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MATEMÁTICA

FINANCEIRA
Conceitos Gerais, Juros Simples,
Juros Compostos

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Conceitos Gerais, Juros Simples, Juros Compostos
Josimar Padilha

Sumário
Conceitos Gerais, Juros Simples, Juros Compostos. . ................................................................ 3
1. Porcentagem – Revisão.............................................................................................................. 4
2. Razão Centesimal........................................................................................................................ 5
3. Porcentagem. . ............................................................................................................................... 6
4. Fator de Multiplicação.. .............................................................................................................. 6
5. Juros Simples.............................................................................................................................. 18
6. Juros Compostos. . ...................................................................................................................... 28
6.1. Taxas Nominal e Efetiva.........................................................................................................31
6.2. Taxas Equivalentes................................................................................................................ 32
6.3. Fluxo de Caixa e Capitais Equivalentes.............................................................................46
7. Desconto Simples...................................................................................................................... 58
7.1. Desconto Racional ou por Dentro........................................................................................60
7.2. Desconto Comercial ou por Fora......................................................................................... 62

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Josimar Padilha

CONCEITOS GERAIS, JUROS SIMPLES, JUROS


COMPOSTOS
Neste módulo serão apresentados métodos para resolução de questões de concursos pú-
blicos relacionados a problemas envolvendo:
• Revisão de porcentagem – pré-requisito para matemática financeira.
• 1. Conceitos gerais – O conceito do valor do dinheiro no tempo; Capital, juros, taxas de
juros;
− Capitalização, regimes de capitalização; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa;
Equivalência financeira.
• 2. Juros simples – Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do
prazo da operação financeira.
• 3. Juros Compostos – Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do
prazo da operação financeira.

Olá, aluno(a), tudo bem?


Sou o professor e autor Josimar Padilha, e é com grande alegria que tenho o privilégio de
compartilhar esse momento importantíssimo com você, que pretende ingressar no serviço
público. Já tenho mais de 18 anos de experiência em aulas presenciais e mais de 10 anos em
aulas online, possuo mais de 03 obras escritas, dentre elas podemos citar: “RACIOCÍNIO LÓGI-
CO MATEMÁTICO – Fundamentos e Métodos Práticos, Editora Juspodivm, 2021 – 4ª edição”.
De uma maneira clara, simples e bem objetiva iremos aprender como a banca examinadora
exige o assunto indicado nesta aula.
O conteúdo deste módulo é de suma importância, pois trata de assuntos cobrados nas
provas de concursos públicos pelas principais bancas na área de carreiras bancárias.
Como temos poucas questões atuais da banca CESGRANRIO, iremos utilizar questões si-
milares de outras instituições e com um nível de complexidade ainda maior.
Não se esqueça que temos uma ferramenta muito interessante, o nosso fórum de dúvidas,
que pode ser usado também caso você tenha alguma sugestão. Saiba que estou sempre à
disposição.
Teremos uma metodologia infalível e estrategista, pois além de aprendermos os princípios
e os fundamentos do assunto deste módulo, sabendo interpretar suas aplicações nas ques-
tões de concursos, iremos aprender os melhores métodos de resolução, que no decorrer des-
ses 17 anos como professor me dediquei para que os meus alunos alcançassem seus sonhos
no serviço público nos diversos processos seletivos em todo do Brasil.
No decorrer do nosso estudo, iremos seguir um cronograma didático que tem dado muito
certo, que se trata:
1. Conceitos – de forma esquematizada;
2. Métodos e dicas de resolução rápida;
3. Questões comentadas com esquemas estratégicos

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Neste módulo proponho desenvolver, gradualmente, o raciocínio matemático financeiro e


criativo, promovendo maior independência na busca de soluções de problemas, aprendendo a
interpretar tais questões por meio da prática e aplicação de métodos que facilitarão nas reso-
luções das questões.
Antes de começarmos, vejamos um DESAFIO para que você venha a entender como é im-
portante a matemática financeira para o nosso dia-a-dia:

DESAFIO
Imagine que você chega a um Shopping para comprar a televisão dos seus sonhos e ao entrar
em uma loja verifica que o televisor é vendido conforme as seguintes opções:
I – R$ 5.000,00, à vista sem desconto.
II – R$ 1.000,00 de entrada e um pagamento no valor de R$ 4.500,00 em 1 (um) mês após a
data da compra.
Suponhamos que você decide comprá-la, e na hora de efetuar o pagamento, a opção escolhida
foi a segunda. A pergunta é a seguinte: A taxa de juros mensal cobrada pela loja no pagamento
da segunda opção é de:
a) 30%
b) 25%
c) 20%
d) 15%
e) 12,5%
Comentário final do módulo

1. Porcentagem – Revisão
Em matemática financeira é importante saber realizar as operações envolvendo taxas, as-
sim é fundamental começarmos revisando um pouco sobre porcentagem, que nos ajudará em
nossa trajetória pelo mundo financeiro.
É comum o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços, números
ou quantidades, sempre tomando como referencial 100 unidades.

Exemplos:
• Os alimentos tiveram um aumento de 16%.
• Significa que em cada R$ 100 houve um acréscimo de R$ 16, 00.

• O freguês recebeu um desconto de 12% em todas as mercadorias.


• Significa que em cada R$ 100 foi dado um desconto de R$ 12, 00.
• Dos atletas que jogam no Santos, 80% são craques.
• Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 80 são craques.

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2. Razão Centesimal
Toda a razão que tem para consequente (denominador) o número 100 denomina-se razão
centesimal.

Exemplos:

Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

As expressões 8%, 34% e 129% são chamadas taxas centesimais ou taxas percentuais.

Considere o seguinte exemplo:


João pagou uma prestação que corresponde a 50% do seu salário. Sabendo que seu salário é
de 1.200,00 reais, qual o valor pago?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o seu salário.

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3. Porcentagem
Valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um determinado valor.
Dada uma razão qualquer denominamos de porcentagem do valor, quando aplicamos
(multiplicamos) o valor pela razão centesimal, vejamos no exemplo abaixo.

Exemplo 1:

Logo, 75 kg é o valor correspondente à porcentagem procurada.


Exemplo 2:
Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 50 faltas, transformando em gols
30% dessas faltas.
Quantos gols de falta esse jogador fez?

Portanto, o jogador fez 15 gols de falta.

DICA:
Em matemática, as preposições “de”, “da” e “do” significam
multiplicações.

4. Fator de Multiplicação
É importante entendermos sobre os fatores de multiplicações, tanto quanto a acrés-
cimos, quanto para descontos, pois em muitas provas de concursos públicos acontecem
da banca examinadora exigir o valor referente ao fator, que pode ser expresso de maneira
algébrica.
Dessa forma irei apresentar de maneira prática como se encontrar esse fator que tam-
bém é responsável para calcular o valor desejado, montante, em juros e valor líquido, em
descontos.

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Observe a tabela abaixo referente a juros, acréscimo:

Exemplo 1
a) Aumentando 20% no valor de R$ 15,00 temos:
15 x 1,20 = R$ 18,00.
b) Aumentar 12% no valor de R$ 200,00 temos:
200 x 1,12 = R$ 224,00
c) Majorar 48% em um capital de R$ 1250,00 temos:
1250 x 1,48 = R$ 1850,00

Observe a tabela abaixo referente a descontos, decréscimos:

No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:


Fator de multiplicação = 1 – taxa de desconto (na forma decimal)

Exemplo 2
Diminuir 20% no valor de R$ 15,00 temos:
15 x 0,8 = R$ 9,00
Diminuir 35% no valor de R$ 900,00 temos:
900 x 0,65 = R$ 585,00
Diminuir 75% no valor de R$ 340,00 temos:
340,00 x 0,25 = R$ 85,00

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Vejamos algumas aplicações:

001. (2018/CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS – DEMAIS ÁREAS) Se um lo-


jista aumentar o preço original de um produto em 10% e depois der um desconto de 20% sobre
o preço reajustado, então, relativamente ao preço original, o preço final do produto será
a) 12% inferior.
b) 18% inferior.
c) 8% superior.
d) 15% superior.
e) 10% inferior.

A questão nos trouxe apenas valores relativos, ou seja, porcentagem. Assim sugiro simular-
mos um valor, ok?
Valor do produto = R$ 100,00
Aumentar 10%, corresponde multiplicar por 1,1, logo teremos:
100 x 1,1 = R$ 110,00. Em seguida.
Diminuir 20%, corresponde multiplicar por 0,8, logo teremos:
110,00 x 0,8 = R$ 88,00.
Verificando a variação percentual de 100,00 para 80,00, podemos inferir que houve uma dimi-
nuição de 12% no valor do produto.
Letra a.

002. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI – SP/AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)


Com temperaturas que ultrapassam os 30 °C, a Prefeitura de Tietê, a 150 km de São Paulo,
encontrou uma forma criativa de reduzir o número nos termômetros: usar a cor azul ciano em
pinturas urbanas. Os termômetros constataram a eficiência da técnica: temperaturas passa-
ram de 53,1 para 45,8 graus nos asfaltos pintados da cidade.
(https://notícias.r7.com. Adaptado)
Segundo os dados da notícia, a cor azul utilizada no asfalto diminui a temperatura em, apro-
ximadamente,
a) 7,3%.
b) 11,8%.
c) 12,7%.
d) 13,7%.
e) 15,9%.

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Temos que a temperatura inicial é igual a 53,1, ou seja, nosso ponto de partida, que será
igual a 100%.
Temperatura após a pintura é de 45,8.
Agora é só verificar a variação e depois realizar uma regra de três simples, vejamos:
53, 1 - 48,8 = 7,3 (A temperatura diminuiu 7,3 graus após a pintura):
53,1 ______100%
7,3 ______ X%
Aplicando uma regra de três diretamente proporcional, teremos:
53,1. x = 100 . 7,3
53,1x = 730
x = 730/53,1
x = 13,74%
Letra d.

003. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI – SP/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO) De acordo


com o monitoramento por satélite feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de agosto de
2017 a julho de 2018 foram desmatados 6675 km2 no bioma Cerrado, configurando uma redução de
11% em relação à área desmatada de agosto de 2016 a julho de 2017 que, por sua vez, havia apre-
sentado um crescimento de 9% em relação à área desmatada de agosto de 2015 a julho de 2016.
A área desmatada no Cerrado, de agosto de 2015 a julho de 2016 foi de, aproximadamente,
a) 5980 km2.
b) 6250 km2.
c) 6760 km2.
d) 6880 km2.
e) 7170 km2.

Nessa questão é importante observar os referenciais, ou seja, os pontos de partida, aos quais
consideraremos 100%.
Querido (a), de 2017 a 2018 foi desmatado 6675 km2
De 2016 a 2017 foram desmatados 11 % a mais que este valor, então:
6675 corresponde a 89 % de X (que é 100% o valor que queremos saber por enquanto, nesta
primeira parte)
6675 -----------89%
X -------------- 100%
89 X = 667500
X = 7500 Km2
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Assim encontramos que de 2016 a 2017 foram desmatados 7500 Km 2

Na segunda parte a informação que temos é que este valor (7500) é 9% maior que de 2015 a 2016.
Logo, 7500 é 109 % de Y
7500 -------- 109 %
Y-----------------100%
109 y = 750000
Y = 750000/109
Y = 6.880,733
Letra d.

