Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESPECÍFICOS
História Antiga e Medieval
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230605169331
DANIEL VASCONCELLOS
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
História Antiga e Medieval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Elementos Introdutórios dos Estudos Históricos: ciências e disciplinas
auxiliares da História; cronologia; periodização da História; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1. Ciências e Disciplinas Auxiliares da História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2. Cronologia; Periodização da História. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2. A Pré-História – Antiga idade da Pedra ou Paleolítico; Nova Idade da Pedra ou
Neolítico; idade dos Metais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.1. Antiga Idade da Pedra ou Paleolítico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2. Nova Idade da Pedra ou Neolítico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3. Idade dos Metais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3. Economia, Sociedade e Cultura na Antiguidade: as civilizações do Oriente. . . . . 20
3.1. Mesopotâmia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.2. Egito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3. Fenícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.4. Hebreus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.5. Persas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4. Antiguidade Clássica: Grécia: a polis, Atenas, Esparta, civilização helenística;
Roma: Realeza, República e Império. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.1. Grécia: a polis, Atenas, Esparta, civilização helenística. . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.2. Roma: Realeza, República e Império. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
5. Idade Média: povos bárbaros, invasões, reinos bárbaros, o Império Carolíngio;
Império e civilização árabe; Império Bizantino ou Romano do Oriente; o
feudalismo; as Cruzadas (apenas causas e consequências); a Igreja Medieval e
as principais heresias; a cultura medieval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
5.1. Povos Bárbaros, Invasões, Reinos Bárbaros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
5.2. O Império Carolíngio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.3. O Feudalismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
APRESENTAÇÃO
Olá, concurseiro(a)! Seja muito bem-vindo(a)!
Para que você tenha sucesso no seu concurso, por mais que já tenha familiaridade com
o conteúdo que revisará comigo, é importante que você compreenda os tópicos elencados
no edital de acordo com as características avaliativas da banca organizadora.
Sou professor de História, concursado, seguindo carreira na Secretaria de Educação
do Distrito Federal. Sou mineiro, de Patos de Minas, e já trabalhei no sistema de ensino
mineiro, um dos melhores do país. Além disso, desde os idos de 2003, trabalho em cursos
preparatórios para concursos públicos.
Por isso mesmo, tenho certeza de que vou contribuir para sua aprovação. Não é que eu
saiba mais ou menos sobre os conteúdos que revisitará. Você ou outro(a) candidato(a) que
se preparar com este material poderá ter mestrado ou doutorado em algum dos temas do
curso, mas a questão é que, para o concurso público, o que você precisa é estar familiarizado
com o “jeito” da banca, com a forma com que os examinadores lhe cobrarão o conhecimento.
Por mais extenso que seja o conteúdo do edital, não se preocupe: ao final deste curso
você estará muito bem preparado para a realização de sua prova. Se precisar, não se acanhe
em me chamar no Fórum de Dúvidas. Prometo responder o mais rápido possível.
Ah, antes de seguirmos, peço que avalie esta aula ao final de seus estudos. Seu retorno
é muito importante pra que, aqui no Gran, continuemos elaborando matérias que atendam
às suas expectativas e necessidades.
Sem mais, vamos aula!
Bons estudos,
Professor Daniel
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
www.grancursosonline.com.br 6 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Para que se realize a pesquisa em história é necessário utilizar-se das fontes históricas. As
fontes históricas são os itens materiais e imateriais (ou seus vestígios) que são produzidos
pela ação humana. As fontes históricas são fundamentais para que o historiador possa realizar
o seu trabalho de investigação do passado humano. Exemplos: vestígios arqueológicos,
como objetos, construções, roupas, pinturas, fotos, gravações em vídeo, filmes, músicas,
testemunhos orais etc., são utilizados pelos historiadores. Durante esse processo de
diversificação das fontes, os historiadores também começaram uma interlocução maior
com outras áreas do conhecimento. Assim, o que era produzido por áreas como a psicologia,
a antropologia e a arqueologia, por exemplo, começaram a ser utilizado no trabalho de
análise das fontes históricas.
Os historiadores classificam fontes históricas como voluntárias e involuntárias. Nesse
sentido, existem fontes e documentos históricos pensados e construídos de maneira
proposital para registrarem determinados acontecimentos para a posteridade, enquanto
outras fontes não foram necessariamente pensadas como registros para os homens do futuro.
A vida cotidiana é o conjunto de atividades que caracterizam a reprodução dos homens singulares,
os quais, por sua vez, criam a possibilidade de reprodução social. (Agnes Heller, 1991)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
do método se justificar pelo enfoque no sujeito, a análise dos relatos leva em consideração as
questões sociais nelas presentes.1
Ainda sobre memória, importante considerar Le Goff, em sua “História e memória”, que
preconiza a existência de duas histórias: a história da memória coletiva e a dos historiadores.
A primeira é essencialmente mística, mas é resultado da vivência da relação entre passado
e presente. Já a dos historiadores carrega do fardo da objetividade. Ainda defende que a
memória é um dos objetos de estudo da história e não a história em si:
Tal como o passado não é a história, mas o seu objeto, também a memória não é a história, mas
um dos seus objetos e simultaneamente um nível elementar de elaboração histórica. (Le Goff,
pg.40)
1
BARROS, Carlos Henrique Farias de, ENSINO DE HISTÓRIA, MEMÓRIA E HISTÓRIA LOCAL. Disponível em: http://www.edu-
cadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros.pdf
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Note que a alternativa “e” é preconceituosa, pois não é objetivo observar uma sociedade
no passado como “atrasada”, como sugere a expressão evolucionista. Todas as outras
alternativas apresentam objetivos educacionais que podem ser alcançados pela metodologia
de análise de fontes referentes aos egípcios na antiguidade.
Letra e.
2
GUARIBA NETO, Ulysses T. Leitura da obra de Lucien Febvre e Marc Bloch nos Annales: Introdução a análise do conheci-
mento histórico. 299 p. Tese (Doutorado em História). Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista,
Assis, s.d. p. 201.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
“Talvez Jean de Mandeville, autor medieval cuja identidade é um mistério, não tenha
sido uma figura de carne e osso, mas alguém que conferiu unidade a uma compilação de
relatos de viagem e de textos antecedentes, convencendo seus contemporâneos de que ele
também havia sido um viajante piedoso e um andarilho de Deus. Para contar sua suposta
viagem, Mandeville recolheu relatos, roteiros, crônicas e tratados que circulavam pela Europa
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Com base no trecho, assinale a afirmativa que caracteriza corretamente o uso de relatos
de viajantes como fonte histórica em situação didática.
a) O recurso a relatos de viajantes justifica-se pela escassez de fontes oficiais sobre uma
determinada sociedade, uma vez que sua veracidade é frágil.
b) A literatura de viagem é um testemunho que informa a respeito do universo cultural da
sociedade que a produziu e por onde circulou.
c) Este tipo de fonte, por sua natureza de testemunho ocular em primeira pessoa, possui
maior credibilidade histórica, desde que submetida a crítica interna e externa.
d) A comparação entre os relatos de viajantes de diversas culturas no mesmo período
permite estabelecer hierarquias entre os saberes.
e) Os registros de viagem são um gênero literário medieval fantasioso, em que se encontram
locais fantásticos e animais monstruosos, não sendo apto à investigação histórica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
sem levar em conta a evolução ou a sucessão. Estuda-se a vida privada, por exemplo, em
diferentes épocas sem preocupação com a linearidade do tempo. A comparação é, portanto,
o fundamento da sincronia.
Todas estas transformações marcaram as relações dos homens com o passado, e atuam
em seu presente tanto em seus atos como nas formas de percepção do passado: do mito
à História, do tempo cíclico ao linear progressivo, do tempo teleológico (relaciona um
acontecimento com seu efeito final) ao devir, da causalidade primária sequencial cronológica
às temporalidades braudelianas (longa duração); da passagem do tempo da natureza ao
tempo social, do tempo do trabalho natural ao tempo do trabalho industrial.
Exercitar-se nessas escolhas de pensar sobre a noção de tempo histórico que se está
operando é importante para a prática profissional e para os bons resultados da pesquisa. Ao
trabalhar com o tempo passado, o historiador precisar enfrentar essa reflexão. Sobretudo,
porque o tempo histórico é uma construção social, uma abstração indispensável, mas de
difícil entendimento.
Qualquer que seja a temporalidade escolhida pelo historiador, ela passa a integrar o
objeto de estudo desde a seleção do tema, na escolha das fontes (escritas, iconográficas,
objetos tridimensionais), no viés analítico do campo e no conceitual teórico selecionado.
A temporalidade escolhida fica interiorizada no objeto e os marcos de periodização, datas
iniciais e finais do estudo, são apenas recortes temporais, que devem guardar coerência
interna, e não elementos de explicação causal. Assim, o século XX pode ser longo ou curto,
dependendo dos critérios do autor e dos elementos selecionados para dar significação e
conteúdo ao que pretende estudar.
A divisão da História é um processo complexo, posto que periodizar significa demarcar
o tempo histórico com marcos significativos e apontar os elementos que caracterizam
o recorte demarcado. A historiografia utiliza de seus critérios para dividir os períodos.
Geralmente, esses critérios estão relacionados aos aspectos de cada época como as mudanças
significativas da humanidade no âmbito cultural, político e social.
A divisão da História atende às convenções sociais, bem como serve para fins didáticos.
Ela é feita levando em conta a indicação de períodos, a definição do tempo histórico e seus
marcos, e o apontamento de elementos característicos do período definido. Os períodos
históricos apresentam características peculiares que os diferenciam entre si. Porém, não
é raro que algumas épocas tenham aspectos em comum com outras.
A divisão da História é feita considerando-se a história do ocidente, incluindo períodos
da pré-história e da história. A divisão da Pré-História compreende os períodos Paleolítico,
Neolítico e Mesolítico. Já a divisão da História abarca a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade
Moderna e a Idade Contemporânea.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O que importa, na divisão da História, é que suas diferenças características sejam mais
relevantes e significativas do que os elementos de semelhança com outras épocas.
Essas diferenças não devem ser buscadas ao nível dos acontecimentos episódicos (que
estão em permanente mudança), mas ao nível das estruturas, dos processos de longa
duração. Nas civilizações cristãs, convencionou-se que o marco inicial para a contagem do
tempo histórico é o nascimento de Cristo.
Assim, elaborou-se um calendário cristão, em que o ano 1 é aquele que começa com o
nascimento de Cristo. Por isso, as datas anteriores a esse nascimento levam a abreviatura a.C.
(antes de Cristo). Nem todos os povos adotam o calendário cristão: é o caso, por exemplo,
dos muçulmanos e dos judeus.
A origem da linha do tempo nasce com os iluministas do século 18, que dividiram a
história da humanidade em quatro: Idade Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. A partir
daí, construiu-se a ideia de tempo histórico muito ligada a sucessão de grandes fatos. Faz
sentido, afinal o que diferencia a ciência histórica das outras é justamente os marcadores
de espaço e tempo.
A rigor, nenhuma periodização é plenamente adequada para satisfazer tema tão amplo.
A periodização de uma “História geral” será sempre pouco rigorosa, além de imprecisa e
discutível. O problema é que o conceito de tempo histórico vai além da baliza cronológica.
