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O Mundo Medieval
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Livro Eletrônico
HISTÓRIA
O Mundo Medieval
Daniel Vasconcellos
O Mundo Medieval...........................................................................................................3
1. Mundo Medieval...........................................................................................................3
1.1. Formação e Desenvolvimento do Sistema Feudal......................................................4
1.2. A Organização Política Feudal; os Reinos Cristãos da Península Ibérica. . .................. 11
1.3. O Crescimento Comercial-urbano e a Desagregação do Feudalismo....................... 15
1.4. A Civilização Muçulmana.........................................................................................23
1.5. O Legado Cultural do Mundo Medieval....................................................................29
1.6. A Civilização Bizantina. ............................................................................................36
Resumo.........................................................................................................................43
Mapas Mentais..............................................................................................................45
Questões Comentadas em Aula. ....................................................................................49
Questões de Concurso...................................................................................................53
Gabarito........................................................................................................................ 75
Gabarito Comentado. .....................................................................................................76
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O Mundo Medieval
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O MUNDO MEDIEVAL
Olá, querido(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) novamente. Espero que tenha conseguido as-
similar bem o conteúdo da aula anterior e resolvido os exercícios com tranquilidade. Antes de
seguirmos, peço a gentileza de avaliar a aula anterior, caso ainda não tenha feito e, ao final
desta, avaliá-la também. Insisto nesse quesito porque é seu feedback é o que define a nossa
Dado o recado, vamos a nossa aula. Veja os conteúdos que serão discutidos:
2. MUNDO MEDIEVAL
1. Mundo Medieval
Querido(a), se lembra do nosso primeiro mapa mental? Aquela linha do tempo da História
Geral. Pois bem, ela marca a divisão didática das épocas históricas. A Idade Média inicia-se
em 476 d.C., após a queda do Império Romano do Ocidente, e encerra-se com a queda do Im-
formação do feudalismo, e a formação de reinos cristãos. Além disso, a Igreja Católica tor-
com grande influência no poder político. Vejamos então essas transformações, de modo que
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O feudalismo foi uma organização econômica, social e política baseado nas relações
servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou
na Europa durante a Idade Média.
Segundo o teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente pre-
cedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa Ocidental.
O feudalismo começou a se formar na Europa a partir do século V com a invasão dos po-
vos germânicos no Império Romano. Sua formação do feudalismo foi favorecida por várias
condições presentes no continente europeu:
• desagregação política, econômica e social do Império Romano do Ocidente com a inva-
são dos povos germânicos;
• criação de vários reinos germânicos (francos, visigodos, burgúndios, anglo-saxões);
• êxodo urbano: com as invasões e a insegurança, muitas pessoas saíram das cidades e
foram morar no interior;
• enfraquecimento do comércio;
• diminuição das atividades econômicas, sociais e culturais realizadas nas cidades.
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A sociedade feudal era composta por três estamentos (o mesmo que grupos sociais com
status praticamente fixo): os Nobres (guerreiros, bellatores), o Clero (religiosos, oratores), e os
servos (mão de obra, laboratores). O que determinava o status social era o nascimento, po-
rém, não se pode dizer que a mudança de classe social não existia, pois, alguns camponeses
tornavam-se padres e passavam a integrar o baixo clero, por exemplo, mas essa mudança era
rara e um servo dificilmente ascenderia à outra posição.
Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhes dava. Os camponeses
cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra
para morar, além da proteção contra os ataques bárbaros. Quando os servos iam para o man-
so senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se
dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.
Havia também a relação de suserania entre os Nobres, onde um nobre (suserano) doava
um feudo para um outro nobre (vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não
existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção de mobilidade).
O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre
uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política
era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e cria-
ção de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função a de
guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes ce-
dia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa: estavam presos
à terra, sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-
-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora
geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra “escravo”
seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, juravam-lhe
fidelidade e trabalho. Por sua vez, os nobres, para obterem a posse do feudo faziam o mesmo
juramento aos reis.
Os Vassalos oferecem ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção
e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões,
sendo o rei o suserano mais poderoso.
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Os homens livres formavam uma classe especial distinta do clero, dos servos e da nobre-
za. Não estavam sujeitos à servidão, eram geralmente donos de alódios e detinham diversos
privilégios, como a isenção de alguns tributos, direito à Justiça do rei, capacidade de partici-
par de tribunais e ser alistados entre os homens de armas, podendo eventualmente chegar a
ser ordenados cavaleiros, e podiam ter servos e atuar como agentes administrativos de feu-
dos, ou arrendá-los privadamente.
A produção feudal própria do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de
escassa circulação monetária, autossuficiente. A propriedade feudal pertencia a uma ca-
mada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja, (o clero) e
longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos. As estimativas de renda per capita
da Europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao mínimo de subsistência.
A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes
distintas: a propriedade individual do senhor, chamada manso senhorial ou domínio, em cujo
interior se erigia um castelo fortificado; o manso servil, que correspondia à porção de terras
arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e ainda o man-
so comunal, constituído por terras coletivas – pastos e bosques –, usadas tanto pelo senhor
quanto pelos servos.
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• Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moi-
nho, o forno, o celeiro, as pontes e estradas;
• Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça);
• Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para
a manutenção da capela local;
• Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, para a nobreza;
• Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do
nobre;
• Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa
para ajudar no casamento, regra também válida para quando um parente do nobre iria
casar. Todo casamento que ocorresse entre servos deveria ser aceito pelo suserano;
• Mão-morta: era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil,
em caso do falecimento do pai ou da família;
• Albergagem: obrigação do servo em hospedar o senhor feudal caso fosse necessário.
Muitas cidades europeias da Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do
predomínio dos nobres. Essas cidades chamavam-se burgos. Por motivos políticos, os
“burgueses” (habitantes dos burgos) recebiam frequentemente o apoio dos reis que, muitas
vezes, estavam em conflito com os nobres.
O feudalismo europeu apresenta fases bem diversas entre o século IX, quando os peque-
nos agricultores são impelidos a se proteger dos inimigos junto aos castelos, e o século XIII,
quando o mundo feudal conhece seu apogeu, para declinar a seguir.
No século X, o sistema ainda está em formação e os laços feudais unem apenas os proprie-
tários rurais e os antigos altos funcionários ou Ministeriais – administradores da propriedade
feudal em nome de um senhor –, dos quais destacamos os Bailios (tomavam conta de uma pro-
priedade menor) e os Senescais (supervisionavam os vários domínios de um mesmo senhor).
Entre os camponeses existiam homens livres – os Vilões – com propriedades menores
independentes. A monarquia feudal não apresenta a rigidez que caracterizaria o regime mo-
nárquico posteriormente e a ética feudal não está plenamente estabelecida
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Entretanto, a partir do ano 1000 até cerca de 1150, o Feudalismo entra em transformação: a
exploração camponesa torna-se intensa, concentrada em certas regiões superpovoadas, dei-
xando áreas extensas de espaços vazios; surgem novas técnicas de cultivo, novas formas de
utilização dos animais e das carroças, o que permitiu a produção agrícola garantir um aumento
significativo, surgindo, assim, a necessidade de comercialização dos produtos excedentes.
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Letra a.
A forma social de trabalho formada no Feudalismo foi uma síntese entre dois tipos de rela-
ções sociais anteriores: o escravismo romano e o clientelismo bárbaro. Essa síntese resultou
na servidão por contrato feudal.
A política feudal era marcadamente descentralizada, ou seja, cada senhor feudal tinha o
comando de seu feudo como se fosse seu “pequeno país”. Isso era uma consequência do en-
fraquecimento do poder real, ocorrida a partir do século IX, na divisão do Império Carolíngio.
Como a posse da terra era a essência do poder, as relações senhoriais baseavam-se nos
laços de suserania e vassalagem. Um senhor feudal dava uma parcela de sua propriedade a
um outro nobre. O nobre doador passava a ser o suserano e o nobre recebedor, o vassalo.
Estabelecia-se, entre ambos, relações de direitos e deveres: o suserano devia ao vassalo
proteção militar, garantia de posse ao feudo doado, tutela sobre os herdeiros e sobre a viúva
do vassalo morto; o vassalo, por sua vez, tinha a obrigação de colocar seu exército à dispo-
sição do suserano, dar-lhe hospedagem e contribuir para o dote e armação dos seus filhos.
A cerimônia de atribuição de um feudo compreendia, primeiro, a homenagem, na qual o
vassalo se colocava de joelhos e jurava fidelidade; em seguida, o senhor permitia que ele se
levantasse e então realizava a investidura, representada por qualquer objeto, simbolizando a
terra enfeudada.
Como a doação de terras ocorria apenas entre nobres, essa postura mantinha o poder políti-
co apenas nas mãos desse estamento, de maneira descentralizada. Os descendentes do poder
real tornaram-se os primeiros grandes suseranos, mas não tinham poder além de suas terras.
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Em 756 (século VIII) a Igreja constituiu seu próprio Estado, no centro da península Itálica,
quando Pepino, o Breve, rei dos francos, doou ao papado uma grande extensão de terra, pas-
sando para a administração direta da Igreja, sob o nome de Patrimônio de São Pedro, território
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vários momentos da Idade Média, grupos de fiéis contestavam os dogmas, sendo taxados de
Entre as diferentes heresias estavam a dos valdenses e a dos albigenses, ambas surgidas
no século XII. Os valdenses pregavam que, para salvar a alma, o fiel não precisava de padres.
Os albigenses acreditavam em um Deus do bem, criador das almas, e um Deus do mal, que
havia encerrado as almas no corpo humano para fazê-lo sofrer. Com base nesses princípios
A Igreja empreendeu verdadeira guerra contra os hereges. Ainda no século XIII ela criou
a Inquisição, também chamada Tribunal do Santo Ofício, para investigar, julgar e condenar
os hereges. A Inquisição foi responsável pela morte de milhares de judeus, árabes e cristãos
considerados hereges.
No decorrer da Idade Média, a figura política do rei era bem distante daquela que usu-
almente costumamos imaginar. O poder local dos senhores feudais não se submetia a um
conjunto de leis impostas pela autoridade real. Quando muito, um rei poderia ter influência
política sobre os nobres que recebiam parte das terras de suas propriedades. No entanto, o
No ano de 711, a Península Ibérica foi invadida por Muçulmanos oriundos do Norte de
(Astúrias e Pirineus).
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Foi a partir daí que os Cristãos procuraram recuperar os territórios perdidos. Este
movimento (Reconquista Cristã) foi lento, marcado por avanços e recuos, por vitórias e der-
rotas.
Era um movimento cristão e, por isso, contava com o apoio da Santa Sé e dos reinos
cristãos da Europa. À medida que a reconquista cristã avançava para sul foram-se formando
vários reinos: Leão e Castela, mais tarde unidos num só; Navarra e Aragão.
