa dimensão da
acessibilidade os recursos de tecnologia assistiva incorporados em lápis, caneta, régua,
teclados de computador e mouses adaptados, pranchas de comunicação aumentativa e
alternativa, etc.
Acessibilidade metodológica: ausência de barreiras nos métodos, teorias e técnicas
de ensino/aprendizagem (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social,
cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar), etc.
Com a criação da Universidade Federal do Norte do Tocantins foi estabelecida a
Diretoria de Acessibilidade, Equidade e Políticas afirmativas (DAEP) que é o órgão,

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
174

vinculado a reitoria, responsável por planejar, coordenar e acompanhar as políticas de


acessibilidade e inclusão, políticas afirmativas e de diversidade. A DAEP tem em sua
estrutura, a Coordenação de Políticas de Acessibilidade (COPA) que tem como finalidade
planejar e coordenar as ações de inclusão às pessoas com deficiência no ambiente
universitário.

2.20 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

A avaliação do Projeto Pedagógico do curso usará, também, o Sistema Nacional de


Avaliação da Educação Superior (SINAES), por meio do Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE), que objetiva avaliar o desempenho dos estudantes em relação
aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do curso, suas
habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e
suas competências, para compreender temas exteriores ao âmbito de sua profissão,
ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
O Curso terá avaliações, censos e cadastros internos e externos à própria UFT,
fazendo parte do acompanhamento do desenvolvimento do Curso. Como parte integrante
da avaliação institucional os docentes/disciplinas serão avaliados pelos acadêmicos a
cada semestre no ato da matrícula.
Nesse sentido, todos os aspectos vinculados ao fazer e às orientações
teórico-metodológicas estarão permanentemente sendo objeto de avaliação no âmbito da
Avaliação institucional sob a coordenação da CPA - Comissão Própria de Avaliação da
UFT.
Como indicativo de autoavaliação do Projeto Político Pedagógico serão realizadas
pelo NDE reuniões mensais com foco na análise das mudanças e reorganizações
necessárias. Tais reuniões encaminharam a atual elaboração de 3 formulários de
consulta: um aos estudantes com matrícula ativa, outro aos egressos e outro ainda aos
docentes do curso. O primeiro desses formulários já está em período de distribuição e
levantamento de dados.
Ademais, a avaliação do projeto acontecerá de forma contínua e sistemática tanto
pelo colegiado do curso como pelos estudantes e contribuirá para o êxito da proposta,
uma vez que servirá de tomada de decisão para continuidade das ações eficientes e
mudanças de outras, cujos resultados tenham sido considerados negativos. Assim, ao

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
175

término de cada semestre será feita a avaliação pelo estudante, através do Seminário
Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão I, II, III, IV, V, VI e VII que preveem a avaliação
do cotidiano do curso. Em se tratando dos professores, nas reuniões pedagógicas.
O coordenador do Curso será responsável por tratar os dados colhidos das
avaliações dos estudantes e dos professores, complementá-los com conversas
estabelecidas com os professores do curso e estudantes, julgá-los e tomar a atitude
devida. A ideia é tomar os indicadores desta avaliação para melhorar, sempre, a
qualidade do ensino. É relevante destacar a ação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
na perspectiva da avaliação sistemática e progressiva do curso.
Assim, a avaliação exige a análise do processo de formação: natureza e objetivos
do curso e a avaliação da ação docente do profissional (professor/estudante) envolvido no
curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música) interligados ao currículo proposto e desenvolvido.

2.21 Acompanhamento e avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

A avaliação escolar é muito utilizada nos meios educacionais brasileiros para


designar processos sistematizados de registros e apreciação de resultados obtidos em
relação a situações finais educativas estabelecidas antes do processo formativo. Na
Avaliação escolar podem ser avaliados: o professor, o estudante, a gestão, a instituição.
Quando falamos de Avaliação da aprendizagem, inclui-se nesse pacote, os dois principais
sujeitos do processo de ensino-aprendizagem: o professor e o estudante.
Na “LEDOC: Artes”, a avaliação é considerada em sua dimensão pedagógica,
como um elemento constitutivo do processo de planejamento e replanejamento da
formação proposta, desenvolvida de forma contínua, visando contribuir para a
potencialização do processo ensino aprendizagem. Assume-se ainda a avaliação como
instrumento que contribui para a materialização da gestão democrática do processo
pedagógico, possibilitando aos participantes do curso o diálogo sobre o processo
formativo e o encaminhamento e dinamização de propostas que revitalizam
continuamente a formação oferecida, garantindo, quando necessário, sua adequação às
demandas que emergentes durante o período de curso e a superação das dificuldades
que possam comprometer o êxito do mesmo. Assim, primando pela afirmação de
princípios éticos e de indissociabilidade teórico - prática, a avaliação é compreendida no

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
176

curso como um processo diagnóstico, investigativo, formativo, sistemático, contínuo,


participativo, que deve possibilitar aos sujeitos participantes o redimensionamento das
ações desenvolvidas, apontando a necessidade de avançar ou retomar determinados
objetivos propostos, aprendizagens significativas, constituindo-se num exercício
permanente de diálogo sobre o processo. Abaixo seguem propostas de estratégias e
instrumentos de avaliação do curso, da ação docente e da aprendizagem do estudante.
Entretanto, ressalte-se que caberá ao Curso de Licenciatura em Educação do Campo –
Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) em qualquer tempo,
de acordo com as demandas que possam emergir, propor procedimentos e processos
diversificados, internos e externos, para a avaliação das ações docentes, considerando a
compatibilidade com os preceitos legais estabelecidos para tal processo avaliativo, tendo
sempre em conta a qualidade do curso e potencialidade das intervenções nas ações
pedagógicas do campo. Apesar da existência de uma proposta pedagógica inicial, o
currículo de um curso é expresso realmente a partir da construção cotidiana vivenciada no
desenvolvimento da formação e, assim, o currículo, dentro de um determinado contexto,
acaba sendo resultado de como os sujeitos compreendem e exercitam a formação no
curso proposto, tanto docentes como estudantes. Daí a importância da avaliação coletiva
e reflexão contínua sobre o processo em desenvolvimento, para que, tomando a proposta
inicial como referência, o currículo possa ser pensado e repensado no sentido do
constante planejamento do percurso formativo de modo a garantir a melhoria das
condições de ensino-aprendizagem e sucesso do curso. Nesse sentido, são propostos
aqui como meios- instrumentos de avaliação:
Plenárias de Avaliação, encaminhadas nos Seminários Integrados de Ensino,
Pesquisa e extensão em que os estudantes e docentes do curso possam manifestar a
avaliação sobre o processo educativo - considerando os resultados da avaliação do
estudante e da avaliação docente– e encaminhar propostas para o planejamento
integrado e reorientação do percurso formativo quando necessário;
Reuniões Pedagógicas registradas em Ata, em que os educadores coletivamente
possam avaliar o processo, considerando a avaliação geral e organizando as propostas
para o processo de planejamento integrado e reorientação do percurso formativo, quando
necessário.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
177

2.21.1.1 Avaliação do estudante

O diagnóstico da aprendizagem dos estudantes construídas durante o curso deverá


ser feito de forma articulada as atividades curriculares - buscando-se superar a
fragmentação do processo – e por meio da análise da produção resultante da participação
dos mesmos em ações de ensino, pesquisa, extensão e lutas de suas comunidades. São
propostos aqui como meios- instrumentos de avaliação:
● Diário de Classe: registro das atividades planejadas e executadas e da
frequência e participação dos estudantes;
● Produção individual e coletiva: material construído pelos estudantes e
relacionado a um determinado período de formação, a exemplo do memorial
(registro da trajetória pessoal contemplando aspectos da história de vida e
formação escolar, experiência profissional etc.);
● Produção artística: Mística, Música e suas manifestações, Artes Visuais e
suas manifestações (fotografia, pintura, desenho, escultura, artesanato,
História em quadrinhos, escultura, colagem, gravura, imagens feitas em
computador, vídeos), Teatro e suas manifestações;
● Produção de artigos; sínteses; relatórios; projetos; relatos de experiências,
fichamentos, resenhas etc.;
● Portfólio: compreende a compilação dos trabalhos realizados pelos
estudantes durante a unidade temática de aprendizagem em cada disciplina.
Seria uma forma de dossiê ou e-book com fotos, textos, CD, e comentários
críticos e reflexivos sobre as aulas. Podendo ainda constar anotações sobre
o porquê escolheu certo material para compor o portfólio.
● Fichas de autoavaliação dos educandos: que deverá expressar análise do
aproveitamento individual de cada estudante a partir de uma autorreflexão
do mesmo sobre seu aprendizado e participação no curso, podendo
subsidiar a avaliação do educador sobre o grupo, sobre o processo e ação
docente;
● Ficha de parecer individual: expressa análise e registro do aproveitamento
individual dos estudantes realizada pelos educadores;
● Plenárias de Autoavaliação, em que os estudantes do curso possam
manifestar a avaliação sobre seu desempenho individual e sobre o

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
178

desempenho coletivo da turma. A frequência mínima será de 75% das aulas


ministradas. Os conceitos seguirão o padrão adotado pela Universidade
Federal do Tocantins.

2.21.2 Avaliação Docente

A avaliação da ação docente é assumida aqui em sua perspectiva formativa, como


procedimento de qualificação docente e como estratégia que visa estimular os
educadores em um exercício de reflexão metacognitiva e de práxis pedagógica, tendo
como horizonte a melhoria do ensino e a reorientação da proposta de formação do curso,
quando necessário. Propõem-se como estratégias de avaliação docente:
● A avaliação da turma sobre o desempenho docente;
● A autoavaliação docente;
● A avaliação dos pares.
● São propostos aqui como meios-instrumentos de avaliação docente:
● Fichas de autoavaliação docente: que deverá expressar análise do
aproveitamento individual de cada docente a partir de uma autorreflexão do
mesmo sobre seu desempenho e participação nas atividades curriculares do
curso, podendo subsidiar a avaliação geral sobre o processo;
● Ficha de avaliação da turma sobre o desempenho docente: que poderá
expressar e registrar a análise individual dos estudantes sobre o
desempenho de cada docente nas atividades curriculares do curso;
● Plenárias de Avaliação, em que os estudantes e docentes do curso possam
manifestar a avaliação sobre o desempenho individual e coletivo dos
educadores;
● Reuniões pedagógicas, em que os educadores coletivamente possam
avaliar o processo, se autoavaliar e avaliar o desempenho de seus pares e
dos estudantes.

2.22 Atividades práticas de ensino

Por meio dos Fóruns Temáticos de Estágio Supervisionado será possível promover
momentos de discussão das vivências do estágio supervisionado, caracterizando-se

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


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179

como espaço político-formativo de interlocução, articulação e socialização que poderão


acontecer em duas etapas:
● Fórum I: Diagnóstico, debates e reflexões sobre as características do
estágio supervisionado, campo de atuação do educador(a) do campo, relação com as
instituições conveniadas dentre outras questões emergentes desse campo, no qual
reunirá representantes estudantil e docentes da Universidade, profissionais da educação
básica e membros das Diretorias de Ensino.
● Fórum II: Seminário para debate científico das produções elaboradas a
partir das vivências no estágio, neste serão reunidos trabalhos acadêmicos que versam
sobre as diversas características do estágio supervisionado, dificuldades, importância,
relação com a formação do educador(a) do campo.

Além dos Fóruns Temáticos de Estágio Supervisionado, nosso curso dispõe de


disciplinas que favoreçam a experiência de atuação profissional do educador(a) licenciado
em Educação do Campo nas áreas de Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música),
cujos conteúdos ministrados pelas disciplinas que contemplam esse eixo. Tais
componentes curriculares deverão articular teoria e prática no exercício das funções
docente e desenvolver projetos de extensão que estimulem a vivência profissional a partir
de cursos, seminários, oficinas e/ou projetos durante o Tempo-Comunidade com intuito de
promover a relação das práticas pedagógicas inerentes às linguagens artísticas
desenvolvidas pelo curso em espaços educativos.

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

Componente curricular Carga horária Carga horária de


total PCC
Teatro-Educação I 60h 45h
Teatro-Educação II 60h 45h
Saberes e fazeres em Música I 60h 60h
Saberes e fazeres em Música II 60h 60h
Metodologia do Ensino de Artes 60h 60h
Abordagens metodológicas da Educação de Jovens e Adultos 60h 60h
Didática Geral 60h 30h
Práxis Sonora I 60h 15h
Práxis Sonora II 60h 15h

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Práxis Sonora III 60h 15h


Práxis Sonora IV 60h 15h
Carga horária total 660h 420h

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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3 CORPO DOCENTE

3.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi um conceito criado pela Portaria Nº 147,
de 2 de fevereiro de 2007, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo
de concepção e consolidação de um curso de graduação. Neste instrumento legal, o NDE
é caracterizado por ser “responsável pela formulação do projeto pedagógico do curso
(PPC), sua implementação e desenvolvimento, composto por professores: a) com
titulação em nível de pós-graduação stricto sensu; b) contratados em regime de trabalho
que assegure preferencialmente dedicação plena ao curso; e c) com experiência
docente”.
O NDE constitui-se em um grupo permanente de professores, com atribuições de
formulação e acompanhamento do curso. Para isso, é necessário que o núcleo seja
atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto
pedagógico do curso, e que esteja formalmente indicado pela instituição. Deve ser
constituído por pelo menos 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso,
com liderança acadêmica e presença efetiva no seu desenvolvimento, percebidas na
produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras
dimensões entendidas como importantes pela instituição. Dessa forma, o NDE é um
indicador do desenvolvimento e busca da qualidade em um curso de graduação
comprometido com o bom padrão acadêmico.
O NDE do curso de Licenciatura em Educação do Campo - Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) de Tocantinópolis foi constituído no dia 31
de julho de 2015 durante a 21ª reunião de colegiado, sendo este constituído pelos
seguintes professores: Ubiratan Francisco de Oliveira (à época coordenador de curso),
Marcus Facchin Bonilla (à época coordenador substituto), Maciel Cover, Kaé Stoll
Colvero, Cássia Ferreira Miranda e Rosa Ana Gubert.
Uma segunda reformulação no Projeto Pedagógico do Curso foi realizado a partir
do debate gerido pela pauta nacional para formação de educadores do campo, pelo
coletivo de professores que compuseram este Núcleo ao longo dos anos de 2016 e 2017.
Naquela ocasião o NDE era composto pelos professores: José Jarbas Pinheiro Ruas
Junior (março de 2016), Sidinei Esteves Oliveira de Jesus (agosto de 2017), Rejane

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Cleide Medeiros de Almeida (novembro de 2017), Juliane Gomes de Sousa (fevereiro de


2018), Luana Mara Pereira (fevereiro de 2018), Mara Pereira da Silva (até agosto de
2018) e Rosa Adelina Sampaio Oliveira (agosto de 2018). E ainda pelos membros
complementares: Hemerson Ferreira dos Santos Júnior (Técnico) e Claudimara Rodrigues
Gomes (Estudante). Esta segunda versão contou com a presidência do professor José
Jarbas Pinheiro Ruas Junior de novembro de 2016 à julho de 2018, sucedido pela
professora Juliane Gomes de Sousa, quando foi aprovado com algumas ressalvas.
Porém, todo o trâmite para publicação do PPC só veio ocorrer em janeiro de 2022, após
ter passado pela coordenação de Leon de Paula e Ubiratan Francisco de Oliveira (até
novembro de 2021).
A gestão composta em fevereiro de 2021 pelos professores Ubiratan Francisco de
Oliveira, Leon de Paula, Marcus Facchin Bonilla, Leandro Lente de Andrade, Maciel Cover
(até junho 2022) e Cícero da Silva (desde junho de 2022) e trabalhou sobretudo na
curricularização de extensão (atendendo à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro
de 2018), sob presidência de Leandro Lente de Andrade (desde novembro de 2021).
Em maio de 2023, sob presidência do professor Cícero da Silva, foi dado início aos
trabalhos do NDE concentrados em alterar diversos pontos do PPC, dentre os mais
significativos estão: a Creditação das Atividades Complementares e a inclusão de
Diretrizes para os 5 novos formatos de TCC possíveis. Além do presidente do NDE,
os(as) docentes que trabalharam nesta última versão foram: Aia Oro Iara, Leandro Lente
de Andrade, Leon de Paula, Mara Pereira da Silva e Ubiratan Francisco de Oliveira.

Observação: O Regimento do Núcleo Docente Estruturante do curso de


Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes
Cênicas e Música) está anexado a este Projeto Pedagógico do Curso. Ver ANEXO D.

3.1.1 Comissão de elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC)

O presente PPC foi atualizado pelos integrantes do Núcleo Docente Estruturante


(NDE) do curso de Educação do Campo:

Prof. Dra. Aia Oro Iara


Prof. Dr. Cícero da Silva

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


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Prof. Dr. Leandro Lente de Andrade


Prof. Dr. Leon de Paula
Prof. Dr. Mara Pereira da Silva
Prof. Dr. Ubiratan Francisco de Oliveira

3.2 Corpo docente

O curso dispõe de 16 professores com carga horária de 40h semanais e Dedicação


Exclusiva às atividades de ensino, pesquisa e extensão; 03 (três) Técnicos
Administrativos para o desenvolvimento de atividades acadêmico-administrativas. Estes
códigos de vagas foram garantidos quando da aprovação do projeto junto ao MEC por
meio do Procampo. Assim, todos(as) os(as) docentes do curso de Licenciatura em
Educação do Campo - Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e
Música), do Centro de Educação, Humanidades e Saúde (CEHS/UFNT) de Tocantinópolis
estão enquadrados sob o seguinte regime de trabalho: Dedicação exclusiva 40 (quarenta)
horas semanais de trabalho. Os professores substitutos cumprem regime de 40 horas
semanais.