Ele tem a ver com a forma como os sujeitos se relacionam entre si e com sua época. É
fundamental saber que determinados processos provocam mudanças, mas há estruturas
que permanecem.
A seguir, veja a linha do tempo de História Geral. Se necessário, dê um “zoom”:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Essa é pra gabaritar. Os trechos: “linha contínua e infinita” da primeira frase já mata a
questão.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
vida humana pré-histórica começaram a ser encontrados. Isso porque no século XIX existia
a noção de que a História só poderia ser feita por meio de documentos escritos e, assim,
todos os acontecimentos anteriores ao surgimento da escrita ficaram conhecidos como
“Pré-História”.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
arqueológicos mostram que nesse tempo o estilo de vida do homem tornou-se um pouco
mais sofisticado com novas ferramentas sendo elaboradas e com o uso do fogo sendo mais
difundido.
Por fim, há também o Paleolítico Superior, que foi de 50.000 a.C. a 10.000 a.C. Nesse
período, as ferramentas utilizadas pelo homem passaram a ser elaboradas em grande
diversidade. Eram produzidos pequenos anzóis, machados, agulhas e até mesmo a arte
começou a ser concebida pelo homem. No caso da arte, o destaque vai para a pintura
rupestre, realizada nas paredes das cavernas.
Abrangendo os três períodos, resumidamente, o Paleolítico é um período em que o
homem sobrevivia da coleta e da caça, sendo fundamental, no caso da caça, a elaboração
de ferramentas para auxiliá-lo na obtenção do alimento. Por depender da caça e coleta, o
homem era nômade e mudava de lugar quando os recursos do local que estava instalado
ficava escasso.
Como a temperatura geral da Terra era mais amena, sobretudo nos períodos de glaciação,
o homem vivia nas cavernas para proteger-se do frio. As ferramentas utilizadas poderiam
ser feitas de ossos, pedras e marfim. No fim do Paleolítico, o ser humano começou a
experimentar as primeiras experiências religiosas. O desenvolvimento do estilo de vida dos
homens fez com que eles desenvolvessem rituais funerários, por exemplo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
a) F, V, V, V, F
b) V, F, F, V, V
c) F, F, V, V, V
d) V, F, V, V, V
e) V, V, V, F, V
3.1. MESOPOTÂMIA
Querido(a), Egito e Mesopotâmia são considerados pela historiografia o berço das
primeiras civilizações. Foram as primeiras a se organizarem politicamente em estruturas
hierárquicas e a instituírem uma organização jurídica. São chamadas de civilizações
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Localização da Mesopotâmia
Escrita Cuneiforme
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A sociedade mesopotâmica era dividida em duas partes que formavam uma pirâmide,
sendo o topo o local onde os membros da família real, nobres, sacerdotes e militares
ficavam. Já a parte inferior ficava com as camadas menos favorecidas, como os artesões,
camponeses e escravos.
A mesopotâmia teve sua formação ligada à vários povos que ocuparam a região entre
o rio Tigre e Eufrates. Vamos a eles:
Sumérios: Povo que se destacou na história pela produção de um complexo sistema de
controle da água dos rios, com canais de irrigação, barragens e diques. Também contribuíram
desenvolvendo a escrita cuneiforme, por volta de 4.000 a.C. Vale lembrar que os sumérios
eram excelentes arquitetos e construtores, tanto que chegaram a desenvolver os zigurates,
construções em formato de pirâmide que armazenavam os produtos agrícolas e também
serviam como templos religiosos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Entre os séculos IX e VII a.C., a Mesopotâmia viveu o domínio do Império Assírio, que teria
sua derrocada em 612 a.C., na Revolta de Nínive, eclodida poucos anos após a morte do
rei Assurbanípal. Contudo, nesse período de domínio do Império Assírio, houve a última
expansão territorial, com seu exército típico, repleto de arqueiros e carros de guerra, em
que os limites do Império ampliaram-se até as regiões da Palestina e norte do Egito.
Letra b.
De forma geral, tinham crença em vários deuses ligados à natureza, portanto eram
politeístas.
A política tinha uma forma de organização com base na centralização do poder para
uma única pessoa (Rei ou Imperador) governar em todos os âmbitos.
Já a economia desses povos era baseada na agricultura e comércio nômade de caravanas.
Com a região muito bem localizada, a Mesopotâmia podia garantir a sua população água
boa para consumo, rios para pesca e transporte pelos rios Tigre e Eufrates, que cercavam
a civilização.
Um outro ponto positivo dos rios era as cheias que davam em certas épocas do ano,
pois elas fertilizavam as margens e garantiam um excelente local para praticar as técnicas
agrícolas.
A escrita foi se desenvolvendo para controlar a produtividade agrícola. As primeiras
plaquetas de argila que continham a escrita cuneiforme, típica dos sumérios, demonstraram
que eram importantes justamente para esse controle.
Por ser uma sociedade muito desenvolvida, a rivalidade e cobiça dos povos vizinhos
geraram várias lutas, que eram constantes. Apesar da vantagem geológica, os povos da
Mesopotâmia acabaram vencidos e conquistados pelos persas em 331 a.C.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
3.2. EGITO
Prezado(a) aluno(a), a civilização egípcia surgiu, como já dito, da necessidade de
aproveitamento dos recursos hídricos. Várias comunidades surgiram às margens do rio
Nilo (nomos: núcleos familiares organizados em pequenas cidades-estado) e enfrentavam
problemas como enchentes e secas. Para superar essas questões, foi necessário a organização
de um grande contingente de mão de obra para construção de represas e diques.
Como a agricultura era difícil - tanto por causa do deserto, quanto por causa da
sazonalidade do rio Nilo -, esses nomos acabaram se unindo com o passar do tempo (não
se conhece a data precisa), dando origem a dois reinos: o do Norte (Baixo Egito) e o do Sul
(Alto Egito). De acordo com a tradição, o rei Menés teria unificado ambos os reinos por
volta do ano 3.000 a.C., tornando-se o primeiro faraó (título do rei egípcio), ou como se
dizia na época “o senhor das duas terras”, inaugurando assim a primeira dinastia do Egito.
A unificação garantiu a centralização política e administrativa dos vários nomos egípcios,
o que facilitou a organização eficaz do trabalho da sociedade nas obras públicas, para
manter o controle das águas e a construção de sistemas de irrigação do solo, garantindo
a ampliação da agricultura e da pecuária, levando ao crescimento das cidades.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Pirâmide de Quéops
As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade
de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, joias e outros objetos preciosos.
Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando
alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não
aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram
por enfraquecer o poder político do Estado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Como podemos perceber, a sociedade egípcia era organizada em torno do faraó, senhor
de todas as terras e de todas as pessoas. Ele era responsável pela justiça, pelas funções
religiosas, pela fiscalização das obras públicas e pelo comando do exército. O faraó era
considerado um deus vivo, filho de deuses e intermediário entre eles e a população. Em
sua honra, realizavam-se inúmeros cultos.
Abaixo do faraó, e em ordem de importância, estavam o Vizir do Alto Egito, o do Baixo
Egito e o Sumo-Sacerdote de Amon-Rá, um dos principais deuses do Egito Antigo. Os
vizires contavam com a ajuda dos supervisores e dos nomarcas, isto é, os governadores dos
nomos, os distritos do Egito. Os nomarcas por sua vez, eram auxiliados pelos funcionários
do governo, os escribas, que sabiam ler e escrever.
A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua história. Vários
episódios de dissolução do Estado podem ser observados durante sua trajetória. Por volta
de 2.300 a.C., uma série de contendas internas e invasões deram fim à supremacia do faraó.
Nos três séculos subsequentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização
sócio-política. Esse primeiro período que vai da unificação ao restabelecimento dos nomos
corresponde ao Antigo Império.
Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças aos esforços do
faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma vez adotada, permitindo a construção
de vários canais de irrigação e a transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo
sendo um período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o Médio
Império chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida pelos hicsos.
A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença dos
hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo Império.
Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos. Entre as civilizações
dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios e assírios. Tal expansão das
fronteiras possibilitou a ampliação das atividades comercias durante o Novo Império.
O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia, teve seu fim
com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios, persas, macedônios e romanos
invadiram e controlaram o Egito ao longo da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos,
os egípcios ainda foram alvo do controle árabe, turco e britânico.
Querido(a) aluno(a), trataremos dos Hebreus e Fenícios no tópico “1.4” da nossa aula.
É um recurso didático para não ficarmos indo e voltando no conteúdo ok.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A afirmativa III é errada porque o texto exalta a renovação do estudo sobre a história egípcia
com aspectos mais amplos. No entanto, não faz uma crítica específica sobre a história dos
faraós. A primeira oração do texto “O Egito já não são apenas os faraós” não descarta a
história política dos faraós, mas diz que existe mais história do que essa. Portanto, não à
critica, mas a entende como uma parte.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática
religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam
em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo,
os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também
deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado
(antropozoomorfia). Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça
de chacal num corpo de ser humano. Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos
deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas
vidas. Existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada
cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De
acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado
e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia
uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.
Nas esculturas era observada a lei do frontalidade, ou seja, o corpo humano era
representado de frente e dividido em duas partes iguais, e o hieratismo, ou seja, a rigidez.
Nas pinturas era utilizada a pintura afresco, e as pinturas eram representadas com o
rosto, pés e pernas de perfil, enquanto que os olhos e o tórax eram vistos de frente. Eram
representadas cenas do cotidiano nas pinturas, e tinham também a função decorativa. A
pintura era realizada principalmente na folha de papiro.
Os egípcios sabiam lidar bem com cálculos e faziam previsões das cheias do Nilo.
A literatura era basicamente em cima da ideologia religiosa e moral. Um dos livros mais
importantes da literatura egípcia é o Livro dos Mortos ou Livro Sagrado, que seria para
eles como uma bíblia.
Para eles havia 360 dias divido em 12 meses, mais 5 dias de festas religiosas. O calendário
baseava-se no movimento do Sol. As estações eram ditas conforme a agropecuária: verão,
estação das cheias e inverno.
Por possuírem a crença na imortalidade, a morte seria passageira e a vida retornaria
para o corpo. Porém, o retorno à vida aconteceria somente se o corpo do moribundo fosse
conservado.
Se a alma (Rá) não voltasse para o corpo (Ká), significava que o corpo não tinha sido
conservado. Parte daí a importância da mumificação dos corpos, do embalsamento e
da conservação, para evitar a decomposição. Para isso, existiam técnicas avançadas de
mumificação para os nobres e técnicas mais simples para os pobres.
As avançadas técnicas de mumificação desenvolvidas no Egito Antigo contribuíram
para o desenvolvimento da medicina. Os médicos egípcios faziam cirurgias, cuidavam de
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
No Egito Antigo a escrita mais usada era conhecida como escrita hieroglífica, pois era
baseada em hieróglifos. Estes eram desenhos e símbolos que representavam ideias, conceitos
e objetos. Os hieróglifos eram juntados, formando textos. Esta escrita era dominada,
principalmente, pelos escribas. Os egípcios escreviam, usando os hieróglifos, no papiro
(espécie de papel feito de uma planta de mesmo nome) e também nas paredes de pirâmides,
palácios e templos. Estes hieróglifos são a principal fonte histórica para entendermos a
história desta importante civilização antiga. Poucos egiptólogos (estudiosos do Egito Antigo)
conseguem decifrar a escrita hieroglífica. Jean-François Champollion, egiptólogo e linguista
de nacionalidade francesa, fez a decifração dos hieróglifos egípcios. Isso aconteceu entre
os anos de 1822 e 1824, usando a Pedra de Roseta como fonte.
