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Ocupação da Região de
Pernambuco: da Pré-Colonização à
Organização da Colônia Portuguesa
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230511083952
DANIEL VASCONCELLOS
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
História
Ocupação da Região de Pernambuco: da Pré-Colonização à Organização da Colônia Portuguesa
Daniel Vasconcellos
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Ocupação da Região de Pernambuco: da Pré-Colonização à Organização da Colônia
Portuguesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1. Ocupação Pré-Histórica de Pernambuco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1. Características Socioculturais das Populações Indígenas que Habitavam
o Território do Atual Estado de Pernambuco, antes dos Primeiros Contatos
Euro-Americanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2. Ocupação Pré-Colonial do Atual Estado de Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1. A Capitania de Pernambuco e a “Guerra dos Bárbaros”. . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3. A Lavoura Açucareira e a Mão de Obra Escrava. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1. A Lavoura Açucareira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.2. Mão de Obra Escrava. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4. A Insurreição Pernambucana (1645-1654). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
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Ocupação da Região de Pernambuco: da Pré-Colonização à Organização da Colônia Portuguesa
Daniel Vasconcellos
APRESENTAÇÃO
Olá, querido(a) aluno(a), tudo bem?
A Polícia Militar do Estado de Pernambuco está em eminência de publicar o edital de
abertura do concurso PM/PE para provimento do cargo de Soldado. Trata-se de uma
excelente oportunidade para que você consiga a tão sonhada aprovação, a estabilidade
empregatícia e toda a gama de vantagens que poderá valer-se na condição de servidor
público do Estado de Pernambuco. Não é mesmo uma boa notícia?
Nesse sentido, ao elaborar esse material, o objeto primordial é que você alcance plenas
condições de GABARITAR A PROVA DE HISTÓRIA. Abordaremos a forma como os conteúdos
serão cobrados e alguns “macetes” para que você, querido(a) aluno(a), consiga resolver
com tranquilidade e confiança as questões de História.
Com relação ao conteúdo, o edital deverá valorizar a tão rica e significativa História
de Pernambuco. Não é para menos. Registros de povoamento na região remontam 11.000
anos. Pernambuco foi a “menina dos olhos” da Coroa Portuguesa à época do açúcar, da
escravidão. Tão importante que foi tomado pelos holandeses. Tão importante a ponto
de influenciar os destinos do país, os destinos de países europeus. Realmente, não é para
menos! Daí a necessidade de esmiuçarmos temas tão regionais e ao mesmo tempo tão
expressivos para a história do Brasil.
Além disso, você, meu(minha) querido(a) aluno(a), precisa ter como requisito o
conhecimento da História da sociedade a qual deverá proteger, zelar. Você será Policial
Militar do Estado de Pernambuco, Estado da Federação que possui uma população com
características culturais muito específicas. Como poderá defender uma sociedade que
você não conhece? Não é apenas uma disciplina cobrada para “encher linguiça”, para
testar sua alfabetização. É uma necessidade lógica muito bem trabalhada na seleção
pelas bancas examinadoras.
Assim, é muito importante que você tenha um grande escopo de conhecimento sobre
a História de Pernambuco, conhecimento esse que possibilitará que você tenha um alto
índice de acertos nas questões ou, melhor ainda, que você gabarite a prova e encaminhe
com solidez a sua aprovação em um cargo público.
Para tanto, a base que norteará todo o nosso curso será o diálogo, favorecendo uma
boa interação entre aluno(a) e professor e a resolução oportuna das eventuais e possíveis
dúvidas que por ventura surgirem.
Antes, porém, peço licença para uma breve apresentação.
Me chamo Daniel Vasconcellos, sou de Patos de Minas, interior de Minas Gerais. Pouco
antes de me formar em História, coisa de um ano antes, 2003, comecei a trabalhar como
professor no ensino médio. Tomei gosto pela coisa. Gosto do que faço, amo a docência. Foi
muito rápido, quando percebi já atuava em cursinhos preparatórios para concursos públicos,
vestibulares e no ensino médio da rede particular no interior de Minas. Passei a ministrar
também aulas de Filosofia, Sociologia e Geografia. Não faltava trabalho.
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Daniel Vasconcellos
Tive a sorte de ser “engolido” pelo sistema particular de ensino e recebia um salário
razoável, pelo menos pra quem desejava uma vida pacata no interior. Com isso não criei o
interesse por concurso público. Era feliz: trabalhava com o que gostava, mas... os ventos
mudaram. Em 2013, após perder minha maior carga horária de trabalho, resolvi ir para
Brasília, onde ainda resido.
Entre agosto e dezembro de 2013 tentei os concursos do Ministério do Trabalho, Câmara
dos Deputados e Secretaria de Educação do Distrito Federal. Fiquei muito mal quando não
vi meu nome aprovado no concurso da Câmara. Me sentia preparado, mas não era a minha
área. A concorrência era enorme para um salário de R$ 18.000. Três meses de preparação
é muito pouco tempo. Para um concurso deste porte eu já deveria estar me preparando.
Tudo é planejamento e disciplina.
Mas o negócio é levantar a cabeça, estudar mais e focar no próximo. Em dezembro fiz
as provas para a Secretaria de Educação, em fevereiro saiu o resultado e em julho já estava
fazendo o que gosto de novo! Mas o melhor de tudo: fazendo o que gosto, ganhando bem e
com estabilidade!!! A estabilidade é a cereja do bolo do serviço público. Não existe mais
aquela pressão de todos os finais de anos letivos em que ficávamos apreensivos sem saber
ao certo se teríamos emprego no ano seguinte. Em apenas um ano minha vida deu uma
guinada radical e hoje só me arrependo de não ter buscado os concursos públicos antes.
Se existe algo que eu possa passar com essa experiência é que não se pode perder
tempo! Você precisa se dedicar, mas com planejamento, sem desespero. Esse material
foi feito com muito carinho para que seu tempo seja otimizado, para que você não perca
tempo com o que não tem possibilidade aparecer na prova. Vamos ajudá-lo(a) a alcançar
seu objetivo, e digo mais, num curto espaço de tempo.
