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HISTÓRIA E GEOGRAFIA

DA PARAÍBA
Geografia da Paraíba

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
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CÓDIGO:
230803078295

DANIEL VASCONCELLOS

Daniel Vasconcellos é pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade


Darwin (2013). Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas
- UNIPAM (2003). Possui mais de 15 anos de experiência em docência nas áreas de
História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia Científica, no Ensino Médio,
Superior e em preparatório para vestibulares e concursos. Atua como professor
concursado da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.

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História e Geografia da Paraíba
Geografia da Paraíba
Daniel Vasconcellos

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Geografia da Paraíba. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Formação do Território Paraibano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1. Formação Histórica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2. Mesorregiões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3. Regiões Metropolitanas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.4. Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias da Paraíba (2017) . . . . . . . 10
2. Geografia Física: Relevo, Clima, Vegetação, Hidrografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.1. Relevo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2. Planalto da Borborema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3. Clima. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.4. Vegetação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.5. Hidrografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3. Geografia Humana: Aspectos Econômicos, Sociais e Culturais . . . . . . . . . . . . . . . 24
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

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APRESENTAÇÃO
Olá, querido(a) aluno(a), tudo bem?
Esta aula é de uma excelente oportunidade para que você consiga a tão sonhada
aprovação, a estabilidade empregatícia e toda a gama de vantagens que poderá valer-se
na condição de servidor público.
Nesse sentido, ao elaborar esse material, o objeto primordial é que você alcance plenas
condições de GABARITAR AS 10 QUESTÕES DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA DA PARAÍBA.

Abordaremos a forma como os conteúdos serão cobrados e alguns “macetes” para que
você, querido(a) aluno(a), consiga resolver com tranquilidade e confiança as questões de
Geografia e de História.
É importante registrar que, você, meu(minha) querido(a) aluno(a), precisa ter como
requisito o conhecimento da Geografia e da História da sociedade a que pertence, do
público que irá atender.
Assim, é muito importante que você tenha um grande escopo de conhecimento sobre a
Geografia e a História da Paraíba, conhecimento esse que possibilitará que você tenha um
alto índice de acertos nas questões ou, melhor ainda, que você gabarite a prova e encaminhe
com solidez a sua aprovação em um cargo público.
Para tanto, a base que norteará todo o nosso curso será o diálogo, favorecendo uma
boa interação entre aluno(a) e professor e a resolução oportuna das eventuais e possíveis
dúvidas que por ventura surgirem.
Você verá, meu(minha) caro(a) aluno(a) que o sacrifício vale muito! Não vá se sentir culpado
por não dedicar o tempo que seria justo à sua família e a seus amigos. Aquele encontro fica pra
depois, e vai ser muito mais prazeroso porque carregado da alegria pela conquista do seu esforço!
Então vamos!!! Bora buscar seu cargo! Conte comigo em tudo o que for preciso para
alcançar seu objetivo.
Antes de seguirmos, peço encarecidamente que avalie esta aula ao final de seus estudos.
Sua opinião é fundamental para que continuemos aprimorando nossos materiais objetivando
sempre, meu(minha) querido(a), que alcance seu sonho.
Bons estudos,
Professor Daniel

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GEOGRAFIA DA PARAÍBA
Estimado(a), a Paraíba é um Estado brasileiro da Região Nordeste, com capital em
João Pessoa. Está situada na área de abrangência da Depressão Sertaneja e do Planalto
da Borborema.
Situado entre o Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, o Estado é composto pelas
formas de relevo que caracterizam a Depressão Sertaneja e o Planalto da Borborema, além
da planície litorânea a leste.
Os dois tipos climáticos predominantes são o semiárido e o tropical quente e úmido.
A economia paraibana é liderada pelo setor terciário, seguido da indústria, sobretudo da
construção civil e da produção de couros e calçados. Na agricultura, a cana-de-açúcar se
sobressai.
Dados gerais da Paraíba:
• Região: Nordeste.
• Capital: João Pessoa.
• Governo: democrático representativo, com o governador à frente do Poder Executivo
estadual.
• Área territorial: 56.467,242 km² (IBGE, 2020).
• População no último censo [2022]: 3.974.495 pessoas
• Densidade demográfica [2022]: 70,39 hab./km2.
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) [2021]: 0,698
• Total de veículos [2022]: 1.523.167 veículos
• Fuso: Horário Padrão de Brasília (GMT -3 horas).
• Clima: semiárido e tropical quente e úmido.
O Nordeste do Brasil é dividido em quatro sub-regiões, e o território paraibano está
inserido em três delas:
• o Sertão nordestino, que abrange a metade oeste do Estado;
• o Agreste, em uma faixa central; e
• a Zona da Mata, a leste.

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A Capital do Estado, João Pessoa, é considerada uma das cidades mais arborizadas do
planeta e, por ter recebido distinção da coroa portuguesa já no ano de sua fundação, 1585,
guarda o título de terceira cidade mais antiga do Brasil. É em João Pessoa que fica o ponto
extremo oriental das Américas, a Ponta do Seixas, e a Estação Cabo Branco Ciências Cultura
e Arte, uma obra de Oscar Niemeyer.

1. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO PARAIBANO

1.1. FORMAÇÃO HISTÓRICA


Querido(a), antes mesmo da chegada dos portugueses ao Brasil o território que hoje
compreende o Estado da Paraíba já era povoado, principalmente pelos índios tabajaras
e potiguaras. Veremos mais detalhes sobre esses povos na nossa próxima aula sobre a
História da Paraíba. Agora, vamos nos ater à formação do território.
De todo modo, a região da Paraíba foi uma das primeiras a ser explorada economicamente
pelos portugueses, o que faz sua história se confundir com a própria História do Brasil. Note
que o sistema econômico em vigor no século XVI, era o Mercantilismo. Um sistema econômico
criado pelos europeus determinou o modo como o território paraibano seria formado!

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Mercantilismo: conjunto de ideias e práticas econômicas adotadas durante o Capitalismo


Comercial (séculos XIV a XVIII). A base da atividade era a troca de mercadorias e o lucro era,
não em dinheiro, mas em espécie, em mercadorias. Um Estado rico seria o que acumulasse
mais metais (metalismo), protegesse seu mercado interno (o que incluía as colônias) e
tivesse uma balança comercial favorável (exportar mais do que importar). Os Portugueses
realizavam o chamado comércio triangular: Trocavam o açúcar brasileiro por escravos
africanos, traziam os escravos nos navios negreiros e trocavam por mais do açúcar brasileiro.
Trocavam manufaturados europeus por escravos e pelo açúcar etc.

Assim, o litoral brasileiro foi colonizado num modelo de exploração em que, pelo Pacto
Colonial, ficou determinado que tudo o que fosse produzido na colônia deveria ser destinado
aos comerciantes da metrópole. Enquanto a colônia só compraria produtos de comerciantes
portugueses.
Com a criação das Capitanias Hereditárias, em 1532, a Paraíba fazia parte do vasto
território conhecido como Capitania de Itamaracá. ocorreram visitas frequentes de corsários
franceses e ingleses à capitania, os quais faziam escambo com os indígenas potiguaras e
estabeleceram uma feitoria principal no Forte Velho e outra na Baía da Traição. Nela, uma
confederação de nativos e franceses derrotaram os portugueses, numa emboscada. A
mão de obra, nesse momento indígena através do escambo (pau brasil) e, posteriormente,
escravidão (açúcar). Se tornou inviável e foi substituída pela escravidão africana. Confronto
entre nativos e os portugueses.
Contudo, em 5 de agosto de 1585, já com a colônia sob controle da União Ibérica (1580-
1640, período em que as coroas portuguesa e espanhola estiveram unificadas), a Capitania
de Itamaracá foi dividida, e a Capitania da Paraíba foi oficialmente criada. A cidade de
Filipeia de Nossa Senhora das Neves, atualmente João Pessoa, foi escolhida como a capital
da nova capitania.
O modelo exploratório mercantilista impactou na formação do território para criação
de engenhos de açúcar, que utilizaram a mão de obra escrava em larga escala. No mesmo
sentido, para atender à demanda de alimentos destes engenhos, já que a terra nessas áreas
era dominada pela lavoura de cana, houve uma interiorização ao longo dos cursos dos rios
para a prática da pecuária e da agricultura.
A conquista do território também se deu de maneira violenta. ocorreram de confrontos
entre os colonizadores portugueses e os invasores holandeses no século XVII. Também
tivemos confrontos entre os portugueses e os indígenas. Esses conflitos deixaram marcas
na história e na cultura da região.

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Guerra dos Bárbaros: O conflito envolvendo os colonizadores e os povos nativos conhecidos


como Tapuias no território que corresponde atualmente aos sertões nordestinos, da Bahia
até o Maranhão culminou na “Guerra dos Bárbaros” (1650 e 1720). Contudo, a configuração
atual do Estado da Paraíba foi estabelecida em sua maior parte ao longo do século XIX e início
do século XX. Mudanças nas fronteiras e divisões políticas contribuíram para a formação
do território como é conhecido hoje.

No século XVII ocorreram as invasões holandesas, que exerceu o controle militar e


econômico através da Companhia das Índias Ocidentais e do auxílio de mercenários. É nesse
período que aconteceu o apogeu da produção açucareira na região leste e o desenvolvimento
da pecuária no centro-oeste da capitania da Paraíba. André Vidal de Negreiros, nascido na
várzea paraibana, é um dos líderes contra o domínio neerlandês. Nessa época, a Paraíba era
conhecida pela Liga Hanseática (associação de comerciantes europeus) por ter o melhor
pão de açúcar das Américas. Os holandeses foram expulsos da colônia com a Insurreição
Pernambucana de 1645 a 1654. Assim, somente quase dois séculos após a vinda dos
portugueses às Américas é que se consolida o controle direto de Portugal sobre o território
da Paraíba.
No século XVIII a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba, criada pelo
Marquês de Pombal, primeiro ministro português, detinha o monopólio do comércio na
região. Também nesse período houve intensificação da interiorização através das bandeiras,
da pecuária e das missões religiosas.
Entretanto, no século XIX veio a decadência da cultura do açúcar e da pecuária. Ainda,
ocorreram movimentos sociais importantes como a Insurreição Pernambucana de 1817, a
Confederação do Equador de 1824 e a Revolução Praiera 1848-1850.
No século XX, a Paraíba teve importante participação política na Revolução de 1930, já
com seu território consolidado. Mas esses temas deixemos para nossa aula sobre a história
da Paraíba. Agora, vamos nos ater a atual organização territorial da Paraíba.

1.2. MESORREGIÕES
A Paraíba é dividida internamente em 4 mesorregiões que, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são: A mata paraibana, o agreste paraibano,
Borborema e o sertão paraibano. Cada uma dessas regiões apresenta uma diversidade de
característica distintas.

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001. (IBADE/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2017) Existem


várias formas de divisão de um determinado território. Os Estados brasileiros podem ser
divididos de diferentes maneiras, sendo uma delas a divisão em mesorregiões. O Estado
da Paraíba possui quantas mesorregiões?
a) 7
b) 4
c) 5
d) 3
e) 6

Estimado(a), como vimos, a Paraíba possui quatro mesorregiões. No entanto, como veremos
mais adiante, o IBGE adotou uma nova divisão geográfica que substituiu as mesorregiões
e microrregiões por regiões geográficas intermediárias e imediatas.
Letra b.

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1.3. REGIÕES METROPOLITANAS


A formação de regiões metropolitanas na Paraíba visa, principalmente, organizar os
municípios paraibanos para resolver problemas comuns a todos eles nas áreas em que mais
necessitam, como saúde, transporte, infraestrutura, educação, entre outras. Inicialmente
foi formada a Região Metropolitana de João Pessoa, no ano de 2003; após esta a de Campina
Grande, na última década viu-se uma disseminação da formação de regiões metropolitanas,
notadamente constituídas nos anos de 2011, 2012 e 2013.

1.4. REGIÕES GEOGRÁFICAS IMEDIATAS E INTERMEDIÁRIAS DA PARAÍBA


(2017)
A Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas
Intermediárias foi criada em 2017 e apresentou um quadro vinculado aos processos sociais,
políticos e econômicos sucedidos em território nacional desde a última versão da Divisão
Regional do Brasil publicada na década de 1990.
Essa divisão teve por objetivo atualizar as articulações das cidades entre si: circulação de
pessoas, serviços e informações. A ideia é que essa divisão pudesse subsidiar o planejamento
e gestão de políticas públicas em níveis federal e estadual, além de disponibilizar recortes
para divulgação dos dados estatísticos e geográficos do IBGE para os próximos dez anos.

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Este recorte em Regiões Geográficas incorpora as mudanças ocorridas no Brasil ao


longo das últimas três décadas, a partir das Regiões Geográficas Intermediárias e Regiões
Geográficas Imediatas, anteriormente conhecidas como Mesorregiões e Microrregiões
Geográficas, respectivamente.
Importante destacar que esta nova forma de enxergar o território não altera ou substitui a
divisão político-administrativa do território em municípios, Unidades da Federação e Grandes
Regiões. É sim mais uma opção, uma construção do conhecimento geográfico, delineada
pela dinâmica dos processos de transformação ocorridos recentemente e operacionalizada
a partir de elementos como rede urbana e fluxos de gestão, capazes de distinguir espaços
regionais em escalas adequadas.
As Regiões Geográficas Imediatas têm na rede urbana o seu principal elemento.
Essas regiões são estruturadas a partir de centros urbanos próximos para a satisfação das
necessidades imediatas das populações: compras de bens de consumo, trabalho, serviços
de saúde e educação, prestação de serviços públicos etc.
Já as Regiões Geográficas Intermediárias correspondem a uma escala intermediária
entre as Unidades da Federação e as Regiões Geográficas Imediatas. Elas articulam as
Regiões Geográficas Imediatas de funções urbanas de maior complexidade, como serviços
médicos especializados ou grandes universidades. A Divisão Regional do Brasil em Regiões
Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas Intermediárias buscou incorporar novos atores
ao processo de delimitação das Regiões Geográficas, incluindo o conhecimento local das
diferentes formas de organização do espaço brasileiro. Para isto, contou com a participação
de órgãos de planejamento estaduais por meio de uma parceria mediada pela Associação
Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes), e com o trabalho
de unidades do IBGE em todo o território nacional.
Nesses termos, o Estado da Paraíba apresenta-se assim dividido:
• 4 Regiões Geográficas Intermediárias: João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa
– Cajazeiras.
• 15 Regiões Geográficas Imediatas (João Pessoa, Guarabira, Mamanguape – Rio Tinto,
Itabaiana, Campina Grande, Cuité – Nova Floresta, Monteiro, Sumé, Patos, Itaporanga,
Catolé do Rocha – São Bento, Pombal, Princesa Isabel, Sousa e Cajazeiras).

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Região geográfica Regiões geográficas Número de


Localização
intermediária imediatas municípios
João Pessoa 22
Guarabira 26
João Pessoa Mamanguape-
63 municípios 10
Rio Tinto

Itabaiana 5

Campina Grande 47
Cuité-Nova Floresta 10
Campina Grande Monteiro 7
72 municípios

Sumé 8

Patos 26
Itaporanga 15
Patos Catolé do Rocha-
10
63 municípios São Bento
Pombal 7
Princesa Isabel 5
Sousa 13

Sousa-Cajazeiras
Cajazeiras 12

002. (ADVISE/PREFEITURA DE COREMAS/AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL/2021) Em 2017, o IBGE


extinguiu as mesorregiões e microrregiões, criando um novo quadro regional brasileiro, com
novas divisões geográficas denominadas, respectivamente, regiões geográficas intermediárias
e imediatas. Com base nesse conceito, Coremas faz parte de qual Região Geográfica Imediata?
a) Monteiro
b) Sumé
c) Patos
d) Itaporanga
e) Pombal

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As Regiões Geográficas Intermediárias organizam o território, articulando as Regiões


Geográficas Imediatas por meio de um polo de hierarquia superior diferenciado a partir dos
fluxos de gestão privado e público e da existência de funções urbanas de maior complexidade.
O Estado da Paraíba apresenta-se dividido em quatro Regiões Geográficas Intermediárias:
João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa – Cajazeiras. A Região intermediária de
João Pessoa agrupa as seguintes Regiões Geográficas Imediatas: João Pessoa, Guarabira,
Mamanguape – Rio Tinto e Itabaiana. Coremas é um município brasileiro do Estado da
Paraíba, localizado na Região Geográfica Imediata de Patos.
Letra c.

2. GEOGRAFIA FÍSICA: RELEVO, CLIMA, VEGETAÇÃO,


HIDROGRAFIA

2.1. RELEVO
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e bastantes
antigas, que remontam a era pré-cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas formam
um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não metálicos
e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da idade geológica
desses terrenos.
• No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas.
• Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras
que descem de lugares altos.
• No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto
da Borborema.
• No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos
até após a Serra da Viração. Ocupa uma área de 206.700 km², que inclui o sertão do
Seridó, o Cariri Oriental e Cariri Ocidental paraibano e a Chapada do Apodi. A altitude
varia entre 20 e 500 metros na depressão e regiões de altitude entre 500 e 800 metros,
onde ocorrem os brejos de altitude.

2.2. PLANALTO DA BORBOREMA


O Planalto da Borborema é o mais marcante do relevo do Nordeste. Na Paraíba ele tem
um papel fundamental no conjunto do relevo, na rede hidrográfica e nos climas. As serras
e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 800 metros de altitude.