3.3. FENÍCIOS
A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. Os fenícios
eram povos de origem semita. Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita
faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o
mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual
Líbano e uma pequena parte da Síria.
Por habitarem uma região montanhosa e com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-
se à pesca e ao comércio marítimo. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na
antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
O solo montanhoso da Fenícia não era favorável ao desenvolvimento agrícola e pastoril.
Vivendo como que espremido em seu território, o povo fenício percebeu a necessidade de
se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades do Mediterrâneo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Alfabeto fenício
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 33 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
3.4. HEBREUS
O povo hebreu, ou hebraico, também conhecidos como israelitas ou judeus, faz parte de
uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – a civilização hebraica. Esse povo,
que inicialmente vivia na Mesopotâmia, era nômade e vivia em busca de solo favorável para
a criação do seu gado.
A maior documentação da história dos hebreus está registrada na Torá, livro sagrado
dos judeus e nos livros escritos por Moisés, na Bíblia. Por volta de 2000 a.C. foram para a
Palestina, atual Israel, por orientação de Abraão, em busca da Terra prometida – Canaã.
Anos depois, em decorrência da seca que atingiu a Palestina, os hebreus foram para
o Egito, onde, passado algum tempo, começaram a ser escravizados, sendo libertados da
escravidão por Moisés no conhecido episódio bíblico da travessia do Mar Vermelho em
que se Moisés abre uma passagem e divide o mar para que os hebreus fujam de regresso
à Palestina.
No Antigo Testamento da Bíblia, há muitos relatos sobre esse povo da Antiguidade, de
origem semita. Veja o trecho do Livro de Êxodo sobre a travessia:
Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento
oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de
Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à
sua esquerda. E os egípcios os seguiram, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os
seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar. (Êxodo 14:21-23)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 34 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Enquanto dedicavam-se à pecuária, o povo hebreu era um povo nômade, mas de regresso
à Palestina passou a se dedicar à agricultura, ao artesanato e ao comércio, se tornando,
assim, um povo sedentário.
O judaísmo é o nome da religião desse povo. Os hebreus eram monoteístas e cultuavam
a Javé. A sua religião estava baseada nos Dez Mandamentos, escritos por Deus nas Tábuas
da Lei e entregues a Moisés, no Monte Sinai.
A governação do povo hebreu passou por três períodos: patriarcas, seguidamente, juízes
e, finalmente, reis.
• Patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó
• Juízes: Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel
• Reis: Saul, Davi e Salomão
Após a morte do rei Salomão, e na sequência da revolta do povo contra a desigualdade
social oriunda do pagamento de altos impostos, a Palestina foi dividida em dois reinos,
formadas por 10 tribos de Israel e por 2 tribos de Judá.
Anos mais tarde, os reinos foram conquistados pelos assírios e pelos babilônios,
respetivamente. Data dessa altura o Cativeiro da Babilônia. Séculos depois Jerusalém é
destruída e os judeus foram obrigados a dispersar-se. É a conhecida Diáspora Judaica.
Visto que o cristianismo tem origem na religião judaica, a civilização hebraica influenciou
largamente a civilização contemporânea.
Os hebreus construíram grandes palácios e templos, o maior deles foi o Templo de
Jerusalém, que foi destruído pelos romanos, dele sobrando apenas um muro, o qual
atualmente é conhecido como o Muro das Lamentações que compõe o Patrimônio Mundial
da Humanidade.
3.5. PERSAS
Os persas foram povos de uma antiga civilização que habitaram a região mesopotâmica,
no planalto do Irã, próximo às margens do Golfo Pérsico. Descenderam de uma tribo nômade
chamada parse, que migrou da Ásia Central para uma região no sul iraniano aproximadamente
em 1000 a.C.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 35 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Durante milênios, os povos persas viviam em clãs e eram dominados pelos povos
medos, assírios e babilônicos. Posteriormente, conquistaram territórios e formaram uma
das mais imponentes civilizações antigas. Os persas povoaram o local que atualmente é
conhecido como uma província do Irã, chamada de Fars, por isso, a população iraniana tem
ancestralidade persa.
O Irã ou República Islâmica do Irã, inclusive, só começou a ser conhecido assim em
meados do século XX, em 1935. Até então o território era conhecido como Pérsia.
O aquemênida “Ciro II, o Grande” destituiu do trono o rei do império da Média, Astíages.
Depois dessa vitória, os persas, que até então eram dominados pelos povos medos, passaram
a subjugá-los sob a liderança de Ciro II. Esse episódio ocorreu por volta de 560-530 a.C. e
marcou o início do surgimento do Império Persa.
Ciro realizou diversas reformas administrativas, e iniciou um processo de expansão
territorial. A força militar do exército persa conseguiu dominar toda região da Mesopotâmia
e da Península Arábica.
Os principais territórios que fizeram parte do domínio persa no governo de Ciro II
foram: a Babilônia, em 539 a.C.; o território da Ecbátana, capital do império medo, em
549 a.C.; Helesponto, nome antigo do noroeste da Túrquia e a fronteira indiana. Este foi
o responsável por grandes construções, principalmente a Estrada Real, cujo objetivo era
manter a hegemonia dos povos conquistados. Seguiu-se Dario, Xerxes, Artaxexes I até o
último imperador, Dario III, derrotado por Alexandre, o Grande.
Era preciso organizar a população que havia sido conquistada. Assim, a reforma
administrativa, realizada no governo de Dario deu origem às satrapias - províncias governadas
pelos sátrapas. Estes eram considerados os “olhos e ouvidos do rei”, pessoas de confiança
encarregadas de vigiar os sátrapas. Todos os povos conquistados pelo Império Persa tinham
de pagar imposto, mas não eram obrigados a deixar de lado os seus costumes ou a sua língua.
Desse modo, o sistema político e administrativo da civilização persa possuía um nível
de complexidade maior em relação a outras sociedades do período
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 36 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Zoroastrismo ou Masdeísmo é o nome da antiga religião do povo persa, que teve origem na
fusão das crenças populares dos povos persas, feita pelo seu fundador, o profeta Zoroastro
ou Zaratustra – daí a origem do nome. Trata-se de uma religião dualista, ou seja, que acredita
no princípio do Bem versus Mal (Mazda, o deus do Bem, e Arimã, o deus do Mal).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 37 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
a) Errada. A escrita cuneiforme, criada pelos mesopotâmios, foi a primeira forma de escrita.
b) Errada. Os persas foram violentos na conquista de territórios.
c) Errada. O judaísmo foi a primeira religião monoteísta.
d) Errada. Os fenícios eram comerciantes, não ficaram isolados.
e) Certa. Principalmente em regiões do Oriente Médio, a visão de que justiça se relaciona a
punição/compensação ainda é vigente.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 38 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Cidade-Estado é o termo que define um local independente, uma cidade que possui
seu próprio governo. Uma Cidade-Estado pode ser uma cidade dentro de outra cidade
ou um local autônomo, independente, que tem seu governo próprio mesmo estando no
território de qualquer outro país, sendo gerenciada por suas próprias leis, por seus próprios
governantes. Eram comuns na antiguidade, principalmente na Grécia, quando os gregos
ainda não formavam um país. Atenas, Esparta e Tróia eram Cidades-Estado, formadas
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 39 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
por uma população que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes, veneravam os
mesmos deuses, mas eram independentes entre si, cada uma governada por um rei, com
um regime político próprio.
“Polis” era o termo que designava um território e um sistema político, uma região onde
a cidade exercia o poder e se tornava um centro cultural, político e econômico.
As pólis gregas possuíam uma arquitetura parecida. Na parte baixa ficava uma praça,
a ágora, onde aconteciam as assembleias dos cidadãos e as transações comerciais. Era
também onde os juízes da cidade julgavam os criminosos e onde se realizavam os festivais
de poesias e os jogos praticados em honra aos deuses. As duas pólis mais importantes
foram Esparta e Atenas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 40 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Outro sistema conhecido pelos gregos foi a oligarquia, em que o poder ficava dividido
entre pessoas que pertenciam às famílias mais importantes de uma cidade. O termo
oligarquia significa “governo de poucos”.
Em algumas cidades, os governos oligárquicos foram derrubados pela força. Aqueles
que assumiam o poder em seguida eram conhecidos como tiranos.
A tirania – governo dos tiranos – se estabelecia e se mantinha no poder por meio da força.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 41 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
integralmente suas melhores aptidões. O ensino não era gratuito nem obrigatório, ficando
a cargo da iniciativa particular.
Os garotos entravam para a escola aos 6 anos e ficavam sob a supervisão de um pedagogo,
com quem estudavam aritmética, literatura, música, escrita e educação física. Interrompiam
os estudos apenas nos dias de festas religiosas, e, quando completavam 18 anos, eram
recrutados pelo governo para treinamento militar, que durava cerca de dois anos.
As mulheres de Atenas estavam reservadas apenas as funções domésticas. Os pais
tratavam de casar logo as filhas adolescentes, as quais, após núpcias, ficavam sob o domínio
total dos maridos. Nesse mundo masculino, ficar em casa e em silencio era o maior exemplo
de virtude para representantes do sexo feminino.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 42 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A chave da solução desta questão está nas características dos modelos de governo de cada
uma das civilizações enunciadas.
a) Errada. Os espartanos tinham uma educação militar e por isso não contratavam mercenários.
b) Certa. A democracia ateniense está descrita. Entretanto, gera dúvida a expressão “status”,
pois, como era excludente, era necessário o status de cidadão para poder participar das
decisões.
c) Errada. A plebe, como veremos mais adiante, nunca foi a maioria dos governantes em
Roma.
d) Errada. O modelo persa era centralizado, sem participação política ainda que de uma
minoria.
e) Errada. A democracia em Atenas não era representativa, mas, direta.
Letra b.
www.grancursosonline.com.br 43 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
www.grancursosonline.com.br 44 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 45 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 46 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 47 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Neste contexto, o teatro assumiu um papel específico, corretamente descrito nas afirmativas
a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
a) O teatro era o lugar privilegiado da exaltação dos valores da cidade e do debate político
e moral.
b) Os grupos dirigentes atenienses consideravam o teatro como um instrumento decisivo
para a educação do cidadão.
c) A palavra falada era o instrumento mais eficaz de comunicação de massa e produção de
consenso.
d) Os cidadãos da polis frequentavam o teatro para se divertir e esquecer os horrores das
guerras.
e) Os cidadãos mais pobres podiam assistir aos festivais teatrais, uma vez que o Estado
custeava as apresentações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 48 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Remo que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rómulo mataria
o seu irmão e fundaria Roma.
As tribos itálicas entraram no Lácio a partir de uma região montanhosa no centro da
península Itálica, vindos da costa oriental. Apesar das circunstâncias da fundação de Roma,
a sua população original era, por certo, uma combinação da civilização etrusca e povos
itálicos, com uma provável predominância de etruscos. Gradualmente, a infiltração itálica
aumentaria, ao ponto de predominar sobre os Etruscos; i.e., as populações etruscas seriam
assimiladas pelas itálicas, dentro e fora de Roma.
