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Créditos:

Universidade Federal de Pelotas


Reitora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Isabela Fernandes Andrade

Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UFPel


Eraldo dos Santos Pinheiro

Pró-Reitora de Ensino da UFPEL


Maria de Fátima Cóssio

Coordenador do Instituto de Biologia da UFPel


Luis Fernando Minello

Coordenadora Geral dos Cursos de Serviço em Atendimento Educacional


Especializado da UFPel
Rita de Cássia Cóssio Morem Rodriguez

Coordenadoras Adjuntas dos Cursos de Serviço em Atendimento


Educacional Especializado da UFPel
Raquel Lüdtke
Rita de Cássia Cóssio Morem Rodriguez

Equipe de Apoio à Coordenação dos Cursos de Serviço em Atendimento


Educacional Especializado da UFPel
Francele de Abreu Carlan
Lidiane Bilhalva
Maria Teresa Nogueira
Michele Peper Cerqueira
Nádia Porto
Verônica Porto Gayer

Equipe do Curso de Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional


Especializado em Contexto da Educação Infantil
Professor(a) Formador(a)
Adriana Bastos

Professoras Pesquisadoras
Clarissa Bilhalva e Giovana Cóssio
Supervisor
Cleisson Schossler Garcia

Secretário
Thiago Soares Ribeiro

Equipe Técnica dos Cursos de Serviço em Atendimento Educacional


Especializado da UFPel
Revisor(a) Pedagógico
Clarissa Bilhalva e Giovana Cóssio

Revisor(a) Linguístico
André Rodrigues da Silva

Design Educacional
Verônica Porto Gayer

Design Gráfico
Verônica Porto Gayer

Diagramação
Verônica Porto Gayer
Apoio Acessibilidade
Maximira Rockemback da Porciuncula

Tecnologias de Informação
Rogério Matos

Produção audiovisual
Rogério Matos

Streaming
Daniel Porto
Fábio Nora
Tiago Louzada Teles

Apoio: SEMESP-MEC
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons
Atribuição 4.0 Internacional
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6
A Infância e sua história 9

ROTEIRO DE ATIVIDADES 19

REFERÊNCIAS 21
INTRODUÇÃO

A Infância e sua História

Avatar 1

Por Adriana Mendes Bastos


Música 1

“Saiba”, por Arnaldo Antunes com Adriana Calcanhoto

“Saiba: todo mundo foi neném

Einstein, Freud e Platão também

Hitler, Bush e Sadam Hussein

Quem tem grana e quem não tem

Saiba: todo mundo teve infância

Maomé já foi criança

Arquimedes, Buda, Galileu

E também você e eu”

Link: Saiba

Queridos cursistas, é com imensa alegria de estar com vocês, que


apresentamos a nossa primeira disciplina do módulo I do curso de
Aperfeiçoamento em Atendimento Educacional Especializado em Contexto
da Educação Infantil. Juntos, iremos compartilhar experiências e vivências
sobre a infância e sua história.

A disciplina foi organizada e pensada com muito carinho, estudo e


dedicação. Teremos acesso aos links de músicas, vídeos, fotos, imagens,
para descontrair e tornar o nosso diálogo agradável, acessível e, também, de
forma interativa, com cada um de vocês, cursistas, ou seja, entre todos nós.
No decorrer dessa disciplina denominada “Infância e sua história”,
faremos uma reflexão percorrendo as mudanças significativas ao longo do
tempo, as conquistas e os direitos assegurados, assim como, a aplicabilidade
diante o contexto histórico sobre a infância, estabelecendo uma relação
sobre a Infância e sua história, percebendo as mudanças e conquistas
relacionadas à infância até a atualidade.

No final deste caderno, trago a proposta da participação de vocês


através do fórum de discussão, para compartilhar as suas experiências e
conhecimentos sobre o tema da disciplina. A sua participação no Fórum é
bastante importante, a fim de tornar o nosso diálogo mais interativo,
possibilitando a troca de experiências entre todos os cursistas, de diferentes
contextos e realidades. Tenha consciência de que a sua participação
enriquecerá a construção da nossa disciplina.

Desejo ótimo curso, parabenizo todos vocês pela escolha do curso e


bons estudos!

Avatar 2
A INFÂNCIA E SUA HISTÓRIA

A concepção de infância vem se construindo historicamente de acordo


com a organização de cada sociedade considerando diferentes momentos da
história, nas estruturas sociais, econômicas e crenças de cada lugar. Vamos
refletir sobre a infância seguindo esse momento de tempo e espaço, e o
contexto da criança daquela época, pensando num sujeito de acordo com os
atravessamentos culturais, políticos e ideológicos, de uma determinada
classe social, como por exemplo, a forma como a criança era vista pelos
adultos, a própria socialização, cuidados, ao longo da história, com
diferentes concepções. Não apenas em relação ao conhecimento sobre o
processo de desenvolvimento, mas também, do meio social, cultural e a
visão dos adultos daquela determinada cultura numa determinada época.