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O Planalto da Borborema, também conhecido como Serra das Ruças, e denominado


antigamente como Serra da Copaoba, é uma região montanhosa brasileira no interior do
Nordeste. Situa-se nos Estados da Paraíba, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e de
Alagoas. Seu rebordo oriental, escarpado, domina a baixada litorânea com um desnível
de 300m, o que lhe confere ao topo uma altitude de 500m.
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700
metros, onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que
tem uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município
de Matureia.
Para o interior, o planalto ainda se alteia mais e alcança média de 800m em seu centro,
de onde passa a baixar até atingir 600 m junto ao rebordo ocidental.
Diferem consideravelmente as topografias da porção oriental e da porção ocidental.
A leste, erguem-se sobre a superfície do planalto cristas de leste para oeste, separadas
por vales, que configuram parcos relevos de 300m. Aproximadamente no centro-sul do
planalto eleva-se o maciço dômico de Garanhuns, que supera a altitude de 1.000m. Com
altitude média de 400 metros, podendo chegar a mais de 1.000 metros (como é o caso do
Pico do Jabre, de 1.197 m e do Pico do Papagaio, de 1.260 m) em seus pontos extremos
(serras), o planalto está encrustado no agreste do Nordeste Oriental, espalhando--se
de norte a sul e tendo como fronteira natural as planícies do litoral (região úmida) e a
depressão sertaneja (região semiárida).
O Planalto da Borborema constitui uma área de transição entre a mata atlântica e a
caatinga, possuindo vegetação variada que vai desde a caatinga propriamente dita até
resquícios de mata atlântica nos pontos mais altos das serras, como ocorre na Unidade
de Conservação Estadual Mata de Goiamunduba.
Com amplitude térmica acentuada, que vai dos 35ºC durante o dia e 18ºC/ à noite,
chegando a cair, no inverno, para 20ºC durante o dia e 8ºC a 12ºC à noite, vem se
constituindo em uma região de forte atração turística, principalmente para os habitantes
da área litorânea. O ecoturismo também vem pouco a pouco se desenvolvendo, como
é o que vem ocorrendo no Parque Estadual Pedra da Boca. No Planalto da Borborema
localizam-se importantes cidades, como Campina Grande (Paraíba), Caruaru e Garanhuns
(Pernambuco) e Arapiraca (Alagoas).

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003. (IBFC/PM-PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) Leia as informações


abaixo sobre a divisão do relevo da Paraíba e atribua valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Praias: Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que ficam junto às embocaduras


dos rios que lançam suas águas no Oceano Atlântico.
( ) Restingas: Depósitos arenosos em forma de “língua” ou “flecha”.
( ) Dunas: São montes de areia formados pela ação dos ventos.
( ) Mangues: São planícies de marés com vegetação formada por árvores e arbustos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a) V; F; F; V
b) F; V; V; F
c) V; V; V; V
d) F; F; F; F

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Primeiro parênteses: Falso. As praias são depósitos de sedimentos, mais comumente


arenosos, acumulados por ação de ondas que, por apresentar alta mobilidade, se ajustam às
condições de ondas e maré atuando como um importante elemento de proteção do litoral
Segundo parênteses: Falso. A restinga é um ecossistema costeiro, associado ao bioma da
Mata Atlântica, que ocorre ao longo de áreas litorâneas. É fundamental para o equilíbrio
ambiental e proteção das praias.
Terceiro parênteses: Falso. As dunas são morros formados por grãos de areia mantidos
agrupados através da ação do vento ou da água. Elas possuem um lado maior que sofre
erosão (barlavento) e um lado menor e mais íngreme (sotavento) onde ocorre a deposição
do material erodido
Quarto parênteses: Falso. Mangue ou manguezal é uma formação vegetal de regiões
alagadiças e ocorre apenas em regiões tropicais ou subtropicais no encontro entre o rio e
o mar. É facilmente reconhecido pelas árvores com raízes expostas e solo lamacento.
Letra d.

2.3. CLIMA
O clima da Paraíba é marcado pela alta incidência de raios solares, em função da
proximidade com a Linha do Equador, aumentando ainda esta incidência quanto mais se
distancia do oceano
A leste predomina o clima é tropical úmido com chuvas durante o outono e o inverno. Já
na região do Borborema e em parte do Sertão, o clima é semiárido, local onde encontra-se
o chamado Polígono das Secas. A oeste, as massas de ar úmidas deixam o clima na região
quente e semiúmido com o predomínio de chuvas de verão.
A Mata Paraibana é caracterizada pelo clima tropical quente e úmido. A umidade advinda
do Oceano Atlântico é a principal responsável pelos altos índices pluviométricos na porção
leste do território. As médias da região atingem 1.800 mm, especialmente no outono e no
inverno. As chuvas se formam, especialmente, pelas massas Atlânticas carregadas pelos
ventos Alísios de Sudeste. Mataraca, na divisa litorânea com o Rio Grande do Norte, registrou
o maior índice pluviométrico do Estado em 2015 (1733 mm).
Já entre o litoral e o Planalto da Borborema, nos pontos mais altos da Mata Paraibana,
a chuva pode ser decorrente da altitude (chuvas orográficas). A temperatura média desta
parte do Estado fica em torno dos 26ºC.

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Chuvas Orográficas: Chuvas que ocorrem quando o ar úmido é forçado a se elevar ao cruzar
montanhas (orografias), formando densas nuvens que produzirão precipitações (chuvas)
sobre a ladeira a barlavento. No caso da Paraíba, o Planalto da Borborema impede que
massas de ar úmidas cheguem ao interior, influenciando na formação do clima semiárido.

Na região do planalto da Borborema, no centro da Paraíba, o clima é o semiárido quente


com chuvas de verão. Entre fevereiro e maio, ocorrem as maiores quantidades de chuva nas
regiões do Cariri/Curimataú e do Sertão. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o
principal sistema meteorológico responsável pela pluviosidade na região, que alcança, em
média, 500 mm ao ano. Em razão da altitude, as temperaturas tendem a ser mais baixas,
mas a falta de pluviosidade impede uma maior redução do calor no local.
No oeste do Estado, o clima é o tropical quente semiúmido, também com chuvas de
verão. As temperaturas médias do Sertão Paraibano giram em torno dos 27ºC. Já o índice
pluviométrico da região fica próximo dos 800 mm, graças aos sistemas meteorológicos
formados nos altos níveis da atmosfera. Ainda assim, cidades como Cacimba de Areia e
Coremas registraram índices abaixo de 25 mm, em 2015. Vista Serrana, próximo à divisa
com o Rio Grande do Norte, não contabilizou nenhuma gota de chuva no mesmo período.
Entre 1991 e 2012, o Sertão Paraibano foi a região do Estado mais afetada por estiagens
e secas. Foram 711 ocorrências em 84 municípios. Areias de Baraúna, Bernardino Batista,
Brejo dos Santos, Cacimbas, Cajazeirinhas, Mãe D’Água, Quixaba, Riacho dos Cavalos, São
Bento e Uiraúna, todos localizados na porção leste do Sertão Paraibano, foram as cidades
que registraram o maior número de casos de estiagem e seca do Estado no período: entre 12
e 13 eventos. Neste recorte de doze anos, quase 8,5 milhões de paraibanos foram afetados
por estiagens e secas, sendo que 3200 ficaram completamente desalojados e oito morreram.

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004. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/PROFESSOR/ÁREA: GEOGRAFIA/2021)


“No(a) _____, a falta de água não é constante em toda a região. Em muitas áreas, as
precipitações alcançam 1.100 mm (milímetros) anuais, como em Quixeramobim, no Ceará. No
entanto, essas chuvas ocorrem concentradas em alguns meses do ano. Na região conhecida
como _____, as médias anuais alcançam apenas 350-400 mm” (Conti; Furlan, 2012).
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) Caatinga; Polígono das secas
b) Amazônia; Zona da Mata
c) Cerrado; Agreste
d) Deserto; Sertão

O Polígono das Secas é uma região geográfica definida e delimitada pela legislação brasileira,
sendo marcado pela ocorrência do fenômeno da seca. Ele está localizado na região Nordeste
e Sudeste do Brasil, abrangendo áreas de nove Estados. É caracterizado, no geral, pelo baixo
regime de chuvas e pela aridez do solo. Desse modo, predominam-se as altas temperaturas,
baixa umidade e pouca nebulosidade. O clima dessa região é o semiárido e a vegetação é a
Caatinga. A importância da criação do Polígono das Secas está atrelada ao papel do Estado
em criar políticas públicas de desenvolvimento econômico e social para a região, mediante
o cenário natural de seca enfrentado pela população local.
Letra a.

2.4. VEGETAÇÃO
Apesar de muita diversa, a vegetação da Paraíba é dominada pela caatinga, bioma que
ocupa aproximadamente 90% do território. Ocupando principalmente o centro e no oeste
do Estado, região mais árida, a vegetação da caatinga é composta por plantas xerófitas
(plantas que estão adaptadas a habitats secos e que sobrevivem com quantidades de água
reduzidas. As xerófilas vivem em condições de secura quer em relação ao solo quer em relação
à atmosfera). Marcada pelas xerófitas, suas espécies possuem folhas pequenas (quando
há folhas), muitos espinhos e uma alta resistência, o que garante a própria conservação
mesmo sem a disponibilidade de água.

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Em áreas como Cariri, Curimataú e Seridó, há o predomínio das hiperxerófilas, espécies


mais resistentes a longos períodos de estiagem. Entre as espécies estão baraúnas, juazeiros,
mandacarus, umbuzeiros e xiquexiques. Mesmo a cobertura original da caatinga já foi
vastamente destruída, dando lugar a plantações e às práticas pecuárias.
Já no leste, além da caatinga, surgem também resquícios de mata atlântica, além de
cerrados e da vegetação litorânea.
Na Mata Paraibana, especialmente na faixa litorânea, predominam as espécies herbáceas,
que se adaptam facilmente às condições de salinidade provocadas pelo mar. Os arbustos,
mais para dentro do território, ocorrem logo após a vegetação litorânea. A mata de restinga
paraibana possui árvores que alcançam entre 10 e 15 metros de altura. Subcaducifólias,
suas copas são largas e irregulares e sua densidade é variável.
Nos estuários e em outras áreas de influência marinha surgem os manguezais. Suas
espécies se caracterizam pelas folhas perenifólias, que se adaptam ao ambiente flúvio-
marinho e permitem uma grande quantidade de matéria orgânica no solo, o que gera
lodosidade no terreno.
A ocupação e a exploração das áreas de maior altitude, próximas ao litoral paraibano,
levou à destruição da Mata Atlântica no Estado. Estima-se que reste apenas 5% de sua
vegetação original, em locais como a Mata do Buraquinho e a Mata de Pacatuba. Com troncos
grandes, copas largas e folhas perenes, o Estado preserva ainda árvores raras como o Pau-
Brasil e o Jatobá.

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Na faixa de transição entre a porção úmida e a porção seca do Estado, conhecida como
Agreste, é possível encontrar uma vegetação formada tanto por espécies da caatinga como
por árvores da floresta tropical. Muitas têm como característica as folhas caducifólias
e espinhosas, enquanto outras se apresentam por um Estado herbáceo estacional com
desenvolvimento especialmente no período das chuvas.

1: Zona da Mata. 2: Agreste. 3: Sertão. 4: Meio-norte. Note que o território Paraibano


só não abrange a região chamada de Meio-Norte.
Quadro – Vegetação da Paraíba
A maior parte do território paraibano é coberta pelo bioma da Caatinga,
caracterizado por vegetação adaptada às condições áridas e semiáridas.
Caatinga:
Você pode encontrar árvores e arbustos resistentes à seca, como cactos,
xique-xique, mandacarus e juazeiros.
Embora bastante fragmentada, especialmente nas áreas mais úmidas
e costeiras, a Mata Atlântica ainda pode ser encontrada em alguns
Mata Atlântica: trechos da Paraíba. Nas regiões onde a vegetação é mais densa, é
possível encontrar árvores de grande porte, samambaias, epífitas e uma
diversidade de vida animal.
O Agreste é uma transição entre as áreas mais úmidas e as mais secas da
Paraíba. É caracterizado por vegetação intermediária entre a Caatinga e
Agreste:
a Mata Atlântica, com uma variedade de plantas adaptadas às variações
sazonais.

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Restingas e Nas áreas costeiras, é possível encontrar ecossistemas de restinga e


Manguezais: manguezais, que são adaptados às condições de salinidade e inundação.
Em algumas regiões de altitude mais elevada, como no Cariri Paraibano,
há formações vegetais adaptadas ao clima mais ameno. Essas áreas são
Brejos de Altitude:
conhecidas como “brejos de altitude” e abrigam vegetação diferenciada
em relação ao restante do Estado.

005. (IBFC/PM-PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) De acordo com


uma reportagem do portal de notícias G1-Paraíba, a música “Paraíba, joia rara”, de Ton
Oliveira, que foi reconhecida como patrimônio imaterial do Estado, foi inspirada na beleza
da vegetação paraibana. Leia as afirmações a respeito do bioma Caatinga e em seguida,
assinale a alternativa CORRETA.
a) A pobreza da população humana nordestina é certamente uma consequência da ecologia.
As caatingas propriamente ditas são muito pobres em espécies frutíferas
b) A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença
da caatinga. Ela pode ser do tipo arbóreo, como a baraúna, ou arbustivo, como o xique-
xique e o mandacaru
c) O agreste paraibano está localizado na região litorânea do Estado, apresenta matas,
manguezais e cerrados
d) O agreste se destaca na Paraíba porque sua ocorrência no Nordeste está circunscrita
apenas a este Estado

O clima da Paraíba é tropical úmido no litoral, com chuvas abundantes. À medida que nos
deslocamos para o interior, depois da Serra da Borborema, o clima torna-se semiárido
e sujeito a estiagens prolongadas e precipitações abaixo dos 500mm. As temperaturas
médias anuais ultrapassam os 26ºC, com algumas exceções no Planalto da Borborema,
onde a temperatura é de 24ºC.A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão
caracteriza-se pela presença da caatinga, devido ao clima quente e seco característico
da região.
Letra b.

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2.5. HIDROGRAFIA
A hidrografia da Paraíba é caracterizada por uma rede de rios, riachos, açudes e lagoas
que desempenham um papel importante no abastecimento de água e no desenvolvimento
econômico da região. No entanto, devido ao clima predominantemente semiárido da Paraíba,
muitos dos cursos d’água são temporários e sujeitos a variações sazonais.

Na hidrografia da Paraíba, podemos classificar dois grupos de rios: Litorâneos e Sertanejos.


• Os Rios Litorâneos nascem no Planalto da Borborema e vão em busca do litoral
paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos
destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de
Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d’água e o maior rio do Estado.
Também podemos listar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.
• Os Rios Sertanejos vão em direção ao norte em busca de terras baixas e desaguam
no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas,
que nasce na Serra de Bongá, perto da divisa com o Estado do Ceará. Esse rio é muito
importante para Sertão da Paraíba, pois através dele é feita a irrigação de grandes
extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do Peixe, Rio Piancó
e o Rio Espinhara, todos afluentes do Rio Piranhas.

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Os rios da Paraíba estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios
que nascem na Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são
temporários e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
Quadro – Hidrografia da Paraíba
O rio Paraíba é um dos principais rios da região e dá nome ao Estado. Ele nasce na
Bacia do Rio Serra da Borborema, atravessa várias cidades paraibanas, como Campina Grande e
Paraíba: João Pessoa, e deságua no Oceano Atlântico. É importante para o abastecimento de
água e a irrigação na região.
Bacia do Rio O rio Piranhas-Açu faz parte da divisa entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte. É uma
Piranhas-Açu: importante fonte de água para as atividades agropecuárias e abastecimento humano.
Devido à escassez de água em algumas áreas, a Paraíba investiu na construção de
açudes e barragens para armazenar água durante a estação chuvosa e fornecer
Açudes e
recursos para o restante do ano. Alguns dos principais açudes são o Açude Epitácio
Barragens:
Pessoa (Açude de Boqueirão), que é um dos maiores do Estado, e o Açude de Coremas-
Mãe D’Água.
A região costeira da Paraíba também é marcada pela presença de lagoas e lagunas, que são
Lagoas
importantes ecossistemas aquáticos. Algumas das lagoas mais conhecidas incluem a Lagoa
Costeiras:
do Parque Solon de Lucena em João Pessoa e a Lagoa do Carro Quebrado em Lucena.
Devido ao clima semiárido, a Paraíba possui muitos riachos e córregos temporários,
Riachos e
que podem secar durante as épocas de pouca chuva e fluir novamente quando há
Córregos:
precipitação suficiente.
A região costeira também é caracterizada por manguezais, que são ecossistemas
Manguezais: de transição entre o ambiente terrestre e o marinho. Eles desempenham um papel
importante na proteção das áreas costeiras e na reprodução de várias espécies marinhas.

006. (IBFC/PM-PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) As principais


bacias hidrográficas da Paraíba são a do rio Piranhas, a do Paraíba, a do Curimataú, a do
Camaratuba, a do Mamanguape, a do Miriri, a do Gramame e a do Abiaí. A principal bacia
de todas é a do rio ________, que nasce na serra do Bongá, na fronteira com o Estado do
________. Ele tem uma relevante importância, uma vez que através da barragem de ________,
em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras. O Rio _______, o mais famoso do Estado,
nasce na serra de Jabitacá, em ________, no Planalto da Borborema.
(Fonte: http://www.pm.pb.gov.br/https://arquivos.infra-questoes.grancursosonline.com.br/arquivos/His-
toria_da_Paraiba.pdf)

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do texto.


a) Piranhas; Ceará; Mãe D’Água; Paraíba; Monteiro
b) Paraíba; Ceará; Mãe D’Água; Piranhas; Monteiro
c) Piranhas; Pernambuco; Sobradinho; Paraíba; Medeiros
d) Camaratuba; Rio Grande do Norte; Mãe D’Água; Miriri; Medeiros

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A mais forte característica dos rios paraibanos é o temporalidade, ou seja, diminuem bastante
de volume ou mesmo secam nos períodos de saca, principalmente no sertão, o que prejudica
a agricultura na região. As principais bacias hidrográficas da Paraíba são a do rio Piranhas, a do
Paraíba, a do Curimataú, a do Camaratuba, a do Mamanguape, a do Miriri, a do Gramame e a do
Abiaí. A principal bacia de todas é a do rio Piranhas, que nasce na serra do Bongá, na fronteira
com o Estado do Ceará. Ele tem uma relevante importância para o Estado, uma vez que através
da barragem de Mãe D’Água, em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras. O Rio Paraíba,
o mais famoso do Estado, nasce na serra de Jabitacá, em Monteiro, no Planalto da Borborema.
Letra a.