004. (2016/CESPE/TCE-SC/AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO) Em cada um do


item a seguir, é apresentada uma situação hipotética relativa a proporcionalidade, porcenta-
gem e juros, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Pedro aplicou R$ 10.000 em uma instituição financeira pelo prazo de 3 meses consecutivos. A
taxa de juros compostos dessa aplicação no primeiro mês foi de 5%; no segundo mês, de 10%;
e no terceiro, de 8%. Nessa situação, Pedro, ao final do terceiro mês, recebeu de juros mais
de R$ 2.400.

Uma questão que podemos responder com conhecimentos de porcentagem, vejamos:


10.000,00 + 5 % = 10.000 X 1,05 = 10.500,00
10.500,00 + 10% = 10.500 X 1,1 = 11.550,00
11.550,00 + 8% = 11.550,00 X 1,08 = 12.474,00
Analisando a variação do capital no período de três meses, temos:
12.474,00 - 10.000,00 = 2.474,00
Certo.

005. (2018/CESPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL


A tabela seguinte mostra as alíquotas para a cobrança do imposto de renda de pessoas físicas,
por faixa salarial, em uma economia hipotética.

O imposto é cobrado progressivamente, isto é, sobre a parte da renda bruta do indivíduo que
estiver em cada faixa incide o imposto de acordo com a alíquota correspondente.

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De acordo com essas informações, se um indivíduo paga $ 490 de imposto de renda, então a
sua renda bruta é
a) inferior a $ 1.600.
b) superior a $ 1.600 e inferior a $ 2.100.
c) superior a $ 2.100 e inferior a $ 2.600.
d) superior a $ 2.600 e inferior a $ 3.100.
e) superior a $ 3.100.

Essa questão é bem interessante, pois temos que o imposto é cobrado de maneira progres-
siva, logo o valor de $ 490,00 de imposto de renda, é resultado de várias alíquotas. Vejamos
como resolver:
Até 100,00 de renda bruta o indivíduo é isento, logo já que houve cobrança de imposto, pode-
mos inferir que o indivíduo recebeu mais de 100,00.
De 100,00 até 500,00, o indivíduo paga 10% de 400, 00 que corresponde a 40,00. Podemos inferir que
o indivíduo recebe mais de 500, 00, uma vez que o imposto calculado até este momento é de 40,00.
De 500,00 até 2000,00, o indivíduo paga 20% de 1500,00 que corresponde a 300,00. Podemos
inferir que o indivíduo recebe mais 2000, uma que o imposto pago foi de $ 490, e até este mo-
mento temos um total de impostos igual a 340,00.
Por fim ainda existem $ 490 - $ 340 = 150, 00 que deverão ser deduzidos do valor bruto. Assim
podemos realizar uma regra de três simples, em que considerando a última alíquota, temos:
Imposto Valor Bruto
150,00 30%
X 100%
X = valor bruto que gerou o imposto de 150,00.
30. X = 15000
X = 500,00
Valor total bruto: R$ 2.000,00 correspondente até a terceira alíquota, mais R$ 500,00 referente
a quarta alíquota. Total R$ 2.500,00.
Letra c.

006. (2017) Dalva gostaria de ter uma televisão pequena em sua sala e, procurando em diver-
sas lojas, achou a que queria por R$ 620,00. Felizmente, no fim de semana, a loja anunciou uma
promoção oferecendo 20% de desconto em todos os produtos.
Assim, Dalva pode comprar sua televisão por:
a) R$ 482,00
b) R$ 496,00
c) R$ 508,00
d) R$ 512,00
e) R$ 524,00

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Sabendo que o preço da televisão é de R$ 620,00 e teremos um desconto de 20%, basta multi-
plicarmos pelo fator de multiplicação 0,8.
620 x 0,8 = 496
Letra b.

007. (2017) O gráfico a seguir mostra a evolução das taxas de analfabetismo desde o ano de
1900 até o que se espera em 2020.
Observando o gráfico, analise as afirmativas a seguir:

I – A partir de 1950 a taxa já é menor que 60%.


II – As taxas entre 40% e 30% ocorreram entre os anos 1960 e 1980.
III – Estima-se que a taxa em 2020 seja a metade da taxa em 1990.
Está correto o que se afirma em:
a) somente I;
b) somente I e II;
c) somente I e III;
d) somente II e III;
e) I, II e III.

Vamos analisar cada afirmativa:


I – Em 1950, ao realizar a transposição do tempo para porcentagem, passe um traço vertical-
mente e na intersecção um traço horizontal, o valor do nível de analfabetismo está aproxima-
damente 53%, e o gráfico em linhas só diminui ao passar dos anos. Afirmação certa.
II – Entre 1960 e 1980: aproximadamente 43 e 27%, respectivamente. Afirmação certa.
III – No ano de 1990 temos 20% e no ano de 2020 temos 10%. Afirmação certa.
Letra e.

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008. (2017) Qual é o dobro de 30 somado a 30% de 150?


a) 60
b) 110
c) 105
d) 210

O dobro de 30 é 2x 30 = 60
30/100 de 150 é (30 x 150) / 100 = 45
Somando temos: 60 + 45 = 105
Letra c.

009. (2017) O preço de certo sapato numa sapataria foi aumentado em 50%. Isso fez as ven-
das do sapato caírem muito. O comerciante resolveu então voltar ao preço original. Para tanto,
ele deve anunciar que o preço do sapato terá um desconto de aproximadamente:
a) 33%.
b) 42%.
c) 48%.
d) 50%.
e) 60%.

Quando temos apenas valores relativos (porcentagens), é uma boa saída simularmos o valor
de 100. Desta forma o sapato custa R$ 100,00 reais.
Um produto custa R$ 100 (referencial) e ganha 50% (50 reais de aumento, sobre o valor
de 100,00).
Novo valor: R$ 150,00
Agora ele precisa voltar a custar R$ 100, o seu novo valor é R$ 150,00 (novo referencial- 100%).
Aplicando uma regra de três simples:
R$ 150 ---- 100%
R$ 50 --- X%
150 x = 50 . 100
X = 5000/150
X = 33,3
Letra a.

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010. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Em janeiro, uma loja em liquidação decidiu baixar todos os
preços em 10%. No mês de março, frente a diminuição dos estoques a loja decidiu reajustar
os preços em 10%. Em relação aos preços praticados antes da liquidação de janeiro, pode-se
afirmar que, no período considerado, houve
a) um aumento de 0,5%
b) um aumento de 1%
c) um aumento de 1,5%
d) uma queda de 1%
e) uma queda de 1,5%

Quando temos apenas valores relativos (porcentagens), é uma boa saída simularmos o valor
de 100. Desta forma os produtos custam R$ 100,00 reais.
Preço inicial
(R$ 100) → (-10%) → (R$ 90,00) → ( + 10%) → (R$ 99,00)
É importante observamos que os descontos são realizados sobre os novos valores (novo re-
ferencial).
Se compararmos de R$ 100,00 para R$ 99,00, tivemos uma queda de R$ 1,00. Como simula-
mos o valor de 100, a resposta já sai em porcentagem.
Letra d.
Questão desafio!!!

011. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Em um aquário há peixes amarelos e vermelhos: 80% são


amarelos e 20% são vermelhos. Uma misteriosa doença matou muitos peixes amarelos, mas
nenhum vermelho. Depois que a doença foi controlada, verificou-se que 60% dos peixes vivos,
no aquário, eram amarelos. Sabendo que nenhuma outra alteração foi feita no aquário, o per-
centual de peixes amarelos que morreram foi:
a) 20%
b) 25%
c) 37,5%
d) 62,5%
e) 75%

Quando temos apenas valores relativos (porcentagens), é uma boa saída simularmos o valor
de 100. Desta forma a quantidade de peixes no aquário é de 100 peixes.
Do total de peixes: 80% são amarelos e 20% são vermelhos, logo temos:
AMARELOS 80%---------------80 PEIXES
VERMELHOS 20%-------------20 PEIXES

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Após a doença, em que só morreram peixes amarelos temos a seguinte relação:


AMARELOS 60%--------------- x PEIXES
VERMELHOS 40%-------------20 PEIXES
(é importante perceber teremos um novo valor relativo, 40%, isso porque se a quantidade de
peixes amarelos agora é 60%, o que falta para o total é 40%)
Realizando uma regra de três simples, teremos:
AMARELOS 60%--------------- x PEIXES
VERMELHOS 40%-------------20 PEIXES
40x = 60 . 20
40x = 1200
X = 30 (peixes amarelos vivos)
Se o total de peixes amarelos era igual a 80 e temos 30 vivos, podemos inferir que morreram
50 peixes amarelos.
Agora é calcular a porcentagem de 50 no total de 80.
80---------100%
50 ---------x
80 x = 5000
X = 5000/80 = 62,5%
Letra d.

012. (2017) Em 2015 as vendas de uma empresa foram 60% superiores as de 2014. Em 2016
as vendas foram 40% inferiores as de 2015. A expectativa para 2017 é de que as vendas sejam
10% inferiores as de 2014. Se for confirmada essa expectativa, de 2016 para 2017 as vendas
da empresa vão
a) diminuir em 6,25%.
b) aumentar em 4%.
c) diminuir em 4%.
d) diminuir em 4,75%.
e) diminuir em 5,5%.

Em 2014 temos 100%


Com o aumento de 60%, iremos multiplicar pelo fator de 1,6, logo teremos 100 x 160 que é igual
a 160% em 2015.
Em 2016 com a diminuição de 40%, iremos multiplicar pelo fator de 0,6, logo teremos 160 x 0,6
que é igual a 96% em 2016
Em 2017 com a diminuição de 10%, iremos multiplicar pelo fator de 0,9, logo teremos 100x 0,9
= 90% em 2017
(2016) 96---------100%
(2017) 90--------- X

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96x = 9000
X = 9000/96
X = 93,75%
Desta forma temos:
100% → 2016
93,75% → 2017
Realizando a subtração: 2016-2017→100-93,75 = 6,25%.
Letra a.

013. (2017/VUNESP) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão de receitas trimestrais
para 2018. A receita prevista para o primeiro trimestre é de 180 milhões de reais, valor que é
10% inferior ao da receita prevista para o trimestre seguinte. A receita prevista para o primeiro
semestre é 5% inferior à prevista para o segundo semestre. Nessas condições, é correto afir-
mar que a receita média trimestral prevista para 2018 é, em milhões de reais, igual a
a) 200
b) 203
c) 195
d) 190
e) 198

Sabemos que o ano possui 4 trimestres, totalizando 12 meses. Certo?


Sendo assim, temos:
1º trimestre = 180 milhões
2º trimestre (denominar de x)
180 equivale a (100% - 10%), ou seja, 180 ------- 90%
Se temos:
180 ------- 90%
X – 100%
90x = 18000
x = 18000/90 = 200 milhões
1º semestre = 1º trimestre + 2º trimestre = 180 + 200 = 380 milhões
2º semestre (denominar de y)
380 equivale a (100% - 5%), ou seja, 380 ------95%
380 ------95%
Y --------100%
95 Y = 38000
Y = 400 milhões

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Agora vamos calcular a receita média trimestral:


(1º + 2º + 3º + 4º trimestres) / 4
Receita média trimestral = 380 (1º semestre = 1º e 2º trimestre) + 400 (2º semestre = 3º e 4º
trimestre) / 4
Sendo assim, temos: Receita média trimestral = 195 milhões
Letra c.

