Manual de Programação e Operação CNC VTL-R - VTL-MR - Siemens 828d

ROMI
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E
OPERAÇÃO
LINHA VTL-R / VTL-MR
CNC SIEMENS 828D

T94128B
INDÚSTRIAS ROMI S/A
CNPJ: 56.720.428/0014-88
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ÍNDICE
PARTE I - PROGRAMAÇÃO
1 - SISTEMA DE COORDENADAS_ _______________________________ 2

1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA........................................................ 3
2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEÇAS______________________ 5
3 - TIPOS DE FUNÇÃO_ ________________________________________ 6

3.1 - FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO.................................................................... 6
3.2 - CÓDIGOS ESPECIAIS......................................................................................... 6
3.2.1 - Código: N............................................................................................... 6
3.2.2 - Código: Barra (/).................................................................................... 6
3.2.3 - Código: F................................................................................................ 6
3.2.4 - Código: T................................................................................................ 7
3.2.5 - Código G291.......................................................................................... 7
3.2.6 - Função SETMS (1) / SETMS (2)............................................................ 7
4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS_ ________________________________ 8
5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO_ _____________________________ 10

5.1 - FUNÇÃO: G00................................................................................................... 10
5.2 - FUNÇÃO: G01................................................................................................... 10
5.3 - FUNÇÃO: G02 E G03........................................................................................ 11
5.3.1 - Função: R............................................................................................. 12
5.3.2 - Função: I e K........................................................................................ 12
5.4 - FUNÇÃO: “,R” / “,C”......................................................................................... 14
5.5 - FUNÇÃO: G33................................................................................................... 15
6 - TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL)__________________________ 17

6.1 - FUNÇÃO: G04................................................................................................... 17
7 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA___________________ 18

7.1 - FUNÇÃO: G40................................................................................................... 18
7.2 - FUNÇÃO: G41................................................................................................... 19
7.3 - FUNÇÃO: G42................................................................................................... 19
7.4 - EXEMPLOS DE PROGRAMA COM COMPENSAÇÃO DE RAIO:................... 20
8 - CICLOS SIMPLES__________________________________________ 21
8.1 - FUNÇÃO: G78................................................................................................... 21
9 - CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES_ _______________________ 23

9.1 - FUNÇÃO: G70................................................................................................... 23
T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D III
9.2 - FUNÇÃO: G71................................................................................................... 24
9.3 - FUNÇÃO: G72................................................................................................... 28
9.4 - FUNÇÃO: G73................................................................................................... 31
9.5 - FUNÇÃO: G74................................................................................................... 33
9.5.1 - Ciclo de furação................................................................................... 33
9.5.2 - Ciclo de torneamento.......................................................................... 34
9.6 - FUNÇÃO: G75................................................................................................... 35
9.6.1 - Ciclo de canais.................................................................................... 35
9.6.2 - Ciclo de faceamento............................................................................ 36
9.7 - FUNÇÃO: G76................................................................................................... 37
10 - CICLOS PARA FURAÇÃO_ _________________________________ 40

10.1- FUNÇÃO : G80................................................................................................ 40
10.2- FUNÇÃO : G83................................................................................................ 40
10.3 - FUNÇÃO : G84................................................................................................ 41
10.3.1 - Ciclo de roscamento com macho flutuante.................................... 41
10.3.2 - Ciclo de roscamento com macho rígido......................................... 42
10.4 - FUNÇÃO : G85................................................................................................ 43
11 - OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS_ ______________________ 44

11.1 - FUNÇÃO: G20.................................................................................................. 44
11.2 - FUNÇÃO: G21.................................................................................................. 44
11.3 - FUNÇÃO: G28.................................................................................................. 44
11.4 - FUNÇÃO: G90.................................................................................................. 45
11.5 - FUNÇÃO: G91.................................................................................................. 45
11.6 - FUNÇÃO: G92.................................................................................................. 45
11.7 - FUNÇÃO: G94.................................................................................................. 45
11.8 - FUNÇÃO: G95.................................................................................................. 46
11.9 - FUNÇÃO: G96.................................................................................................. 46
11.10 - FUNÇÃO: G97................................................................................................ 46
11.11 - FUNÇÃO: G290.............................................................................................. 46
11.12 - FUNÇÃO: G291.............................................................................................. 46
12 - DESVIO INCONDICIONAL__________________________________ 47
13 - CHAMADA E RETORNO DE SUBPROGRAMA__________________ 48
14 – REFERÊNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)____________________ 50
15 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES___________________ 51
16 - SEQUÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA___________ 52

16.1 - ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA: FINAL E BRUTA................................... 52
16.2 - PROCESSO A UTILIZAR................................................................................. 52
IV Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D T94128B

16.3 - FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC.............................................................. 52
16.4 - CONHECIMENTO DOS PARÂMETRO FÍSICOS DA MÁQUINA E SISTEMA DE
PROGRAMAÇÃO DO COMANDO.................................................................... 52
16.5 - DEFINIÇÃO EM FUNÇÃO DO MATERIAL, DOS PARÂMETROS DE CORTE
COMO AVANÇO, VELOCIDADE, ETC.............................................................. 52
17 - CÁLCULOS______________________________________________ 53
17.1 - VELOCIDADE DE CORTE (VC)...................................................................... 53
17.2 - ROTAÇÃO (N).................................................................................................. 53
17.3 - POTÊNCIA DE CORTE (NC)........................................................................... 53
18- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO_ ________________________ 55

18.1 FLUXOGRAMA DAS MÁQUINAS DA LINHA VTL (MODO TORNEAMENTO).... 55
18.2 FLUXOGRAMA DAS MÁQUINAS DA LINHA VTL (MODO FRESAMENTO)... 56
19 - GRÁFICO DE POTÊNCIA._ _________________________________ 57

19.1 - LINHA VTL 500R - VTL 500MR....................................................................... 57
19.2 - LINHA VTL 700R (TRANSMISSÃO DIRECT-DRIVE).................................... 57
19.3 - LINHA VTL 700R (OPC. CAIXA DE REDUÇÃO)............................................ 58
19.4 - LINHA VTL 700MR........................................................................................... 59
PARTE II - PROGRAMAÇÃO CICLOS SIEMENS
1- INTRODUÇÃO_ ____________________________________________ 64
1.1 ACESSAR OS CICLOS DE PROGRAMAÇÃO................................................... 64
2 - CICLOS DE FURAÇÃO______________________________________ 65
2.1 - CYCLE 81........................................................................................................... 65
2.2 - CYCLE83............................................................................................................ 66
2.3 - CYCLE 84........................................................................................................... 68
3 - CICLOS DE TORNEAMENTO_________________________________ 70
3.1 - CYCLE 951......................................................................................................... 70
3.2 - CYCLE 930......................................................................................................... 71
3.3 - CYCLE 99........................................................................................................... 73
3.4 - CYCLE 92........................................................................................................... 76
3.5 - CYCLE 952......................................................................................................... 77
4 - CICLOS DE FRESAMENTO__________________________________ 80
4.1 - POCKET4........................................................................................................... 80
4.2 - CYCLE76............................................................................................................ 82
4.3 - CYCLE70............................................................................................................ 84
4.4 - CYCLE60............................................................................................................ 87
T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D V

PARTE III - PROGRAMAÇÃO MILLING
1- DEFINIÇÃO DOS EIXOS_____________________________________ 90

1.2 - PLANOS DE TRABALHO E FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO........................ 90
1.2.1 Indexação e interpolação axial (coordenadas polares)..................... 90
1.2.2 Interpolação cilíndrica.......................................................................... 92
1.2.3 Função TRAFOOF................................................................................. 92
2. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS PARA FERRAMENTAS ACIONADAS__ 91

2.1 FUNÇÃO G290 / G291......................................................................................... 91
2.2 FUNÇÃO SETMS(1) / SETMS(2)......................................................................... 91
2.3 FUNÇÃO M85 / M86............................................................................................. 91
2.4 FUNÇÃO S2=........ / M2=................................................................................... 94
2.5 - REGIME DE TRABALHO DA FERRAMENTA ACIONADA.............................. 94
3 - COMPENSAÇÃO DE RAIO E INTERPOLAÇÃO CIRCULAR______ 95

3.1 - FERRAMENTAS ESTÁTICAS........................................................................... 95
3.2 - FERRAMENTAS ROTATIVAS........................................................................... 95
4. PROGRAMAÇÃO COM FERRAMENTA ACIONADA (EIXO C)_ ______ 97

4.1 FRESAMENTO AXIAL......................................................................................... 97
4.2 INTERPOLAÇÃO AXIAL - FUNÇÃO TRANSMIT (EIXO Y):............................... 97
4.3 FRESAMENTO RADIAL.................................................................................... 100
4.4 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA - FUNÇÃO TRACYL....................................... 102
4.5 - FURAÇÃO AXIAL E RADIAL.......................................................................... 105
4.6 - FURAÇÃO RADIAL E ROSCAMENTO RADIAL............................................ 107
5. EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO______________________________ 109
PARTE IV - OPERAÇÃO
1- PAINEL DE COMANDO LINHA VTL - COMANDO SIEMENS 828_____117

1.1 - PAINEL DE EXIBIÇÃO..................................................................................... 118
1.2 - PAINEL DE PROGRAMAÇÃO......................................................................... 118
1.3 - PAINEL DE OPERAÇÃO................................................................................. 120
2 - OPERAÇÕES INICIAIS_____________________________________ 124

2.1 - LIGAR A MÁQUINA......................................................................................... 124
2.2 - REFERENCIAR A MÁQUINA.......................................................................... 124
2.2.1 - Referenciar a máquina através da rotina de referenciamento...... 124
2.2.2 - Referenciar a máquina eixo por eixo............................................... 124
2.3 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE.................................................. 124
VI Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D T94128B

2.3.1 - Através do jog contínuo no painel de operação............................. 124
2.3.2 - Através do jog contínuo no painel remoto...................................... 125
2.3.3 - Através da manivela eletrônica........................................................ 126
2.3.4 - Através do jog incremental............................................................... 126
2.4 - OPERAR O COMANDO ATRAVÉS DA FUNÇÃO T,S,M................................ 127
2.4.1 - Executar troca de ferramenta........................................................... 127
2.4.2 - Ligar o eixo árvore............................................................................ 128
2.4.3 - Posicionamento angular do eixo árvore......................................... 128
2.4.4 - Ativar funções miscelâneas............................................................. 128
2.4.5 - Ativar deslocamento de ponto zero (G54 - G57 ou G505 - G599)..128
2.4.6 - Ativar o sistema de medidas............................................................ 129
2.5 - POSICIONAMENTO DOS EIXOS ATRAVÉS DA FUNÇÃO POSIÇÃO.......... 129
2.6 - INDEXAR A TORRE MANUALMENTE............................................................ 130
3 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDA)_______________________ 131
4 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS__________________________________ 132

4.1 - CRIAR UMA NOVA PASTA DE PROGRAMAS .............................................. 132
4.2 - CRIAR UM PROGRAMA NOVO..................................................................... 133
4.3- RENOMEAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA............................................. 133
4.4 - COPIAR UM PROGRAMA COMPLETO OU UMA PASTA............................ 133
4.5 - APAGAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA.................................................. 133
4.6 - EDITAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO............................... 134
4.7 - NUMERAR OS BLOCOS DE PROGRAMA DE FORMA AUTOMÁTICA....... 134
4.8 - PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA...................................................... 134
4.9 - COPIAR UMA PARTE DO PROGRAMA......................................................... 135
4.10 - APAGAR DADOS NO PROGRAMA.............................................................. 135
4.11 - APAGAR BLOCOS DO PROGRAMA............................................................ 135
5 - COMUNICAÇÃO DE DADOS________________________________ 136

5.1 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA CF - COMPACTFLASH.................. 136
5.1.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação CF :............... 136
5.1.2 - Visualisar os arquivos do cartão de memória................................ 137
5.1.3 - Carregar arquivos do cartão na memória da máquina.................. 137
5.1.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no cartão...................... 137
5.2 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA ENTRADA USB ( )........................... 138
5.2.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação USB :............. 138
5.2.2 - Visualisar os arquivos do PEN DRIVE............................................. 138
5.2.3 - Carregar arquivos do PEN-DRIVE na memória da máquina......... 139
5.2.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no PEN-DRIVE.............. 139
5.3 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA REDE ENTHERNET.................................... 139
5.3.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação em REDE
ETHERNET :.................................................................................................. 139
5.3.2 - Visualisar os arquivos do computador........................................... 140
T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D VII
5.3.3 - Carregar arquivos do computador na máquina............................. 140
5.3.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no computador............. 140
6 - TESTE DE PROGRAMAS._ _________________________________ 141

6.1 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 1).......................... 142
6.2 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 2).......................... 143
6.3 - EXECUTAR TESTE RÁPIDO DE PROGRAMA SEM MOVIMENTO DOS EIXOS
E SEM GIRO DO EIXO ÁRVORE.................................................................... 143
6.4- EXECUTAR TESTE DE PROGRAMA EM DRY RUN....................................... 144
7 - REFERÊNCIAS DE FERRAMENTA___________________________ 145

7.1 - CRIAR UMA NOVA FERRAMENTA................................................................ 145
7.2 - APAGAR UMA FERRAMENTA........................................................................ 146
7.3 - PRESET MANUAL DE FERRAMENTAS ........................................................ 147
7.3.1 - Preset no eixo “Z”............................................................................. 147
7.3.2 - Pre-set de ferramentas no eixo “X”................................................. 148
7.4 - PREENCHER OS DADOS DAS FERRAMENTAS.......................................... 148
7.5 PRESET AUTOMÁTICO DE FERRAMENTAS (TOOL EYE)............................. 149
7.6 - PRESET DE FERRAMENTAS ACIONADAS E BROCAS ESTÁTICAS......... 150
8 - DESGASTE DE FERRAMENTAS._ ___________________________ 152

8.1 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “X”............................. 152
8.2 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “Z”............................. 152
8.3 - CRIAR NOVOS CORRETORES DE FERRAMENTA...................................... 152
9 - DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA________________________________ 153

9.1 - SISTEMA DE COOREDENADA DE TRABALHO (G54 A G599)................. 153
9.2 - EFETUAR CORREÇÃO NO ZERO-PECA (G54 - G59 E G507 - G599)......... 154
10 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS_ ____________________________ 155

10.1 - EXECUTAR UM PROGRAMA DISPONÍVEL NA MEMÓRIA DA MÁQUINA. .... 155
10.2 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA
(MODO 1)...............................................................................................................155
10.3 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA
(MODO 2)....................................................................................................... 155
10.4 - ABORTAR A EXECUÇÃO DE PROGRAMAS............................................... 156
10.5 - INICIAR EXECUÇÃO NO MEIO DO PROGRAMA........................................ 156
10.5.1 - Início no meio de um programa (Programa ISO).......................... 156
10.6 - INTERROPER E CONTINUAR A EXECUÇÃO SEM ACIONAR “RESET”........ 156
11 - NÌVEIS DE ACESSO______________________________________ 158
12 - AJUSTE DA PRESSÃO DA PLACA__________________________ 159
VIII Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D T94128B
PARTE I
PROGRAMAÇÃO
(ISO)
T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D 1

1. Sistema de Coordenadas
1 - SISTEMA DE COORDENADAS
Toda geometria da peça é transmitida ao comando baseada no Plano Cartesiano. A
representação universal deste sistema com 2 eixos é a seguinte:
X-
Z - Z+
X +
OBSERVAÇÃO: Nos tornos verticais, os quadrantes do sistema universal de
coordenadas são adaptados conforme mostra a figura abaixo:

4º QUADRANTE 1º QUADRANTE
Z+ 3º QUADRANTE 2º QUADRANTE
X- X+
Z-
Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito no plano XZ, em relação a uma

origem pré-estabelecida (X0,Z0). Todas as coordenadas relacionadas ao eixo “X” deverão
ser informadas em diâmetro.
NOTA: O Ponto que intercede as duas linhas ou eixos é comumente definido como
“ ZERO PEÇA” e é representado pelo símbolo:
2 Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D T94128B

1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA
Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja,

podemos estabelecê-la em qualquer ponto do espaço para facilidade de programação. Este
processo é denominado “Zero-peça”.
Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0, Z0. O ponto
X0 é definido pela linha de centro do eixo árvore. O ponto Z0 é definido por qualquer linha
perpendicular à linha de centro do eixo árvore.
Durante a programação, normalmente a origem (X0, Z0) é pré-estabelecida no fundo
da peça (encosto das castanhas) ou na face da peça, conforme ilustração abaixo:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
ORIGEM NO FUNDO DA PEÇA:
COORDENADAS ABSOLUTAS
EIXO
PONTO
X Z
A
Ø200
A 0 80
Ø80
B 80 80
B C 140 50
C
D
D 180 50
R1
F E 0 E 200 40
50
F 200 0
80
ORIGEM NA FACE DA PEÇA:

COORDENADAS ABSOLUTAS
EIXO
PONTO
X Z
Ø200
A
A 0 0
Ø80
B 80 0
B
C 140 -30
C
D
D 180 -30
R10
F E E 200 -40
30
80
F 200 -80

1.2- SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL
A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta.

Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto
atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser o ponto alcançado.
Todas as medidas são feitas através da distância a ser deslocada.
Se a ferramenta desloca-se de um ponto A até B (dois pontos quaisquer), as coordenadas
a serem programadas serão as distâncias entre os dois pontos, medidas (projetadas) em
X e Z.
Note que o ponto A é a origem do deslocamento para o ponto B, e B será origem para
um deslocamento até um ponto C, e assim sucessivamente.
COORDENADAS
MOVIMENTO
INCREMENTAIS
PARTIDA META EIXO
A DE PARA X Z
Ø200
Ø80
A B 80 0
B C 60 -30
B C D 40 0
C D E 20 -10
D E F 0 -40
R10
F E
30
80

2. Gerenciador de arquivos de peças
2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEÇAS
Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser visualizados,
armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.
Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios, ou seja, pastas

onde serão armazenados de acordo com a função ou características.
Exemplos de diretórios:
–– subprogramas
–– programas
–– peças
–– comentários
–– ciclos padrão
–– ciclos de usuário
Cada programa corresponde a um arquivo e todo arquivo possui uma extensão, esta
por sua vez informa qual tipo de arquivo estamos trabalhando.
Exemplo de extensões:
–– .MPF - programa principal
–– .SPF - subprograma
–– .TEA - dados de máquina
–– .SEA - dados de setting
–– .TOA - correções da ferramenta
–– .UFR - deslocamentos do ponto zero
–– .INI - arquivos de inicialização
–– .COM - comentário
–– .DEF - definição para dados globais
Algumas dessas extenções e tipos de arquivos, são de uso exclusivo do ROMI e da

SIEMENS, pois se tratam de programas de configuração do software da máquina. Para o
programador e operador CNC, ficam limitados os arquivos com a extenção .MPF e .SPF
que indicam a utilização de “Programas Principais” e “Sub-Programas”.

3. Tipos de função
3 - TIPOS DE FUNÇÃO
3.1 - FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO
FUNÇÃO X: Posição no eixo transversal (absoluta)
Formato: X +- 5.3 (milímetro)
FUNÇÃO Z: Posição no eixo longitudinal (absoluta)
Formato: Z +- 5.3 (milímetro)
3.2 - CÓDIGOS ESPECIAIS
3.2.1 - Código: N
Aplicação: Identificar blocos.
Cada bloco de informação pode ser identificado pela função “N”, seguida de até 4
dígitos. Essa numeração é inserida no programa acionando-se a softkey [NUMERAR] na
tela de programação.
Exemplo:
N10 ...;
N20 ...;
N30 ...;
3.2.2 - Código: Barra (/)

Aplicação: Inibir a execução de blocos.
Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no programa,
sem alterar a programação.
Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo comando,
desde que o operador tenha selecionado a opção BLOCK DELETE no painel de comando.
Caso a opção BLOCK DELETE não seja selecionada, o comando executará os blocos
normalmente, inclusive os que tiverem o caracter “/”.
3.2.3 - Código: F
Aplicação: determinar a velocidade de avanço
A velocidade de avanço é um dado importante para a usinagem e é obtido levando-se

3. Tipos de função
em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada.
Geralmente nos tornos CNC define-se o avanço em mm/rotação (função G95), mas
este também pode ser utilizado em mm/min (função G94).
3.2.4 - Código: T
Aplicação: selecionar de ferramenta
A Função T é usada para selecionar a ferramenta, informando à máquina o seu
zeramento (PRE-SET), o raio do inserto, o sentido de corte e os corretores.
O código “T” deve ser acompanhado de no máximo quatro dígitos em sua programação,
nos quais os dois primeiros numeros representam o numero da ferramenta a ser utilizada,
e os dois ultimos o corretor correspondente a ser utilizado.
Exemplo:
T 0101
Geometria e Desgaste de ferramenta.
Posição da torre (somente).
T0202
.
.
T0303
3.2.5 - Código G291
Aplicação: habilita linguagem de programação ISO.
A função G291 habilia o padrão universal de programação ISO. Deve-se adcioná-la no

programa para que a máquina interprete os comandos contidos neste manual.
3.2.6 - Função SETMS (1) / SETMS (2)
Aplicação: Trabalhar com giro no eixo árvore ou na ferramenta acionada.
Nas máquinas da linha VTL que possuem ferramentas acionadas, alguns ciclos como
por exemplo furação e roscamento, podem ser executados com a rotação do eixo árvore ou
com a ferramenta acionada. Por isso deve-se informar qual método de trabalho será utilizado
através das seguintes funções:
SETMS(1) = Indica que a execução dos ciclos será feita com o giro do eixo árvore.
SETMS(2) = Indica que a execução dos ciclos será feita com o giro da ferramenta
acionada.

4. Funções preparatórias
4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Aplicação: Este grupo de funções, também chamadas de “Códigos G”, definem à

máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber
uma determinada informação.
As funções podem ser MODAIS ou NÃO MODAIS.
MODAIS: São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do

comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra
função ou a mesma.
NÃO MODAIS: São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém
LISTA DAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Não
Código G Função Modal
Modal
G00 Posicionamento (avanço rápido) X
G01 Interpolação linear (avanço programado) X
G02 Interpolação circular (sentido anti-horário) X
G03 Interpolação circular (sentido horário) X
G04 Tempo de permanência (Dwell) X
G20 Programação em polegada (inch) X
G21 Programação em milímetro (mm) X
G28 Retorna os eixos para a posição de referência X
G33 Interpolação com rosca (rosca passo a passo) X
G40 Cancela a compensação de raio X
G41 Ativa a compensação de raio (ferramenta à esquerda) X
G42 Ativa a compensação de raio (ferramenta à direita) X
G53 Cancela as coordenadas zero-peça (ativa zero-máquina) X
G54 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 1 X
G70 Ciclo de acabamento X
G71 Ciclo de desbaste longitudinal X
G72 Ciclo de desbaste transversal X
G73 Ciclo de desbaste paralelo ao perfil X
G74 Ciclo de desbaste longitudinal ou de furação axial X

4. Funções preparatórias
LISTA DAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Não
Código G Função Modal
Modal
G75 Ciclo de faceamento ou de canais X
G76 Ciclo automático de roscamento X
G77 Ciclo de desbaste longitudinal ou cônico X
G78 Ciclo semi-automático de roscamento X
G79 Ciclo de desbaste transversal ou cônico X
G80 Cancela ciclos de furação X
G83 Ciclo de furação axial X
G84 Ciclo de roscamento com macho axial X
G86 Ciclo de mandrilamento axial X
G87 Ciclo de furação radial X
G88 Ciclo de roscamentio radial X
G90 Sistema de Coordenadas Absolutas X
G91 Sistema de Coordenadas Incrementais X
G92 Determinar nova origem ou máxima rotação (RPM) X
G94 Avanço em milímetros/polegadas por minuto X
G95 Avanço em milímetros/polegadas por rotação X
G96 Ativa velocidade de corte (m/min) X
G97 Cancela velocidade de corte (programação em RPM) X
G290 Habilita linguagem SIEMENS de programação X
G291 Habilita linguagem de programação ISO X

5. Funções de interpolação
5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
5.1 - FUNÇÃO: G00
Aplicação: Posicionamento rápido (aproximação e recuo).
Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço

disponível na máquina.
Sintaxe:
G0 X__ Z__
onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida
A função G0 é Modal e cancela as funções G1, G2, G3
OBSERVAÇÃO: Na Linha VTL a velocidade do deslocamento rápido é de 30 m/min

em “X” e 30 m/min em “Z” .
5.2 - FUNÇÃO: G01
Aplicação: Interpolação linear (reta com avanço programado)
Com esta função obtém-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado
através de coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.
Sintaxe:
G1 X__ Z__ F__
onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida
F = avanço de trabalho (mm/rot)
OBSERVAÇÃO: A função G1 é Modal e cancela as funções G0, G2, G3.