3.3 Titulação, formação e experiência do corpo docente

Docente Link para acesso ao currículo lattes dos docentes


Profª. Dra. Aia Oro Iara http://lattes.cnpq.br/5003929362444708
Prof. Dr. Cícero da Silva http://lattes.cnpq.br/5585665868293431
Prof. Dr. Gustavo Cunha de Araújo http://lattes.cnpq.br/3011641878605040
Profª. Ma. Iara Rodrigues da Silva http://lattes.cnpq.br/8046951557528050
Prof. Dr. José Jarbas Pinheiro Ruas Junior http://lattes.cnpq.br/7940410678686273
Profª Ma. Juliane Gomes de Sousa http://lattes.cnpq.br/1282304746705083
Prof. Dr. Leandro Lente de Andrade http://lattes.cnpq.br/6917189940573959
Prof. Dr. Leon de Paula http://lattes.cnpq.br/2237916938799397
Profª. Ma. Lindiane de Santana http://lattes.cnpq.br/2023451595712451
Profª Ma. Luana Mara Pereira http://lattes.cnpq.br/4400725819013730
Profª Dra. Mara Pereira da Silva http://lattes.cnpq.br/1451689057646187
Prof. Dr. Marcus Facchin Bonilla http://lattes.cnpq.br/2714284008542070
Profª. Dra. Rejane Cleide Medeiros de Almeida http://lattes.cnpq.br/6357708608591766

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Profª Ma. Rosa Adelina Sampaio Oliveira http://lattes.cnpq.br/3521841299142502


Prof. Me. Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus http://lattes.cnpq.br/3179954829992698
Prof. Dr. Ubiratan Francisco de Oliveira http://lattes.cnpq.br/1787664600494455

3.4 Atividades do corpo docente

As funções docentes abrangem atividades de ensino, pesquisa, extensão, além da


participação na administração acadêmica e projetos institucionais da Universidade. Além
disso, a cada reunião e evento, os professores propõem e/ou são inseridos em atividades
de extensão e acadêmicas diversas, sob demanda do curso ou da instituição.

a) Participação em órgãos colegiados


Os docentes do curso de Educação do Campo são também membros do colegiado
do curso, órgão deliberativo que, juntamente com a coordenação do curso, atua em nível
executivo. As reuniões ordinárias do Colegiado são realizadas periodicamente, com
possibilidade de realização de reunião extraordinária. Das decisões do Colegiado do
Curso de Educação do Campo cabe recurso ao Conselho Diretor do Câmpus de
Tocantinópolis e, deste, aos Conselhos Superiores conforme Resolução vigente.

b) Atividades de ensino
● Aula teórica: Entende-se como aula teórica o ensino de conteúdos teóricos e
a possível aplicação de metodologias práticas de ensino (PCC) relacionados
ao programa de cada disciplina, conforme distribuição na matriz curricular.
Cada hora/aula ministrada será computado o tempo uma hora na carga
horária do docente. Incluem-se ainda as atividades de planejamento e
avaliação das disciplinas.
● Aula prática: Entende-se como aula prática as atividades realizadas nos
laboratórios do curso, pesquisas e viagens de campo, bem como outras
ações de experienciação e vivências de caráter de empírico.
● Orientações Acadêmicas: Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso.
Entende-se por orientador de Trabalho de Conclusão de Curso o professor
que estiver vinculado a estudantes matriculados na disciplina TCC 2 para
sua supervisão e desenvolvimento de estudos a partir de uma determinada

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
185

linha de pesquisa aprovada pelo Curso. Este terá como objetivo conduzir o
processo de elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC), conforme
as diretrizes especificadas no regimento de TCC, apresentadas neste
projeto.
● Co-orientação: Entende-se por co-orientador o professor que exerce
atividade auxiliar de orientação juntamente com o orientador de TCC, a partir
de projetos de iniciação científica (com ou sem bolsa), projetos ou atividades
de natureza similar.

c) Atividades Administrativas
Coordenador de Curso: Entende-se por coordenador de curso o professor
responsável pelo andamento do curso, exercendo as atividades descritas no Regimento
Acadêmico da UFT (20 horas semanais), o mesmo exerce cumulativamente o cargo de
Presidente do Colegiado.
● Coordenador de Laboratórios: Entende-se por coordenador de laboratório o
professor responsável pela organização e as avaliações, quanto à qualidade
e quantidade, do funcionamento dos laboratórios. (4 horas semanais).
● Coordenador de Estágio: Entende-se por coordenador de Estágio o
professor responsável pela orientação e organização do fluxo de demandas
relacionadas ao cumprimento do estágio curricular supervisionado junto ao
Curso de Educação do Campo. Cabe a este coordenar avaliar juntamente
com os professores de Estágio as demandas, diretrizes e eventos
relacionados às diretrizes institucionais internas e externas vigentes ao
Estágio. (4 horas semanais)
● Coordenador de TCC: Entende-se por coordenador de TCC o professor
responsável pelas orientações relacionadas ao fluxo institucional
estabelecido para a elaboração dos trabalhos de conclusão de curso desde
o projeto até a entrega da versão final. Cabe a este a oferta da disciplina
TCC 1. (4 horas semanais)
● Coordenador de Comunidade: entende-se por coordenador de Comunidade
o professor responsável por orientar, mediar e viabilizar, junto aos
estudantes e comunidade externa, a elaboração de uma ação de

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


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186

ensino-pesquisa-extensão a ser desenvolvidas pelo Núcleo Integrador de


sua responsabilidade durante o Tempo Comunidade.

d) Atividades de Pesquisas
● Coordenação de projetos de pesquisa: Entende-se por coordenador de
projetos de pesquisa o professor coordenador de grupos e núcleos de
pesquisa, responsável pela captação de recursos, andamento do projeto,
viabilização das condições necessárias para o desenvolvimento do mesmo
na instituição e junto às agências de fomento, e encaminhamento de
relatórios acerca do projeto (4 horas semanais).
● Executor do projeto de pesquisa: Entende-se por executor do projeto de
pesquisa o professor que participa de projetos de pesquisa que tenham o
aceite do Colegiado de Curso e que desenvolve uma atividade específica
dentro do projeto (carga horária em aberto, de acordo com a especificidade
do projeto). Quando da participação a convite em projeto institucionalizado,
o professor deverá informar e oficializar ao colegiado a fim de referendar a
carga horária.

e) Atividades de Extensão
● Coordenação de projetos de extensão: Entende-se por coordenador de
projetos de extensão o professor responsável pelo andamento do projeto,
organização das datas, viabilização das condições necessárias para o
desenvolvimento do mesmo dentro da instituição e junto a parcerias e
agências de fomento (4 horas semanais).
● Executor do projeto de extensão: Entende-se por executor do projeto de
extensão o professor que participa de projetos de extensão que tenham o
aceite da Congregação do Curso e que desenvolve uma atividade específica
dentro do projeto (carga horária em aberto, de acordo com a especificidade
do projeto)

3.5 Produção de material didático ou científico do corpo docente

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187

São consideradas como produção de material didático ou científico: apostilas,


livros, capítulos de livros, artigos em periódicos especializados, textos completos em
anais de eventos, resumos publicados em anais de eventos, propriedade intelectual
depositada ou registrada, produções técnicas relevantes, marcas, patentes, produções
artísticas e culturais.
Três entre as últimas e/ou mais importantes produções dos docentes do curso de
Educação do Campo, por professor, são:

Prof. Dra. Aia Oro Iara (SERRADELA, L. I.; MIZIARA, L. I.)

MIZIARA, L. I. Imagens da diferença e narrativas de si: tecendo pedagogias


tiririqueiras e crioulas com um "quilomboindígena". 2022. 190 f. Tese (Doutorado em
Arte e Cultura Visual) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022. Disponível em:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11921.

MIZIARA, L. I.; SANTOS, N. G.; LÉO NETO, N. A. (coord.); Associação Indígena


Kanindé de Aratuba. Pelas veredas das ciências: saberes e fazeres do povo Kanindé em
seu território / Associação Indígena Kanindé de Aratuba. 1. ed. Aratuba, CE: AIKA, 2022.
Disponível em:
https://f524c929-0958-4584-a542-85aab8762c6a.filesusr.com/ugd/97f60f_ca1b156eeaf64f
3f87a247714c413bf7.pdf.

SERRADELA, L. I. Torégira: performance ritual em um quilombo-indígena. 2016.


Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal da Paraíba, João
Pessoa, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/13283.

Prof. Dr. Cícero da Silva (SILVA, C.)

MIANO, M. A.; SILVA, C.; CORRO, E. S. L. Escuelas de alternancia en Brasil y Argentina.


Un recorrido histórico de formas de hacer escuela por poblaciones rurales y movimientos
sociales. Espacio, Tiempo y Educación, Salamanca, v. 9, n. 2, p. 37-27, 2022.
https://doi.org/10.14516/ete.487

SILVA, C. Plano de Formação, letramento e práticas educativas na Pedagogia da


Alternância. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 46, e219182, 2020.
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046219182

SILVA, C. Tocantins, um berço de lutas: como nasce a Pedagogia da Alternância no


estado mais jovem do Brasil. In: RUAS, J. J.; BRASIL, A.; SILVA, C. (Orgs.). Educação
do Campo: diversidade cultural, socioterritorial, lutas e práticas. Campinas: Pontes
Editores, 2020. p. 49-83.

Prof. Dr. Gustavo Cunha de Araújo (ARAÚJO, G. C.)

MORAES, R. C. B.; ARAÚJO, G. C. Produção científica sobre história em quadrinhos na


Scielo (1997-2020): o que dizem as pesquisas. Práticas Educativas, Memórias e

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
188

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Etnomusicologia da UFPA (LABETNO): panorama das pesquisas em música na
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Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Prof.ª Drª Rejane Cleide Medeiros de Almeida (MEDEIROS, Rejane)

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MEDEIROS, Rejane. Diálogos, de saberes: trajetória do GEPE Cultura política da UFT.


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Prof.ª Ma. Rosa Adelina Sampaio Oliveira (OLIVEIRA, R. A. S.)

OLIVEIRA, R. A. S. A Saga de um Moinho em busca de um Poço Longe. Entrelaçando:


Revista Eletrônica de Culturas e Educação, v. 2, p. 2, 2011.

OLIVEIRA, R. A. S. Encontro: Reflexões sobre olhares, ações e sensações no trabalho


com Teatro no Assentamento Poço Longe/BA. In: VI Reunião Científica da Abrace, Porto
Alegre/RS. Anais da VI Reunião Científica da Abrace, 2011.

OLIVEIRA, R. A. S. Commedia dell´Arte: Silhuetas e Reflexões sobre uma poética. In: VI


Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, São Paulo. Memória
Abrace Digital, 2010.

Prof. Me. Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus (JESUS, S. E. O.)

JESUS, S. E. O.; SALES, M. A territorialização dos camponeses no Projeto de


Assentamento Amigos da Terra e a atividade econômica da apicultura: uma alternativa
para a conservação do cerrado local. Revista Tocantinense de Geografia, v. 1, p. 48-59,
2013.

JESUS, S. E. O.; GUBERT, R. A. A reforma agrária e a educação no campo,


potencialidades para a promoção do desenvolvimento territorial: um estudo sobre a região
norte do estado do Tocantins. In: SILVA, C.; MIRANDA, C. F.; AIRES, H. Q. P.; OLIVEIRA,
U. F. (Org.). Educação do Campo, Artes e Formação Docente. Palmas: EDUFT, p.
123-144, 2016.

JESUS, S. E. O.; SOUZA, F. M. Ocupação e Formação Territorial do Projeto de


Assentamento Amigos da Terra. In: Actores, e strategias y poder en el mundo rural.
América del Sur, 1 850-2010, 2013, Buenos Aires. X Jornadas Nacionales y ll
Internacionales de lnvestigación y Debate - ll. Quilmes, 2013.

Prof. Dr. Ubiratan Francisco de Oliveira (OLIVEIRA, Ubiratan Francisco de)

SILVA, C. da; MIRANDA, C. F.; COVER, M.; BONILLA, M. F.; OLIVEIRA, Ubiratan
Francisco de. Licenciatura em Educação do Campo com Habilitação em Artes e Música:

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
192

Trajetória e Desafios na Região do Bico do Papagaio, Brasil. REV. TRIÂNGULO, v. 10, p.


73-95, 2017.

FREITAS, E. C.; OLIVEIRA, Ubiratan Francisco de. Educação do Campo Questões


Agrárias. REVISTA SAPIÊNCIA: SOCIEDADE, SABERES E PRÁTICAS
EDUCACIONAIS, v. 5, p. 135-155, 2016.

OLIVEIRA, Ubiratan Francisco de; BARREIRA, Celene Cunha M. Antunes. Cidades


contemporâneas: 'lócus' do capitalismo pósmoderno. Caminhos de Geografia (UFU), v.
12, p. 75-83, 2011.

3.6 Formação acadêmica e profissional do corpo docente

Ano de Bacharel e/ou Titulação / Área do


Nome do docente
Graduação Licenciatura Ano conhecimento
Artes Visuais, Pintura, Arte e Cultura
Aia Oro Iara 2008 2022
Gravura e Escultura Visual
Licenciatura Letras:
Línguas portuguesa, Doutor /
Cícero da Silva 2001 Letras/Linguística
inglesa e respectivas 2018
literaturas
Licenciatura em
Educação Artística Doutor /
Gustavo Cunha de Araújo 2010 Educação
com habilitação em 2018
Artes Plásticas
Formação
Licenciatura em
Mestra / Docente em
Iara Rodrigues da Silva 2018 Educação do Campo:
2021 Práticas
Artes e Música
Educativas
Licenciatura em Mestra /
Juliane Gomes de Sousa 2015 Educação
Pedagogia 2017
Doutor /
José Jarbas Pinheiro Ruas Junior 2010 Bacharelado Música Musicologia
2022
Licenciaturas em
2014 / 2021 Doutor /
Leandro Lente de Andrade Geografia / Pedagogia Educação
/ 2022 2023
/ História
Licenciatura
Doutor /
Leon de Paula 2000 Educação Artística Teatro
2015
(Artes Cênicas)
Licenciatura em Mestra /
Lindiane de Santana 2017 Educação
Música 2020
Licenciatura em
Mestra /
Luana Mara Pereira 2012 Educação Artística Educação
2013
(Artes Cênicas)
Bacharelado Doutor /
Marcus Facchin Bonilla 1993 Artes
Música 2019

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
193

Doutora /
Mara Pereira da Silva 2009 Licenciatura Música Música
2022
Doutora /
Rejane Cleide Medeiros de 1991 / 2002 História /
2017 Sociologia
Almeida Pedagogia

Mestra /
Rosa Adelina Sampaio Oliveira 2009 Licenciatura em Teatro Artes Cênicas
2012
Sidinei Esteves de Oliveira de Licenciatura plena em Mestre /
2011 Geografia
Jesus Geografia 2014
Licenciatura Doutor /
Ubiratan Francisco de Oliveira 2008 Geografia
Geografia 2020

3.7 Formação e experiência profissional do corpo técnico-administrativo que


atende ao curso

O Técnico em Assuntos Educacionais (TAE) tem por função avaliar e propor


atividades educativas, de ensino, pesquisa e extensão, garantindo que o processo
educacional aconteça de forma plena. Dadas as especificidades da educação do campo,
o Tae deve acompanhar a construção e consolidação do Curso e avaliar as estratégias
pedagógicas utilizadas, confrontando-as com objetivos e metas propostos.
Estudantes que compõem o público preferencial do Curso, indígenas, quilombolas,
camponeses, entre outros, devem ser acompanhados e continuamente avaliado o
processo educativo envolvido em sua formação. O TAE deve apresentar ao Colegiado as
informações obtidas por meio de avaliações e pesquisas, relativas às características dos
estudantes, acerca do processo educativo, das motivações das evasões e do
desempenho. Mas os próprios fundamentos da educação do campo devem ser objeto de
análise desse profissional. Sobremaneira, a crítica do Curso deve constituir-se como
atribuição permanente.
Diante de questões práticas suscitadas por avaliação, o TAE deve propor e realizar
projetos de extensão e pesquisa, elaborar material didático e, oportunamente, utilizar-se,
em sua abordagem, da transversalidade didática para integrar o processo educativo às
condições culturais e sociais de aprendizagem, assessorando professores e estudantes.
O Técnico em Assuntos Educacionais do Curso de Educação do Campo deve
ainda conhecer a Alternância como prática pedagógica e observar a sua execução,

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
194

oferecendo retornos (feedback) aos professores e demais envolvidos para a reavaliação


do processo de ensino-aprendizagem.

O Técnico Auxiliar de Administração tem por função realizar tarefas de caráter


ordinário que digam respeito aos trâmites administrativos formais do Curso e prestar
apoio administrativo ao Colegiado. Deve atender aos estudantes e demais integrantes da
comunidade universitária, solicitantes dos serviços oferecidos; orientar procedimentos
regimentais; redigir documentos oficiais e prestar assessoria administrativa no decorrer do
processo regular de funcionamento da Universidade.
Os ciclos de Alternância impõem a esse profissional flexibilidade quanto ao tempo
de atendimento e presteza na realização de tarefas ocasionais, produzidas por demandas
de congressos científicos, acampamentos campesinos etc.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
195

4 INFRAESTRUTURA

O Centro de Educação, Humanidades e Saúde (CEHS) de Tocantinópolis conta


com duas Unidades distribuídas espacialmente em locais distintos do Município de
Tocantinópolis. A Unidade Centro, localiza-se na principal avenida da cidade, enquanto a
Unidade Babaçu encontra-se em região periférica no limite do perímetro urbano. Abaixo
seguem os dados de ambas as Unidades.

UNIDADE CENTRO
● 3 Salas de Aulas equipadas com datashow com capacidade para 40 alunos.
● 24 salas de professores
● 2 salas administravas
● 3 Salas para Cas (Educação do Campo, Direito e Ciências Sociais)
● 1 copa
● 1 sala dos vigilantes
● 1 sala para o Pessoal da Manutenção
● 1 Sala de Videoconferência
● 1 Sala da TI
● 6 salas destinadas a depósito (Bens servíveis e inservíveis)
● 15 Laboratórios:

ORD. Laboratório Curso/ Responsável Localização

Laboratório de Estudos do Movimento


1 Educação Física Unidade Centro
Humano (LEMHU)

2 Laboratório de Fisiologia Educação Física Unidade Centro

3 Arte corporal (Dança) Educação Física Unidade Centro

4 Sala de lutas Educação Física Unidade Centro

Núcleo de Investigação Multidisciplinar em


5 Educação Física Unidade Centro
Educação Física (NIMEF)

Laboratório de Pesquisa e Extensão em


6 Educação do Campo Unidade Babaçu
Etnomusicologia

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
196

7 Cena - Teatro Educação do Campo Unidade Centro

8 Ciranda Educação do Campo Unidade Centro

9 Núcleo de Cartografia Social e Agroecologia Educação do Campo Unidade Centro

Núcleo de Estudos e Pesquisas


10 Interdisciplinares da África e dos Ciências Sociais Unidade Centro
Afro-brasileiros (NEAF)

11 Laboratório de Cidadania e Direitos Humanos Ciências Sociais Unidade Centro

Laboratório Interdisciplinar de Apoio


12 Pedagogia Unidade Centro
Pedagógico (LIAPE)

13 Clube de Leitura Blackout virtual Pedagogia Unidade Centro

14 NASP - Núcleo de Apoio Sociopedagógico Diest Unidade Centro

15 Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) Direito Centro

UNIDADE BABAÇU

Direção: 1 sala de recepção e a sala do Diretor com mesa para reunião localizada
no 2º Piso da Biblioteca
Bloco da Bliblioteca do 2º Piso:
16 salas de administrativas (Contado com a sala de recepção da Direção e a sala
da Direção)
1 Sala dos motoristas
1 Sala da Reprografia
1 sala de videoconferência
1 sala de almoxarifado
1 copa
4 banheiros com acessibilidade

Biblioteca localizada no 1º Piso


10 cabines de estudo com computadores
8 cabines de estudos sem computadores
45 mesas individuais de estudo com cadeiras

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
197

4 banheiros com acessibilidade


2 elevadores
3 salas administrativas
1 laboratório - CEMED - Centro de Memória de Educação

Bloco 3P -
9 Salas de Aulas com 60,04 m² com capacidade para 40 alunos
1 Auditório com capacidade para com 90 pessoas
2 salas administrativas - Secretária Acadêmica e Sala de Multimeios
2 Salas de Cas (Educação Física e Pedagogia)
1 Banheiro Família com acessibilidade
1 Banheiro Unisex com acessibilidade
4 banheiros com acessibilidade
1 Espaço de Amamentação
1 sala de Xerox
1 elevador
5 laboratórios

ORD. Laboratório Curso/ Responsável Localização

1 Laboratório de Anatomia Educação Física Unidade Babaçu

2 Laboratório de Artes Educação do Campo Unidade Babaçu

3 Laboratório de Música Educação do Campo Unidade Babaçu

4 LABIM – Laboratório de Informática Centro Unidade Babaçu


Programa de Apoio da Parentalidade
5 Carliene Unidade Babaçu
(PAPU)

4.1 Infraestrutura do Câmpus / Centro

4.1.1 Transporte

O Centro de Educação, Humanidades e Saúde de Tocantinópolis (CEHS/UFNT)


possui 05 veículos sendo:

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
198

● 01 Ônibus com capacidade para 28 lugares com ar-condicionado e poltronas


reclináveis, na cor branca, ano 2006. Como o micro-ônibus não dispõe de
bagageiro, para viagens longas a capacidade fica reduzida em 25 lugares.
Além disso, é importante destacar que este transporte tem apresentado
inúmeros problemas mecânicos que dificultam o atendimento da
comunidade universitária.
● 01 Micro-ônibus rural com 12 lugares com ar condicionado e poltronas
reclináveis, na cor amarela, ano 2011.
● 01 Camionete Triton, cabine dupla com ar condicionado, na cor branca, ano
2013.
● 01 Camionete L200 GL, cabine dupla com ar condicionado, na cor branca,
ano 2010.
● 01 Voyage 1,6, com ar condicionado, na cor branca, ano 2011.