Roma cresceu com a sedentarização dos povos no monte Palatino até outras colinas
a oito milhas do mar Tirreno, na margem Sul do rio Tibre. Outra destas colinas, o Quirinal,
terá sido, provavelmente, um entreposto para outro povo itálico, os Sabinos. Nesta zona,
o Tibre esboça uma curva em forma de “Z” contendo uma ilha que permite a sua travessia.
Assim, Roma estava no cruzamento entre o vale do rio e os comerciantes que viajavam de
Norte a Sul pelo lado ocidental da península.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 49 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 50 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias
conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas
medidas, as duas classes praticamente se igualaram.
Durante a República, além de Patrícios, Plebeus e Clientes, é adicionada mais uma classe
social que será a base da expansão dos Romanos: os escravos.
Para assegurar a segurança do seu território, Roma empenhou-se na reconstrução dos
edifícios e tornou-se ela própria a invasora, ao conquistar a Etrúria e alguns territórios aos
gauleses, mais a norte. Em 345 a.C., Roma voltou-se para Sul, a combater outros latinos, na
tentativa de assegurar o seu território contra posteriores invasões. Neste quadrante, o seu
principal inimigo eram os temidos samnitas que já haviam derrotado as legiões em 321 a.C.
Apesar desses e outros contratempos temporais, os Romanos prosseguiram a sua
expansão casual de forma equilibrada. Em 290 a.C., Roma já controlava mais de metade
da península Itálica e, durante esse século ainda, os Romanos apoderaram-se também das
poleis da Magna Grécia mais a sul.
Segundo a lenda, Roma tornou-se numa República em 509 a.C., quando um grupo de
aristocratas expulsou Tarquínio, o Soberbo. No entanto, foram necessários vários séculos
até Roma assumir a forma monumental com que é popularmente concebida. Durante as
Guerras Púnicas, entre Roma e o grande império mediterrânico de Cartago, o estatuto de
Roma aumentou mais ainda, já que assumia cada vez mais o papel de uma capital de um
império ultramarino pela primeira vez.
Iniciada no século II a.C., Roma viveu uma significativa explosão populacional, com os
agricultores ancestrais a trocarem as suas terras pela grande cidade, com o advento das
quintas operadas por escravos obtidos durante as conquistas, os latifúndios.
Em 146 a.C., os Romanos arrasaram as cidades de Cartago e Corinto, anexando o Norte
de África e a Grécia ao seu império e transformando Roma na cidade mais importante da
parte ocidental do Mediterrâneo. A partir daqui, até ao final da república, os cidadãos iriam
empenhar-se numa corrida de prestígio, suportando a construção de monumentos e grandes
estruturas públicas. Talvez a mais notável tenha sido o Teatro de Pompeu, erigido pelo
general Pompeu, que era o primeiro teatro de carácter permanente alguma vez construído
na cidade. Depois de Júlio César regressar vitorioso das conquistas gálicas e subsequente
guerra civil com Pompeu, embarcou num programa de reconstrução sem precedentes na
história romana. Seria, no entanto, assassinado em 44 a.C. com a maioria dos seus projetos
ainda em construção, como a Basílica Júlia e a nova casa do senado romano (Cúria Hostília).
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos
ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente
das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 51 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao
consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco
Aurélio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu
do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado
de República.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 52 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 53 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 54 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 55 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
III – Palácio do Congresso da Nação Argentina, construído entre 1897 e 1906. Buenos Aires
(Argentina).
A arquitetura clássica retomada nos prédios públicos retratados nas fotografias II e III
permite analisar os sentidos históricos da reapropriação de certos padrões visuais.
Com base nas imagens, é correto afirmar que o gosto neoclássico:
a) está associado a valores aristocráticos e imperiais romanos, por isso foi escolhido pela
elite norte-americana, no contexto da independência.
b) foi adotado para a construção do legislativo argentino em uma época em que o país
queria implantar uma república federativa presidencialista como a dos Estados Unidos.
c) marcou a reorganização do espaço das novas capitais republicanas e a visualidade de
seus edifícios parlamentares, modificando a estrutura política e urbana herdada do período
colonial.
d) inspira-se na arquitetura e civilização imperial romana, como o demonstra a adoção de
sistemas legislativos bicamerais na Argentina e nos Estados Unidos independentes.
e) possibilitou a reapropriação de valores estéticos europeus, indicando a manutenção de
uma dependência político-cultural em relação às metrópoles europeias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 56 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A arquitetura das duas últimas imagens tem inspiração na antiguidade clássica, em que
se inserem a democracia e o sistema republicano, em contrapartida ao sistema colonial e
monarquista anterior às suas construções.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 57 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Se por um lado o cristianismo foi sendo, aos poucos, incorporado como religião pelos povos
germânicos, o sistema de estrutura administrativa fragmentada, de origem germânica, foi
mantida durante grande parte da Idade Média. Aliás, entre os povos bárbaros, os germanos
foram os mais significativos para a formação da Europa Feudal.
Devido à expansão do Império, a partir do século I, os romanos mantinham contato
pacífico com povos bárbaros, principalmente os germanos. Muitos desses povos migraram
para o Império Romano e chegaram a ser utilizados no exército como mercenários. Porém,
no século V, os germanos foram pressionados pelos belicosos hunos.
Os hunos, de origem asiática, deslocaram-se em direção à Europa e atacaram os germanos,
levando-os a fugir. Estes, acabaram por invadir o Império Romano, que enfraquecido pelas
crises e guerras internas, não resistiu às invasões e decaiu. No antigo mundo romano
nasceram vários reinos bárbaros.
No processo de invasão e formação dos reinos bárbaros, deu-se ao mesmo tempo, a
“barbarização” das populações romanas e a “romanização” dos bárbaros. Na economia,
a Europa adotou as práticas econômicas germânicas, voltada para a agricultura, ode o
comércio era de pequena importância.
Apesar de dominadores, os bárbaros não tentaram destruir os resquícios da cultura
romana; ao contrário, em vários aspectos assimilaram-na e revigoraram-na. Isso se deu,
por exemplo, na organização política. Eles que tinham uma primitiva organização tribal,
adotaram parcialmente a instituição monárquica, além de alguns mecanismos e normas
de administração romana. Muitos povos bárbaros adotaram o latim com língua oficial. Os
novos reinos converteram-se progressivamente ao catolicismo e aceitaram a autoridade
da Igreja Católica, à cabeça da qual se encontrava o bispo de Roma.
Os reinos bárbaros na Europa Medieval:
• Reino dos Suevos (409-585) – região noroeste da Península Ibérica.
• Reino dos Anglo-Saxões (450-1035) – faixa leste da Grã-Bretanha.
• Reino dos Bretões (500-1532) - região oeste da Grã-Bretanha e Noroeste da França).
• Reino dos Vândalos (429-534) – ilhas da Córsega, ilha da Sardenha e costa norte da
África.
• Reino dos Ostrogodos (493-553) – territórios da atual Itália, Áustria, Sérvia, Eslovênia,
Montenegro e Albânia.
• Reino dos Visigodos (472-711) – região central e norte da Península Ibérica.
• Reino dos Burgúndios (443-534) – região central da Europa (região sul da atual
Alemanha e Suíça).
• Reino dos Alamanos (213-512) – território da atual República Tcheca.
• Reino dos Bávaros (século III ao século III) - principalmente o território do sul da
Alemanha).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 58 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 59 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
d) A união matrimonial foi negociada como forma de selar a paz entre vândalos e romanos.
e) A ascensão de Stilicho demonstra a particular tolerância dos romanos em relação aos
vândalos.
Stilicho, em português Estilicão, foi um exemplo de como líderes militares de povos “bárbaros”,
a partir do enfraquecimento Romano, passam a ocupar cargos importantes, se integrando
assim ao Império em decadência.
Letra c.
Embora suas conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural,
educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos
Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de
escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças
a isso, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 60 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu força. Passou a ser
governado por Luís, o Piedoso (tinha esse nome em função de sua submissão e dedicação
à Igreja Católica). As terras do império foram divididas entre os netos de Carlos Magno, em
843, por meio do Tratado de Verdun.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 61 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
5.3. O FEUDALISMO
O feudalismo foi uma organização econômica, social e política baseado nas relações
servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou
na Europa durante a Idade Média.
Segundo o teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente
precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa Ocidental.
O feudalismo começou a se formar na Europa a partir do século V com a invasão dos
povos germânicos no Império Romano. Sua formação do feudalismo foi favorecida por
várias condições presentes no continente europeu:
• Desagregação política, econômica e social do Império Romano do Ocidente com a
invasão dos povos germânicos;
• Criação de vários reinos germânicos (francos, visigodos, burgúndios, anglo-saxões);
• Êxodo urbano: com as invasões e a insegurança, muitas pessoas saíram das cidades
e foram morar no interior;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 62 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
• Enfraquecimento do comércio;
• Diminuição das atividades econômicas, sociais e culturais realizadas nas cidades.
As instituições feudais, como disse, têm em sua gênese e processo de formação na
queda do Império Romano no século III, nos reinos germânicos V e VI, e no Império Carolíngio
no século IX.
Abaixo, uma lista do legado marcante do Império Romano para o feudalismo:
• Colonato: Segundo Hilário Franco Junior o colonato é o aviltamento da condição do
trabalhador livre e por uma melhoria da do escravo. Era vinculados a terra que não
podia ser vendida sem ele, nem o mesmo sem a terra. O colono era juridicamente
um homem livre mas escravo da terra. O senhor lhe oferecia terra e proteção, porém
recebia um rendimento do seu trabalho.
• Fragmentação do poder Político: Ao final do Império a administração romana não
impunha mais a sua autoridade em todas as regiões, desta forma, com o poder central
enfraquecido, os servos ampliaram seus poderes locais..
A herança germânica foi marcante quanto a privatização da defesa através do:
• Comitatus: ou o companheirismo, tratava-se da ligação dos guerreiros por juramento
ao chefe, em servi-lo até a morte, em troca de uma parte do saque e de seu comando.
• Beneficium: Era a recompensa dada pelos chefes militares germânicos aos guerreiros.
Davam-lhe posse de terras que, mais tarde, denominada de feudos, o guerreiro
oferecia fidelidade ao senhor.
• Bucellari: Presente desde o século IV, fortaleciam o Império contra as incursões
Bárbaras,
• Economia Agropastoril: servia para a subsistência. A base da economia germânica
era a agricultura, criavam animais.
O estabelecimento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras, ocorridas
em diversas regiões da Europa, favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e
sociais que foram introduzidas e que alteraram completamente o sistema de propriedade
e de produção característicos da Antiguidade, principalmente na Europa Ocidental. Essas
mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que veio a se
chamar Feudalismo. O Feudalismo não coincide com o início da Idade Média (século V d.C.),
porque este sistema começa a ser delineado alguns séculos antes do início dessa etapa
histórica (mais precisamente, durante o início do século IV), consolidando-se definitivamente
ao término do Império Carolíngio, no século IX d.C.
