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Históricos,Políticos
e Legais da
Educação Infantil
PEDAGOGIA
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S248c MELLO,FaustaA.O.Pontes
Fundamentos Históricos, Políticos e Legais da
Educação Infantil. Fausta A.O.Pontes Mello. Núcleo de Educação
a Distância da UNIMES. Santos, 2007,127f.(Material didático do
Curso de Licenciatura em Pedagogia).
Atualização: SILVA, Ana Laura Ribeiro, 2021.
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publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários.
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Sumário
Aula 01_A trajetória histórica da criança na sociedade ............................................... 5
Aula 02_O E.C.A, a legislação e os direitos fundamentais das crianças .................... 9
Resumo Unidade I_A trajetória da infância de acordo com o processo histórico ..... 16
Aula 03_A creche e a pré-escola no Brasil: sua origem, seu percurso e sua trajetória
.................................................................................................................................. 18
Aula 04 _Os avanços e desafios da educação infantil no Brasil República .............. 22
Aula 05_Da abertura democrática até a atualidade .................................................. 26
Resumo Unidade II_A trajetória da Educação Infantil no Brasil ................................ 30
Aula 06_Os pensadores Comenius e Rousseau....................................................... 32
Aula 07_Pestalozzi.................................................................................................... 35
Aula 08_Fröebel ........................................................................................................ 38
Aula 09_Decroly ........................................................................................................ 44
Aula 10_Maria Montessori ........................................................................................ 46
Aula 11_Freinet ......................................................................................................... 49
Resumo Unidade III_Os pioneiros da Educação Infantil ........................................... 54
Aula 12_Orientações e Diretrizes para a Educação Infantil ...................................... 55
Aula 13_O Professor, a organização dos ambientes e seus objetivos ...................... 61
Aula 14_Proposta pedagógica e currículo na Educação Infantil ............................... 65
Aula 15_Políticas Nacionais de Educação Infantil .................................................... 70
Aula 16_A parceria entre a Educação Infantil e as Políticas Públicas ...................... 74
Aula 17_Ética na Educação Infantil........................................................................... 77
Resumo Unidade IV_Orientações e Diretrizes para a Educação Infantil .................. 80
Aula 18_Direitos de aprendizagem ........................................................................... 82
Aula 19_Identidade, cultura e diversidade ................................................................ 84
Aula 20_Experiências Humanizadoras ..................................................................... 86
Aula 21_A criança e o mundo social ......................................................................... 88
Aula 22_Formação Pessoal e Social ........................................................................ 91
Resumo Unidade V_Os direitos de aprendizagem e as experiências infantis .......... 93
Aula 23_O mundo da infância nos ambientes família e escola: a parceria e a
adaptação na relação tríade – criança/ família/ escola. ............................................ 94
Aula 24_Rotina - construção do tempo e dos afetos no ambiente educacional ...... 100
Aula 25_A criança pequena e o profissional de Educação Infantil .......................... 102
Aula 26_A inclusão educacional de crianças com necessidades especiais ............ 105
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REFERÊNCIAS
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC,
1981.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional
Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em: 06
jun. 2021.
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BRASIL. Lei n. 11.274, Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental,
com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade, de 6 de fevereiro de
2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2006/lei/l11274.htm. Acesso em: 06 jun. 2021.
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11.301/2006; Lei n. 11.330/2006; Lei n. 10.870/2004; Lei n. 10.709/2003; Lei n. 10.793/2003; Lei n
10.639/2003; Lei n. 10.287/2001; Lei n. 9.475/1997.
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mantidos pelo poder público” (OLIVEIRA, 2011, p.93). Foi nesta situação que foram
criados os primeiros jardins de infância no Brasil.
Em 1875, surgiu o primeiro jardim de infância no Rio de Janeiro, e em 1877
em São Paulo, criados por entidades assistenciais ligadas à Igreja; após alguns
anos, apareceram os primeiros jardins de infância públicos para as crianças de
famílias pobres, com um programa educacional inspirado em Fröebel.
