Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NTC-32
Revisão 2
ÍNDICE
1. OBJETIVO 1
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2
3. CONDIÇÕES GERAIS 3
3.1 Confiabilidade 3
3.2 Suportabilidade 3
3.3 Nível de Isolamento 3
3.4 Acabamento 3
3.5 Identificação 3
3.6 Garantia 4
3.7 Acondicionamento 4
4. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 5
4.1 Caixa para Medidor 5
4.2 Caixa para Proteção Geral 7
4.3 Caixas Modulares 7
5. INSPEÇÃO E ENSAIOS 9
5.1 Generalidades 9
5.2 Ensaios de Recebimento 10
5.3 Ensaios de Tipo 11
5.4 Verificação Visual 11
5.5 Verificação Dimensional 11
5.6 Resistência Mecânica 11
5.7 Flamabilidade 11
5.8 Operação Mecânica 12
5.9 Envelhecimento Acelerado 12
5.10 Estanqueidade 12
5.11 Relatórios de Ensaios 12
5.12 Plano de Amostragem de Critérios de Aceitação e Rejeição 13
6. APROVAÇÃO DE PROTÓTIPOS 14
ANEXO A TABELAS 15
TABELA 1 CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 15
TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO BT 15
ANEXO B DESENHOS 16
CAIXA PARA MEDIDOR MONOFÁSICO - TAMPA EM
DESENHO 1 16
POLICARBONATO TRANSPARENTE
DESENHO CAIXA PARA MEDIDOR MONOFÁSICO - CORPO EM
17
1-A POLICARBONATO NA COR PRETA
DESENHO CAIXA PARA MEDIDOR MONOFÁSICO DE FIXAÇÃO DO
18
1-B MEDIDOR
CAIXA PARA MEDIDOR MONOFÁSICO - TAMPA PARA
DESENHO
JANELA DE ACESSO AO DISJUNTOR E LACRE TIPO 19
1-C
JANELA EM POLICARBONATO TRANPARENTE
DESENHO CAIXA PARA MEDIDOR MONOFÁSICO - BASE PARA
20
1-D DISJUNTOR
CAIXA PARA MEDIDOR POLIFÁSICO - TAMPA EM
DESENHO 2 21
POLICARBONATO TRANSPARENTE
DESENHO CAIXA PARA MEDIDOR POLIFÁSICO - CORPO EM
22
2-A POLICARBONATO NA COR PRETA
3.1 Confiabilidade
3.2 Suportabilidade
a) A caixa e seus dispositivos internos não devem sofrer deformações que venham a
comprometer a fixação do medidor ou do disjuntor por todo o tempo de vida útil e
nas condições normais de serviço.
b) O material da tampa deve manter a transparência e não alterar a sua coloração
original ao longo do tempo.
c) Os materiais da tampa e da base não devem perder suas características elétricas e
mecânicas ao longo de sua vida útil, em condições normais de serviço.
A caixa de medição deve ser projetada para aplicação em circuitos com tensão até
600 V. As características de isolamento devem ser mantidas durante todo o tempo de
expectativa de vida útil das caixas.
3.4 Acabamento
O corpo e a tampa devem ter acabamento liso e uniforme, sem cantos vivos,
reentrâncias, arestas cortantes ou rebarbas, principalmente nos pontos de injeção de
material.
Dentro de um mesmo tipo ou modelo deverão ser idênticas e todas as suas peças
devem ser intercambiáveis, mesmo sendo de fabricantes distintos.
3.5 Identificação
O fabricante deve dar garantia mínima de dez anos, a partir da data de instalação,
contra qualquer defeito de projeto, material ou fabricação.
Se necessário devem ser substituídas as caixas ou apenas partes com defeito, sem
ônus para o consumidor ou para a CELG D.
Cada caixa deve vir acompanhada do respectivo certificado de garantia emitido pelo
fabricante.
3.7 Acondicionamento
Devem ser embaladas em caixas de papelão ondulado e ter suas tampas envolvidas
em plástico transparente. Os volumes devem estar apoiados em paletes de madeira,
que evitem o contato direto com o solo, e serem legivelmente marcados com o
seguinte:
Nota:
O fornecedor deve enumerar os diversos volumes e anexar à nota fiscal uma
relação descritiva do conteúdo individual de cada um.
4.1.1 Base
Os furos para passagem dos cabos deverão ser semi-cortados, não vazados,
permitindo fácil remoção em campo; o posicionamento dos mesmos está indicado nos
respectivos desenhos.
Nas partes laterais devem existir aberturas para ventilação, conforme desenhos, de
forma a conduzir o ar quente para fora e não permitir o embaçamento da tampa. Essas
aberturas não podem ficar obstruídas por alvenaria ou massa de reboco e possuir
adesivo que indique o limite de embutimento na alvenaria.