5.3 - FUNÇÃO: G02 E G03
Aplicação: Interpolação circular (raio).
Tanto G2 como G3 executam operações de usinagem de arcos pré-definidos através

de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.
Sintaxe:
G2/G3 X__ Z__ R__ (F__)
ou
G2/G3 X__ Z__ I__ K__ (F__)
onde:
X = posição final do arco
Z =posição final do arco
I = distância incremental em “X” entre o ponto inicial do arco e o centro do mesmo

(em raio)
K = distância incremental em “Z” entre o ponto inicial do arco e o centro do mesmo
R = valor do raio
(F) = valor do avanço
OBSERVAÇÃO: Na programação de um arco deve-se observar as seguintes

regras:
• O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta.
• Programa-se o sentido de interpolação circular G02 ou G03 (anti-horária / horária).
• Juntamente com o sentido da interpolação programa-se as coordenadas do ponto
final do arco com X e Z .
• Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas finais , programa-se a função
R (valor do raio), ou então, as funções I e K (coordenadas do centro do arco).

5.3.1 - Função: R
Aplicação: Arco definido por raio.
É possível programar “interpolação circular” até 180 graus através da função R,

descriminando o valor do raio sempre com sinal positivo.
5.3.2 - Função: I e K
Aplicação: Arco definido por centro polar.
As funções I e K definem a posição do centro do arco, onde:
I é paralelo ao eixo X. K é paralelo ao eixo Z.
NOTAS:
• As funções I e K são programadas tomando-se como referência a distância do ponto
de início da ferramenta ao centro do arco, dando o sinal correspondente ao movimento.
• A função “I” deve ser programada em raio.
EXEMPLO:
SENTIDO A-B: I-10 K0

SENTIDO B-A: I0 K-10

O sentido da execução da usinagem do arco define se este é horário ou anti-horário,

conforme os quadros abaixo:
PADRÃO UNIVERSAL PADRÃO ADAPTADO PARA

VTL - SIEMENS 828D
G03 (ANTI-HORÁRIO)
G03 (HORÁRIO)
G02 (HORÁRIO) G02 (ANTI-HORÁRIO)
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
400
..
300 .
R8 250 N30 G0 X90 Z5;
N40 G1 Z0 F.25;
5 X 45º N50 X100 Z-5;
N60 Z-225;
N70 G2 X150 Z-250 R25;
5
R2 ou
Ø180
N70 G2 X150 Z-250 I25 K0;

Ø 400
Ø150
Ø100
N80 G1 X180 Z-300;

N90 X384;
N100 G3 X400 Z-308 R8;
ou
N100 G3 X400 Z-308 I0 K-8;
N110 G1 Z-400;
OBSERVAÇÃO: As funções G2 e G3 são Modais e cancelam as funções G0 e G1.

5.4 - FUNÇÃO: “,R” / “,C”
Aplicação: Arredondamento / quebra de canto.
As funções “,R” e “,C” são utilizadas para arredondar / chanfrar cantos. Estas funções
devem ser inseridas no bloco de programação do ponto de intersecção entre duas retas.
Sintaxe:
G01 X__ Z__, R__

G01 X__ Z__
ou
G01 X__ Z__, C__
G01 X__ Z__
onde:
,R = valor do raio do arredondamento

,C = valor do chanfro
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO COM ARREDONDAMENTO DE CANTO
:
:
:
210 N60 G00 X45 Z5
135 N70 G42
90 N80 G01 Z0 F.2
N90 G01 X60,C6
60
N100 Z-60,R15
6x45º
N110 X150,C3
N120 Z-90
R1
5 N130 X240 Z-135
N140 X245
240
150
60
N150 G40
N160 G54 G00 X300 Z300
:
3x45º
:

5.5 - FUNÇÃO: G33
Aplicação: Roscamento passo a passo
A função G33 executa o roscamento no eixo X e Z onde cada profundidade é programada

explicitamente em bloco separado.
Há possibilidade de abrir-se roscas em diâmetros internos ou externos, sendo elas

roscas paralelas ou cônicas, simples ou de múltiplas entradas, progressivas, etc.
A função G33 requer:
X = diâmetro final do roscamento
Z = posição final do comprimento da rosca
Q = ângulo do eixo árvore para a entrada da rosca (milésimos de graus)
R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (raio/negativo para externo e positivo

para interno)
F = passo da rosca
OBSERVAÇÕES:
• Não há necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores
de G33.
• Recomenda-se deixar durante a aproximação uma folga mínima de duas vezes
o passo da rosca no eixo “Z”.
• A função G33 é modal.
Para programação do roscamento passo a passo deve-se utilizar a função G97
para que o RPM permaneça constante.
Durante a execução da função de roscamento, a rotação máxima do eixo-árvore

não deve ultrapassar o valor determinado pela seguinte equação:
5000
RPMmax =
PASSO

150
90
70
50
5
M45X3
Ø 80
3X45º
N10 SETMS(1) N160 G0 X50

N20 G291 N170 G0 Z6
N30 G54 G0 X300 Z300 N180 G0 X42
N40 T0101 ; ROSCA N190 G33 Z-48 F3
N50 G97 S800 M3 N200 G0 X50
N60 G0 X44 Z6 N210 G0 Z6
N70 G33 Z-48 F3 N220 G0 X41.5
N80 G0 X50 N230 G33 Z-48 F3
N90 G0 Z6 N240 G0 X50
N100 G0 X43 N250 G0 Z6
N110 G33 Z-48 F3 N260 G0 X41.1
N120 G0 X50 N270 G33 Z-48 F3
N130 G0 Z6 N280 G0 X50
N140 G0 X42.5 N290 G54 G0 X300 Z300
N150 G33 Z-48 F3 N300 M30
CÁLCULOS:
1º) Altura do filete (P): 2º) Diâmetro final (X):
P = (0.65 x passo) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
P = (0.65 x 3) X = 45 - (1.95 x 2)
P = 1.95 X = 41.1

6. Tempo de permanência
6 - TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL)
6.1 - FUNÇÃO: G04
Aplicação: Tempo de permanência
Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um determinado

tempo de permanência da mesma. A função G4 executa uma permanência, cuja duração é
definida por um valor “P”, “U” ou “X” associado, que define o tempo em segundos.
G04 X__; (segundos)

ou
G04 U__; (segundos)
ou
G04 P__; (milésimos de segundos)
EXEMPLO: (TEMPO DE 1,5 SEGUNDOS )
G04 X1.5;
G04 U1.5;
G04 P1500;

7. Compensação de raio da ferramenta
7 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA
7.1 - FUNÇÃO: G40
Aplicação: Cancela compensação de raio
A Função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente solicitadas
como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o bloco posterior para
descompensar o raio do inserto programado na página de “GEOMETRIA DE FERRAMENTAS”,
utilizando avanço de trabalho (G1).
A Função G40 é um código Modal e está ativa quando o comando é ligado.
O ponto comandado para trabalho encontra-se no vértice entre os eixos X e Z.

7. Compensação de raio da ferramenta
7.2 - FUNÇÃO: G41

Aplicação: Ativa compensação de raio (esquerda)
A Função G41 seleciona o valor da compensação do raio da ponta da ferramenta,
estando à esquerda da peça a ser usinada, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A geometria da ponta da ferramenta e a maneira na qual ela foi informada são definidas
pelo código “T”, na página de “Geometria das Ferramentas”.
A Função G41 é Modal, portanto cancela a G40
7.3 - FUNÇÃO: G42
Aplicação: Ativa compensação de raio (direita)
Esta função implica em uma compensação similar à Função G41, exceto que a direção
de compensação é a direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A Função G42 é Modal, portanto cancela a G40.
A Função “T” deve ser utilizada na página de “GEOMETRIA” dando o lado de corte
da ferramenta.
OBSERVAÇÕES:
• Durante a compensação de raio os deslocamentos programados devem ser
sempre maior que o valor do raio do inserto (pastilha).
• A ferramenta não deve estar em contato com o material a ser usinado, quando
as funções de compensação forem ativadas no programa.
CÓDIGOS PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA:

QUADRANTE POSITIVO
G42
G41
G42 G41

7. Compensação de raio de ferramenta
7.4 - EXEMPLOS DE PROGRAMA COM COMPENSAÇÃO DE RAIO:

Exemplo1: Usinagem externa
:
:
:
N60 G00 X85 Z0
N70 G01 X-2 F.2
N80 G00 X75 Z2
N90 G42
N100 G01 X75 Z0 F.2
Ø200
Ø80 N110 X80

N120 X140 Z-30
N130 X180
N140 G03 X200 Z-40 R10
N150 G01 X200 Z-80
N160 X210
R10 N170 G40
30 N180 G54 G00 X300 Z300
:
80 :
Exemplo2: Usinagem interna
:
:
3X45º
N60 G01 X215 Z5
N70 G41
R5 N80 G01 Z0 F.2
N90 X210
N100 X180 Z-45
N110 X150, C3
Ø150
Ø180
Ø210
Ø270
Ø90
4X45º N120 Z-90, R15

N130 X90, C4
N140 Z-215
N150 X85
N160 G40
N170 G00 Z10
45
N180 G54 G00 X600 Z300
90
:
210 :

8. Ciclos simples
8 - CICLOS SIMPLES
8.1 - FUNÇÃO: G78
Aplicação: Ciclo de roscamento semi-automático
G78 X__ Z__ (R__) F__; onde:
X = diâmetro de roscamento
Z = posição final de roscamento
R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (rosca cônica)

F = passo da rosca
N10 SETMS(1)
Exemplo 1: Rosca M25x1,5
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300 ;
150 N50 T0303 (ROSCA M25X1.5);
N60 G54;
90
N70 G97 S1500 M3;
70 N80 G0 X50 Z6;
N90 G78 X43.5 Z-47.5 F3;
50 N100 X42.5;
5 N110 X41.8;
N120 X41.2;
N130 X41.1
N140 G54 G0 X300 Z300;
M45X3
Ø 80
N150 M30;
PROFUNDIDADES NO
EXEMPLO:
3X45º
1º passe = 1.5mm
2º passe = 1 mm
3º passe = 0.8mm
4º passe = 0.6mm
5º passe = 0.1mm
CÁLCULOS
P = (0.65 x passo) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
P = (0.65 x 3) X = 45 - (1.95 x 2)
P = 1.95 X = 41.1

8. Ciclos simples
Exemplo 2 : Rosca: M25x2 (2 entradas)

N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
150 N40 G54 G0 X300 Z300 ;
90 N50 T0303 (ROSCA M25X2);
N60 G54;
70
N70 G97 S1500 M3;
50 N80 G0 X50 Z12; (POSIÇÃO 1ª ENTRADA)
5 N90 G78 X43.5 Z-47.5 Q0 F6;
N100 X42.5 Q0;
N110 X41.8 Q0;
M45X3
N120 X41.2 Q0;
Ø 80
N130 X41.1 Q0
N140 G0 Z14 (POSIÇÃO 2ª ENTRADA)
N150 G78 X43.5 Z-47.5 F6;
3X45º
N160 X42.5 ;
N170 X41.8 ;
N180 X41.2 ;
N190 X41.1 ;
N200 G54 G0 X300 Z300 ;
N210 M30;
PROFUNDIDADES NO EXEMPLO:
1º PASSE = 1.5mm
2º PASSE = 1 mm
3º PASSE = 0.8mm
4º PASSE = 0.6mm
5º PASSE = 0.1mm
CÁLCULOS:
P = (0.65 x passo) P = (0.65 x 3) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
P = 1.95 X = 25 - (1.3 x 2)
X = 22.4
3º) Passo programado:

F = Passo nominal x nº de entradas
F=2x2
F=4
OBSERVAÇÃO: Para programação do ciclo de roscamento deve-se utilizar a

função G97 para que o RPM permaneça constante.
5000
RPMmax =
PASSO

9. Ciclos de múltiplas repetições
9 - CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES
9.1 - FUNÇÃO: G70
Aplicação: Ciclo de acabamento.
Este ciclo é utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para
dar o acabamento final da peça sem que o programador necessite repetir toda a seqüência
do perfil a ser executado.
G70 P__ _Q___F___; onde:
P = número do bloco que define o início do perfil
Q = número do bloco que define o final do perfil
F = avanço para acabamento
As funções F, S e T especificadas nos blocos G71, G72 e G73 não tem efeito, mas as
especificadas entre o bloco de início do perfil (P) e final do perfil (Q) são válidas durante a
utilização do código G70.
OBSERVAÇÃO: Após a execução do ciclo G70 a ferramenta retorna automaticamente

ao ponto utilizado para o posicionamento.

9.2 - FUNÇÃO: G71
Aplicação: Ciclo automático de desbaste longitudinal
A função G71 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos transversal e
longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente.
A função G71 no 1ºbloco requer:
G71 U__ R__; onde:
U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio)
R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio)
G71 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e

negativo para o interno / diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e

negativo para usinagem esquerda)
F = avanço de trabalho
OBSERVAÇÕES: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente

ao ponto posicionado.
A coordenada programada em “X” no ultimo bloco do perfil (letra Q) é o que a
máquina entende como sendo o material bruto, isto é, a máquina utiliza o ultimo diâmetro
programado para início de incremento de usingem.
Durante a programação do perfil, não é permitido a programação de comandos
para compensação de raio da ponta da ferramenta (G40, G41, G42).

N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300 ;
210 N50 T0101 (DESB. EXT.);
135 N60 G54;
90 N70 G96 S200;
N80 G92 S1000 M3;
60
N90 G0 X245 Z5;
6x45º N100 G71 U3.5 R2;
N110 G71 P120 Q200 U1.5 W.3 F.3;
N120 G0 X48;
5
R1 N130 G1 Z0 ;
240
150
N140 X60 Z-6;

60
N150 Z-45;
N160 G2 X90 Z-60 R15;
N170 G1 X144;
N180 X150 Z-63;
3x45º
N190 Z-90;
N200 X240 Z-135;
N210 G54 G0 X300 Z300 ;
N220 T0303 (ACAB. EXT.);
N230 G54;
N240 G96 S200;
N250 G92 S1000 M3;
N260 G0 X Z2;
N270 G70 P120 Q200 F.2;
N280 G54 G0 X300 Z300 ;
N290 M30;
Profundidade de corte = 3.5 mm
Avanço = 0,3 mm/rot
OBSERVAÇÃO: No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento

seriam feitos com ferramentas diferentes.

N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
150 N40 G54 G0 X500 Z300 ;
75 N50 T1001 (DESB. INT.);
45 N60 G54;
N70 G96 S200;
N80 G92 S800 M3;
N90 G0 X85 Z5;
N100 G71 U3 R2;
N110 G71 P110 Q180 U-1.5 W.3 F.3;
N120 G0 X249;
N130 G1 Z0 ;
Ø150
Ø240
Ø300
Ø90
N140 X240 Z-4.5;

3X45º
N150 Z-45;
N160 X150 ,C3;
N170 Z-75;
N180 X90 Z-150;
N190 Z-215
N200 G70 P110 Q180 F.2;
4.5X45º
N210 G54 G0 X500 Z300;
210
N220 M30;
Profundidade de corte = 3 mm

seriam feitos com a mesma ferramenta.

OBSERVAÇÃO: Com este ciclo é possível programar “mergulhos”, isto é, pode-se

inverter o sentido do eixo “X” durante a programação do perfil, conforme o exemplo abaixo:
N10 SETMS(1)
Exemplo 3: Usinagem externa com “mergulho” N20 G291;
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300 ;
N50 T0101 ;DESB. EXT.;
N60 G96 S200;
230
N70 G92 S700 M3;
135
N80 G0 X245 Z5;
60
N90 G71 U3 R2;
N100 G71 P110 Q210 U1 W.2 F.3
N110 G0 X80;
Ø240
Ø140
Ø190
Ø90 N120 G1 Z0 ;
N130 X90, C3;
N140 Z-60, R3;
3X45º N150 X190 Z-90, R3;
90 N160 Z-135, R3;
N170 X140 Z-180, R3;
180
N180 Z-230, R3;
255
N190 X240 Z-255, R3;
315 N200 Z-315;
N210 X245;
CANTOS ARREDONDADOS COM RAIO = 3MM N220 G54 G0 X500 Z300;
N230 T0201 (ACAB. EXT);
N240 G54;
N250 G96 S250;
N260 G92 S700 M3;
N270 G0 X245 Z5;
N280 G70 P110 Q210 F.2;
N290 G54 G0 X300 Z300 ;
N300 M30;
Avanço de desb. = 0,3 mm/
rotanço de acab. = 0,20 mm/rot
NOTA: Para realizar esta usinagem deve-se utilizar uma ferramenta com um
ângulo adequado ao ângulo do “mergulho”. Pode-se informar o ângulo da ferramenta
na página de lista de ferramentas para que a máquina verifique a possibilidade de
realizar a usinagem.

9.3 - FUNÇÃO: G72
Aplicação: Ciclo automático de desbaste transversal
A função G72 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e o sobremetal para acabamento no eixo longitudinal são
informados pela função “W”.
G72 W__ R__; onde:
W = profundidade de corte durante o ciclo
R = valor do afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial
G72 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo ou negativo

para interno / diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita do

perfil ou negativo para sobremetal à esquerda do perfil)
NOTA: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto

posicionado.
IMPORTANTE: A PROGRAMAÇÃO DO PERFIL DO ACABAMENTO DA PEÇA,

DEVERÁ SER DEFINIDO DA ESQUERDA PARA A DIREITA.

N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
200 N40 G54 G0 X300 Z300;
90 N50 T1010 (DESB. EXT.);
50 N60 G96 S200;
15 N70 G92 S700 M3;
N80 G0 X245 Z5;
N90 G72 W2 R1.;
N100 G72 P110 Q190 U1 W.3 F.3;
N110 G0 Z-96;
Ø165
Ø240
Ø115
Ø84
N120 G1 X240 ;
N130 X228 Z-90;
N140 X165;
N150 Z-50 ,C3;
N160 X115;
6X45º N170 X84 Z-15;
N180 Z-3;
3X45º N190 X78 Z0
N200 G70 P110 Q190 F.25;
N210 G54 G0 X300 Z300 ;
N220 M30;


3X45º N10 SETMS(1)

N20 G291
R1 N30 G21 G40 G90 G95;
5
N40 G54 G0 X500 Z300 ;
N50 T1111 (DESB. INT.);
N60 G96 S240;
Ø160
Ø180
Ø210
Ø270
N70 G92 S700 M4;
Ø90
6X45º N80 G0 X85 Z5;

N90 G72 W2.5 R2;
N100 G72 P110 Q170 U-2 W.3 F.3;
N110 G0 Z-96;
N120 G1 X90 ;
N130 X102 Z-90;
45 N140 X160 ,R15;
90 N150 Z-45 ,C3;
200 N160 X180;
N170X210 Z0;
N180 G70 P110 Q170 F0.25;
N190 G54 G0 X500 Z300 ;
N200 M30;
Profundidade de corte = 0.3 mm



9.4 - FUNÇÃO: G73
Aplicação: Ciclo automático de desbaste paralelo ao perfil final.
O ciclo G73 permite a usinagem de desbaste completa de uma peça, utilizando-se

apenas de dois blocos de programação.
A função G73 é específica para materiais fundidos e forjados, pois a ferramenta segue
sempre um percurso paralelo ao perfil definido.
G73 U__ W__ R__; onde:
U = direção e quantidade de material a ser removido no eixo “X” por passe (raio).
W = direção e quantidade de material a ser removido no eixo “Z” por passe.
R = número de passes em desbaste
Fórmulas para cálculos dos valores de “U” e “W”:
Excesso de material em “X” (raio) – Sobremet. para acabamento em “X” (raio)

U=
Número de passes ( R )
Excesso de material em “Z” – Sobremet. para acabamento em “Z”

W=
Número de passes ( R )
G73 P__ Q__ U__ W__ F__; onde:
U = sobremetal para o acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo

para interno / diâmetro)
W = sobremetal para o acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita

do perfil ou negativo para sobremetal à esquerda do perfil)

N10 SETMS(1)
225 N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
165
N40 G54 G0 X500 Z300;
135
N50 T1111 (DESB. EXT.);
75 N60 G96 S240;
N70 G92 S1000 M3;
27
N80 G0 X245 Z5;
N90 G73 U2 W1.35 R2;
N100 G73 P110 Q170 U2 W.3 F.3;
N110 G0 X69 ;
Ø150
Ø240
Ø75
N120 G1 Z0 ;
N130 X75 Z-3;
N140 Z-27;
N150 X150 Z-75;
3X45º
N160 Z-135;
N170 X240 Z-165;
N180 G70 P100 Q160 F.2;
N190 G54 G0 X300 Z300;
N200 M30;
No exemplo foi considerado:

Desbaste em 2 passadas
Excesso de mat. “X” = 10 mm (Ø)
Excesso de mat. “Z” = 3 mm
Sobremet. acabam. “X”= 2mm (Ø)
Sobremet. acabam. “Z” = 0.3mm


9.5 - FUNÇÃO: G74
9.5.1 - Ciclo de furação.

A função G74 como ciclo de furação requer:
G74 R__;
G74 Z__ Q__ F__; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação
Z = posição final (absoluto)
Q = valor do incremento no ciclo de furação (milésimo de milímetro)
NOTAS:
* Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.
* Quando utilizarmos o ciclo G74 como ciclo de furação não poderemos informar a
função “X” no bloco.
150 N10 SETMS(1)

60 N20 G291;
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300 ;
Ø35
N50 T0505 (BROCA D35);

N60 G97 S800 M3;
Ø120
Ø180
N70 G0 X0 Z5;
N80 G74 R2;
N90 G74 Z-205 Q20000 F.12;
N100 G54 G0 X300 Z300;
200 N110 M30;
Incremento de furação = 15 mm

9.5.2 - Ciclo de torneamento.
A função G74 como ciclo de torneamento requer:
G74 X__ Z__ P__ Q__ R__ F__; onde:
X = diâmetro final do torneamento
P = profundidade de corte (raio/ milésimo de milímetro)
Q = comprimento de corte (incremental/ milésimo de milímetro)
R = valor do afastamento no eixo transversal (raio)
NOTAS:
* Para a execução deste ciclo, a ferramenta deve ser posicionada no diâmetro da
primeira passada.
* Para usinar todo o comprimento de corte em apenas uma passada (sem quebra de
cavacos para o eixo “Z”), é necessário programar a função “Q” maior que o comprimento de corte.
160
90 N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300;
N50 T0202 (DESB.);
Ø180
N60 G96 S250;

Ø60
N70 G92 S1000 M3;

N80 G0 X176 Z5;
N90 G74 X60 Z-90 P4000 Q95000 R2 F.4;
N100 G54 G0 X300 Z300;
N110 M30;

9.6 - FUNÇÃO: G75
9.6.1 - Ciclo de canais.
A função G75 como ciclo de canais requer:
G75 R__;
G75 X__ Z__ P__ Q__ F__; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio)
X = diâmetro final do canal
P = incremento de corte (raio/ milésimo de milímetro)
Q = distância entre os canais (incremental/ milésimo de milímetro)
200
130 N10 SETMS(1)
66 N20 G291
30
28 5 N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300;
N50 T0202 (CANAIS);
Ø120
Ø140
Ø100
N60 G96 S130;

N70 G92 S4500 M4;
N80 G0 X145 Z-66;
N90 G75 R2;
N100 G75 X120 Z-130 P3000 Q28000 F.3;
N110 G54 G0 X300 Z300;
N120 M30;
OBSERVAÇÃO: No exemplo foi considerado que a largura da ferrmenta é igual a largura

do canal.

