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6 - Sistemas de Amortização
6 - Sistemas de Amortização
FINANCEIRA
Sistemas de Amortização
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Sistemas de Amortização
Sumário
Thiago Cardoso
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Sistemas de Amortização.. ............................................................................................................. 4
1. Conceitos Básicos........................................................................................................................ 4
1.1. Período de Carência. . ............................................................................................................... 10
2. Sistema de Amortização Americano.. ..................................................................................... 11
3. Sistema de Amortização Francês.. ..........................................................................................12
3.1. Valor Presente e Valor Futuro...............................................................................................13
3.2. Fator A de Amortização......................................................................................................... 14
3.3. Exemplo de Sistema Francês................................................................................................ 17
3.4. Saldo Devedor......................................................................................................................... 23
4. Sistema de Amortização Constante...................................................................................... 29
4.1. Saldo Devedor. . ........................................................................................................................ 30
4.2. Exemplo de Sistema SAC...................................................................................................... 36
4.3. Valor Total Pago pela Dívida................................................................................................ 39
5. Sistema de Amortização Misto............................................................................................... 43
Resumo.............................................................................................................................................48
Questões Comentadas em Aula...................................................................................................51
Questões de Concurso.................................................................................................................. 58
Gabarito.......................................................................................................................................... 124
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Sistemas de Amortização
Thiago Cardoso
Apresentação
Olá, amigo(a), tudo bem? Seja bem-vindo(a) a mais uma aula do nosso curso de Matemáti-
ca Financeira. Está animado(a)?
Gostaria de repetir meus contatos para que você possa tirar dúvidas:
• e-mail: thiagofernando.pe@gmail.com
• Instagram: @math.gran
É bem interessante para você me seguir no Instagram, pois é lá que eu posto várias dicas
para a sua preparação para concursos públicos.
Nesta aula, falaremos sobre um dos assuntos mais recorrentes em provas, principalmente
em certames de alto nível, como a Área Fiscal e de Controle: Sistemas de Amortização.
Algumas bancas, como o CESPE e a FCC, são realmente aficionadas por questões sobre
amortização e, por isso, você precisa dar uma atenção enorme a esse capítulo.
São muito comuns questões cobrando todos os aspectos – seja a composição das parce-
las, o comportamento do saldo devedor.
Por isso, este material abordará o assunto em todas as suas minúcias para que você esteja
preparado(a) para certames extremamente rigorosos.
Para ajudar na sua compreensão da matéria, eu preparei uma planilha na qual você poderá
simular os diversos sistemas de amortização que foram ensinados neste capítulo:
Utilizar este link para baixar a sua planilha de sistemas de amortização: https://drive.goo-
gle.com/file/d/1tjCKDuHcto9HEnVc0at_LwvjnVIJRAnB/view
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Sistemas de Amortização
Thiago Cardoso
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
1. Conceitos Básicos
No mundo moderno, o crédito – tomar dinheiro emprestado – é essencial para o progresso
de uma sociedade.
Imagine que você tenha passado no concurso público dos seus sonhos e que você resol-
veu montar um plano financeiro para a sua aposentadoria.
Para isso, você poupa mensalmente uma certa quantia. Você será chamado um poupador.
Do outro lado, a equipe Gran Cursos, preocupada em melhorar a qualidade do serviço públi-
co brasileiro, deseja montar um novo estúdio com tecnologia de ponta.
Como já explicamos sobre preferência temporal, a equipe Gran Cursos tem alta preferência
temporal, porque precisa de dinheiro agora para construir o estúdio. Já você tem baixa prefe-
rência temporal, porque você não precisa do dinheiro agora, já que está pensando principal-
mente no seu futuro.
O que vai acontecer, portanto, é que a equipe Gran Cursos tomará um crédito, que nada
mais é do que um valor emprestado de você para construir um estúdio.
É interessante notar que, ao contrário do que acredita o senso comum, a maior parte do
crédito flui das classes baixas para as grandes empresas.
Principalmente nos países desenvolvidos, a classe baixa e a classe média tendem a ser
bastante poupadoras e investem para o seu futuro. Por outro lado, os ricos tendem a arriscar
bastante e tomam crédito para abrir empresas.
Além disso, é importante destacar que os ricos têm maior facilidade de quitar suas dívidas,
caso o empreendimento para o qual tomaram crédito falhe.
Infelizmente, aqui no Brasil, há uma cultura de as classes mais baixas serem bastante en-
dividadas. Isso tem consequências graves, pois faz com que o crédito custe caro – é por isso
que os juros no Brasil são tão elevados.
De qualquer maneira, quando a equipe Gran Cursos tomar um crédito, certamente consul-
tará o seu professor de Matemática Financeira, que, além de professor, é também analista de
investimentos.
O seu parecer será bem claro:
Obs.: os juros compostos são a maior força da natureza. Se você deixar os juros se acumu-
larem com o tempo, vai ser impossível pagá-los.
Sim. Os juros compostos se acumulam muito rapidamente e consumiriam todo o seu patri-
mônio também rapidamente. Por exemplo, vejamos o que aconteceria se a equipe Gran Cursos
financiasse R$ 100 mil em 10 anos, a uma taxa de juros de 15% ao ano:
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É importante destacar que esse é o valor mínimo que deve ser pago para evitar que a dí-
vida cresça.
Por exemplo, suponha que você comprou o seu primeiro imóvel e financiou R$ 400 mil a
uma taxa de juros de 1,5% ao mês. Se a primeira parcela vai ser paga daqui a um mês, o juro
incidente sobre ela será:
Portanto, depois de um mês, a sua dívida cresceu em R$6.000. Esse é, assim, o valor míni-
mo que você deverá pagar para evitar que a sua dívida seja sempre crescente.
Para entender melhor essa situação, vejamos dois exemplos. No primeiro, você pagará
uma parcela de R$ 4.000 e, no segundo, você pagará uma parcela de R$ 8.000:
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Na situação 1, os juros fazem a sua dívida crescer em R$ 6.000 e ela passaria para R$
406.000. No entanto, houve um pagamento de R$ 4.000, por isso, parte desse crescimento
foi atenuado para R$ 402.000. Nessa situação, houve apenas pagamento de juros, não houve
amortização.
É importante deixar claro que:
Se o pagamento realizado é inferior aos juros, o saldo devedor será sempre crescente.
Por outro lado, na situação 2, aconteceu uma amortização que será explicada logo a seguir.
Amortização: corresponde ao abatimento do principal de uma dívida. O objetivo da amorti-
zação é diminuir o poder de produção de juros dessa dívida com o passar do tempo, de modo
que os juros não se acumulem e que o saldo devedor diminua com o tempo até chegar a zero,
momento em que a dívida está completamente quitada.
Na situação 2 da Figura 1, a dívida foi amortizada no valor de R$ 2.000. Por isso, o saldo
devedor diminuiu em R$ 2.000, atingindo R$ 398.000.
Duas relações importantes que se pode escrever a respeito da amortização são:
Outros encargos: embora não sejam tão comuns em provas de concursos, são extrema-
mente comuns na vida real.
Os outros encargos correspondem a outros preços cobrados pelos bancos para fazer um
financiamento. Como exemplo, temos:
• Seguros: normalmente opcionais, servem para garantir que você poderá quitar a dívida,
caso perca suas principais fontes de renda;
• Taxas bancárias: são cobradas pelos bancos em razão da abertura de uma conta ou
mesmo de uma linha de financiamento. Essas taxas são as formas mais simples de
esconder um custo elevado de um empréstimo. Serão mais bem estudadas quando fa-
larmos sobre o cálculo financeiro do custo efetivo total de uma transação;
• Impostos: em alguns casos, pode haver a incidência de impostos a cargo do tomador,
como o IOF, sobre uma operação de financiamento.
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É importante que você saiba que as expressões que serão deduzidas para o sistema
francês de amortização e o sistema de amortização constante não levam em conta a in-
cidência de outros encargos. Portanto, caso eles existam, deverão ser somados à parcela
calculada.
Como os pagamentos são mensais e a taxa de juros é anual, tem-se que essa taxa é nominal.
Portanto, o primeiro passo é calcular a taxa de juros efetiva do empréstimo:
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Observe que os juros são maiores do que o valor da própria parcela paga, portanto, ao pagar
R$ 1.500,00, o cliente não consegue amortizar o empréstimo, de forma que o saldo devedor
será sempre crescente.
Letra b.
No final das cinco parcelas, o empréstimo será totalmente quitado, portanto, totalmente amor-
tizado. Sendo assim:
Errado.
Apesar de ter sido fornecido que o empréstimo segue o sistema de amortização francês, esse
dado é irrelevante, pois a conta a ser feita é a mesma.
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Os juros que incidem na primeira parcela (que é paga um mês após a contração da dívida) são
dados por:
Certo.