Antes de começarmos, vejamos uma questão para que você venha a entender como é im-
portante a matemática financeira para o nosso dia-a-dia:

014. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Imagine que você chega a um Shopping para comprar a tele-
visão dos seus sonhos e ao entrar em uma loja verifica que o televisor é vendido conforme as
seguintes opções:
I – R$ 5.000,00, à vista sem desconto.
II – R$ 1.000,00 de entrada e um pagamento no valor de R$ 4.500,00 em 1 (um) mês após a
data da compra.
Suponhamos que você decide comprá-la, e na hora de efetuar o pagamento, a opção escolhida
foi a segunda. A pergunta é a seguinte: A taxa de juros mensal cobrada pela loja no pagamento
da segunda opção é de:
a) 30%
b) 25%
c) 20%
d) 15%
e) 12,5%

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Sobre o saldo devedor estamos pagando 500,00 de juros, logo


4.000 _________ 100%
500 _________ x

Então fica a dica, ou seja, sempre pagamos juros sobre o saldo devedor e quando o período da
operação é apenas uma unidade de tempo, podemos responder por uma regra de três simples.
Ok? Valeu!
Letra e.

5. Juros Simples
Primeiramente vamos iniciar com alguns conceitos básicos, ou seja, os parâmetros neces-
sários para que possamos interpretar os processos financeiros que serão utilizados:
• 1. Juro: é a remuneração dada a qualquer título de capitalização, ou seja, pelo uso do
capital aplicado, ou por uma atividade produtiva, durante um certo tempo e à uma deter-
minada taxa. Esse intervalo de tempo utilizado na aplicação do capital à uma referida
taxa, é denominado período financeiro ou período de capitalização.
• 2. Tempo: Os juros são fixados através de uma taxa percentual, que sempre se refere à
uma unidade de tempo: ano, semestre, trimestre, mês, dia etc.
• 3. Taxa: A taxa de juros mensura o custo da unidade de capital, no período (tempo) a que
se refere. Essa taxa é fixada no mercado de capitais conforme a lei da oferta e procura,
observando o regime utilizado, isto é, simples ou composto. É a razão entre os juros pa-
gos ou recebidos e o capital aplicado, num determinado intervalo de tempo.

Os juros são classificados em simples e compostos, dependendo do processo de cálculo


utilizado. Juros simples são aqueles calculados somente sobre o capital inicial. É importante
observar que no regime simples de capitalização, o nosso referencial é o capital, em o que o
juro é calculado apenas uma vez e adicionado aos montantes, o que nos faz lembrar de uma
progressão aritmética crescente.
Quando o regime é de juros simples, a remuneração pelo capital inicial aplicado (também
chamado de principal ou ainda, valor presente) é diretamente proporcional ao seu valor (capi-
tal) e ao tempo de aplicação.
As relações entre as grandezas utilizadas são diretamente proporcionais, isto é, quanto
maior o capital, maior o juro e quanto maior a taxa, também, maior o juro e por fim, quanto
maior o tempo de aplicação, maior o juro.

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O fator de proporcionalidade é a taxa de juros, sendo que varia linearmente ao longo do


tempo (1% ao dia é igual a 30% ao mês, que é igual a 360% ao ano etc.). É importante ressaltar
que o juro simples obedece uma função o 1º grau.

Podemos observar que a reta representa a capitalização simples, ou seja, o crescimento é


linear, a cada período é adicionado o mesmo valor (juro).
Vamos descrever as grandezas utilizadas nos juros simples:
C: Capital (aplicação)
t: tempo, o número de períodos em que esteve aplicado o capital ou valor presente (como
o juro simples é dito comercial, usa-se o tempo comercial para os cálculos, ou seja, 30 dias no
mês e 360 dias no ano).
i: taxa
J: juros (rendimento)
M: montante → C + J
Vamos aprender como as grandezas se relacionam, ok?
Quais as fórmulas que temos que guardar?

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Vejamos alguns exemplos:

015. (2018/FUNRIO/AL-RR/ECONOMISTA) Paulo contraiu uma dívida do Banco X, no valor de


R$ 400,00 que foi quitada em dois trimestres, depois de contraída.
A taxa linear mensal praticada pelo Banco X, que teve como resultado a cobrança de juros de
R$ 150,00, foi de
a) 8,70%.
b) 7,50%.
c) 6,25%.
d) 5,10%.

No juro simples, o juro não é capitalizado, dessa forma calculamos o juro uma só vez e vamos
adicionando aos montantes anteriores. Podemos aplicar tranquilamente uma regra de três
simples para encontrar as grandezas, partindo do pressuposto que o capital será sempre 100%.
Para ficar mais claro ainda, iremos resolver de duas formas.
(Forma algébrica). Pela fórmula:
De maneira algébrica, pela fórmula dos juros simples (J = C. i. t) para encontrar a taxa de ju-
ros, temos:
J = C. i. t, isolando a taxa (i).
i = J / C. t
i = 150/400 x 6
i = 150/2400
i = 0,0625 (x100)
i = 6,25%
(Forma prática). Por regra de Três:
Um trimestre corresponde a 3 meses, logo em 2 semestres, teremos 6 meses.
Juros mensal: 150 / 6 meses = 25,00 por mês (taxa linear mensal)
Regra de três, em que o capital sempre vale 100%.
400,00 ---------- 100 %
25,00 ----------- X
400,00 X = 25,00 . 100
X = 25,00. 100 / 400,00
X = 6,25%
Letra c.

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016. (2018/FGV/BANESTES/ASSISTENTE SECURITÁRIO) Caso certa dívida não seja paga


na data do seu vencimento, sobre ela haverá a incidência de juros de 12% a.m. Se essa dívida
for quitada com menos de um mês de atraso, o regime utilizado será o de juros simples.
Considerando-se o mês comercial (30 dias), se o valor dessa dívida era R$ 3.000,00 no venci-
mento, para quitá-la com 8 dias de atraso, será preciso desembolsar:
a) R$ 3.096,00;
b) R$ 3.144,00;
c) R$ 3.192,00;
d) R$ 3.200,00;
e) R$ 3.252,00.

Vamos determinar as grandezas:


C: 3000,00
i: 12% a.m.
t: 8 dias

 Obs.: É importante que a taxa e o tempo sejam correspondentes, ou seja, a taxa tem que
estar de acordo com a capitalização. Dessa forma podemos transformar a taxa ao
mês para uma taxa ao dia.

Como fazer?
No regime simples, quando mudamos a capitalização, estamos trabalhando com taxas propor-
cionais. Duas taxas são proporcionais por meio das operações matemáticas:
a) Multiplicação: quando queremos aumentar o tempo de capitalização;
b) Divisão: quando queremos diminuir o tempo de capitalização.
Na questão em lide, 12% a. m é proporcional a 12/ 30 = 0,4% a.d.
i: 12% a. m = 0,04% a.d., não esquecer que para retirar o símbolo de porcentagem temos que
dividir por 100. Dessa forma: 0,04% = 0,004 a.d.
Esquema para Taxas Proporcionais

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Pela fórmula temos:


J = C. i. t
J = 3.000. 0,004 . 8
J = 3000. 0,032
J = 96
M=C+J
M = 3.000 + 96
M = 3.096
Letra a.

017. (2013/CESGRANRIO/LIQUIGÁS/CESGRANRIO/2013/LIQUIGAS/ASSISTENTE ADMINIS-


TRATIVO) Um banco cobrou R$ 360,00 por seis meses de atraso em uma dívida de R$ 600,00.
Qual a taxa de juros mensal cobrada por esse banco, calculada a juros simples?
a) 8%
b) 10%
c) 12%
d) 15%
e) 20%

Uma questão simples, onde iremos aplicar a fórmula dos juros simples, vejamos:
J = C. i. t
360 = 600.i.6
360 = 600i.6
600i = 360/6
600i = 60
i = 60/600
i = 0,10 X 100 = 10%
Letra b.

018. (2013/CESGRANRIO/BR DISTRIBUIDORA -TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR) Se-


bastião emprestou R$ 300,00 para Carlos, mas cobrou juros simples de 5% ao mês. Carlos
quitou a dívida (R$ 300,00 + juros) depois de quatro meses.
Quanto Carlos pagou de juros?
a) R$ 15,00
b) R$ 60,00
c) R$ 75,00
d) R$ 90,00
e) R$ 150,00

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J = C. i. t

 Obs.: Como já visto em porcentagem, não se esqueça que para retirar o símbolo de porcen-
tagem, devemos sempre dividir por 100.

i = 5% = 5/100 = 0,05
J = 300. 0,05 . 4
J = 300 . 0,2
J = 60,00
Letra b.

019. (2015/CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/CESGRANRIO/2015/BANCO DA AMA-


ZÔNIA – TÉCNICO BANCÁRIO) Considere que hoje é uma segunda-feira e um carnê de paga-
mentos apresenta um vencimento em atraso desde a última terça-feira, para um valor de R$
100,00, e ainda prevê multa de 2%, e mora de 12% a.m.
O valor a pagar, em reais, é de
a) 104,40
b) 114,00
c) 104,00
d) 103,60
e) 104,45

A questão afirma que o carnê está em atraso desde TERÇA, ou seja, a terça feira era o limite de
pagamento em dia. Logo teremos os seguintes dias de atraso:
Quarta, o 1º dia;
Quinta, 2º dia;
Sexta, 3º dia;
Sábado, 4º dia;
Domingo, 5º dia e
Segunda, 6º dia.
Tempo: 6 dias de atraso
Taxa ao dia 12% a.m., para passarmos a taxa ao dia, devemos dividir por 30, pois o mês têm
30 dias, ok?
12% = 0,12
0,12 / 30 = 0,12/30 = 0,004 = 0,4% ad

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Juros a pagar J = c i.t


Juros a pagar: 100 x 0,004×6 = 2,4
Multa a pagar: 2% de 100 = 0,02 x 100 = 2,0
Total a pagar: 100 + 2,4 + 2 = 104,4
Letra a.

020. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Um capital foi aplicado a juros simples, à taxa anual de 36%.
Para que seja possível resgatar-se o quádruplo da quantia aplicada, esse capital deverá ficar
aplicado por um período mínimo de:
a) 7 anos, 6 meses e 8 dias.
b) 8 anos e 4 meses.
c) 8 anos, 10 meses e 3 dias.
d) 11 anos e 8 meses.
e) 11 anos, 1 mês e 10 dias.

Pela Fórmula do Montante Simples temos:

Letra b.

021. (2018/FGV/BANESTES/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO) Marcela pagou uma conta ven-


cida com 5% de juros. O valor pago por Marcela foi de R$ 420,00.
Se Marcela tivesse pagado a conta até o vencimento, ela teria economizado:
a) R$ 21,00;

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b) R$ 20,00;
c) R$ 19,00;
d) R$ 18,00;
e) R$ 17,00.

Essa questão iremos aplicar regra de três, ok? Porém se você quiser resolver de maneira algé-
brica, fórmula, fique à vontade.
420 ----- 105%
C (capital) ----------- 100%
105. C = 42000
C = 400,00
420,00 - 400,00 = 20,00.
Letra b.