Em 1086, os Cristãos saíram derrotados na batalha de Zalaca, o que levou ao rei de Leão e
Castela a pedir auxílio à nobreza francesa, vieram muitos nobres ajudar o rei de Leão na luta
contra os Mouros. Entre eles distinguiram-se dois: D. Raimundo e D Henrique. Como recom-
pensa, D. Afonso VI, deu a D. Raimundo a mão de sua filha D. Urraca e a D. Henrique a mão da
sua filha D. Teresa. Também deu a D. Henrique o Condado Portucalense, que era o território
situado entre o rio Minho e o rio Mondego, mas o casal instalou-se na cidade de Guimarães.
D. Teresa e D. Henrique tiveram um filho a quem deram o nome de Afonso Henriques.
Quando Afonso Henriques tinha 3 anos o seu pai, D. Henrique, morreu numa forte batalha
tendo D. Teresa ocupado o trono por algum tempo e a educação de D. Afonso Henriques ficou
cargo de Egas Moniz, que lhe insinuou a arte de combater. A dada altura o jovem Afonso
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Henriques desentendeu-se com a sua mãe e, com o apoio dos nobres portucalenses, acabou
por travar uma feroz batalha contra a sua mãe.
Assim, no dia 24 de junho de 1128, ocorreu a batalha em que mãe e filho se enfrentaram:
a batalha de S. Mamede. D. Afonso Henriques saiu vitorioso e a sua mãe fugiu para Espanha.
Deste modo, D. Afonso Henriques assumiu o governo do condado e continuou a lutar, tal como
o seu pai, pela autonomia do condado. Os principais objetivos de D. Afonso Henriques foram:
• tomar o Condado Portucalense Independente;
• alargar para sul território do Condado conquistando terras aos Muçulmanos.
Depois das vitórias de Arcos de Valdevez, D. Afonso VIII, rei de Leão teve que ser obrigado
a assinar com D. Afonso Henriques o tratado de Zamora, concedendo-lhe a Independência do
Condado em 1143. Nascia assim o Reino de Portugal e D. Afonso Henriques era o seu primeiro rei.
Na próxima aula, sobre o MUNDO MODERNO, trataremos da formação das monarquias
nacionais de Portugal, Espanha, França e Inglaterra.
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Renascimento Urbano
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Renascimento Comercial
Prezado(a), além das cidades, o comércio na Europa fortaleceu-se a partir da Baixa Idade
Média e proporcionou uma série de mudanças, como o estabelecimento de uma nova classe
social, a criação de colônias sob a esfera de influência de cidades italianas e o uso da moeda.
O aumento na produção agrícola foi o ponto de partida que deu força ao comércio europeu,
pois o que sobrava dela passou a ser comercializado.
O primeiro destaque a respeito do comércio é que o seu crescimento permitiu a sua
sedentarização. Isso porque essa atividade itinerante, a princípio, trazia muitos riscos e
custos. As estradas eram ruins e perigosas, e existiam locais que cobravam impostos pesa-
dos dos comerciantes.
Na medida em que as cidades cresciam, uma demanda contínua por diferentes mercado-
rias dava possibilidade para que os comerciantes se fixassem nos arredores da cidade. Eles
vendiam itens de luxo, itens essenciais para o estilo de vida urbano e também itens básicos
para a sobrevivência, como alimento.
Muitos comerciantes preferiam seguir a vida itinerante por meio da navegação fluvial. Não
obstante, o crescimento do comércio e a localização geográfica de muitas cidades contribuí-
ram para que muitos outros investissem em rotas marítimas. A abertura do comércio oriental,
por meio das Cruzadas, garantiu acesso a mercadorias de luxo e intensificou o enriquecimen-
to da classe mercantil das cidades italianas.
Cruzada é um termo utilizado para designar qualquer dos movimentos militares de inspiração
cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa e à cidade de Jerusalém com
o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Além disso, foram in-
centivadas para diminuir a pressão demográfica sobre a Europa e conquistar novas terras para
a nobreza, tendo em vista que estavam todas distribuídas apesar do aumento da população
nobre.
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O comércio marítimo ficou marcado pelo desenvolvimento de dois grandes polos co-
merciais. Ao sul da Europa, na região mediterrânea, o domínio era dos italianos; ao norte da
Europa, por sua vez, o domínio era da Liga Hanseática, uma aliança de cidades mercantis que
surgiu na Alemanha e estabeleceu rotas que ligavam Londres a Novgorod (na Rússia).
Os comerciantes italianos e da Liga Hanseática encontravam-se nas feiras de Champag-
ne, que aconteciam em quatro locais diferentes da França. Cada local abrigava-a por um perí-
odo determinado, sendo que Lagny recebia-a em janeiro e fevereiro; Bar-sur-Aube, em março
e abril; Provins, em maio e junho, e de setembro a novembro; e Troyes, em julho e agosto, e em
novembro e dezembro. Ainda existiam feiras em outros locais da Europa.
Havia também uma rota comercial que ligava os centros comerciais italianos a centros
comerciais importantes da Liga Hanseática instalados na Inglaterra e na Bélgica. O comércio
europeu também abriu mercados no Oriente, como a região do Levante, e chegou até a região
da Rus Kievana, nas atuais Ucrânia e Rússia.
O desenvolvimento do comércio encareceu as mercadorias. Esse fenômeno foi registrado
pelos historiadores e acontecia de maneira muito mais agressiva nos períodos de escassez.
O historiador Hilário Franco Júnior analisa que a crise de alimentos que atingiu a Europa no
começo do século XIV, por exemplo, fez com que o preço do trigo passasse de 5 xelins, em
1313, para 40 xelins, em 1315.
Além disso, o crescimento comercial gerou a demanda pela cunhagem de moedas, que
passaram a ser largamente usadas a partir do século XIII.
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e) os três principais focos europeus de comércio na Baixa Idade Média são as cidades italia-
nas no Mediterrâneo, as feiras na região de Champagne e a Liga Hanseática no mar do Norte
e no Báltico, que mantêm comunicações entre si.
Letra e.
Querido(a), o renascimento comercial está diretamente ligado ao renascimento urbano, se
alimentavam. Como vimos, e também é possível constar isso observando o mapa, as três
principais rotas comerciais tinham as cidades italianas do Mediterrâneo, a Liga Hanseática e
as feiras de Champagne como polos de troca de mercadorias.
A Desagregação do Feudalismo
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cidades medievais e da intensificação das atividades comerciais, foram essenciais para que
o sistema feudal entrasse em declínio.
A nova classe social que surgia aspirava contra o absolutismo, almejando independência
e propondo uma nova economia, baseada no sistema capitalista (burguesia mercantil). Além
disso, a burguesia lutava pelo enriquecimento e pela mobilidade social, sistema desconheci-
do na sociedade feudal.
Além disso, um dos fatores que assolaram a população na Idade Média, foi a epidemia
da peste negra (ou peste bubônica), que matou milhões de pessoas a partir do século XIV, ou
seja, cerca de um terço da população europeia.
Entre 1346 e 1353, a falta de higiene e de condições favoráveis de vida foram determi-
nantes para que a peste atingisse grande parte da população. Assim, a diminuição da mão
de obra caiu drasticamente, revelando um pouco da crise feudal que se iniciava. A população
vivia em condições precárias de habitação e higiene, o que fez com que o vírus da peste, que
se alojava nas pulgas dos ratos, se proliferasse drasticamente.
Isso implicou, principalmente, na maior opressão e exploração dos poucos servos que
ainda trabalhavam nos feudos, o que deixou cada vez mais a população descontente, levando
a diversas revoltas camponesas, das quais se destacam a Jacquerie (1358) e a Revolta Cam-
ponesa de 1381.
Contudo, foi a partir do movimento das Cruzadas (entre os séculos XI e XIII), uma série
de oito expedições de caráter religioso, econômico e militares organizadas pela Igreja, que o
comércio se intensificou e o renascimento comercial se intensificou na Europa.
As comercializações de produtos com o Oriente, a partir da abertura do mar mediterrâneo,
foi um fator determinante para a queda do sistema feudal, com o aumento das rotas comer-
ciais. Ainda que do ponto de vista religioso elas não tenham atingido muitos objetivos, as
Cruzadas favoreceram o desenvolvimento comercial, pondo fim a dominação árabe no Mar
Mediterrâneo.
Ademais, com o Renascimento Cultural, sobre o qual aprofundaremos na nossa próxima
aula, novas descobertas e mudanças nos âmbitos religioso, comercial, urbano, cultural, artís-
tico e científico, permitiu a mudança de mentalidades na sociedade europeia.
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Com ele, o antropocentrismo humanista, deu lugar ao teocentrismo que dominava a vida
da população na Idade Média, junto ao poder da Igreja, a qual participava inteiramente da vida
dos cidadãos. O renascimento comercial favoreceu as trocas comerciais, aumentando a eco-
nomia e gerando o sistema capitalista.
Letra a.
O renascimento do comércio na Europa medieval levou ao desenvolvimento de dois gran-
des eixos de comércio. Um deles era o eixo mediterrânico, que era controlado pelas cidades
italianas de Gênova e Veneza. O segundo era o eixo nórdico e era controlado por uma liga de
cidades do norte da Europa chamada de Liga Hanseática.
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HISTÓRIA
O Mundo Medieval
Daniel Vasconcellos
A civilização árabe ou islâmica surgiu no Oriente Médio, numa península desértica situada
entre a Ásia e a África. É uma área de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados,
com centenas de milhares recobertos por um enorme deserto, pontilhados por alguns oásis e
por uma cadeia montanhosa, a oeste. Somente uma estreita faixa no litoral sul da península
possui terras aproveitáveis para a agricultura.
Até o século VI, os árabes viviam em tribos, sem que houvesse um Estado centralizado. No
interior da península havia tribos nômades de beduínos, que viviam basicamente do pastoreio
e do comércio. Às vezes, entravam em luta pela posse de um oásis ou pela liderança de uma
rota comercial. Também era comum o ataque a caravanas que levavam artigos do Oriente
para serem comercializados no Mar mediterrâneo ou no Mar Vermelho.
Apesar de dispersos num grande território os árabes edificaram algumas cidades, entre as
quais as mais importantes localizavam-se a oeste, na parte montanhosa da Península Arábica.
Eram elas: latribe, Taife e Meca, todas na confluência das rotas das caravanas que atingiram o
Mar Vermelho. A cidade de Meca era, sem dúvida, a mais destacada, pois, como centro religioso
de todos os árabes, ali se reuniam milhares de crentes, o que tornava seu comércio ainda mais
intenso.
Embora fossem politeístas e adorassem diversas divindades, os ídolos de todas as tribos
estavam reunidos num templo, chamado Caaba, situado no centro de Meca. A construção,
que existe até hoje, assemelha-se a um cubo e, assim como a administração da cidade, ficava
sob os cuidados da tribo dos coraixitas.
Profeta Maomé
Maomé, que iria causar enormes transformações em seu povo e no mundo, nasceu por
volta de 570, na poderosa tribo dos coraixitas.