Tudo isso são indagações que iremos pensar juntos, sobre a criança e a
sua história, onde ela precisa ser respeitada e considerada como uma
criança “real” e não como um ser abstrato, idealizado, a partir de um
padrão, sem considerar a singularidade e o próprio desenvolvimento. A
infância é a fase de grande importância, de crescimento, desenvolvimento,
tempo de brincar, experimentar, aprender, ter contato com a natureza, de
forma natural respeitando o seu momento e a inocência. Por outro lado,
temos vários tipos de infância, marcados pelo tempo e espaço, crenças e a
cultura em vigor.

A criança, e as relações ao seu redor, parecem ser iguais, mas o jeito de


ser criança pobre é diferente das crianças ricas, marcadas pela desigualdade
social, injustiça, preconceito, miséria e abandono. Mesmo assim, a criança
cria brechas para brincar, transforma objetos em brinquedos, cria
brincadeiras usando a imaginação e o faz de conta, além de tentar vivenciar
a sua infância com dignidade que, muitas vezes, são oprimidas e
desrespeitadas pelos adultos.

A infância na contemporaneidade, as relações sociais, e a forma como


elas foram inseridas, tudo isso vai sendo compreendido pela história. Tirar a
criança do anonimato, período de crescimento, onde a criança era
desconsiderada, considerar a criança respeitando a fase do desenvolvimento
da infância. Não olhar a criança a partir do mundo idealizado do adulto, com
expectativas e projeções, mas sim, olhar a criança a partir dela mesma.

Houve um momento da história que a criança era um pequeno sujeito,


frequentando lugares considerados para adultos, iniciando a trabalhar
muito cedo. Essa criança, até então, não tinha vozes. Depois, abriu um
campo de estudos, um grande movimento mundial de compreender a
criança numa sociedade globalizada, pensar algo que não está visível. A
sociologia da infância trouxe contribuições, contrapondo as diferentes
classes sociais, capitalistas, pós-modernas, classes empobrecidas e
problematizando as diferentes classes sociais, econômica e cultural, onde as
crianças têm uma vida cotidiana, o mundo social da infância, as culturas
infantis. Com isso, não é preciso ser adulto para se produzir cultura; as
relações entre as gerações, as possibilidades, a diversidade, as relações das
crianças entre elas mesmas.

A criança sempre existiu na humanidade, mas a história e o modo de


ver a criança foi mudando na medida que se modificam os conhecimentos,
estudos, pesquisas, nas diferentes àreas e profissões, começa o
conhecimento na medicina, na pedagogia, entre outros, as diferentes
concepções, mostram outro modo de pensar, a percepção de ser criança,
leva a uma construção social, pelo gênero, classe, e etnia, não existiu uma
única infância, mas existe sim, várias infâncias, a trajetória de crianças
sendo menino e menina são diferentes, de negro e branco, classe média, a
história nos mostra, a trajetória dessas diferentes infâncias, os
atravessamentos, de ser criança, dependendo do contexto onde está
inserida, sendo influenciadas pelas crenças religiosas, e o próprio
entendimento de família, quem era a figura mais importante e responsável,
financeiramente, e regras morais, sendo predominantemente, masculino,
pela figura do pai dentro do contexto familiar, tudo isso, veio sendo
questionado, dando visibilidade e voz, através de estudos e
questionamentos em todo o mundo.

As ciências humanas nos faz refletir sobre os conceitos morais e


políticos, os conceitos, as teorias, as pesquisas, e a necessidade do
conhecimento, para melhor interpretar a subjetividade, muitas vezes,
invisíveis, vivemos numa época onde as contradições, as disparidades, as
desigualdades, se tornaram mais visíveis ao mesmo tempo. Na atualidade,
em busca para compreender, aprender e refletir, sobre conscientização
social, para promover e garantir os direitos da infância, com atitudes e
vivenciar a prática, promovendo dignidade e fazer valer os seus direitos,
como por exemplo, os problemas que afetam as crianças, como a pobreza e
as doenças, o extermínio e a fome, por negligência, pedofilia, abusos
psicológicos, crianças que morrem de doenças curáveis, morrem de
desnutrição, infelizmente, tem as suas infâncias furtadas, por
irresponsabilidade por parte dos adultos, e de uma organização de um
sistema, que antigamente, estes problemas eram muito acentuados
banalizando a fase da infância, seguindo padrões de comportamento,
crenças e conduta, criados pelos adultos, desrespeitando a criança.