4.1.2 Sala de direção do Centro/Câmpus

A sala da Direção do Centro de Educação, Humanidades e Saúde (CEHS/UFNT)


de Tocantinópolis funciona no novo prédio da UFNT em Tocantinópolis, Unidade Babaçu,
a qual dispõe de um espaço com 45 m², no qual é dividida em recepção com 25 m² e sala
do diretor do Câmpus com 20 m². Todas as salas são climatizadas e equipadas com itens
de escritório, mobiliário, telefone e internet sem fio. O atendimento a comunidade
acadêmica e visitantes externos é realizada na sala do Diretor.

4.1.2.1 Setor de Comunicação do Centro/Câmpus

Atualmente o setor de comunicação funciona junto a secretaria da direção do


Câmpus. O Câmpus possui o boletim interno que registra os fatos e acontecimentos
locais.
As principais formas de comunicação utilizada são os murais, espalhados nas
entradas das salas de aula, nos corredores e no setor administrativo e a internet através
das listas de e-mail.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
199

4.1.3 Espaço de trabalho para Coordenador e para docentes

A coordenação de curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e


Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) funciona em um bloco próximo ao
das salas de aula, em uma sala com ar condicionado, acesso à internet, telefone, um
computador de gabinete com monitor, um notebook, escrivaninha, mesa redonda pare
reuniões, 5 cadeiras ergonômicas, e diversos armários para armazenamento de materiais
e documentos.
Atualmente o curso conta com 4 gabinetes para acomodar 16 professores. O curso
dispõe de uma sala para coordenação. Todos os gabinetes equipados com ar
condicionado, mesa, cadeira, armário, ramal telefônico, computador e rede wireless
O Centro de Educação, Humanidades e Saúde da UFNT ainda conta com 01 (uma)
sala de reuniões equipada com ar condicionado, iluminação e rede wireless.

4.1.4 Sala de aula

Atualmente são 09 (nove) salas de aula, todas equipadas com aparelhos de ar


condicionado (mod.sprinter de 24 mil btus), com carteiras anatômicas, com capacidade
para 40 estudantes.

4.1.5 Instalações administrativas

O Setor Administrativo conta com 13 salas sendo:


● Direção de Câmpus: 02 Salas climatizadas (sendo uma para o diretor e
outra para a secretaria da direção)
● Central de Estágio: 01 Sala climatizada
● Coordenação Administrativa: 01 Sala climatizada
● Recursos Humanos: 01 Sala climatizada
● Transporte/Diárias: 01 Sala climatizada
● Almoxarifado: 01 Sala climatizada
● Recepção: 01 Sala climatizada
● Secretaria Acadêmica: 02 Salas climatizadas
● Comunicação: 01 Sala climatizada

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
200

● Reprografia: 01 Sala climatizada

4.1.6 Estacionamento

Somados os estacionamentos das Unidades Babaçu e Centro proporcionam cerca


de 60 vagas para carros e 60 vagas para motos. Poucas vagas possuem sombra oriunda
das árvores. O estacionamento é próprio, sinalizados e com espaços destinados a idosos,
pessoas com deficiências, gestantes e pessoas com transtorno do espectro autista.
Descrição quantitativa das dependências específicas do Estacionamento da
Unidade Babaçu:
● 2 vagas Transtorno Espectro Altista (TEA)
● 2 vagas cadeirante
● 3 vagas para gestante e/ou lactante
● 4 vagas para idosos
● 1 Bicicletário

4.1.7 Acessibilidade

O Centro de Tocantinópolis atende integralmente às exigências da Portaria do


Governo Federal de nº 1.679, datada de 02 de dezembro de 1999, que assegura às
pessoas com deficiência condições melhores e mais dignas de locomoção e permanência
em locais de trabalhos, excetuando-se as áreas que ainda estão em obras.

4.1.8 Equipamentos de informática, tecnológicos e audiovisuais

Recursos audiovisuais

O curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes


(Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) conta com os recursos audiovisuais, data shows,
computadores e caixa de som do Câmpus. Ademais, o Câmpus de Tocantinópolis conta
com um auditório para exibição de vídeos, aparelhos de projeção de slides que podem ser
utilizados pelo Curso de acordo com a necessidade.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
201

4.1.8.1 Copiadoras

Ambas as unidades do CEHS/UFNT possuem 1 Sala com ramal telefônico, internet


e ar condicionado, com quota anual de impressão e cópia para professores de cada
colegiado, sendo estas distribuídas por setores conforme necessidade de utilização.

4.1.9 Biblioteca

A Biblioteca Prof. Me. Cleides Antonio Amorim (Biblioteca UFT- Tocantinópolis)


dispõe atualmente de uma área total construída de 504 m², toda área com equipamento
de climatização em várias especificações, está dividida para atender áreas de leitura,
acondicionamento do acervo, serviços técnicos, com discriminação das seguintes áreas:
coordenação (área: 9,89m²), Mini Auditório / sala de vídeo/ sala de reunião. (Área:
41,77m²), Sala de estudo em grupo (área: 25,50m²), Sala de pesquisa (área: 16,01m²),
Estudo Individual (área: 15,64m²), Área de pesquisa (área: 107,61m²), Acondicionamento
do acervo (área: 121,12m²), Processamento técnico (área: 22,12m²), Atendimento e
Recepção (área: 13,14m² ), Circulação (área: 11,19m² ), Acesso geral (área: 25,46m²),
Circulação interna (área: 25,55m² ), Reprografia (área: 8,46m² ), Banheiros - (área:
25,06m²) 02 banheiros adaptados para portadores de deficiência física e motora. A
Biblioteca conta com um quadro de apoio administrativo: uma bibliotecária, 3 técnicos
administrativos, uma recepcionista e 5 bolsistas.
Descrição quantitativa das dependências da Biblioteca localizada no 1º Piso da
Unidade Babaçu:
● 10 cabines de estudo com computadores
● 8 cabines de estudos sem computadores
● 45 mesas individuais de estudo com cadeiras
● banheiros com acessibilidade
● elevadores
● salas administrativas
● 1 laboratório - CEMED - Centro de Memória de Educação

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
202

A Biblioteca funciona como órgão suplementar, previsto no Regimento Geral da


UFT, que tem por finalidade atender às necessidades informacionais da Universidade no
desempenho de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Depois da implantação
do SISBIB/UFT (sistema de biblioteca) os serviços passaram a ter mais qualidade no que
se refere ao sistema de empréstimo, devolução, renovação e reserva presencial e online.
Atualmente estamos com o acervo bibliográfico cem por cento inseridos no SIE - módulo
biblioteca.
Professores e estudantes também podem enviar listas com sugestões de livros
para aquisição.
Não existe uma política de aquisições de periódicos especializados, sob a forma
impressa ou informatizada pela Prograd/ UFT, pois a orientação é a utilização do Portal de
Periódicos da Capes. Temos um número significativo de fascículos de periódicos
correntes, relativos a intercâmbio com outras Instituições.
A Biblioteca também vem desenvolvendo de forma muito significativa, orientação
dos trabalhos de TCC dos estudantes e elaborando fichas catalográficas.

4.1.10 Bibliografia básica e Complementar por Unidade Curricular (UC)

As bibliografias básicas e complementares encontram-se junto do ementário das


disciplinas neste PPC.

4.1.11 Periódicos especializados

Revista Brasileira de Educação do Campo (online)


Criada no ano de 2016, a Revista Brasileira de Educação do Campo - RBEC, de
periodicidade quadrimestral, possui Qualis (2017-2020) A4 pela Capes. O periódico
publica artigos originais resultantes de pesquisas teóricas e/ou empíricas, revisões de
literatura de pesquisa educacional, Dossiês Temáticos, Ensaios, Entrevistas e Resenhas
de temas vinculados à Educação do Campo sob diferentes campos da pesquisa, como:
História da Educação do Campo; Movimentos Sociais; Políticas Públicas; Povos
Indígenas e Educação; Formação Docente; Jovens e Adultos do Campo; Didática e
Práticas Pedagógicas em Artes Visuais, Artes Cênicas e Música; Arte na Educação do

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
203

Campo; Interculturalidade na Educação do Campo; Pedagogia da Alternância; Questão


Agrária e Campesinato.
A Revista tem como missão ser um veículo de comunicação científica de qualidade
que fomente importantes debates no campo educacional, principalmente na área da
Educação do Campo, de pesquisadores brasileiros e estrangeiros mestres e doutores,
além de estudantes acompanhados de seus respectivos orientadores (titulação mínima de
mestre ou doutor), para o avanço científico da área e para a produção de conhecimento.
A Revista Brasileira de Educação do Campo é uma publicação do Departamento
de Educação do Campo, Curso de Licenciatura em Educação do Campo com Habilitação
em Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), da Universidade
Federal do Tocantins, Câmpus de Tocantinópolis. Publica textos em português, espanhol
e inglês.
A revista recebe os manuscritos em fluxo contínuo. É um periódico científico de
acesso aberto e gratuito, sem taxas de submissão e de publicação dos textos submetidos
à Revista.
Na seção de Artigos, serão publicados artigos originais, realizados ou em
andamento, sob diferentes temas referentes à Educação do Campo, além de revisões de
literatura de pesquisa educacional. Na seção Ensaios, serão publicados textos ensaístas
de temas relacionados à Educação do Campo. Na seção Resenhas, serão publicadas
resenhas de livros publicados nos últimos três anos, de temas pertinentes à Educação do
Campo, e Educação em geral. Na seção Dossiês Temáticos, serão publicados grupos de
artigos temáticos relacionados a um dos campos da pesquisa da Revista Brasileira de
Educação do Campo. Na seção Entrevistas, serão publicadas entrevistas de
professores/pesquisadores com relevante experiência e contribuição no campo da
pesquisa em Educação do Campo e, Educação, em Geral. Além disso, o periódico
reserva o direito de publicar edições especiais em seus números.
O título abreviado da revista é Rev. Bras. Educ. Camp., que deve ser usado em
bibliografias que citarem esta revista.

4.1.12 Relatório de adequação da bibliografia básica e complementar

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, na ocasião da reunião ordinária


mensal do dia 17 de fevereiro de 2023, trabalhou no levantamento bibliográfico do acervo

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
204

presente na Biblioteca Prof. Me. Cleides Antonio Amorim, localizada na Unidade Babaçu.
Foram identificados um total de 1481 livros presentes na biblioteca que atendem às
bibliografias básicas e complementares das disciplinas obrigatórias e optativas do curso
de Licenciatura em Educação do Campo com Habilitação em Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música). Sento estes 782 referentes às bibliografias
básicas das ementas e 699 referentes às bibliografias complementares das ementas.
Como resultado desse levantamento, identificou-se a necessidade de aquisição de
mais livros para compor o acervo, apesar da quantidade razoavelmente satisfatória já
presente. Estabelecemos os seguintes critérios para a solicitação de novas aquisições:
cada título da bibliografia básica das ementas deverá conter no mínimo 10 exemplares e
cada título da bibliografia complementar das ementas deverá conter no mínimo 5
exemplares. Dessa forma, foi encaminhada a relação de livros a serem adquiridos,
visando suplantar os critérios estabelecidos, para a biblioteca da instituição no mês de
fevereiro de 2023. O número total de exemplares solicitados foi 3446 para a bibliografia
básica e bibliografia complementar das ementas disciplinares.
Além do mais, cabe salientar que existe na Universidade Federal do Norte do
Tocantins (UFNT) a intenção de assinar um convênio com bibliotecas virtuais, as quais
poderão ampliar ainda mais o acesso à livros digitais. Até a ocasião as tratativas estão
ocorrendo através da Plataforma “Minha Biblioteca”, a qual conta com o maior acervo de
ebooks disponíveis na língua portuguesa.

4.1.13 Anfiteatros/auditórios

O Auditório Vigilante Adão Ribeiro, do Câmpus Universitário de Tocantinópolis,


possui iluminação branca, forro PVC e refrigeração. Possui 02 ares condicionados de
36.000 BTUS e 01 de 24.000 BTUS). Sua capacidade é para 100 lugares com cadeiras
de braço e almofadadas.

4.1.14 Laboratórios didáticos, de ensino e de habilidades, instalações e equipamentos

Laboratório de Informática (LABIN)


Com espaço físico de 48m², atualmente dispõe de 20 máquinas em funcionamento
em rede atendendo estudantes nos três turnos. O Laboratório de Informática funciona em

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
205

três turnos, atendendo aos estudantes dos cinco cursos oferecidos pelo Câmpus
Universitário de Tocantinópolis. Todos os setores do Câmpus possuem rede, com internet
em funcionamento.

4.1.15 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

Em maio de 2023 foi aprovado o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) na UFNT, o


qual deverá ser procurado para submissão dos projetos de pesquisa dos docentes e
estudantes do curso que envolvam seres humanos.

4.1.16 Área de lazer e circulação

O Centro de Educação, Humanidades e Saúde (CEHS) de Tocantinópolis possui


uma área dedicada à circulação, socialização e ao lazer. São pátios, áreas livres e jardins,
cantina, assim distribuídos:
a) Área total utilizada: 8.403,77m²
b) Área construída: 2.490,20m²
c) Área livre de lazer e circulação: 5.943,57m².

O CEHS também possui pátio coberto e algumas áreas livres para circulação entre
os blocos. E conta, ainda, com uma cantina cuja área total mede 68 m² comportando
cozinha, balcão de atendimento, lavabo e área coberta na Unidade Centro.
Também está sendo edificado um novo espaço na Unidade Babaçu, ao lado do
bloco de sala de aulas, cuja finalidade será promover um local de descanso e
socializações.

Instalações sanitárias

● Bloco de Sala de Aula: 04 Banheiros sendo 02 adaptados para PNE;


● Bloco Administrativo: 02 Banheiros sem adaptação;
● Bloco de Salas B: 02 Banheiros sem adaptação;
● Bloco de salas A: 02 Banheiros sendo os dois adaptados para PNE;

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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● Bloco de Educação do Campo: 02 Banheiros sendo todos adaptados para


PNE;
● Bloco Biblioteca: 02 Banheiros sendo todos adaptados para PNE;
● Bloco LABIN: 02 Banheiros sendo todos adaptados para PNE;
● Bloco PARFOR: 04 Banheiros sendo todos adaptados para PNE.

4.1.17 Restaurante Universitário

O Centro de Educação, Humanidades e Saúde de Tocantinópolis/TO da


Universidade Federal do Norte do Tocantins dispõe de uma cantina cuja área total mede
68 m2 contando com cozinha, balcão de atendimento, lavabo e área coberta, que atende
parte desta demanda. No entanto, ainda não conta com Restaurante Universitário. Há
proposta para a construção cujos trâmites estão em faze de alocação do espaço
destinado para tal fim.

4.2 Infraestrutura do curso

4.2.1 Ambientes profissionais vinculados ao curso

Sala da Ciranda Infantil


A sala da Ciranda Infantil é uma sala especial adaptada para receber as crianças
de 0 à 5 anos filhos(as) de estudantes regularmente matriculados(as) no curso de
Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes
Cênicas e Música) da UFT Câmpus Tocantinópolis, que ficam nesta sala sob os cuidados
dos(as) Cirandeiros(as), que são cuidadores(as) de crianças, durante o tempo em que tais
estudantes encontram-se em aula.
A sala (com um banheiro) abarca uma área de 38,27m² e contém:
● 01 Aparelho de ar condicionado LG 24.000 BTUS - Pat. 58140;
● 01 Mesa de reunião oval - Pat. 47020;
● 01 Armário para escritório duas portas - Pat. 59128;
● 01 Aparelho DVD player sony DVP SR 700P - Pat. 71119;
● 02 Cadeiras fixas;
● 01 Bebedouro de mesa tipo garrafão master frio, série nº 51716/BE286035;

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
207

● 01 Mesa de madeira 1m X 1m;


● 01 TV LG LCD 47".
O banheiro é adaptado para receber estas crianças, contando com uma cuba com
um chuveirinho para banho de bebês e uma bancada de apoio (trocador).

4.2.2 Laboratórios – gerais e específicos para o curso

Laboratório de Música
Com espaço físico abrangendo duas salas de 48m² cada, sendo uma com
tratamento e isolamento acústico e outra com isolamento acústico, trata-se de um espaço
voltado para o desenvolvimento da linguagem artística da música, destinados ao ensino, à
pesquisa e à extensão, fomentadores da investigação em Artes produzidas dentro do
contexto social e cultural do Estado do Tocantins, assim como no Brasil e América Latina.
Atualmente o espaço conta com instrumentos musicais: violões, viola caipira, flautas
(soprano e contralto), teclados, piano eletrônico, violinos, violas, violoncelo, contrabaixo
acústico, bateria, guitarra, contrabaixo elétrico, cavaquinho, pandeiro, caxixi, rebolo,
tumbadora, cajon, triângulo, agebê, bongô, reco-reco, tamborim, tarol, caixa branca,
estantes para partitura, apoios para pés, suporte para violão, suporte para teclado. O
laboratório conta também com equipamentos eletrônicos, tais como: caixas de som,
cubos para guitarra, mesa de som de 24 canais, microfones condensers, microfones
dinâmicos, monitores de referência, cabos e conectores e um computador, além do
mobiliário que possui em cada sala 6 armários, 2 mesas, 12 cadeiras e 2
ar-condicionados.