Contabilidade Contabilidade
Consiste em
Pública Geral
Pagar o principal, Liquidação de
de modo a diminuir Receita ou Despesa um Passivo ou
Amortização
o crescimento dos de Capital Conversão de um
juros Ativo em Caixa
Pagamento de Paga apenas os Receita ou Despesa
Despesa ou Receita
Juros juros Corrente
Tabela 1: Tratamento Contábil de Juros e Amortização
A Tabela 1é muito valiosa. A depender dos concursos que você pretende prestar ao longo
da sua carreira de concurseiro, ela pode lhe servir em 3 matérias. E, com certeza, será útil para
a sua vida financeira.
Quando você paga um aluguel, você está assumindo uma despesa efetiva (no âmbito da
Contabilidade Geral) ou uma despesa corrente (no âmbito da Contabilidade Pública). Essa des-
pesa diminui o seu patrimônio líquido, ou seja, a sua riqueza.
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Bem diferente do que aconteceria se você tivesse R$ 400 mil e comprasse um apartamento
à vista. Nesse caso, isso nem mesmo seria uma despesa para a Contabilidade Geral – seria
apenas a conversão de um ativo (caixa) em outro ativo (imóvel). Para a Contabilidade Pública,
essa compra seria uma despesa de capital, que é aquela que contribui para a formação de um
bem de capital.
Sendo assim, ao comprar um apartamento à vista, você não diminui o seu patrimô-
nio líquido.
O problema é que, ao comprar um apartamento financiado, você pagará juros. E os juros
são também despesas efetivas ou despesas correntes. Os juros são, portanto, uma despesa
da mesma natureza do aluguel.
No caso da questão da ESAF para o ISS-RN, em 2008, você paga uma parcela todo mês,
mas nada daquilo contribui para o seu patrimônio. Pior ainda, seu saldo devedor é sempre
crescente.
Ambas as situações podem ser cobradas em provas de concursos. No entanto, você pre-
cisará estudar os sistemas de amortização primeiro para entender como calcular a parcela.
Então, vamos a eles?
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Convém destacar que esse cupom deve ser calculado de um período de capitalização para
o próximo. Portanto, quando a taxa de juros estiver na mesma unidade do tempo, o valor de t
sempre será t = 1.
No final do período correspondente ao empréstimo, a dívida é paga integralmente, jun-
to com o último cupom de juros. Essa situação pode ser representada esquematicamente
pela Figura 3.
O grande objetivo do sistema americano é evitar que a dívida cresça fazendo o menor pa-
gamento mínimo.
Um exemplo é citado pelo empreendedor Flávio Augusto da Silva, dono da Wise Up. Flávio
conta que abriu a Wise Up com R$ 20 mil tomados emprestados de seu cheque especial a juros
de 12% ao mês.
Consciente de que essa taxa de juros era muito alta, Flávio sempre se preocupou em pagar
os juros mensalmente, de modo a evitar que a dívida crescesse.
Após abrir a segunda turma de sucesso, Flávio quitou sua dívida com o banco. Atualmen-
te, a companhia cresceu e se tornou uma das maiores franqueadoras de escolas de inglês
do Brasil.
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004. (INÉDITA/2021) Uma empresa recorreu ao mercado de títulos para conseguir um fi-
nanciamento de R$ 500.000,00. Foi acordado que ela pagaria 12 cupons semestrais de R$
50.000,00 e, junto com o último pagamento, ela restituiria o valor de R$ 500.000,00. Sendo
assim, a taxa de juros nominal paga pela empresa no financiamento foi de 20% ao ano.
Como a questão pediu a taxa nominal anual, ela deve ser calculada usando o conceito de taxa
de juros proporcional. Como 1 ano é igual a 2 semestres, tem-se:
Certo.
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Esse valor futuro pode ser calculado levando cada uma das parcelas a valor futuro. Para
isso, precisamos fazer diversas operações de juros compostos.
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Podemos escrever:
Temos, portanto, que o valor futuro (VF) é a soma de uma PG com as seguintes carac-
terísticas:
Por outro lado, já vimos a relação entre o valor futuro e o valor presente:
A expressão à direita pode ser obtida a partir da esquerda simplesmente efetuando a divi-
são por (1+i)n tanto no numerador como no denominador.
Existem várias questões de prova explorando ambas as expressões do fator A. Por isso, é
importante saber as duas.
Você decidirá qual expressão será utilizada de acordo com o que for mais fácil de calcular
na hora da prova. Leve em conta, principalmente, as aproximações fornecidas pelo enunciado.
É muito comum que a banca forneça uma aproximação para uma potência. Por exemplo,
se for fornecido que , provavelmente a banca quer que você utilize a expressão
da esquerda.
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Por outro lado, caso seja fornecido , provavelmente a banca quer que
você utilize a expressão da direita, que tem (1+i) . -n
Como as 5 parcelas pagas são iguais e se iniciam um mês após a contração da dívida, tem-se
que a dívida vai ser paga pelo sistema de amortização francês. Nesse caso, a parcela pode ser
obtida a partir do fator A de amortização.
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006. (CESPE/TCE-AC/2009) Uma pessoa comprou um veículo pagando uma entrada, no ato
da compra, de R$ 3.500,00, e mais 24 prestações mensais, consecutivas e iguais a R$ 750,00.
A primeira prestação foi paga um mês após a compra e o vendedor cobrou 2,5% de juros com-
postos ao mês. Considerando 0,55 como valor aproximado para 1,025-24, é correto afirmar que
o preço à vista, em reais, do veículo foi:
a) Inferior a 16.800.
b) Superior a 16.800 e inferior a 17.300.
c) Superior a 17.300 e inferior a 17.800.
d) Superior a 17.800 e inferior a 18.300.
e) Superior a 18.300.
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Por sua vez, a parte C1 pode também ser calculada pela expressão do Sistema Francês de
Amortização:
Como foi fornecida a aproximação para 1,025-24, o fator A de amortização deve ser calculado
pela expressão:
Letra b.
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Observe que, no início, os juros consomem cerca de 50% do valor da dívida. À medida que
o saldo devedor vai sendo amortizado, o poder da dívida de gerar juros diminui. Por isso, a
amortização cresce à medida que prossegue o financiamento.
Esse conhecimento é muito importante para você entender a dinâmica desse sistema de
amortização.
Agora, vejamos o que acontece quando se aumenta o número de parcelas para 48. Nesse
caso, a parcela calculada é de R$ 989,44.
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Nesse caso, nas primeiras parcelas, os juros consomem quase 80% de todo o valor pago.
Em razão disso, ao aumentar o número de parcelas no sistema francês, o valor delas não
vai diminuir muito, pois praticamente todo o valor a ser pago nas primeiras parcelas correspon-
de a juros.
Gostou dessa simulação? Eu estou disponibilizando a planilha que eu utilizei para fazê-la.
Dessa maneira, você poderá brincar em casa com o sistema de amortização francês. Isso vai
te ajudar bastante a entendê-lo. Utilize este endereço para baixar sua planilha de sistemas de
amortização: https://drive.google.com/file/d/1tjCKDuHcto9HEnVc0at_LwvjnVIJRAnB/view
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Questão teórica muito interessante para você entender o sistema de amortização francês (ou
tabela Price). Nesse sistema, as parcelas são fixas e o saldo devedor é decrescente, portanto,
os juros pagos também são decrescentes.
Como os juros decrescem, mas as parcelas são fixas, tem-se que a amortização é crescente a
cada pagamento.
Letra c.
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Como o saldo devedor diminui a cada parcela, a quantia de juros também diminui. Desse modo,
a quantia amortizada cresce a cada parcela.
Certo.
Como foi fornecida a aproximação para 1,0212, o fator A de amortização será calculado pela
expressão:
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Para calcular a amortização pedida pela questão, devemos calcular os juros que incidem sobre
a primeira parcela.
Certo.
A relação entre a parcela e a dívida adquirida é dada pelo fator A de amortização. Levando em
conta a aproximação fornecida, utilizaremos a seguinte expressão:
Certo.
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A fim de calcular as parcelas, devemos obter o fator de amortização para o empréstimo. Tendo
em mente a aproximação que foi fornecida, devemos utilizar a seguinte expressão:
Certo.
A relação entre a dívida adquirida e a parcela financiada é dada pelo fator de amortização. Ten-
do em vista a aproximação fornecida, devemos calculá-lo da seguinte forma:
Certo.
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Podemos fazer isso, porque que o sistema francês é postecipado. Desse modo, os juros
são sempre calculados em relação ao saldo devedor do mês anterior.
Exemplo: uma dívida de R$ 30.000 vai ser paga no sistema francês com taxa de juros de 1%
ao mês. Sabe-se que a parcela a ser paga é de R$ 1.200. Qual o saldo devedor após o primeiro
pagamento?
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Esse cálculo pode ser repetido também para calcular o saldo devedor após o segundo pa-
gamento, após o terceiro pagamento etc.
Porém, existem questões mais complexas que pedem, por exemplo, o saldo devedor
após 15 pagamentos. Nesse caso, seria muito demorado calcular 15 amortizações para fazer
essa conta.
Mas, para isso, podemos notar uma propriedade muito interessante do sistema francês.