Tendo sido por muito tempo guia de caravanas, Maomé percorreu o Egito, a Palestina e a
Pérsia, conhecendo novas religiões, como o judaísmo e o cristianismo. A grande transforma-
ção de sua vida teve lugar quando, já bem estabelecido economicamente, divulgou que tivera
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uma visão do anjo Gabriel – entidade da religião cristã – em que este lhe revelara a existência
de um deus único. A palavra deus, em árabe, se diz Alá.
Começou então a pregar o islamismo, a submissão total a Alá, com a consequente elimi-
nação de todos os outros ídolos. Os crentes na nova religião eram chamados muçulmanos ou
maometanos.
Com os ensinamentos de Maomé se instalaram regras de comportamento individual e
social, como a proibição de consumir carne de porco, de praticar jogos de azar e de reproduzir
a figura humana, além da defesa da autoridade do pai na família e da permissão da poligamia
masculina.
Os habitantes de Meca, temerosos de perder o comércio as caravanas de fiéis que se
dirigiam à Caaba, passaram a perseguir Maomé, e a maioria da população árabe da cidade
não aderiu ao seu monoteísmo. Maomé foi obrigado, então, a fugir para latribe, que passou a
chamar-se Medina, nome que significa a “cidade do profeta”. Essa fuga, que ocorreu em 622,
é chamada de Hégira e indica o início do calendário muçulmano, tendo, para esse povo, o
mesmo significado que o nascimento de Cristo tem para os cristãos.
Gradualmente, o número de crentes em Alá foi aumentando e, apoiado nessa força, Ma-
omé começou a pregar a Guerra Santa, ou seja, a expansão do islamismo, através da força, a
todos os povos “infiéis”. O grande estímulo era dado pela crença de que os guerreiros de Alá
seriam recompensados com o paraíso, caso perecessem em luta, ou com a partilha do saque
das cidades conquistadas, caso sobrevivessem. A Guerra Santa serviu para unificar as tribos
árabes e tornou-se um dos principais fatores e permitir a expansão posterior do islamismo.
Alcorão
Os ensinamentos de Alá (Allah, a palavra árabe para Deus) estão contidos no Alcorão
(Qur’an, “recitação”). Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses ensinamentos de
Deus por intermédio do anjo Gabriel (Jibrīl), através de revelações que ocorreram entre 610
e 632 d.C. Maomé recitou essas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz
terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de camelo, fo-
lhas de palmeira, pedras…).
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As revelações a Maomé foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que
a estruturação do Alcorão como livro ocorreu entre 650 e 656, durante o califado de Otomão.
O Alcorão está estruturado em 114 capítulos, chamados suras. Cada sura está por sua
vez subdividida em versículos chamados ayat. Os capítulos possuem tamanho desigual (o
menor possui apenas três versículos e os mais longos 286 versículos) e a sua disposição não
reflete a ordem da revelação (estão ordenados por tamanho). Considera-se que 92 capítulos
foram revelados em Meca e 22 em Medina. As suras são identificadas por um nome, que é em
geral uma palavra distintiva surgida no começo do capítulo (“A Vaca”, “A Abelha”, “O Figo”).
Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé foi o último de uma longa linha de
profetas, eles tomam a sua mensagem como um depósito sagrado e tomam muito cuidado
com ela, assegurando que a mensagem tenha sido recolhida e transmitida de uma maneira a
não trair esse legado.
Essa é a principal razão pela qual as traduções do Alcorão para as línguas vernáculas são
desencorajadas, preferindo-se ler e recitar o Alcorão em árabe. Muitos muçulmanos memori-
zam uma porção do Alcorão na sua língua original e, aqueles que memorizaram o Alcorão por
inteiro, são conhecidos como hafiz (literalmente “guardião”).
A mensagem principal do Alcorão é a da existência de um único Deus, que deve ser ado-
rado. Contém também exortações éticas e morais, histórias relacionadas com os profetas
anteriores a Muhammad (que foram rejeitados pelos povos aos quais foram enviados), avisos
sobre a chegada do dia do Juízo Final, bem como regras relacionadas com aspectos da vida
Além da submissão total a Alá, o Corão registra as seguintes regras fundamentais para os
muçulmanos: orar cinco vezes por dia com o rosto voltado para Meca; jejuar regularmente;
Além do Alcorão, as crenças e práticas do islão baseiam-se na literatura hádice que, para
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A Expansão Muçulmana
Após sua morte, Maomé foi substituído pelos califas – os “sucessores do profeta” – que
eram chefes religiosos e políticos. Com os califas, iniciou-se a expansão da civilização mu-
çulmana, motivada principalmente pela necessidade de terra férteis que o aumento popula-
islâmicos mais fundamentais e são os dois principais grupos dentro do islamismo. Contudo,
eles possuem algumas distinções espirituais e políticas.
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Os guerreiros islâmicos, impulsionados pela crença no paraíso após a morte e pelas re-
compensas terrenas, avançaram rapidamente, aproveitando-se da fraqueza de seus vizinhos
persas e bizantinos. Caracterizando-se, em geral, pelo respeito aos costumes dos povos ven-
cidos, os muçulmanos dominaram toda a Península Arábica. Expandindo-se para leste, al-
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Questão 4 (FGV) Para explicar a rápida expansão muçulmana, ou do Islão, há vários fato-
res. Qual dos tópicos a seguir não é explicativo disso:
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Letra b.
Não havia, propriamente, uma fraqueza defensiva na Europa Medieval à época da expansão
islâmica. Acontece que, nos séculos VII e VIII d.C., os reinos medievais estavam também
em processo de formação, como os reinos dos Francos, e começando a articular-se com a
Igreja Católica. Os outros fatores apontados pelas demais alternativas dão um panorama do
conjunto de fatos que contribuíram para essa expansão.
A Cultura Medieval é caracterizada pela influência da Igreja Católica sobre as culturas gre-
co-romanas e germânicas durante a Idade Média. Nesse contexto, entende-se como cultura
todas as atividades relacionadas à educação, à ciência, à filosofia, à arquitetura e à música,
entre outros elementos.
Querido(a), a Idade Média (476-1453) foi chamada de Idade das Trevas. Por muito tempo
foi vista como uma época de atraso cultural devido, principalmente, a interferência da igreja
na produção científica. A visão negativa também advém das várias guerras, doenças e desi-
gualdades sociais que ocorreram.
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Contudo, atualmente essa conotação negativa não é tão utilizada. A ideia de escuridão
tem sido desmitificada aos poucos por alguns historiadores do século XX, que reconheceram
que houve sim produção de conhecimentos que contribuíram para a Cultura Medieval.
Não só o poder financeiro da igreja cresceu, mas também o social por meio da doutrinação
religiosa. Como forma de combater a heresia (críticas aos dogmas e ensinamentos religiosos),
tribunais inquisitórios foram realizados e várias pessoas foram presas, torturadas e até mortas.
Como vimos, a Igreja Católica estava presente em todos os âmbitos sociais, exercendo
um poder maior até que o próprio Estado. Como a escrita era um privilégio do clero, a maioria
dos estudiosos que contribuíram com a Cultura Medieval eram religiosos.
Assim, como grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos
livros, a educação dentro da Cultura Medieval desenvolveu-se com base nos ensinamentos
religiosos.
Desse modo, as escolas medievais tinham como função instruir as pessoas. A escola fazia
com que essas pessoas conhecessem a língua latina e alguns aspectos da lógica e da astrono-
mia.
Educação
Os religiosos eram responsáveis pela educação e era necessária autorização destes para
que o jovem pudesse adentrar em alguma escola. Existiam quatro tipos de escolas:
Escolas paroquiais: voltada para a formação de padres, o ensino das escolas paroquiais
restringia-se aos salmos e às lições das escrituras sagradas.
Escolas monásticas: as escolas monásticas inicialmente formavam apenas monges, fun-
cionando em regime de internato. Mais tarde foram abertas escolas externas, que abrigavam
filhos dos reis e dos servidores, que aprendiam sobre latim, gramática, retórica e dialética.
Escolas palatinas: o ensino dado aos filhos de reis e servidores, nas escolas monásticas,
virou quase uma obrigatoriedade para esse público. Nas escolas palatinas havia uma espécie
de programa de ensino para as sete artes liberais, subdivididas em trivium (gramática, retóri-
ca, dialética) e quadrivium (geometria, astronomia, música e aritmética). Para cada disciplina
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existia uma obra literária ou teoria, que servia como bibliografia obrigatória. Por exemplo, para
o estudo da gramática as obras de referência eram os manuais de Donato e Prisciano.
Universidades medievais: as universidades de Bolonha (Itália), Paris (França), Oxford
(Inglaterra) e a de Montpellier (França) são consideradas as mais antigas. Todas derivaram de
escolas já existentes, chamadas de studium generale, mas somente no século XIII passaram
a ser controladas pela Igreja. Duas teorias justificam a criação das universidades: a primeira
está relacionada à renovação do saber, influenciada pela filosofia de Aristóteles, a segunda
seria a pressão social exercida pela necessidade de melhores carreiras. Mestres e estudan-
tes viam a universidade como locais de discussão e crítica à sociedade, deste modo a Igreja
começou a perder sua influência sobre a educação universitária, modificando o alicerce da
Cultura Medieval – o poder da Igreja.
Filosofia
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos três primeiros séculos, elaborada pelos
Pais ou Padres da Igreja, os primeiros teóricos – daí “Patrística” – e consiste na elaboração
doutrinal das verdades de fé do cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos pagãos e
contra todos que eram contra, os hereges. O principal expoente dessa fase filosófica medieval
foi Santo Agostinho, que tentou adaptar a filosofia de Platão ao cristianismo.
Na universidade surgiu o método filosófico da escolástica (questiones et responsiones), ini-
cialmente utilizado como um método que buscava conciliar o pensamento eclesiástico e o pen-
samento filosófico. Thomaz de Aquino foi o principal propagador dessa filosofia. Baseada nos
ideais do filósofo grego Aristóteles, a Escolástica marcou a Cultura Medieval, principalmente pelo
contato com novas leituras, em especial as obras Arquimedes traduzidas do árabe para o latim.
O método escolástico consistia na leitura de textos produzidos por filósofos sobre deter-
minados temas. Com isso, a proposta era provocar debates sobre os problemas filosóficos: a
relação fé x razão e o problema dos universais.
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Ciência
• Albertus Magnus
• Robert Grosseteste
• Jean Buridan
• Nicolás d’Oresme
• Jordanus de Nemore
• Theodoric de Freiberg
• Thomas Bradwardine
• Nicolau de Cusa
Arquitetura
Outro elemento que marcou a Cultura Medieval foi a arquitetura, cujos patrimônios ainda
Dois estilos predominaram as construções: o romântico, que surgiu na França e Itália en-
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• poucas janelas;
• pouca iluminação;
• arcos de volta-perfeita;
• paredes espessas.
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Literatura
A maior parte dos textos literários da Cultura Medieval estavam em latim (língua oficial) e
relacionados a temas religiosos. As primeiras literaturas em línguas vernáculas pertenceram
ao Trovadorismo e Humanismo (fase de transição para o Classicismo).