No ano de 1896, em São Paulo, foi criado o jardim de infância da Escola
Normal Caetano de Campos; em 1909, o jardim de infância Campos Sales; em
1910, o jardim de infância Marechal Hermes. Em 1922, foram criados três jardins de
infância na rede pública do Rio de Janeiro.
Rui Barbosa, em 1892, apresentou um projeto de reforma do ensino primário
distinguindo: salas de asilo, escolas infantis e jardins de infância. Porém, estes
serviços eram destinados apenas aos filhos de mães trabalhadoras. Isto
caracterizava o assistencialismo presente no atendimento em creches, mantido
como uma educação compensatória que desrespeitava o direito da criança à
Educação Infantil.
REFERÊNCIAS
DIDONET, Vital. Creche: a que veio, para onde vai. In:________. Educação
Infantil: a creche, um bom começo. Em Aberto/Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais. v 18, n. 73. Brasília, 2001. p.11-28.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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foram negados neste período. Tudo culminou com a luta pelas Diretas Já e a
reabertura democrática no país na década de 1980.
Assim, também acontece com o debate político sobre a Educação Infantil,
conforme aprofunda Kramer (1995, p.115, grifos da autora):
[...] Dentre esses fatos o mais significativo diz respeito ao avanço do
movimento social Organização de mulheres, mobilizações de populações
pressionando prefeituras (em particular a partir das eleições para governos
estaduais em 1982), engajamento e o comprometimento de profissionais
das áreas de saúde, educação e previdência social vêm atuando
firmemente no sentido de reverter a situação e a concepção de pré-escola
no Brasil. De “paranoia para todos os males”, a educação de qualidade das
crianças de zero a seis anos é, hoje, por nós defendida como direito social.
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Nesse contexto de luta e defesa dos direitos da criança, houve no Brasil uma
série de publicações oficiais do Ministério da Educação em prol de uma organização
curricular mínima para todo o território nacional. Assim, em 1998, foram elaborados
os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 1998).
Esse material visava orientar estados e municípios na construção de um currículo
para a Educação Infantil.
Os estudos e a luta pela qualidade na Educação Infantil avançaram
significativamente apenas 20 anos depois, quando em 2009 foi publicada a
Resolução CNE nº 05 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil – DCNEI (BRASIL, 2009). A partir dessas Diretrizes, os educadores
brasileiros viveram momentos de estudos e discussões em Fóruns regionais que
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
DIDONET, Vital. Creche: a que veio, para onde vai. Em Aberto. Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais. v 18, n. 73. Brasília, jul. 2001. p.11-27.
Disponível em>
http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/3033/2768. Acesso em:
10 jun. 2021.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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Aula 07_Pestalozzi
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pedagogo acolhe uma média de quinze dessas crianças em sua casa, conhecida
como casa-abrigo, depois se tornam quarenta crianças acolhidas, visando à
reeducação social e educacional.
Portanto, a experiência prática de uma proposta educativa e de inclusão
social foi fundamental para que Pestalozzi aprofundasse seus estudos, muito
respeitada naquela época. Infelizmente, essa experiência foi à falência em 1780 por
não receber nenhuma ajuda do Estado.
Pestalozzi ponderava que os males deveriam ser enfrentados pela
humanidade:
[...] conjurando-nos a procurar o remédio para os males de que sofre o
mundo somente onde esse remédio está: na restauração, em todos, dessa
humanidade, que é a vocação de cada homem e a razão de ser, ou o fim da
Criação:
‘Reconhecer, manter e promover em cada ser a dignidade da pessoa, aí
está toda a educação da humanidade’. (CHATEAU, 1978, p.211, grifos do
autor).
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caminho passa pela relação entre escola e família, lutou pela valorização da criança,
combatendo o modelo tradicional de educação e propondo novos percursos e
possibilidades.