3. GEOGRAFIA HUMANA: ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS


E CULTURAIS
Localizado na Região Nordeste, o Estado da Paraíba possui extensão territorial de
56.469,466 quilômetros quadrados, sendo habitado por 3.974.495 pessoas, segundo dados
do censo de 2022 (IBGE).

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/panorama

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O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado da Paraíba é 0,698, considerado


alto conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Ainda conforme dados do censo de 2010, 52,948% da população declararam-se como
pardos, 39,672% como brancos, 5,611% pretos, 1,238% amarelos e 0,517% indígenas,
além dos que não declararam (0,013%).
Tal como os brasileiros, a origem dos paraibanos está ligada à miscigenação entre brancos
(vindos da Europa), os indígenas locais e os negros (vindos da África). Isso contribuiu para
que a população paraibana fosse considerada mestiça. Os pardos constituem a maioria
da população do Estado e, entre eles, os principais são os caboclos, que predominam no
interior e no litoral norte, enquanto nas regiões do agreste e do Cariri (mais especificamente
o centro-sul paraibano), a população de mestiços é formada principalmente por mulatos. A
identidade mestiça foi reconhecida como um grupo étnico-racial-cultural pela lei estadual
n. 8.374, de 9 de novembro de 2007, que também instituiu o Dia do Mestiço na Paraíba,
comemorado desde então no dia 27 de junho. Existem também pequenas populações de
cafuzos dentro do Estado.
Os descendentes de europeus ocupam em especial os maiores centros urbanos, bem
como as regiões do brejo e alto sertão. Na região litorânea, os índios potiguaras, que já
chegaram a ocupar grande parte da costa litorânea do Nordeste, desde o Maranhão até
Pernambuco, ocupam uma área de apenas 33 mil hectares de terra nos municípios de Baía
da Traição, Marcação e Rio Tinto. Dos índios tabajaras, que outrora foram milhares, restam
pouco menos de mil, distribuídos pelas microrregiões de João Pessoa e do Litoral Sul.
A seca de 1958 mergulhou a região nordeste numa profunda crise. Em função disto,
em 1959, o Governo Juscelino Kubitschek criou a SUDENE (Superintendência para
Desenvolvimento do Nordeste). Teve como idealizador e primeiro superintendente o
economista Celso Furtado, autor do clássico “Formação Econômica do Brasil”, publicado no
mesmo ano. Inspirada na Sudene, o governado militar (1964-85) criou, em 1966, a Sudam
(Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). O argumento para a criação da
Sudene era o baixo desenvolvimento da região Nordeste nos anos 50. A renda per capita na
região não chegava a US$ 100, um terço da renda dos habitantes do centro-sul do país. A
população nordestina, no entanto, correspondia a um terço da população brasileira na época.
Com destaque para a indústria, a economia da Paraíba cresceu 3,4% em 2022, expansão
acima do previsto para a média do PIB nacional (2,6%) e da região Nordeste (1,7%) no período.
A Agropecuária se destacou como o setor dinâmico, com uma variação em volume de
7,8%. Por outro lado, na composição do Valor Adicionado Bruto estadual sua participação
ainda é pequena, somou 4,0% nesse ano.
O setor Industrial, por sua vez, permanece como segunda maior participação no Valor
Adicionado bruto estadual com 15,5%. Em 2018 registrou uma variação em volume de
-2,4%, menor do que a observada em 2017, (-4,5%), mostrando, portanto, uma relativa
recuperação de 2,1 pontos percentuais.
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Porém o setor que mereceu mais atenção foi o de Serviço e Comércio que somou 20,9
Bilhões e uma participação de 73,2% no PIB. O setor Serviços no seu total cresceu 1,5%,
em 2018, e continuou contribuindo com a maior participação no VAB estadual, concentrou
80,6%. Destaca-se como sendo o que mais agrega valor para a economia paraibana. Também
é o setor de serviços o responsável pela maior arrecadação de receitas no Estado. O
turismo é um dos elementos que fortalecem esse setor da economia. João Pessoa, capital
estadual, apresenta excelente estrutura hoteleira para receber os visitantes de diversos
locais do país que buscam desfrutar as belezas naturais da região.
A sua Indústria é a quarta principal do Nordeste, ficando atrás da Bahia, Pernambuco
e Ceará. Correspondendo a 22,4% do PIB estadual, a indústria é pouco diversificada. Na
Paraíba, os principais segmentos desse setor da economia são: têxtil, alimentício, metalúrgico
e produtos de couro. Campina Grande tem se destacado como centro de tecnologia para
exportação de programas de informática.
Com grande parte do território situado na sub-região do sertão nordestino, a agricultura
paraibana é desenvolvida nas porções territoriais localizadas na Zona da Mata. Os principais
cultivos são: arroz, feijão, fumo, café, mandioca, milho, castanha de caju, pimenta do reino,
sisal, abacaxi e, principalmente, cana-de-açúcar. Também são cultivados: juta, umbu, caju,
manga, acerola, mangaba, tamarindo, graviola.
Na pecuária, o destaque e a caprinocultura, na região do Microrregião do Cariri Oriental,
que também se destaca no turismo.

007. (FACET/PREFEITURA DE SANTA RITA/PROFESSOR DE GEOGRAFIA/2016) No que diz


respeito a Paraíba, julgue em Verdadeiro (V) ou Falso (F) os itens a seguir:

( ) O setor do comércio e serviços são os maiores responsáveis pelo Produto Interno


Bruto (PIB) do Estado da Paraíba.
( ) O produto agrícola mais produzido na Paraíba é a cana-de-açúcar, sendo Santa Rita
(PB) o município de maior produção.
( ) Santa Rita (PB) configura-se entre os cinco maiores PIB da Paraíba.
( ) Em Santa Rita (PB) na agropecuária, destaca-se a produção de abacaxi, cana-de-
açúcar, mamão e mandioca. A bovinocultura também é expressiva nesse município.

Marque a alternativa que sequencialmente está correta de acordo com os itens acima:
a) F, V, F e F.
b) F, V, V e V.
c) V, V, V e V
d) V, V, V e F
e) V, F, V e V
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Todas as alternativas estão corretas. Apesar de tratar especificamente da economia do


município de Santa Rita, traz informações importantes, como o protagonismo do setor de
comércio e serviços na participação do PIB paraibano.
Letra c.

Semelhante ao restante do Brasil a economia paraibana é uma economia concentrada,


pois apenas cinco municípios (João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux)
somam juntos R$ 18,3 bilhões, ou seja 57,4% do PIB produzido no Estado.
A Paraíba está dividida em 14 Regiões Administrativas sendo as mais importantes João
Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos e Itabaiana. Juntas somam 75% do PIB estadual.
Confira abaixo o valor e a representação das 5 maiores Regiões Geoadministrativas:
• João Pessoa – 15,7 Bilhões – 42,9%
• Campina Grande – 6,6 Bilhões – 20,7%
• Guarabira – 1,5 Bilhões – 4,7%
• Patos – 1,2 Bilhões – 3,8%
• Itabaiana – 0,9 Bilhões – 2,9%
O IBGE revela ainda que Cabedelo possui a maior renda per capita da Paraíba, que
foi de R$ 42.484,00 em 2010. Caaporã no litoral sul teve o segundo maior PIB per capita
municipal, com R$ 16.390,00. As outras três cidades seguintes com maiores médias de renda
no Estado são: Conde com média de R$ 14.884,00 Boa Vista com renda de R$ 14.442,00 e
João Pessoa R$ 13.553,00.
Exportações e Importações da Paraíba:
• Exportações: 226,9 milhões de dólares:
− Tecidos e confecções de algodão: 44%.
− Calçados de borracha: 33%.
− Açúcar de cana: 4%.
− Granito: 3%.
− Outros: 16%.
− Importações: 396,3 milhões de dólares:
− Fios e tecidos: 23%.
− Calçados: 11%.
− Produtos siderúrgicos: 10%.
− Coque de petróleo: 8%.
− Trigo: 6%.
− Máquinas têxteis: 5%.
− Pneus: 4%.
− Máquinas gráficas: 3%.
− Outros: 30%.

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História e Geografia da Paraíba
Geografia da Paraíba
Daniel Vasconcellos

008. (IBFC/PM-PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) Leia os textos I


e II abaixo para, em seguida, responder as questões 79 e 80.
Texto I
“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação
a 2014, mas ainda assim foi o terceiro Estado com melhor resultado no Nordeste, atrás
apenas de Piauí e Rio Grande do Norte.”
Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais
baixa do país.”
Fonte: Portal G1-Paraíba.
Atribua valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F), nas afirmações abaixo.

( ) Em 2015, o desempenho do PIB paraibano se destacou entre os maiores do Nordeste.


( ) Assim como ocorreu com o índice do PIB 2015, a Paraíba apresentou em 2014 um
dos melhores índices nacionais de distribuição de riquezas, já que a renda per capta
foi bem alta.
( ) Em 2014 o rendimento domiciliar per capita paraibano foi o 7º mais baixo do país.
Esse dado revela a má distribuição de renda, já que no ano seguinte teve um dos
maiores PIB do Nordeste.

Assinale a sequência correta de cima para baixo.


a) F; F; V
b) V; V; V
c) V; F; V
d) F; F; F

Tenha atenção, meu(minha) querido(a)! A questão aborda a situação econômica da Paraíba


no ano de 2015. Se apegue aos dados mais recentes que listei para você ao longo da aula.
Primeiro parênteses: Verdadeiro. O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu
2,7% em termos reais em relação a 2014, mas ainda assim foi o terceiro Estado com melhor
resultado no Nordeste, atrás apenas de Piauí e Rio Grande do Norte. Em comparação aos
demais Estados do Brasil e Distrito Federal, a Paraíba aparece com o 11ª melhor resultado,
um dos 18 Estados que tiveram um desempenho no PIB 2015 melhor que a média nacional
com uma redução de 3,5%.

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Segundo Parênteses: Falso. Os resultados em 2014 indicam que os cinco maiores municípios
paraibanos concentraram 58% do total do valor do PIB. Já os outros 218 municípios
agregaram juntos 42%. Vale destacar que o município de João Pessoa participou com 33%,
e Campina Grande, o segundo maior centro urbano do Estado, foi responsável por 14%,
evidenciando, assim, a importância da capital no contexto da economia paraibana. Pouco
mudou sobre essas informações. João Pessoa e Campina Grande continuam protagonistas
na economia paraibana. Guarde essa informação.
Terceiro parênteses: Verdadeiro. Em 2015 a renda mensal per capita dos paraibanos foi a
sétima pior do país, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2020 o PIB per capita foi de R$ 25.402,17.
Letra c.

Já o setor de turismo apresenta grande dinâmica. A Paraíba oferece aos seus visitantes
uma infinidade de roteiros, que vão desde as praias do litoral, passando pelas cidades
históricas e pelos canaviais até os mistérios do interior, que engloba sertão, brejo e cariri.
O seu litoral conta com a Ponta do Seixas, local onde o Sol nasce primeiro. Conta também
com falésias, dunas, estuários, restingas, como a Restinga de Cabedelo, manguezais, áreas
protegidas de Mata Atlântica e belíssimas praias.
No interior destacam-se as inscrições rupestres em Ingá, os Vale dos Dinossauros em
Sousa, Pedra da Boca em Araruna, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-açúcar, além
de eventos como o Maior São João do Mundo, em Campina Grande, o Trem Ferroviário em
Galante, o Circuito do Frio de Matureia e o parque religioso Cruz da Menina em Patos.
Nos municípios, o artesanato também encanta turistas que podem conferir peças
únicas como a renda renascença, de reconhecimento internacional, e o algodão colorido,
usado por estilistas de renome no país. Isso sem falar na arte em marchetaria, estopa e
argila, por exemplo.
Os dois mais importantes municípios da Paraíba são João Pessoa e Campina Grande.
Também são os principais polos captadores de eventos do Estado, trabalhando de forma
permanente o segmento do turismo de negócios com a realização de congressos, seminários,
feiras, exposições e reuniões as mais diversas.
A maioria dos eventos na capital, ocorrem no Espaço Cultural José Lins do Rego. Já em
Campina Grande, o local escolhido para a maioria dos eventos é o Centro de Convenções
Raymundo Asfora, com avançados equipamentos, localizado no Garden Hotel. Os dois
municípios contam ainda com uma grande rede de hotéis com espaços adequados para
a realização de eventos. No restante do Estado, o turismo de evento não aparece tanto
quanto estas cidades, salvo em algumas ocasiões.

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As praias dos litorais Sul e Norte estão entre as mais bonitas do Brasil. As urbanas de
João Pessoa, como Tambaú, Cabo Branco e Bessa, concentram praticantes de esportes e
turistas. Para os naturalistas, a praia de Tambaba, no município do Conde, é a ideal, pois
é permitida a prática do nudismo. A de Coqueirinho é considerada entre as mais bonitas
do país por diversos guias turísticos. Na praia Fluvial do Jacaré, pode-se ouvir o Bolero de
Ravel ao observar o pôr-do-sol.
Além da diversidade de cenários, a Paraíba oferece diversão com eventos de porte
nacional, como o Maior São João do Mundo, realizado em julho em Campina Grande, e
das prévias carnavalescas em João Pessoa, que contam com as “Muriçocas do Miramar”,
um dos maiores bloco de arraste do mundo. A cultura é um dos fortes do Estado, que inclui
artesanato, personalidades, música e diversas manifestações em literatura, teatro e cinema.
Marca de sua história e de seu povo, a Paraíba reúne um rico acervo cultural. Como se
repete em outros Estados do Nordeste, a cultura paraibana está fincada em origens ibéricas,
africanas e indígenas, embora tenha ganhado suas particularidades ao longo do tempo.
Por meio de danças, folguedos, peças de teatros e manifestações diversas oriundas da
imaginação e criatividade popular, a cultura paraibana é fortalecida e preservada com o
passar dos anos.
As danças folclóricas mais expoentes no Estado são diversas, a exemplo da nau-catarineta,
do bumba-meu-boi, do xaxado, do coco-de-roda, da ciranda, das quadrilhas juninas e do
pastoril. Todas elas são cultivadas pelos paraibanos durante todo o ano. Algumas, entretanto,
ganham mais notoriedade nos períodos carnavalescos e durante as festas juninas.
Boa parte dessas expressões culturais ganha vida a partir de comunidades carentes,
mas não se limita a elas. Até porque, no Estado, a cultura local é trabalhada nas escolas
e universidades, como forma de levar ao conhecimento dos estudantes as expressões
culturais paraibanas, provocando neles o interesse pela preservação do folclore da terra.
Além do esforço para manter viva a tradição cultural do Estado, a Paraíba faz história
por também preparar novos artistas. Desde 1931, funciona em João Pessoa a Escola de
Música Anthenor Navarro, criada pelo então interventor estadual (como era chamado
o governador no período da Revolução de 1930), Anthenor de França Navarro. A escola é
referência até os dias atuais, sendo uma das principais formadoras de novos músicos para
integrar orquestras ou, simplesmente, para prepará-los para graduações em Música.
A arte e a cultura na Paraíba também ganham vida nos palcos dos históricos teatros
espalhados pelo Estado. O Minerva foi o primeiro teatro a ser erguido na Paraíba, inaugurado
em 1859, e fica localizado no município de Areia. Ele possui capacidade para 250 pessoas
e uma acústica de excelente qualidade.

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Apesar do pioneirismo dele, é em João Pessoa que está instalado o Santa Roza, teatro
considerado como a mais importante casa de espetáculos da Paraíba. Com o passar do
tempo, mais espaços teatrais foram surgindo, com projetos modernos de arquitetura e
tecnologia. O mais recente deles é o Teatro Facisa, instalado em 2012, no município de
Campina Grande.
Pela riqueza, diversidade e força de suas expressões culturais tradicionais, Paraíba
sempre foi reconhecido como um dos Estados do Brasil de maior significado para os estudos
culturais.
Com a intensificação da migração interna nordestina às metrópoles do Sul do país, em
particular a São Paulo, e tomando-se consciência da necessidade e da oportunidade do
desenvolvimento de estudos das expressões culturais dos migrantes, constatou-se que
essas pesquisas não poderiam resumir-se a estudos do “folclore” nordestino sem a ida
ao Nordeste, mas sim deveriam considerar os processos econômicos e de transformação
cultural e sociocultural em que os migrantes e os imigrados se inseriam, ao mesmo tempo
dando atenção às próprias transformações culturais por que passava a cidade de São Paulo.
O estudo de expressões e questões culturais relativas ao Estado da Paraíba partiu
de situações migratórias, aguçando ainda mais a sensibilidade para questões relativas a
processos históricos e à análise de suas estruturas.
O estudo de expressões culturais paraibanas passou a ser considerado nesse sentido
teórico renovador tanto na consideração da bibliografia folclórica como na realização
de trabalhos de observação empírica. Uma particular consideração mereceu a questão
da integração de crianças provenientes de ambiente migratório nas escolas. A pesquisa
relacionada com a Paraíba foi, aqui, estreitamente relacionada com debates sobre a
Educação, em particular da artística.
Uma das cidades mais antigas do Brasil, João Pessoa, capital da Paraíba, teve seu centro
histórico tombado pelo Iphan, em 2009. O tombamento abrange 502 edificações, a maior
parte dos bairros do Varadouro (Cidade Baixa) e Cidade Alta, em uma área de 370 mil m²,
em 25 ruas e seis praças, bem como o antigo Porto do Capim, local de fundação da cidade.
Na área demarcada, o traçado urbano ainda se mantém original.
Fundada depois do Rio de Janeiro e Salvador, seu patrimônio possui grande valor
paisagístico (as edificações compõem um cenário que integra a vegetação de mangue
ao rio e ao mar) e artístico (por congregar construções de diferentes estilos e épocas). O
centro histórico é marcado pela acentuada integração com o meio ambiente, em local de
privilegiados atributos naturais: relevo suave, clima tropical e vegetação exuberante – onde
se revela a alternância entre manguezais e coqueirais, com vegetação de Mata Atlântica.