Com início em Portugal, no século XII, o Trovadorismo era um estilo literário que unia a
música e a poesia. Os autores, chamados de trovadores, escreviam e cantavam as cantigas
acompanhados de instrumentos musicais. Os textos eram divididos em: Cantigas de Amor,
Cantigas de Amigo, Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer.
Já o Humanismo, representou a frase de transição entre o Trovadorismo e Classicismo,
que aconteceu entre os séculos XIV e XV. Os textos tinham como foco o homem e a sua ne-
cessidade de compreender o mundo.
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Letra c.
I – Verdadeira. As feiras comerciais causavam um grande dinamismo nas cidades.
II – Falsa. As ordens mendicantes não eram atuantes nos espaços urbanos, uma vez que os
monastérios ficavam longe das cidades, mas especificamente ao redor dos campos, era lá
que toda a produção de conhecimento acontecia.
III – Falsa. As universidades não possuem autonomia de pensamento e muito menos eram
autônomas, eram controladas pelo poder da Igreja.
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O Império Bizantino tem origem na divisão do Império Romano. Como vimos, as invasões
bárbaras, saques e a má gestão levaram o Império ao colapso. Por outro lado, é neste período
também que, na tentativa de minimizar os efeitos da crise e manter o Império, propõe-se a
separação do Império em dois: o do Oriente e o do Ocidente.
No entanto, o Império Romano do Oriente sobreviveu (atualmente chamado de Império Bi-
zantino), até o ano de 1453, ano de sua queda. O período situado entre a queda do Império
Romano do Ocidente e a queda do Império Romano do Oriente é o que conhecemos por Idade
Média.
Ainda que a queda do Império Romano do Ocidente tenha sido fatal para eles, a sobrevi-
vência do Império Romano do Oriente foi expressiva. Isso se deu porque havia outra configu-
ração e outros jogos políticos no oriente, diferentes das despesas e necessidades do Império
Romano do Ocidente. Ademais, com uma monarquia despótica e teocrática, os imperadores
bizantinos conseguiram impor a ordem social.
O povo do oriente enfrentou poucas ameaças de bárbaros, passando a viver um período de
estabilidade e prosperidade. Formado na tentativa de salvar o Império Romano do Ocidente,
em plena divisão do Império Romano no século IV, o Império Romano do Oriente manteve a
continuidade da cultura romana cristã e boa parte da cultura grega. Tendo a capital localizada
em Bizâncio, que mais tarde teria sido batizada de Constantinopla, a cidade de Constantino,
esta cidade protagonizou inúmeros encontros entre povos e culturas. Entre os povos que ali
se encontravam estavam os gregos, os egípcios, os sírios, os semitas e os eslavos.
Um dos pontos principais eram as rotas comerciais que por ali passavam trazendo pro-
dutos dos mais variados tipos, tais como ouro, marfim, trigo, mel, pimenta, porcelanas, canela
entre outros. Por volta do ano 1000 a cidade chegou a ter uma população de quase 1 milhão
de habitantes e chegou a ser a cidade mais rica de toda a Europa. Hoje ocupa o território de
Constantinopla a cidade de Istambul, na Turquia.
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A cidade, repleta de edificações majestosas, como a Basílica de Santa Sofia, era cercada
por uma muralha dupla que desempenhava muito bem o papel de proteção para aqueles que
ali viviam. O cristianismo ali teve grande aceitação e a cidade foi palco de atrações religiosas,
como as relíquias que os cristãos da época acreditavam ter pertencido aos protagonistas da
religião, tais como o sangue sagrado, os cravos da coroa de cristo e até mesmo as suas san-
dálias estavam na cidade para a apreciação dos devotos.
Representados como santos, os imperadores bizantinos tinham o poder sobre o Estado,
o exército e a Igreja, e eram tratados com os próprios representantes de Deus na Terra. Essa
prática ficou conhecida como Cesaropapismo (Cesar = Imperador + Papismo = Papa). Como
haviam várias culturas que compunham o Estado, havia necessidade de se respeitar as várias
nacionalidades e, para isso, era necessário um modelo administrativo bem estabelecido. Des-
ta forma, escolheram a religião para dar unidade, pois acreditavam ser Deus aquele que dava
unidade divina, e ao imperador caberia dar a unidade terrestre.
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Um dos imperadores de maior sucesso foi Justiniano, que governou o Império Bizanti-
no ao longo do século VI ao lado de Teodora, sua esposa, que era muito atuante na política.
Como medidas de Teodora, ocorreram as recuperações de territórios antes ocupados pelos
povos bárbaros, a construção de estradas e a retomada do comércio no mar Mediterrâneo.
O território bizantino neste período retomou boa parte do Império Romano do Ocidente,
dominando a península Itálica, o norte da África, o sul da península Ibérica, além do seu terri-
tório no oriente. A expansão territorial foi um dos principais objetivos do governo de Justinia-
no. O marco desse período foi a construção da basílica de Santa Sofia e o Código Justiniano,
que ampliou novas leis baseadas no antigo direito romano substituindo o latim pelo grego
como língua oficial.
Os bizantinos eram divididos socialmente em grandes proprietários de terras, altos funcioná-
rios públicos, comerciantes, artesãos e um pequeno grupo de escravizados. Havia ainda campo-
neses que cultivavam plantações no interior e pagavam tributos ao Estado em forma de produtos.
No século IX, era comum ver em Constantinopla a sua população tendo como entreteni-
mento os teatros, hipódromos, onde ocorriam os espetáculos mais populares entre os bizan-
tinos, as corridas de cavalos. Os mais ricos e as camadas médias valorizavam a educação e
boa parte dessa parcela da população eram alfabetizados, inclusive as mulheres. As mulhe-
res se dedicavam a cosmetologia e a tecelagem.
Arte Bizantina
Os mosaicos, obras de arte que já eram conhecidos pelos gregos e pelos romanos, fize-
ram parte do cotidiano das igrejas bizantinas. As obras geralmente retratavam para os fiéis as
histórias da bíblia e tinham funções de ensinar a religião. Vale ressaltar que a maior parte da
população não era alfabetizada, como vimos anteriormente, e os aprendizados deveriam ser
feitos por meio de imagens, passando de forma facilitada a doutrina cristã. Nos mosaicos os
ensinamentos eram contados de forma objetiva e o mais simples possível.
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Cristo com são Vital e santo Eclésio. Mosaico na igreja de São Vital, em Ravena, Itália.
Os imperadores também foram retratados nos mosaicos. Muitas vezes, eram colocados
lado a lado com a Virgem Maria e o Menino Jesus. Isso demonstrava o poder que tinham e
sua relação com a Igreja.
Geralmente as figuras eram representadas de frente e na vertical para evidenciar sua
grandiosidade espiritual. A perspectiva e o volume eram ignorados e usavam diversas cores,
mas a dourada era predominante, pois simbolizava o ouro, para eles o maior bem existente
na Terra.
A representação mais relevante na arquitetura bizantina foram as igrejas. A confirmação
do cristianismo acontece no mesmo período do esplendor de Constantinopla, capital do Im-
pério Bizantino.
A arquitetura era marcada pelo luxo dos adornos (herança oriental) e pela complexidade
dos edifícios. As igrejas e os palácios ilustravam a riqueza arquitetônica dos bizantinos. Na
construção das igrejas, os arquitetos usavam a cúpula sobre pilares, a planta em cruz grega e
o capitel (extremidade superior de uma coluna) cúbico.
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Sua principal obra foi a Igreja de Santa Sofia, erguida em Constantinopla, embora na pe-
nínsula Itálica também tenham sido erguidos edifícios belíssimos, como a basílica de São
Marcos, construída em Veneza no século XI. As construções bizantinas tinham uma fachada
sóbria, mas um interior ricamente decorado com mosaicos e ícones.
As igrejas bizantinas, ainda que também orientadas pelo leste, têm diversas particulari-
dades em seus rituais. A cabeceira possui três absides, às quais os fiéis não tinham acesso:
uma em que o oficiante concedia bênçãos, a central para o altar com os assentos do clero, e
a terceira para os ornamentos litúrgicos. Tal zona era separada do resto por uma barreira ou
cancela com ícones, chamada iconostásio, que se converteu em uma parede que isolava a
classe clerical.
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dor. A questão iconoclasta, como ficou conhecida, durou até meados do século IX, quando o
culto as imagens foram liberadas, exceto as estátuas e esculturas.
A localização de Constantinopla, próximo à Ásia Menor, fez com que a cidade fosse alvo
de tentativas de conquistas e de ameaças frequentes. Diversos foram os povos que tentaram
invadir Constantinopla, assim como fizeram com Roma no século V e as expedições euro-
peias durante as cruzadas. Esses constantes ataques e ameaças foram responsáveis pelo
enfraquecimento da defesa de Constantinopla e pela diminuição gradativa de seu território.
Disputando o poder, Mehmed II, do império otomano, avançou sobre Constantinopla, que,
já fragilizada, não conseguiu se sustentar. Os símbolos aqui são importantes para marcar o
fim do Império Romano do Oriente: no dia em que Constantinopla foi tomada pelos otomanos,
a principal referência do cristianismo na região, a Basílica de Santa Sofia, sofreu duros ata-
ques, sendo transformada em uma mesquita imediatamente. Em 1453 o Império Romano do
Oriente chegava ao fim, dando início a novos tempos.
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Letra a.
O poder centralizador dos Imperadores, embasado num controle político e religioso (cesaro-
papismo), possibilitou uma administração e controle de toda a população bizantina.
Prezado(a) aluno(a), chegamos ao final de mais uma parte teórica. Estude o resumo e
os mapas mentais. Faça os exercícios com muito cuidado, sem pressa. Qualquer dúvida, só
chamar no fórum, ok?
Insisto: não se esqueça de avaliar a aula!
Até a próxima!
Grande abraço.
Professor Daniel Vasconcellos
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RESUMO
Império Carolíngio
• Carlos Magno.
• Educação: escolas monacais, catedrais e palatinas.
Feudalismo
• Sistema econômico: subsistência, amonetária, rural, sem comércio.
• Servidão por contrato.
• Nobreza, Clero, Camponeses.
• Tributos Feudais.
• Vassalagem.
Igreja
• Maior proprietária de terras da Europa.
• Poder político.
• Perseguição contra heresias: Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), Index.
• Controle ideológico da população.
• Unidade cultural europeia.
Cruzadas
• Expedições para retomar Jerusalém dos infiéis (muçulmanos).
• Pressão demográfica europeia.
• Necessidade de novas terras.
Islã
• Maomé: tribos beduínas.
• Revelação do Anjo Gabriel: Alcorão.
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MAPAS MENTAIS
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Tributos Feudais
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e) os três principais focos europeus de comércio na Baixa Idade Média são as cidades italia-
nas no Mediterrâneo, as feiras na região de Champagne e a Liga Hanseática no mar do Norte
e no Báltico, que mantêm comunicações entre si.