Quando pegamos o saldo devedor depois de alguns pagamentos, esse saldo devedor também
corresponde a um sistema francês de amortização (destacado em um quadrado pontilhado).
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Na Figura 8, vemos que o saldo devedor é o valor presente das parcelas que ainda faltam.
E ele pode ser calculado pela mesma expressão do sistema francês que já vimos no fator de
amortização.
Exemplo: no caso da dívida anterior, qual seria o saldo devedor quando restarem 4 parcelas a
pagar? Dado: (1,01)–4 = 0,961.
Nesse caso, como ainda restam 4 parcelas a serem pagas, a situação no final do financia-
mento será descrita pelo seguinte fluxo de pagamentos:
O saldo devedor de R$ 4.680 tem uma importância especial: caso a empresa tenha inte-
resse em quitar a dívida antecipada, ela poderá, em vez de pagar 4 parcelas de R$ 1.200, pagar
uma única parcela de R$ 4.680, economizando R$ 120 que seriam pagos a título de juros.
Quando se tem uma taxa de juros nominal, a primeira coisa a se fazer é transformá-la em efe-
tiva usando a proporcionalidade:
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Errado.
O item é estranho, porque, com base no item anterior, poderíamos calcular o valor real do saldo
devedor após a segunda parcela. Porém, de qualquer maneira, podemos calcular os juros inci-
dentes nessa parcela com base no que foi fornecido pelo enunciado.
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Agora, a amortização:
Errado.
Essa é mais uma questão das boas sobre o sistema francês, muito parecida com a questão
anterior. Podemos calcular as amortizações:
Os juros sobre a primeira parcela são calculados em relação ao saldo devedor no mês 0, que
corresponde ao capital inicial da dívida. Já os juros sobre a segunda parcela devem ser calcu-
lados em relação ao saldo devedor no mês 1:
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O capital inicial da dívida pode ser calculado pelos juros da primeira parcela:
O enunciado pediu o saldo devedor após o pagamento das duas parcelas. Portanto, devemos
abater as duas amortizações pedidas:
Letra a.
Além disso, podemos calcular a parcela completa como a soma dos juros mais a
amortização:
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Exemplo: considere uma dívida de R$ 1.000 a ser paga em 4 anos por meio de um sistema de
amortização constante com juros de 1% ao mês. Qual o comportamento do saldo devedor?
A amortização pode ser obtida como a razão entre o total da dívida e o número de parcelas:
Dessa forma, o saldo devedor diminui R$ 250 a cada pagamento anual, até zerar.
A fim de teorizar, podemos calcular as expressões para o saldo devedor após n pagamen-
tos e para qualquer parcela do sistema SAC. Porém, não é necessário memorizar essas expres-
sões. Basta você ter em mente o conceito tratado nesta seção.
O saldo devedor após n pagamentos é igual à dívida original C menos n amortizações:
Por outro lado, os juros na parcela n devem ser sempre calculados em relação ao saldo
devedor no mês anterior ao pagamento. Portanto:
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Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes, desconsiderando, entre outras,
despesas como seguros e taxas de administração.
O valor da amortização mensal é inferior a R$ 900,00.
Como o cliente pagará em 35, serão 35x12 = 420 parcelas mensais. No sistema SAC, a amor-
tização mensal é constante, portanto, pode ser calculada por:
Errado.
No sistema SAC, o saldo devedor decresce por meio de uma progressão aritmética.
A amortização, para o sistema SAC, é encontrada por meio da expressão:
Substituindo-se em (I):
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Seguindo a mesma lógica, o saldo devedor após o pagamento da segunda parcela será de:
Há também uma forma mais direta de resolver o problema. Para isso, basta usar o fato de que,
a cada pagamento, o saldo devedor é reduzido em R$ 250.000. Como foram realizados dois
pagamentos, o saldo devedor será:
Letra c.
Note que não é raro que as questões que tratam de sistema de amortização constante (SAC)
cobrem simplesmente o cálculo de uma parcela específica sem nenhuma particularidade.
A amortização mensal é dada pela razão entre o empréstimo tomado e o número de parcelas
em que será quitado:
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Os juros da segunda parcela devem ser calculados em relação ao saldo devedor no mês ante-
rior (mês 1). Dessa forma, temos:
Assim, a segunda parcela é composta pelo cupom de juros calculado e pela amortização
constante.
Letra a.
Os juros que incidem sobre a segunda parcela devem ser calculados em relação ao saldo de-
vedor no mês 1. Esse saldo é calculado levando-se em conta que já houve uma amortização,
porque já foi paga uma parcela.
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Uma questão bem simples e muito útil para treinar o sistema SAC. Vamos esmiuçá-la a fim de
que você entenda o maior número de detalhes a respeito desse sistema.
No sistema SAC, a amortização é constante. Se temos um capital inicial de R$ 12.000 para ser
amortizado em 12 parcelas mensais, temos que a amortização mensal é:
Na primeira parcela, os juros são calculados em função do capital inicial da dívida – R$ 12.000.
Portanto, temos:
Assim, podemos calcular a primeira parcela e o saldo devedor após esse pagamento:
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É importante deixar claro que os juros no mês 4 devem ser calculados em relação ao saldo
devedor no mês 3, tal qual é feito no sistema francês.
Dessa forma, os juros incidentes na quarta parcela podem ser calculados:
Já temos condições de marcar o gabarito. Porém, com o objetivo de aprender mais sobre o
sistema SAC, desenharemos o que acontece em todas as parcelas até chegar à quarta:
Certo.
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Observe que a amortização é constante a cada parcela. Porém, os juros decrescem e, por
consequência, o valor das parcelas também decresce.
Note que a primeira prestação foi de R$ 1.791,67 e a última de R$ 1.072,92 – o que repre-
senta uma grande redução no valor da parcela.
Um efeito importante que se deve falar a respeito do sistema de amortização constante
é visto em financiamentos de mais longo prazo. Tomemos, como exemplo, o financiamen-
to de R$ 150.000 em 10 anos a uma taxa de juros de 2% ao mês – um típico financiamento
imobiliário.
A amortização mensal será de R$ 1.250. Com o auxílio da planilha de Excel, calculamos
que a primeira parcela será de R$ 4.250. Já a última parcela será de R$ 1.275.
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Figura 10: Comportamento das Parcelas num Sistema SAC de 120 parcelas
Agora, imagine que seja você, recém-aprovado(a) no concurso público dos seus sonhos,
tomou esse financiamento para comprar o seu imóvel.
Logo quando você adquire o seu imóvel, ele se torna o que há de mais importante na sua vida.
Por isso, você está disposto(a) a pagar prestações altíssimas no início – nesse caso, R$ 4.250.
No entanto, depois de 5 anos, suas prioridades começam a mudar. Por exemplo, você co-
meça a pensar em ter filhos. É natural, portanto, que você queira pagar prestações menores. Por
isso, a 60ª prestação já caiu para R$ 2.775. Isso lhe dá uma folga interessante no orçamento.
Por isso, o sistema SAC é uma opção muito interessante em financiamentos de longo pra-
zo. Outro fato importante a se citar é que o SAC garante uma amortização mínima. Por isso, a
diferença em relação ao sistema francês é notável para financiamentos de longo prazo.
Caso a mesma dívida de R$ 150.000 fosse paga à mesma taxa de juros de 2% ao mês em
120 parcelas, a parcela francesa seria de R$ 3.307,21, o que daria um total a ser pago de R$
396.865,74. Já no sistema SAC, o total pago foi de R$331.500.
A despeito disso, é importante citar que os juros continuam corroendo uma boa parte das
primeiras parcelas. Por isso, financiamentos de longo prazo tendem a corroer boa parte do
seu capital.
Gostou dessa simulação? Eu estou disponibilizando a planilha que eu utilizei para fazê-la.
Dessa maneira, você poderá brincar em casa com o sistema de amortização francês. Isso vai
te ajudar bastante a entendê-lo. Utilize este link para baixar sua planilha de sistemas de amor-
tização: https://drive.google.com/file/d/1tjCKDuHcto9HEnVc0at_LwvjnVIJRAnB/view
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Tenha em mente que as parcelas no sistema de amortização constante (SAC) formam uma pro-
gressão aritmética. Portanto, a diferença entre duas prestações consecutivas será constante.
Letra d.
Questão teórica bem interessante. Em todos os sistemas citados, os juros são sempre calcu-
lados em relação ao saldo devedor no mês anterior.
Dessa forma, os juros sobre a primeira parcela são calculados em relação ao total da dívida.
Portanto, serão iguais.
Vejamos um exemplo. Você tomou R$ 100.000 emprestados a uma taxa de juros de 1% ao mês
a serem pagos em 10 prestações. Nesse caso, o primeiro cupom de juros será:
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No sistema americano, não haverá nenhuma amortização na primeira parcela, por isso, o pa-
gamento será de exatamente R$ 1.000.
No sistema constante, a amortização dependerá apenas da quantidade de prestações. Dessa
forma, a amortização a cada parcela será:
Sendo assim, no sistema constante (SAC), a primeira parcela será de R$ 11.000, sendo R$
10.000 de amortização e R$ 1.000 de juros pagos.