Você verá, meu(minha) caro(a) aluno(a) que o sacrifício vale muito! Não vá se sentir
culpado por não dedicar o tempo que seria justo à sua família e a seus amigos. Aquele
encontro fica pra depois, e vai ser muito mais prazeroso porque carregado da alegria pela
conquista do seu esforço!
Então vamos!!! Bora buscar seu cargo! Conte comigo em tudo o que for preciso para
alcançar seu objetivo.
Muito bem, feitas as apresentações, vamos ao curso:
Aula 1: Ocupação da região de Pernambuco: da pré-coloniação à organização da
colônia portuguesa.
• Ocupação pré-colonial do atual Estado de Pernambuco:
• Ocupação Pré-Histórica de Pernambuco;
• Características socioculturais das populações indígenas que habitavam o território
do atual estado de Pernambuco, antes dos primeiros contatos euro-americanos;
• A Capitania de Pernambuco: a “Guerra dos Bárbaros”;
• A lavoura açucareira e mão de obra escrava;
• A Insurreição Pernambucana (1645-1654)
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METODOLOGIA
A ideia do curso é que você não precise utilizar nenhum outro material além deste
para se preparar para as questões de História. Cada detalhe do curso foi meticulosamente
preparado para sanar todas as dúvidas que puderem surgir.
Na parte teórica você encontrará uma narrativa leve e objetiva, com intuito de que
consiga enxergar, compreender a História de Pernambuco como um processo. Variados
exemplos, esquemas e mapas mentais serão utilizados para que consiga criar links
cognitivos. Você, em curto espaço de tempo, conseguirá ler uma alternativa e perceber
o seu erro por um pequeno detalhe, saberá identificar a única alternativa lógica para o
Universo da História de Pernambuco.
Ao final de cada aula, os principais pontos dos temas estudados serão reunidos em um
RESUMO. É ele o responsável para que você não tenha que voltar a ler as aulas incontáveis
vezes. Esse resumo terá a função de fazer você recordar o que fora estudado como uma
cadeia códigos que se conecta com sua memória, fazendo se lembrar, inclusive, de como
o assunto poderá ser cobrado.
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Detalharemos cada fato relevante à compreensão do processo, mas isto só terá sentido
na medida em que ajudá-lo(a) a resolver as questões, a fazer bem a prova. Não vamos
perder tempo com detalhes menores já que o objetivo não é que você escreva um artigo
científico sobre “A Influência da Revolução Científica Moderna sobre o Governo de Maurício
de Nassau em Pernambuco”.
Não se preocupe, ao final do curso você estará muito bem preparado para realizar uma
excelente prova.
SUPORTE
A dúvida é o princípio do conhecimento. Questionar, indagar... é assim que a
humanidade chegou no atual estágio de desenvolvimento. Por isso, questione. Não
tenha receio em perguntar.
Caso a dúvida não seja sanada de maneira firme, objetiva, o processo de aprendizagem
pode ser comprometido. Por isso, não hesite em questionar. Estarei à disposição para sanar
quaisquer dúvidas que tiver.
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Existem várias grutas no vale do catimbau que guardam registros de sepultamento e pinturas
rupestres. Usavam jenipapo e urucum misturados com pigmentações metálicas para produzir
suas pinturas. Registravam desenhos de animas, figuras humanas e desenhos geométricos.
Em sua maioria, os grupos indígenas que habitavam a zona litoral Pernambucana
falavam a língua Tupi. Seus laços sociais eram embasados no parentesco, em aldeias de
milhares de pessoas, dividindo as tarefas de acordo com o gênero e a idade.
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Ainda que você nunca tivesse ouvido falar sobre Alcobaça, pintura rupestre, Sítio “Furna do
Estrago”, a alternativa errada apresenta um discurso de desprezo para com a rica história
de Pernambuco. Toda alternativa que apresentar a você esse desmerecimento para com a
importância do tema abordado, deverá ser considerada errada! Além disso, o argumento que
se segue é falso. Existe um grande número de sítios arquelógicos, além dos mencionados,
em Pernambuco: Sítio do Peri-Peri, do Tubarão, Parque Nacional Da Serra Do Catimbau etc.
Letra e.
Por que a Coroa Portuguesa decidiu não explorar a colônia brasileira entre os anos de
1500 e 1530?
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Por que a Coroa Portuguesa decidiu passar a explorar a colônia brasileira a partir dos
anos de 1530?
Fonte desconhecida
Entre 1500 e 1530, o único produto explorado era o pau-brasil. Como ainda não haviamos passado
pela Revolução Industrial, não existiam corantes sintéticos. O pau-brasil foi muito utilizado nas
manufaturas têxteis. As concessões para exploração eram dadas pela cora e chamadas de estanco.
Para cortar a madeira e levar aos navios era necessária uma grande quantidade de mão
de obra. A modalidade de exploração da mão de obra indígena recebeu o nome de escambo:
troca de presentes, de artefatos e animais que não existiam aqui pelo trabalho dos índios.
Não escravizaram os índios. A Coroa Portuguesa seguia a risca o ordenamento da igreja em
não escravizar os nativos, considerados almas puras do paraíso.
Para nos situarmos:
Antes de darmos sequência, entendo ser necessário que faça um pequeno apontamento
sobre o entendimento do que são os “Ciclos Econômicos da História do Brasil”. Isso é importante
para que consiga relacionar a atividade econômica do período com os eventos sociais e
políticos que se sucedem a longo do curso. Esse esquema é de grande utilidade na resolução
de questões sobre conflitos em Pernambuco, principalmente relacionadas ao ciclo do açucar.
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IBGE - 2018
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CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Faixas de terra que partiam do litoral para o interior até a linha imaginária do Tratado
de Tordesilhas. De ínicio, foram quinze Capitanias que eram entregues para usufruto do
Donatário. Importante destacar que o donatário não era dono da terra, ele possuía o
direito de explorá-la, direito esse estendido a seus descendentes.