Em resumo, com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres
romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses (com medo de
serem saqueados ou escravizados). Já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 63 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Europa Medieval, foi impossível unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos,
que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas
nesse período, começou a surgir uma nova organização econômica e política: o feudalismo.
As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada
na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio,
onde predomina a troca (escambo). Tudo isso só seria modificado com os primeiros indícios
das Revoluções Burguesas, que veremos na nossa terceira aula.
A sociedade feudal era composta por três estamentos (o mesmo que grupos sociais
com status praticamente fixo): os Nobres (guerreiros, bellatores), o Clero (religiosos,
oratores), e os servos (mão de obra, laboratores). O que determinava o status social era
o nascimento, porém, não se pode dizer que a mudança de classe social não existia, pois,
alguns camponeses tornavam-se padres e passavam a integrar o baixo clero, por exemplo,
mas essa mudança era rara e um servo dificilmente ascenderia à outra posição.
Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhes dava. Os camponeses
cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra
para morar, além da proteção contra os ataques bárbaros. Quando os servos iam para o
manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para
lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.
Havia também a relação de suserania entre os Nobres, onde um nobre (suserano) doava
um feudo para um outro nobre (vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não
existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção de mobilidade).
O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre
uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política
era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e
criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função a de
guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes
cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa: estavam presos
à terra, sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a
pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar.
Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra
“escravo” seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores,
juravam-lhe fidelidade e trabalho. Por sua vez, os nobres, para obterem a posse do feudo
faziam o mesmo juramento aos reis.
Os Vassalos oferecem ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção
e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões,
sendo o rei o suserano mais poderoso.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 64 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Os homens livres formavam uma classe especial distinta do clero, dos servos e da
nobreza. Não estavam sujeitos à servidão, eram geralmente donos de alódios e detinham
diversos privilégios, como a isenção de alguns tributos, direito à Justiça do rei, capacidade de
participar de tribunais e ser alistados entre os homens de armas, podendo eventualmente
chegar a ser ordenados cavaleiros, e podiam ter servos e atuar como agentes administrativos
de feudos, ou arrendá-los privadamente.
A produção feudal própria do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de
escassa circulação monetária, autossuficiente. A propriedade feudal pertencia a uma
camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja, (o clero)
e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos. As estimativas de renda per
capita da Europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao mínimo de subsistência.
A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes
distintas: a propriedade individual do senhor, chamada manso senhorial ou domínio, em
cujo interior se erigia um castelo fortificado; o manso servil, que correspondia à porção de
terras arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e ainda
o manso comunal, constituído por terras coletivas - pastos e bosques -, usadas tanto pelo
senhor quanto pelos servos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 65 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 66 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A produção artesanal não era suficiente para atender internamente a Europa. A maioria
destes produtos eram trazidas do oriente pelos comerciantes muçulmanos.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 67 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Durante o Império Romano o cristianismo passou por três fases: foi combatido, tolerado
e, posteriormente, transformado em religião oficial. A hierarquização passou a criar uma
estrutura de poder que atraiu membros da burocracia estatal romana que, ante a decadência
do Império, viram na Igreja Católica uma forma de sobrevivência e manutenção de certo status.
No início, a organização clerical era simples. Cada comunidade cristã possuía um bispo,
eleito pelos fiéis, os padres, responsáveis pelo ensino da religião e pelas cerimônias, e os
diáconos, responsáveis pela administração e assistência à população. Na Idade Média os
padres dirigiam as paróquias, que eram pequenos distritos. As várias paróquias formavam
uma diocese, dirigida por um bispo.
Várias dioceses formavam uma arquidiocese, dirigida por um arcebispo. No topo da
hierarquia estava o papa, chefe da Igreja, sucessor de São Pedro, fundador da Igreja católica.
A vida monástica (vida dos mosteiros) e as ordens religiosas começaram a surgir na
Europa a partir de 529 (século VI), quando São Bento de Núrsia fundou um mosteiro no
Monte Cassino, na Itália, e criou a Ordem dos Beneditinos, dando origem ao clero regular,
ou seja, ao clero dos mosteiros, onde os monges levavam uma vida disciplinada pelo trabalho
e obrigados a obedecer às regras (regula, em latim) da ordem a que pertenciam.
De acordo com as regras de São Bento, os monges beneditinos faziam voto de pobreza,
obediência e castidade. Deviam trabalhar e orar algumas horas por dia e se ocupar com
os pobres, os doentes e com o ensino.
Essas regras serviram de modelo para outras ordens religiosas surgidas na Idade Média,
como a Ordem dos Franciscanos, criadas por São Francisco de Assis e a Ordem dos
Dominicanos, criada por São Domingos de Gusmão.
A Igreja medieval tinha praticamente o controle do saber. O domínio da leitura e da escrita
era exclusivo dos padres, bispos, abades e monges. Nos mosteiros e abadias encontravam-se
as únicas escolas e bibliotecas da época. Foram os principais responsáveis pela preservação
da cultura greco-romana, com a restauração e conservação de textos antigos e se dedicavam
a escrever livros religiosos em latim, a língua oficial da Igreja.
Em 756 (século VIII) a Igreja constituiu seu próprio Estado, no centro da península Itálica,
quando Pepino, o Breve, rei dos francos, doou ao papado uma grande extensão de terra,
passando para a administração direta da Igreja, sob o nome de Patrimônio de São Pedro,
território que constituiu o embrião do atual Vaticano.
As heresias eram as seitas, facções ou orientações contrárias aos dogmas da Igreja. Em
vários momentos da Idade Média, grupos de fiéis contestavam os dogmas, sendo taxados
de hereges pelo clero.
Entre as diferentes heresias estavam a dos valdenses e a dos albigenses, ambas surgidas
no século XII. Os valdenses pregavam que, para salvar a alma, o fiel não precisava de padres.
Os albigenses acreditavam em um Deus do bem, criador das almas, e um Deus do mal, que
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 68 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
havia encerrado as almas no corpo humano para fazê-lo sofrer. Com base nesses princípios
eles estimulavam o suicídio e eram contra o casamento, para evitar a procriação.
A Igreja empreendeu verdadeira guerra contra os hereges. Ainda no século XIII ela criou
a Inquisição, também chamada Tribunal do Santo Ofício, para investigar, julgar e condenar
os hereges. A Inquisição foi responsável pela morte de milhares de judeus, árabes e cristãos
considerados hereges.
A Santa Inquisição era dirigida pela Igreja Católica Romana e foi criada no século XIII, durante
a Idade Média. Era uma espécie de tribunal religioso que condenava todos aqueles que eram
contra os dogmas pregados pela Igreja Católica ou que eram considerados uma ameaça às
doutrinas. Eles eram denunciados, perseguidos, julgados e condenados (às vezes até eram
queimados vivos em praça pública, a pena mais “leve” era a prisão temporária ou perpétua).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 69 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
culturas. Entre os povos que ali se encontravam estavam os gregos, os egípcios, os sírios,
os semitas e os eslavos.
Um dos pontos principais eram as rotas comerciais que por ali passavam trazendo
produtos dos mais variados tipos, tais como ouro, marfim, trigo, mel, pimenta, porcelanas,
canela entre outros. Por volta do ano 1000 a cidade chegou a ter uma população de quase
1 milhão de habitantes e chegou a ser a cidade mais rica de toda a Europa. Hoje ocupa o
território de Constantinopla a cidade de Istambul, na Turquia.
A cidade, repleta de edificações majestosas, como a Basílica de Santa Sofia, era cercada
por uma muralha dupla que desempenhava muito bem o papel de proteção para aqueles
que ali viviam. O cristianismo ali teve grande aceitação e a cidade foi palco de atrações
religiosas, como as relíquias que os cristãos da época acreditavam ter pertencido aos
protagonistas da religião, tais como o sangue sagrado, os cravos da coroa de cristo e até
mesmo as suas sandálias estavam na cidade para a apreciação dos devotos.
Representados como santos, os imperadores bizantinos tinham o poder sobre o
Estado, o exército e a Igreja, e eram tratados com os próprios representantes de Deus na
Terra. Essa p´ratica ficou conhecida como Cesaropapismo (Cesar = Imperador + Papismo
= Papa). Como haviam várias culturas que compunham o Estado, havia necessidade de se
respeitar as várias nacionalidades e, para isso, era necessário um modelo administrativo
bem estabelecido. Desta forma, escolheram a religião para dar unidade, pois acreditavam
ser Deus aquele que dava unidade divina, e ao imperador caberia dar a unidade terrestre.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 70 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Um dos imperadores de maior sucesso foi Justiniano, que governou o Império Bizantino
ao longo do século VI ao lado de Teodora, sua esposa, que era muito atuante na política.
Como medidas de Teodora, ocorreram as recuperações de territórios antes ocupados pelos
povos bárbaros, a construção de estradas e a retomada do comércio no mar Mediterrâneo.
O território bizantino neste período retomou boa parte do Império Romano do Ocidente,
dominando a península Itálica, o norte da África, o sul da península Ibérica, além do seu
território no oriente. A expansão territorial foi um dos principais objetivos do governo de
Justiniano. O marco desse período foi a construção da basílica de Santa Sofia e o Código
Justiniano, que ampliou novas leis baseadas no antigo direito romano substituindo o
latim pelo grego como língua oficial.
Os bizantinos eram divididos socialmente em grandes proprietários de terras, altos
funcionários públicos, comerciantes, artesãos e um pequeno grupo de escravizados.
Havia ainda camponeses que cultivavam plantações no interior e pagavam tributos ao
Estado em forma de produtos.
No século IX, era comum ver em Constantinopla a sua população tendo como
entretenimento os teatros, hipódromos, onde ocorriam os espetáculos mais populares
entre os bizantinos, as corridas de cavalos. Os mais ricos e as camadas médias valorizavam a
educação e boa parte dessa parcela da população eram alfabetizados, inclusive as mulheres.
As mulheres se dedicavam a cosmetologia e a tecelagem.
Cristo com são Vital e santo Eclésio. Mosaico na igreja de São Vital, em Ravena, Itália.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 71 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Os imperadores também foram retratados nos mosaicos. Muitas vezes, eram colocados
lado a lado com a Virgem Maria e o Menino Jesus. Isso demonstrava o poder que tinham
e sua relação com a Igreja.
Geralmente as figuras eram representadas de frente e na vertical para evidenciar sua
grandiosidade espiritual. A perspectiva e o volume eram ignorados e usavam diversas
cores, mas a dourada era predominante, pois simbolizava o ouro, para eles o maior bem
existente na Terra.
A representação mais relevante na arquitetura bizantina foram as igrejas. A confirmação
do cristianismo acontece no mesmo período do esplendor de Constantinopla, capital do
Império Bizantino.
A arquitetura era marcada pelo luxo dos adornos (herança oriental) e pela complexidade
dos edifícios. As igrejas e os palácios ilustravam a riqueza arquitetônica dos bizantinos.
Na construção das igrejas, os arquitetos usavam a cúpula sobre pilares, a planta em cruz
grega e o capitel (extremidade superior de uma coluna) cúbico.
Sua principal obra foi a Igreja de Santa Sofia, erguida em Constantinopla, embora na
península Itálica também tenham sido erguidos edifícios belíssimos, como a basílica de
São Marcos, construída em Veneza no século XI. As construções bizantinas tinham uma
fachada sóbria, mas um interior ricamente decorado com mosaicos e ícones.
