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HISTÓRIA
Brasil República - Parte I
Daniel Vasconcellos Araujo
1. Brasil República...........................................................................................................4
1.1. A Crise do Sistema Monárquico Imperial e a Solução Republicana; a Constituição
de 1891............................................................................................................................5
1.2. A Primeira República (1889-1930) e Sua Evolução Político-Administrativa; as
Dissidências Oligárquicas e a Revolução de 1930; a Vida Econômica e os Movimentos
Sociais no Campo e nas Cidades.................................................................................... 12
1.3. A Segunda República e Sua Trajetória Político-Institucional; do Estado Novo
ao Golpe Militar de 1964; a Curta Experiência Parlamentarista; as Constituições de
1946, 1967 e 1988. ........................................................................................................38
Resumo.........................................................................................................................54
Mapas Mentais..............................................................................................................56
Questões Comentadas em Aula. ................................................................................... 58
Questões de Concurso...................................................................................................65
Gabarito........................................................................................................................92
Gabarito Comentado. .....................................................................................................93
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1. Brasil República
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tou com a participação desses na ação efetiva. O Império, principalmente após a abolição da
escravidão, tem entre essas camadas uma simpatia e mesmo uma gratidão pela libertação.
Há então um empenho das classes ativamente participativas da República recém-fundada
que garantissem que a sociedade brasileira se identificasse com o novo modelo Republicano
Federalista.
O Governo Republicano Provisório foi ocupado por Marechal Deodoro da Fonseca como
Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro
tes entre as lideranças brasileiras desde a Independência. Aliados aos ideais da filosofia Po-
dos símbolos da República. Desde a produção da Bandeira Republicana com sua frase que
Positivistas Ortodoxos como Miguel Lemos e Teixeira Mendes foram os principais ativis-
tas, usando das alegorias femininas e o mito do herói para fortalecer entre toda a população
a crença e o amor pela República. Esses Positivistas Ortodoxos acreditavam tão plenamente
seus opositores, não esmorecem e seguiram fortalecendo o imaginário republicano com seus
Entre esses símbolos, destaque para a Bandeira Nacional, para a imagem feminina de
Marianne representando a República Brasileira e Tiradentes. Este último ficou longe dos livros
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história, já que significava os ideais republicanos. Cem anos depois, foi “ressuscitado” pelo
movimento republicano.
Na primeira imagem, uma homenagem à Proclamação da República, com o Visconde de Ouro Preto entre-
gando a coroa à República. Na segunda, ilustração de Ângelo Agostini retrata o reconhecimento da república
brasileira pelo governo da França em 14 de junho de 1890.
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Com relação ao contexto intelectual próprio da passagem do Império para a República, com
base na imagem, analise as afirmativas a seguir.
I – Os republicanos brasileiros, de orientação francesa, se inspiraram no uso de alegorias
femininas para veicular ideais liberais, como a Marianne, vestida à romana, com túnica,
sandálias e barrete frígio jacobino.
II – A figura feminina possuía um aspecto belicoso, indicado pelas armas que empunha e
pelos louros da vitória encimados na bandeira do novo regime, em homenagem aos
vitoriosos do 15 de novembro.
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III – O visconde de Ouro Preto foi representado ajoelhado no ato de entrega do poder à Re-
pública (a coroa), sustentada pelos militares, indicando que a nação brasileira alcan-
çará o progresso sem guerra, em sintonia com a ideologia positivista.
Letra e.
I - Certa. A República Brasileira adotou a alegoria de Marianne, com o seu Barrete Frígio (ca-
rapuça vermelha), e está estampada em vários brasões e bandeiras de cidades, municípios e
estados brasileiros. Este símbolo também é utilizado impresso em todas as cédulas do Real
(unidade monetária nacional), e cunhado na moeda de R$1,00.
II - Certa. O Visconde de e Ouro Preto foi o último Presidente do Conselho de Ministros do
Império. Ouro Preto foi deportado.
III - Certa. A representação tenta vender a ideia que a transição para a república ocorrera de
maneira harmônica, a despeito das questões Religiosa, Militar e Abolicionista.
A Constituição de 1891
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Houve um acordo geral para que fosse imediatamente votado e aprovado o projeto do
Governo. Não se fizeram, pois, alterações significativas. Depois de pouco mais de três meses,
em 24 de fevereiro de 1891, foi solenemente promulgada a Constituição republicana. Teve
como característica a instituição do regime republicano presidencialista e a separação entre
o Estado e a Igreja. Em suma, a Constituição era liberal, presidencialista e federativa.
A seguir, as principais determinações da Constituição de 1891:
• A criação de três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ficando extinto o Poder
Moderador;
• A separação entre o Estado e a Igreja Católica. O Estado seria o responsável pela emis-
são de certidões e certificados e o clero católico deixaria de receber subvenção do
Estado;
• A liberdade de culto para todas as religiões;
• A garantia do ensino primário obrigatório, laico e gratuito;
• A proibição do uso de brasões ou títulos nobiliárquicos;
• A instituição do voto universal para cidadãos alfabetizados;
• A criação do Poder Legislativo bicameral. Os deputados tinham um mandado de três
anos e os senadores nove anos. Isto pôs fim ao Senado vitalício;
• O surgimento do Poder Legislativo provincial. Assim, as províncias poderiam criar suas
próprias leis e impostos, tendo mais autonomia em relação ao poder central.
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A República das Espadas e a República dos Coronéis foram dois períodos da história bra-
sileira que se inserem na chamada República Velha.
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em estados; nomeou interventores militares para governar os estados; criou a bandeira re-
publicana com o lema “Ordem e Progresso”; decretou a separação entre igreja e Estado e a
regulamentação do casamento civil. O Governo Provisório durou até a promulgação da Cons-
tituição, em 1891.
Como vimos, em 24 de fevereiro de 1891 foi promulgada a segunda Constituição brasileira
e a primeira da República. Teve como principal modelo a norte-americana. Nela estavam as-
segurados os seguintes direitos: igualdade perante a lei, sigilo de correspondência, livre exer-
cício de qualquer profissão, liberdade religiosa e outros. Em suma, a Constituição era liberal,
presidencialista e federativa.
No dia 25 de fevereiro o Congresso elegeu imediatamente o marechal Deodoro da Fonseca
para presidente e o marechal Floriano Peixoto para vice. Era o primeiro presidente da “Repú-
blica da Espada”. A eleição ocorreu num ambiente agitado, pois militares que o apoiavam,
ameaçavam mantê-lo na Presidência, caso seu adversário, o paulista Prudente de Morais
fosse o vitorioso.
Eleito por um congresso ameaçado, Deodoro permaneceu apenas nove meses no cargo.
Esse período foi marcado por divergências entre o governo e a maioria dos deputados e se-
nadores.
Para tentar reestruturar a economia, o ministro das finanças do Marechal Deodoro, Rui
Barbosa, promoveu o Encilhamento: política econômica fracassada em que os efeitos negati-
vos foram sentidos no Brasil até o ano de 1892. Tal política foi embasada em fortes incentivos
à industrialização do Brasil, na facilitação excessiva para tomada de crédito, com o objetivo
de facilitar e ampliar a abertura de empresas. Além disso, promoveu a emissão de papel-mo-
eda (aumento de dinheiro em circulação).
Como consequência do encilhamento ocorreu forte crise econômica e financeira no Brasil,
que teve seu auge nos anos de 1890 e 1891. Também aumentou a especulação financeira,
na Bolsa de Valores, com ações de empresas emitidas sem lastro. Ademais, ainda ocorreram
fraudes com a criação de empresas fantasmas, cujo objetivo era pegar dinheiro emprestado
(crédito) sem investimento produtivo. Todo esse conjunto de fatores ainda foi piorado com a
desvalorização monetária acentuada e aumento da Inflação e da dívida pública.
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Lastro, em Economia, é a garantia implícita de um ativo. O conceito de lastro é utilizado para
determinar o valor real das moedas, no sentido de que o lastro é equivalente às riquezas de
um país, cuja moeda pretende representar. Um país só poderá imprimir mais moeda (dinheiro)
se houver um lastro, ou seja, a produção de riquezas equivalente ao dinheiro impresso. Caso
o governo produza uma certa quantidade de moeda sem uma garantia de que terá o retorno,
a moeda acaba perdendo o valor, a impressão de dinheiro acaba não tendo efeito nenhum e
consequentemente o surgimento de um cenário de hiperinflação. Bolhas de crédito são ge-
radas na impressão de dinheiro sem lastro, causando graves distorções no mercado e nos
preços.
ca que:
a) levou o país a uma crise inflacionária pela emissão de moeda, sem lastro-ouro e com es-
c) levou o país a pedir empréstimos para a reorganização do parque industrial e para a explo-
d) pôde acomodar, por aproximadamente 50 anos, uma economia ainda dependente, permi-
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Letra a.
Fácil, não?!
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A República Oligárquica
Oligarquia é uma palavra de origem grega e significa “governo de poucos”. Como o próprio
nome diz, a República Oligárquica (1894-1930) foi um período da história do Brasil em que as
oligarquias cafeeiras de São Paulo (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias produtoras
de leite de Minas Gerais (Partido Republicano Mineiro) dominaram a cena política brasileira
por possuírem a maioria do eleitorado do país. Daí a nomenclatura usual: Política do café com
leite.
Os presidentes indicados por estes dois partidos se revezaram na presidência da Repúbli-
ca até a Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder.
No plano econômico, para garantir os privilégios dos produtores de café, foi celebrado o
Convênio de Taubaté, um plano feito entre os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro e os grandes cafeicultores destes estados. Este acordo, firmado em 1906, na cidade
de Taubaté (interior de São Paulo) tinha como principal objetivo aumentar o preço do café. De
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acordo com o plano, os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro compravam a
produção de café dos produtores, fazendo e gerenciando estoques reguladores do produto.
O produto era colocado no mercado de acordo com a lei da oferta e procura, visando sempre
manter os preços elevados, garantindo desta forma o lucro dos produtores.