As ideias de Pestalozzi foram levadas adiante por diversos pensadores em
diferentes contextos sociais, políticos e culturais da época, inclusive por outros
estudiosos como Fröebel, que conheceremos a seguir.
REFERÊNCIAS
CHÂTEAU, Jean (org.).Os grandes pedagogistas. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1978.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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Aula 08_Fröebel
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este interesse reafirmou seu desejo de ingressar na universidade; seu pai foi contra,
porém, em 1799, ingressou como estudante de Filosofia em Jena.
Através do incentivo de um amigo que era diretor de uma escola modelo em
rankfurt, Fröebel tornou-se professor primário e iniciou mais tarde seus estudos em
propostas educacionais.
Em junho de 1837, em função de seus ideais políticos de liberdade e filosofia
espiritualista, criou uma escola infantil para crianças de 1 a 7 anos, mais tarde
denominada Kindergarten (jardim de infância), na cidade de Blankenburg. Nestas
escolas (que em alemão Kind significa criança e Garten significa jardim), as crianças
seriam:
[...] Pequenas sementes que, adubadas e expostas a condições favoráveis
em seu meio ambiente, brochariam sua divindade interior em clima de amor,
simpatia e encorajamento, estariam livres para aprender sobre si mesmo e
sobre o mundo. (OLIVEIRA, 2002, p. 67).
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certo, a ser homem também ativo, resistente, capaz de sacrificar-se pelo bem
próprio e alheio.
[...] Neste ponto, Fröebel foi pioneiro por reconhecer o jogo e a brincadeira
como as formas que a criança utiliza para expressar como vê o mundo,
além de serem geradores do desenvolvimento na primeira infância. Por
isso, Fröebel considera a brincadeira uma atividade séria e importante para
quem deseja realmente conhecer a criança. (ARCE, 2002, p. 60).
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• Este “dom” além de ser uma atividade de construção de formas pela criança,
também vem acompanhado de um canto rimado e de interpretação
Quinto “dom”:
• Composto de um cubo subdividido em 27 dados, sendo que alguns se
encontram divididos no sentido diagonal;
• Acompanhado por 48 lâminas litográficas que possibilitam o poder de
ampliação de criação pela criança.
Sexto “dom”:
• É semelhante ao quinto, porém são tábuas planas, e algumas divididas em
diferentes formas permitindo construções diferentes da anterior.
O material educativo – os “dons”, construído por Fröebel, possibilita
reconhecer e perceber como a criança interage com o uso do brinquedo; portanto,
os jogos simulam atividades do seu dia a dia e, também, permitem a ampliação do
seu conhecimento no âmbito da Educação Infantil. Conforme analisa Arce (2002, p.
65):
[...] Todos os “dons” são acompanhados do que Fröebel chamou de
agrupações que nada mais são do que jogos onde a criança simula
atividades do seu dia-a-dia, ou complementa através das artes plásticas as
criações feitas com os “dons”. As ocupações poderiam ser exemplificadas
da seguinte maneira: após terminar o trabalho com os “dons”, a criança
recebia uma agulha com linha e bordava formas em um pedaço de tecido
para bordado ou costurava pedaços de tecidos coloridos, portanto,
podemos afirmar que o material era composto basicamente por: material de
desenho, picagem, varinhas para traçar figuras, varetas para
entrelaçamentos e alinhavos. Importante ressaltar que, para Fröebel, aluno
e professor deveriam possuir seu próprio material e serem responsáveis por
ele. Ao final de cada trabalho, as crianças deveriam ser reunidas no centro
da sala e mostrariam umas às outras suas criações, para que pudesse
existir discussão de diferentes pontos de vista sobre um mesmo material. A
criança, em suas construções, deveria ser forçada a trabalhar com imagens
mentais, sem modelos para imitação.
Vale ressaltar que Fröebel criou ainda outros “dons” que seriam mais
utilizados como formas para o abstrato, com ênfase para álgebra e geometria,
portanto, para crianças acima de 10 anos de idade.