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As edificações protegidas são representativas dos vários períodos da história de João


Pessoa: o barroco da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, o rococó da Igreja de
Nossa Senhora do Carmo, o estilo maneirista da Igreja da Misericórdia, a arquitetura
colonial e eclética do casario civil, e o art nouveau e o art déco das décadas de 1920 e 1930,
predominantes na Praça Anthenor Navarro e no Hotel Globo. A cidade se desenvolveu a
partir de dois núcleos principais: o Varadouro e a Cidade Alta, ligados pela Ladeira de São
Francisco.
A Cidade Alta se formou ao redor da Igreja Matriz, onde se instalaram as primeiras
residências da elite. Nessa área, estão situados vários monumentos importantes, como
o Museu de Arte Sacra da Paraíba (localizado no Conjunto da Ordem Terceira de São
Francisco), o Teatro Santa Roza (terceiro mais antigo do Brasil, todo revestido internamente
de madeira pinho de riga), a Biblioteca Pública Estadual (exemplar do ecletismo do final
do século XIX). No século XX, o comércio de padrão médio e alto migrou para a Cidade Alta,
causando a valorização dos terrenos.
Querido(a), veja a seguir uma lista das principais edificações tombadas pelo IPHAN
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional):
Capela do Engenho da Graça, Casa na Praça do Erário (atual Agência dos Correios),
Convento e Igreja de Santo Antônio, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco (Capela
Dourada), Casa de Oração e Claustro da Ordem Terceira de São Francisco, Igreja da Misericórdia,
Igreja da Ordem Terceira do Carmo ou Igreja de Santa Teresa de Jesus, Igreja do Mosteiro de
São Bento, ruínas da Casa da Pólvora, ruínas da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes,
sobrado à Rua Peregrino de Carvalho, Ponte Pública do Tambiá e Porto do Capim, Capela
do Engenho da Graça, sobrado à Rua Peregrino de Carvalho – n. 117, Fonte do Tambiá, Rua
das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra (Bairro de Tambiá), e Intendência
da Antiga Alfândega (Prédio Amarelo).
• Porto do Capim – Criado em águas fluviais para escoar a produção local, principalmente
o açúcar de exportação. Ao seu redor, estabeleceu-se a importante região comercial
do Varadouro, onde foram construídos armazéns e a Alfândega. A partir de meados
do século XIX, chegaram as primeiras ferrovias e a antiga Estação Ferroviária foi
instalada no local. No início do século XX, a ferrovia se expandiu em sentido norte
até o porto da cidade de Cabedelo, desativando o Porto do Capim e interferindo na
integração entre o rio e a cidade, o que causou o abandono da região.
• Fábrica de Vinho Tito Silva – Fundada em 1892, por Tito Henrique da Silva. Seu
tombamento representou uma inovação nessa área, pois foram preservados o
monumento, a maquinaria, o equipamento, além da técnica industrial. O prédio é
formado por três blocos independentes, interligados pelos pátios internos. A empresa
possui, entre outros objetos raros, 20 tonéis de madeira de lei datados de 1892,
prensas manuais e uma máquina de rotular alemã de 1930.
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• Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes: ruínas – As ruínas se encontram a cerca


de 300 metros da beira do mar, no Pontal de Campinas. A data da construção está
envolta em uma lenda, segundo a qual um navio teria naufragado em alto-mar,
mas a tripulação conseguiu se salvar e nadou até à costa paraibana. O comandante,
agradecido, teria mandado construir uma igreja nessa praia. De acordo com outra
versão, a igreja teria sido construída no século XVI, após a chegada dos padres da
Companhia Jesuítica.
• Igreja da Santa Casa da Misericórdia – Não é conhecida a data em que começou
a ser edificada, pois seu arquivo se perdeu durante a invasão holandesa. Segundo
consta, foi a primeira igreja da Paraíba, tendo Duarte Gomes da Silveira instituído
o morgado de São Salvador do Mundo, por volta de 1639, estando no centro dessa
capela a sua sepultura e a de sua esposa, D. Fulgência Tavares. A igreja é de extrema
simplicidade na fachada e no interior, onde a falta de ornamentação das paredes é
quebrada apenas pela presença do púlpito e do coro. Foi muito modificada durante
os anos e resta apenas como elemento original, o tabernáculo com seus relevos
dourados esculpidos de madeira.
• Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Igreja de Santa Teresa de Jesus da Ordem
Terceira do Carmo) – A Igreja de Santa Teresa é anexa à Igreja de Nossa Sra. do
Carmo, diferindo desta por ter proporções menores e riqueza de detalhes. As talhas
da capela-mor são bem executadas e quase todas cobertas de ouro. O forro do teto
é em abóbada ogival, contando episódios da vida e morte da grande reformadora do
Carmo. No centro abre-se uma gigantesca rosa de pétalas douradas, de onde saem
diversos raios que se dividem em triângulos, no meio dos quais ressaltam bustos de
santos da ordem embutidos na madeira. A sacristia tem cômoda de jacarandá com
nicho aberto ladeado de ornatos; dois armários laterais divididos em escaninhos
com portinholas (de grande valor artístico) e pia de pedra talhada, instalada em um
compartimento especial.
• Igreja de São Bento (Igreja do Mosteiro de São Bento) – Data de 1585, a construção
da primeira igreja. A atual, do século XX, teve suas obras iniciadas em 1721, por Frei
Cipriano da Conceição. Em 1739, estavam concluídas a capela-mor, ladrilhamento,
retábulo e trono. As obras prosseguiram e, em 1749, foi celebrada a primeira missa.
As reformas de 1811, realizadas por frei João de Santa Rita, ampliaram o pavimento
da capela-mor e outros reparos. Na época do tombamento encontrava-se muito
alterada internamente, conservando de original o aspecto externo com uma das suas
duas torres inacabadas. O altar-mor é em talha de madeira, em um trabalho muito
delicado. O estilo da igreja é simples, contrastando com outras igrejas da ordem
beneditina.

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• Casa da Pólvora: ruínas – Construída entre 1704 e 1710, para armazenar as armas e
munições da Capitania, por ordem da Rainha de Portugal, Catarina. A construção é toda
em blocos de pedra, com argamassa de barro e cal, com uma única porta e duas frestas,
provavelmente para o arejamento da munição. A cobertura é em forma de abóbada.
Convento e Igreja de Santo Antônio e Casa de Oração e Claustro da Ordem Terceira
de São Francisco – Atual Museu Sacro-Escola da Paraíba. Considerado um dos melhores
exemplares da chamada “escola franciscana”, no Brasil, sua construção teve origem em 1588,
quando chegou à Paraíba o frei Melchior de Santa Catarina, para ali instalar uma fundação
franciscana. O projeto original é de autoria do frei Francisco dos Santos e as principais obras
foram concluídas, em 1591.
Com a invasão holandesa o convento foi danificado e, em 1636, os frades foram expulsos
e ali instalado um posto militar, pois sua localização era estratégica: dominando todo o Vale
do Sanhauá, estendendo-se pelo rio Paraíba até Cabedelo. Restaurado após a retomada
da cidade pelos portugueses. No início do século XVIII, foram iniciadas as obras que deram
à edificação suas feições atuais com a Igreja, o Convento, a Capela, a Casa de Oração e o
Claustro da Ordem Terceira, o Adro com o Cruzeiro e a cerca conventual com seu Chafariz.
Destacam-se a torre recoberta de azulejos e a superposição de abóbadas, as talhas de
arenito de folhagens e flores estilizadas, se entremeiam com relevos barrocos. As paredes
são revestidas de azulejos portugueses que formam painéis sobre a história de José do Egito.
O púlpito é uma obra de arte com um rico trabalho de talha dourada, considerado pela
Unesco como único no mundo inteiro. Possivelmente, sofreu influência da arte indígena.
O Convento de São Francisco possui pátio em estilo mourisco, a escadaria de acesso ao
primeiro andar apresenta imagem esculpida em pedra do corrimão representando influência
inca ou asteca, e é conhecida popularmente com o nome de “mascarão”.
O adro, em plano inclinado, é cercado por muro revestido de azulejos contendo seis nichos
com cenas da Via-Sacra. O cruzeiro é formado por cruz monolítica, com pedestal apresentando
figuras de pelicanos ou a ave mitológica Fênix, “representando Cristo alimentando os filhos
com sua própria refeição e a ressurreição”.

009. (EDUCA/PREFEITURA DE VÁRZEA/COVEIRO/2022) Localizado na Região Nordeste, o


Estado da Paraíba possui extensão territorial de 56.469,466 quilômetros quadrados, sendo
habitado por 3.766.528 pessoas. Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) paraibano atingiu a
marca de 22,2 bilhões de reais, correspondendo a 0,8% do PIB brasileiro. No âmbito regional,
essa contribuição foi de 6,4%.
(https://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-economicos-paraiba.htm)

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Em relação à Economia e ao Turismo da Paraíba, analise os itens a seguir:


I – Os principais cultivos são: arroz, feijão, café, mandioca, milho, castanha de caju, pimenta
do reino, sisal, abacaxi e, principalmente, cana-de-açúcar.
II – Na Paraíba, os principais segmentos da indústria são: têxtil, alimentício, metalúrgico e
produtos de couro.
III – No turismo a Paraíba se destaca especialmente devido a suas praias urbanas e de
nudismo.
IV – Em Campina Grande se encontra um dos maiores eventos juninos do Brasil, denominado
“O Maior São João do Mundo.”
Estão CORRETOS:
a) I, II e III apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II, III e IV apenas.
d) II e IV apenas.
e) I, III e I, II, apenas.

I – Certo. Com grande parte do seu território localizado no sertão nordestino, a agricultura
paraibana tem como principais cultivos o arroz, o feijão, o café, a mandioca, o milho, a
castanha de caju, a pimenta do reino, o sisal, o abacaxi e, principalmente, a cana-de-açúcar.
II – Certo. No Estado, os segmentos de Construção Civil, Alimentos e Bebidas são os mais
representativos em números de indústrias. Juntos, só esses três segmentos industriais
geram aproximadamente 110 mil empregos. No Estado, o sertão e as regiões metropolitanas
de João Pessoa e Campina Grande são os principais polos industriais.
III – Certo. O principal responsável pela movimentação de turistas na Paraíba durante o
verão foi o turismo de lazer, sendo as praias o maior atrativo turístico escolhido entre os
entrevistados (81,57%), seguido dos atrativos naturais (24,08%). Entre as praias mais
frequentadas, destacam-se Tambaú (73,48%), Cabo Branco (70,88%) e Bessa (48,35%).
Fora de João Pessoa, a praia mais visitada foi Coqueirinho (38,99%), no município de Conde,
litoral sul. Outros pontos turísticos mais visitados são a feirinha de Tambaú, o Mercado de
Artesanato, o pôr do sol na praia do Jacaré, o Farol do Cabo Branco, o Parque da Lagoa e o
Centro Histórico da Capital, todos na região metropolitana de João Pessoa.
IV – Certo. Em Campina Grande acontece O Maior São João do Mundo. Após uma pausa de
dois anos, por causa da pandemia do novo coronavírus, o evento voltou a ser realizado de
forma presencial em 2022.
Letra b.

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Querido(a),
chegamos ao final de mais uma parte teórica. Na sequência, estude os resumos e os
mapas mentais. Faça os exercícios com atenção e não se esqueça de avaliar esta aula, ok?!
Nos encontraremos novamente na nossa última aula, a aula essencial 80/20, em que
analisaremos a banca, as provas anteriores e lhe darei dicas de como o conteúdo que
estudamos deverá ser cobrado.
Qualquer dúvida, sinta-se à vontade para chamar no fórum.
Continue focado!
Abraço,
Professor Daniel

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RESUMO
Dados gerais da Paraíba:
• Região: Nordeste.
• Capital: João Pessoa.
• Governo: democrático representativo, com o governador à frente do Poder Executivo
estadual.
• Área territorial: 56.467,242 km² (IBGE, 2020).
• População no último censo [2022]: 3.974.495 pessoas
• Densidade demográfica [2022]: 70,39 hab./km2.
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) [2021]: 0,698
• Total de veículos [2022]: 1.523.167 veículos
• Fuso: Horário Padrão de Brasília (GMT -3 horas).
• Clima: semiárido e tropical quente e úmido.
Formação territorial da Paraíba.
• 1532 – Capitania de Itamaracá.
• 1574 – A primeira expedição de Dom Fernão, que não foi completada devido ataques
de indígenas.
• 1575 – Dom Luis de Brito não chegou às terras paraibanas devido aos fortes ventos
e condições climáticas desfavoráveis.
• 1579 – O território da Capitania da Paraíba engloba terras de Itamaracá e Pernambuco.
Itamaracá foi extinta e o território passou para a jurisdição de Olinda, então capital
de Pernambuco, de onde foi desmembrada administrativamente. Então atenção,
Paraíba surgiu com a extinção de Itamaracá e desmembrada de Pernambuco.
• 1582 – Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas desiste após
perder um filho em combate.
• 1584 – A expedição chega a Paraíba e captura cinco navios de traficantes franceses,
solicitando mais tropas de Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses
portugueses na região.
• 1585 – Capitania da Paraíba. João Tavares conquistou a Paraíba em, quando foi
efetivamente instalada a capitania. A principal razão da conquista era a rivalidade
entre as tribos indígenas e se aliaram aos Tabajaras, inimigos dos Potiguaras.
Regiões Geográficas Intermediárias e Imediatas
• João Pessoa: João Pessoa, Guarabira, Mamanguape-Rio Tinto, Itabaiana.
• Campina Grande: Campina Grande, Cuité-Nova Floresta, Monteiro, Sumé.
• Patos: Patos, Itaporanga, Catolé do Rocha-São Bento, Pombal, Princesa Isabel.
• Sousa-Cajazeiras: Sousa, Cajazeiras.
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Relevo:
• Planície litorânea, Planalto da Borborema, Depressão Sertaneja.
Clima:
• Tropical úmido a leste. 1.800 mm. chuvas durante o outono e o inverno.
• Semiárido: Provocado pelo planalto da Borborema que impede a entrada de ventos
úmidos do oceano (chuvas orográficas).
Vegetação:
• Caatinga: sertão. Xerófitas (adaptadas ao clima seco).
• Mata Atlântica. Floreta úmida. Mangues
• Agreste: Transição entre a Mata Atlântica e o Sertão.
Hidrografia:
• Rios Litorâneos: Nascem no planalto da Borborema e correm para o Oceano: Rio
Paraíba, Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.
• Rios Sertanejos: Vão em direção ao norte. Rio Piranhas, Rio do Peixe, Rio Piancó, Rio
Espinhara
Geografia humana:
• IDH: 0,698 (2021)
• Miscigenação. Mulatos, caboclos, cafuzos. Dia do Mestiço (27 de junho)
• PIB: 73,2% Comércio e Serviços (inclui turismo)
− João Pessoa – 15,7 Bilhões – 42,9%
− Campina Grande – 6,6 Bilhões – 20,7%
− Guarabira – 1,5 Bilhões – 4,7%
− Patos – 1,2 Bilhões – 3,8%
− Itabaiana – 0,9 Bilhões – 2,9%
Turismo:
• Praias do litoral
• Campina Grande: O Maior São João do Mundo.
• Patrimônio Histórico:
− Porto do Capim
− Fábrica de Vinho Tito Silva
− Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes
− Igreja da Santa Casa da Misericórdia
− Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Igreja de Santa Teresa de Jesus da Ordem
Terceira do Carmo)
− Igreja de São Bento (Igreja do Mosteiro de São Bento)
− Casa da Pólvora
− Convento e Igreja de Santo Antônio e Casa de Oração e Claustro da Ordem Terceira
de São Francisco – Atual Museu Sacro-Escola da Paraíba
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MAPAS MENTAIS

Região geográfica Regiões geográficas Número de


Localização
intermediária imediatas municípios
João Pessoa 22
Guarabira 26
João Pessoa Mamanguape-
63 municípios 10
Rio Tinto

Itabaiana 5

Campina Grande 47
Cuité-Nova Floresta 10
Campina Grande Monteiro 7
72 municípios

Sumé 8

Patos 26
Itaporanga 15
Patos Catolé do Rocha-
10
63 municípios São Bento
Pombal 7
Princesa Isabel 5
Sousa 13

Sousa-Cajazeiras
Cajazeiras 12

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

001. (IBADE/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2017) Existem


várias formas de divisão de um determinado território. Os Estados brasileiros podem ser
divididos de diferentes maneiras, sendo uma delas a divisão em mesorregiões. O Estado
da Paraíba possui quantas mesorregiões?
a) 7
b) 4
c) 5
d) 3
e) 6

002. (ADVISE/PREFEITURA DE COREMAS/AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL/2021) Em 2017, o IBGE


extinguiu as mesorregiões e microrregiões, criando um novo quadro regional brasileiro, com
novas divisões geográficas denominadas, respectivamente, regiões geográficas intermediárias
e imediatas. Com base nesse conceito, Coremas faz parte de qual Região Geográfica Imediata?
a) Monteiro
b) Sumé
c) Patos
d) Itaporanga
e) Pombal

003. (IBFC/PM PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) Leia as informações


abaixo sobre a divisão do relevo da Paraíba e atribua valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) Praias: Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que ficam junto às embocaduras


dos rios que lançam suas águas no Oceano Atlântico.
( ) Restingas: Depósitos arenosos em forma de “língua” ou “flecha”.
( ) Dunas: São montes de areia formados pela ação dos ventos.
( ) Mangues: São planícies de marés com vegetação formada por árvores e arbustos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a) V; F; F; V
b) F; V; V; F
c) V; V; V; V
d) F; F; F; F

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004. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/PROFESSOR/ÁREA: GEOGRAFIA/2021)


“No(a) _____, a falta de água não é constante em toda a região. Em muitas áreas, as
precipitações alcançam 1.100 mm (milímetros) anuais, como em Quixeramobim, no Ceará. No
entanto, essas chuvas ocorrem concentradas em alguns meses do ano. Na região conhecida
como _____, as médias anuais alcançam apenas 350-400 mm” (CONTI; FURLAN, 2012).
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) Caatinga; Polígono das secas
b) Amazônia; Zona da Mata
c) Cerrado; Agreste
d) Deserto; Sertão

005. (IBFC/PM PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) De acordo com


uma reportagem do portal de notícias G1-Paraíba, a música “Paraíba, joia rara”, de Ton
Oliveira, que foi reconhecida como patrimônio imaterial do Estado, foi inspirada na beleza
da vegetação paraibana. Leia as afirmações a respeito do bioma Caatinga e em seguida,
assinale a alternativa CORRETA.
a) A pobreza da população humana nordestina é certamente uma consequência da ecologia.
As caatingas propriamente ditas são muito pobres em espécies frutíferas
b) A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença
da caatinga. Ela pode ser do tipo arbóreo, como a baraúna, ou arbustivo, como o xique-
xique e o mandacaru
c) O agreste paraibano está localizado na região litorânea do Estado, apresenta matas,
manguezais e cerrados
d) O agreste se destaca na Paraíba porque sua ocorrência no Nordeste está circunscrita
apenas a este Estado

006. (IBFC/PM PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) As principais


bacias hidrográficas da Paraíba são a do rio Piranhas, a do Paraíba, a do Curimataú, a do
Camaratuba, a do Mamanguape, a do Miriri, a do Gramame e a do Abiaí. A principal bacia
de todas é a do rio ________, que nasce na serra do Bongá, na fronteira com o Estado do
________. Ele tem uma relevante importância, uma vez que através da barragem de ________,
em Coremas, viabiliza a irrigação de muitas terras. O Rio _______, o mais famoso do Estado,
nasce na serra de Jabitacá, em ________, no Planalto da Borborema.
(Fonte: http://www.pm.pb.gov.br/https://arquivos.infra-questoes.grancursosonline.com.br/arquivos/His-
toria_da_Paraiba.pdf)

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas do texto.


a) Piranhas; Ceará; Mãe D’Água; Paraíba; Monteiro
b) Paraíba; Ceará; Mãe D’Água; Piranhas; Monteiro
c) Piranhas; Pernambuco; Sobradinho; Paraíba; Medeiros
d) Camaratuba; Rio Grande do Norte; Mãe D’Água; Miriri; Medeiros
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007. (FACET/PREFEITURA DE SANTA RITA/PROFESSOR DE GEOGRAFIA/2016) No que diz


respeito a Paraíba, julgue em Verdadeiro (V) ou Falso (F) os itens a seguir:

( ) O setor do comércio e serviços são os maiores responsáveis pelo Produto Interno


Bruto (PIB) do Estado da Paraíba.
( ) O produto agrícola mais produzido na Paraíba é a cana-de-açúcar, sendo Santa Rita
(PB) o município de maior produção.
( ) Santa Rita (PB) configura-se entre os cinco maiores PIB da Paraíba.
( ) Em Santa Rita (PB) na agropecuária, destaca-se a produção de abacaxi, cana-de-
açúcar, mamão e mandioca. A bovinocultura também é expressiva nesse município.

