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GOVERNAMENTAL E
GOVERNANÇA PÚBLICA
Educação e seu Contexto
Histórico-Social
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240117049491
DANIEL VASCONCELLOS
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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA
Educação e seu Contexto Histórico-Social
Daniel Vasconcellos
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Educação e seu Contexto Histórico-Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Educação e seu Contexto Histórico-Social. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Períodos Históricos e a Educação no Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
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APRESENTAÇÃO
Olá, querido(a)! Seja muito bem-vindo (a).
Chegou mais uma oportunidade para conquistar o cargo que sonha. E olha, que
oportunidade!
Sem perder tempo, porque sei da sua urgência, falaremos um pouco sobre o conteúdo
de Educação e seu contexto histórico-social
Apesar de ser um longo período abordado, serei sucinto, apontando os pontos mais
importantes para que faça uma excelente prova, quiçá, que gabarite as questões.
No decorrer desta aula, caso tenha alguma dúvida ou mesmo queira comentar algo, me
chame no Fórum. Prometo responder o mais rápido. Sei que dúvidas não resolvidas nos
deixam ansiosos.
Antes de seguirmos, peço que avalie nossas aulas. Seu feedback é muito importante
para que, aqui no GRAN, continuemos produzindo materiais que realmente lhe auxiliem na
conquista de sua independência financeira!
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A alternativa “b” traz uma definição abrangente e precisa de cultura organizacional, que leva
em conta tanto os aspectos coletivos (sociais e culturais) quanto os aspectos individuais
(psicológicos) que influenciam o comportamento na organização.
Letra b.
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Janeiro. Contudo, o acesso à educação era restrito a poucos e voltado principalmente para
a elite colonial e aspirantes ao sacerdócio.
Também há de se destacar que, no período colonial, a educação estava fortemente
vinculada aos interesses da metrópole portuguesa, visando a manutenção do controle sobre
as colônias. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a educação no Brasil sofreu um revés,
e a falta de instituições educacionais foi notável até o início do século XIX.
Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808, houve uma série de reformas
que impactaram a educação. Foi criada a Imprensa Régia e surgiram as primeiras escolas
públicas e instituições de ensino superior, como a Academia Real Militar. No entanto, essas
iniciativas ainda beneficiavam uma parcela reduzida da população.
O século XIX testemunhou esforços de expansão do ensino público. A Constituição de 1824
estabeleceu a gratuidade e a obrigatoriedade do ensino primário, mas a implementação
efetiva dessas medidas enfrentou desafios. A promulgação da Lei de 15 de outubro de
1827, conhecida como Lei Geral da Instrução, instituiu as escolas de primeiras letras em
todas as localidades do país.
Durante o Império, a educação no Brasil ainda era caracterizada pela dualidade entre
ensino público e privado, com predominância de instituições confessionais. A Proclamação
da República em 1889 trouxe mudanças na estrutura educacional, com a laicização do
ensino e a criação de políticas mais inclusivas.
No século XX, ocorreram transformações significativas na educação brasileira. A criação
do Ministério da Educação e Saúde em 1930 e a instituição da Lei Orgânica do Ensino em
1942 foram marcos importantes. A década de 1960 viu a expansão do ensino superior e a
implementação de políticas voltadas para a educação básica.
DICA
Muitas mudanças ocorreram até que se chegasse à pedagogia
dos dias de hoje. As principais reformas foram Benjamim
Constant (1890), Epitácio Pessoa (1901), Rivadávia Correia
(1911), Carlos Maximiliano (1915), João Alves da Rocha Vaz
(1925), Francisco Campos (1932), Gustavo Capanema (1946)
e as Leis de Diretrizes e Bases de 1961, 1971 e 1996. A partir
desses estudos, veremos que a educação sempre esteve a
favor de determinados grupos sociais, com o propósito de
manter seu status quo.
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Com forte influência da educação dos jesuítas a pedagogia tradicional estava voltada para
a educação moral, visando formar os alunos aos moldes da sociedade.
Letra a.
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O autor declara que no Brasil não havia brasileiros, ou seja, a colônia não teria formado
ainda uma identidade nacional. Como a cidadania ainda era limitada por volta do ano da
Independência, de fato havia pouca liberdade e a propriedade privada era um privilégio das
elites portuguesas e seus descendentes. Por isso, a resposta em E diz respeito justamente
a esta carência ou exclusão.
Letra e.
É importante esclarecer que a Constituição era liberal, mas foi posta em prática por
uma elite dirigente conservadora, preocupada em manter seu poder político e econômico.
Esse fato provocou descontentamento por parte da aristocracia rural, que visava o livre
comércio, mas o absolutismo do imperador não permitiu essa prática.
Surgem, então, dois grupos com ideais políticos conflitantes: os conservadores e os
liberais. A impopularidade de D. Pedro I foi aumentando devido a vários fatores, entre os quais:
• o abuso de poder, que se dava por intermédio da nomeação e pela demissão de
ministros sem critério político, conforme sua vontade;
• a condenação à morte de várias personalidades que defendiam ideais de liberdade,
entre eles o líder pernambucano Frei Caneca e o jornalista Libero Badaró;
• o volume crescente de empréstimos externos, utilizados fundamentalmente na
manutenção das forças armadas para combater os rebeldes liberais e para custear
os gastos da corte;
• a postura moral do imperador, envolvido em escândalos e relações amorosas
extra-conjugais;
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005. (CESGRANRIO/IBGE/HISTORIADOR/2009)
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era dada pelos alunos que tinham conhecimento mais aprofundado sobre a matéria. As
condições de ensino eram precárias: existiam poucas escolas; faltava material didático-
pedagógico; os professores eram mal remunerados e as instalações físicas inadequadas.
Os militares Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca e Sólon Ribeiro, junto com os civis
Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo, Rui Barbosa e Francisco Glicério, lideraram um movimento
que resultou na Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Esse ato foi possível,
fundamentalmente, em decorrência da união entre o exército e os fazendeiros do café.
Os primeiros anos da República caracterizam-se principalmente:
• pela ascensão da nova aristocracia cafeeira;
• pela intensificação da imigração, principalmente dos italianos, para cuidar das lavouras
do café, mediante pagamento de salário;
• pelo surgimento da classe média (militares, comerciantes, profissionais liberais); e
• pela presença de ideias do Positivismo, do Liberalismo e do Evolucionismo.
O novo governo tinha a pretensão de tornar o Brasil independente economicamente,
através da industrialização. Foi com essa intenção que surgiu a Constituição Republicana
de 1891, segunda do Brasil, baseada no modelo norte-americano. Ela garantia o regime
presidencialista, representativo (deputados e senadores eleitos pelo voto direto) e federativo
(transformação das antigas províncias em vinte Estados autônomos, com ampla autonomia
administrativa e financeira). Estabeleceu três poderes:
• Executivo, exercido pelo presidente eleito diretamente, com mandato de 4 anos de
duração, sem direito à reeleição;
• Legislativo, composto pelo Senado Federal (três senadores por Estado e três pelo
Distrito Federal, com mandato de 9 anos) e Câmara dos Deputados (proporcional ao
número de habitantes, com mandato de 3 anos);
• Judiciário, representado pelo Supremo Tribunal Federal e Juízes Federais e Tribunais
de todo o país.
A nova organização do país mostrava uma preocupação com relação à descentralização
política, atendendo aos interesses do novo grupo dominante. Tinha-se, então, um novo
regime, a República, com antigos fins. A nova Constituição também determinou a separação
entre Igreja e Estado e instituiu o casamento civil.
Os dois primeiros mandatos presidenciais foram de militares. Estes não dominavam os
meios de produção, mas impunham sua força através das armas. Os governos de Marechal
Deodoro da Fonseca e do Marechal Floriano Peixoto foram muito conturbados, porque o
Poder Legislativo, composto por representantes das oligarquias estaduais, queria defender
o livre comércio, principalmente do café (São Paulo) e do leite (Minas Gerais). Essa liderança
paulista e mineira ocorreu devido à condição dada pela Constituição, que determinava que
o número de deputados deveria ser proporcional ao número de habitantes.
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Veja que essa condição liberal favoreceu as desigualdades locais e regionais do país,
porque os investimentos variavam. A crise da República foi superada em 1895, com a
eleição do civil, Prudente de Moraes. Como se vê, o poder econômico estava intimamente
relacionado com o poder político. Esta época foi conhecida como República Café-com-Leite,
porque a presidência da república era assumida ora por representantes de São Paulo ora
por representantes de Minas Gerais (grandes produtores de café e leite, respectivamente).
DICA
A República dos Coronéis, também chamada de República
Oligárquica (1894-1930), foi marcada por um controle
político das Oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, no
que se convencionou chamar de política do café-com-leite.
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A produção de café, no final do século XIX, já superava a produção mundial. Mas, com
esta grande quantidade, os cafeicultores estavam encontrando dificuldades para vender
a safra. Em 1924, foi criado o Instituto do Café do Estado de São Paulo, que objetivava
limitar a quantidade de café exportado, conquistar novos mercados consumidores e ajudar
os cafeicultores com empréstimos e financiamentos. É importante dizer que grande parte
deste dinheiro era originária de capital estrangeiro.
O item C está de acordo com o gabarito da banca. Ele corretamente identifica o coronelismo
como um fenômeno edificado na confluência da implantação do federalismo, na conjuntura
de crise do trabalho escravo e da Proclamação da República. Esses fatores históricos
contribuíram para a formação do coronelismo no Brasil. O coronelismo surgiu no contexto
da implantação do federalismo, da crise do trabalho escravo e da Proclamação da República.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp, 1995.)
Letra c.