No campo jurídico, existiam dois documentos para regulamentar as relações entre a
Coroa Portuguesa e os donatários:
• Carta de Doação: documento que dava ao donatário o direito de exploração da
terra e repassar esse direito a seus descendentes. Também autorizava o donatário
a construir vilas e engenhos com o objetivo de povoar;
• Carta Foral: documento que regulamentava tributos e a divisão dos lucros da capitania
entre a Coroa e os Donatários
O sistema de Capitanias era extremamente vantajoso para a Coroa Portuguesa, pois tranferia
a responsabilidade da empresa de coloniação para os fidalgos. Entretanto, os donatários
passaram por grandes dificuldades: desenvolver a colônia com poucos recursos financeiros,
a distância em relação à metrópole (Portugal) e os constantes conflitos com os nativos.
Diante dessas dificuldades, a maioria das capitanias não conseguiu vingar, desenvolver
sua economia e gerar tributos para a Coroa. As únicas exceções foram a Capitania de
Pernambuco e a Capitania de São Vicente.
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a) Errada. Não houve expansão da capitania, mas redução. A capitania perdeu o que hoje
conhecemos como os estados da Paraíba, Alagoas, Ceará Rio Grande do Norte e também
parte da Bahia.
b) Errada. Não havia docilidade dos indígenas. Os portugueses se aproveitaram das rivalidades
dos diversos povos indígenas para conquistar o território.
c) Certa.
d) Errada. Na luta contra os índios foram os bandeirantes quem ajudaram e não os franceses.
Além do mais houve
e) Errada. Depois de sua morte quem assumiu a capitania foi justamente a sua esposa D.
Beatriz de Albuquerque.
Letra c.
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SOCIEDADE AÇUCAREIRA
Caro(a) aluno(a), a forma como a sociedade pernambucana se organizou, se estruturou
e criou relações entre os indivíduos, é toda relacionada com a produção açucareira.
Veja:
O topo da pirâmide social usufruía da riqueza gerada enquanto os escravos eram
responsáveis por toda a produção.
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A Capitania de Pernambuco foi uma das poucas que obtiveram êxito. Parte dos fatores
favoráveis a isto foi a política de incentivo para trazer pessoas que já plantavam açúcar
nas ilhas invadidas por Portugal anteriormente ao Brasil.
a) Errada. Portugal já dominava a técnica de produção de açúcar;
b) Errada. Apesar de a maioria das riquezas advindas da produção açucareira de fato terem
ido para Lisboa, durante o período em que Pernambuco foi controlada pelos holandeses,
no governo de Maurício de Nassau, ocorreram investimentos para a própria produção.
Voltaremos a essa temática mais adiante.
c) Errada. Os cristãos novos também tiveram participação no “tráfico do açúcar”;
d) Errada. Os trabalhadores de origem africana que foram escravizados já tinham experiência
com o plantio de açúcar, por isso foram alvo da brutalidade escravista portuguesa.
Letra e.
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Meu (minha) amigo (a), apenas uma parte da escravidão africana foi tratada nessa aula,
a que nos interessa nesse momento, como uma atividade econômica. Na nossa terceira
aula, voltaremos a tratar assunto com maior foco na resistência dos negros, sua luta pela
abolição e suas heranças culturais africanas em Pernambuco.
Essa exige que você compreenda os vocábulos das miscigenações. Recorde: Mulato: resultado
da mistura de brancos e africanos - na época colonial, quase sempre branco e negra -, vem
de mula; Cafuzo ou carafuzo ou caboclo: é resultado da união entre negro e índio; Mameluco:
mestiço de branco e índio.
Letra c.
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Vou tentar resumir a situação sem que para isso venha a gastar muito do seu precioso
tempo. Sei que ainda precisa revisitar conteúdos de outras matérias. Então vamos:
Em 1580 D. Sebastião, rei de Portugal, faleceu sem deixar herdeiros. Felipe II, Rei da
Espanha e parente mais próximo do morto, unificou as coroas Portuguesa e Espanhola sob
sua batuta (União Ibérica – 1580 – 1640).
006. (ESPCEX/2016) Em 1578, dom Sebastião, rei de Portugal, morre na batalha de Alcácer-
Quibir. Sem descendentes, o trono foi entregue a seu tio dom Henrique, que viria a falecer
dois anos depois, sem deixar herdeiro. Depois de acirrada disputa, a Coroa portuguesa
acabou nas mãos de Filipe II, rei espanhol, dando início à chamada União Ibérica. Com esta
união, um tradicional inimigo da Espanha torna-se inimigo de Portugal. Das opções abaixo,
assinale aquele que se tornou inimigo de Portugal.
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a) Holanda
b) Alemanha
c) Itália
d) Inglaterra
e) EUA
Essa é fácil. Sob o controle da Coroa Espanhola, Portugal e todas as suas colônias, o que
inclui o Brasil, ficaram proibidas de comercializar com os holandeses.
Letra a.
INVASÃO HOLANDESA
Chamamos Invasões Holandesas as incursões da República das Províncias Unidas
(Holanda) no Nordeste Brasileiro:
• Bahia em 1624;
• Pernambuco em 1630;
• Maranhão em 1641.
Os holandeses criaram uma empresa que seria responsável por recuperar o comércio
do açúcar invadindo o nordeste brasileiro: a Companhia das Índias Ocidentais. Após
serem derrotados em Salvador, tiveram a sorte de encontrar e saquear um navio espanhol
carregado de prata sul-americana! Com o capital, se prepararam para voltar ao Brasil, agora
em Pernambuco, onde conseguiram triunfar. Os brasileiros e portugueses até tentaram
montar uma resistência, no chamado Arraial do Bom Jesus, mas foram traídos por
Domingos Calabar e caíram diante das tropas holandesas.