9.6.2 - Ciclo de faceamento.
A função G75 como ciclo de faceamento requer:
G75 X__ Z__ P__ Q__ R__ F__; onde:
X = diâmetro final do faceamento
P = incremento de corte no eixo “X” (raio/ milésimo de milímetro)
Q = profundidade de corte por passada no eixo “Z” (milésimo de milímetro)
R = afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial (raio)
F = avanço programado
NOTAS:
* Para a execução deste ciclo, a ferramenta deve ser posicionada no comprimento
da primeira passada.
* Para usinar todo o comprimento de corte em apenas uma passada (sem quebra de
cavacos para o eixo “X”), é necessário programar a função “P” maior que o comprimento de corte.
180
60
N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300;
Ø120
Ø50
N50 T0707 (DESB.);

N60 G96 S210;
N70 G92 S1000 M4;
N80 G0 X125 Z-3;
N90 G75 X50 Z-60 P37500 Q3000 R2 F.3;
N100 G54 G0 X300 Z300;
N110 M30;

9.7 - FUNÇÃO: G76
Aplicação: Ciclo de roscamento automático
G76 P (m)
_ _ _(s)_ _(a)_ Q__ R__; onde:
m = número de repetições do último passe
s = saída angular da rosca = r x 10 , onde r = comprimento da saída angular

passo
a = ângulo da ferramenta (0º, 29º, 30º, 55º e 60º)
Q = mínima profundidade de corte (raio / milésimos de milímetro)
R = profundidade do último passe (raio)
G76 X__ Z__ R__ P__ Q__ F__; onde:
X = diâmetro final do roscamento
Z = comprimento final do roscamento
R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (raio/negativo para externo e positivo

para interno)
P = altura do filete da rosca (raio/ milésimos de milímetro)
Q = profundidade do 1ºpasse (raio/ milésimos de milímetro)
F = passo da rosca
OBSERVAÇÃO: Para programação do ciclo de roscamento deve-se utilizar a

função G97 para que o RPM permaneça constante.

5000
RPMmax =
PASSO

EXEMPLO 1: Rosca M75x4
150
100 N10 SETMS(1)

60 N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300;
N50 T0101 (ROSCA M25X2);
Ø160
M75X4
N60 G97 S700 M3;
Ø65
N70 G00 X80 Z8;

N80 G76 P010060 Q100 R0.1;
N90 G76 X69.8 Z-57.5 P2600 Q650 F4;
N100 G54 G0 X300 Z300;
5X45º
N110 M30;
5
CÁLCULOS:
1º) Altura do filete (P): 3º) Profundidade do primeiro passe (Q):
P = (0.65 x passo) Q= P
P = (0.65 x 4) N. Passadas
P = 2.6
2º) Diâmetro final (X): OBS.: No exemplo, cálculo para 11 passadas.

X = Diâmetro inicial - (P x 2)
X = 75 - (2.6 x 2) Q = 2.6
X = 69.8 16
Q= 0.65

ROSCA CÔNICA:
EXEMPLO 2: Rosca cônica NPT 11.5 fios/pol

(Inclinação: 1 grau 47 min)
N10 SETMS(1)
150
120 N20 G291
60 N30 G21 G40 G90 G95;
N40 G54 G0 X300 Z300;
N50 T0202 (ROSCA NPT);
N60 G97 S650 M3;
135
N70 G0 X100 Z5;

90
N80 G76 P011060 Q150 R0.12;

N90 G76 X86.174 Z-60 P1913 Q479
4X45º R-2.015 F2.209;
3X45º N100 G54 G0 X300 Z300;
N110 M30;
CÁLCULOS:
1º) Passo (F): 2º)Altura do filete (P):
F=25.4 : 11.5 P = (0.866 x passo)
F=2.209 P = (0.866 x 2.209)
P = 1.913
3º) Diâmetro final (X): 4º) Profundidade do primeiro passe (Q):
X = Diâmetro inicial - (P x 2) Q= P
X = 90 - (1.913 x 2) Nº PASSES
X = 86.174
Exemplo: 16 passadas.
Q = 1.913
5º) Conversão do grau de inclinação:
16
1° 60’
Q = 0.479
A° 47’

60 x A = 47 x 1 6º) Conicidade incremental no Eixo “X” (R):
A =47 / 60 tan α = Cat. Oposto / Cat. Adjacente
A = 0.783° tan 1.783° = R / 65
R = tan 1.783° x 65
Portanto 1°47’ = 1.783° R = 2.015

10. Ciclos para furação
10 - CICLOS PARA FURAÇÃO

10.1- FUNÇÃO : G80
Aplicação : Cancela os ciclos da série G80
Esta função é utilizada para cancelar os ciclos da série G80, ou seja, do G83 ao G85.
10.2- FUNÇÃO : G83

Aplicação : Ciclo de furação
Este ciclo permite executar furos com quebra de cavaco com ou sem retorno ao ponto
inicial depois de cada incremento de furação. Também podemos programar um tempo de
permanência no ponto final da furaçäo, como vemos a seguir :
G83 Z__ Q___ (P__) (R__) F__: onde;
Z = Posição final do furo (absoluto)
Q = Valor do incremento (incremental / milesimal)
P = Tempo de permanência ao final de cada incremento (milésimos de segundo)
R = Plano de referência para início de furação (incremental)
F = Avanço
OBSERVAÇÕES:
• Após a execução do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial.
• Se “R” não for programado o inicio da furação será executada a partir do “Z” de
aproximação.

EXEMPLO :
:
N190 T0201 (BROCA);
N200 G54;
N210 G97 S1200 M3;
N220 G0 X0 Z3 ;
N230 G83 Z-68 Q15000 P1500 R -2 F0.12 ;
N240 G80 ;
N250 G54 G0 X300 Z300 T00;
:
10.3 - FUNÇÃO : G84
10.3.1 - Ciclo de roscamento com macho flutuante
Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando suporte flutuante. Para isso deve-
se programar:
G97 S500 M3
G84 Z__ F__ , onde:
M3 = indica o sentido da rotação (M3 = rosca direita e M4 = rosca esquerda)
Z = posiçäo final da rosca
F = passo da rosca
EXEMPLO :
:
N100 T0505 (MACHO FLUTUANTE);
N110 G54;
N120 G97 S500 M3;
N130 G0 X0 Z4;
N140 G84 Z-20 F1.5;
N150 G80;
N160 G54 G0 X300 Z300;
:
OBSERVAÇÃO: Para fazer rosca esquerda deve-se trocar o código M3 por M4.

10.3.2 - Ciclo de roscamento com macho rígido
Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando fixação rígida, ou seja, sem
suporte flutuante. Para isso deve-se programar:
G97 S500 M3
M29
G84 Z__ F__, onde:
M3 = indica o sentido da rotação (M3 = rosca direita e M4 = rosca esquerda)

M29 = ativa roscamento com macho rígido
Z = posiçäo final da rosca
F = passo da rosca
EXEMPLO :
:
N100 T0606 (MACHO RIGIDO);
N110 G54;
N120 G97 S500 M3;
N130 G0 X0 Z4;
N140 M29;
N150 G84 Z-20 F1.5;
N160 G80;
N170 G54 G0 X300 Z300;
:
OBSERVAÇÃO: Para fazer rosca esquerda deve-se trocar o código M3 por M4.

10.4 - FUNÇÃO : G85
Aplicação : Ciclo de mandrilar
G85 Z__ F__, onde
Z = Posição final
F = Avanço
EXEMPLO:
.
.
N100 T0808 (MANDRILAR);
N110 G54;
N120 G97 S750 M3;
N130 G0 X0 Z2 ;
N140 G85 Z-55 F0.5 ;
N150 G80 ;
N160 G54 G0 X300 Z300;
.
.
OBSERVAÇÃO: O avanço de saída é o dobro do programado para a usinagem.

11. Outras funções preparatórias
11 - OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
11.1 - FUNÇÃO: G20
Aplicação: Referencia unidade de medida - Polegada
Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em

polegadas.
OBSERVAÇÕES:
- A função G20 é modal e cancela a função G21.
- Ao trocar o sistema de medidas de milímetro (G21) para polegada (G20),
automaticamente a máquina converterá as coordenadas do monitor da máquina, e também,
os indicadores de avanço programado para inch/rot.
11.2 - FUNÇÃO: G21

Aplicação: Referencia unidade de medida - Métrico.
Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em

milímetros.
OBSERVAÇÕES:
- A função G20 é modal e cancela a função G21.
- Ao trocar o sistema de medidas de milímetro (G21) para polegada (G20),
automaticamente a máquina converterá as coordenadas do monitor da máquina, e também,
os indicadores de avanço programado para inch/rot.
11.3 - FUNÇÃO: G28
Aplicação: Retorna eixos para referência de máquina
Quando se desejar retornar a ferramenta para a posição de “referência máquina”,

devemos programar:
Exemplo: G28 U0 W0;

11.4 - FUNÇÃO: G90
Aplicação: Sistema de coordenada absoluta
Este código prepara a máquina para executar operações em coordenada absoluta,

tendo uma origem pré-fixada para a programação.
OBSERVAÇÃO: A função G90 é modal e cancela a função G91.
11.5 - FUNÇÃO: G91
Aplicação: Sistema de coordenada incremental
Este código prepara a máquina para executar todas as operações em coordenada

incremental. Assim, todas as medidas são feitas através da distância a se deslocar, ou seja,
a origem das coordenadas de qualquer ponto será o ponto anterior ao deslocamento.
11.6 - FUNÇÃO: G92
Aplicação: Estabelece limite de rotação (RPM) / Estabelece nova origem
A função G92 juntamente com o código S____ (4 dígitos) é utilizada para limitar a
máxima rotação do eixo-árvore (RPM). Geralmente esta função é programada no bloco
seguinte ao da função G96, o qual é usado para programar a velocidade de corte.
Exemplo: G92 S2500 M4; (limita a rotação do eixo-árvore em 2500 RPM)
A função G92 também pode ser usada para estabelecer nova origem do sistema de
coordenadas. Para isso ela deve ser programada num bloco juntamente com um ou mais
eixos da máquina.
Exemplo: G92 Z0; (estabelece uma nova origem do sistema de coordenadas, fixando
a posição atual como “Z0”)
OBSERVAÇÕES:
• A função G92 é modal.
• Para cancelar o G92, quando utilizado para estabelecer nova origem do sistema de
coordenadas, deve-se programar um novo G92, fixando assim uma nova origem, ou programar
a função G92.1 Z0, retornando, desta forma, o ponto zero para a posição original.
11.7 - FUNÇÃO: G94
Aplicação: Estabelece avanço x/minuto.

Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em polegadas/
minutos (G20) ou milímetros/minutos (G21).

11.8 - FUNÇÃO: G95
Aplicação: Estabelece avanço x/rotação:
Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em polegadas/rotação

(G20) ou milímetros/rotação (G21).
11.9 - FUNÇÃO: G96
Aplicação: Estabelece programação em velocidade de corte constante.
A função G96 seleciona o modo de programação em velocidade de corte constante,

onde o cálculo da RPM é programada pela função “S”.
A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada através
da programação da função G92.
Exemplo: G96 S200; (velocidade de corte de 200 m/min)
11.10 - FUNÇÃO: G97
Aplicação: Estabelece programação em RPM
A função G97 é utilizada para programar uma rotação fixa do spinsle (RPM), com o
auxílio da função S e usando um formato (S4).
Exemplo: N70 G97 S2500 M3; (rotação de 2500 RPM)
A variação da RPM pode ser feita através do “Seletor de Rotação do Eixo-Árvore”,

podendo ser de 50% até 120% da rotação programada.
11.11 - FUNÇÃO: G290
Aplicação: Padrão SIEMENS de programação.
Esta função habilita a máquina para se trabalhar com o padrão de linguagem estabelecido
pela SIEMENS, no qual pode-se utilizar alguns ciclos e comandos específicos.
OBSERVAÇÃO: A função G290 é modal e cancela a função G291
11.12 - FUNÇÃO: G291
Aplicação: Padrão ISO de programação.
Esta função habilita a máquina para se trabalhar com o padrão ISO de programação, que
se trata de um padrão universal aceito por quase todos os comando disponíveis no mercado.

12. Desvio incondicional
12 - DESVIO INCONDICIONAL
Função: M99
A programação da função M99 com a função “P”, acompanhado do número do bloco,

faz com que o comando avance/retorne a programação para o bloco indicado por “P”.
Quando a função M99 substituir a M30 no programa principal, o programa será
executado seguidamente em “looping”.
EXEMPLO:
N10 G21 G40 G90 G95;

N20 G54 G0 X500 Z300;
N30 M99 P240;
N40 T0101 (FURAR);
N50 G54;
:
:
N230 G54 G0 X500 Z300;
N240 T0303 (DESB. EXTERNO);
N250 G54;
N260 G96 S200;
:
:
N680 G54 G0 X500 Z300;
N690 M99;

13. Chamada e retorno de um subprograma
13 - CHAMADA E RETORNO DE SUBPROGRAMA
Funções: M98/M99
Quando a usinagem de uma determinada seqüência de operações, aparece muitas

vezes no programa, pode-se usar o recurso de chamada de subprograma através da função
M98.
O bloco contendo a função M98, deverá conter também o número do subprograma
através da função “P”. Ex.: M98 P1 L3.
O subprograma por sua vez, deverá ser criado na pasta específica de sub-programas
, nomeado com o número correspondente ao chamado no programa principal e finalizado
com a função M99.
Exemplo:
MP8 P.......L......
Onde:
P - Numero do sub-programa a ser chamado

L- Numero de repetições do sub-programa.
Quando o subprograma finaliza suas operações, o controle é retornado ao programa

principal.
EXEMPLO:
; ; ;
OBSERVAÇÃO: Caso seja omitido o número de repetições, o comando executará

o subprograma uma vez.

13. Chamada e retorno de um subprograma
EXEMPLO: PROGRAMAÇÃO INCREMENTAL E SUBPROGRAMA
Programa principal Subprograma; 0002

%_N_PRINCIPAL_MPF %_N_SUB-PROGRAMA_SPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR ;$PATH=/_N_SPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95; N10 G91 G0 Z-20;
. N20 G1 X-10 F.15;
. N30 G0 X10;
. N40 G1 Z-0.5;
N90 G0 X55 Z10; N50 G1 X-5;
N100 M98 P2 L3; N60 G1 X-1 Z0.5;
N110 G54 G0 X500 Z300; N70 G0 X6;
N120 M30; N80 Z0.5;
N90 G1 X-5;
N100 G1 X-1 Z-0.5;
N110 G1X6;
N120 G90
N130 M99;

14. Referência de trabalho
14 – REFERÊNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)
A Referência de Trabalho, também conhecida como Zero-Peça, corresponde ao ponto

que serve de origem para o sistema de coordenadas absolutas, ou seja, é o ponto da peça
referenciado como “X0” e “Z0”.
Em alguns casos são utilizados mais que uma referência de trabalho num mesmo
programa, com o intuito de facilitar a programação de determinadas peças. Exemplo: para
programar a usinagem dos dois lados de uma peça num mesmo programa recomenda-se usar
dois zero-peças para que o programador não tenha que se preocupar com alguns elementos,
tais como sobremetal dos dois lados do material, diferentes encostos de castanha, etc.
NOTA: Nas máquinas da linha“VTL” podem ser referenciados até seis zero-peças,
os quais devem ser feitos manualmente durante o processo de preparação da máquina.
São eles: G54, G55, G56, G57, G58 e G59
EXEMPLO:
G54 (1º REBAIXO) G55 (2º REBAIXO)
Os valores da família G54 devem ser digitados na página “OFFSET” através da softkey
[DESL. PTO ZERO].

15. Funções miscelâneas ou auxiliares
15 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES

As funções miscelâneas são programadas para executar operações e recursos da
máquina que não são abrangidos pelas funções preparatórias.
LISTA DAS FUNÇÕES MISCELÂNEAS

Comando M Alicação Opcional
M00 Parada de programa
M01 Parada opcional de programa
M02 Fim de programa
M02=3 Gira cabeçote fresador no sentido horário X
M02=4 Gira cabeçote fresador no sentido anti-horário X
M02=5 Desliga o giro do cabeçote fresador X
M03 Gira eixo-árvore no sentido horário
M04 Gira eixo-árvore no sentido anti-horário
M05 Desliga o eixo-árvore
M07 Liga refrigeração 2 (Alta Pressão) X
M08 Liga refrigeração 1
M09 Desliga refrigeração
M18 Cancela orientação do eixo C
M19 Orienta o eixo-árvore / Liga eixo C
M24 Abre placa X
M25 Fecha a placa X
M29 Ativa sincronismo para roscamento automático.
M30 Fim de programa
M34 Seleção de pressão 1 para a placa X
M35 Seleção de pressão 2 para a placa X
M36 Abre porta automática X
M37 Fecha porta automática X
M45 Liga limpeza das proteções X
M46 Deslga limpeza das proteções X
M47 Liga transportador de cavacos X
M48 Desliga transportador de cavacos X
M76 Ativa o contador de peças
M78 Liga exaustor de névoa X
M79 Desliga exaustor de névoa X
M81 Seleciona prender pelo interno
M82 Seleciona prender pelo externo
M83 Habilita giro do eixo-árvore com a placa aberta
M99 Reinicia a execução de programa / salto incondicional

16. Sequência para programação manuscrita
16 - SEQUÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA
O programador necessita ter consciência de todos os parâmetros envolvidos no processo

e obter uma solução adequada para usinagem de cada tipo de peça. Este deve analisar ainda
todos os recursos da máquina, que serão exigidos quando da execução da peça.
16.1 - ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA: FINAL E BRUTA
O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (peça pronta) com a
dimensão desejada na usinagem com a máquina a Comando Numérico.
Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade da execução da peça, levando-

se em conta as dimensões exigidas, o sobremetal existente da fase anterior, o ferramental
necessário, a fixação da peça, etc.
16.2 - PROCESSO A UTILIZAR
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a ser
executada, estabelecendo-se, assim, o sistema de fixação adequado à usinagem.
16.3 - FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC
A escolha do ferramental é importantíssima, bem como, a sua disposição na torre. É

necessário que o ferramental seja colocado de tal forma que não haja interferência entre si
e com o restante da máquina. Um bom programa depende muito da escolha do ferramental
adequado e da fixação deste, de modo conveniente.
16.4 - CONHECIMENTO DOS PARÂMETRO FÍSICOS DA MÁQUINA E SISTEMA DE

PROGRAMAÇÃO DO COMANDO
São necessários tais conhecimentos por parte do programador, para que este possa
enquadrar as operações de modo a utilizar todos os recursos da máquina e do comando,
visando, sempre minimizar os tempos e fases de operações e ainda garantir a qualidade
do produto.
16.5 - DEFINIÇÃO EM FUNÇÃO DO MATERIAL, DOS PARÂMETROS DE CORTE

COMO AVANÇO, VELOCIDADE, ETC.
Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da operação

a ser executada, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os avanços e as
potências requeridas da máquina. Os cálculos necessários na obtenção de tais parâmetros
são os seguintes:

17. Cálculos
17 - CÁLCULOS
17.1 - VELOCIDADE DE CORTE (VC)
Dependendo do material a ser usinado, a velocidade de corte é um dado importante

e necessário.
A velocidade de corte é uma grandeza diretamente proporcional ao diâmetro e à rotação
da árvore, dada pela fórmula:
ØP x 3,14 x N
VC =
1000
onde:
VC = Velocidade de corte (m/min)
ØP = Diâmetro da Peça (mm)
N = Rotação do eixo árvore (rpm)
17.2 - ROTAÇÃO (N)

Na determinação da velocidade de corte para uma determinada ferramenta efetuar
uma usinagem, a rotação é dada pela fórmula:
VC X 100
N =
3,14 x Ø
17.3 - POTÊNCIA DE CORTE (NC)

Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais como sobrecarga do
motor e conseqüente parada do eixo árvore durante a operação, faz-se necessário um cálculo
prévio da potência a ser consumida, que pode nos ser dada pela fórmula:
NC = KS X FN X AP X VC
(CV)
4500 X n
onde: AREA DE CORTE PARA FERRAMENTAS
DE 90 GRAUS
Ks = Pressão específica de corte
Ap = Profundidade de corte
Ks = Pressão específica de corte
Ap = Profundidade de corte
Fn = Avanço
Vc = Velocidade de corte
n = Rendimento:
LINHA VTL = 0,9

17. Cálculos
VALORES ORIENTATIVOS PARA PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE ( KS )
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO “KS” EM KG/MM2

Kgf/mm2
MATERIAL AVANÇO EM MM/ROT
DUREZA BRINELL
Kgf/mm2 HB 0,1 0,2 0,4 0,8
SAE 1010 a 1025 ATÉ 50 ATE 140 360 260 190 136
SAE 1030 a 1035 50 a 60 140 a 167 400 290 210 152
SAE 1040 a 1045 60 a 70 167 a 192 420 300 220 156
SAE 1065 75 a 85 207 a 235 440 315 230 164
SAE 1095 85 a 100 235 a 278 460 330 240 172
AÇO FUNDIDO MOLE 30 a 50 96 a 138 320 230 170 124
AÇO FUNDIDO MÉDIO 50 a 70 138 a 192 360 260 190 136
AÇO FUNDIDO DURO ACIMA DE 70 ACIMA DE 192 390 286 205 150
AÇO Mn-AÇO Cr-Ni 70 a 85 192 a 235 470 340 245 176
AÇO Cr-Mo 85 a 100 235 a 278 500 360 260 185
AÇO DE LIGA MOLE 100 a 140 278 a 388 530 380 275 200
AÇO DE LIGA DURO 140 a 180 388 a 500 570 410 300 215
AÇO INOXIDÁVEL 60 a 70 167 a 192 520 375 270 192
AÇO FERRAMENTA 150 a 180 415 a 500 570 410 300 215
AÇO MANGANES DURO 660 480 360 262
FOFO MOLE ATÉ 200 190 136 100 72
FOFO MÉDIO 200 a 250 290 208 150 108
FOFO DURO 250 a 400 320 230 170 120
FOFO TEMPERADO 240 175 125 92
ALUMÍNIO 40 130 90 65 48
COBRE 210 152 110 80
COBRE C/ LIGA 190 136 100 72
LATÃO 80 a 120 160 115 85 60
BRONZE VERMELHO 140 100 70 62
BRONZE FUNDIDO 340 245 180 128

18. Fluxograma de programação
18- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO
18.1 FLUXOGRAMA DAS MÁQUINAS DA LINHA VTL (MODO TORNEAMENTO):
*INÍCIO
SETMS(1) - Habilita trabalho com rotação do eixo árvore

G291
G21 G40 G90 G95; - bloco de segurança
*TROCA DE FERRAMENTA
G5_ G00 X_ _ _ Z_ _ _ ; - definição de zero-peça (G54 a G59)
e ponto de troca da ferramenta
T_ _ _ _ ; - número da ferramenta desejada
G5_ ; - definição do zero-peça (G54 a G59)
* PROGRAMAÇÃO EM VCC
G96 S_ _ _; - define velocidade de corte constante (m/min)
G92 S_ _ _ _ M_ _; - define máxima rotação (RPM) e liga o
eixo-árvore (M03 ou M04)
*PROGRAMAÇÃO EM RPM
G97 S_ _ _ _ M_ _; - define RPM e liga eixo-árvore (M03 ou M04)
*GERAÇÃO DO PERFIL
(instruções de acordo com a criatividade do programador)
*FIM DO PROGRAMA
M30/M99; - fim do programa (M30) ou reiniciar programa
(M99)

18. Fluxograma de programação
18.2 FLUXOGRAMA DAS MÁQUINAS DA LINHA VTL (MODO FRESAMENTO):
*INÍCIO
SETMS(1) - Habilita trabalho com rotação do eixo árvore

G291
G21 G40 G90 G95; - bloco de segurança
*TROCA DE FERRAMENTA
T_ _ _ _ ; - número da ferramenta desejada
G5_ ; - definição do zero-peça (G54 a G59)
*PROGRAMAÇÃO DA RPM
G97 S2=_ _ _ _ M2=_ _; - liga ferramanta acionada e no
sentido indicado (M03 ou M04)
M19 ; liga orientação
G0 C0; orienta o eixo árvore à 0 graus
G94 M86 ; liga o sistema de avanço por min. e freio de
baixo torque
*GERAÇÃO DO PERFIL
SETMS(2) - Ativa trabalho com ferr. acionada

(instruções de acordo com a criatividade do programador)
*FIM DO PROGRAMA
M18 G95 - Cancela orientação do eixo C e retorna o avanço

para mm/rot.
SETMS(1) - Trabalho com rotação do eixo árvore.
M30/M99; - fim do programa (M30) ou reiniciar programa

(M99)

19. Gráfico de potência
19 - GRÁFICO DE POTÊNCIA.
19.1 - LINHA VTL 500R - VTL 500MR.
EIXO ÁRVORE (REGIME S2 = 30 MIN.) FERRAMENTA ACIONADA (REGIME S2 = 30MIN.)
19.2 - LINHA VTL 700R (TRANSMISSÃO DIRECT-DRIVE)

TORQUE [N x m]
CV
RPM
EIXO ÁRVORE (REGIME CONTÍNUO)

TORQUE [N x m]
CV
RPM
EIXO ÁRVORE (REGIME s2 = 30 min.)
19.3 - LINHA VTL 700R (OPC. CAIXA DE REDUÇÃO)

TORQUE [N x m]
CV
RPM
GAMA DE RPM FAIXA DE VELOCIDADE

M11 - (GAMA DE BAIXA RPM) 0 - 500 RPM
M12 - (GAMA DE ALTA RPM) 0 - 2000 RPM

TORQUE [N x m]
CV
RPM
19.4 - LINHA VTL 700MR.

