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CURSO DE ECONOMIA
2022
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS
CURSO DE ECONOMIA
TEMA
(As estradas no município do Talatona e o impacto na actividade económica dos
seus habitantes)
Luanda, 2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. PROBLEMA E HIPÓTESES 6
2.1. PROBLEMA 6
2.2. HIPÓTESES 6
3. JUSTIFICATIVA 7
4. OBJECTIVOS 8
4.1. GERAL 8
4.2. ESPECÍFICOS 8
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 9
5.1. A Importância Social e Económico duma boa Rede de estradas 9
5.2. Estado das Estradas em Angola 9
6. METODOLOGIA DA PESQUISA 10
6.1. NATUREZA E TIPO DE PESQUISA 10
6.2. MARCO TEMPORAL DA PESQUISA 10
6.3. LUGAR DA PESQUISA 10
6.4. TIPO DE AMOSTRA 10
6.5. PROCEDIMENTOS DE COLECTA DE DADOS 10
6.6. PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS 11
7. CRONOGRAMA 12
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
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1. INTRODUÇÃO
Independentemente da zona em que reside, todo cidadão de Luanda é afectado pelo péssimo
estado da rede de vias públicas. Esta relação também independe da condição social, do
género, da raça e da idade, pelo simples facto da necessidade de frequentar as estradas ser
transversal a todos. Seja como pedestres ou automobilistas, as estradas permitem o acesso dos
cidadãos aos mais diversos pontos da cidade, pelos mais diversos motivos, como serviços de
saúde, trabalho, educação, e até lazer, todos eles necessários para um bom padrão de vida.
Como resultado, as estradas são vistas como o principal meio de deslocamento em qualquer
sociedade, de qualquer período da historia humana (CUNHA; 2001), e em Luanda a sua
utilidade é ainda mais imprescindível, mediante a carência das redes de transportes
ferroviários e marítimos.
As estradas se constituem uma questão estrutural preocupante à nível nacional, que é refletida
em Luanda. Em geral, ainda é notável na malha de vias terciárias e até de vias secundárias
uma boa quantidade de estradas de terra batida ou vicinais, predominanemente em bairros e
zonas periféricos, e o estado de boa parte dessas ruas revela muitas irregularidades, incluindo
ravinas e deslizamentos de terra,
tendo até alguns troços intransitáveis. Estas estradas são um potencial acréscimo
desperdiçado aos quilómetros de asfalto tão necessários. As condições das estradas asfaltadas
também deixam a desejar, onde até mesmo em vias primárias se verifica troços de estrada
degradados, com buracos, depressões e irregularidades, tanto pela qualidade de construção
como da frequência de manutenção. E em comum nos dois tipos de estrada já mencionados,
são os problemas de saneamento básico e escoamento de águas pluviais, sinalização e
iluminação deficiente, baixo nível arborização e zonas verdes, e fraco condicionamento para a
circulação de transportes públicos, motociclos, bicicletas e pedestres.
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A rede rodoviária em Luanda afecta negativamente a qualidade de vida, com os prejuízos
económicos para a população residente, pelo condicionamento do trabalho e produtividade
económica na cidade, que decerto seriam alavancados em circunstâncias rodoviárias
melhores. E as perdas de património, tanto móvel como imóvel, para as famílias, empresas e o
Estado, são outros resultados negativos do ponto de vista económico. Na perspectiva social,
as estradas em Luanda condicionam o crescimento da urbanização, especialmente se
consideradas as de terra batida. A saúde e a sustentabilidade ambiental são fragilizadas pelas
estradas que não apresentam o mínimo aceitável de saneamento básico, escoamento de àguas,
e espaços verdes. A segurança, tanto do automobilista como do pedestre, carrega o peso de
uma má iluminação e sinalização, e a condição do asfalto e dos passeios.
