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CBHPM 2022

INSTRUÇÕES GERAIS
1. CLASSIFICAÇÃO HIERARQUIZADA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS

1.1 A presente Classificação de Procedimentos foi elaborada com base em critérios técnicos e tem como finalidade hierarquizar os
procedimentos médicos aqui descritos, servindo como referência para estabelecer faixas de valoração dos atos médicos pelos seus portes. Ela
atualiza e substitui as listas de procedimentos anteriormente publicadas por esta Associação.

1.2 Os portes representados ao lado de cada procedimento não expressam valores monetários, apenas estabelecem a comparação entre
os diversos atos médicos no que diz respeito à sua complexidade técnica, tempo de execução, atenção requerida e grau de treinamento necessário
para a capacitação do profissional que o realiza.

1.3 A pontuação dos procedimentos médicos, que foi realizada por representantes das Sociedades Brasileiras de Especialidades com
assessoria da FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, está agrupada em 14 portes e três subportes (A, B e C). Os portes
anestésicos (AN) permanecem em número de oito e mantém correspondência com os demais portes. Os portes de atos médicos laboratoriais
seguem os mesmos critérios dos portes dos procedimentos, mas correspondem a frações do menor porte (1A). Quanto aos custos, estabeleceu-
se a unidade de custo operacional (UCO), que incorpora depreciação de equipamentos, manutenção, mobiliário, imóvel, aluguéis, folha de
pagamento e outras despesas comprovadamente associadas aos procedimentos médicos. Este custo foi calculado para os Procedimentos
Diagnósticos e Terapêuticos bem como aos procedimentos classificados em outros Capítulos quando envolve outras despesas além do ato médico.
Custos operacionais referentes a acessórios e descartáveis serão ajustados diretamente e de comum acordo entre as partes. A valoração dos
portes e da UCO ficará sujeita a alteração sempre que modificadas as condições que nortearam suas fixações, sendo admitida banda de até 20%,
para mais ou para menos como valores referenciais mínimos, em respeito à regionalização e a partir destes, os valores deverão ser acordados por
livre negociação entre as partes.

1.4 Os atendimentos contratados de acordo com esta Classificação de Procedimentos serão realizados em locais, dias e horários
preestabelecidos.

1.5 Esta classificação constitui referência para acomodações hospitalares coletivas (enfermaria ou quartos com dois ou mais leitos).

2. ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

2.1 Os atos médicos praticados em caráter de urgência ou emergência terão um acréscimo de trinta por cento (30%) em seus portes nas
seguintes eventualidades:

2.1.1 No período compreendido entre 19h e 7h do dia seguinte;

2.1.2 Em qualquer horário aos sábados, domingos e feriados;

2.1.3 Ao ato médico iniciado no período normal e concluído no período de urgência/emergência, aplica-se o acréscimo de 30% quando
mais da metade do procedimento for realizado no horário de urgência/emergência.

3. NORMAS GERAIS

3.1 Os portes atribuídos a cada procedimento cirúrgico incluem os cuidados pós-operatórios relacionados com o tempo de permanência
do paciente no hospital, até 10 (dez) dias após o ato cirúrgico. Esgotado esse prazo, a valoração do porte passa ser regida conforme critérios
estabelecidos para as visitas hospitalares (código 1.01.02.01-9), ou para as consultas em consultório (código 1.01.01.01-2), quando se fizer
necessário um acompanhamento ambulatorial.

3.2 PROCEDIMENTO POR VÍDEO


a) Os procedimentos cirúrgicos realizados por Vídeo têm portes independentes dos seus correlatos realizados por técnica convencional.
Para a sua valoração foram utilizados os mesmos atributos aplicados aos atos convencionais: tempo, cognição, complexidade e risco. Estes portes
estão sujeitos ao item 6 destas Instruções.
b) Aos procedimentos diagnósticos realizados por Videolaparoscopia e Videoendoscopia não se aplica o disposto no item 6 destas
Instruções.

3.3 Nos procedimentos cirúrgicos e invasivos, a taxa de sala e a taxa de uso de equipamento, quando estas pertencerem ao hospital,
devem ser negociadas entre as partes interessadas, ou seja, prestador de serviços e operadoras de planos de saúde. Nos procedimentos
videoassistidos, quando o equipamento pertencer à equipe médica, esta terá direito à taxa de uso de equipamento, valorada na coluna "Custo
Operacional". No entanto, quando o equipamento de vídeo pertencer ao hospital, essa valoração deverá ser negociada entre as partes
interessadas.

4. VALORAÇÃO DOS ATOS CIRÚRGICOS

4.1 Quando previamente planejada, ou quando se verificar, durante o ato cirúrgico, a indicação de atuar em vários órgãos ou regiões ou
em múltiplas estruturas articulares a partir da mesma via de acesso, a quantificação do porte da cirurgia será a que corresponder, por
aquela via, ao procedimento de maior porte, acrescido de 50% do previsto para cada um dos demais atos médicos praticados, desde que não haja
um código específico para o conjunto.

4.2 Quando ocorrer mais de uma intervenção por diferentes vias de acesso, deve ser adicionado ao porte da cirurgia considerada
principal o equivalente a 70% do porte de cada um dos demais atos praticados.

4.3 Obedecem às normas acima as cirurgias bilaterais, realizadas por diferentes incisões (70%), ou pela mesma incisão (50%).

4.4 Quando duas equipes distintas realizarem simultaneamente atos cirúrgicos diferentes, a cada uma delas será atribuído porte de
acordo com o procedimento realizado e previsto nesta Classificação.

4.5 Quando um ato cirúrgico for parte integrante de outro, valorar-se-á não o somatório do conjunto, mas apenas o ato principal.

4.6 Nas cirurgias em crianças com peso inferior a 2,500g, fica previsto acréscimo de 100% sobre o porte do procedimento realizado.

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5. AUXILIARES DE CIRURGIA

5.1 A valoração dos serviços prestados pelos médicos auxiliares dos atos cirúrgicos corresponderá ao percentual de 60% da valoração
do porte do ato praticado pelo cirurgião para o primeiro auxiliar, de 40% para o segundo e 30% para o terceiro e, quando o caso exigir, também
para o quarto auxiliar.

5.2 Quando uma equipe, num mesmo ato cirúrgico, realizar mais de um procedimento, o número de auxiliares será igual ao previsto para
o procedimento de maior porte, e a valoração do porte para os serviços desses auxiliares será calculada sobre a totalidade dos serviços realizados
pelo cirurgião.

6. CONDIÇÕES DE INTERNAÇÃO

6.1 Quando o paciente voluntariamente internar-se em ACOMODAÇÕES HOSPITALARES SUPERIORES, diferentes das previstas no
item 1.5 destas Instruções e do previsto em seu plano de saúde original, a valoração do porte referente aos procedimentos será complementada
por negociação entre o paciente e o médico, servindo como referência o item 6.2 destas Instruções.

6.2 Para os planos superiores ofertados por operadoras, diferentemente do previsto no citado item 1.5, fica prevista a valoração do porte
pelo dobro de sua quantificação, nos casos de pacientes internados em apartamento ou quarto privativo, em “hospital-dia” ou UTI. Não estão
sujeitos às condições deste item os atos médicos do capítulo IV (Diagnósticos e Terapêuticos), exceto quando previstos em observações
específicas do capítulo.

6.3 Eventuais acordos operacionais entre operadoras de serviços de saúde e hospitais não podem diminuir a quantificação dos portes
estabelecidos para equipe médica, observados os itens acima (6.1 e 6.2).

7. APLICAÇÃO

7.1 As solicitações, autorizações, bem como eventuais negativas de consultas, exames e procedimentos deverão ser sempre realizadas
por escrito e identificadas tanto por parte dos médicos como das operadoras.

7.2 As interpretações referentes à aplicação desta Classificação de Procedimentos serão efetuadas com exclusividade pela Associação
Médica Brasileira e suas Sociedades Brasileiras de Especialidade.

7.3 Cabe à Associação Médica Brasileira, com apoio das Sociedades Brasileiras de Especialidade, definir alterações nesta Classificação
de Procedimentos sempre que julgar necessário corrigir, atualizar ou modificar o que nela estiver contido.

7.4 A introdução de novos procedimentos nesta Classificação deverá passar por aprovação prévia de Câmara Técnica Permanente da
CBHPM coordenada pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Sociedades Brasileiras de Especialidade. À Comissão
Nacional de Honorários Médicos caberá estabelecer a hierarquia e valoração dos novos procedimentos. Contudo, procedimentos de tecnologia
recente que estejam sendo introduzidos na prática médica, mas ainda não codificados na presente Classificação, embora reconhecidos e
considerados não experimentais, podem ser negociados diretamente entre as partes interessadas (prestadores e contratantes de serviços
médicos).

7.5 As disposições específicas para os grupos de procedimentos constam no corpo de cada capítulo correspondente.

7.6 Esta Classificação não expressa qualquer divisão por especialidade médica, havendo procedimentos mesclados em várias seções e
realizados por várias especialidades. A abrangência de atuação médica de cada especialista ou clínico deve ser definida pelas Sociedades de
Especialidade e a Associação Médica Brasileira.

7.7 A Hierarquização e a valoração do Porte de cada procedimento consideram sua execução por aquele profissional com a mais alta
qualificação para o ato médico segundo a Especialidade Médica e/ou Área de Atuação conforme normativo vigente, aprovado pela Comissão Mista
de Especialidades (CME) e homologado pelo plenário do Conselho Federal de Medicina CFM.

7.8 Os procedimentos hierarquizados nesta Classificação com seus respectivos Portes poderão ser aplicados e executados,
quando assim permitir, mediados por tecnologias em tempo real on-line (síncrona) ou off-line (assíncrona), por multimeios em tecnologia
conforme legislação específica em vigor

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CAPÍTULO 1 - PROCEDIMENTOS GERAIS

1.01.01.99-3 OBSERVAÇÃO:
1 - Aos atendimentos realizados em pronto socorro será aplicado o que consta no item 2 das Instruções Gerais.
2 - A consulta de oftalmologia padrão inclui: anamnese, refração, inspeção das pupilas, acuidade visual, retinoscopia e ceratometria,
fundoscopia, biomicroscopia do segmento anterior, exame sumário da motilidade ocular e do senso cromático.
3 - CONSULTA MÉDICA - PRAZO DE VALIDADE - RECONSULTA
- A consulta médica compreende a anamnese, o exame físico, conclusão diagnóstica, prognóstico e prescrição terapêutica
caracterizando, assim, um ato médico completo (concluído ou não num único período de tempo).
- Quando houver necessidade de exames complementares que não podem ser executados e apreciados nesse período de tempo, este
ato médico terá continuidade e finalização quando o paciente retornar com os exames solicitados, não devendo, portanto, neste caso, ser
considerado como uma nova consulta.
- Se, porventura, este retorno ocorrer quando existirem alterações de sinais ou sintomas que venham a requerer a necessidade de nova
anamnese, exame físico completo, prognóstico, conclusão diagnóstica e/ou prescrição terapêutica, o procedimento deve ser considerado como
uma nova consulta e dessa forma ser remunerada.
- Nos casos de tratamentos prolongados, quando há necessidade periódica de reavaliação e até modificações terapêuticas, as
respectivas consultas poderão ser cobradas, assim como as orientações, acompanhamentos e monitoramentos necessários.
- Exigir que se cumpra a lei 9.656/98 quando a mesma estabelece que não pode haver limitação para o número de consultas médicas em
clínicas básicas ou especializadas.
- As orientações, acompanhamentos ou monitoramentos médicos podem ser aplicados o código 1.01.01.01-2, em não havendo
outra codificação específica nesta Classificação

1.01.02.99-0 OBSERVAÇÃO:
Para visita hospitalar, será observado o que consta dos itens 3.1 e 6 das Instruções Gerais.

1.01.03.99-6 OBSERVAÇÕES:
1 - Será obedecido o que consta no item 6 das Instruções Gerais.
2 - Em caso de parto múltiplo, o atendimento pediátrico a cada recém-nato deve ser considerado individualmente.
3 - Se o recém-nascido permanecer internado após o terceiro dia, será feita guia de internação com o diagnóstico da patologia e fixado o
porte, a partir daí, correspondente a UMA VISITA HOSPITALAR por dia até a alta, de acordo com o código 1.01.02.01-9 (Tratamento Clínico).
4 - Atendimento em sala de parto de recém-nascido a termo com peso adequado para idade gestacional, sem patologia.
5 - Atendimento ao recém-nascido prematuro ou que necessita de manobras de reanimação com uso de O2 sob pressão positiva e/ou
entubação traqueal.

1.01.04.99-2 OBSERVAÇÕES:
- Nos portes indicados para o plantonista de UTI não estão incluídos: diálise, acesso vascular para hemodiálise, implante de
marcapasso, traqueostomia. Tais procedimentos serão valorados à parte, respeitados os portes para eles previstos nesta Classificação
Hierarquizada.
- Os acessos vasculares dos procedimentos 3.09.13.01-2 Implante de cateter venoso central por punção, para NPP, QT,
Hemodepuração ou para infusão de soros/drogas e/ou 3.09.13.02-0 Instalação de cateter para monitorização hemodinâmica à beira do
leito (Swan-Ganz) quando guiados por ultrassonografia, devem ser acrescidos do código 4.09.01.21-1 US – Estruturas superficiais
(cervical ou axila ou músculo ou tendão).
- Estão incluídos nos portes do plantonista: intubação, monitorizações clínicas com ou sem auxílio de equipamentos, desfibrilação e
punção venosa (intracath).
- Os atos do médico intensivista, médico assistente ou de especialistas, quando praticados por solicitação ou indicação do
intensivista, serão valorados considerando os atendimentos efetivamente realizados e registrados em prontuário
- Será obedecido o que consta nos itens 2 e 6 das Instruções Gerais. Estes critérios não se aplicam aos portes do plantonista.

1.01.05.99-9 OBSERVAÇÕES:
1) Cobertura obrigatória quando preenchido obrigatoriamente os dois critérios abaixo:
a) Pacientes de qualquer idade que necessitam de transfusão de componentes sanguíneos em regime ambulatorial ou hospitalar.
b) Serviço transfusional sob responsabilidade de médico especialista em Hematologia e Hemoterapia, ou que tenha no seu corpo clínico
médico (s) especialista (s) em Hematologia e Hemoterapia o qual, através da análise da requisição transfusional, confrontada com os dados
clínicos de prontuário, resultados de exames e contato com o médico requisitante, para em comum acordo aceitar, suspender ou adequar doses,
número de unidades, tipos de hemocomponentes, modificações (irradiação, fenotipagem, lavagem, filtragem etc.) da transfusão a ser realizada.
2) A remuneração deverá ser de porte 2B, sem UCO, para cada REQUISIÇÃO TRANSFUSIONAL, única ou múltipla

1.01.06.99-5 OBSERVAÇÕES:
a) Referente ao código 1.01.06.01-4:
- Entende-se por aconselhamento genético o ato médico de avaliação de cada caso e condutas cabíveis, incluindo todas as consultas, do
paciente e núcleo familiar, para esclarecimento do diagnóstico e prognóstico. Nos casos pertinentes serão estabelecidos os riscos de recorrência
que serão comunicados aos interessados através do aconselhamento genético.
b) Referente ao código 1.01.06.14-6:
- Não se refere à consulta por patologia aguda ou crônica já identificada.
- O atendimento ambulatorial em puericultura é sequencial e limitado, conforme calendário abaixo.

Tabela de frequência e regularidade dos procedimentos de puericultura


Lactente Pré-escolar Escolar Adolescente
0-2 anos 2-4 anos 5-10 anos 11-19 anos
1ª semana 24 meses 5 anos 11 anos
1 mês 30 meses 6 anos 12 anos
2 meses 36 meses 7 anos 13 anos
3 meses 42 meses 8 anos 14 anos
4 meses 48 meses 9 anos 15 anos
5 meses 10 anos 16 anos
6 meses 17 anos
9 meses 18 anos

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12 meses 19 anos
15 meses
18 meses

- O atendimento ambulatorial em puericultura inclui as ações a serem realizadas nos atendimentos agendados em conformidade com os
itens abaixo descritos:
• avaliação do estado nutricional da criança pelos indicadores clínicos definidos pelo Ministério da Saúde;
• avaliação da história alimentar;
• avaliação da curva de crescimento pelos parâmetros antropométricos adotados pelo Ministério da Saúde;
• estado vacinal segundo o calendário oficial de vacinas do Ministério da Saúde;
• avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor;
• avaliação do desempenho escolar e dos cuidados dispensados pela escola;
• avaliação do padrão de atividades físicas diárias conforme parâmetros recomendados pelo Ministério da Saúde;
• exame da capacidade visual;
• avaliação das condições do meio ambiente conforme roteiro do Ministério da Saúde;
• avaliação dos cuidados domiciliares dispensados à criança;
• avaliação do desenvolvimento da sexualidade;
• avaliação quantitativa e qualitativa do sono;
• avaliação da função auditiva;
• avaliação da saúde bucal.

c) Referente aos códigos 1.01.06.06-5, 1.01.06. 11-1 e 1.01.06.12-0:


É previsto o Custo Operacional às entidades/serviços privados com instalações físicas e equipamentos conforme Resolução CONSELHO
NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN 425 de 2012 ou conforme legislação que venha substitui-la.

d) Referente ao código 1.01.06.17-0:


- Estão excluídos os exames ocupacionais previsto na NR7;
Procedimentos: Avaliação Médica do Trabalhador, Avaliação de Acidente de Trabalho, Avaliação de Nexo Causal entre Doença e
Trabalho, Avaliação de Absenteísmo, Avaliação de Doenças/Lesões e sua compatibilidade com a função laborativa, Pareceres Técnicos
Ocupacionais.

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CAPÍTULO 2 - PROCEDIMENTOS CLÍNICOS

2.01.99.00-7 OBSERVAÇÕES:
1 - O tratamento global da paralisia cerebral e retardo do desenvolvimento psicomotor inclui a Terapia Ocupacional, o Treino da Atividade
da Vida Diária e a Terapia da Linguagem.

2 - Os portes referentes às sessões de reabilitações e terapêuticas fisiátricas são devidos apenas quando realizadas por fisiatras. No caso
de paciente internado, deverá ser observado o disposto no item 6 das Instruções Gerais.

3 - A remuneração prevista para as sessões de quimioterapia já contempla a visita hospitalar. Aos portes destas sessões aplica-se o
disposto no item 6 das Instruções Gerais, que se refere a paciente internado.

4 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso desse profissional, serão valorados pelo
porte 1, código 3.16.02.31-2.

5 - Referente ao código 2.01.04.38-3:


- É necessário a presença do médico durante a realização do ato. No caso de internação, não será remunerada nem a consulta nem a
visita hospitalar.

6 - A cada 10 sessões, em período não inferior a 30 dias, será realizada pelo FISIATRA uma revisão, que é equivalente a uma consulta
médica assim remunerada.

7 - Referente ao código 2.01.01.23-6:


- É obrigatório para a realização do procedimento AGA: emissão de um laudo técnico, em duas vias, fornecido pelo médico geriatra
dentro de um formulário específico, que serão entregues aos interessados.
- A realização da AGA poderá ser anual, exceto intercorrências, como: infecções agudas, fraturas e acidentes vasculares. A Avaliação
geriátrica ampla deverá ser realizada apenas por médicos geriatras.
- O procedimento AGA é excludente à consulta geriátrica padrão.

8 - A “Acupuntura por sessão” (código 3.16.01.01-4) é um dos procedimentos utilizados pela Acupunturiatria (especialidade médica da
Acupuntura). O médico acupunturiatra está apto a realizar o procedimento “infiltração de ponto-gatilho ou agulhamento seco por músculo” (código
2.01.03.30-1), o qual faz parte de sua formação especializada. Recomenda-se a infiltração (ou agulhamento seco) de até dois músculos por
atendimento, pela possibilidade da desativação de pontos-gatilhos secundários por meio da acupuntura. Em havendo infiltração de fármacos,
recomenda-se a realização, quando necessário, de até três infiltrações em um mesmo músculo num período de seis meses. A remuneração do
referido procedimento em associação om a “acupuntura por sessão” (código 3.16.01.04-4) deverá ocorrer em separado, respeitando-se os
respectivos portes e sem a aplicação de vias de acesso, por não se tratara de procedimento de natureza cirúrgica, como estabelecem as Instruções
Gerais da CBHPM. A associação do referido procedimento com a “acupuntura por sessão” (código 3.16.01.01-4) deverá estar de acordo com as
indicações terapêuticas previstas.

9 - Por unidade topográfica (UT) compreende-se segmento do corpo facilmente delimitável, que tem uma área aproximada de 9% de
superficie corpórea. No corpo humano existem 11 (onze) UT: cabeça e pescoço - cada um dos membros superiores - face anterior do tórax - face
posterior do tórax - abdome - nádegas (da cintura a raiz da coxa) - cada uma das coxas - cada um dos conjuntos pernas e pés. Os genitais
constituem uma UT à parte de (1%).