● Laboratório de Artes Visuais


O Laboratório de Artes Visuais conta com uma ampla sala de 48m² adaptada com
pias, bancadas, ar-condicionados e um computador completo. Com os recursos do
LEPECAM foram adquiridas 10 mesas digitalizadoras e 1 câmera fotográfica profissional
com a lente do kit. O laboratório também fez a solicitação de 1 forno para queima de
cerâmica e outros objetos e 1 torno de mesa elétrico para cerâmica e outros objetos, ao
setor de compras da universidade e aguarda a chegada desses equipamentos.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
208

● Laboratório de Teatro Os laboratórios são também espaços para as práticas


artísticas, execução de instrumentos musicais, produção artística, realização de oficinas,
minicursos e de elaboração de atividades didáticas. Esses espaços também podem ser
utilizados para reuniões de Grupos de Pesquisa assim como para a gravação, exibição e
debate de filmes, documentários e de encenações. Terão a possibilidade de usufruir dos
laboratórios estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação da Educação do
Campo da UFT, assim como instituições educacionais e comunidade vinculadas a
projetos de pesquisa e extensão propostos em colegiado.
A atualização tecnológica deve ser feita anualmente, de acordo com a dotação
orçamentária da instituição, na qual são comprados equipamentos de interesse da área
para dar suporte às aulas, as pesquisas e extensão executada pelo corpo docente. Os
materiais de consumo são comprados de acordo com a demanda dos componentes
curriculares em execução no curso.
A manutenção dos equipamentos deve ser realizada de forma preventiva, por meio
da Coordenação dos Laboratórios, sendo realizada de acordo com o tipo de equipamento.
A manutenção corretiva ocorre sempre que forem detectados problemas nos
equipamentos, após a verificação e relato do responsável técnico do laboratório ou do
coordenador do curso.

4.2.3 Coordenação de curso

A coordenação de curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e


Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) funciona em um bloco próximo ao
das salas de aula, em uma sala com ar condicionado, acesso à internet, telefone, um
computador de gabinete com monitor, um notebook, escrivaninha, mesa redonda pare
reuniões, 5 cadeiras ergonômicas, e diversos armários para armazenamento de materiais
e documentos.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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4.2.4 Outra infraestrutura do curso

Alojamento
O curso de Educação do Campo: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música)
possui alojamento com capacidade para 70 estudantes, assegurando a permanência de
parte de seus estudantes nos Tempos Universidade, sendo composto por:
a) Quarto Masculino climatizado com ar-condicionado;
b) Quarto Feminino climatizado com ar-condicionado;
c) Quarto para os Indígenas climatizado com ar-condicionado;
d) Cozinha com fogão industrial e geladeira;
e) 1 banheiro masculino e 1 banheiro feminino;
f) Espaço para banho;
g) 3 mesas grandes de madeira para estudo;
h) Área aberta para convivência com locais para pendurar redes.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
210

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PUIG-CALVÓ, Pedro. Formação em alternância e desenvolvimento local: o movimento


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Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
215

ANEXO A - Regimento do Curso

CAPÍTULO I
DA INTRODUÇÃO

Art. 1 – O presente regimento disciplina a organização e o funcionamento do Colegiado


de Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música) Câmpus de Tocantinópolis da Universidade Federal do
Tocantins.

Art. 2 – O Colegiado de Curso de Licenciatura Educação do Campo – Linguagens e


Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) – Câmpus Tocantinópolis é a
instância consultiva e deliberativa do Curso em matéria pedagógica, científica e cultural,
tendo por finalidade, acompanhar a implementação e a execução das políticas do ensino,
da pesquisa e da extensão definidas no Projeto Pedagógico do Curso, ressalvada a
competência do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 3 – A administração do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens


e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) – Câmpus de Tocantinópolis da
Universidade Federal do Tocantins se efetivará por meio de:
I - Órgão Deliberativo e Consultivo:
a) Colegiado de Curso
II - Órgão Executivo: Coordenação de Curso;
III - Órgãos de Apoio Acadêmico:
a) Coordenação de Estágio do Curso;
b) Central de Estágio;
IV - Órgão de Apoio Administrativo:
a) Secretaria Acadêmica;
b) Secretaria de Curso.

CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 4 – O Colegiado de Curso é constituído:

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
216

I – Coordenador de Curso, sendo seu presidente;


II - Docentes efetivos do curso;
III – Representação estudantil correspondente a 1/5 (um quinto) do número de docentes
efetivos do curso. (Art. 36 do Regimento Geral da UFT)
a) os representantes estudantis são indicados pelo Centro Acadêmico do Curso por meio
da ata de posse do Centro Acadêmico e do ofício do presidente do Centro Acadêmico
indicando os representantes.
b) em caso de substituição dos representantes estudantis, estes devem estar de acordo
com o Estatuto do Centro Acadêmico e deve ser comunicado ao coordenador do curso
por meio da ata e/ou certidão emitida pelo presidente do Centro Acadêmico;
IV - Os professores substitutos caso queiram participar das reuniões do colegiado de
Curso podem, porém, não tendo direito a voto.
a) no caso de reuniões que tratem sobre temas e conteúdos para concurso de
professores efetivos, os substitutos não podem participar para não terem privilégios de
informações em relação aos demais candidatos.

CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA

Art. 5 – São competências do Colegiado de Curso, conforme Art. 37 do Regimento Geral


da UFT:
I - propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a organização curricular do curso
correspondente, estabelecendo o elenco, conteúdo e sequência das disciplinas que o
formam, com os respectivos créditos;
II - propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, respeitada a legislação vigente e
o número de vagas a oferecer, o ingresso no respectivo curso;
III - estabelecer normas para o desempenho dos professores orientadores para fins de
matrícula;
IV - opinar quanto aos processos de verificação do aproveitamento adotados nas
disciplinas que participem da formação do curso sob sua responsabilidade;
V - fiscalizar o desempenho do ensino das disciplinas que se incluam na organização
curricular do curso coordenado;
VI - conceder dispensa, adaptação, cancelamento de matrícula, trancamentos ou
adiantamento de inscrição e mudança de curso mediante requerimento dos interessados,
reconhecendo, total ou parcialmente, cursos ou disciplinas já cursadas com
aproveitamento pelo requerente;
VII - estudar e sugerir normas, critérios e providências ao Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão, sobre matéria de sua competência;
VIII - decidir os casos concretos, aplicando as normas estabelecidas;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
217

IX - propugnar para que o curso sob sua supervisão mantenha-se atualizado;


X - eleger o Coordenador e o Coordenador Substituto;
XI - coordenar e supervisionar as atividades de estágio necessárias à formação
profissional do curso sob sua orientação.

CAPÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO

Art. 6 - O Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente, uma vez ao mês e,


extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente, por 1/3 (um terço) de seus
membros.
§ 1º – As Reuniões Ordinárias do Curso obedecerão ao calendário aprovado pelo
Colegiado e deverão ser convocadas, no mínimo, com dois dias de antecedência,
podendo funcionar em primeira convocação com maioria simples de seus membros e, em
segunda convocação, após trinta minutos do horário previsto para a primeira convocação,
com pelo menos 1/3 (um terço) do número de seus componentes.
§ 2º – Será facultado ao professor legalmente afastado ou licenciado participar das
reuniões.
para efeito de quorum serão considerados apenas os professores em pleno exercício;
o professor legalmente licenciado ou afastado não terá direito a voto.
§ 3º O Colegiado de Curso poderá propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a
substituição de seu Coordenador, mediante a deliberação de 2/3 (dois terços) de seus
integrantes, mediante justificativa substanciada e aprovada pelo conselho diretor.
§ 4º – Os pontos para serem inseridos na pauta devem ser enviados até o prazo limite de
24 horas antes da reunião.
a) Para pedidos de remoção, redistribuição, afastamento, licença sem vencimentos, entre
outros dessa natureza, devem ser apresentados via ofício e com a normativa pertinente;
b) Os pedidos de ponto de pauta precisam ser documentados.

Art. 7 – O comparecimento dos membros do Colegiado de Curso às reuniões terá


prioridade sobre todas as outras atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do
curso. Todas as faltas na Reunião do Colegiado deverão ser comunicadas/justificadas
oficialmente em até 48 horas.
§ 1º O membro do colegiado que não justificar sua ausência na reunião receberá falta em
seu ponto e consequentemente o desconto em sua folha de pagamento.

CAPÍTULO VI
DA COORDENAÇÃO DE CURSO

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Art. 9 – A Coordenação de Curso é o órgão responsável pela coordenação geral do curso,


e será exercido por Coordenador, eleito entre seus pares, de acordo com o Estatuto da
Universidade Federal do Tocantins, ao qual caberá presidir o colegiado;
§ 1º – Caberá ao Colegiado de Curso, através de eleição direta entre seus pares, eleger o
Coordenador substituto.
§ 2º - Além do seu voto, terá o Presidente em caso de empate, o voto de qualidade;
§ 3º - No caso de vacância do cargo de Coordenador, a eleição far-se-á de acordo
normas regimentais definidas pelo Consuni;
§ 4º - No impedimento do Coordenador e do Coordenador substituto, responderá pela
Coordenação o docente mais graduado do Colegiado com maior tempo de serviço na
UFT. Caso ocorra empate, caberá aos membros do Colegiado indicar o coordenador
interino.

Art. 10 - Ao Coordenador de Curso compete:


I - Além das atribuições previstas no Art. 38 do Regimento Geral da UFT, propor ao seu
Colegiado atividades e/ou projetos de interesse acadêmico, considerados relevantes, bem
como nomes de professores para supervisionar os mesmos;
II – Nomear um professor responsável pela organização do Estágio Supervisionado, de
acordo com as normas do Estágio Supervisionado;
III - Nomear um professor responsável pela organização do TCC, de acordo com as
normas do TCC;
IV - convocar, presidir, encerrar, suspender e prorrogar as reuniões do colegiado,
observando e fazendo observar as normas legais vigentes e as determinações deste
Regimento;
V - organizar e submeter à discussão e votação as matérias constantes do edital de
convocação;
VI - designar, quando necessário, relator para estudo preliminar de matérias a serem
submetidas à apreciação do Colegiado;
VII - Deliberar dentro de suas atribuições legais, "ad referendum" do Colegiado sobre
assunto ou matéria que sejam claramente regimentais e pressupostas nos documentos
institucionais.

CAPÍTULO VII
DO CORPO DOCENTE

Art. 11 - O corpo docente, constituído pelo pessoal que exerce atividade de ensino,
pesquisa e extensão, distribui-se pelas seguintes classes de carreira do magistério:
I - professor titular;
II - professor adjunto;

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
219

III - professor assistente


IV – professor auxiliar.
§ 1º - Com caráter probatório, para iniciação em atividades docentes, será admitido o
graduado de curso de nível superior com a designação de auxiliar de ensino.
§ 2º - O docente que exercer atividades de ensino ou pesquisa na Universidade, em
decorrência de acordo, convênio ou programa de intercâmbio com entidade congênere,
será classificado como professor visitante.
§ 3º - Para atender a necessidades eventuais da programação acadêmica, poderão ser
contratados professores substitutos, de acordo com a conveniência da Universidade,
consideradas as respectivas qualificações.

Art. 12 - As licenças para afastamento docente estão previstas nos art. 123 e 124 do
Regimento Geral da Universidade.
§ 1º – As comunicações de afastamento docente para participação em congressos e
outras reuniões de natureza científica, cultural ou técnica deve ser comunicada ao
Presidente do Colegiado com no mínimo 07 (sete) dias de antecedência

CAPÍTULO VIII
DA SECRETARIA DO CURSO

Art. 13 – A Secretaria, órgão coordenador e executor dos serviços administrativos, será


dirigida por um Secretário a quem compete:
I – encarregar-se da recepção e atendimento de pessoas junto à Coordenação;
II – auxiliar o Coordenador na elaboração de sua agenda;
III – instruir os processos submetidos à consideração do Coordenador;
IV – executar os serviços complementares de administração de pessoal, material e
financeiro da Coordenação;
V – elaborar e enviar a convocação aos Membros do Colegiado, contendo a pauta da
reunião, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência;
VI – secretariar as reuniões do Colegiado;
VII – redigir as atas das reuniões e demais documentos que traduzam as deliberações do
Colegiado;
VIII – manter o controle atualizado de todos os processos;
IX – manter em arquivo todos os documentos da Coordenação;
X – auxiliar as atividades dos professores de TCC e Estágio Supervisionado;
XI – desempenhar as demais atividades de apoio necessárias ao bom funcionamento da
Coordenação e cumprir as determinações do Coordenador;
XII – manter atualizada a coleção de leis, decretos, portarias, resoluções, circulares, etc.
que regulamentam os cursos de graduação;

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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XIII – auxiliar as atividades acadêmicas dos professores especialmente do Tempo


Comunidade;
XIV – executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pela
autoridade competente.

CAPÍTULO IX
DO REGIME DIDÁTICO

Seção I
Do Currículo do Curso

Art. 14 – O regime didático do Curso de Licenciatura em Educação do Campo –


Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) – Câmpus de
Tocantinópolis reger-se-á pelo Projeto Pedagógico do Curso, aprovado pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

Art. 15 – O currículo pleno, envolvendo o conjunto de atividades acadêmicas do curso,


será proposto pelo Colegiado de Curso.
§ 1º – A aprovação do currículo pleno e suas alterações são de competência do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão e suas instâncias.

Art. 16 – A proposta curricular elaborada pelo Colegiado de Curso contemplará as normas


internas da Universidade e a legislação de educação superior.

Art. 17 – Constituirão o currículo pleno do curso:


I – atividades acadêmicas fixadas pela legislação pertinente;
II – atividades complementares obrigatórias, de acordo com o respectivo projeto
pedagógico e regimentadas;
III – atividades acadêmicas, de livre escolha do estudante entre aquelas oferecidas pela
Universidade e outras instituições de ensino superior;
IV – atividades acadêmicas de caráter geral e humanístico, necessárias à melhor
formação da cidadania.
Parágrafo único – O Colegiado de Curso deverá estabelecer, previamente, as atividades
acadêmicas válidas para o cômputo de carga horária, submetendo-as à Pró-Reitoria de
Graduação, para os procedimentos decorrentes de análise na Câmara de Graduação e
para aprovação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 18 - A proposta de mudança curricular elaborada pelo Colegiado de Curso será


encaminhada, no contexto do planejamento das atividades acadêmicas, à Pró-Reitoria de

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
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Graduação, para os procedimentos decorrentes de análise na Câmara de Graduação e


para aprovação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 19 - O aproveitamento de estudos será realizado conforme descrito no Artigo 90 do


Regimento Acadêmico da UFT.

Seção III
Da Oferta de Disciplinas

Art. 20 - A oferta de disciplinas será elaborada no contexto do planejamento semestral,


aprovada pelo respectivo Colegiado, sendo ofertada no prazo previsto no Calendário
Acadêmico especial da Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), observando o Regime de Alternância.
Parágrafo único – a oferta de disciplinas ocorrerá de acordo com o regime de
Alternância, considerando-se o Tempo Universidade e o Tempo Comunidade,

Art. 21 - As atividades acadêmicas obedecerão ao regime de Alternância, composto pelo


Tempo Universidade e o Tempo Comunidade.
Parágrafo único – no Tempo Universidade serão desenvolvidas atividades acadêmicas
nos espaços da universidade e no Tempo Comunidade serão desenvolvidas atividades
acadêmicas orientadas, junto às comunidades.

Art. 22 - As atividades acadêmicas serão desenvolvidas nas modalidades a seguir:


I - presencial – entendida como atividade desenvolvida por meio de contato direto entre
docentes e estudantes em ambiente específico, principalmente no Tempo Universidade;
II – semipresencial – entendida como atividade desenvolvida por meio de contato direto,
bem como aquela com uso de mídias específicas e pode acontecer no Tempo
Universidade e no Tempo Comunidade;
III - tutorial – entendida como atividade desenvolvida a distância, com uso de mídias
específicas, especialmente no Tempo Comunidade.
Parágrafo único – As atividades acadêmicas desenvolvidas nas modalidades
semipresencial e tutorial serão objeto de aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão.

Art. 23 – Até o fim de cada período letivo, a Coordenação de Curso, consultado o


Colegiado, encaminhará ao Setor de Controle Acadêmico da Pró-Reitoria de Graduação,
a consolidação da oferta de componentes curriculares à disposição dos acadêmicos de
Graduação para o período seguinte, com os respectivos horários, o espaço físico e os
professores responsáveis.

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Art. 24 - No planejamento do curso, a Universidade buscará assegurar a todo acadêmico


regularmente matriculado a obtenção de vaga nos componentes curriculares e demais
atividades complementares necessárias à integralização do currículo pleno do respectivo
curso, observados os critérios adequados para sua distribuição, os pré-requisitos e a
carga horária máxima.

Art. 25 – A Coordenação de Curso, em conjunto com o Conselho Diretor do Câmpus,


deverá proceder, periodicamente, aos diagnósticos necessários para propor à Pró-Reitoria
de Graduação a adequação da oferta e demanda de vagas, visando detectar as causas
de inadequação e sugerindo as medidas para os respectivos ajustes.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado de Curso,
salvo competências específicas da Coordenação do Curso ou de outros órgãos da
administração superior.

Art. 27 - Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado de
Curso.

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ANEXO B - Regulamento do Estágio Supervisionado

Breve Histórico sobre o Estágio Supervisionado no Brasil

Segundo o que consta no Parecer n. 35/2003 do CNE/CEB sobre a história do


estágio supervisionado no Brasil, o conceito se consolidou no país na década de 1940, a
partir das Leis Orgânicas do Ensino Profissional. Os estágios eram voltados para preparar
o estudante para atuar em indústrias, no comércio ou no campo. Os estudantes tinham
nesses lugares uma oportunidade de colocar em prática o que aprendiam teoricamente
nas escolas técnicas.
Cabe destacar que os estágios supervisionados no Brasil surgiram
concomitantemente ao desenvolvimento industrial no país, principalmente a partir dos
anos de 1930. Isso fez com que a educação brasileira fosse reformulada, pois, não
bastaria apenas ter cursos secundários e superiores para formar as “elites”, mas,
também, eram necessários cursos profissionalizantes para atender às demandas do
processo de industrialização, que necessitava de mão de obra qualificada.
Contudo, foi a partir da LDB n. 5692/71 que os estágios supervisionados se
tornaram relevantes na educação, pois, com o Parecer CFE n. 45/72, passaram a ser
obrigatórios para as habilitações profissionais técnicas dos setores primário e secundário
da economia, da saúde entre outros.
Essa orientação profissionalizante consagrada pela Lei Federal nº 5.692/71
provocou a definição de uma legislação específica para o estágio profissional
supervisionado. A Lei Federal nº 6.497/77 regulamentou os estágios profissionais
supervisionados na educação superior, no ensino de segundo grau (técnico) e no ensino
supletivo profissionalizante. A referida Lei foi regulamentada pelo Decreto Federal nº
87.497/82. (PARECER CNE/CEB, n. 35/2003).
Entretanto, a atual LDB n. 9394/96 em seu artigo 82, ampliou os objetivos e
abrangência do estágio supervisionado, esclarecendo que o estágio não se refere apenas
a uma prática profissional, mas a uma oportunidade de o estudante integrar-se no mundo
do trabalho, trocando e socializando experiências, aprendendo novas habilidades,
desenvolvendo responsabilidades, atitudes éticas e construindo conhecimentos. O próprio
currículo do ensino médio, destacado nesta Lei, em seu artigo 36, ressalta a importância
de se compreender o significado das ciências, das letras e das artes. É nesse sentido que

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
224

o conceito de estágio supervisionado se amplia, ao aliar as dimensões do social, do


profissional e do cultural.
O Parecer CNE/CEB n. 35/2003 chama a atenção para o fato de que o estágio
supervisionado não é e não deve ser considerado “primeiro emprego”, mas, sim, uma
atividade curricular, um ato educativo, que busca proporcionar ao estudante, em processo
de formação, conhecer a realidade do mundo do trabalho e identificar-se com a sua
escolha profissional.
O estágio supervisionado também é ressaltado pelas novas Diretrizes Curriculares
Nacionais para as licenciaturas no Brasil, Resolução n. 2 de 1° de julho de 2015. Em seu
capítulo V o documento prescreve que deverá ser dedicado ao estágio supervisionado
400 horas na área de formação e atuação na educação básica, para cursos com no
mínimo 3.200 horas de trabalho efetivo. Vale lembrar que o estágio curricular
supervisionado é obrigatório nas licenciaturas e que os docentes que atuam de forma
regular na educação básica poderão solicitar redução de no máximo 100 horas da carga
horária do estágio.
Uma importante Lei Federal, a de n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, dispõe
sobre o estágio de estudantes, alterando a LDB n. 9394/96. Assim descreve sobre o
estágio:

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente


de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais
do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos. (BRASIL, 2008).

