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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E
OPERAÇÃO - CENTUR 30D
S91175C
PARTE I - PROGRAMAÇÃO
PARTE I
PROGRAMAÇÃO
1. SISTEMA DE COORDENADAS
1 - SISTEMA DE COORDENADAS
2o QUADRANTE 1o QUADRANTE
X+
MOVIMENTO TRANSVERSAL
X-
Z- Z+
O sistema de coordenadas é definido no plano formado pelo cruzamento de
uma linha paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao
movimento transversal (X).
X-
programada é dado pelo quadrante, onde a ferramenta está situada:
X-
3º QUADRANTE 4º QUADRANTE
Z- Z+
2º QUADRANTE 1º QUADRANTE
X+
NOTA: O Ponto que intercede as duas linhas ou eixos é comumente definido como
“ ZERO PEÇA” e é representado pelo símbolo:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
F E ORIGEM NO FUNDO DA PEÇA:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
D
C
COORDENADAS ABSOLUTAS
B EIXO
20 10 x 45o PONTO
X Z
A
80
30
E D
A 0 30
B 30 30
° C 50 20
C 45
D
MOVIMENTO 70 20
COORDENADAS
R5
B E 80 ABSOLUTAS
15
20
30 F
PARTIDA 80
META 0
EIXO
DE PARA X Z
Ø 80
A
Ø 30
30
F E A B
D
COORDENADAS
B C ABSOLUTAS50 20
C
C D EIXO 80° 20
B PONTO 45
D EX R5
80 Z 0
A
A 0 10 0
80
30
B 30
30 0
° C 50 -10
45
D 70 -10
R5
E 80 -15
20
S75099A Programação e OperaçãoF- Linha E280
30
80/ E320 -30 3
30
°
1. SISTEMA DE COORDENADAS
1.2- SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
F E
D
C COORDENADAS
MOVIMENTO
B INCREMENTAIS
PARTIDA META EIXO
A
80
30
DE PARA X Z
A B 30 0
B C 20 -10
° C D 20 0
45 D E 10 -5
R5 E F 0 -15
10
30
Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser visualizados,
armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.
Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios, ou seja, pastas
onde serão armazenados de acordo com a função ou características.
Exemplos de diretórios :
– Programas
– Subprogramas
– Ciclos de usuário
– Ciclos da Siemens
Cada programa corresponde a um arquivo e todo o arquivo possui uma extensão, esta
por sua vez informa qual é o tipo de arquivo que estamos trabalhando.
MEMÓRIA DA MÁQUINA
%_N_USINAGEM_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
:
:
3 - TIPOS DE FUNÇÃO
FUNÇÃO X:
FUNÇÃO Z:
3.2.1 - Código: N
Exemplo:
N10 ...
N20 ...
N30 ...
Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no
programa, sem alterar a programação.
Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo
comando, desde que o operador tenha selecionado a opção INIBIR BLOCOS. Caso essa
opção não seja selecionada, o comando executará os blocos normalmente, inclusive os
que tiverem o caracter “/”.
3.2.3 - Código: F
Geralmente nos tornos CNC define-se o avanço em mm/rotação (função G95), mas
este também pode ser utilizado em mm/min (função G94).
3.2.4 - Código: T
O código “T” deve ser acompanhado de no máximo quatro dígitos em sua programação,
sendo que os dois primeiros dígitos são pertinentes à posição da ferramenta na torre ou
suporte (no caso de não haver o opcional para torre elétrica) e os dois últimos números são
pertinentes ao corretor da ferramenta selecionada.
Exemplo:
T0101
:
:
T0201
:
:
T0301
Não
Código G Função Modal
Modal
G00 Posicionamento (avanço rápido) X
G01 Interpolação linear (avanço programado) X
G02 Interpolação circular (sentido horário) X
G03 Interpolação circular (sentido anti-horário) X
G04 Tempo de permanência (Dwell) X
G20 Programação em polegada (inch) X
G21 Programação em milímetro (mm) X
G28 Retorna os eixos para a posição de referência X
G33 Interpolação com rosca (rosca passo a passo) X
G40 Cancela a compensação de raio X
G41 Ativa a compensação de raio (ferramenta à esquerda) X
G42 Ativa a compensação de raio (ferramenta à direita) X
G53 Cancela as coordenadas zero-peça (ativa zero-máquina) X
G54 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 1 X
G55 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 2 X
G56 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 3 X
G57 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 4 X
G58 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 5 X
G59 Ativa sistema de coordenadas zero-peça 6 X
G70 Ciclo de acabamento X
G71 Ciclo de desbaste longitudinal X
G72 Ciclo de desbaste transversal X
G73 Ciclo de desbaste paralelo ao perfil X
G74 Ciclo de desbaste longitudinal ou de furação axial X
G75 Ciclo de faceamento ou de canais X
Não
Código G Função Modal
Modal
G76 Ciclo automático de roscamento X
G77 Ciclo de desbaste longitudinal ou cônico X
G78 Ciclo semi-automático de roscamento X
G79 Ciclo de desbaste transversal ou cônico X
G80 Cancela ciclos de furação X
G83 Ciclo de furação axial X
G84 Ciclo de roscamento com macho axial X
G90 Sistema de Coordenadas Absolutas X
G91 Sistema de Coordenadas Incrementais X
G92 Determinar nova origem ou máxima rotação (RPM) X
G94 Avanço em milímetros/polegadas por minuto X
G95 Avanço em milímetros/polegadas por rotação X
G96 Ativa velocidade de corte (m/min) X
G97 Cancela velocidade de corte (programação em RPM) X
5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Sintaxe:
G0 X__ Z__
onde:
Com esta função obtém-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado
através de coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.