Atualmente, a infância tem um olhar mais atento, cuidadoso, com


muitos estudos e contribuições de diferentes áreas do conhecimento. Se
busca, cada vez mais, compreender melhor essa fase do desenvolvimento
bastante importante. Entretanto, infelizmente, ainda existem algumas
crianças que convivem com a violência doméstica, presenciando ou
sofrendo essas agressões, fato que representa a própria ausência de direitos
da criança, sobretudo, da criança pobre. A criança que tem sua infância
furtada por condições de existência adversas ao mundo infantil, onde a
sociedade compartilha a miséria, a criminalidade, a inserção precoce da
criança no mundo do trabalho, no qual o trabalho precoce produz uma
passagem forçada à vida adulta, rememorando o conceito de infância curta.
A Sociologia da infância nos faz pensar, além de aguçar em nós um olhar
sensível às diferentes infâncias, infâncias invisíveis, respeitando a
diversidade, da “criança real", com sua singularidade, de direitos que
devem ser respeitados.

Queridos cursistas, segue abaixo o link da música “criança não


trabalha” dos artistas Palavra Cantada e Arnaldo Antunes, assim como
também, na sequência, uma charge para pensarmos sobre o que estamos
abordando nesta disciplina.
Música 2:

Palavra Cantada e Arnaldo Antunes “Criança não trabalha”


Criança não Trabalha (Paulo Tatit / Arnaldo Antunes) Parte do DVD "Clipes TV Cultura" da
Palavra Cantada (2000).

Vídeo: Link Palavra Cantada | Criança não Trabalha

Charge 1

fonte: Quadrinhos tirinhas-Armandinho - http://tirasbeck.blogspot.com/

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Queridos Cursistas! Clique no link abaixo!

- Conceito de infância - História da infância - Neste vídeo falarei sobre


o período histórico e a evolução no conceito de infância. Por Wagner
Dias Vídeo: Conceito de infância - História da infância

Na Idade Média, a criança era considerada um adulto em pequeno


tamanho e acreditava-se que só passaria a existir quando pudesse participar
da vida adulta produtivamente. A partir do século XVI começou a surgir um
novo sentimento, de infância, paparicação, onde a criança passa a ser vista
pela sua ingenuidade, inocência, as famílias precisavam preocupar-se,
também, com a higiene e a saúde física.

As crianças possuem particularidades que necessitam ser respeitadas


de acordo com cada etapa do seu desenvolvimento e que as caracterizam
como sujeitos que sentem e pensam o mundo de um jeito próprio. Através
das interações que estabelecem com as pessoas e com o meio, aprendem a
partir do que adquirem como conhecimento, fazendo relação, associação,
experimentando o mundo e, dessa participação, comunicando-se através da
criatividade, das relações, das diferentes linguagens, brincando, falando,
descobrindo, construindo, explorando o mundo, expressando-se, através do
corpo, do olhar, do desenho, etc. Para que tudo isso seja possível é
necessário que o adulto, além do meio no qual a criança vive, possibilite que
a infância não seja furtada de seus direitos e nem encurtada dando espaço
para a vida cotidiana dos adultos.

Outro fator importante para pensarmos: no decorrer da história, com


a globalização e o próprio sistema capitalista, se abre espaço para
propagandas, comerciais, divulgando mercadorias para o público infantil,
com estratégias de marketing para chamar a atenção das crianças,
influenciando diretamente o modo de brincar, e produzir conhecimento.
Todos estes fatores realizam atravessamento sobre a infância, e o que é ser
criança, inclusive na educação infantil. Na correria do dia a dia, os adultos
com seus compromissos, há pouco tempo para brincar, trocar afetos, dando
espaço para outras atividades, seguindo uma rotina diária de
compromissos, acompanhando os horários dos adultos.

Convido vocês para pensar sobre as memórias da infância!

Queridos cursistas, quando refletimos sobre as memórias das


infâncias, é importante distinguir a criança à qual estamos nos referindo. É
necessário ampliar o perfil que temos de infância e considerar os vários
contextos e situações das nossas crianças. Algumas crianças, ao longo do
tempo, depara-se com situações de grande desrespeito, com a violência, o
abandono, consumo infantil, abuso sexual etc, onde o universo infantil,
acaba sendo transformado na rotina diária do próprio mundo dos adultos.