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PORTINARI, Candido Torquato. Café – 1935. Disponível em: <portaldoprofessor.nse.gov.br>. Acesso em: 06
dez. 2013.
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Note que o enunciado destaca que o “contingente de trabalhadores brasileiros natos era
uma reserva potencial e não real”. Isso se deve porque os libertos não tinham conhecimento
técnico para o plantio e colheita do café e nem experiência com trabalho assalariado como
tinham os imigrantes europeus.
Letra c.
1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm
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Melo, Josimeire Medeiros Silveira de. História da Educação no Brasil; Coordenação Cassandra Ribeiro Joye. -
2 ed. Fortaleza: UAB/IFCE, 2012. 95p.: il.; 27cm.
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A afirmativa III está errada, pois nem todas as reformas afirmavam a oferta do 1º grau sob
responsabilidade da União. Reforma Benjamin Constant (1890), por exemplo, não afirmava
a oferta do 1º grau sob responsabilidade da União.
Letra d.
Com base no texto, comparando o início do processo de educação formal no Brasil aos dias
de hoje, afirma-se que:
I – A dualidade se mantém presente no sistema educacional brasileiro;
II – Muitas modificações foram feitas visando a equalizar as oportunidades de ingresso no
ensino superior, nos últimos 10 anos;
III – Diferente do sistema educacional da Primeira República, o ingresso nas universidades
públicas se dá, em maior medida, pelos alunos oriundos das escolas estaduais de ensino
médio.
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b) aumento da demanda por maior participação política por parte dos setores urbanos.
c) crítica dos ideais nacionalistas por parte de artistas e intelectuais.
d) maior mobilização em torno da formação de partidos políticos nacionais.
e) insatisfação de setores militares com a política vigente.
a) Certa. A afirmativa é correta, mas não está de acordo com o gabarito da banca. Durante
a década de 1920, houve um crescimento das dissidências entre as grandes oligarquias,
principalmente entre as de São Paulo e Minas Gerais, que se alternavam no poder através
do chamado ‘política do café com leite’.
b) Certa. Também é uma afirmativa verdadeira, mas não está de acordo com o gabarito
da banca. Com o crescimento das cidades e a urbanização do país, houve um aumento da
demanda por maior participação política por parte dos setores urbanos, que se sentiam
excluídos do sistema político dominado pelas oligarquias rurais.
c) Errada. Está de acordo com o gabarito da banca. Na década de 1920, ao contrário do que
afirma o item, houve um fortalecimento dos ideais nacionalistas por parte de artistas e
intelectuais, que se manifestou, por exemplo, na Semana de Arte Moderna de 1922.
d) Certa. Está correto, mas não está de acordo com o gabarito da banca. A crise da década de
1920 levou a uma maior mobilização em torno da formação de partidos políticos nacionais,
como o Partido Democrático, em São Paulo, e a Aliança Liberal, que reuniu políticos de vários
estados contra a política do café com leite.
e) Certa. Está correto, mas não está de acordo com o gabarito da banca. A insatisfação
de setores militares com a política vigente foi um dos fatores que contribuíram para a
Revolução de 1930, que marcou o fim da República Velha.
Letra c.
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nos Estados; previu a nacionalização gradativa dos bancos e indústrias; concedeu o direito
de voto às mulheres; introduziu capítulos referentes às diretrizes econômicas e sociais, à
educação e à cultura; instituiu a carteira de trabalho e determinou a estabilidade no emprego
após dez anos de serviço; definiu a jornada de trabalho diária e semanal, regulamentou o
salário mínimo e proibiu o trabalho para menores de 14 anos.
a) Certa. O Código Eleitoral de 1932 permitiu o voto feminino o que foi corroborado pela
Constituição de 1934.
b) Errada. O seguro desemprego não traz inclusão política, mas sim social.
c) Errada. A constituição de 1946 apresentou alguns retrocessos como a exclusão do direito
de voto aos analfabetos.
d) Errada. O período ditatorial de Vargas é tomado por uma orientação fascista. Em 1937 foi
instituída a Constituição conhecida como ‘a polaca’ (baseada na constituição da Polônia).
Ela fortalecia o executivo, retira o direto de greve e admite a pena de morte para crimes
políticos.
e) Errada. “Nesse período, a primeira legislação que garantiu algum direito aos indígenas foi
a Lei Imperial n. 601 de 1850 que reservou a eles as terras dos aldeamentos. A Constituição
Republicana de 1891 não trouxe nenhuma novidade apenas ratificou as leis imperiais enquanto
não fossem revogadas” (https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/
evolucao-historica-dos-direitos-indigenas/).
Letra a.
Esse momento foi caracterizado por forte instabilidade política e econômica. Muitas
manifestações grevistas foram registradas, denunciando a falta de emprego, a busca por
aumento salarial e redução do custo de vida (bastante elevado devido à dívida externa),
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apoiados por grupos organizados como a Ação Integralista Brasileira (AIB – Fascista,
liderada por Plínio Salgado) e Aliança Nacional Libertadora (ANL – Comunista, liderada por
Luiz Carlos Prestes. Veja como se caracterizou o primeiro movimento de massas do Brasil:
O agravamento das condições de vida das massas urbanas e rurais, e as tendências autoritárias
de Vargas, fornecem os ingredientes para formar a Aliança Nacional Libertadora (ANL), em março
de 1935. A ANL é uma grande frente política formada por ex-tenentes, comunistas, socialistas,
líderes sindicais e liberais alijados do poder. (...) Defende a suspensão definitiva do pagamento da
dívida externa, ampliação das liberdades civis, proteção aos pequenos e médios proprietários de
terra, reforma agrária nos latifúndios improdutivos, nacionalização das empresas estrangeiras e
instauração de um governo popular (...) Formada à semelhança das frentes populares antifascistas
e antiimperialistas da Europa, é o primeiro movimento de massas de caráter nacional. Congrega
operários, estudantes, militares de baixa patente e membros da classe média. Seu rápido
crescimento assusta as classes dominantes. Surgem campanhas contra a “ameaça comunista”.
Getúlio Vargas começa a reprimir os militantes e, em 11 de julho de 1935, decreta a ilegalidade
da ANL e manda fechar suas sedes.2
2
https://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/biografias/getulio_vargas
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Questão de baixo grau de dificuldade. O acirramento entre AIB e ANL ocorreu durante o
governo constitucional de Getúlio Vargas.
Letra b.
O período de 1937 a 1945 ficou conhecido como Estado Novo e caracterizou-se pelo
golpe de estado e instauração da ditadura imposta por Getúlio Vargas. Ele outorgou a
nova Constituição Brasileira (1937), elaborada por Francisco Campos e conhecida como
“polaca” porque foi baseada na Constituição Polonesa.
Ela instituía o Estado Autoritário, com poder centralizado. Não admitia manifestações
contrárias ao Governo. Por esta razão, a imprensa foi censurada e muitas pessoas foram
presas durante este regime, entre elas, o líder comunista Luiz Carlos Prestes, Monteiro
Lobato e Graciliano Ramos.
O modelo político e econômico da época centrava-se no desenvolvimento da
industrialização nacional e pela diversificação agrária. Esse modelo foi chamado de nacional-
desenvolvimentismo. Muitas instituições foram criadas: o Ministério da Aeronáutica; o
Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP); o Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP); o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); a Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN); a Companhia Vale do Rio Doce; o Instituto do Açúcar e do Álcool,
do Mate e do Pinho; a Fundação Getúlio Vargas; o Conselho Nacional do Petróleo (CNP); a
Companhia Hidrelétrica do São Francisco entre outras.
Estas inovações satisfizeram os anseios das burguesias rural e industrial e atenderam
as necessidades imediatas da classe média, ampliando a oferta de empregos públicos e
particulares. Getúlio Vargas criou a Justiça do Trabalho. Outorgou também o Código Penal
e o Código de Processo Penal e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT.
Assim, o Estado Novo executou uma política denominada populista, em que se
busca equilíbrio e conciliação entre a classe dos trabalhadores e a burguesia, através da
supervalorização dos direitos sociais em contraposição aos deveres.
Em 1939, tem início a Segunda Guerra Mundial. A princípio, o Brasil assumiu uma posição
de neutralidade, embora houvesse proximidade com os países do Eixo – Alemanha, Itália
e Japão – devido à semelhança do modelo político ditatorial adotado por estas nações.
Contudo, visando interesses econômicos, o Brasil integrou-se aos países Aliados – Estados
Unidos, França e Inglaterra – disponibilizando as bases militares de Belém, Natal, Salvador,
Recife e Fernando de Noronha, em troca de recursos financeiros, utilizados para a construção
da Usina Siderúrgica de Volta Redonda.
A oficialização deste apoio resultou no ataque desferido pelos alemães aos navios
mercantes brasileiros, que se encontravam no nosso litoral. Este foi o estopim para o ingresso
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do Brasil na Guerra em 1943, com a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Outra negociação
registrada na época foi a exportação de borracha para os Estados Unidos, resultando na
migração de nordestinos para a região Amazônica, para extrair o látex das seringueiras.
Em 1945, chegou ao fim a Segunda Guerra Mundial, com vitória dos Aliados. O modelo
político do Estado Novo fica, então, fragilizado diante da contradição existente entre a
ditadura exercida e os ideais democráticos defendidos pelos países Aliados. Surgem
também movimentos internos de repúdio à ditadura. Getúlio Vargas resolve então minimizar
as pressões anistiando presos políticos, legalizando o PCB e concedendo liberdade de imprensa.
Algumas dificuldades se estabeleceram para a permanência de Getúlio Vargas no poder.