Na maior parte dos casos, estes governos compravam o café dos produtores a um preço
maior do que vendiam no mercado, obtendo prejuízos nesta relação. E quando a procura por
café no mercado internacional era menor do que a oferta, para manter os preços altos, os go-
vernos queimavam estoques do produto, gerando mais prejuízos aos cofres públicos.
Como estes estados não tinham capital para comprar os elevados estoques de café e ain-
da manter os preços controlados, precisaram recorrer a empréstimos em bancos estrangeiros
(ingleses e norte-americanos), que estavam abrindo suas portas no Brasil naquela época.
Foi um acordo político firmado durante o período da República Velha (1889-1930), com o
objetivo de unir os interesses dos políticos locais ao governo federal, a fim de garantir o con-
trole do poder político.
O Governo Federal apoiava os governos estaduais sem restrições e, em troca, eles faziam
uso de seus coronéis (“coronelismo”) e elegiam bancadas pró-Governo Federal para a assem-
bleia legislativa, de forma que nem o governo federal, nem os governos estaduais, enfrentas-
sem qualquer tipo de oposição. Campos Sales propôs o nome “Política dos Estados”, dizendo
que “o que pensam os Estados, pensa a União”.
Coronelismo
Para que a política dos governadores funcionasse, era preciso a garantia dos votos ne-
cessários. Nesse sentido, poder político local era exercido por um coronel. Apesar da patente
no nome, não era um militar. Tratava-se de um mandatário, geralmente um grande proprie-
tário de terras, que controlava a dinâmica política na sua região em função da dependência
econômica da população local.
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A economia local era altamente dependente da atividade do coronel, que obrigava seus
“dependentes” a votarem nos candidatos que ele indicasse. É própria das pequenas cidades
do interior e configura uma forma de mandonismo em que uma elite, personificada pelo pro-
prietário rural, controla os meios de produção, detendo o poder econômico, social e político
local. O coronelismo foi a base de toda a estrutura que garantia a manutenção das elites agrá-
rias no governo da República.
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Ao final da década de 1920, o PRM (Partido Republicano Mineiro) rompeu com o PRP
(Partido Republicano Paulista), por desavenças na escolha do sucessor às eleições de 1929.
As disputas políticas levaram à Revolução de 30, que conduziu Getúlio Vargas ao poder.
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Letra c.
O coronelismo foi o principal instrumento utilizado pelas oligarquias para garantir que seus
candidatos fossem eleitos, mantendo a aparência de uma República Liberal, como descrito
no texto do enunciado.
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Assim, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba formalizaram a Aliança Liberal, com a
candidatura de Getúlio Vargas para presidência e de João Pessoa para vice. Contaram, ainda,
com o apoio do movimento tenentista e grupos de oposição. Dentre suas principais propos-
tas, listamos:
• A representação popular pelo voto secreto;
• anistia aos insurgentes do movimento tenentista na década de 1920;
• reformas trabalhistas;
• a autonomia do setor Judiciário;
• a adoção de medidas protecionistas aos produtos nacionais para além do café.
A eleição aconteceu em 1º de março de 1930, com vitória de Júlio Prestes. A Aliança Li-
beral contestou a eleição, mas se retraiu até que, em 26 de julho de 1930, João Pessoa foi as-
sassinado por conflitos políticos regionais. A Aliança Liberal se aproveitou do incidente para
se organizar e pegar em armas para tomar o poder. Entraram em contato com os generais
das Forças Armadas para apoiarem a deposição de Washington Luís e garantirem que Getúlio
Vargas se tornasse o próximo dirigente do país.
Em 3 de outubro de 1930, começou a intervenção. Na região Nordeste do país, Juarez Tá-
vora liderou as incursões armadas. Na região Sul foi o general Góis Monteiro o responsável
por tomar o poder. As tropas se dirigiram ao Rio de Janeiro onde depuseram Washington Luís
e entregaram a presidência da República a Getúlio Vargas.
a seguir retrata a queima de café em Santos, no litoral de São Paulo, patrocinada pelo governo
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Sobre a crise cafeeira no Brasil dos anos 1930, assinale a afirmativa correta.
a) Foi o desdobramento de uma crise econômica mundial provocada pelo crash da Bolsa de
Nova Iorque.
b) Motivou a introdução de técnicas industriais no setor cafeeiro.
c) Manteve a alta burguesia cafeeira ilesa, ao longo da crise econômica.
d) Resultou no aumento da demanda por café brasileiro, no mercado internacional.
e) Foi desencadeada por pressão dos EUA, interessados em exportar seu café para o mercado
internacional.
Letra a.
Com a Crise de 1929, o café brasileiro passou a ser considerado um produto supérfluo. Ocorre
que os países em crise precisavam destinar seus capitais para atividades de recuperação da
economia, deixando de importar o café brasileiro.
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econômica como Ciclo da Borracha na região Norte do País, entre 1890 e 1914. Um exército
de trabalhadores extraia o látex dos seringais para exportá-lo para as indústrias inglesas e
norte-americanas, principalmente para a produção de pneus. Deste ciclo econômico, desta-
que para a vida cultural desenvolvida em Manaus e para as migrações de nordestinos para
a região amazônica para trabalhar na extração. Essa atividade entrou em decadência depois
que os ingleses traficaram mudas de seringueiras e começaram a cultivá-las no sistema de
Plantation na Índia. Lembra-se do sistema de plantation? Aquele mesmo do MEEL (monocul-
tura, exportação, escravidão e latifúndio) da economia açucareira, só que aqui, sem o trabalho
escravo.
Durante a Primeira República (1889-1930) brasileira, um “surto da borracha” foi afetado tam-
bém pela concorrência da produção de látex em países do Sudeste Asiático que, à época,
eram colônias de potências europeias. A região brasileira cuja economia foi mais abalada
pela queda de preços da borracha no mercado internacional, durante as primeiras décadas do
século XX, foi a
a) mato-grossense.
b) fluminense.
c) nordestina.
d) amazônica.
e) gaúcha.
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Letra d.
Querido(a), cuidado com a pegadinha. Veja que o enunciado fala sobre Mato Grosso. No en-
tanto, o ciclo da borracha abrangeu toda a região amazônica brasileira, que entrou em crise
depois que os ingleses levaram mudas de seringueiras para o Sudeste Asiático.
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Por volta de 1880, já existia a presença de várias fábricas no Brasil, mas sem uma estru-
tura realmente significativa. Contudo, por volta das décadas de 1910 e 1920, as atividades
industriais já eram bastante expressivas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por meio da in-
tensa exportação de café e importação de outros produtos necessários ao mercado interno
brasileiro, várias estruturas de maquinário fabril também aportavam em terras brasileiras, já
que muitos produtores de café também passaram a investir nas fábricas.
Os principais tipos de atividades industriais do período estavam relacionados aos seto-
res: têxtil (produção de tecido), de bebidas e de alimentos. A modernização agrícola contri-
buiu decisivamente para a que indústria se desenvolvesse no âmbito dos setores referidos. E,
para que houvesse estabilidade na produção industrial, também foi necessário o controle do
valor da moeda brasileira. O motivo para esse controle era não correr o risco de ter o princi-
pal produto de exportação, o café, desvalorizado no mercado internacional. Então, por vezes,
o governo brasileiro priorizava o café, preterindo a atividade industrial. Esse fato demonstra
que apenas na Era Vargas, a partir da década de 1930, é que se teve no Brasil uma política
econômica realmente voltada ao desenvolvimento industrial pleno.
Vale notar, porém, que nos centros urbanos, além da proliferação de fábricas e trabalha-
dores assalariados, formou-se também nesse período as primeiras organizações de traba-
lhadores com fins de protesto por melhores condições de trabalho, dentre outras exigências.
O anarco-sindicalismo se tornou notório entre os trabalhadores brasileiros na década de
1920, influenciados pelas ideias dos anarquistas italianas da mesma época que aqui chega-
vam por meio dos imigrantes italianos com experiência no trabalho fabril.
Prezado(a), inúmeros movimentos sociais eclodiram durante a República Velha. Eles re-
velam as contradições do período, de necessária compreensão para darmos sequência ao
conteúdo listado no edital. Para facilitar nosso estudo, apontarei logo na frente do nome do
movimento se ele foi urbano ou rural. Vejamos:
A Revolta da Armada foi um movimento de rebelião ocorrido em 1893 e liderado por algu-
mas unidades da Marinha Brasileira contra o governo do presidente Floriano Peixoto.
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A Guerra de Canudos foi o maior movimento de resistência à opressão dos grandes pro-
prietários rurais. Ele ocorreu entre 1893 e 1897, no arraial de Canudos, uma comunidade do
Sertão da Bahia. Esse movimento refletia a extrema miséria em que viviam as populações
marginalizadas do Sertão Nordestino.
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Nenhuma das três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de
Canudos foi bem-sucedida. Os sertanejos e jagunços armaram-se e resistiram bravamente
contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas fede-
rais, conseguindo com isso, que militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas,
fossem enviados para o sertão baiano. O arraial foi massacrado de forma brutal: crianças,
mulheres e idosos foram mortos sem distinção. Uma vez controlado o movimento, Antônio
Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.
A Guerra de Canudos serviu para mostrar que, apesar de marginalizadas, as populações
do sertão nordestino do final do século XIX não aceitavam a situação de injustiça social que
grassava na região. Embora derrotado, este movimento ficou conhecido, na História do Brasil,
como um marco de luta e resistência social.
Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre
outubro de 1912 e agosto de 1916. Assim como Canudos, também foi um movimento messi-
ânico. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos
poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocor-
rem numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma
empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força
política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de
camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses
da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de
pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida
para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com
isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que
atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram de-
sempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte
da empresa norte-americana ou do governo.
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Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de
lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois,
diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este prega-
va a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com
prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de segui-
dores, principalmente de camponeses sem terras.
Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados
com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou
a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o
governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para
o local, com o objetivo de desarticular o movimento.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de
espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças
oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na
maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Ade-
odato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a
trinta anos de prisão.
A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as
questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e
proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não
havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia or-
ganização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, com-
batiam os movimentos com repressão e força militar.
