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Pernambuco Republicano
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CÓDIGO:
230519286803
DANIEL VASCONCELLOS
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História
Pernambuco Republicano
Daniel Vasconcellos
SUMÁRIO
Pernambuco Republicano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Voto de Cabresto e Política dos Governadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
República Oligárquica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Pernambuco sobre a Interventoria de Agamenon Magalhães (1937-1945). . . . . . . . 9
Movimentos Sociais e Repressão durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
em Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Processo Político em Pernambuco (2001-2015) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
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Pernambuco Republicano
Daniel Vasconcellos
PERNAMBUCO REPUBLICANO
INTRODUÇÃO
Olá, meu(minha) querido(a) aluno(a)! Tudo bem?
Bem-vindo(a) novamente.
Na aula anterior tratamos da escravidão em Pernambuco. Inclusive, a divisão do conteúdo
proposto pela banca enumerava a “Herança afrodescendente em Pernambuco” como último
tópico a ser estudado. Você há de se recordar que tratamos dessa temática no último
tópico da aula anterior. Isso porque, pedagogicamente falando, fica muito mais fácil para
você compreender a função social das práticas culturais afrodescendentes se o fizermos
logo depois de discutirmos as modalidades de resistência das populações negras contra a
escravidão, tendo em vista que as manifestações culturais afrodescendentes apresentam
as versões dos próprios agentes históricos como meio de preservação da memória da
escravidão no Brasil.
Antes de seguirmos, chamo atenção para que revisite os mapas mentais das aulas
anteriores. É muito importante que você os estude para manter “funcionando” os links
cognitivos que criamos.
Nesta aula, vamos tratar de Pernambuco no seu período republicano, com destaque
para os seguintes tópicos:
• Voto de Cabresto e Política dos governadores;
• Pernambuco sob a interventoria de Agamenon Magalhães;
• Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) em
Pernambuco;
• Processo político em Pernambuco (2001-2015).
Para falarmos do voto do cabresto e da política dos governadores, primeiro faz-se
necessário que contextualizemos novamente, tratando da passagem da Monarquia para a
República, gênese da criação de um sistema eleitoral corrupto.
Ocorre que, a partir de 1870, a monarquia de D. Pedro II começou a definhar. Vamos
então analisar os três principais motivos para queda da monarquia e a Proclamação da
República:
a) Questão Religiosa:
Você, meu(minha) querido(a), há de se recordar do regime de Padroado. A igreja era
submetida ao Estado desde o início da colonização e D. Pedro II tinha autoridade para aprovar
ou não uma ordem do Papa. Em 1872, uma Bula Papal proibia a participação de membros
ligados à maçonaria na vida religiosa da Igreja. Acontece que D. Pedro II era maçom. Quando
D. Vidal e D. Macedo, bispos de Olinda e de Belém, resolveram seguir as ordens do Papa Pio
IX, o imperador ordenou que fossem presos. Foram libertos em 1875, mas já estava feito
o estrago a imagem do Império.
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Hoje, meios de comunicação são utilizados por lideranças políticas para propagar seus
ideais e valores. Meu(minha) querido(a), no século XIX, era a Igreja Católica a instituição
responsável por “fazer propaganda” para a monarquia brasileira. Entretanto, diante da
ruptura, todo o clero da Igreja começou a fazer propaganda contrária a D. Pedro II,
fazendo com que a população criasse um sentimento de aversão ao imperador e tudo que
a monarquia representava.
Para resumir: a ruptura com a Igreja fez com que o Império perdesse seu apoio ideológico.
b) Questão Abolicionista:
Já tratamos do movimento abolicionista. Vejamos agora como ela contribuiu para a
queda da monarquia. Ocorre que, diante da pressão internacional pelo fim da escravidão,
a própria aristocracia rural começou a inflacionar o preço dos escravos na expectativa de
que o governo pagasse uma indenização quando a previsível abolição acontecesse.
Entretanto, o governo brasileiro libertou os escravos, mas não indenizou os proprietários.
Resultado: a aristocracia escravagista começou a sonegar tributos, retirando o
sustentáculo financeiro do Império. Uma grave crise tomou conta do governo, já debilitada
pelos altos gastos com a Guerra do Paraguai (1864-1870).
c) Questão Militar:
A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi o maior conflito armado internacional ocorrido
na América do Sul. O Paraguai foi destruído pela Tríplice Aliança, composta por Brasil,
Argentina e Uruguai.
A principal instituição brasileira responsável pela vitória na guerra foi o Exército. Contudo,
era a marinha quem recebia as maiores verbas e privilégios do governo. Isso despertou um
sentimento de despeito por parte do alto escalão do exército brasileiro.
Além disso, em 1883, aumentou a oposição entre governo e exército. Oficiais ficaram
extremamente insatisfeitos em função do projeto de revisão da aposentadoria dos militares.