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2. PROBLEMA E HIPÓTESES
2.1. PROBLEMA
2.2. HIPÓTESES
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3. JUSTIFICATIVA
Sendo algo tão fundamental, uma rede de estradas com péssima qualidade compromete
grandemente a produção e o consumo de bens e serviços, e investimentos relacionados. Numa
perspectiva pessoal dum trabalhador-estudante, a péssima rede de estradas em Luanda
condiciona em muito o trânsito, que por sua vez afecta negativamente a produtividade e a
aprendizagem por prejudicar o tempo, a saúde física e a saúde mental dos transeuntes. E este
problema é de interesse público isto que toda entidade colectiva que pratica alguma atividade
económica tem os seus colaboradores. No entanto, a melhoria das vias públicas em Luanda
pode ter um resultado positivo no desenvolvimento e qualidade de vida na cidade imediato, e
servir de efeito desencadeador para a melhoria de outros aspectos importantes ligados, e com
um fraco grau de externalidades negativas econômicas e sociais. Então importa refletir a
situação actual, de formas a incentivar a melhoria da rede de estradas. Em outra perspectiva, o
nível de qualificação de mão-de-obra exigido para a construção e reparação de estradas é
menor em relação a construção de infra-estruturas de carácter mais complexo e dispendioso,
especialmente de estradas de terra batida existentes nos bairros periféricos.
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4. OBJECTIVOS
4.1. GERAL
O objetivo geral do estudo é encorajar a consciência crítica acerca desta questão estrutural de
grande importância, contrabalançando a actual situação das estradas, com os benefícios de se
avançar para o potencial da rede rodoviária.
4.2. ESPECÍFICOS
Este objetivo específico realça a necessidade de medir os níveis de satisfação dos cidadãos
com as condições de estrada existentes, procurar dados quantitativos oficiais e disponíveis
sobre estradas, e comparar de forma analítica a realidade observada com os conceitos socio-
económicos que estejam diretamente relacionados.
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5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
BURGESS (2010) argumenta que que boas infra-estrutura de transportes é importante para o
crescimento económico, e reconhece que os países em subdesenvolvimento também têm esse
tipo de infra-estruturas subdesenvolvidas, normalmente por falta de financiamento.
De acordo com DOS SANTOS (2016), as ferrovias desde que começaram a serem
implementadas no século XVIII, tiveram papel muito importante para o desenvolvimento do
capitalismo ao proporcionar o escoamento da produção interna para o mercado externo e o
transporte de pessoas e estimular o crescimento do mercado consumidor interno.
WHITELEGG (1994) postulou que o crescimento da densidade rodoviária no Reino Unido e
na Europa impulsionou o crescimento de várias empresas locais pela racionalização das suas
actividades e a amplificação dos seus mercados de intervenção.
Para MEDEIROS, RIBEIRO (2017) a expansão de serviços básicos de infraestrutura
rodoviária traria melhores perspectivas de emprego e salário via seu efeito positivo sobre a
produtividade do trabalho em todos os setores da economia.
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6. METODOLOGIA DA PESQUISA
Este estudo será de natureza qualitativa, procurando compreender uma pesquisa descritiva,
com análises indutivas com base bibliográfica e documental e dados retirados de entrevistas.
A amostra do nosso trabalho será uma amostra por conglomerados que é mencionada em
situações em que é bastante difícil a identificação de seus elementos (Gil, 2008). A população
será os residentes dos 3 distritos do município do Talatona escolhidos como o lugar da
pesquisa, sejam pedestres e condutores, e transeuntes frequentes nas estradas destes distritos.
A amostra terá 50 entrevistados de cada um destes distritos.
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7. CRONOGRAMA
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N/O Item Abril Maio Junho Julho
X: Tema e Problema de Pesquisa
Escolha do Tema, e escolhidos na perspectiva dum X: Tema aceite pelo X: Revisão
definição do trabalhador-estudante que Departamento de Problema
1 Problema de Ciências Sociais para uma p
enfrenta diariamente o
Pesquisa engarrafamento afetado pelas Aplicadas económica
condições de estrada em Luanda
X: Introdução feita tendo em
2 Introdução conta a apresentação de
factos breves sobre o tema
Definição dos X: Revisão
3 Objectivos e X: Objectivos e Justificativa e Justificati
Justificativa traçados conta o no
Problema
Revisão e X: Leitura primitiva de
4 Referências Artigos Científicos e X:Acrésc
Bibliográficas Acadêmicos relacionados ao Científico
objecto de estudo ao repertó
X: Metodologia
escolhida com base na
5 Metodologia de delimitação e recolha de X: Revisão
Pesquisa dados e amostra Metodolog
apropriados à natureza
qualitativa da pesquisa
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BURGESS, R. et al. Our Turn To Eat: The Political Economy of Roads in Kenya. 2010. 36
Páginas.
BURGESS, R. et al. Our Turn To Eat: The Political Economy of Roads in Kenya. 2010. 36
Páginas.
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