De acordo com essa Lei, o estágio supervisionado pode ser obrigatório ou não,
conforme diretrizes curriculares do curso de graduação que o estudante está cursando e
do projeto pedagógico do curso. Além de proporcionar ao estudante um aprendizado das
atividades profissionais e um olhar crítico sobre o mundo do trabalho, leva o estudante a
descobrir e a compreender os diferentes desafios encontrados na profissão. Contudo,
assim como as anteriores, esta Lei esclarece que o estágio supervisionado não gera
vínculo empregatício.
É importante ressaltar que o estágio pode ser realizado nas seguintes entidades
(AIRES; COSTA, et. al., 2016):
a) Pessoas jurídicas de direito privado;

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b) Órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional, dos


municípios, estados e federação;
c) Profissionais liberais de nível superior que tenham registros em seus conselhos
de fiscalização profissional.

O que é Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado é uma disciplina teórico-prática do processo


de ensino e aprendizagem e constitui-se como componente curricular obrigatório para
todos os graduandos do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e
Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), configurando-se como vivências
profissionais necessárias à formação acadêmica destinadas a propiciar ao graduando a
aprendizagem de aspectos que contribuam para sua formação profissional. O Estágio
também é entendido como eixo articulador da produção do conhecimento em todo o
processo de desenvolvimento do currículo do curso.
O estágio de docência compreende um conjunto de atividades para a atuação do
professor e constitui-se em espaço de integração entre universidade, escola e
comunidade, por meio do intercâmbio de saberes e da articulação de ações de ensino,
pesquisa e extensão.
Assim, o Estágio Curricular constitui um momento de aquisição e aprimoramento
de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional e tem como
função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadora e
sociopolítica, que proporciona ao estudante a participação em situações reais de trabalho,
que consolida a sua profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis
para uma formação profissional ética e corresponsável pelo desenvolvimento humano e
pela melhoria da qualidade de vida.
A concepção de estágio nesta proposta do Curso de Educação do Campo tem
como ponto de partida a base legal apontada pela Lei de estágios, 11788/2008 e as
resoluções CNE/CP 1/2002 e CNE/CP 2/2002. Como preconiza a Resolução CNE/CP
01/2002, Art. 13, 3º parágrafo, o Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido a
partir do quinto período do Curso com carga horária de 405 (quatrocentos e cinco horas).
Será constituída pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação do Campo
– Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) uma Comissão de

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226

Estágio formada por no mínimo 03 docentes titulares que atuam com Estágio
Supervisionado.

Objetivos do Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado faz parte da organização curricular obrigatória


do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música) de forma a:

I- Possibilitar ao estagiário aprendizado de competências e habilidades próprias


para o trabalho docente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, a partir
da contextualização curricular na sua área de conhecimento, e na gestão escolar;

II- Integrar o estagiário ao processo de ensino, pesquisa e aprendizagem no


contexto da educação do/no campo;

III - Proporcionar ao estagiário contato com a organização e o funcionamento das


instituições educacionais do campo e outras da comunidade;

IV - Criar condições para a observação da ação do profissional da educação e da


dinâmica de funcionamento das instituições e dos processos educativos, considerando
também suas relações com a família e outras instituições sociais;

V- Compreender a prática docente da Educação do Campo e as práticas de outros


profissionais da educação, possibilitando a construção de conhecimentos a respeito das
questões que envolvem a relação pedagógica;

VI - Proporcionar ao(a) estagiário(a) a oportunidade de reflexão e a


problematização acerca do processo educacional nas diferentes situações que envolvem
o processo de ensino-aprendizagem;

VII- Proporcionar aos estagiários a oportunidade de utilizar competências e


habilidades desenvolvidas durante o curso;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


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VIII- Promover o confronto entre o conhecimento teórico e a prática adotada em


diferentes contextos;

IX- Proporcionar ao estagiário conhecimentos da prática docente no início de suas


atividades profissionais, dando-lhe oportunidade de executar atividades relacionadas à
sua área de interesse e de domínio adquirido;

X- Estimular o desenvolvimento do conhecimento científico, por meio do


aperfeiçoamento profissional que articula teoria e prática.
O Estágio Curricular Supervisionado faz parte da formação integradora do
currículo do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:
Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) e, constitui-se em disciplina obrigatória para
todos os estudantes matriculados. As etapas do Estágio Curricular Obrigatório e suas
respectivas cargas horárias estão descritas a seguir:

Estágio Curricular Supervisionado I – Consiste na observação, investigação,


reflexão e problematização da prática relacionada à gestão de sala de aula no Ensino
Fundamental. Caracteriza-se como fase preparatória para elaboração do planejamento a
ser apresentado como elemento norteador das ações do processo ensino/aprendizagem a
serem desenvolvidas nas próximas etapas. O estagiário deverá apresentar um relatório
das atividades/observações agregando reflexões acerca do trabalho docente e
encaminhamentos de proposições. O professor orientador do estágio deverá organizar
encontros, nos quais se discutirá a prática vivenciada pelos estudantes dentro das 75
horas previstas para esta etapa. Essa carga horária será disposta da seguinte maneira:
Teórica: 30h
a) Elaboração e apresentação do plano de aula. (4h)
b) Apresentação/dúvidas das Diretrizes Curriculares do Estágio Supervisionado.
(4h)
c) Prévia da elaboração do Projeto de Estágio. (7h)
d) Círculo de produção de conhecimentos: estudo dirigido com fundamentação
teórica. (15h)
Prática: 45h

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a) Observação de Regência Escolar - Ensino Fundamental II. (Mínimo - 4h/a)


b) Observação na Gestão da Escola. (Mínimo - 4h)
c) Leitura do Projeto Político Pedagógico da Escola. (6h)
d) Relatório Parcial, contendo a descrição completa dessa etapa de estágio. (31h)

Estágio Curricular Supervisionado II – Prática de regência na disciplina de Artes


nos anos finais do Ensino Fundamental e participação na gestão da escola. No caso de
impossibilidade de realização na referida disciplina, o professor orientador juntamente
com o estudante definirá outra turma/disciplina. São propostas ações para a prática e
aprofundamento do processo de construção do conhecimento. É a fase de construção do
planejamento a partir de propostas de ações para a prática que será vivenciada na
unidade escolar durante esse período. O professor orientador de estágio assumirá papel
preponderante nesta fase, atuando como observador, orientador e facilitador do processo
de crescimento do estudante, mediante acompanhamento e avaliação dos trabalhos “in
loco” e nos encontros mensais no Tempo Universidade, nos quais, além de se discutir a
prática vivenciada pelos estudantes, serão propostas revisões dessa prática (feedback) e
ações de reencaminhamentos contemplando o ciclo ação-reflexão-ação dentro das 90
horas previstas para esta etapa. Essa carga horária será disposta da seguinte maneira:
Teórica: 60h
a) Elaboração e apresentação do plano de aula para os anos finais do Ensino
Fundamental. (22h)
b) Círculo de produção de conhecimentos: estudo dirigido com fundamentação
teórica. (38h)

Prática: 30h
a) Observação na gestão da Escola (mínimo - 2h)
b) Participação na gestão da Escola (mínimo - 4h)
c) Observação de Regência Escolar - Ensino Fundamental II (Mínimo - 2h/a)
d) Exercício de Regência Escolar - Ensino Fundamental II (Mínimo - 4h/a)
e) Reunião com o professor orientador do estágio – Tempo Universidade e Tempo
Comunidade. (10h)
f) Relatório Parcial, contendo a descrição completa desta etapa de estágio. (8h)

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
229

Estágio Curricular Supervisionado III – Prática de sala de aula no ensino médio.


São propostas ações para a prática e aprofundamento do processo de construção do
conhecimento. São propostas ações para a prática e aprofundamento do processo de
construção do conhecimento. É a fase de construção do planejamento a partir de
propostas de ações para a prática que será vivenciada na unidade escolar durante esse
período. O professor orientador de estágio assumirá papel preponderante nesta fase,
atuando como observador, orientador e facilitador do processo de crescimento do
estudante, mediante acompanhamento e avaliação dos trabalhos “in loco” e nos
encontros mensais no Tempo Universidade, nos quais, além de se discutir a prática
vivenciada pelos estudantes, serão propostas revisões dessa prática (feedback) e ações
de reencaminhamentos contemplando o ciclo ação-reflexão-ação dentro das 120 horas
previstas para esta etapa. Essa carga horária será disposta da seguinte maneira:
Teórica: 60h
a) Elaboração e apresentação do plano de aula para o ensino médio ou EJA
(Educação de Jovens e Adultos). (20h)
b) Círculo de produção de conhecimentos: estudo dirigido com fundamentação
teórica. (40h)

Prática: 60h
c) Exercício de regência em sala de aula – ensino médio ou EJA (mínimo - 4h/a)
d) Observação em sala de aula do ensino médio na modalidade regular ou EJA.
(Mínimo - 4h/a)
e) Reunião com o professor orientador do estágio – Tempo Universidade e Tempo
Comunidade. (22h)
f) Relatório parcial, contendo a descrição completa dessa etapa de estágio. (30h)

Estágio Curricular Supervisionado IV– Nesta etapa será elaborado e


desenvolvido um projeto com a participação da comunidade, que culminará no término do
estágio. Caberá ao professor(a) do estágio avaliar a possibilidade de realização da
atividade de forma individual ou coletiva, porém, o relatório contendo a descrição e
reflexões deverá ser individual.
A carga horária de 120 horas previstas para esse momento será disposta da
seguinte maneira:

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
230

Teórica: 60h
a) Elaboração de um projeto a ser desenvolvido na escola/comunidade. (40h)
b) Círculo de produção de conhecimentos: estudo dirigido com fundamentação
teórica. (20h)
Prática: 60h
c) Diagnóstico da temática a ser trabalhada com a comunidade. (14h)
d) Execução de um projeto na escola/comunidade. (16h)
e) Reunião com o professor orientador do estágio – Tempo Universidade e Tempo
Comunidade. (15h)
f) Relatório Final, contendo a descrição completa do estágio. (15h)

5.2.4. Diretrizes do Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado deverá seguir as seguintes diretrizes:


I – O planejamento e execução do Estágio Curricular Supervisionado deverá
respeitar as diretrizes deste documento, a organização e as normas das instituições onde
se efetivará o Estágio;
II – A orientação e execução do Estágio deverão ser compatíveis com as
características atribuídas a cada etapa do Estágio, com acompanhamento e avaliação
coletivos nos encontros previstos pelo orientador;
III – O Projeto de Estágio deverá ser individual e previamente aprovado pelo
professor orientador do Estágio;
IV – O produto final do estágio deverá ser apresentado, sob a forma de relatório, de
acordo com as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

V – O Estágio Curricular Supervisionado será realizado em instituições públicas


municipais e estaduais, preferencialmente em escolas localizadas no campo;
VI – O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado em escolas com
sede em área urbana, desde que a turma atenda pelos menos 1/3 de estudantes que
residem no campo;
VII – Os Estágios Curriculares Supervisionados na Docência nos anos finais do
Ensino Fundamental e no Ensino Médio apenas serão admitidos em instituições

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
231

educativas escolares públicas que ofereçam serviços educacionais para essas etapas da
Educação Básica;
VIII – O Estágio Curricular Supervisionado será realizado mediante a aprovação do
plano de atividades do(a) estagiário(a);
IX – As atividades do Estágio Curricular Supervisionado serão realizadas em dois
momentos distintos e complementares:
a) Momento de Orientação de Estágio, que compreende encontros presenciais
nos Tempos Universidade com os professores responsáveis pela orientação do estágio;

b) Momento das atividades nas instituições de ensino do Estágio, que


compreende a efetivação do estágio nas unidades escolares com acompanhamento
sistemático.

X – O estudantes deverá exercer seu estágio na disciplina de Artes nos anos finais
do ensino fundamental e no ensino médio.
XI – A Orientação do Estágio Curricular I, II, III e IV será realizada
preferencialmente pelos professores que trabalham com a disciplina de Estágio;
XII – A supervisão de estágio será desenvolvida pelo professor orientador e pelo
supervisor externo, pessoa indicada pela a unidade escolar para acompanhamento do
estagiário;
XIII – O professor orientador do estágio será responsável por até 15(quinze)
estagiários para o trabalho de orientação e avaliação dos estágios;
XIV – O relatório do estágio deverá ser individual, porém, as demais atividades
(observação, participação na gestão, regência, projeto de intervenção) poderão,
excepcionalmente - mediante autorização do professor orientador e supervisor externo –,
ser realizadas em duplas de estudantes.

Atribuições da Comissão de Estágio

A referida Comissão será composta pelo Coordenador (a) de Estágio e


professores(as) que trabalham com a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado. E
terá por atribuições:

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
232

I – Coordenar o planejamento e a avaliação das atividades pertinentes ao estágio,


em conjunto com a Coordenação de Curso de Licenciatura em Educação do Campo –
Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) e os
professores-orientadores de Estágio Curricular Supervisionado;
II – Organizar e manter atualizado um sistema de documentação e cadastramento
de estágio, registrando as instituições envolvidas e o número de estagiários(as) de cada
período de estágio;
III – Realizar, conforme a necessidade, reuniões com os professores de estágio e
com os coordenadores das instituições concedentes, para discussão de questões
relativas ao planejamento, organização, funcionamento, avaliação e controle das
atividades de estágio, análise de critérios, métodos e instrumentos necessários ao seu
desenvolvimento;
IV- Solicitar aos professores orientadores de estágio um relatório periódico acerca
das condições de realização das atividades do estágio, abordando vivências, dificuldades,
campo de atuação dos estagiários, particularidades locais dentre outras informações
relevantes;
V – Receber as solicitações de dispensa de carga horária solicitada pelos(as)
estagiários(as) que estão em exercício docente regular na educação básica, que poderá
ser de até 50% da carga horária referente a prática, e encaminhar parecer à Comissão de
Estágio para análise e deliberação;
VI - Articular fóruns em parceria com as Secretarias de Educação para debate
acerca do estágio e do perfil do educador(a) do campo;

Atribuições do professor orientador de Estágio Curricular Supervisionado,


conforme a Resolução Consepe Nº 20/2012, art. 27.

I – Planejar, orientar, acompanhar e avaliar o(a) estagiário(a) no desenvolvimento


de todas as atividades relacionadas ao estágio;
II – Orientar técnica e pedagogicamente o(a) estagiário(a) na elaboração do Projeto
de Estágio;
III- Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso e Plano de Atividade do
Estágio;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
233

IV – Verificar junto a Central de Estágio a celebração do Termo de Compromisso e


Plano de Atividade do Estágio;
V – Fazer cumprir a programação das atividades pertinentes ao estágio;
VI – Orientar a execução do estágio por meio de encontros por observação
contínua, direta e indireta, das atividades programadas no campo de estágio durante todo
o processo, intervindo sempre que necessário para o bom desenvolvimento das
atividades;
VII – Indicar as fontes de pesquisa e de consulta necessárias para a implantação
das atividades previstas no Plano de Estágio;
VIII – Participar das reuniões periódicas com os professores do estágio para
avaliação das atividades;
IX – Cumprir integralmente as normas estabelecidas neste regulamento e
principalmente da Lei n. 11.788/2008.

Atribuições do estudante Estagiário(a), conforme a Resolução Consepe Nº 20/2012,


art. 29

I – Procurar a Central de Estágio do Câmpus antes de iniciar o estágio em uma


instituição, para se informar sobre os procedimentos e documentos necessários;
II – Providenciar, antes do início do estágio, todos os documentos necessários para
o desenvolvimento do estágio;
III – Entregar toda a documentação para regulamentação e execução do Estágio
dentro dos prazos previstos no cronograma da Universidade e do Curso de Educação do
Campo;
IV – Atender às normas internas da unidade concedente, principalmente às
relativas ao Estágio, que declara, expressamente, conhecer, exercendo suas atividades
com zelo, pontualidade e assiduidade;
V – Responder pelo ressarcimento de danos causados por seu ato doloso ou
culposo a qualquer equipamento instalado nas dependências da Unidade concedente
durante o cumprimento do Estágio, bem como por danos morais e materiais causados a
terceiros;
VI – Preservar a boa imagem da UFT e do Curso Licenciatura em Educação do
Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) junto à

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
234

organização cedente, a fim de dar oportunidade a outros estudantes de realizarem o


estágio na mesma entidade;
VII – Cuidar para que as atividades de estágio não prejudiquem as suas atividades
acadêmicas;
VIII – Elaborar o Projeto de Estágio a ser desenvolvido sob orientação do
professor;
IX – Cumprir o tempo previsto para o desenvolvimento das atividades de Estágio,
obedecendo sempre os horários definidos pela Instituição Campo de Estágio em comum
acordo com o supervisor e o professor orientador;
X – Realizar as atividades previstas no Projeto de Estágio, bem como manter um
registro atualizado de todas elas;
XI – Comunicar e justificar com antecedência, ao supervisor do Campo de Estágio
e ao professor orientador, sua eventual ausência em atividade prevista no Plano de
Estágio;
XII – Repor as atividades previstas no Plano de Estágio, cuja justificativa de
ausência tenha sido aceita pelo responsável do campo de estágio e pelo professor;
XIII – Participar das atividades determinadas pelo professor orientador de Estágio;
XIV – Entregar ao professor, em data previamente fixada, o relatório abrangendo
todos os aspectos relativos ao estágio;
XV – Manter, em todas as atividades desenvolvidas durante o estágio, uma atitude
ética pertinente ao desempenho profissional;
XVI – Estar ciente de que caso fique comprovado qualquer irregularidade ou
fraude, será cancelado seu estágio.

Atribuições do Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação do Campo -


Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música)

I – Convocar, quando necessário ou a pedido dos membros do Colegiado, a


Comissão de Estágio Supervisionado para, em reunião do Colegiado de Curso, analisar
questões relativas ao planejamento, organização, funcionamento, avaliação e controle
das atividades de estágio e análise de critérios, métodos e instrumentos necessários ao
seu desenvolvimento;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
235

II – Deliberar sobre recursos pertinentes ao Estágio Curricular Supervisionado


encaminhado por estudantes, professores orientadores e supervisores de Estágio;
III – Analisar e deliberar sobre casos omissos neste documento.