Soma-se a isso, a influência da Escola Militar, em que as ideias do positivismo de Auguste
Comte ganhavam adeptos. De acordo com essa corrente filosófica, uma República forte,
centralizada e orientada por princípios racionais, representava o melhor dos sistemas
de governo a ser seguido. Além da Escola Militar, muitos chefes militares passaram a fazer
campanha contra o Império através de jornais.
Assim, diante dos boatos de que o visconde de Ouro Preto, chefe do gabinete de governo,
pretendia dissolver o Exército, nos dias 14 e 15 de novembro, um grupo de militares liderado
por Marechal Deodoro impôs o golpe a Dom Pedro II. Estava proclamada a República.
Resumindo: O império, que já havia perdido seu sustentáculo ideológico e econômico,
agora perdia sua base de apoio militar.
A Republica proclamada em 1889, de início, foi governada por Militares, no que se
convencionou chamar de República de Espada (1889-1894). O governo dos marechais deu
lugar ao governo civil a partir de 1894, iniciando o que chamamos República Oligárquica.
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REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
Caro(a) aluno(a), se fossemos analisar a República Oligárquica com profundidade,
acabaríamos fugindo do foco para o concurso da Polícia Militar de Pernambuco, por isso, tentei
resumir o máximo possível de informações necessárias para que faça uma excelente prova.
Oligarquia é uma palavra de origem grega e significa “governo de poucos”. Como o próprio
nome diz, a República Oligárquica (1894-1930) foi um período da história do Brasil em
que as oligarquias cafeeiras de São Paulo (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias
produtoras de leite de Minas Gerais (Partido Republicano Mineiro) dominaram a cena política
brasileira por possuírem a maioria do eleitorado do país. Daí a nomenclatura usual: Política
do café-com-leite.
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Contudo, foi necessária a criação de mecanismos para que garantissem a eleição dos
candidatos escolhidos pelos dois grupos. Vamos a eles:
• Política dos Governadores: foi um acordo político firmado durante o período da
República Velha (1889-1930), com o objetivo de unir os interesses dos políticos
locais ao governo federal, a fim de garantir o controle do poder político.
• Coronelismo: Para que a política dos governadores funcionasse, era preciso a garantia
dos votos necessários. Nesse sentido, poder político local era exercido por um coronel.
Apesar da patente no nome, não era um militar. Tratava-se de um mandatário,
geralmente um grande proprietário de terras, que controlava a dinâmica política na
sua região em função da dependência econômica da população local. A economia local
era altamente dependente da atividade do coronel, que obrigava seus “dependentes”
a votarem nos candidatos que ele indicasse. É própria das pequenas cidades do
interior e configura uma forma de mandonismo em que uma elite, personificada
pelo proprietário rural, controla os meios de produção, detendo o poder econômico,
social e político local. O coronelismo foi a base de toda a estrutura que garantia a
manutenção das elites agrárias no governo da República.
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O primeiro Governador Pernambucano eleito foi José Simeão Oliveira. Durante a República
Oligárquica, Pernambuco vivenciou a decadência continuada da aristocracia rural com
o deslocamento da liderança econômica do país para a região Sudeste. Nesse sentido,
merece destaque a Hecatombe de Garanhuns: a disputa política violenta entre famílias
do patriarcado rural e urbano de Pernambuco, que terminou com o deslocamento do poder
político para as elites urbanas.
Ao final da década de 1920, o PRM(Partido Republicano Mineiro) rompeu com o PRP
(Partido Republicano Paulista), por desavenças na escolha do sucessor às eleições de 1929.
As disputas políticas levaram à Revolução de 30, que conduziu Getúlio Vargas ao poder.
Querido(a)!!! Muito fácil né?! Minas Gerais dividiu com São Paulo a supremacia na política do
café com leite, não com o Rio de Janeiro. Essa questão é muito interessante: não é preciso
que você saiba tudo sobre o período da República Velha (1889-1930) para resolvê-la, apenas
o básico sobre a política do café com leite.
Letra e.
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Com rápida ascensão, nos anos finais do Império, a oligarquia Rosa e Silva produziu
decisiva inscrição no debate político do período que consolidou a maneira pelas quais as
relações de poder se desenvolveram na Primeira República. No cenário nacional, o Senador
pernambucano conduziu o Parlamento na reforma eleitoral de 1904. Porém, mesmo inserindo
positivas inovações, a nova lei eleitoral assegurou a continuidade de bases regulatórias
excludentes e elitistas que alimentavam o tranquilo domínio dos partidos maioritários.
Em sua terra, a rede político-partidária guiada pelo conselheiro Rosa e Silva controlou a
administração pública estadual, desde 1896. Desta forma, obtinha condições para atender
clientes urbanos e coronéis que, em troca de cargos e outros favores, hipotecavam seus
serviços, os votos de seus dependentes, participavam das fraudes eleitorais e, sobretudo,
controlavam possíveis rebeliões dos opositores.