007. Leia o texto a seguir: “A primeira invasão ocorreu na Bahia, em 1624. Chefiada por Jacob
Wilekems e Johan van Dorf (comandante terrestre, posteriormente morto em combate),
logrou dominar Salvador e prender o governador. Não chegaram, porém, a estabelecer
maiores contatos com os proprietários rurais do Recôncavo, pois a reação no interior,
liderada pelo bispo dom Marcos Teixeira, conseguiu evitar qualquer tipo de penetração.”
(Wehling, Arno; Wehling, Maria José C. De M. A formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1994. p.127).
O texto refere-se à:
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ADMINISTRAÇÃO HOLANDESA
Em 1637 a, W.I.C. (Cia. Das Índias Ocidentais) enviou Maurício de Nassau para administrar
os negócios na Nova Holanda (Pernambuco).
Nassau governou percebendo que teria que atuar de forma pacífica com os senhores de
engenho. Ao invés de pressioná-los, proibiu a agiotagem praticada por agentes holandeses
e conseguiu empréstimos para os senhores de engenho. Como “mimo” ainda concedeu
a liberdade religiosa dos católicos. Ocorre que os Holandeses eram calvinistas (religião
cristã protestante) e costumavam impor seu credo em suas colônias. Ainda promoveu obras
de urbanização no Recife.
Era um humanista, influenciado pelo Renascimento Cultural e, por isso, estimulou as
ciências e as artes. Construiu um observatório astronômico, criou o jardim botânico.
Trouxe grandes mestres da pintura flamenga como Albert Eckout e Frans Post. Convidou
diversos artistas e cientistas para um grande projeto que ele mesmo definiu como “exploração
profunda e universal da terra”.
Entretanto, esses gastos com a colônia provocaram desavenças com a W.I.C. A Cia. Das
Índias Ocidentais era uma empresa que visava o lucro maximizado. Foi para isso que Nassau
foi chamado a governar. Por isso, em maio de 1644 Maurício de Nassau retorna a Holanda.
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Um dos artistas trazidos por Nassau foi o autor da tela “Vista da Cidade Maurícia”, pintada
em 1657.
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009. (CESPE/UERN/2010) Quanto à história do Rio Grande do Norte durante os séculos XVI
e XVII, assinale a opção correta.
a) Em maio de 1654, o domínio português estava restaurado em todas as capitanias
anteriormente ocupadas pelos holandeses.
b) A medida capaz de incentivar a ocupação das terras, após a expulsão dos holandeses,
foi a adoção do regime de capitanias hereditárias e o povoamento da região com índios e
portugueses, o que incentivou a miscigenação dessas etnias.
c) A chamada Guerra dos Bárbaros foi uma luta que se estendeu por cerca de cinquenta
anos entre os índios cariris, aliados dos portugueses, e os holandeses.
d) Durante os cinquenta anos que se seguiram à Guerra dos Bárbaros, os índios tapuios
foram perseguidos e exterminados pelo militar Bernardo Vieira de Melo.
e) O militar português Bernardo Vieira de Melo aliou-se aos holandeses, ajudando-os a
invadir o Forte dos Reis Magos.
Estimado(a), chegamos ao final da parte teórica da primeira aula de nosso curso. Mas a
aula ainda não terminou. Na sequência, estude os resumos e os mapas-mentais. Também
faça todos os exercícios. São eles os responsáveis para que você compreenda o quê e como
as bancas cobram o seu conhecimento.
Ah, não se esqueça de avaliar esta aula. Sua opinião é fundamental pra que continuemos
produzindo materiais que atendam às suas expectativas e necessidades.
Nos encontraremos novamente em nossa próxima ataul.
Abraços,
Professor Daniel
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RESUMO
Ocupação pré-histórica de Pernambuco:
• 11 mil anos. região de Chã do Caboclo, em Bom Jardim, e Furna do Estrago, em Brejo
da Madre de Deus.
• Grupos indígenas em Pernambuco quando os europeus chegara: Itaparicas, Cariris
Velhos, Caetés, Tabajaras, Pankararu e Atikum.
• Características socioculturais dos indígenas: Seminômades, Ágrafos, Tribais,
Propriedade coletiva, Coivara, língua tupi.
Sistema Colonial Português na América:
• Até 1530: Pré-Colonização
• Após 1530: Colonização de Fato. Estabelecimento das Capitanias Hereditárias como
forma de terceirizar o empreendimento de ocupação do território. Com o fracasso
das Capitanias o governo português decidiu pela criação do Governo Geral, afim de
centralizar o pode na Colônia.
Ocupação colonial de Pernambuco:
Igarassu e Olinda foram os primeiros povoados instalados ainda na chegada do donatário
Duarte Coelho. No ano de 1537, esses pirmeiros povoados estabelecidos foram elevados
a categoria de vila. Olinda recebeu o status de capital administrativa da capitania. O
porto de Olinda deu origem a atual cidade de Recife. Essas vilas serviram como ponto de
partida para expedições ao interior da colônia, assegurando o controle e a expansão, além
de combater a resitência indígena. Duarte Coelho instalou grandes engenhos de açúcar e
incentivou também a produção de algodão.
Escravidão: a maior parte dos negros trazidos da África eram Bantos ou Sudaneses e
foram utilizados principalmente na atividade açucareira, mineradora e nas lavouras de café.
Lavoura açucareira: Grande contingente de mão-de-obra escrava sustentava a atividade
em péssimas condições de vida. As bases da economia açucareira eram a exportação e o
latifúndio rural. MEEL: monocultura, escravidão, exportação, latifúndio.
Instituições eclesiásticas: Visando aumentar a quantidade de fiéis, a igreja, através
da coroa portuguesa, promoveu a catequização dos nativos e enviou a irmandade jesuíta.
As relações de colaboração entre o estado português e a igreja podem ser exemplificados
pelos regimes de Beneplácito e do Padroado.
Atividade mineradora: a descoberta de ouro na região de Minas Gerais e, posteriormente,
em Goiás e Mato Grosso, fez surgir sociedades urbanas e aumentar o controle da metrópole
na colônia, inclusive transferindo a capital de Salvador para o Rio de janeiro, devido a
proximidade da região mineradora.