No sistema francês, também poderemos calcular a parcela pelo fator A de amortização. Po-
rém, o cupom de juros também será igual a R$ 1.000.
Sendo assim, em todos os sistemas citados, a primeira parcela conterá o mesmo valor de juros.
Letra b.
Figura 11: A média aritmética dos termos equidistantes dos extremos é sempre igual
Como, no sistema de amortização constante, os cupons de juros decrescem por uma pro-
gressão aritmética, podemos utilizar essa propriedade para facilitar a soma do total de juros.
Para isso, devemos notar que, se o sistema SAC tem n parcelas, é possível montar n/2
pares de termos equidistantes dos externos, cuja soma é sempre igual a (J1 + Jn). Assim, po-
demos utilizar a seguinte expressão para a soma de todos os cupons de juros:
Como vimos, os juros incidentes sobre a última parcela (Jn) incidem sobre o saldo devedor
após o pagamento da penúltima parcela (Dn–1). Uma observação interessante é que o saldo de-
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vedor Dn–1 deve ser necessariamente igual à cota de amortização, porque, após o pagamento
da última parcela, o saldo devedor deve ser nulo.
Vejamos um exemplo: considere uma dívida de R$ 1.000 que será paga em 4 parcelas anu-
ais por meio de um sistema de amortização constante com taxa de juros de 1% ao mês.
Para esse sistema, temos que a amortização é:
Observe que, imediatamente antes da última parcela, o saldo devedor é exatamente igual
à amortização de R$ 250. Assim, com o pagamento de mais uma amortização de R$ 250, a
dívida estará completamente quitada no ano 4.
Podemos, então, calcular os cupons de juros na primeira e na última parcela. Para isso,
basta multiplicar o saldo devedor imediatamente anterior ao pagamento da parcela pela
taxa de juros:
Portanto, foi pago um total de R$ 1.025 durante o financiamento, sendo que R$ 25 corres-
ponde ao total de juros.
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Errado.
025. (CESPE/MPU/ANALISTA ATUARIAL/2015) O total dos juros pagos até a quinta presta-
ção inclusive será igual a R$ 400,00.
O juro sobre a quinta parcela deve ser calculado em função do saldo devedor no mês 4. Nesse
mês, já foram feitos quatro pagamentos, portanto quatro amortizações de R$ 1.000 – totali-
zando R$ 4.000, restando o saldo devedor de R$ 6.000:
Agora, podemos extrair a soma dos juros, lembrando-nos de que a soma dos termos de uma
PA é dada por:
Certo.
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casas em tempo recorde. Ele consegue trabalhar algo em torno de 20 vezes mais rápido que
um ser humano, sendo capaz de construir até 150 casas por ano, segundo informações da
empresa que o fabrica.
Situação hipotética: Para adquirir uma casa feita pelo robô, um cliente contratou em um banco
um financiamento no valor de R$ 50.000,00, com capitalização mensal a regime de juros com-
postos com taxa de juros de 0,5% ao mês, que deverá ser pago integralmente somente ao final
do prazo do financiamento, que é de 20 anos.
Assertiva: Nessa situação, assumindo-se 3,31 como valor aproximado de (1,005)240, ao final
dos 20 anos, o comprador pagará mais de R$ 170.000,00 reais ao banco.
Errado.
Observe que a primeira prestação é paga ao final do semestre 0, que é o semestre em que foi
contraída a dívida. Ao final do primeiro semestre, é paga a segunda prestação.
Portanto, a prestação a ser paga ao final do quarto semestre é, na verdade, a quinta prestação.
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Certo.
Uma observação que eu gostaria de fazer é que, muitas vezes, os bancos e as financeiras
iludem seus tomadores no caso de empréstimos.
Na grande maioria das questões que aqui mostramos, consideramos a taxa de juros como
o único custo em um empréstimo. Porém, é muito comum instituições financeiras embutirem
outros custos, como taxas de abertura de crédito e taxas de administração.
Por isso, as taxas de juros efetivas de empréstimos costumam ser bastante superiores às
que são rotineiramente publicadas por essas instituições. É preciso ficar de olho.
Caso esteja previsto no seu edital, teremos uma aula sobre custo efetivo total em que você
entenderá melhor o efeito de custos adicionais embutidos em empréstimos.
De qualquer forma, eu gostaria de dar uma dica muito útil para você, caso você tome algum
tipo de empréstimo ou financiamento. Em vez de perguntar a taxa de juros, pergunte o CET ou
o custo efetivo total da operação. Por lei, os bancos são obrigados a lhe informar.
Esse sistema de amortização foi criado aqui no Brasil. Tem por objetivo ser um intermediá-
rio entre o sistema francês, em que as prestações ficam constantes, e o sistema SAC, em que
as parcelas caem muito rapidamente.
A título de exemplificação, mostraremos a simulação do mesmo empréstimo que já foi
tratado nas seções sobre os outros dois sistemas de amortização. Para relembrar, o capital
financiado foi de R$ 25.000 a ser pago em 24 meses a uma taxa de juros de 3% ao mês.
As parcelas do sistema misto se comportam como mostrado na Figura 12.
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A Figura 12 mostra que as parcelas realmente decrescem linearmente, porém não tão rapi-
damente quanto no sistema SAC. A título de comparação:
De qualquer forma, é possível dizer que as parcelas do sistema misto também seguem
uma progressão aritmética. Porém, essa progressão é mais suave do que a correspondente ao
sistema SAC.
Gostou dessa simulação? Eu estou disponibilizando a planilha que eu utilizei para fazê-la.
Dessa maneira, você poderá brincar em casa com o sistema de amortização francês. Isso vai
te ajudar bastante a entendê-lo.
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(SAC) é R$ 224,00. Determine o valor da prestação do mês 05, desse mesmo financiamento,
pelo sistema de amortização mista (SAM).
a) R$ 501,40
b) R$ 250,70
c) R$ 330,80
d) R$ 277,40
e) R$ 224,00
A parcela no sistema misto é igual à média aritmética entre as prestações do sistema francês
e do sistema SAC.
Letra b.
O primeiro cuidado a se ter nessa questão é converter a taxa de juros anual em mensal, pois
o tempo foi dado em meses. Como o desconto é simples, utilizaremos o conceito de taxa pro-
porcional. Basta apenas dividir por 12, já que 1 ano é igual a 12 meses.
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Os juros que incidem sobre a terceira prestação devem ser calculados sobre o saldo devedor
no mês anterior (mês 2). Nesse mês, já ocorreram duas amortizações:
Letra d.
No sistema misto, realmente, as prestações são decrescentes. Não decrescem tão rapidamen-
te quanto no sistema de amortização constante, mas decrescem. Portanto, o item está certo.
Certo.
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Para saber a parcela correspondente ao sistema misto, devemos fazer a média entre a parcela
obtida pelo sistema SAC e o sistema francês:
Errado.
Chegamos ao final de mais uma aula. Agora, me siga no Instagram, que é onde posto várias
dicas sobre concursos públicos.
Instagram: @math.gran
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RESUMO
Sistema de Amortização Francês
A parcela pode ser obtida como a razão entre o saldo inicial da dívida e o fator de amortização:
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Exemplo: uma dívida de R$ 30.000 vai ser paga no sistema francês com taxa de juros de 1%
ao mês. Sabe-se que a parcela a ser paga é de R$ 1.200. Qual o saldo devedor após o primeiro
pagamento?
Exemplo: considere uma dívida de R$ 1.000 a ser paga em 4 anos por meio de um sistema de
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• Para obter o saldo devedor antes do pagamento da nª parcela, devemos nos lembrar que
já foram feitos (n – 1) pagamentos, portanto, o saldo devedor já sofreu (n – 1) amorti-
zações:
• O cupom de juros deve ser calculado sempre em relação ao saldo devedor no mês ante-
rior à parcela, porque o sistema SAC é postecipado:
• O cupom de juros e o total das parcelas também decrescem por uma progressão arit-
mética.
• O saldo devedor imediatamente antes da última parcela é sempre igual à cota de amor-
tização.
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004. (QUESTÃO INÉDITA) Uma empresa recorreu ao mercado de títulos para conseguir
um financiamento de R$500.000,00. Foi acordado que ela pagaria 12 cupons semestrais de
R$50.000,00 e, junto com o último pagamento, ela restituiria o valor de R$500.000,00. Sendo
assim, a taxa de juros nominal paga pela empresa no financiamento foi de 20% ao ano.
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006. (CESPE/TCE-AC/2009) Uma pessoa comprou um veículo pagando uma entrada, no ato
da compra, de R$ 3.500,00, e mais 24 prestações mensais, consecutivas e iguais a R$ 750,00.
A primeira prestação foi paga um mês após a compra e o vendedor cobrou 2,5% de juros com-
postos ao mês. Considerando 0,55 como valor aproximado para 1,025-24, é correto afirmar que
o preço à vista, em reais, do veículo foi:
a) Inferior a 16.800.
b) Superior a 16.800 e inferior a 17.300.
c) Superior a 17.300 e inferior a 17.800.
d) Superior a 17.800 e inferior a 18.300.
e) Superior a 18.300.