Um cenário que sofrera ruptura na primeira disputa ao executivo estadual vivenciada
por Rosa e Silva. Isto porque, mesmo vencendo nas urnas, teve de aceitar a diplomação do
general Emídio Dantas Barreto como governador em Pernambuco para o quadriênio de 1911
a 1915. Ao abordar a mais sangrenta eleição da Primeira República, cujas cenas terríveis
chamaram a atenção da imprensa brasileira e internacional, evidenciaram-se a tecnicidade
da campanha oposicionista e atuação de grupos até então marginalizados.
Aquele que fora um dia aclamado como “o Napoleão do Norte”, Francisco Rosa e Silva,
acabou derrotado não apenas pela união da coligação partidária oposicionista estadual
e as tropas do Exército, mas pela ação decisiva de mulheres (ainda que desprovidas do
direito de voto) e pobres vendedores de jornais (formadores do temido “batalhão dos 34
pés descalços”).
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Vários movimentos sociais eclodiram no país na luta pelo fim da Ditadura e a repressão
foi violenta e enérgica. Em Pernambuco não foi diferente.
Miguel Arraes foi deposto do cargo de Governador de Pernambuco em 1964, por realizar
reformas consideradas comunistas pelos generais: forçou usineiros e donos de engenho
a estender o salário-mínimo aos trabalhados rurais, além de dar apoio à sindicatos e às
Ligas Camponesas. Foi eleito pelo Partido Social Trabalhista (PST) com apoio do Partido
Comunista Brasileiro (PCB) derrotando o candidato João Cleofas da UDN.
Os militares cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo) e impuseram a Miguel
Arraes a seguinte escolha: renunciar ou ser deposto e preso. Acabou encarcerado no Décimo
Quarto Regimento de Infantaria do Recife e, depois, encaminhado para a ilha de Fernando
de Noronha onde ficou por 11 meses. Ainda seria transferido para outras prisões até que
foi liberto em 25 de maio de 1965. Se exilou na Argélia, foi julgado à revelia em 1967 e
condenado a 23 anos de prisão pelo crime de subversão.
Miguel Arraes.
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b) Durante muito tempo relacionada aos militares, a morte obscura do padre Henrique foi
investigada pela Comissão da Verdade e por alguns historiadores. Foi concluído, entretanto,
que os militares não tiveram envolvimento nesse episódio, contrariando, assim, a historiografia
marxista.
c) Politicamente alheia às transformações e perturbações políticas que aconteciam, as
camadas populares, assim como ocorreu no episódio da Proclamação da República, assistiram
atônita à ruptura democrática.
d) Francisco Julião (1965-1969), considerado por muitos como um dos mais radicais líderes
de esquerda no período pré-1964, no Brasil, dirigente das Ligas Camponesas e deputado
socialista, foi exilado para o México em 1965.
e) Após as investigações iniciadas pela inteligência das forças armadas, vários ex-integrantes
das ligas camponesas foram presos sob a acusação de serem guerrilheiros. De fato, documentos
da época comprovam a ida de vários deles para Cuba, onde receberam treinamento militar.
Francisco Julião, após ter seu mandato de Deputado, foi exilado no México em 1965. Antes
disso, teve intensa participação política no movimento Ligas Camponesas.
Letra d.
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004. (UPENET/IAUPE/PMPE/2016) “Pena! Com tudo isso de 1964, matou a nossa liderança
camponesa toda. O que foi encontrado de cadáveres, de corpos na estrada entre Caruaru
e Campina Grande, inclusive mutilados para ninguém conhecer quem era […] pouca gente
sobrou daquele tempo no campo, pouquíssima gente. Sobrou quem a gente escondeu, uma
parte, uns que resistiram porque eram fortes, como Joaquim Camilo, que eu te falei, mas
Zé Eduardo e Gessino tiveram que se ausentar, mas o resto... Manoelzinho sumiu, ninguém
sabe aonde foi que acabou Manoelzinho. Ele era aqui da Mirueira, trabalhava aqui nesse
Litoral Norte todo; Igarassu, Goiana, Paulista.”