Entre elas estava o fato de ele tentar se aproximar das massas, não para colocar-se como
instrumento delas, mas para usá-las como meio em favor de seus próprios objetivos. Um
outro problema enfrentado pelo então Presidente foi o fato de ele não ser simpático aos
Estados Unidos. Esses fatos fizeram com que sua renúncia se impusesse. Dessa forma, em
1945, Getúlio Vargas foi deposto pelos militares.
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No que se refere à política trabalhista, Getúlio Vargas conjugou com bastante sucesso
uma forte repressão ao movimento operário com a criação de um conjunto de leis que
representaram avanço para os trabalhadores.
No dia 1º de maio de 1943, foi assinado o Decreto-Lei n. 5.452 que instituía a Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) e unificava toda a legislação trabalhista já existente no país.
Desde então, a CLT sofreu alterações, mas, tendo em vista o Decreto de 1943, registra-se
que, naquela ocasião, os trabalhadores obtiveram as seguintes conquistas:
I - adoção no território nacional da Carteira Profissional, que passou a ser obrigatória para
o exercício de qualquer emprego assalariado;
II - estabelecimento do limite máximo de 8 horas diárias para a jornada de trabalho do
empregado;
III - direito a todo empregado de um descanso semanal de 24 horas consecutivas.
IV - aprovação do salário mínimo, pago diretamente pelo empregador a todo trabalhador
do sexo masculino.
V - liberação para a formação de mais de um Sindicato representativo da mesma categoria
econômica ou profissional, ou profissão liberal, sem restrições por parte do Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio.
Estão corretas APENAS as conquistas apresentadas em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
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lançou, em 1932, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando
de Azevedo, contendo ideias inovadoras para o ensino nacional, propondo uma escola
obrigatória para todos e desprovida de direcionamento religioso.
a) Errada. O Projeto Rui Barbosa (1882) propôs algumas mudanças na educação, mas não
abrangeu todos os pontos listados no enunciado.
b) Errada. A Reforma Rivadávia Correia (1911-1915) também não englobou todas as
características mencionadas no enunciado.
c) Errada. A Reforma de Ensino Rocha Vaz (1925) não contemplou todas as características
citadas no enunciado.
d) Certa. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932) é o único que engloba todas as
características listadas no enunciado. Este manifesto foi um marco na história da educação
brasileira, propondo uma série de reformas e mudanças no sistema educacional.
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Contudo, não foi a proposta dos Pioneiros que se efetivou na prática. Neste mesmo
ano, foi aprovada a reforma Francisco Campos, que oficializava a dualidade do ensino –
secundário e profissionalizante - para a classe dirigente e a proletária, respectivamente.
A justificativa residia na necessidade de preparação de mão-de-obra qualificada para o
trabalho nas indústrias.
A educação precisava ser diferenciada para a formação de patrões e empregados. A
Constituição de 1934 estabelecia a gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário; o
ensino religioso facultativo; as responsabilidades em nível Federal, Estadual e Municipal
sobre o financiamento da educação; a criação de um Plano Nacional de Educação que
fiscalizasse todos os graus de ensino; a presença das disciplinas de educação moral e
política nos currículos escolares (para desenvolver o espírito ético e patriótico).
Também em 1934, no governo de Getúlio Vargas, sobre a perspectiva do “ensino agrícola”,
por meio da Lei n. 24.794/34, instituiu a “Inspetoria do Ensino Emendativo”. O termo “Ensino
Emendativo”, era utilizado em referência ao ensino para as pessoas com deficiência, hoje
conhecida como Educação Especial.
DICA
O Ensino Emendativo, tinha como objetivo corrigir as
“falhas” do aluno decorrente da “anormalidade”. Desta
forma, a partir da visão médico-pedagógico, acreditava-se
que com estímulos necessários o aluno poderia se igualar
aos alunos vistos enquanto “normais”. Conforme a Lei esse
ensino deveria ocorrer em: “a) Institutos para cegos; b)
institutos para surdos-mudos; c) escolas de prevenção; d)
escolas de correção; e) escolas reformatórias; f) patronatos
agrícolas.” (BRASIL, 1934). Ou seja, a educação para esses
alunos ficaria a cargo dos institutos especiais, com o objetivo
de “corrigir” a deficiência do aluno para torná-lo padrão
às demais pessoas para adquirirem condições de serem
inseridos na sociedade.
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Porque abria novas possibilidades de ingresso na escola, aliadas aos benefícios e direitos
concedidos pelo Governo à classe trabalhadora, este modelo imposto de educação foi
muito bem aceito.
Já a Constituição de 1937 defendia ideias fascistas e ditatoriais. Ela oficializou a
dualidade do sistema escolar, oferecendo ensino secundário para os que pretendiam cursar
o ensino superior e ensino profissionalizante para os que tinham necessidade imediata de
ingressar no mercado de trabalho. Estabelecia a obrigatoriedade de se criarem escolas nas
indústrias e sindicatos para os filhos dos operários.
Veja que, através da educação, de forma sutil, o governo evitava a mobilidade social,
garantindo a manutenção do status quo dos grupos dirigentes, além de atenderem às
necessidades das empresas particulares, disponibilizando uma quantidade elevada de
mão-de-obra.
É importante citar que esta Constituição permaneceu defendendo a gratuidade e
obrigatoriedade do ensino primário. Estabeleceu também a criação da União Nacional
dos Estudantes – UNE e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos – INEP.
Em 1942, o Ministro Gustavo Capanema criou vários decretos-lei visando organizar
a educação, denominadas de Leis Orgânicas do Ensino. As propostas centralizaram-se
na reestruturação do currículo do ensino industrial (Decreto n. 4.073/1942), secundário
(Decreto n. 4.244/1942), comercial (Decreto n. 6.141/1943), normal (Decreto n. 8.530/1946)
e agrícola (Decreto n. 9.613/1946). Houve modificação também nos ciclos de estudo (Decreto
n. 4.244/1942). Observe no quadro a seguir a organização do ensino nesta época:
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A Lei Orgânica do Ensino de 1942, conhecida como Reforma Capanema é, de fato, a que
institucionalizou o serviço de orientação educacional nas instituições de ensino secundário
no Brasil, portanto, está de acordo com o gabarito da banca.
Letra d.
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O enunciado faz uma crítica a essa visão simplista de que a população é manipulada, quando
na verdade, ela consegue que suas pautas sejam atendidas.
Letra c.
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Surgiram muitos bancos, indústrias e fábricas estrangeiras fantasma, que vendiam títulos
e ações sem valor, aproveitando-se da ausência de controle e fiscalização governamental.
Diante desta situação, a partir de 1948, a importação de bens e serviços só era possível com
prévia autorização do governo. Esta medida favoreceu o crescimento da produção nacional
e incentivou a exportação, ocasionando a elevação do saldo na balança comercial, em 1950.
Durante seu mandato, Dutra elaborou o primeiro plano global nacional, conhecido como
Plano SALTE – Saúde, Alimentação, Transporte e Energia; pavimentou a Rodovia Rio-São
Paulo (Via Dutra); e criou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), explorando
os recursos naturais da Cachoeira de Paulo Afonso.
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Coronéis. Em 5 de agosto de 1954, houve um atentado na Rua dos Toneleiros contra Carlos
Lacerda, que foi atingido com um tiro no pé. O major da aeronáutica Rubens Vaz, que o
acompanhava, não teve a mesma sorte e morreu no local. Após as investigações, chegou-
se à conclusão de que o crime havia sido planejado por Gregório Fortunato, da segurança
pessoal de Getúlio Vargas.
Todos estes fatores provocaram uma crise política que levou Getúlio Vargas a cometer
suicídio em 24 de agosto de 1954. Ele deixou uma carta-testamento que foi apresentada
na forma manuscrita e datilografada. O vice-presidente assumiu o mandato até as
eleições de 1955.
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b) Errada. Menciona a garantia do crescimento real dos salários a uma taxa anual 3% superior
ao aumento da produtividade. Não está de acordo com o gabarito da banca. O Plano Trienal
não previa essa garantia específica, tornando este item a resposta para a questão.
c) Certa. Menciona a garantia de uma taxa de crescimento do PIB de 7% a.a. Está de
acordo com o gabarito da banca. O Plano Trienal tinha como objetivo alcançar uma taxa
de crescimento econômico elevada.
d) Certa. Menciona a resolução da situação do balanço de pagamentos renegociando a dívida
externa. Está de acordo com o gabarito da banca. O Plano Trienal buscava resolver a crise
do balanço de pagamentos, que era um dos principais problemas econômicos do Brasil na
e) Certa. Menciona a redução da inflação para 10% a.a. até 1965. A redução da inflação era
um dos principais objetivos do Plano Trienal.
Letra b.
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a) Reforma Rivadávia.
b) Reforma Capanema.
c) Reforma Rocha Vaz.
d) Reforma Francisco Campos.
A Reforma Capanema, citada no item, corresponde à descrição dada na questão. Esta reforma
ocorreu na década de 1940 e reestruturou o ensino secundário, industrial e comercial, além
de organizar o ensino primário, normal e agrícola. Portanto, este item está de acordo com
o gabarito da banca. A Reforma Capanema foi instituída pelos Decretos-Leis n. 4.244/42
(Ensino Secundário), n. 4.073/42 (Ensino Industrial), n. 6.141/44 (Ensino Comercial), n.
8.529/46 (Ensino Primário), n. 8.530/46 (Ensino Normal) e n. 8.531/46 (Ensino Agrícola).
Letra b.
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TÍTULO I
Dos Fins da Educação
Art. 1º A educação nacional, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por fim:
a) a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família
e dos demais grupos que compõem a comunidade;
b) o respeito à dignidade e às liberdades fundamentais do homem;
c) o fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
d) o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra do bem
comum;
e) o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos
que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;
f) a preservação e expansão do patrimônio cultural;
g) a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou
religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe ou de raça.3
3
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.