022. (2018/UERR/SETRABES/CONTADOR) Em determinada data, uma pessoa aplica R$


12.000,00 à taxa de juros simples de 2% ao mês. Decorridos 2 meses, outra pessoa aplica R$
9.000,00 à taxa de juros simples de 4% ao mês. No momento em que o montante referente ao
valor aplicado pela primeira pessoa for igual ao montante referente ao valor aplicado pela se-
gunda pessoa, o total dos juros correspondente à aplicação da primeira pessoa será de:
Assinale a alternativa correta.
a) 13 meses
b) 30 meses
c) 31 meses
d) 20 meses
e) 23 meses

Pessoa P1: Pessoa P2:


C1 = 12000 C2 = 9000
i1 = 2% i2 = 4%
t1 = t1 t2 = (t1-2(meses)): tempo é 2 meses menor do que a aplicação da P1
Aplicando a fórmula do montante, temos:
M1 = C1(1 + i1.t1) M2 = C2(1 + i2.t2)
Momento em que os montantes forem iguais M1 = M2
M1 = M2
C1(1 + i1.t1) = C2(1 + i2.t2)

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Substituindo os valores:
12000 (1 + 0, 02. t1) = 9000[1 + 0,04 (t1 - 2)]
12000 + 240 t1 = 9000 + 360. (t1 - 2)
12000 + 240 t1 = 9000 + 360 t1 - 720
240 t1 - 360 t1 = 9000 - 720 - 12000
-120 t1 = -3720
t1 = 31 meses.
Letra c.

023. (2018/MS CONCURSOS/SAP-SP/OFICIAL ADMINISTRATIVO) Durante 16 meses, um


certo capital foi aplicado a uma taxa de juros simples de 18% ao ano e rendeu R$ 1440,00 de
juros. O montante recebido pelo investidor, no final da aplicação, foi igual a:
a) R$ 5000,00
b) R$ 5440,00
c) R$ 6000,00
d) R$ 6440,00
e) R$ 7440,00

Novamente vamos aplicar uma regra de três para resolver a questão, blz?
18% ao ano é proporcional a 1,5% ao mês.
Juros do período completo: 1,5% x 16 meses = 24% no período completo.
Para resolver por regra de três, utilizaremos o seguinte raciocínio: se 1.440 representa 24% do
valor aplicado, quanto vale esse valor (capital)?
1.440 -------------- 24%
Capital (C) ------- 100%
Capital = 6.000
Como queremos o valor do montante, temos: M = C + J → M = 6.000 + 1440 = 7.440.
Letra e.

024. (2017/PR-4 UFRJ/UFRJ/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – COMPLEXO HOSPITA-


LAR) Uma dívida bancária de R$ 950,00 foi quitada 2 quadrimestres depois de contraída. A
taxa linear mensal praticada pela instituição financeira, que resultou na cobrança de juros de
R$ 433,20, foi de:
a) 5,7%
b) 57%
c) 4,7%
d) 0,57%
e) 47%

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2 quadrimestres equivalem a 2 x (4 meses) = 8 meses


Sabendo que:
J = 433,20
C = 950,00
Taxa linear (i) =?
Aplicando a fórmula temos:
J = C. i. t
433,20 = 950. 8. i
433,20 = 7600 . i
i = 433,20/ 7600
i = 0,057 x 100
i = 5,7% a.m.
Letra a.

025. (2017/VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA – SP) Um produto foi comprado em 2 parcelas,


a primeira à vista e a segunda após 3 meses, de maneira que sobre o saldo devedor, incidiram juros
simples de 2% ao mês. Se o valor das 2 parcelas foi igual a R$ 265,00, o preço desse produto à vista é
a) R$ 530,00.
b) R$ 515,00.
c) R$ 500,00.
d) R$ 485,00.
e) R$ 460,00.

Vamos primeiramente separar algumas informações da questão:


1ª parcela à vista = 265,00
2ª parcela com os juros = 265,00
Valor total da compra = 530,00 reais
Precisamos saber quanto é o valor da 2ª parcela sem os juros para encontrarmos o nosso ca-
pital, ou seja, o valor à vista.
Temos que:
M=C+J
J = M - C, sendo o J = C. t. i, logo:
c) t. i = M - C
M - C = C. 3. 0,02
265 - C = 0,06C
1,06. C = 265
C = 250,00 reais (valor da 2ª parcela sem os juros)
Valor do produto à vista: 265,00 + 250,00 = 515,00 reais
Letra b.

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6. Juros Compostos
De uma maneira bem simples para começarmos, a diferença entre o regime de juros sim-
ples e o de juros compostos, pode ser mais facilmente demonstrada por meio de um exem-
plo, vejamos:
Seja um capital de 1.000,00 aplicado à taxa de 20% ao ano, por um período de 4 anos:
A juros simples e compostos temos:
C = 1.000,00
i = 20% a. a.
t = 4 anos

No caso dos juros simples, a formação é linear.


No caso dos juros compostos, a formação é exponencial (juros sobre juros).

DICA!
No primeiro período de tempo podemos observar tanto nos
juros simples quanto nos juros compostos, que o montante é o
mesmo. É notável no gráfico acima, em que t = 1, os montantes
nos dois regimes são de R$ 1200,00.

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Vejamos uma questão de concurso que relata bem a dica acima citada.

026. (CESGRANRIO) O gráfico a seguir representa as evoluções no tempo do Montante a Ju-


ros Simples e do Montante a Juros Compostos, ambos à mesma taxa de juros. M é dado em
unidades monetárias e t, na mesma unidade de tempo a que se refere a taxa de juros utilizada.

Analisando-se o gráfico, conclui-se que para o credor é mais vantajoso emprestar a juros
a) compostos, sempre.
b) compostos, se o período do empréstimo for menor do que a unidade de tempo.
c) simples, sempre.
d) simples, se o período do empréstimo for maior do que a unidade de tempo.
e) simples, se o período do empréstimo for menor do que a unidade de tempo.

a) Errada. É mais vantajoso emprestar a juros compostos quando ultrapassar a primeira unida-
de de tempo e não sempre, como informa a alternativa.
b) Errada. Ocorre exatamente é o inverso como citado na explicação da alternativa a.
c) Errada. Não será sempre simples, porque se a unidade de tempo for maior que 1, torna-se
mais vantajoso emprestar a juros compostos.
d) Errada. Não será sempre simples, porque se a unidade de tempo for maior que 1, torna-se
mais vantajoso emprestar a juros compostos.
e) Certa. Ao observar o gráfico podemos verificar que a linha que representa os juros simples
é maior que a de juros compostos, isso antes da primeira unidade de tempo. Portanto nesse
caso o valor do juro simples é maior que o do composto.
Letra e.

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Vejamos a fórmula dos juros compostos:

M = C (1 + i)t

M: montante;
C: capital;
i: taxa;
t: tempo.
Uma aplicação:

027. (FCC) Um capital é aplicado, durante 8 meses, a uma taxa de juros simples de 15% ao
ano, apresentando um montante igual a R$ 13.200,00 no final do prazo. Se este mesmo capital
tivesse sido aplicado, durante 2 anos, a uma taxa de juros compostos de 15% ao ano, então o
montante no final deste prazo seria igual a
a) R$ 17.853,75.
b) R$ 17.192,50.
c) R$ 16.531,25.
d) R$ 15.870,00.
e) R$ 15.606,50.

A questão trata do regime simples e composto de capitalização.


Primeiramente vamos calcular o capital, segundo o regime simples de capitalização.

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Letra d.

6.1. Taxas Nominal e Efetiva


No regime composto de capitalização é importante sabermos diferenciar as taxas nomi-
nais das efetivas, pois será de suma importância para os cálculos do montante desejado.
As taxas efetivas podem ser utilizadas diretamente no cálculo de juros compostos, bas-
tando observar se o período está representado na mesma unidade de tempo da taxa de juros.
Ou seja, realizar uma aplicação com uma taxa de 2% a.b., com capitalização bimestral, uma
outra aplicação de 30% a. t, com capitalização trimestral e assim por diante. Gosto de falar que
a taxa efetiva é aquela que deve ser calculado sobre o capital, em outras palavras, a taxa que
está na fórmula deve ser sempre efetiva, ok? Em suma, a taxa efetiva está de acordo com a
capitalização.

Ao contrário da taxa efetiva, uma taxa nominal não pode ser empregada diretamente no
cálculo de juros compostos, ou seja, não aplicamos a taxa nominal sobre o capital. Por exem-
plo, se você aplicou 10.000 à taxa nominal de 10% ao ano com capitalização mensal, quanto
terá em dois anos? Se respondeu 12.100, está enganado pois calculou os 10% como se fosse
uma taxa efetiva ao ano. Para calcular corretamente, primeiro converta essa taxa nominal para
uma taxa efetiva. Agora como se transforma uma taxa nominal em taxa efetiva? Vamos lá!
Para melhor entendimento, irei apresentar um esquema para que você aprenda com facili-
dade, e não se esqueça:

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Dadas as taxas nominais abaixo, faremos as transformações:


a) “12% aa, com capitalização mensal” (nominal) → efetiva mensal
• 12 ÷ 12 = “1% a.m. (taxa efetiva)” {ano possui 12 mese÷s, divide por 12)

b) “6% a.m., com capitalização bimestral (nominal)” → efetiva bimestral


• 6 x 2 = “12% a.b. (taxa efetiva)” {bimestre possui 2 meses, multiplica por 2)

c) “24% a.a., com capitalização trimestral (nominal)” → efetiva trimestral


• 24 ÷ 4 = “6% a.t. (taxa efetiva)” {ano possui 4 trimestres, divide por 4)

Não esquecer para transformar de nominal para efetiva, ou vice-versa, as taxas aumentam
multiplicando ou diminuem dividindo.
Aplicação!

028. (2018/IBADE/CÂMARA DE VILHENA – RO/ANALISTA FINANCEIRO – ADMINIS-


TRAÇÃO) Se uma taxa nominal de 12% ao ano tem capitalização trimestral, qual seria a sua
taxa efetiva?
a) 2%
b) 3%
c) 1%
d) 6%
e) 4%

Temos uma taxa nominal de 12% ao ano com capitalização trimestral. A taxa que está ao ano,
não está de acordo com a capitalização trimestral, sendo assim iremos transformar de nomi-
nal para efetiva. Para transformamos de uma capitalização trimestral para anual, devemos
dividir, certo? Quantos trimestres tem 01(um) ano? A resposta é 4(quatro), logo iremos dividir
12 % / 4 = 3% a.t.
Dessa forma, temos que a taxa efetiva é igual a 3% a.t.
Letra d.

6.2. Taxas Equivalentes


Taxas Equivalentes são taxas que quando aplicadas ao mesmo capital, num mesmo pe-
ríodo de tempo, produzem montantes iguais. Essas taxas devem ser observadas com muita
atenção, em alguns financiamentos de longo prazo, somos apenas informados da taxa mensal
de juros e não tomamos conhecimento da taxa anual ou dentro do período estabelecido, tri-
mestre, semestre entre outros.

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Fique ligado!
É importante ressaltar que taxas equivalentes, só podem ocorrer de efetiva para efetiva,
certo? Caso uma delas seja nominal, o primeiro passo é transformá-la em efetiva.
O que fazemos quando realizamos uma equivalência entre taxas, nada mais é que alterar a
capitalização de uma delas.
COMO TRANSFORMAR DE UMA TAXA EFETIVA PARA OUTRA TAXA EFETIVA DE UMA MA-
NEIRA MAIS PRÁTICA?
É importante ressaltar que para passar de uma taxa efetiva para outra efetiva, as operações
utilizadas serão, potenciação e radiciação. Ok?
Vejamos o esquema abaixo:

 Obs.: Exemplos de transformações de taxas efetivas, mudança de capitalização:

a) 10% a.m. para %a.b.? (Potenciação)


0,1 + 1 = (1,1) = (1,1)2 = 1,21 - 1 = 0,21 X 100 = 21% a.b.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos
e multiplicamos por 100 para transformar em %).
b) 20% a.t. para % a.s.? (Potenciação)
0,2 + 1 = (1,2) 2 = (1,2) = 1,44 - 1 = 0,44 X 100 = 44% a.b.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos
e multiplicamos por 100 para transformar em %).
c) 21% a.a. para %a.s.? (Radiciação)
0,21 + 1 = 1,21 = = 1,1 -1 = 0,1 X 100 = 10% a.s.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos
e multiplicamos por 100 para transformar em %).
d) 44% a.b. para %a.m.? (Radiciação)
0,44 + 1 = 1,44 = = 1,2 -1 = 0,2 X 100 = 20% a.s.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos
e multiplicamos por 100 para transformar em %).
Fique ligado!