Marque a alternativa que sequencialmente está correta de acordo com os itens acima:
a) F, V, F e F.
b) F, V, V e V.
c) V, V, V e V
d) V, V, V e F
e) V, F, V e V

008. (IBFC/PM PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) Leia os textos I e


II abaixo para, em seguida, responder as questões 79 e 80.
Texto I
“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação
a 2014, mas ainda assim foi o terceiro Estado com melhor resultado no Nordeste, atrás
apenas de Piauí e Rio Grande do Norte.”
Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais
baixa do país.”
(Fonte: Portal G1-Paraíba)
Atribua valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F), nas afirmações abaixo.

( ) Em 2015, o desempenho do PIB paraibano se destacou entre os maiores do Nordeste.


( ) Assim como ocorreu com o índice do PIB 2015, a Paraíba apresentou em 2014 um
dos melhores índices nacionais de distribuição de riquezas, já que a renda per capta
foi bem alta.
( ) Em 2014 o rendimento domiciliar per capita paraibano foi o 7º mais baixo do país.
Esse dado revela a má distribuição de renda, já que no ano seguinte teve um dos
maiores PIB do Nordeste.

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Assinale a sequência correta de cima para baixo.


a) F; F; V
b) V; V; V
c) V; F; V
d) F; F; F

009. (EDUCA/PREFEITURA DE VÁRZEA/COVEIRO/2022) Localizado na Região Nordeste, o


Estado da Paraíba possui extensão territorial de 56.469,466 quilômetros quadrados, sendo
habitado por 3.766.528 pessoas. Em 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) paraibano atingiu a
marca de 22,2 bilhões de reais, correspondendo a 0,8% do PIB brasileiro. No âmbito regional,
essa contribuição foi de 6,4%.
(https://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-economicos-paraiba.htm)
Em relação à Economia e ao Turismo da Paraíba, analise os itens a seguir:
I – Os principais cultivos são: arroz, feijão, café, mandioca, milho, castanha de caju, pimenta
do reino, sisal, abacaxi e, principalmente, cana-de-açúcar.
II – Na Paraíba, os principais segmentos da indústria são: têxtil, alimentício, metalúrgico e
produtos de couro.
III – No turismo a Paraíba se destaca especialmente devido a suas praias urbanas e de
nudismo.
IV – Em Campina Grande se encontra um dos maiores eventos juninos do Brasil, denominado
“O Maior São João do Mundo.”
Estão CORRETOS:
a) I, II e III apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II, III e IV apenas.
d) II e IV apenas.
e) I, III e I, II, apenas.

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QUESTÕES DE CONCURSO

010. (IBFC/PM-PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) Leia os textos I


e II abaixo para, em seguida, responder as questões 79 e 80.
Texto I
“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação
a 2014, mas ainda assim foi o terceiro Estado com melhor resultado no Nordeste, atrás
apenas de Piauí e Rio Grande do Norte.”
Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais
baixa do país.”
(Fonte: Portal G1-Paraíba)
A partir das informações dos textos I e II, assinale a alternativa INCORRETA.
a) PIB é o índice que mede a produção de riqueza de um lugar. Mesmo em período de crise
nacional, a Paraíba conseguiu ter uma boa produção econômica em comparação a outros
Estados
b) A Paraíba apresentou em 2014 um dos melhores índices nacionais em termos de distribuição
igualitária de renda. Não existem desigualdades sociais entre a população paraibana
c) Apesar do bom desempenho na geração de riquezas em 2015, a Paraíba ainda tem
problemas com a concentração de renda, o índice da renda per capta de 2014 demonstra isso
d) Ao cruzar os dados do PIB 2015 com a renda per capta (2014) da Paraíba, percebe-se,
grosso modo, que existe desigualdade social no Estado.

011. (IBFC/SEC/PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA GEOGRAFIA/2023) “[…] é o


desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que
não esgota os recursos para o futuro” (WWF, 2022). Assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, o conceito descrito no texto.
a) Desenvolvimento sustentável
b) Reserva Legal
c) Terra Indígena
d) Unidade de Conservação
e) Reabilitação ambiental

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012. (IBFC/MGS/NÍVEL FUNDAMENTAL INCOMPLETO/2022) “Do alto das serras, o Brasil é


mais encantador” (G1, 2019). No que se refere às paisagens naturais das serras no Brasil e
suas características regionais, assinale a alternativa incorreta.
a) Na região Sul, a Serra Gaúcha transpira a influência alemã e italiana, com belas matas
de araucária
b) Na região Nordeste, a Cordilheira dos Andes abriga sítios arqueológicos e a vegetação
do bioma Pantanal
c) Em Minas Gerais, a Serra da Canastra abriga a nascente histórica do Rio São Francisco
d) Em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, a Serra do Mar guarda a exuberância da
Mata Atlântica

013. (IBFC/MGS/CARGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL/2022) Localizado na região Nordeste e em


trecho da Sudeste (no Estado de Minas Gerais), abrange 800 km² (quilômetros quadrados)
de área e corresponde em torno de 11 % (por cento) do território brasileiro. O volume
anual de chuva está geralmente abaixo de 700 mm (milímetros), e na região do polígono
das secas pode alcançar menos que 400 mm/ano (milímetros por ano). É constituído por
diferentes tipos de associações vegetais que formam matas secas e campos (adaptado
de Conti; Furlan, 2011). Assinale a alternativa relacionada ao bioma citado no texto, de
forma correta.
a) Amazônia
b) Taiga
c) Caatinga
d) Mata Atlântica

014. (IBFC/SEED RR/PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA GEOGRAFIA/2021) Os versos


abaixo estão presentes na canção “Carneiro”, de autoria dos compositores cearenses Ednardo
e Augusto Pontes, lançada por Ednardo em 1974. Nela, os autores discutem a possibilidade
de deixar a terra natal e tentar uma nova vida no Rio de Janeiro.
“Amanhã se der o carneiro, o carneiro
Vou-me embora daqui pro Rio de Janeiro.
As coisas vêm de lá
Eu mesmo vou buscar
E vou voltar em vídeo tapes
E revistas supercoloridas
Pra menina meio distraída
Repetir a minha voz
Que Deus salve todos nós […]”.

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Assinale a alternativa que aponta a forma com que pode ser chamado este tipo de migração.
a) Migração interna
b) Migração externa
c) Nomadismo
d) Diáspora

015. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/GEÓGRAFO/2021) Ações estruturais


para o controle de cheias podem modificar as relações de escoamento e se caracterizarem
como medidas de mitigação das próprias inundações e, consequentemente, do risco
associado (Miguez et al., 2018). Assinale a alternativa que se relaciona com medidas de
controle de cheia, que podem ser aplicadas em áreas urbanas com o intuito de reduzir o
risco de enchentes de forma incorreta.
a) Diques marginais e pôlderes
b) Reservatórios de detenção
c) Obras de desvio (canais extravasores)
d) Impermeabilização do solo através do asfalto

016. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/PROFESSOR/ÁREA: GEOGRAFIA/2021)


“Quando se estuda a estrutura _____ no Brasil, ou seja, a forma de distribuição e acesso à
terra, verifica-se que desde os primórdios do período colonial essa distribuição foi desigual.
Primeiro foram as capitanias hereditárias e seus donatários, depois foram as sesmarias. Estas
estão na origem da grande parte dos _____ do país” (Oliveira, 2011). Assinale a alternativa
que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) fiscal / latifúndios
b) etária / minifúndios
c) fundiária / latifúndios
d) tributária / minifúndios

017. (IBFC/SEED RR/PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA GEOGRAFIA/2021) A


compreensão da situação em que países menos desenvolvidos se encontram atualmente,
assim como as desigualdades econômicas e sociais no planeta, podem ser explicadas por
fatores históricos. Identifique abaixo os fatores históricos que possam ter contribuído para
acentuar as desigualdades econômicas e sociais no mundo, analise as afirmativas abaixo
e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) A colonização e a exploração de países ao redor do mundo ao longo da história.


( ) Conflitos políticos, tensões internas e o impacto causado pelas guerras.
( ) Surtos endêmicos e epidêmicos, além de catástrofes naturais, como os terremotos.
( ) Enfraquecimento da agricultura familiar e o crescimento de grandes grupos agrícolas.

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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a) V – V – V – V
b) V – V – V – F
c) V – F – F – V
d) F – V – F – V

018. (IBFC/SAEB/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2020) “Bioma é um conjunto de vida vegetal e


animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação que são próximos e que podem
ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que,
historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em
uma diversidade de flora e fauna própria” (IBGE, 2019). No que concerne aos biomas que
estão presentes no Estado da Bahia, assinale a alternativa correta.
a) Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica
b) Amazônia, Caatinga e Pampa
c) Amazônia, Mata Atlântica e Pampa
d) Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica
e) Cerrado, Caatinga e Pampa

019. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO/PROFESSOR/ÁREA: GEOGRAFIA/2019)


Com relação aos domínios morfoclimáticos brasileiros (Ab’sáber, 2003), leia as alternativas
abaixo e assinale a incorreta.
a) O Cerrado apresenta duas estações bem definidas, sendo uma seca e outra chuvosa. São
exemplos de fitofisionomias deste domínio o campo limpo, campo sujo e campo rupestre
b) A Amazônia concentra a maior extensão de florestas tropicais contínuas do mundo.
Possui uma rica variedade de águas perenes e abriga a maior bacia hidrográfica do mundo
c) Os Mares de Morro estão localizados na faixa litorânea do Brasil. A histórica concentração
populacional neste local contribuiu para uma intensa devastação da Mata Atlântica
d) A Caatinga está relacionada ao clima desértico, já que apresenta secas extremas. A falta
de água é constante em toda a região, especialmente no polígono das secas

020. (IBFC/SEE AC/PROFESSOR ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL)/2023)


“O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX,
apresentando transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como
também em outras partes do mundo” (IBGE, 2011). No que se refere à migração pendular,
assinale a alternativa correta.
a) É protagonizada por famílias que mudam de forma permanente de uma cidade para outra
b) É um fenômeno que só ocorre nos bairros centrais de cidades com população acima de
100.000 habitantes

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c) É protagonizada por trabalhadores e estudantes que se deslocam diariamente para


trabalhar e estudar em outra cidade e retornam às suas cidades de origem para dormir
d) Só ocorre em países que possuem invernos rigorosos, como por exemplo no Hemisfério
Norte

021. (EDUCA/PREFEITURA DE SANTA TEREZINHA/ASSISTENTE SOCIAL/2022) A Paraíba é um


Estado brasileiro localizado na Região Nordeste. Dispõe de um litoral atlântico, onde se localiza
a sua capital, João Pessoa. Ao norte, o território paraibano faz fronteira com o Rio Grande
do Norte; a oeste, com o Ceará; e ao sul, com Pernambuco. Com área de 56.467 km², é o:
Assinale a alterativa CORRETA:
a) Sétimo menor Estado do Brasil.
b) Quinto maior Estado do Brasil.
c) Oitavo menor Estado do Brasil.
d) Nono maior Estado do Brasil.
e) Décimo menor Estado do Brasil.

022. (EDUCA/PREFEITURA DE SANTA TEREZINHA/FISCAL SANITÁRIO/2022) São climas


predominantes na Paraíba:
a) Semiárido, tropical atlântico e úmido.
b) Semiárido, tropical quente e úmido.
c) Semiárido, equatorial e úmido.
d) Semiárido, tropical de altitude e úmido.
e) Semiárido, subtropical quente e úmido.

023. (CPCON UEPB/PREFEITURA DE AREIAL/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/2021) O município


de Conde, na Paraíba, é considerado uma vitrine tropical, com coqueiros, falésias e praias
selvagens de areia branca. Assinale a alternativa que contém uma das mais belas praias
do litoral sul paraibano:
a) Baía da Traição.
b) Cabo Branco.
c) Jacaré.
d) Coqueirinho.
e) Lucena.

024. (FEPESE/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/NUTRICIONISTA/2021) Esta capital


nordestina já foi eleita a capital mais verde do mundo, ficando atrás apenas de Paris. A
cidade apresenta o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado, e tem
aproximadamente 900 mil habitantes. Indique-a:
a) João Pessoa.

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b) Fortaleza.
c) São Luís.
d) Rio Branco.
e) Campo Grande.

025. (IBADE/FUNDAC PB/AGENTE SOCIOEDUCATIVO/2019) A maioria dos rios paraibanos é


conhecida como rios temporários, pois diminuem bastante de volume, ou mesmo, secam
nos períodos de seca; mas pode-se afirmar que a bacia hidrográfica mais importante
da Paraíba, em que está localizada a barragem de Mãe D’Água, em Coremas, e viabiliza a
irrigação de muitas terras paraibanas é a bacia do:
a) Rio Piranhas.
b) Rio Paraíba.
c) Rio Curimataú.
d) Rio Mamanguape.
e) Rio Abiaí.

026. (INSTITUTO AOCP/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2019)


Sobre os aspectos naturais do Estado da Paraíba, assinale a alternativa correta.
a) O Estado da Paraíba está localizado dentro da Zona Térmica Intertropical, ao norte do
Equador, recebendo uma alta radiação energética, o que determina um clima equatorial,
com temperatura média anual de 26ºC.
b) O Estado da Paraíba possui dois biomas em seu território: Amazônico, na porção oriental,
e o cerrado, na porção centro-oriental.
c) O Planalto da Borborema, que se enquadra na classe de planaltos em núcleos cristalinos
arqueados, está presente na Paraíba, além de outros Estados.
d) O pico do Itaguaré, ponto mais alto da Paraíba, está localizado na fronteira com o Estado
do Rio Grande do Norte, na serra da Aratanha.

027. (FACET/PREFEITURA DE PEDRAS DE FOGO/PROFESSOR A/FUNDAMENTAL I/2018) Em


relação às chuvas no sertão paraibano, assinale a alternativa correta:
a) A Massa Polar Atlântica tem influência nas chuvas do sertão, entretanto como a região se encontra
a uma grande distância do epicentro de origem, as chuvas acabam chegando de forma residual.
b) A maritimidade exerce bastante influência nas chuvas do sertão nordestino.
c) A existência do planalto da Borborema ocasiona as chuvas de relevo nas escarpas do
sertão nordestino com o deslocamento da Massa Equatorial Atlântica.
d) A Massa Equatorial Continental, formada na região da Floresta Amazônica, é um dos
responsáveis pelas chuvas do sertão nordestino.
e) A Massa Tropical Atlântica, formada na Mata Atlântica, é um dos responsáveis pelas chuvas
do sertão nordestino. Entretanto, como as escarpas do Planalto da Borborema impede sua
passagem, ocorrem chuvas de relevo.

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028. (FACET/PREFEITURA DE PEDRAS DE FOGO/PROFESSOR A/FUNDAMENTAL I/2018) Em


relação ao desenvolvimento da Pecuária na Paraíba, marque V para Verdadeiro e F para Falso:

( ) A penetração do gado nem sempre foi pacífica, porque o homem branco enfrentou
muitos levantes dos índios que lutaram para defender seu território.
( ) Apesar de se propalar que a mão-de-obra na pecuária era quase sempre livre, um
número considerável de escravos foi utilizado nos municípios sertanejos de Souza,
Pombal e Catolé do Rocha.
( ) Entre o século XVII e XVIII, ocorre no sertão nordestino, a denominada pelos
colonizadores “Guerra dos Bárbaros”, responsável pelo extermínio de diversas etnias
indígenas do interior da Paraíba.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:


a) VVV
b) VVF
c) VFV
d) VFF
e) FFV

029. (FACET/PREFEITURA DE SANTA RITA/AGENTE DE EDUCAÇÃO/2016) Os tipos de climas


existentes na Paraíba são:
a) Clima Temperado e Semiárido.
b) Clima Tropical e Temperado.
c) Clima Tropical e Semiárido.
d) Clima Equatorial Úmido e Semiárido.
e) Clima Temperado e Semiárido.