Todos os insertos devem ser colocados a quente, possuírem lateral recartilhada para
melhor fixação, resistir a uma força mínima de arrancamento de 20 daN e a um torque
de instalação do parafuso de 50 N.m.
4.1.2 Tampa
Deve possuir, nos contornos de encaixe com a base, conforme Desenhos 1, 8 e 15,
canaletas protetoras contra a penetração de água e poeira e que impeçam a introdução
indevida de objetos estranhos e a entrada de insetos no interior da caixa.
Especial cuidado deve ser dado ao encaixe da parte superior da tampa com o corpo da
caixa, de tal forma que não seja possível forçar as superfícies, provocando o
desencaixe do corpo da caixa com a dobra da tampa.
Deve ser equipada com dispositivo que permita a colocação de lacre. Tipo e
localização conforme cada tipo de caixa.
Prever furos, garras e/ou parafusos para fixação que admitam a acomodação de
qualquer modelo de disjuntor aprovado pela CELG D.
Todos os acessórios e peças móveis devem ser fixados e ajustados durante o processo
de fabricação.
Ao longo da vida útil da caixa não deve se soltar dos encaixes ou sofrer qualquer tipo
de deformação.
Deve ser provida de furos e parafusos para fixação de qualquer modelo de medidor
homologado pela CELG D.
Os parafusos, porcas e arruelas devem ser de latão ou aço inoxidável com rosca
métrica, com dimensões conforme especificado nos desenhos de cada caixa.
Todas as caixas devem possuir dispositivo para selagem da tampa ao corpo, com
dimensões, forma de instalação e localização conforme indicado nos respectivos
desenhos.
Nota:
Os parafusos de segurança para corte são de fornecimento CELG D e não
deverão acompanhar as caixas.
A caixa deve ser projetada de forma a garantir o perfeito encaixe dos disjuntores
padronizados pelas normas da ABNT e da CELG D.
A tampa principal deve possuir uma outra para proteção da alavanca de acionamento
do disjuntor, conforme indicado no Desenho 15.
As dimensões básicas desse tipo de caixa são três, conforme estabelecido a seguir:
Todos os módulos devem ser montados a partir das dimensões acima citadas.
As placas de fixação dos medidores devem ser instaladas no fundo das caixas
aparafusadas a insertos, não podendo ser diretamente rebitadas na parede das
mesmas, de maneira que exista um espaço por onde será passada a fiação.
Deve possuir na tampa, em frente ao medidor, janela que permita acoplar a tomada da
leitora, sem necessidade de abrir a caixa. Suas dimensões, posicionamento e demais
características estão estabelecidas no Desenho6-A.
A conexão dos condutores aos barramentos deve ser feita através de conectores tipo
cabo-barra, próprios para conexão de cabos de cobre.
Como forma de prevenir contatos acidentais, deve ser colocada uma proteção
confeccionada em chapa de policarbonato transparente, espessura mínima 3 mm.
Deve seguir o padrão constante dos Desenhos 3, 8-B e 8-C. Em caso de opção por
caixa modular utilizar na montagem a de dimensões 570 x 570 x 154 mm, a qual deve
ser provida de dispositivo para lacre, janela para acesso à alavanca de acionamento do
disjuntor e base de fixação com regulagem em altura e profundidade.
O padrão para esse tipo de caixa é o estabelecido nos Desenhos 8 e 8-A, devendo
acomodar TCs com relação nominal até 250:5 A, fixados em trilhos metálicos.
NTC-32 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 8
5. INSPEÇÃO E ENSAIOS
5.1 Generalidades
c) Antes de serem fornecidas as caixas, um protótipo de cada tipo deve ser aprovado
através da realização dos ensaios de tipo previstos no item 5.3.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em
sua presença. Havendo qualquer discrepância em relação às exigências desta
norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
k) Nenhuma modificação nas caixas deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem
a aprovação da CELG D. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar
todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da concessionária, sem qualquer
custo adicional.
- acabamento;
- identificação;
- embalagem.
- dimensões;
- tolerâncias;
- intercambiabilidade.
5.7 Flamabilidade
Conforme ASTM G154-04, com 252 ciclos de 4 horas (1008 horas) de exposição a
raios ultravioleta, sem umidade, a 60°C, seguidos de outros 252 ciclos (1008 horas)
de 4 horas de exposição à umidade até a saturação, sem exposição a raios
ultravioleta, a 50°C, num total de 2016 horas de ensaio.
5.10 Estanqueidade
A caixa deve ser ensaiada conforme NBR IEC 60529 para verificação da vedação
contra entrada de poeira e água.