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029. (2010/CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO CIENTÍFICO – ECONOMIA) No que


diz respeito às taxas de juros praticadas no mercado financeiro, Julgue o item a seguir.
Na taxa equivalente, utiliza-se o regime de juros simples e, na taxa proporcional, o regime de
juros compostos.

No regime simples de capitalização denominamos taxas proporcionais, e as operações são de


multiplicação e divisão. Já no regime composto de capitalização são chamadas taxas equi-
valentes ou correspondentes, em que as operações são de potenciação e radiciação. Não se
esquecendo que taxas equivalentes só ocorrem de uma taxa efetiva para outra efetiva, se por
acaso uma das taxas for nominal, primeiramente devemos transformá-la em efetiva.
Errado.

Aplicações!!!

030. (2019/IBFC/CGE-RN/ANALISTA CONTÁBIL) A taxa efetiva bimestral que é equivalente


a uma taxa nominal anual de 36% capitalizados mensalmente é:
Considere: (1,032 = 1,0609); (1,36(1/6) = 1,0526) e (0,32 = 0,09)
a) 6%
b) 6,09%
c) 9%
d) 5,26%

Temos uma taxa nominal de 36% a.a., com capitalização mensal, logo vamos transformá-la
em uma taxa efetiva mensal, ou seja, 36 dividido por 12, pois o ano possui 12 meses. Assim
teremos uma taxa efetiva de 3% a.m.
A questão solicita uma taxa equivalente bimestral, dessa forma, podemos fazer a transformação,
pois temos a taxa de 3% a.m. que será mudada sua capitalização para bimestre (equivalência entre
taxas). Não se esquecendo que taxas equivalentes só podem ocorrer de efetiva para efetiva.
Como queremos aumentar a capitalização, de meses para bimestre, iremos aplicar a potencia-
ção, ok? 3% a.m. para %a.b.? (Potenciação)
0,03 + 1 = (1,03)2 = (1,0609) = 1,0609 - 1 = 0,0609 X 100 = 6,09% a.b.

(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos e
multiplicamos por 100 para transformar em %).
Letra d.

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031. (2018/CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR DO ESTADO) Um indivíduo investiu a quantia de R$


1.000 em determinada aplicação, com taxa nominal anual de juros de 40%, pelo período de 6
meses, com capitalização trimestral.
Nesse caso, ao final do período de capitalização, o montante será de
a) R$ 1.200.
b) R$ 1.210.
c) R$ 1.331.
d) R$ 1.400.
e) R$ 1.100.

Para resolver a questão, temos as seguintes informações:


• Capital: R$ 1.000,00
• Taxa Nominal: 40% a.a., capitalizados trimestralmente
• Período: 6 meses = 2 trimestres
• Montante: M

Para iniciarmos, vamos primeiramente transformar a taxa nominal para efetiva, ou seja, 40%
a.a. será dividida por 4, uma vez que o ano possui 4 trimestres.
A taxa efetiva será igual a 10% a.t.
Como já falamos anteriormente, a taxa que dever ser aplicado sobre o capital, será sempre a
efetiva, assim:
M = C. (1 + i)t
M = 1.000 (1 + 0,1)2
M = 1000. (1,1)2
M = 1.000. (1,21) = 1.210,00
Letra d.

032. (2018/FGV/BANESTES/ASSISTENTE SECURITÁRIO – BANESTES SEGUROS) Um con-


trato de empréstimo é firmado com taxa anual de juros de 24% capitalizados trimestralmente
sob regime de juros compostos.
A taxa semestral efetiva nessa contratação é:
a) 12,00%
b) 12,25%
c) 12,36%
d) 12,44%
e) 12,56%

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Temos uma taxa nominal de 24% a.a., com capitalização trimestralmente, logo vamos trans-
formá-la em uma taxa efetiva mensal, ou seja, 24 dividido por 4, pois o ano possui 4 trimestres.
Assim teremos uma taxa efetiva de 6% a.t.
A questão solicita uma taxa equivalente semestral, dessa forma, podemos fazer a transformação,
pois temos a taxa de 6% a.t. que será mudada sua capitalização para semestre (equivalência en-
tre taxas). Não se esquecendo que taxas equivalentes só podem ocorrer de efetiva para efetiva.
Como queremos aumentar a capitalização, de trimestre para semestre, iremos aplicar a poten-
ciação, ok? 6% a.t para %a.s.? (Potenciação)
0,06 + 1 = (1,06)2 = (1,1236) = 1,1236 - 1 = 0,1236 X 100 = 12,36% ab.

(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos e
multiplicamos por 100 para transformar em %).
Letra c.

033. (2015/CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I) Um financiamento


está sendo negociado a uma taxa nominal de 20% ao ano.
A taxa de juros efetiva anual desse financiamento, se os juros são capitalizados semestralmente, é:
a) 12,10%
b) 20,21%
c) 21,00%
d) 22,10%
e) 24,20%

Temos uma taxa nominal de 20% a.a., com capitalização semestralmente, logo vamos trans-
formá-la em uma taxa efetiva semestral, ou seja, 20 dividido por 2, pois o ano possui 2 semes-
tres. Assim teremos uma taxa efetiva de 10% a.s.
A questão solicita uma taxa equivalente anual, dessa forma, podemos fazer a transformação,
pois temos a taxa de 10% a.s. que será mudada sua capitalização para anual (equivalência en-
tre taxas). Não se esquecendo que taxas equivalentes só podem ocorrer de efetiva para efetiva.
Como queremos aumentar a capitalização, de semestre para ano, iremos aplicar a potencia-
ção, ok? 10% a.s. para %a.a.? (Potenciação)
0,1 + 1 = (1,1)2 = (1,21) = 1,21 - 1 = 0,21 x 100 = 21,% a.a.

(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos e
multiplicamos por 100 para transformar em %).
Letra c.

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034. (2018/UFLA/UFLA/ADMINISTRADOR) A alternativa que apresenta o valor futuro corre-


to de uma aplicação de R$ 100,00 à taxa de juros compostos de 10% ao ano pelo período de
dois anos é:
a) R$ 121,00
b) R$ 112,00
c) R$ 120,00
d) R$ 110,00

A questão pede o montante da operação no regime composto de capitalização, vejamos:


Capital: 100
Taxa: 10% a.a.
Tempo: 2 anos
M = C (1 + i)t
M = 100 (1 + 0,1)2
M = 100 (1,1)2
M = 100. 1,21
M = 121,00
Letra a.

035. (2018/CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Um cliente fez


um empréstimo de 200 mil reais, a taxa de 5% ao mês, no sistema de juros compostos, em
jan./2018. Após exatos dois meses da data do primeiro empréstimo, em mar/2018, ele pegou
mais 100 mil reais, mantendo a taxa e o sistema de juros. Em abr./2018, exatamente um mês
após o último empréstimo, liquidou as duas dívidas, zerando o seu saldo devedor.
O valor pago pelo cliente, em milhares de reais, foi de, aproximadamente,
a) 300,0
b) 325,6
c) 336,5
d) 345,0
e) 347,3

M = montante, C = capital, i = taxa de juros e t = número de períodos que o principal C (capital


inicial) foi aplicado. M = C. (1 + i) t
M = 200
i = 5% = 5/100 = 0,05
t=2
M = 200 (1 + 0,05)²
M = 200. (1,05)²

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M = 200. 1,1025
M = 220,50
M = 220,50 + 100
M = 320,50
i = 5% = 5/100 = 0,05
t=1
M = 320,50. (1 + 0,05)¹
M = 320,50. (1,05)
M = 336. 525,00
Letra c.

036. (2018/FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO) João recebeu sua fatura do cartão de


crédito no valor de R$ 4.000,00 e, no dia do vencimento, pagou o valor mínimo exigido (que
corresponde a 15% do valor total). O restante foi quitado um mês depois.
Se a administradora do cartão de João cobra juros de 216% ao ano com capitalização mensal,
sob regime de juros compostos, então o valor pago no ato da liquidação da dívida foi:
a) R$ 4.000,00;
b) R$ 4.012,00;
c) R$ 4.100,00;
d) R$ 4.120,00;
e) R$ 4.230,00.

Temos as seguintes informações:


• Valor total fatura: R$ 4.000
• Valor pago: R$ 600 (15% de R$ 4.000)
• Valor restante: R$ 3.400

Juros de 216% ao ano (taxa nominal) = juros de 18% ao mês (taxa efetiva).

Obs.:
 Não trabalhamos com taxas nominais, ou seja, uma taxa que não está de acordo com a
capitalização. No regime composto de capitalização, as taxas calculadas sobre o capital
são denominadas efetivas, logo temos que transformar as taxas nominais em efetivas.

Para transformarmos uma taxa nominal em efetiva, temos que multiplicar ou dividir. Ok?
t=1
M = C (1 + i) t
M = 3.400 (1,18) 1
M = 4.012
Letra b.

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037. (2018/FGV/BANESTES/ASSISTENTE SECURITÁRIO) Um capital de R$ 2.662,00 é capi-


talizado sob regime de juros compostos, ao longo de 4 meses, à taxa efetiva de 10% ao mês,
produzindo um montante M.
Para que R$ 2.000,00 produzam o mesmo montante M, ele deve ser capitalizado nessas mes-
mas condições durante um período igual a:
a) 8 meses;
b) 7 meses;
c) 6 meses;
d) 4 meses;
e) 3 meses.

Vamos lá!!!
Primeiro momento:
M = C. (1 + i) t
M = 2662. (1 + 0,1)4
M = 2662. 1,4641
M = 3.897,43
Segundo momento:
M = C. (1 + i) t
M = 2000. (1 + 0,1)t
M = 2000. (1,1)t
Como os montantes devem ser iguais:
2000. (1,1)t = 2662. (1,1)4
(1,1)t / (1,1) 4 = 2662 / 2000
(1,1)t-4 = 1,331
(1,1)t-4 = (1,1)3
t-4=3
t=3+4
t = 7 meses
Letra b.

038. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Em dezembro de 2007, um investidor comprou um lote de ações


de uma empresa por R$ 8.000,00. Sabe-se que: em 2008 as ações dessa empresa sofreram uma
valorização de 20%; em 2009, sofreram uma desvalorização de 20%, em relação ao seu valor no ano
anterior; em 2010, se valorizaram em 20%, em relação ao seu valor em 2009. De acordo com essas
informações, é verdade que, nesses três anos, o rendimento percentual do investimento foi de:
a) 20%.
b) 18,4%.
c) 18%.
d) 15,2%.
e) 15%.
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Letra d.

039. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Saulo aplicou R$ 45.000,00 em um fundo de investimento que


rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o montante dessa aplicação para comprar uma casa que,
na data da aplicação, custava R$ 135.000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas condições, a
partir da data da aplicação, quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
a) 15.
b) 12.
c) 10.
d) 9.
e) 6.