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Price). Observa-se pelo plano de pagamentos que a primeira prestação vence 1 mês após a
data da concessão do empréstimo e que os valores dos juros incluídos na primeira e segunda
prestações são iguais a R$ 1.000,00 e R$ 809,75, respectivamente. O valor do saldo devedor
imediatamente após o pagamento da segunda prestação é, em reais, igual a:
a) 24.589,75.
b) 24.780,00.
c) 25.589,25.
d) 26.525,00.
e) 23.980,25.
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10 parcelas mensais e consecutivas, com a primeira prestação vencendo um mês após a to-
mada do empréstimo (sem carência). Nessa situação, julgue os seguintes itens.
O valor da primeira prestação será superior a R$ 1.150,00.
025. (CESPE/MPU/ANALISTA ATUARIAL/2015) O total dos juros pagos até a quinta presta-
ção inclusive será igual a R$ 400,00.
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após a contratação do empréstimo. A taxa de juros nominal contratada foi de 12% ao ano e,
com isso, cada prestação ficou em R$ 21.324. Nessa situação, se a pessoa que contratou o
empréstimo tivesse optado pelo sistema de amortização misto, com a mesma taxa de juros, a
terceira prestação seria igual a:
a) R$ 21.133.
b) R$ 22.000.
c) R$ 21.815.
d) R$ 21.662.
e) R$ 21.420.
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QUESTÕES DE CONCURSO
032. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO/MATEMÁTICO/2018) João pediu um financia-
mento no valor de R$ 60.000,00, a ser pago em 30 parcelas pelo Sistema de Amortização Cons-
tante (SAC), com taxa de juros de 2% ao mês, no sistema de juros compostos.
O valor da 3ª parcela a ser paga é
a) R$ 2.120,00.
b) R$ 2.840,00.
c) R$ 3.120,00.
d) R$ 3.200,00.
e) R$ 3.460,00.
Para o pagamento da terceira parcela, existem juros que dependem do saldo devedor desse
período. O saldo devedor é dado subtraindo 2 amortizações (de dois meses anteriores) do
valor do capital inicial, isto é:
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Onde a taxa é:
Por fim, a terceira parcela é a soma entre os juros e a amortização constante, isto é:
Letra c.
Como o pagamento será feito em 20 prestações semestrais, a cada semestre, será amortizada
uma fração do capital tomado emprestado inicialmente dado por:
A amortização semestral de R$ 10.000 significa que o saldo devedor se reduzirá nesse valor a
cada semestre.
No semestre 0, quando a dívida é iniciada, o saldo devedor será de R$ 200.000. No semestre
seguinte (1), o tomador amortizará R$ 10.000, portanto o saldo devedor passará a R$ 190.000.
Dessa forma, podemos representar graficamente da seguinte forma:
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Perceba que a primeira parcela é paga após o semestre 0, a segunda parcela é paga após o
semestre 1. Portanto, a quinta parcela será paga após o semestre 4.
No sistema SAC, os juros incidem sobre o saldo devedor no semestre anterior, como represen-
tado na figura.
Dessa forma, os juros que incidem na quinta parcela devem ser calculados pelo saldo devedor
no semestre anterior (semestre 4). Assim, temos:
Agora, podemos calcular a quinta parcela como a soma dos juros com a amortização:
Letra a.
Da teoria, sabe-se que o sistema cujas parcelas permanecem constantes é o sistema francês
(ou Price). O sistema americano possui juros constantes e o sistema de amortização constan-
te, como o próprio nome já diz, possui amortizações iguais durante todo o processo.
Letra b.
O sistema SAC possui apenas AMORTIZAÇÃO constante. Suas parcelas variam, pois os juros
são calculados em cima do valor residual da dívida. Conforme ela se amortiza, se torna menor,
e os juros, por consequência, diminuem. As parcelas variam porque os juros variam. O sistema
que possui parcela constante é o Price (francês).
Errado.
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De maneira geral, sobre o sistema SAC: as primeiras parcelas são maiores que aquelas referen-
tes à tabela Price e se tornam menores, de maneira linear, a cada unidade de tempo, enquanto
as parcelas do segundo são constantes.
Com a informação acima, temos as seguintes opções de ocorrências comparando cada um
dos três métodos:
• Para os primeiros valores de N, PSAC’s são maiores que as outras duas parcelas (misto e
Price). As do sistema misto possuem valores maiores que PPrice, mas menores que PSAC,
pois são calculadas com a média entre estas.
• Após o instante mencionado acima, PPRICE se torna superior às demais, e PSAC inferior às
outras duas. Ocorre uma inversão.
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Analisando cada uma das três ocorrências, vê-se que PMISTO é superior a PSAC apenas na tercei-
ra e última etapa (possibilidade).
PMISTO nem sempre é maior que PSAC.
Errado.
Substituindo-os em (I):
Podemos utilizar a ideia de que o saldo devedor em uma amortização pelo sistema SAC de-
cresce na forma de uma progressão aritmética. Antes da 20ª parcela, já foram feitas 19 amor-
tizações, cada uma abatendo R$ 1.200.
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O cupom de juros que incide sobre a 20ª parcela deve ser obtido a partir do saldo devedor ime-
diatamente antes do seu pagamento.
A parcela pode ser obtida como a soma do cupom de juros com a amortização.
Letra b.
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Primeiro, devemos encontrar o valor da amortização, neste caso, constante (SAC), dado por:
Em que:
Essa parcela é composta por um cupom de juros mais a amortização. Como já sabemos a
amortização envolvida na parcela, podemos calcular o cupom de juros:
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No sistema SAC, os juros são obtidos sempre em relação ao saldo devedor no período anterior.
Letra b.
Substituindo-os em (I):
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Os juros da segunda parcela são calculados em cima do saldo devedor imediatamente antes
do seu pagamento. Esse saldo é dado por:
Portanto, J2 é:
Letra b.
Para calcularmos a segunda prestação, devemos ter em mente que os juros devem ser calcu-
lados em relação ao saldo devedor do mês anterior (mês 1). Nesse mês, já foi feita uma amor-
tização. Portanto, o saldo devedor referente ao mês 1 será:
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Errado.
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Sendo a dívida calculada por intermédio do sistema francês (Price), podemos utilizar a seguin-
te fórmula para encontrar os juros da primeira prestação:
Devemos, agora, encontrar a taxa de juros que incide sobre o empréstimo. Para isso, utilizamos
a fórmula:
Para o sistema francês, os juros incidem sobre o saldo devedor. Por esse motivo, temos que:
Substituindo valores:
Letra b.
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Sendo o empréstimo calculado por meio do sistema SAC, com amortização constante, a dife-
rença entre duas parcelas consecutivas é função apenas dos juros, pois:
O saldo devedor para o pagamento dessa parcela é dado pela seguinte expressão:
De volta a (II):
A diferença entre P1 e P2 é:
Errado.
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Substituindo-os em (I):
Em que:
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Substituindo-o em (III):
Certo.
Em que:
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Substituindo-os em (I):
J1 em (I) se torna:
J2, por outro lado, é calculado de acordo com o saldo devedor anterior a seu pagamen-
to, dado por:
J2 se torna, portanto:
Letra d.
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Como o enunciado forneceu uma taxa nominal, devemos convertê-la para taxa efetiva, por
meio da seguinte proporção direta:
Note que o enunciado forneceu a parcela e a taxa, mas não forneceu o capital inicialmente to-
mado emprestado. Mas ele se relaciona com a parcela e o fator de amortização, por meio das
seguintes expressões do sistema Price:
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Os juros da primeira parcela são dados pelo produto do capital inicialmente tomado empresta-
do pela taxa de juros.
Uma parcela é composta pelo cupom de juros e a amortização. Então, para calcular a amorti-
zação subentendida nas parcelas, usamos a expressão:
Letra a.
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Independentemente da nova divisão de parcelas ou do tempo, o valor pago deve ser o mesmo.
O capital depende do tempo e devemos trazer cada um dos valores para t=1 para igualá-los da
seguinte maneira:
Pagamento anterior:
Devemos trazer a parcela de R$ 300.000,00 para t=1.
A seguinte fórmula é válida:
Em que:
Substituindo em (I):
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Nova proposta:
Devemos trazer cada uma das parcelas P para t=1 utilizando (I).
Agora, com todos os valores equivalentes em t=1, podemos igualar os dois fluxos de caixa:
Letra e.
O enunciado nos orienta quanto ao sistema utilizado na negociação: sistema francês de amor-
tização. Isso se dá pelo fato de que as parcelas são iguais, independentemente do mês.
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Com t=3 a empresa pagou, também, P3=R$ 20.000,00. Assim o total desembolsado nessa
data foi de:
Letra d.
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É uma questão bem semelhante às anteriores, porém a ESAF cobrou uma parcela mais distan-
te – a décima segunda. Contudo, isso em nada altera o grau de dificuldade do problema. Basta
aplicar a mesma técnica vista anteriormente.