Questão 4 (FGV) Para explicar a rápida expansão muçulmana, ou do Islão, há vários fato-
res. Qual dos tópicos a seguir não é explicativo disso:
a) o crescimento demográfico da população árabe, que pressionava o povo a procurar terras
favoráveis à agricultura;
b) à fraqueza defensiva do Ocidente, devida à política de paz e tolerância da Igreja Católica;
c) o império Bizantino e o Império Persa guerrearam durante séculos, enfraquecendo-se
mutuamente;
d) no Ocidente a expansão árabe soube aproveitar as fraquezas dos Estados bárbaros des-
centralizados, que sucederam o Império Romano;
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e) o estímulo muçulmano à Guerra Santa (Jihad), coordenado pelos califas, em nome da ex-
pansão da fé islâmica.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FGV/2014)
[A crise] do feudalismo deriva não propriamente do renascimento do comércio em si mesmo,
mas da maneira pela qual a estrutura feudal reage ao impacto da economia de mercado. O
revivescimento do comércio (isto é, a instauração de um setor mercantil na economia e o
desenvolvimento de um setor urbano na sociedade) pode promover, de um lado, a lenta dis-
solução dos laços servis, e de outro lado, o enrijecimento da servidão. (…) Nos dois setores,
abre-se, pois, a crise social.
Segundo o autor,
a) a crise foi provocada pelo impacto do desenvolvimento comercial e urbano na sociedade,
pois, na medida em que reforça a servidão, origina as insurreições camponesas e, quando
fragiliza os vínculos servis, provoca as insurreições urbanas.
b) a crise do feudalismo nada mais é do que o marasmo econômico provocado pela queda da
produção, uma vez que há um número menor de camponeses livres, o que leva à crise social
do campo, prejudicando também a nobreza.
c) a crise foi motivada por fatores externos ao feudalismo, isto é, o alargamento do mercado
pressiona o aumento da produção no campo e na cidade, o que leva à queda dos preços e às
insurreições camponesas e urbanas.
d) o desenvolvimento comercial e urbano em si não leva à crise, pois o que deve ser levado
em consideração é a crise social provocada pelo enfraquecimento dos laços servis, tanto no
campo como na cidade.
e) as insurreições camponesas e urbanas são as respostas para a crise feudal, pois a servi-
dão foi reforçada tanto no campo como na cidade, garantindo a sobrevivência da nobreza por
meio do pagamento de impostos.
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Questão 3 (FGV) Na Idade Média, desenvolveram-se dentro da Igreja, instituições que ti-
nham corporações de mestres e aprendizes, com privilégios e autonomia administrativa, e
significaram importante avanço intelectual.
O texto anterior refere-se:
a) às Irmandades.
b) aos Museus.
c) às Bibliotecas.
d) aos Conventos.
e) às Universidades.
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Questão 5 (FGV)
“(…) as cruzadas não foram as responsáveis pelas grandes transformações econômicas, mas
produtos delas. Contudo, elas não deixaram de contribuir para os avanços daquelas transfor-
mações. (…) O intenso comércio praticado pelas cidades italianas, Gênova e Veneza, cresceu
bastante com a abertura dos mercados orientais, para o que as cruzadas desempenharam
papel decisivo (…)” (Hilário Franco Júnior, “As cruzadas”)
Além da decorrência apresentada, pode-se atribuir a essas expedições
a) o desaparecimento das ordens mendicantes – especialmente franciscanos e dominicanos
–, assim como a superação das heresias católicas.
b) o fortalecimento nas relações de vassalagem em toda a Europa Ocidental e um forte retrai-
mento do poder econômico da burguesia comercial.
c) a estagnação das atividades comerciais entre algumas cidades comerciais do mar do Nor-
te – como Bruges e Gand – e as cidades do litoral oeste da África.
d) a radicalização no processo de fragmentação político-territorial da Europa, com a impor-
tante ampliação do poder econômico da nobreza togada.
e) a relação entre os cruzados com bizantinos e muçulmanos, permitindo que a Europa vol-
tasse a ter contato com algumas obras de filosofia greco-romana.
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navegação nas áreas setentrionais da Europa. Ondas de calor estenderam-se também sobre
regiões centrais e meridionais até o século XII. Na primeira metade desse século, houve um
resfriamento seguido de um novo período de elevação térmica que se estendeu até o início
do século XIII.
No Ocidente Medieval, esse período (séculos XI-XIII) caracterizou-se:
a) Pela retração das atividades agrícolas e por uma acentuada queda demográfica.
b) Pela expansão das atividades mercantis e pelo florescimento urbano.
c) Pela ampliação da produção agrícola e pela regressão das atividades mercantis.
d) Pelo início das invasões germânicas e do processo de ruralização da Europa feudal.
e) Pela estagnação econômica e pela proliferação de doenças epidêmicas.
Questão 7 (FGV/2008)
“A palavra ‘servo’ vem de ‘servus’ (latim), que significa ‘escravo’. No período medieval, esse
termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria social dos homens não li-
vres, ou seja, dependentes de um senhor. (…) A condição servil era marcada por um conjunto
de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de obrigações servis”. (Luiz Koshiba,
“História: origens, estruturas e processos”)
Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis:
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas
de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga
com mercadorias e sim com moeda.
c) Mão-morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vi-
lões e os cavaleiros.
d) Corveia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía
sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor
feudal, como o moinho e o forno.
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a) na Reforma Protestante.
b) na criação da Igreja Ortodoxa.
c) no movimento das Cruzadas.
d) na criação do Tribunal do Santo Ofício.
Questão 11 A região da Europa Ocidental que ficou ocupada pelos muçulmanos durante sé-
culos e que só conseguiu retomar os seus domínios no século XV, mediante uma união de
reinos católicos, foi:
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a) a Inglaterra.
b) a Península Balcânica.
c) a França.
d) a Alemanha.
e) a Península Ibérica.
Questão 12 Leia o trecho a seguir: “Sim, a expansão islâmica também abrangia os mares:
desde o califa Moawiah (660 d.C) os muçulmanos dispunham de uma frota, e com ela tam-
bém alargaram seu poder e invadiram as ilhas de Chipre, Rodes, Creta e Sicília, além de trans-
formarem o porto de Cizico (Cyzicus), na Ásia Menor, em uma importante base naval islâmica
de onde passaram a assediar Constantinopla.” (COSTA, Ricardo da Costa. A expansão árabe
na África e os Impérios Negros de Gana, Mali e Songai. In: NISHIKAWA, Taise Ferreira da Con-
ceição. História Medieval: História II. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009, p. 34-53.)
A hegemonia islâmica do Mar Mediterrâneo foi quebrada, entre outras coisas, a partir da ofen-
siva das Cruzadas. Como consequência da perda dessa hegemonia, temos:
a) a reabertura comercial da Europa Ocidental, sobretudo por meio de cidades portuárias,
como Veneza e Gênova.
b) a colonização islâmica do norte da Europa: Dinamarca, Suécia, Inglaterra etc.
c) o empobrecimento do sul da Europa.
d) o fim dos califados islâmicos.
e) a conquista da África pelos venezianos.
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Questão 14 (ESPCEX/2006) A partir do século XI, prefigura-se a chamada Baixa Idade Média
(século XI ao século XV), período marcado pela “ressurreição das cidades” e pelo “renasci-
mento comercial”. Paralelamente, emergiram novos grupos sociais, como o dos mercadores.
A expressão “renascimento comercial e urbano” pode ser aplicada
a) à intensificação das atividades comerciais e à instalação de um estilo de vida urbano favo-
recendo o crescimento de vilas e cidades.
b) ao crescimento dos feudos e fortalecimento do poder do senhor feudal que passou a mo-
nopolizar o comércio europeu.
c) à facilidade dos servos para o acesso à moradia urbana e empresas comerciais.
d) à descoberta de novas rotas comerciais para as Índias Orientais, o que favorecia o cresci-
mento urbano.
e) a uma balança comercial favorável, com consequente acumulação primitiva de capitais e
crescimento urbano.
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Questão 28 Leia o trecho abaixo sobre o trabalho de um camponês durante a Idade Média.
Os tributos anuais pagos por um camponês francês chamado Guichard – que viveu na Borgo-
nha (atual França), não longe das propriedades do bispo Mâcon – eram típicos desses acordos.
A cada páscoa, ele dava ao cônego Étienne, seu senhor, um cordeiro; na estação do feno, devia-
-lhe seis peças de dinheiro. Quando chegava a época da colheita, Guichard era obrigado a dar
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uma medida generosa de aveia, bem como se reunir com outros camponeses para oferecer um
banquete ao cônego. Na colheita da uva, Guichard pagava nova quantia em dinheiro, além dos
três pães e um pouco de vinho. Estava livre de obrigações durante os magros meses de inverno
até o início da quaresma, quando o senhor aguardava um capão. Na metade deste período de
penitência, devia mais seis peças de dinheiro, e logo depois chegava o momento de sacrificar
o cordeiro da páscoa e recomeçar todo o ciclo (…) Campanhas sagradas: 1100-1200. Rio de
Janeiro: Time Life/Cidade Cultural, 1990. p. 31. (retirado de VICENTINO, C.; DORIGO, G. História
para o ensino médio. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2006. 2ª Edição. p. 100.)
Agora analise as afirmativas abaixo.
I – Além dos assuntos religiosos, o clero também se dedicava à exploração do trabalho dos
servos, em terras pertencentes à igreja.
II – As atividades econômicas de produção e pagamento de tributos pelos servos eram mar-
cados no tempo tanto em relação às estações climáticas quanto às datas religiosas.
III – Os tributos pagos pelo servo ao seu senhor constituíam-se apenas de pagamento em
espécies, não havendo pagamento monetário.
IV – Além do pagamento de tributos e serviços individuais, os servos eram obrigados a ofere-
cerem coletivamente ao senhor alguns serviços e produtos.
Em relação às afirmativas acima é possível dizer que:
a) todas estão incorretas.
b) apenas I e II estão incorretas.
c) nenhuma está incorreta.
d) apenas a III está incorreta.
e) apenas I, III e IV estão incorretas.
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Questão 31 (ESPCEX/2016) A crise do sistema feudal motivou uma série de mudanças sociais
e culturais com o revigoramento do comércio e das cidades, entre os séculos XI e XIII, na Europa.
Nas alternativas abaixo, assinale aquela que se relaciona com o surgimento da burguesia.
a) Os avanços tecnológicos adotados na agricultura não foram suficientes para ampliar o
comércio de alimentos, incentivando a produção e comercialização de bens manufaturados.
b) A intensificação das invasões bárbaras motivou o surgimento de cidades fortificadas onde
a prática comercial era intensa.