A chamada “Revolta da Vacina” foi uma insurreição popular ocorrida no Rio de Janeiro
em 1904. A revolta ocorreu como uma reação popular à campanha da vacinação obrigatória,
posta em prática pelo sanitarista Oswaldo Cruz.
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A causa principal da Revolta da Vacina foi, sobretudo, o modo como foi implantada a cam-
panha da vacinação obrigatória.
A campanha em si foi idealizada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, que foi empossado Diretor
Nacional de Saúde Pública, no Rio de Janeiro, na época capital federal. Isto foi feito a mando
do Presidente Rodrigues Alves, como parte de uma série de reformas e projetos de urbani-
zação idealizados pela presidência, entre elas a demolição de cortiços e favelas e de boa
parte das construções antigas do centro do Rio, e a criação das brigadas de mata-mosquitos,
destinadas a combater as principais doenças epidêmicas transmitidas pelo inseto, como a
malária e a febre amarela.
Antes da realização da campanha, as outras reformas do presidente já se mostravam im-
populares, pois deslocaram uma parte substancial da população com suas reformas urbanas,
e já havia implantado as brigadas mata-mosquito de forma truculenta, entrando à força nas
casas se necessário, e frequentemente escoltadas por policiais ou militares.
A revolta começou quando, estando boa parte da cidade em ruínas em razão da demolição
dos cortiços e outras construções antigas do centro, e a população revoltada com a maneira
que o governo tinha implantado os mata-mosquitos, se anunciou que seriam criadas mais
brigadas para promover uma vacinação obrigatória geral, e que essas brigadas tinham auto-
rização para entrar nas casas à força e igualmente a força deter e vacinar quaisquer de seus
habitantes, conforme fosse necessário.
No dia seguinte ao dia da aprovação da Lei da Vacina Obrigatória, 5 de novembro de 1904,
os que se opunham à vacinação obrigatória se organizaram fundando a Liga Contra a Vacina
Obrigatória, para protestar contra as medidas do governo. No dia 10 de novembro, perce-
bendo que o governo pretendia continuar com as mesmas práticas a despeito da revolta da
população, estourou a insurreição.
A revolta em si durou apenas 6 dias, do dia 10 de novembro ao dia 16 de novembro. Du-
rante esse período, foram saqueadas lojas e prédios públicos, suas fachadas apedrejadas,
bondes queimados, trilhos arrancados, barricadas, tiroteios nas ruas entre a polícia e os ma-
nifestantes, o que tornava o aspecto do centro do Rio, já com aparência de canteiro de obras,
o de uma praça de guerra.
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No dia 14 a revolta chegou ao seu ápice, pois receberam o apoio dos militares da Escola
de Cadetes da Praia Vermelha. No último dia o governo fingiu ceder para acalmar a revolta,
e suspendeu temporariamente as brigadas de vacinação, ao mesmo tempo que declarou es-
tado de sítio e cercou o Rio de Janeiro de tropas. As tropas adentraram a cidade no dia 17 de
novembro, e prenderam a maior parte dos revoltosos, dos quais alguns foram presos e outros
deportados para o Acre. Assim que a cidade foi considerada segura, o governo voltou atrás e
continuou com a campanha como previsto.
A falta de divulgação da natureza da vacina e seus efeitos benéficos, em conjunto com a
truculência das autoridades e do clima de tensão social causado pelas outras reformas pe-
las quais passava a capital, foram as principais razões pelas quais uma insurreição dessas
proporções não pôde ser evitada. Apesar da revolta, a campanha foi um absoluto sucesso em
seus objetivos, e dentro de poucos anos a varíola estava completamente erradicada no Rio
de Janeiro, momento no qual o programa foi sendo lentamente expandido até a erradicação
completa da varíola no Brasil na década de 1970.
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Na caricatura, Oswaldo Cruz limpa a “sujeira” do Morro da Favela com o pente da “Delegacia
de Hygiene”. No alto se lê: “Uma limpeza indispensável. A Hygiene vai limpar o Morro da Fa-
vella, ao lado da Estrada de Ferro Central. Para isso intimou os moradores a se mudarem em
dez dias”.
Sobre as políticas sanitaristas durante a Primeira República, assinale a afirmativa correta.
a) Encontraram grande resistência por parte da população.
b) Foram objeto de crítica da comunidade científica.
c) Caracterizavam-se por práticas segregacionistas.
d) Fundamentavam-se em critérios raciais.
e) Organizavam-se a partir de princípios classistas.
Letra a.
Querido(a), questão fácil apesar da aparente confusão que a banca tenta levar ao candidato.
Lembre-se de que a Revolta da Vacina foi justamente um movimento de resistência de parte
da população.
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O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos
O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta rei-
vindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que
de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta
foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas
subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram
desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a
João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados.
No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram
da revolta.
polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase
sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações
populares.
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Como vimos, uma das consequências da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi a ne-
potências industriais que forneciam para o mercado brasileiro estavam com suas economias
voltadas para os esforços de guerra, o Brasil foi obrigado a promover um breve surto indus-
trializante.
O capital veio do café, do seu acúmulo em instituições financeiras que financiaram indús-
trias têxteis e de laticínios. Já a mão de obra foi imigrante. Desde o século XIX havia uma po-
lítica de incentivo a imigração europeia. Os objetivos eram trazer mão de obra especializada
predomínio genético branco ao longo das gerações. Pode-se dizer que isso foi um “tiro no pé”,
O ápice do movimento operário aconteceu entre 1917 e 1920, sendo tratada pelo presi-
dente Washington Luís (1926-1930) como “caso de polícia”. Sem dúvidas a mobilização mais
marcante foi a Greve Geral de 1917. Operários e comerciantes pararam São Paulo nos meses
de junho e julho, exigindo melhores condições de trabalho e aumento salarial. Depois de cinco
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Tenentismo – Urbano
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Após forte tiroteio entre os 18 e as tropas do governo, sobreviveram apenas Siqueira Campos
e Eduardo Campos, que acabaram presos.
Dois anos depois, exatamente no mesmo 5 de julho, o general Isidoro Dias Lopes liderou a
Revolução Paulista de 1924 em que cerca de mil militares tomaram a cidade de São Paulo por
23 dias. A cidade foi palco do maior bombardeio de sua história provocando deslocamento
de mais de 300 mil pessoas. A eminente derrota ante ao avanço de tropas federais fez com
que deixassem a cidade formando uma coluna, a Coluna Paulista. Dirigiram-se ao sul do país,
onde se uniram a Coluna Prestes.
A Coluna Prestes teve início também em 5 de julho de 1924, na cidade de Alegrete (sul
do Rio Grande do Sul). Percorreu cerca de 25 mil quilômetros no interior do país realizando
discursos de conscientização contra os desmandos do coronelismo e das oligarquias. Após
dois anos e meio, depois de passar por 11 estados, terminou dividido: parte do grupo foi para
a Bolívia, enquanto outra para o Paraguai.
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( ) O clientelismo representou a forma geral das relações sociopolíticas na Primeira Repú-
blica, tendo como exemplo a influência dos coronéis, que eram a base local de poder no
âmbito dos municípios.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F, V e F.
b) F, V e V.
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) F, F e V.
Letra e.
I - Errada. Não houve aprovação de lei. O que ocorreu foi uma cogitação de um limite diário de
8 horas na jornada de trabalho e 15 dias de férias. Entretanto, foi desprezada pelos industriais.
II - Errada. Ambos tiveram um caráter religioso, mas esse se difere daquele no aspecto da
terra. Os camponeses do Contestado não queriam abdicar da terra, pelo contrário, foram ex-
pulsos da terra devido a construção da estrada de ferro.
III - Certa.
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A Era Vargas compreende o período em que Vargas passou pela presidência da República
pela primeira vez, entre 1930 a 1945. Esse período foi dividido didaticamente pela historiogra-
fia em três fases: Governo Provisório (1930 a 1934), Governo Constitucional (1934 a 1937) e
Estado Novo (1937 a 1945).
Querido(a), é preciso que você entenda o que a banca quer dizer com essa divisão didáti-
ca. Ela leva em conta as Constituições estabelecidas para realizar essa separação.
Lembre-se de que Vargas chegou ao poder por consequência da Revolução de 1930. Se
tiver dúvidas sobre o assunto, recomendo que retorne a aula anterior antes de seguirmos.
Governo Provisório (1930-1934)
Instituída a Revolução, Vargas tratou de retribuir o apoio recebido pelos militares entre-
gando-lhes vários cargos políticos. Os “tenentes” eram indicados como interventores do Es-
tado e buscavam anular as antigas oligarquias. Esse atrito entre as antigas oligarquias de São
Paulo e o Governo Federal culminou na Revolução Constitucionalista de 1932, que veremos
mais adiante. Antes, vejamos a pauta do Governo Provisório:
• Instalação de uma indústria básica (principalmente a siderurgia);
• Nacionalização de minas, energia, transporte e comunicação;
• Centralização do poder;
• Unificação dos Estados;
• Aliança entre Estado e Igreja Católica;
• Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, 1830, também chamado “Mi-
nistério da Revolução”. O primeiro Ministro do Trabalho foi Lindolfo Collor, avô do ex
presidente Fernando Collor, que buscou administrar os conflitos entre trabalhadores e
patrões com a negociação da carga horária de trabalho e outras concessões a ambos
os lados. Por isso Getúlio ficou conhecido como “pai dos pobres e mãe dos ricos”;
• Oficialização dos sindicatos, com claro objetivo de atrair essas associações de classe
para a órbita do governo a fim de controlá-las, impedindo mobilizações operárias con-
trárias ao Governo. Daí nasceu a expressão “Sindicato Pelego”;
• Criação do Conselho Nacional do Café, 1931: Objetivava a superação da crise da produ-
ção de café com o subsídio do Governo para valorizar o produto.
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Sindicalismo “Pelego”
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São Paulo não conseguiu apoio de outros estados como Minas Gerais e Rio Grande do Sul
e, isolado, suportou apenas poucos meses. A rendição oficial foi assinada em 1º de outubro
de 1932. Os principais líderes da Revolução Constitucionalista foram exilados em Portugal.