Sintaxe:
G1 X__ Z__ F__
onde:
Sintaxe:
G2/G3 X__ Z__ R__ (F__)
ou
G2/G3 X__ Z__ I__ K__ (F__)
onde:
R = valor do raio
5.3.2 - Função: I e K
NOTAS:
• As funções I e K são programadas tomando-se como referência a distância do ponto
de início da ferramenta ao centro do arco, dando o sinal correspondente ao movimento.
• A função “I” deve ser programada em raio.
EXEMPLO:
G03 (HORÁRIO)
G03 (ANTI-HORÁRIO)
G02 (ANTI-HORÁRIO)
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
80
55 ..
.
R3 40 N30 G0 X21 Z2
1,50x45° N40 G1 Z0 F.25
N50 X24 Z-1.5
N60 Z-30
0 N70 G2 X44 Z-40 R10
R1 ou
80
24
44
50
44
50
F = passo da rosca
OBSERVAÇÕES:
• Não há necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores
de G33.
• Recomenda-se deixar durante a aproximação uma folga mínima de duas vezes
o passo da rosca no eixo “Z”.
• A função G33 é modal.
33 60
3 45
33
30x1.5 3
26
M 30x1.5
50
26
2x45°
2x45°
%_N_ROSCA_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR N140 Z3
N10 G21 G40 G90 G95 N150 X28.55
N20 G55 G0 X200 Z200 T00 N160 G33 Z-31.5
N30 T0101 (ROSCA M30X1.5) N170 G0 X35
N40 G55 N160 Z3
N50 G97 S1000 M3 N170 X28.15
N60 G0 X35 Z3 N180 G33 Z-31.5
N70 X29.35 N190 G0 X35
N80 G33 Z-31.5 F1.5 N200 Z3
N90 G0 X35 N210 X28.05
N100 Z3 N220 G33 Z-31.5
N110 X28.95 N230 G0 X35
N120 G33 Z-31.5 N240 G55 G0 X200 Z200 T00
N130 G0 X35 N250 M30
CÁLCULOS:
30x1.5 3
26
(2 ENTRADAS)
M 30x1.50
50
26
2x45°
2x45°
%_N_ROSCA_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR N160 G33 Z-31.5 Q0
N10 G21 G40 G90 G95 N170 G0 X35
N20 G54 G0 X180 Z200 T00 N160 Z3
N30 T0101 (ROSCA M30X1.0) N170 X29.35
N40 G54 N180 G33 Z-31.5 Q180000
N50 G97 S1000 M3 N190 G0 X35
N60 G0 X35 Z3 N200 Z3
N70 X29.35 N210 X28.95
N80 G33 Z-31.5 F2.0 Q0 N220 G33 Z-31.5 Q180000
N90 G0 X35 N230 G0 X35
N100 Z3 N240 Z3
N110 X28.95 N250 X28.7
N120 G33 Z-31.5 Q0 N260 G33 Z-31.5 Q180000
N130 G0 X35 N270 G0 X35
N140 Z3 N280 G54 G0 X180 Z200 T00
N150 X28.7 N290 M30
CÁLCULOS:
G04 X1.5
G04 U1.5
G04 P1500
PONTO COMANDADO
A Função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente solicitadas
como G41 e G42.
A Função G40 é um código Modal e está ativa quando o comando é ligado.
NOTA: Para a compensação de raio ser efetuada com êxito é necessário acessar
a página de “OFFSET PARAM / LISTA DE FARRAM.” e informar o raio e o quadrante
da ferramenta (capítulo 7.4).
Esta função implica em uma compensação similar à Função G41, exceto que a direção
de compensação é a direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A Função G42 é Modal, portanto cancela a G40.
OBSERVAÇÕES:
• O primeiro deslocamento após a compensação de raio deve ser maior que o valor
do raio do inserto (pastilha).
• A ferramenta não deve estar em contato com o material a ser usinado quando as
funções de compensação forem ativadas no programa.
G42 G41
G41
G42
G42
G41
G42 G41
X+
Z- Z+
7. COMPENSAÇÃO DE RAIO DA FERRAMENTA
X-
(PADRÃO
PONTA DAUNIVERSAL):
FERRAMENTA
88
FERRAMENTA FERRAMENTA
EXTERNA
FERRAMENTA EXTERNA
FERRAMENTA
EXTERNA
EXTERNA
DIREITA ESQUERDA
DIREITA
ESQUERDA
44 33
55 77
6. COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA
0
6.4 - TIPO DE FERRAMENTA PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO
TORRE
11 22
X+
66
Z- Z+
FERRAMENTA FERRAMENTA
FERRAMENTA
INTERNA FERRAMENTA
INTERNA INTERNA
INTERNA
DIREITA
ESQUERDA
X- ESQUERDA
DIREITA
(PADRÃO
S75099A
ADAPTADO PARA CENTUR 30D - SIEMENS 802D)
Programação e Operação - Linha E280 / E320 21
PONTA DA FERRAMENTA
68
FERRAMENTA FERRAMENTA
INTERNA
FERRAMENTA INTERNA
FERRAMENTA
EXTERNA
EXTERNA
ESQUERDA DIREITA
DIREITA
ESQUERDA
14 23
55 77
0
41 32
86
FERRAMENTA FERRAMENTA
FERRAMENTA
EXTERNA FERRAMENTA
INTERNA EXTERNA
INTERNA
ESQUERDA
ESQUERDA DIREITA
DIREITA
A função G77 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo “Z”, o qual
torneia com sucessivos passes, até o diâmetro desejado.
F = avanço de trabalho
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
80
%_N_DESBASTE_MPF
30 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G57 G0 X180 Z300 T00
N30 T0101 (DESB.)
N40 G57
N50 G96 S150
N60 G92 S2500 M3
N70 G0 X90 Z2
90
60
Profundidade de corte = 3 mm
Avanço = 0,3 mm/rot
F = avanço de trabalho
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
55
%_N_ROSCA_MPF
35 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G59 G0 X195 Z300 T00
N30 T0201 (DESB.)