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c) A Peste Negra, por ser mais facilmente combatida nas cidades, onde havia melhores con-
dições de higiene, fez com que as cidades multiplicassem suas populações e ampliassem as
trocas comerciais.
d) O crescimento do comércio com o Oriente e o surgimento de feiras nas principais rotas co-
merciais da Europa favoreceram o estabelecimento de uma nova classe social de mercadores
e artesãos, assim como o surgimento de várias cidades no interior europeu.
e) O advento da Guerra Santa desmotivou as práticas comerciais entre os artesãos e os or-
ganizadores das Cruzadas, em função de sérias ameaças às rotas comerciais no Oriente,
limitando o comércio ao continente europeu.
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Questão 34 (PUC-RS) Responda à questão, com base nas afirmativas a seguir, sobre as Cru-
zadas na Baixa Idade Média:
I – Vários setores da sociedade europeia tinham interesses nas Cruzadas: a Igreja, o Império
Bizantino, os nobres sem terra e as cidades comerciais italianas.
II – As Cruzadas fracassaram como empreendimento religioso militar, inclusive porque termi-
naram interrompendo o rico comércio europeu com o Oriente Médio.
III – Uma nova classe social surgiu, ligada à atividade comercial, e o poder dos nobres come-
çou gradualmente a declinar.
IV – Foi a partir da renovação do poder da Igreja, com o movimento das Cruzadas, que se
construíram as grandes catedrais românicas na Europa Ocidental.
Pela análise das alternativas, conclui-se que somente estão corretas:
a) I e II.
b) I e III.
c) I, II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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Questão 37 (FGV-SP) A hégira, um dos eventos mais importantes do islamismo e que marca
o início do calendário islâmico, corresponde:
a) à entrada triunfal de Maomé em Meca em 630.
b) ao casamento de Maomé com uma rica viúva, dona de camelos.
c) à fuga de Maomé e seus seguidores de Meca para Medina.
d) à revelação de Maomé que lhe foi transmitida pelo Arcanjo Gabriel.
e) ao grande incêndio da Caaba em Meca em 615.
Questão 38 (VUNESP) O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que
o poder político confunde-se com o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o
que pode ser constatado na existência de seitas rivais como:
a) politeístas e monoteístas.
b) sunitas e xiitas.
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c) cristãos e muezins.
d) sunitas e cristãos.
e) xiitas e politeístas.
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Questão 43 (UFPB/1998) Em inícios do século VIII, o Império Bizantino, tendo à frente Leão
Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão entendeu que as
derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resol-
veu destruí-las.
Esse movimento ficou conhecido como:
a) Monofisista
b) Cesaropapista
c) Iconoclasta
d) Telefisista
e) Legitimista
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Questão 47 (UPE/2009) Na Idade Média, Bizâncio era um importante centro comercial e po-
lítico. Merecem destaques seus feitos culturais, mostrando senso estético apurado e uso das
riquezas existentes no Império. Na sua arquitetura, a igreja de Santa Sofia destacou-se pela
a) sua afinação com o estilo gótico, com exploração dos vitrais e o uso de metais na construção
dos altares.
b) simplicidade das suas linhas geométricas, negando a grandiosidade como nas outras
obras existentes em Bizâncio.
c) grande riqueza da sua construção, com uso de mosaicos coloridos e colunas de mármores
suntuosas.
d) imitação que fazia dos templos gregos, com altares dedicados aos mitos mais conhecidos,
revelando paganismo.
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e) consagração dos valores católicos medievais, em que a riqueza interior era importante em
toda cultura existente.
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GABARITO
1. a 29. b
2. d 30. c
3. e 31. d
4. e 32. e
5. e 33. d
6. b 34. b
7. e 35. b
8. b 36. e
9. b 37. c
10. d 38. b
11. e 39. a
12. a 40. e
13. a 41. a
14. a 42. d
15. d 43. c
16. c 44. b
17. c 45. a
18. c 46. d
19. a 47. c
20. d 48. b
21. d
22. b
23. d
24. d
25. c
26. c
27. d
28. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/2014) [A crise] do feudalismo deriva não propriamente do renascimento
do comércio em si mesmo, mas da maneira pela qual a estrutura feudal reage ao impacto da
economia de mercado. o revivescimento do comércio (isto é, a instauração de um setor mer-
cantil na economia e o desenvolvimento de um setor urbano na sociedade) pode promover, de
um lado, a lenta dissolução dos laços servis, e de outro lado, o enrijecimento da servidão. (…)
nos dois setores, abre-se, pois, a crise social.
Segundo o autor,
a) a crise foi provocada pelo impacto do desenvolvimento comercial e urbano na sociedade,
pois, na medida em que reforça a servidão, origina as insurreições camponesas e, quando
fragiliza os vínculos servis, provoca as insurreições urbanas.
b) a crise do feudalismo nada mais é do que o marasmo econômico provocado pela queda da
produção, uma vez que há um número menor de camponeses livres, o que leva à crise social
do campo, prejudicando também a nobreza.
c) a crise foi motivada por fatores externos ao feudalismo, isto é, o alargamento do mercado
pressiona o aumento da produção no campo e na cidade, o que leva à queda dos preços e às
insurreições camponesas e urbanas.
d) o desenvolvimento comercial e urbano em si não leva à crise, pois o que deve ser levado
em consideração é a crise social provocada pelo enfraquecimento dos laços servis, tanto no
campo como na cidade.
e) as insurreições camponesas e urbanas são as respostas para a crise feudal, pois a servi-
dão foi reforçada tanto no campo como na cidade, garantindo a sobrevivência da nobreza por
meio do pagamento de impostos.
Letra a.
O texto deixa claro que o renascimento do comércio promoveu uma série de profundas
mudanças na Baixa Idade Média, dentre as quais o enfraquecimento das relações servis
nos locais próximos aos novos mercados e o enrijecimento das mesmas relações nos locais
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afastados dos novos mercados. Esses fenômenos, que provocaram uma série de revoltas,
servis ou urbanas, contribuíram para a crise do sistema servil.
Letra d.
O feudalismo possuía uma sociedade estamental, dividia entre Clero, Nobreza e Camponeses.
Sua economia era agrária de subsistência e a mentalidade era influenciada pelo cristianismo
da Igreja Católica.
Questão 3 (FGV) Na Idade Média, desenvolveram-se dentro da Igreja, instituições que ti-
nham corporações de mestres e aprendizes, com privilégios e autonomia administrativa, e
significaram importante avanço intelectual.
O texto anterior refere-se:
a) às Irmandades.
b) aos Museus.
c) às Bibliotecas.
d) aos Conventos.
e) às Universidades.
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Letra e.
As universidades surgiram por volta dos séculos XI e XII, transformando-se em centro de produ-
ção intelectual na Europa ocidental. Obras de pensadores clássicos eram ensinadas, mas também
os princípios religiosos cristãos, propagando, assim, entre uma elite intelectual, a cultura cristã.
lação da Europa Ocidental passou de 18 milhões de pessoas por volta do ano 800, para 22
(em torno do ano 1000), quase 26 (ano 1100), mais de 34 (ano 1200) e mais de 50 (cerca do
de vastos territórios, a densidade populacional quase dobrou de fins do século VIII a fins do
a) foi consequência direta da manutenção de um clima sempre muito úmido e quente, além
dos fortes fluxos migratórios oriundos do norte da África, desde o século VII, trazendo mão de
d) tem uma forte ligação com o incentivo para o aumento da natalidade patrocinado pela Igre-
ja Católica, desde o século IX, como mecanismo de defesa contra o avanço da presença árabe
limites da guerra medieval – recorrente, mas pouco destruidora – e as inovações técnicas que
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Letra e.
Prezado(a), o aumento populacional se deveu a alguns fatores como os descritos na alterna-
tiva “e”. Ressalto que o aumento da produção agrícola, devido ao uso de novas tecnologias,
contribuiu para diminuir a fome.
Questão 5 (FGV)
“(…) as cruzadas não foram as responsáveis pelas grandes transformações econômicas, mas
produtos delas. Contudo, elas não deixaram de contribuir para os avanços daquelas transfor-
mações. (…) O intenso comércio praticado pelas cidades italianas, Gênova e Veneza, cresceu
bastante com a abertura dos mercados orientais, para o que as cruzadas desempenharam
papel decisivo (…)” (Hilário Franco Júnior, “As cruzadas”)
Além da decorrência apresentada, pode-se atribuir a essas expedições
a) o desaparecimento das ordens mendicantes – especialmente franciscanos e dominicanos
–, assim como a superação das heresias católicas.
b) o fortalecimento nas relações de vassalagem em toda a Europa Ocidental e um forte retrai-
mento do poder econômico da burguesia comercial.
c) a estagnação das atividades comerciais entre algumas cidades comerciais do mar do Nor-
te – como Bruges e Gand – e as cidades do litoral oeste da África.
d) a radicalização no processo de fragmentação político-territorial da Europa, com a importante
ampliação do poder econômico da nobreza togada.
e) a relação entre os cruzados com bizantinos e muçulmanos, permitindo que a Europa
voltasse a ter contato com algumas obras de filosofia greco-romana.
Letra e.
Com a campanha das cruzadas aumentou sobremaneira o contato dos europeus com os
muçulmanos e bizantinos, favorecendo intercâmbio comercial e cultural.
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navegação nas áreas setentrionais da Europa. Ondas de calor estenderam-se também sobre
regiões centrais e meridionais até o século XII. Na primeira metade desse século, houve um
resfriamento seguido de um novo período de elevação térmica que se estendeu até o início do
século XIII.
No Ocidente Medieval, esse período (séculos XI-XIII) caracterizou-se:
a) Pela retração das atividades agrícolas e por uma acentuada queda demográfica.
b) Pela expansão das atividades mercantis e pelo florescimento urbano.
c) Pela ampliação da produção agrícola e pela regressão das atividades mercantis.
d) Pelo início das invasões germânicas e do processo de ruralização da Europa feudal.
e) Pela estagnação econômica e pela proliferação de doenças epidêmicas.
Letra b.
As alterações climáticas descritas no texto favoreceram as atividades agrícolas, elevando a
produção e aumentando a disponibilidade de alimentos. Isso provocou também um aumento
populacional. O movimento das Cruzadas, ao reabrir a navegação no Mediterrâneo, auxiliou
nas atividades mercantis no estabelecimento de rotas comerciais e no renascimento urbano,
uma vez que as muitas cidades se transformaram em importantes centros comerciais.
Questão 7 (FGV/2008)
“A palavra ‘servo’ vem de ‘servus’ (latim), que significa ‘escravo’. No período medieval, esse
termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria social dos homens não li-
vres, ou seja, dependentes de um senhor. (…) A condição servil era marcada por um conjunto
de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de obrigações servis”. (Luiz Koshiba,
“História: origens, estruturas e processos”)
Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis:
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas
de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga
com mercadorias e sim com moeda.
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c) Mão-morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vi-
lões e os cavaleiros.
d) Corveia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía
sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor
feudal, como o moinho e o forno.
Letra e.
Querido(a), consulte o mapa mental acerca dos tributos feudais. É muito importante que o
memorize para que não seja levado à confusão.