030. (FACET/PREFEITURA DE SANTA RITA/PROFESSOR DE GEOGRAFIA/2016) Santa Rita (PB),


João Pessoa (PB) e Patos (PB) fazem parte de quais mesorregiões paraibanas? Marque a
alternativa que apresenta respectivamente a sequência correta:
a) Zona da Mata, Borborema e Sertão.
b) Agreste, Agreste e Sertão.
c) Agreste, Agreste e Borborema.
d) Agreste, Zona da Mata e Sertão.
e) Zona da Mata, Zona da Mata e Sertão.

031. (EDUCA/CRQ 19/AGENTE FISCAL/2017) João Pessoa é um município brasileiro, capital


e principal centro financeiro e econômico do Estado da Paraíba.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE no ano de 2016,
possuía uma população estimada de 801.718 habitantes, é a oitava cidade mais populosa
da Região Nordeste e a 23.ª do Brasil.

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A respeito do município de João Pessoa, é correto afirmar que, EXCETO:


a) A Região Metropolitana de João Pessoa é formada por João Pessoa e mais onze municípios,
tem uma população estimada em 2016 de 1.253.930 pessoas.
b) É uma das cidades mais verdes do planeta, com mais de 7 m² de floresta por habitante,
rodeada por duas grandes reservas de Mata Atlântica.
c) No ano de 2017 a capital da Paraíba – João Pessoa completará 431 anos de fundação.
d) É conhecida como “Porta do Sol”, devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta
do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como
o lugar “onde o sol nasce primeiro nas Américas.
e) O clima de João Pessoa é tropical úmido com índices relativamente elevados de umidade
do ar.

032. (IDIB/PREFEITURA DE MARI/DIGITADOR/2022) Ao contrário do que se apresenta no


imaginário de grande parte da população brasileira, na região Nordeste encontramos
formações vegetais diversas. O calor e a secura do sertão dão lugar a florestas úmidas e
fechadas em regiões como a Zona da Mata. Contudo, após séculos de exploração e povoação,
essa cobertura vegetal corre riscos de desaparecer.
(https://www.todamateria.com.br/zona-da-mata/. Adaptado)

Esta formação vegetal é denominada


a) Caatinga.
b) Mata Atlântica.
c) Cerrado.
d) Mangue.

033. (FAPERP/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2011) Em relação


às mesorregiões do Estado da Paraíba, considere as afirmativas:
I – Mata paraibana – faixa de clima úmido que acompanha o litoral. A mata que existia foi
substituída pela cana de açúcar. É a região mais povoada e urbanizada do Estado.
II – Agreste – região de transição entre a zona da mata e a tradicional região do sertão. O
clima semiárido, embora chova mais do que na Borborema e no sertão. Sua economia está
baseada nos cultivas de café, cacau, fumo e pecuária.
III – Borborema – localiza-se entre o planalto da Borborema, entre o sertão e o agreste e
onde as chuvas são mais escassas. Sua economia baseia-se na pecuária bovina e nos cultivas
de café e feijão.
IV – Sertão – região da vegetação de caatinga, clima semiárido, rios temporários, economia
baseada na pecuária extensiva de corte e do cultivo do algodão.

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Estão corretas apenas as afirmativas:


a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) III e IV.

034. (FAPERP/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2011)

O trecho do texto selecionado se refere ao papel do escoamento no tipo de relevo que


ocorre, no Estado da Paraíba, na mesorregião:
a) da Zona da Mata.
b) do Sertão.
c) do Agreste.
d) da Borborema.

035. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/NECROTOMISTA/2009) Citada no texto, a Vila de Felipéia de


Nossa Senhora das Neves, fundada no século XVI, é a atual cidade de
a) Campina Grande.
b) Guarabira

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c) Sousa.
d) João Pessoa.
e) Patos.

036. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.
No que concerne à construção do espaço no Nordeste e na Paraíba, assinale a opção correta.
a) Introduzida na Zona da Mata, a cana-de-açúcar foi historicamente irrelevante para a
fixação humana na área.
b) Ao contrário de outras áreas do Nordeste, a ausência de linhas férreas explica a inexistência
de importantes centros urbanos no Sertão paraibano.
c) O surgimento de cidades no Agreste vincula-se, em larga medida, à criação de gado
destinado à alimentação e ao trabalho nos engenhos.
d) Campina Grande é classificada, sob o ponto de vista técnico, como metrópole regional,
pela influência que exerce na região nordestina.
e) As feiras paraibanas restringiram-se ao comércio de gado, razão pela qual não repercutiram
significativamente na formação urbana do Estado da Paraíba.

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037. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/MOTORISTA POLICIAL/2009) Quanto ao relevo paraibano, a


área em que predomina a planície situa-se no
a) semiárido.
b) centro do Estado
c) agreste.
d) litoral.
e) maciço do espinhaço

038. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/MOTORISTA POLICIAL/2009) Relativamente à vegetação do


Estado da Paraíba, a caatinga
a) é caracterizada pelos manguezais
b) caracteriza-se pelo clima temperado
c) predomina na paisagem litorânea
d) situa-se na maior parte do território
e) é deserta, com densidade populacional próxima a zero

039. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.

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Em relação ao clima da região em que a Paraíba está inserida, assinale a opção incorreta.
a) O termo inverno é comumente utilizado pelos sertanejos para denominar o período de
chuva.
b) Segundo o texto, na Paraíba, a principal questão pluviométrica é a própria escassez de
chuvas.
c) No Sertão, o clima é semiárido e o solo, não muito permeável, dificulta a penetração da
água das chuvas.
d) A ação do planalto da Borborema retira grande parte da umidade dos ventos vindos do
oceano.
e) Ausência de chuva implica perdas na lavoura e na pecuária; em excesso, transborda rios
e provoca inundações.

040. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/MOTORISTA POLICIAL/2009) Situada em território paraibano,


a ponta do Seixas é
a) o limite geográfico ocidental do continente sulamericano
b) o acidente geográfico mais elevado do Estado
c) a delimitação entre as áreas territoriais de João Pessoa e Bayeux
d) a fronteira entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte
e) o ponto extremo oriental da América do Sul

041. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.

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Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de


produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.
Assinale a opção incorreta a respeito da distribuição espacial das atividades econômicas
da Paraíba.
a) A Zona da Mata concentra as lavouras de subsistência, ou seja, essencialmente
não-comerciais.
b) A Paraíba se destaca na produção de algodão arbóreo e herbáceo.
c) A agricultura e a criação de animais são atividades particularmente fortes na área do
Agreste.
d) O Agreste apresenta áreas urbanas com significativa concentração populacional.
e) Entre os aspectos positivos dos projetos de irrigação está a criação de empregos formais.

042. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata e
do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de gado. A
expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de partida ou
de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru. O processo de
modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste, Paraíba incluída. A
partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados, entre outras atividades,
para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial de Aratu, na Bahia; dos
distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco; do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
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Com referência à economia paraibana e nordestina, assinale a opção correta.


a) O processo de modernização econômica do Brasil, a partir da Era Vargas, foi monopolizado
pelo eixo Sul-Sudeste.
b) A criação da SUDENE inscreve-se entre as grandes realizações do governo Vargas e sua
atuação concentrou-se na Zona da Mata.
c) O modelo de desenvolvimento adotado pela SUDENE excluiu, sistematicamente,
investimentos em irrigação no Sertão paraibano.
d) O distrito industrial paraibano de Gramame é, ao lado de outros, exemplo do esforço de
modernização econômica da região nordestina.
e) A política agrícola desenvolvida pela SUDENE sempre se voltou para a agricultura de
subsistência, excluindo cultivos comerciais.

043. (FCC/SEFAZ SP/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL AFRE/2006) A questão está


relacionada ao mapa e às afirmações a seguir:

I – O predomínio da pecuária no interior do Estado guarda forte relação com as condições


climatobotânicas de cada sub-região paraibana.
II – A maior concentração de lavouras comerciais do Estado, sobretudo, as monoculturas
canavieiras, está na região da Mata Paraibana.
III – Nas sub-regiões de Borborema e do Sertão observa-se a crescente mecanização das
lavouras destinadas ao consumo interno.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I.
c) II.
d) I e II.
e) I e III.

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044. (FCC/SEFAZ SP/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL AFRE/2006) Em João Pessoa


e em seu entorno, o rápido crescimento demográfico tem ampliado a oferta de mão-de-
obra pouco qualificada, o que gera níveis salariais muito baixos. Como consequência desse
fato, é correto afirmar que
a) no espaço urbano observa-se uma crescente massa de excluídos que sobrevive do trabalho
informal e amplia a periferia.
b) o equilíbrio socioeconômico que existia na área submetropolitana, durante as décadas
de 1980 e 1990, foi rompido.
c) a pobreza de grande parcela da população urbana cria obstáculos para a instalação do
processo de globalização.
d) a região da capital sofre um processo denominado macrocefalia urbana, pois, atualmente,
concentra 50% da população do Estado.
e) as áreas agrícolas próximas à região de João Pessoa passam a receber os desempregados
que buscam trabalho temporário nas lavouras.

045. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Tipo de vegetação quase extinto na


Paraíba, cujo trecho remanescente mais significativo encontra-se às margens da BR 230
entre João Pessoa e Cabedelo:
a) Mata Ciliar
b) Mata Atlântica
c) Mata de Brejo
d) Mata Serrana
e) Mata de Restinga

046. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Em relação à rede urbana da Paraíba,


é correto afirmar que:
a) Apresenta ausência de Centros de Zona na região do Brejo, que é pouco povoada.
b) Apresenta-se macrocefálica em relação à capital do Estado, como ocorre com os Estados
vizinhos.
c) É bastante equilibrada, com grande número de capitais regionais.
d) Os dois mais importantes centros urbanos, João Pessoa e Campina Grande, dividem
entre si a influência no Estado.
e) Importantes centros sub-regionais na mesorregião a Borborema.

047. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Em relação à ocorrência de precipitações


no Estado da Paraíba, é correto afirmar que são:
a) Abundantes e de maior ocorrência no inverno, no litoral (abril a agosto)
b) Abundantes e de verão na parte central (dezembro a fevereiro)

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c) Escassas e de inverno em todo o Sertão ( junho a agosto)


d) Escassas e de inverno no Litoral Norte (dezembro a abril)
e) Abundantes e de verão/outono na mesorregião da Borborema (dezembro a abril)

048. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Dentre as unidades geomorfológicas


do Estado da Paraíba destaca-se pela extensão e importância na distribuição das redes
hidrográficas:
a) A Depressão Sublitorânea
b) A Planície Costeira
c) Os baixos planaltos sedimentares
d) A Depressão Sertaneja
e) O Planalto da Borborema

049. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Assinale a ÚNICA alternativa ERRADA


em relação aos aspectos agrários da Paraíba.
a) A mesorregião da Mata é a que apresenta a maior área cultivada, porém com o menor
volume produtivo do Estado, devido a produção se destinar à subsistência.
b) O sistema de moradores tem declinado em todas as mesorregiões do Estado da Paraíba.
c) O Agreste tem permanecido como principal área abastecedora do Estado da Paraíba, o
que se deve a sua diversidade no quadro natural.
d) A mesorregião da Borborema com limitações climáticas para a agricultura concentra o
maior rebanho caprino do Estado.
e) As regiões que tradicionalmente se dedicavam ao consórcio gado/algodão têm ampliado
as plantações de capim e palma forrageira para alimentar o rebanho.

050. (IBFC/2012/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Assinale a


alternativa correta em relação à hidrografia da Paraíba.
a) Os rios litorâneos são rios que nascem no litoral e correm na direção da Serra da Borborema
b) Os rios sertanejos são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e
desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
c) Dentre os rios litorâneos, o mais importante é o rio Piranhas.
d) Dentre os rios sertanejos, o mais importante é o rio Paraíba.

051. (IBFC/2012/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Assinale a


alternativa correta em relação à vegetação do Estado da Paraíba.
a) A caatinga predomina no litoral.
b) Matas e manguezais são encontrados no Sertão.
c) Xique-xique e mandacaru são plantas encontradas no mangue litorâneo.
e) A caatinga é a vegetação característica do Sertão.

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052. (IBFC/2012/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Em relação


à geografia da Paraíba, analise as afirmações abaixo.
I – No litoral temos a Planície Litorânea, formada pelas praias e terras arenosas.
II – Na região da mata, se encontram os tabuleiros, formados por acúmulos de terras que
descem de lugares altos.
III – No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto da
Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra de Teixeira.
Assinale a alternativa que contenha as afirmações corretas.
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) Todas estão incorretas.

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GABARITO

1. b 35. d
2. c 36. c
3. d 37. d
4. a 38. d
5. b 39. b
6. a 40. e
7. c 41. a
8. c 42. d
9. b 43. d
10. b 44. a
11. a 45. e
12. b 46. d
13. c 47. a
14. a 48. e
15. d 49. a
16. c 50. b
17. a 51. e
18. d 52. a
19. d
20. c
21. a
22. b
23. d
24. a
25. a
26. c
27. d
28. a
29. c
30. e
31. c
32. b
33. c
34. b

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GABARITO COMENTADO

010. (IBFC/PM-PB/SOLDADO POLICIAL MILITAR/ÁREA COMBATENTE/2018) Leia os textos I


e II abaixo para, em seguida, responder as questões 79 e 80.
Texto I
“O Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba em 2015 caiu 2,7% em termos reais em relação
a 2014, mas ainda assim foi o terceiro Estado com melhor resultado no Nordeste, atrás
apenas de Piauí e Rio Grande do Norte.”
Texto II
“Renda per capita (por cabeça) do paraibano é inferior ao salário mínimo. IBGE divulgou
rendimento domiciliar per capita referente a 2014. Renda média de R$ 682 é a 7ª mais
baixa do país.”
(Fonte: Portal G1-Paraíba)

A partir das informações dos textos I e II, assinale a alternativa INCORRETA.


a) PIB é o índice que mede a produção de riqueza de um lugar. Mesmo em período de crise
nacional, a Paraíba conseguiu ter uma boa produção econômica em comparação a outros
Estados
b) A Paraíba apresentou em 2014 um dos melhores índices nacionais em termos de distribuição
igualitária de renda. Não existem desigualdades sociais entre a população paraibana
c) Apesar do bom desempenho na geração de riquezas em 2015, a Paraíba ainda tem
problemas com a concentração de renda, o índice da renda per capta de 2014 demonstra isso
d) Ao cruzar os dados do PIB 2015 com a renda per capta (2014) da Paraíba, percebe-se,
grosso modo, que existe desigualdade social no Estado.

Querido(a), essa questão é de interpretação de duas informações dadas, permitindo


deduções. Relaciona o PIB e o PIB per capta para afirmar que há uma grande desigualdade
na distribuição do PIB na Paraíba.
Letra b.

011. (IBFC/SEC/PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA GEOGRAFIA/2023) “[…] é o


desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que
não esgota os recursos para o futuro” (WWF, 2022). Assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, o conceito descrito no texto.
a) Desenvolvimento sustentável

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b) Reserva Legal
c) Terra Indígena
d) Unidade de Conservação
e) Reabilitação ambiental

Essa é pra gabaritar. Desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades


atuais, sem comprometer a capacidade de atendimento das futuras gerações.
Letra a.

012. (IBFC/MGS/NÍVEL FUNDAMENTAL INCOMPLETO/2022) “Do alto das serras, o Brasil é


mais encantador” (G1, 2019). No que se refere às paisagens naturais das serras no Brasil e
suas características regionais, assinale a alternativa incorreta.
a) Na região Sul, a Serra Gaúcha transpira a influência alemã e italiana, com belas matas
de araucária
b) Na região Nordeste, a Cordilheira dos Andes abriga sítios arqueológicos e a vegetação
do bioma Pantanal
c) Em Minas Gerais, a Serra da Canastra abriga a nascente histórica do Rio São Francisco
d) Em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, a Serra do Mar guarda a exuberância da
Mata Atlântica

Cordilheira dos Andes na região nordeste? Essa não dá pra errar.


Letra b.

013. (IBFC/MGS/CARGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL/2022) Localizado na região Nordeste e em


trecho da Sudeste (no Estado de Minas Gerais), abrange 800 km² (quilômetros quadrados)
de área e corresponde em torno de 11 % (por cento) do território brasileiro. O volume
anual de chuva está geralmente abaixo de 700 mm (milímetros), e na região do polígono
das secas pode alcançar menos que 400 mm/ano (milímetros por ano). É constituído por
diferentes tipos de associações vegetais que formam matas secas e campos (adaptado
de Conti; Furlan, 2011). Assinale a alternativa relacionada ao bioma citado no texto, de
forma correta.
a) Amazônia
b) Taiga
c) Caatinga
d) Mata Atlântica

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Geografia da Paraíba
Daniel Vasconcellos

Essa é muito fácil. Além das características da caatinga descritas no texto, você sabe que
é a vegetação predominante no polígono das secas.
Letra c.

014. (IBFC/SEED RR/PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA GEOGRAFIA/2021) Os versos


abaixo estão presentes na canção “Carneiro”, de autoria dos compositores cearenses Ednardo
e Augusto Pontes, lançada por Ednardo em 1974. Nela, os autores discutem a possibilidade
de deixar a terra natal e tentar uma nova vida no Rio de Janeiro.
“Amanhã se der o carneiro, o carneiro
Vou-me embora daqui pro Rio de Janeiro.
As coisas vêm de lá
Eu mesmo vou buscar
E vou voltar em vídeo tapes
E revistas supercoloridas
Pra menina meio distraída
Repetir a minha voz
Que Deus salve todos nós […]”.
Assinale a alternativa que aponta a forma com que pode ser chamado este tipo de migração.
a) Migração interna
b) Migração externa
c) Nomadismo
d) Diáspora

A migração interna corresponde ao deslocamento de pessoas dentro de um mesmo território,


dessa forma pode ser entre regiões, Estados e municípios. Tal deslocamento não provoca
modificações no número total de habitantes de um país, porém, altera as regiões envolvidas
nesse processo.
Letra a.

015. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/GEÓGRAFO/2021) Ações estruturais


para o controle de cheias podem modificar as relações de escoamento e se caracterizarem
como medidas de mitigação das próprias inundações e, consequentemente, do risco
associado (Miguez et al., 2018). Assinale a alternativa que se relaciona com medidas de
controle de cheia, que podem ser aplicadas em áreas urbanas com o intuito de reduzir o
risco de enchentes de forma incorreta.
a) Diques marginais e pôlderes
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b) Reservatórios de detenção
c) Obras de desvio (canais extravasores)
d) Impermeabilização do solo através do asfalto

A impermeabilização do solo impede que a água das chuvas seja drenada para o lençol
freático. Portanto, a pavimentação de ruas e estradas aumentam o risco de enchentes.
Letra d.

016. (IBFC/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/PROFESSOR/ÁREA: GEOGRAFIA/2021)


“Quando se estuda a estrutura _____ no Brasil, ou seja, a forma de distribuição e acesso à
terra, verifica-se que desde os primórdios do período colonial essa distribuição foi desigual.
Primeiro foram as capitanias hereditárias e seus donatários, depois foram as sesmarias. Estas
estão na origem da grande parte dos _____ do país” (Oliveira, 2011). Assinale a alternativa
que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) fiscal / latifúndios
b) etária / minifúndios
c) fundiária / latifúndios
d) tributária / minifúndios

Estrutura fundiária diz respeito à distribuição de terras. Latifúndio é a grande propriedade.


Nesse sentido, não ocorreu uma grande reforma agrária para promover a distribuição de
terras, que ficaram concentradas em latifúndios de grandes proprietários.
Letra c.

017. (IBFC/SEED RR/PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA GEOGRAFIA/2021) A


compreensão da situação em que países menos desenvolvidos se encontram atualmente,
assim como as desigualdades econômicas e sociais no planeta, podem ser explicadas por
fatores históricos. Identifique abaixo os fatores históricos que possam ter contribuído para
acentuar as desigualdades econômicas e sociais no mundo, analise as afirmativas abaixo
e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) A colonização e a exploração de países ao redor do mundo ao longo da história.


( ) Conflitos políticos, tensões internas e o impacto causado pelas guerras.
( ) Surtos endêmicos e epidêmicos, além de catástrofes naturais, como os terremotos.
( ) Enfraquecimento da agricultura familiar e o crescimento de grandes grupos agrícolas.
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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a) V – V – V – V
b) V – V – V – F
c) V – F – F – V
d) F – V – F – V

Primeiro parênteses: Verdadeiro. A herança colonial é um fator comum em quase todos os


países da América Latina e da África, especialmente aqueles que foram colonizados por
países como Portugal, Espanha, Inglaterra e França.
Segundo parênteses: Verdadeiro. A maior parte destes conflitos envolve disputas por
território e inclui, dentre as motivações, diferenças étnicas, religiosas e o controle de
recursos naturais.
Terceiro parênteses: Verdadeiro. As pessoas estão ficando idosas, o que reduz o número de
ocupados. Além disso, há o aumento da mecanização e da contratação de serviços.
Quarto parênteses. Verdadeiro. A degradação ambiental impõe custos de longa duração à
economia, que resultam em perdas de produção e de capital humano. A poluição do ar e da
água acarreta sérios problemas de saúde e até mesmo mortalidade prematura. A pandemia
também gerou um alto custo para a acumulação de capital humano a longo prazo e ampliou
a lacuna de desigualdade. Em novembro de 2020, 27,8% das crianças das regiões Norte
e Nordeste, as mais pobres do país, não estavam matriculadas ou não tinham acesso às
atividades.
Letra a.

018. (IBFC/SAEB/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2020) “Bioma é um conjunto de vida vegetal e


animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação que são próximos e que podem
ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que,
historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em
uma diversidade de flora e fauna própria” (IBGE, 2019). No que concerne aos biomas que
estão presentes no Estado da Bahia, assinale a alternativa correta.
a) Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica
b) Amazônia, Caatinga e Pampa
c) Amazônia, Mata Atlântica e Pampa
d) Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica
e) Cerrado, Caatinga e Pampa

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História e Geografia da Paraíba
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Com quase 56,5 milhões de hectares, na Bahia se encontram três dos seis biomas brasileiros,
a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga. Cerca de 15% do território é protegido por 69
unidades de conservação, sendo que 27 são de proteção integral, com regiões importantes
onde são encontradas espécies exclusivas. Boa parte destas áreas de grande endemismo
estão no Sul da Bahia, coberta pela Mata Atlântica, mas existem outras, como a Chapada
Diamantina — com peixes e plantas endêmicos –, ou chapadões no oeste do Estado, com
espécies exclusivas do Cerrado. A caatinga reveste todo o resto do Estado, isto é, a maior
parte de seu interior.
Letra d.

019. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO/PROFESSOR/ÁREA: GEOGRAFIA/2019)


Com relação aos domínios morfoclimáticos brasileiros (Ab’sáber, 2003), leia as alternativas
abaixo e assinale a incorreta.
a) O Cerrado apresenta duas estações bem definidas, sendo uma seca e outra chuvosa. São
exemplos de fitofisionomias deste domínio o campo limpo, campo sujo e campo rupestre
b) A Amazônia concentra a maior extensão de florestas tropicais contínuas do mundo.
Possui uma rica variedade de águas perenes e abriga a maior bacia hidrográfica do mundo
c) Os Mares de Morro estão localizados na faixa litorânea do Brasil. A histórica concentração
populacional neste local contribuiu para uma intensa devastação da Mata Atlântica
d) A Caatinga está relacionada ao clima desértico, já que apresenta secas extremas. A falta
de água é constante em toda a região, especialmente no polígono das secas

A caatinga está relacionada ao clima semiárido.


Letra d.

020. (IBFC/SEE AC/PROFESSOR ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL)/2023)


“O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX,
apresentando transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como
também em outras partes do mundo” (IBGE, 2011). No que se refere à migração pendular,
assinale a alternativa correta.
a) É protagonizada por famílias que mudam de forma permanente de uma cidade para outra
b) É um fenômeno que só ocorre nos bairros centrais de cidades com população acima de
100.000 habitantes
c) É protagonizada por trabalhadores e estudantes que se deslocam diariamente para
trabalhar e estudar em outra cidade e retornam às suas cidades de origem para dormir
d) Só ocorre em países que possuem invernos rigorosos, como por exemplo no Hemisfério
Norte
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História e Geografia da Paraíba
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Pendular porque ocorre num movimento de ida e volta. Se relaciona ao deslocamento diário
de trabalhadores e estudantes, por exemplo.
Letra c.

021. (EDUCA/PREFEITURA DE SANTA TEREZINHA/ASSISTENTE SOCIAL/2022) A Paraíba é um


Estado brasileiro localizado na Região Nordeste. Dispõe de um litoral atlântico, onde se localiza
a sua capital, João Pessoa. Ao norte, o território paraibano faz fronteira com o Rio Grande
do Norte; a oeste, com o Ceará; e ao sul, com Pernambuco. Com área de 56.467 km², é o:
Assinale a alterativa CORRETA:
a) Sétimo menor Estado do Brasil.
b) Quinto maior Estado do Brasil.
c) Oitavo menor Estado do Brasil.
d) Nono maior Estado do Brasil.
e) Décimo menor Estado do Brasil.

Com área de 56.467 km², é o sétimo menor Estado do Brasil.


Letra a.

022. (EDUCA/PREFEITURA DE SANTA TEREZINHA/FISCAL SANITÁRIO/2022) São climas


predominantes na Paraíba:
a) Semiárido, tropical atlântico e úmido.
b) Semiárido, tropical quente e úmido.
c) Semiárido, equatorial e úmido.
d) Semiárido, tropical de altitude e úmido.
e) Semiárido, subtropical quente e úmido.

A Paraíba possui um clima tropical, e, no litoral, predomina-se o subtipo tropical úmido;


já no interior, ocorre o subtipo tropical semiárido, marcado pelas altas temperaturas e
irregularidade das chuvas. No interior do Paraíba, região do Sertão Paraibano, são registrados
os menores volumes de chuva do Brasil.
Letra b.

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023. (CPCON UEPB/PREFEITURA DE AREIAL/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/2021) O município


de Conde, na Paraíba, é considerado uma vitrine tropical, com coqueiros, falésias e praias
selvagens de areia branca. Assinale a alternativa que contém uma das mais belas praias
do litoral sul paraibano:
a) Baía da Traição.
b) Cabo Branco.
c) Jacaré.
d) Coqueirinho.
e) Lucena.

Praia de Coqueirinho é um dos destinos mais paradisíacos do mundo e considerado uma


das dez praias mais lindas do Brasil. É localizada no litoral do município do Conde, 35 km
da capital João Pessoa, no Estado da Paraíba.
Letra d.

024. (FEPESE/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/NUTRICIONISTA/2021) Esta capital


nordestina já foi eleita a capital mais verde do mundo, ficando atrás apenas de Paris. A
cidade apresenta o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado, e tem
aproximadamente 900 mil habitantes. Indique-a:
a) João Pessoa.
b) Fortaleza.
c) São Luís.
d) Rio Branco.
e) Campo Grande.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de João Pessoa é 0,763, em 2010.


O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e
0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação
(com crescimento de 0,170), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a
dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,139),
seguida por Longevidade e por Renda.
Letra a.

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025. (IBADE/FUNDAC PB/AGENTE SOCIOEDUCATIVO/2019) A maioria dos rios paraibanos é


conhecida como rios temporários, pois diminuem bastante de volume, ou mesmo, secam
nos períodos de seca; mas pode-se afirmar que a bacia hidrográfica mais importante
da Paraíba, em que está localizada a barragem de Mãe D’Água, em Coremas, e viabiliza a
irrigação de muitas terras paraibanas é a bacia do:
a) Rio Piranhas.
b) Rio Paraíba.
c) Rio Curimataú.
d) Rio Mamanguape.
e) Rio Abiaí.

O rio Piranhas-Açu é um curso d’água que banha os Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte,
Conhecido simplesmente como Piranhas na Paraíba, recebe o nome de Açu após passar pela
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves no município de Itajá mas que pertence ao município de
Assú, no Rio Grande do Norte. O Piranhas–Açu nasce da junção das águas dos rios do Peixe e Piancó
na Paraíba e após percorrer centenas de quilômetros desemboca na cidade potiguar de Macau.
Letra a.

026. (INSTITUTO AOCP/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2019)


Sobre os aspectos naturais do Estado da Paraíba, assinale a alternativa correta.
a) O Estado da Paraíba está localizado dentro da Zona Térmica Intertropical, ao norte do
Equador, recebendo uma alta radiação energética, o que determina um clima equatorial,
com temperatura média anual de 26ºC.
b) O Estado da Paraíba possui dois biomas em seu território: Amazônico, na porção oriental,
e o cerrado, na porção centro-oriental.
c) O Planalto da Borborema, que se enquadra na classe de planaltos em núcleos cristalinos
arqueados, está presente na Paraíba, além de outros Estados.
d) O pico do Itaguaré, ponto mais alto da Paraíba, está localizado na fronteira com o Estado
do Rio Grande do Norte, na serra da Aratanha.

O Planalto da Borborema, também chamado de Serra da Borborema, é uma região serrana


que está localizada no nordeste do Brasil. Devido sua altitude, essa formação geológica
impede que a umidade e as precipitações vindas do oceano avancem para o interior do
Nordeste. Sendo assim, ele colabora com a ocorrência do clima árido nordestino, interferindo
diretamente no clima e no relevo que se forma na região. O planalto da Borborema abrange
quatro Estados do país: Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ele apresenta
uma extensão aproximada de 400 Km de norte a sul.
Letra c.

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027. (FACET/PREFEITURA DE PEDRAS DE FOGO/PROFESSOR A/FUNDAMENTAL I/2018) Em


relação às chuvas no sertão paraibano, assinale a alternativa correta:
a) A Massa Polar Atlântica tem influência nas chuvas do sertão, entretanto como a região
se encontra a uma grande distância do epicentro de origem, as chuvas acabam chegando
de forma residual.
b) A maritimidade exerce bastante influência nas chuvas do sertão nordestino.
c) A existência do planalto da Borborema ocasiona as chuvas de relevo nas escarpas do
sertão nordestino com o deslocamento da Massa Equatorial Atlântica.
d) A Massa Equatorial Continental, formada na região da Floresta Amazônica, é um dos
responsáveis pelas chuvas do sertão nordestino.
e) A Massa Tropical Atlântica, formada na Mata Atlântica, é um dos responsáveis pelas chuvas
do sertão nordestino. Entretanto, como as escarpas do Planalto da Borborema impede sua
passagem, ocorrem chuvas de relevo.

Massa equatorial continental (mEc): É uma massa quente e úmida. Localiza-se na porção
noroeste da Amazônia, fica praticamente todo o ano. É a única continental (que se localiza
na atmosfera dos continentes) úmida no globo, pois, como regra geral, as massas de ar
oceânicas são úmidas e as continentais secas. Sua umidade pode ser explicada principalmente
por causa da presença da floresta Amazônica. Tem o centro de origem na parte ocidental
da Amazônia. Essa massa de ar leva chuvas no sertão paraibano.
Letra d.

028. (FACET/PREFEITURA DE PEDRAS DE FOGO/PROFESSOR A/FUNDAMENTAL I/2018) Em


relação ao desenvolvimento da Pecuária na Paraíba, marque V para Verdadeiro e F para Falso:
( ) A penetração do gado nem sempre foi pacífica, porque o homem branco enfrentou
muitos levantes dos índios que lutaram para defender seu território.
( ) Apesar de se propalar que a mão-de-obra na pecuária era quase sempre livre, um
número considerável de escravos foi utilizado nos municípios sertanejos de Souza,
Pombal e Catolé do Rocha.
( ) Entre o século XVII e XVIII, ocorre no sertão nordestino, a denominada pelos
colonizadores “Guerra dos Bárbaros”, responsável pelo extermínio de diversas etnias
indígenas do interior da Paraíba.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) VVV
b) VVF
c) VFV
d) VFF
e) FFV
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I – Certo. A Paraíba, assim como outros Estados nordestinos, é marcada pela resistência
indígena.
II – Certo. A pecuária teve mais força no sertão porque a criação do gado no litoral atrapalhava
o plantio de cana, já que acontecia do gado “invadir” e destruir as plantações, por isso foi
proibida a criação do gado a menos de 70 quilômetros do litoral. A criação no sertão deu-se
de modo extensivo, ou seja, o gado era criado solto e em grandes extensões de terra, por isso
não era interessante para a época o “cuidador” do gado ser um escravo que poderia fugir
facilmente. Aí surge a figura do vaqueiro e da “quarta” de cada quatro bezerros nascidos
na fazenda, um pertencia ao trabalhador, a ser entregue no final do ano.
III – Certo. Foram os conflitos, rebeliões e confrontos envolvendo os colonizadores portugueses
e várias etnias indígenas tapuias que aconteceram nas capitanias do Nordeste do Brasil, a
partir de 1683.
Letra a.

029. (FACET/PREFEITURA DE SANTA RITA/AGENTE DE EDUCAÇÃO/2016) Os tipos de climas


existentes na Paraíba são:
a) Clima Temperado e Semiárido.
b) Clima Tropical e Temperado.
c) Clima Tropical e Semiárido.
d) Clima Equatorial Úmido e Semiárido.
e) Clima Temperado e Semiárido.

A Paraíba possui um clima tropical, e, no litoral, predomina-se o subtipo tropical úmido;


já no interior, ocorre o subtipo tropical semiárido, marcado pelas altas temperaturas e
irregularidade das chuvas. No interior do Paraíba, região do Sertão Paraibano, são registrados
os menores volumes de chuva do Brasil.
Letra c.

030. (FACET/PREFEITURA DE SANTA RITA/PROFESSOR DE GEOGRAFIA/2016) Santa Rita (PB),


João Pessoa (PB) e Patos (PB) fazem parte de quais mesorregiões paraibanas? Marque a
alternativa que apresenta respectivamente a sequência correta:
a) Zona da Mata, Borborema e Sertão.
b) Agreste, Agreste e Sertão.
c) Agreste, Agreste e Borborema.
d) Agreste, Zona da Mata e Sertão.
e) Zona da Mata, Zona da Mata e Sertão.
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Santa Rita e João Pessoa se situam no litoral paraibano, onde o bioma predominante é o
da Mata Atlântica. Patos está localizado no sertão.
Letra e.

031. (EDUCA/CRQ 19/AGENTE FISCAL/2017) João Pessoa é um município brasileiro, capital


e principal centro financeiro e econômico do Estado da Paraíba.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE no ano de 2016,
possuía uma população estimada de 801.718 habitantes, é a oitava cidade mais populosa
da Região Nordeste e a 23.ª do Brasil.
A respeito do município de João Pessoa, é correto afirmar que, EXCETO:
a) A Região Metropolitana de João Pessoa é formada por João Pessoa e mais onze municípios,
tem uma população estimada em 2016 de 1.253.930 pessoas.
b) É uma das cidades mais verdes do planeta, com mais de 7 m² de floresta por habitante,
rodeada por duas grandes reservas de Mata Atlântica.
c) No ano de 2017 a capital da Paraíba – João Pessoa completará 431 anos de fundação.
d) É conhecida como “Porta do Sol”, devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta
do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como
o lugar “onde o sol nasce primeiro nas Américas.
e) O clima de João Pessoa é tropical úmido com índices relativamente elevados de umidade
do ar.

Fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves,
João Pessoa é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil, tendo sido fundada pela
Cúpula da Fazenda Real, já como cidade e não como vila, povoado ou aldeia.
Letra c.