O segmento corporal compreende-se como parte do corpo facilmente delimitável:


1) cabeça e pescoço;
2) membro superior direito;
3) membro superior esquerdo;
4) face anterior do tórax;
5) face posterior do tórax;
6) abdome;
7) nádegas (da cintura a raiz da coxa);
8) coxa direita;
9) coxa esquerda;
10) conjunto perna e pé direito;
11) conjunto perna e pé esquerdo e
12) região genital e órgãos genitais externos.

10 - Referente ao código 2.01.04.41-3:

Critérios que devem ser seguidos para sua indicação:


a) Preenchimento de Termo de Consentimento (paciente e responsável)
b) Definição de diagnóstico:
- Depressão - CID-10: F31 .3, F31.4, F31.5, F31.7, F31.9, F32, F33, F34, F34.8, F34.9, F38.0, F38.1, F38.8 e F39,
- Alucinações auditivas em esquizofrenia – CID-10: F20.1, F20.2, F20.3, F20.5, F20.6 e F20.9

Observações:
Este procedimento está indicado para pacientes com depressões que não responderam a uma tentativa com uma droga antidepressiva, por um
período de quatro semanas.
Inicialmente o paciente tem indicação de 12 (doze) sessões e deverá passar por uma reavaliação médica. Caso necessário, o número de
sessões poderá ser estendido de 20 (vinte) até 30 (trinta) sessões.
Em caso de necessidade de tratamento de manutenção, este poderá ser realizado a cada 7 a 10 dias, por um período máximo de três meses.
Pacientes com alucinações auditivas que não responderam ao tratamento com duas classes de antipsicóticos, por pelo menos três semanas,
para cada grupo de drogas neurolépticas.
Nesse caso são indicadas 10 sessões e o paciente reavaliado, caso necessário, o tratamento poderá se estender até 20 (vinte) sessões. Em
caso de necessidade de tratamento de manutenção, este poderá ser realizado a cada 7 a 10 dias, por um período máximo de três meses.

Contraindicações:
a) Epilepsia de difícil controle;
b) Hipertensão intracraniana;
c) Implante cerebral profundo;
d) Hemorragia cerebral recente.

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11 - Referente aos códigos 2.01.01.32-5 e 2.01.01.33-3: Estes devem ser aplicados conforme previsto na Resolução do Conselho Federal
de Medicina 2.173/17 ou em legislação específica que venha substituí-la.

12 - Referente ao código 2.01.01.34-1: É obrigatória para a realização do procedimento ANA: emissão de um laudo técnico, em duas vias,
fornecido pelo médico neurologista, neurologista infantil ou neurocirurgião, que serão entregues aos interessados. A realização da ANA será
periódica conforme diretrizes clínicas publicadas pelas respectivas Sociedades Médicas. O procedimento ANA é excludente à consulta médica
padrão realizada pelo neurologista, neurologista infantil ou neurocirurgião.

13 - . Referente aos procedimentos 2.01.01.36-8, 2.01.01.37-6, 3.01.01.38-4 e 2.01.01.39-2:


É necessária a presença do médico durante a realização do ato, no caso de internação não será remunerada nem a consulta nem a visita
hospitalar, referente a esse ato. Aplica-se também o item 6.2 das Instruções Gerais da CBHPM.

14 - . Referente ao código 2.01.01.36-8:


Os testes de provocação oral (TPO) com alimentos diferem dos testes cutâneos com alimentos, pois os testes cutâneos investigam somente a
sensibilização IgE mediada e não a reatividade clínica, enquanto o TPO é útil na investigação de alergias mediadas por IgE, não mediadas por IgE
e mistas, e diagnostica reatividade clínica.
O TPO com alimentos é considerado o padrão ouro no diagnóstico de alergia alimentar e é útil também para a avaliação do desenvolvimento de
tolerância oral. O TPO consiste na oferta de doses progressivas do alimento suspeito e/ou placebo, em intervalos regulares, sob supervisão médica
e em ambiente hospitalar, para o monitoramento de possíveis reações clínicas, após um período de exclusão dietética, necessário para resolução
dos sintomas clínicos. O TPO está indicado nas seguintes condições:
 Confirmar ou excluir uma alergia alimentar.
 Avaliar reatividade clínica em pacientes sensibilizados.
 Avaliar a tolerância a alimentos envolvidos em potenciais reações cruzadas.
 Avaliar o efeito do processamento do alimento em sua tolerabilidade.
Avaliar o desenvolvimento de tolerância oral em alergias alimentares potencialmente transitórias.

15- Referente ao código 2.01.01.37-6:


Os testes cutâneos com medicamentos (puntura e intradérmico) diferem dos testes de contato com medicamentos, pois tem maior risco de
reação sistêmica, inclusive anafilática. Além disso, avaliam reações alérgicas por mecanismos de hipersensibilidade diferentes. Os testes de
contato com medicamentos só são indicados para a investigação diagnóstica de reações do tipo IV (hipersensibilidade tardia), enquanto os de
punctura estão indicados na investigação das reações do tipo I (hipersensibilidade imediata - leitura de 20 minutos) e os intradérmicos para reações
dos tipos I (leitura de 20 minutos), III (mediadas por imunocomplexos - leitura de 6 a 8 horas) e IV (leitura de 48 a 72 horas).
Os testes de puntura devem ser realizados com medicamentos em suas apresentações injetáveis e diluídos em solução salina de acordo com os
protocolos estabelecidos para cada droga descritos na literatura médica.

16 - Referente aos códigos 2.01.01.38 4 e 2.01.01.39-2:


Os testes de provocação são considerados o padrão-ouro no diagnóstico de reação de hipersensibilidade a medicamentos, visam confirmar ou
excluir a hipersensibilidade àquele fármaco, independentemente do mecanismo fisiopatológico envolvido e, com isso, permitir o futuro uso seguro
dessa droga ou de outras relacionadas. Porém, obviamente, podem reproduzir a reação inicial, ocasionando reações sistêmicas, inclusive graves,
pois o paciente está sendo exposto à medicação em dose terapêutica e pela mesma via do uso diagnóstico, terapêutico ou profilático.
Os testes de provocação devem ser indicados em qualquer uma das seguintes situações:
- Excluir reação de hipersensibilidade em pacientes com história não totalmente de hipersensibilidade àquela droga em questão.
- Excluir a reatividade ou intolerância cruzada de drogas relacionadas em casos de hipersensibilidade comprovada, como o uso de cefalosporina
em pacientes com alergia a penicilinas ou anti-inflamatórios alternativos em pacientes com hipersensibilidade à aspirina.
Estabelecer o diagnóstico em pacientes com história sugestiva de hipersensibilidade e com outros testes alérgicos (testes cutâneos ou testes in
vitro) negativos, não conclusivos ou se não estiverem disponíveis.

17 - Referente ao código 2.01.04.45-6:

1. Custos operacionais referentes a sala, materiais descartáveis e medicações serão ajustados diretamente e de comum acordo entre as partes.

2. Envolve a aplicação intramuscular em 31 pontos obrigatórios e 8 pontos opcionais de injeção, distribuídos em 7 áreas musculares específicas da
cabeça e do pescoço: músculo frontal (4 pontos), corrugadores (2 pontos), prócero (1 ponto), temporais (8 a 10 pontos), occipitais (6 a 8 pontos),
cervical/paraespinhais (4 pontos) e trapézios (6 a 10 pontos).

Critérios para tratamento com onabotulínica A:

1. Recomenda-se que o tratamento seja realizado por médico especialista em Neurologia, com treinamento em aplicação de toxina onabotulínica-A.

2. A aplicação de toxina onabotulínica-A, no tratamento preventivo da migrânea crônica, executada de acordo com protocolo padronizado
(PREEMPT), está indicada como opção terapêutica para os pacientes com cefaleia crônica que preenchem os critérios para a categoria diagnóstica
1.3 Migrânea crônica da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD 3-beta), da Sociedade Internacional de Cefaleia.

3. Esse diagnóstico é feito em bases clinicas, sendo necessários exames complementares apenas quando existe suspeita de outro transtorno
neurológico ou sistêmico como causa da cefaleia.

4. De acordo com o sistema de classificação da IHS, a cefaléia deve ocorrer em quinze ou mais dias por mês, durante mais de três meses, com
características de enxaqueca em ao menos oito dias por mês. Nesse caso, a cefaleia com características de migrânea (enxaqueca) é definida
através de um dos três seguintes itens:

a) cefaleia preenchendo os critérios de: 1.1 Migrânea sem aura quanto às características da dor e fenômenos associados; ou 1.2 Migrânea com
aura em relação aos sintomas de aura;

b) cefaleia interpretado pelo paciente como sendo migrânea (enxaqueca) no início e que foi aliviada por um triptano ou derivado do ergot.

c) além disso, o paciente deve ter apresentado desde o início do quadro ao menos cinco episódios que tenham preenchido os critérios completos
para 1.1 Migrânea sem aura ou 1.2 Migrânea com aura.

5. O tratamento não deve ser indicado para outros tipos de cefaleias, exclusivamente para pacientes portadores de migrânea crônica seguindo os
critérios citados acima.

Critérios para interrupção ou exclusão do tratamento:

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1. A aplicação com toxina onabotulínica-A, deve ser repetida, com um intervalo mínimo de 12 semanas, por no mínimo 3 ciclos, quando o
tratamento poderá ser interrompido, caso não ocorra redução nos dias de dor do paciente, comprovados por diário de dor.

2. Pacientes grávidas ou que estão amamentando.

3. Hipersensibilidade à toxina botulínica ou a um dos seus componentes.

4. Doença neuromuscular associada (por exemplo: doenças do neurônio motor, miastenia gravis).

5. Uso concomitante de potencializadores do bloqueio neuromuscular (por exemplo: aminoglicosídeos).

6. Presença provável de anticorpos contra a toxina botulínica, definida por perda de resposta terapêutica, após um determinado número de
aplicações, em paciente com melhora inicial.

18 - Para os procedimentos 2.01.01.41-4 e 2.01.01.42-2 deve ser adotado o Protocolo de Abordagem Intensiva do Fumante:
Compreende a avaliação clínica inicial do tabagista e de seguimento com os seguintes componentes:
- A avaliação clínica inicial compreende uma avaliação clínica geral e de dependência da nicotina, além de permitir identificar presença
de comorbidades clínicas e/ou psiquiátricas, e definir a indicação e possíveis contraindicações para o uso de fármacos.
Anamnese geral e dirigida à história tabágica;
Exame físico;
Avaliação do status do paciente tabagista:
 Teste para Mensuração do Monóxido de Carbono expirado (Monoximetria)
 Avaliação do grau de dependência (Escala de Fagerström)
 Avaliação do Estágio motivacional (Prochaska & DiClementi);
 Solicitação de exames laboratoriais complementares (RX Tórax, Espirometria com broncodilatação, ECG).

- Acompanhamento médico individual, de seguimento do paciente, inclui:


 Revisão de resultados dos exames solicitados,
 Aconselhamento comportamental sistematizado,
 Monitoramento do progresso no tratamento para alcançar e manter a abstinência (monoximetria do ar expirado)
 E prescrição e/ou ajuste de doses dos medicamentos.

A periodicidade sugerida para o atendimento individual de seguimento do paciente no tratamento do tabagismo:


 Semanal a quinzenal, de acordo com as especificidades e necessidade do tratamento do paciente.
 Limitando-se a 7 (sete) consultas no período da abordagem intensiva do tabagismo que é prevista para 3 (três) meses segundo as
Diretrizes Brasileiras (INCA, 2001; SBPT, 2008; AMB-ANS, 2009) e Norte-Americanas (Surgeon General, Fiore et al., 2008).

Nesta etapa, o médico prepara o tabagista para o Dia D (data da parada), e apoia o paciente para enfrentar o período de abstinência
(fase seguinte) com orientações para as mudanças comportamentais e a prescrição dos fármacos recomendados, em monoterapia ou associação,
de acordo com a avaliação do grau de dependência. A evolução clínica é monitorada com a monoximetria (que atua como um fator motivador no
tratamento) em todas as consultas.

19) Referente ao código 2.01.02.15-1:


A gestão ativa de pacientes com apneia obstrutiva do sono tratados com CPAP é prevista para ser realizada semanalmente no primeiro
mês de tratamento e, posteriormente, a frequência de monitorização ocorrer a cada 3 (três) meses. A realização da gestão ativa do paciente não
exclui a necessidade de realização de consultas presenciais.

20) Referente ao código 2.01.04.47-2:


É necessária a presença do médico durante a realização do ato. No caso de internação, não será remunerada nem a consulta nem a visita
hospitalar.

21) Referente ao código 2.01.02.17-8:


A monitorização contínua é prevista para ser realizada semanalmente no primeiro mês de tratamento e, posteriormente, a
frequência de monitorização ocorrer trimestralmente. A realização da gestão ativa do paciente não exclui a necessidade de realização de
consultas presenciais

22) Referente ao código 2.01.04.53-7:


Procedimento complementar à consulta médica do Especialista, podendo ser cobrado adicionalmente ao código 1.01.01.01-2.

23) Definição de Diagnóstico:


Dor neuropática e fibromialgia refratárias à Terapêutica convencional - CID 10: R52.0 (dor crônica intratável).

Observações:
Este procedimento está indicado para pacientes com dor crônica refratária à terapêutica convencional (ao menos 3
medicamentos de primeira linha em dose otimizada e individualizada, reabilitação e intervenção de saúde mental quando indicado).
 Inicialmente, o paciente tem indução de 5 a 10 sessões e caso responda (alívio>=50% da intensidade da dor) poderá fazer
manutenção (sessões 1-3x semana por até 9 meses)
 Procedimento: bobina localizada em área motora primária ou pré-frontal dorsolateral, com estimulação ao menos 10% abaixo do
limiar motor de repouso de 10 a 20 Hz, número total de pulsos por sessão de 1500 a 3000.

Contraindicações:
 Implantes metálicos intracranianos / eletrodos (clipes cirúrgicos, implante coclear, estimulação cerebral profunda)
 Presença de epilepsia descontrolada.

Precauções: prescrição e acompanhamento por profissional treinado, história de convulsões, defeito ósseo craniano, história de
abuso de substâncias, história de privação de sono.

2.02.01.99-0 OBSERVAÇÕES:
- Referente ao código 2.02.01.02-8:
- O acompanhamento será remunerado quando solicitado e justificado pelo cirurgião.

- Referente ao código 2.02.01.07-6:

7
- Quando necessário acompanhamento clínico diário além dos 15 dias previstos, a valoração do ato médico corresponderá a uma visita
hospitalar diária.

2.02.99.00-1 OBSERVAÇÕES:
- Os atos médicos praticados pelo anestesiologista serão valorados pelo porte 1, código 3.16.02.31-2, quando houver necessidade da
sua participação.

- Referente aos códigos 2.02.04.15-9 e 2.02.04.16-7:


- É necessário a presença do médico durante a realização do ato. No caso de internação, não será remunerada nem a consulta nem a
visita hospitalar.

- Referente ao código 2.02.02.04-0:


Pode necessitar complementação com os códigos 4.01.03.58-7 (PESS para localização funcional) e 4.01.03.27-7 (Eletrocorticografia).
Não pode ser cobrado em duplicidade. Relacionado aos procedimentos neurocirúrgicos com códigos: 3.14.01.15-5 (Microcirurgia para tumores
intracranianos), 3.14.01.17-1 (microcirurgia vascular intracraniana) e 3.14.01.25-2 (Tratamento cirúrgico da epilepsia). Laudo com registro
documentado (traçados) assinado por médico (conforme Resolução CFM 2136/2015 o laudo não pode ser assinado pelo cirurgião, assistente ou
anestesista). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de
Atuação em Neurofisiologia Clínica. Não se aplica o disposto no item 6.2 das Instruções Gerais.

- Referente aos códigos 2.02.02.07-5, 2.02.02.08-3 e 2.02.02.09-1:


Não é complementar a outros códigos de MNIO, e não pode ser cobrado em duplicidade em função da monitorização bilateral (já
prevista). Laudo com registro documentado (traçados) assinado por médico (conforme Resolução CFM 2136/2015, o laudo não pode ser assinado
pelo cirurgião assistente ou anestesista). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica. Não se aplica o disposto no item 6.2 das Instruções Gerais.

- Referente ao código 2.02.04.19-1:


É necessária a presença do médico durante a realização do ato. No caso de internação, não será remunerada nem a consulta nem a
visita hospitalar até o terceiro dia, a partir daí, permanecendo o paciente internado aos seus cuidados é aplicável o correspondente a UMA VISITA
HOSPITALAR por dia até a alta, de acordo com o código 1.01.02.01-9 (Tratamento Clínico). Também não se aplica ao código 2.02.04.19-1 o
disposto nos itens 2 e 6.2 das Instruções Gerais da CBHPM.

ORIENTAÇÕES REFERENTES A PROCEDIMENTOS CLÍNICOS AMBULATORIAIS E HOSPITALARES


a) PACIENTE AMBULATORIAL
- De acordo com o Capítulo I - CONSULTAS - (CÓDIGO 1.01.01.01-2)

b) PACIENTE INTERNADO
- O porte equivale a UMA VISITA HOSPITALAR por dia de internação, inclusive a que corresponder ao dia da alta hospitalar (código
1.01.02.01-9), observado o item 6 das Instruções Gerais.

c) Nos casos COMPROVADAMENTE GRAVES, cujos pacientes exigirem a presença constante ou avaliações repetidas do(s) médico(s),
assistente(s), este(s) poderá(ão) realizar mais de uma visita hospitalar, desde que justificadas, a cada ato sendo atribuído o respectivo porte.

8
CAPÍTULO 3 - PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS E INVASIVOS

3.01.99.00-0 OBSERVAÇÕES REFERENTES A QUEIMADURAS:


- a) ITENS 3.01.01.21-2, 3.01.01.22-0, 3.01.01.23-9, 3.01.01.28-0 e 3.01.01.38-7

1 - Por unidade topográfica (UT) compreende-se segmento do corpo facilmente delimitável, que tem uma área aproximada de 9% de
superficie corpórea. No corpo humano existem 11 (onze) UT: cabeça e pescoço - cada um dos membros superiores - face anterior do tórax - face
posterior do tórax - abdome - nádegas (da cintura a raiz da coxa) - cada uma das coxas - cada um dos conjuntos pernas e pés. Os genitais
constituem uma UT à parte de (1%).

2 - Por definição é considerada lesão em área nobre/especial, queimadura nas seguintes topografias: olhos ou face ou pescoço ou mão
ou pé ou genital ou grande articulação ou região onde a lesão atinge estrutura profunda (tendão, nervo, vaso, músculo ou osso). Para efeito de
codificação, considera-se grande articulação: ombro (incluindo axila), cotovelo, punho, coxo-femural, joelho, tornozelo (FONTE: Projeto Diretrizes
AMB). Para efeito de codificação cada uma destas áreas nobres/especiais, quando atingida em qualquer extensão - é considerada 02 (duas) UTs e
somada como tal. Lesão em outra topografia do corpo humano é considerada 01 (uma) UT, quando não apresentar qualquer das características
supracitadas. Para efeito de codificação, a lesão que acometa área nobre/especial associada a outro segmento corporal terá como valor final de
UTs o somatório das respectivas UTs. O corpo humano pode apresentar número de UTs superior a 24.

3 - Número de auxiliares de cirurgia necessários para o tratamento:


- 01 UT - não comporta auxílio;
- 02 a 03 UTs - um auxiliar;
- 04 ou mais UTs - dois auxiliares

- b) OBSERVAÇÕES GERAIS

1 - Cada procedimento refere-se a um único ato cirúrgico. Aos procedimentos que necessitem de revisões ou atos cirúrgicos
complementares corresponderão novos portes, cada qual como um novo ato.

2 - A qualquer outro tipo de intervenção de outros especialistas que eventualmente colaborarem no tratamento serão atribuídos portes de
acordo com as classificações das respectivas especialidades.

Referente ao código 3.01.01.71-9: O procedimento retalho muscular ou miocutâneo é por estrutura muscular utilizada podendo ser entre
outras o peitoral maior, trapézio, reto abdominal, grande dorsal e glúteo.

3.02.14.99-8 OBSERVAÇÕES:

Referente ao código 3.02.14.03-3:


- Pode ser utilizado em reimplantes primários (no mesmo tempo cirúrgico) de glândulas paratireoides removidas durante tireoidectomias ou
reimplantes secundários (datas diferentes de cirurgias) após paratireoidectomias.

3.02.99.00-4 OBSERVAÇÕES:

- Refere-se aos esvaziamentos cervicais radicais, laterais, póstero-laterais, supra-omo-hioideos e demais tratamentos das cadeias linfáticas
cervicais. Não se aplica ao esvaziamento recorrencial ou do compartimento central (codificação específica). Códigos incompatíveis com
procedimentos diagnósticos ou biópsias linfonodais.
- Esvaziamento cervical unilateral do compartimento central, incluindo os níveis VI e VII. Permite cobrança bilateral quando realizado.

3.03.03.99-0 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.03.03.11-7:
- procedimento indicado como tratamento adjuvante na exérese de tumor conjuntival;
- procedimento indicado como tratamento principal de tumor de conjuntiva pequeno.

Referente ao código 3.03.03.12-5:


Principais indicações:
- Patologias que envolvam deterioração do tecido anterior do olho quer por trauma, patologias autoimunes ou inflamações/infecções
crônicas;
- Pterígio com histórico de várias recidivas;
- Correção de Simbléfaro;
- Afinamentos de córnea ou superfície anterior do olho pós tumorações;
- Afinamentos de córnea ou superfície anterior do olho por queimaduras químicas;
- Afinamentos por estafilococcia crônica;
- Descemetocele pós doenças autoimunes (ex: artrite reumatoide, Sindrome de Stevens Johnson, Síndrome de Terrien);

3.03.06.99-0 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.03.06.11.6:
Principais indicações:
- Incapacidade visual provocada por deslocamento da prótese intraocular de origem traumática no peri ou pós operatório sendo
necessário troca ou reposicionamento da mesma;
- Erro biométrico no cálculo da lente intraocular em olhos com histórico de várias intervenções cirúrgicas oftalmológicas prévias (ex:
transplante de cornea, cirurgia refrativa, ceratocone ou outras doenças indutoras de astigmatismo irregular).

3.03.07.99-6 OBSERVAÇÕES:
Referente aos códigos 3.03.07.13-9 e 3.03.07.14-7:
- No porte atribuído, já está incluído a paracentese da câmara anterior;
- Realização em ambiente estéril (centro cirúrgico) com internação de curta permanência, não inclusa;
- Taxas, materiais e medicamentos não estão inclusos.

3.03.10.99-7 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.03.10.13-0:
Indicada em casos de fechamento angular não relacionados a bloqueio pupilar:
- Suspeita de fechamento angular (*)
- Fechamento angular primário ou secundário (*)
- Glaucoma de angulo fechado (*)
- Nanoftalmia / microftalmia
- Fechamento angular agudo primário

(*) - Pacientes devem ter iridectomia / iridotomia pérvia

9
3.03.12.99-0 OBSERVAÇÃO:
Referente ao código 3.03.12.12-4:
- O procedimento de “Panfotocoagulação na retinopatia da prematuridade binocular” está indicado no estágio III da Retinopatia da
Prematuridade (Diretrizes CBO).

3.03.99.00-9 OBSERVAÇÃO:
- A solicitação de exames complementares deverá observar os protocolos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

3.05.02.99-3 – OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.05.02.36-5:
Indicações da patologia com os respectivos CID-10:
- Rinossinusite frontal aguda recorrente (CID-10: J01.1);
- Rinossinusite frontal crônica sem polipose (CID-10: J32.1);
- Mucocele de seio frontal (CID-10: J34.1);
- Seio frontal silencioso;
- Barotrauma (barosinus) seio frontal (CID-10: T70.1);
- Pneumo sinus dilatans de frontal.

Procedimentos excludentes:
- 3.05.02.21-7 - Sinusectomia frontal com retalho osteoplástico ou via coronal;
- 3.05.02.22-5 - Sinusectomia fronto-etmoidal por via externa;
- 3.05.02.26-8 - Sinusectomia frontal intranasal;
- 3.05.02.27-6 - Sinusectomia frontal externa;
- 3.05.02.35-7 - Sinusectomia frontal intranasal por videoendoscopia.

3.07.06.99-8 OBSERVAÇÃO:
- Os honorários deste item incluem também outros procedimentos inerentes além das microanastomoses vasculares, como as
osteossínteses tenorrafias, neurorrafias e o tratamento de tegumento cutâneo.

3.07.15.99-7 OBSERVAÇÃO:
Segmento em coluna vertebral:
- Refere-se a uma unidade motora de movimento, composta de duas vértebras, um disco invertebral e estruturas capsuloligamentares e
musculares.

3.07.22.99-3 OBSERVAÇÃO:
Os médicos Especialistas em Cirurgia de Mão são aqueles que têm a máxima qualificação e especialização para execução de muitos dos
procedimentos mais complexos referentes às estruturas da ANTEBRAÇO, PUNHO, e MÃO, incluindo TENDÕES, BURSAS, SINÓVIAS e cirurgias
artroscópicas, da CBHPM.

3.07.99.00-7 OBSERVAÇÕES:
1 - Nos portes atribuídos aos procedimentos ortopédicos e traumatológicos já está incluída a primeira imobilização. Em se tratando de
entorses, contusões e distensões musculares, a valoração do ato corresponderá à consulta acrescida da imobilização realizada.

2 - Havendo necessidade de troca de aparelho gessado em ato posterior, a ele corresponderá novo porte, que será valorado com
observância da presente Classificação.

3 - Para o tratamento clínico em regime de internação, o porte equivalerá a uma visita hospitalar.

4 - Revisão de coto de amputação, equivale à metade dos portes estipulados para a amputação do mesmo segmento, com direito a 1
auxiliar.
5 - Nos atendimentos ortopédicos e traumatológicos não tratados cirurgicamente nem submetidos a manobras incruentas, além da
consulta inicial, será remunerada uma segunda consulta dentro dos primeiros 15 dias, quando efetivamente realizada.

6 - Referente aos códigos, 3.07.33.00-6, 3.07.34.00-2, 3.07.35.00-9, 3.07.36.00-5, 3.07.37.00-1, 3.07.38.00-8:


a) Nas cirurgias videoartroscópicas quando houver a necessidade de atuar em mais de uma estrutura articular, procedimentos intra-
articulares poderão ser associados para conclusão do ato operatório até um limite de três por articulação. Estas associações estarão sujeitas as
Instruções Gerais da CBHPM.
b) Os procedimentos extra-articulares poderão ser associados a qualquer procedimento ou associações de procedimentos intra-
articulares desta lista para conclusão em bom termo do ato médico cirúrgico ( retirada e transposições tendíneas, retirada e transposições
osteocondrais, osteotomias). Estes atos estarão regidos pelas Instruções Gerais da CBHPM.

# Exclui a captura e transposição de enxertos, devem ser cobrados em código específico.


7. Referentes aos procedimentos dos Subgrupos TORNOZELO 3.07.28.00-2, PÉ 3.07.29.00-9 e TENDÕES, BURSAS E
SINÓVIAS 3.07.31.00-3:
a) As cirurgias dos Pés e Tornozelos poderão ser realizadas por via percutânea, feita sem visualização direta sob uso de
radioscopia, necessário instrumentais específicos como raspas e afastadores próprios, materiais de implantes descartáveis também
específicos como fresas tipo shannon (curta, normal e longa), fresas wedge (2.2, 2.9 e 4.3), fresas brophy 4.0, lâmina de bisturi específica
beaver 32 ou 64. Estes instrumentais poderão ser utilizados em conjunto ou separados, dependendo de cada caso, associados ou não aos
materiais de implantes convencionais como parafusos, fios e hastes respeitando a particularidade de cada caso.
b) A via percutânea pode ser utilizada nos tratamentos cirúrgicos abaixo:
- Osteotomias e/ou pseudartroses do tornozelo;
- Artrodese ao nível do tornozelo;
- Artrodese de tarso e/ou médio pé/metatarso/falângica ou interfalângica;
- Deformidade dos dedos do pé;
- Fasciotomia ou ressecção de fascia plantar;
- Do Hallux valgus;
- Osteotomia ou pseudartrose do tarso/ médio pé/ metatarsos/ falanges;
- Pé plano/pé cavo/coalisão tarsal;
- Ressecção de osso do pé;
- Retração cicatricial dos dedos do pé;
- Do mal perfurante plantar;
- Abertura de bainha tendinosa do tornozelo e/ou pé;
- Bursectomia, sinovectomia e/ou tenotomia do tornozelo e/ou pé

10
3.09.06.99-7 OBSERVAÇÕES:
1. Entende-se “por qualquer técnica” que as abordagens cirúrgicas poderão ser por via aberta (tradicional), ou endovascular ou também
híbrida associando as duas técnicas,

2. Quando forem utilizadas abordagens cirúrgicas por via endovascular deverão ser cobrados de forma concomitante os seguintes
procedimentos radiológicos:
- 4.08.12.02-2 Angiografia por punção
- 4.08.12.06-5 Angiografia transoperatória de posicionamento
- 4.08.12.07-3 Angiografia pós-operatória de controle

3. Os procedimentos serão remunerados conforme item 4.1 das Instruções Gerais

3.09.07.99-3 OBSERVAÇÕES:
Classificação e graduação das doenças venosas (CEAP):

- São indicados para tratamento cirúrgico os portadores de varizes de classificação clínica "CEAP" 2, 3, 4 e 5, sendo, de acordo com o
nível de comprometimento quanto à quantidade, disseminação em membros inferiores, variação de calibre (2 a 4 mm), também são passíveis de
tratamento cirúrgico as veias varicosas de classificação clínica CEAP 1.

- Classe 0 - Não apresenta doença venosa;


- Classe 1 - Telengectasias e/ou veias reticulares (2 a 4 mm);
- Classe 2 - Veias varicosas (> 4 mm);
- Classe 3 - Classe 2 + Edema;
- Classe 4 - Classe 3 + Pigmentação, eczema e lipodermoesclerose;
- Classe 5 - Classe 4 + Úlcera varicosa cicatrizada;
- Classe 6 - Úlcera varicosa aberta.

1. Entende-se “por qualquer técnica” que as abordagens cirúrgicas poderão ser por via aberta (tradicional), ou endovascular ou também
híbrida associando as duas técnicas,

2. Quando forem utilizadas abordagens cirúrgicas por via endovascular deverão ser cobrados de forma concomitante os seguintes
procedimentos radiológicos:
- 4.08.12.02-2 Angiografia por punção
- 4.08.12.06-5 Angiografia transoperatória de posicionamento
- 4.08.12.07-3 Angiografia pós-operatória de controle

3. Os procedimentos serão remunerados conforme item 4.1 das Instruções Gerais

3.09.08.99-0 OBSERVAÇÕES:
1. Entende-se “por qualquer técnica” que as abordagens cirúrgicas poderão ser por via aberta (tradicional), ou endovascular ou também
híbrida associando as duas técnicas,

2. Quando forem utilizadas abordagens cirúrgicas por via endovascular deverão ser cobrados de forma concomitante os seguintes
procedimentos radiológicos:
- 4.08.12.02-2 Angiografia por punção
- 4.08.12.06-5 Angiografia transoperatória de posicionamento
- 4.08.12.07-3 Angiografia pós-operatória de controle

3. Os procedimentos serão remunerados conforme item 4.1 das Instruções Gerais

3.09.09.99-6 OBSERVAÇÃO:
- Referente ao código: 3.09.09.03-1:
O custo operacional inclui o uso do equipamento.

- Referente código: 3.09.09.14-7 Caso o procedimento tenha duração superior a 12h, será cobrado o código para cada 12 horas
ou fração do procedimento. Exemplo: Hemodepuração por 42 horas- será cobrado o código 3.09.09.14-7 por 4 vezes (0:00h-12:00 h;
12:01-24:00h; 24:01h-36:00h; e a fração 36:01h até 42:00h).

Os códigos 3.09.09.14-7 e 3.09.09.02-3 se sobrepõem, isto é, não devem associados e referem-se a procedimentos realizados
em pacientes portadores de insuficiência renal aguda

3.09.10.99-4 OBSERVAÇÕES:
1. Entende-se “por qualquer técnica” que as abordagens cirúrgicas poderão ser por via aberta (tradicional), ou endovascular ou também
híbrida associando as duas técnicas,

2. Quando forem utilizadas abordagens cirúrgicas por via endovascular deverão ser cobrados de forma concomitante os seguintes
procedimentos radiológicos:
- 4.08.12.02-2 Angiografia por punção
- 4.08.12.06-5 Angiografia transoperatória de posicionamento
- 4.08.12.07-3 Angiografia pós-operatória de controle

3. Os procedimentos serão remunerados conforme item 4.1 das Instruções Gerais

3.09.11.99-0 OBSERVAÇÕES:
1) Referente ao código 3.09.11.00-1:
- As valorações correspondentes a taxa de sala, medicamentos, cateteres, contrastes, filmes e custo operacional serão ajustados
diretamente e de comum acordo entre as partes contratantes.
- Quando realizados concomitantemente procedimentos diagnósticos, terapêuticos e diagnósticos/terapêuticos, para fins de valoração
dos atos praticados, será observado o disposto no item 4 das Instruções Gerais.

2) Aos procedimentos de Hemodinâmica procedimentos diagnósticos aplicam- se integralmente os itens 4 e 5 das Instruções Gerais da
CBHPM.
3) Tratando-se dos serviços prestados pelos auxiliares , baseando-se no item 5.2 das INSTRUÇÕES GERAIS da CBHPM, a valoração
do porte para os serviços desses auxiliares será calculada sobre a totalidade dos serviços realizados pelo cirurgião, ou seja, quando realizado um

11
procedimento que contempla um auxiliar e no mesmo procedimento realizado outro que não contemple o porte de auxiliar, o auxiliar deverá ter o
seu trabalho valorado pela totalidade dos procedimentos realizados pelo cirurgião principal.
4) Referente aos códigos 3.09.11.02-8 e 3.09.11.14-1:
- Os alusivos códigos são relativos à avaliação de um vaso devendo ser multiplicado pelo número de vasos avaliados.
- Por se tratar de procedimento complementar não dispensam a realização de Cineangiocoronariografia prévia, portanto é necessário o
acréscimo do código 3.09.11.07-9 (Cateterismo cardíaco E e/ou D com cineangiocoronariografia e ventriculografia) ou 3.09.11.05-2
(Cateterismo cardíaco D e/ou E com estudo cineangiográfico e de revascularização cirúrgica do miocárdio).
5) Referente ao código 3.09.11.05-2:
- Neste código não está contemplado a realização de ventriculografia e aortografia, portanto quando realizados estes procedimentos
adicionar o código 3.09.11.08-7 (Cateterismo cardíaco E e/ou D com cineangiocoronariografia, ventriculografia e estudo angiográfico da aorta e/ou
ramos tóracoabdominais
e/ou membros).

3.09.12.99-7 OBSERVAÇÕES:
1) Referente ao código 3.09.12.00-8:
- As valorações correspondentes a taxa de sala, medicamentos, cateteres, contrastes, filmes e custo operacional serão ajustados
diretamente e de comum acordo entre as partes contratantes.
- Quando realizados concomitantemente procedimentos diagnósticos, terapêuticos e diagnósticos/terapêuticos, para fins de valoração
dos atos praticados, será observado o disposto no item 4 das Instruções Gerais.

2) Referente ao código 3.09.12.29-6:


- O Procedimento “Implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica – TAVI” está condicionado a Diretriz de Utilização Terapêutica
(DUT):
a) Presença de estenose valvar aórtica acentuada, sintomática, definida como orifício valvar aórtico com área < 1cm2 (ou < 0,6
cm2/m2).
b) Idade > 75 anos e alta probabilidade de morbidade e mortalidade cirúrgicas pela presença de comorbidades. São exemplos de tais
condições clínicas: insuficiência renal; cirrose hepática; doença pulmonar crônica (por exemplo, FEV1 < 1L ou uso de oxigenioterapia domiciliar);
múltiplas cirurgias cardíacas prévias, especialmente com enxerto de artéria mamária prévio; aorta em porcelana; hipertensão arterial pulmonar (>
60 mmHg); radioterapia torácica prévia; e fragilidade orgânica.
c) Presença de condição anatômica e morfológica favorável para o procedimento por cateter, incluindo a avaliação pormenorizada da
via de acesso e do trajeto vascular, bem como dos aspectos cardíacos de interesse para a exequibilidade do procedimento. As vias de acesso
femoral, subclávia, transaórtica ou transapical têm sido descritas, devendo a escolha da via de acesso ser efetuada por meio de avaliação
pormenorizada caso a caso, obedecendo a parâmetros rígidos de seleção, específicos para cada prótese/sistema de entrega. A via de acesso
adotada deve ser a menos invasiva possível e que apresente menor possibilidade de complicações. Na prática, observa-se que a via femoral é
aquela com maior exequibilidade técnica e menor necessidade de envolvimento de múltiplos profissionais médicos, culminando por ser a mais
comumente utilizada no dia-a-dia, o que faz dela, possivelmente, a via de escolha preferencial, quando tecnicamente factível.
d) A contraindicação à cirurgia convencional ou a definição do alto risco cirúrgico e, consequentemente, a indicação do tratamento por
cateter devem ser, idealmente, conduzidas por equipe médica multidisciplinar.
- Os Códigos 4.09.02.07-2 Ecodopplercardiograma transoperatório (transesofágico ou epicárdico) (1a hora) e 4.09.02.08-0
Ecodopplercardiograma transoperatório (transesofágico ou epicárdico) - por hora suplementar, são compatíveis com o código 3.09.12.29-6 Implante
por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI), aplicando-se as regras previstas no item 4 das Instruções Gerais.
- O procedimento é realizado de forma percutânea, contudo, quando for necessário a realização de acesso cirúrgico, por via femoral,
subclávia, transaórtica ou transapical, deve-se observar o previsto no item 4.4 das Instruções Gerais da CBHPM: “4.4 Quando duas equipes
distintas realizarem simultaneamente atos cirúrgicos diferentes, a cada uma delas será atribuído porte de acordo com o procedimento realizado e
previsto nesta Classificação.”

Procedimento excludente:
- O código 3.09.12.24-5 Valvoplastia percutânea por via arterial ou venosa, não pode ser utilizado em adição ao Implante por Cateter de
Bioprótese Valvar Aórtica para fins de valoração do porte dos serviços realizados pela equipe médica.
3) Referente ao código 3.09.12.29-6:
- Diretrizes de utilização serão publicadas através de Resolução Normativa da CNHM (Comissão Nacional de Honorários Médicos).

Aos procedimentos de Hemodinâmica procedimentos terapêuticos aplicam-se integralmente os itens 4 e 5 das Instruções Gerais da
CBHPM.

4) Referente ao código 3.09.12.32-6:


O procedimento “Implante Transcateter de Válvula Pulmonar – ITVP” está condicionado a Diretriz de Utilização Terapêutica (DUT):
a) Presença de estenose, insuficiência ou ambas (dupla lesão) do trato de saída do ventrículo direito em pacientes portadores de
cardiopatias congênitas submetidos previamente a ampliação cirúrgica com retalho, troca valvar por prótese biológica, interposição de conduto
valvulado ou homoenxerto e que apresentam alta probabilidade de morbidade e mortalidade pelas múltiplas intervenções anteriores.
b) Pacientes com dilatação e disfunção moderada a acentuada do ventrículo direito com aumento do volume diastólico do VD devido à
sobrecarga pressórica por estenose da via de saída ou regurgitação acentuadas, sendo confirmadas por métodos de imagem como
angioressonância ou angiotomografia. Sinais clínicos de insuficiência cardíaca direita, intolerância aos esforços ou piora na classe funcional,
arritmias e risco de morte súbita devem ser considerados na indicação.
c) Presença de condição anatômica e morfológica favorável para o procedimento por cateter, incluindo a avaliação pormenorizada da
via de acesso e trajeto vascular, bem como dos aspectos cardíacos de interesse para a exequibilidade do procedimento. As vias de acesso venoso
femoral, jugular ou punção direta do VD (procedimento híbrido) tem sido descritas, devendo a escolha da via de acesso ser efetuada por meio de
avaliação específica caso a caso, obedecendo a parâmetros rígidos de seleção, específicos para cada prótese/sistema de entrega. A via de
acesso adotada deve ser a menos invasiva possível e que apresente menor possibilidade de complicações.
d) A contraindicação a nova cirurgia convencional ou a definição de alto risco cirúrgico e consequentemente, a indicação do tratamento
por cateter, devem ser idealmente, conduzidas por equipe médica multidisciplinar – “heart team”.
 Os códigos 4.09.02.07-2 (Ecodopplercardiograma transoperatório (transesofágico ou epicárdico) (1A hora)) e 4.09.02.08-0
(Ecodopplercardiograma transoperatório (transesofágico ou epicárdico) – por hora suplementar), são compatíveis com o código
3.09.12.32-6 (Implante Transcateter de Válvula Pulmonar (ITVP)), aplicando-se as regras previstas no item 4 das Instruções Gerais.
 Em alguns casos, a dilatação com implante de stent pode ser necessária para eliminar a estenose do conduto ou valva biológica
prévia e preparar adequadamente a zona de ancoragem para o implante da válvula percutânea, sendo, neste caso, o código 3.09.12.09-1
(Implante de prótese intravascular na aorta/pulmonar ou ramos com ou sem angioplastia) compatível com o código 3.09.12.32-6 (Implante
Transcateter de Valva Pulmonar (ITVP)) aplicando-se as regras previstas no item 4 das Instruções Gerais.
 O procedimento é realizado de forma percutânea, contudo, quando for necessária a realização de acesso cirúrgico por via femoral,
jugular ou perventricular, deve se observar o previsto no item 4.4 das Instruções gerais da CBHPM: Quando duas equipes distintas realizarem
simultaneamente atos cirúrgicos diferentes, a cada uma delas será atribuído porte de acordo com o procedimento realizado e previsto nesta
Classificação.
 Procedimento excludente:

12
O código 3.09.12.24-5 (Valvoplastia percutânea por via arterial ou venosa) não pode ser utilizado em adição ao Implante Transcateter de
Valva Pulmonar (ITVP) para fins de valoração do porte dos serviços realizados pela equipe médica.

5) Os procedimentos do Grupo Terapêutico 3.09.12.00-8 (HEMODINÂMICA – CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA


(PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS)) não incluem os procedimentos diagnósticos 3.09.11.00-1 (HEMODINÂMICA – CARDIOLOGIA
INTERVENCIONISTA (PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS) que devem ser remunerados à parte de acordo com o caso tratado, tanto para
procedimentos eletivos, ad-hoc ou emergências, por isso os procedimentos
terapêuticos serão sempre precedidos de algum código do Grupo de Procedimentos Diagnósticos 3.09.11.00-1 (HEMODINÂMICA –
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA (PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS) que devem ser
remunerados à parte de acordo com o caso tratado.

6) Para o fim de valoração e precificação dos procedimentos fica aqui estabelecido que as diferentes Artérias Coronárias são:
a. Artéria Coronária Direita (CD),
b. Ramo Descendente Posterior da Coronária Direita (DPCD),
c. Ramo Ventricular Posterior da Coronária Direita (VPCD),
d. Ramo Marginal da CD (MgCD),
e. Tronco de Coronária Esquerda (TCE),
f. Artéria Descendente Anterior (DA),
g. Artéria Diagonalis (Dgls),
h. Ramo Diagonal (Dg) podendo existir mais de uma,
i. Artéria Circunflexa (Cx),
j. Ramo Marginal da Circunflexa (MgCx), podendo existir mais de um,
k. Ramo Ventricular Posterior da Circunflexa (VPCx)
l. Ramo Descendente Posterior da Circunflexa (DPCx).

7) Fica vetada a multiplicação de códigos para procedimentos realizados para tratar várias lesões no mesmo vaso.

8) Referente ao código 3.09.12.03-2:


- Múltiplos Vasos fica definido como o tratamento de 2 (dois) ou mais vasos, desde que não formem bifurcação ou não seja Tronco da
Coronária Esquerda (TCE).

9) Referente ao código 3.09.12.26-1:


a) Angioplastia de Bifurcação será considerada quando for utilizado 2 (duas) cordas guias simultaneamente para vasos que formem
bifurcação, seja com intenção de tratamento ou intenção de proteção do ramo secundário, sendo que esta orientação não se aplica para
Angioplastia de Tronco da Coronária Esquerda (para configurar Angioplastia de Tronco não há necessidade de utilizar 2 cordas guias
simultaneamente).
b) Poderá ser multiplicado pelo número de bifurcações tratadas, porém fica vetada a associação com o código 3.09.12.03-2
(Angioplastia transluminal percutânea de múltiplos vasos, com implante de stent) quando for incluído o código de bifurcação mais do que 1 vez.
c) Poderá ser combinado com o código 3.09.12.10-5 (Implante de stent coronário com ou sem angioplastia por balão concomitante (1
vaso)) ou com o código 3.09.12.03-2 (Angioplastia transluminal percutânea de múltiplos vasos, com implante de stent).

10) Referente aos códigos 3.09.12.18-0, 3.09.12.26-1 e 3.09.12.03-2:


- Como estes códigos não citam o uso do balão, quando realizada a angioplastia coronária com balão (pré-dilatação ou pós-dilatação)
conjuntamente aos procedimentos, incluir o código 3.09.12.04-0 (Angioplastia transluminal percutânea por balão (1 vaso)) multiplicado pelo
número de vasos tratados.

11) Referente aos códigos 3.09.12.18-0 e 3.09.12.19-9:


a) Serão sempre precedidos de algum código do Grupo de Procedimentos Diagnósticos 3.09.11.00-1 (HEMODINÂMICA –
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA (PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS) que devem ser remunerados à parte de acordo com o caso tratado.
b) Devem ser utilizados para Infarto Agudo do Miocárdio com ou sem supradesnivelamento do segmento ST para o tratamento da
“artéria culpada” mesmo esta não estando totalmente ocluída.
c) Se houver envolvimento de bifurcação incluir o código 3.09.12.26-1 (Angioplastia transluminal percutânea de bifurcação e de tronco
com implante de stent).
d) Se houver indicação de tratamento de outros vasos que não o culpado, incluir o código utilizado para este outro vaso: 3.09.12.26-1
(Angioplastia transluminal percutânea de bifurcação e de tronco com implante de stent), 3.09.12.10-5 (Implante de stent coronário com ou sem
angioplastia por balão concomitante (1vaso)), 3.09.12.03-2 (Angioplastia transluminal percutânea de múltiplos vasos com implante de stent) ou
3.09.12.04-0 (Angioplastia transluminal percutânea por balão (1 vaso)).
e) De acordo com o quadro clínico pode estar indicada a inclusão do código 3.09.04.09-9 (Implante de marca-passo temporário à beira
do leito) e em casos específicos a aspiração do conteúdo trombótico intracoronário sendo para tanto necessário incluir o código 3.09.12.07-5
(Emboloterapia).

12) Referente ao código 3.09.12.27-:


- Esse procedimento é referente ao tratamento de um vaso, devendo ser multiplicado pelo número de vasos tratados por este método,
podendo ser combinado com outros códigos quando envolver outro(s) vaso(s): 3.09.12.10-5 (Implante de stent coronário com ou sem angioplastia
por balão concomitante (1 vaso)) quando for tratado outro vaso com implante de stent, 3.09.12.26-1 (Angioplastia transluminal percutânea de
bifurcação e de tronco com implante de stent), quando envolver bifurcação ou tronco, 3.09.12.03-2 (Angioplastia transluminal percutânea de
múltiplos vasos, com implante de stent) ou com o código 3.09.12.04-0 (Angioplastia transluminal percutânea por balão (1 vaso), quando envolver o
tratamento de outro vaso apenas com balão.

13) Referente ao código 3.09.04.09-9:


- Quando utilizado associado a um procedimento principal (por exemplo, Cateterismo cardíaco ou Angioplastia coronária) a valoração
deve se basear no item 4.2 das INSTRUÇÕES GERAIS da CBHPM, onde neste caso a valoração deste procedimento adicional deve ser o
equivalente a 70% do seu porte por ter via de acesso diferente (veia).

14) Nos procedimentos terapêuticos cuja descrição contempla a expressão “com ou sem” havendo necessidade da abordagem, o
procedimento complementar deve ser adicionado (o termo “com ou sem” aqui deve ser entendido como “realizado independente de”, por isso se
houver a necessidade de realizar o procedimento complementar este deve ser adicionado)
a) Referente ao código 3.09.12.27-0: Havendo a abordagem complementar adicionar: 3.09.12.10-5 (Implante de stent coronário com
ou sem angioplastia por balão concomitante (1 vaso)) e/ ou 3.09.12.04-0 (Angioplastia transluminal percutânea por balão (1 vaso))
b) Referente ao código 3.09.12.09-1: Havendo a abordagem complementar adicionar: 3.09.12.02-4 (Angioplastia transluminal da
aorta ou ramos ou da artéria pulmonar e ramos (por vaso))
c) Referente ao código 3.09.12.10-5: Havendo a abordagem complementar por balão adicionar: 3.09.12.04-0 (Angioplastia
transluminal percutânea por balão (1 vaso))

13
Referente ao código 3.09.12.18-0: Havendo a abordagem complementar

3.09.14.99-0 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.09.14.05-1:
- Refere-se aos esvaziamentos cervicais radicais, laterais, póstero-laterais, supra-omo-hioideos e demais tratamentos das cadeias
linfáticas cervicais. Não se aplica ao esvaziamento recorrencial ou do compartimento central (codificação específica). Códigos incompatíveis com
procedimentos diagnósticos ou biópsias linfonodais.
- Esvaziamento cervical unilateral do compartimento central, incluindo os níveis VI e VII. Permite cobrança bilateral quando realizado.

3.09.18.99-5 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.09.18.01-4:
- procedimento hospitalar;
- permanência hospitalar de um dia;
- de duas a quatro vias de acessos distintas.

Procedimentos excludentes
- acessos vasculares periféricos;
- acessos vasculares centrais;
- cateterismo de câmaras cardíacas;
- provas farmacológicas ou elétricas.

Referente ao código 3.09.18.02-2:


- procedimento para identificação da região responsável pela arritmia por técnica eletrofisiológica;
- procedimento habitualmente empregado na ablação percutânea, podendo também ser empregado, eventualmente, durante
procedimento de estudo eletrofisiológico.

Referente ao código 3.09.18.03-0:


- procedimento de identificação da região responsável pela arritmia por meio de técnica de mapeamento em imagem 3D;
- não dispensa o mapeamento convencional por técnica eletrofisiológica;
- habitualmente empregada nos procedimentos de ablação percutânea.

Referente ao código 3.09.18.04-9:


- avaliação realizada em portadores de cardiodesfibrilador automático implantável por emprego de telemetria.

Procedimentos excludentes
- acessos vasculares periféricos;
- acessos vasculares centrais;
- cateterismo de câmaras cardíacas;
- provas farmacológicas ou elétricas.

Referente ao código 3.09.18.05-7:


- técnica especial de acesso complexo para mapeamento de arritmias epicárdicas quando existe forte suspeita desta localização;
- procedimento habitualmente empregado na ablação percutânea.

Referente ao código 3.09.18.06-5:


- técnica especial de acesso complexo para mapeamento de arritmias em câmaras esquerdas;
- procedimento habitualmente empregado na ablação percutânea.

Referente ao código 3.09.18.07-3:


- procedimento terapêutico;
- permanência hospitalar de um dia;
- de duas a quatro vias de acessos distintas;
- vias de acessos especiais como saco pericárdico ou punção transeptal podem ser incorporadas à intervenção e cobradas à parte, dada
a sua alta complexidade;
- estudo eletrofisiológico e mapeamento de gatilhos ou substratos encerram objetivos diversos não necessariamente ligados diretamente
ao objetivo da ablação, podendo ser cobrados à parte, quando previamente planejados ou quando realizados por decisão transoperatória.

Procedimentos excludentes
- acessos vasculares periféricos;
- acessos vasculares centrais;
- cateterismo de câmaras cardíacas;
- provas farmacológicas ou elétricas.

Referente ao código 3.09.18.08-1:


- procedimento terapêutico;
- permanência hospitalar máxima de dois dias;
- de duas a quatro vias de acessos vasculares distintas;
- vias de acessos especiais, como punção de saco pericárdico ou punção transeptal, podem ser incorporadas à intervenção e cobradas à
parte, dada a sua alta complexidade;
- estudo eletrofisiológico, mapeamento de gatilhos ou substratos e mapeamento eletroanatômico 3D encerram objetivos diversos não
necessariamente ligados diretamente ao objetivo da ablação e/ou que envolvem alto grau de complexidade, podendo ser cobrados à parte, quando
previamente planejados ou quando realizados por decisão transoperatória.

Procedimentos excludentes
- acessos vasculares periféricos;
- acessos vasculares centrais;
- cateterismo de câmaras cardíacas;
- provas farmacológicas ou elétricas.

- Referente ao código 3.09.18.04-9 a TUSS correspondente é: 30911168 Teste de avaliação do limiar de fibrilação ventricular;

- Referente ao código 3.09.18.05-7 a TUSS correspondente é: 30912156 Punção saco pericárdico com introdução de cateter multipolar
no espaço pericárdico;

14
- Referente ao código 3.09.18.06-5 a TUSS correspondente é: 30912164 Punção transeptal com introdução de cateter multipolar nas
câmaras esquerdas e/ou veias pulmonares;

- Referente ao código 3.09.18.07-3 a TUSS correspondente é: 30912016 Ablação de circuito arritmogênico por cateter de
radiofrequência;

3.09.99.00-6 OBSERVAÇÕES:
1 – Rerefente aos códigos: 3.09.01.00-6, 3.09.02.00-2, 3.09.03.00-9 e 3.09.05.00-1:

- As cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea compõem-se do procedimento principal acrescido dos códigos 3.09.05.03-6,
3.09.13.09-8, 3.09.06.16-4 e 3.09.05.04-4 observando-se o previsto nos itens 4.1 e 4.2 das Instruções Gerais.

- Quando utilizado enxerto com veia, acrescentar o Porte 3C, com artéria 5A.

- Os procedimentos códigos 3.09.15.02-3, 3.09.12.08-3, 2.02.01.03-6, 2.02.01.04-4, 2.02.01.05-2, 3.09.07.14-4, 3.09.04.08-0, 3.08.04.11-
6, 3.08.04.13-2 e 2.01.04.04-9 são considerados atos integrantes da Cirurgia Cardíaca com circulação extracorpórea.

3.11.99.00-3 OBSERVAÇÃO:
1 - Custos operacionais referentes a acessórios e descartáveis serão ajustados diretamente e de comum acordo entre as partes.
2 – Os procedimentos classificados neste grupo poderão ser associados aos procedimentos previstos no subgrupo CIRURGIA
LINFÁTICA (3.09.14.00-0) que deverão seguir o previsto no item 4 das Instruções Gerais da CBHPM.
3 – As patologias que acometem o SISTEMA URINÁRIO também poderão necessitar entre outros, de procedimentos previstos no
subgrupo CIRURGIA LINFÁTICA (3.09.14.00-0).

3.12.01.99-7 OBSERVAÇÃO:
- Referente aos códigos 3.12.01.03-2 e 3.12.01.04-0:
Quando orientados por US, acrescentar US Transretal (4.09.01.33-5).

3.12.05.99-2 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.12.05.07-0 - Cirurgia esterilizadora masculina:
- A esterilização masculina é um conjunto de ações complexas das quais o ato médico-cirúrgico de ligadura bilateral dos canais
deferentes é apenas uma das etapas.
- O procedimento cirúrgico de esterilização masculina pode ser realizado apenas em pacientes com capacidade civil plena, de acordo
com o previsto na Lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996 e somente 60 (sessenta) dias depois da manifestação de vontade.
- A manifestação de vontade, bem como o procedimento realizado, devem estar devidamente registrado em prontuários.
- O médico que se propõe a realizar o procedimento de esterilização masculina deve estar habilitado para proceder a sua reversão.

3.12.99.00-8 OBSERVAÇÃO:
1 - Custos operacionais referentes a acessórios e descartáveis serão ajustados diretamente e de comum acordo entre as partes.
2 – Os procedimentos classificados neste grupo poderão ser associados aos procedimentos previstos no subgrupo CIRURGIA
LINFÁTICA (3.09.14.00-0) que deverão seguir o previsto no item 4 das Instruções Gerais da CBHPM.
3 – As patologias que acometem o SISTEMA GENITAL E REPRODUTOR MASCULINO (3.12.00.00-1) também poderão necessitar, entre
outros, de procedimentos previstos no subgrupo CIRURGIA LINFÁTICA (3.09.14.00-0).
4 – Referente ao código 3.12.06.13-1:
Este procedimento está indicado para pacientes adultos, quando preenchidos pelo menos um dos seguintes critérios:
a) Uso de catéter uretral ou grupo de alto risco para uso de catéter uretral;
b) D.E. em diabéticos e portadores de doenças degenerativas (neuropatias/vasculares);
c) D.E. pós prostatectomia radical;
d) D.E. pós trauma raquimedular, de bacia, da genitália externa e região perineal;
e) Doença de Peyronie;
f) Pacientes com histórico e predisposição genética de câncer de bexiga;
g) Pacientes com histórico e predisposição genética de hiperplasia prostática benigna;
h) Pacientes com histórico e predisposição genética de estenose de uretra posterior;
i) Pacientes com histórico e predisposição genética de ureterocele;
j) Pacientes com histórico e predisposição genética de cálculo ureteral baixo ou alto;
k) Pacientes com priapismo isquêmico.
Está contraindicada em pacientes portadores de doenças psiquiátricas ou psicológicas e para aqueles que não tenham condições
mentais e físicas de manusear a prótese.

3.13.04.99-0 OBSERVAÇÕES:
Referente aos códigos 3.13.04.01-0 e 3.13.04.05-2: A esterilização feminina deve obedecer ao disposto na Lei 9.263, de 12 de janeiro de
1996.

3.13.09.99-2 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.13.09.03-8:
A assistência ao trabalho de parto, realizada pelo médico obstetra assistente da parturiente, se iniciará quando o médico
identificar que a parturiente se encontra na fase ativa do trabalho de parto, caracterizado pela presença de 3 a 5 contrações em 10 minutos
com duração de 60 segundos cada, associado a dilatação de 4 cm do colo uterino, devendo ser integralmente descrita em prontuário e/ou
partograma.
Este procedimento será remunerado, de acordo com o porte que lhe foi atribuído, por cada hora, somando-se o total de horas de
assistência (com valoração de 100% a cada hora).
A assistência ao trabalho de parto poderá ultrapassar 6 horas, quando a aplicação adicional do código 3.13.09.03-8 para fins de
valoração deverá ser seguida de relatório médico com justificativa clínica, além do prontuário e/ou partograma.
A remuneração não será devida se o parto ocorrer na primeira hora após o início da assistência. Após a primeira hora, além da
assistência, remunera-se também o procedimento parto (via vaginal ou cesariana).
Referente ao código 3.13.09.12-7
- Quando necessário poderá ser utilizado um auxiliar.
Referente aos códigos 3.13.09.21-6 e 3.13.09.22-4:
- na UCO destes procedimentos já estão incluídos o uso dos equipamentos de ultrassom, endoscópico e fetoscópio.
Referente ao código 3.13.09.23-2:

15
- este procedimento refere-se apenas a participação do médico obstetra. Nos procedimentos realizados a céu aberto, como a correção de
mielomeningocele, vias de regra, necessitam da participação de outros especialistas, como neurocirurgiões ou cirurgiões pediátricos, que deverão
ser remunerados pelos códigos próprios.

3.14.01.99-6 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 3.14.01.42-2:
- a) Este procedimento refere-se somente ao ato médico do Neurocirurgião que participar diretamente e de forma multidisciplinar dos
procedimentos de Radiocirurgia previstos nos códigos 4.12.03.02-0, 4.12.03.03-8 e 4.12.03.04-6 para indicações de: tumores malignos, tumores
benignos, malformações artério-venosas ou intervenções funcionais do sistema nervoso.
- b) Esse procedimento não pode ser conduzido de forma independente, pois existe a limitação legal pelo uso terapêutico das radiações
ionizantes pelo especialista em radioterapia certificado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)

3.14.02.99-2 OBSERVAÇÃO:
Por serem excludentes, remunera-se apenas um dos portes do procedimento 3.14.02.03-8.

3.14.99.00-7 OBSERVAÇÃO:
Referente aos códigos 3.14.03.03-4 Denervação percutânea de faceta articular – por segmento e 3.14.03.33-6 Rizotomia
percutânea por segmento:
- Os códigos podem ser excludentes entre si a depender do acometimento principal na faceta articular ou na raiz nervosa.
- São procedimentos invasivos cirúrgicos e os códigos não são previstos para procedimento com uso de medicamento.

3.16.01.99-5 – OBSERVAÇÃO:
A “Acupuntura por sessão” (código 3.16.01.01-4) é um dos procedimentos utilizados pela Acupunturiatria (especialidade médica da Acupuntura). O
médico Acupunturiatra está apto a realizar o procedimento “estimulação elétrica transcutânea” (código 3.16.02.18-5), o qual faz parte de seu
treinamento especializado. A Estimulação elétrica transcutânea é freqüentemente realizada em associação com a “acupuntura por sessão” (código
3.16.01.01-4), em razão da ação sinérgica e potencialização recíproca de efeitos que tal associação proporciona. Nesse caso, a remuneração dos
referidos procedimentos deverá ocorrer em separado, respeitando-se os respectivos portes e esta associação deve estar de acordo com as
indicações terapêuticas previstas

3.16.02.99-1 OBSERVAÇÃO:
Por serem excludentes, remunera-se apenas um dos portes dos procedimentos: 3.16.02.04-5, 3.16.02.05-3, 3.16.02.06-1, 3.16.02.07-0,
3.16.02.08-8, 3.16.02.09-6, 3.16.02.10-0, 3.16.02.11-8, 3.16.02.12-6, 3.16.02.13-4, 3.16.02.14-2, 3.16.02.15-0, 3.16.02.16-9, 3.16.02.17-7,
3.16.02.18-5, 3.16.02.21-5, 3.16.02.22-3, 3.16.02.33-9.