Procedimentos e Critérios de Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado

I – Frequência nos encontros de orientação no Tempo Universidade com os


professores do Estágio;
II – Participação nas atividades previstas no Plano de Atividades do Estágio;
III – Planejamento e execução das atividades na unidade concedente;
IV – Entrega e apresentação do relatório final do estágio;
V. Avaliação do estudante no Tempo Comunidade.

Normas para a Elaboração do Relatório

O Relatório Final do Estagiário das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado


do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música) deverá atender às normas da Associação Brasileira de
Normas e Técnicas (ABNT) e contemplar a seguinte disposição:
I - Capa;
II - Folha de Rosto;
III - Introdução;
IV - Objetivos do Estágio;
V- Encaminhamentos Metodológicos
VI - Planejamento das atividades;
VII - Descrição das atividades desenvolvidas;
VIII - Considerações Finais;
IX - Referências;
X - Anexos: todos os documentos comprobatórios do estágio.

Disposições Gerais do Estágio Curricular Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
236

I – Caso o professor orientador do estágio necessite se afastar, deverá apresentar


por escrito à Comissão de Estágio do Curso de Licenciatura em Educação do Campo –
Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) o motivo do seu
afastamento;
II – No caso do afastamento do estudante estagiário, este deverá apresentar o
pedido com antecedência ao professor orientador do estágio, bem como à instituição
onde está realizando o Estágio Curricular Supervisionado;
III – Para retomar o estágio, o estudante deverá reingressar em uma turma
equivalente ao período interrompido no semestre seguinte;
IV – Cabe ao Colegiado de Curso analisar e deliberar situações que não foram
resolvidas pela Comissão de Estágio.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
237

REFERÊNCIAS

AIRES, B. F.; COSTA, S. Q. et.al. (Orgs.). Manual de estágios. Palmas: Fundação


Universidade Federal do Tocantins, 2016.

BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1° de maio de 1943, e a Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996; revoga as Leis n. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
e o art. 6° da Medida Provisória n. 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências. Brasília: MEC, 2008.

______. Senado Federal. Lei N° 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

PARECER CNE/CEB, n. 35/2003. Dispões sobre as normas para a organização e


realização de estágio de alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional. Brasília:
MEC/CNE/CEB, 2003.

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015. Define as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a formação inicial em nível superior. Brasília: MEC/CNE, 2015.

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (Consepe) n.


20/2012. Dispõe sobre as normas para os estágios curriculares não obrigatórios
realizados por estudantes regularmente matriculados na Universidade Federal do
Tocantins. Palmas: UFT, 2012.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
238

ANEXO C - Diretrizes do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Os Trabalhos de Conclusão de Curso 1 e 2 deverão seguir as seguintes diretrizes


gerais:

I – De acordo com o que consta no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) atual, o Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) deverá ser feito necessariamente de forma individual, não
sendo admitido trabalhos em dupla ou grupo de estudantes.

II – A disciplina intitulada Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) é voltada para a


elaboração de um Projeto, enquanto a Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2) se
refere ao desenvolvimento do Projeto e Apresentação em um dos formatos escolhidos:
Monografia (Apêndice 1), Artigo (Apêndice 2), Intervenção na Comunidade (Apêndice 3),
Produção Artística (Apêndice 4), Memorial Acadêmico (Apêndice 5), Projeto de Pesquisa
para Pós-Graduação (Apêndice 6), as quais deverão ser desenvolvidas a partir do Projeto
de Pesquisa em TCC 1.

III – Visando o atendimento aos princípios éticos para a pesquisa científica, o(a) estudante
autor(a) do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) não deve fazer o uso da prática de
plágio, autoplágio, comércio (contratação de terceiros) e abandono de TCC. Caso sejam
identificadas tais práticas no Projeto de Pesquisa ou na versão final dos trabalhos
apresentados em TCC 2, caberá ao orientador e, em última instância, o Colegiado do
Curso de Educação do Campo, tomar as devidas providências, podendo resultar na
reprovação do estudante/orientando na respectiva disciplina de TCC 1 ou 2, além de
eventuais medidas administrativas e pedagógicas.

IV – As diretrizes específicas para a elaboração do Projeto em TCC 1 estão expressas


nos apêndices referentes ao formato de trabalho escolhido pelo estudante e seu(sua)
orientador(a).

V – As diretrizes específicas para a elaboração do TCC 2 estão expressas nos apêndices


referentes ao formato de trabalho escolhido pelo(a) estudante e seu(sua) orientador(a).

VI – O estudante/orientando deverá se reunir com o seu orientador para que haja o devido
acompanhamento e orientação referentes ao desenvolvimento do TCC (1 e 2), podendo a
reunião acontecer de forma presencial ou remoto. Fica a cargo do docente a escolha do
local e hora da orientação a ser realizada, sendo informados ao orientando com
antecedência. A não presença do estudante nos encontros agendados com o
professor/orientador será registrada no diário de frequência como falta.

VII – Os prazos para entregas de fichamentos, resumos, coletas de dados entre outros
documentos referentes às leituras e análises realizadas para o desenvolvimento do TCC,

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
239

deverão ser fielmente cumpridos pelo estudante, evitando atrasos e, consequentemente,


prejuízos para a finalização e entrega do TCC.

VIII – Caso haja a necessidade de troca de orientador, cabe em primeira instância ao


coordenador de TCC e em segunda ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação
do Campo – Linguagens e Códigos: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música)
analisar, encaminhar e deliberar sobre tal situação, evitando que o estudante fique sem
orientador durante o desenvolvimento do TCC.

IX – O Projeto elaborado na disciplina de TCC 1 deverá ser submetido a uma banca


avaliadora, constituída pelo professor orientador e mais um ou dois membros convidados
que o orientador julgar serem aptos e capacitados para tal função. Os membros devem ter
conhecimento e experiência no assunto abordado pela pesquisa e ter uma titulação à
altura da oferecida pelo curso (no caso, por se tratar de um curso de graduação, os
membros devem, no mínimo, ser graduados). Cabe ao(à) orientador(a) a escolha
do(a/os/as) membro(s), o agendamento da banca e o encaminhamento da nota gerada
após a arguição do Projeto de Pesquisa para o professor da disciplina de TCC 1 - na
inexistência de um orientador, tais funções ficam a cargo do próprio professor da
disciplina.

X – A disciplina de TCC 2 a partir do Projeto elaborado e defendido na disciplina de TCC


1, também deverá ser submetida a uma banca avaliadora. A banca de TCC 2 será
constituída pelo Presidente da Banca (orientador(a)), 2 membros avaliadores (sejam eles
internos ou externos à UFNT) e 1 suplente. A escolha dos(as) membros convidados para
a banca examinadora (2 titulares e 1 suplente) ficam a cargo do orientador, desde que
este os julgue aptos e capacitados para tal função. Os membros convidados devem ter
conhecimento e experiência no assunto abordado pela pesquisa e ter uma titulação à
altura da oferecida pelo curso (no caso, por se tratar de um curso de graduação, os
membros devem, no mínimo, ser graduados). Existe abertura para que a banca seja
composta por mais de 2 membros, caso assim seja eventualmente decidido pelo
orientador, porém a atribuição de nota manter-se-á restrita a apenas 2 dos membros
convidados(as).

XI – Os membros participantes das bancas de defesas do TCC 1 e TCC 2 deverão ser


informados com, no mínimo, 15 dias de antecedência da defesa agendada. Caso haja
necessidade de substituição de algum dos(as) membros, ela deverá ser informada com
antecedência mínima de uma semana ao(à) professor(a) presidente(a) da banca
(orientador(a)) que, em caráter emergencial, poderá convidar o(a) suplente em igual
período.

XII – O Projeto (TCC 1) e a versão final do trabalho (TCC 2), já revisados pelo(a)
orientando(a) e pelo orientador(a), deverão ser entregues às bancas de defesa do TCC 1
e TCC 2, respectivamente, com antecedência mínima de 15 dias da defesa (salvo a
situação de substituição emergencial de membro titular por suplente, quando a versão

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
240

final revisada deverá ser entregue com antecedência mínima de uma semana da
apresentação).

XIII – A apresentação do TCC 1 realizar-se-á em arguição restrita ao(à) professor(a)


orientador(a), ao(à) professor(a) da disciplina e o(a) estudante/orientando(a) da disciplina.

XIV – A apresentação do TCC 2 realizar-se-á em arguição pública, no âmbito da UFNT ou


em comunidades nas quais o trabalho tenha vínculo ou mediante link de webconferência
divulgado previamente, nos casos de defesa remota.

XV – O tempo de apresentação do TCC 1 pelo(a) estudante será de no máximo 10


minutos, sendo 20 minutos destinados à arguição de cada membro da banca participante.

XVI – O tempo de apresentação do TCC 2 pelo(a) estudante será de no máximo 20


minutos, sendo 25 minutos destinados à arguição de cada membro da banca participante.

XVII – A nota final (Nf) da disciplina de TCC 1 será calculada a partir da média aritmética
entre a nota atribuída pelo professor(a) da disciplina de TCC 1, referente ao processo
desenvolvido em sala de aula no decorrer da disciplina, (N1) e a nota atribuída pelo(a)
professor(a) orientador(a) de TCC 1 (N2), obedecendo à seguinte equação: Nf = (N1 +
N2) / 2. A nota final deverá ser elaborada em reunião restrita professor(a) da disciplina e
professor(a) orientador(a) a apresentação do estudante. Em seguida, o(a) professor(a) da
disciplina declarará publicamente o resultado final.

XVIII – A nota final de TCC 2 (N10) será a soma entre as notas atribuída pelos(as) 2
membros avaliadores da banca (N4) e a nota atribuída pelo(a) orientador(a) (N2), que irá
avaliar o desempenho do(a) estudante no decorrer do processo de elaboração do trabalho
final, conforme os Procedimentos e Critérios de Avaliação do Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC da presente Diretriz, obedecendo à seguinte equação: N10 = N4 + N4 + N2. A
nota final deverá ser elaborada em reunião restrita dos(as) membros da banca após a
apresentação do estudante. Em seguida, o(a) orientador(a) declarará publicamente o
resultado final.

XIX – Haverá apenas as alternativas de posicionamento avaliativo frente ao TCC 2:


aprovação ou reprovação, ou, ainda, em casos excepcionais a aprovação com ressalvas,
sendo estabelecido o prazo para as adequações, exigidas pela banca, de no máximo 30
dias.

XX – Se um(a) dos(as) membros (avaliadores(as)) não estiver presente no dia da


apresentação e, impossibilitando(a) de ter um(a) suplente que o(a) substitua, o parecer
poderá ser feito à distância pelo(a) avaliador(a), ser impresso e lido pelo(a) orientador(a)
no dia da apresentação. Porém, o(a) membro ausente terá que nomear algum(a)

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
241

representante para assinar a Ata de Apresentação e a Folha de Aprovação. Contudo, na


Declaração, irá constar o nome do(a) membro titular (avaliador(a)), e não do nomeado por
ele.

XXI – Se o(a) orientador(a) não puder estar presente no dia da apresentação, deverá
nomear algum(a) representante na cidade a qual ocorrerá à apresentação para assinar a
Ata de Apresentação e a Folha de Aprovação, independente se o(a) orientador(a) estiver
na defesa via conferência online (internet) ou não. Contudo, na Declaração, irá constar o
nome do(a) orientador(a) e não do(a) nomeado(a) (representante) por ele(a).

XXII – O Colegiado do Curso de Educação do Campo analisará e deliberará situações


que não forem resolvidas pelo(a) orientador(a) ou pelo(a) Coordenador(a) de TCC a
respeito do Trabalho de Conclusão de Curso.

XXIII – O prazo para a entrega da versão final conforme padrão da UFNT, será de no
máximo 30 dias após a defesa de TCC 2. Contudo, o(a) orientando(a) apenas estará
autorizado a entregar a versão final, já corrigida e revisada por ele(a) e conferida pelo(a)
orientador(a), após este expedir uma autorização de aceite da versão final, alegando que
está de acordo com a versão final do trabalho e que esta já pode ser entregue à
Universidade, conforme o fluxograma abaixo:

XXIV – Caso o(a) professor(a)/orientador(a) necessite se afastar do curso (licença para


qualificação ou por motivo de saúde), seja exonerado(a) da instituição ou deixe de fazer
parte do colegiado do curso por algum outro motivo, o(a) orientando(a) deverá ser
redistribuído a outro(a) professor(a) do curso, de acordo com os critérios de
direcionamento das Diretrizes do TCC e do PPC do curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – Linguagens e Códigos:


Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
242

XXV – O(a) professor(a)/orientador(a) deverá orientar o(a) estudante dentro de sua linha
de pesquisa, de acordo com o PPC do curso.

XXVI – O(a) estudante que não tiver orientador durante o TCC 1 e TCC 2 será
direcionado pelo coordenador(a) de TCC e, em última instância, pelo Colegiado a um(a)
professor(a)/orientador(a) do curso, seguindo progressivamente os seguintes critérios de
direcionamento: a) conforme a linha de pesquisa presente no PPC do curso que o(a)
estudante apresentar maior interesse em desenvolver sua pesquisa; caso o(a) estudante
não opte especificamente por nenhuma das linhas ou já não haja professores(as)
relacionados à linha escolhida com vagas disponíveis para orientação, segue-se para o
próximo critério: b) conforme a área do curso que o(a) estudante apresente maior
interesse em desenvolver a pesquisa: pedagógica ou específica; caso o(a) estudante não
opte especificamente por nenhuma das áreas, segue-se para o último critério: c) o(a)
estudante será redistribuído(a) para o(a) professor(a) do curso que tiver menos
orientandos(as) (independentemente da área, se pedagógica ou específica).

XXVII – Para fins de distribuição do número de estudantes por professor(a) do colegiado,


fica sugerido um quantitativo médio de 04 (quatro) orientandos(as) por orientador(as).

XXVIII – Considerar no Cronograma do Projeto (TCC 1) do estudante/orientando(a) o


Tempo Comunidade.

XXIX – Para emissão dos pareceres dos TCCs avaliados, os(as) avaliadores(as) deverão
atender aos Procedimentos e Critérios de Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC, de acordo com as Diretrizes do TCC e PPC do curso.

XXX - As publicações oriundas das pesquisas de TCC 2 realizadas no curso de Educação


do Campo deverão informar o curso e os respectivos nomes do orientando e orientador.

XXXI - Os trabalhos de TCC 1 e TCC 2 não devem possuir conteúdos que possam
estimular violência, práticas de crime ou qualquer ofensa à liberdade de crença, às
religiões, racismo, e discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer,
intersexuais, assexuais e demais orientações sexuais e identidades de gênero.

XXXII - As publicações resultantes das pesquisas de TCC 2 do curso de Educação do


Campo terão os seus direitos autorais pertencentes aos seus autores.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
243

XXXIII – Casos especiais e omissos que envolvam os TCCs 1 e 2 no curso que não
estejam contemplados nas Diretrizes de TCC e no PPC do curso de Educação do Campo
serão resolvidos em reuniões ordinárias e extraordinárias de Colegiado.

Atribuições do Professor/Orientador no Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

I – Orientar o estudante/orientando(a) no desenvolvimento de todas as etapas e


atividades relacionadas ao Cronograma previsto no Projeto (TCC 1) e, posteriormente, no
desenvolvimento do trabalho final (TCC 2), bem como em qualquer dúvida relacionada à
escrita e formatação do trabalho acadêmico.

II – Encaminhar à Coordenação de TCC qualquer problema ou situação que possa surgir


durante o Trabalho de Conclusão de Curso que impeça ou prejudique o desenvolvimento
do Projeto (TCC 1) e dos formatos Monografia (Apêndice 1), Artigo (Apêndice 2),
Intervenção na Comunidade (Apêndice 3), Produção Artística (Apêndice 4), Memorial
Acadêmico (Apêndice 5), Projeto de Pesquisa para Pós-Graduação (Apêndice 6) pelo(a)
estudante.

III – Cabe ao(à) professor(a)/orientador(a) cumprir regularmente e com ética nas


orientações do TCC do(a) orientando(a).

IV – Orientar e indicar as fontes confiáveis de consulta e pesquisa ao(à) orientando(a)


(periódicos, livros, documentos oficiais, leis entre outras fontes, inclusive, os livros
organizados pelo Colegiado do Curso e o periódico também do curso de Educação do
Campo: Revista Brasileira de Educação do Campo), necessárias para o desenvolvimento
das etapas previstas no Cronograma do TCC.

V – Comunicar e justificar com antecedência ao(à) estudante/orientando(a) sua eventual


ausência em encontros de orientação, ficando responsável por agendar uma nova data
para a realização da orientação, sem prejuízo ao andamento do TCC realizado pelo(a)
estudante.

VI – Revisar o Projeto (TCC 1) e a Monografia (Apêndice 1) ou Artigo (Apêndice 2) ou


Intervenção na Comunidade (Apêndice 3) ou Produção Artística (Apêndice 4) ou Memorial
Acadêmico (Apêndice 5) ou Projeto de Pesquisa para Pós-Graduação (Apêndice 6) do(a)
orientando(a) antes de entregar sua versão final aos(às) membros participantes das
bancas de apresentação do TCC 1 e TCC 2, com antecedência mínima de 15 dias.

VII – Considerar o Tempo Comunidade na orientação para a elaboração do Cronograma


do Projeto (TCC 1) do(a) estudante/orientando(a).

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
244

VII – O(a) orientador(a) deverá incentivar o(a) orientando(a) a participar de grupos de


pesquisas, bem como em eventos científicos, de preferência com apresentação de
trabalho, que possam contribuir para o desenvolvimento de seu TCC e amadurecimento
acadêmico do(a) estudante.

VIII – Cumprir prazos referentes à entrega de correções do TCC ao(à) orientando(a),


respeitando o cronograma acordado com ele(a).

XIX – Presidir a banca examinadora do TCC do estudante sob sua orientação e


informá-lo(a) sobre os(as) membros participantes da banca de apresentação.

X – O(a) orientador(a) deverá manter uma relação ética e responsável com seu
orientando(a), durante todas as atividades e etapas de desenvolvimento do TCC.

XI – O(a) professor(a) que estiver de férias ou afastado (licença) da UFNT, apenas poderá
participar da banca enquanto membro avaliador(a).

XII – Para marcar a banca, o(a) professor(a)/orientador (a)deverá encaminhar para a


Coordenação do Curso os seguintes dados do(a) estudante: nome completo do
estudante, data da banca, horário, título do TCC e nomes dos(as) membros
examinadores(as) da banca. Após receber o pedido da banca e após deferir esse pedido,
a Coordenação encaminhará o pedido para a Secretaria Acadêmica para agendamento
do espaço físico e confecção da Ata de Apresentação pública.

XIII – Conferir atentamente a versão final do trabalho (TCC 2), devidamente corrigida e
revisada pelo(a) orientando(a) após a apresentação, e expedir uma autorização de aceite
da versão final, alegando que está de acordo com a versão final do trabalho e que esta já
pode ser entregue à Universidade pelo(a) estudante.

Atribuições do(a) Estudante/Orientando(a) no Trabalho de Conclusão de Curso -


TCC.

I – Apresentar frequência nas orientações com o professor(a)/orientador(a).