N40 G59
N50 G96 S250
N60 G92 S3500 M3
70
50
60
N70 G0 X80 Z2
N80 G77 X76 Z-35 R-5 F.2
N90 X72
N100 X68
N110 X64
5 N120 X60
N130 G59 G0 X195 Z300 T00
N140 M30
Profundidade de corte = 2 mm
Avanço = 0,2 mm/rot
50
60
X = diâmetro de roscamento
50
N100 X23.05
40
21
4 PROFUNDIDADES NO
1.5x45° EXEMPLO:
1º passe = 0.8mm
2º passe = 0.6mm
3º passe = 0.4mm
M25x1.5
4º passe = 0.15mm
1.5x45°
CÁLCULOS
1º) Altura do filete (P): 2º) Diâmetro final (X):
P = (0.65 x passo) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
P = (0.65 x 1.5) X = 25 - (0.975 x 2)
P = 0.975 X = 23.05
60 %_N_ROSCA_MPF
43,50 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
33 N10 G21 G40 G90 G95
25
N20 G54 G0 X170 Z270 T00
N30 T0301 (ROSCA M25X1.5)
4
N40 G54
N50 G97 S1500 M3
N60 G0 X28 Z8 ; (1ª ENTRADA)
(2 ENTRADAS)
N70 G78 X24 Z-23 F4
M25x2
40
21
N80 X23.2
N90 X22.6
N100 X22.4
5
1,75x45° N110 G00 Z10 ; (2ª ENTRADA)
N120 G78 X24 Z-23 F4
N130 X23.2
N140 X22.6
(2 ENTRADAS)
N150 X22.4
M25x2
PROFUNDIDADES NO EXEMPLO:
5x45° 1º PASSE = 1.0mm
2º PASSE = 0.8mm
3º PASSE = 0.6mm
4º PASSE = 0.2mm
CÁLCULOS:
NOTA: Para rosca com múltiplas entradas é necessário fazer o cálculo do avanço
(F) da seguinte forma:
A função G79 descreve seu ciclo paralelo ao eixo “X”, auxiliando nos trabalhos de
desbaste como ciclo de faceamento.
F = avanço de trabalho
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
70
%_N_FACEAMENTO_MPF
14 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G59 G0 X200 Z250 T00
N30 T0201 (DESB.)
N40 G59
N50 G96 S250
N60 G92 S3500 M3
70
30
N70 G0 X74 Z0
N80 G79 X30 Z-2 F.15
N90 Z-4
N100 Z-6
N110 Z-8
N120 Z-10
N130 Z-12
N140 Z-14
N150 G59 G0 X200 Z250 T00
N160 M30
Profundidade de corte = 2 mm
Avanço = 0,15 mm/rot
F = avanço de trabalho
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
50
%_N_FACEAMENTO_MPF
20 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G55 G0 X170 Z300 T00
°
14
20
Profundidade de corte = 3 mm
Avanço = 0,15 mm/rot
Cálculo da conicidade:
tan α = Cat.Oposto / Cat. Adjac.
Cat. Oposto = tan 14° x 22
Cat. Oposto = 0.2493 x 22
Cat. Oposto = 5.485
Este ciclo é utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para
dar o acabamento final da peça sem que o programador necessite repetir toda a seqüência
do perfil a ser executado.
A função F especificada entre o bloco de início do perfil (P) e final do perfil (Q) é válida
durante a utilização do código G70, mas não tem efeito durante a execução dos ciclos de
desbaste (G71, G72, e G73).
A função G71 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos transversal e
longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente.
F = avanço de trabalho
70 %_N_DESBASTE_MPF
45 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
30 N20 G58 G0 X200 Z280 T00
20 N30 T0101 (DESB. EXT.)
N40 G58
2x45° N50 G96 S200
N60 G92 S2500 M3
N70 G0 X80 Z2
N80 G71 U2.5 R2
R5 N90 G71 P100 Q180 U1 W.3 F.25
20
50
80
N100 G0 X16
N110 G1 Z0
N120 X20 Z-2
N130 Z-15
N140 G2 X30 Z-20 R5
N150 G1 X48
1x45° N160 X50 Z-21
2x45° N170 Z-30
N180 X80 Z-45
N190 G70 P100 Q180 F.2
N200 G58 G0 X200 Z280 T00
N210 M30
20
50
5° OBSERVAÇÕES:
No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento seriam feitos com a
mesma ferramenta.
50 50
%_N_DESBASTE_MPF
25 25 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
15 15 N10 G21 G40 G90 G95
N20 G59 G0 X190 Z200 T00
N30 T0101 (DESB. INT.)
N40 G59
N50 G96 S200
N60 G92 S2500 M3
N70 G0 X25 Z2
N80 G71 U3 R2
N90 G71 P100 Q170 U-1. W.3 F.3
100
30
50
80
100
N100 G0 X83
30
50
80
x45° N110 G1 Z0
1x45° N120 X80 Z-2
N130 Z-15
N140 X50 ,C1
N150 Z-25
N160 X30 Z-50
N170 Z-71
N180 G59 G0 X190 Z200 T00
1,50x45° 1,50x45° N190 T0201 (ACAB. INTERNO)
70 N200 G54
70 N210 G96 S250
N220 G92 S3500 M4
N230 G0 X25 Z2
N240 G70 P100 Q170 F.2
N250 G59 G0 X190 Z200 T00
N260 M30
Profundidade de corte = 3 mm
Avanço de desbaste = 0,3 mm/rot
Avanço de acabamento = 0,2 mm/rot
A função G72 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e o sobremetal para acabamento no eixo longitudinal são
informados pela função “W”.
F = avanço de trabalho
%_N_DESBASTE_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
70 N10 G21 G40 G90 G95
N20 G54 G0 X200 Z250 T00
30
N30 T0301 (DESB. EXT.)
16 N40 G54
5 N50 G96 S200
N60 G92 S3500 M3
N70 G0 X84 Z1
N80 G72 W2 R1.