A questão solicita quanto tempo será necessário para que o fundo de investimento se torne
igual ao valor da casa para que Saulo consiga comprar.
Podemos inferir que o montante do investimento seja igual ao valor do imóvel pela seguinte relação:

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Obs.: Considerando log3 = 0,48.


Letra b.

040. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Pretendendo fazer uma viagem à Europa, Mazza foi certo dia
a uma Agência do Banco do Brasil comprar euros e dólares. Sabe-se que ela usou R$ 6.132,00
para comprar € 2.800,00 e que, com R$ 4.200,00 comprou US$ 2.500,00. Com base nessas duas
transações, é correto afirmar que, nesse dia, a cotação do euro em relação ao dólar, era de 1 para
a) 1,3036.
b) 1,3606.
c) 1,3844.
d) 1,4028.
e) 1,4204.

Essa questão se refere a uma proporção em que teremos o seguinte:

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Conceitos Gerais, Juros Simples, Juros Compostos
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Letra a.

041. (FCC) Um capital é aplicado, durante 8 meses, a uma taxa de juros simples de 15% ao
ano, apresentando um montante igual a R$ 13.200,00 no final do prazo. Se este mesmo capital
tivesse sido aplicado, durante 2 anos, a uma taxa de juros compostos de 15% ao ano, então o
montante no final deste prazo seria igual a
a) R$ 17.853,75
b) R$ 17.192,50
c) R$ 16.531,25
d) R$ 15.870,00
e) R$ 15.606,50

A questão é de matemática financeira e se trata do regime simples e composto de capitalização.


Primeiramente vamos calcular o capital, segundo o regime simples de capitalização.

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Josimar Padilha

Letra d.

042. (2015/CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – 001) Uma conta de R$


1.000,00 foi paga com atraso de 2 meses e 10 dias. Considere o mês comercial, isto é, com
30 dias; considere, também, que foi adotado o regime de capitalização composta para cobrar
juros relativos aos 2 meses, e que, em seguida, aplicou-se o regime de capitalização simples
para cobrar juros relativos aos 10 dias.
Se a taxa de juros é de 3% ao mês, o juro cobrado foi de
a) R$ 64,08
b) R$ 79,17
c) R$ 40,30
d) R$ 71,51
e) R$ 61,96

Nos primeiros 2 meses iremos calcular os juros compostos pagos:


Observar que o tempo está em meses e taxa também, ok?
Sendo 3% = 0,03
M = C (1 + i)t
M = 1000. (1 + 0,03)2
M = 1060,9
J1 = MONTANTE - CAPITAL
J1 = 1060,9 - 1000
J1 = 60,9
Os dez últimos dias serão pagos nos juros simples.
J2 = C x i

 Obs.: como a taxa de juros é mensal, é necessário calcularmos a taxa proporcional para dias:

3%/30 = 0,1% ao dia.


Tempo = 10 dias
O novo capital será 1000 + 60,9 = 1060,9

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J2 = c. i. t
J2 = 1060,9 x 0,001 x 10
J2 = 1060,9 x 0,01
J2 = 10,609
J1 + J2 = 60,9 + 10,609 = 71,509, aproximadamente igual a 71,51
Letra d.

043. (2012/CESGRANRIO/PETROBRAS TÉCNICO (A) DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚ-


NIOR) Uma pessoa tinha R$ 12.000,00 e investiu R$ 4.000,00 a 5,2% de juros ao ano. Além
disso, investiu R$ 6.000,00 a 6,2% ao ano.
A quantos por cento ao ano essa pessoa deve investir o restante do dinheiro para obter, no total
dos investimentos de um ano, juros de R$ 700,00?
a) 6
b) 5,8
c) 4,8
d) 3
e) 2

Informações da questão, vejamos:


Capital total = 12000 (4000 + 6000 + 2000)
C1 = 4000
i = 5,2% a.a.
t = 1 ano
C2 = 6000
i = 6,2% a.a.
t = 1 ano
C3 = 2000
i = X (o que queremos saber)
t = 1 ano
j3 = 700 - j1 - j2
Uma observação a ser ressaltada, a questão não nos diz qual tipo de juros, porém como temos
apenas um período, podemos aplicar tanto o regime simples, como o regime composto de
capitalização, certo?
Vamos adotar o regime simples.
J1 = C. i. t
J1 = 4000 x 0,052 x 1
J1 = 208

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J2 = C. i. t
J2 = 6000 x 0,062 x 1
J2 = 372
Juros do capital 3 para completar 700
Logo, J3 = 700 - 208 - 372 = 120 (Juros do C3)
Montante é: C + J = 2000 + 120 = 2120
M = C3 (1 + it)
2120 = 2000 (1 + 1i)
2120 = 2000 + 2000i
2000i = 120
i = 120/2000
i = 0,06 x100 = 6%
Letra a.

044. (2018/CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA – TÉCNICO BANCÁRIO) Um valor inicial


C0 foi capitalizado por meio da incidência de juros compostos mensais constantes iguais a
6,09%. Ao final de 6 meses, isto é, após 6 incidências dos juros, gerou-se o montante M.
A partir do valor inicial C0, seria alcançado o mesmo montante M ao final de 12 meses (12 inci-
dências), se os juros compostos mensais constantes tivessem sido iguais a
a) 1,045%
b) 1,450%
c) 3,045%
d) 3,450%
e) 3,000%

Como a questão fala em 6 e 12 meses, podemos imaginar 1 semestre e 2 semestres, assim


podemos facilitar os cálculos, ok?
Observe que 6 meses equivalem a 1 semestre e que 12 meses equivalem a 2 semestres.
Com 1 semestre, temos:
R$ 100 * 1,0609 = R$ 106,09
Qual a taxa que, com dois semestres, produzirá o mesmo montante?
Simulando um valor 100, teremos e aplicando 3%, ou seja, aumentar 3%, corresponde a multi-
plicar por 1,03.
R$ 100 * 1,03 = R$ 103 (1º semestre)
R$ 103 * 1,03 = R$ 106,09 (2º semestre)
Taxa de 3% no período, ou seja, 12 meses que equivale a duas vezes 6 meses.
Letra e.

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6.3. Fluxo de Caixa e Capitais Equivalentes


O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as movimentações financeiras em
um período de tempo. O tempo é representado na horizontal dividido pelo número de períodos
relevantes para análise.
As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima
e as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Caso
você queira considerar o contrário, não altera, pois o que interessa é que as entradas estejam
para um sentido e as saídas estejam para outro.
Chamamos de VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0; VF é o valor
futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros, entradas e saídas.
Gosto muito de construir o fluxo de caixa para verificar os períodos de capitalização e des-
capitalização, ou seja, com o diagrama fica muito mais fácil interpretarmos as questões, assim
sugiro que você construa, ok?

6.3.1. Capitalização e Descapitalização

Para que possamos trabalhar com o fluxo de caixa, é importante entendermos que os capi-
tais poderão ser movimentados nos períodos do fluxo, conforme a necessidade, logo é impor-
tante aprendermos dois detalhes:
Capitalizar:
Para não esquecer, é importante pensar assim, quando queremos movimentar o capital
para frente, basta multiplicarmos pelo fator de acumulação do capital que é (1 + i)2.

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Descapitalizar
Agora quando queremos descapitalizar, é importante pensar assim, quando queremos mo-
vimentar o capital para trás, basta dividirmos pelo fator de acumulação do capital que é (1 + i)2.

6.3.2 Capitais Equivalentes

Dois capitais são equivalentes se comparados em uma mesma data, descontados ou capi-
talizados por uma mesma taxa de juros produzem um mesmo valor presente. De uma maneira
mais simples, devemos pensar que dois ou mais capitais são equivalentes quando forem pro-
jetados para um mesmo foco, denominado data focal, ou seja, na data focal os capitais podem
ser somados ou subtraídos.
Dessa forma quando temos um fluxo de caixa, torna-se importante entendermos que os
capitais serão projetados, capitalizando ou descapitalizando, para uma mesma data, e naquele
local os capitais serão equivalentes.
Vejamos algumas aplicações:

045. (QUESTÕES INÉDITA/2021) Se uma empresa optar por um investimento, na data de hoje,
receberá no final de 2 anos o valor de R$ 14.520,00. Considerando a taxa mínima de atrativi-
dade de 10% ao ano (capitalização anual), o valor atual correspondente a este investimento é
a) R$ 13.200,00
b) R$ 13.000,00
c) R$ 12.500,00
d) R$ 12.000,00
e) R$ 11.500,00

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Vamos construir um fluxo de caixa:

Letra d.

046. (QUESTÕES INÉDITA/2021) Considere o seguinte fluxo de caixa cuja taxa interna de re-
torno é igual a 10% ao ano:

O valor de X é igual a
a) R$ 11.000,00
b) R$ 11.550,00
c) R$ 13.310,00
d) R$ 13.915,00
e) R$ 14.520,00

Para resolver essa questão, vamos aprender de maneira simples e prática, mais um conceito
importante, ok?

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Taxa interna de retorno:


É uma taxa quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas (saí-
das), trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos (entradas) dos investimen-
tos, também trazidos ao valor presente.

Letra e.

047. (2018/FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) O preço à vista de


um apartamento é R$ 210.000,00. Jorge fez uma proposta ao proprietário para adquirir esse
imóvel pagando-o em três parcelas iguais, a primeira à vista, a segunda após 1 ano e a ter-
ceira depois de 2 anos. O proprietário aceitou a proposta, desde que fossem cobrados juros
compostos de 100% ao ano sobre o saldo devedor após o pagamento de cada parcela. Nas
condições impostas pelo proprietário, o valor de cada uma das três parcelas a serem pagas
por Jorge, em reais, deverá ser igual a
a) 120.000,00.
b) 90.000,00.
c) 100.000,00.
d) 70.000,00.
e) 130.000,00.

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Temos uma questão que envolve fluxos de caixa e capitais equivalentes, assim temos:

Partindo como data focal o ano 2, iremos projetar todos os capitais para essa data (2), pois as-
sim podemos realizar as operações de soma e subtração, uma vez que eles agora os capitais
são equivalentes.
VE = VS
210.000 (1 + i)2 = x (1 + i)2 + x (1 + i)1 + x
210.000 (1 + 1)2 = x (1 + 1)2 + x (1 + 1)1 + x
210.000 (2) 2 = x (2)2 + x (2)1 + x
210.000. 4 = x. 4 + x. 2 + x
840000 = 7 x
X = 120.000
Letra a.

048. (2018/FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/CONSULTOR TÉCNICO-


-LEGISLATIVO/ECONOMISTA) Um investidor obteve um empréstimo à taxa de juros de 2%
ao mês e ainda restam três parcelas mensais, iguais e consecutivas para sua liquidação. O
valor de cada parcela é R$ 520.200,00 e a primeira das três parcelas vencerá daqui a 30 dias.
O investidor quer alterar a forma de pagamento mantendo a mesma taxa de juros e propõe à
instituição financeira a liquidação da seguinte forma:
− Uma parcela de R$ 200.000,00 hoje.
− Uma parcela (X) daqui a 60 dias.
O valor da parcela (X) que o investidor terá que desembolsar para liquidar o empréstimo
é, em reais,
a) 1.352.724,00.

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b) 1.360.600,00.
c) 1.300.196,08.
d) 1.360.804,00.
e) 1.326.200,00.