As igrejas bizantinas, ainda que também orientadas pelo leste, têm diversas particularidades
em seus rituais. A cabeceira possui três absides, às quais os fiéis não tinham acesso: uma
em que o oficiante concedia bênçãos, a central para o altar com os assentos do clero, e a
terceira para os ornamentos litúrgicos. Tal zona era separada do resto por uma barreira ou
cancela com ícones, chamada iconostásio, que se converteu em uma parede que isolava
a classe clerical.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 72 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
chamar de Igreja Ortodoxa. Uma das principais diferenças entre as religiões católicas e
bizantinas é a adoração de imagens, que na Igreja Ortodoxa passou a ser proibida, pois
eram acusados de idolatria.
Segundo a interpretação bíblica dos ortodoxos, o culto às imagens era condenado
pelas escrituras sagradas. Essa discussão dividia a sociedade bizantina desde o século VIII,
quando o imperador proibiu esta prática. Porém, ocorreram diversas revoltas da população,
muitas delas tinham como incitadores os próprios monges que eram contrários a ordem
do imperador. A questão iconoclasta, como ficou conhecida, durou até meados do século
IX, quando o culto as imagens foram liberadas, exceto as estátuas e esculturas.
019. (FGV/2001) Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do Império Romano
no Oriente, até meados do século XV, está a:
a) capacidade política dos bizantinos em manter o controle sobre seu território, subordinado
a uma Monarquia Despótica e Teocrática.
b) autonomia comercial das Cidades-estados otomanas, subordinadas ao Império Romano
do Ocidente.
c) essencial ruralização da sociedade para proteger-se de migrações desagregadoras.
d) capacidade do Sultão Maomé II e manter, ao longo de seu governo, a unidade otomana
do Império Bizantino.
e) política descentralizada, consequência das migrações gregas e romanas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 73 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 74 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
5.6.2. ALCORÃO
Os ensinamentos de Alá (Allah, a palavra árabe para Deus) estão contidos no Alcorão
(Qur’an, “recitação”). Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses ensinamentos
de Deus por intermédio do anjo Gabriel (Jibrīl), através de revelações que ocorreram entre
610 e 632 d.C. Maomé recitou essas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais
se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de
camelo, folhas de palmeira, pedras…).
As revelações a Maomé foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que a
estruturação do Alcorão como livro ocorreu entre 650 e 656, durante o califado de Otomão.
O Alcorão está estruturado em 114 capítulos, chamados suras. Cada sura está por sua
vez subdividida em versículos chamados ayat. Os capítulos possuem tamanho desigual (o
menor possui apenas três versículos e os mais longos 286 versículos) e a sua disposição
não reflete a ordem da revelação (estão ordenados por tamanho). Considera-se que 92
capítulos foram revelados em Meca e 22 em Medina. As suras são identificadas por um
nome, que é em geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo (“A Vaca”, “A
Abelha”, “O Figo”).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 75 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de uma longa linha de
profetas, eles tomam a sua mensagem como um depósito sagrado e tomam muito cuidado
com ela, assegurando que a mensagem tenha sido recolhida e transmitida de uma maneira
a não trair esse legado.
Essa é a principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as línguas vernáculas
são desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o Alcorão em árabe. Muitos muçulmanos
memorizam uma porção do Alcorão na sua língua original e, aqueles que memorizaram o
Alcorão por inteiro, são conhecidos como hafiz (literalmente “guardião”).
A mensagem principal do Alcorão é a da existência de um único Deus, que deve ser
adorado. Contém também exortações éticas e morais, histórias relacionadas com os
profetas anteriores a Muhammad (que foram rejeitados pelos povos aos quais foram
enviados), avisos sobre a chegada do dia do Juízo Final, bem como regras relacionadas com
aspectos da vida diária, como o casamento e o divórcio.
Além da submissão total a Alá, o Corão registra as seguintes regras fundamentais para os
muçulmanos: orar cinco vezes por dia com o rosto voltado para Meca; jejuar regularmente;
dar esmolas; peregrinar ao menos uma vez na vida para Meca
Além do Alcorão, as crenças e práticas do islão baseiam-se na literatura hádice que,
para os muçulmanos, clarifica e explica os ensinamentos do profeta.
Após sua morte, Maomé foi substituído pelos califas - os “sucessores do profeta” -
que eram chefes religiosos e políticos. Com os califas, iniciou-se a expansão da civilização
muçulmana, motivada principalmente pela necessidade de terra férteis que o aumento
populacional da Península Arábica após a unificação das tribos exigia.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 76 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 77 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
prejudicou o comércio da Europa Ocidental com o Oriente. Este foi um dos fatores que
contribuíram para o isolamento dos reinos bárbaros cristãos que voltaram mais ainda para
uma economia agrícola e rural, o que contribuiu para a formação do feudalismo.
A tolerância dos muçulmanos para com os povos conquistados permitiu-lhes atingir
grande progresso econômico e cultural, pois, utilizando elementos próprios e de outras
culturas, desenvolveram conhecimentos e técnicas valiosas até hoje. Foi o caso do uso da
bússola e da fabricação do papel e da pólvora, aprendidos com os chineses e introduzidos
no Ocidente.
Em virtude da enorme extensão de seu império, os árabes difundiram o cultivo de
produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar, o algodão, o arroz, a laranja e o limão. No
campo das ciências, desenvolveram a Matemática, com muitas contribuições à Álgebra,
Geometria, Trigonometria e Astronomia. Os algarismos que usamos atualmente são
uma herança indiana transformada e transmitida aos ocidentais pelos árabes, daí serem
chamados arábicos. Até mesmo a palavra algarismo deriva da língua árabe. A Medicina que
desenvolveram baseou-se nos conhecimentos dos gregos.
Séculos mais tarde, os turcos, originários da Ásia Central e seguidores do islamismo,
conquistaram grande parte dos domínios muçulmanos. Eles formaram, no século XIV.
o Império Turco, que englobou esses domínios e acabou, depois de várias tentativas,
conquistando o Império Bizantino, com a tomada de Constantinopla em 1454.
Não havia, propriamente, uma fraqueza defensiva na Europa Medieval à época da expansão
islâmica. Acontece que, nos séculos VII e VIII d.C., os reinos medievais estavam também
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 78 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
www.grancursosonline.com.br 79 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
• Terceira cruzada (1189-1192): Foi chamada Cruzada dos Reis, devido à participação
do monarca da Inglaterra (Ricardo Coração de Leão), da França (Filipe Augusto)
e do Sacro Império Romano-Germânico (Frederico Barba Roxa). Não atingiu seus
objetivos militares, mas foram estabelecidos acordos diplomáticos com os turcos
que permitiram as peregrinações.
• Quarta cruzada (1202-1204): Foi chamada de Cruzada Comercial por ter sido liderada
por comerciantes de Veneza. Desviada de Jerusalém, alvo religioso da investida, para
Constantinopla, que acabou sendo saqueada.
• Quinta, sexta, sétima e oitava cruzadas (1218-1270): Secundárias sob todos os
aspectos, não tiveram sucesso.
Do ponto de vista religioso as cruzadas fracassaram, do ponto de vista econômico elas
tiveram um papel importante no desenvolvimento comercial, com o fim da dominação
árabe no Mar Mediterrâneo. Diversas razões contribuíram para o fracasso das Cruzadas,
entre elas: os europeus eram minoria, em meio a uma população geralmente hostil; a
opressão à população nativa fez com que o domínio fosse cada vez mais difícil; as diversas
lutas entre os próprios cristãos contribuíram para enfraquecê-los enormemente. Todas,
exceto a pacífica sexta Cruzada (1228-1229), foram prejudicadas pela cobiça e brutalidade;
judeus e cristãos na Europa foram massacrados por turbas armadas em seu caminho para
a Terra Santa. O papado era incapaz de controlar as imensas forças à sua disposição.
As cruzadas conseguiram restabelecer as relações europeias com o norte da África e
a Ásia. Foram responsáveis pela reabertura do Mediterrâneo ao comércio internacional e
pelo desenvolvimento do comércio ocidental. Deve-se também às cruzadas a divulgação
na Europa ocidental de parte dos conhecimentos das civilizações bizantina e muçulmana,
do cultivo de novos produtos agrícolas e novas técnicas, na fabricação de vidro e tapete.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 80 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
As afirmativas a seguir sobre as cruzadas ocorridas entre os séculos XI e XIII, estão corretas,
à exceção de uma. Assinale-a.
a) Foram o campo de ação dos cavaleiros templários que defendiam os lugares sagrados e
as vias de peregrinação.
b) Tinham como objetivo libertar a Terra Santa da heresia cátara, principal ameaça à difusão
do cristianismo.
c) Representaram a oportunidade de enriquecimento para o comércio das jovens repúblicas
marítimas italianas.
d) Possibilitaram a conquista de novos territórios no Levante para nobres senhores feudais
e cavaleiros.
e) Fortaleceram o prestígio do papado, então em disputa com o Sacro Império na Europa
Ocidental.
www.grancursosonline.com.br 81 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Querido(a), a Idade Média (476-1453) foi chamada de Idade das Trevas. Por muito tempo
foi vista como uma época de atraso cultural devido, principalmente, a interferência da
igreja na produção científica. A visão negativa também advém das várias guerras, doenças
e desigualdades sociais que ocorreram.
Contudo, atualmente essa conotação negativa não é tão utilizada. A ideia de escuridão
tem sido desmitificada aos poucos por alguns historiadores do século XX, que reconheceram
que houve sim produção de conhecimentos que contribuíram para a Cultura Medieval. Não só
o poder financeiro da igreja cresceu, mas também o social por meio da doutrinação religiosa.
Como forma de combater a heresia (críticas aos dogmas e ensinamentos religiosos),
tribunais inquisitórios foram realizados e várias pessoas foram presas, torturadas e até
mortas. Como vimos, a Igreja Católica estava presente em todos os âmbitos sociais, exercendo
um poder maior até que o próprio Estado.
Como a escrita era um privilégio do clero, a maioria dos estudiosos que contribuíram com
a Cultura Medieval eram religiosos. Assim, como grande parte da população medieval era
analfabeta e não tinha acesso aos livros, a educação dentro da Cultura Medieval desenvolveu-
se com base nos ensinamentos religiosos. Desse modo, as escolas medievais tinham como
função instruir as pessoas. A escola fazia com que essas pessoas conhecessem a língua
latina e alguns aspectos da lógica e da astronomia.
Os religiosos eram responsáveis pela educação e era necessária autorização destes para
que o jovem pudesse adentrar em alguma escola. Existiam quatro tipos de escolas:
• Escolas paroquiais: voltada para a formação de padres, o ensino das escolas paroquiais
restringia-se aos salmos e às lições das escrituras sagradas.
• Escolas monásticas: as escolas monásticas inicialmente formavam apenas monges,
funcionando em regime de internato. Mais tarde foram abertas escolas externas, que
abrigavam filhos dos reis e dos servidores, que aprendiam sobre latim, gramática,
retórica e dialética.