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Apesar de constar em Lei, o pré-escolar não era obrigatório e poucas escolas ofereciam
este nível de ensino. Esta Lei proporcionou melhorias qualitativas principalmente para
o ensino primário, definindo qualificação mínima para os professores e ampliando o
número de escolas normais.
Apesar de atender aos interesses do mercado internacional, priorizando o ensino
humanístico sobre o científico (para evitar concorrência na área tecnológica), e valorizando
o ensino particular em detrimento do público, a Lei previa o acesso à educação formal.
As pessoas, por sua vez, procuravam se informar sobre seus direitos e pressionavam para
que ela se cumprisse.
Era o despertar sobre a importância da aquisição do conhecimento sistematicamente
elaborado, para uma maior compreensão do processo produtivo, para o crescimento
profissional e melhoria salarial. Esta consciência da classe trabalhadora incomodava a classe
dirigente. E a elite dirigente sentiu-se ainda mais ameaçada com o surgimento, na década
de 60, de projetos que se destinavam a valorizar a cultura e promover a alfabetização de
adultos, uma vez que, escolarizadas, as pessoas das classes menos favorecidas poderiam
participar mais ativamente das questões políticas e econômicas nacionais. Eram conhecidos
como Movimentos de Educação Popular.
Entre eles destacaram-se os Centros Populares de Cultura (CPC), os Movimentos de
Cultura Popular (MCP) e o Movimento de Educação de Base (MEB). Os Centros Populares
de Cultura (CPC) eram vinculados à União Nacional dos Estudantes (UNE) e utilizavam a
arte - principalmente o teatro de rua - para desenvolver o censo crítico das pessoas, visando
à transformação social. Os Movimentos de Cultura Popular (MCP) surgiram em Recife e
procuravam, através do resgate dos valores culturais regionais, promover a alfabetização
de adultos, socializando saberes através do diálogo.
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Como primeira fase, (...) no levantamento do universo vocabular dos grupos com quem se ia
trabalhar; como segunda fase, na escolha das palavras selecionadas no universo vocabular
pesquisado; como terceira fase, na criação de situações existenciais típicas do referido grupo;
como quarta fase, na elaboração de fichas-roteiro que auxiliassem os coordenadores e, como
quinta fase, na leitura de fichas com a decomposição das famílias fonêmicas correspondente
aos vocábulos geradores. (RIBEIRO, 1984, p. 157)
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b) tecnicismo liberal
c) humanismo pedagógico
d) pedagogia libertária
e) pedagogia crítico-social dos conteúdos
a) Certa. O movimento da Escola Nova ganhou impulso na década de 30, defendendo uma
educação mais centrada no aluno, em contraposição aos métodos tradicionais de ensino. No
Brasil, conquistou espaço após a divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
(1932). Nesse documento, defendia-se a universalização da escola pública, laica e gratuita.
Entre seus signatários, destacou-se: Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho.
b) Errada. O tecnicismo liberal é um movimento pedagógico que surgiu posteriormente ao
escolanovismo, na década de 1960.
c) Errada. O humanismo pedagógico é um movimento que valoriza a formação integral do
indivíduo.
d) Errada. A pedagogia libertária é um movimento que defende a autonomia e a liberdade
do aluno no processo de aprendizagem.
e) Errada. A pedagogia crítico-social dos conteúdos é um movimento que defende a relação
entre o conteúdo escolar e a realidade social do aluno.
Letra a.
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O ano de 1968 foi um ano emblemático desse período porque nesse ano aconteceu o
seguinte conjunto de episódios:
a) a extinção dos partidos políticos, a decretação do AI-1 e a posse de Castelo Branco.
b) a posse do presidente Costa e Silva, a decretação do AI-2 e o sequestro do embaixador
dos EUA.
c) a posse do general Geisel, o início da abertura lenta e gradual e o atentado ao Riocentro.
d) a Marcha dos Cem Mil, o fechamento do Congresso e a decretação do AI-5.
e) o fim do milagre econômico brasileiro, a posse do General Médici e a decretação do AI-5.
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Neste período, foram criados ainda outros órgãos públicos. Entre eles estavam o Banco
Central da República; o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA); a Empresa Brasileira
de Turismo (EMBRATUR); o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e o Banco Nacional
de Habitação (BNH) – que deveria construir casas populares com recurso do FGTS. À época
foi instituído também o Estatuto da Terra.
Em 1967, foi promulgada a nossa 6ª Constituição, a qual institucionalizava a ditadura
militar e estabelecia a manutenção do federalismo, a eleição indireta e mandato de 4 anos
para presidente, o direito de o poder executivo baixar decretos com força de lei.
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Foi o governo mais radical do período, considerado como “anos de chumbo”. O DOI-CODI
(Destacamento de Operações e Informações e Centro de Operações de Defesa Interna) agia
de forma severa, prendendo, torturando e matando estudantes, políticos, intelectuais,
trabalhadores e artistas que se manifestavam contra o regime.
Neste governo, o crescimento econômico foi tão evidente que foi chamado de “milagre
econômico”. O Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento médio anual de 12%. Com
empréstimos do exterior, o Brasil aumentou as exportações, ampliou o número de indústrias,
construiu rodovias (Transamazônica e Ponte Rio - Niterói), hidrelétricas e aplicou recursos
nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Estes investimentos geraram muitos empregos e beneficiaram principalmente a classe
média. Foram feitas muitas propagandas e músicas, com mensagens ideológicas do governo.
Nesta época, os títulos/letras das músicas traziam passagens, como “Brasil: ame-o ou
deixe-o”; “Eu te amo meu Brasil, eu te amo, meu coração é verde, amarelo, branco e azul-
anil (...) ninguém segura a juventude do Brasil”.
O general Ernesto Geisel foi eleito presidente em 1974, num momento de crise do
governo anterior. A alta da inflação, os baixos salários, o aumento acentuado da dívida
externa e a recessão mundial geraram insatisfação popular. Caracterizou-se, assim, o fim
do milagre econômico.
Geisel mostrou intenção de realizar a abertura política visando ao retorno de um
governo democrático, cuja instalação se daria de forma lenta e gradual. Mas, em 1976,
lançou a Lei Falcão, que impedia discursos de candidatos no rádio e televisão. Era permitido
apenas mostrar sua foto e número para votação. Lançou o “pacote de abril”, em 1977,
estendendo o mandato de presidente para 6 anos e determinando eleições indiretas para
governadores e senadores.
Muitas organizações e sindicatos começaram a manifestar seu descontentamento com
o governo e apresentaram propostas em defesa da liberdade e justiça. Começaram a surgir
greves, assembleias e passeatas. A oposição também crescia no Congresso Nacional. Durante
o governo Geisel, foi construída a hidrelétrica de Itaipu, criado o Programa Nacional do
Álcool (PROÁLCOOL) e iniciada a implantação de usinas nucleares no Brasil. Um ano antes
de sair, Geisel extinguiu o AI 5 e restaurou o Habeas-Corpus.
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Retirado de: PANDOLFI, Dulce Chaves. “Voto e participação política nas diversas repúblicas do Brasil”. In
GOMES, Ângela Castro e outros (org.). A República no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; CPDOC, 2002, p.
110.
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CAPÍTULO I
Do Ensino de 1º e 2º graus
Art. 1º O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao educando a formação
necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização,
qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania.4
4
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html
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forma inadequada o Método Paulo Freire. A proposta desse educador foi utilizada como
prática conservadora, o que tornava impossível concretização dos objetivos do método.
Somada a essa situação, houve também muitas denúncias de corrupção, que resultaram
na extinção do MOBRAL (substituído pela Fundação Educar). Pregava-se a igualdade de
chances de aprendizagem que levassem à melhoria da qualidade de vida das pessoas, mas,
na realidade, elas não concorriam com igualdade de condições. Elas acreditavam que o
sucesso ou fracasso dependiam do esforço de cada um.
Neste período, havia uma profunda contradição na política educacional adotada pelo
governo: a política educacional era teoricamente democrática, mas na prática era imposta
por um regime ditatorial, num meio social autoritário. Em função disso, apresentava
forte caráter ideológico, uma vez que servia aos interesses da classe dominante, e tentava,
portanto, apaziguar o povo e estabelecer uma harmonia social.
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Essa campanha política teve como objetivo principal garantir eleições diretas para o cargo de
a) deputado federal
b) deputado estadual
c) prefeito municipal
d) senador da República
e) presidente da República
Essa é pra gabaritar. A emenda Dante de Oliveira, que preconizava a eleição direta para
presidente da República, foi rejeitada pelo congresso, apesar da grande mobilização popular.
Letra e.
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Isso fez com que houvesse uma fuga de capital do Brasil, já que investir o dinheiro
nos EUA se tornou mais atrativo do que no Brasil. Na busca por melhorar as condições
para os investidores e para que fosse mais fácil exportar os nossos produtos, a moeda foi
desvalorizada em 30%. Isso fez com que as dívidas aumentassem ainda mais.
Após o superendividamento a situação econômica do Brasil só piorou. Em 1982 o governo
lançou um programa de estabilização da economia, mas ele não deu certo. As dívidas estavam
bem altas e o FMI interrompeu os empréstimos, por medo de calote. Outra atitude do
governo foi a emissão de títulos de dívida pública para captar recursos com os investidores.
Como esse era um investimento com risco muito alto, os juros oferecidos eram bem altos.