Vamos encontrar o valor presente, descapitalizando as parcelas, projetando todas para o


tempo zero.
1º parcela para o valor presente: 520200 / 1,02 = 510.000,00
2º parcela para o valor presente: 520200 / 1,0404 = 500.000,00
3º parcela a valor presente: 520200 / 1.061208 = 490.196,00
Soma Valor Presente: 1.500.196,00 (-) 200.000,00 à vista: R$ 1.300.196,00
Projetando o valor presente para o segundo mês, parcela (X).

2% ao mês por 2 meses = (1,02)2 1,0404


1.300.196,00 x 1,0404 = 1.352.724,00
Letra a.

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049. (2015/CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU – ATUARIAL) Julgue o item subsecutivo, relati-


vo à taxa interna de retorno (TIR).
Considere que um investimento de R$ 10,00 produza dois pagamentos mensais sucessivos: o
primeiro, pago um mês após a data da aplicação, de R$ 6,00, e o segundo, de R$ 5,50. Nessa
situação, a TIR para essa aplicação é superior a 9%.

Temos uma assertiva que afirmar ser maior que 9% a TIR. Nesse caso utilizemos essa taxa
para os cálculos, uma vez que fica mais fácil do que tentar encontrar o valor exato da TIR. Caso
queira encontrar o valor teremos que resolver uma equação do 2º grau, o que dará muito tra-
balho e contas “chatas”.
Para melhor compreensão iremos construir o fluxo de caixa, sabendo que a taxa interna de
retorno iguala o valor das entradas (soma) ao valor das saídas (soma). Não esquecendo que
para fazer essa igualdade, os capitais devem ser equivalentes.
Vamos para o fluxo:

A data focal está no segundo mês, assim nos capitais de entrada e saída serão projetados para
o segundo mês, se tornando equivalentes.
A taxa interna de retorno iguala os valores de saída (VS) aos valores de entrada (VE).
VS = VE
10(1 + i)2 = 6(1 + i)1 + 5,50
Como temos uma assertiva, se torna mais fácil verificar se a TIR realmente iguala as saídas
com as entradas.
10(1 + 0,09)2 = 6(1 + 0,09)1 + 5,50
10(1,09)2 = 6(1,09)1 + 5,50
10(1,09)2 = 6(1,09)1 + 5,50
10 x 1,1881 = 6,54 + 5,50
11,881 = 12,04

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Analisando a igualdade, podemos inferir que a taxa de 9% não faz os valores do primeiro e se-
gundo membros são iguais. Assim a taxa interna de retorno será maior que 9%.
Daí você se pergunta: como irei saber se é maior ou menor que 9%? Vamos lá!
No primeiro membro temos uma potência de grau 2, o que eleva de maneira mais rápida o re-
sultado da operação, já no segundo membro temos uma potência de grau 1, crescimento linear.
Como o primeiro membro está menor que o segundo, podemos dizer que ele conseguirá em
algum momento alcançar o segundo membro que cresce de maneira mais ponderada.
Errado.

050. (2016/CESPE/TCE-SC/AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO – CONTABILIDA-


DE) Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética a respeito de
avaliação de investimentos e de taxas de juros, seguida de uma assertiva a ser julgada.
João comprou um equipamento, cujo preço à vista era de R$ 800, em duas prestações men-
sais, consecutivas e distintas. A primeira prestação, de R$ 440, foi paga um mês após a com-
pra, e a taxa de juros compostos desse negócio foi de 10% ao mês. Nessa situação, o valor da
segunda prestação foi superior a R$ 480.

Para melhor compreensão vamos construir um fluxo de caixa para encontrar o valor da segun-
da prestação:

Para que possamos somar ou subtrair capitais, os mesmos devem ser equivalentes, ou seja,
precisam se encontrar na mesma data focal.
Como fazer para deslocar o capital para uma determinada data focal?
Temos duas situações: capitalizar ou descapitalizar.
Capitalizar: projetamos o capital (C) para uma data futura, temos multiplicá-lo pelo fator
(1 + i)t: C(1 + i)t
Descapitalizar: projetamos o capital(C) para uma data passada, temos que dividi-lo pelo fator
(1 + i)t:

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Assim com o auxílio do fluxo de caixa, iremos capitalizar o capital R$ 440,00 e o capital de
800,00 para da data focal “2”. Uma dica bacana, é que você escolha como data focal o mês em
que se encontra a sua pergunta, ou seja, a prestação x.
Agora sim, vamos fazer com que os capitais sejam equivalentes:
Taxa de juros = 10% a.m.
C(1 + i)t = 800. (1 + 0,1)2 = 800. 1,21 = 968,00
C(1 + i)t = 440. (1 + 0,1)1 = 440. 1,1 = 484,00
Para encontrarmos o valor da prestação podemos utilizar o seguinte raciocínio: os valores de
entrada são iguais aos valores de saída. Beleza?
800. (1 + 0,1)2 = 440. (1 + 0,1)1 + x
968 = 484 + x
x = 484
Certo.

051. (FCC) Uma máquina com vida útil de 3 anos é adquirida hoje (data 0) produzindo os res-
pectivos retornos: R$ 0,00 no final do primeiro ano, R$ 51.480,00 no final do segundo ano e R$
62.208,00 no final do terceiro ano.
O correspondente valor para a taxa interna de retorno encontrado foi de 20% ao ano. Então, o
preço de aquisição da máquina na data 0 é de
a) R$ 86.100,00.
b) R$ 78.950,00.
c) R$ 71.750,00.
d) R$ 71.500,00.
e) R$ 71.250,00.

Primeiramente vamos construir um fluxo de caixa para representar as saídas e entradas.

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R1 = R$ 0,00
R2 = R$ 51.480,00
R3 = R$ 62.208,00

Letra c.

052. (FCC) Uma empresa deverá escolher um entre dois projetos X e Y, mutuamente excludentes,
que apresentam os seguintes fluxos de caixa:

A taxa mínima de atratividade é de 8% ao ano (capitalização anual) e verifica-se que os valores


atuais líquidos referentes aos dois projetos são iguais. Então, o desembolso D referente ao
projeto X é igual a
a) R$ 30.000,00
b) R$ 40.000,00
c) R$ 45.000,00
d) R$ 50.000,00
e) R$ 60.000,00

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Letra a.

053. (FCC) O gráfico abaixo representa o fluxo de caixa referente a um projeto de investimento
com a escala horizontal em anos.

Se a taxa interna de retorno correspondente é igual a 20% ao ano, então X é igual a


a) R$ 21.600,00
b) R$ 20.000,00
c) R$ 18.000,00
d) R$ 15.000,00
e) R$ 14.400,00

Dado fluxo de caixa:

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36.000 = x + 18.000
x = 36.000 - 18.000
x = 18.000,00
Letra c.

054. (2013/CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA – TÉCNICO BANCÁRIO – 1) Um refrige-


rador custa, à vista, R$ 1.500,00. Um consumidor optou por comprá-lo em duas parcelas. A
loja cobra uma taxa mensal de juros (compostos) de 2%, atuante a partir da data da compra. O
valor da primeira parcela, paga pelo consumidor 30 dias após a compra, foi de R$ 750,00. Um
mês após o primeiro pagamento, o consumidor quitou sua dívida ao pagar a segunda parcela.
Qual foi o valor da segunda parcela?
a) R$ 750,00
b) R$ 765,00
c) R$ 780,00
d) R$ 795,60
e) R$ 810,00
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Dados da questão:
Preço à vista = R$ 1.500,00
Taxa i = 2% a.m.
Primeira prestação = R$ 750,00
Segunda prestação = X
Atualizando o valor das prestações para a data zero e igualando o valor pago à vista, temos:
1.500 = 750/(1 + 0,02) + X/(1 + 0,02)2
1.500 = 750/(1,02) + X/(1,02)2
1.500 = 735,29 + X/1,0404
1.500 - 735,29 = X/1,0404
764,71 * 1,0404 = X
X = 795,60
Letra d.

7. Desconto Simples

Importante: Acho interessante estudarmos somente o desconto simples para o nosso concur-
so do Banco do Brasil, uma vez que em nosso edital a banca ressalta sobre o valor do dinheiro
no tempo, ou seja, podemos antecipar uma certa dívida (compromisso), e daí teremos que
trabalhar com o tempo de antecipação.

Antes de iniciarmos o estudo do desconto simples vamos entender alguns termos que po-
derão ser utilizados no decorrer deste módulo, ok?

1. Nota Promissória

É um título onde uma pessoa confessa que deve a outra uma certa importância a ser paga
em determinado local, numa determinada data.
A pessoa que se confessa devedora é chamada de EMITENTE, pois é ela quem emite o do-
cumento. A pessoa a quem esse documento é dirigido (a que deve receber a dívida) é chamada
de CREDOR ou TOMADOR ou BENEFICIÁRIO. A data marcada para o pagamento é chamada de
DATA DE VENCIMENTO e o valor a ser pago na data do vencimento é chamado de VALOR NO-
MINAL do compromisso. O valor nominal é sempre o montante do valor que foi emprestado.
2. Letra de Câmbio
É um título pelo qual uma pessoa ordena a outra que pague a um terceiro uma certa quan-
tia em determinada época.

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Chama-se SACADOR a pessoa que ordena o pagamento e SACADO a pessoa a quem é


dirigida essa ordem. BENEFICIÁRIO ou TOMADOR é a pessoa que irá receber o valor grafado
na letra de câmbio.
Da mesma forma que na nota promissória, o valor grafado na letra de câmbio é chamado
de VALOR NOMINAL e a data que deve ser resgatada é chamada de DATA DE VENCIMENTO.

3. Duplicata:

É um título de crédito que só existe no Brasil, estritamente utilizado em operações de com-


pra e venda de mercadorias.
O comerciante (EMITENTE), ao vender uma mercadoria a prazo, emite uma duplicata na
qual consta o nome do cliente devedor (SACADO), o valor nominal e a data de vencimento,
além de outros dados. Após a emissão da duplicata, o cliente deverá assiná-la, isto é, dar o seu
ACEITE, que garantirá ao comerciante o recebimento do valor da venda em questão.
A duplicata deve estar associada a uma nota fiscal ou fatura, na qual o vendedor especifica
a natureza e a qualidade dos artigos adquiridos pelo comprador, seus respectivos preços, des-
contos etc., e a importância líquida a ser paga.
FONTE: acjconcursos.com.br/biblioteca-mafin
Para que possamos entender como ocorre o processo de uma antecipação de título qual-
quer, basta construirmos o esquema a seguir:

DICA!!!

Os títulos mencionados acima podem ser negociados pelo seu possuidor antes da data
do seu vencimento. Por exemplo, um comerciante, de posse de uma nota promissória ou du-
plicata no valor de R$ 10.000,00 e que irá vencer daqui a 6 meses, necessitando de dinheiro,
pode transferi-la a um banco mediante uma operação denominada DESCONTO. O banco irá
“comprar” este título e se encarregará de cobrá-lo de quem se confessa devedor, na data do
vencimento.

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Para o comerciante, é como se o pagamento da dívida tivesse sido ANTECIPADO em nome


de TEMPO DE ANTECIPAÇÃO. O valor pago pelo banco na data do desconto é chamado de VA-
LOR ATUAL (antecipação) (Va) ou VALOR DESCONTADO e o seu cálculo será feito a partir do
VALOR NOMINAL (N) ou VALOR DE FACE do título. É evidente que o valor atual é menor do que
o valor nominal, pois, teoricamente, deveríamos retirar o juro relativo ao prazo de antecipação;
iremos chamar esse juro de DESCONTO (D).
A diferença entre o VALOR NOMINAL (N) e o DESCONTO (D) é igual ao VALOR ATUAL (Va).
Va = N – D

Tipos de Descontos

Existem duas convenções para o cálculo do desconto simples. Sendo que cada tipo con-
duz a um resultado diferente: podemos utilizar o conceito de DESCONTO RACIONAL (também
chamado de DESCONTO POR DENTRO OU REAL) ou o conceito de DESCONTO COMERCIAL
(também chamado de DESCONTO POR FORA OU BANCÁRIO).