TORQUE [N x m]
CV
RPM

TORQUE [N x m]
CV
RPM

PARTE II
PROGRAMAÇÃO
(CICLOS SIEMENS)

1. Introdução
1- INTRODUÇÃO
As máquinas da linha VTL possuem ciclos específicos para programação de algumas

operações. Sua utilização facilita o desenvolvimento de programas, pois trata-se de um
recurso interativo na qual o operador pode mesclá-los junto a programação convencional
(ISO).
Neste capítulo seram descritos de forma detalhada os principais ciclos que compõem
essa linguagem de programação.
1.1 ACESSAR OS CICLOS DE PROGRAMAÇÃO
Os ciclos se localizam na própria página de programação da máquina para acessá-los

deve-se:
–– Criar um programa novo .

–– Digitar as informações iniciais (cabeçalho do programa).
–– Posicionar o cursor no local onde deseja inserir o ciclo.
–– Acionar a SOFTKEY correspondente ao ciclo desejado
CICLOS INTERATIVOS SIEMENS

2. Ciclos de furação
2 - CICLOS DE FURAÇÃO
2.1 - CYCLE 81
APLICAÇÃO: FURAR CENTRAR
Este ciclo é utilizado quando se deseja realizar um furo de centro, ou um furo com
penetração única na peça.
Para acessar o CYCLE81 é necessário seguir os seguintes passos:
–– Acionar a softkey [FURAR].

–– Acionar a softkey [CENTRAR].
–– Preencher os campos (ver figura abaixo).
–– Acionar a softkey [ACEITAR].
Os dados a serem preenchidos são os seguintes:

PL Plano de trabalho (G17-furo na face / G19-furo no raio)
RP Plano de referência para retorno da ferramenta após o fim do ciclo
SC Distância de segurança (folga para aproximação - sem sinal)
4º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções:
POS. Individual = (realiza apenas uma furação)
Modelo de pos. (MCALL) = realiza vários furos com a mesma profundidade
Z0 ou X0 Posição inicial para furação.
6º campo Através da tecla [SELECT] escolher entre as opções:
- Diâmetro (para determinar o diâmetro final do furo de centro)
- Ponta (para determinar a profundidade final do furo de centro)
Ø Diâmetro final do furo de centro. (Este campo aparece somente quando é
selecionada a opção “diâmetro” no 6º campo).
Z1 ou X1 Coordenada final da furação
DT Tempo de permanência no final do furo

Após acionar a softkey [Aceitar], o ciclo é inserido no programa conforme exemplo
abaixo:
CYCLE81 (_____________)
NOTAS:
- Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente
em um bloco separado.
- Caso a opção “Modelo de Pos.” seja selecionada, a máquina gera um comando
“MCALL” antes do ciclo. Neste caso, depois de inserido o comando no programa, é necessário
informar as posições a serem furadas e terminar novamente com o comando “MCALL”.
Exemplos:
Furos na face com ferramentas estáticas

SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T1010 ; BROCA AXIAL
G97 S1200 M3
G0 X0 Z10
F0.12
G290
CYCLE81 (50,0,2,,25,0.6,0,1,11)
G55 G0 X300 Z300
M30
2.2 - CYCLE83
APLICAÇÃO : FURAÇÃO DESCARGA OU QUEBRA DE CAVACO.
Este ciclo é utilizado quando se deseja realizar furações profundas onde se há a

necessidade de realizar uma quebra ou descarga de cavacos para alívio da ferramenta.

–– Acionar a softkey [FURO PROFUNDO].
–– Preencher os campos (ver figura).

Ciclo com plano G17 Ciclo com plano G19

POS. Individual = (realiza apenas uma furação)
Modelo de pos. (MCALL) = realiza vários furos com a mesma profundidade
5º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções:ELIMINA CAVACOS ou
QUEBRA APARAS
Z0 ou X0 Posição inicial para furação. (Z0=Coord. ABS / X0=Coord. no raio.)
Z1 ou X1 Coordenada final da furação (X1= Coor. Inremental no raio)
D Valor do incremento para a primeira penetração
FD1 Porcentagem do avanço para a primeira penetração
DF Decremento de profundidade para as demais penetrações.
V1 Mínima profundidade de corte (caso programe algum valor em DF)
Dist. par Através da tecla SELECT escolher entre as opções:
prévia Manual = Inserir valor no campo V3
Auto = máquina aproxima ferramenta automaticamente após cada incremento
DTB Tempo de permanência após cada incremento
DT Tempo de permanência em cada descarga
DTS Tempo de permanência no final do furo

abaixo:
CYCLE83 (__________________)

Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T1010 ; BROCA AXIAL
G97 S1200 M3
G0 X0 Z10
F0.12
G290
CYCLE83(10,0,5,,-30,,5,90,0,0.5,50,1,0,1,1,1,1.6,10,1,12211111)
G55 G0 X300 Z300
M30
2.3 - CYCLE 84
Aplicação: roscamento com macho.
Este ciclo pode ser utilizado para a usinagem de rosca com a utilização de macho
rígido ou flutuante.

–– Acionar a softkey [ROSCA].
–– Acionar a softkey [ROSQUEAR].


Com mandril de comp. = Utilizar mandril flutuante
Sem mandril de comp. = Utilizar mandril de fixação normal
POS. Individual = (realiza apenas um roscamento)
Modelo de pos. (MCALL) = realiza vários roscamentos com a mesma
profundidade
Z0 ou X0 Posição inicial para roscamento. (Z0=Coord. ABS / X0=Coord. increm.
no raio.)
Z1 ou X1 Coordenada final da furação (X1= Coor. Inremental no raio)
8º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções: ROSCA DIREITA
ou ROSCA ESQUERDA
Tabela Através da tecla SELECT escolher algum padrão de tabela de rosca ou
escolhar a opção SEM para indicar o passo manualmente
P Passo da rosca
S Ângulo para inicio do roscamento
S Valor do RPM para roscamento
1 corte = Máquina realizará a usinagem em um único passe
Quebra = Ciclo com quebra de cavaco
Descarga = Ciclo com descarga de cavacos
DTB Tempo de permanência no final do furo
SR Valor do RPM durante a retração da ferramenta
SDE Sentido de giro da ferramenta após o término do ciclo.
abaixo:
CYCLE84 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T1010 ; BROCA AXIAL
G97 S1200 M3
G0 X0 Z10
F0.12
G290
CYCLE84(10,0,5,,-30,,5,90,0,0.5,50,1,0,1,1,1,1.6,10,1,12211111)
G55 G0 X300 Z300
M30

3. Ciclos de torneamento
3 - CICLOS DE TORNEAMENTO
3.1 - CYCLE 951
Aplicação : ciclo de desbaste de rebaixo
Este ciclo pode ser utilizado quando se deseja usinar um rebaixo simples, com apenas
um diâmetro e tendo a possibilidade de se inserir raios e chanfros nas vétices do perfil.
–– Acionar a softkey [TORNEAR].

–– Acionar a softkey [CORTE].
–– Acionar a softkey correspondente ao tipo de corte desejado

F Avanço para Usinagem
Usinagem Através da tecla SELECT escolher entre as opções referentes a desbaste
ou acabamento
Pos. Através da tecla SELECT escolher a posição em que se deseja usinar
o rebaixo (Externo / Interno)
X0 Diâmetro maior do rebaixo
Z0 Coordenada inicial do rebaixo
X1 Diâmetro menor do rebaixo
Z1 Cooredenada do comprimento final do rebaixo

FS1 / FS2 / Através da tecla SELECT escolher entre chanfro (FS) ou raio (R) e inserir
FS3 o valor do chanfro ou raio que deseja usinar nas vértices do perfil
D Valor do incremento de corte por passe de desbaste
UX Valor do sobremetal para acabamento em X
UZ Valor do sobremetal para acabamento em Z
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0101 ; DESBASTE EXTERNO
G96 S180
G92 S1500 M3
G0 X210 Z5
G290
CYCLE951(200,0,50,-150,100,-150,1,3,0.1,0.1,11,0,0,0,5,0.3,0,2,1111100)
G55 G0 X300 Z300
M30
3.2 - CYCLE 930
Aplicação : Ciclo de canais
Este ciclo é utilizado para a usinagem de canais retos os com paredes inclinadas, tanto
radiais quanto axiais.
–– Acionar a softkey [RANHURA].
–– Acionar a softkey correspondente ao tipo de canal desejado (reto ou canal de
polia)


F Avanço para Usinagem
ou acabamento
Pos. Através da tecla SELECT escolher:
A posição em que se deseja usinar o canal (Externo / Interno / Face)
Ponto de referência para programação
X0 Diâmetro inicial do canal
Z0 Coordenada inicial do canal (de acordo com o indicado no campo Pos.)
B1 Largura do canal (sem sinal)
T1 Altura do canal, ou diâmetro final do canal (alterando pelo tecla SELECT)
1 Angulo da parede 1 do canal
2 Angulo da parede 2 do canal
FS1 / FS2 / Através da tecla SELECT escolher entre chanfro (FS) ou raio (R) e inserir
FS3 o valor do chanfro ou raio que deseja usinar nas vértices do perfil
D Valor do incremento de corte (sem sinal)
UX Valor do sobremetal para acabamento no eixo X
UZ valor do sobremetal para acabamento no eixo Z
N Número de canais
P Distância entre canais (caso informe N maior que 1)

abaixo:
CYCLE930 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0505 ; CANAL
G97 S400 M3
G0 X300 Z10
G290
CYCLE930 (100, -10 ,10 ,24 . 558809 ,20,,0 ,20 ,20 ,2 ,2 ,2 ,2 ,0 .2 ,3 ,5 ,10510 ,,1 ,30
,0.1,1,0.2,0.2,2,1111110)
G55 G0 X300 Z300
M30

3.3 - CYCLE 99
Aplicação : Ciclo de roscamento
Através deste ciclo pode-se realizar a programação de roscas paralelas os cônicas na

parte externa, interna ou na face da peça.

–– Acionar a softkey [ROSCA].
–– Acionar a softkey correspondente ao tipo de rosca desejado (longitudinal,
cônica ou transversal)

Os dados a serem preenchidos no ciclo de rosca paralela são os seguintes:

escolhar a opção SEM para indicar o passo manualmente
P Passo da rosca em mm ou fios/polegadas
G Valor do incremento do passo por volta (Exclusivo para usinagem de
roscas com passo progressivo)
ou acabamento
5º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções LINEAR = usinagem
com profundidades iguais, ou REGRESSIVO = usinagem com profundidades
regressivas.
6º campo Através datecla SELECT escolher entre as opções de rosca Macho ou
Fêmea
X0 Diâmetro inicial da rosca
Z0 Coordenada inicial da rosca (ABS)
Z1 Coordenada final da rosca
LW Distância de segurança no eixo Z
LR Comprimento para saída angular da rosca
H1 Altura do filete da rosca
DP Ângulo de penetração da ferramenta a cada passe (no campo à frente
selecionar o tipo de penetração
D1 Valor da profundidade do 1º passe, ou através da tecla SELECT alterar
para N e informar o número de passe de desbaste.
U Sobremetal para acabamento
VR Valor do afastamento para retorno ao Z inicial.
Múltiplo Número de entradas. Através da tecla SELECT entre SIM ou NÃO e
digitar o número de entradas na rosca
0 ângulo para a primeira entrada da rosca.
Os dados a serem preenchidos no ciclo de rosca cônica são os seguintes:
P Passo da rosca em mm ou fios/polegadas

G Valor do incremento do passo por volta (Exclusivo para usinagem de
roscas com passo prograssivo)
Usinagem Através da tecla SELECT escolher entre as opções referêntes a desbaste
ou acabamento
4º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções LINEAR = usinagem
com profundidades iguais, ou REGRESSIVO = usinagem com profundidades
regressivas.
5º campo Através datecla SELECT escolher entre as opções de rosca Macho ou
Fêmea
X0 Diâmetro menor da rosca

Z0 Coordenada inicial da rosca (ABS)

Z1 Coordenada final da rosca
X1 Diâmetro maior da rosca
Z1 Coordenada final da rosca em Z
LW Distância de segurança no eixo Z
LR Comprimento para saída angular da rosca
H1 Altura do filete da rosca
DP Ângulo de penetração da ferramenta a cada passe (no campo à frente
selecionar o tipo de penetração
D1 Valor da profundidade do 1º passe, ou através da tecla SELECT alterar
para N e informar o número de passe de desbaste.
U Sobremetal para acabamento
VR Valor do afastamento para retorno ao Z inicial.
Múltiplo Número de entradas. Através da tecla SELECT entre SIM ou NÃO e
digitar o número de entradas na rosca
0 ângulo para a primeira entrada da rosca.

abaixo:
CYCLE99 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0707 ; ROSCA
G97 S500 M3
G0 X300 Z10
G290
CYCLE99 (0 ,50 ,-50 , ,5 ,2 ,1.3 ,0 ,37.568592 ,0 ,5 ,0 ,2 ,1110103,4 ,2 ,0.3 ,0.5 ,0 ,0
,1 ,0 ,1 ,1,,,,2,1001)
G55 G0 X300 Z300
M30

3.4 - CYCLE 92
Aplicação: Ciclo de canal (corte da peça)
Este ciclo é voltado para quando deseja-se realizar o corte de uma peça usinada a partir
de uma barra. No execução do ciclo, a máquina irá utiizar uma rotação e um avanço inicial
que será utilizado até um certo diâmetro, e uma rotação final e um avanço final para o corte
total da peça.

–– Acionar a softkey [RANHURA] (5º opção).
SC Distância de segurança
F Avanço de usinagem para o primeiro estágio do corte da peça
DIR Sentido de giro da placa
S RPM para o primeiro estágio de corte
X0 Diâmetro da peça no local onde haverá o corte
Z0 Coordenada em Z do ponto onde irá ser executado o corte da peça.
R Raio ou chanfro desejável no canto da peça
X1 Diâmetro final para o primeiro estágio do corte da peça
FR Avanço para o estágio final do corte da peça
SR RPM para o estágio final do corte da peça
X2 Diâmetro final para o estágio final do corte da peça

abaixo:
CYCLE92 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T00505 ; CANAL
G97 S600 M3
G0 X300 Z-200
G290
CYCLE92(200,-200,40,-2,1.5,1,2000,1000,3,0.1,0.05,200,0.2,0,,2,0)
G55 G0 X300 Z300
M30
3.5 - CYCLE 952
Aplicação : Ciclo de desbaste de contorno livre
Com este ciclo pode-se executar o torneamento de qualquer perfil, interno ou externo,
com o auxílio de um desenho gerado na própria máquina.
Para realizar a programação deste ciclo é necessário executar os seguintes passos:
1) PROGRAMAR O CONTORNO DA PEÇA;
–– Acionar a softkey [ TORN. CONT. ]

–– Acionar a softkey [ NOVO CONTORNO ]
–– Digitar o nome do contorno da matéria prima. Ex: PERFIL
–– Digitar o ponto inicial do perfil.
–– Acionar a softkey [ ACEITAR ]
–– Desenhar o contorno da peça utilizando os recursos de reta e círculo. ↑ ↓ → ←.
–– Acionar a softkey [ ACEITAR ]
2) PROGRAMAR A CHAMADA DO CONTORNO DA PEÇA;
–– Acionar a softkey [ TORN. CONT. ].

–– Acionar a softkey [ CHAMADA CONTORNO ].
–– Digitar o nome do contorno da matéria prima. Ex: PERFIL.
–– Acionar a softkey [ ACEITAR ].

3) PROGRAMAR O CICLO DE USINAGEM DE CONTORNO;
–– - Acionar a softkey [ TORN. CONT ]

–– - Acionar a softkey [CORTE ]
–– - Digitar um nome para identificação do ciclo. Ex: USINAGEM
–– - Preencher os campos (ver figura-exemplo à seguir)
–– - Acionar a softkey [ Aceitar ]
NOTA: A programação do peril da peça (desenho) deve ficar após a função M30.
PRG Nome para a rotina de desbaste (qualquer nome)

SC Distância de segurança
F Avanço de usinagem para o primeiro estágio do corte da peça
ou acabamento
4º campo Através da tecla SELECT escolher o sentido de usigem LONGITUDINAL
ou PLANO.
5º campo Através da tecla SELECT escolher entre usinagem EXT. ou INT.
D Valor da profundidade de corte por passada
UX Sobremetal para acabamento em X
UZ Sobremetal para acabamento em Z
DL Valor para incremento de corte, se for informado valor 0, a máquina
realiza um corte contínuo
BL Através da tecla SELECT escolher o tipo do material em bruto, CILINDRO,
SOBREMEDIA ou CONTORNO.

XD Excesso de material em X
ZD Excesso de material em Z
Alívios Através da tecla SELECT habilitar ou cancelar a usinagem de “mergulhos”
na peça quando o desenho do perfil possuir este detalhe.

abaixo:
CYCLE952 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T00505 ; CANAL
G97 S600 M3
G0 X300 Z-200
G290
CYCLE 62 (“PERFIL”,1,,)
CYCLE952 (“EXT”,,””,2101311 ,0 .2 ,0 ,0 ,1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 .1 ,0 ,1 ,0,0,,,,,2 ,2
,,,0,3 ,,0 ,12 ,1100010, 1, 0)
G55 G0 X300 Z300
M30
E_LAB_A_PRFIL: ;#SM Z:2

;#7__DlgK contour definition begin - Don’t change!;*GP*;*RO*;*HD*
G17 G90 DIAMOF;*GP*
G0 X70 Y50 ;*GP*
G3 I=AC(50) J=AC(50) ;*GP*
;CON,0,0.0000,1,1,MST:0,0,AX:X,Y,I,J;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:70,EY:50;*GP*;*RO*;*HD*
;ACCW,EX:70,EY:50,CX:50,RAD:20;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don’t change!;*GP*;*RO*;*HD*
E_LAB_E_PERFIL

4. Ciclos de fresamento
4 - CICLOS DE FRESAMENTO
4.1 - POCKET4
APLICAÇÃO: FRESAMENTO DE CAVIDADE
Com este ciclo pode-se realizar o fresamento de cavidades quadradas ou circulares,

tanto na face da peça (plano G17) quanto no raio da peça (plano G19).
Para acessar o POCKET4 é necessário seguir os seguintes passos:

–– Acionar a softkey [FRESAR].
–– Acionar a softkey [BOLSA].
Pocket 4 sendo aplicado no plano G17
Pocket 4 sendo aplicado no plano G19

Os dados a serem preenchidos no ciclo POCKET4 são os seguintes:
PL Plano de trabalho onde deseja-se aplicar o ciclo (G17 / G19) . No campo

à frente selecionar o sentido de usinagem SENT. DIRETO = Usinagem
concordante CONTRÁRIO = Usinagem discordante.
RP Plano de retrocesso da ferramenta após o término do ciclo. Caso esteja
utilizando o plano G19 este valor deve ser informado no raio.
SC Distância de segurança. Caso esteja utilizando o plano G19 este valor
deve ser informado no raio.
F Avanço de usinagem
Pto. de Ref. Através da tecla SELECT escolher o ponto de refrencia para programação
da cavidade.
ou acabamento.
POS. Individual = (realiza apenas cavidade)
Modelo de pos. (MCALL) = realiza várias cavidades com a mesma
profundidade
X0 Posição em X do ponto de refência da cavidade (de acordo com o campo
Pto. de Ref.)
Y0 Posição em Y do ponto de refência da cavidade (de acordo com o campo
Pto. de Ref.)
Z0 ou X0 Posição inicial da cavidade em relação ao eixo Z (para planos G17) ou em
relação ao eixo X (para planos G19, neste caso deve ser informado em raio)
W Comprimento da cavidade em relação ao eixo Y
L Comprimento da cavidade em relação ao eixo X
R Valor do raio nas vértices da cavidade.
0 Ângulo de inclinação da cavidade
Z1 ou X1 Profundidade final da cavidade. Caso esteja utilizando o plano G19, deve
ser informado em raio.)
DXY Profundidade de corte lateral (através da tecla SELECT escolher entre
valor em milímetros ou porcentagem do diâmetro da fresa)
DZ ou DX Valor da profundidade de corte por passada
UXY Sobremetal para acabamento nas laterias da cavidade
Imersão Através da tecla SELECT selecionar o tipo de penetração desejada
(VERTICAL, HÉLICE , OSCILANTE)

abaixo:
POCKET4 (__________________)

Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0606 ; FRESA AXIAL Ø10 mm
G97 S2=2000 M2=3
M19
G0 C0
M86 G94
G0 X0 Z10
SETMS(2)
POCKET4(100,0,1,20,10,0,0,2,0.1,0.1,0.1,0.1,0,11,0.5,9,15,0,2,0,1,2,10100,111,101)
M18 G95
SETMS(1)
G55 G0 X300 Z300
M30
4.2 - CYCLE76
APLICAÇÃO: FREAMENTO DE SALIÊNCIAS
Com este ciclo pode-se realizar o fresamento de saliências quadradas ou circulares,

tanto na face da peça (plano G17) quanto no raio da peça (plano G19).

–– Acionar a softkey [SALIÊNCIA POLIEDRO].