II – Elaborar e cumprir as atividades e etapas previstas no Cronograma do Projeto de


Pesquisa (TCC 1), sob orientação do(a) professor(a)/orientador(a). Caso haja mudanças
no Cronograma, avisar com antecedência o(a) orientador(a) para eventuais modificações.

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
245

III – Elaborar e redigir (digitar) o TCC 1 e o TCC 2 de acordo com as normas vigentes da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), principalmente referentes ao Projeto e
ao Trabalho de Conclusão de Curso, e em conformidade com o Manual de Normalização
para Elaboração de Trabalhos Acadêmico-Científicos no âmbito da Universidade Federal
do Norte do Tocantins, conforme resolução vigente.

IV – Cumprir o tempo previsto para o desenvolvimento do TCC 1 e do TCC 2 de acordo


com o calendário acadêmico do curso, seguindo o Cronograma estipulado no Projeto,
bem como cumprir os prazos de entregas de materiais (textos, resumos, fichamentos,
relatórios, dados da pesquisa entre outras informações referentes ao desenvolvimento do
TCC) em comum acordo com o(a) orientador(a).

V – Comunicar e justificar com antecedência ao(à) professor(a)/orientador(a) sua eventual


ausência em atividade prevista no Cronograma do Projeto, bem como nas orientações
que não puderem estar presentes.

VI – Repor as atividades previstas no Cronograma do Projeto, cuja justificativa de


ausência tenha sido aceita pelo(a) orientador(a).

VII – Em comum acordo com o(a) orientador(a), participar das atividades


acadêmicas/científicas, quando solicitadas por este, a saber: eventos científicos (de
preferência, com apresentação de trabalhos), grupos de pesquisa, pesquisa de campo
entre outras, não devendo o(a) orientando(a) apresentar o conteúdo da pesquisa (TCC 1
e TCC 2) em nenhum evento durante o período de orientação sem o conhecimento e
consentimento do(a) orientador(a).

VIII – Manter, em todas as atividades e etapas desenvolvidas durante o TCC, uma atitude
ética pertinente ao bom desempenho acadêmico.

XIX – Estar ciente que, caso fique comprovado qualquer irregularidade ou fraude no TCC,
como, por exemplo, plágio, manipulação de dados ou contratação de terceiros para a
elaboração do TCC, o(a) estudante será reprovado(a) no período em curso, devendo
fazer novamente a disciplina quando esta for ofertada em outro momento no curso de
Educação do Campo.

X – Encaminhar a versão final do TCC 2 nos formatos Monografia (Apêndice 1) ou Artigo


(Apêndice 2) ou Intervenção na Comunidade (Apêndice 3) ou Produção Artística
(Apêndice 4) ou Memorial Acadêmico (Apêndice 5) ou Projeto de Pesquisa para
Pós-Graduação (Apêndice 6) já revisada e juntamente com a autorização de aceite da
versão final expedida pelo(a) orientador(a) alegando que está de acordo com a versão
final do trabalho e que esta já pode ser entregue à Universidade pelo estudante à
Secretaria Acadêmica do Centro para a solicitação do Diploma. É responsabilidade do(a)
orientando(a) (e não do(a) orientador(a)) de encaminhar a versão final.

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246

XI – Desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso no Tempo Universidade e no Tempo


Comunidade, procurando manter o(a) orientador(a) informado(a) a respeito do
cumprimento das atividades e etapas do TCC.

XII – Manter uma relação ética e responsável com seu professor(a)/orientador(a), durante
todas as atividades e etapas de desenvolvimento do TCC.

XIII – Confeccionar a Ficha Catalográfica, que deverá constar no TCC 2 para entrega da
versão final.

Atribuições do Colegiado do Curso de Educação do Campo, Câmpus


Tocantinópolis, referente ao Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

I – Convocar, quando necessário ou a pedido dos(as) membros do Colegiado do Curso de


Educação do Campo, a Coordenação do TCC para, em reunião de Colegiado, analisar
questões referentes à organização, funcionamento, avaliação e orientação de TCC, bem
como a análise de critérios e instrumentos necessários ao seu pleno desenvolvimento.

II – Analisar e deliberar sobre casos omissos neste documento.

Procedimentos e Critérios de Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

I – Critérios de avaliação do Projeto (TCC 1) a serem analisados pelo(a) orientador(a) e


professor(a) da disciplina:

a) Frequência do(a) estudante/orientando(a) durante os encontros (orientações) com o


professor(a)/orientador(a).
b) Elaboração e execução das atividades e etapas previstas no Cronograma do Projeto e
em comum acordo com o(a) orientador(a).
c) Entrega de atividades avaliativas referentes ao desenvolvimento do TCC (resumo,
fichamentos, coleta de dados entre outros) ao(à) professor(a)/orientador(a), dentro do
prazo estipulado pelo(a) professor(a)/orientador(a), em comum acordo com o
professor(a)/orientador(a).
d) Entrega do Projeto (TCC 1) dentro da data prevista.
e) Apresentação do Projeto (TCC 1) em arguição restrita ao(à) orientador(a) e
professor(a) da disciplina.

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247

f) Levar em consideração na avaliação do estudante o Tempo Comunidade.

II – Critérios de avaliação do trabalho escrito (TCC 2) pelos membros examinadores(as)


da banca (4 pontos para cada membro):

a) Diálogo entre objeto e trajetória de vida do pesquisador (1 ponto),


b) Relevância e originalidade da proposta (0,5 ponto),
c) Aplicabilidade e adequação do método aos objetivos (0,5 ponto),
d) Adequação da fundamentação teórica (0,5 ponto),
e) Redação, correção de linguagem e adequação às normas da ABNT (0,5 ponto),
f) Coesão e coerência na argumentação (0,5 ponto),
g) Apresentação (objetividade e poder de síntese durante a arguição) (0,5 ponto).
III – Critérios de avaliação do trabalho escrito (TCC 2) pelo professor(a) orientador(a) (2
pontos):
a) Adequação às normas ABNT e do regimento de TCC (0,5),
b) Envolvimento e empenho no desenvolvimento da pesquisa (0,5),
c) Cumprimento de prazos para o processo metodológico da pesquisa (0,5),
d) Domínio do tema e capacidade de síntese (0,5).

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248

APÊNDICE A - Projeto e TCC - Formato: Monografia

Considera-se Monografia texto científico resultante de pesquisa realizada na


graduação, sob orientação de algum professor do curso de Educação do Campo ou de
outro curso da UFNT.
O projeto de pesquisa para a Monografia deve ter, no mínimo, 10 e, no máximo, 15
páginas, excetuando-se os elementos pré-textuais (capa; folha de rosto; dedicatória, se
desejar; agradecimentos; resumo; resumo em língua estrangeira, se desejar; lista de
siglas, se necessário; lista de imagens, gráficos e tabelas, se necessário; e sumário) e
pós-textuais (glossário, se desejar; apêndices ou anexos, se necessário). Deve ser
redigido em Editor de Texto (Microsoft Word, LibreOffice, OpenOffice ou equivalente).

O projeto de pesquisa de Monografia deverá ser elaborado na disciplina TCC I e


deve contar obrigatoriamente com os seguintes itens:
- Elementos pré-textuais (capa; folha de rosto; dedicatória, se desejar;
agradecimentos; resumo; resumo em língua estrangeira; lista de siglas, se necessário;
lista de imagens, gráficos e tabelas, se necessário; e sumário).
Título: deve ser conciso e delimitar claramente o objeto de estudo a ser
pesquisado.
Resumo: deve deixar claro o assunto tratado na pesquisa, a relevância da
pesquisa desenvolvida para a área de conhecimento, o objetivo do estudo, os
procedimentos metodológicos, os principais resultados encontrados e conclusões. Deve
ter no máximo 15 linhas.
Introdução e Justificativa: deve apresentar uma breve contextualização do
assunto abordado no projeto, a partir de fontes teóricas sobre o tema (o que vem sendo
discutido sobre o tema? O que ainda precisa ser discutido ou o que foi pouco
problematizado? Qual a relevância do assunto tratado? Qual é a pergunta que o
estudante espera responder na pesquisa?), apresentar os motivos que levaram ao
desenvolvimento do estudo, e estabelecer possíveis hipóteses acerca da questão de
pesquisa (problema) a ser respondida.
Objetivos: deve informar, de forma clara, qual é o objetivo principal e os
específicos da pesquisa.

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249

Fundamentação Teórica: deve informar quais os autores da literatura científica


serão utilizados na pesquisa, e apresentar possíveis linhas teóricas a serem utilizadas
(arte/educação, materialismo histórico e dialético, teoria histórico-cultural, por exemplo,
entre outras).
Procedimentos metodológicos: a partir de autores da metodologia científica,
deve informar como a pesquisa foi pensada, planejada e será executada. A abordagem
da pesquisa, o seu tipo e natureza, devem ser mencionados. O local de estudo e os
participantes (se aplicável), os instrumentos (ou técnicas) de coleta de dados também
devem ser informados.
Cronograma: deve informar as etapas e ações ou atividades a serem
desenvolvidas durante a pesquisa de monografia, com os respectivos meses e anos.
Referências: deve informar, obrigatoriamente e em ordem alfabética, todos os
autores citados no projeto, conforme normas atualizadas da ABNT.
- Elementos pós-textuais (apêndices ou anexos, se necessário).

A Monografia (TCC 2) deve ser desenvolvida a partir do Projeto de Pesquisa da


Monografia (TCC 1) e sugere-se, no mínimo, 20 páginas (exceção dos elementos pré e
pós textuais), e conter obrigatoriamente os seguintes itens:
- Elementos pré-textuais (capa; folha de rosto; dedicatória, se desejar;
agradecimentos; resumo; resumo em língua estrangeira; lista de siglas, se necessário;
lista de imagens, gráficos e tabelas, se necessário; e sumário).
Título: deve ser conciso e delimitar claramente o objeto de estudo a ser
pesquisado.

Resumo em Português: deve deixar claro o assunto tratado na pesquisa, o


objetivo do estudo, os procedimentos metodológicos, os principais resultados encontrados
e conclusões, e relevância da pesquisa desenvolvida para a área de conhecimento. Deve
ter no máximo 15 linhas.
Resumo em outro idioma: deve conter as mesmas informações mencionadas no
resumo em português.
Desenvolvimento: deve conter a Introdução (deve apresentar uma breve
contextualização do assunto abordado no projeto, a partir de fontes teóricas sobre o tema
(o que vem sendo discutido sobre o tema? O que ainda precisa ser discutido ou o que foi

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Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas E Música)
250

pouco problematizado? Qual a relevância do assunto tratado? Qual é a pergunta que o


estudante espera responder na pesquisa?), apresentar os motivos que levaram ao
desenvolvimento do estudo, apresentar o problema da pesquisa e os objetivos geral e
específicos do estudo, e estabelecer possíveis hipóteses acerca da questão de pesquisa
(problema) a ser respondida), o capítulo teórico (deve informar quais os autores da
literatura científica serão utilizados na pesquisa, e apresentar possíveis linhas teóricas a
serem utilizadas), capítulo metodológico (a partir de autores da metodologia científica,
deve informar como a pesquisa foi pensada, planejada e será executada. A abordagem
da pesquisa, o seu tipo e natureza, devem ser mencionados. O local de estudo e os
participantes (se aplicável), os instrumentos (ou técnicas) de coleta de dados também
devem ser informados), capítulo de resultados e discussão (deve apresentar, a partir
dos dados gerados na pesquisa, as categorias de análises que serão discutidas e
analisadas, a partir da matriz teórica utilizada no estudo. Deve apresentar argumentos e
reflexões consistentes acerca dos que os dados revelam e trazem para a pesquisa, em
consonância com os objetivos do estudo), considerações finais (ou conclusões), e
referências (deve informar, obrigatoriamente e em ordem alfabética, todos os autores
citados no projeto, conforme normas atualizadas da ABNT).

- Elementos pós-textuais (apêndices ou anexos, se necessário).

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251

APÊNDICE B - Projeto e TCC - Formato: Artigo Científico

O Artigo Científico é um gênero acadêmico que apresenta os resultados de uma


pesquisa ou sistematiza a exposição de experiências e reflexões sobre atividades de
caráter acadêmico-científico. Esse gênero é uma via de comunicação entre
pesquisadores, profissionais, professores, estudantes de graduação, de pós-graduação e
a comunidade. Em linhas gerais, é um gênero escrito resultante de uma pesquisa
científica visando a publicação em periódico ou revista especializada, desenvolvido sob
orientação de um/uma docente, sendo facultativa a inclusão de um/uma co-orientador/a.
Em sua composição, o artigo deve apresentar resumo, fundamentação teórica,
metodologia compatível com a pesquisa realizada, análise e discussão de dados e
conclusões.
Assim, considerando as diretrizes e a organização do curso de Licenciatura em
Educação do Campo: Artes (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música), o Artigo científico
deve ser balizado por elementos inerentes ao percurso formativo do estudante, como: a
Pedagogia da Alternância; experiências no Tempo Universidade e Tempo Comunidade;
Disciplinas relevantes que marcaram sua trajetória formativa e o processo de significação
da prática docente. Espera-se que o estudante eleja, para consecução do Artigo científico,
tema que esteja vinculado de algum modo à Educação do Campo e à área da “LEDOC:
Artes”, quais sejam: História de Vida; Memórias; Trajetórias e lutas no campo; Educação
do Campo; Movimentos Sociais; Pedagogia da Alternância; Prática Docente; Saberes e
fazeres das linguagens artísticas; Ensino de Artes; Interculturalidade; Pluriculturalidade;
Interdisciplinaridade; Saberes e conhecimentos populares.
No curso de Licenciatura em Educação do Campo: Artes (Artes Visuais, Artes
Cênicas e Música), o projeto de Artigo científico será elaborado na disciplina TCC I e deve
trazer:
Introdução: Deve expor a motivação para escolha do Artigo científico, tema da
pesquisa; breve resumo das categorias de pesquisa, metodologias escolhidas para gerar
e analisar os dados.
Justificativa: Dizer de que modo a pesquisa poderá contribuir para sua vida
pessoal e profissional, ao universo acadêmico e para a Educação do Campo.
Objetivos: Apresentar os objetivos da pesquisa a nível geral e específico.

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252

Caminhos Metodológicos: Fundamentar a perspectiva metodológica da pesquisa,


instrumentos para gerar dados e tipo de análise.
Fundamentação Teórica: Autores(as) e categorias para fundamentar a pesquisa,
com base no objeto de pesquisa, Artigo científico.
Cronograma: Elenca as atividades da pesquisa e elaboração do Artigo científico
organizadas de maneira mensal. Contextualiza elementos como: Revisão Bibliográfica;
Discussão Teórica relacionada a determinação dos objetivos; Reuniões de Orientação;
Organização dos dados de pesquisa; Análise dos dados da pesquisa; Redação do Artigo
científico; Revisão do texto do Artigo científico; Entrega do TCC; Defesa do TCC.
Referências: Apresentar todas as referências utilizadas na pesquisa, a exemplo:
Teses; Dissertações; Monografias; Livros; Capítulos de Livros; Artigos; Músicas; Vídeos;
Imagens; Gravações; Entrevistas etc. Conforme regras da ABNT (NBR – 6023).
O TCC de Artigo científico deverá ser elaborado na disciplina TCC II e deve,
obrigatoriamente, seguir as seguintes diretrizes:
I. É elaborado individualmente;
II. Editado em programas como: Microsoft Word; LibreOffice; OpenOffice ou
semelhante;
III. Quanto a estrutura da produção textual na íntegra, conter elementos pré-textuais
obrigatórios (capa; folha de rosto; ficha catalográfica e sumário); quanto aos opcionais
(agradecimentos; epígrafe; dedicatória; resumo em inglês/espanhol ou outra língua; lista
de siglas; lista de imagens, gráficos e tabelas. Quanto aos elementos textuais obrigatórios
(introdução; metodologia; desenvolvimento; considerações finais e referências) e
elementos pós-textuais (apêndices ou anexos);
IV. O Artigo Científico deverá ter no mínimo 15 laudas, desconsiderando elementos
pré e pós-textuais e podendo ser alterado de acordo com as exigências que o periódico
ou revista científica desejado fizer para a publicação;
V. Outros elementos e constituições adicionais ao texto ficarão a par dos(as)
orientadores(as), respeitando o processo de criação e autonomia individual e coletiva;
VI. O Artigo científico deverá respeitar as regras da ABNT (NBR – 6023).

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253

APÊNDICE C - Projeto e TCC - Formato: Intervenção na Comunidade

A partir da realização de um projeto de extensão e/ou pesquisa desenvolvido em


uma ou mais comunidades de atuação dos/das estudantes sob orientação de um/uma
docente, sendo facultativa a inclusão de um co-orientador/a poderá ser entregue um
relatório sobre os resultados finais ou parciais do trabalho realizado.
O relatório das atividades desenvolvidas será elaborado pelo/a estudante
pesquisador/a, sob orientação de um professor/a orientador/a e deverá estar de acordo
com a Norma Brasileira ABNT NBR 10719 (2015), que especifica os princípios gerais para
a elaboração e apresentação de relatórios técnicos e científicos (ABNT NBR 10719:2015,
p. 1). Conforme este documento, o relatório técnico e/ou científico é um documento que
descreve formalmente o progresso ou resultado de pesquisa científica e ou técnica (ABNT
NBR 10719:2015, p. 3).
Em relação aos Elementos Textuais, o Relatório deverá apresentar
obrigatoriamente, os tópicos seguintes (ABNT NBR 10719:2015, p.4):
Folha de Rosto;
Resumo;
Sumário;
1- Introdução;
2- Desenvolvimento;
3- Considerações finais;
4- Referências Bibliográficas

Sobre as orientações do Formato (ABNT NBR 10719:2015, p.9):


Recomenda-se espaçamento simples para o documento e para as margens:
anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; verso, direita e superior
de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.
Recomenda-se, quando digitado, fonte tamanho 12 e tipo da fonte padronizado
para todo o documento. As citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação,
dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas, notas e fontes das
ilustrações e tabelas devem ser em tamanho menor e uniforme.
Ilustrações como desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos, figuras, imagens, entre outras, deverão ser

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254

identificadas na parte superior, acompanhadas de seu número de ordem de ocorrência no


texto em algarismo arábico, na parte inferior, devem ser compartilhadas as fontes
pesquisadas e outras informações importantes (ABNT NBR 10719:2015, p. 10).
O Relatório sugere-se o mínimo 15 páginas, ser redigido digitalmente, impresso em
folha A4 e ser entregue em formato digital PDF e também, 4 cópias para os/as
membros/as da banca examinadora. Sendo: uma para o/a Presidente da Banca
(orientador/a), outras duas para os/as membros/as avaliadores/as e uma cópia para o/a
suplente, exceto quando os/as membros/as da Banca Examinadora acharem
desnecessário a versão impressa e optarem pela leitura digital.