N90 G72 P100 Q180 U1 W.3 F.25
N100 G0 Z-32
80
55
28
38
N110 G1 X80
N120 X76 Z-30
N130 X55
N140 Z-16 ,C1
N150 X38
N160 X28 Z-5
30 N170 Z-1
2x45° N180 X26 Z0
16 N190 G70 P100 Q180 F.18
Chanfrar cantos não indicados com 1x45°
5 N200 G54 G0 X200 Z250 T00
N210 M30
Profundidade de corte = 2 mm
Avanço de desbaste = 0,25 mm/rot
Avanço de acabamento = 0,18 mm/rot
28
38
1x45° %_N_DESBASTE_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
R5 N10 G21 G40 G90 G95
N20 G56 G0 X180 Z200 T00
1x45°
N30 T0701 (DESB. INT.)
N40 G56
R5
60 N50 G96 S240
70
90
30
53
90
70
30
53
2x45°
N90 G72 P100 Q180 U-1 W.3 F.3
N100 G0 Z-32
N110 G1 X30
15 N120 X34 Z-30
30 N130 X43 ,R5
15 N140 Z-15 ,C1
70
30 N170 X60
70 N180 X70 Z0
N190 G70 P100 Q180 F.2
N200 G56 G0 X180 Z200 T00
N210 M30
A função G73 é específica para materiais fundidos e forjados, pois a ferramenta segue
sempre um percurso paralelo ao perfil definido.
U = direção e quantidade de material a ser removido no eixo “X” por passe (raio).
F = avanço de trabalho
%_N_DESBASTE_MPF
75 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
55 N20 G55 G0 X200 Z230 T00
45 N30 T0201 (DESB. EXT.)
N40 G55
25 N50 G96 S240
N60 G92 S4500 M3
9 N70 G0 X90 Z5
N80 G73 U2 W1.35 R2
N90 G73 P100 Q160 U2 W.3 F.2
N100 G0 X23 Z2
N110 G1 Z0
80
50
25
1x45°
60 %_N_DESBASTE_MPF
60 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
36
36 N10 G21 G40 G90 G95
10 N20 G58 G0 X180 Z210 T00
10 5 N30 T0601 (DESB. INT.)
5
N40 G58
N50 G96 S215
N60 G92 S5500 M3
N70 G0 X27 Z6
N80 G73 U-1 W1.2 R3
N90 G73 P100 Q180 U-2 W.4 F.3
N100 G0 X72 Z62
35
40
50
60
70
90 N110 G1 Z0
40
50
60
70
90
G74 R__;
G74 Z__ Q__ F__; onde:
F = avanço de trabalho
50
%_N_FURACAO_MPF
28
;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G59 G0 X170 Z250 T00
12
60
N60 G0 X0 Z5
N70 G74 R2
N80 G74 Z-74 Q15000 F.12
N90 G59 G0 X170 Z250 T00
N100 M30
70
Incremento de furação = 15 mm
Avanço = 0,12 mm/rot
A A
F = avanço de trabalho
80
%_N_TORNEAMENTO_MPF
45
;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G55 G0 X200 Z250 T00
N30 T0201 (DESB.)
N40 G55
N50 G96 S250
N60 G92 S3500 M3
90
30
N70 G0 X84 Z2
N80 G74 X30 Z-45 P3000 Q47000 R1 F.2
N90 G55 G0 X200 Z250 T00
N100 M30
Profundidade de corte = 3 mm
Avanço = 0,2 mm/rot
30
G75 R__;
G75 X__ Z__ P__ Q__ F__; onde:
F = avanço de trabalho
100 %_N_CANAIS_MPF
75 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
33 N10 G21 G40 G90 G95
15 N20 G54 G0 X195 Z300 T00
14 4 N30 T0201 (CANAIS)
N40 G54
N50 G96 S130
N60 G92 S4500 M3
N70 G0 X75 Z-33
70
60
50
N80 G75 R2
75 N90 G75 X60 Z-75 P7500 Q14000 F.2
33 N100 G54 G0 X195 Z300 T00
15 N110 M30
4
Avanço = 0,2 mm/rot
50
F = avanço programado
90 %_N_FACEAMENTO_MPF
30 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G57 G0 X200 Z250 T00
N30 T0701 (DESB.)
N40 G57
N50 G96 S210
60
25
Profundidade de corte = 2 mm
Avanço = 0,2 mm/rot
25
G76 P (m)
_ _ _(s)_ _(a)_ Q__ R__; onde:
m = número de repetições do último passe
NOTA: A saída angular da ferramenta de rosca neste ciclo é feita sempre a 45º.
a = ângulo da ferramenta (0º, 29º, 30º, 55º e 60º, etc...)
Q = mínima profundidade de corte (raio / milésimos de milímetro)
R = profundidade do último passe (raio)
G76 X__ (U__) Z__ (W__) R__ P__ Q__ F__; onde:
F = passo da rosca
53
%_N_ROSCA_MPF
33
;$PATH=/_N_MPF_DIR
28 N10 G21 G40 G90 G95
N20 G58 G0 X190 Z200 T00
N30 T0101 (ROSCA M25X2)
N40 G58
N50 G97 S1000 M3
M25x2
N60 G00 X29 Z4
40
21
3
M25x2
CÁLCULOS:
Q= 0.392
%_N_ROSCA_INTERNA_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G54 G0 X200 Z200 T00
M20X1.5
20
45
20
20
45
45
N30 T0201 (ROSCA M20X1.5)
N40 G54
N50 G97 S1000 M3
N60 G00 X16 Z4
N70 G76 P010060 Q100 R0.1
N80 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F1.5
40
N90 G54 G0 X200 Z200 T00
N100 M30
CÁLCULOS:
%_N_ROSCA_INTERNA_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
(2 ENTRADAS)
45
20
20
45
45
NOTA: Para rosca com múltiplas entradas é necessário fazer o cálculo do avanço
A AA
(F) da seguinte forma: A AA
F = Passo x Número de entradas
F = 1.5 x 2
F=3
ROSCA CÔNICA:
%_N_ROSCA_MPF
53 ;$PATH=/_N_MPF_DIR
38 N10 G21 G40 G90 G95
20
N20 G55 G0 X200 Z270 T00
CA
N30 T0201 (ROSCA NPT)
R N40 G55
N50 G97 S1200 M3
'
1°47
N60 G0 X37 Z5
33,4
45
CÁLCULOS:
Este ciclo permite executar furos com descarga de cavacos nos permite programar um
tempo de permanência no ponto final da furaçäo, como vemos a seguir :
G83 Z__ Q___ (P__) (R__) F__: onde;
Z = Posição final do furo (absoluto)
Q = Valor do incremento (incremental / milesimal)
P = Tempo de permanência ao final de cada incremento (milésimos de segundo)
R = Plano de referência para início de furação (incremental)
F = Avanço
OBSERVAÇÕES:
• Após a execução do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial.