Os dados a serem preenchidos no ciclo CYCLE76 são os seguintes:
PL Plano de trabalho onde deseja-se aplicar o ciclo (G17 / G19) . No campo

à frente selecionar o sentido de usinagem SENT. DIRETO = Usinagem
concordante CONTRÁRIO = Usinagem discordante.
F Avanço de usinagem
FZ Avaço para penetração da ferramenta
Pto. de Ref. Através da tecla SELECT escolher o ponto de refrência para programação
da saliência.
ou acabamento.
POS. Individual = (realiza apenas uma saliência)
Modelo de pos. (MCALL) = realiza várias saliências com a mesma
profundidade
X0 Posição em X do ponto de refência da saliência(de acordo com o campo
Pto. de Ref.)
Y0 Posição em Y do ponto de refência da saliência (de acordo com o campo
Pto. de Ref.)
Z0 ou X0 Posição inicial da saliência em relação ao eixo Z (para planos G17) ou em
relação ao eixo X (para planos G19, neste caso deve ser informado em raio)
W1 Comprimento do material em bruto em relação ao eixo Y
L1 Comprimento do material em bruto em relação ao eixo X
W Comprimento da saliência em relação ao eixo Y
L Comprimento da saliência em relação ao eixo X
R Valor do raio nas vértices da saliência.
0 Ângulo de inclinação da saliência
Z1 ou X1 Profundidade final da saliência. Caso esteja utilizando o plano G19, deve
ser informado em raio.)
DXY Profundidade de corte lateral (através da tecla SELECT escolher entre
valor em milímetros ou porcentagem do diâmetro da fresa)
DZ ou DX Valor da profundidade de corte por passada
UXY Sobremetal para acabamento nas laterias da saliência
Imersão Através da tecla SELECT selecionar o tipo de penetração desejada
(VERTICAL, HÉLICE , OSCILANTE)

abaixo:
CYCLE76 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0606 ; FRESA AXIAL Ø10 mm
G97 S2=2000 M2=3
M19
G0 C0
M86 G94
G0 X0 Z10
SETMS(2)
CYCLE76(100,0,1,,5,10,5,0.5,0,0,30,0.5,0.1,0.1,0.1,0.1,0,1,12,6,1,2,1100,1,101)
M18 G95
SETMS(1)
G55 G0 X300 Z300
M30
4.3 - CYCLE70
APLICAÇÃO: FRESAMENTO DE ROSCA
Com este ciclo pode-se realizar o fresamento de roscas em furos feitos fora do centro
da peça.
Para essa operação é necessário que se utilize uma ferramenta específica como por
exemplo um pente para interpolação de rosca.
Para acessar o POCKET4 é necessário seguir os seguintes passos:

–– Acionar a softkey [FRESAGEM ROSCA].

PL Plano de trabalho onde deseja-se aplicar o ciclo (G17 / G19) .

RP Plano de retrocesso da ferramenta após o término do ciclo.
SC Distância de segurança.
F Avanço de usinagem.
ou acabamento.
Z0 - Z1 = Usina a rosca da face da peça em direção ao fundo.
Z1 - Z0 = Usina a rosca do fundo da peça em direção a face.
7º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções de rosca DIREITA
ou ESQUERDA.
8º campo Através da tecla SELECT escolher entre as opções de rosca FÊMEA
ou MACHO.
NT Número de dentes do pente de rosca
POS. Individual = (realiza apenas uma rosca)
Modelo de pos. (MCALL) = realiza várias roscas com a mesma
profundidade
Z0 Posição inicial da rosca em relação ao eixo Z .
Z1 Posição final da rosca em relação ao eixo Z.
escolhar a opção SEM para indicar o passo manualmente.
P Passo da rosca em mm ou fios/pol. Alterando através da tecla SELECT.
Ø Diâmetro da rosca.

H1 Altura do filete da rosca.

DXY Profundidade de corte lateral.
U Sobremetal para acabamento.
S Ângulo para inicio da usinagem.

abaixo:
CYCLE70 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0909 ; PENTE DE ROSCA Ø16 mm
G97 S2=2000 M2=3
M19
G0 C0
M86 G94
G0 X0 Z10
SETMS(2)
CYCLE70(100,0,1,25,6,1,0.3,2,3,0.1,0.1,0,10,20,45,11,1,,,,,1,1)
M18 G95
SETMS(1)
G55 G0 X300 Z300
M30

4.4 - CYCLE60
APLICAÇÃO: CICLO DE GRAVAÇÃO
Com este ciclo pode-se realizar gravações como nomes, números de identificações,
datas, etc... tanto na face da peça, quanto no raio da mesma.

–– Acionar a softkey [GRAVURA].
ROMI
PL Plano de trabalho onde deseja-se aplicar o ciclo (G17 / G19) .

F Avanço de usinagem.
FZ Avanço para penetração da ferramenta
Texto Realizar a escrita de forma espelhada. Através da tecla SELECT
espelhado escolher entre as opções SIM ou NÃO.
Orientação Através da tecla SELECT escolher a orientação desejada para a
realização da escrita.
Pto. de Ref. Através da tecla SELECT escolher o ponto de refrência para
programação da escrita.
9º campo Ecrever o texto desejado.

X0 Ponto inicial da escrita em relação ao eixo X (de acordo com o Pto. de Ref)
Y0 Ponto inicial da escrita em relação ao eixo Y (de acordo com o Pto. de Ref)
Z1 Profundidade final da escrita.
W Tamanho da escrita.
DX1 Distância entre as letras.
S Ângulo desejado para a escrita.

abaixo:
CYCLE60 (__________________)
Exemplo:
SETMS (1)
G291
G21 G40 G90 G95
G55 G0 X300 Z300
T0909 ; FRESA ESFÉRICA Ø1 mm
G97 S2=3000 M2=3
M19
G0 C0
M86 G94
G0 X0 Z10
SETMS(2)
CYCLE60 (“ROMI”,10,-3,5,-5,,0,0,0,0,0,5,3,0.1,0.1,20011000,1252,0,100,10,2)
M18 G95
SETMS(1)
G55 G0 X300 Z300
M30

III - PROGRAMAÇÃO
MILLING

1. Definição dos eixos
1- DEFINIÇÃO DOS EIXOS
Z+
X+
X+
Z+
C+
1.2 - PLANOS DE TRABALHO E FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO.
1.2.1 Indexação e interpolação axial (coordenadas polares).
SENTIDO ÚNICO DE
PROGRAMAÇÃO
SENTIDO DE C+
M O V I M E N TA Ç Ã O
DO EIXO
X+
VISTA FRONTAL


Explanação
O espindle da máquina, além de trabalhar como eixo rotativo, utilizado para executar as
funções de torneamento, pode ser convertido como um eixo auxiliar (eixo C) para a realização
de operações de furação e fresamento tanto axial quanto radial. Para essa situação, pode-se
considerar duas situações distintas de trabalho, sendo elas:
INDEXAÇÃO: O eixo árvore se posiciona em um determinado ângulo e permanece

estático a fim de se realizar naquela posição, alguma operação específica (furação ou
fresamento com a ferramenta acionada).
A indexação da placa é feita através do comando:
M19 (ativa orientação do eixo árvore)

G0 C.... (orienta o eixo árvore no angulo desejado)
INTERPOLAÇÃO (COORDENANDAS POLARES): Cria um plano virtual entre os

eixos X/C, transformando-os em um plano de trabalho X/Y onde os valores são dados em
milímetro ou polegada. O modo de programação para o eixo X deve ter o mesmo critério da
programação normal, isto é, valor dado em diâmetro. O eixo virtual Y deve ser programado
de forma normal obedecendo o sistema de coordenadas cartesianas. Dessa forma pode-se
reproduzir na face da peça operações de fresamento como se fosse um Centro de Usinagem.
Durante a execução dos blocos de programação, o comando converte as dimensões
lineares do eixo virtual Y em movimentos rotacionais para o eixo C real.
A ativação desse sistema de trabalho é feita através da função TRANSMIT:
G17 (SELECIONA O PLANO DE TRABALHO XY)

TRANSMIT (ATIVA A FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO AXIAL)
G54 (REESTABELECE O PONTO ZERO PEÇA)
G0 X..... Y...... (COORDENADAS DE TRABALHO)
Z+
X-
Y+
Y+ X+
Z-

EXEMPLO DE PEÇA USINADA COM O AUXÍLIO DA FUNÇÃO TRANSMIT

1.2.2 Interpolação cilíndrica.
Z+
X-
Y+ Z+
Y- Y+
Y+
X+
Z-
Z-
A função de INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA Cria um plano virtual entre os eixos Z/C,

transformando-os em um plano de trabalho Z/Y onde os valores são dados em milímetro
ou polegada.
Ambos os eixos devem ser programado de forma normal, obedecendo o plano de
coordenada cartesiana.
A ativação desse sistema de trabalho se faz através da função TRACYL:
TRACYL (50) (habilita a função e indica o diâmetro onde se deseja trabalhar)

G54 (restabelece o ponto zero peça)
G0 Z....Y....
1.2.3 Função TRAFOOF.
Aplicação: Cancela o sistema de interpolação axial e radial
Esta função deve ser programa ao final da programação quando utilizadas as funções
de interpolação axial (TRANSMIT) e interpolação radial (TRACYL)
IMPORTANTE: NAS MÁQUINAS DA LINHA VTL, O EIXO C SOMENTE PODE SER

PROGRAMADO NO SENTIDO POSITIVO, INDEPENDENTE DO TIPO DE PROGRAMAÇÃO
QUE SE ESTEJA UTILIZANDO (INDEXAÇÃO OU INTERPOLAÇÃO).
DEVE-SE RESPEITAR TAMBÉM O LIMITE MÁXIMO DE PROGRAMAÇÃO DO EIXO
QUE É ENTRE A FAIXA DE 0º A 359.999º.
QUALQUER VALOR QUE SE PROGRAME NO SENTIDO NEGATIVO OU MAIOR
QUE O LIMITE ESPECIFICADO ACIMA, A MÁQUINA ACUSARÁ UM ERRO DE
PROGRAMAÇÃO.

2. Funções preparatórias para ferramentas acionadas
2. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS PARA FERRAMENTAS ACIONADAS
2.1 FUNÇÃO G290 / G291.
Aplicação: Habilita a linguagem SIEMENS / ISO DE PROGRAMAÇÃO.
As máquinas da linha VTL, embora equipadas com o comando SIEMENS 828D,

são também adaptadas para trabalhar obedecendo um padrão de programação universal
denominado de dialeto ISO. Ou seja, neste modelo de máquina, pode-se elaborar programas
utilizando duas linguagens distintas, ISO ou SIEMENS.
Neste material, a principal abordagem se diz respeito a linguagem ISO, porém algumas
operações, principalmente na parte de fresamento, somente são possíveis de se executar
quando a máquina encontra-se trabalhando na linguagem SIEMENS. Os comando que ditam
em qual dialeto a máquina está trabalhando são:
G290 = Ativa linguagem SIEMENS de programação.

G291 = Ativa linguagem ISO de programação.
2.2 FUNÇÃO SETMS(1) / SETMS(2)
Aplicação: Trabalho com rotação no eixo árvore ou rotação na ferramenta acionada.
Nas máquinas que possuem ferramentas acionadas, deve-se inserir no cabeçalho de

programação o modo específico de trabalho sendo que:
SETMS(1) = Indica que as funções descritas no programa serão realizadas com a

rotação do eixo árvore da máquina
SETMS(2) = Indica que as funções descritas no programa serão realizadas com a

rotação da ferramenta acionada.
2.3 FUNÇÃO M85 / M86.
Aplicação: freio de alto torque e freio de baixo torque.
Ao ser ativado o eixo C, a máquina transforma a placa da máquina em um eixo a mais

a ser programado. Porém, inicialmente ele terá como rigidez apenas a força do motor elétrico
da máquina.
Para realizar operações de fresamento ou furação, devemos ativar um freio (M85
ou M86) para evitar que a máquina perca a orientação da placa durante a usinagem com
ferramentas acionadas.

2. Funções preparatórias para ferramentas acionadas
Exemplo:
M85= Freio de alto torque. Trava a placa completamente, não permitindo movimento
algum (pode ser cancelada com a função M86 ou M5).
M86= Freio de baixo torque. Permite que se mova a placa mantendo-a precisamente
orientada.
OBSERVAÇÃO: QUANDO ACIONADO O FREIO DE ALTO TORQUE (M85) NÃO É
PERMITIDO QUE SE MOVIMENTE O EIXO C, SENDO NECESSÁRIO CANCELAR ESTE
FREIO COM A FUNÇÃO M86, E SE NECESSÁRIO ATIVÁ-LO NOVAMENTE APÓS A
INDEXAÇÃO DO EIXO.
2.4 FUNÇÃO S2=........ / M2=........
Aplicação: Ativa rotação da ferramenta acionada.
Para se acionar a rotação da ferramenta acionada deve-se inserir os seguintes comando

no programa:
S2 = .......... (valor da RPM desejada na ferramenta em questão)
M2 = 3 (ativa a RPM no sentido horário)

M2 = 4 (ativa a RPM no sentido anti-horário)
2.5 - REGIME DE TRABALHO DA FERRAMENTA ACIONADA.
Quando a ferramenta acionada estiver trabalhando com carga máxima (rotação

máxima), deve haver um repouso por um período de tempo para evitar danos.
Ao trabalhar com rotação máxima, 4.000 rpm, o regime é S3 40% - 10 min. Isto significa
que o tempo máximo de usinagem é de 4 min e deve haver um repouso de 6 min.
Para trabalhar em regime contínuo sem interrupções, a rotação máxima é 3000 RPM.
Esta informação é válida apenas para suportes com pinças ER 32. Os suportes que
utilizam pinças ER 20 podem trabalhar com 4000 RPM continuamente.

3. Compensação de raio e interpolação circular
3 - COMPENSAÇÃO DE RAIO E INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
A Compensação de Raio da Ponta da Ferramenta é uma função do CNC que possibilita,

embora programando pela Ponta Teórica da mesma, compensar geometricamente a posição
do Raio da Ferramenta sobre elementos de programação como Linha Inclinada (Cone) e
Arcos.
Não é necessário ativar esta função quando se está programando pelo Centro do Raio
da Ponta da Ferramenta, porém neste caso, para todas as coordenadas deveria ser levado
em consideração o referido Raio e a geometria de posição do mesmo com relação aos
elementos de programação já citados. Portanto, para facilidade de programação, é altamente
recomendável o uso da função de Compensação de Raio!
Abaixo temos o esquema de aplicação considerando o sentido de corte e a posição
da ferramenta:
3.1 - FERRAMENTAS ESTÁTICAS
G3
G41
G2
G42
G3
G42
G2
3.2 - FERRAMENTAS ROTATIVAS
Y+
X+

3. Compensação de raio e interpolação circular
Efeito do Erro em Usinagem Sem Compensação de Raio
USINAGEM AXIAL:
Y+
X+
USINAGEM RADIAL:
Z+
OBS: No caso de usinagem radial,

considera-se o sentido positivo de
Y para baixo.
Y+

4. Programação com ferramenta acionada
4. PROGRAMAÇÃO COM FERRAMENTA ACIONADA (EIXO C)
4.1 FRESAMENTO AXIAL
Trata-se de uma usinagem feita na face da peça. Neste tipo de operação não haverá
nenhum tipo de sincronismo entre a placa da máquina e o eixo X, portanto não haverá a
necessidade de se ativar a função TRANSMIT, ou seja, a programação será apenas do
eixo C e do eixo X. Para essa operação necessita-se utilizar uma ferramenta montada num
suporte de ferramenta acionada “AXIAL”.
N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95
N40 G55 G0 X300 Z300
N50 T0101 (FRESA D.16mm)
N60 G97 S2=1500 M2=3
N70 M19
N80 G0 C0
N90 G94 M86
N100 SETMS(2)
N110 G0 X120 Z-3
N120 G1 X0 F500
N130 G0 Z5
N140 G0 X70 C90
N150 G1 Z0 F500
N160 G1 C270 Z-3 F300
N170 G1 C90
N180 G1 Z5 F2000
N190 M18 G95
N200 SETMS(1)
N210 G54 G0 X300 Z300
N220 M30
NOTA: Neste exemplo foi considerado que a largura dos canais eram iguais ao
diâmetro da ferramenta.
4.2 INTERPOLAÇÃO AXIAL - FUNÇÃO TRANSMIT (EIXO Y):
A função TRANSMIT, sincroniza os movimentos entre o eixo “X” e o spindle da

máquina, criando um plano virtual X/Y. Assim, é possível desenvolver na face da peça, perfis
com geometrias complexas, utilizando as funções de interpolação G2/G3, e as funções de
compensação de raio da ferramenta G41/G42, seguindo a mesma lógica de programação
de um centro de usinagem, onde as interpolações são realizadas com a programação do
eixo “X” e “Y”, sendo que nesse caso, a programação em “Y” é convertida numa rotação
sincronizada do spindle da máquina para a obtenção do perfil desejado.

EXEMPLO 1: N10 SETMS(1)
N20 G291
35 N30 G21 G40 G90 G95
Y+ N40 G55 G0 X300 Z300
4 3 N50 T0101 (FRESA D.12mm)
N60 G97 S2=1500 M2=3
N70 M19
17.5
2 X+ N80 G0 C0
Ø52
N90 G94 M86

1
N100 G0 X70 Z0 (PTO 1)
N110 SETMS(2)
N110 G17
5 6 N120 TRANSMIT
N130 G55 G1 Z-5 F1000
N140 G42 G1 X35 Y0 F500 (PTO 2)
N150 G1 X35 Y17.5 (PTO 3)
N160 G1 X-35 Y17.5 (PTO 4)
N170 G1 X-35 Y-17.5 (PTO 5)
N180 G1 X35 Y-17.5 (PTO 6)
N190 G1 X35 Y5
N200 G40 G1 X70 Y0 F1000
N210 TRAFOOF
N220 M18 G95
N230 SETMS(1)
N240 G55 G0 X300 Z300
EXEMPLO 2: N250 M30
N10 SETMS(1) N200 G1 X0 Y-23.1 RND=2 (PTO 7)

N20 G291 N210 G1 X40 Y-11.39 RND=2 (PTO 8)
N30 G21 G40 G90 G95 N220 G1 X40 Y10
N40 G55 G0 X300 Z300 N230 G40 G1 X70 Y0 F1000
N50 T0101 (FRESA D.12mm) N240 TRAFOOF
N60 G97 S2=1500 M2=3 N250 M18 G95
N70 M19 N260 SETMS(1)
N80 G0 C0 N270 G55 G0 X300 Z300
N90 G94 M86 N280 M30 Y+
N100 G0 X70 Z0 (PTO 1)
N110 G1 Z-3 F1000 4
N120 SETMS(2)
N130 G17 5 3
N140 TRANSMIT 1
2
N150 G55 G42 G1 X40 Y0 F500 (PTO 2)
N160 G1 X40 Y11.39 RND=2 (PTO 3) X+
N170 G1 X0 Y23.1 RND=2 (PTO 4) 6 8
N180 G1 X-40 Y11.39 RND=2 (PTO 5)
7
N190 G1 X-40 Y-11.39 RND=2 (PTO 6)

Nota: O eixo “X” sempre é programado em “diâmetro”, ou seja, não é considerado
o deslocamento real da ferramenta, e sim a posição em que ela se encontra em relação
centro da peça multiplicado por 2, seja para o lado positivo ou negativo.
Com a programação da função TRANSMIT, o eixo “C” passa a ser programado
como eixo “Y”, e suas coordenadas são informadas na forma linear, por isso deve-se
considerar a distância absoluta na programação.
EXEMPLO 3:
Y+ N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95
3
N40 G55 G0 X300 Z300
N60 G97 S2=1500 M2=3
N70 M19
N80 G0 C0
4
X+ N90 G94 M86
N100 G0 X70 Z0 ; (PTO 1)
2 1
N110 G1 Z-5 F1000
N120 SETMS(2)
N130 G17
N140 TRANSMIT
N150 G55 G42 G1 X52 Y0 F500 ; (PTO 2)
5 N160 G2 X0 Y26 CR=26 RND=0.5 ; (PTO 3)
N170 G2 X-52 Y0 CR=26 RND=0.5 ; (PTO 4)
N180 G2 X0 Y-26 CR=26 RND=0.5 ; (PTO 5)
N190 G2 X52 Y0 CR=26 RND=0.5 ; (PTO 2)
N200 G2 X0 Y26 CR=26 ; (PTO 3)
N210 G40 G1 X70 Y0 F1000
N220 TRAFOOF
N230 M18 G95
N240 SETMS(1)
N250 G55 G0 X300 Z300
N260 M30
PROFUNDIDADE = 5mm
FRESA DE TOPO DE Ø 12mm

4.3 FRESAMENTO RADIAL

Trata-se de uma usinagem feita no raio da peça. Este tipo de operação pode ser feito
com a utilização dos eixos Z/Y ou Z/C. A princípio será explanado a programação utilizando o
sistema de sincronismo dos eixos Z/C, portanto o eixo “Y” deverá sempre estar posicionado
na origem 0. Neste tipo de operação necessita-se utilizar uma ferramenta montada num
suporte de ferramenta acionada “RADIAL”.
EXEMPLO 1:
N10 SETMS(1)
Ø50
N20 G290
N30 G21 G40 G90 G95
N40 G55 G0 X300 Z300
N60 G97 S2=2500 M2=3
N70 M19
N80 G0 C0
70
N90 G94 M86
N100 SETMS(2)
N110 G0 X40 Z8.75 C90
N120 G1 X40 Z-78.75 G91 C-900 F500
N130 G90 G0 X55
N140 M18 G95
N150 SETMS(1)
N160 G55 G0 X300 Z300
N170 M30
FRESA DE TOPO Ø 5 mm
PROFUNDIDADE = 5mm
NOTA: Neste caso, como necessita-se realizar um movimento maior que 359.999º
no eixo C, deve-se realizar a programação de forma incremental, conforme a linha N120
do programa.