Quanto às marcas dos contextos sociais sempre presentes, com uma


vida organizada basicamente em função das expectativas e pretensões dos
adultos, a criança volta novamente a ser vista como adulto em miniatura.
Mesmo tendo conquistado um espaço particular no mundo social, a criança,
projetando na infância seus anseios, a sociedade acaba por manter-se
ambivalente, em alguns momentos na preservação de uma infância
idealizada, encurtando essa fase do desenvolvimento considerada
importante e fundamental, que antecede e terá reflexo na sua vida adulta.
Diante dessa perspectiva, as memórias das infâncias são diversas,
acompanhando a diversidade da sociedade num determinado tempo e
espaço. A memória da infância está relacionada aos acontecimentos
marcantes, ao longo da vida, desde o nascimento, resgatando da memória
fatos significativos ocorridos durante o período da infância, sendo elas
positivas com acontecimentos alegres, ou negativos, através dos medos,
anseios e frustrações. Todos nós temos a nossa memória da infância,
independentemente de como tenha sido. Pensando não somente sobre a
nossa infância, mas também as crianças no seu tempo e espaço, refletimos a
infância a nível global, sobretudo a conscientização social, para promover e
garantir os direitos, não apenas teóricos, mas vivenciar essa prática.

Queridos cursistas! Clique no link abaixo!

"A Infância do Brasil", de José Aguiar, mostra como o conceito de infância


mudou no Brasil ao longo dos séculos. Observando a tradição nacional, esse
conceito evoluiu por aqui de maneira muito desigual.

Video: link A INFÂNCIA DO BRASIL

Música 3:

“relampiano” Lenine

Relampiano (Composição: Lenine, Paulinho Moska/1999) Intérprete: Lenine

Tá relampiano, cadê neném?

Tá vendendo drops no sinal pra alguém


Tá relampiano, cadê neném?

Tá vendendo drops no sinal pra alguém

Tá vendendo drops no sinal...

Link: Música e Trabalho: Relampiano (Lenine) *.

Foto 1

Fonte: Acervo da professora Formadora

Vídeo: “Aquarela” – Toquinho para crianças

Link Aquarela - Toquinho


Sabores da Infância!

Avatar 4

Clique aqui no link ao lado - Nos tempos de criança - Sabores da


Infância de Elenice Brígida Lombardo “Nos tempos de criança – O aroma e
o sabor dos alimentos que moldam a infância ajudam a compor nosso
cardápio ao longo da vida”

Avatar 5
ROTEIRO DE ATIVIDADES

Fórum 1:

. - Queridos cursistas, convido cada um de vocês a participarem do Fórum


de discussão. Compartilhe conosco um breve relato sobre os sabores da sua
infância, nos relatando sobre a sua infância, as memórias afetivas, sobre
brincadeiras, cheiros e aromas, de como era essa relação realizando uma
comparação com a atualidade.

Bons Estudos!

Vídeo: O Mundo da Criança - Grandes Pequeninos e Bob Zoom


Link O Mundo da Criança - Grandes Pequeninos e Bob Zoom

Avatar 6
Viva a Infância!

Devemos respeitar as diferenças, a fase de desenvolvimento de cada pessoa,


a sua singularidade e ter consciência da importância de vivenciar cada etapa
com dignidade, proteção, cuidado e afeto.

Video: Normal É Ser Diferente - Grandes Pequeninos

Link: Normal É Ser Diferente - Grandes Pequeninos

Avatar 7
Referências

ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Ja­neiro:


LTC, 1981. 196 p.

COLL, Cesar. MARCHESI, Álvaro. PALACIOS, Jesús. & colaboradores.


Desenvolvimento Psicológico e educação. tradução Daisy Vaz de Moraes. –
2 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004.3v.

FREITAS, Marcos Cezar de (org.). História social da infância no Brasil. 5. ed.


São Paulo: Cortez, 2003. 336 p.

KESSELRING, Thomas Kesselring. Jean Piaget/Thomas Kesselring - Caxias


do Sul-RS : Educs, 2008.337p.: il.: 21 cm.

LINHARES. Juliana Magalhães, História Social da Infância. Sobral – 2016 –


Inta - 1ª edição.

LOMBARDO, ELENICE BRÍGIDA. Nos tempos de criança. Disponível em:


<http://www.santoandre.sp.gov.br/biblioteca/bv/hemdig_txt/070626001.
pdf>.

PAPALIA, D. E. e FELDMAN, R. D. (2013). Desenvolvimento Humano. Porto


Alegre, Artmed, 12ª ed.

RIZZINE, Irene e Irma - A Institucionalização de crianças no Brasil:


percurso histórico e desafios do presente - Rio de Janeiro: Ed. PUC – Rio;
São Paulo: Loyola, 2004.

SASSAKI, R.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 6. Ed. Rio
de Janeiro: WVA, 2005 (p.65) SILVA, Oto Marques Da

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 153.65 - V631. Psicologia e


Pedagogia. O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.
Livraria Martins Fontes Editora Ltda. São Paulo - SP 1991. 4ª edição
brasileira.
Adriana Mendes Bastos

adrianabastospsico@gmail.com

FIM

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