• Se “R” não for programado o inicio da furação será executada a partir do “Z” de
aproximação.
EXEMPLO :
%_N_FURACAO_MPF
65
;$PATH=/_N_MPF_DIR
1x45° N10 G21 G40 G90 G95
N20 G57 G0 X180 Z300 T00
N30 T0201 (BROCA)
N40 G57
N50 G97 S1500 M3
20
45
N60 G0 X0 Z3
N70 G83 Z-68 Q15000 P1500 R -2 F0.12
N80 G80
N90 G57 G0 X180 Z300 T00
N100 M30
A A
S91175C Programação e Operação - Centur 30D - CNC Siemens 802D 45
10. CICLOS PARA FURAÇÃO
Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando fixação rígida, ou seja, sem
suporte flutuante. Para isso deve-se programar:
G97 S500 M3
M29
G84 Z__ F__, onde:
F = passo da rosca
EXEMPLO :
1x45°
%_N_ROSCAMACHO_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
M10
A
46
A
Programação e Operação - Centur 30D - CNC Siemens 802D S91175C
10. CICLOS PARA FURAÇÃO
Z = Posição final
F = Avanço
EXEMPLO:
1x45°
%_N_MANDRILAR_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G59 G0 X150 Z200 T00
N30 T0801 (MANDRILAR)
N40 G59
20
45
A A
Este código prepara a máquina para executar operações em coordenadas absolutas, tendo
uma origem pré-fixada para a programação. A função G90 é modal e cancela a função G91.
A função G92 juntamente com o código S____ (4 dígitos) é utilizada para limitar a
máxima rotação do eixo-árvore (RPM). Geralmente esta função é programada no bloco
seguinte ao da função G96, o qual é usado para programar a velocidade de corte.
A função G92 também pode ser usada para estabelecer nova origem do sistema de
coordenadas. Para isso ela deve ser programada num bloco juntamente com um ou mais
eixos da máquina.
Exemplo: G92 Z0; (estabelece uma nova origem do sistema de coordenadas utilizando
o zero base, fixando a posição atual como “Z0”).
A função G92 é modal e é cancelada pela função G92.1 .
A função G92.1 é usada para cancelar o comando G92, ou seja, ela cancela o zeramento
do zero base. Para isso ela deve ser programada num bloco juntamente com o eixo a ser
cancelado.
Exemplo: G92.1 Z0; (cancela a origem do sistema de coordenadas, correspondente
ao eixo “Z”).
A função G97 é utilizada para programar uma rotação fixa do spindle (RPM), com o
auxílio da função S e usando um formato (S4).
Exemplo: N70 G97 S2500 M3; (rotação de 2500 RPM)
Função: M99
EXEMPLO:
%_N_DESBASTE_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G54 G0 X200 Z250 T00
N30 M99 P240
N40 T0101 (FURAR)
N50 G54
:
:
N230 G54 G0 X350 Z250 T00
N240 T0301 (DESB. EXTERNO)
N250 G54
N260 G96 S200
:
:
N680 G54 G0 X350 Z250 T00
N690 M99
Funções: M98/M99
9. CHAMADA E RETORNO DE SUBPROGRAMA
Quando a usinagem de uma determinada seqüência de operações, aparece muitas
vezes 9
no-programa,
CHAMADA E RETORNO
pode-se DEdeUM
usar o recurso SUBPROGRAMA
chamada de subprograma através da função
M98.
OFunções: M98/M99
bloco contendo a função M98, deverá conter também o nome do subprograma como
um número
Quandoatravés da função
a usinagem de“P”.
umaEx.: M98 P1001.seqüência de operações, aparece
determinada
O subprograma,
muitas por sua vez,
vezes no programa, deverá
pode-se serofinalizado
usar comchamada
recurso de uma função M99, e seu nome
de subprograma
deverá conter 4 caracteres numéricos.
através da função M98.
O bloco contendo a função M98, deverá conter também o número do
NOTA: O número
subprograma do função
através da subprograma é oM98
"P". Ex.: mesmo encontrado no diretório do comando
P1001
CNC.
O número do subprograma é o mesmo encontrado no diretório do comando
CNC.
Os formatos para a chamada de um subprograma são os seguintes:
O subprograma por sua vez, deverá conter o referido número no início do
M98através
programa P_ _ _da
_ _função
_ _ _ "O" e finalizar M98M99.
ou com a função P_ _ _ _ L_ _ _ _
Quando
Quando o subprograma finaliza suas
após uma chamada, o operações, o controle
subprograma finaliza ésuas
retornado ao programa
operações, o
principal.
controle é retornado ao programa principal.
EXEMPLO:
Exemplo:
M99
M30 M99
AOBSERVAÇÃO:
programação da Caso seja
função M99omitido
com o a número de repetições,
função "P", o comando
acompanhado executará
do número do
o subprograma
bloco, umao vez.
faz com que comando retorne a programação no bloco indicado por "P".