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MAPAS MENTAIS
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006. (ESPCEX/2016) Em 1578, dom Sebastião, rei de Portugal, morre na batalha de Alcácer-
Quibir. Sem descendentes, o trono foi entregue a seu tio dom Henrique, que viria a falecer
dois anos depois, sem deixar herdeiro. Depois de acirrada disputa, a Coroa portuguesa
acabou nas mãos de Filipe II, rei espanhol, dando início à chamada União Ibérica. Com esta
união, um tradicional inimigo da Espanha torna-se inimigo de Portugal. Das opções abaixo,
assinale aquele que se tornou inimigo de Portugal.
a) Holanda
b) Alemanha
c) Itália
d) Inglaterra
e) EUA
007. Leia o texto a seguir: “A primeira invasão ocorreu na Bahia, em 1624. Chefiada por Jacob
Wilekems e Johan van Dorf (comandante terrestre, posteriormente morto em combate),
logrou dominar Salvador e prender o governador. Não chegaram, porém, a estabelecer
maiores contatos com os proprietários rurais do Recôncavo, pois a reação no interior,
liderada pelo bispo dom Marcos Teixeira, conseguiu evitar qualquer tipo de penetração.”
(Wehling, Arno; Wehling, Maria José C. De M. A formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1994. p.127).
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O texto refere-se à:
a) primeira invasão holandesa no nordeste no Brasil, já que, em 1624, o Sul e o Sudeste já
haviam sido dominados pela Holanda.
b) primeira invasão holandesa na Bahia, já que em outros estados brasileiros, os holandeses
já haviam desembarcado desde o fim do século XV.
c) primeira invasão holandesa no Brasil, que foi debelada no ano de 1625 por uma armada
luso-espanhola.
d) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que, depois de serem expulsos da Bahia
em 1625, os holandeses não mais voltaram.
e) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que os holandeses permaneceriam por
cerca de duas décadas na Bahia até o momento da restauração da coroa portuguesa.
Um dos artistas trazidos por Nassau foi o autor da tela “Vista da Cidade Maurícia”, pintada
em 1657.
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009. (CESPE/UERN/2010) Quanto à história do Rio Grande do Norte durante os séculos XVI
e XVII, assinale a opção correta.
a) Em maio de 1654, o domínio português estava restaurado em todas as capitanias
anteriormente ocupadas pelos holandeses.
b) A medida capaz de incentivar a ocupação das terras, após a expulsão dos holandeses,
foi a adoção do regime de capitanias hereditárias e o povoamento da região com índios e
portugueses, o que incentivou a miscigenação dessas etnias.
c) A chamada Guerra dos Bárbaros foi uma luta que se estendeu por cerca de cinquenta
anos entre os índios cariris, aliados dos portugueses, e os holandeses.
d) Durante os cinquenta anos que se seguiram à Guerra dos Bárbaros, os índios tapuios
foram perseguidos e exterminados pelo militar Bernardo Vieira de Melo.
e) O militar português Bernardo Vieira de Melo aliou-se aos holandeses, ajudando-os a
invadir o Forte dos Reis Magos.
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EXERCÍCIOS
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013. (UPNET/IAUPE/CMB/PE/2017) “Rebentou, então, por culpa dos portugueses, uma revolta
dos índios, que anteriormente se mostravam pacíficos, e o chefe da terra pediu-nos pelo amor
de Deus, que fôssemos às pressas auxiliar o lugar… do qual os indígenas queriam se apoderar.
[…] O número dos defensores montava, incluindo-nos, cerca de 90 cristãos. Acrescente-se a
esse número 30 negros e escravos brasileiros, a saber, selvagens que pertenciam a colonos.”
(SATDEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1974. p. 46.)
Sobre a relação estabelecida entre os chamados índios pernambucanos e os colonizadores
portugueses, é CORRETO afirmar que
a) as constantes solicitações feitas por Duarte Coelho à coroa portuguesa, no sentido de
permitir que ele pudesse importar para a Capitania negros escravizados da Guiné, faziam
sentido em face ao pendor natural à preguiça, apresentado pelos índios.
b) ao contrário do que ocorria na maior parte do território da América Portuguesa, não
existia, nas terras da Capitania de Pernambuco, diversidade de povos indígenas. Pelo
contrário, a dispersão dos caetés por todo o território pernambucano foi um dos fatores
para sua rápida conquista e colonização.
c) na capitania de Pernambuco, os ataques indígenas foram constantes às vilas e plantações
de açúcar. Apesar de as tropas coloniais repelirem as investidas, esses ataques não eram
cessados. Esse foi um dos motivos que levaram a Coroa portuguesa a enviar ao Brasil levas
de missionários, para que pudessem atuar entre os índios e ajudar na sua “domesticação”.
d) os inúmeros contatos que os europeus-cristãos estabeleceram com os povos indígenas, a
partir de um determinado momento da colonização, foram mediados por uma lógica colonizadora
de opressão, imposição, negação, impostas pela superioridade dos colonos Portugueses. Essa
era tamanha, que não permitiu o desenvolvimento de qualquer forma de resistência indígena.
e) a história das relações sociais entre os missionários franciscanos e indígenas na Capitania
de Pernambuco revela a existência de inúmeros contatos ao longo do período colonial. Mais
preocupados com a catequese dos povos indígenas, não exerceram nenhuma influência na
política indigenista adotada pela metrópole.