Afinal de contas, se o retorno não fosse alto, ninguém iria querer se arriscar. Como os
títulos públicos estavam oferecendo juros altos, o investimento do setor privado migrou
para o setor público. Isso porque, a rentabilidade oferecida no setor público era mais alta.
Como ninguém mais investia na indústria, houve o aumento do desemprego. Entretanto,
comprometer as contas com juros altos que cresciam de acordo com a inflação foi outro
erro grave.
Desse modo, a dívida interna subiu para 50% do PIB, o que piorou mais ainda os prazos
de pagamento. Em resumo, a economia estava travada e o Brasil estava sem crédito.
Planos econômicos ligados a indexação dos salários à inflação fracassaram durante
o governo Sarney. José Sarney (1985-1990) lançou o Plano Cruzado (1986) procurando
estabilizar a economia do país. Essa nova moeda (Cruzado) valia mil Cruzeiros (moeda
anterior). O Plano cruzado visou congelar os preços e o salários, mas infelizmente a medida
não funcionou como o esperado: a inflação não parava de crescer. Outras tentativas foram
feitas, como por exemplo, o plano econômico Blesser (1987) e o Plano Verão (1989) que deu
origem ao Cruzado Novo. Mas, novamente, fracassaram, deixando um legado de hiperinflação.
As principais medidas do primeiro Plano Cruzado foram colocadas em prática pelo
decretos-leis n.º 2.283 e n.º 2.284, o primeiro de 28 de fevereiro de 1986 e o segundo de
10 de março de 1986. Ficou assim conhecido quando trocou a moeda brasileira do cruzeiro
para o cruzado, cortando três zeros da moeda antiga. Além desta medida, o Plano Cruzado
ficou marcado pelo congelamento de preços e salários na economia. O reajuste dos salários
sempre que a inflação passava dos 20% ao mês, conhecido como “gatilho salarial”.
Ainda no congelamento de preços, o próprio povo foi reconhecido para fiscalizar os
preços praticados. Essas pessoas ficaram conhecidas como “fiscais do Sarney”.
Apesar de controlar a inflação, as primeiras medidas do Plano Cruzado elevaram a
demanda de forma que houvesse escassez de produtos para o consumo.
O segundo Plano Cruzado foi lançado em novembro, também de 1986, como um conjunto
de medidas para estimular a poupança e reajustar os preços. A inflação não é controlada,
voltando a aumentar de forma acentuada no ano seguinte.
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O Plano Bresser veio após o Plano Cruzado, em 12 de junho de 1987. Desta vez, além
de tentar conter a inflação seria preciso evitar a recessão, reequilibrando o balanço de
pagamentos e diminuir o déficit público.
Através de decretos federais, o governo adotou medidas em parte considerada heterodoxa
e outra parte ortodoxa. Algumas delas foram:
• congelamento de preços e salários por um prazo mais curto de 90 dias, com supervisão
dos órgãos de vigilância;
• flexibilização dos preços e do câmbio após os 90 dias;
• criação da URP (Unidade de Referências de Preços) para reajuste salarial após
o congelamento, calculada como a média trimestral do IPC (índice de Preços ao
Consumidor);
• reajustes de tarifas públicas e impostos;
• eliminação de alguns subsídios, como para a produção do trigo e ao crédito agrícola;
• imposição das taxas de juros acima dos níveis de inflação.
Da mesma forma que o Cruzado, este plano econômico previa um congelamento de
preços, porém em um período mais reduzido. A URP serviria como indexador para o reajuste
dos preços com a flexibilização.
O Plano Bresser conseguiu reduzir a inflação por apenas poucos meses. Durante o
primeiro semestre de 1987, antes do Plano Bresser, a inflação acumulada foi de 186,07%.
No segundo semestre em que esteve em prática o acumulado foi de 62,88%. Entretanto,
a inflação anual foi de 365,96%, maior valor registrado até então, sendo que no mês de
dezembro voltou aos dois dígitos ao atingir os 14% no mês.
O ministro Bresser-Pereira pediu demissão no final deste mesmo ano, sendo substituído
por Maílson da Nóbrega que veio a realizar o próximo plano econômico: Plano Verão.
O Plano Verão ficou assim conhecido quando entrou em prática em 15 de janeiro de
1989, cerca de um ano e meio após o Plano Bresser.
Comandado pelo ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, foi um plano econômico
para um período mais curto onde foi extinta a URP da medida anterior e houve um novo
congelamento de preços. Neste plano houve uma reforma monetária que trocou o Cruzado
para o Cruzado Novo, cortando mais três zeros da moeda antiga. Da mesma forma que o
Plano Bresser, este gerou problemas com a atribuição de rendimentos para a caderneta de
poupança, além de controlar a inflação por um período muito curto. Naquele mesmo ano,
o Brasil passou a sofrer com a hiperinflação quando atingiu o acumulado de 1.764,87%.
Com o Plano Verão as taxas de juros ficaram ainda mais altas e o risco de calote da
dívida pública subiu. Além disso, a indexação de preços com base no índice de inflação
também não conseguia impedir a subida de preços. Por exemplo, o preço de um pacote de
feijão ficava preso ao valor da inflação do mês anterior. Logo, ele só poderia ser ajustado
quando fosse definido o novo valor da inflação do mês. No entanto, na prática, o preço dos
produtos subia todos os dias e a tentativa de segurar os preços não deu certo.
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Em maio de 1993, Itamar nomeou FHC para o Ministério da Fazenda; Itamar já havia
realizado três trocas no comando do ministério em apenas sete meses. Devido a hiperinflação,
que chegou a 2400 por cento em 1993, o Ministério da Fazenda era o cargo de maior
visibilidade do governo.
Para elaborar um plano de combate à inflação, o novo ministro reuniu um grupo de
economistas no qual se destacam Persio Arida, André Lara Resende, Chico Lopes, Gustavo
Franco, Pedro Malan, Edmar Bacha e Winston Fritsch. Nascia, assim, o Plano Real.
O Plano Real foi dividido em três fases, começando pelos ajustes das contas do governo:
• Ajustes fiscais e reforma monetária com a criação do Cruzeiro Real;
• Criação da Unidade Real de Valor (URV), em 28 de fevereiro de 1994;
• Extinção do Cruzeiro Real e conversão da URV no Real como moeda oficial.
Na primeira fase, o governo implantou o Programa de Ação Imediata (PAI) para que
houvesse a diminuição dos gastos e o aumento das receitas públicas. Neste programa foram
feitos privatizações, cortes de gastos e combate à evasão fiscal para que a arrecadação
fosse maior.
Na segunda fase houve a criação de uma “moeda virtual” que ficou conhecida como
URV (Unidade Real de Valor). Os preços e contratos tinham um valor fixo nela e podiam ser
convertidos em Cruzeiro Real, a moeda da época. O valor para conversão era diariamente
atualizado conforme o Cruzeiro Real se desvalorizava com a inflação. A URV serviu para que
houvesse uma desindexação na economia e os preços deixassem de ser remarcados em um
período muito curto, como era anteriormente.
A terceira fase ocorreu com a transição do Cruzeiro Real para o Real, por meio da URV.
Este processo ocorreu oficialmente em 1 de julho de 1994, quando 1 URV já valia 2750.
Os excessos de gastos feitos pelo governo e a recorrente emissão de moeda eram
grandes responsáveis pela hiperinflação, principalmente entre as décadas de 1960 e 1990.
No Plano Real, os economistas se preocuparam em cuidar destes excessos antes que uma
reforma monetária fosse feita.
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O Plano Real também utilizou da política cambial para indexar a nova moeda ao dólar
americano, uma moeda com inflação bem reduzida. Grandes reservas em dólares foram
criadas, garantindo que R$1 pudesse valer US$ 1.
025. (ESA/2013) O Plano Collor e Plano Real, apesar das diferenças de épocas, possuem em
comum o fato de
a) estabelecerem metas de construção de usinas hidrelétricas, postos de extração de
petróleo, rodovias e outras grandes obras públicas.
b) trazerem excelentes resultados econômicos e sociais, comprovando a boa capacidade
brasileira no planejamento público.
c) serem políticas estatais de intervenção na regulação da moeda nacional.
d) terem estabelecido controle de preços como o Plano Cruzado.
e) terem proposto reformas no Ministério de Educação aplicando a nova Lei de Diretrizes
e Bases da Educação.
O Plano Collor e o Plano Real foram medidas de regulação do valor da moeda, criando novos
nomes e corrigindo valores estabelecendo regras de uso do dinheiro.
Letra c.
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Foi também durante sua administração que muitas empresas estatais foram privatizadas
e que agências reguladoras foram criadas pela primeira vez para fiscalizar e regular muitos
setores da indústria (energia, petróleo, aviação etc.).
A administração de Fernando Henrique Cardoso também colocou um forte foco nas
relações exteriores. Além de aderir à Organização Mundial do Comércio (OMC) e participar
da Rodada Uruguai, o Brasil participou da missão de paz da INTERFET no Timor-Leste.
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Não houve desvalorização significativa do real em relação ao dólar durante o governo Lula.
Letra b.
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reivindicações. Entre os principais desafios do país para o futuro estão um salto qualitativo
na educação e saúde, a desburocratização do empreendedorismo e uma resposta eficiente
aos crescentes problemas de segurança pública e favelização dos centros urbanos.
Tais manifestações resultaram em julho de 2013 no lançamento do programa mais
médicos que teve como objetivo levar 15 mil profissionais da saúde para atender regiões
carentes do Brasil.
Em 2014, o Brasil sedou a Copa do Mundo de futebol. No final do primeiro governo de
Dilma, é deflagrada a Operação Lava Jato, do qual é apurado um esquema de lavagem
de dinheiro que movimentou mais de 10 bilhões de reais, sendo considerado pela polícia
federal o maior esquema de corrupção da história do Brasil.