100
20 20 10
4
50
45
20 10
4
Chanfrar cantos com 0,5x45°
45
0,5x45°
%_N_PRINCIPAL_MPF %_N_0002_SPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR ;$PATH=/_N_SPF_DIR
N10 G21 G40 G90 G95 N10 G0 G91 Z-20;
. N20 G1 G90 X45 F.15;
. N30 G0 X55;
. N40 G91 Z-0.5;
N90 G0 X55 Z10 N50 G1 G90 X50;
N100 M98 P30002 N60 G91 X-1 Z0.5;
(N100 M98 P2 L3;) N70 G0 G90 X55;
N110 G54 G0 X250 Z130 T00 N80 G91 Z0.5;
N120 M30 N90 G1 G90 X50;
N100 G91 X-1 Z-0.5;
N110 G0 G90 X55;
N120 M99;
Em alguns casos são utilizados mais que uma referência de trabalho num mesmo
programa, com o intuito de facilitar a programação de determinadas peças. Exemplo: para
programar a usinagem dos dois lados de uma peça num mesmo programa recomenda-se usar
dois zero-peças para que o programador não tenha que se preocupar com alguns elementos,
tais como sobremetal dos dois lados do material, diferentes encostos de castanha, etc.
NOTA: Nas máquinas da linha “CENTUR 30D” podem ser referenciados até seis
zero-peças, os quais devem ser feitos manualmente durante o processo de preparação
da máquina. São eles: G54, G55, G56, G57, G58 e G59.
EXEMPLO:
Os valores da família G54 devem ser digitados na página “OFFSET PARAM” através
da softkey “DESLOCAM. PTO. ZERO”.
O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (peça pronta) com a
dimensão desejada na usinagem com a máquina a Comando Numérico.
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a ser
executada, estabelecendo-se, assim, o sistema de fixação adequado à usinagem.
São necessários tais conhecimentos por parte do programador, para que este possa
enquadrar as operações de modo a utilizar todos os recursos da máquina e do comando,
visando, sempre minimizar os tempos e fases de operações e ainda garantir a qualidade
do produto.
VC x 1000
N =
3,14 x ØP
Este fluxograma tem aplicação nas máquinas E280 e E320 configuradas com
um18- FLUXOGRAMA
cabeçote DE PROGRAMAÇÃO
e torre sem ferramenta acionada. SIEMENS 802D
*INÍCIO
* INÍCIO
%_N_NOME_MPF - nome e extensão do programa
INICIO O;$PATH=/_N_MPF_DIR
_ _ _ _ (comentário); - número do programa
- diretório de armazenamento do programa
G21 G40 G90 G95; - bloco de segurança
G21 G40 G90 G95 - bloco de segurança
TROCADE
* *TROCA DEFERRAMENTA
FERRAMENTA
TROCADE G00
G5_X_G00_X__ Z_
_ Z__ __T00
T00; - pto. de
- Definição dotroca da ferram.
zero peça (G54- G59)
FERRAMENTA T_ _ _ _ ; - número da ferramenta desejada
e ponto de troca da ferramenta
G_T ___(G54 a G59)da- definição
_ _ - Número do zero peça
ferramenta desejada
G5_ - Definição do zero peça (G54- G59)
N
VCC
?
S
* PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO EMEM VCCVCC
VEL. CORTE G96
G96S_
S___ _;
_ --Define
velocidade
valor dade
vcccorte (m/min)
(m/min)
RPM MAX. G92
G92S_
S_______ M3/M4; - máxima
M_ _ - define máximarotação e liga e liga o
rotação (RPM)
o eixo árvore.
eixo-árvore (M03 ou M04)
* PROGRAMAÇÃO
*PROGRAMAÇÃO EMEM RPMRPM
RPM G97
G97 S_ _ _ _ M_ _ - define-adefine
S_ _ _ _ M3/M4; rotação RPM e liga
fixa (RPM) o eixo
e liga eixo-árvore
árvore
(M03 ou M04)
* GERAÇÃO DO PERFIL
GERAÇÃO DO *GERAÇÃO DO
(instruções dePERFIL
acordo com a criatividade do
PERFIL programador)acordo com a criatividade do programador)
(instruções de
HA
S +
FER/TA
?
N
* FIM
*FIM DO PROGRAMA
DO PROGRAMA
FIM G00
G5_X_
G00_ X_
_ Z_ _ __ T00
_ Z_ T00; - pto. dedotroca
- Definição da ferram.
zero peça (G54- G59)
M30/M99; - fim do programa e ponto(M30)
de troca
oude peça
reiniciar
M30 - fim doprograma
programa (M99)
Este fluxograma tem aplicação nas máquinas E280 e E320 configuradas com
um/dois cabeçotes, com/sem torre com ferramenta acionada e com/sem eixo Y.
OPERAÇÃO
BOTÃO DE
EMERGÊNCIA
TECLAS DE
OPERAÇÃO
SELETOR DE
ROTAÇÃO
SOFTKEYS SELETOR DE
AVANÇO
TECLAS DE
CARACTERES BOTÕES
/ NUMÉRICAS / CHAVES
OPERAÇÃO
TECLAS DE TECLAS DE
MUDANÇA ACESSO ÀS
DE PÁGINAS / PÁGINAS
CURSOR
HELP
HELP: Acesso a tela de Ajuda, tais como: Operação máquina ou detalhes de
um alarme que ocorreu no CNC.
SHIFT
SHIFT: Essa tecla é responsável pela habilitação da segunda função das
teclas de caracteres alfabéticos, numéricos e outros caracteres.
INPUT
INPUT: Esta tecla é utilizada para aceitação de um valor editado, abrir e fechar
diretório e abrir um ficheiro.
BACK
BACKSPACE: Tecla para apagar o último caracter ou símbolo que foi
SPACE digitado.