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O personagem que relata a história acima era médico, membro do Partido Comunista e das
Ligas Camponesas e concedeu entrevista no ano de 2011 à equipe de Pesquisadores da
Universidade Federal de Pernambuco, integrantes do Projeto Marcas da Memória. Em relação
aos movimentos sociais e à repressão durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco,
assinale a alternativa CORRETA.
a) Além dos camponeses, que estavam integrados em algumas associações classistas,
trabalhadores urbanos, profissionais liberais e até membros da igreja católica também
participaram da resistência contra as tropas governamentais.
b) Por mais que haja depoimentos versando sobre a violência empregada pelo governo,
quase nada foi provado contra os militares. A falta de um número maior de provas acaba
ratificando a versão de que, em Pernambuco, o regime civil-militar foi moderado.
c) A resistência ao golpe e à ditadura civil-militar ficou restrita ao meio rural, não sendo
possível se verificarem focos de resistência nas zonas urbanas. Dentre as suas principais
causas, destaca-se a pouca influência que o Partido Comunista possuía no Recife e em
sua região metropolitana, bem como a falta de organização da sociedade para ações de
resistência, fossem elas individuais ou coletivas.
d) Ao contrário do que aconteceu no restante do país, em Pernambuco, não houve qualquer
ingerência do regime civil-militar no sistema educacional recém-modificado pelo então
governador Miguel Arraes. Pelo contrário, percebendo a importância das transformações
realizadas por Arraes e Paulo Freire, os militares deram continuidade ao trabalho, percebendo
as estratégias do Movimento de Cultura Popular como benéficas para o senso crítico dos
cidadãos.
e) Um dos personagens mais destacados das Ligas Camponesas foi Francisco Julião,
personagem fulcral para a repressão dos militares contra os camponeses, uma vez que
ele acabou traindo seus companheiros em troca da sua liberdade e permanência no Brasil,
após 1964.
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Jarbas Vasconcelos.
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José Mendonça.
Apesar de governar apenas um ano, criou a Ação Integrada Pela Segurança Pública,
promovendo um conjunto de ações e medidas para melhoria da segurança pública no estado.
c) Eduardo Campos – PSB (2007-2011/2011-2014):
Neto do ex-governador Miguel Arraes, aquele mesmo que foi deposto e preso pelos
militares, Eduardo Campos foi eleito pelo PSB em 2006 e em 2010. Antes, foi deputado
federal por três vezes e ministro da Ciência e Tecnologia. Seu governo foi marcado por
investimentos em setores sociais.
Eduardo Campos.
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Paulo Câmara.
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Querido, muito fácil não é verdade? Eduardo Campos morreu em um acidente de avião em 13
de agosto de 2014, quando estava em campanha eleitoral para a presidência da República.
Letra a.
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RESUMO
Crise do Império:
• Questão Religiosa;
• Questão Militar;
• Questão Abolicionista.
República Oligárquica:
• Política dos Governadores;
• Política do café-com-leite: PRM + PRP;
• Coronelismo;
• Voto de Cabresto;
• Comissão verificadora;
• Convênio de Taubaté;
• Movimento operário: imigrantes, ideologias anarquistas, comunistas, socialistas e
sindicais. Greve Geral de 1917;
• Tenentismo;
• Oligarquia de Francisco Rosa e Silva em Pernambuco.
Era Vargas:
• Tornou obrigatória a disciplina de “Educação Moral e Cívica” nas escolas;
• Institui um novo valor cambial: o cruzeiro;
• Concepção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Vale do Rio Doce;
• Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para controlar rádios e
jornais e do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), em 1938, para
fortalecer a máquina pública e a burocracia e fiscalizar os governos estaduais;
• Controle dos sindicatos;
• Implementação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em 1943, garantindo
vários direitos aos trabalhadores;
• Criação da Justiça do Trabalho, da carteira de trabalho, salário mínimo, descanso
semanal remunerado, jornada de trabalho de oito horas e regulamentação do trabalho
feminino de menores de idade;
• Criação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que mais adiante, em 1953, se
tornaria a Petrobras;
• Criação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco e da Fábrica Nacional de Motores
(FNM);
• Decreto do Código Penal e do Código de Processo Penal Brasileiro.
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon
Magalhães, ao nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa
CORRETA.
a) Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, Anticomunismo.
b) Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, Descentralização Política.
c) Anticomunismo, Educação Libertária, Xenofilismo, Nacionalismo.
d) Estado Mínimo, Educação Libertária, Xenofilismo, Antissemitismo.
e) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo.
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008. (ENEM/2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização
de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de
estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá,
dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas
nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional.”
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987 (adaptado).
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido
de:
a) governar com a adesão popular.
b) atrair o apoio das oligarquias regionais.
c) conferir maior autonomia às prefeituras
d) democratizar o poder do governo central.
e) ampliar a influência da capital no cenário nacional.
009. (ENEM/2011) Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias
paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de
ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi
feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram
as discussões e um grande desacerto final.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo
de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um
processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-
nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989
(adaptado).
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Sobre a crise cafeeira no Brasil dos anos 1930, assinale a afirmativa correta.
a) Foi o desdobramento de uma crise econômica mundial provocada pelo crash da Bolsa
de Nova Iorque.
b) Motivou a introdução de técnicas industriais no setor cafeeiro.
c) Manteve a alta burguesia cafeeira ilesa, ao longo da crise econômica.
d) Resultou no aumento da demanda por café brasileiro, no mercado internacional.
e) Foi desencadeada por pressão dos EUA, interessados em exportar seu café para o mercado
internacional.