Getúlio então indicou o general Valdomiro Lima como interventor do Estado.
Apesar da derrota militar da Revolução Constitucionalista, Getúlio Vargas se viu pres-
sionado a convocar a Assembleia Nacional Constituinte em 1933. Em 1934 a Constituição
foi promulgada, mantendo Getúlio Vargas como presidente em um Governo Constitucional e
prevendo eleições para 1938.
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Assinale:
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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Letra e.
O movimento da Revolução Constitucionalista de 1932 reivindicava a elaboração de uma
nova constituição, a nomeação de um interventor civil e paulista para governar o estado de
São Paulo e eleições para presidente.
Liderada por Plínio Salgado, tinha caráter fascista, inspirada nos líderes Benito Mussolini,
da Itália, e Adolf Hitler, da Alemanha (trataremos desses regimes na nossa segunda aula de
História Geral). De extrema-direita, defendia uma intervenção maior do Estado na economia
brasileira e a submissão dos direitos individuais em prol da Nação.
Em outubro de 1932, Plínio Salgado lança “O Manifesto Integralista” que trazia os ideais
do AIB: “defesa do nacionalismo, definido mais sobre bases culturais do que econômicas,
e do corporativismo, visto como esteio da organização do Estado e da sociedade; combate
aos valores liberais e rejeição do socialismo como modo de organização social”. Apesar da
inspiração, diferentemente do Nazismo, a AIB não trazia o racismo em seus preceitos.
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“Deus, Pátria e Família” era o lema da AIB e sintetizava sua defesa do cristianismo, do
nacionalismo e do conservadorismo. Os também chamados “camisas verdes” usavam a letra
sigma grega (Σ) com símbolo, em alusão ao significado oriundo da matemática de soma das
sequências numéricas. Também se saldavam de maneira muito parecida com o nazismo, le-
vantando a mão e usando a expressão tupi “Anauê”, que significa “você é meu irmão”.
A Aliança Nacional Libertadora era ligada ao Partido Comunista do Brasil. Entre seus prin-
cipais objetivos estavam a reforma agrária, a nacionalização das empresas, a suspensão do
pagamento da dívida externa, a garantia a liberdade de expressão e a instauração de um go-
verno popular inspirado na Revolução Russa de 1917. Tinha orientação marxista e defendia o
comunismo contra o imperialismo. Seu principal líder foi Luís Carlos Prestes, o “cavaleiro da
esperança” que deu nome a Coluna Prestes de 1924.
Getúlio Vargas havia se apoiado também na ANL para tomar o poder das mãos de Júlio
Prestes na Revolução de 1930. Entretanto, não era simpatizante dos seus ideais pela reforma
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agraria e pelo comunismo. Assim, decretou sua ilegalidade em 1935, com a publicação da Lei
de Segurança Nacional. O objetivo da lei era fechar o cerco contra grupos políticos opositores,
Recife, em Natal e no Rio de janeiro para tentar tirar Getúlio Vargas do poder. Esse episódio
entrou para a historiografia como “Intentona Comunista”. O casal Luiz Carlos Prestes e Olga
Prestes, líderes da Intentona, foram presos e Olga acabou sendo deportada e morta em um
Tendo reprimido com violência a tentativa de golpe da ANL, Getúlio percebeu o avanço das
ideologias comunistas no país. Setores da população, que antes eram contrários às medidas
centralizantes, acabaram dando apoio ao Governo por medo do socialismo soviético tomar
o país.
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Plano Cohen
Getúlio Vargas foi aperfeiçoando a Lei de Segurança Nacional (LSN) com a criação do Tri-
bunal de Segurança Nacional em 1936. A LSN foi mantida nas Constituições que se seguiram,
sendo evocada pelo Regime Militar (1964-1985) dentro da doutrina de Segurança Nacional
idealizada pela Escola Superior de Guerra.
Mesmo com o endurecimento de Vargas contra a ANL, a AIB pressionou o governo para
acabar de uma vez por todas com a ameaça comunista, alegando que a ANL prepararia uma
nova Intentona Comunista com influência direta da União Soviética.
Assim, no dia 30 de setembro de 1937, o chefe do Estado-Maior, general Góes Monteiro,
usou o programa radiofônico Hora do Brasil para anunciar a descoberta de um plano do Parti-
do Comunista do Brasil e da ANL, em conjunto com organizações comunistas internacionais,
para derrubar o presidente Getúlio Vargas.
Getúlio recebeu apoio de setores tradicionais da direita brasileira como o Exército, o em-
presariado e os cafeicultores. Esses grupos entendiam que o fortalecimento do poder execu-
tivo impediria que mais revoltas acontecessem. Aproveitando-se do contexto, Getúlio Vargas
declara “Estado de Sítio” e instaura a ditadura do Estado Novo em 1937.
Querido(a), o Estado Novo ou Terceira República (1937-1945) foi inspirado no regime fas-
cista do português Antônio Oliveira Salazar, que usou essa nomenclatura pela primeira vez.
Getúlio Vargas se aproveitou da instabilidade política e outorgou a carta constitucional
de 1937, elabora por Francisco Campos. Por ter inspiração na Carta Constitucional fascista
polonesa, ficou conhecida como constituição “polaca”. O termo pejorativo também fazia refe-
rência às prostitutas portuárias de origem polonesa.
Como você há de se recordar, a AIB apoiou o Golpe de 1937 e, apesar disso, foi posta
na ilegalidade pelo regime varguista, assim como todo os outros partidos políticos, em 3 de
dezembro de 1937. Desse modo, em janeiro de 1938, a Aliança Integralista conspirou uma
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rebelião com apoio de membros da marinha e de civis, como o ex-governador do Rio Grande
do Sul Flores da Cunha. Em 11 de março a primeira tentativa foi frustrada e os rebeldes foram
presos antes de começarem os conflitos. Em 11 de maio, tomaram o Palácio da Guanabara e
o Ministério da Marinha. Esse episódio ficou conhecido como Intentona Integralista.
A reação de Vargas foi enérgica, tornando as regras do Tribunal de Segurança Nacional
mais rígidas. Muitos integralistas foram presos e, mesmo, torturados. Plínio Salgado acabou
exilado.
Apesar de Getúlio não ter criado uma polícia política, como fizeram os nazistas alemães
ou os fascistas italianos, a Lei de Segurança Nacional foi utilizada para perseguir opositores.
Nesse sentido, cabe destacar a liderança policial de Filinto Müler, no Distrito Federal, perse-
guindo principalmente comunistas e pessoas ligas à ANL e ao PCdoB. Luís Carlos Prestes
continuou preso durante todo o Estado Novo. Outros comunistas foram torturados como Er-
nest Ewert e Carlos Marighela.
Meu(minha) querido(a), a partir de agora vamos listar importantes realizações do Governo
Varguista e discuti-las:
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Vargas trouxe o movimento operário para sua esfera de influência criando a Justiça do
Trabalho, em 1º de maio de 1939, para mediar conflitos entre o patronato e os empregados.
Em 1º de maio de 1943 criou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que unificou toda le-
gislação trabalhista brasileira e introduziu novos direitos. A CLT regulamentou a carga horária
de trabalho, férias, segurança do trabalho, descanso remunerado e salário mínimo.
O Nacional-Desenvolvimentismo
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Queremismo
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Manifestação queremista
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Querido(a), apesar de seu governo ser claramente de inspiração fascista, Vargas acabou
se aproximando dos Estados Unidos no contexto da Segunda Guerra Mundial.
Através dos Acordos de Washington, estabeleceu-se uma união diplomática entre os dois
países. Para selar o acordo, o Brasil comprometeu-se em permitir a instalação de bases mili-
tares e aeroportos no Norte e Nordeste brasileiro, além de fornecer aço aos Aliados na Segun-
da Guerra em troca de um empréstimo para a construção da Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN), em Volta Redonda (RJ).
Até a rodada de negociações dos acordos de Washington, o Brasil se manteve neutro na
Segunda Guerra Mundial. Apesar da simpatia que alimentava pelos regimes Fascistas euro-
peus, inclusive cooperando com Hitler ao deportar estrangeiros judeus e comunistas, Vargas
acabou se aproximando das democracias ocidentais.
Os países do Eixo, já cientes do acordo celebrado entre Brasil e Estados Unidos, atacaram
submarinos brasileiros levando Vargas a ingressar definitivamente na Guerra ao lado dos
Aliados em 22 de agosto de 1942. Entretanto, só veio a integrar o conflito de fato em 1943,
quando o presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, veio ao Brasil para a
Conferência de Natal. Nela, ficou firmado o compromisso de exportação da borracha brasilei-
ra e a criação da Força Expedicionária Brasileira FEB).
A demora em entrar no conflito acabou levando os céticos a proclamar que seria “mais
fácil a cobra fumar do que o Brasil ir combater nos campos de guerra europeus”. Por ironia,
o símbolo da FEB acabou sendo a cobra fumando.
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A FEB era composta por cerca de 25 mil sodados que, em 1944, foram combater o fascis-
mo na Itália. Vários foram os problemas enfrentados pelas tropas brasileiras, desde o fogo
amigo, por utilizar uniformes doados pelo governo norte-americano semelhantes ao farda-
mento nazista, até a falta de armamentos e tecnologia de combate. A FEB permaneceu na
Europa até o término da guerra em 8 de maio de 1945.
Do lado dos Aliados (Inglaterra, França, União Soviética e Estados Unidos), a FEB enfren-
tou as forças do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) em território italiano, no chamado front do
Mediterrâneo. Obtiveram duas importantes vitórias nas batalhas de Monte Castelo, em feve-
reiro de 1945, e Montese, em abril de 1945.
Além da FEB, Getúlio criou a FAB (Força Aérea Brasileira) em 21 de janeiro de 1941. Em 22
de maio de 1942, um avião B-25 da FAB atacou o submarino Barbarigo, da marinha italiana.
Em 18 de dezembro de 1943, seria criado o Primeiro Grupo de Aviação de Caça, unidade de
combate enviada para a Itália.
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Letra c.