EXEMPLO 2:
N10 SETMS(1) N260 G0 X55

N20 G291 N270 G0 Z10
N30 G21 G40 G90 G95 N280 G0 C180
N40 G55 G0 X300 Z300 N290 G0 X40
N50 T0101 (FRESA D.16mm) N300 G1 X40 Z-30 F500
N60 G97 S2=2000 M2=3 N310 G0 X55
N70 M19 N320 G0 Z10
N80 G0 C0 N330 G0 X30
N90 G94 M86 N340 G1 X30 Z-30 F500
N100 SETMS(2) N350 G0 X55
N110 G0 X40 Z10 N360 G0 Z10
N120 G1 X40 Z-30 F500 N370 G0 C270
N130 G0 X55 N380 G0 X40
N140 G0 Z10 N390 G1 X40 Z-30 F500
N150 G0 X30 N400 G0 X55
N160 G1 X30 Z-30 F500 N410 G0 Z10
N170 G0 X55 N420 G0 X30
N180 G0 Z10 N430 G1 X30 Z-30 F500
N190 G0 C90 N440 G0 X55
N200 G0 X40 N450 G0 Z10
N210 G1 X40 Z-30 F500 N460 M18 G95
N220 G0 X55 N470 SETMS(1)
N230 G0 Z10 N480 G55 G0 X300 Z300
N240 G0 X30 N490 M30
N250 G1 X30 Z-30 F500

4.4 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA - FUNÇÃO TRACYL
A função TRACYL, sincroniza os movimentos entre o eixo “Z” e o spindle da máquina,
criando um plano virtual Z/Y, possibilitando assim, desenvolver no raio da peça, algumas
operações de interpolação que necessitam do sincronismo do eixo Z e da rotação da placa.
Ao ser acionado a função TRACYL, a programação passa a ser feita através do eixo
“Z” e “Y”, e a máquina automaticamente converte para movimentos entre o eixo “Z” e o
movimento rotacional da placa.
Para se trabalhar neste plano, devemos considerar a programação do eixo “Y” em
milímetros, conforme representado na figura 2. Caso o desenho esteja com a descrição
das cotas em graus, pode-se converter as mesmas utilizando o exemplo demonstrado logo
mais abaixo.
Em determinadas situações, pode-se ter uma interpretação melhor quando se visualiza
o desenho de forma “planificada”, como nos exemplos abaixo:
EXEMPLO 1:
5 5
Z- Z-
9 8 9 8
18.34º
71.65º
2 1 7 2 1 7
90º
3 6 3 6
4 5 4 5
20 20
Y+ Y+
Figura 1 - Desenho cotado em graus Figura 2 -Desenho cotado em milímetros
OBS: Diâmetro externo da peça = 50 mm
CALCULO PARA CONVERSÃO DE GRAUS PARA MILÍMETROS:

Perímetro = 3.14 x Ø da peça: 360º = 157mm A = 8x360 / 157
3.14 x 50 = 157mm A = 8mm A = 18.34º

EXEMPLO 1:
N10 SETMS(1) N180 G3 Z-17 Y39.25 CR=8 (PTO 4)

N20 G291 N190 G1 Z-13 (PTO 5)
N30 G21 G40 G90 G95 N200 G3 Z-5 Y31.25 CR=8 (PTO 6)
N40 G55 G0 X300 Z300 N210 G1 Y8 (PTO 7)
N50 T0101 (FRESA D.12mm) N220 G3 Z-13 Y0 CR=8 (POT 8)
N60 G97 S2=2000 M2=3 N230 G1 Z-17 (PTO 9)
N70 M19 N240 G3 Z-25 Y8 CR=8 (PTO 2)
N80 G0 C0 N250 G40 G1 Z-15 (PTO 1)
N90 G94 M86 N260 TRAFOOF (CANCELA A FUNÇÃO)
N100 SETMS(2) N270 G1 X55 F1000
N110 G0 X55 Z-15 (PTO 1) N280 M18 G95
N120 TRACYL (50) ; (DIAM. EXTER.) N290 SETMS(1)
N130 G55 G19 N300 G55 G0 X300 Z300
N140 G1 Y8 F500 N310 M30
N150 G1 X44 F300
N160 G41 G1 Z-25 Y8 F500 (PTO 2)
N170 G1 Y31.25 (PTO 3)
20 5
Ø 50
IMPORTANTE: A função TRACYL deve ser acionada sempre que necessitar

interpolar os eixos “Z” e “C” simultaneamente, e/ou quando houver a necessidade de
ativar a compensação de raio.
Quando acionamos a função TRACYL no SPINDLE esquerdo, tem-se que
obrigatóriamente inverter o sentido de interpolação circular (G2/G3) e o sentido de
compensação de raio (G41/G42).

EXEMPLO 2:
N10 SETMS(1) N130 G55 G19

N20 G291 N140 G1 X50 Y0 F500
N30 G21 G40 G90 G95 N150 G2 X45 Z-15 Y39.25 CR=40 ; (PTO 2)
N40 G55 G0 X300 Z300 N160 G3 Z-15 Y78.5 CR=40; PTO 3)
N50 T0202 (FRESA D 6MM) N170 G2 Z-15 Y117.75 CR=40; (PTO 4)
N60 G97 S2=2000 M2=3 N180 G3 Z-15 Y157 CR=40; (PTO 1)
N70 M19 N190 G2 Z-15 Y196.25 CR=40 ; (PTO 2)
N80 G0 C0 N200 TRAFOOF ; (CANCELA INT. RADIAL)
N90 G94 M86 N210 G1 X55 F1000
N100 SETMS(2) N220 M18 G95
N110 G0 X55 Z-15; (PTO 1) N230 SETMS(1)
N120 TRACYL (50) ; (ATIVA INTERP. RADIAL) N240 G55 G0 X300 Z300
N250 M30
15
Z-
0º
1
39.25 mm
90º
78.5 mm
180º
3
270º
117.75 mm
4
360º
157 mm
5 Y+
OBS: Diâmetro externo da peça = 50 mm
CALCULO PARA CONVERSÃO DE GRAUS PARA MILÍMETROS:

Perímetro = 3.14 x Ø da peça: 360º = 157mm A = 90x157 / 360
3.14 x 50 = 157mm 90º = ? mm A = 39.25mm
NOTA: No exemplo anterior a foi considerado que a largura do canal era igual ao
diâmetro da ferramenta, por isso não houve a necessidade de se ativar acompensação
de raio .

4.5 - FURAÇÃO AXIAL E RADIAL
As furações axiais (na face da peça) podem ser feitas utilizando os mesmos ciclos
utilizados no módulo de torneamento (G74 ou G83), incrementando o ângulo de furação
com a função “C”. Exemplos:
G83 Z___C__ Q___ (P__) (R__) F__ : onde;
Z = Posição final do furo (absoluto)

C = ângulo de furação
F = Avanço
EXEMPLO 1- FURAÇÃO AXIAL:
N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95
N40 G56 G0 X300 Z300
N50 T0505 (BROCA D.6mm)
N60 G97 S2=2000 M2=3
N70 M19
N80 G0 C0
N90 G94 M86
N100 G0 X45 Z5
N110 SETMS(2)
N110 G83 X45 Z-20 C0 Q5000 F800
N120 C60 Q5000
N130 C120 Q5000
N140 C180 Q5000
N150 C240 Q5000
N160 C300 Q5000
N170 G80
N180 M18 G95
N190 SETMS(1)
N200 G56 G0 X300 Z300
N210 M30

EXEMPLO 2 - FURAÇÃO E ROSCAMENTO AXIAL:
N10 SETMS(1) N250 G94 M86

N20 G291 N260 M29 S500
N30 G21 G40 G90 G95 N270 G84 X45 Z-15 C0 F500
N40 G57 G0 X300 Z300 N280 C60 Q5000
N50 T0505 (BROCA D.5mm) N290 C120 Q5000
N60 G97 S2=2000 M2=3 N300 C180 Q5000
N70 M19 N310 C240 Q5000
N80 G0 C0 N320 C300 Q5000
N90 G94 M86 N330 G80
N100 G0 X45 Z5 N340 M18 G95
N110 SETMS(2) N350 SETMS(1)
N120 G83 X45 Z-20 C0 Q5000 F800 N360 G57 G0 X300 Z300
N130 C60 Q5000 N370 M30
N140 C120 Q5000
N150 C180 Q5000
N160 C240 Q5000
N170 C300 Q5000
N180 G80
N190 M18
N200 G54 G0 X300 Z300 M5
N205 SETMS (1)
N210 T0707 (MACHO M6X1)
N220 G97 S2=500 M2=3
N230 M19
N240 G0 C0
EXEMPLO 3: FURAÇÃO COM FREIO DE ALTO TORQUE
N10 SETMS(1) N170 G80 M86

N20 G291 N180 G0 C240
N30 G21 G40 G90 G95 N190 M85
N40 G57 G0 X300 Z300 N200 G83 X45 Z-20 Q5000 F800
N50 T0505 (BROCA D.6mm) N210 G80 M86
N60 G97 S2=2000 M2=3 N220 M18 G95
N70 M19 N230 SETMS (1)
N80 G0 C0 N240 G57 G0 X300 Z300
N90 G94 M85 N250 M30
N100 SETMS (2)
N110 G0 X45 Z5
N120 G83 X45 Z-20 Q5000 F800
N130 G80 M86
N140 G0 C120
N150 M85
N160 G83 X45 Z-20 Q5000 F800

4.6 - FURAÇÃO RADIAL E ROSCAMENTO RADIAL
Para a realização de furos e roscamentos no raio da peça, podese utilizar as funções

G87 (furação radial) e G88 (roscamento radial). que são programados da seguinte forma:
G87 - FURAÇÃO RADIAL
G87 X__ C__ Q___ (P__) (R__) F__: onde;
X = Diâmetro final da furação

F = Avanço
EXEMPLO: FURAÇÃO COM FREIO DE ALTO TORQUE
N10 SETMS(1) N210 G80 M86

N20 G291 N220 G0 C270
N30 G21 G40 G90 G95 N230 M85
N40 G58 G0 X300 Z300 N240 G87 X25 Z-10 Q5000 F800
N50 T0505 (BROCA D10mm) N250 G80 M86
N60 G97 S2=2000 M2=3 N260 M18 G95
N70 M19 N270 SETMS(1)
N80 G0 C0 N280 G58 G0 X300 Z300
N90 G94 M85 N290 M30
N100 G0 X55 Z-10
N110 SETMS(2)
N120 G87 X25 Z-10 Q5000 F800
N130 G80 M86
N140 G0 C90
N150 M85
N160 G87 X25 Z-10 Q5000 F800
N170 G80 M86
N180 G0 C180
N190 M85
N200 G87 X25 Z-10 Q5000 F800

G88 - ROSCAMENTO RADIAL
G88 X__ C__(R__) F__: onde;
X = Diâmetro final do roscamento

F = Avanço
EXEMPLO: FURAÇÃO E ROSCAMENTO COM FREIO DE BAIXO TORQUE
N10 SETMS(1)
N20 G291
N30 G21 G40 G90 G95
N40 G55 G0 X300 Z300
N50 T0505 (BROCA D.8.5mm)
N60 G97 S2=2000 M2=3
N70 M19
N80 C0
N90 G94 M86
N100 G0 X55 Z-10
N110 SETMS(2)
N120 G87 X25 C0 Q5000 F800
N130 C60 Q5000
N140 C120 Q5000
N150 C180 Q5000
N160 C240 Q5000
N170 C300 Q5000
N180 G80 M18
N190 G55 G0 X300 Z300 M5
N195 SETMS (1)
N200 T0808 (MACHO M10X1.5)
N210 M5
N220 M19
N230 G0 C0
N240 G94 M86
N250 G0 X55 Z-10
N260 SETMS(2)
N270 M29 S500
N280 G88 X30 C0 F750
N290 C60
N300 C120
N310 C180
N320 C300
N330 G80
N340 M18 G95
N350 SETMS(1)
N360 G54 G0 X300 Z300
N370 M30

5. Exemplo de programação
5. EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
16
PROF. 10 MM (RAIO

N10 SETMS(1) N385 TRAFOOF

N20 G291 N390 M18
N30 G21 G40 G90 G95 N400 G55 G0 X300 Z300 M5
N40 G55 G0 X300 Z300 N410 SETMS (1)
N50 T0101 ;DESBASTE EXTERNO N420 T0505 ; BROCA RADIAL Ø9.5
N60 G96 S200 N430 G97 S2=3000 M2=3
N70 G92 S1500 M3 N440 M19
N80 G0 X305 Z0 N450 G0 C0
N90 G1 X-2 Z0 F0.2 N460 G94 M86
N100 G0 X305 Z5 N470 SETMS(2)
N110 G71 U3 R1 N480 G0 X160 Z-67.5
N120 G71 P130 Q220 U1 W.3 F0.3 N490 G87 X130 C0 Q5000 F800
N130 G0 X95 N500 C60 Q5000
N140 G1 X95 Z0 N510 C120 Q5000
N150 G1 X100 Z0 ,C2 N520 C180 Q5000
N160 G1 X100 Z-20 N530 C240 Q5000
N170 G1 X150 Z-50 N540 C300 Q5000
N180 G1 X150 Z-85 N550 G80
N190 G1 X220 Z-85 ,C2 N560 M18
N200 G1 X220 Z-145 N570 G55 G0 X300 Z300 M5
N210 G1 X300 Z-145 ,C2 N580 SETMS(1)
N220 G1 X300 Z-150 N590 T0606 ; MACHO M10X1.75
N230 G55 G0 X300 Z300 N600 G97 S2=600 M2=3
N240 T0202 ; ACABAMENTO EXTERNO N610 M19
N250 G96 S230 N620 G0 C0
N260 G92 S1500 M3 N630 G94 M86
N270 G0 X305 Z5 N640 SETMS(2)
N280 G42 N650 G0 X160 Z-67.5
N290 G70 P130 Q220 F0.15 N660 M29 S600
N300 G55 G0 X300 Z300 N670 G88 X135 C0 F1050
N310 T0303 ; FRESA AXIAL Ø20 N680 C60
N320 G97 S2=1800 M2=3 N690 C120
N330 M19 N700 C180
N340 G0 C0 N710 C240
N350 G94 M86 N720 C300
N360 SETMS(2) N730 G80
N370 G0 X130 Z0 N740 M18
N375 G17 N750 G55 G0 X300 Z300 M5
N376 TRANSMIT N760 SETMS(1)
N377 G55 N770 T0707 ; FRESA RADIAL Ø16 MM
N380 M98 P100 L10; SUB PROG. SEXT. N780 G97 S2= 1800 M2=3

N790 M19 N980 G1 X230 F2000

N800 G0 C0 N990 M18
N810 G94 M86 N1000 G55 G0 X300 Z300 M5
N820 G0 X220 Z-70 N1010 SETMS (1)
N830 SETMS(2) N1020 T1111 ; BROCA AXIAL Ø16
N840 G0 C90 N1030 G97 S2=1800 M2=3
N850 G1 X196 Z-70 F2000 N1040 M19
N860 G74 X200 Z-135 P2000 Q65000 R5 F600 N1050 G0 C0
N870 G0 C180 N1060 G94 M86
N880 G74 X200 Z-135 P2000 Q65000 R5 F600 N1070 SETMS(2)
N890 G0 C270 N1080 G0 X260 Z-140
N900 G74 X200 Z-135 P2000 Q65000 R5 F600 N1090 G83 Z-180 C0 Q10000 F600
N910 G0 X225 N2000 C72 Q10000
N920 G0 Z-115 N2010 C144 Q10000
N930 TRACYL (220) N2020 C216 Q10000
N940 G19 G55 N2030 C288 Q10000
N950 G1 Y10 F1000 N2040 G80
N960 G1 X220 N2050 M18 G95
N970 M98 P200 L5; SUB PROG. RASGO RADIAL. N2060 SETMS(1)
N2070 G55 G0 X300 Z300
N2080 M30
100.SPF ; SUB SEXTAVADO

N10 G91 G1 Z-2 Y+
N20 G90 G42 G1 X85 Y0 F500

N30 G1 X85 Y24.537
N40 G1 X0 Y49.075
N50 G1 X-85 Y-24.537
N60 G1 X-85 Y-24.537
X+
N70 G1 X0 Y-49.075
N80 G1 X85 Y-24.537
N90 G1 X85 Y10
N100 G40 G1 X130 Y0
N110 M99

200.SPF ; SUB PROG CANAL RADIAL Z- 100

G91 G1 X-4 F200
G90 G41 G1 Z-130 Y0 F300
G1 Y140
G3 Z-120 Y150 CR=10
G1 Z-110 Y150 CR=10
G3 Z-100 Y140 CR=10
150
G1 Z-100 Y10
G3 Z-100 Y0 CR=10
G1 Z-120 Y0
G3 Z-130 Y10 CR=10
G40 G1 Z-115 Y10
10
R
M99
30
Y-

P arte IV
Operação
T94128B Programação e Operação - linha VTL-R / VTL-MR - CNC Siemens 828 115
116 Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC Siemens 828D T94128B
1. Painel de comando
1- PAINEL DE COMANDO LINHA VTL - COMANDO SIEMENS 828
O Painel de Comando é utilizado para a visualização dos dados, programação, operação

e execução das funções do comando, portanto ele é divido em quatro outros painéis:
- Painel de Exibição;
- Painel de Programação;
- Painel de Operação;
- Painel Remoto.
VISTA DO PAINEL DO COMANDO
PAINEL DE
EXIBIÇÃO
PAINEL DE
PROGRAMAÇÃO
CHAVE HABILITA /
DESABILITA PAINEL
REMOTO
PAINEL DE
OPERAÇÃO PAINEL
REMOTO
1.1 - PAINEL DE EXIBIÇÃO
a) Detalhes do Painel de Exibição
REDE
ETHERNET
VÍDEO
PORTA
CARTÃO TOMADA 220V
COMPACT /
FLASH SAÍDA RS-232
SOFTKEYS
b) Descrição do Painel de Exibição
NOME DESCRIÇÃO
Exibe todos os eventos do comando (interface entre o operador e o
VÍDEO
sistema operacional)
PORTA CARTÃO
COMPACT Porta para comunicação de dados utilizando o Memory Card
FLASH
SOFTKEYS Botões para navegação no comando
TOMADA 220V
Tomada de energia / Saída serial do cabo RS-232
/ SAÍDA RS-232
1.2 - PAINEL DE PROGRAMAÇÃO
a) Detalhes do Painel de Programação
TECLADO ALFANUMÉRICO
TECLAS DE CURSORES TECLAS DE EDIÇÃO

ACESSO AS
PÁGINAS
b) Descrição do Painel de Programação
NOME DESCRIÇÃO
- ↑ ,↓,→,←: Movimenta o cursor do comando verticalmente, através
das teclas ↑ e ↓, e horizontalmente, através das teclas ← e →.
- PAGE UP: Durante edição de programa, sobe para página anterior.
- PAGE DOWN: Durante edição de programa, desce para a página
CURSORES
seguinte.
- NEXT WINDOW: Muda de janela dentro de uma mesma página.
- END: Durante a edição de programa, desloca o cursor para o fim da
linha.
Essas teclas dão acesso as páginas principais do comando. São elas:
- MACHINE: Exibe as coordenadas máquina, de peça e relativa dos
eixos.
- PROGRAM MANEGER : Exibe o diretório de programas
- PROGRAM : Exibe a página de edição de programas
- OFFSET : Exibe as páginas de preset de ferramenta, de definição de
TECLAS DE zero-peça, de parâmetros de usuário, de variáveis de usuário, etc.
ACESSO AS - ALARM: Exibe as páginas de alarmes e mensagens
PÁGINAS - CUSTOM: Sem função
- MENU SELECT: Exibe softkeys que dão acesso à outras páginas
- MENU FUNCTION: Sem função
- MENU USER: Sem função
- ALARM CANCEL: Cancela alarmes e mensagens
- GROUP CHANNEL: Sem função
- HELP: Exibe a página de auxílio ao operador
- INPUT: Confirma entrada de dados e inicia uma nova linha durante
a edição.
TECLAS DE - DEL: Apaga caracteres que estão à direita do cursor durante a
EDIÇÃO edição.
- BACKSPACE: Apaga caracteres que estão à esquerda do cursor.
- INSERT: sobreescreve os dados já inseridos
Letras, números e outros caracteres para a criação e a alteração dos
dados do comando.
- SHIFT: Segunda função. É utilizada para inserir os caracteres
TECLADO secundários nas teclas de edição. Exemplo: SP (espaço), #, (, ), etc
ALFANUMÉRICO - CTRL: Tecla auxiliar utilizada para procedimentos especiais de
edição.
- ALT: Tecla atalho utilizada para inserir caracteres especiais.
- TAB: Tecla utilizada para alternar o cursor de campos.
1.3 - PAINEL DE OPERAÇÃO
b) Descrição do Painel de Operação
NOME DESCRIÇÃO
AUTO Modo de execução automática

BLOCK Ativa / desativa a omissão dos blocos do programa inicializado com
DELET “/” (barra) durante a execução do mesmo
CHAVE
Habilita / Desabilita edição de programas
LOCK
CHAVE
Ativa / desativa trabalhar com a porta aberta
SETUP
CHIP CONV.
Liga o transportador de cavacos
FW
CHIP CONV.
Desliga o transportador de cavacos / Liga do sentido inverso
RW
CYCLE START Inicia a execução de um ciclo
CYCLE STOP Para a execução de um ciclo

CLTN Liga / desliga o refrigerante de corte através da programação das
AUTO funções M08 e M09, respectivamente
NOME DESCRIÇÃO
CLNT
Desliga o refrigerante de corte manualmente
OFF
CLNT
Liga o refrigerante de corte manualmente
ON
CNC
Liga o comando (CNC)
ON
DRY Ativa / desativa teste de programa com movimentação rápida dos
RUN eixos
EMERGENCY
Parada de emergência
STOP
ON / OFF
Liga / Desliga a iluminação interna da máquina
LIGHT
FEEDRATE Aumenta / diminui o avanço programado dos eixos durante a execução
OVERRIDE do programa (de 0 a 120 %)
FEED START Habilita avanço dos eixos (X,Z)
FEED STOP Desabilita avanço dos eixos (X,Z)
JOG Indexa a torre manualmente (trabalha em conjunto com as teclas “+”

TURRET e “-”)
+ / - Indexa a torre no sentido horário ou anti-horário (trabalha em conjunto

com a tecla “JOG TURRET”)
JOG Modo de movimentação contínua dos eixos

MACHINE
Liga a máquina
ON
MDA Entrada manual de dados
OK Tecla de confirmação do operador para mensagens que aparecem na
OPERATOR tela do cnc.
OPEN CLOSE
Habilita a abertura da porta
DOOR
OPT
Ativa / desativa a parada do programa através da função M01
STOP
Aumenta o avanço dos eixos se acionado durante uma movimentação
RAPID
contínua (JOG)
REPOS Limita o movimento manual para posicionamento dos eixos
REF POINT Ativa modo de referenciamento da máquina
RESET Cancela execução de programas / Cancela alarmes
NOME DESCRIÇÃO
SINGL
Ativa / desativa a execução de programas bloco a bloco
BLOCK
SPINDLE
Decrementa a rotação atual em 10%
DEC
SPINDLE
Decrementa a rotação atual em 10%
INC
SPINDLE
Indica se o eixo árvore está girando no sentido anti-horário
LEFT
SPINDLE
Indica se o eixo árvore está girando no sentido horário
RIGHT
SPINDLE
Indica se o eixo árvore parado
STOP
TEACH IN Elaboração de programas via posicionamento manual
WASH GUN Habilita trabalho com a pistola de óleo refrigerante

Altera visualisação das coordenadas máquina / coordenadas de
WCS MCS
trabalho.
X, Z, C Seleciona o eixo para realizar o movimento via JOG
1 ,10 ,100 ,1000 , Seleciona a velocidade de incremento por pulso (através de JOG).
VAR
100% Faz com que a rotação atual fique com 100% da rotação programada
1.4 - PAINEL REMOTO:
O Painel Remoto é utilizado para movimentar manualmente os eixos da máquina.
CHAVE HABILITA /
DESABILITA PAINEL
REMOTO
BOTÃO DE
EMERGÊNCIA
SELETOR DE AVANÇO
SELETOR DE EIXO (X, Y, Z OU 4) É usado para selecionar

o avanço por pulso da
É usado para selecionar o eixo manivela eletrônica.
desejado através da manivela
eletrônica. x1 - 0.001mm/pulso
x10 - 0.01 mm/pulso
x100 - 0.1 mm/pulso
BOTÃO DE SEGURANÇA
Deve ser pressionado

simultâneamente ao giro da
manivela quando se deseja efetuar
um movimento.
MANIVELA ELETRÔNICA
É usado para movimentar os

eixos manualmente.
2. Operações iniciais
2 - OPERAÇÕES INICIAIS
2.1 - LIGAR A MÁQUINA

–– Ligar chave geral (aguardar inicialização do comando)
–– Acionar o botão [CNC ON].
–– Aguardar a inicialização do comando.
–– Desativar botão de emergência.
–– Abrir e fechar a porta.
–– Acionar o botão [MACHINE ON].
–– Acionar a tecla “RESET”.
–– Acionar a tecla [FEED START].
–– Referenciar a máquina.
2.2 - REFERENCIAR A MÁQUINA

2.2.1 - Referenciar a máquina através da rotina de referenciamento
Para refenciar a máquina deve-se ativar manualmente a rotina de referenciamento:
–– Acionar a tecla “JOG”.
–– Acionar a tecla “REF. POINT”.
–– Acionar a tecla “CYCLE START”.
OBSERVAÇÃO: Os eixos serão referenciados simultaneamente.
2.2.2 - Referenciar a máquina eixo por eixo

–– Acionar a tecla “REF. POINT”.
–– Selecionar eixo desejado ( X+, Z+ )
2.3 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE

2.3.1 - Através do jog contínuo no painel de operação.
–– Acionar a tecla “ M MACHINE”.
–– Abrir o potenciômetro de avanço.
–– No painel de operação, pressionado o eixo desejado e o sentido de
movimentação: “X+”, “X-”, “Z+” ou “Z-”.
–– Pessionar a tecla “RAPID” no painel de operação para aumentar a velocidade.
OBSERVAÇÃO: Para movimentar com a porta aberta é necessário girar a chave LOCK.
OBSERVAÇÕES: A velocidade de deslocamento dos eixos, quando o seletor de

avanço está em 100%, é 2000 mm/min, porém, pode-se alterar esta velocidade com o
próprio seletor de avanço, ou ainda, realizando a seguinte sequência:
–– Acionar tecla “JOG”.