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Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por
meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro
governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas
perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram
apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população
a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio
norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos
financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
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027. (ESA/2012) Em 1906, os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro se
reuniram e estabeleceram o Convênio de Taubaté, que
a) pode ser considerado o marco inicial da “política dos governadores”.
b) defendeu medidas para incrementar a imigração europeia.
c) resultou na política de ampliação da produção cafeeira.
d) estabeleceu a primeira política de valorização do café.
e) caracteriza a fundação da “política do café com leite”.
028. (ESA/2006) De 1964 a 1985, o Brasil foi governado por militares. Dentre os avanços que
o período trouxe para a sociedade brasileira, podemos afirmar que as grandes conquistas
modernizadoras situam-se, principalmente, nos setores da infraestrutura, em particular
nas áreas de:
a) Serviços, educação e energia
b) Energia, educação e saúde.
c) Saúde, comunicações e transportes.
d) Comunicações, energia e transportes.
e) Educação, transporte e serviços.
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c) propunha uma reordenação política da nação por meio de um sistema eleitoral censitário;
defendeu as políticas oriundas das forças oligárquicas alijadas do poder por meio da Revolução
de 1930, o que justifica o apoio às forças paulistas no movimento de 1932.
d) organizava-se nacionalmente e teve participação central na eleição de Washington Luís
em 1926; desprestigiado pela ordem surgida com a Revolução de 1930, agrupou-se no
Partido Democrático, ficando sua força política restrita aos estados mais pobres do país.
e) demarcava com os princípios econômicos da social-democracia e tinha bastante clareza
ideológica; participava ativamente da política até a instauração do Estado Novo e defendia
que o Estado não deveria interferir na atividade econômica.
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040. (ESPCEX/2014) Durante o período conhecido por “República Velha”, para assegurar a
manutenção do controle das oligarquias sobre a vida política do país, foi criada pelo(a)(s)
a) Congresso Nacional a Comissão de Verificação de Poderes.
b) Governo Federal a Guarda Nacional, composta de grandes proprietários rurais, que
recebiam o título de coronéis.
c) presidentes estaduais, verdadeiros exércitos que impunham a vontade popular contra
a vontade política dos governantes.
d) Presidente da República, Prudente de Morais, primeiro presidente civil e paulista, a
política café-com-leite.
e) Constituição dos Estados Unidos do Brazil, o voto de cabresto, que permitia transparência
na escolha dos candidatos por parte do eleitor.
041. (ESPCEX/2013) “O período da história política brasileira que vai de 1889 a 1930 costuma
ser designado pelos historiadores de diferentes modos: República Oligárquica, República
do ‘Café-com-Leite’, República Velha ou Primeira República. Neste período, em troca de
‘favores’, os coronéis exigiam que os eleitores votassem nos candidatos por eles indicados.
Tal prática ficou conhecida como ‘voto de cabresto’”
(COTRIM, 2009, modificado)
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042. (ESA/2006) Dentre os fatores que concorreram para o fim da República Velha, temos a:
a) Questão do Acre e o Tratado de Petrópolis.
b) Revolução Constitucionalista de São Paulo.
c) Guerra de Canudos e Revolta do Contestado.
d) Participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial.
e) Política sucessória e a crise econômica de 1929.
044. ( C O M P E R V E / M P E - R N /A N A L I S TA D O M I N I S T É R I O P Ú B L I C O E S TA D UA L /
CONTABILIDADE/2017) No Brasil, a instauração da República, em 1889, inaugurou uma nova
fase na política nacional. No Rio Grande de Norte, os primeiros anos da República foram
dominados pela oligarquia Albuquerque Maranhão. Nas primeiras décadas desse regime
no Rio Grande do Norte,
a) os novos mecanismos políticos da República abriram espaço à consolidação dos interesses
e das perspectivas de classe dos grandes proprietários rurais e da elite comercial.
b) as lutas de Pedro Velho contra o “jacobinismo” militar fizeram dele o representante
republicano mais típico da corrente centralizadora e industrialista do Estado.
c) a crítica simultânea da ordem escravista e da forma monárquica-centralizadora evidenciava
o protagonismo da classe média no movimento republicano no Estado.
d) a ampliação do corpo eleitoral, com a República, influiu decisivamente na capacidade
de as classes subalternas interferirem politicamente, pondo fim à tradicional dominação
paternalista dos coronéis com seus eleitores.