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017. (INÉDITA/2023) Que personagem histórico, que viveu no Nordeste brasileiro durante
o século XVII, colaborou com a invasão holandesa e depois foi julgado, condenado e morto
pelas autoridades portuguesas sob a alcunha de traidor?
a) Domingos Jorge Velho
b) José de Anchieta
c) José do Patrocínio
d) Joaquim José da Silva Xavier
e) Domingos Fernandes Calabar
018. (CESPE/SEDUC – CE/2013) A Guerra dos Bárbaros, também cunhada como Guerra da
Confederação dos Cariris, foi
a) o primeiro conflito pela autonomia política do Ceará e pela separação de Pernambuco
e ocorreu no século XVIII.
b) uma revolta regional do período regencial cujo conflito ocorreu no Ceará.
c) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o governo da Capitania do Ceará que os
havia contratado.
d) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à ocorrida na região das Missões no século XVIII.
e) um grande foco de resistência indígena no Nordeste brasileiro durante o período colonial
e perdurou por quase cinquenta anos.
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Com base nos conhecimentos sobre a escravidão, é correto afirmar que a imagem:
a) revela a fraternidade com que eram tratados os escravizados.
b) sintetiza a ausência de sofrimento dos escravizados.
c) confirma a civilidade no trato com os escravizados.
d) revela o cuidado com os direitos sociais dos escravizados.
e) representa a humilhação dos indivíduos escravizados.
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022. (FGV/2014) Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente
engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem
e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais
próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem com
água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e aparelhados;
ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza, das oficinas necessárias e com pouco número
de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho moente e corrente. ANTONIL, André João.
Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1982, p.69.
O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse
respeito é correto afirmar:
a) O engenho de açúcar foi a principal unidade econômica do sertão nordestino durante o
período colonial, permitindo a ocupação dos territórios situados entre o rio São Francisco
e o rio Parnaíba.
b) A produção de açúcar no nordeste brasileiro colonial, em larga escala, foi possível graças
à implantação do sistema de fábrica e ao uso do vapor como força motriz nas moendas.
c) Os engenhos da Bahia utilizavam, sobretudo, mão de obra escrava africana, enquanto
que nos engenhos pernambucanos predominava o trabalho indígena.
d) Os grandes engenhos desenvolviam todas as etapas de produção do açúcar, do plantio,
passando pela moagem, a purga, a secagem e até a embalagem.
e) A produção de açúcar no sistema de “plantation” ficou restrita aos domínios lusitanos
das Américas, durante a época colonial, o que garantiu bons lucros aos produtores locais
e aos comerciantes reinóis.
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Com relação às invasões holandesas do século XVII, e com base na análise do frontispício,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
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026. (ESPCEX/2016) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo chamado
pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do estabelecimento
de um sistema de exploração mercantil implementado pelas nações europeias com relação
à América. Com relação ao Brasil, do que constava este pacto?
a) As colônias só poderiam produzir artigos manufaturados.
b) A produção agrícola seria destinada, exclusivamente, à subsistência da colônia.
c) A produção da colônia seria restrita ao que a metrópole não tivesse condições de produzir.
d) A colônia poderia comercializar a produção que excedesse às necessidades da metrópole.
e) Portugal permitiria a produção de artigos manufaturados pela colônia, desde de que a
matéria-prima fosse adquirida da metrópole.
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029. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação
do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente,
todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português
se deu através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) montagem do sistema colonial.
e) criação e distribuição das sesmarias.
030. Foram disputas intermitentes entre os índios cariris, que ocupavam extensas áreas no
Nordeste, contra a dominação dos colonizadores portugueses. Ocorreu em 1683 e durou
cerca de 30 anos de confrontos.
Estamos falando:
a) da Guerra dos Bárbaros
b) da Balaiada
c) da Confederação dos Tamoios
d) da Revolta dos Perdidos
e) da Revolta do Quebra-Quilos
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035. (PUC-PR) Uma das principais consequências da União Ibérica (1580 - 1640) para o
Brasil foi:
a) a decadência do bandeirantismo como atividade de penetração, já que o Tratado de
Tordesilhas deixou de funcionar;
b) o desenvolvimento da economia mineratória, aproveitando-se os brasileiros da experiência
espanhola nesse setor;
c) a formação da Companhia Geral do Comércio de Pernambuco, por determinação
direta de Filipe II;
d) a eclosão de vários movimentos nativistas de tendência emancipadora, como a Guerra
dos Emboabas;
e) a invasão holandesa do Nordeste e a posterior decadência da cultura canavieira brasileira,
com a fixação dos holandeses nas Antilhas.
036. (UAM/SP) Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a
respeito nos escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de contrabandista; nem de
outro modo se podem explicar os roubos feitos à fazenda real de que o acusam os nossos...
Era o único homem capaz de se medir com Matias de Albuquerque; e como tinha sobre este
a vantagem de dispor do mar, desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o levou
a abandonar os compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança de fazer
mais rápida carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus talentos
indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da vitória certa e fácil
do invasor. (ABREU, Capistrano. Capítulos da História Colonial.)
O texto trata:
a) da Revolução Praieira;
b) da Revolução dos Alfaiates;
c) da Balaiada;
d) da Invasão Holandesa;
e) da Revolução Pernambucana de 1817.
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Daniel Vasconcellos
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041. (CESPE/IPHAN/ANALISTA I/2018) Julgue os itens a seguir, com relação aos traços gerais
da organização e da formação do espaço geográfico brasileiro na época da incorporação
do Brasil ao império português.
A produção gerada na colônia estava organizada de forma a atender as necessidades do
mercado interno e estimular o desenvolvimento da colônia.
042. (CESPE/IPHAN/ANALISTA I/2018) Julgue os itens a seguir, com relação aos traços gerais
da organização e da formação do espaço geográfico brasileiro na época da incorporação
do Brasil ao império português.
O sistema produtivo implantado no Brasil promoveu, desde o início da colonização, uma relação
espacial de exploração econômica entre o espaço subordinante e o espaço subordinado.