–– Acionar a tecla “ M MACHINE”
–– Se necessário, acionar a softkey [>].
–– Acionar a softkey [AJUSTES].
–– Posicionar o cursor no campo “Avanço de ajuste G94” e digitar o valor do
avanço desejado. Ex.: “3000”
–– Acionar a tecla “INPUT”.
Ver figura abaixo:
Para retornar á velocidade padrão de avanço (2000 mm/min.), deve-se digitar o valor
“0” no campo “Avanço de ajuste G94”.
2.3.2 - Através do jog contínuo no painel remoto.

–– Girar a chave “REMOTE PANEL” localizado na lateral do painel da máquina
para a posição .
–– No painel remoto, selecionar eixo desejado “X”, “Z” ou “C“.
–– Retirar a velocidade do painel remoto da posição “0”.
–– Manter pressionado o botões de segurança localizado na lateral do painel
remoto.
–– Manter pressionada a tecla “+” ou “-” para determinar o sentido do movimento.
–– Para obter um movimento mais rápido, pressionar simultaneamente, com o
sentido, a tecla “RAPID” no próprio painel remoto.
OBSERVAÇÃO: Para movimentar com a porta aberta é necessário girar a chave LOCK.
2.3.3 - Através da manivela eletrônica.

–– Girar a chave “REMOTE PANEL” localizado na lateral do painel da máquina
para a posição .
–– No painel remoto, selecionar eixo desejado: “X”, “Z“, ou “C”.
–– No painel de operação, selecionar avanço desejado através das teclas: [1],
[10], [100], [1000].
–– Manter pressionado os botões localizados na parte lateral do painel remoto.
–– Executar o movimento dos eixos através da manivela observando o sentido (+ / -).
OBSERVAÇÃO: Para desabilitar o Painel remoto é necessário desabilitar a chave

seletora localizada na lateral painel da máquina.
2.3.4 - Através do jog incremental

–– No painel de operção acionar a tecla
–– Posicionar o cursor no campo “INCREMENTO VARIÁVEL” e digitar o valor do
incremento (milesimal). EX: 1000 (para incremento de 1mm)
–– Acionar a tecla “VAR”.
–– No painel de operação, selecionar o eixo desejado: “X”, “Z” ou “C”.
–– Executar o movimento dos eixos através das teclas + ou -, sendo que cada
vez que uma destas teclas for pressionada o eixo selecionado irá deloscar-se
o valor digitado no incremento.
–– Ver figura abaixo:
2.4 - OPERAR O COMANDO ATRAVÉS DA FUNÇÃO T,S,M.
A função “T,S,M” é utilizada para executar algumas operações básicas, normalmente,

durante a preparação da máquina. Para acessar esta função deve-se:

–– Se necessário, acionar a softkey [ > ].
–– Acionar a softkey [T,S,M].
A seguir, são descritas as operações existentes dentro da função “T,S,M”.
2.4.1 - Executar troca de ferramenta.
Após acessar a função “T,S,M”, deve-se:

–– Posicionar o cursor no campo “T”.
–– Digitar o número da ferramenta desejada. Exemplo: 1 (para T0101)
–– Se necessário, posicionar o cursor no campo “D” e digitar o número do corretor
desejado. Exemplo: 1 (para D1)
OBSERVAÇÃO: Pode-se selecionar a ferramenta desejada diretamente na página

de “Lista de Ferramentas”, para isso deve-se:
–– Acionar a softkey [SELECIONE FERRAMENTA].
–– Posicionar o cursor na ferramenta desejada.
–– Acionar a softkey [EM MANUAL].
2.4.2 - Ligar o eixo árvore.

–– Posicionar o cursor no campo “Fuso” e digitar o valor da rotação desejada.
Exemplo: “2000” (para 2000 RPM)
–– Posicionar o cursor no campo “Função M do fuso” através da tecla “SELECT”,
selecionar o sentido de giro do eixo árvore .
2.4.3 - Posicionamento angular do eixo árvore.

–– Posicionar o cursor no campo “Função M do fuso” e através da tecla “SELECT”,

selecionar a opção de orientação do eixo árvore.
–– Posicionar o cursor no campo “Pos. de parada”e digitar o ângulo desejado
para posicionamento. Exemplo: 45 (para 45°)
2.4.4 - Ativar funções miscelâneas.

–– Posicionar o cursor no campo “Outras funções “M” e digitar a função “M”
desejada. Exemplo: 8 (para M08)
2.4.5 - Ativar deslocamento de ponto zero (G54 - G57 ou G505 - G599).

–– Posicionar o cursor no campo “Desloc. pt. zero”. e digitar o ponto zero

desejado. Ex.: 1 (para G54), ou selecionar o ponto zero através da tecla
“SELECT”.
OBSERVAÇÕES: Para que as coordenadas sejam exibidas na tela, conforme o ponto
zero ativo, a tecla “MCS WCS” deve ser ativada.
Pode-se selecionar o ponto zero desejado diretamente na página de “Deslocamento
de ponto zero”, para isso deve-se:
–– Acionar a softkey [Deslocam. pto. zero].
–– Posicionar o cursor no ponto zero desejado.
–– Acionar a softkey [em manual].
2.4.6 - Ativar o sistema de medidas.
–– Posicionar o cursor no campo “Unidade mediç.” e através da tecla “SELECT”,
escolher entre as opções “mm” (milímetro) ou “IN” (polegada).
OBSERVAÇÕES: Duas ou mais operações podem ser executadas de uma só vez.

Ex.: Para trocar a ferramenta e ligar o eixo árvore, acionando o a tecla “CYCLE START” uma
única vez, basta preencher os campos referentes a estas operações e depois executá-los.
A movimentação dos eixos pode ser feita normalmente após a execução de qualquer
uma das operações da função “T,S,M”.
2.5 - POSICIONAMENTO DOS EIXOS ATRAVÉS DA FUNÇÃO POSIÇÃO.
A função “Posição” é utilizada para fazer posicionamentos em relação ao ponto zero

que estiver ativo. Este tipo de posicionamento é executado, principalmente, para verificar a
localização do ponto zero peça e também, para realizar operações de usinagem simples,
sem a necessidade de fazer programas.
Para acessar a função posição deve-se:

–– Se necessário, acionar a softkey [>].
–– Acionar a softkey [Posição].
–– Posicionar o cursor no campo “ F ” e digitar a velocidade de avanço desejada
para realizar o posicionamento ou acionar a softkey [MOV RÁPIDO] para
deslocamento em G0.
–– Posicionar o cursor no campo “X” e digitar a coordenada final do posicionamento.
Ex: 200
–– Posicionar o cursor no campo “Z” e digitar a coordenada final do posicionamento.
Ex: 10
OBSERVAÇÕES: Através da tecla “SELECT”, pode-se escolher entre coordenadas

absolutas ou coordenadas incrementais para cada um dos eixos.
Com a tecla “SELECT”, pode-se também escolher entre avanço em “mm/min.”
ou avanço em “mm/rot.”, porém, para a segunda opção, é necessário que o eixo árvore
estaja girando.
2.6 - INDEXAR A TORRE MANUALMENTE
–– Acionar a tecla “JOG”

–– Manter pressionado no painel de comando a tecla “JOG TURRET”
–– Pressionar no painel de comando a opção “+” ou “-” para indexar a torre no
sentido horário ou anti-horário.
3. Entrada manual de dados
3 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDA)
O modo “MDA” é utilizado para a execução de operações simples como, por exemplo,
trocar a ferramenta, ligar o eixo árvore, movimentar os eixos para uma determinada posição,
etc.
Nele é possível criar um programa que é editado e executado no mesmo formato que
um programa normal.
Para se trabalhar com o modo “MDA”, deve-se:
–– Acionar a tecla “MDA”.
–– Acionar a tecla “MACHINE”.
–– Digitar as instruções desejadas. Exemplo: G97 S500 M3; (liga o eixo árvore com
500 RPM).
–– Acionar “INPUT”.
–– Acionar “CYCLE START”.
OBSERVAÇÕES:
- Para apagar um programa editado em MDA deve-se acionar a softkey [apagar
programa MDA];
Exemplo - Trocar ferramentas via MDA:
–– Acionar a tecla “MDA”.

–– Acionar a tecla “MACHINE”.
–– Digitar “T” e o número da ferramenta desejada. Exemplo: T0101
–– Acionar a tecla “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)
NOTA: Para trabalhar com o modo MDA é necessário que a porta da máquina esteja
fechada e a chave de setup estaja na posição vertical.
4. Edição de programas
4 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS
No comando Siemens 828, é permitido ao usuário o acesso à programas situados na
memória da máquina (NC), no cartão Compact Flash (CF), em um cartão de memória (USB)
e numa memória externa através de rede ethernet (USUÁRIO USB).
Na memória da máquina a edição pode ser feita em três pastas principais:
–– Programas de peças
–– Sub programas
–– Peças de trabalho
Na pasta “Pecas de trabalho” o usuário pode criar outras subpastas para o

armazenamento de programas, o que permite uma melhor organização dos mesmos.
4.1 - CRIAR UMA NOVA PASTA DE PROGRAMAS

–– Acionar a tecla “PROGRAM MANAGER”.
–– Acionar a softkey [ NC ].
–– Através das teclas ►,◄,▲e▼, posicionar o cursor na pasta “Peças de
trabalho”.
–– Acionar a softkey [NOVO].
–– Acionar a softkey [DIRETÓRIO].
–– Digitar o nome da pasta (Ex: TREINAMENTO).
–– Acionar a softkey [OK].
4.2 - CRIAR UM PROGRAMA NOVO

–– Acessar o diretório desejado (Programa de peças, subprogramas ou peças de
trabalho) através das teclas: ►, ◄, ▲ e ▼.
–– Acionar a softkey [NOVO].
–– Acionar a softkey [programGUIDE Código G].
–– Digitar o nome do programa (Ex: TREINAMENTO).
4.3- RENOMEAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA.

Estando com o cursor em cima do programa desejado deve-se:
–– Acionar a softkey [ ►►].
–– Acionar a softkey [ Características].
–– Digitar o novo nome. Ex: PROGRAMA2.MPF
–– Acionar a softkey [ OK ].
4.4 - COPIAR UM PROGRAMA COMPLETO OU UMA PASTA.
–– Acionar “PROGRAM MANAGER”.

–– Posicionar o cursor no programa ou na pasta desejada (Programas de peças,
subprogramas ou peças de trabalho) através das teclas ►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [ COPIAR ].
–– Posicionar o cursor na pasta que se deseja colar o arquivo copiado através
das teclas ►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [ COLAR ].
4.5 - APAGAR UM PROGRAMA OU UMA PASTA

–– Acionar a softkey [►►]
–– Acionar a softkey [Apagar].
OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela, pois uma
vez apagado um programa não há como recuperá-lo através da memória da máquina.
4.6 - EDITAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO
–– Acionar “INPUT”
4.7 - NUMERAR OS BLOCOS DE PROGRAMA DE FORMA AUTOMÁTICA.

A numeração dos blocos de programa não é um item obrigatório para que o mesmo
funcione de maneira adequada, porém, é interessante que os blocos estejam numerados
para que um eventual erro de programação seja localizado mais facilmente.
Estando o usuário na tela de edição, a numeração dos blocos é feita a partir do seguinte
procedimento:
–– Acionar a softkey [►►]
–– Acionar a softkey [ RENUMERAR ].
–– No campo “Prim. núm. de bloco:” e digitar o número do primeiro bloco do
programa. Ex: 10
–– No campo “Incremento”, digitar o incremento a ser considerado durante a
numeração dos blocos. Ex: 10
–– Acionar a softkey [ OK ].
4.8 - PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA

a) Procurar um dado através dos cursores ( ►,◄,▲ou▼.)
Pressionar os cursores até selecionar a endereço desejado, sendo que:
◄ - movimenta o cursor para trás
► - movimenta o cursor para frente
▲ - movimenta o cursor para cima
▼ - movimenta o cursor para baixo
b) Procurar direta (direto ao endereço)
–– Acionar a softkey [PROCURAR]
–– Digitar a informação à ser procurada. Ex: N10
–– No campo “Direção” selecionar a opção “Para frente” ou “Para trás” utilizando
a tecla “SELECT”.
–– Posicionar o cursor no campo “Texto” e digitar a informação a ser procurada.
Exemplo: N100
–– Após encontrado o dado, se desejar procurar o dado novamente, deve-se
acionar a softkey [CONTINUAR PROCURA].
4.9 - COPIAR UMA PARTE DO PROGRAMA.

–– Acionar a softkey [MARCAR].
–– Posicionar o cursor no bloco final da cópia, utilizando os cursores ►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [COPIAR].
–– Posicionar o cursor no bloco onde deseja-se inserir o texto copiado.
–– Acionar a softkey [COLAR].
OBSERVAÇÃO: ao executar a cópia dos blocos (softkey [COPIAR]), pode-se sair

do programa atual e inserir o texto em um outro programa. Para isso é necessário:
–– Acessar o programa onde serão inseridos os dados..

–– Posicionar o cursor no bloco onde deseja-se inserir o texto copiado, utilizando
os cursores ►,◄,▲e▼.
4.10 - APAGAR DADOS NO PROGRAMA

–– Posicionar o cursor no dado a ser apagado.
–– Acionar a tecla “DELETE”.
4.11 - APAGAR BLOCOS DO PROGRAMA

–– Posicionar o cursor no início do bloco a ser apagado.
–– Acionar a softkey [MARCAR BLOCO].
–– Selecionar os blocos a serem apagados utilizando os cursores ►,◄,▲e▼.
–– Acionar [CORTAR].
5. Comunicação de dados
5 - COMUNICAÇÃO DE DADOS
Neste capítulo será abordado o recurso de COMUNICAÇÃO DE DADOS necessário
para manipular, salvar, carregar, copiar, etc..., todos os dados residentes na máquina que
se destinam a operação do equipamento.
Os dados podem ser parâmetros de máquina, programas, corretores de ferramentas,

corretores de coordenadas de trabalho, ajustes, variáveis R e variáveis globais.
Para efetuar a comunicação de dados é necessário a utilização de outros elementos (além

da máquina), ou seja, CARTÃO DE MEMÓRIA, USB, REDE ETHERNET, COMPACTFLASH,
APLICATIVOS PARA TRANSMISSÃO DE DADOS, OUTROS PERIFÉRICOS, etc, cujas
instruções vem a seguir.
5.1 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA CF - COMPACTFLASH

As máquinas da “VTL” com comando Siemens 828 possuem uma porta de comunicação
compactflash situada no painel da máquina, como mostra a figura a seguir:
5.1.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação CF :

Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a interface eFilm
Reader-12 USB POR T CompactFlash I/II Reader da Delkin Devices, o qual deve ser
conectado na porta USB do computador.
Leitor
de
cartões
Cartão
Compactflash
Para computadores onde a Porta USB não está disponível, pode-se instalar um módulo
controlador de USB, o qual vai plugado no próprio barramento do computador, disponibilizando
assim a Porta USB. Uma vez instalado este módulo, pode-se então configurar o PC conforme
mostrado na figura acima.
NOTA: Considerando que o cartão CompactFlash (Memory Cards) é um instrumentos

sensível, recomenda-se tomar uma série de cuidados especiais quanto ao seu
manuseio e armazenamento, tais como: evitar choques (quedas), calor, umidade, não
desconectar durante uma comunicação de dados, etc.
-Devido a possíveis limitações do sistema operacional, recomenda-se utilizar um
cartão de memória que possua uma capacidade de no máximo 1GB de memória.
- Antes de utilizar o cartão, deve-se formatá-lo em um computador com a extenção
“FAT”.
5.1.2 - Visualisar os arquivos do cartão de memória.

–– Acionar a softkey [ User CF ].
A partir deste ponto, serão exibidos todos os arquivos e pastas disponíveis dentro do
cartão CF, sendo que todas as ações permitidas dentro das outras áreas de armazenamento
de dados (memória da máquina), poderão ser executadas, como criar novos programas,
editar programas existentes, apagar programas, copiar programas, etc...
5.1.3 - Carregar arquivos do cartão na memória da máquina.

–– Posicionar o cursor na pasta ou no programa a ser copiado, através das teclas
►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [NC].
–– Posicionar o cursor na pasta que receberá o programa, utilizando as teclas
►,◄,▲e▼.
5.1.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no cartão.

►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
5.2 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA ENTRADA USB ( )
Esta entrada permite a leitura e gravação de dados através de cartões de memória do

tipo USB Flash Drive, popularmente conhecido no Brasil como “PEN DRIVE”. Estes cartões
utilizam o sistema USB (Universal Serial Bus) para efetuar a transmissão.
As máquinas da “Linha D” com comando Siemens 828 possuem uma entrada USB
situada no painel da mesma, assim como mostra a figura a seguir:
5.2.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação USB :
Para efetuar a leitura e gravação do Cartão de memória USB recomenda-se a interface

USB 2.0 tipo “A”.
Painel da
PC máquina
Cartão de
memória USB
“PENDRIVE”
5.2.2 - Visualisar os arquivos do PEN DRIVE.

–– Acionar a softkey [ USB ].
A partir deste ponto, serão exibidos todos os arquivos e pastas disponíveis dentro do
cartão USB, sendo que todas as ações permitidas dentro das outras áreas de armazenamento
de dados (memória da máquina), poderão ser executadas, como criar novos programas,
editar programas existentes, apagar programas, copiar programas, etc...
5.2.3 - Carregar arquivos do PEN-DRIVE na memória da máquina.

–– Acionar a softkey [USB].
►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
5.2.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no PEN-DRIVE.

►,◄,▲e▼.
–– Acionar a softkey [USB].
►,◄,▲e▼.
5.3 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA REDE ENTHERNET
Esta entrada permite a comunicação entre a memória da máquina e uma pasta

compartilhada situada no periférico externo (computador). Este modo de trabalho em rede
é denominado REDE ETHERNET.
As máquinas da “Linha D” com comando Siemens 828 possuem uma entrada para a
“REDE ETHERNET” situada no painel da máquina, assim como mostra a figura a seguir:
5.3.1 - Hardwares recomendados para leitura e gravação em REDE ETHERNET :

Cabo par-trançado denominado RJ-45. Este cabo, por sua vez, deverá ser conectado a
um computador onde será instalada a pasta compartilhada contendo os programas a serem
transmitidos.
5.3.2 - Visualisar os arquivos do computador.

–– Quando necessário, acionar a softkey [►►] Até aparecer a softkey
[ETHERNET].
–– Acionar a softkey [ETHERNET].
A partir deste ponto, serão exibidos todos os arquivos e pastas disponíveis na pasta
compartilhada situada no computador, sendo que todas as ações permitidas dentro das outras
áreas de armazenamento de dados (memória da máquina), poderão ser executadas, como
criar novos programas, editar programas existentes, apagar programas, copiar programas,
etc...
5.3.3 - Carregar arquivos do computador na máquina.

–– Quando necessário, acionar a softkey [►►] Até aparecer a softkey [USB].
►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
5.3.4 - Salvar arquivos da memória da máquina no computador.

–– Quando necessário, acionar a softkey [►►] Até aparecer a softkey [NC].
►,◄,▲e▼.
►,◄,▲e▼.
6. Edição de programas com funções extendidas
6 - TESTE DE PROGRAMAS.
Todos os programas devem ser testados antes da execução diretamente na peça de

trabalho. Para isso, a linha VTL 500R apresenta diferentes formas de testá-los.
Para poder executar o teste gráfico, é necessário inserir as informações da peça em
bruto no início do programa, para isso deve-se:
–– Posicionar o cursor no início do programa a ser testado.

–– Acionar a softkey [Diversos].
–– Acionar a softkey [Peça bruta].
–– No campo “Peça bruta”, através da tecla “SELECT”, escolher entre as opções
de materiais brutos disponíveis.
–– Preencher os campos apresentados de acordo com o perfil de material bruto
escolhido anteriormente.
–– Acinar a softkey [Aceitar].
Veja na figura abaixo uma das opções de material bruto que podem ser apresentadas:
Os dados da peça em bruto são visualizadas no programa conforme exemplo

abaixo:
6. Teste de programas
6.1 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 1).

Estando na tela de edição de programas (editando o programa a ser testado) deve-se:
–– Acionar a softkey [SIMULAÇÃO].
–– Esperar alguns segundos.
–– Se necessário, acionar a softkey [◄◄].
–– Acionar a softkey [//] (reset, ver figura abaixo).
–– Acionar a softkey [START]. (ver figura abaixo).
Veja abaixo um exemplo de visualização da tela do gráfico:
A figura acima apresenta a visualização do gráfico no modo tridimensional. Existem

outras vistas que podem ser selecionadas para realizar a simulação, para isso, basta
selecionar a vista desejada através das softkeys laterais. Além disso, pode-se visualizar o
percurso realizado pelo centro da ferramenta, girar as vistas e ampliar detalhes da peça
para uma melhor visualização.
Para ampliar a visualização de algum detalhe deve-se:
Modo 1:
–– Acionar a softkey [DETALHES].
–– Posicionar com o cursor no detalhe a ser ampliado.
–– Acionar a softkey [ZOMM +] para ampliar ou [ZOMM -] para reduzir.
Modo 2:
–– Acionar a softkey [DETALHES].
–– Acionar a softkey [LUPAS].
–– Posicionar o cursor no detalhe a ser ampliado.
–– Acionar a softkey [LUPA +] para ampliar ou [LUPA -] para reduzir.
6.2 - EXECUTAR TESTE GRÁFICO DE PROGRAMA (MODO 2).

O teste gráfico de programa a partir deste procedimento permite uma melhor visualização
dos movimentos executados pela ferramenta. Para executar este teste deve-se:
–– Acessar o programa a ser testado
–– Acionar a softkey [EXECUTAR].
–– Acionar a tecla “AUTO”.
–– Se necessário, acionar a softkey [►]
–– Acionar a softkey [CONT. PROG.].
–– Posicionar o cursor em “PRT” (inibe o movimento dos eixos).
–– Acionar a tecla “SELECT”.
–– Posicionar o cursor em “DRY” (habilita avanço de teste).
–– Acionar a softkey [Voltar].
–– Acionar a softkey [GRAV. SIMULT.].
6.3 - EXECUTAR TESTE RÁPIDO DE PROGRAMA SEM MOVIMENTO DOS EIXOS

E SEM GIRO DO EIXO ÁRVORE.
–– Acessar o programa a ser testado
–– Se necessário, acionar a softkey [►]
–– Acionar a softkey [CONT. PROG.].
–– Posicionar o cursor em “PRT” (inibe o movimento dos eixos).
–– Posicionar o cursor em “DRY” (habilita avanço de teste).
–– Acionar a softkey [VOLTAR].
6.4- EXECUTAR TESTE DE PROGRAMA EM DRY RUN.
O teste de programa em “DRY RUN” consiste em executar todos os movimentos

programados em uma velocidade superior a especificada no programa. Este teste é utilizado
principalmente para verificar se a definição do ponto zero peça foi feita de maneira adequada
e se os movimentos programados não irão iterferir com alguma parte fixa da máquina,
(ex: placa, castanha)
–– Acessar o programa a ser testado.