Se liga na Dica!
Para memorizar essas diferentes nomenclaturas, pense no
exemplo do livro: a parte racional é o seu conteúdo, ou seja, o
que está dentro; a parte comercial, responsável pela propagan-
da desse tipo de produto e que induz as pessoas a comprá-lo,
é a sua capa, que está fora. Em suma, racional = dentro; co-
mercial = fora.

7.1. Desconto Racional ou por Dentro


No DESCONTO RACIONAL simples, temos como referencial o Valor Atual, ou seja, o cálcu-
lo (desconto) é realizado sobre o valor atual. Podemos até fazer uma comparação com uma
capitalização simples, em que o valor atual (Va) corresponde a um capital (C), aplicado a juros
simples, pelo prazo de antecipação, e o valor nominal (N) corresponde ao montante (M) produ-
zido por essa aplicação.
Vimos que a fórmula do montante a juros simples é dada por:
M = C (1 + in)
Substituindo M por N, e C por Va, obtemos:
N = Va (1 + in)
Isolando Va, temos:
Va = N/1 + in
Esta última fórmula permite calcular o VALOR DESCONTADO racional simples do título (Va)
a partir do seu VALOR DE FACE (N), da taxa de desconto (i) e do número de períodos de anteci-
pação (n). E para calcular o desconto racional simples, basta fazer D = N – Va.

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Aplicação!!!
1. Com a fórmula:
Vejamos um exemplo concreto.
André possui uma nota promissória com o valor nominal de R$ 440,00 que vai vencer den-
tro de dois meses, porém ele precisa de dinheiro agora e por isso resolveu descontá-la. Foi até
um banco para que antecipar o pagamento dessa nota promissória. Suponhamos que a taxa
de juros adotada pelo banco seja de 5% a.m., assim o valor pago pelo banco será igual:
N = 440
i = 5% a.m.
n = 2 meses
Fórmula: N = Va (1 + in)
440 = Va (1 + 0,05 . 2)
440 = Va (1 + 0,1)
440 = Va . 1,1
Va = 440/1,1 = 400
Conclusão: André receberá do banco a quantia de R$ 400,00 pela venda de um título de
valor nominal igual a R$ 440,00, resgatável somente daqui a 2 meses.
2. Sem a fórmula:
Iremos construir o esquema abaixo, em que a primeira caixa (esquerda) será sempre o valor
atual e a segunda (direita) o valor nominal. O importante é sobre qual dos valores será incidido o
desconto. No caso do desconto por dentro, o referencial será o valor atual, ou seja, ele será o 100%.
Assim para resolver essas questões de desconto, basta aplicarmos uma regra de três simples.

110% --------------440
100% -------------VA
110 Va = 44000
Va = 44000/110
Va = 400

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7.2. Desconto Comercial ou por Fora


O desconto comercial tem estrutura de cálculo mais simples do que a do desconto ra-
cional, sendo amplamente adotado no Brasil, sobretudo em operações de crédito bancário a
curto prazo.
O desconto comercial simples nada mais é do que os juros que seriam produzidos pelo
valor nominal se ele fosse aplicado pelo prazo de antecipação, à taxa do desconto dada. Sendo
assim, temos as seguintes fórmulas para o desconto e valor atual, respectivamente:
Dcs = N. i. n
Vacs = N (1 - i. n)
Como dissemos anteriormente e como você pode constatar pela fórmula acima, o des-
conto comercial incide sobre o valor nominal do título. Em cima desse valor aplicamos a taxa
desconto e multiplicamos pelo número de períodos do prazo de antecipação.
Aplicação!
Utilizando o desconto comercial simples, vamos analisar como ficaria o desconto da nota
promissória de R$ 440,00 mencionada anteriormente. O prazo de antecipação era de 2 meses
e a taxa de desconto, 5% ao mês. Teríamos então que:
1. Com a fórmula:
Dcs = N. i. n
Dcs = 440. 0,05 . 2
Dcs = 44
Vacs = N - Dcs = 440 - 44 = 396,00
ou utilizando a fórmula que nos fornece diretamente o valor atual:
Vacs = N (1 - in)
Vacs = 440 (1 - 0,05. 2) = 440. 0,90 = 396,00
Vimos anteriormente que pelo critério de desconto racional simples eu receberia, pela nota
promissória entregue ao banco, o valor de R$ 400,00 correspondente a um desconto de R$
40,00; agora, pelo critério de desconto comercial simples, recebo R$ 396,00, correspondente a
um desconto de R$ 44,00. Podemos perceber, então, que
Para a mesma taxa e mesmo prazo de antecipação, o desconto comercial é maior que o
desconto racional.
2. Sem a fórmula:
Iremos construir o esquema abaixo, em que a primeira caixa (esquerda) será sempre o
valor atual e a segunda (direita) o valor nominal. O importante é sobre qual dos valores será
incidido o desconto. No caso do desconto por fora, o referencial será o valor nominal, ou seja,
ele será o 100%. Assim para resolver essas questões de desconto, basta aplicarmos uma regra
de três simples.

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100% ---------------440,00
90% -----------------Va
100. Va = 90 . 440
100. Va = 39600
Va = 39600 / 100
Va = 396,00

055. (2019/FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO) Uma duplicata é descontada em um banco 4


meses antes de seu vencimento, segundo uma operação de desconto comercial simples, com
uma taxa de desconto de 24% ao ano. O valor do desconto dessa operação foi de R$ 1.800,00.
Caso a taxa de desconto utilizada tivesse sido de 18% ao ano, o valor presente teria sido,
em R$ , de
a) 20.680,00.
b) 22.560,00.
c) 20.700,00.
d) 23.500,00.
e) 21.150,00.

Fique ligado (a)!!!


Nas questões de descontos podemos também aplicar um método mais simples e prático, ou
seja, responder com regra de três simples.
O que devemos prestar atenção, é quanto ao referencial, ou seja, sobre quem estamos calcu-
lando o desconto.
Se o desconto for RACIONAL (POR DENTRO), o nosso referencial será o valor atual, sendo ele
igual a 100% na regra de três.
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Se o desconto for COMERCIAL (POR FORA), o nosso referencial será o valor nominal, sendo ele
igual a 100% na regra de três.

O desconto é de R$ 1.800,00 e taxa do período de antecipação corresponde a (4 x 2% a.m. = 8%).


Podemos fazer uma regra de três para encontrar o valor nominal:
Valor Nominal -----------------------100%
Desconto período -------------------8%
Valor Nominal -----------------------100%
1800,00-------------------8%
Valor nominal = 22.500,00

Como já encontramos o valor nominal é de 22.500,00 e considerando que a taxa será de 18%
ao ano, iremos encontrar o valor presente (atual).

Temos agora que o valor atual é de 22.500, 00 correspondendo a 100%, logo o valor atual cor-
responderá a 94%, dessa forma:
22.500 ----------------100%
Valor Atual -----------(100% - 6%)
22.500 ----------------100%
Valor Atual (VA) -----------(94%)
100.VA = 22.500 x 94
VA = 2.115.000/100
VA = 21.150,00
Letra e.

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056. (FCC) Uma duplicata foi descontada em R$ 700,00, pelos 120 dias de antecipação. Se foi
usada uma operação de desconto comercial simples, com a utilização de uma taxa anual de
desconto de 20%, o valor atual do título era de:
a) R$ 7.600,00.
b) R$ 8.200,00.
c) R$ 9.800,00.
d) R$ 10.200,00.
e) R$ 10.500,00.

Temos um desconto comercial simples, em que o referencial é o valor nominal (100%).

O desconto é de 700,00, a uma taxa de desconto de 20% a.a., com o tempo de antecipação
de 120 dias.
O primeiro passo é transformar a taxa para a capitalização adequada, logo temos que:

Letra c.

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057. (FCC) Um título descontado 2 meses antes de seu vencimento, segundo uma operação
de desconto racional simples e com a utilização de uma taxa de desconto de 18% ao ano, apre-
senta um valor atual igual a R$ 21.000,00. Um outro título de valor nominal igual ao dobro do
valor nominal do primeiro título é descontado 5 meses antes de seu vencimento, segundo uma
operação de desconto comercial simples e com a utilização de uma taxa de desconto de 2%
ao mês. O valor atual deste segundo título é de
a) R$ 42.160,80.
b) R$ 41.529,60.
c) R$ 40.664,40.
d) R$ 39.799,20.
e) R$ 38.934,00.

Nessa questão temos a aplicação de desconto racional e comercial simples.


Primeiramente temos uma operação de desconto racional simples com os seguintes dados:
• Tempo de antecipação: 2 meses
• Taxa de desconto: 18% a.a.
• Valor atual: R$ 21.000,00
• Valor nominal: x

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Letra e.

058. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Uma empresa desconta em um banco um título com venci-
mento daqui a 4 meses, recebendo no ato o valor de R$ 19.800,00. Sabe-se que a operação uti-
lizada foi a de desconto comercial simples. Caso tivesse sido aplicada a de desconto racional
simples, com a mesma taxa de desconto anterior i (i > 0), o valor que a empresa receberia seria
de R$ 20.000,00. O valor nominal deste título é de
a) R$ 21.800,00
b) R$ 22.000,00
c) R$ 22.400,00
d) R$ 22.800,00
e) R$ 24.000,00

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O desconto é comercial: (a referência será o Valor Nominal, isto é 100%)

Letra b.

059. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Um Título de valor nominal igual a R$ 25.000,00 foi descon-
tado por uma empresa 40 dias antes de seu vencimento, segundo a operação de desconto
comercial simples, à taxa de desconto de 3% ao mês. Considerando a convenção do ano co-
mercial, a empresa recebeu, no ato da operação,
a) R$ 24.000,00
b) R$ 23.850,00
c) R$ 23.750,00
d) R$ 23.500,00
e) R$ 22.500,00

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Letra a.

Agora é a sua vez!


Uma loja oferece a seus clientes duas opções de pagamento na compra de um bem cujo
preço é R$ 1.210,00:
I – à vista com 10% de desconto;
II – em duas prestações mensais iguais e consecutivas, sem desconto, a primeira paga no
ato da compra.
Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
1. À vista o bem terá um preço inferior a R$ 1.000,00.
2.Na segunda opção de pagamento, a loja tem embutida uma taxa mensal de juros
superior a 20%.
Gabarito: 1. Errado. 2. Certo.

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COMENTÁRIO DO DESAFIO:

Sobre o saldo devedor estamos pagando 500,00 de juros, logo


4.000 _________ 100%
500 ____________ x

Letra e.

Então fica a dica, ou seja, sempre pagamos juros sobre o saldo devedor e quando o perío-
do da operação é apenas uma unidade de tempo, podemos responder por uma regra de três
simples. Ok? Valeu!

Josimar Padilha
Professor do Gran Cursos Online. Ministra aulas presenciais, telepresenciais e online de Matemática Básica,
Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e Estatística para processos seletivos em concursos públicos
estaduais e federais. Além disso, é professor de Matemática e Raciocínio Lógico em várias faculdades do
Distrito Federal. É servidor público há mais de 20 anos. Autor de diversas obras e palestrante.

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