• Escolas palatinas: o ensino dado aos filhos de reis e servidores, nas escolas monásticas,
virou quase uma obrigatoriedade para esse público. Nas escolas palatinas havia uma
espécie de programa de ensino para as sete artes liberais, subdivididas em trivium
(gramática, retórica, dialética) e quadrivium (geometria, astronomia, música e
aritmética). Para cada disciplina existia uma obra literária ou teoria, que servia
como bibliografia obrigatória. Por exemplo, para o estudo da gramática as obras de
referência eram os manuais de Donato e Prisciano.
Universidades medievais: as universidades de Bolonha (Itália), Paris (França), Oxford
(Inglaterra) e a de Montpellier (França) são consideradas as mais antigas. Todas derivaram de
escolas já existentes, chamadas de studium generale, mas somente no século XIII passaram
a ser controladas pela Igreja. Duas teorias justificam a criação das universidades: a primeira
está relacionada à renovação do saber, influenciada pela filosofia de Aristóteles, a segunda
seria a pressão social exercida pela necessidade de melhores carreiras. Mestres e estudantes
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 82 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
viam a universidade como locais de discussão e crítica à sociedade, deste modo a Igreja
começou a perder sua influência sobre a educação universitária, modificando o alicerce da
Cultura Medieval – o poder da Igreja.
Já a filosofia medieval poder ser representada por duas principais correntes: a Patrística
e a Escolástica.
A Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos três primeiros séculos, elaborada pelos
Pais ou Padres da Igreja, os primeiros teóricos – daí “Patrística” – e consiste na elaboração
doutrinal das verdades de fé do cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos pagãos
e contra todos que eram contra os hereges. O principal expoente dessa fase filosófica
medieval foi Santo Agostinho, que tentou adaptar a filosofia de Platão ao cristianismo.
Foi na universidade que surgiu o método filosófico da escolástica (questiones et
responsiones), inicialmente utilizado como um método que buscava conciliar o pensamento
eclesiástico e o pensamento filosófico. Thomaz de Aquino foi o principal propagador dessa
filosofia. Baseada nos ideais do filósofo grego Aristóteles, a Escolástica marcou a Cultura
Medieval, principalmente pelo contato com novas leituras, em especial as obras Arquimedes
traduzidas do árabe para o latim. O método escolástico consistia na leitura de textos
produzidos por filósofos sobre deteraminados temas. Com isso, a proposta era provocar
debates sobre os problemas filosóficos: a relação fé x razão e o problema dos universais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 83 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
A imagem é utilizada em sala de aula para apresentar o tema da peste negra e da Dança
Macabra em uma atividade interdisciplinar sobre pandemias e epidemias ao longo da História.
Assinale a afirmativa que caracteriza corretamente o uso desse documento histórico para
compreender o imaginário medieval a respeito da morte.
a) A imagem caracteriza a sensibilidade medieval sobre o pecado carnal, pois o esqueleto
representa a punição a quem dança e se diverte.
b) O documento é uma apologia à Igreja, que desafia a morte trazida por peste, fome e
guerras, ao oferecer proteção espiritual para os habitantes de Berna.
c) O vitral materializa uma crítica social, ao caracterizar metaforicamente a fome como um
esquálido esqueleto que ameaça um rico representante do alto clero.
d) A figura expressa o desenvolvimento de uma estética macabra na cristandade medieval,
em sintonia com a afirmação de uma arte neogótica.
e) A fonte iconográfica retrata a consciência do caráter inexorável e universal da morte e
a importância de se estar sempre preparado para sua imprevisível chegada.
Como os vitrais estão numa catedral católica, é de se esperar que representem os valores
cristãos, no caso, em relação à morte. O estar preparado significa viver evitando o pecado.
Nietzsche, grosso modo, critica o cristianismo católico medieval por fazer com que os
homens sacrifiquem seus sentidos por conceberem o pecado como obstáculo para se
alcançar uma vida após a morte.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 84 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
RESUMO
Mesopotâmia:
• Civilização hidráulica: Entre os rios Tigre e Eufrates.
• Sumérios: escrita cuneiforme, veículo de rodas
• Babilônios: Código de Hamurabi, Jardins Suspensos, Torre de Babel
• Assírios: Militares
• Caldeus: Nabucodonosor
• Religião: Politeístas
Egito:
• Civilização hidráulica: “Egito é uma dádiva do Nilo”
• Sociedade Estamental: Servidão Coletiva.
• Classes sociais: Faraó, Sacerdotes, Escribas, Exército, Artesãos, Servos, Escravos.
• Religião: Politeísta, Antropozoomorfia.
• Escrita Hieróglifica
• Herança: Medicina, escrita, mitologia.
Fenícios:
• Atual Líbano
• Navegadores e Comerciantes
• Metalurgia
• Alfabeto fonético
Hebreus:
• Origem: Mesopotâmia.
• Monoteísmo
• Nomadismo até se fixarem em Canaã.
• Criação de gado, agricultura.
• Patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó
• Juízes: Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel
• Reis: Saul, Davi e Salomão
• Escravidão no Egito
• Busca da terra prometida
• Diáspora Judaica.
Grécia:
• Períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico e Clássico.
• Cidades-Estado: Pólis: Autonomia político administrativa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 85 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Roma:
• Monarquia 753 a.C. a 509 a. C.: domínio etrusco. Patrícios, plebeus, clientes, escravos.
• República: 509 a.C. a 27 a. C.: Apogeu da expansão romana. Revoltas plebeias e escravas.
• Império: 27 a.C. a 476 d.C.: Centralização Política.
• Leis favoráveis à plebe.
• Decadência: crise da escravidão.
• Herança: Latim, Direito, Arquitetura, Calendário,
Império Carolíngio:
• Carlos Magno
• Educação: escolas monaicais, catedrais e palatinas.
Feudalismo:
• Sistema econômico: subsistência, amonetária, rural, sem comércio.
• Servidão por contrato.
• Nobreza, Clero, Camponeses.
• Tributos Feudais.
• Vassalagem.
Igreja:
• Maior proprietária de terras da Europa.
• Poder político
• Perseguição contra heresias: Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), Indéx.
• Controle ideológico da população.
• Unidade cultural europeia
Cruzadas:
• Expedições para retomar Jerusalém dos infiéis (muçulmanos)
• Pressão demográfica europeia.
• Necessidade de novas terras.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 86 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Islã:
• Maomé: tribos beduínas
• Revelação do Anjo Gabriel: Alcorão.
• Hégira: Fuga de Maomé para Medina.
• Califado Omíada
• Xiitas x Sunitas
• Califado Abássida
• Império Muçulmano: domínio do Mar Mediterrâneo (Comércio)
• Domínio de Jerusalém
Herança Cultural Medieval
• Filosofia: Patrística e Escolástica
• Igreja Católica: preservou livros antigos, arquitetura românica e gótica.
• Literatura: Trovadorismo e Humanismo
• Educação: Escolas paroquiais, Escolas monásticas, Escolas palatinas, Universidades.
Império Bizantino: Império Romano do Oriente
• Justiniano: Codex Justiniano
• Cesaropapismo
• Arte: mosaicos, catedrais
• Cisma do Oriente (1054)
• Queda do Império Bizantino (1453): invasão Otomana.
Cruzadas:
• Expedições para retomar Jerusalém dos infiéis (muçulmanos)
• Pressão demográfica europeia.
• Necessidade de novas terras.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 87 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
MAPAS MENTAIS
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 88 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 89 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 90 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Tributos Feudais
Dias de trabalho do camponês no manso senhorial
Corveia
(terras do senhor)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 91 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 92 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 93 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Nessa aula, o professor apresentou, além do papiro, alguns textos religiosos, tratados
cirúrgicos, problemas matemáticos e histórias populares, como documentos da história
egípcia, produzidos há alguns milhares de anos.
As opções a seguir apresentam possíveis objetivos desse trabalho com diferentes linguagens
no ensino de História, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Despertar o interesse dos alunos pela história da civilização egípcia, na Antiguidade.
b) Apresentar o passado egípcio em linguagem mais acessível aos alunos.
c) Identificar influências de textos egípcios em documentos posteriores.
d) Ressaltar diferenças e semelhanças entre sociedades de épocas distintas.
e) Indicar o processo evolucionista ocorrido desde o primitivo papiro egípcio até a atualidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 94 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
Com base no trecho, assinale a afirmativa que caracteriza corretamente o uso de relatos
de viajantes como fonte histórica em situação didática.
a) O recurso a relatos de viajantes justifica-se pela escassez de fontes oficiais sobre uma
determinada sociedade, uma vez que sua veracidade é frágil.
b) A literatura de viagem é um testemunho que informa a respeito do universo cultural da
sociedade que a produziu e por onde circulou.
c) Este tipo de fonte, por sua natureza de testemunho ocular em primeira pessoa, possui
maior credibilidade histórica, desde que submetida a crítica interna e externa.
d) A comparação entre os relatos de viajantes de diversas culturas no mesmo período
permite estabelecer hierarquias entre os saberes.
e) Os registros de viagem são um gênero literário medieval fantasioso, em que se encontram
locais fantásticos e animais monstruosos, não sendo apto à investigação histórica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 95 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 96 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
a) F, V, V, V, F
b) V, F, F, V, V
c) F, F, V, V, V
d) V, F, V, V, V
e) V, V, V, F, V
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 97 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 98 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 99 de 139
Conhecimentos Específicos
História Antiga e Medieval
Daniel Vasconcellos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
III – Palácio do Congresso da Nação Argentina, construído entre 1897 e 1906. Buenos Aires
(Argentina).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A arquitetura clássica retomada nos prédios públicos retratados nas fotografias II e III
permite analisar os sentidos históricos da reapropriação de certos padrões visuais.
Com base nas imagens, é correto afirmar que o gosto neoclássico:
a) está associado a valores aristocráticos e imperiais romanos, por isso foi escolhido pela
elite norte-americana, no contexto da independência.
b) foi adotado para a construção do legislativo argentino em uma época em que o país
queria implantar uma república federativa presidencialista como a dos Estados Unidos.
c) marcou a reorganização do espaço das novas capitais republicanas e a visualidade de
seus edifícios parlamentares, modificando a estrutura política e urbana herdada do período
colonial.
d) inspira-se na arquitetura e civilização imperial romana, como o demonstra a adoção de
sistemas legislativos bicamerais na Argentina e nos Estados Unidos independentes.
e) possibilitou a reapropriação de valores estéticos europeus, indicando a manutenção de
uma dependência político-cultural em relação às metrópoles europeias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
019. (FGV/2001) Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do Império Romano
no Oriente, até meados do século XV, está a:
a) capacidade política dos bizantinos em manter o controle sobre seu território, subordinado
a uma Monarquia Despótica e Teocrática.
b) autonomia comercial das Cidades-estados otomanas, subordinadas ao Império Romano
do Ocidente.
c) essencial ruralização da sociedade para proteger-se de migrações desagregadoras.
d) capacidade do Sultão Maomé II e manter, ao longo de seu governo, a unidade otomana
do Império Bizantino.
e) política descentralizada, consequência das migrações gregas e romanas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
As afirmativas a seguir sobre as cruzadas ocorridas entre os séculos XI e XIII, estão corretas,
à exceção de uma. Assinale-a.
a) Foram o campo de ação dos cavaleiros templários que defendiam os lugares sagrados e
as vias de peregrinação.
b) Tinham como objetivo libertar a Terra Santa da heresia cátara, principal ameaça à difusão
do cristianismo.
c) Representaram a oportunidade de enriquecimento para o comércio das jovens repúblicas
marítimas italianas.
d) Possibilitaram a conquista de novos territórios no Levante para nobres senhores feudais
e cavaleiros.
e) Fortaleceram o prestígio do papado, então em disputa com o Sacro Império na Europa
Ocidental.