032. (IDIB/PREFEITURA DE MARI/DIGITADOR/2022) Ao contrário do que se apresenta no


imaginário de grande parte da população brasileira, na região Nordeste encontramos
formações vegetais diversas. O calor e a secura do sertão dão lugar a florestas úmidas e
fechadas em regiões como a Zona da Mata. Contudo, após séculos de exploração e povoação,
essa cobertura vegetal corre riscos de desaparecer.
(https://www.todamateria.com.br/zona-da-mata/. Adaptado)
Esta formação vegetal é denominada
a) Caatinga.
b) Mata Atlântica.
c) Cerrado.
d) Mangue.
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a) Errada. A caatinga não tem florestas úmidas e fechadas e não corresponde à Zona da Mata.
c) Errada. O cerrado não tem florestas úmidas e fechadas e não corresponde à Zona da Mata.
d) Errada. O mangue é um tipo de floresta úmida e fechada e ocorre em pontos específicos
da Zona da Mata. Porém, não é resposta porque “florestas úmidas e fechadas em regiões
como a Zona da Mata” é a definição e delimitação da Mata Atlântica, enquanto mangue é
só um tipo de bioma muito específico dentro da Mata Atlântica.
Letra b.

033. (FAPERP/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2011) Em relação


às mesorregiões do Estado da Paraíba, considere as afirmativas:
I – Mata paraibana – faixa de clima úmido que acompanha o litoral. A mata que existia foi
substituída pela cana de açúcar. É a região mais povoada e urbanizada do Estado.
II – Agreste – região de transição entre a zona da mata e a tradicional região do sertão. O
clima semiárido, embora chova mais do que na Borborema e no sertão. Sua economia está
baseada nos cultivas de café, cacau, fumo e pecuária.
III – Borborema – localiza-se entre o planalto da Borborema, entre o sertão e o agreste e
onde as chuvas são mais escassas. Sua economia baseia-se na pecuária bovina e nos cultivas
de café e feijão.
IV – Sertão – região da vegetação de caatinga, clima semiárido, rios temporários, economia
baseada na pecuária extensiva de corte e do cultivo do algodão.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) III e IV.

II – Errado. Localiza-se entre o litoral e o sertão A precipitação média anual varia de 400 a
650mm. Já o Agreste, em anos normais, apresenta precipitação anual em torno de 640mm.
III – Errado. As principais atividades econômicas no Agreste são: criação de gado, produção
de leite e o cultivo de diversos tipos de plantas (milho, feijão, mandioca, café, algodão,
sisal, frutas e verduras).
Letra c.

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034. (FAPERP/SEE PB/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA: GEOGRAFIA/2011)

O trecho do texto selecionado se refere ao papel do escoamento no tipo de relevo que


ocorre, no Estado da Paraíba, na mesorregião:
a) da Zona da Mata.
b) do Sertão.
c) do Agreste.
d) da Borborema.

Inselbergs são uma espécie de mini montanha, que estão localizados no Sertão. Essa
questão tem um grau de dificuldade maior por ser destinada ao cargo de professor de
geografia – por isso mesmo tantos termos técnicos e científicos. Não encontrará questões
tão complexas em sua prova.
Letra b.

035. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/NECROTOMISTA/2009) Citada no texto, a Vila de Felipéia de


Nossa Senhora das Neves, fundada no século XVI, é a atual cidade de
a) Campina Grande.

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b) Guarabira
c) Sousa.
d) João Pessoa.
e) Patos.

Fácil. Esse foi o primeiro nome da, já nascida como cidade, João Pessoa.
Letra d.

036. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.
No que concerne à construção do espaço no Nordeste e na Paraíba, assinale a opção correta.
a) Introduzida na Zona da Mata, a cana-de-açúcar foi historicamente irrelevante para a
fixação humana na área.
b) Ao contrário de outras áreas do Nordeste, a ausência de linhas férreas explica a inexistência
de importantes centros urbanos no Sertão paraibano.
c) O surgimento de cidades no Agreste vincula-se, em larga medida, à criação de gado
destinado à alimentação e ao trabalho nos engenhos.

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d) Campina Grande é classificada, sob o ponto de vista técnico, como metrópole regional,
pela influência que exerce na região nordestina.
e) As feiras paraibanas restringiram-se ao comércio de gado, razão pela qual não repercutiram
significativamente na formação urbana do Estado da Paraíba.

Na região do Agreste paraibano predominam as pequenas e médias propriedades. A maior


cidade do Agreste é Campina Grande com mais de 355 mil habitantes. O clima é irregular,
embora tenha um índice pluviométrico maior do que o do Sertão. A economia do agreste
gira em torno da pecuária e da policultura. Assim, as principais atividades econômicas são:
criação de gado, produção de leite e o cultivo de diversos tipos de plantas (milho, feijão,
mandioca, café, algodão, sisal, frutas e verduras).
Letra c.

037. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/MOTORISTA POLICIAL/2009) Quanto ao relevo paraibano, a


área em que predomina a planície situa-se no
a) semiárido.
b) centro do Estado
c) agreste.
d) litoral.
e) maciço do espinhaço

Iniciando pelo litoral temos: planície litorânea, planalto da Borborema, depressão sertaneja.
Letra d.

038. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/MOTORISTA POLICIAL/2009) Relativamente à vegetação do


Estado da Paraíba, a caatinga
a) é caracterizada pelos manguezais
b) caracteriza-se pelo clima temperado
c) predomina na paisagem litorânea
d) situa-se na maior parte do território
e) é deserta, com densidade populacional próxima a zero

Apesar de muita diversa, a vegetação da Paraíba se caracteriza basicamente pela caatinga,


cujo bioma ocupa aproximadamente 90% do território.
Letra d.

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039. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.
Em relação ao clima da região em que a Paraíba está inserida, assinale a opção incorreta.
a) O termo inverno é comumente utilizado pelos sertanejos para denominar o período de
chuva.
b) Segundo o texto, na Paraíba, a principal questão pluviométrica é a própria escassez de
chuvas.
c) No Sertão, o clima é semiárido e o solo, não muito permeável, dificulta a penetração da
água das chuvas.
d) A ação do planalto da Borborema retira grande parte da umidade dos ventos vindos do
oceano.
e) Ausência de chuva implica perdas na lavoura e na pecuária; em excesso, transborda rios
e provoca inundações.

Destaca-se o trecho: O grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas
a sua irregularidade.
Letra b.

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040. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/MOTORISTA POLICIAL/2009) Situada em território paraibano,


a ponta do Seixas é
a) o limite geográfico ocidental do continente sulamericano
b) o acidente geográfico mais elevado do Estado
c) a delimitação entre as áreas territoriais de João Pessoa e Bayeux
d) a fronteira entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte
e) o ponto extremo oriental da América do Sul

A Ponta do Seixas é o ponto mais oriental do Brasil e da América.


Letra e.

041. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.
Assinale a opção incorreta a respeito da distribuição espacial das atividades econômicas
da Paraíba.
a) A Zona da Mata concentra as lavouras de subsistência, ou seja, essencialmente
não-comerciais.

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b) A Paraíba se destaca na produção de algodão arbóreo e herbáceo.


c) A agricultura e a criação de animais são atividades particularmente fortes na área do
Agreste.
d) O Agreste apresenta áreas urbanas com significativa concentração populacional.
e) Entre os aspectos positivos dos projetos de irrigação está a criação de empregos formais.

Ao contrário, desde a colonização, a Zona da Mata paraibana fora utilizada para a agricultura
em latifúndios. Esse modelo de latifúndios se mantém, no entanto, abastecem também o
mercado de outros Estados brasileiros.
Letra a.

042. (CESPE/CEBRASPE/PC-PB/AGENTE DE INVESTIGAÇÃO/2009) O planalto da Borborema


fica na parte leste da região Nordeste, de Alagoas ao Rio Grande do Norte, e é mais extenso
na Paraíba e em Pernambuco. Ele serve de barreira para os ventos úmidos vindos do oceano,
o que permite a ocorrência de chuvas nas encostas leste. A Depressão Sertaneja-São
Francisco estende-se por todos os Estados nordestinos, exceto o Maranhão e o Piauí. O
grande problema do sertão nordestino não é a falta de chuvas, mas a sua irregularidade.
Praticamente, elas só ocorrem de dezembro a abril.
O Agreste foi povoado principalmente a partir do século XVIII, bem depois da Zona da Mata
e do Sertão. Muitas cidades que aí surgiram eram locais de feiras de compra e venda de
gado. A expansão ferroviária explica o crescimento de muitas cidades que eram pontos de
partida ou de parada dos trens, como Quixeramobim, Sobral, Campina Grande e Caruaru.
O processo de modernização da economia brasileira, no século XX, repercutiu no Nordeste,
Paraíba incluída. A partir da criação da SUDENE, em 1959, investimentos foram direcionados,
entre outras atividades, para a criação de distritos industriais, a exemplo do Centro Industrial
de Aratu, na Bahia; dos distritos industriais de Cabo, Jaboatão e Paulista, em Pernambuco;
do de Gramame, na Paraíba.
Toda a produção nacional de algodão arbóreo é obtida no Nordeste. A principal área de
produção situa-se no Sertão do Ceará, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. A Bahia é o
maior produtor de algodão herbáceo, seguida por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Agreste, cuja economia se baseia nas atividades agropecuárias, apresenta áreas com
alta densidade demográfica e importantes centros urbanos, entre os quais se destacam
Campina Grande, na Paraíba, Caruaru e Garanhuns, em Pernambuco, que desempenham
função de centros regionais.
Com referência à economia paraibana e nordestina, assinale a opção correta.
a) O processo de modernização econômica do Brasil, a partir da Era Vargas, foi monopolizado
pelo eixo Sul-Sudeste.

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b) A criação da SUDENE inscreve-se entre as grandes realizações do governo Vargas e sua


atuação concentrou-se na Zona da Mata.
c) O modelo de desenvolvimento adotado pela SUDENE excluiu, sistematicamente,
investimentos em irrigação no Sertão paraibano.
d) O distrito industrial paraibano de Gramame é, ao lado de outros, exemplo do esforço de
modernização econômica da região nordestina.
e) A política agrícola desenvolvida pela SUDENE sempre se voltou para a agricultura de
subsistência, excluindo cultivos comerciais.

Isso se deu, em grande medida, à modernização econômica brasileira na década de 1960,


principalmente através de investimentos estatais realizados com a criação da SUDENE.
Letra d.

043. (FCC/SEFAZ SP/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL AFRE/2006) A questão está


relacionada ao mapa e às afirmações a seguir:

I – O predomínio da pecuária no interior do Estado guarda forte relação com as condições


climatobotânicas de cada sub-região paraibana.
II – A maior concentração de lavouras comerciais do Estado, sobretudo, as monoculturas
canavieiras, está na região da Mata Paraibana.
III – Nas sub-regiões de Borborema e do Sertão observa-se a crescente mecanização das
lavouras destinadas ao consumo interno.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I.

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c) II.
d) I e II.
e) I e III.

Note a contradição da própria afirmação: como pode ter mecanização da produção (isso
exige aporte de capital objetivando grande produção) se a produção na região é para o
consumo interno?
Letra d.

044. (FCC/SEFAZ SP/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL AFRE/2006) Em João Pessoa


e em seu entorno, o rápido crescimento demográfico tem ampliado a oferta de mão-de-
obra pouco qualificada, o que gera níveis salariais muito baixos. Como consequência desse
fato, é correto afirmar que
a) no espaço urbano observa-se uma crescente massa de excluídos que sobrevive do trabalho
informal e amplia a periferia.
b) o equilíbrio socioeconômico que existia na área submetropolitana, durante as décadas
de 1980 e 1990, foi rompido.
c) a pobreza de grande parcela da população urbana cria obstáculos para a instalação do
processo de globalização.
d) a região da capital sofre um processo denominado macrocefalia urbana, pois, atualmente,
concentra 50% da população do Estado.
e) as áreas agrícolas próximas à região de João Pessoa passam a receber os desempregados
que buscam trabalho temporário nas lavouras.

Note que a questão é de 2006. A questão social, no entanto, é atual no Estado da Paraíba.
Segundo pesquisa sobre a pobreza no Brasil, realizada entre 2021 e 2022, a Paraíba é o
sexto Estado com 58,7% da população vivendo na linha da pobreza.
Letra a.

045. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Tipo de vegetação quase extinto na


Paraíba, cujo trecho remanescente mais significativo encontra-se às margens da BR 230
entre João Pessoa e Cabedelo:
a) Mata Ciliar
b) Mata Atlântica
c) Mata de Brejo
d) Mata Serrana
e) Mata de Restinga

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A Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo, ou Mata da Amém, como é popularmente


conhecida, é uma unidade de conservação brasileira de uso sustentável da natureza localizada
no km 11 às margens da BR 230, no município de Cabedelo, entre os bairros de Renascer e
Bessa, na área urbana do município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa,
Paraíba.
Letra e.

046. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Em relação à rede urbana da Paraíba,


é correto afirmar que:
a) Apresenta ausência de Centros de Zona na região do Brejo, que é pouco povoada.
b) Apresenta-se macrocefálica em relação à capital do Estado, como ocorre com os Estados
vizinhos.
c) É bastante equilibrada, com grande número de capitais regionais.
d) Os dois mais importantes centros urbanos, João Pessoa e Campina Grande, dividem
entre si a influência no Estado.
e) Importantes centros sub-regionais na mesorregião a Borborema.

Questão fácil. Já chamei sua atenção sobre o tema. As duas regiões dividem o protagonismo
econômico e político na Paraíba.
Letra d.

047. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Em relação à ocorrência de precipitações


no Estado da Paraíba, é correto afirmar que são:
a) Abundantes e de maior ocorrência no inverno, no litoral (abril a agosto)
b) Abundantes e de verão na parte central (dezembro a fevereiro)
c) Escassas e de inverno em todo o Sertão ( junho a agosto)
d) Escassas e de inverno no Litoral Norte (dezembro a abril)
e) Abundantes e de verão/outono na mesorregião da Borborema (dezembro a abril)

A precipitação pluvial média anual no semiárido do Estado da Paraíba é inferior a 800 mm


e, na parte litorânea, os totais anuais podem superar os 1500 mm. A variação espacial da
precipitação pluvial no Estado é provocada por diferentes sistemas atmosféricos que atuam
na costa Leste do Nordeste do Brasil. Roucou et al. (1996) observaram que a precipitação
pluvial no Nordeste do Brasil também é associada aos movimentos verticais ascendentes

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de ar e à migração da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). As distribuições anual e


intra-anual das chuvas nas microrregiões do Estado da Paraíba são muito semelhantes
àquelas das microrregiões circunvizinhas; apesar de sua pequena área (56.584,6 km 2), a
Paraíba apresenta estações chuvosas bem definidas, ou seja, no Sertão de janeiro a março,
no Cariri e Agreste de março a maio e na Mata Paraibana de abril a junho (Silva et al., 1996).
Letra a.

048. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Dentre as unidades geomorfológicas


do Estado da Paraíba destaca-se pela extensão e importância na distribuição das redes
hidrográficas:
a) A Depressão Sublitorânea
b) A Planície Costeira
c) Os baixos planaltos sedimentares
d) A Depressão Sertaneja
e) O Planalto da Borborema

O Planalto da Borborema, é um dos fatores responsáveis pela seca da região nordestina, sendo
uma barreira natural que dificulta a entrada da umidade marítima na região, favorecendo
a seca do agreste.
Letra e.

049. (COMVEST/PC-PB/POLICIAL CIVIL/AGENTE/2003) Assinale a ÚNICA alternativa ERRADA


em relação aos aspectos agrários da Paraíba.
a) A mesorregião da Mata é a que apresenta a maior área cultivada, porém com o menor
volume produtivo do Estado, devido a produção se destinar à subsistência.
b) O sistema de moradores tem declinado em todas as mesorregiões do Estado da Paraíba.
c) O Agreste tem permanecido como principal área abastecedora do Estado da Paraíba, o
que se deve a sua diversidade no quadro natural.
d) A mesorregião da Borborema com limitações climáticas para a agricultura concentra o
maior rebanho caprino do Estado.
e) As regiões que tradicionalmente se dedicavam ao consórcio gado/algodão têm ampliado
as plantações de capim e palma forrageira para alimentar o rebanho.

Proporcionalmente, a região da Zona da Mata é a mais ocupada com lavouras. Também é


a que apresenta maior produtividade em função do regime de chuvas e dos investimentos
em tecnologia.
Letra a.

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050. (IBFC/2012/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Assinale a


alternativa correta em relação à hidrografia da Paraíba.
a) Os rios litorâneos são rios que nascem no litoral e correm na direção da Serra da Borborema
b) Os rios sertanejos são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e
desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.
c) Dentre os rios litorâneos, o mais importante é o rio Piranhas.
d) Dentre os rios sertanejos, o mais importante é o rio Paraíba.

a) Errada. São rios que correm para o litoral.


c) Errada. O Rio Piranhas, localizado na Paraíba, é um rio sertanejo. Ele atravessa principalmente
áreas do interior do Estado e faz parte da região do semiárido brasileiro, que é caracterizada
por um clima árido e paisagens típicas do sertão. Portanto, o Rio Piranhas não é um rio
litorâneo, mas sim um rio que flui predominantemente pela região sertaneja da Paraíba.
d) Errada. O Rio Paraíba é um rio litorâneo.
Letra b.

051. (IBFC/2012/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Assinale a


alternativa correta em relação à vegetação do Estado da Paraíba.
a) A caatinga predomina no litoral.
b) Matas e manguezais são encontrados no Sertão.
c) Xique-xique e mandacaru são plantas encontradas no mangue litorâneo.
e) A caatinga é a vegetação característica do Sertão.

Fácil. Tenho certeza de que acertou.


Letra e.

052. (IBFC/2012/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PB/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Em relação


à geografia da Paraíba, analise as afirmações abaixo.
I – No litoral temos a Planície Litorânea, formada pelas praias e terras arenosas.
II – Na região da mata, se encontram os tabuleiros, formados por acúmulos de terras que
descem de lugares altos.
III – No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto da
Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra de Teixeira.

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Assinale a alternativa que contenha as afirmações corretas.


a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) Todas estão incorretas.

Questão fácil. Não deixa margem de dúvidas.


Letra a.

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