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GABARITO
1. a 36. a
2. e 37. d
3. a 38. d
4. d 39. d
5. c 40. a
6. b 41. d
7. d 42. e
8. b 43. e
9. c 44. a
10. e 45. E
11. e 46. C
12. c 47. C
13. c 48. C
14. b 49. C
15. c 50. c
16. a
17. b
18. c
19. b
20. c
21. a
22. a
23. c
24. c
25. d
26. b
27. d
28. d
29. a
30. a
31. c
32. c
33. b
34. e
35. d
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GABARITO COMENTADO
III – Errada. Como era um governo autoritário, extinguiu os partidos políticos, implementando
uma ditadura.
IV – Errada. O ministro da Educação de Vargas durante o Estado Novo foi Gustavo Capanema.
Graciliano Ramos nunca foi Ministro da Educação.
Letra a.
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Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon
Magalhães, ao nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa
CORRETA.
a) Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, Anticomunismo.
b) Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, Descentralização Política.
c) Anticomunismo, Educação Libertária, Xenofilismo, Nacionalismo.
d) Estado Mínimo, Educação Libertária, Xenofilismo, Antissemitismo.
e) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo.
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Era e oligarquia leiteira de Minas Gerais e a cafeeira de São Paulo que dominavam a política
durante a República Oligárquica.
Letra c.
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II – ( ) Com o novo regime, surgiram divergências tanto no meio militar quanto no civil. No
meio civil, as disputas ocorriam, sobretudo, no campo ideológico entre três correntes:
liberalismo, jacobinismo e positivismo.
III – ( ) Pode-se afirmar que os governos do período conhecido como República Velha
implementaram medidas sociais de grande alcance, beneficiando a sociedade brasileira
como um todo e visando acabar com as desigualdades sociais do país.
IV – ( ) O Brasil da chamada República Velha era um país, sobretudo, rural; a agricultura
permanecia como principal atividade econômica.
V – ( ) Durante o período denominado República Velha, paulistas e mineiros se alternaram
na Presidência da República; este revezamento ficou conhecido como “política do café com
leite”.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – F – V.
b) V – V – F – V – V.
c) V – F – F – V – V.
d) V – V – F – V – F.
e) V – V – V – V – V.
III – Errada. Não ocorreram investimentos em benefícios sociais durante a República Velha.
Letra b.
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008. (ENEM/2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização
de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de
estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá,
dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas
nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional.”
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987 (adaptado).
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido
de:
a) governar com a adesão popular.
b) atrair o apoio das oligarquias regionais.
c) conferir maior autonomia às prefeituras
d) democratizar o poder do governo central.
e) ampliar a influência da capital no cenário nacional.
009. (ENEM/2011) Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias
paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de
ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi
feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram
as discussões e um grande desacerto final.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo
de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um
processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-
nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989
(adaptado).
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Criou-se uma junta militar de 3 generais: ministro do Exército Aurélio de Lira Tavares, pelo
ministro da Marinha Augusto Rademaker e pelo ministro da Aeronáutica Márcio Melo.
Letra e.
Lembre-se de que o AI-5 instituiu a ditadura total e a única alternativa que aponta
autoritarismo é a letra “c”.
Letra c.
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Como meio de valorizar a cultura nacional, durante o governo Vargas a capoeira foi reconhecida
e transformada em esporte nacional.
Letra b.
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O coronelismo foi o principal instrumento utilizado pelas oligarquias para garantir que seus
candidatos fossem eleitos, mantendo a aparência de uma República Liberal, como descrito
no texto do enunciado.
Letra c.
Sobre a crise cafeeira no Brasil dos anos 1930, assinale a afirmativa correta.
a) Foi o desdobramento de uma crise econômica mundial provocada pelo crash da Bolsa
de Nova Iorque.
b) Motivou a introdução de técnicas industriais no setor cafeeiro.
c) Manteve a alta burguesia cafeeira ilesa, ao longo da crise econômica.
d) Resultou no aumento da demanda por café brasileiro, no mercado internacional.
e) Foi desencadeada por pressão dos EUA, interessados em exportar seu café para o mercado
internacional.
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Com a Crise de 1929, o café brasileiro passou a ser considerado um produto supérfluo. Ocorre
que os países em crise precisavam destinar seus capitais para atividades de recuperação
da economia, deixando de importar o café brasileiro.
Letra a.
Está é para gabaritar. Ora, se as Ligas Camponesas lutavam pela reforma agrária, seus
antagonistas eram justamente os latifundiários. Portanto, não apoiariam esse movimento.
Ademais, o estado usou sua estrutura pra perseguir as ligas camponesas através do Sistema
Judiciário, da Secretaria de Segurança Pública.
Letra b.
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Assinale abaixo a alternativa em que todas as proposições estão corretas no que se refere
às questões que contribuíram para o fim do período Imperial Brasileiro.
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, III e V.
d) III, IV e V.
e) IV e V.