END END: Utilizado para levar o cursor até o final da linha na edição de programas.
PAGE
UP ▲
◄ ►
PAGE
DOWN ▼
PAGE
UP
PAGE DOWN/PAGE UP: Teclas responsáveis pela
mudança das telas, para página seguinte ou anterior.
PAGE
DOWN
CLNT
CLNT AUTO: Habilita ligar o sistema de refrigeração através do
AUTO programa.
VAR VAR: Seleção de incremento (1x, 10x, 100x e INC) em modo manivela.
SINGLE
SINGLE BLOCK: Habilita / desabilita execução de programa bloco a
BLOCK bloco.
MDA
MDA: Habilita o modo de entrada de dados, permitindo inserir e executar
um ou mais blocos de dados manualmente.
-T
- T: Gira a torre no sentido negativo. Para obter o resultado, deve ser
pressionada simultaneamente com a tecla JOG.
+T
+ T: Gira a torre no sentido positivo. Para obter o resultado, deve ser
pressionada simultaneamente com a tecla JOG.
RESET
RESET: Essa tecla possui várias funções, entre elas, cancelar um alarme,
interromper um programa em ciclo automático, etc...
90 100
110
SELECTOR DE ROTAÇÃO DO EIXO ÁRVORE: Chave
SELETOR DE AVANÇO: Chave rotativa que permite variar a velocidade
80 120
rotativa que permite variar,em porcentagem de 50% a 120%, a
50
0
90
MANIVELA ELETRÔNICA: Chave rotativa que define o
F1 F1: Função 1.
10
sentido de movimento do eixo, esta função somente é
possivel quando a tecla MPG estiver habilitada
80
FANUC ou x100.
70
30
40 F2
50
60
F2: Função 2.
TOMADA RS232
TOMADA DE ENERGIA
2- OPERAÇÕES INICIAIS
A B
4- COMUNICAÇÃO DE DADOS
Neste capítulo será abordado o recurso de COMUNICAÇÃO DE DADOS necessário
para manipular, salvar, carregar, copiar, becapear, etc..., todos os dados residentes na
máquina que se destinam a operacionalidade do equipamento.
O CNC SIEMENS 802 D-SL utiliza o componente “capacitor” como supridor de energia
e manutentor de dados cuja a capacidade é de aproximadamente 50 horas. Assim, é
fundamental que o OPERADOR observe alguns procedimentos para preservar os programas
armazenados na memória quando esta permanecer desligada por períodos prolongados,
principalmente nos finais de semana.
Sugestão de configuração:
As máquinas interfaceadas com o CNC SIEMENS 802 D-SL possuem uma porta para
CompactFlash situada acima do vídeo, a qual pode ser utilizada para a transferência de
diferentes tipos de dados, tais como: programas, parâmetros de máquinas, corretores de
ferramentas, etc...
O processo de “BACK UP” consiste em transferir os dados da memória volátil para uma
área de memória interna da máquina. Os dados tranferidos neste processo são os seguintes:
Programas de peças, dados de máquinas, zeramento de ferramentas e deslocamento do
ponto zero (zero peça).
Para salvar dados devemos:
5- TESTE DE PROGRAMAS
Para efetuar todo o trabalho de teste da máquina, é necessário que se coloque a mesma
em alguns modos específicos de operação, como por exemplo: Teste rápido (DRY RUN),
ou Teste de programa (PRT).
O objetivo deste teste é verificar se o perfil da peça está correto, pois através deste
podemos observar todo o percurso que a ferramenta iria desenvolver durante aquela
usinagem. Para executar este teste, deve-se seguir
NOTA: Para efetuar todo o processo de zeramento é necessário que se trabalhe com
a porta aberta, para isso devemos girar a chave “ SETUP ”.
2) Selecionar uma posição vazia, isto é, uma posição que não tenha ferramentas na
torre, via MDA:
– Apertar a tecla “ POSITION ” .
– Acionar a tecla “ MDA ”.
– Acionar a tecla “ RESET “.
– Apertar a softkey [APAGAR PROGR. MDA].
– Digitar o comando para selecionar a posição vazia:
Exemplo:
T0301 (seleciona a posição 03).
– Apertar a tecla “ INPUT ”.
– Digitar o comando: T00
– Apertar a tecla “ INPUT ”.
– Apertar a tecla “ CYCLE START ” (uma vez para cada bloco) .
3) Tocar a face da torre numa face que será usada como referência, por exemplo: a
face da placa, a face da peça, a castanha ou um calço retificado .
– Apertar a tecla “ POSITION ”.
– Acionar a tecla “ JOG ”.
– Acionar a tecla “ VAR ” até aparecer no painel da máquina a velocidade ideal
para o movimento (“ x 1” ou “x 10” ou “x 100 ”).
– Apertar a softkey [MANIVELA].
– Selecionar o eixo desejado (“ X ” ou “ Z ”).
– Encostar a torre na face usada como referência, girando a manivela e
observando o sentido do giro da mesma (positivo + ou negativo -).
4) Zerar a ferramenta:
– Apertar a softkey [MEDIÇÃO FERRAM.].
– Apertar a softkey [MEDIÇÃO MANUAL].
– Apertar a softkey [COMPR. 2].
– Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o campo “Distância ”.
– Digitar “ 0 ”.
– Apertar a tecla “ INPUT ”.
– Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o campo que aparece
à frente do campo “ Z0 ”.
– Utilizar a tecla “SELECT” para selecionar a opção “ G54 ”.
– Acionar a softkey [DEFINIR COMPRIMENTO 2].
– Apertar duas vezes a softkey [VOLTAR]
– Acionar a tecla “ RESET ”.
NOTA: Toda vez que necessitar refazer o zeramento do eixo “Z” (movendo o ponto
de referência flutuante ou substituindo a ferramenta da torre) deve-se seguir todo o
procedimento a partir do capítulo 7.1.