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046. (ESSA/2013) As expedições portuguesas ao Brasil nas duas primeiras décadas do século
XVI objetivaram
a) iniciar o cultivo da cana-de-açúcar e o imediato povoamento.
b) travar contato com os nossos índios e iniciar atividades comerciais com os mesmos
c) transferir para o Brasil os acusados de heresias protestantes na corte portuguesa.
d) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a sua posse.
e) estimular a catequese dos índios a pedido da Companhia de Jesus
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GABARITO
1. e 35. e
2. c 36. d
3. a 37. d
4. e 38. e
5. c 39. E
6. a 40. E
7. c 41. E
8. d 42. C
9. a 43. c
10. b 44. e
11. e 45. a
12. c 46. d
13. c 47. d
14. b 48. a
15. b 49. a
16. b 50. b
17. e
18. e
19. c
20. d
21. e
22. d
23. d
24. d
25. c
26. c
27. c
28. c
29. c
30. a
31. a
32. c
33. b
34. d
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GABARITO COMENTADO
Muito cuidado! Itamaracá é nome dado a Capitania doada por Dom João III a Pero Lopes de
Sousa. Recife surgiu depois de Olinda, era seu antigo porto, povoada principalmente por
pescadores. Infelizmente, há a necessidade de que você decore o nome dessas primeiras
vilas. Mas isso não é difícil pra você, não verdade!?
Letra b.
A mão de obra escrava foi fundamental para o desenvolvimento das duas atividades.
Letra e.
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Note que o texto do enunciado aponta para os portugueses como culpados pelo conflito
com os indígenas, o que justifica assinalar a alternativa c. Ademais, uma das estratégias
para apaziguar os indígenas foi a catequização através da ação de missionários religiosos
( jesuítas, carmelitas, beneditinos e franciscanos)
Letra c.
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017. (INÉDITA/2023) Que personagem histórico, que viveu no Nordeste brasileiro durante
o século XVII, colaborou com a invasão holandesa e depois foi julgado, condenado e morto
pelas autoridades portuguesas sob a alcunha de traidor?
a) Domingos Jorge Velho
b) José de Anchieta
c) José do Patrocínio
d) Joaquim José da Silva Xavier
e) Domingos Fernandes Calabar
018. (CESPE/SEDUC – CE/2013) A Guerra dos Bárbaros, também cunhada como Guerra da
Confederação dos Cariris, foi
a) o primeiro conflito pela autonomia política do Ceará e pela separação de Pernambuco
e ocorreu no século XVIII.
b) uma revolta regional do período regencial cujo conflito ocorreu no Ceará.
c) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o governo da Capitania do Ceará que os
havia contratado.
d) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à ocorrida na região das Missões no século XVIII.
e) um grande foco de resistência indígena no Nordeste brasileiro durante o período colonial
e perdurou por quase cinquenta anos.
A Confederação dos Cariris foi um movimento de resistência da nação Cariri (ou Kiriri) à
dominação portuguesa, ocorrido entre 1683 e 1713, que envolveu nativos principalmente
do Ceará e algumas tribos de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Letra e.
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Querido(a), lembre-se de que a Holanda perdeu o rico comércio do açúcar por causa da
Espanha, que passou a controlar Portugal e suas colônias através da União Ibérica. Os
holandeses não se deram por satisfeitos e invadiram o nordeste brasileiro, passando, além
de controlar o comércio do açúcar, a também dominar as técnicas de produção.
Letra c.
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Com base nos conhecimentos sobre a escravidão, é correto afirmar que a imagem:
a) revela a fraternidade com que eram tratados os escravizados.
b) sintetiza a ausência de sofrimento dos escravizados.
c) confirma a civilidade no trato com os escravizados.
d) revela o cuidado com os direitos sociais dos escravizados.
e) representa a humilhação dos indivíduos escravizados.
022. (FGV/2014) Dos engenhos, uns se chamam reais, outros inferiores, vulgarmente
engenhocas. Os reais ganharam este apelido por terem todas as partes de que se compõem
e todas as oficinas, perfeitas, cheias de grande número de escravos, com muitos canaviais
próprios e outros obrigados à moenda; e principalmente por terem a realeza de moerem
com água, à diferença de outros, que moem com cavalos e bois e são menos providos e
aparelhados; ou, pelo menos, com menor perfeição e largueza, das oficinas necessárias e
com pouco número de escravos, para fazerem, como dizem, o engenho moente e corrente.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:
Edusp. 1982, p.69.
O texto oferece uma descrição dos engenhos no Brasil no início do século XVIII. A esse
respeito é correto afirmar:
a) O engenho de açúcar foi a principal unidade econômica do sertão nordestino durante o
período colonial, permitindo a ocupação dos territórios situados entre o rio São Francisco
e o rio Parnaíba.
b) A produção de açúcar no nordeste brasileiro colonial, em larga escala, foi possível graças
à implantação do sistema de fábrica e ao uso do vapor como força motriz nas moendas.
c) Os engenhos da Bahia utilizavam, sobretudo, mão de obra escrava africana, enquanto
que nos engenhos pernambucanos predominava o trabalho indígena.
d) Os grandes engenhos desenvolviam todas as etapas de produção do açúcar, do plantio,
passando pela moagem, a purga, a secagem e até a embalagem.
e) A produção de açúcar no sistema de “plantation” ficou restrita aos domínios lusitanos
das Américas, durante a época colonial, o que garantiu bons lucros aos produtores locais
e aos comerciantes reinóis.
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O texto deixa claro que nos engenhos reais (portanto, nos grandes engenhos) todas as
etapas da produção do açúcar eram feitas, porque tais engenhos contavam com “(...) todas
as partes de que se compõem e todas as oficinas (...)”. Logo, nesses engenhos ocorriam o
plantio, a moagem, a purga, a secagem e a embalagem.
Letra d.
Com relação às invasões holandesas do século XVII, e com base na análise do frontispício,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
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Todas as afirmativas estão corretas. Chamo sua atenção para o fato de que a terceira
afirmativa pode gerar dúvidas. No entanto, como as duas primeiras são relativamente
fáceis de se constatar que são verdadeiras, não há opção V, V, F. Infere-se, portanto, que a
última afirmativa é correta.
Letra d.