Lembre-se do mapa mental sobre a crise do Império. A monarquia perdeu o apoio ideológico
da igreja, o apoio financeiro dos senhores de escravos que esperavam uma compensação
pela financeira pela abolição, e o apoio do exército, influenciado pelos ideais positivistas
republicanos.
Letra c.
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A fraude eleitoral começava com o chamado “voto de cabresto”. Como o voto era aberto,
os coronéis influenciavam na votação. Aquele que não votasse de acordo com a vontade
do coronel sofria sanções.
Letra c.
Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por
meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro
governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas
perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram
apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população
a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio
norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos
financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
A contradição era evidente. O governo de Vargas era autoritário tal qual os regimes fascistas
europeus. No entanto, enviou tropas da Força Expedicionária Brasileira para lutar ao lado
das democracias ocidentais contra esses mesmos regimes que inspiravam o Estado Novo.
Letra a.
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O Café foi o carro chefe das exportações brasileiras, chegando a representar 70% das
exportações durante a década de 20. Tal situação foi arriscada, pois colocava a economia
brasileira dependente do mercado externo. Tal foi o risco que a economia brasileira entrou
em crise com a Queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Letra a.
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c) A Lei da Anistia, em 1979, facultou o retorno ao Brasil dos exilados políticos e abrangeu
também os responsáveis pelas perseguições e torturas.
d) A aprovação da Nova Lei Orgânica dos Partidos, em 1979, reintroduziu o sistema
multipartidário, com o objetivo de fragmentar e multiplicar os partidos da situação.
e) A campanha pelas eleições diretas foi uma conquista das ruas e do Congresso, obtida
pela aprovação da Emenda Dante de Oliveira, em abril de 1984.
Uma das principais críticas à Lei de Anistia foi justamente conceder absolvição aos torturadores
e perseguidores da Ditadura.
Letra c.
Mesmo que não tenhamos estudado o caudilhismo, você deve ter em mente que o coronelismo
foi o principal instrumento utilizado pelas oligarquias para garantir o controle do eleitorado.
Letra c.
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027. (ESA/2012) Em 1906, os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro se
reuniram e estabeleceram o Convênio de Taubaté, que
a) pode ser considerado o marco inicial da “política dos governadores”.
b) defendeu medidas para incrementar a imigração europeia.
c) resultou na política de ampliação da produção cafeeira.
d) estabeleceu a primeira política de valorização do café.
e) caracteriza a fundação da “política do café com leite”.
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028. (ESA/2006) De 1964 a 1985, o Brasil foi governado por militares. Dentre os avanços que
o período trouxe para a sociedade brasileira, podemos afirmar que as grandes conquistas
modernizadoras situam-se, principalmente, nos setores da infraestrutura, em particular
nas áreas de:
a) Serviços, educação e energia
b) Energia, educação e saúde.
c) Saúde, comunicações e transportes.
d) Comunicações, energia e transportes.
e) Educação, transporte e serviços.
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A primeira eleição em fins do regime militar ocorreu em 1982 para governadores dos estados.
Entretanto, apesar da campanha pelas eleições diretas para presidente da república, isso
só aconteceria em 1989.
Letra c.
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Questão aparentemente difícil, mas, após analisar cada uma das alternativas, verá que é
fácil gabaritá-la.
a) Errada. A Lei do Espírito Santo (Lei n. 5.751/1998) prevê a responsabilidade do estado
por danos físicos e psicológicos a presos políticos no período da ditadura militar. Como a
Lei é de 1998, não pode ser da CF de 1988.
b) Correta. Esse trecho concorda com a passagem do enunciado “proteger direito líquido
estendida aos partidos políticos com representação no Congresso e às organizações sindicais”.
Ainda, o mandado de segurança o é um instrumento jurídico, cuja finalidade é proteger
direito líquido e certo, ou seja, provado por documentos, que tenha sido violado por ato
ilegal ou abusivo de autoridade pública ou de agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público.
c) Errada. A discussão sobre o Marco Temporal é recente, está até a data de hoje (26/12/2022)
em tramitação no Supremo Tribunal Federal.
d) Errada. Cidadãos maiores de 16 e menores de 18 anos têm direito ao voto, mão facultativa,
sem obrigatoriedade. Além disto, não podem se candidatar.
e) Errada. Não existe trecho na CF.88 que trate de isenção fiscal.
Letra b.
Cuidado com a “pegadinha” da banca! Não é porque houve um acordo entre as oligarquias
que algumas destas não realizaram oposição. A principal delas era a oligarquia do rio Grande
do Sul que, mais adiante, na Revolução de 1930, foi protagonista do processo. Ademais, note
que a banca não elencou a possibilidade de as três alternativas estarem corretas. Dessa
maneira, por eliminação, a afirmativa I é a única que deixa margens para dúvida.
Letra e.
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A Comissão Verificadora foi um mecanismo criado para impedir que candidatos opositores
ao regime fossem diplomados, caso conseguissem ser eleitos apesar da máquina coronelista.