Letra b.
As diferenças doutrinárias que passaram a surgir entre as duas áreas oriundas do Império
Romano, como a questão do monofisismo e a iconoclastia, além de disputas por poder polí-
tico, levaram a Igreja a dividir-se em duas em meados do século XI, surgindo a Igreja Católica
do Ocidente, com sede em Roma, e a Igreja Católica do Oriente, com sede em Constantinopla,
atual Istambul, na Turquia.
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Letra b.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica conseguiu alcançar o apogeu de sua dominação na
Europa ocidental, tanto econômica quanto politicamente. Os mosteiros foram algumas das
instituições através das quais isso foi possível, principalmente por deterem consideráveis
extensões de terras. Além disso, podiam deter e controlar as manifestações culturais e reli-
giosas do período.
Letra d.
O projeto de expansão islâmica para além das fronteiras da Península Arábica só pode ser
compreendido se, inicialmente, se levar em conta o modo como Maomé conseguiu organizar
as tribos árabes em torno da religião islâmica, por ele fundada.
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Questão 11 A região da Europa Ocidental que ficou ocupada pelos muçulmanos durante
séculos e que só conseguiu retomar os seus domínios no século XV, mediante uma união de
reinos católicos, foi:
a) a Inglaterra.
b) a Península Balcânica.
c) a França.
d) a Alemanha.
e) a Península Ibérica.
Letra e.
A Península Ibérica (onde hoje se encontram Portugal e Espanha) começou a sofrer um pro-
cesso de ocupação islâmica muito rápido durante o século VIII d.C. Um dos maiores centros
populacionais da época encontrava-se na região de Andaluzia (Espanha) e era conhecido
como Califado de Córdoba. Só no século XV os reis católicos Isabel e Fernando, que se en-
contravam ao norte da Península, na fronteira com a França, conseguiram reunir forças para
combater e expulsar os muçulmanos.
Questão 12 Leia o trecho a seguir: “Sim, a expansão islâmica também abrangia os mares:
desde o califa Moawiah (660 d.C) os muçulmanos dispunham de uma frota, e com ela tam-
bém alargaram seu poder e invadiram as ilhas de Chipre, Rodes, Creta e Sicília, além de trans-
formarem o porto de Cizico (Cyzicus), na Ásia Menor, em uma importante base naval islâmica
de onde passaram a assediar Constantinopla.” (COSTA, Ricardo da Costa. A expansão ára-
be na África e os Impérios Negros de Gana, Mali e Songai. In: NISHIKAWA, Taise Ferreira da
Conceição. História Medieval: História II. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009, p. 34-53.)
A hegemonia islâmica do Mar Mediterrâneo foi quebrada, entre outras coisas, a partir da
ofensiva das Cruzadas. Como consequência da perda dessa hegemonia, temos:
a) a reabertura comercial da Europa Ocidental, sobretudo por meio de cidades portuárias,
como Veneza e Gênova.
b) a colonização islâmica do norte da Europa: Dinamarca, Suécia, Inglaterra etc.
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Letra a.
Com o fim do monopólio sobre o Mar Mediterrâneo, a abertura comercial entre a região do
sul da Itália e regiões de Oriente, da África, entre outras, passou a ser novamente possível.
O Renascimento comercial da Europa Ocidental e, posteriormente, o Renascimento Cultural e
Humanístico estão relacionados com esse processo.
Letra a.
A única alternativa a apresentar os elementos germânicos de formação da cultura feudal é a
letra a.
Economia agropastoril: ruralização do processo econômico e subsistência agrícola da
economia.
• Comitatus: conselho de guerreiros ligados por laços de fidelidade.
• Beneficium: práticas de distribuição de terras como forma de reconhecimento por ser-
viços prestados em guerra.
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Questão 14 (ESPCEX/2006) A partir do século XI, prefigura-se a chamada Baixa Idade Média
(século XI ao século XV), período marcado pela “ressurreição das cidades” e pelo “renascimento
comercial”. Paralelamente, emergiram novos grupos sociais, como o dos mercadores.
A expressão “renascimento comercial e urbano” pode ser aplicada
a) à intensificação das atividades comerciais e à instalação de um estilo de vida urbano
favorecendo o crescimento de vilas e cidades.
b) ao crescimento dos feudos e fortalecimento do poder do senhor feudal que passou a
monopolizar o comércio europeu.
c) à facilidade dos servos para o acesso à moradia urbana e empresas comerciais.
d) à descoberta de novas rotas comerciais para as Índias Orientais, o que favorecia o cresci-
mento urbano.
e) a uma balança comercial favorável, com consequente acumulação primitiva de capitais e
crescimento urbano.
Letra a.
Rearticulou a economia de mercado na Baixa Idade Média, originando uma nova classe social,
a burguesia.
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III – Viviam apegados aos bens materiais e em contato com a sociedade, a terra, a adminis-
tração e a exploração das riquezas.
IV – A proibição de casamento rigorosamente aplicada a partir do Século XI liberava os pa-
dres dos compromissos conjugais e contribuía, além disso, para a manutenção do patrimônio
eclesiástico feudal, ao evitar a divisão entre possíveis herdeiros dos membros do clero.
Os fragmentos I, II, III e IV referem-se, respectivamente, ao
a) poder temporal, clero secular, clero regular e celibato clerical.
b) celibato clerical, clero regular, clero secular e poder temporal.
c) clero secular, celibato clerical, poder temporal e clero regular.
d) poder temporal, clero regular, clero secular e celibato clerical.
e) clero regular, clero secular, poder temporal e celibato clerical.
Letra d.
O macete da resolução da questão é identificar as características do Clero Regular e do Cle-
ro Secular. O termo regular provém do fato de que cada ordem religiosa estabelecia suas
próprias regras de vida (do latim, regula). Distingue-se do clero secular, que é composto por
sacerdotes que desenvolvem atividades voltadas para o público e que vivem junto dos leigos.
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Letra c.
A questão remete ao início da Baixa Idade Média. O texto aponta para o fim das invasões
bárbaras na Europa no século X e ao crescimento demográfico que ocorreu em seguida,
gerando a necessidade de aumentar a produção de alimento. Daí surgiu a “Revolução Agrí-
cola” com novas técnicas de plantio e desmatamento. Neste contexto surgiram o “Renasci-
mento Comercial e Urbano”, a crise feudal, as Cruzadas, a burguesia e o desenvolvimento do
comércio.
Letra c.
A Europa Ocidental formou-se com a desagregação do Império Romano Ocidental através
das invasões bárbaras no século V e se extinguiu no século XV com a tomada de Constanti-
nopla pelos turcos otomanos.
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Letra c.
Como vimos, a banalidade era um tributo cobrado do servo pelo senhor pela utilização de
ferramentas ou instalações do feudo.
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e) A Idade Média Central abrange o período entre o século XI ao XV, quando se observa o auge
do capitalismo, portanto há uma descentralização do poder político, com as terras sendo
divididas entre a burguesia.
Letra a.
porém, em vez da descentralização política feudal, o período foi marcado por dois fortes
mundo elaborada há pelo menos dois mil anos. Todavia esse conceito foi sendo alterado na
medida em que, de princípio religioso erigido no século I romano, tornou-se expressão de le-
gitimidade de poder da Igreja e do Estado no Ocidente medieval a partir dos séculos XI e XII.
Ocidente.
gião católica detinha total hegemonia e as heresias estavam circunscritas a grupos localiza-
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Letra d.
A cristandade tem sua base, na Idade Média, no cristianismo e no feudalismo. A Igreja Ca-
tólica Apostólica Romana foi uma instituição que dominou a mentalidade europeia e tinha
finalidades políticas de preservação dos privilégios da nobreza e do clero.
Letra d.
Feudo é uma estrutura econômica base do senhorio.
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Letra b.
I – Errada. O feudalismo tomou forma a partir do século IX.
II – Certa. A servidão por contrato era a base do feudalismo.
III – Certa. Corveia e Mão-morta eram duas modalidades de impostos cobrados pelos
senhores de seus servos.
IV – Errada. Excedentes agrícolas ocorreram somente durante a revolução industrial e, duran-
te a idade moderna, por meio de produções nas colônias.
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Letra d.
Cuidado com a pegadinha da banca. Relembre que as três classes eram Nobreza, Clero e
Camponeses. Nesse sentido, a alternativa D é a única que apresenta três personagens destas
classes: o Vilão, camponês livre descendente de um camponês preso à servidão, o cavaleiro,
membro da nobreza, e o padre, membro do clero.
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Letra d.
Somente o filho mais velho do senhor feudal tinha direito à herança das terras. Os servos
poderiam continuar com direito à exploração da terra, caso seu genitor morresse, se pagasse
um tributo feudal chamado mão-morta.
Letra c.
A relação pessoal, mediada por obrigações entre servos e vilões em relação a seus senhores,
principalmente o pagamento de tributos, foi uma das principais características do que se
denominou feudalismo, o regime de exploração e organização social vigente no espaço que
hoje conhecemos como Europa.
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Letra c.
O poder político dentro dos feudos era exercido pelo senhor daquela localidade, garantindo a
ele, desta forma, autonomia política. Apesar da fragmentação política gerada por esta situa-
ção, havia toda uma série de costumes comuns que eram verificados em vários feudos, bem
como a relação de subordinação entre senhores de feudos distintos, o que não chegava a
interferir na soberania exercida.
Letra d.
Apesar dos monarcas exercerem certa autoridade, os senhores feudais detinham autonomia
na organização política, judiciária e econômica de seus feudos.
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Questão 28 Leia o trecho abaixo sobre o trabalho de um camponês durante a Idade Média.
Os tributos anuais pagos por um camponês francês chamado Guichard – que viveu na Borgo-
nha (atual França), não longe das propriedades do bispo Mâcon – eram típicos desses acordos.
A cada páscoa, ele dava ao cônego Étienne, seu senhor, um cordeiro; na estação do feno, devia-
-lhe seis peças de dinheiro. Quando chegava a época da colheita, Guichard era obrigado a dar
uma medida generosa de aveia, bem como se reunir com outros camponeses para oferecer um
banquete ao cônego. Na colheita da uva, Guichard pagava nova quantia em dinheiro, além dos
três pães e um pouco de vinho. Estava livre de obrigações durante os magros meses de inverno
até o início da quaresma, quando o senhor aguardava um capão. Na metade deste período de
penitência, devia mais seis peças de dinheiro, e logo depois chegava o momento de sacrificar
o cordeiro da páscoa e recomeçar todo o ciclo (…) Campanhas sagradas: 1100-1200. Rio de
Janeiro: Time Life/Cidade Cultural, 1990. p. 31. (retirado de VICENTINO, C.; DORIGO, G. História
para o ensino médio. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2006. 2ª Edição. p. 100.)
Agora analise as afirmativas abaixo.
I – Além dos assuntos religiosos, o clero também se dedicava à exploração do trabalho dos
servos, em terras pertencentes à igreja.