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A questão remete ao conflito da dinastia Habsburgo (Espanha) que dominava boa parte da
Europa no século XVII contra a Holanda denominada Repúblicas das Províncias Unidas. O
historiador Charles Boxer afirmou que este conflito foi tão amplo que pode ser denominado
de Primeira Guerra Mundial considerando que no império de Filipe II Habsburgo o sol nunca
se põe (o império incorporava quase toda América Latina, Espanha, Portugal e boa parte
da Itália e Alemanha além das Filipinas). O conflito ocorreu porque a Holanda pertencia a
Espanha e por motivos religiosos e econômicos principalmente, a Holanda se emancipou
em 1581. Daí Filipe II, rei da Espanha e “dono do mundo” implantou um boicote econômico
contra a Holanda. Esta reagiu e criou a Companhia das Índias Orientas e a Companhia das
Índias Ocidentais em 1621. Esta última visava invadir o nordeste do Brasil para dominar a
produção do açúcar.
Letra c.
026. (ESPCEX/2016) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo chamado
pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do estabelecimento
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a) Errada. As colônias eram proibidas de produzir manufaturados para não concorrer com
a produção da metrópole.
b) Errada. A produção agrícola visava o mercado metropolitano, mas, existiam poucas
atividades de subsistência, como a agricultura de alimentos e a pecuária.
d) Errada. A colônia estava sujeita ao “planejamento” econômico da metrópole, sendo
proibida de comercializar com outras nações.
e) Errada. Como disse, a produção de manufaturados era proibida na colônia.
Letra c.
Questão fácil. O primeiro, que cedia a capitania a um donatário, foi a Carta de Doação. Já
o segundo, que regulamentava as relações de direitos e deveres entre os donatários e a
Coroa Portuguesa, foi a Carta Foral.
Letra c.
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029. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação
do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo
o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu
através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) montagem do sistema colonial.
e) criação e distribuição das sesmarias.
Sem recursos para empreender a colonização, a Coroa Portuguesa optou por terceirizar a
atividade para os donatários.
Letra c.
030. (INÉDITA/2023) Foram disputas intermitentes entre os índios cariris, que ocupavam
extensas áreas no Nordeste, contra a dominação dos colonizadores portugueses. Ocorreu
em 1683 e durou cerca de 30 anos de confrontos.
Estamos falando:
a) da Guerra dos Bárbaros
b) da Balaiada
c) da Confederação dos Tamoios
d) da Revolta dos Perdidos
e) da Revolta do Quebra-Quilos
Lembre-se de que a Guerra dos Bárbaros também ficou conhecida como Confederação dos
Cariris, indígenas citados no enunciado.
Letra a.
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A presença holandesa no Brasil colonial, através do governo das Companhias das Índias
Ocidentais, ajudou por desenvolver a capitania de Pernambuco, em especial na produção de
açúcar. Mas a presença holandesa não modificou o panorama social da Colônia, beneficiando,
assim, as elites.
Letra c.
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Querido(a), a classe social com maiores privilégios na sociedade açucareira era a dos senhores
de engenho.
Letra b.
035. (PUC-PR) Uma das principais consequências da União Ibérica (1580 - 1640) para o
Brasil foi:
a) a decadência do bandeirantismo como atividade de penetração, já que o Tratado de
Tordesilhas deixou de funcionar;
b) o desenvolvimento da economia mineratória, aproveitando-se os brasileiros da experiência
espanhola nesse setor;
c) a formação da Companhia Geral do Comércio de Pernambuco, por determinação direta
de Filipe II;
d) a eclosão de vários movimentos nativistas de tendência emancipadora, como a Guerra
dos Emboabas;
e) a invasão holandesa do Nordeste e a posterior decadência da cultura canavieira brasileira,
com a fixação dos holandeses nas Antilhas.
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Com a União Ibérica, os holandeses perderam o rico comércio do açúcar brasileiro, o que
os levou a invasões ao território da colônia portuguesa.
Letra e.
036. (UAM/SP) Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a
respeito nos escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de contrabandista; nem de
outro modo se podem explicar os roubos feitos à fazenda real de que o acusam os nossos...
Era o único homem capaz de se medir com Matias de Albuquerque; e como tinha sobre este
a vantagem de dispor do mar, desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o levou
a abandonar os compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança de fazer
mais rápida carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus talentos
indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da vitória certa e fácil
do invasor. (ABREU, Capistrano. Capítulos da História Colonial.)
O texto trata:
a) da Revolução Praieira;
b) da Revolução dos Alfaiates;
c) da Balaiada;
d) da Invasão Holandesa;
e) da Revolução Pernambucana de 1817.
Note que o texto do enunciado cita Calabar, personagem filho de um português com uma
indígena que se aliou aos holandeses.
Letra d.
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Lembre-se de que a Guerra dos Bárbaros também ficou conhecida como confederação
dos cariris.
Letra d.
Todas as afirmativas são verdadeiras. Questão de fácil resolução se você leu com atenção
as informações anteriores ao exercício.
Letra e.
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O direito de usufruto hereditário da terra era dado a Donatários de origem nobre portuguesa
(fidalgos), através das Capitanias Hereditárias. A produção do açúcar era escrava e destinada
com exclusividade a coroa portuguesa.
Errado.
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espacial de exploração econômica entre o espaço subordinante e o espaço subordinado.
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b) travar contato com os nossos índios e iniciar atividades comerciais com os mesmos
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d) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a sua posse.
e) estimular a catequese dos índios a pedido da Companhia de Jesus
Portugal não tinha interesse em colonizar o Brasil, inicialmente, porque não encontrara ouro.
As expedições buscavam reconhecer as terras e preservá-las do ataque de estrangeiros
que desrespeitavam o Tratado de Tordesilhas.
Letra d.
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Como vimos, essas foram as únicas Capitanias que vingara, principalmente em função do
plantio de cana-de-açúcar.
Letra a.
Querido(a), essa questão está muito mais para português do que para história. A banca
quer saber se você sabe a definição de latifúndio.
Letra b.
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