Sua proposta educacional espalhou-se surgindo vários jardins de infância de
1843 a 1844 na Alemanha, chegando a quarenta instituições, além de desenvolver
vários cursos de formação de jardineiras para as mulheres que trabalhariam nestas
instituições, ampliando suas atividades a vários países e continentes.
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Aula 09_Decroly
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OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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Esta iniciativa social torna-se uma instituição educativa, e é nela que a autora
realizará todas as suas experiências, será o amadurecimento do método educativo
de Montessori.
Montessori propunha uma pedagogia científica da criança e considerava que
a educação também deveria se preocupar com o desenvolvimento da
espiritualidade. Defendia um contexto que fosse adequado para a criança
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OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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Aula 11_Freinet
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educadas pelo trabalho através da ação, criação e conquista que vão realizando no
processo educativo e na valorização da vida comunitária. Freinet influenciou não
apenas a educação, mas a comunidade onde lecionou, ajudando na constituição de
Cooperativas de produtores rurais.
Para Célestin Freinet, as atividades manuais e intelectuais contribuem para
formação de uma disciplina pessoal e a criação do trabalho-jogo que associa
atividade e prazer, sendo fundamental para o desenvolvimento global da criança e o
eixo central de uma escola popular. Ele defendia que a educação deveria ser
organizada da seguinte forma:
[...] Ao redor de uma série de técnicas ou atividades, entre elas as aulas
passeio, o desenho livre, o texto livre, o jornal escolar, a correspondência
interescolar, o livro da vida. Incluem ainda oficina de trabalhos manuais e
intelectuais, o ensino por contrato de trabalhos, a organização de
cooperativas na escola (OLIVEIRA, 2011, p. 77).
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Paulo: Cortez, 2011.
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Como ponto de partida para essa configuração, vejamos o que diz essa
mesma Resolução:
O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas
que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental,
científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de
crianças de 0 a 5 anos de idade (BRASIL, 2009a, Art. 3º).
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BNCC, para o âmbito da Educação Básica nas etapas de Educação Infantil e Ensino
Fundamental e no ano seguinte para a etapa de Ensino Médio. Esse documento
apresenta os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimentos que devem
orientar as redes estaduais e municipais, públicas ou privadas, na organização de
currículos para as diferentes etapas da Educação Básica.
No âmbito da Educação Infantil, a BNCC (BRASIL, 2018) apresenta seis
direitos (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e cinco
campos de experiências (O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos;
Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços,
tempos, quantidades, relações e transformações). Essas características serão
abordadas nas próximas aulas.
Diante dos documentos expostos, alguns conceitos precisam subsidiar o olhar
atento para as necessidades explicitas e implícitas nessas diretrizes para um
currículo que efetivamente compreenda a infância em sua singularidade e
especificidade. Iniciemos pela compreensão de protagonismo infantil.
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Os Campos de Experiência
Campos de
Experiências
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Saúde:
• Com relação aos cuidados, alimentação e vacinação, visando à qualidade de
vida para as crianças pequenas, principalmente, os bebês em creches;
• Com relação aos cuidados de saúde, bem-estar e compreensão sobre as
crianças com necessidades especiais e com outros problemas relacionados à
saúde, como diabetes infantil;
• Com relação aos cuidados básicos de higiene e saúde, como consultas à
dentistas e acompanhamento de proliferação de viroses.
Assistência Social:
• Os casos de crianças e famílias com dificuldades de inclusão social que
vivam em território de vulnerabilidade social deverão ser encaminhados para
programas de auxílio, como o bolsa-família, recebimento de cestas básicas e
outros benefícios sociais;
• Os casos de crianças vítimas de violência doméstica (negligência, maus-
tratos e abuso sexual) deverão ser encaminhados para os serviços de
assistência social e de saúde, visando à proteção integral das mesmas;
• Os casos de evasão escolar, faltas sucessivas sem justificativas deverão ser
comunicados aos Conselhos Tutelares e aos serviços de Assistência Social
visando à proteção, vigilância e responsabilidades compartilhadas entre os
atores sociais (família, escola, profissionais dos serviços públicos e outros)
em prol da criança.