A amortização mensal é dada por:
Para calcular a décima segunda parcela, precisamos do saldo devedor no mês anterior. Nesse
ponto, precisamos saber que, como já foram pagas 11 parcelas, houve também onze amorti-
zações. Portanto, o saldo devedor no mês 11 será:
Podemos calcular os juros que incidem sobre a décima segunda parcela com base no saldo
devedor anterior:
Portanto, a décima segunda parcela será a soma dos juros com a amortização correspondente:
Letra a.
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Para encontrar as parcelas, devemos analisar, primeiro, as amortizações ocorridas nos dois pri-
meiros meses. Se o saldo devedor após n=2 é de R$ 22.921,42, a amortização nesse período foi:
Como na tabela Price há igualdade entre as parcelas, cada uma delas vale, então:
O fator de recuperação de capital é definido como a razão entre a parcela paga e o total da dívida:
Letra d.
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Analisando as informações do enunciado, temos que a taxa anual deve ser transformada para
mensal pela proporção direta:
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Substituindo valores:
A amortização é:
O saldo devedor após o pagamento da primeira parcela é dado pela diferença do capital e da
amortização, isto é:
Letra d.
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De início, devemos transformar a taxa anual para mensal por meio da proporção direta:
A 5ª parcela será adiantada em 1 mês e será paga em t=4 meses. Para trazer esse valor a fu-
turo, utilizamos a fórmula:
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Substituindo-os em (I):
Nosso cálculo bateu com a letra “d”, mas a questão foi anulada pela banca.
Anulada.
O sistema SAC, sistema de amortização constante, conta com esta característica que o no-
meia: as amortizações referentes a cada uma das parcelas são iguais. Ou seja:
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Deste modo:
Somado à amortização, temos também, o número total de parcelas desse empréstimo, dado por:
A partir do capital inicial e dos juros da 10ª parcela, dados no enunciado, podemos encontrar a
taxa por meio da expressão:
O saldo devedor D10 é obtido ao subtrair cada uma das amortizações já ocorridas do valor do
empréstimo. Isto é:
Substituindo valores:
O objetivo do exercício é encontrar a 20ª parcela, para isso devemos saber o saldo devedor
para esta data por intermédio da expressão (IV), como se segue:
Com juros e amortização em mãos, nos resta utilizar a fórmula a seguir, referente à parcela:
Substituindo valores:
Letra d.
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Tratando-se de um problema com o sistema francês (tabela Price), podemos utilizar o fator de
amortização, dado por:
Sabe-se que:
A carência de 2 meses diz respeito ao tempo que levará para a parcela de R$ 1.400,00 ser paga.
A primeira parcela será paga dois meses após o empréstimo, e a última, seis meses após este.
Sabendo que valores iguais em datas diferentes não podem ser somados, devemos trazer
cada uma das 5 parcelas para t=1 por meio de An¬i, calculado anteriormente.
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Onde:
Substituindo-os em (II):
Portanto, ao trazer as 5 parcelas para o valor presente t=1, elas equivalem a R$ 5.714,29.
A dívida de R$ 10.000,00 foi contraída em t=0. Em t=1, ela já terá um acréscimo correspondente
aos juros (i=7%). O capital passa a ser de:
Em que:
O valor Dn calculado acima só será integralmente pago após 5 meses em t=6. Devemos levá-lo
para o futuro por intermédio da transformação:
O valor presente é o saldo devedor Dn, a taxa é a mesma utilizada anteriormente (7% a.m.) e n
é o tempo de quitação: 5 meses.
Substituindo valores em (IV):
Letra d.
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Se o sistema utilizado para a quitação desse empréstimo for o descrito acima, a diferença po-
sitiva entre as duas primeiras prestações será igual a:
Dados: 1,075 = 1,4 e 1,076 = 1,5
a) R$ 210,00;
b) R$ 200,00;
c) R$ 195,00;
d) R$ 185,00;
e) R$ 175,00.
Devemos, para esse exercício, calcular cada uma das duas parcelas: para o sistema SAC e para
a tabela Price.
Para o sistema SAC, cuja amortização é constante, vale a expressão:
Em que:
Substituindo em (I):
Sabemos que:
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Substituindo-o em (II):
A parcela 1 vale:
P2 é, então:
Isso significa que cada uma das 6 prestações para a tabela Price vale:
Calcular cada uma das parcelas do sistema misto por meio da média daquelas calculadas por
SAC e Price.
Sabe-se que, para o sistema misto, as parcelas valem:
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Letra e.
Durante o período de carência, não houve acúmulo de juros, porque eles foram pagos em
cupons semestrais. O valor de cada cupom de juros é dado por:
Como são 3 anos o período de carência, foram pagos 3 cupons de R$ 6.000, portanto foram
pagos R$ 18.000 a título de juros durante o período de carência.
Errado.
Findo o prazo da carência, a dívida será paga por meio do sistema SAC habitual. A amortização
é calculada por:
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Agora, podemos montar o esquema, em que o ano 0 representa o final do período de carência.
A última parcela é calculada pelos juros que incidem no saldo devedor do ano 2, que é de R$
20.000. Essa parcela pode ser calculada como mostrado no esquema.
Errado.
Certo.
Uma questão muito interessante. Sempre que a questão cobrar um seguro, é importante grifá-
-lo, pois é algo bastante esquecido pelos alunos enquanto respondem questões de prova.
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O primeiro ponto é que o sistema SAC serve justamente para que as parcelas se reduzam à
medida que passar o prazo do financiamento. Um ponto muito importante sobre esse sistema
de amortização.
Por isso, as primeiras parcelas do sistema SAC são maiores que as respectivas parcelas do
sistema de amortização francês. No entanto, as últimas parcelas do sistema SAC são meno-
res. Portanto, o item está errado.
Errado.
Agora, calculemos as parcelas do sistema francês. Em primeiro lugar, o financiamento foi feito
em 120 vezes, pois foram parcelas mensais num período de 10 anos (120 meses).
Calcularemos, agora, o fator de amortização:
Errado.
Agora, vamos partir para o cálculo do sistema SAC. A amortização mensal será:
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Para o cálculo da 26ª prestação, devemos levar em conta o saldo devedor do mês anterior
(mês 25). Nesse momento, já foram pagas 25 parcelas, portanto houve 25 amortizações. Logo,
o saldo devedor é de:
Dessa forma, a 26ª prestação realmente corresponde ao dobro da amortização. Logo, o item
está certo.
Certo.
A forma mais simples de calcular o somatório das parcelas pagas até a 29ª é nos lembrando
de que as parcelas no sistema SAC formam uma progressão aritmética decrescente. Por isso,
calculemos a 1ª e 29ª prestação.
A primeira parcela é bem simples de ser calculada, pois os juros incidem sobre o capital inicial
da dívida:
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Agora, para a 29ª prestação, devemos ter em conta que os juros incidem sobre o saldo devedor
obtido no mês anterior:
Portanto, realmente a soma das 29 primeiras parcelas pagas é inferior a R$ 30.000 (metade do
valor financiado). Logo, o item está certo.
Certo.
Apesar dos números quebrados, é uma questão bem interessante para entendermos a lógica
de um sistema de amortização.
Temos que o saldo devedor após o pagamento da parcela 4, isto é, D4, é igual a R$ 35.439,93.
Seguindo a lógica de juros postecipados, os juros são calculados em relação ao saldo devedor
no mês anterior.
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Portanto, os juros na quinta parcela devem ser calculados em relação ao saldo devedor no mês
4 que foi fornecido no enunciado.
Letra d.
Após o pagamento da oitava parcela, sobraram ainda duas para serem quitadas.
A relação entre o saldo devedor e as duas últimas parcelas é dada pelo fator de amortização:
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Letra b.
Por fim, no plano 3, devemos nos lembrar de que a amortização é crescente no sistema fran-
cês. Por isso, no último ano, certamente será maior que 25.
Letra a.
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065. (VUNESP/SEFAZ-SP/2013) Uma loja cobra 5% ao mês de juros nas vendas a prazo. Um
eletrodoméstico é vendido em 3 prestações de R$420,00, sendo a primeira parcela paga no ato
da compra. Isso significa que seu preço à vista é de, aproximadamente:
a) R$1.184,00
b) R$1.260,00
c) R$1.140,00
d) R$1.200,00
e) R$840,00
É importante destacar que a primeira parcela foi paga no ato da compra, portanto não se trata
de um sistema de amortização francês.
No entanto, podemos calcular o valor presente das parcelas simplesmente descontando todas
elas a valor presente:
Letra d.
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Creio que a ESAF poderia ter sido mais incisiva nesse ponto. Poderia ter cobrado realmente um
sistema de amortização francês com a carência desejada.
Devemos nos lembrar de que, durante o período de carência, os juros se acumulam normal-
mente seguindo a dinâmica de juros compostos. Trata-se, portanto, de uma mera questão de
juros compostos.