Após as polarizadas eleições presidenciais de 2014, Rousseff é reeleita com 51,64%
dos votos válidos, ao derrotar em segundo turno o candidato Aécio Neves. Durante a
campanha eleitoral, um acidente aéreo vitimou o candidato Eduardo Campos do PSB. Em
março de 2015 novos protestos acontecem em vários estados principalmente contra a
corrupção, especialmente por conta da Operação Lava Jato conduzida pela Polícia Federal.
Como efeito da enorme e crescente insatisfação popular com o governo, a base política
da presidente foi se deteriorando e um processo de impeachment contra a presidente é
iniciado em dezembro do mesmo ano com base em acusações das chamadas “pedaladas
fiscais” cometidas em seu governo.
O ato causa grande controvérsia e divide o país entre grupos antigovernistas
(majoritariamente de direita) e pró-governo (majoritariamente de esquerda). Em 17 de
abril de 2016, a Câmara dos Deputados aprova o início do processo de impeachment, que
a partir de então é encaminhado para análise no Senado.
Dilma Rousseff terminou seu mandato em meio à maior crise econômica da história do
Brasil com inflação em 2015 a 10,67%, taxa de desemprego em setembro de 2016 a 11,8%,
atingindo 12 milhões de brasileiros e queda do PIB em dois anos consecutivos: 2015 queda
de 3,8% e 2016 um recuo de 3,6%.
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Definido pelo próprio Temer como um governo “reformista”, Temer utiliza seu grande
apoio do Congresso Nacional para produzir uma agenda de reformas polêmicas, tais como
o teto dos gastos públicos, reforma do ensino médio, trabalhista e a da previdência, essa
por última suspensa em 2018, tanto pela falta de votos (apoio no Congresso) como também
pela intervenção federal no Rio de Janeiro, cujo período de vigência impede, por força de
lei, que a reforma fosse aprovada.
Em dezembro de 2018 é decretado intervenção federal em Roraima com objetivo
de amenizar a situação da segurança interna e da crise financeira do estado. Ambas as
interversões foram encerradas no fim do governo Temer. A equipe econômica do governo,
chefiada pelo Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, tem sucesso no controle da inflação,
mas o país mantém alta na taxa de desemprego, que atinge 13,7% da população em
Abril de 2017.
Em maio de 2017, após um ano de governo, Temer se vê envolvido em novos escândalos,
especialmente após gravação do sócio do grupo J&F, Joesley Batista. Temer e seu assessor
especial, o deputado Rodrigo Rocha Loures, supostamente negociaram vantagens indevidas
com o grupo, pelas quais Rodrigo é filmado e posteriormente preso por receber propina.
Devido a crescente onda de violência no Brasil, em junho de 2018 o presidente sanciona
a lei que cria o SUSP, vinculado ao recém-criado Ministério da Segurança Pública sob o
comando do ministro Raul Jungmann. Tal medida tem como objetivo unificar em todo o
país o combate a violência e a criminalidade. Michel Temer termina seu mandato com a
maior rejeição desde a ditadura militar, sendo considerado ruim ou péssimo para 62% da
população.
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O crescimento de 0,4% do PIB no terceiro trimestre reflete o desempenho positivo das três
grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços) e de todos os componentes
da demanda. Apesar desse desempenho positivo o resultado do terceiro trimestre mostra
perda de força da economia, por apresentar taxa de crescimento menor do que as observadas
no primeiro e no segundo trimestre do ano.5
5
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/11/21/economia-brasileira-cresce-04-no-3º-trimestre-
-aponta-monitor-do-pib-da-fgv.ghtml
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d) 2, 4, 1, 5 e 3
e) 1, 5, 4, 2 e 3
A banca pede para assinalar a alternativa que indica a ordem cronológica correta dos planos.
Assim, a única alternativa possível é a letra e. No governo Sarney, os planos criados foram o
Cruzado (1986), Bresser (1987) e Verão (1989). O Plano Collor é criado em 1990, enquanto
o Plano Real, com Fernando Henrique Cardoso sendo Ministro da Fazenda do presidente
Itamar Franco, é criado em 1993. Como todas as outras alternativas não são iniciadas por
1, tornam-se automaticamente incorretas.
Letra e.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade;
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal.
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais
da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos
de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para
todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;
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V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares
de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta irregular,
importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito
do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os
sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades
do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208,
VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos
orçamentários.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social
do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação
serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica
nas respectivas redes públicas de ensino.
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do
poder público que conduzam à:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 6
6
www6.senado.gov.br/con1988/index.htm
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Educação e seu Contexto Histórico-Social
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(...) elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs); fortalecimento do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Básica (Saeb); implantação do Programa de Avaliação Seriada (PAS);
consolidação e ampliação de programas federais permanentes, como o Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD); (...) Programa Dinheiro
Direto na Escola; Programa TV Escola; Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo);
e o Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação). (VIEIRA, 2002, p. 32)
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Em 2004, foi criado pela Lei n. 11.096/2005 o Programa Universidade para Todos
(Prouni) que oferece bolsas de estudo integrais ou parciais para alunos que não têm condições
financeiras de estudar em instituições privadas de educação superior. Convém citar que há
outro programa do MEC que possibilita o financiamento de cursos superiores não gratuitos:
o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O pagamento do financiamento (com taxa
de juros de 3,4% ao ano) seria parcelado e após o término do curso.
Até 2009, o governo Lula havia criado onze universidades públicas federais. Logo,
passaram a ser ofertadas ao todo mais de cem mil vagas gratuitas em educação superior.
Contudo, há críticas sobre a dificuldade de repasse de recursos que impede a contratação
de servidores (docentes e técnicos), melhoria da infraestrutura e compra de materiais e
equipamentos. Com a assinatura do Decreto 7.233, de 19 de julho de 2010, espera-se que
haja melhoria na autonomia e gestão dos recursos, a partir de 2011, no Governo da Dilma.
DICA
A Lei de Cotas é uma das principais ações afirmativas do
governo federal. De acordo com dados do Censo da Educação
Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 1,1 milhão de estudantes
ingressaram no ensino superior público por meio da lei
entre 2012 e 2022.
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Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-
se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,
econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileiras.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência
Negra’.
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O Ensino Médio sofreu alterações que começaram a ser implementadas em 2022. Veja:
Lei n. 13.415, de 2017, conhecida como Lei do Novo Ensino Médio, alterou a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB), e o currículo do Ensino Médio passou a ser composto pela Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e por Itinerários Formativos, conforme o artigo 4º.
Art. 4º O art. 36 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
“Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por
itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos
curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de
ensino, a saber:
I - linguagens e suas tecnologias;
II - matemática e suas tecnologias;
III - ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - ciências humanas e sociais aplicadas;
V - formação técnica e profissional.
§ 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades
será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.7
7
https://www.gov.br/mec/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/secretarias/secretaria-de-educacao-profissional/
iftp-itinerario-da-formacao-tecnica-e-profissional
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8
DISTRITO FEDERAL. https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2019/08/Curriculo-em-Movimento-do-No-
vo-Ensino-Medio-V4.pdf
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Antes de me despedir, peço que avalie esta aula. Sua opinião é fundamental para que
continuemos, aqui no GRAN, a elaborar materiais que lhe auxiliem de verdade na sua
conquista.
Tenho certeza de que fará uma excelente prova!
Abraço,
Professor Daniel
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RESUMO
Educação e seu Contexto Histórico-Social:
• Educação é reflexo de seu contexto:
− Estruturas sociais e econômicas
− Valores culturais e filosofias educacionais
− Eventos históricos
− Políticas governamentais
− Desenvolvimento tecnológico
− Movimentos sociais
Período Colonial (1500-1822):
Jesuítas (1549-1759):
• Criação de escolas de gramática, humanidades e artes, com foco na catequese e
conversão dos indígenas. Formação de clérigos e elites locais.
• Ensino ministrado em latim.
• Educação humanista.
• A expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal resulta em uma lacuna na educação
formal.
Escolas Régias e Reformas Pombalinas (1759-1808):
• Criação de escolas régias para substituir as instituições jesuíticas.
• Enfoque na instrução técnica e científica, visando à utilidade prática.
• Influência iluminista nas reformas educacionais.
Chegada da Família Real (1808):
• Abertura de escolas e instituições culturais com a presença da Família Real.
• Fundação da Biblioteca Nacional e da Academia Real Militar.
Período Imperial:
• Estabelecimento de instituições educacionais durante o processo de independência.
• Desenvolvimento de uma estrutura educacional incipiente, ainda voltada, em grande
parte, para a elite.
• Método Lancaster: Ensino Mútuo. Aluno ensinando outros alunos.
• Art. 179 Constituição de 1824: ampliação do n. de escolas. Ensino gratuito. Não
atingiu seus objetivos.
• 1827: Escolas de primeiras letras.
• 1837: Ensino secundário: Colégio Pedro II
• Liberalismo e positivismo: pragmatismo.
• 1879: Reforma Leôncio de Carvalho: Liberdade de ensino, autonomia do aluno no
ensino secundário e superior, profissionalização do professor.
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Primeira República:
• Reforma Benjamin Constant (1891): Positivismo. Priorizar os conhecimentos científicos:
matemática, astronomia, física, química, biologia, sociologia e moral.
• Código Epitácio Pessoa (1901): privilegiou as ciências humanas.
• Reforma Rivadávia Correia (1911): positivismo e liberalismo
• Reforma Carlos Maximiliano (1915): oficialização do ensino, regulamentação do
ensino superior.