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APÊNDICE D - Projeto e TCC - Formato: Produção Artística

Segundo a definição proposta pela equipe editorial do site Conceito.de, em artigo


publicado em 16 de janeiro de 2011 (atualizado em 16 de março de 2021), intitulado
Produção – O que é, conceito e definição,9 o termo produção se refere a tudo aquilo que é
realizado para a elaboração de um produto, e tal termo pode ser utilizado para
determinadas partes e/ou para totalidade da ação de produzir, do produto em si e/ou das
formas e processos que levam à concretização desse produto.
Portanto, a produção artística se refere aos procedimentos necessários que
permitem à/ao estudante-artista a elaboração de objeto poético-estético pertencente a
alguma das linguagens artísticas presentes no curso (nesse caso, até o momento, as
Artes Visuais, as Artes Cênicas e a Música, e as múltiplas inter-relações entre tais
linguagens), com a finalidade de ser disponibilizada ao público para sua apreciação.
Pela produção artística, é possível a manifestação de expressões humanas que, de
outra maneira, não seriam possíveis de existirem. Por esse tipo de produção, é possível
executar, questionar, entender e refletir sobre processos de criação, dentro da grande
área da Arte (entendida como uma das dimensões de existência do ser humano,
juntamente com a Filosofia e a Ciência). COLOCAR POSSÍVEIS EXEMPLOS DE
PRODUÇÕES ARTÍSTICAS NAS 3 LINGUAGENS
A produção artística está intimamente ligada com a exploração de conceitos de
linguagem, à organização de etapas de realização, sendo possível o mapeamento,
registro e/ou descrição do percurso dos fazeres de elaboração (desde seu planejamento
até à execução final), o desenvolvimento de estratégias para o determinado ato
criativo-poético-estético, bem como dos resultados advindos posteriormente à exibição
pública desse objeto.
O artigo, relatório ou memorial descritivo de processo de elaboração10 resultante da
Produção Artística, sugere-se o mínimo de 15 laudas (excetuando-se nessa quantidade
de páginas elementos pré e pós-textuais). Quanto à estrutura de redação, o artigo (ou
relatório, ou memorial descritivo de processo) deve conter os seguintes elementos
informativos: – Identificação da Ação: título, tipo de ação, vinculação com programa de

9
Equipe editorial de Conceito.de. (16 de Janeiro de 2011). Atualizado em 16 de Março de 2021.
Conceito.de. https://conceito.de/producao .
10
Vide os formatos já descritos e existentes nos anexos destinados a artigos, relatórios e memoriais do
próprio curso.

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256

extensão ou projeto de pesquisa, instituição, data de início e final previsto no projeto; –


Detalhes: carga horária, abrangência (local, regional, etc.), local da realização, membros
integrantes da produção, cronogramas das atividades; – Parcerias: instituições acionadas
(internas ou externas à Instituição de Ensino Superior); – Descrição: resumo da proposta,
fundamentação teórica, justificativa, objetivos, público-alvo, metodologia e formatos de
avaliação, relação com ensino, pesquisa e extensão; avaliação do processo (recepção,
crítica, análise e resultados alcançados) e referências.
Parágrafo 1 – O caráter de exibição da Produção Artística tem de ser
essencialmente público, realizada em local que permita o acesso de espectadores de
forma pública e gratuita;
Parágrafo 2 – Considerando as diversidades e multiplicidades de formatos
possíveis (desde aqueles já existentes, quanto aos que ainda existirão) próprios das
linguagens artísticas, no que se refere à realização de seus respectivos objetos
poéticos-estéticos, tanto a viabilização da execução da Produção Artística quanto sua
exibição pública serão decididas entre orientando-orientanda e orientadora-orientador, em
comum acordo, sendo necessária para a devida avaliação da banca a contextualização
do processo criativo, bem como do objeto em si.

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APÊNDICE E - Projeto e TCC - Formato: Memorial Acadêmico

O Memorial Acadêmico é uma produção textual na qual relata a trajetória do


estudante no curso de Licenciatura em Educação do Campo: Artes (Artes Visuais, Artes
Cênicas e Música), tendo como eixo norteador sua história de vida; sua relação com a
Educação desde os níveis iniciais até a graduação; Motivações para entrar no curso de
graduação e permanecer; Experiências na Graduação com Pesquisa, Ensino e Extensão;
Descrição das atividades realizadas no curso, a exemplo de Monitoria, Estágios, Eventos,
Visitas de Campo e Ensino em espaços formais e não formais.
Nesse sentido, o Memorial Acadêmico precisa estar alinhado com algumas
diretrizes e organização do curso “LEDOC: Artes” (Artes Visuais, Artes Cênicas e Música),
trazendo elementos na trajetória do estudante, como a Pedagogia da Alternância;
experiências no Tempo Universidade e Tempo Comunidade; Disciplinas relevantes que
marcaram sua trajetória e processo de significação da prática docente.
Quanto ao princípio da fundamentação teórica práxica, espera-se do
Memorial Acadêmico, embasamento em autores(as) que abordem alguns dos temas
geradores e categorias de pesquisa: História de Vida; Autobiografia; Memórias;
Trajetórias; Educação do Campo; Movimentos Sociais; Pedagogia da Alternância; Prática
Docente; Ensino; Pesquisa; Extensão; Autonomia; Interculturalidade; Pluriculturalidade;
Interdisciplinaridade; Saberes e fazeres das linguagens artísticas; Ensino de Artes;
Saberes e conhecimentos populares; Processos formativos da Educação do Campo;
Manifestações artístico-culturais.
O projeto de Memorial Acadêmico deverá ser elaborado na disciplina TCC I e
necessariamente conterá os seguintes itens obrigatórios:
Introdução: Será abordado a motivação para escolha do memorial acadêmico,
tema da pesquisa; breve resumo das categorias de pesquisa, metodologias escolhidas
para gerar e analisar os dados.
Justificativa: Apresentar de que modo a pesquisa poderá contribuir para sua vida
pessoal e profissional, para o universo acadêmico, para a Educação do Campo e para a
comunidade.
Objetivos: Apresentar os objetivos da pesquisa a nível geral e específicos.

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Caminhos Metodológicos: Fundamentar a perspectiva metodológica da pesquisa,


instrumentos para gerar dados e tipo de análise.
Fundamentação Teórica Práxica: Autores(as) e categorias fundamentais para a
pesquisa com base no objeto de pesquisa, Memorial Acadêmico.
Cronograma: De forma cronológica, apresentar quais atividades da pesquisa e
elaboração do Memorial Acadêmico em formato mensal, contendo os seguintes
elementos: Revisão Bibliográfica; Discussão Teórica relacionada à determinação dos
objetivos; Reuniões de Orientação; Organização dos dados de pesquisa; Análise dos
dados da pesquisa; Redação do Memorial Acadêmico; Revisão da Redação; Entrega do
TCC; Defesa do TCC.
Referências: Apresentar todas as referências utilizadas no projeto de pesquisa, a
exemplo: Teses; Dissertações; Monografias; Livros; Capítulos de Livros; Revistas; Artigos;
Músicas; Vídeos; Imagens; Gravações; Entrevistas etc. Conforme regras da ABNT (NBR
– 6023).
O TCC de Memorial Acadêmico deverá ser elaborado na disciplina TCC II e
necessariamente conterá os seguintes itens obrigatórios:
I. Obrigatoriamente deve ser construído individualmente;
II. Editado por programas como: Microsoft Word; LibreOffice; OpenOffice ou
semelhante;
III. Quanto a estrutura da produção textual na íntegra, conter elementos
pré-textuais obrigatórios (capa; folha de rosto; ficha catalográfica e sumário), quanto
aos opcionais (agradecimentos; epígrafe; dedicatória; resumo em inglês/espanhol ou
outra língua; lista de siglas; lista de imagens, gráficos e tabelas). Quanto aos elementos
textuais obrigatórios (introdução; metodologia; desenvolvimento; considerações finais e
referências) e elementos pós-textuais (apêndices ou anexos);
IV. Sugere-se para o Memorial Acadêmico o mínimo 15 laudas, desconsiderando
elementos pré e pós-textuais;
V. Outros elementos e constituições adicionais ao texto, ficarão a critério
dos(as) orientadores(as), respeitando o processo de criação e autonomia individual e
coletiva;
VI. Contudo, toda a produção textual deverá respeitar as normas orientadas pela
ABNT (NBR – 6023).

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APÊNDICE F - Projeto e TCC - Formato: Projeto de Pesquisa para Pós-Graduação

Considera-se Projeto de Pesquisa para Pós-graduação texto científico resultante


de proposta de pesquisa realizada na graduação, sob orientação de algum(a) professor(a)
do curso de Educação do Campo, ou de outro curso da UFNT, que o(a) estudante
pretenda desenvolver em algum Programa de Pós-Graduação.
Desse modo, espera-se que um projeto de mestrado ou doutorado demonstre a
capacidade e maturidade intelectual do(a) estudante de realizar uma pesquisa científica
que resulte em uma dissertação ou tese.
Para Projeto de Pesquisa para Pós-graduação sugere-se o mínimo de 10 páginas e
o máximo de 20 páginas, podendo ser adequadas às exigências do Programa de
Pós-Graduação pretendido e excetuando-se os elementos pré-textuais (capa; folha de
rosto; dedicatória, se desejar; agradecimentos; resumo; resumo em língua estrangeira, se
desejar; lista de siglas, se necessário; lista de imagens, gráficos e tabelas, se necessário;
e sumário) e pós-textuais (glossário, se desejar; apêndices ou anexos, se necessário).
Deve ser redigido em Editor de Texto (Microsoft Word, LibreOffice, OpenOffice ou
equivalente).

O Projeto de Pesquisa para Pós-Graduação deverá ser elaborado na disciplina


TCC II e contar obrigatoriamente com os seguintes itens:
- Elementos pré-textuais (capa; folha de rosto; dedicatória, se desejar;
agradecimentos; resumo; resumo em língua estrangeira; lista de siglas, se necessário;
lista de imagens, gráficos e tabelas, se necessário; e sumário).
Título: deve ser conciso, e delimitar claramente o objeto de estudo a ser
pesquisado.

Resumo: deve deixar claro o assunto tratado na pesquisa, a relevância da


pesquisa desenvolvida para a área de conhecimento, o objetivo do estudo, os
procedimentos metodológicos, os principais resultados encontrados e conclusões. Deve
ter no máximo 10 linhas.
Modalidade pretendida: deve informar o nível de pós-graduação pretendido:
mestrado ou doutorado, o programa de pós-graduação pretendido e a instituição.

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Introdução e Justificativa: deve apresentar uma breve contextualização do


assunto abordado no projeto, a partir de fontes teóricas sobre o tema (o que vem sendo
discutido sobre o tema? O que ainda precisa ser discutido ou o que foi pouco
problematizado? Qual a relevância do assunto tratado? Qual é a pergunta que o
estudante espera responder na pesquisa? O tema abordado está em consonância com a
linha de pesquisa pretendida no Programa de Pós-Graduação no qual o estudante irá se
candidatar?), apresentar os motivos que levaram ao desenvolvimento do estudo, e
estabelecer possíveis hipóteses acerca da questão de pesquisa (problema) a ser
respondida.
Objetivos: deve informar, de forma clara, qual é o objetivo principal e os
específicos da pesquisa.
Fundamentação Teórica: deve fazer uma revisão bibliográfica consistente acerca
dos autores da literatura científica que serão utilizados na pesquisa, e apresentar as
linhas teóricas a serem utilizadas no estudo (exemplos: arte-educação, materialismo
histórico e dialético, teoria histórico-cultural, por exemplo, entre outras).
Preferencialmente, a matriz teórica utilizada deve estar em consonância com a linha de
pesquisa e temas pesquisados por algum(a) orientador(a) vinculado a algum Programa de
Pós-Graduação, no qual o estudante pretende se candidatar.
Procedimentos metodológicos: a partir de autores da metodologia científica,
deve informar como a pesquisa foi pensada, planejada e será executada. A abordagem
da pesquisa, o seu tipo e natureza, devem ser mencionados. O local de estudo e os
participantes (se aplicável), os instrumentos (ou técnicas) de coleta de dados também
devem ser informados, além da forma de análise dos dados.
Cronograma: deve informar as etapas e ações ou atividades a serem
desenvolvidas durante a pesquisa de pós-graduação, com os respectivos meses e anos.
Referências: deve mencionar, obrigatoriamente e em ordem alfabética, todos os
autores citados no projeto, conforme normas atualizadas da ABNT.
- Elementos pós-textuais (apêndices ou anexos, se necessário).

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REFERÊNCIAS

ABNT NBR 10719. Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico –


Apresentação, 2015.

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ANEXO D - Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

REGIMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE


LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO: HABILITAÇÃO EM LINGUAGENS E
CÓDIGOS - ARTES: (ARTES VISUAIS, ARTES CÊNICAS E MÚSICA)

O presente regulamento normatiza o


Núcleo Docente Estruturante - NDE do
Curso de Licenciatura em Educação do
Campo: habilitação em Artes (Artes
Visuais, Artes Cênicas e Música) do
Centro de Educação, Humanidades e
Saúde (CEHS) da Universidade Federal
do Norte do Tocantins (UFNT) de
Tocantinópolis.

TOCANTINÓPOLIS/TO
2023

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PÍTULO 1 - DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Educação do Campo: Artes
(Artes Visuais, Artes Cênicas e Música) é o órgão de caráter consultivo, propositivo e de
acompanhamento que se constitui de grupo de docentes com atribuições acadêmicas de
acompanhamento, atuante no processo de formulação, implementação, desenvolvimento,
consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
Parágrafo único. O NDE será constituído por membros do corpo docente do curso, que
exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de
conhecimento na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.

CAPÍTULO 2 - DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:


I – Elaborar, desenvolver e acompanhar implementações e estruturações referentes ao
Projeto Pedagógico de Curso;
II – Prezar pela atualização do projeto pedagógico de acordo com os fundamentos legais
e pedagógicos presentes nas diretrizes do curso e legislação correlata;
III – Encaminhar, ao Colegiado do Curso, todas as recomendações expostas e discutidas
durante as reuniões dos membros do NDE, para aprovação;
IV- Zelar pela consolidação do perfil profissional do egresso, propor as reestruturações
necessárias, contribuindo para a adequação do mesmo às diretrizes e objetivos do curso;
V – Colaborar com zelo pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes do currículo;
VI – Incentivar e contribuir para o desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, de
acordo com as necessidades da graduação, as exigências do mercado de trabalho e em
consonância com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
VII – Indicar a aquisição de lista de títulos bibliográficos e outros materiais necessários ao
curso;
VIII – Propor encaminhamentos de ordem pedagógica, didática e administrativa que
sejam profícuas ao desenvolvimento das atividades do curso;
IX – Prezar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.

CAPÍTULO 3 - DA CONSTITUIÇÃO

Art. 3º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído:


I – Por, no mínimo, 05 (cinco) membros, e, no máximo, 7 (sete) membros, incluído o
coordenador do curso;

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265

II – Por, ao menos, 60% de membros com titulação acadêmica de pós-graduação stricto


sensu;
III – Por, ao menos, 20% de membros com dedicação exclusiva ou integral à docência no
curso;
IV – A composição dos membros deste NDE deve contemplar as diversas áreas de
conhecimento do curso de Educação do Campo: o Núcleo pedagógico, as Ciências
Humanas e as Artes, cada área de conhecimento deve ter ao menos um representante;
V – Eventualmente, serão convidados a participar deste NDE, membros complementares
no âmbito técnico e estudantil;
VI - Eventualmente, serão convidados a participar por questões determinadas em
reuniões do NDE, membros da sociedade civil organizada, docentes de Instituições de
Ensino Superior, as secretarias de educação da rede pública e outros órgãos
competentes que se relacionem com as áreas de conhecimento do curso.
Art. 4º. As indicações dos membros efetivos e membros complementares deverão ser
apresentadas, avaliadas e aprovadas pelo corpo docente do curso.
Art. 5º. A composição do NDE deve ter renovação periódica parcial de seus membros,
para garantir a continuidade no processo de desenvolvimento e acompanhamento do
curso.
Art. 6º. O mandato dos membros do NDE será de 03 (três) anos, podendo ser prorrogável
por igual período.
I - O mandato poderá ser interrompido a qualquer momento, por decisão pessoal, sendo
tal interrupção devidamente justificada, documentada e encaminhada ao NDE. O
desligamento será apresentado em Colegiado e encaminhado à Pró-reitoria de
Graduação – PROGRAD para emissão de portaria de desligamento.

CAPÍTULO 4 - DA NOMEAÇÃO

Art. 7º. A nomeação dos membros deve ser aprovada pelo Colegiado do Curso, mediante
pedido de publicação de portaria à Pró-reitoria de Graduação – PROGRAD.

CAPÍTULO 5 - DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

Art. 8º. O Presidente do Núcleo Docente Estruturante será determinado pelo Colegiado do
Curso, a ele competindo:
I – Convocar os membros para reuniões regulares e extraordinárias;
II – Presidir reuniões informando a pertinência e as pautas a serem discutidas;
III – Votar, sendo que o seu voto terá o mesmo peso dos demais membros;
II – Representar o NDE institucionalmente quando solicitado;
III – Solicitar que sejam redigidas atas de todas as reuniões, por um representante do
corpo docente ou do corpo administrativo;
IV – Encaminhar as recomendações, debatidas em reunião, para o Colegiado do Curso;

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266

V – Identificar as demandas existentes no âmbito acadêmico quanto ao Projeto


Pedagógico de Curso.
VI – Encaminhar e atribuir atividades aos membros do NDE;
VII – Informar ao plenário as justificativas de ausência de membros em reuniões.
Art. 9°. O mandato do presidente do Núcleo Docente Estruturante será de 02 (dois) anos,
podendo ser reconduzido por tempo igual.
Parágrafo único. Para não haver ruptura no desenvolvimento das atividades do NDE, as
eleições devem ser feitas antes dos encontros de formação da PROGRAD em tempo
hábil para realização do processo de transição entre gestões deste Núcleo.

CAPÍTULO 6 - DAS REUNIÕES

Art. 10°. A convocação dos membros, pelo presidente, será feita com pelo menos 48
(quarenta e oito) horas antes do início da reunião e com informação da pauta, salvo
circunstâncias de urgência.
Art. 11°. Quanto à periodicidade:
I - As reuniões regulares deverão se realizar com o intervalo máximo de 02 meses;
II - As reuniões extraordinárias podem ser realizadas a qualquer momento de acordo com
a urgência e necessidade.
Art. 12°. A reunião do NDE deve contar com a presença mínima de metade mais um dos
membros para fins de votação.
Art. 13°. A ausência em 03 (três) reuniões ordinárias dentro do período de 06 (seis)
meses, sem justificativa, implica em exclusão do membro das atividades do NDE.
Parágrafo único. As justificativas de ausência devem ser apresentadas no e-mail de
convocação. Ausências em caso de saúde devem seguir o protocolo do setor de recursos
humanos da instituição.

CAPÍTULO 7 - DAS DECISÕES E VOTAÇÕES

Art. 14°. As decisões, tomadas por meio de votação, deverão ser encaminhadas como
recomendações ao colegiado.
Art. 15°. A votação é, impreterivelmente, aberta.
Art. 16°. Os membros não devem votar ou deliberar em assuntos de interesse pessoal.
Art. 17°. Para que a votação seja legítima, deve ocorrer com a presença de, ao menos,
metade dos membros mais um.

CAPÍTULO 8 - DAS ATAS

Art. 19°. Todas as reuniões, sem exceções, devem ser documentadas em atas, as quais
devem ficar à disposição do Colegiado do Curso e dos órgãos institucionais superiores.

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CAPÍTULO 9 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20°. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso ou pelo órgão
superior, de acordo com a competência dos mesmos.

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