Salientamos que as articulações dos serviços públicos da Educação, da
Saúde e da Assistência Social em defesa e garantia dos direitos da criança
requerem um “novo olhar”, sensibilidade e compreensão. É pelo reconhecimento da
incompletude do agir profissional e institucional, que se articula o saber e o
conhecimento com outros profissionais e áreas do conhecimento para buscar
dignidade, direito e bem estar da criança.
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional
Comum Curricular. Brasília : MEC, SEB, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em: 06
jun. 2021.
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REFERÊNCIAS
MELLO, Suely Amaral. Infância e humanização: algumas considerações na
perspectiva histórico-cultural. Perspectiva, Florianópolis, v. 25, n. 1, 2007. p. 83-
104. Disponível em:
https://antigo.periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/1630/1371.
Acesso em: 23 jun. 2021.
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REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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REFERÊNCIAS
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A família deve ter cuidados e proteção com relação à saúde da criança, mas
às vezes, alguns aspectos do desenvolvimento infantil passam despercebidos.
Suspeita de síndromes, atraso na fala ou na maturidade podem ser percebidos pelos
educadores de educação infantil, enquanto os pais ainda “não perceberam” que seu
filho tem um ritmo mais lento, com dificuldades no processo ensino-aprendizagem.
No ambiente educacional estas observações pessoais e interações sociais são
facilmente percebidas pelo contato com crianças da mesma faixa etária.
Os cuidados com saúde e alimentação também devem ser ressaltados no
ambiente escolar:
- Os cuidados de higiene e limpeza das mamadeiras são fundamentais para a
alimentação saudável dos bebês;
- Garantir o descanso, a alimentação em relação ao alimento materno (mães
que amamentam seus filhos): é fundamental que seja garantido aos bebês e suas
mães um local acolhedor, prazeroso e afetivo para o aleitamento materno;
- Soluço, regurgitação e sintomas de cólicas devem ser atendidos
prontamente;
- Para o desmame do bebê é necessária a orientação de um profissional da
saúde e um trabalho afetivo e cuidadoso na introdução da nova alimentação;
- É recomendável que seja o mesmo profissional a cuidar e alimentar os
bebês, pois nesta fase o vínculo afetivo é fundamental;
- É essencial um planejamento sob a supervisão de nutricionista com relação
à introdução de alimentos pastosos e outros alimentos, respeitando os hábitos das
crianças e ampliação de novos sabores (sempre informando aos familiares);
- É necessário que o ambiente de refeitório seja organizado e sistematizado,
garantindo limpeza e segurança, permeando momentos de prazer e afetividade
durante o horário das refeições, possibilitando que as crianças conversem entre si e
alimentem-se “por prazer de novas descobertas” e possam compartilhar estas
descobertas com seus pares;
- Promover cuidados de higiene bucal (desde bebês), num espaço de troca de
experiência, de aprendizagem e afetividade com as crianças maiores;
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REFERÊNCIAS
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PEDAGOGIA 103
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei n. 9394 de 20 de
dezembro de 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 06 jun. 2021.
PEDAGOGIA 104
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PEDAGOGIA 105
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PEDAGOGIA 106
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Para que a escola seja realmente inclusiva, integradora e atenda alunos com
situações diferenciadas de maneira bem sucedida deve haver a participação efetiva
e conjugada de todos os envolvidos, famílias, professores, equipes diretivas e
pedagógicas, funcionários e gestores do projeto político–pedagógico. A dimensão
afetiva emocional, as crenças e as concepções do professor também interferem
diretamente na sua atuação e na construção do conhecimento ou sobre o processo
de ensinar e de aprender.
A inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas de ensino
específicas para esta ou aquela deficiência. Os alunos aprendem até o
limite em que conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto é, se o
professor considera o nível de possibilidades de desenvolvimento de cada
um e explora essas possibilidades, por meio de atividades abertas, nas
quais cada aluno se enquadra por si mesmo, na medida de seus interesses
e necessidades, seja para construir uma ideia, ou resolver um problema,
realizar uma tarefa. Eis aí um grande desafio a ser enfrentado pelas escolas
regulares tradicionais, cujo paradigma é conteudista, e baseado na
transmissão dos conhecimentos. (Disponível em http://www.pro-
inclusao.org.br/textos.html. Acessado em 20/02/14).
REFERÊNCIAS
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PEDAGOGIA 108
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PEDAGOGIA 111
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• Linguagem Oral
A linguagem oral está diretamente ligada ao desenvolvimento cognitivo e
socioemocional. A palavra, ao mesmo tempo em que auxilia a organização do
pensamento, evidencia essa mesma organização. A expressão oral do pensamento
da criança pode indicar em que estágio ela se encontra com relação à conservação
e constância dos objetos, e também como ela organiza seu raciocínio.
A relação com os aspectos socioemocionais do desenvolvimento infantil se
deve ao fato de que a fala é um dos meios que a criança utiliza para transmitir seus
sentimentos e para manter contatos afetivos e sociais com outras pessoas. É
importante ressaltar que somente quando ela está tranquila, sentindo-se amada,
segura e livre, é capaz de expor seus pensamentos, dúvidas e emoções.
Nos primeiros anos da infância, o desenvolvimento da linguagem progride
rapidamente, e à medida que adquirem a linguagem, as crianças vão desenvolvendo
suas habilidades de pensar e raciocinar.
Desenvolvem a linguagem oral desde bebê, quando começam a movimentar
a musculatura da boca para se alimentar e, gradativamente, começam a balbuciar
conforme o incentivo da mãe, do pai, do educador. Aos poucos, vão adquirindo a
linguagem falada básica, e utilizando sua crescente capacidade de fala para
engajarem-se em conversas, perguntas contínuas, diálogos ou canções.
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• Motricidade
À medida que a criança cresce, sua habilidade motora vai-se aprimorando, e
a capacidade de controlar seus músculos e mover-se com desenvoltura aumenta
consideravelmente. O desenvolvimento físico transforma os músculos e a estrutura
corporal geral das crianças, mudando suas proporções e capacidades físicas.
Esse processo de desenvolvimento da motricidade ocorre, inicialmente, com a
busca do bebê para saciar fome, sede, conforto e desconforto no ambiente familiar
e/ou educacional, assim como também por motivos aleatórios e involuntários de
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• Pensamento infantil
A criança pequena, inicialmente, participa do processo de aprendizagem de
maneira mais imitativa, representando os papéis de mãe/pai, herói, de professora e
outros que são indispensáveis ao seu convívio social. Assim, contribui para
expansão das suas funções psicológicas, como selecionar, relacionar, representar,
levantar hipóteses, possibilidades e desafios e requer um processo de interação
envolvendo o pensamento e a linguagem, para que a criança possa se posicionar e
ampliar sua autonomia.
No ambiente de creche e pré-escola devem ser organizados ambientes
educativos que possibilitem a ampliação do conhecimento e da interação social:
A construção social dos conhecimentos em ambientes socioculturais
específicos depende, assim, da comunidade de intercâmbio à qual pertence
o aprendiz e dos ambientes de aprendizagem criados como recursos para
aprendizagem. Nesses ambientes, tempos, espaços e atividades definem
práticas sociais que trabalham diferentes competências ou instituem ritos de
formação de habilidades e atitudes julgadas básicas para o
desenvolvimento social das novas gerações. (OLIVEIRA, 2002,p.152).
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REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
THIESSEN, Maria Lucia; BEAL, Ana Rosa. Pré- Escola, tempo de educar. 4.ed.
São Paulo: Ática, 1991.
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PEDAGOGIA 123
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OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
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