• Reforma Rocha Vaz/ João Luiz Alves (1925): Moral e Cívica. Dualidade do sistema
educacional (elite, ciências; popular, formação profissional).
Era Vargas:
• 1930: Ministério de Educação e Saúde.
• 1932: Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.
• Reforma Francisco Campos: Dualidade do ensino – secundário e profissionalizante.
• Constituição de 1934: gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário; o ensino
religioso facultativo; as responsabilidades em nível Federal, Estadual e Municipal
sobre o financiamento da educação; a criação de um Plano Nacional de Educação;
educação moral e política.
• Inspetoria do Ensino Emendativo: pessoas com deficiência.
• Constituição de 1937: UNE, INEP.
• 1942: Reforma Capanema. Leis Orgânicas do Ensino: Ensino industrial, secundário,
comercial, normal, agrícola. SENAI. LDB.
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MAPAS MENTAIS
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Educação na República
Ensino Laico
República Velha Primeiro Jardim de Infância (1895)
(1889 – 1930) Escola Nova (1920): Conhecimento próximo da realidade do aluno. Aluno
como sujeito mais importante
Ministério da Educação e Saúde (1930)
Era Vargas Ensino tecnicista
(1930 – 1945) Secundário e Universitário: dualista
Manifesto dos pioneiros da Escola Nova (1932)
Alfabetização de Jovens e Adultos
República Populista
Primeira LDB (1961)
(1945 – 1964)
Paulo Freire: Angicos
- MEC/USAID: Reforma Universitária
- LDB 1971: Currículo Educação básica Moral e Cívica, OSPB, Educação
Ditadura Militar
Artística, Educação Física, Educação Moral e Cívica, Programas de Saúde
(1964 – 1985)
e Ensino Religioso. Serviço de Orientação Educacional
- MOBRAL
- CF 1988: Artigos 205 a 214
- LDB – Lei n. 9.394/96
- BNCC.
- Prouni e FIES. Lei n. 11.096/2005
Nova República
- Lei de Cotas: 2012.
- Leis n. 10.639/2003 e n. 11.645/2008 história e cultura africana, afro-
brasileira e indígena na Educação Básica.
- Novo Ensino Médio
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QUESTÕES DE CONCURSO
002. (CESGRANRIO/IBGE/HISTORIADOR/2009)
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005. (CESGRANRIO/IBGE/PEDAGOGO/2010)
“Trata-se de preparar os indivíduos para, mediante sucessivos cursos dos mais diferentes
tipos, se tornarem cada vez mais empregáveis, visando a escapar da condição de excluídos. E,
caso não consigam, a pedagogia da exclusão lhes terá ensinado a introjetar a responsabilidade
por essa condição”.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007, p. 429.
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Tendo como base a pedagogia histórico-crítica, a proposição abaixo que faz uma associação
consistente entre a charge e o texto é
a) As sucessivas crises econômicas mundiais criaram bolsões de pobreza, em que trabalhadores
desescolarizados se especializaram em consultoria, dentro de sua área de atuação.
b) A educação passou a ser vista como investimento em capital humano individual que
habilita as pessoas para a competição pelos empregos, embora não haja emprego para todos.
c) A ordem econômica pós-keynesiana, que marca a sociedade contemporânea está assentada
na inclusão, a despeito das crises econômicas.
d) A falta de investimentos estatais em educação está na raiz das crises econômicas mundiais,
gerando uma horda de trabalhadores qualificados desempregados.
e) O trabalho assalariado adquiriu nova importância em contextos de crise, em função do
maior preparo educacional buscado pelos próprios profissionais.
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d) As relações professor-aluno devem ser o ponto de partida para uma educação que privilegie
os sentidos, o brincar, os ritmos de desenvolvimento e a capacidade de concentração dos
alunos na aprendizagem dos conhecimentos teóricos.
e) Os conteúdos de quadra devem passar por uma sistematização que deixe bem claras as
diferenças básicas entre a educação de sala e a educação do corpo.
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A obra mais importante do escritor citado e as ideias que dominavam no debate das
Universidades e salões da Europa, frequentados pelos filhos da aristocracia, no período
mencionado, são, respectivamente,
a) Os Sertões – ideias liberais.
b) Vidas Secas – ideias marxistas.
c) Raízes do Brasil – ideias nazifascistas.
d) Grande Sertão Veredas – ideias totalitárias.
e) Casa Grande e Senzala – ideias neoliberais.
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A vacinação proposta por Oswaldo Cruz visava à erradicação de uma doença que volta,
efetivamente, a ameaçar a saúde da população brasileira nos dias atuais.
Qual é essa doença?
a) Sarampo
b) Catapora
c) Poliomielite
d) Tuberculose
e) Febre amarela
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019. (CESGRANRIO/IBGE/HISTORIADOR/2009)
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No texto, o economista resgata, para o debate atual acerca do Estado brasileiro, uma
característica da gestão política e econômica que marcou os governos de Getúlio Vargas
e de Juscelino Kubitschek.
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Com relação à condução do Estado no período dos governos citados, a principal característica
era o
a) imperialismo.
b) universalismo.
c) protecionismo.
d) desenvolvimentismo.
e) pós-neoliberalismo.
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De acordo com o texto acima, ainda há clientelismo e coronéis no Brasil, mas o coronelismo,
como sistema político nacional, já deixou de existir há décadas. Ele surgiu na Primeira
República e não sobreviveu à Era Vargas.
Com base na definição apresentada no texto acima, que mecanismo político, presente
na “federação de 1891” e extinto em 1937, era responsável por articular os três níveis de
governo do país num sistema coronelista?
a) Clientelismo
b) Voto censitário
c) Política do café com leite
d) Economia agroexportadora
e) Eleição dos governadores estaduais
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Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade) são grandes amigos que ficam empolgados
ao tomar conhecimento de Serra Pelada, [...]. A dupla resolve deixar São Paulo e partir para
o local, sonhando com a riqueza. Só que, pouco após chegarem, tudo muda na vida deles:
Juliano se torna um gângster, enquanto Joaquim deixa para trás os valores que sempre
prezou.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-209317/>.Acesso em: 06 dez. 2013.
O cartaz e a sinopse do filme brasileiro lançado em 2013 tratam do maior garimpo a céu
aberto do mundo.
Esse garimpo ficou famoso na década de
a) 1950, devido à grande corrida de exploração do ferro no estado do Maranhão.
b) 1960, devido à grande corrida de diamantes no estado de Rondônia.
c) 1970, devido à grande corrida de metais preciosos no estado do Amazonas.
d) 1980, devido à grande corrida do ouro no estado do Pará.
e) 1990, devido à grande corrida de diamantes, metais preciosos e ouro no estado do Amapá.
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Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua 2019. Disponível em: https://educa.
ibge.gov.br/professores/educa-atividades/21504-asmulheres-e-a-educacao.html
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GABARITO
1. a
2. a
3. d
4. d
5. b
6. b
7. c
8. c
9. c
10. C
11. c
12. a
13. b
14. a
15. e
16. a
17. d
18. a
19. e
20. e
21. a
22. c
23. e
24. d
25. c
26. c
27. e
28. d
29. d
30. d
31. c
32. b
33. b
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GABARITO COMENTADO
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002. (CESGRANRIO/IBGE/HISTORIADOR/2009)
O artigo de Aristides Lobo, publicado em forma de carta no “Diário Popular”, descreve como
o povo do Rio de Janeiro assistiu à Proclamação da República pelo marechal Deodoro –
bestializado, como se presenciasse uma parada militar. O artigo foi escrito na própria tarde
de 15 de novembro de 1889 e veio à luz na edição do dia 18. Em tempo: Aristides Lobo era
republicano.
Letra a.
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005. (CESGRANRIO/IBGE/PEDAGOGO/2010)
“Trata-se de preparar os indivíduos para, mediante sucessivos cursos dos mais diferentes
tipos, se tornarem cada vez mais empregáveis, visando a escapar da condição de excluídos. E,
caso não consigam, a pedagogia da exclusão lhes terá ensinado a introjetar a responsabilidade
por essa condição”.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007, p. 429.
Tendo como base a pedagogia histórico-crítica, a proposição abaixo que faz uma associação
consistente entre a charge e o texto é
a) As sucessivas crises econômicas mundiais criaram bolsões de pobreza, em que trabalhadores
desescolarizados se especializaram em consultoria, dentro de sua área de atuação.
b) A educação passou a ser vista como investimento em capital humano individual que
habilita as pessoas para a competição pelos empregos, embora não haja emprego para todos.
c) A ordem econômica pós-keynesiana, que marca a sociedade contemporânea está assentada
na inclusão, a despeito das crises econômicas.
d) A falta de investimentos estatais em educação está na raiz das crises econômicas mundiais,
gerando uma horda de trabalhadores qualificados desempregados.
e) O trabalho assalariado adquiriu nova importância em contextos de crise, em função do
maior preparo educacional buscado pelos próprios profissionais.
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Questão interpretativa. Uma abordagem assistencialista pode gerar uma visão negativa
do cuidar, considerando-o como uma tarefa menor. Isso é consistente com a ideia de que
o assistencialismo tende a focar em cuidados básicos e necessidades físicas, em vez de
considerar o cuidado como um aspecto integral e importante do desenvolvimento da criança.
Letra b.
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Freire (2003), pedagogo da educação física, foi mais longe e sugeriu a educação dos sentidos
como uma das três dimensões básicas do ensino da educação física. Diz ele: “Como pedagogos,
temos de lidar, antes de mais nada, com a hipótese educacional, segundo a qual as pessoas
precisam ser educadas para ter acesso a uma cultura mais elaborada. Portanto, é preciso
saber ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar, o que equivale a dizer que os sentidos devem ser
educados tanto quanto o pensamento lógico ou moral” (FREIRE, 2003, p. 126) pedagogia
do futebol joão batista freire
Letra c.