Getúlio Vargas, como vimos, adotou um sistema político inspirado nos regimes totalitários
europeus, especialmente o Italiano e o Português. Contudo, realizou acordos com os Estados
Unidos mudando sua postura. Aliás, merece destacar que foi essa contradição de apoiar as
democracias ocidentais contra os regimes totalitários que lhe inspiravam que resultou na
pressão para que Vargas saísse do governo.
Querido(a), chegamos ao final de mais uma parte teórica. Memorize os mapas mentais,
estude o resumo, faça os exercícios e avalie esta aula.
Grande abraço!
Professor Daniel
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RESUMO
República de Espada:
• Marechal Deodoro da Fonseca.
• Marechal Floriano Peixoto.
• Encilhamento.
• Revolta da Armada.
• Estado Federativo, Liberal, Presidencialista.
• Guerra de Canudos.
República Oligárquica:
• Política dos Governadores.
• Política do café com leite: PRM + PRP.
• Coronelismo.
• Voto de Cabresto.
• Comissão verificadora.
• Convênio de Taubaté, 1906.
• Guerra de Canudos: Messianismo. Antônio Conselheiro, contra o coronelismo.
• Revolta da Vacina, 1904: obrigatoriedade da vacina da Varíola.
• Revolta da Chibata, 1910: Castigos dados aos marinheiros negros.
• Guerra do Contestado, 1912 a 1916.
• Greve Geral de 1917.
• Semana de Arte Moderna, 1922
• Tenentismo.
• Crise de 1929.
Era Vargas:
• Tornou obrigatória a disciplina de “Educação Moral e Cívica” nas escolas.
• Institui um novo valor cambial: o cruzeiro.
• Concepção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Vale do Rio Doce.
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MAPAS MENTAIS
República
Oligárquica 1894-1930
Crise de 1929;
Revoltas tenentistas;
Revolução
de 1930
Movimento operário;
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Ministério do trabalho
Revolução constitucionalista de 1932
Governo provisório 1930-1934 Constituição de 1934
AIB X ANL
Ditadura;
Constituição polaca de 1937
Estado novo 1937-1945
Censura, II guerra, CLT, Indústrias de base
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Com relação ao contexto intelectual próprio da passagem do Império para a República, com
base na imagem, analise as afirmativas a seguir.
I – Os republicanos brasileiros, de orientação francesa, se inspiraram no uso de alegorias
femininas para veicular ideais liberais, como a Marianne, vestida à romana, com túnica,
sandálias e barrete frígio jacobino.
II – A figura feminina possuía um aspecto belicoso, indicado pelas armas que empunha e
pelos louros da vitória encimados na bandeira do novo regime, em homenagem aos
vitoriosos do 15 de novembro.
III – O visconde de Ouro Preto foi representado ajoelhado no ato de entrega do poder à Re-
pública (a coroa), sustentada pelos militares, indicando que a nação brasileira alcan-
çará o progresso sem guerra, em sintonia com a ideologia positivista.
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b) Com a aliança entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, detentores das maiores bancadas no
Legislativo federais.
pelo fim do critério censitário, e garantiu-se a hegemonia das oligarquias rurais regionais,
d) Com a criação de um novo ator político – os governadores, eleitos a partir das máqui-
tivo, criando a disputa entre São Paulo e Minas Gerais pela presidência da República.
a seguir retrata a queima de café em Santos, no litoral de São Paulo, patrocinada pelo governo
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Sobre a crise cafeeira no Brasil dos anos 1930, assinale a afirmativa correta.
a) Foi o desdobramento de uma crise econômica mundial provocada pelo crash da Bolsa de
Nova Iorque.
b) Motivou a introdução de técnicas industriais no setor cafeeiro.
c) Manteve a alta burguesia cafeeira ilesa, ao longo da crise econômica.
d) Resultou no aumento da demanda por café brasileiro, no mercado internacional.
e) Foi desencadeada por pressão dos EUA, interessados em exportar seu café para o mercado
internacional.
Durante a Primeira República (1889-1930) brasileira, um “surto da borracha” foi afetado tam-
bém pela concorrência da produção de látex em países do Sudeste Asiático que, à época,
eram colônias de potências europeias. A região brasileira cuja economia foi mais abalada
século XX, foi a
a) mato-grossense.
b) fluminense.
c) nordestina.
d) amazônica.
e) gaúcha.
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caricatura a seguir.
Na caricatura, Oswaldo Cruz limpa a “sujeira” do Morro da Favela com o pente da “Delegacia
de Hygiene”. No alto se lê: “Uma limpeza indispensável. A Hygiene vai limpar o Morro da Fa-
vella, ao lado da Estrada de Ferro Central. Para isso intimou os moradores a se mudarem em
dez dias”.
Sobre as políticas sanitaristas durante a Primeira República, assinale a afirmativa correta.
a) Encontraram grande resistência por parte da população.
b) Foram objeto de crítica da comunidade científica.
c) Caracterizavam-se por práticas segregacionistas.
d) Fundamentavam-se em critérios raciais.
e) Organizavam-se a partir de princípios classistas.
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Assinale:
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FGV/VESTIBULAR) “Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e
aspirações… São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cida-
dãos a serviço da legitimação de regimes políticos… Os candidatos a herói não tinham, eles
também, profundidade histórica, não tinham a estatura exigida para o papel. Não pertenciam
República acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes da proclama-
ção”. CARVALHO, J. M. de, “A formação das almas.” O imaginário da República no Brasil, São
a) Deodoro da Fonseca, devido à sua imensa popularidade, por ser um republicano histórico e
b) Benjamin Constant, líder popular identificado com a causa operária, defensor do positivis-
c) Duque de Caxias, grande comandante da Guerra do Paraguai, identificado com uma política
e) Tiradentes, militar e republicano transformado em mártir, cuja morte passou a ser associa-
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RIA/2016)
1930. A respeito das incertezas e mudanças do quadro político dessa década, com base na
II – O segundo quadro (1935) faz referência aos dois polos opostos que dinamizavam o
III – O terceiro quadro (1937) faz referência ao fechamento do Congresso, à criação do Es-
tado Novo e à unificação dos partidos políticos, sob a legenda da Ação Integralista
Brasileira (AIB).
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Assinale:
RIA/2016) “A complexidade dos problemas morais e materiais inerentes à vida moderna alar-
gou o poder de ação do Estado, obrigando-o a intervir mais diretamente, como órgão de co-
ordenação e direção, nos diversos setores da atividade econômica e social.” VARGAS, Getúlio,
patrões e operários.
ÇÃO/2015) Durante o governo ditatorial do presidente Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, o go-
verno brasileiro oficializou uma política de ocupação da região norte do país ao ver na Amazô-
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nia uma importância estratégica. A marcha para o oeste, como ficou conhecida a iniciativa do
governo varguista, foi possível graças aos incentivos financeiros do estado brasileiro, visando
a) a imediata definição do território dos indígenas sem que houvesse problemas nesse pro-
cesso;
Durante a 2ª Guerra Mundial, o envio de tropas dos Estados Unidos da América para o Teatro
de Operações foi viabilizado por meio de intensa negociação diplomática com os países lati-
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b) Golfo da Guiné, cujos laços com o Brasil ganhavam força desde o período colonial.
d) Litoral da África Ocidental, de onde os aviões norte– americanos decolavam rumo à Europa.
e) Sul dos Estados Unidos da América, que forneceu o maior contingente de soldados para o
front.
a legislação trabalhista, mas também por restrições ao exercício de direitos civis e políticos.
Mesmo durante o curto período de “Governo Constitucional”, entre 1934 e 1937, numerosos
mecanismos jurídicos foram criados para flexibilizar ou para violar abertamente algumas ga-
rantias constitucionais.
Assinale a opção que identifica um desses mecanismos durante a vigência formal da Cons-
tituição de 1934.
manifesto de Luís Carlos Prestes que pregava “todo poder aos sovietes”.
Estado.
Justiça Militar.
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d) A criação do DOPS, polícia política de Vargas, conferiu grandes poderes a seu chefe Filinto
e) A decretação do estado de guerra, em 1936 e 1937, foi justificada como reação ao cresci-
O cartaz acima foi produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo
tizado nas campanhas publicitárias que buscavam mobilizar mão de obra para os seringais.
d) A frase “Brasil para a Vitória” indicava que o Brasil se comprometia a aumentar a produção
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inaugurou uma nova etapa da trajetória política do Brasil: a experiência democrática, que,
contudo, foi interrompida pelo golpe de 1964, ao qual se seguiram duas décadas de regime
autoritário, cujo desfecho foi marcado pela emergência de uma nova e renovada democracia,
a) A expressão Nova República foi cunhada pelos militares com o objetivo de dar sobrevida ao
b) A Constituição Federal de 1988 notabiliza-se, entre outros aspectos, pela ênfase nela con-
c) Com o propósito de preservar seu tradicional isolamento, o Brasil não integra os blocos
vro fundamental para analisar as contradições presentes nos primeiros anos da República é
Os Sertões, publicado em 1902 por Euclides da Cunha, obra primordial para o conhecimento
livro.
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a) Guerra de Canudos.
b) Revolta da Chibata.
c) Revolta da Vacina.
d) Guerra do Contestado.
e) Revolta dos Tenentes.
a) Caracterizou-se por ser uma guerra entre os estados do Paraná e Santa Catarina, em razão
dos limites territoriais na região do, hoje, planalto norte do nosso Estado.
b) O messianismo esteve presente neste episódio, com a figura dos “monges”, que não esta-
d) A revolta foi um movimento social, que pretendia separar Santa Catarina do resto do país.
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que trouxe a separação da Igreja Católica com relação ao Estado, tornando válido somente o
casamento civil, foi:
a) 1934
b) 1937
c) 1846
d) 1891
torno dos contingentes da FEB precipitou (…) a queda de Vargas em 1945” (CPDOC. Disponível
em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/FEB>).
Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por
meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos
e Propaganda deixa claro é que o Estado Novo, a partir de 1942/3, engajou-se em um impor-
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tante esforço político de fortalecimento de sua estrutura sindical corporativa. Se até os anos
40 não causara espécie ao governo o esvaziamento sindical, a partir desse momento sua es-
os reajustes do salário mínimo (Decretos-Leis n.º 5.977 e n.º 5.978, ambos de 1943) são al-
gumas iniciativas que atestam a importância do novo front que se abria para o regime. Dessa
forma, se em seu formato político o Estado Novo não se sustentava mais – se a “democracia
autoritária” era inviável dentro da nova situação internacional e nacional –, o impacto ideoló-
Trabalho e evitar reformas produzidas por grupos representantes das elites urbanas e rurais.
não reconhecimento oficial do governo fascista de Franco pelo Estado brasileiro, assim como
a certa antipatia pelo modelo da Alemanha nazista, o que permitiu proteger a nacionalização
c) A “democracia autoritária” foi uma expressão cunhada por Gustavo Capanema em 1937 e
utilizada pelo Estado Novo para definir a construção das políticas públicas que beneficiavam
social.
portes aos trabalhadores, somadas ao ataque promovido contra certos grupos sociais, como
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Fotografia P&B. Domingo de julho de 1917. Operários em frente à Sociedade Protetora dos Operários. Acervo
Casa da Memória, Curitiba.)
Sobre a questão operária e a Greve Geral de 1917, mostrada na imagem, assinale a alternativa
correta.
a) O operariado brasileiro era composto majoritariamente por homens maiores de 21 anos,
uma vez que o trabalho infantil e o feminino haviam sido abolidos após os conflitos da Revolta
da Vacina.
b) As greves gerais no Brasil tiveram relativa aderência popular, uma vez que o povo brasileiro
primava por manter a ordem e evitar o que os governantes chamavam de “excessos”.
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nérios] através da qual se obtinham as divisas necessárias à importação dos bens destinados
a atender a demanda interna.
b) O Estado Novo constituiu o momento em que a coesão das classes dominantes se realizou
através de sua abdicação do exercício do poder em favor de um Estado forte e autoritário, que
assegurou a submissão das subalternas.
c) A partir do século XX, desenvolveram-se os fatores internos e externos que iriam detonar
o processo de transformação das relações econômicas e políticas. Internamente, surgiram
novas forças sociais que iriam contestar o sistema vigente.
d) A urbanização crescente, a acumulação de capital produzida pelos excedentes da expor-
tação, o incentivo à produção nacional de substitutivos com a diminuição da capacidade de
importar em momentos de crise, constituíram os principais fatores a estimular o desenvolvi-
mento dos elementos necessários a um capitalismo de base industrial.
e) A “Revolução de 30” permitiu estabelecer um relativo equilíbrio de forças através de um
Estado de compromisso que, dada a heterogeneidade dos interesses, era extremamente ins-
tável, fazendo com que os conflitos voltassem a emergir.
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traduziram um contexto – até o final da década de 1920. Nele as classes médias e os operá-
rios emergiam com um crescente nível de consciência e organização.
c) Abriu-se a década de 1930: realizou-se uma Revolução, implantou-se o Estado Novo e
aquela situação se modificou quase que abruptamente. A efervescência daqueles movimen-
tos foi gradativamente substituída por cenas de multidões passivas, cuja atuação se restrin-
gia aos aplausos e manifestações de apoio.
d) As ideologias são entidades autônomas, nascem dos interesses das sociedades que delas
se apropriam. Nesse sentido a articulação da política de veiculação das imagens, inaugurada,
no Brasil, pelo Estado Novo de Getúlio Vargas trata-se de uma condição histórico social cuja
finalidade desdobrava-se entre um trabalho visionário progressista e oferecer um aparato
tecnológico de laser à população brasileira, o que o caracterizou como governo populista.
e) A propaganda realizada pelos órgãos do Estado em direção à sociedade apresenta espe-
cial relevo quando refletimos sobre o momento de extremo autoritarismo. Neste momento,
os meios de produção e a difusão de ideias se encontravam sob o mais absoluto controle do
Estado.
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Questão 30 (ESA/2013) Em 1945 chega ao fim o Estado Novo implantado pelo presidente
Getúlio Vargas. Entre as causas tivemos a(s)
a) Revolução de 1945 realizada pelos sindicatos e apoiado pelo Partido Trabalhista Brasileiro
daquela época.
b) atuação do movimento estudantil, liderado pela UNE, que assumiu o poder apoiando o par-
tido da União Democrática Nacional.
c) pressões norte-americanas obrigando Getúlio Vargas a extinguir o Estado Novo e tornar o
país uma democracia.
d) adesão de Getúlio ao Fascismo, propiciando que ele implante no Brasil um regime seme-
lhante após 1945.
e) participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial ao lado das democracias, criando uma situa-
ção interna contraditória, pois o país vivia, até aquele ano, uma ditadura.
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Questão 31 (ESA/2012) Em 1906, os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Ja-
afirmar que
patrulhamento do Atlântico Sul.
as potências aliadas, em especial os EUA, e após o clamor popular decorrente dos repetidos
c) foi limitada ao papel diplomático de mediação entre as potências aliadas e os países do Eixo.
e) a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi decisiva nos combates travados
nas ilhas japonesas do Pacífico.
alguns movimentos sociais. Assinale a única alternativa que apresenta um desses movimen-
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Questão 34 (ESA/2012) Na Segunda Guerra Mundial, o Brasil participou, ao lado dos aliados,
com um contingente de mais de 20.000 homens que formaram a Força Expedicionária Brasi-
a) de Palmares.
b) da Normandia.
c) dos Guararapes.
d) de Monte Castelo.
política de industrialização no Brasil. Nesse período, o fato responsável pelo impulso da in-
c) Política dos Governadores, que estimulou a industrialização de São Paulo e Rio de Janeiro.
tro da fazenda, Rui Barbosa, adotou uma série de medidas econômicas que ficou conhecida
como “encilhamento”. Essa política econômica estatal estava baseada em duas ações:
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correta a afirmação:
c) O Brasil não permitiu que militares norte-americanos utilizassem bases militares instala-
governo simpatizantes a esses regimes (como o Ministro da Justiça Francisco Campos) le-
varam o País a apoiar as potências do Eixo.
derúrgica de Volta Redonda esteve entre os principais fatores que levaram o País a entrar no
conflito.
Questão 38 (ESA/2008) Ocorreu um movimento armado, liderado por Luís Carlos Prestes,
com o intuito de implantar no país uma ditadura do proletariado, durante a Era Vargas (1930-
b) Intentona Integralista.
c) Revolta da Armada.
e) Intentona Comunista.
Questão 39 (ESA/2007) Foram revoltas ocorridas no Brasil durante a República Velha e que
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oficial para a difusão de um ideário nacional, proposto pelo Estado Novo, pelos meios de co-
cultura popular brasileira na Era Vargas. Sobre o ensino do subtema a Revolução de 1930,
versus cerceamento dos direitos políticos e civis, de acordo com as orientações pedagógicas
ternativa correta.
I – O professor poderá abordar a imprensa, neste caso a rádio, como veículo propagador
das da cultura popular brasileira, foram explorados e difundidos pela política cultural
oficial.
II – É no governo Vargas que começa a haver um incentivo governamental na seleção bra-
sileira de futebol.
III – A Revolução de 1930 pode ser vista em diferentes perspectivas: golpe militar, revolu-
utilizada (quem viveu e o que deixou de memória) ou do recorte teórico adotado pelo
historiador que hoje escreve sobre o acontecimento. Assim, o estudo do tema pode ser
alunos.
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a) I e III apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
Estado Novo começou a se esgotar tão logo os rumos da Segunda Guerra Mundial também
definindo-lhe regras, etapas e processos. Mas esse intento, apesar de apoiado por segmen-
tos expressivos da população, sofreu pressões de variada natureza, especialmente por parte
Lucília de Almeida Neves Delgado. Partidos políticos e frentes parlamentares: projetos, desa-
fios e conflitos na democracia. In: Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves Delgado (Orgs.).
1945 ao golpe civil-militar de 1964). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 133 (com
adaptações).
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) o próximo item, a respeito do
período da história brasileira por ele focalizado.
ser conferido aos comunistas que, comandados por Luís Carlos Prestes – recém-libertado da
texto utilizado para:
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ções significativas na história do Brasil. Sobre a Revolução de 1930, pode-se afirmar correta-
mente que
sar das greves, das leis esparsas e da existência de movimentos e partidos que tratavam de
sua grande maioria, carente de direitos e de organização. Essa carência seria um campo fértil
nos anos 30 para a ação do Estado através da política trabalhista de Getúlio Vargas. (Boris
to afirmar que
a) o operariado urbano permaneceu excluído do processo eleitoral, pois Getúlio Vargas não
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c) a legislação trabalhista foi rejeitada pelo Congresso nos dois períodos, porém Getúlio Var-
d) Getúlio Vargas organizou a Justiça do Trabalho e estabeleceu uma estrutura sindical atre-
e) a questão social continuou a ser tratada como “caso de polícia” por Getúlio Vargas, embora
Questão 45 (ESPCEX/2017) Estado Novo foi um período da chamada “Era Vargas”, em que o
presidente tinha os mais amplos poderes. Das alternativas abaixo, aponte aquela que corres-
d) O Governo aprovou a Lei de Sindicalização, que definia os sindicatos como órgãos consul-
tivos.
Questão 46 (ESA/2006) Dentre os fatores que concorreram para o fim da República Velha,
temos a:
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Questão 47 (ESA/2007) Durante a Era Vargas (1930 -1945), eclodiu na Europa a Segunda
a) Teve a participação do Brasil, que preparou tropas, porém não chegou a enviá-las para a
Europa.