A imagem é utilizada em sala de aula para apresentar o tema da peste negra e da Dança
Macabra em uma atividade interdisciplinar sobre pandemias e epidemias ao longo da História.
Assinale a afirmativa que caracteriza corretamente o uso desse documento histórico para
compreender o imaginário medieval a respeito da morte.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
QUESTÕES DE CONCURSO
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O uso de fontes históricas não é prática totalmente nova na pedagogia das aulas de história.
Nos dias atuais, com a tecnologia como elemento facilitador do acesso a essas fontes:
a) Percebe-se a ruptura com a ordenação temporal e espacial dos conteúdos, perdendo-se
a necessidade de analisar as múltiplas temporalidades de que estão imbuídas tais fontes.
b) Urge que se tenha a compreensão da relatividade do conhecimento histórico, fruto não
de verdades definitivas, mas do olhar do historiador – sempre seletivo –, do método e das
fontes.
c) Incorpora-se o uso de diversas linguagens de ensino, com especial atenção para o cinema,
a música, a imagem e os documentos históricos, desde que isentos de qualquer ideologia.
d) Constrói-se um consenso em torno da possibilidade de estudar toda a história da
humanidade, de épocas e lugares, sem a necessidade de fazer recortes de temáticas e
problemáticas específicas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
032. (FGV/VESTIBULAR/2019) Aqueles que compõem a cidade, tão diferentes entre si por
suas origens, condições e funções, de certa forma parecem “semelhantes” uns aos outros.
Essa similitude funda a unidade da pólis, porque para os gregos somente os semelhantes
podem permanecer mutuamente unidos pela Philia, associados a uma mesma comunidade.
Todos aqueles que participam do Estado definem-se como Homoioi, semelhantes, depois
de maneira mais abstrata, como Isoi, iguais. Essa imagem das relações humanas encontrará
no século VI a.C. a sua expressão rigorosa no conceito de isonomia: igual participação de
todos os cidadãos no exercício do poder. (Jean-Pierre Vernant. Les origines de la pensée
grecque, 1995. Adaptado.)
O autor argumenta que a organização da pólis grega
a) desconhecia as desigualdades reais entre os cidadãos na esfera das decisões políticas
coletivas.
b) fundava-se no sentimento recíproco de amizade entre os cidadãos dos mesmos grupos
econômicos.
c) abria-se à participação nas decisões públicas dos aliados incondicionais da cidade nos
períodos de guerra.
d) enaltecia o exercício da racionalidade política em prejuízo dos cultos das divindades do
mundo grego.
e) distribuía o conjunto das tarefas públicas de acordo com as aptidões políticas de cada
um dos cidadãos. Comentários
O autor da passagem do enunciado faz um comentário geral sobre as cidades-estados gregas.
Se lembrarmos da estrutura geral que nos remete à organização das sociedades espartana
e da ateniense (duas pólis diferentes), podemos construir uma saída para o gabarito.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…).” (São Jerônimo, Cartas apud Pedro
Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000)
O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela
a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do Estado
Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos.
b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados
mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa.
c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos
organismos representativos da República Romana.
d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o
governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores.
e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos,
responsabilizados pela grave crise política do Império Romano.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
d) tem uma forte ligação com o incentivo para o aumento da natalidade patrocinado pela
Igreja Católica, desde o século IX, como mecanismo de defesa contra o avanço da presença
árabe no sul da Europa e norte da África.
e) entre outros fatores, há a ausência de epidemias no Ocidente entre os séculos X e XIII, os
limites da guerra medieval - recorrente, mas pouco destruidora - e as inovações técnicas
que favoreceram o aumento da produção agrícola.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
046. (FGV/VESTIBULAR/2008) “A palavra ‘servo’ vem de ‘servus’ (latim), que significa ‘escravo’.
No período medieval, esse termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria
social dos homens não livres, ou seja, dependentes de um senhor. (...) A condição servil
era marcada por um conjunto de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de
obrigações servis”. (Luiz Koshiba, “História: origens, estruturas e processos”)
Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis:
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas
de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser
paga com mercadorias e sim com moeda.
c) Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os
vilões e os cavaleiros.
d) Corveia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía
sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor
feudal, como o moinho e o forno.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GABARITO
1. e 35. c
2. b 36. a
3. c 37. b
4. a 38. b
5. b 39. b
6. c 40. a
7. b 41. d
8. d 42. e
9. c 43. e
10. e 44. e
11. b 45. b
12. b 46. e
13. d 47. c
14. e 48. E
15. c 49. b
16. c 50. a
17. d
18. a
19. a
20. b
21. b
22. e
23. c
24. b
25. c
26. c
27. c
28. b
29. e
30. c
31. c
32. b
33. c
34. b
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GABARITO COMENTADO
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A única alternativa errada é a “b”, pois o conceito de tempo histórico, depende necessariamente
da concepção de história aplicada, da metodologia de análise da história.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A primeira afirmativa é falsa pois Atenas é uma referência do seu tempo. A experiência
política contemporânea é diferente, apesar de inspirar-se em valores como a democracia
ateniense.
A segunda alternativa também é falsa porque a democracia ateniense era excludente.
Letra c.
Não há como realizar uma investigação histórica sem que haja esses três elementos.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) Ao período Paleolítico.
b) À Idade Antiga.
c) Ao período Medieval.
d) Ao Renascimento Cultural.
e) Ao conceito de Idade Moderna ou Contemporânea.
A Idade Média tem como marco a Queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C) e como
marco final a Queda do Império Bizantino (1453). Contudo, querido(a) colega(a), atente-
se para a existência de continuidades, a despeito da ruptura que marca a divisão entre os
períodos da história.
Letra c.
O uso de fontes históricas não é prática totalmente nova na pedagogia das aulas de história.
Nos dias atuais, com a tecnologia como elemento facilitador do acesso a essas fontes:
a) Percebe-se a ruptura com a ordenação temporal e espacial dos conteúdos, perdendo-se
a necessidade de analisar as múltiplas temporalidades de que estão imbuídas tais fontes.
b) Urge que se tenha a compreensão da relatividade do conhecimento histórico, fruto não
de verdades definitivas, mas do olhar do historiador – sempre seletivo –, do método e das
fontes.
c) Incorpora-se o uso de diversas linguagens de ensino, com especial atenção para o cinema,
a música, a imagem e os documentos históricos, desde que isentos de qualquer ideologia.
d) Constrói-se um consenso em torno da possibilidade de estudar toda a história da
humanidade, de épocas e lugares, sem a necessidade de fazer recortes de temáticas e
problemáticas específicas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Muito fácil! O Egito é uma dádiva do Nilo. Guarde isso! Foi um estado teocrático (de poder
religioso) que prosperou graças à organização da população como mão de obra para
aproveitamento dos recursos hídricos do Rio Nilo.
Letra e.
Como vimos, o faraó era considerado um Deus e tinha poderes ilimitados. Os escribas e
sacerdotes o serviam, assim como o restante da população.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
032. (FGV/VESTIBULAR/2019) Aqueles que compõem a cidade, tão diferentes entre si por
suas origens, condições e funções, de certa forma parecem “semelhantes” uns aos outros.
Essa similitude funda a unidade da pólis, porque para os gregos somente os semelhantes
podem permanecer mutuamente unidos pela Philia, associados a uma mesma comunidade.
Todos aqueles que participam do Estado definem-se como Homoioi, semelhantes, depois
de maneira mais abstrata, como Isoi, iguais. Essa imagem das relações humanas encontrará
no século VI a.C. a sua expressão rigorosa no conceito de isonomia: igual participação de
todos os cidadãos no exercício do poder. (Jean-Pierre Vernant. Les origines de la pensée
grecque, 1995. Adaptado.)
O autor argumenta que a organização da pólis grega
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Questão de interpretação de texto. Note que o autor narra como os escravos tinham sua
vida privada, com liberdade de cultos religiosos e participação em festejos. No entanto, o
autor também destaca que, apesar de serem humanos, eram propriedades.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Lembre-se de que Esparta liderava a Liga do Peloponeso e, Atenas, a liga de Delos. Também
se recorde que resolvemos uma questão sobre as Guerras Médicas no decorrer da aula. As
Guerras Médicas foram travadas entre os gregos e os invasores persas.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O texto faz referência à crise e desintegração do Império Romano a partir das invasões
bárbaras, decorrentes da crise do escravismo. Note, também, que a narrativa traz a
combinação de valores romanos e cristãos. Nesse momento, o cristianismo já é religião
oficializada do Império.
Letra a.
A Ágora, praça central da cidade-estado, era onde ocorriam as decisões políticas da pólis.
Era um local público, apesar de apenas os cidadãos poderem participar das decisões políticas
nela realizadas.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Afirmativa I: Errada. A sociedade romana, durante a República, era composta por Patrícios,
Plebeus, Clientes e Escravos.
Afirmativa V: Errada. Os povos dominados eram transformados em escravos e, portanto,
não compravam trigo dos plebeus.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O texto deixa claro que o renascimento do comércio promoveu uma série de profundas
mudanças na Baixa Idade Média, dentre as quais o enfraquecimento das relações servis
nos locais próximos aos novos mercados e o enrijecimento das mesmas relações nos locais
afastados dos novos mercados. Esses fenômenos, que provocaram uma série de revoltas,
servis ou urbanas, contribuíram para a crise do sistema servil.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O feudalismo possuía uma sociedade estamental, dividia entre Clero, Nobreza e Camponeses.
Sua economia era agrária de subsistência e a mentalidade era influenciada pelo cristianismo
da Igreja Católica.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Com a campanha das cruzadas aumentou sobremaneira o contato dos europeus com os
muçulmanos e bizantinos, favorecendo intercâmbio comercial e cultural.
Letra e.
046. (FGV/VESTIBULAR/2008) “A palavra ‘servo’ vem de ‘servus’ (latim), que significa ‘escravo’.
No período medieval, esse termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria
social dos homens não livres, ou seja, dependentes de um senhor. (...) A condição servil
era marcada por um conjunto de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de
obrigações servis”. (Luiz Koshiba, “História: origens, estruturas e processos”)
Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis:
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas
de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser
paga com mercadorias e sim com moeda.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
c) Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os
vilões e os cavaleiros.
d) Corveia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía
sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor
feudal, como o moinho e o forno.
Querido(a), consulte o mapa mental acerca dos tributos feudais. É muito importante que
o memorize para que não seja levado à confusão.
Letra e.
Querido(a), a alternativa “b” é a que se relaciona com esse tópico. Como é para marcar a
alternativa que NÃO está de acordo com Marc Bloch, assinalamos a leta “c”, pois o autor
defendia que o homem é agente histórico, é quem a constrói história.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O feudalismo foi caracterizado pela produção agrícola de subsistência, pela mão de obra
servil e pela economia amonetária.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Aqui a banca trata do conceito de vassalagem e de sua utilização por Carlos Magno e seu
filho.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
caminhos
crie
futuros
gran.com.br
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.