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O humanismo, que é a valorização do homem e de suas capacidades, foi uma das principais
características do Renascimento. Na educação, isso se traduziu em uma abordagem que
buscava desenvolver o indivíduo em sua totalidade, incluindo suas habilidades intelectuais,
artísticas e físicas.
Letra c.
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a) Errada. Florestan Fernandes foi um sociólogo que defendia a educação como um meio
de transformação social, não apenas como formação para o trabalho, tornando essa
alternativa incorreta.
b) Errada. Anísio Teixeira foi um educador que teve grande influência na educação brasileira
durante a Era Vargas, mas não foi ele quem elaborou o modelo educacional durante a
ditadura militar brasileira. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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c) Certa. Darcy Ribeiro foi um antropólogo e político que, durante o primeiro mandato de
Leonel Brizola como governador do Rio de Janeiro, foi responsável pela criação dos Centros
Integrados de Educação Pública (CIEPs), tornando essa alternativa correta.
d) Errada. Paulo Freire foi um educador que desenvolveu um método de alfabetização de
adultos que levava em consideração a identidade do sujeito. Este método foi reconhecido
e projetado internacionalmente.
e) Errada. Dorina Nowill foi uma educadora que lutou pela inclusão de deficientes visuais
na sociedade e na educação regular, não criando um modelo segregado de escola.
Letra c.
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Uma vez que a igreja, no 1º reinado, era considerada “parte” do Estado, os registros paroquiais
serviram como base para a incipiente política de censo.
Letra b.
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A obra mais importante do escritor citado e as ideias que dominavam no debate das
Universidades e salões da Europa, frequentados pelos filhos da aristocracia, no período
mencionado, são, respectivamente,
a) Os Sertões – ideias liberais.
b) Vidas Secas – ideias marxistas.
c) Raízes do Brasil – ideias nazifascistas.
d) Grande Sertão Veredas – ideias totalitárias.
e) Casa Grande e Senzala – ideias neoliberais.
Os Sertões é uma obra dividida em três partes: a terra (em que descreve o bioma da
caatinga), o homem (em que argumenta um determinismo geográfico para justificar a força
do homem da região) e A Luta (descrição do conflito em Canudos).
Letra a.
A vacinação proposta por Oswaldo Cruz visava à erradicação de uma doença que volta,
efetivamente, a ameaçar a saúde da população brasileira nos dias atuais.
Qual é essa doença?
a) Sarampo
b) Catapora
c) Poliomielite
d) Tuberculose
e) Febre amarela
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Cuidado! A Revolta da Vacina visava erradicar a varíola. No entanto, Oswaldo Cruz também
enviou projeto ao Congresso pela obrigatoriedade da vacinação contra a Febre Amarela.
Outra dica do enunciado: das doenças listadas, somente a febre amarela é transmitida
pela picada de mosquitos.
Letra e.
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A reforma buscava superar a administração burocrática, que era vista como ineficiente
e inflexível, introduzindo a administração gerencial, que enfatiza a gestão por resultados
e a responsabilização pelo desempenho. Essa perspectiva esta em consonância com o
neoliberalismo.
Letra a.
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019. (CESGRANRIO/IBGE/HISTORIADOR/2009)
A promoção do desenvolvimento nacional, entre as décadas de 1930 e 1980, tinha nos seus
objetivos e desdobramentos proporcionar ampliação dos investimentos estatais em obras
de infraestrutura destinadas à modernização agrícola e industrial do país.
Letra e.
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real e científico (...). Conquistar e ocupar era, antes de tudo, estudar e planejar o que se
desejava que o povo e o território viessem a ser no futuro.
GOMES, Ângela Castro e outros. A república no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; CPDOC, 2002, p. 169.
(Adaptado).
Rondon foi nomeado para melhorar a comunicação entre Rio de Janeiro e Cuiabá. Ao cumprir
esse seu dever ele também protegeu os povos indígenas de vários estados brasileiros.
“Graças a seus méritos, consegue a pacificação dos Guanás, Bororós, Parecis, Cavaleiros
e Oficiés, com suas mensagens de paz e prosperidade. Funda o Serviço de Proteção aos
Índios, em 1910, que conhecemos hoje como FUNAI. Em 1952 sugere a criação do Parque
Nacional do Xingu, consumado em 1961.” https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/
marechal-rondon
Letra e.
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Letra a.
Durante o governo JK, houve uma aceleração da inflação. Isso ocorreu devido ao aumento
dos gastos públicos, principalmente com a construção de Brasília e a implementação do
Plano de Metas.
Letra c.
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As oligarquias adotavam o coronelismo que era uma política que usava de violência para
imposição da vontade. Foi um regime que durou de 1894 a 1930. Através da autonomia
estadual foi formada a política do café com leite era essencialmente uma troca, de apoio
político, de favores entre o poder estadual e o poder federal a fim de fortalecê-la era usado
o voto de cabresto. O voto de cabresto que era a forma de alguém poderoso controlar o
voto do indivíduo. Era comum que os coronéis enviassem seus capangas armado para dentro
da sessão eleitoral a fim de controlar o voto.
Letra e.
No texto, o economista resgata, para o debate atual acerca do Estado brasileiro, uma
característica da gestão política e econômica que marcou os governos de Getúlio Vargas
e de Juscelino Kubitschek.
Com relação à condução do Estado no período dos governos citados, a principal característica
era o
a) imperialismo.
b) universalismo.
c) protecionismo.
d) desenvolvimentismo.
e) pós-neoliberalismo.
O item D sugere que a principal característica dos governos de Vargas e Kubitschek era o
desenvolvimentismo, o que está de acordo com o gabarito da banca. O desenvolvimentismo
é uma política econômica voltada para o crescimento econômico e o desenvolvimento,
muitas vezes através da industrialização, que foi uma marca desses governos.
Letra d.
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Aqui basta fazer umas continhas. 2006 – 70 = 1936. Em 1936, quem governava era Getúlio
Vargas. Note que o Estado Novo se iniciou em 1937, o que caberia recurso, já que nesse
período o contexto é do Governo Constitucional de Vargas (1934-1937).
Letra c.
A extração de látex das seringueiras foi a atividade, no final do século XIX, pela atração de
mão-de-obra nordestina. A seca no Nordeste, a causa de repulsão.
Letra c.
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[...] O coronelismo, como sistema nacional de poder, acabou em 1930, mais precisamente
[...] em 1937.
CARVALHO, José Murilo de. Metamorfoses do coronel. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 maio 2001.
Adaptado.
De acordo com o texto acima, ainda há clientelismo e coronéis no Brasil, mas o coronelismo,
como sistema político nacional, já deixou de existir há décadas. Ele surgiu na Primeira
República e não sobreviveu à Era Vargas.
Com base na definição apresentada no texto acima, que mecanismo político, presente
na “federação de 1891” e extinto em 1937, era responsável por articular os três níveis de
governo do país num sistema coronelista?
a) Clientelismo
b) Voto censitário
c) Política do café com leite
d) Economia agroexportadora
e) Eleição dos governadores estaduais
Com a ditadura do Estado Novo, as eleições estaduais foram canceladas e Getúlio indicava
os interventores de estaduais.
Letra e.
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Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade) são grandes amigos que ficam empolgados
ao tomar conhecimento de Serra Pelada, [...]. A dupla resolve deixar São Paulo e partir para
o local, sonhando com a riqueza. Só que, pouco após chegarem, tudo muda na vida deles:
Juliano se torna um gângster, enquanto Joaquim deixa para trás os valores que sempre
prezou.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-209317/>.Acesso em: 06 dez. 2013.
O cartaz e a sinopse do filme brasileiro lançado em 2013 tratam do maior garimpo a céu
aberto do mundo.
Esse garimpo ficou famoso na década de
a) 1950, devido à grande corrida de exploração do ferro no estado do Maranhão.
b) 1960, devido à grande corrida de diamantes no estado de Rondônia.
c) 1970, devido à grande corrida de metais preciosos no estado do Amazonas.
d) 1980, devido à grande corrida do ouro no estado do Pará.
e) 1990, devido à grande corrida de diamantes, metais preciosos e ouro no estado do Amapá.
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Essa é fácil. A primeira Constituição Republicana foi promulgada em 1891. Note que a banca
foca nos aspectos políticos, de exercício e construção da cidadania.
Letra d.
Atente-se para expressões como “apenas”, usada na alternativa “c”. Normalmente deixam
a afirmativa errada.
Letra d.
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O texto menciona que, com a implementação do AI-5, o núcleo militar do poder concentrou-
se na chamada comunidade de informações, controlando os órgãos de vigilância e repressão.
Além disso, estabeleceu-se a censura aos meios de comunicação, indicando uma restrição
à liberdade de expressão. Ainda, a tortura foi adotada como método de ação do governo.
Letra c.
Um dos marcos desta época foi voltado para a educação de alunos especiais, que até então,
pouco ou nada se falava. Zanfelici (2008, p. 254) afirma que: A abordagem que fundamentava
o conceito de deficiência naquele momento era o modelo médico, que perdurou até meados
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Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua 2019. Disponível em: https://educa.
ibge.gov.br/professores/educa-atividades/21504-asmulheres-e-a-educacao.html
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III – Em 2019, a presença feminina no ensino superior alcançou a maioria, como resultado
da implementação da Lei de Cotas que assegura a prioridade desse grupo no acesso ao
ensino superior.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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caminhos
crie
futuros
gran.com.br
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