INSTRUÇÕES GERAIS ESPECÍFICAS PARA A ANESTESIOLOGIA

1. O ato anestésico se inicia com a visita pré-anestésica, prossegue com a administração da técnica anestésica indicada, que
compreende o acesso venoso, intubação traqueal (quando indicada), instalação de controles e equipamentos necessários à anestesia e
administração de drogas, encerrando-se com a transferência do paciente para a SRPA ou para a UTI, de acordo com a indicação do caso.

1.1. Não inclui medidas/controles invasivos que poderão ser valorados separadamente pelo anestesiologista, que deverá utilizar, para tal,
o porte previsto para o cirurgião.

2. Neste trabalho, os atos anestésicos estão classificados em portes de 0 a 8, conforme as indicações do quadro abaixo:

Porte Anestésico
0____________________________Anestesia Local
1________________________________3A
2________________________________3C
3________________________________4C
4________________________________6B
5________________________________7C
6________________________________9B
7_______________________________10C
8_______________________________12A

3. O porte anestésico "0" significa "NÃO PARTICIPAÇÃO DO ANESTESIOLOGISTA".

4. Quando houver necessidade do concurso de anestesiologista em atos médicos que não tenham seus portes especialmente previstos
na presente Classificação, a remuneração deste especialista será equivalente ao estabelecido para o PORTE 3, código 3.16.02.34-7.

5. Nos atos cirúrgicos em que haja indicação de intervenção em outros órgãos através do mesmo orifício natural, a partir da MESMA VIA
DE ACESSO ou dentro da MESMA CAVIDADE ANATÔMICA, o porte a ser atribuído ao trabalho do anestesiologista será o que corresponder, por
aquela via, ao procedimento de maior porte, acrescido de 50% dos demais atos praticados.

6. Quando a mesma equipe ou grupos diversos realizarem durante o mesmo ato anestésico procedimentos diagnósticos e/ou
terapêuticos ou procedimentos cirúrgicos diferentes através de outras incisões (exceto aquela complementar do ato principal) ou outros orifícios
naturais, os portes relativos aos atos do anestesiologista serão estabelecidos em acréscimo ao ato anestésico de maior porte 70% dos demais.
7. Em caso de cirurgia bilateral no mesmo ato anestésico, INEXISTINDO código específico na presente Classificação, os atos praticados
pelo anestesiologista serão acrescidos de 70% do porte atribuído ao primeiro ato cirúrgico.
8. Para os atos AN7 e AN8 ou naqueles nos quais seja utilizada Circulação Extracorpórea (CEC), ou procedimentos de neonatologia
cirúrgica, gastroplastia para obesidade mórbida e cirurgias com duração acima de 6 horas, o anestesiologista responsável poderá, quando
necessário, solicitar o concurso de um auxiliar (também anestesiologista), sendo atribuído a essa intervenção um porte correspondente a 30% dos
portes previstos para o(s) ato(s) realizados pelo anestesiologista principal.
9. Na valoração dos portes constantes desta Classificação incluem a anestesia geral, condutiva regional ou local, bem como a
assistência do anestesiologista, por indicação do cirurgião ou solicitação do paciente, seja em procedimentos cirúrgicos, diagnósticos ou
terapêuticos tanto em regime de internamento como ambulatorial.

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10. Os portes atribuídos aos atos do anestesiologista(s) referem-se exclusivamente à intervenção pessoal, livre de quaisquer despesas,
mesmo as referentes a agentes anestésico, analgésicos, drogas, material descartável, tubos endotraqueais, seringas, agulhas, cateteres, "scalps",
cal sodada, oxigênio, etc., empregados na realização do ato anestésico.
11. O aluguel de equipamentos de controle e execução de anestesias será permitido através de instituição juridicamente estabelecida,
seja com o hospital ou terceiros por ele contratados com valoração acordada previamente.
12. Quando for necessária ou solicitada consulta com o anestesiologista, em consultório, previamente à internação ou à cirurgia
ambulatorial, o anestesiologista fará jus ao porte equivalente à consulta clínica.
13. Nos procedimentos terapêuticos e diagnósticos, inclusive aqueles relacionados no capítulo IV, quando houver necessidade do
concurso do anestesiologista, aplica-se o previsto no item 6.2 das Instruções Gerais

14 - Referentes aos códigos 3.16.02.23-1, 3.16.02.24-0, 3.16.02.27-4 e 3.16.02.28-2: Quando realizados procedimentos anestésicos em
crianças (idade até 12 anos) ou idosos (igual ou acima de 65 anos), a respectiva valoração terá acréscimo de 30%.

15 – Os procedimentos 3.16.02.12-6 e 4.08.13.36-3 são excludentes entre sí.

3.16.03.99-8 OBSERVAÇÃO:

1 – Referente ao código 3.16.03.01-7:


a. Criado para o cumprimento da Resolução do Conselho Federal de Medicina no 2174 de 2017.
b. É necessária a presença de médico exclusivo em sala de Recuperação Pós Anestésica, conforme legislação específica vigente. Não
se aplica ao procedimento o disposto nos itens 2 e 6.2 das Instruções Gerais.
c. Tempo máximo de permanência na SRPA segundo a técnica anestésica empregada: Sedação – 1 hora/ Bloqueios periféricos – 1
hora/ Bloqueios tronculares – 2 horas/ Anestesia Geral – 3 horas/ Raquianestesia – 4 horas/ Anestesia Peridural – 6 horas. Quando da
necessidade da associação de duas ou mais técnicas, será considerado o tempo de maior duração.
d. Obrigatoriedade de registro em ficha própria, dados do paciente referentes ao período de permanência na SRPA.
e.

17
CAPÍTULO 4 - PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS

4.01.03.99-4 OBSERVAÇÕES:
1 - A eletroneuromiografia inclui: eletromiografia, velocidade de condução e teste de estímulos.

2 - Aplica-se o 2. Referente ao código 4.01.03.05-6: Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra
com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

3. Referente ao código 4.01.03.06-4: Exame bilateral é obrigatório para interpretação adequada. Necessária documentação no laudo com
traçados de pelo menos 2 canais para cada intensidade de estímulo, e com curva de intensidade / latência. Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou
Otorrinolaringologia.

4 – Referente ao código 4.01.03.14-5: Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

5 - Referente ao procedimento 4.01.03.17-0: Mínimo de 16 canais e com 20 minutos de duração, obrigatória a fotoestimulação e
hiperventilação documentadas no laudo. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica

6 – Referente ao código 4.01.03.18-8: Pode ser cobrado isoladamente (sem outros códigos de Monitorização Neurofisiológica) em alguns
procedimentos vasculares (Exemplos: endarterectomia, teste de oclusão arterial de território intracraniano por via endovascular). Pode ser
complementar ao código de Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória em Neurocirurgia. No caso de ser complementar, atribui-se 100% do
porte e custo operacional ao procedimento principal, e 70% do porte e do custo operacional aos demais (complementares). Procedimento realizado
por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou
Otorrinolaringologia ou Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

7 - Referente ao código 4.01.03.20-0: O código deve ser cobrado a cada 2 horas de exame. Em função deste código poder ser cobrado
em quantidade maior que 1 (a cada 2h de exame), considera-se cobrança de 100% para a primeira quantidade cobrada e de 70% para as demais,
tanto para porte como para custo. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado
de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

8 - Referente ao procedimento 4.01.03.23-4: Mínimo de 16 canais e com 20 minutos de duração, obrigatória a fotoestimulação,
hiperventilação e o registro em sono documentados no laudo. Pode incluir análise quantitativa (EEG Quantitativo). Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

9 – Referente ao código 4.01.03.24-2: Exame bilateral é obrigatório para interpretação adequada. Pode ser complementar aos códigos
4.01.03.63-3 (Potencial Evocado Visual) e 4.01.03.25-0 (Eletrorretinografia).
Registro deve ser documentado no laudo. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

10 – Referente ao código 4.01.03.25-0: Exame bilateral é obrigatório para interpretação adequada. Pode ser complementar aos códigos
4.01.03.24-2 (Eletrooculografia) e 4.01.03.63-3 (Potencial Evocado Visual).
Registro deve ser documentado no laudo. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

11 – Referente ao código 4.01.03.26-9: Exame bilateral é obrigatório para interpretação adequada. Pode ser complementar aos códigos
4.01.03.49-8 (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral) e 4.01.03.57-9 (Potencial Evocado Auditivo de Média Latência Bilateral).
Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em
Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

12 – Referente ao código 4.01.03.27-7: Não está incluso no custo o grid de eletrodos para Eletrocorticografia, que deve ser solicitado
pelo médico cirurgião (pois o número de contatos é definido conforme a necessidade) e adquirido pelo hospital/convênio/paciente. Não é possível a
realização do procedimento sem o grid de eletrodos. Pode ser complementar ao código 2.02.02.04-0 (Monitorização Neurofisiológica Intraoperatória
em Neurocirurgia) e mandatório nos casos em que for feita estimulação cortical direta (mapeamento de área motora). No caso de ser
complementar, atribui-se 100% do porte e custo operacional ao procedimento principal, e 70% do porte e do custo operacional aos demais
(complementares). Pode ser feito isoladamente em cirurgias para tratamento de epilepsia. Relacionado às cirurgias com os seguintes códigos:
3.14.01.15-5 (Microcirurgia para tumores intracranianos), 3.14.01.17-1 (microcirurgia vascular intracraniana) e 3.14.01.25-2 (Tratamento cirúrgico
da epilepsia). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação
em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

13 - Referente ao código 4.01.03.30-7: Inclui estudos de condução do nervo facial, reflexo de piscamento e eletromiografia em músculos
inervados pelo nervo facial. Necessário laudo com documentação de registros de condução. Procedimento realizado por Neurologista,
Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou
Otorrinolaringologia.

14 - Referente ao código 4.01.03.31-5: Estudos de condução nervosa sensitiva e motora e eletromiografia de agulha. Outros testes
específicos (Ex.: ondas F e reflexo H) podem ser adicionados a critério do médico examinador. Necessário laudo com documentação de registros
de condução. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de
Atuação em Neurofisiologia Clínica

15 - Referente ao código 4.01.03.32-3: Estudos de condução nervosa sensitiva e motora e eletromiografia de agulha. Outros testes
específicos (Ex.: ondas F) podem ser adicionados a critério do médico examinador. Necessário laudo com documentação de registros de
condução. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de
Atuação em Neurofisiologia Clínica.

16 – Referente ao código 4.01.03.34-0: Pode ser complementar aos códigos 4.01.03.32-3, 4.01.03.31-5 e 4.01.03.30-7. Definição:
estudos de musculatura paravertebral ou musculatura de inervação torácica ou estudos específicos para investigação de plexo braquial ou para
investigação de neuropatias específicas (Ex.: exame dos pés, com testes adicionais). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra,
Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

17 – Referente ao código 4.01.03.35-8: Pode ser complementar aos códigos 4.01.03.32-3, 4.01.03.31-5 e 4.01.03.30-7. Definição:
estudos de musculatura de inervação bulbar (língua ou faringe ou laringe, 01 por estudo) ou músculos da mastigação ou músculos extra-oculares.
Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em
Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

18
18 - Referente ao código 4.01.03.36-6: Complementar aos códigos 40103315 (ENMG de MMII) + 40103617 (PESS MMII) + 40103595
(Potencial Evocado Genito-cortical). Para sua interpretação adequada deve ser feita em conjunto com estes procedimentos. Necessário laudo com
documentação de registros de condução. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

19 - Referente ao código 4.01.03.37-4: Custo calculado por 01 segmento (face unilateral, cervical unilateral, membro superior unilateral,
membro inferior unilateral). Complementar aos códigos 40103323 e 40103315 - necessário exame concomitante. Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

20 - Referente ao código 4.01.03.38-2: Custo calculado para cada 2 segmentos (face bilateral, cervical bilateral, membros superiores,
membros inferiores). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de
Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

21 - Referente ao código 4.01.03.39-0: Custo calculado por 01 segmento (face unilateral, cervical unilateral, membro superior unilateral,
membro inferior unilateral). Complementar aos códigos 40103323 e 40103315 e a decisão de realizar a EMG quantitativa ocorre em função de
resultado indefinido do estudo de agulha – necessidade de definir diagnóstico. O exame perde o valor diagnóstico se realizado em momento
diferente da realização de Eletroneuromiografia de MMSS e/ou MMII. Por este motivo recomenda-se ser possível solicitação pelo próprio médico
examinador conforme o resultado na ENMG realizada no momento, sem pré-autorização/auditoria. O porte e custo operacional foram calculados
com base em EMG quantitativa em 1 segmento. Registro deve ser documentado no laudo. Procedimento realizado por Neurologista,
Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

22 – Referente ao código 4.01.03.49-8: Pode ser complementar ao 4.01.03.26-9 (Eletrococleografia). Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou
Otorrinolaringologia.

23 - Referente ao código 4.01.03.51-0:


- O exame inclui registro simultâneo de eletroencefalograma, eletrooculograma, miograma submentoniano, monitorização da frequência
cardíaca e vídeo-monitorização. Parâmetros opcionais: fluxo aéreo, esforço respiratório torácico e abdominal, oximetria transcutânea, miograma
dos músculos deltoides, tibiais anteriores, deltóides e/ou outros. O registro poligráfico pode ser realizado tanto em sono, como em vigília.
Necessária documentação em laudo dos registros listados acima.
- São critérios para indicação: Diagnóstico diferencial entre eventos epilépticos e não epilépticos; Diagnóstico diferencial de mioclonias
epilépticas e não epilépticas em sono; Diagnóstico diferencial das crises mioclônicas, tônicas e atônicas; Registrar crises mioclônicas, tônicas,
atônicas ou espasmos infantis; Registrar resposta fotoconvulsiva; Diagnóstico de hiperecplexia. Procedimento realizado por Neurologista,
Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

24 – Referente ao código 4.01.03.52-8: poderão ser realizados fora do Laboratório de Sono, conforme indicação/solicitação médica e ser
acrescentados outros valores, além daqueles previstos nos respectivos Custos Operacionais da CBHPM, de taxas específicas de deslocamento e
de equipe, aplicando-se o código TUSS: 60027584 ALUGUEL/TAXA DE POLISSONÓGRAFO, POR USO, com valoração de Custo Operacional
equivalente a 21,000 para o código 4.01.03.52-8 e de 22,400 para 4.01.03.53-6. Custo indireto fixo proporcional à duração de 8 horas,
considerando a realização de 5 (cinco) procedimentos simultâneos. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com
Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

25 – Referente ao código 4.01.03.53-6: poderão ser realizados fora do Laboratório de Sono, conforme indicação/solicitação médica e ser
acrescentados outros valores, além daqueles previstos nos respectivos Custos Operacionais da CBHPM, de taxas específicas de deslocamento e
de equipe, aplicando-se o código TUSS: 60027584 ALUGUEL/TAXA DE POLISSONÓGRAFO, POR USO, com valoração de Custo Operacional
equivalente a 21,000 para o código 4.01.03.52-8 e de 22,400 para 4.01.03.53-6Laudo deve constar registro de EEG documentado. Custo indireto
fixo proporcional à duração de 8 horas, considerando a realização de 5 (cinco) procedimentos simultâneos. Não pode ser cobrado com outros
códigos de Polissonografia na mesma avaliação. Indicado quando há presença de eventos paroxísticos durante o sono, para definição diagnóstica
de crises epilépticas hipermotoras, transtorno comportamental do sono REM e parasonias em pacientes com ou sem epilepsia.
CIDs: G40.5 – Síndromes Epilepticas Especiais e G40.0 – Epilepsias e Sindromes Epilepticas Sintomaticas Focais e G47.8 – Outros distúrbios do
sono e G47.9 – distúrbio do sono não especificado. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

26 – Referente ao código 4.01.03.54-4: Os códigos 40103528, 40103536 e 40103544 são códigos excludentes - não podem ser
realizados ao mesmo tempo. Pode ser necessário realização de EEG em conjunto com o estudo. Procedimento realizado por Neurologista,
Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

27 – Referente ao código 4.01.03.56-0: Pode ser complementar ao 4.01.03.06-4 (Audiometria de Tronco Cerebral - BERA) e 4.01.03.49-8
(Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

28 – Referente ao código 4.01.03.57-9: Pode ser complementar ao 4.01.03.06-4 (Audiometria de Tronco Cerebral - BERA) e 4.01.03.49-8
(Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

29 – Referente ao código 4.01.03.58-7: Código adicional (complementar) ao de Monitorização Neurofisiológica Intra-operatória para
neurocirurgia (exclusivo, não pertence a outros códigos de Monitorização Intra-operatória). Relacionado aos procedimentos neurocirúrgicos com
códigos: 3.14.01.15-5 (Microcirurgia para tumores intracranianos) e 3.14.01.17-1 (microcirurgia vascular intracraniana). Como regra, por ser código
complementar, cobra-se 70% do custo operacional e do porte a cada 3h de procedimento. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra,
Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

30 – Referente ao código 4.01.03.59-5: Pode ser complementar ao 4.01.03.36-6 (ENMG Genitoperineal). Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Certificado de Área de Atuação/Título de Especialista em Neurofisiologia Clínica.

31 – Referente ao código 4.01.03.60-9: Custo calculado para cada 2 segmentos (face bilateral, cervical bilateral, membros superiores,
membros inferiores). Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de
Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

32 – Referente aos códigos 4.01.03.61-7 e 4.01.03.62-5: O registro deve estar documentado em laudo com mínimo de 4 canais
simultâneos. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de
Atuação em Neurofisiologia Clínica.

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33. Referente ao código 4.01.03.63-3: Pode requerer os códigos 4.01.03.24-2 (EOG) e 4.01.03.25-0 (ERG) para interpretação se a
resposta visual for alterada. O registro deve estar documentado em laudo com mínimo de 3 canais simultâneos. Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

34 - Referente ao código 4.01.03.68-4: Complementar aos códigos 40103323 e 40103315. Procedimento realizado por Neurologista,
Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

35 - Referente ao código 4.01.03.71-4 - Complementar aos códigos 40103323, 40103315 e 40103307. Custo calculado para cada 2
segmentos (face bilateral, cervical bilateral, membros superiores, membros inferiores). Recomenda-se ser possível solicitação pelo próprio médico
examinador conforme o resultado na ENMG realizada no momento, sem pré-autorização/auditoria, para assegurar proteção do paciente (neste
caso o atraso do diagnóstico pode representar risco de vida para o paciente). Registro deve ser documentado no laudo. Procedimento realizado por
Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

36 – Referente ao código 4.01.03.73-0: Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica ou Otorrinolaringologia.

37 - Referente ao código 4.01.03.75-7: O Vídeo-EEG tem duração variável pois é dependente da ocorrência e registro de crises
epilépticas. O código deve ser cobrado a cada 12 horas de exame. Em função deste código poder ser cobrado em quantidade maior que 1 (a cada
2h de exame), considera-se cobrança de 100% para a primeira quantidade cobrada e de 70% para as demais, tanto para porte como para custo.
Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em
Neurofisiologia Clínica.

38 - Referente ao código 4.01.03.90-0: Complementar aos códigos 4.01.03.32-3, 4.01.03.31-5 e 4.01.03.30-7. Custo calculado por 01
segmento (face unilateral, cervical unilateral, membro superior unilateral, membro inferior unilateral), e é obrigatório que a ENMG de MMSS, MMII e
face bilateral com estimulação repetitiva (código 4.01.03.71-4) tenham resultado normal para que seja justificada a realização de EMG de fibra
única. Registro deve ser documentado no laudo. Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra, Neurocirurgião ou Fisiatra com Título de
Especialista/Certificado de Área de Atuação em Neurofisiologia Clínica.

39 – Referente ao código 4.01.03.91-9:


Relacionado às cirurgias:
1) Implante eletrodos intracranianos = 31401090 (Implante de eletrodo cerebral profundo);
2) Ressecção cortical = 31401252 (tratamento cirúrgico da epilepsia) e/ou 31401147 Localização estereotáxica de lesões
intracranianas com remoção - em encéfalo.

Indicações:
Epilepsia refratária com zona de início ictal (resultado Vídeo-EEG anterior) não identificada, incongruente com achados de neuroimagem,
bilateral ou próxima/superposta zonas eloquentes (motora, fala, visual e etc.) ou presenças de múltiplas lesões / lesão extensa intracraniana com
potencial epileptogênico (identificar qual parte ou qual das lesões deverá ser ressecada).

Procedimento realizado por Neurologista, Neuropediatra ou Neurocirurgião com Título de Especialista/Certificado de Área de Atuação em
Neurofisiologia Clínica.

4.01.05.99-7 OBSERVAÇÃO:
1 - Os procedimentos desta seção referem-se àqueles realizados em laboratórios gerais e especializados, consultórios e, nos
procedimentos específicos que assim o permitirem, através de aparelhos portáteis.

4.02.02.99-2 OBSERVAÇÕES:
1. A consulta realizada previamente a procedimentos endoscópicos, com a finalidade de avaliação clínica e consequentemente
classificação de risco do paciente, está incluída nos portes respectivos de cada procedimento. Porém, sempre que esta consulta contra-indicar o
procedimento endoscópico, o médico endoscopista fará jus ao porte da consulta.

2. Nos portes dos procedimentos intervencionistas já estão incluídos os respectivos exames diagnósticos. Contudo, quando realizados
dois ou mais procedimentos intervencionistas pela mesma via de acesso, a valoração destes obedecerá ao item 4.1 das Instruções Gerais, desde
que não haja um código específico para o conjunto.

3. Os procedimentos realizados por videoendoscopia não terão acréscimos em seus portes. Os portes e custos operacionais dos
procedimentos endoscópicos dependentes de RX não incluem os portes e custos operacionais da Radiologia.

4. Os custos operacionais de Endoscopia Digestiva (CO), não incluem: Materiais de consumo (acessórios endoscópicos de uso único ou
reutilizáveis, descartáveis e medicamentos), que deverão ser ressarcidos tomando-se como base as listagens de preços vigentes no
mercado. Os custos operacionais referentes ao material de consumo em Ecoendoscopias e Enteroscopia do intestino delgado com cápsula
endoscópica, em similaridade com os demais procedimentos endoscópicos, serão cobrados de acordo com as listagens de preços vigentes no
mercado.

5. Para pacientes internados, os portes dos procedimentos endoscópicos intervencionistas obedecerão ao previsto no item 6 das
Instruções Gerais; este adicional contudo, não se aplica ao custo operacional. Os atendimentos de urgência e emergência obedecerão ao disposto
no item 2 das Instruções Gerais.

6. Nos procedimentos endoscópicos, onde há o concurso de endoscopista auxiliar, este será remunerado com o correspondente a 30%
do honorário estabelecido para o endoscopista principal (item 5 das Instruções Gerais).

7. Quando houver a necessidade do concurso do anestesiologista nos atos médicos endoscópicos diagnósticos, a valoração do ato
anestésico corresponderá ao porte 2, código 3.16.02.23-1; quando se tratar de ato endoscópico intervencionista, a valoração anestésica
corresponderá ao porte 3, código 3.16.02.24-0 e terão acréscimos de 30% quando a anestesia for realizada em crianças (idade até 12 anos) ou
idosos (igual ou acima de 65 anos).

8 - Os procedimentos de Endoscopia, ainda que classificados na CBHPM no Capítulo 4 - PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E


TERAPÊUTICOS, são procedimentos com execução dependente diretamente do ato médico, comportando-se, portanto, como os demais
procedimentos cirúrgicos e invasivos do Capítulo 3, realizados por meio de acesso de orifício, natural ou não, como os procedimentos endonasais,
cistoscópicos, histeroscópicos e hemodinâmicos, entre outros. Assim, as bases de remuneração e reajuste de honorários devem seguir os demais
honorários médicos cirúrgicos, aplicando-se também na sua valoração os itens 2, 5 e 6 das Instruções Gerais da CBHPM.

9 – Referente a via de acesso:


Os procedimentos de Endoscopia Alta e Baixa, diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados no mesmo dia para o mesmo paciente devem
ser remunerados, independentemente, via alta e via baixa, não sendo aplicáveis a estes, as regras do item 4 Valoração dos Atos Cirúrgicos 4.1, 4.2
e 4.3. Os procedimentos terapêuticos realizados pela mesma via seguirão o previsto no item 4.1 das Instruções Gerais da CBHPM.

20
10 - Referente ao código 4.02.02.78-0 Biópsia endoscópica por órgão:
O código de biópsia 4.02.02.78-0 é aplicado por quantidade de lesão e/ou por estrutura/órgão, mantendo-se paridade com os exames de
anátomo-patologia códigos 4.06.01.11-0 e 4.06.01.19-6.

11. Referente aos códigos 4.02.02.80-1, 4.02.02.81-0, 4.02.02.82-8 e 4.02.02.83-6:


Os custos operacionais referentes aos procedimentos de colocação, calibração ou retirada de balão intragástrico que incluem taxas de
sala, taxa de equipamento entre outras serão acordados entre as partes, isto é, entre o serviço de endoscopia ou serviço hospitalar, não incluindo
materiais de consumo (acessórios endoscópicos de uso único ou reutilizáveis, descartáveis e medicamentos), que deverão ser ressarcidos
tomando-se como base as listagens de preços vigentes no mercado.

4.03.04.99-0 OBSERVAÇÃO:
Referente aos códigos 4.03.04.70-1, 4.03.04.71-0, 4.03.04.72-8, 4.03.04.73-6 e 4.03.04.74-4 - Para esclarecimento diagnóstico definitivo,
poderá ser necessária a realização de marcadores adicionais, segundo o código 4.03.04.08-6, para cada marcador excedente.

4.03.05.99-6 OBSERVAÇÕES:
Os procedimentos de Radioimunoensaio - "IN VITRO" (4.07.12.00-1), capítulo de Medicina Nuclear, foram transferidos para o capítulo de
Medicina Laboratorial, grupo Endocrinologia Laboratorial. Os critérios de valoração de portes e unidades de custo operacional dos exames deste
grupo, Endocrinologia Laboratorial, independem da técnica utilizada para a sua realização.

4.04.99.00-6 OBSERVAÇÕES:

INSTRUÇÕES TÉCNICAS:

1 - O sangue humano, não sendo objeto de comercialização, deverá ser suprido pelos familiares, amigos do paciente beneficiado pela
transfusão e pela comunidade em geral. Os custos decorrentes da transfusão são referentes ao processamento, portes e procedimentos
realizados.

2 - Por PROCESSAMENTO entende-se o recrutamento de doadores, seu cadastramento, exame médico, avaliação de hematócrito e/ou
hemoglobina, coleta e lanche do doador, além da determinação do grupo sanguíneo ABO (provas direta e reversa) e Rh (como Du se necessário) e
pesquisas de anticorpos irregulares na unidade coletada. Faz parte do processamento o fracionamento do sangue em componentes
hemoterápicos. Foi acrescido ao Processamento o valor da taxa de bolsa plástica utilizada por hemocomponente assim como os materiais
descartáveis para aplicação.

3 - Por PROCEDIMENTO entende-se todos os exames pré-transfusionais realizados como determinação do grupo sanguíneo ABO E Rh
e pesquisa de anticorpos irregulares no sangue do receptor, prova de compatibilidade, reações sorológicas e taxas de utilização de materiais
descartáveis para coleta de amostra.

4 - As reações sorológicas, pela sua multiplicidade e pelas diferenças regionais, serão valoradas de acordo com as necessidades e com
códigos individualizados.

5 - Nas exsanguíneo-transfusões, transfusões fetais intra-uterinas, operações de processadora automática de sangue, coleta de medula
óssea por punção para transplante, coleta de célula tronco por processadora automática para transplante de medula óssea, coleta de célula tronco
de sangue de cordão umbilical para transplante de medula óssea, aplicação de medula óssea ou célula troncoperiférica, acompanhamento
hospitalar/dia do transplante de medula óssea, bem como consulta hemoterápica quando solicitada, serão atribuídos a estes atos médicos os
portes previstos nesta Classificação. Nos casos de coleta de medula óssea por punção, serão necessários dois médicos auxiliares e um médico
anestesista. Os atos médicos dos auxiliares devem ser valorados de acordo com o disposto no item 5 das Instruções Gerais.

6 - O porte atribuído ao ato médico transfusional refere-se a instalação do sangue e/ou seus componentes no paciente sob
responsabilidade do médico hemoterapeuta e o auxílio no tratamento das reações adversas que possam ocorrer em decorrência da transfusão.
Cabe um porte para cada unidade hemoterápica aplicada ou retirada (como em sangria terapêutica ou Plasmaférese Terapêutica Manual). Nos
casos de acompanhamento presencial pelo médico terapeuta de um ato transfusional durante toda sua duração em regme ambulatorial, este item
poderá ser substituído pelo item 4.04.01.02-2, utilizado apenas para transfusões ambulatoriais.

7 – O procedimento de transplante de células tronco hematopoéticas de sangue periférico envolve 2 fases, a de mobilização das células
medulares para o sangue periférico permitindo a coleta por aféreses (1ª fase) e a infusão dessas células no paciente, após quimioterapia
mieloablativa (2ª fase). No caso de transplante autólogo, o paciente é o seu próprio doador. No caso do transplante alogênico, o doador é outra
pessoa, sendo que esse código deverá ser utilizado tanto para a mobilização do paciente quanto do doador.

4.06.99.00-5 OBSERVAÇÕES:
1) Ref. 4.06.01.01-3: Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico, não incluindo o exame dos espécimes retirados no
procedimento e enviados ao laboratório para exame em cortes de parafina; estes serão valorados de acordo com os itens pertinentes da
Classificação. Os "imprints" peroperatórios realizados terão seus portes estabelecidos pelo código 4.06.01.11-0.

2) Ref. 4.06.01.03-0: Usado para exames peroperatórios quando o patologista tiver que se deslocar de seu laboratório externo ao
hospital. O exame do primeiro espécime utiliza este porte, enquanto os adicionais, quando existirem, terão portes individuais, utilizando o código
4.06.01.02-1. Assim como no código anterior não estão incluídos os procedimentos posteriores realizados em cortes de parafina.

3) Ref. 4.06.01.06-4: Estão incluídos neste item todos os procedimentos do exame de microscopia eletrônica, incluindo documentação
fotográfica para cada espécime único; espécimes múltiplos terão portes valorados separadamente. Os exames de cortes semifinos apenas, sem
utilização do microscópio eletrônico, terão seus portes fixados pelo código 4.06.01.15-3, uma vez a cada espécime.

4) Ref. 4.06.01.07-2; 4.06.01.08-0; 4.06.01.09-9 e 4.06.01.10-2: O porte se refere apenas ao ato de coleta. Punções realizadas em
diferentes regiões deverão ser valoradas separadamente. Exemplo: Punções realizadas em diferentes quadrantes de mama ou diferentes nódulos
de tireóide, são consideradas punções distintas. Os códigos 4.06.01.09-9 e 4.06.01.10-2 são usados somente para a primeira região puncionada,
devendo as demais seguirem os códigos 4.06.01.07-2 ou 4.06.01.08-0. A análise do material obtido terá seu porte fixado conforme código
4.06.01.11-0 e 4.06.01.25-0.

5) Ref. 4.06.01.11-0: Amostra única de tecido de órgão/lesão com finalidade diagnóstica, acondicionada isoladamente (exige a confecção
de um a três blocos histológicos); cada "cell block" advindo de PAAF ou de líquidos de qualquer natureza e "imprints"; biópsias de áreas distintas
designadas separadamente implicam em portes separados. Múltiplos frascos enviados separadamente são remunerados por este código para cada
frasco processado, independente de discriminação das amostras. Múltiplos fragmentos colocados em um mesmo frasco, mas que tenham sido
obtidos de regiões topográficas ou de lesões diferentes serão remuneradas de acordo com o código 4.06.01.11-0. O valor final do exame será
obtido pelo valor do código multiplicado pelo número de regiões topográficas ou lesões (identificadas pelo procedimento anatomopatológico,
referidas na requisição médica ou informadas pelo paciente/familiar).

21
6) Ref. 4.06.01.15-3: Cada revisão de lâmina deverá ser descrita e valorada individualmente, seguindo os príncípios descritos para
biópsias e peças crirúrgicas (4.06.01.11-0, 4.06.01.20-0 e 4.06.01.21-8). Este código também é utilizado para remunerar recortes histológicos
seriados, além de procedimento diagnóstico em cortes semifinos, sem utilização da microscopia eletrônica.

7) Ref. 4.06.01.19-6: Fragmentos colhidos de mesma região topográfica de um mesmo órgão, não discriminados e colocados em um
mesmo frasco que exigem a confecção de três ou mais blocos histológicos. Este código remunera cada frasco contendo as múltiplas amostras (do
mesmo órgão ou topografia).

8) Ref. 4.06.01.20-0: Peças cirúrgicas ou anatômicas simples são espécimes resultantes de intervenções de pequeno porte com
finalidade excisional, não fragmentadas. Incluem as exéreses de cistos, ressecções cutâneas ou retalhos (fusos) cutâneos, pólipos, linfonodo
isolado. Outros exemplos são: histerectomia simples (corpo e colo são remunerados separadamente), ressecções de baço, apêndice cecal, corneto
nasal, hemorróida, nódulo prostático isolado, nódulo mamário isolado, nódulo tumoral benigno, ovário, saco herniário, segmento ósseo, testículo,
tonsila, tuba uterina, vesícula biliar, etc. Esse procedimento geralmente exige a confecção de três a seis blocos histológicos. Uma peça cirúrgica
fracionada em frascos diferentes será remunerada de acordo com o número de frascos enviados para exame. Nódulos tumorais múltiplos
(mamários, prostáticos, miomatosos, etc), são remunerados de acordo com o número de espécimes enviados, independente de serem colocados
em um mesmo frasco.

9) Ref. 4.06.01.21-8: Peças cirúrgicas ou anatômicas complexas são espécimes resultantes de intervenções de médio e grande porte
com finalidade diagnóstica/terapêutica incluindo-se avaliação prognóstica através de estadiamento. Esse procedimento geralmente exige a
confecção de sete ou mais blocos histológicos. São exemplos: os produtos de cirurgias radicais, como amputação de pênis, colectomia, conização
de colo uterino, enterectomia, esofagectomia, esvaziamento ganglionar (monobloco isolado), exenteração de globo ocular, gastrectomia,
histerectomia radical (por neoplasia), laringectomia, mastectomia, nefrectomia, orquiectomia, pneumectomia (ou lobectomia), prostatectomia,
quadrantectomia mamária. Retossigmoidectomia, segmento ósseo com neoplasia maligna, sigmoidectomia, tireoidectomia (ou lobectomia),
vulvectomia, etc. Também estão incluídas as ressecções cutâneas ampliadas (para melanoma ou para tumores cutâneos com mais de 3,0 cm); as
ressecções de tumores volumosos (maiores de 7,0 cm); as ressecções de órgão parenquimatosos, como segmentos pulmonares, hepáticos,
renais, próstáticos, etc.; a placenta (disco placentário); em caso de gemelares, cada placenta é remunerada de forma independente.

10) Ref. 4.06.01.22-6: Peças cirúrgicas adicionais são espécimes secundários de uma peça cirúrgica simples ou complexa, enviada em
monobloco, ou de um espécime de amputação, como por exemplo, 1) Estruturas vizinhas – ligamentos, cordões, ductos, segmentos e musculatura
esquelética, epíplon, mesentério, etc, sendo cada estrutura remunerada de forma independente; 2) Margens cirúrgicas (por margem) e cadeias
linfonodais (por grupo de até seis linfonodos) de uma peça anatômica simples ou complexa; 3) Cordão umbilical e membranas de uma placenta.
Admite-se a cobrança adicional de duas margens cirúrgicas nos espécimes de conização de colo uterino, (margens exo e endo cervicais) e de até
cinco margens cirúrgicas nos espécimes de cirurgia oncológica radical. Cada procedimento deste código geralmente exige a confecção de um a
três blocos histológicos.

11) Ref. 4.06.01.25-0: As lâminas de esfregaços de PAAF de diferentes regiões terão seus portes e UCO fixados separadamente
(independente de ser de mesmo órgão ou de órgãos diferentes). Da mesma região utiliza-se o porte e a UCO deste código para cada 5 lâminas
processadas (ex.: 13 lâminas obtidas de nódulo de lobo direito de tireóide, equivale 3 vezes o código 4.06.01.25-0).

4.07.01.99-9 OBSERVAÇÃO:
O procedimento 4.07.01.14-0 não inclui teste ergométrico convencional (4.01.01.04-5), nem o teste ergométrico computadorizado
(4.01.01.03-7), que devem ser remunerados à parte, desde de que realizados por médico.

4.07.08.99-3 OBSERVAÇÃO:
Referente aos codigos 4.07.08.12-8 e 4.07.08.13-6 - Quando associado à TC (PET-TC), será acrescido o código 4.10.01.22-2 (TC para
PET).

Referente ao código 4.07.08.14-4 somente deve ser feito quando solicitado por médico.

Referente ao código 4.07.08.15-2:


1. Somente deve ser feito quando o paciente disponibilizar fisicamente ou eletronicamente as imagens do exame anterior e no
laudo evolutivo deverá ser registrado o procedimento atual e os dados do(s) exame(s) anterior(es) com data, clínica/serviço e identificação
do médico que realizou o(s) procedimento(s) anterior(es).
2. Todos os casos abaixo podem necessitar de laudos evolutivos de imagem que são adotados mundialmente:
• Avaliação de resposta à terapia oncológica (RECIST)
• Controles de terapias ablativas ou intervenções vasculares e percutânea (Quimioembolização, radioembolização, Radioablação,
Crioablação) de lesões hepáticas, renais, pulmonares e musculoesqueléticas;
• Controle de tratamentos/procedimentos endovasculares de aneurismas ou sangramentos
• Controle de tratamento de trombose venosa ou arterial
• Controle pós-tratamento de embolia pulmonar
• Avaliação de resposta de tumores do sistema nervoso central (critério RANO)
• Seguimento de doenças pulmonares intersticiais
• Controle evolutivo de complicações pós-COVID
• Avaliação de resposta terapêutica/intervencionista para doenças degenerativas e ou inflamatórias/ infecciosas.
• Avaliação e controle de hepatopatia crônica.
• Estratificação de risco de lesões e rastreamento de neoplasia pulmonar e estratificação de risco (Lung-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de hepatocarcinoma (LI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de neoplasia mamária (BI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de Câncer Colorretal (C-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de doença arterial coronariana (CAD-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de ovário (O-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de próstata (PI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de tireóide (TI-RADS):
• Avaliação de recorrência de neoplasias de cabeça e pescoço (NI-RADS)
• Controle de lesões pulmonares incidentais (Fleischner Society)
• Estadiamento e controle pós-terapêutico de doenças linfoproliferativas (Critério de LUGANO, 2014), utilizando PET-CT e
Tomografia
• Exames ultrassonográficos obstétricos morfológicos (exames obstétricos pré-natais)
• Doenças vasculares: Exemplos, Avaliação da evolução de AVEs, Controle após trombólise ou trombectomia, Transformação
hemorrágica em AVEs, Controle pós-embolização de aneurismas, malformações vasculares, fístulas durais
• Doenças neurodegenerativas: exemplos Doença de Parkinson - avaliação de progressão, controle pós implante de
neuroestimulador, Doença de Alzheimer - avaliação de marcadores de progressão e das consequências estruturais.

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• Doenças desmielinizantes - avaliação da progressão, de novas crises e da eficácia do tratamento. Exemplos: Esclerose múltipla
e neuromielite óptica
• Doenças neoplásicas: Controle pós-operatório de tumores, Controle pós-radioterapia
• Controle pós-quimioembolização
• Diferenciação de pseudoprogressão e crescimento tumoral
• Doenças inflamatórias e infecciosas: Controle per e pós-tratamento, controle após prova terapêutica
• Lesões traumáticas: exemplos controle pós-TCE - surgimento/aumento/diminuição de hematomas subdurais
• Controle pós-drenagem de hematomas
• Hidrocefalia - Controle pós-drenagem
• Evolução para morte cerebral
• Entero-tomografia computadorizada (CTE) para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico da doença de Crohn

4.07.99.00-0 OBSERVAÇÕES:
INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA MEDICINA NUCLEAR "IN VIVO"

1 - Na Classificação estão incluídos os custos operacionais e os portes correspondentes aos atos médicos.

2 - Para cada exame está previsto um consumo de filmes radiográficos ou documentação calculados por índice atualizado pelo Colégio
Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, ou listagem oficial de preços.

OBS.: Estes valores devem ser reembolsados para exames com documentação ou filme de todos os órgãos examinados.

3 - Os radioisótopos e os respectivos fármacos específicos para cada exame serão reembolsados separadamente de acordo com
listagem de preços atualizada, ou Unidade de Radiofármaco UR (*) do Colégio Brasileiro de Radiologia.

4 - Medicamentos, equipos, sondas, cateteres, guias e material de assepsia não constam nesta Classificação, seu reembolso será
efetuado à parte, de acordo com listagem de preços atualizada.

5 - Tratamento de câncer de tireóide: as doses podem variar de 80 até 400 Mci.

6 - Quando necessário procedimento sob assistência de anestesista, a este será atribuído porte 2, código 3.16.02.32-0.

* - Observação: Os procedimentos do grupo - Radioimunoensaio - "IN VITRO" (4.07.12.00-1) - foram transferidos para o grupo
Endocrinologia Laboratorial (4.03.05.00-7)

4.08.08.99-8 OBSERVAÇÂO
Referente aos códigos 4.08.08.31-9 e 4.08.08.32-7:
- Diretrizes de utilização serão publicadas através de Resolução Normativa da CNHM (Comissão Nacional de Honorários Médicos).

- Referente aos códigos marcação/punção 4.08.08.19-0 (Marcação pré-cirúrgica por nódulo por estereotaxia), 4.08.08.21-1 (Marcação
pré-cirúrgica por nódulo por RM), 4.08.08.20-3 (Marcação pré-cirúrgica por nódulo por US), 4.08.08.22-0 (Punção ou biópsia mamária percutânea
por agulha fina orientada por estereotaxia), 4.08.08.24-6 (Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por TC), 4.08.08.23-8
(Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por US), 4.08.08.18-1 (Biópsia de mama, dirigida por RM), 4.08.08.25-4 (Biópsia
percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por estereotaxia), 4.08.08.26-2 (Biópsia percutânea de fragmento
mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por US), 4.08.08.27-0 (Biópsia percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core
biopsy) orientada por RM), 4.08.08.28-9 (Mamotomia por estereotaxia (não inclui o exame de imagem)) e 4.08.08.29-7 (Mamotomia por US (não
inclui o exame de imagem)) e 4.08.08.30-0 (Mamotomia por RM (não inclui o exame de imagem)), serão aplicados por quantidade de lesão/nódulo.

- Referente aos códigos marcação/punção 4.08.08.19-0 (Marcação pré-cirúrgica por nódulo por estereotaxia), 4.08.08.21-1 (Marcação
pré-cirúrgica por nódulo por RM), 4.08.08.20-3 (Marcação pré-cirúrgica por nódulo por US), 4.08.08.22-0 (Punção ou biópsia mamária percutânea
por agulha fina orientada por estereotaxia), 4.08.08.24-6 (Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por TC), 4.08.08.23-8
(Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por US), 4.08.08.18-1 (Biópsia de mama, dirigida por RM), 4.08.08.25-4 (Biópsia
percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por estereotaxia), 4.08.08.26-2 (Biópsia percutânea de fragmento
mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por US), 4.08.08.27-0 (Biópsia percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core
biopsy) orientada por RM), 4.08.08.28-9 (Mamotomia por estereotaxia (não inclui o exame de imagem)) e 4.08.08.29-7 (Mamotomia por US (não
inclui o exame de imagem)) e 4.08.08.30-0 (Mamotomia por RM (não inclui o exame de imagem)), para segurança do paciente, os materiais devem
ser descartáveis e utilizados somente uma única vez por lesão/nódulo.

Referentes aos códigos 4.08.08.33-5, 4.08.08.34-3, 4.08.08.35-1 somente devem ser feitos quando solicitados por médico.

Referente aos códigos 4.08.08.36-0, 4.08.08.37-8, 4.08.08.38-6:


1. Somente devem ser feitos quando o paciente disponibilizar fisicamente ou eletronicamente as imagens do exame anterior e no laudo
evolutivo deverá ser registrado o procedimento atual e os dados do(s) exame(s) anterior(es) com data, clínica/serviço e identificação do
médico que realizou o(s) procedimento(s) anterior(es).

2. Todos os casos abaixo podem necessitar de laudos evolutivos de imagem que são adotados mundialmente:
• Avaliação de resposta à terapia oncológica (RECIST)
• Controles de terapias ablativas ou intervenções vasculares e percutânea (Quimioembolização, radioembolização, Radioablação,
Crioablação) de lesões hepáticas, renais, pulmonares e musculoesqueléticas;
• Controle de tratamentos/procedimentos endovasculares de aneurismas ou sangramentos
• Controle de tratamento de trombose venosa ou arterial
• Controle pós-tratamento de embolia pulmonar
• Avaliação de resposta de tumores do sistema nervoso central (critério RANO)
• Seguimento de doenças pulmonares intersticiais
• Controle evolutivo de complicações pós-COVID
• Avaliação de resposta terapêutica/intervencionista para doenças degenerativas e ou inflamatórias/ infecciosas.
• Avaliação e controle de hepatopatia crônica.
• Estratificação de risco de lesões e rastreamento de neoplasia pulmonar e estratificação de risco (Lung-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de hepatocarcinoma (LI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de neoplasia mamária (BI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de Câncer Colorretal (C-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de doença arterial coronariana (CAD-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de ovário (O-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de próstata (PI-RADS)

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• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de tireóide (TI-RADS):
• Avaliação de recorrência de neoplasias de cabeça e pescoço (NI-RADS)
• Controle de lesões pulmonares incidentais (Fleischner Society)
• Estadiamento e controle pós-terapêutico de doenças linfoproliferativas (Critério de LUGANO, 2014), utilizando PET-CT e Tomografia
• Exames ultrassonográficos obstétricos morfológicos (exames obstétricos pré-natais)
• Doenças vasculares: Exemplos, Avaliação da evolução de AVEs, Controle após trombólise ou trombectomia, Transformação hemorrágica
em AVEs, Controle pós-embolização de aneurismas, malformações vasculares, fístulas durais
• Doenças neurodegenerativas: exemplos Doença de Parkinson - avaliação de progressão, controle pós implante de neuroestimulador,
Doença de Alzheimer - avaliação de marcadores de progressão e das consequências estruturais.
• Doenças desmielinizantes - avaliação da progressão, de novas crises e da eficácia do tratamento. Exemplos: Esclerose múltipla e
neuromielite óptica
• Doenças neoplásicas: Controle pós-operatório de tumores, Controle pós-radioterapia
• Controle pós-quimioembolização
• Diferenciação de pseudoprogressão e crescimento tumoral
• Doenças inflamatórias e infecciosas: Controle per e pós-tratamento, controle após prova terapêutica
• Lesões traumáticas: exemplos controle pós-TCE - surgimento/aumento/diminuição de hematomas subdurais
• Controle pós-drenagem de hematomas
• Hidrocefalia - Controle pós-drenagem
• Evolução para morte cerebral
• Entero-tomografia computadorizada (CTE) para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico da doença de Crohn

4.08.09.99-4 OBSERVAÇÃO:
- Referente aos códigos punção biópsia 4.08.09.18-8 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por RM),
4.08.09.15-3 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por RX), 4.08.09.17-0 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou
estrutura orientada por TC), 4.08.09.16-1 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por US), serão aplicados por
quantidade de lesão/nódulo.

- Referente aos códigos punção biópsia 4.08.09.18-8 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por RM),
4.08.09.15-3 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por RX), 4.08.09.17-0 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou
estrutura orientada por TC), 4.08.09.16-1 (Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por US), para segurança do paciente,
os materiais devem ser descartáveis e utilizados somente uma única vez por lesão/nódulo.

4.08.12.99-5 OBSERVAÇÃO:
- Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 3, código 3.16.02.25-8, sendo valorado em 100% do porte anestésico para o primeiro vaso e 50% do porte anestésico para cada um dos
demais vasos estudados, em conformidade com os códigos aplicados para a ANGIORRADIOLOGIA 4.08.12.00-6.

4.08.99.00-4 OBSERVAÇÕES:

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA MÉTODOS DIAGNÓSTICOS E INTERVENCIONISTAS POR IMAGEM

1 - Na Classificação estão incluídos os custos operacionais e os portes correspondentes aos atos médicos.

2 - Para cada exame está previsto documentação ou filmes calculados por índice atualizado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e
Dignóstico por Imagem.

3 - Medicamentos, equipamentos, sondas, cateteres, guias, contrastes e material de assepsia não constam desta Classificação. O
reembolso será efetuado à parte, de acordo com listagem de preços atualizada.

4 - Exames angiográficos e intervencionistas terão seus portes fixados independentemente de taxas de sala.

5 - Eventuais adequações de portes devem obedecer critérios técnicos recomendados e supervisionados pelo CBR.

6 - ANGIOMEDULAR - previstos para seus portes a inclusão no máximo de 4 vasos para angiomedular cervical, 6 vasos para
angiomedular torácica e 6 vasos para angiomedular tóraco-lombar.

7 - Os procedimentos de Radiologia intervencionista serão valorados por vaso tratado, por número de cavidades drenadas e por número
de corpos estranhos retirados.

8 - Em cada exame medular para tumores fica incluído somente um segmento.

9 - Em exame medular de malformação incluem-se no máximo dois segmentos.

10 - Angiografias por catéter (4.08.12.03-0, 4.08.12.04-9, 4.08.12.05-7, 4.08.12.06-5 e 4.08.12.07-3) incluem-se no máximo de 3 vasos.

11 - Quando realizado angiografia diagnóstica e/ou radiologia intervencionista sucessivas, para fins de valoração dos atos médicos
praticados, deve ser observado o disposto no item 4 das Instruções Gerais.

12 - Para pacientes internados, os portes dos procedimentos de radiologia intervencionista obedecerão ao previsto no item 6 das
Instruções Gerais; este adicional, contudo, não se aplica ao custo operacional.

13 - As regras para o concurso de auxiliares cirúrgicos deverão obedecer integralmente ao item 5 das Instruções Gerais.

14 - Os atendimentos de urgência e emergência obedecerão ao disposto no item 2 das Instruções Gerais.

15 – Referente ao código 4.08.14.23-8:


Faz-se necessário durante todo o procedimento a utilização do aparelho de ultrassonografia devido às múltiplas punções,
acompanhamento da ablação intra-operatório com e sem Dopper (relação próxima com vasos sanguíneos nobres e por vezes para
ablação de vasos tireoidianos) e controle pós ablação, aplicando-se os seguintes códigos: 4.09.01.20-3 US – Órgãos superficiais (tireoide
ou escroto ou pênis ou crânio), pre e pós procedimento; 4.09.02.05-6 US - Intervencionista Intra-operatório e 4.09.02.06-4 US - Doppler
colorido Intra-operatório.

16 – Os procedimenetos 4.08.13.36-3 e 3.16.02.12-6 são excludentes entre sí.

24
4.09.01.99-8 OBSERVAÇÕES:
- Referente ao código 4.09.01.85-8:
Procedimentos excludentes:
4.09.01.18-1 - US - Abdome inferior feminino (bexiga, útero, ovário e anexos);
4.09.01.12-2 - US - Abdome total (abdome superior, rins, bexiga, aorta, veia cava inferior e adrenais);
4.09.01.76-9 - US - Aparelho urinário (rins, ureteres e bexiga).
4.09.01.38-6 - Doppler colorido de órgão ou estrutura isolada;
4.09.01.30-0 - US - Transvaginal (útero, ovário, anexos e vagina);

- Referente aos códigos 4.09.01.58-0 e 4.09.01.59-9:


Os seguintes exames são excludentes para mesma hipótese diagnóstica:
4.09.01.38-6 - Doppler Colorido de órgão ou estrutura isolada.
4.09.01.12-2 - US Abdome total.
4.09.01.76-9 - US Aparelho urinário (rins, ureteres, bexiga).

- Referente ao código 4.09.01.68-8:


Exame deve ser cobrado de forma complementar ao exame de base.

4.09.02.99-4 OBSERVAÇÕES:
- Referente aos códigos 4.09.02.03-0 e 4.09.02.04-8:
Já incluem o código 4.09.01.33-5.

- Referente ao código 4.09.02.13-7:


A Monitorização por Doppler transcraniano complementa o exame de Doppler transcraniano para as doenças com CID-10: I63.0 a I68.8,
com indicação de monitorização, reserva hemodinâmica ou pesquisa de embolia paradoxal. Para cada 30 minutos de monitorização deverá ser
considerada uma unidade deste código, com o máximo de 4 unidades.

4.09.03.99-0 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 4.09.03.01-0:

1. Somente deve ser feito quando o paciente disponibilizar fisicamente ou eletronicamente as imagens do exame anterior e no laudo
evolutivo deverá ser registrado o procedimento atual e os dados do(s) exame(s) anterior(es) com data, clínica/serviço e identificação do
médico que realizou o(s) procedimento(s) anterior(es).

2. Todos os casos abaixo podem necessitar de laudos evolutivos de imagem que são adotados mundialmente:
• Avaliação de resposta à terapia oncológica (RECIST)
• Controles de terapias ablativas ou intervenções vasculares e percutânea (Quimioembolização, radioembolização, Radioablação,
Crioablação) de lesões hepáticas, renais, pulmonares e musculoesqueléticas;
• Controle de tratamentos/procedimentos endovasculares de aneurismas ou sangramentos
• Controle de tratamento de trombose venosa ou arterial
• Controle pós-tratamento de embolia pulmonar
• Avaliação de resposta de tumores do sistema nervoso central (critério RANO)
• Seguimento de doenças pulmonares intersticiais
• Controle evolutivo de complicações pós-COVID
• Avaliação de resposta terapêutica/intervencionista para doenças degenerativas e ou inflamatórias/ infecciosas.
• Avaliação e controle de hepatopatia crônica.
• Estratificação de risco de lesões e rastreamento de neoplasia pulmonar e estratificação de risco (Lung-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de hepatocarcinoma (LI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de neoplasia mamária (BI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de Câncer Colorretal (C-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de doença arterial coronariana (CAD-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de ovário (O-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de próstata (PI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de tireóide (TI-RADS):
• Avaliação de recorrência de neoplasias de cabeça e pescoço (NI-RADS)
• Controle de lesões pulmonares incidentais (Fleischner Society)
• Estadiamento e controle pós-terapêutico de doenças linfoproliferativas (Critério de LUGANO, 2014), utilizando PET-CT e Tomografia
• Exames ultrassonográficos obstétricos morfológicos (exames obstétricos pré-natais)
• Doenças vasculares: Exemplos, Avaliação da evolução de AVEs, Controle após trombólise ou trombectomia, Transformação hemorrágica
em AVEs, Controle pós-embolização de aneurismas, malformações vasculares, fístulas durais
• Doenças neurodegenerativas: exemplos Doença de Parkinson - avaliação de progressão, controle pós implante de neuroestimulador,
Doença de Alzheimer - avaliação de marcadores de progressão e das consequências estruturais.
• Doenças desmielinizantes - avaliação da progressão, de novas crises e da eficácia do tratamento. Exemplos: Esclerose múltipla e
neuromielite óptica
• Doenças neoplásicas: Controle pós-operatório de tumores, Controle pós-radioterapia
• Controle pós-quimioembolização
• Diferenciação de pseudoprogressão e crescimento tumoral
• Doenças inflamatórias e infecciosas: Controle per e pós-tratamento, controle após prova terapêutica
• Lesões traumáticas: exemplos controle pós-TCE - surgimento/aumento/diminuição de hematomas subdurais
• Controle pós-drenagem de hematomas
• Hidrocefalia - Controle pós-drenagem
• Evolução para morte cerebral
• Entero-tomografia computadorizada (CTE) para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico da doença de Crohn

4.09.99.00-9 OBSERVAÇÕES:
1 - Os contrastes serão reembolsados, de acordo com listagem de preços atualizada.

25
2 - Estes valores devem ser reembolsados para exames com documentação ou filme de todos os órgãos examinados, e são calculados
por índice atualizado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

3 - Procedimentos intervencionistas orientados por ultra-som acrescem portes e normas do código 4.08.13.00-2.

4 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 2, código 3.16.02.26-6.

5 - Os procedimentos 4.09.01.33-5 Próstata transretal (não inclui abdome inferior masculino) e 4.09.01.17-3 Abdome inferior masculino
(bexiga, próstata e vesículas seminais), não são remunerados concomitantemente; entretanto, poderão ser autorizados quando justificados pelo
médico solicitante. Este critério se aplica também aos procedimentos 4.09.01.30-0 Transvaginal (inclui abdome inferior feminino) e 4.09.01.18-1
Abdome inferior feminino (bexiga, útero, ovário e anexo).

6 - Para pacientes internados, os portes dos procedimentos de ultrassonografia intervencionista obedecerão ao previsto no item 6 das
Instruções Gerais; este adicional contudo, não se aplica ao custo operacional. Os atendimentos de urgência e emergência obedecerão ao disposto
no item 2 das Instruções Gerais.

7 - Referente ao código (4.09.01.11-4 – US Mamas) não engloba a avaliação das axilas. Nos casos em que a avaliação das mamas e
das axilas forem solicitadas, devem ser utilizados para cobrança os códigos: uma vez o código (4.09.01.11-4 – US Mamas) + duas vezes
(4.09.01.21-1 – US Estruturas superficiais – cervical ou axila ou músculo ou tendão)

4.10.03.99-3 OBSERVAÇÕES:

Referente ao código 4.10.03.02-0:

1. Somente deve ser feito quando o paciente disponibilizar fisicamente ou eletronicamente as imagens do exame anterior e no laudo
evolutivo deverá ser registrado o procedimento atual e os dados do(s) exame(s) anterior(es) com data, clínica/serviço e identificação do
médico que realizou o(s) procedimento(s) anterior(es).

2. Todos os casos abaixo podem necessitar de laudos evolutivos de imagem que são adotados mundialmente:
• Avaliação de resposta à terapia oncológica (RECIST)
• Controles de terapias ablativas ou intervenções vasculares e percutânea (Quimioembolização, radioembolização, Radioablação,
Crioablação) de lesões hepáticas, renais, pulmonares e musculoesqueléticas;
• Controle de tratamentos/procedimentos endovasculares de aneurismas ou sangramentos
• Controle de tratamento de trombose venosa ou arterial
• Controle pós-tratamento de embolia pulmonar
• Avaliação de resposta de tumores do sistema nervoso central (critério RANO)
• Seguimento de doenças pulmonares intersticiais
• Controle evolutivo de complicações pós-COVID
• Avaliação de resposta terapêutica/intervencionista para doenças degenerativas e ou inflamatórias/ infecciosas.
• Avaliação e controle de hepatopatia crônica.
• Estratificação de risco de lesões e rastreamento de neoplasia pulmonar e estratificação de risco (Lung-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de hepatocarcinoma (LI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de neoplasia mamária (BI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de Câncer Colorretal (C-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de doença arterial coronariana (CAD-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de ovário (O-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de próstata (PI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de tireóide (TI-RADS):
• Avaliação de recorrência de neoplasias de cabeça e pescoço (NI-RADS)
• Controle de lesões pulmonares incidentais (Fleischner Society)
• Estadiamento e controle pós-terapêutico de doenças linfoproliferativas (Critério de LUGANO, 2014), utilizando PET-CT e Tomografia
• Exames ultrassonográficos obstétricos morfológicos (exames obstétricos pré-natais)
• Doenças vasculares: Exemplos, Avaliação da evolução de AVEs, Controle após trombólise ou trombectomia, Transformação hemorrágica
em AVEs, Controle pós-embolização de aneurismas, malformações vasculares, fístulas durais
• Doenças neurodegenerativas: exemplos Doença de Parkinson - avaliação de progressão, controle pós implante de neuroestimulador,
Doença de Alzheimer - avaliação de marcadores de progressão e das consequências estruturais.
• Doenças desmielinizantes - avaliação da progressão, de novas crises e da eficácia do tratamento. Exemplos: Esclerose múltipla e
neuromielite óptica
• Doenças neoplásicas: Controle pós-operatório de tumores, Controle pós-radioterapia
• Controle pós-quimioembolização
• Diferenciação de pseudoprogressão e crescimento tumoral
• Doenças inflamatórias e infecciosas: Controle per e pós-tratamento, controle após prova terapêutica
• Lesões traumáticas: exemplos controle pós-TCE - surgimento/aumento/diminuição de hematomas subdurais
• Controle pós-drenagem de hematomas
• Hidrocefalia - Controle pós-drenagem
• Evolução para morte cerebral
• Entero-tomografia computadorizada (CTE) para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico da doença de Crohn

4.10.99.00-1 OBSERVAÇÕES:
1 - Contrastes serão reembolsados à parte, de acordo com listagem de preços atualizada.

2 - Os valores referentes ao reembolso de filmes ou documentação são atualizados conforme índice divulgado pelo Colégio Brasileiro de
Radiologia e Diagnóstico por Imagem ou listagem oficial de preços.

3 - Tomografia computadorizada com procedimento intervencionista acresce portes do item 4.08.13.00-2.

4 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 2, código 3.16.02.27-4.

26
5 - TC volumetria de qualquer órgão ou estrutura, remunera-se o exame de base mais a reconstrução tridimensional, código 4.10.01.20-6
(exemplo: Volumetria hepática, corresponde aos códigos 4.10.01.10-9 + 4.10.01.20-6).

6 - O código 4.10.01.21-4 Endoscopia virtual de qualuer órgão ou estrutura por TC, deve ser usado para exame de qualquer órgão ou
estrutura e sua remuneração deve incluir o exame de base (exemplos: Colonoscopia virtual, corresponde aos códigos 4.10.01.09-5 + 4.10.01.21-4.
Broncoscopia virtual, corresponde aos códigos 4.10.01.07-9 + 4.10.01.21-4).

7 - Artro-TC ou Cisternografia, deve remunerar o exame de base mais a punção para introdução de contraste, código 4.10.02.04-0
(exemplos: Artro-TC corresponde aos códigos 4.10.01.04-4 ou 4.10.01.14-1 + 4.10.02.04-0; Cisternografia, corresponde aos códigos 4.10.01.01-0 +
4.10.02.04-0).

8 - O código 3.16.02.27-4 Anestesia para exames de tomografia computadorizada Porte Anestésico 2, deve ser aplicado em igual
quantidade de exames de tomografia computadorizada realizados, seguindo-se o item 6 das INSTRUÇÕES GERAIS ESPECÍFICAS PARA A
ANESTESIOLOGIA 3.16.02.99-1, isto é 100% para o porte anestésico do exame principal e 70% do porte anestésico dos exames sequenciais.

9 - Além do previsto no item acima, o código 3.16.02.27-4 Anestesia para exames de tomografia computadorizada Porte Anestésico 2
terá acréscimo de 30% quando a anestesia for realizada em crianças (idade até 12 anos) ou idosos (igual ou acima de 65 anos).

10 - Os procedimentos de Tomografia de Coluna devem ser cobrados conforme a quantidade de segmentos, sendo os três primeiros
segmentos pelo código TUSS 41001125 TC - Coluna cervical ou dorsal ou lombo-sacra (até 3 segmentos) e os demais segmentos devem ser
cobrados por segmento adicional com o código TUSS 41001133 TC - Coluna - segmento adicional. Segue regra de cobrança: TC Coluna Cervical
corresponde ao código (41001125 + quatro vezes o código 41001133), TC Coluna Dorsal corresponde ao código (41001125 + nove vezes o código
41001133) e TC Coluna Lombo-Sacra corresponde ao código (41001125 + sete vezes o código 41001133).

11. Referente ao código 4.10.01.25-7:


Os seguintes exames são excludentes para mesma hipótese diagnóstica:
4.10.02.04-0 - TC Punção para introdução de contraste.
4.10.01.01-0 - TC Crânio ou sela túrcica ou órbitas.

4.11.03.99-8 OBSERVAÇÕES:
Referente ao código 4.11.03.02-5:

1. Somente deve ser feito quando o paciente disponibilizar fisicamente ou eletronicamente as imagens do exame anterior e no laudo
evolutivo deverá ser registrado o procedimento atual e os dados do(s) exame(s) anterior(es) com data, clínica/serviço e identificação do
médico que realizou o(s) procedimento(s) anterior(es).

2. Todos os casos abaixo podem necessitar de laudos evolutivos de imagem que são adotados mundialmente:
• Avaliação de resposta à terapia oncológica (RECIST)
• Controles de terapias ablativas ou intervenções vasculares e percutânea (Quimioembolização, radioembolização, Radioablação,
Crioablação) de lesões hepáticas, renais, pulmonares e musculoesqueléticas;
• Controle de tratamentos/procedimentos endovasculares de aneurismas ou sangramentos
• Controle de tratamento de trombose venosa ou arterial
• Controle pós-tratamento de embolia pulmonar
• Avaliação de resposta de tumores do sistema nervoso central (critério RANO)
• Seguimento de doenças pulmonares intersticiais
• Controle evolutivo de complicações pós-COVID
• Avaliação de resposta terapêutica/intervencionista para doenças degenerativas e ou inflamatórias/ infecciosas.
• Avaliação e controle de hepatopatia crônica.
• Estratificação de risco de lesões e rastreamento de neoplasia pulmonar e estratificação de risco (Lung-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de hepatocarcinoma (LI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de neoplasia mamária (BI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de Câncer Colorretal (C-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de doença arterial coronariana (CAD-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de ovário (O-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de próstata (PI-RADS)
• Estratificação de risco e rastreamento de câncer de tireóide (TI-RADS):
• Avaliação de recorrência de neoplasias de cabeça e pescoço (NI-RADS)
• Controle de lesões pulmonares incidentais (Fleischner Society)
• Estadiamento e controle pós-terapêutico de doenças linfoproliferativas (Critério de LUGANO, 2014), utilizando PET-CT e Tomografia
• Exames ultrassonográficos obstétricos morfológicos (exames obstétricos pré-natais)
• Doenças vasculares: Exemplos, Avaliação da evolução de AVEs, Controle após trombólise ou trombectomia, Transformação hemorrágica
em AVEs, Controle pós-embolização de aneurismas, malformações vasculares, fístulas durais
• Doenças neurodegenerativas: exemplos Doença de Parkinson - avaliação de progressão, controle pós implante de neuroestimulador,
Doença de Alzheimer - avaliação de marcadores de progressão e das consequências estruturais.
• Doenças desmielinizantes - avaliação da progressão, de novas crises e da eficácia do tratamento. Exemplos: Esclerose múltipla e
neuromielite óptica
• Doenças neoplásicas: Controle pós-operatório de tumores, Controle pós-radioterapia
• Controle pós-quimioembolização
• Diferenciação de pseudoprogressão e crescimento tumoral
• Doenças inflamatórias e infecciosas: Controle per e pós-tratamento, controle após prova terapêutica
• Lesões traumáticas: exemplos controle pós-TCE - surgimento/aumento/diminuição de hematomas subdurais
• Controle pós-drenagem de hematomas
• Hidrocefalia - Controle pós-drenagem
• Evolução para morte cerebral
• Entero-tomografia computadorizada (CTE) para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico da doença de Crohn

4.11.99.00-6 OBSERVAÇÕES:
1 - Contraste paramagnético será reembolsado à parte, de acordo com listagem de preços atualizada.

2 - Os valores referentes ao reembolso de filmes ou documentação são atualizados conforme índice divulgado pelo Colégio Brasileiro de
Radiologia e Diagnóstico por Imagem ou listagem oficial de preços.

27
3 - Estudo dinâmico por RM: acrescentar 50% ao valor do exame de base.

4 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 3, código 3.16.02.28-2.

5 – O código 3.16.02.28-2 Anestesia para exames de ressonância magnética Porte Anestésico 3, deve ser aplicado em igual quantidade
de exames de ressonância magnética realizados, seguindo-se o item 6 das INSTRUÇÕES GERAIS ESPECÍFICAS PARA A ANESTESIOLOGIA
3.16.02.99-1, isto é 100% para o porte anestésico do exame principal e 70% do porte anestésico dos exames sequenciais.

6 - Além do previsto no item acima, o código 3.16.02.28-2 Anestesia para exames de ressonância magnética Porte Anestésico 3 terá
acréscimo de 30% quando a anestesia for realizada em crianças (idade até 12 anos) ou idosos (igual ou acima de 65 anos).

7. Referente ao código 4.11.01.44-8:


Exame de 4.11.01.01-4 - RM Crânio (Encéfalo) não está incluso na valoração, se necessário, deve ser solicitado e cobrado à parte deste
procedimento.

8. Referente ao código 4.11.01.45-6:


Exame deve ser cobrado de forma complementar ao exame de base.

9. Referente ao código 4.11.01.47-2:


Exame difere do procedimento 4.11.01.66-9 - RM para Planejamento Oncológico, pois foca isquemias agudas, abscessos, celularidades
tumorais entre outros.

10. Referente ao código 4.11.01.65-0:


Exame deve ser cobrado de forma complementar ao exame de base.

4.12.03.99-2 OBSERVAÇÃO:
Nos portes e custos operacionais dos procedimentos 4.12.03.02-0, 4.12.03.03-8, 4.12.03.04-6, 4.12.03.05-4, 4.12.03.06-2, 4.12.03.13-5,
4.12.03.14-3, acrescentar 20% quando associados a Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT).
O respectivo Custo Operacional dos procedimentos 4.12.03.02-0, 4.12.03.03-8 e 4.12.03.04-6 prevê a utilização da radiação por
acelerador linear com fótons. O Custo Operacional para outras fontes de radiação, como as de raios gama, deverá ser negociado em comum
acordo entre as partes.

4.12.99.99-0 OBSERVAÇÕES:
1 - Serão valorados separadamente:
- Fontes radioativas;
- Exames de imagem (Radiografia, Ultrassonografia, Fluoroscopia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Nuclear);
- Cistoscopia;

2 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 3, código 3.16.02.29-0.

3 - Observações referentes aos códigos:

- Código 4.12.03.01-1: Procedimentos Secundários: Planejamento simples.

- Código 4.12.03.02-0, 4.12.03.03-8 e 4.12.03.04-6: Procedimentos Secundários: Implantação de halo para radiocirurgia. Anestesia.
Simulação intermediária ou complexa. Os demais procedimentos secundários (Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional,
Imobilizadores (da área a ser tratada), Filmes de Verificação, Colimação Individual), estão incluídos no valor do procedimento principal.

- Código 4.12.03.05-4: Procedimentos Secundários: Simulação intermediária ou complexa. Anestesia. Os demais procedimentos
secundários (Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional, Imobilizadores (da área a ser tratada), Filmes de Verificação, Colimação
Individual), estão incluídos no valor do procedimento principal.

- Código 4.12.03.06-2: Procedimentos Secundários: Simulação intermediária ou complexa.Anestesia. Os demais procedimentos


secundários (Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional, Imobilizadores (da área a ser tratada), Filmes de Verificação, Colimação
Individual), estão incluídos no valor do procedimento principal.

- Código 4.12.03.07-0: Procedimentos Secundários: Simulação simples, intermediária ou complexa. Planejamento simples ou
computadorizado. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de Verificação. Colimação Individual. Anestesia.

- Código 4.12.03.08-9: Procedimentos Secundários: Simulação simples, intermediária ou complexa. Planejamento simples ou
computadorizado. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de Verificação. Colimação Individual. Anestesia.

- Código 4.12.03.09-7: Procedimentos Secundários: Simulação simples, intermediária ou complexa. Planejamento simples ou
computadorizado. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de Verificação. Colimação Individual. Anestesia.

- Código 4.12.03.10-0: Procedimentos Secundários: Planejamento computadorizado. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de
Verificação. Colimação Individual. Anestesia.

- Código 4.12.03.11-9: Procedimentos Secundários: Planejamento computadorizado. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de
Verificação. Colimação Individual. Anestesia.

- Código 4.12.03.12-7: Procedimentos Secundários: Planejamento computadorizado. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de
Verificação. Colimação Individual. Anestesia.

- Código 4.12.03.13-5 e 4.12.03.14-3: Procedimentos Secundários: Simulação intermediária ou complexa. Anestesia. Os demais
procedimentos secundários (Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional, Imobilizadores (da área a ser tratada), Filmes de Verificação,
Colimação Individual), estão incluídos no valor do procedimento principal.

- Código 4.12.03.15-1: Procedimentos Secundários: Planejamento simples.

- Código 4.12.03.16-0: Procedimentos Secundários de: Os procedimentos secundários (Planejamento computadorizado. Imobilizadores -
da área a ser tratada-. Filmes de Verificação. Colimação Individual) estão incluídos no valor do procedimento principal.

28
- Código 4.12.03.17-8, 4.12.03.18-6 e 4.12.03.19-4: Procedimentos Secundários: Simulação simples, intermediária ou complexa.
Planejamento simples, computadorizado ou comp. Tridimensional. Imobilizadores (da área a ser tratada). Filmes de Verificação. Colimação
Individual. Anestesia.

- Código 4.12.05.01-4: Procedimentos Secundários: Simulação intermediária ou complexa. Planejamento computadorizado ou comp.
tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.02-2: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Simulação intermediária ou complexa.
Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.03-0: Procedimentos Secundários: Simulação intermediária ou complexa. Colocação e retirada dos cateteres.
Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.04-9: Procedimentos Secundários de Braquiterapia: Internação (proteção radiológica). Simulação intermediária ou
complexa. Colocação e retirada dos cateteres. Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.05-7: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Simulação intermediária ou complexa. Colocação
e retirada dos cateteres. Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.06-5: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Simulação intermediária ou complexa. Colocação
e retirada dos cateteres. Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.07-3: Procedimentos Secundários: Simulação intermediária ou complexa. Colocação e retirada dos cateteres.
Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.08-1: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Simulação intermediária ou complexa. Colocação
e retirada dos cateteres. Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.09-0: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Colocação e retirada da Placa. Planejamento
computadorizado ou comp. tridimensional. Filmes de Verificação. Anestesia.

- Código 4.12.05.10-3: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Simulação simples, intermediária ou complexa.
Colocação e retirada dos cateteres. Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.11-1: Procedimentos Secundários: Internação (proteção radiológica). Simulação simples, intermediária ou complexa.
Colocação e retirada dos cateteres. Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

- Código 4.12.05.12-0: Procedimentos Secundários: Simulação simples, intermediária ou complexa. Colocação e retirada dos cateteres.
Planejamento computadorizado ou comp. tridimensional. Anestesia.

4.13.01.99-4 OBSERVAÇÕES:
1 - Quando um procedimento oftalmológico monocular for realizado bilateralmente, remunera-se o custo operacional em 100% do valor
previsto nesta Classificação para um lado, e em 70% para o outro. Este critério não se aplica aos portes do procedimento.

2 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 1, código 3.16.02.30-4.

3 - Referente aos códigos 4.13.01.54-4 e 4.13.01.55-2: O laudo deverá conter obrigatoriamente o registro de imagem – quando o
equipamento de vídeo pertencer ao médico, este terá direito ao previsto na UCO valorada no procedimento.

4. Referente aos códigos 4.13.01.57-9, 4.13.01.58-7 e 4.13.01.59-5:


Exames realizados em crianças menores de 7 anos, pouco colaborativas e/ou crianças com retardo do desenvolvimento neuropsicomotor
sob sedação ou anestesia geral. Sob justificativa, são previstos aos procedimentos a participação de um auxiliar, valorado conforme item 5 das
Instruções Gerais da CBHPM e/ou a participação do Anestesiologista conforme código 3.16.02.34-7.

4.14.01.99-9 OBSERVAÇÕES:
1.1 - Extratos alergênicos utilizados nos testes cutâneo-alérgicos e de contato serão cobrados separadamente, de acordo com valores
vigentes, desde que os custos operacionais não constem especificados na CBHPM.

1.2 - Custos operacionais referentes a acessórios e descatáveis utilizados na realização dos testes cutâneo-alérgicos e de contato serão
ajustados diretamente e de comum acordo entre as partes desde que os custos operacionais não constem especificados na CBHPM.

1.3 - Os portes atribuídos aos procedimentos de testes cutâneo-alérgicos e de contato realizados pelo(a) Alergologista referem-se
exclusivamente ao ato médico.

1.4 - O Custo Operacional quando previsto nos procedimentos de testes cutâneo-alérgicos e de contato inclui todos os insumos
dispendidos na realização dos mesmos, inclusive os extratos alergênicos.

2 - Quando um procedimento oftalmológico monocular for realizado bilateralmente, remunera-se o custo operacional em 100% do valor
previsto nesta Classificação para um lado, e em 70% para o outro. Este critério não se aplica aos portes do procedimento.

3 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 1, código 3.16.02.30-4.

4 - Referente ao código 4.14.01.67-0:


- O kit descartável será negociado entre as partes.

5 – Referente ao código 4.14.01.71-9:


- O uso do teste de detecção da PAMG-1 está indicado quando a gestante se queixar de perda de líquido por via vaginal, e após o
exame físico não se confirmar esta perda.
- Também poderá ser usado em casos de trabalho de parto prematuro, quando há suspeita de rotura de bolsa e a não confirmação
diagnóstica pelo exame físico.

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4.15.01.99-3 OBSERVAÇÕES:
1 - Quando um procedimento oftalmológico monocular for realizado bilateralmente, remunera-se o custo operacional em 100% do valor
previsto nesta Classificação para um lado, e em 70% para o outro. Este critério não se aplica aos portes do procedimento.

2 - Os atos médicos praticados pelo anestesiologista, quando houver necessidade do concurso deste especialista, serão valorados pelo
porte 1, código 3.16.02.30-4.

3) Referente ao código 4.15.01.28-4:


- O procedimento poderá ser realizado durante a ventilação mecânica invasiva ou não-invasiva para identificar em tempo real resposta às
condutas terapêuticas e/ou alterações funcionais pulmonares relacionadas à condição clínica, entre elas: alterações regionais de ventilação ou
aeração, assincronias regionais intrapulmonares, ocorrência de pneumotórax ou mecanismos de lesão pulmonar, e está condicionado à Diretriz de
Utilização Terapêutica, quando preenchido ao menos um dos seguintes critérios:
Risco elevado de pneumotórax ou VILI (lesão induzida pela ventilação artificial). Exemplos de tais situações são: Driving-Pressure  15cmH2O;
pressão de plateau inspiratório  30cmH2O; presença de auto-PEEP  5cmH2O; realização de manobras de recrutamento alveolar; realização de
broncoscopia sob assistência ventilatória; ocorrência de assincronia paciente-ventilador, ou sinais de excessivo esforço ins/expiratório.
a) Realização de condutas e manobras voltadas à estratégia ventilatória, incluindo: posição prona; oxigenação por membrana
extra-corpórea (ECMO);
b) Diagnóstico de hipoxemia, evidenciado por relação PaO2/FiO2  300mmHg;

4) Referente ao código 4.15.01.29-2:


O procedimento poderá ser realizado para a escolha da pressão expiratória pulmonar final (PEEP) durante ventilação mecânica invasiva,
utilizando como critério a quantificação percentual e distribuição regional de colapso e hiperdistensão pulmonar. O mesmo está condicionado à
Diretriz de Utilização Terapêutica, quando preenchido ao menos um dos seguintes critérios:
a) Realização de condutas voltadas à estratégia ventilatória protetora, incluindo: ajustes de parâmetros ventilatórios visando
redução de Driving-Pressure e/ou volume-corrente;
b) Aumento da restrição do compartimento abdominal ou caixa torácica secundário a: obesidade com IMC  30Kg/m2; sinais de
hipertensão intra-abdominal de qualquer etiologia; realização de pneumoperitônio durante procedimento cirúrgico.

5) Referente ao código 4.15.01.30-6:


O procedimento poderá ser realizado para identificar à beira-leito falhas regionais de enchimento no leito vascular pulmonar e está
condicionado à Diretriz de Utilização Terapêutica, quando preenchido ao menos um dos seguintes critérios:
a) Presença de fatores de risco ou suspeita clínica de tromboembolismo pulmonar;
b) Hipoxemia súbita (PaO2/FiO2  300mmHg) não associada a condensação alveolar;
c) Acompanhamento de perfusão previamente alterada.

6) Referente aos códigos 4.15.01.28-4, 4.15.01.29-2 e 4.15.01.30-6:


- Poderão ser realizados em ambiente de terapia intensiva ou centro cirúrgico;
- Os procedimentos descritos não fazem parte da monitorização clínica incluída no porte do intensivista. Quando realizados pelo
plantonista ou diarista, tais procedimentos deverão ser valorados à parte, respeitados os portes para eles previstos nessa Classificação
Hierarquizada;
- Quando o equipamento pertencer à equipe médica, esta terá direito ao previsto na UCO valorada no procedimento 4.15.01.28-4;
- Se necessário, os procedimentos descritos poderão ser repetidos ao longo da internação, respeitados os critérios estabelecidos nas
respectivas Diretrizes de Utilização Terapêutica;
- O procedimento 4.15.01.28-4 se refere a um procedimento de base e poderá ser realizado de maneira isolada. Os procedimentos
4.15.01.29-2 e 4.15.01.30-6 são procedimentos específicos, adicionais ao procedimento 4.15.01.28-4, devendo, portanto, ter seus respectivos
portes acrescidos ao procedimento de base quando preenchidas as respectivas Diretrizes de Utilização.

7. Referente aos códigos 4.15.01.33-0, 4.15.01.34-9:


Exames realizados em crianças menores de 7 anos, pouco colaborativas e/ou crianças com retardo do desenvolvimento neuropsicomotor
sob sedação ou anestesia geral. Sob justificativa, são previstos aos procedimentos a participação de um auxiliar, valorado conforme item 5 das
Instruções Gerais da CBHPM e/ou a participação do Anestesiologista conforme código 3.16.02.34-7.

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