Logo após a inspeção do lote devem ser encaminhados à CELG D os laudos dos
ensaios. Caso a presença do inspetor seja dispensada o fornecedor deve apresentar,
além dos relatórios, a garantia de autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser
dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte.
A não conformidade das caixas com qualquer uma das características que possa
comprometer a sua qualidade determinará a rejeição.
O plano de amostragem foi elaborado tendo como base o prescrito na NBR 5426.
Para homologação os protótipos deverão ser submetidos aos ensaios de tipo previstos
no item 5.3, em laboratório oficial previamente aprovado pela CELG D.
A aprovação das caixas não tem caráter definitivo podendo a CELG D realizar
inspeção, em periodicidade que julgar conveniente, sem aviso prévio, tanto nas
instalações do fabricante quanto por ocasião da ligação das unidades consumidoras,
onde as amostras serão colhidas aleatoriamente pelo inspetor da concessionária.
Todas as despesas decorrentes da visita do inspetor e da execução dos ensaios
correrão por conta do fabricante.
Após a aprovação dos protótipos não serão aceitas quaisquer modificações em relação
a eles, tanto para venda à CELG D quanto para consumidores.
TABELA 1
Notas
1) Ac - número de caixas defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
Re - numero de caixas defeituosas que implica na rejeição do lote.
2) Se a amostra requerida for igual ou maior do que o número de unidades de
produto constituinte do lote, efetuar inspeção cem por cento.
3) Procedimento para amostragem dupla:
- ensaiar, inicialmente, um numero de unidades igual ao da primeira amostra
obtida na tabela;
- se o numero de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac
e Re (excluídos esses valores) ensaiar a segunda amostra;
- o total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras,
deverá ser igual ou inferior ao maior Ac especificado
4) As peças defeituosas deverão ser substituídas, sem ônus para a CELG D, mesmo
que o lote seja aceito.
TABELA 2
DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE BT
CORRENTE
200 300 400 600 800 1000
(A)
DIMENSÕES
20 x 3 25 x 3 30 x 5 40 x 10 40 x 10 50 x 10
(mm)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
A empresa _____________________________________________________________________________________
Endereço: (Rua, Av, Estrada)_______________________________________________________________________
Nº __________, Cidade: _____________________Estado: ____________ , CEP: __________________-_________
Fone: ( )_______________ ; Fax: ( ) ______________ ; e-mail: _____________________________________
CNPJ ____________________________, declara por meio de seus representantes legais abaixo assinados, ter cumprido
na íntegra, todas as determinações técnicas de acordo com o previsto na norma NTC-32 da CELG D, visando a
apresentação de protótipos de caixas para homologação, as quais serão utilizadas em entradas de serviço de unidades
consumidoras.
Declara ainda assumir a responsabilidade pela colocação do produto no mercado em condições adequadas, pela eventual
responsabilidade civil e criminal, além do ressarcimento de eventuais prejuízos decorrentes de danos materiais causados
à CELG D, a seus consumidores e a terceiros, bem como todas e quaisquer despesas necessárias para visita de inspeção
e avaliação industrial.
Fica a empresa fornecedora ciente de que esta homologação não tem caráter definitivo, podendo ser revogada a qualquer
tempo, sem prévio aviso, caso o material em referência esteja em desacordo com a respectiva norma. Na hipótese de se
apurar a colocação do produto no mercado em desacordo com a norma supra citada, estará a CELG D autorizada,
mediante simples aviso, a promover a exclusão da empresa do Cadastro de Fornecedores de Materiais para Entrada de
Serviço de Unidades Consumidoras.
Produtos homologados:
Local/Data: ____________________________________________________________________________
Proprietário (Nome e Assinatura): ___________________________________________________________
RG: ________________________________ CPF: ____________________________________________
CARACTERÍSTICA
ITEM DESCRIÇÃO
UNIDADE
1. Tipo de caixa
2. Material:
2.1 - do corpo
2.2 - da tampa
3. Dimensional
3.1 - altura mm
3.2 - largura mm
3.3 - profundidade mm
3.4 - espessura da tampa mm
3.5 - espessura do corpo mm
4. Tensão de isolamento V
5. Grau de proteção
6. Resistência ao impacto J
7. Expectativa de vida útil anos
8. Anexar à proposta cópias dos certificados dos ensaios, de
recebimento e tipo constantes do item 5.3, realizados em
caixas idênticas às ofertadas e em laboratório de entidades,
conforme Nota 6 (1).
(1) Se o fabricante tiver protótipo aprovado pela CELG D, não será necessário anexar
os relatórios constantes do item 8, caso contrário, é obrigatório a apresentação de
relatórios de ensaios efetuados em caixas idênticas às ofertadas, sob pena de
desclassificação.
Notas:
1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações
requeridas no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas.