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1 Esta epígrafe e as duas próximas são trechos de uma aula ministrada pelo Prof. Pai Sidnei Nogueira na
Pós Graduação em Teologia, Cosmologia e Cultura Afro-Brasileira, sobre Exu e publicado na página do
professor Sidnei Nogueira no Instagram. Agradeço à colega Mariana Cestari pelo compartilhamento desse
material. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/CtwJ-
beAHYP/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
2
Este trecho traz parcialmente uma análise apresentada sob o título Subversões de raça e de cultura:
“alguma coisa de outra ordem” (2), no evento Língua e discursividade em movimentos sócias - Ciclo de
Palestras GAL- da Universidade Federal Fluminense, ocorrido em maio de 2022.
3 Situo este texto na sequência de uma série de trabalhos que tenho feito, remontando à pesquisa de
doutorado, intitulado “gênero, raça e colonização: a brasilidade no olhar do discurso turístico no Brasil e
na França”. E a diversos outros desdobramentos realizados no âmbito de projetos de pesquisa do
GEPEDIS/CNPq, que se interessa por processos de identificação intersecionais – no cruzamento da
dimensão de gênero, raça e classe – em diferentes materialidades significantes, e que em particular tem
buscado um aprofundamento em torno do digital, do corpo e da cultura.
2
O que se projeta do ser naquele que sofre violências? O que resta do ser numa cena
de racismo religioso? Restaria o corpo objetificado e silenciado pela violência?
No dia 24 de abril de 2022, no dia da festa de Ogum, membros de uma igreja
evangélica se posicionaram em frente à
Casa Fanti Ashanti, importante Casa de
Tambor-de-Mina e Candomblé4, situado
na Rua Militar, no Bairro do Anil, em
São Luís do Maranhão.
Um agrupamento de algumas
pessoas, acompanhadas por um carro
com alto falante, uma faixa onde se lê
“ministério dos Gideões”. Dentre as
pessoas, algumas mulheres com o que
parece um tipo de uniforme de saia
comprida reta em tom de vermelho,
camiseta para dentro da saia, cabelos
presos, atualizando um rigor que parece dialogar com os gestos que acompanham esses
corpos posicionados de modo fixados na rua. São imagens que circularam no vídeo que
registrou a presença do grupo de neo-pentecostais na rua onde se situa uma das casas de
religião afro-brasileira5 mais antigas do Estado, a Casa Fanti Ashanti. Chama
4 A Casa Fanti Ashanti “é uma casa de candomblé e tambor de Mina, da nação Jeje-Nagô, fundada em
1954, mas que só começou a funcionar em 1958, e dirigida pelo babalorixá Euclides Menezes Ferreira, (de
Oxaguiã com Oxum) e Mãe Isabel de Xangô com Oxum. [...] Os membros do candomblé costumam se
reunir em templos conhecidos como terreiros administrados por sacerdotes chamados babalorixás e
sacerdotisas chamadas ialorixás”. O fundador da Casa Fanti Ashanti foi o babalorixá Pai Euclides, sucedido
desde seu falecimento, em setembro de 2015, por sua filha, a Mãe Kabeca, que assumiu o posto de chefe
da casa, após o período em que a mesma permaneceu fechada por um ano para completar o ciclo do
falecimento do Pai Euclides. (Cf. https://revistacontinente.com.br/edicoes/187/senhor-completo--senhor-
total
5
Segundo Ferreti (2008, p. 1), “o termo religião afro-brasileira designa uma pluralidade de manifestações
religiosas organizadas geralmente bem antes da abolição, por africanos e seus descendentes, onde são
cultuados e se entra em transe com entidades espirituais dos jeje, nagô e bantos - voduns, orixás ou inquices.
3
Entre as denominações religiosas afro-brasileiras mais antigas e conhecidas podem ser citadas: o candomblé
da Bahia, o xangô de Pernambuco, o batuque do Rio Grande do Sul e tambor-de-mina do Maranhão”.
6
Os dois vídeos que aqui descrevo foram postados e por mim coletados na página da Casa Fanti Ashanti
no Instagram. Foi igualmente nessa rede social em que foram repostadas as inúmeras notas de repúdio, e o
desenrolar jurídico que acompanhou o caso, e sobre as quais tratarei adiante.
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A nomeação de intolerância religiosa que circulou nas mídias oficiais e sociais mobiliza um arquivo
jurídico, como por exemplo na notícia a seguir: “Maranhão” o ataque racista à Casa Fanti Ashanti não é
caso isolado”. A referida notícia inicia citando a lei que criminaliza a intolerância religiosa: “Art. 5º, inc.VI
– é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias” (Constituição Federal
de 1988. Uma denúncia foi formalizada pela Ouvidoria de Direitos Humanos, Igualdade Racial e
Juventude. Um boletim de ocorrência também foi feito, pela Casa Fanti Ashanti, na Delegacia de Crimes
Raciais, Delitos de Intolerância e Crimes Agrários. O caso teria ainda sido encaminhado para outros órgãos,
como o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) e a Defensoria Pública do Estado do Maranhão
(DPE/MA). Percebamos que o título da notícia já aponta para uma contradição entre o que se chama
intolerância religiosa e racismo. Cf. http://observatorioseguranca.com.br/maranhao-o-ataque-racista-a-
casa-fanti-ashanti-nao-e-caso-isolado/.
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Em relação ao fato ocorrido ano passado se tem a notícia no site da assembleia: “Mical esclarece suposto
caso de intolerância religiosa praticado por evangélicos contra Casa Fanti Ashanti”.
http://www.al.ma.leg.br/noticias/43349 . Em notícia de 2019, se lê
https://www.al.ma.leg.br/noticias/39482 “Mical Damasceno denuncia caso de intolerância religiosa.”
9
A respeito de uma discussão profunda em torno da questão da intolerância religiosa, ver Nogueira, 2020.
10
Em torno de racismos contra povos indígenas, acaba de ser publicado um dossiê organizado pelo
Kuñangue Aty Guasu - Grande Assembleia Das Mulheres Kaiowá e Guarani, intitulado “O Racismo e a
Intolerância Religiosa: As sequelas de invasões (neo)pentecostais nos Corpos Territórios das Mulheres
Kaiowá e Guarani/MS". O dossiê pode ser acessado em:
https://drive.google.com/drive/folders/1O7tLDZBGznFIJjkEKQmNoqPC7VWACF0V
4
não é mais do que um efeito ideológico. A experiência tem seus sentidos delimitados na
história. Quem dá o nome de racismo é a lei, o que determina os sentidos da experiência
racializante é a história.
Ainda nos atendo na descrição de algumas cenas nesse vídeo, temos um outro plano
de cena nas quais outros corpos, remetendo a outras discursividades, e outras memórias,
se projetam e se textualizam. São pessoas posicionadas na calçada da Casa Fanti Ashanti,
nas imagens se percebe pessoas vestidas com roupas brancas, com colares de contas, com
panos de cabeça saindo da casa num movimento de ir ver do que se trata aquele
burburinho que interrompeu momentaneamente os tambores que tocavam para Ogum.
Em específico, chama a atenção uma cena, vemos uma mulher se dirigir na direção de
um companheiro de casa e lhe lançar uma de suas mãos em cujo gesto se pode ler “não
reaja, deixe estar”, podemos ainda ler ali “não podemos reagir”. A seguir, o rapaz
interpelado posiciona suas duas mãos de modo unido frente ao corpo como que se
rendendo, mas não sai daquele lugar. Aceita e não aceita a sugestão de não reagir. Resiste?
Do que é que todo mundo sabe que, ao mesmo tempo que
autoriza determinadas práticas e circulações de corpos, nesse
mesmo golpe, interdita reações que poderiam ser de autodefesa?
Que historicidade e que memórias sustentam essa circulação
discursiva textualizada que põe em choque vozes, silenciamentos,
adornos, vestimentas, mãos que se impõem e cerceiam, e mãos que
parecem aceitar? Que história é essa na qual se constrói a imagem
de um país?
A cena acima descrita torna-se possível, pois se ancora nessa história e em uma
formação discursiva bem demarcada. Para pensar nas condições de produção sócio-
históricas que tornam possíveis esses dizeres textualizados nas cenas descritas,
precisamos levar em conta que os Brasis que se chocam nessas cenas se sustentam em
uma história que é constitutivamente atravessada pela colonização, pela cruel experiência
da escravidão, e pelo racismo e sexismo que constituem a arena de lutas da cultura
5
brasileira – que mesmo sendo uma batalha já ganha pelo negro, segundo Lélia Gonzalez
(2020 [1979]) – são a base desses processos históricos, e cujos efeitos se perpetuam e se
atualizam a todo instante em discursos e práticas.
Sendo assim, me interessa levar em conta os efeitos da colonialidade nos corpos e
na fala, segundo Rufino (2019, p. 132), o colonialismo concentrou seus ataques
primeiramente nas dimensões do corpo. É pelo corpo “primeiro lugar de ser no mundo,
onde se iniciam os processos ideológicos, em que se textualizam e se materializam as
políticas de vida e de morte que constituem as sociedades ao longo dos tempos”. É nessa
medida em que Rufino afirma que a política colonial sempre foi e sempre será uma
biopolítica, na esteira das afirmações deste autor, toca-me analisar as formas de dribles
possíveis às políticas coloniais que tentam paralisar e emudecer11.
Nessa descrição, sendo corpo pensando no enquadramento do gesto, nos detalhes,
corpo toma a forma/sentido das vestes e acessórios textualizando posições divergentes,
se há corpo - e sempre há - ele é nesse caso a voz, o silêncio, ele se resume a mãos caladas,
e mãos que tentam se impor pelo grito. Gostaria aqui de pensar corpo enquanto sendo da
ordem da temporalidade da enunciação/do acontecimento. Assim, na ordem do discurso/
na temporalidade projetada pelo discurso dos que tentam impor-se pela força parece se
atualizar um sentido de corpo enquanto fixidez, enquanto possuindo contornos exatos,
ordenáveis, controláveis. Projetando-se enquanto indivíduos possuindo um corpo,
reduplicam essa imagem aos que sofrem a agressão. Na ordem do discurso racista, corpo,
assim como a própria experiência de ser sujeito no mundo, se projeta como sendo da
dimensão individual.
A materialidade da voz diz muito desse jogo de poder que, pela enunciação, atualiza
os papéis e posições de uma sociedade arraigada num racismo que alimenta e sustenta
socioeconomicamente a sociedade brasileira. O uso de um microfone atrelado a alto
falantes de qualidade duvidosa, parecendo algo a mais produzir ruído com as palavras
gritadas de modo ensurdecedor, e emudecedor, aponta para uma dimensão da voz e da
fala que dizem dos lugares historicamente autorizados a falar ou autorizados a impor sua
fala, e dizem dos sentidos legitimados em sua circulação. Dizem de silenciamentos e
políticas do silêncio estruturantes da voz e dos corpos postos historicamente em posições
subalternas. Não dizem necessariamente de corpos que não falam, mas de vozes
historicamente não ouvidas.
Com a circulação do vídeo nas redes, vemos a recorrência da expressão “mais um
episódio de racismo12”. Chamar de um episódio parece se inserir numa série, num
enquadramento imagético e fílmico, numa cena regular, televisionada, fotografada,
previsível, uma regularidade. Episódio já circula de forma recortada. Aqui caberia uma
entrada a respeito da relação com a imagem e com sua circulação nas redes, algo a ser
aprofundado em outro trabalho.
12
https://www.instagram.com/p/Ccy7jS1Nmyd/ “gritos de “aleluia, muda, muda…”, Neste último
domingo 24/04/2022, em frente à casa Fanti Ashanti, marcaram mais um episódio de racismo religioso e
racismo estrutural que tem matado povos e ceifado vidas.” [grifo nosso]
13
Cf. nota 4.
7
exemplo, na circulação massiva do nome próprio Mãe Kabeca de Xangô, Ialorixá da Casa
Fanti Ashanti. Ainda que nesse significante marque-se o pertencimento a outro Brasil,
pelo nome, Mãe Kabeca é projetada enquanto separada do todo que é a própria Casa, o
nome próprio de Mãe Kabeca vê-se formulado enquanto sujeito a sofrer racismo.
Esse episódio de racismo religioso, por esse funcionamento descrito, pelo arquivo
que mobiliza, e pelas discursividades que põe em circulação, nos coloca questões
profundas enquanto analistas. Pensar corpo, o impensável da cultura e como sair das
evidências em torno destas questões, centrais para se pensar o Brasil e sua formação social
arraigada no colonialismo, na memória da escravidão intocada, nas neuroses, no
fascismo, no racismo de Estado, dentre tantas outras cicatrizes ou mesmo feridas abertas.
Corpo-ato e corpo-poesia
Exu é o “e” da língua.
Exu é a conjunção aditiva.
Exu é a palavra.
Sidnei Nogueira
14 Imagens produzidas pelo fotógrafo Eduardo Moura e publicadas na nota da Casa Fanti Ashanti no
instagram, disponível no link: https://www.instagram.com/reel/Cc-
5YMltpTf/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA== Acessado em 15 de junho de
2023.
8
15
http://www.dicpoetica.letras.ufrj.br/index.php/Po%C3%ADesis foi em conversa com Zoppi-Fontana, na
UFF, quando apresentei parte desta análise, que me iluminou no sentido de ver a poesia como ato. Ou o ato
como poesia. “Poíesis diz a energia de sentido e compreensão. Onde está o estranho e contraditório? É que
poiesis nunca, jamais, significou expressão linguística, não é uma expressão da língua.[...] Poiesis diz
essência do agir como ethos ligado à physis / ser, é o produzir e desvelar da physis / ser enquanto se vela.
Todo deixar-viger o que passa e procede do não-vigente para a vigência é poiesis, é pro-dução.
Por isso, afirma Heidegger: "Também a physis, o surgir e elevar-se por si mesmo, é uma produção, é poiesis.
A physis é até a máxima poiesis". (Castro, 2015)
16 Agradeco à Tyara Veriato Chaves pela conversa que muito inspirou este e tantos outros trechos de
análise.
10
17
(Ferretti, Sergio, 1995).
18 Cf. https://revistacontinente.com.br/edicoes/187/senhor-completo--senhor-total
11
escutar o que os corpos-terreiros estão cantando com seus corpos, tambores, palmas e
côros em suas ancestralidades.
19
(RUFINO, 2019, p. 137)
20
Formulação ouvida em palestra data pela líder quilombola Ana Cleta Belfort, a respeito de seu pai, um
dos antigos moradores do Quilombo Santa Rosa dos Pretos, situado em Itapecuru-MA
21
Relacionada a cosmologias indígenas, há ainda uma dimensão da ancestralidade que se formula em torno
do corpo-território das mulheres indígenas. Como um desdobramento deste estudo, pretendo dedicar-me a
pensar a formulação em outro momento. A respeito, ver nota 6.
12
é cura, o que alimenta e o que é reza. A festa vira ato de fé, e por esse movimento vira
fresta.
Assim, considero o campo cultural um campo de questionamento, necessário,
potente, ao configurar-se como um terreno de lutas estéticas e políticas que estão
acontecendo a todo instante, disputando formas de ver Brasil e suas brasilidades, por
diferentes vias. Se “o Brasil é, antes de tudo, uma construção estética22”, do mesmo modo,
os diferentes arranjos corporais que se formulam e reformulam nos tambores e outros
seres são formas estratégias de discursivizar o corpo: pluralizando e descentrando
perspectivas. O que a chamada cultura popular grita, toca, canta e dança aponta para
sentidos de corpo atravessados por contradições vivas, por aquilo que pulsa, por aquilo
que é e não matéria, que é bicho, que é ave, que é planta, que é proa de barco, aquilo que
é umbigo, lembrando a terra onde se nasce, onde se enterra o umbigo, e onde se enterra o
corpo que se ancestraliza. Fica aqui o desejo de ouvir um pouco do muito que já se diz
em outros tons, outras vozes e perspectivas.
O mundo não é, mas ele está sendo aquilo que praticamos. Atravessado pelo que o
olhar discursiviza, do mesmo modo, corpo não é. Corpo é verbo do que se pratica. Ele se
faz. Corpo não é movimento, faz movimento ao mesmo tempo em que produz a dança.
Corpo incorpora. Corpo negaceia. Corpo produz o som, está no toque de tambor, corpo
dança, vibra. Não é possível afirmar o que é corpo, nem o determinar de modo estanque.
As suas bordas se confundem com outras, e configuram e se reconfiguram a cada
acontecimento, a cada temporalidade projetada.
22
Wladimir Safatle, em conferência de lançamento do livro “Em um com o impulso”, Encontro
Humanístico/ Universidade Federal do Maranhão, junho de 2023.
23
Carta de amor, Maria Bethânia.
14
24
(ZOPPI-FONTANA, 2009, p. 197)
15
Referências:
CASTRO, Manuel Antônio de. "Época e tempo poético". In: Dicionário de poética e
pensamento, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2015.
FERRETI, Sergio Figueiredo. Repensando o sincretismo A Casa das Minas de São Luís
do Maranhão. São Paulo: Edusp/Fapema, 1995.
FRANÇA Glória & GLEO, Gnenonsegouet Noelle, « « Moi, la noire docteure » : penser
une prise de parole de femme noire/décoloniale à la première personne », Itinéraires [En
ligne], 2021-3 | 2022, mis en ligne le 14 septembre 2022, consulté le 22 septembre 2022.
URL : http://journals.openedition.org/ itineraires/11553 ; DOI :
https://doi.org/10.4000/itineraires.11553.
25
Simas, 2023, s/p
26
Cito em particular as contribuições dos trabalhos de Maria Cristina Leandro Ferreira e do Grupo "
Oficinas de AD: conceitos em movimento", PPGL-UFGRS, com os quais tenho dialogado.
16
FREITAS, Henrique. Letramentos negros: o corpo como saber. In: Muniz, Kassandra,
Souza, Ana Lúcia. Cadernos de Linguagem e Sociedade, Dossiê Dossiê Questões raciais,
em intersecção, como agentes de transformação no campo dos estudos da Linguagem. V.
23, n.2. Salvador: 2022. pp. 315-228, 2022. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/les/issue/view/2454/778. Acessado em 02 de junho
de 2023.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.
RUFINO, Luiz, SIMAS, Luis Antonio. Fogo no mato: a ciência encantada das
macumbas. 1. Ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
SIMAS, Luis Antonio, 2023. Aula pública ocorrida em 15/04/2023, na cidade do Rio de
Janeiro.
*Glória FRANÇA
Professora Adjunta do Departamento de Letras, e professora permanente dos Programas
de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal do Maranhão. Possui doutorado
em Linguística, pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL-UNICAMP) e Université
Paris 13 Sorbonne Paris Cité. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Discursos,
Interseccionalidades e Subjetivações (GEPEDIS/CNPq). Integra o grupo de pesquisas
Mulheres em Discurso/CNPq, coordenado pela profª. Drª. Monica Zoppi-Fontana,