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GABARITO
1. e 28. c
2. b 29. e
3. d 30. e
4. b 31. d
5. a 32. b
6. c 33. a
7. b 34. d
8. c 35. b
9. E 36. b
10. C 37. a
11. b 38. e
12. a 39. a
13. d 40. c
14. c 41. E
15. d 42. e
16. a 43. d
17. a 44. d
18. d 45. e
19. a 46. e
20. a 47. c
21. a 48. b
22. d
23. c
24. e
25. a
26. b
27. a
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/VESTIBULAR) “Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e
aspirações… São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cida-
dãos a serviço da legitimação de regimes políticos… Os candidatos a herói não tinham, eles
também, profundidade histórica, não tinham a estatura exigida para o papel. Não pertenciam
República acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes da proclama-
ção”. CARVALHO, J. M. de, “A formação das almas.” O imaginário da República no Brasil, São
a) Deodoro da Fonseca, devido à sua imensa popularidade, por ser um republicano histórico e
b) Benjamin Constant, líder popular identificado com a causa operária, defensor do positivis-
c) Duque de Caxias, grande comandante da Guerra do Paraguai, identificado com uma política
e) Tiradentes, militar e republicano transformado em mártir, cuja morte passou a ser associa-
Letra e.
A figura de Tiradentes foi escolhida como mártir republicano devido à sua identificação com
os militares, já que era alferes, responsáveis pela implantação da República.
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RIA/2016)
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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra b.
I - Errada. Juarez Távora não foi interventor do estado de são Paulo.
III - Errada. A Ação Integralista Brasileira (AIB), fundado em 1932, era inspirada no Movimen-
to Fascista italiano de Mussolini e liderada por Plínio Salgado. Foi colocada na ilegalidade a
partir da instauração do Estado Novo em 1937.
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Letra d.
Essa é uma pegadinha. Exige do candidato que saiba quando o BNDE foi criado. A alternativa
d está errada por afirmar que o BNDE foi criado entre os anos de 1930 e 1945, uma vez que o
mesmo foi criado em 1952 durante a segunda passagem de Vargas pela presidência da Re-
pública.
ÇÃO/2015) Durante o governo ditatorial do presidente Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, o go-
verno brasileiro oficializou uma política de ocupação da região norte do país ao ver na Amazô-
nia uma importância estratégica. A marcha para o oeste, como ficou conhecida a iniciativa do
governo varguista, foi possível graças aos incentivos financeiros do estado brasileiro, visando
a) a imediata definição do território dos indígenas sem que houvesse problemas nesse pro-
cesso;
b) a ausência de preocupação oficial do governo com a preservação do bioma da região norte;
Letra b.
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Durante a 2ª Guerra Mundial, o envio de tropas dos Estados Unidos da América para o Teatro
de Operações foi viabilizado por meio de intensa negociação diplomática com os países lati-
b) Golfo da Guiné, cujos laços com o Brasil ganhavam força desde o período colonial.
d) Litoral da África Ocidental, de onde os aviões norte– americanos decolavam rumo à Europa.
e) Sul dos Estados Unidos da América, que forneceu o maior contingente de soldados para o
front.
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Letra a.
Através dos Acordos de Washington, ficou definido que o Brasil permitiria que os Estados
Unidos mantivessem uma base militar no Nordeste brasileiro como estratégia da guerra no
oceano Atlântico.
a legislação trabalhista, mas também por restrições ao exercício de direitos civis e políticos.
Mesmo durante o curto período de “Governo Constitucional”, entre 1934 e 1937, numerosos
mecanismos jurídicos foram criados para flexibilizar ou para violar abertamente algumas ga-
rantias constitucionais.
Assinale a opção que identifica um desses mecanismos durante a vigência formal da Cons-
tituição de 1934.
manifesto de Luís Carlos Prestes que pregava “todo poder aos sovietes”.
Estado.
Justiça Militar.
d) A criação do DOPS, polícia política de Vargas, conferiu grandes poderes a seu chefe Filinto
e) A decretação do estado de guerra, em 1936 e 1937, foi justificada como reação ao cresci-
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Letra c.
A Lei de Segurança Nacional, promulgada em 4 de abril de 1935, definia crimes contra a ordem
política e social. Sua principal finalidade era transferir para uma legislação especial os crimes
das garantias processuais. O tribunal de exceção foi instituído em setembro de 1936, subor-
dinado à Justiça Militar. Era composto por juízes civis e militares escolhidos diretamente pelo
presidente da República e deveria ser ativado sempre que o país estivesse sob o estado de
guerra.
O cartaz acima foi produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo
(1937-1945), convocando brasileiros para trabalhar nos seringais amazônicos. As opções a
seguir caracterizam o contexto histórico dessa propaganda, à exceção de uma. Assinale-a
a) a presença de soldados protegendo a costa brasileira informa, implicitamente, a função
dos trabalhadores dos seringais como “soldados da borracha.”
b) A expressão “Cada um no seu lugar!”, exaltava a participação da população ameríndia ama-
zônica como a principal mão de obra do “front” da borracha.
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Letra b.
A mão de obra predominante nos seringais era de migrantes da Região Nordeste.
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Letra c.
A fraude eleitoral começava com o chamado “voto de cabresto”. Como o voto era aberto,
os coronéis influenciavam na votação. Aquele que não votasse de acordo com a vontade do
coronel sofria sanções.
Errado.
Defendiam, na verdade, a centralização do poder político, tirando poder das oligarquias locais.
Certo.
Querido(a), lembre-se de que Getúlio tentou, em vão, auxiliar o setor cafeeiro queimando o ex-
cedente de café das reservas do governo para tentar diminuir a oferta do produto e aumentar
o seu preço.
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Letra b.
Lembre-se, caro(a) aluno(a), de que a Constituição de 1988 é apelidada de Constituição Ci-
dadã.
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a) Guerra de Canudos.
b) Revolta da Chibata.
c) Revolta da Vacina.
d) Guerra do Contestado.
e) Revolta dos Tenentes.
Letra a.
Euclides da Cunha, jornalista, acompanhou as tropas do exército na campanha contra canu-
dos e narrou o conflito em seu livro Os Sertões.
Letra d.
I - Errada.
II - Errada. O motivo do conflito foi a miséria da população expulsa de suas terras pela cons-
trução de uma ferrovia e da extração madeireira.
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Letra c.
Os monges que surgiram na região de contestado, em especial José Maria, não tinham ne-
nhum vínculo com a Igreja. No entanto, reuniram em torno de si milhares de sertanejos com
seus discursos messiânicos.
Letra d.
A primeira Constituição da República, de 1891, foi promulgada durante a República de Espa-
das. Ela anunciava a separação entre Igreja e Estado (estado laico) e o casamento civil.
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Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por
meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro
governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas
perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram
apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a popula-
ção a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio
norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos
financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
Letra a.
A contradição era evidente. O governo de Vargas era autoritário tal qual os regimes fascistas
europeus. No entanto, enviou tropas da Força Expedicionária Brasileira para lutar ao lado das
democracias ocidentais contra esses mesmos regimes que inspiravam o Estado Novo.
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autoritária” era inviável dentro da nova situação internacional e nacional –, o impacto ideoló-
gico de um projeto governamental centrado na mitologia do trabalho e do trabalhador tinha
desdobramentos mais complexos. (GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio
de Janeiro: FGV, 2015, p. 265.)
Levando em consideração o contexto desenvolvido no excerto, assinale a alternativa correta.
a) Nesse momento, o Estado Novo demonstrou interesse em construir sistemas sindicais
menos autônomos, com a intenção de proteger a recém-criada Consolidação das Leis do
Trabalho e evitar reformas produzidas por grupos representantes das elites urbanas e rurais.
b) Os problemas da conjuntura internacional do período descrito pela autora são relativos ao
não reconhecimento oficial do governo fascista de Franco pelo Estado brasileiro, assim como
a certa antipatia pelo modelo da Alemanha nazista, o que permitiu proteger a nacionalização
de grandes indústrias de base no Brasil.
c) A “democracia autoritária” foi uma expressão cunhada por Gustavo Capanema em 1937 e
utilizada pelo Estado Novo para definir a construção das políticas públicas que beneficiavam
os trabalhadores economicamente, mas que enfraqueciam os poderes políticos dessa classe
social.
d) Graças à utilização do imaginário do trabalhismo e à promulgação de todos os novos su-
portes aos trabalhadores, somadas ao ataque promovido contra certos grupos sociais, como
estrangeiros, anarquistas, comunistas e mendigos, entre outros, o Estado Novo conseguiu
fôlego extra e pode continuar existindo mesmo no pós-guerra.
e) A movimentação dos trabalhadores em 1945 foi representada por um movimento social
denominado “queremismo”, que colocou a população na rua por estar insatisfeita com as
políticas do Estado Novo. Os queremistas, por sua vez, foram altamente repreendidos pelo
Departamento de Imprensa e Propaganda. Mesmo assim obtiveram sucesso, derrubando
Vargas e dando origem a um novo partido político, o PDT.
Letra a.
Querido(a), lembre-se do conceito de “Sindicato Pelego”. Os sindicatos eram subordinados ao
Ministério do Trabalho, tática utilizada por Getúlio para controlar os operários.
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Fotografia P&B. Domingo de julho de 1917. Operários em frente à Sociedade Protetora dos Operários. Acervo
Casa da Memória, Curitiba.)
Sobre a questão operária e a Greve Geral de 1917, mostrada na imagem, assinale a alternativa
correta.
a) O operariado brasileiro era composto majoritariamente por homens maiores de 21 anos,
uma vez que o trabalho infantil e o feminino haviam sido abolidos após os conflitos da Revolta
da Vacina.
b) As greves gerais no Brasil tiveram relativa aderência popular, uma vez que o povo brasileiro
primava por manter a ordem e evitar o que os governantes chamavam de “excessos”.
c) Durante a Primeira República, a frase “a questão social é um caso de polícia” tornou-se um
mote da ação do governo; afinal, ela resumia a preocupação das elites políticas com o desca-
so com que eram tratados os trabalhadores.
d) Existem diversos debates na História que discutem as tendências políticas dos partici-
pantes e, principalmente, das lideranças da greve de 1917, mas é comum defini-la como uma
greve de tendências anarco-sindicais.
e) A participação do Partido Comunista brasileiro foi fundamental na articulação dos traba-
lhadores no ano de 1917. Sem essa instituição, não seria possível organizar um movimento
em nível nacional.
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Letra d.
A Greve Geral de 1917 foi a maior mobilização operária da história do país. Tiveram influência
do anarquismo e do sindicalismo.
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gida uma vez que produzia obstáculos a importações das crises. A cada impasse, o governo
intervinha de molde a garantir a defesa do setor exportador.