Letra d.
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O Estado getulista promoveu o capitalismo nacional, tendo suporte nas forças armadas
e na sociedade, uma aliança entre a burguesia industrial e setores da classe trabalhadora
urbana.
Letra d.
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Daniel Vasconcellos
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Letra d.
040. (ESPCEX/2014) Durante o período conhecido por “República Velha”, para assegurar a
manutenção do controle das oligarquias sobre a vida política do país, foi criada pelo(a)(s)
a) Congresso Nacional a Comissão de Verificação de Poderes.
b) Governo Federal a Guarda Nacional, composta de grandes proprietários rurais, que
recebiam o título de coronéis.
c) presidentes estaduais, verdadeiros exércitos que impunham a vontade popular contra
a vontade política dos governantes.
d) Presidente da República, Prudente de Morais, primeiro presidente civil e paulista, a
política café-com-leite.
e) Constituição dos Estados Unidos do Brazil, o voto de cabresto, que permitia transparência
na escolha dos candidatos por parte do eleitor.
Criada pelo Congresso Nacional, se mesmo diante da dominação coronelista os candidatos dos
coronéis não fossem selecionados, uma Comissão Verificadora de Poderes tinha autoridade
para não diplomar o candidato eleito.
Letra a.
041. (ESPCEX/2013) “O período da história política brasileira que vai de 1889 a 1930 costuma
ser designado pelos historiadores de diferentes modos: República Oligárquica, República
do ‘Café-com-Leite’, República Velha ou Primeira República. Neste período, em troca de
‘favores’, os coronéis exigiam que os eleitores votassem nos candidatos por eles indicados.
Tal prática ficou conhecida como ‘voto de cabresto’”
(COTRIM, 2009, modificado)
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Os coronéis eram grandes proprietários de terras que influenciavam na vida política e social
de sua região. Nesse sentido, como voto aberto, podiam pressionar seus “dependentes” a
votarem em seus candidatos.
Letra d.
042. (ESA/2006) Dentre os fatores que concorreram para o fim da República Velha, temos a:
a) Questão do Acre e o Tratado de Petrópolis.
b) Revolução Constitucionalista de São Paulo.
c) Guerra de Canudos e Revolta do Contestado.
d) Participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial.
e) Política sucessória e a crise econômica de 1929.
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044. ( C O M P E R V E / M P E - R N /A N A L I S TA D O M I N I S T É R I O P Ú B L I C O E S TA D UA L /
CONTABILIDADE/2017) No Brasil, a instauração da República, em 1889, inaugurou uma nova
fase na política nacional. No Rio Grande de Norte, os primeiros anos da República foram
dominados pela oligarquia Albuquerque Maranhão. Nas primeiras décadas desse regime
no Rio Grande do Norte,
a) os novos mecanismos políticos da República abriram espaço à consolidação dos interesses
e das perspectivas de classe dos grandes proprietários rurais e da elite comercial.
b) as lutas de Pedro Velho contra o “jacobinismo” militar fizeram dele o representante
republicano mais típico da corrente centralizadora e industrialista do Estado.
c) a crítica simultânea da ordem escravista e da forma monárquica-centralizadora evidenciava
o protagonismo da classe média no movimento republicano no Estado.
d) a ampliação do corpo eleitoral, com a República, influiu decisivamente na capacidade
de as classes subalternas interferirem politicamente, pondo fim à tradicional dominação
paternalista dos coronéis com seus eleitores.
Muita atenção. Existe grande possibilidade de que a CESPE/CEBRASPE cobre essa temática na
sua prova para oficial CBM/AL. A chave da resposta está na passagem “mesmo no contexto
da Primeira Guerra Mundial”. Ora, como vimos, em virtude da falta de mercadorias dos
países industrializados envolvidos na Primeira Guerra, o Brasil teve a necessidade de abrir
indústrias para atender o mercado interno, no que se convencionou chamar de substituição
das importações.
Errado.
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A popularidade de Vargas ficou evidente quando ele apontou Dutra para o povo brasileiro,
dizendo que ele seria seu sucessor! Graças a esse apoio, Dutra foi eleito presidente.
Certo.
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Lembre-se da máxima: “abertura lenta, gradual e segura”. Geisel tinha como objetivo retirar
os militares da presidência, mas não o entregá-lo a opositores, principalmente alinhados à
esquerda do aspecto ideológico. Assim, garantiria, na visão dele, que a democracia brasileira
se manteria estável e sem a interferência de ideais estranhos (comunistas) ao Brasil.
Certo.
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Querido(a), não ocorreu valorização salarial acima da inflação. Delfin Neto dizia que era
necessário deixar o bolo (economia) crescer para depois reparti-lo. No entanto, isso não
ocorreu.
Letra c.
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