Toda ferramenta sofre progressivo desgaste quando em atrito com o material sendo
removido, assim, quando se tratar de ferramenta destinada à calibração torna-se necessário
corrigir tal desgaste para manter o nível de qualidade do produto no aspecto dimensional.
NOTA: O valor de correção no eixo “ X ” é informado no raio, e para se fazer uma correção
neste eixo, deve-se posicionar o cursor no campo “Compr. 1”.
Para fazer uma correção no eixo “ Z ”, deve-se posicionar o cursor no campo “ Compr. 2 ”.
80
NOTA: Para executar os comandos a seguir é necessário abrir a placa (caso o comando
M81 esteja ativo) ou fechar a placa (caso o comando M82 esteja ativo).
- Ligar o eixo-árvore:
– Apertar a tecla “ POSITION ” .
– Acionar a tecla “ MDA ”.
– Acionar a tecla “ RESET ”.
– Digitar o comando para ligar o eixo árvore:
Exemplo:
N20 G97 S1000 M3 (liga o eixo-árvore no sentido horário com 1000 RPM ).
– Apertar a tecla “ INPUT”.
– Apertar a tecla “ CYCLE START ” (uma vez para cada bloco).
O sobremetal a ser removido deve ser suficiente para estabelecer um encosto para a
peça a ser fixada. No exemplo abaixo, observa-se o diâmetro preliminar de 60,5 mm e que
será torneado com 75,5 mm x 15 mm. Assim, teremos uma parede de 7,5 mm para encosto
ou limite.
Para usinar as castanhas conforme desenho abaixo siga as instruções:
15
75
- Fazer o zeramento da ferramenta que irá usinar as castanhas (conforme o capítulo 7.2/7.3).
- Prender um calço entre as castanhas para eliminar possíveis folgas.
%_N_TORNEAMENTODECASTANHAS_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
G21 G40 G90 G95
G00 X350 Z250 T00
T0501; (DESB. INT.)
G54
G96 S120
G92 S1000 M03
G00 X59 Z2
G74 X74.5 Z-14.9 P2000 Q17000 R1 F.2
G00 X77 Z2
G01 Z0 F.16
X75 Z-1
Z-13
X76.0 Z-15.; (BLOCO P/ FAZER UM CANAL NO ENCOSTO DA CASTANHA)
X59
G00 Z2
G00 X350 Z250 T00
M30;
Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução em automático.
Para isso deve-se:
– Apertar a tecla “PROGRAM MANAGER”.
– Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o programa desejado.
– Apertar a Tecla “INPUT”.
– Apertar a softkey [EXECUTAR].
– Acionar a tecla “AUTO”.
– Acionar a tecla “RESET”.
– Apertar a tecla “CYCLE START”.
OBSERVAÇÃO: Caso queira executar o programa passo a passo, acionar a tecla “SINGLE
BLOCK”, e para a execução de cada um dos blocos, acionar a tecla “CYCLE START”.
Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução em automático.
Para isso deve-se:
– Apertar a tecla “PROGRAM MANAGER”.
– Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o programa desejado.
– Apertar a Tecla “INPUT”.
– Apertar a softkey [EXECUTAR].
– Acionar a tecla “AUTO”.
– Acionar a tecla “RESET”.
– Apertar a softkey [ Busca de bloco ]
– Utilizar o direcional (◄, ►, ▲, ▼) para posicionar o cursor no bloco de partida
da execução.
– Apertar a softkey [PARA CONTORNO].
– Apertar a tecla “CYCLE START”.
Cada contador possui uma variável correspondente que armazena os valores contados.
Essas variáveis são as seguintes:
%_N_CONTADOR_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
G21 G40 G90 G95
G54 G00 X200 Z250 T00
T0101
G96 S200
G92 S3000 M3
:
G290
$AC_TOTAL_PARTS=($AC_TOTAL_PARTS+1)
G291
M30
%_N_CONTADOR_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR
G21 G40 G90 G95
G54 G00 X200 Z250 T00
T0101
G96 S200
G92 S3000 M3
:
G290
IF $AC_REQUIRED_PARTS<=($AC_ACTUAL_PARTS) GOTOF ALARME
$AC_ACTUAL_PARTS=($AC_ACTUAL_PARTS+1)
$AC_TOTAL_PARTS=($AC_TOTAL_PARTS+1)
G291
M30
G290
ALARME: MSG(“ZERAR CONTADOR”)
M00
G291
M30
Para se trabalhar com o monitoramento de vida útil da ferramenta por unidade de peças
é necessário:
G290
SETPIECE(1)
G291
NOTA: Toda a vez que a máquina executa o comando SETPIECE(1) ela diminui uma
unidade do valor residual. Quando este valor é esgotado, um alarme é gerado.
Deve-se então recarregar o valor residual.
Para se trabalhar com o monitoramento de vida útil da ferramenta por tempo em minutos
é necessário:
- Ativar o monitoramento na página de vida da ferramenta:
– Apertar a tecla “OFFSET PARAM”.
– Apertar a softkey [VIDA DA FERRAM].
– Utilizar o direcional (◄, ►, ▲, ▼) para posicionar o cursor na linha do número
da ferramenta desejada.
– Utilizar o direcional (◄, ►) para posicionar o cursor na coluna “PTO SEL” que
fica situada no quadro “VIDA ÚTIL [MIN]”
– Digitar o tempo (em minutos) que a ferramenta poderá ficar usinando as peças
em movimento de usinagem.
Por ex: 10.
– Apertar a Tecla “INPUT”.
– Utilizar o direcional (◄, ►) para posicionar o cursor na coluna “ATIVO” da
ferramenta desejada.
– Apertar a tecla “SELECT” (até a opção “ATIVO” ficar selecionada).
– Apertar a softkey “REINIC. MONITOR”
– Selecionar as opções:
Ferramenta selecionada
Gume selecionado
Monitoração selecionada
– Apertar a softkey [OK].
T0501