Letra a.
O café foi o carro-chefe das exportações brasileiras, chegando a representar 70% das expor-
tações durante a década de 20. Tal situação foi arriscada, pois colocava a economia brasileira
dependente do mercado externo. Tal foi o risco que a economia brasileira entrou em crise com
a Queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Letra a.
A população era mantida sim longe de parte do processo eleitoral, mas participava das elei-
ções através do voto.
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Letra a.
A economia brasileira, até a constituição do Estado Novo, era voltada ao mercado externo,
exportando café.
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Letra d.
As ideologias não são autônomas. Se nascem dos interesses das sociedades, como pode a
sociedade se apropriar de algo que ela própria criou. Exercício de lógica.
Letra c.
Revolução Constitucionalista de 1932, resumida na alternativa.
Letra e.
Crise de 1929: superprodução. Resultou de um excesso de mercadorias em um mercado in-
capaz de consumir. A crise econômica contribuiu para uma crise política que levou Getúlio
Vargas ao poder.
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Letra a.
Na corrida de cavalos, a iminência da largada é indicada pelo encilhamento, isto é, o momento
em que se aperta com a cilha (tira de pano ou de couro) a sela do cavalo. É o instante em que
o movimento das apostas atinge o máximo de tensão. Por analogia, chamou-se de encilha-
mento” a política de emissão de dinheiro em grande quantidade, que causou uma desenfrea-
da especulação na Bolsa de Valores.
Letra b.
Em 1934, a Assembleia Constituinte promulgou uma Constituição. Essa mesma assembleia
transformou-se na primeira Câmara dos Deputados com poderes para eleger o presidente
da República. Getúlio foi eleito por essa Câmara em julho de 1934, para um mandato de qua-
tro anos.
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Letra a.
É a única alternativa que faz a correspondência correta entre a revolta e o lugar.
Letra c.
A Força Expedicionária Brasileira combateu apenas na Itália.
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Letra e.
No dia 05 de julho de 1922, jovens oficiais resolveram abandonar o forte e marchar pela praia
de Copacabana, no Rio de Janeiro, para enfrentar as forças legalistas. Esse episódio, conhe-
cido como “os 18 do Forte, originou o chamado tenentismo”.
Questão 30 (ESA/2013) Em 1945 chega ao fim o Estado Novo implantado pelo presidente
Getúlio Vargas. Entre as causas tivemos a(s)
a) Revolução de 1945 realizada pelos sindicatos e apoiado pelo Partido Trabalhista Brasileiro
daquela época.
b) atuação do movimento estudantil, liderado pela UNE, que assumiu o poder apoiando o par-
tido da União Democrática Nacional.
c) pressões norte-americanas obrigando Getúlio Vargas a extinguir o Estado Novo e tornar o
país uma democracia.
d) adesão de Getúlio ao Fascismo, propiciando que ele implante no Brasil um regime seme-
lhante após 1945.
e) participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial ao lado das democracias, criando uma situa-
ção interna contraditória, pois o país vivia, até aquele ano, uma ditadura.
Letra e.
A participação do Brasil ao lado dos Aliados na Segunda Guerra Mundial produziu uma con-
tradição pelo fato de o país viver uma ditadura internamente. São os militares que depõe
Getúlio.
Questão 31 (ESA/2012) Em 1906, os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Ja-
neiro se reuniram e estabeleceram o Convênio de Taubaté, que
a) pode ser considerado o marco inicial da “política dos governadores”.
b) defendeu medidas para incrementar a imigração europeia.
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Letra d.
Para solucionar a crise de superprodução da economia cafeeira, os governadores de São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro se reuniram, em 1906, e estabeleceram o Convênio de
Taubaté, que promoveu a primeira política de valorização do café, com a intervenção direta do
Estado na economia cafeeira.
Letra b.
A alternativa expõe as principais razões que explicam o ingresso do Brasil no conflito ao lado
dos chamados aliados, tanto no plano internacional (aproximação com os EUA), quanto no
plano local (o descontentamento da população com o afundamento de navios brasileiros).
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Letra a.
A Revolta dos Canudos foi um conflito messiânico e seu líder foi Antônio Conselheiro.
Questão 34 (ESA/2012) Na Segunda Guerra Mundial, o Brasil participou, ao lado dos aliados,
com um contingente de mais de 20.000 homens que formaram a Força Expedicionária Brasi-
leira (FEB). Esse contingente destacou-se nas batalhas
a) de Palmares.
b) da Normandia.
c) dos Guararapes.
d) de Monte Castelo.
e) do Monte das Tabordas.
Letra d.
O Brasil, sob o comando de Mascarenhas de Morais, teve atuação de destaque, na conquista
de Monte Castelo.
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Letra b.
O envolvimento dos países industrializados na Segunda Guerra Mundial fez com que o Brasil
procurasse soluções internas para suprir a demanda de produtos industrializados. Isso esti-
mulou a implantação da indústria pesada no Brasil, na Era Vargas.
Letra b.
A política econômica de Rui Barbosa visava reforçar e ampliar os setores produtivos, por isso
a estratégia de expansão do crédito. Com a recente libertação dos escravos e com os incen-
tivos à imigração europeia, surgiu a necessidade de se ampliar a quantidade de dinheiro em
circulação, pois esses grupos precisavam receber pelo seu trabalho, daí a política de emissão
de papel-moeda.
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Letra a.
Um dos principais motivos de o Brasil ingressar na Segunda Guerra Mundial foi o ataque de
submarinos alemães a navios brasileiros.
Questão 38 (ESA/2008) Ocorreu um movimento armado, liderado por Luís Carlos Prestes,
com o intuito de implantar no país uma ditadura do proletariado, durante a Era Vargas (1930-
1945). Esse episódio da história é conhecido como a:
a) Revolução Constitucionalista.
b) Intentona Integralista.
c) Revolta da Armada.
d) Revolução Democrática de 64.
e) Intentona Comunista.
Letra e.
Luís Carlos Prestes liderou uma tentativa frustrada de tomar o poder e instalar o regime so-
cialista no país.
Questão 39 (ESA/2007) Foram revoltas ocorridas no Brasil durante a República Velha e que
tiveram origem em movimentos sociais de cunho religioso:
a) Revolta de Canudos e Guerra do Contestado.
b) Revolta de Canudos e Revolução Federalista.
c) Guerra do Contestado e Revolta da Chibata.
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Letra a.
A Revolta de Canudos e a Guerra do Contestado foram os únicos movimentos ocorridos du-
rante a República Velha chefiados por líderes messiânicos, isto é, líderes que usavam a fé e a
religiosidade para aglutinar os sujeitos sociais em sua esfera de influência.
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Letra c.
Todas as afirmativas estão corretas. Apesar de apresentar um grau de dificuldade maior do
que encontrará em sua prova, por ser seletiva para professores de história, esta questão nos
serve para compreender a forma de cobrança da banca.
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Errado.
Em março de 1936, Prestes foi preso, perdeu o posto de capitão e iniciou uma pena de prisão
que durou nove anos. Portanto, estava preso durante a campanha Queremista.
Letra e.
O Plano Cohen foi um engodo, uma invenção de uma conspiração comunista que não existia.
Foi criada pelo governo de Vargas com intuito de justificar o golpe para combater o avanço do
comunismo no Brasil.
Letra d.
A Revolução de 1930 rompeu com o domínio das oligarquias e colocou no poder Getúlio Var-
gas.
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Letra d.
Vargas ficou conhecido como “pai dos pobres” em grande medida pelo fato de ter elencado
os direitos trabalhistas. Na verdade, a instituição da CLT e do Ministério do Trabalho foi uma
estratégia de controle do operariado.
Questão 45 (ESPCEX/2017) Estado Novo foi um período da chamada “Era Vargas”, em que o
presidente tinha os mais amplos poderes. Das alternativas abaixo, aponte aquela que corres-
ponde a um evento ocorrido durante o Estado Novo.
a) A população paulista deflagrou a chamada Revolução Constitucionalista.
b) Foi criado o Ministério da Educação e Saúde, em novembro de 1930.
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Letra e.
O Brasil participou efetivamente do conflito enviando tropas da FEB – Força Expedicionária
Brasileira – e da FAB – Força Aérea Brasileira.
Questão 46 (ESA/2006) Dentre os fatores que concorreram para o fim da República Velha,
temos a:
a) Questão do Acre e o Tratado de Petrópolis.
b) Revolução Constitucionalista de São Paulo.
c) Guerra de Canudos e Revolta do Contestado.
d) Participação do Brasil na Primeira Guerra mundial.
e) Política sucessória e a crise econômica de 1929.
Letra e.
Os desacordos na disputa sucessória para presidente da República entre o Partido Republi-
cano Mineiro e o Partido Republicano Paulista culminaram na Revolução de 1930, pondo fim
à República Velha.
Questão 47 (ESA/2007) Durante a Era Vargas (1930 -1945), eclodiu na Europa a Segunda
Guerra Mundial. Tal conflito:
a) Teve a participação do Brasil, que preparou tropas, porém não chegou a enviá-las para a
Europa.
b) Pouco influenciou o Brasil, que se manteve neutro.
c) Teve a participação direta do Brasil que, inclusive, enviou para a Itália a Força Expedicioná-
ria Brasileira (FEB).
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Letra c.
O Brasil participou efetivamente do conflito enviando tropas da FEB – Força Expedicionária
Brasileira – e da FAB – Força Aérea Brasileira.
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Letra b.
O cartaz é de convocação dos paulistas para aderirem à “Revolução Constitucionalista de
1932” contra Getúlio Vargas. Exigiam um interventor paulista e uma nova constituição, dado
que Vargas a dissolveu quando chegou ao poder através da Revolução de 30 e desde então
centralizou o poder político.
Daniel Vasconcellos
Daniel Vasconcellos é Pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Darwin (2013).
Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2003). Possui mais de 15
anos de experiência em docência nas áreas de História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia
Científica, no Ensino Médio, Superior e em Preparatório para Vestibulares e Concursos. Atua como
professor concursado da Secretária de Estado da Educação do Distrito Federal.
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