–– Manter a tecla “DRY RUN” acionada por 2 segundos.
OBSERVAÇÕES: Para execução do teste em “DRY RUN”, as ferramentas já devem

estar referenciadas.
Deve-se retirar a peça da placa.
Se desejar realizar este teste sem a rotação da placa, deve-se inibir os comandos de
rotação (M3/M4) do programa, utilizando a função “/” ou a função “ ; ” antes dessas funções.
7. Referenciamento (preset) de ferramentas
7 - REFERÊNCIAS DE FERRAMENTA
A Referência de Ferramentas é o processo no qual é identificado à máquina onde está

localizado a ponta das ferramentas. Esses dados são armazenados na página “Lista de
Ferramentas” e podem ser acessados através do seguinte procedimento:
–– Acionar a tecla “OFFSET”.

–– Acionar a softkey [LISTA FER.].
7.1 - CRIAR UMA NOVA FERRAMENTA

O procedimento para criar novas ferramentas só é necessário se por acaso, alguma
ferramenta for apagada. Portanto, para iniciar o trabalho na máquina este procedimento não
é obrigatório, pois as ferramentas necessárias para realizar o trabalho já estão criadas.
Para criar uma nova ferramenta, deve-se:
1º - Acessar a página de lista de ferramenta:

2º - Criar a nova ferramenta:

–– Posicionar o cursor na posição onde deseja-se criar a ferramenta nova.
–– Acionar a softkey [FERRAMEN. NOVA].
–– Através dos cursores, escolher um dos tipos de ferramenta disponíveis.
–– Acionar “INPUT”.
–– Através da tecla “BACK SPACE”, apagar o nome da ferramenta criada.
–– Digitar o número desejado para a nova ferramenta. Ex: 01, 02, 03
–– Posicionar o cursor na coluna H.
–– Digitar o mesmo número na qual a ferramenta foi criada.
Alterar a coluna H de acordo com a coluna “NOME FERRAM”
NOTA: O valor inserido na coluna H, inicialmente é igual ao “NOME FERRAM”. Porém,

quande for criado um segundo corretor para uma determinada ferramenta, a coluna H desta,
deverá conter um valor maior que 12 (numero máximo de ferramentas na torre) para indicar
o valor do segundo corretor desta ferramenta.
Ex: T0404 (indexa a ferram. 4 e assume os valores do corretor 4-coluna H).
T0415 (indexa a ferram. 4 e assume os valores do corretor 15- coluna H)
ferramenta 4 configurada com 2 corretores
7.2 - APAGAR UMA FERRAMENTA.
Para apagar uma ferramenta deve-se:
1º - Acessar a página de lista de ferramenta:

–– Acionar a softkey [FER. D. ZERO].
–– Acionar a softkey [LIST FER.].
2º - Apagar a ferramenta:
–– Posicionar o cursor na ferramenta a ser apagada.

–– Acionar a softkey [APAGAR FERRAM.]
–– Acionar a softkey [APAGAR].
7.3 - PRESET MANUAL DE FERRAMENTAS
O PRESET de ferramentas é um processo prático, cujo objetivo é especificar para a

máquina quais são os comprimentos das ferramentas em relação a um ponto original da
máquina (zero máquina). Para isso deve-se utilizar uma peça de referência com um diâmetro
conhecido para se ter uma base para o zeramento no eixo “X” e “Z”.
7.3.1 - Preset no eixo “Z”
–– Afastar a torre até um ponto seguro.

–– Indexar a ferramenta desejada teclando “JOG TURRET” e “+” ou “-”,
–– Tocar a ponta da ferramenta na face da peça que será usinada.
–– Acionar a softkey [ MEDIR FERRAMENTA ]
–– Acionar a softkey [ MEDIÇÃO MANUAL ]
–– Acionar a softkey [ Z ]
–– No campo “T” digitar o numero da ferramenta que está sendo referênciada.
–– Acionar a tecla “INPUT”
–– No campo “Pto. de ref.” utilizar a tecla “SELECT” para escolher a opção:
“BORDA DE PEÇA”.
–– No campo “Z0” digitar 0 para zero peça na face do material, ou digitar o
comprimento da peça para definir o ponto zero no fundo do material.
–– Acionar a softkey [AJUSTAR COMPRIM.].
OBSERVAÇÃO: Repetir as operações acima para as demais ferramentas.
7.3.2 - Pre-set de ferramentas no eixo “X”
–– Afastar a torre até um ponto seguro.

–– Indexar atorre manulamente utilizando as teclas “JOG TURRET” E “+” “-”.
–– Tocar a ponta da ferramenta num diâmetro conhecido.
–– Acionar a softkey [MEDIR FERRAMENTA].
–– Acionar a softkey [ MEDIÇÃO MANUAL ].
–– No campo “T” digitar o numero da ferramenta quer está sendo referênciada.
–– No campo “X0” digitar o diâmetro da peça que está sendo usada como
referência.
–– Acionar a softkey [AJUSTAR COMPRIM.].
OBSERVAÇÃO: Repetir as operações acima para as demais ferramentas.
NOTA: Para realização do pre-set de brocas ou ferramentas acionadas, primeiramente

é recomendável inserir o valor do raio das das mesmas na tela de corretores de ferramentas
(ver cap. 7.4), assim, a máquina considera o raio informado no cálculo de seus comprimentos.
Após isso deve-se referenciar as ferramentas normalmente, tanto em “X” quanto em “Z”.
7.4 - PREENCHER OS DADOS DAS FERRAMENTAS.
Após realizar a referencia das ferramentas, deve-se configurar os dados de geometria

das mesmas na tela de ‘LISTA DE FERRAMENTA”, para isso, seguir o procedimento abaixo:

–– Acionar a softkey [LISTA.].
–– Posicionar o cursor na coluna “TIPO”.
–– Através da tecla “SELECT”, selecionar o tipo de ferramenta desejada.
–– Na coluna “Nome ferram.” já está registrado o número da ferramenta, portanto,
este campo não deve ser alterado.
–– Posicionar o cursor na coluna “RAIO”.
–– Digitar o raio da ponta da ferramenta. Ex.: 1.2
–– Deve-se também configurar os campos correspondentes ao sentido de
usinagem da ferramenta, ângulos da ferramenta e o campo “COMPRIMENTO
DA PLACA” que corresponde ao comprimento da pastilha (inserto).
7.5 PRESET AUTOMÁTICO DE FERRAMENTAS (TOOL EYE).
Nas máquinas da linha VTL / VTL-M, esse opcional tem a característica de serem retrátil,
ou seja, pode-se retirar o aparelho de medição de ferramentas na máquina, e conectá-lo
somente quando houver a necessidade de utilização do mesmo.
Para realizar o presset de ferramentas através deste recurso deve-se:
–– Conectar o braço de medição na tomada especial localizada no interior da

máquina.
–– Fechar a porta.
–– Desativar a chave SETUP para trabalhar com a porta fechada.
–– Afastar a torre até uma posição segura.
–– Indexar a torre manualmente ou atrvés da função TSM até posicioná-la na
ferramenta desejada.
–– Através do modo “JOG” ou através da manivela eletrônica aproximar a
ferramenta do sensor do eixo “X” deixando uma folga de 2 a 10mm.
–– Acionar a softkey [AUTOMATICO].
ferramenta do sensor do eixo “Z”.
–– Repetir esse procedimento para todos as outras ferramentas.
7.6 - PRESET DE FERRAMENTAS ACIONADAS E BROCAS ESTÁTICAS
No caso de ferramentas acionadas ou brocas que trabalham com a rotação da placa, há

um valor padrão para os suportes axiais e radias que uma vez conhecido pode ser utilizado
como padrão para referenciamento.
Este valor corresponde à distância do limite dos eixos X ou Z até o centro do suporte
da ferramenta acionada (radial ou axial).
8. Desgaste1.de
Apresentação
ferramentas
Caso este valor não seja conhecido, pode-se presetar uma ferramenta e utilizar o valor
encontrado como padrão para as demais.
Segue abaixo procedimento para preset:
–– Conectar o braço de medição na tomada especial localizada no interior da

máquina.
–– Fechar a porta.
–– Desativar a chave SETUP para trabalhar com a porta fechada.
–– Afastar a torre até uma posição segura.
–– Indexar a torre manualmente ou através da função TSM até posicioná-la na
ferramenta desejada.
ferramenta do sensor do eixo “X” deixando uma folga de 2 a 10mm.
–– Acionar a softkey [AUTOMATICO].
ferramenta do sensor do eixo “Z”.
–– Repetir esse procedimento para todos as outras ferramentas.
Após ter realizado o preset das ferramentas, deve-se:
FERRAMENTAS RADIAIS: Descontar o valor do RAIO da ferramenta do preset

realizado no eixo Z:

–– Acionar a softkey “LISTA”.
–– Posicionar o cursor na linha da ferramenta acionada radial e na coluna referente
ao eixo “Z”
–– Subtrair o valor do raio da ferramenta do valor registrado neste campo (o
resultado poderá ser considerado valor padrão)
FERRAMENTAS AXIAIS: Descontar o valor do DIÂMETRO da ferramenta do preset realizado

no eixo X:

–– Acionar a softkey “LISTA”.
–– Posicionar o cursor na linha da ferramenta acionada axial e na coluna referente
ao eixo “X”.
–– Subtrair o valor do diâmetro da ferramenta do valor registrado neste campo (o
resultado poderá ser considerado valor padrão).
9. Definição
1. Ado zero peça
presentação
OBS: Após a operação desconectar o braço do leitor de posição da máquina
9. execução
10. Definição de
doprogramas
zero peça
8 - DESGASTE DE FERRAMENTAS.
A correção de desgaste de ferramenta é uma operação que é realizada para corrigir

a variação nas dimensões das peças devido ao desgaste ocorrido nas ferramentas em
decorrência dos esforços de usinagem.
8.1 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “X”.

–– Acionar a softkey [DESG. FER.].
–– Posicionar o cursor na coluna “▲ Comprim. X.” e acionar a tecla “=”.
–– Acionar a tecla “+” ou “-” (de acordo com a correção desejada).
–– Digitar o valor a ser corrigido. Ex.: 0.1.
8.2 - CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMENTA EM “Z”.

–– Acionar a softkey [DESG. FER.].
–– Posicionar o cursor na coluna “▲ Comprim. Z” e acionar a tecla “=”.
–– Acionar a tecla “+” ou “-” (de acordo com a correção desejada).
–– Digitar o valor a ser corrigido no diâmetro da ferramenta. Ex.: 0.1.
8.3 - CRIAR NOVOS CORRETORES DE FERRAMENTA.

A princípio, cada ferramenta possui um corretor disponível para ser utilizado, porém
pode-se criar outros corretores para qualquer ferramenta para, por exemplo, referenciar a
ferramenta em duas alturas diferentes de peça.
Para criar um novo corretor de ferramenta deve-se:

–– Acionar a softkey [CORRETOR].
–– Acionar a softkey [CORRETOR NOVO]
Para acessar este e outros corretores existentes deve-se:
–– Posicionar o cursor no corretor desejado.
9. Definição do zero peça.
9 - DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA
Este procedimento é realizado para criar um ponto de referência na peça. Este ponto
de referência também conhecido como zero-peça será o ponto de onde partirão todas as
coordenadas do programa. Nos tornos, geralmente este procedimento é determinado apenas
no eixo “Z”, pois a máquina subentende que o zeramento em “X” coincide com o centro
da peça. Nas máquinas da linha “VTL” com comando Siemens 828D, ao referenciar as
ferramentas através do procedimento descrito no capítulo 7.3, a máquina automaticamente
estabelece o ponto zero-peça na face que foi usada com referência, porém ao se trocar
o material por uma peça nova, devemos estabelecer uma nova origem seguindo os
procedimentos a seguir:
9.1 - SISTEMA DE COOREDENADA DE TRABALHO (G54 A G599).
–– Afastar a torre até uma distância segura.

–– Indexar uma ferramenta ja presetada utilizando a função “TSM”.
–– Tocar a ponta da ferramenta na face da peça.
–– Acionar a softkey [MEDIR PEÇA]
–– Posicionar o cursor no campo que aparece a frente do campo “DESLOC. PTO
ZERO”
–– Utilizar a tecla “SELECT” para escolher qual ponto zero deseja-se definir.
–– posicionar o cursor no campo “Z0”.
–– Digitar 0 para definir o ponto zero-peça na face do material, ou digitar o
comprimento da peça para definir o ponto zero-peça no fundo do material.
–– Acionar a tecla “INPUT”
–– Acionar a softkey [Def. NPV].
80
Zero-peça na face =0 Zero-peça no fundo =80
9. Definição do zero peça
9.2 - EFETUAR CORREÇÃO NO ZERO-PECA (G54 - G59 E G507 - G599)
–– Apertar a tecla [OFFSET]

–– Apertar a softkey [DESL. ZERO]
–– Acionar a softkey [G54...G599]
–– Posicionar o cursor na linha correspondente ao zeramento desejado (G54 a G599)
–– Apertar a tecla “ = ”
–– Apertar a tecla “ + ” ou “ - ” de acordo com o sentido da correção a ser efetuada.
–– Digitar o valor da correção. Exemplo: 0.2
–– Apertar a tecla “INPUT”
10. Execução de programas
10 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS
10.1 - EXECUTAR UM PROGRAMA DISPONÍVEL NA MEMÓRIA DA MÁQUINA.

–– Acessar o programa a ser executado, utilizando as teclas: ►, ◄, ▲ e ▼.
–– Acionar a softkey [CONT. PROG.]
–– “DESATIVAR” as opções [TESTE PROGRAMA] e [AVANÇO ENSAIO].
–– Apertar a softkey [VOLTAR].
10.2 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA (MODO 1).

–– Acionar a softkey [USER CF].
–– Acessar o programa a ser executado, utilizando as teclas: ►, ◄, ▲ e ▼.
–– Acionar a softkey [EXECUTAR]
–– Acionar “CYCLE START”
10.3 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO DE MEMÓRIA (MODO 2).

Um programa pode ser executado diretamente do cartão de memória, fazendo-se uma
chamada do programa que está no cartão a partir de um programa que está na memória da
máquina. Para isso deve-se:
–– Criar um programa novo em uma das áreas de memória da máquina.

–– Inserir no programa a sintaxe: EXTCALL(“C:\Nome do arquivo.Extensão do arquivo”).
–– Executar o programa.
Por exemplo: Se um arquivo que está no cartao tem o nome EXERCÍCIO.MPF, deve-
se programar:
EXTCALL(“CF_CARD:/EXERCÍCIO.MPF”)
10. Execução
1. A
de programas
presentação
10.4 - ABORTAR A EXECUÇÃO DE PROGRAMAS.
–– Acionar a tecla “CYCLE STOP”.

–– Acionar a tecla “RESET”.
–– Através do movimento manual (via jog ou manivela eletrônica), deslocar os
eixos para uma posição segura.
10.5 - INICIAR EXECUÇÃO NO MEIO DO PROGRAMA.
10.5.1 - Início no meio de um programa (Programa ISO).
–– Através do modo “JOG” afastar a torre para uma posição segura.

–– Acionar a tecla “AUTO”
–– Acionar a tecla [ M MACHINE].
–– Utilizar as teclas ►,◄,▲ e▼ para posicionar o cursor no “bloco correspondente
ao número da ferramenta” onde deseja-se iniciar a execução.
–– Acionar a softkey [BUSCA DE BLOCO ].
–– Acionar a softkey [MODO DE LOCALIZ.].
–– Selecionar os Modos “Com Cálculo” e “Sem Aproximação”.
–– Acionar a softkey [INICIAR BUSCA].
–– (Será exibida a mensagem: “DESTINO DE BUSCA ALCANÇADO. CONTINUE
COM CYCLE START ”).
–– Acionar a tecla “CYCLE START” novamente.
NOTA: É importante que se posicione o cursor exatamente sobre o bloco correspondente

a chamada da ferramenta desejada, pois não é possível iniciar a execução a partir de um
bloco aleatório.
Deve-se sempre confirmar se a opção “Com Calculo” está selecionada, caso contrário
a máquina poderá obter falhas ao tentar iniciar a execução no meio do programa.
10.6 - INTERROPER E CONTINUAR A EXECUÇÃO SEM ACIONAR “RESET”.
Este método é utilizado em operações que necessitam ser interrompidas no meio para
realizar troca de inserto, limpeza da peça, verificação de acabamento e aspecto superficial,
etc.Para isto deve-se:
–– Durante a execução do programa, acionar a tecla “CYCLE STOP”.

10. Execução
1. A
depresentação
programas
–– Selecionar o eixo desejado (“X”, ou “Z”).

–– Acionar a tecla “+” ou “-”, conforme o sentido que deseja-se deslocar os eixos.
–– Desligar o eixo árvore com a tecla “SPINDLE STOP” (caso necessário)
–– Fazer as operações necessárias (limpar peça, trocar inserto, etc...).
OBSERVAÇÃO: Ao acionar a tecla “CYCLE START” a máquina irá retornar os dois
eixos de forma simultânea até o ponto onde foi feita a interrupção da usinagem, e retomará
a execução normal do programa.
11. N
1.íveis
Apresentação
de acesso
11 - NÍVEIS DE ACESSO
As máquinas equipadas com comando SIEMENS 828, possuem um sistema de restrição

de acesso operacional a fim de manter um melhor controle da acessibilidade do operador/
preparador para com o equipamento.
Esse sistema visa restringir o acesso por pessoas não autorizadas ou não qualificadas
à configurações que possam interferir nos dados de trabalho previamente setados, e em
configurações que possam comprometer o devido funcionamento da máquina.
Essa proteção é proveniente de um sistema de chaves coloridas que liberam ou
bloqueiam a alteração de dados na máquina, bem como a execução e edição de programas,
pre-set de ferramentas, ajuste de corretores, alterações de parâmetros de configuração de
software, entre outros.
Segue abaixo o índice do acesso que cada chave permite.
COR DA CHAVE NÚMERO DE POSIÇÕES PRINCIPAIS NÍVEIS DE ACESSO

Sem chave - Operador: Permite a seleção e
execução de programas; permite a
execução de funções em MDA;
Chave preta 1 Operador / Preparador: Permite

todas as operações possíveis sem
a chave, permite criar e referenciar
ferramentas; permite definição de
ponto zero peça; permite a correção
do desgaste de ferramentas.
Chave verde 2 Programador: Permite todas as
operações possíveis com as chaves
anteriores além de permitir a criação
e exclusão de programas da memória
da máquina.
Chave laranja 3 Manutentor: Permite todas as
operações das chaves anteriores e o
acesso a configurações avançadas
do sistema, deve ser utilizada
somente para a realização de
manutenções no sistema.
12. Ajuste da pressão
1. Apresentação
da placa
12 - AJUSTE DA PRESSÃO DA PLACA
A pressão do sistema hidráulico de fixação pode ser visualizada e alterada através dos
visores indicadores e manípulos de regulagem, respectivamente, conforme ilustra a figura
abaixo.
INDICADOR DE PRESSÃO DA
PLACA
REGULAGEM DE PRESSÃO
DA PLACA
O indicador de pressão digital apresenta três funções de trabalho:
ACT= Pressão atual da placa
Hi= Máxima pressão (segurança)
Lo= Mínima pressão (segurança)
Para regular a pressão de trabalho da placa deve-se:
–– Soltar a contra-porca e girar o manípulo de regulagem de pressão até que o

display eletrônico atinja a pressão desejada (função ACT.).
–– No display eletrônico acionar a tecla do meio (maior) até que se exiba a função
“Hi”.
–– Através das duas teclas laterais configurar o valor da pressão desejada na
função “Hi” (geralmente programa-se 4 a mais que o valor regulado para fixação
da peça).
–– No display eletrônico acionar a tecla do meio (maior) até que se exiba no display
a função “Lo”.
–– Através das duas teclas laterais regular o valor da pressão desejada na função
“Lo” (geralmente programa-se 4 a menos que o valor regulado para a placa).
–– Acionar a tecla central até retornar no valor da pressão de trabalho (função ACT.)
–– Aguarar até que o display eletrônico retorne para indicação da atual.
–– Abrir e fechar a placa.

Manual de Programação e Operação CNC VTL-R - VTL-MR - Siemens 828d

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ROMI

LINHA VTL-R / VTL-MR

CNC SIEMENS 828D

INDÚSTRIAS ROMI S/A

1 - SISTEMA DE COORDENADAS_ _______________________________ 2

2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEÇAS______________________ 5

3 - TIPOS DE FUNÇÃO_ ________________________________________ 6

4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS_ ________________________________ 8

5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO_ _____________________________ 10

6 - TEMPO DE PERMANÊNCIA (DWELL)__________________________ 17

7 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA___________________ 18

9 - CICLOS DE MÚLTIPLAS REPETIÇÕES_ _______________________ 23

10 - CICLOS PARA FURAÇÃO_ _________________________________ 40

11 - OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS_ ______________________ 44

13 - CHAMADA E RETORNO DE SUBPROGRAMA__________________ 48

14 – REFERÊNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)____________________ 50

15 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES___________________ 51

16 - SEQUÊNCIA PARA PROGRAMAÇÃO MANUSCRITA___________ 52

IV Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D T94128B

18- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO_ ________________________ 55

19 - GRÁFICO DE POTÊNCIA._ _________________________________ 57

PARTE II - PROGRAMAÇÃO CICLOS SIEMENS

T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D V

1- DEFINIÇÃO DOS EIXOS_____________________________________ 90

2. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS PARA FERRAMENTAS ACIONADAS__ 91

3 - COMPENSAÇÃO DE RAIO E INTERPOLAÇÃO CIRCULAR______ 95

4. PROGRAMAÇÃO COM FERRAMENTA ACIONADA (EIXO C)_ ______ 97

5. EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO______________________________ 109

1- PAINEL DE COMANDO LINHA VTL - COMANDO SIEMENS 828_____117

2 - OPERAÇÕES INICIAIS_____________________________________ 124

VI Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - CNC SIEMENS 828D T94128B

3 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDA)_______________________ 131

4 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS__________________________________ 132

5 - COMUNICAÇÃO DE DADOS________________________________ 136

6 - TESTE DE PROGRAMAS._ _________________________________ 141

7 - REFERÊNCIAS DE FERRAMENTA___________________________ 145

8 - DESGASTE DE FERRAMENTAS._ ___________________________ 152

9 - DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA________________________________ 153

10 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS_ ____________________________ 155

11 - NÌVEIS DE ACESSO______________________________________ 158

12 - AJUSTE DA PRESSÃO DA PLACA__________________________ 159

T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D 1

Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito no plano XZ, em relação a uma

2 Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D T94128B

Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou seja,

ORIGEM NA FACE DA PEÇA:

T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D 3

A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta.

4 Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D T94128B

Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios, ou seja, pastas

Algumas dessas extenções e tipos de arquivos, são de uso exclusivo do ROMI e da

T94128B Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D 5

3.1 - FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO

FUNÇÃO X: Posição no eixo transversal (absoluta)

Formato: X +- 5.3 (milímetro)

FUNÇÃO Z: Posição no eixo longitudinal (absoluta)

Formato: Z +- 5.3 (milímetro)

3.2 - CÓDIGOS ESPECIAIS

Aplicação: Identificar blocos.

3.2.2 - Código: Barra (/)

6 Programação e Operação - Linha VTL-R / VTL-MR - SIEMENS 828D T94128B

3.2.5 - Código G291

Aplicação: habilita linguagem de programação ISO.

G01 X Z, R__