II – As atividades econômicas de produção e pagamento de tributos pelos servos eram mar-
cados no tempo tanto em relação às estações climáticas quanto às datas religiosas.
III – Os tributos pagos pelo servo ao seu senhor constituíam-se apenas de pagamento em
espécies, não havendo pagamento monetário.
IV – Além do pagamento de tributos e serviços individuais, os servos eram obrigados a ofere-
cerem coletivamente ao senhor alguns serviços e produtos.
Em relação às afirmativas acima é possível dizer que:
a) todas estão incorretas.
b) apenas I e II estão incorretas.
c) nenhuma está incorreta.
d) apenas a III está incorreta.
e) apenas I, III e IV estão incorretas.
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Letra d.
Os tributos obrigatórios impostos aos servos se constituíam tanto do pagamento em espécie
quanto do pagamento monetário, com a utilização de moedas.
Letra b.
Foi da formação dos grandes centros comerciais durante a Baixa Idade Média que nasceram
as primeiras organizações financeiras e estatais modernas. Os estados espanhol e português,
por exemplo, foram pioneiros na expansão marítima por estarem envolvidos nesse universo
comercial do Mar Mediterrâneo.
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Letra c.
A única alternativa que apresenta características feudais corretas é a “c”, pois talha, corveia e
banalidades eram obrigações servis.
a) Errada. A sociedade feudal era estamental, caracterizada por 3 Estados (1º clero, 2º nobre-
za e o 3º burguesia e povo).
b) Errada. Não há influência islâmica nos ideais de honra e fidelidade feudais que vieram das
tradições romanas e bárbaras.
d) Errada. O enfraquecimento comercial entre os feudos era característica feudal.
e) Errada. As relações que eram servis e não escravocratas.
Questão 31 (ESPCEX/2016) A crise do sistema feudal motivou uma série de mudanças sociais
e culturais com o revigoramento do comércio e das cidades, entre os séculos XI e XIII, na Europa.
Nas alternativas abaixo, assinale aquela que se relaciona com o surgimento da burguesia.
a) Os avanços tecnológicos adotados na agricultura não foram suficientes para ampliar o
comércio de alimentos, incentivando a produção e comercialização de bens manufaturados.
b) A intensificação das invasões bárbaras motivou o surgimento de cidades fortificadas onde
a prática comercial era intensa.
c) A Peste Negra, por ser mais facilmente combatida nas cidades, onde havia melhores
condições de higiene, fez com que as cidades multiplicassem suas populações e ampliassem
as trocas comerciais.
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Letra d.
A Baixa Idade Média é caracterizada como uma fase de mudanças que irão abalar as bases
do feudalismo. Uma dessas transformações foi o renascimento comercial e urbano. As
relações comerciais com o Oriente se fortalecem após a quarta cruzada (ou cruzada comer-
cial), responsável pela reabertura do mar mediterrâneo. A dinamização do comércio veio a
favorecer, também, o surgimento de feiras comerciais como, por exemplo, a de Flandres, a for-
mação de cidades comerciais (burgos) e da classe social burguesa. A ascensão da burguesia
desequilibra o ordenamento da sociedade tripartida.
Letra e.
Gênova e Veneza, por serem cidades portuárias, beneficiaram-se grandemente com a abertu-
ra comercial do Mar Mediterrâneo provocada pelas Cruzadas. A burguesia europeia começou
a se formar na atmosfera das trocas econômicas que ocorriam nessa cidade.
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Letra d.
A civilização árabe, que dominou, no século VIII, a região do norte da África, do Oriente Médio e
parte do sul da Europa, usava o Mar Mediterrâneo como elo de junção entre todos esses terri-
tórios. Foi com as Cruzadas que a hegemonia islâmica sobre o Mediterrâneo deixou de existir.
Questão 34 (PUC-RS) Responda à questão, com base nas afirmativas a seguir, sobre as
Cruzadas na Baixa Idade Média:
I – Vários setores da sociedade europeia tinham interesses nas Cruzadas: a Igreja, o Império
Bizantino, os nobres sem terra e as cidades comerciais italianas.
II – As Cruzadas fracassaram como empreendimento religioso militar, inclusive porque termi-
naram interrompendo o rico comércio europeu com o Oriente Médio.
III – Uma nova classe social surgiu, ligada à atividade comercial, e o poder dos nobres começou
gradualmente a declinar.
IV – Foi a partir da renovação do poder da Igreja, com o movimento das Cruzadas, que se
construíram as grandes catedrais românicas na Europa Ocidental.
Pela análise das alternativas, conclui-se que somente estão corretas:
a) I e II.
b) I e III.
c) I, II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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Letra b.
O tópico II está incorreto porque as Cruzadas não interromperam o fluxo comercial com o
Oriente. Ao contrário, isso foi intensificado. Já o erro do tópico IV está no fato de que o modelo
de catedrais construídas foi o gótico, e não o românico.
Letra b.
O ideal de expansão do povo árabe esteve relacionado ao desenvolvimento da chamada
“guerra santa” contra os infiéis. No caso dos fundamentalistas, o ideal da “guerra santa” foi
reinterpretado e adequado para a organização de ações terroristas que iam contra as na-
ções ocidentais, principalmente os Estados Unidos, visto com responsável pela degradação
de seus costumes e o aviltamento de sua autonomia política e religiosa.
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Letra e.
De fato, a cultura árabe foi responsável direta pela construção de um importante legado
científico que beneficiou o pioneirismo ibérico na expansão marítimo-comercial.
Questão 37 (FGV-SP) A hégira, um dos eventos mais importantes do islamismo e que marca
o início do calendário islâmico, corresponde:
a) à entrada triunfal de Maomé em Meca em 630.
b) ao casamento de Maomé com uma rica viúva, dona de camelos.
c) à fuga de Maomé e seus seguidores de Meca para Medina.
d) à revelação de Maomé que lhe foi transmitida pelo Arcanjo Gabriel.
e) ao grande incêndio da Caaba em Meca em 615.
Letra c.
A hégira foi um dos mais importantes elementos da crença muçulmana, na medida em que tal
fuga foi essencial para que Maomé organizasse as forças e os seguidores que lhe garantiriam
o controle religioso da cidade de Meca. Mediante esse triunfo, Maomé conseguiu disseminar
o islamismo por toda a Península Arábica.
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Questão 38 (VUNESP) O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que
o poder político confunde-se com o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o
que pode ser constatado na existência de seitas rivais como:
a) politeístas e monoteístas
b) sunitas e xiitas
c) cristãos e muezins
d) sunitas e cristãos
e) xiitas e politeístas
Letra b.
Xiitas e sunitas formam as mais importantes dissidências do mundo islâmico. Os xiitas são
muçulmanos que realizam uma interpretação literal do Alcorão e não aceitam qualquer outra
literatura na regulação de seu credo. Por outro lado, os sunitas admitem a Suna, livro que
conta a biografia de Maomé, como um texto auxiliar na interpretação dos ensinamentos do
Alcorão. Além disso, os xiitas acreditam que o poder político deveria ser controlado pelos
descendentes diretos de Maomé, enquanto os sunitas acreditam que a escolha dos líderes
políticos deve ser feita livremente.
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Letra a.
Observando a biografia de Maomé, podemos ver que suas peregrinações junto às caravanas
permitiram que ele tomasse conhecimento sobre os valores religiosos cristãos e judeus. Sob
esse aspecto, vemos que a ação centralizadora imposta pela adoção do monoteísmo revela a
influência que essas outras religiões tiveram no estabelecimento do islamismo.
Letra e.
A vitória de Carlos Martel na Batalha de Poitiers foi de suma importância para que os muçul-
manos não avançassem pela Europa Ocidental. Além disso, essa mesma vitória foi de gran-
de importância para que a Igreja apoiasse a ascensão da dinastia carolíngia no Reino dos
Francos. Mais uma vez, a união entre Estado e Igreja foi de fundamental importância para a
história deste importante reino bárbaro.
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Letra a.
Muito fácil não é mesmo.
Letra d.
O Cisma do Oriente ocorreu em virtude de discordâncias entre os imperadores de bizâncio e a
Igreja Católica Apostólica Romana, principalmente na questão da iconoclastia.
Questão 43 (UFPB/1998) Em inícios do século VIII, o Império Bizantino, tendo à frente Leão
Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão entendeu que as
derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resol-
veu destruí-las.
Esse movimento ficou conhecido como:
a) Monofisista
b) Cesaropapista
c) Iconoclasta
d) Telefisista
e) Legitimista
Letra c.
A iconoclastia, adoração de imagens, foi razão da separação entre a Igreja Católica Apostólica
Romana e a Igreja de Bizâncio, que passou a se chamar Igreja Católica Ortodoxa.
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Letra b.
O sistema feudal não ocorreu no Império Bizantino. Ademais, o poder era fortemente centra-
lizado nas mãos dos imperadores.
Letra a.
Justiniano promoveu a expansão do Império Bizantino e criou o Codex Justiniano, uma com-
pilação de leis do direito romano que serviu de legislação.
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Letra d.
Essa é para gabaritar. Uma das características mais marcantes da arte bizantina é a utiliza-
ção de mosaicos.
Questão 47 (UPE/2009) Na Idade Média, Bizâncio era um importante centro comercial e po-
lítico. Merecem destaques seus feitos culturais, mostrando senso estético apurado e uso das
riquezas existentes no Império. Na sua arquitetura, a igreja de Santa Sofia destacou-se pela
a) sua afinação com o estilo gótico, com exploração dos vitrais e o uso de metais na constru-
ção dos altares.
b) simplicidade das suas linhas geométricas, negando a grandiosidade como nas outras
obras existentes em Bizâncio.
c) grande riqueza da sua construção, com uso de mosaicos coloridos e colunas de mármores
suntuosas.
d) imitação que fazia dos templos gregos, com altares dedicados aos mitos mais conhecidos,
revelando paganismo.
e) consagração dos valores católicos medievais, em que a riqueza interior era importante em
toda cultura existente.
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Letra c.
Construída pelo Imperador Constantino em 360, foi destruída por um incêndio durante as
insurreições de 532. Reconstruída com incrível rapidez, até 537, Justiniano dedicou-a a
Sagrada Sabedoria. O objetivo dos arquitetos, Anthemius de Tralles e Isidorus de Mileto, era
construir um interior não só impressionante, mas também funcional. Os mosaicos foram uma
característica marcante nos vitrais das igrejas bizantinas e as colunas demonstram a influ-
ência da arquitetura grega.
Letra b.
Lembre-se do Cisma do Oriente. Sem dúvida, a temática mais abordada pelas bancas de con-
cursos sobre o Império Bizantino.
Daniel Vasconcellos
Daniel Vasconcellos é Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Darwin (2013).
Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2003). Possui mais de 15
anos de experiência em docência nas áreas de História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia
Científica, no Ensino Médio, Superior e em Preparatório para Vestibulares e Concursos. Atua como
professor concursado da Secretária de Estado da Educação do Distrito Federal.
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