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Nuno Durães
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• 1 – Meteorização
• 2 – Transporte e deposição
• 3 – Diagénese
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Meteorização
Meteorização
Processo responsável pela desagregação e alteração química das rochas e
minerais sob as condições da superfície terrestre. Este processo envolve
vários agentes, desde logo a ação do sol, dos agentes atmosféricos, da
água sobe as suas mais variadas condições e dos agentes biológicos.
2. Meteorização química
✓ os minerais originais são transformados, através de reações químicas.
✓ formam-se novos minerais e/ou libertam-se iões.
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FeS2(s) + O2(aq) + 7 H2O(aq) 2SO42-(aq) + Fe(OH)3(s) + 4H+(aq)
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Meteorização Química
HIDRATAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DA
FATORES QUE INFLUENCIAM A METEORIZAÇÃO DAS ROCHAS
ROCHA MÃE
Estabilidade dos Alta Moderada Baixa
minerais (ex. quartzo) Meteorização
Aumento da velocidade de meteorização
(ex. anfibola) (ex. calcite)
PRESENÇA OU AUSÊNCIA
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
DE SOLO E VEGETAÇÃO
Curto Moderado Longo
Praticamente Pequena a
Espessura do solo Grande
Meteorização Química
RESISTÊNCIA DOS MINERAIS À METEORIZAÇÃO QUÍMICA
A meteorização química domina em climas quentes e húmidos e é menos eficiente em regiões secas,
independentemente da temperatura.
A meteorização física domina em climas frios e secos. A temperatura, mais do que a precipitação exerce um forte
controle na meteorização física: as baixas temperaturas favorecem a ação do gelo e mudanças bruscas de temperaturas
favorecem a expansão e contração térmica
Meteorização Química
INFLUÊNCIA DO CLIMA NA METEORIZAÇÃO
O obelisco egípcio que data do ano de 1450 B.C. e que foi transferido para Nova York no ano de 1800 perdeu em poucos
anos as inscrições devido aos processos de hidrólise dos silicatos do granito. Isto deve-se ao facto deste ter sido transferido
de uma clima seco e quente para um clima muito húmido.
Meteorização
PRODUTOS DA METEORIZAÇÃO
Componente Detrítica
▪ Fragmentos de rocha (líticos)
▪ Minerais resíduais (e.g. quartzo, feldspato, muscovite, etc.)
▪ Minerais secundários ou de alteração supergénica (e.g. minerais de argila)
▪ Gelo
▪ Água
▪ Vento
Agentes de Transporte
SELETIVIDADE DOS AGENTES DE TRANSPORTE
Aumento da seletividade
dimensão;
▪ Os minerais mais estáveis são transportados mais longe da área fonte e vão constituir,
preferencialmente, a componente mineral detrítica das rochas sedimentares detríticas.
Quartzo Quartzo
Feldspato
Minerais das argilas
Micas
Transporte
METEORIZAÇÃO FÍSICA DURANTE O TRANSPORTE
Imaturo: Maturo:
Má calibragem, fragmentos de Calibragem elevada,
minerais instáveis e de rocha constituído por grãos
angulosos. Increasing distance of transport
arredondados de minerais
resistentes (e.g. quartzo).
Sedimentação
Sedimentação
Q=Lxpxv
Ambiente Fluvial
VELOCIDADE DA CORRENTE E LARGURA DO CANAL
Sedimentação favorecida
pelo aumento da largura
do caudal, o que diminui
a resistência.
Q=Lxpxv
V = Q/ (L x p)
Ambiente Fluvial
VELOCIDADE VS. TAMANHO DAS PARTÍCULAS
Sedimentação detrítica
nos canais
Ambiente Fluvial
EROSÃO E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS: MEANDROS
Rios muito meandrizados são indicativos de elevada maturidade e, em regra, estes circulam em regimes
bastante aplanados. Nas zonas côncavas domina a sedimentação e na convexa a erosão.
Ambiente Fluvial
EROSÃO E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS: MEANDROS
Rios muito meandrizados com circulação em regime Sedimentação na zona côncava e erosão na zona
bastante aplanado. Formação de uma lago em convexa.
ferradura por separação de um dos meandros.
Ambiente Fluvial
EROSÃO E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS: PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO
O período de tempo
entre a ocorrência do
pico de chuva e o início
das inundações
Após o pico da
inundação, a descarga
diminui e a corrente
regressa ao canal
Ambiente Fluvial
PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO: EVENTOS DE INUNDAÇÃO
➢ Plataformas continentais
(pouco profundas e próximas de áreas emersas)
➢ Fundos oceânicos
(grandes profundidades e afastadas das áreas
emersas)
Ambiente Oceânico
SEDIMENTAÇÃO NAS PLATAFORMAS CONTINENTAIS
➢ Sedimentação detrítica
O tamanho das partículas detríticas diminui com a distância à linha de costa
A sedimentação da plataforma é fortemente controlada pelas marés, ondas e correntes. A turbulência costeira impede
que pequenas partículas se depositem, as quais são transportadas para zonas mais profundas do mar, onde a energia
da coluna de água é mais baixa (a energia é inversamente proporcional à profundidade da água).
Ambiente Oceânico
SEDIMENTAÇÃO NAS PLATAFORMAS CONTINENTAIS
➢ Sedimentação carbonatada
Se o aporte de sedimentos terrígenos é baixo, predominam os sedimentos carbonatados
constituídos por restos de organismos (corais e outros).
As atuais plataformas carbonatadas estão confinadas a regiões tropicais e subtropicais. Os recifes carbonatados estão
associados a regimes de águas rasas e quentes, com entradas desprezíveis de material terrígeno do continente.
Ambiente Oceânico
SEDIMENTAÇÃO NOS FUNDOS OCEÂNICOS
➢ Sedimentos biogénicos
▪ Os sedimentos biogénicos dos fundos oceânicos são essencialmente constituídos por
partes duras de organismos unicelulares;
▪ A composição química dos esqueletos é CaCO3 (Ex. foraminíferos) ou SiO2 (e.g.
diatomáceas e radiolários) Foraminífero Diatomáceas
tamanho ~1 mm tamanho ~1 mm
Ambiente Oceânico
SEDIMENTAÇÃO NOS FUNDOS OCEÂNICOS
➢ Sedimentos carbonatados
▪ A calcite pode formar-se por processo bióticos ou abióticos:
Ca2+ + CO32- ↔ CaCO3
▪ A acumulação de sedimentos carbonatados ocorre acima do nível de compensação do
CaCO3 (“carbonate compensation depth” - CCD), que situa-se a ~4000 m de profundidade.
Rochas detríticas
Rochas formadas a partir da agregação de fragmentos
de outras rochas e transportados no estado sólido
(sedimentos)
Rochas carbonatadas
Rochas siliciosas
Rochas Rochas quimiogénicas
Sedimentares Rochas formadas a partir da precipitação química de Rochas evaporiticas
substâncias em solução na água.
Rochas carbonosas
Rochas biogénicas
Rochas formadas pela consolidação de restos de Rochas siliciosas
organismos, por vezes, biomineralizados.
Rochas carbonatadas
Rochas sedimentares detríticas
Parâmetros de classificação
também se incluí neste grupo o Petróleo e Gás natural, apesar de não serem sólidos);
Carvões
Calcários fossilíferos
marinhos microscópicos).
Chertes