O montante acumulado da dívida após o período de carência é dado por:
Para exemplificar a situação, pense no seguinte: você contraiu uma dívida no dia 01 de janeiro
de 2018. Com os 18 meses de carência, você só começará a pagar 18 meses depois, isto é, no
dia 31 de julho de 2019. Caso não houvesse carência, você já pagaria a primeira prestação no
dia 31 de janeiro de 2018.
Letra d.
Uma coisa boa de ser professor é que, se eu vejo que faltou alguma coisa numa questão,
eu posso simplesmente criar uma nova e apresentar para você mais um ponto interessante
da matéria.
Caso o tomador do empréstimo opte pela carência, já vimos que o montante acumulado após
o período de carência é de:
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Como esse montante será financiado em 18 prestações mensais a uma taxa de 1% ao mês,
podemos calcular a parcela envolvida pelo fator A de amortização. Notemos que foi fornecida
a aproximação para (1,01)-18.
Por outro lado, caso o cliente não opte por usar o prazo de carência, ele deverá começar a
pagar imediatamente as prestações. Porém, o capital inicial da dívida será menor, no caso, R$
100.000, pois ele não será atualizado por juros compostos. Denotaremos por P0 as parcelas
sem a carência.
Insta-nos destacar que o fator de amortização é o mesmo calculado anteriormente, porque a
taxa de juros e o número de pagamentos é o mesmo em ambos os casos.
Letra e.
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Em um sistema de amortização constante, o cliente deve ser capaz de arcar com os juros e
com a amortização.
A forma mais simples de resolver essa equação é multiplicando tudo por 60:
Letra a.
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prestação um mês após a liberação dos recursos, taxa de juros de 5% ao mês, e foi informado
que, pela análise dos comprovantes de rendimentos, o limite máximo da prestação teria que
ser de R$ 7.000,00. O valor máximo que ele pode financiar, em reais, é
a) R$ 75.000,00
b) R$ 100.000,00
c) R$ 185.000,00
d) R$ 105.000,00
e) R$ 420.000,00
Não. Você não está lendo errado. São duas questões diferentes, mas uma é praticamente
idêntica à outra. No mundo dos concursos, nada se cria, tudo se copia. Então, estudar fazendo
muitas questões é o caminho do sucesso para você.
Em um sistema de amortização constante, o cliente deve ser capaz de arcar com os juros e
com a amortização.
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A forma mais simples de resolver essa equação é multiplicando tudo por 60:
Letra d.
Como foi fornecido o valor do saldo devedor após o pagamento da primeira prestação, pode-
mos conhecer a amortização.
Mas também podemos calcular os juros incidentes na primeira prestação pelo capital inicial
da dívida:
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Letra a.
071. (INÉDITA/2021) João comprou um veículo financiando R$24.000 por meio de um sis-
tema de amortização constante para pagamento em 24 meses. A taxa de juros nominal do
financiamento foi de 12% ao ano. Para assegurar que pudesse pagar perfeitamente o carro,
João contratou um seguro de R$60 por mês para o caso de ele perder suas principais fontes
de renda e, ainda, contratou um período de carência de dois meses, durante o qual não houve
pagamentos. Assinale a alternativa que representa o valor da terceira parcela após o período
de carência.
a) R$ 1240,00
b) R$ 1280,00
c) R$ 1300,00
d) R$ 1304,52
e) R$ 1324,94
Uma questão cheia de detalhes. Em primeiro lugar, temos um período de carência. Como não
houve pagamento de juros, o valor total da dívida cresce por meio de juros compostos.
Para calcular a atualização da dívida, devemos converter a taxa de juros fornecida de nominal
para efetiva:
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Essa dívida será paga por 24 meses. Portanto, a amortização mensal será:
Para calcular a terceira prestação, devemos ter em mente que os juros incidem sobre o saldo
devedor no mês anterior (mês 2). No mês 2, já houve duas amortizações:
Letra d.
Nessa tabela, tem-se que o fator de acumulação de capital para pagamento único é dado por
(1 + i)n, o fator de valor atual de uma série de pagamentos é dado por [(1 + i)n – 1]/[i (1 + i)n] e
o fator de acumulação de capital de uma série de pagamentos é dado por [(1 + i)n – 1]/i. Um
empresário tomou em um banco um empréstimo no valor de R$ 94.550,00, a ser pago em 36
meses. Será utilizado o Sistema Francês de Amortização, à taxa de 4% ao mês, com parcelas
mensais e consecutivas, a primeira vencendo um mês após a data do contrato. Sobre a terceira
prestação desse empréstimo, é verdade que:
a) ela difere de R$ 100,00 da segunda prestação.
b) ao ser paga, ela deixa um saldo devedor de R$ 93.500,00.
c) seu valor é de R$ 5.200,00.
d) sua cota de amortização é R$ 1.266,22.
e) sua parcela de juros é R$ 3.682,61.
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O fator de amortização foi fornecido pela tabela. Portanto, podemos calcular as parcelas pela
expressão:
Agora que sabemos o valor das parcelas, podemos calcular a sua composição em juros e
amortização. Na primeira parcela, os juros podem ser calculados por:
De posse da amortização ocorrida na primeira parcela, podemos calcular o saldo devedor após
esse pagamento:
Os juros e a amortização na segunda parcela podem ser calculados de forma análoga ao que
fizemos anteriormente:
Note que a questão pediu informações sobre a terceira parcela. O saldo devedor no final
do mês 2 é:
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De posse do termo Ci, podemos aplicar essa expressão na primeira parcela e chegamos a:
13.800.
Façamos um esquema. Um capital C foi tomado emprestado e foi pago em 150 prestações
mensais iguais pelo sistema de amortização francês. Queremos saber o saldo devedor após
75 pagamentos.
Note que o saldo devedor D75 corresponde ao valor presente das 75 últimas parcelas. Esse
valor presente pode ser escrito pela expressão do fator A:
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Agora, podemos calcular as parcelas do financiamento. Para isso, devemos lembrar que o
capital tomado foi C em 150 prestações e que a relação entre as parcelas e o capital tomado
emprestado é:
Assim, temos que o saldo devedor após 75 pagamentos representa um percentual do capital
inicial dado por:
A questão perguntou quanto foi amortizado. Se o saldo devedor permanece de 95% da dívida,
então foi amortizado o percentual de apenas 5%.
Olha só, que coisa interessante – para não dizer horrível. Quando você faz uma dívida de longo
prazo, no caso, 150 prestações, as primeiras prestações serão compostas quase que exclusi-
vamente de juros.
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É por isso que, mesmo após pagar metade do financiamento, você quitou apenas 5% da
sua dívida.
Podemos simular a dívida citada em Excel usando a planilha que eu apresentei neste material.
Uma dívida de R$ 200.000,00 paga a juros de 4% ao mês terá uma parcela de incríveis R$
8.022,35 – o que significa que o total a ser pago será de R$ 1.203.352,68 (ou pouco mais de 6
vezes o valor da dívida).
É bem verdade que a questão foi bastante exagerada, pois taxas de juros de 4% ao mês não
são tão comuns para financiamentos de longo prazo. Uma taxa de juros relativamente padrão
para financiamento imobiliário, por exemplo, é de 1,5% a 2% ao mês.
Por questões de comparação com a questão anterior, vamos fazer a mesma simulação consi-
derando juros de 2% ao mês. Nesse caso, as parcelas serão de R$ 4.216,22 – e o valor total a
ser pago é de R$ 632.433,13 (mais de 3 vezes o valor da dívida. Isso é muito, não é? Compre
um e pague três).
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Nesse caso, o saldo devedor, após o pagamento de 75 parcelas, seria de R$ 162.116,46 – o que
equivale a pouco mais de 81% da dívida. Diante disso, mesmo após pagar metade do financia-
mento, você conseguiu quitar apenas 19% da sua dívida.
Lembre-se bem dessa questão quando você pensar em adquirir dívidas grandes que você de-
morará mais de dez anos para pagar.
Letra a.
A questão pediu o valor dos juros a serem pagos na oitava parcela. Mas, para isso, precisamos
saber o saldo devedor antes de pagar essa parcela.
Agora, façamos uma representação esquemática do empréstimo e suas 10 parcelas:
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Podemos calcular as parcelas por meio da tabela fornecida. Em relação ao sistema francês
total, temos que R$ 120.000 corresponde ao capital equivalente a uma série de 10 pagamen-
tos. Portanto:
Agora, podemos entender o saldo devedor D7 como o capital equivalente a uma série de 3 pa-
gamentos de R$ 13.363. Dessa forma, temos:
Letra e.
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O fator de amortização foi tabelado. Para a taxa de 2% ao mês e 8 pagamentos, temos que
. Dessa forma, temos:
Letra b.
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O primeiro ponto a se comentar nessa questão é que foi fornecida a taxa de juros nominal
anual, porém os pagamentos são semestrais. Portanto, devemos converter a taxa anual em
semestral.
A conversão de taxa nominal em efetiva é sempre feita pelo conceito de proporcionalidade.
Podemos, então, calcular o fator de amortização a uma taxa de 15% ao semestre com 18 pa-
gamentos semestrais usando a tabela fornecida.
Dessa maneira, as parcelas são iguais a R$ 100.000. O cupom de juros envolvido na primeira
parcela é calculado em cima do capital inicial da dívida.
Podemos, então, calcular a amortização embutida nessa parcela como a diferença entre a
parcela e os juros pagos:
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Perceba que o cupom de juros J1 foi calculado com base no valor de R$ 612.800, que era o
saldo devedor inicial. A soma dos juros com a amortização produz o valor da parcela, que é de
R$ 100.000.
O cupom de juros envolvido na segunda parcela é calculado com base no saldo devedor no mês 1.
Podemos, então, calcular a amortização embutida nessa parcela como a diferença entre a
parcela e os juros pagos:
078. (QUESTÃO INÉDITA) João financiou R$27.000 por meio do Sistema Francês de Amorti-
zação para a compra de um automóvel em 24 meses a uma taxa de juros de 2% ao mês. Faltan-
do 9 meses para o final do empréstimo, ele resolveu quitar a sua dívida pagando todo o saldo
devedor que ainda restava. Assinale a alternativa que corresponde ao saldo devedor logo após
o pagamento da décima quinta parcela.
Dados: (1,02)24 = 1,6 e (1,02)9 = 1,2.
a) R$9.000,00
b) R$10.125,00
c) R$12.000,00
d) R$15.000,00
e) R$18.000,00
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Podemos calcular a parcela por meio do sistema francês maior, que possui 24 pagamentos.
Agora, podemos calcular o saldo devedor após o décimo quinto pagamento percebendo que
ele corresponde a um sistema francês menor, com apenas 9 pagamentos:
Um ponto importante a se comentar nessa questão é que, embora o indivíduo tenha pagado 15
das 24 prestações (62,5%), ele conseguiu amortizar apenas R$ 15.000 do total de R$ 27.000 –
portanto, a amortização foi de (55,6%).
Letra c.
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Como sabemos, os juros num sistema SAC seguem uma PA. Portanto, a razão da PA será igual
a R$ 60 (R$ 480 – R$ 420).
O cupom de parcelas na última parcela é calculado também em relação ao saldo devedor no
mês anterior.
Agora, basta usar a soma da PA. A soma dos termos de uma PA é igual à média aritmética dos
extremos multiplicado pela quantidade de termos.
Caso você não se lembrasse da fórmula de soma da PA, você também poderia somar os
cupons de juros individualmente.
Agora, basta somar – será bem mais trabalhoso, porém o resultado será igual:
Letra d.
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O sistema SAC é conhecido por manter constante a amortização de um processo, por exemplo,
de empréstimo.
O capital é dado por:
Para encontrarmos o saldo devedor referente à 10ª parcela, podemos utilizar a ideia que, como
já foram feitos 9 pagamentos, e, consequentemente, 9 amortizações, o saldo devedor dimi-
nuiu em 9A:
Do enunciado, sabe-se que a décima parcela vale R$ 2.630 e que a taxa de juros vale 1,5% a.m.
Substituindo valores em (III), temos:
Assim, podemos montar o fluxo do saldo devedor para essa questão: o capital inicial tomado
emprestado é igual a R$ 60.000, enquanto a amortização mensal é de R$ 2.000.
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Vale notar que o saldo devedor imediatamente antes da última parcela é necessariamente
igual à amortização, porque, após esse último pagamento, o saldo devedor precisa ser nulo
para que o empréstimo tenha sido quitado.
Podemos, então, calcular a primeira parcela (P1) e a última parcela (P30). Como vimos no fluxo,
na primeira parcela, o saldo devedor é igual ao próprio capital inicial:
Façamos o mesmo para a última parcela. Para o cálculo do último cupom de juros, levamos em
consideração o saldo devedor de R$ 2.000.
Letra d.
081. (ESAF) Uma máquina tem preço de $2.000.000, podendo ser financiada com 10% de en-
trada e o restante em prestações trimestrais, iguais e sucessivas. Sabendo-se que a financia-
dora cobra juros compostos de 28% ao ano, capitalizados trimestralmente, e que o comprador
está pagando R$205.821 por trimestre, a última prestação vencerá em:
a) 3 anos e 2 meses
b) 3 anos e 6 meses
c) 3 anos e 9 meses
d) 4 anos
e) 4 anos e 3 meses
Dados: Tabela do Fator A de Amortização para i = 7% ao mês
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Agora, devemos notar que o valor financiado foi apenas 90% do preço da máquina à vista, ten-
do em vista que 10% foi pago a título de entrada. Sendo assim, temos:
A relação entre a dívida adquirida e a parcela a ser paga é dada pelo fator de amortização:
O fator de amortização encontrado foi de 8,74, que corresponde a n = 14 (veja a tabela). Sendo
assim, o financiamento foi feito em 14 trimestres. Como 1 ano tem 4 trimestres, o financiamen-
to vencerá em 3 anos e 2 trimestres (ou 6 meses).
Letra b.
Uma questão bastante complicada. As parcelas do sistema francês são calculadas pelo fator
de amortização:
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O enunciado forneceu os valores iniciais de amortização. Além disso, devemos ter em conta que:
• no mês 0, houve a primeira amortização no valor de R$ 5.000, portanto o saldo devedor
diminuiu em R$ 5.000;
• no sistema francês, os juros são calculados sobre o saldo devedor do mês anterior.
Comparando as duas parcelas e lembrando-nos de que elas devem ser iguais, porque é um
sistema francês, temos que:
Agora que descobrimos as taxas de juros, podemos obter a relação entre a parcela e o capital
inicial da dívida:
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Letra e.
083. (INÉDITA/2021) Marcelo acabou de passar para o concurso seus sonhos e, por isso, de-
seja comprar um imóvel em 120 parcelas mensais. O preço do imóvel à vista é de R$420 mil.
No entanto, ele sabe que pretende ter filhos daqui a um tempo. Por isso, ele sabe que pode pa-
gar uma parcela maior hoje, mas terá menos dinheiro para pagar as parcelas do apartamento
no futuro.
Por isso, Marcelo optou pelo sistema de amortização constante. De acordo com sua programa-
ção financeira, ele pretende começar a primeira parcela de R$4.000, mas pretende aliviar seus
pagamentos à medida que transcorrer o tempo, de modo que a última parcela seja de R$1.620.
Com base nessas informações, Marcelo deverá dar uma entrada no valor de:
a) R$164.000
b) R$180.000
c) R$192.000
d) R$205.000
e) R$228.000
O primeiro passo para resolver essa questão é entender que Marcelo não vai financiar todo o
apartamento. Apenas uma parte, que chamaremos de C.
A entrada corresponde justamente à parte que Marcelo não financiou: R$ 420.000 – C.
A questão também não informou a taxa de juros envolvida no financiamento. Porém, sabemos
a programação financeira de Marcelo e também podemos desenhar o esquema:
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De acordo com a programação de Marcelo, a primeira parcela deve ser de R$ 4.000 e a última
de R$ 1.620.
Os juros da primeira parcela incidem sobre o saldo devedor no mês 0, que é o capital total to-
mado em empréstimo. Esse capital é C – não é R$ 420.000.
Precisamos nos lembrar de que todas as parcelas são compostas de juros e amortização.
Portanto, a primeira parcela será:
Agora, temos:
Já calculamos, portanto, o produto Ci. Então, podemos calcular o capital tomado emprestado
usando, por exemplo, a equação (I):
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Dessa maneira, Marcelo tomou R$ 192.000 financiados para pagar o imóvel. E a entrada a ser
paga corresponde à diferença entre o total do imóvel e esse valor que foi financiado.
É interessante observar que podemos calcular também a taxa de juros envolvida. Já sabemos
o produto Ci. Portanto, temos:
Trata-se, portanto, de uma taxa de juros módica. É uma taxa que pode ser oferecida por alguns
bancos. Normalmente, as condições são exatamente as propostas no enunciado – quando
você paga uma entrada superior a 50% do imóvel, não tem dívidas anteriores e tem um bom
histórico no Serasa, é bem possível de conseguir taxas de juros efetivas próximas a essa.
Letra e.
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GABARITO
1. b 29. d 57. C
2. E 30. C 58. E
3. C 31. E 59. E
4. C 32. c 60. C
5. E 33. a 61. C
6. b 34. b 62. d
7. c 35. E 63. b
8. C 36. E 64. a
9. E 37. b 65. d
10. C 38. b 66. d
11. C 39. b 67. e
12. C 40. E 68. a
13. C 41. b 69. d
14. E 42. E 70. a
15. E 43. C 71. d
16. a 44. d 72. e
17. E 45. a 73. 13.800
18. c 46. e 74. a
19. a 47. d 75. e
20. e 48. a 76. b
21. C 49. d 77. e
22. d 50. d 78. c
23. b 51. Anulada 79. d
24. E 52. d 80. d
25. C 53. d 81. b
26. E 54. e 82. e
27. C 55. E 83. e
28. b 56. E
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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