CURSO AUDT III: AUDITORIA EM SAÚDE

DISCIPLINA: AUDITORIA DOS SISTEMAS SUS E PRIVADOS DE SAÚDE

TAREFA 3: Dissertação

SALVADOR

2019
1) O que é cirurgia grande porte e quais são os procedimentos em série e como
devem ser cobrados?

São cirurgias com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por

exemplo: cirurgias de emergência, vasculares arteriais, prótese de quadril. A
cirurgia ambulatorial de grande porte é realizada sob qualquer modalidade de
anestesia, sendo necessário um período de monitorização ou recuperação pós-
operatória. Os valores de remuneração médica das áreas de clínicas geral e
especializada, quando os pacientes estiverem internados, serão cobrados por
dia de internamento, e equivalente a uma visita hospitalar “pacientes
comprovadamente graves”. Quando se verificar durante o ato cirúrgico a
indicação de atuar vários órgãos ou regiões a partir da mesma via de acesso, a
remuneração da cirurgia será a que corresponder, por aquela via, ao
procedimento de maior valor acrescido de 50% do previsto para os outros
médicos praticados, desde que haja um código especifico. Quando ocorrer mais
de uma intervenção, por diferentes vias de acesso, será adicionado ao preço da
considerada principal ou de maior porte, o equivalente a 70% do valor referente
as demais.
Nos casos cirúrgicos quando se fizer necessário acompanhamento ou
assistência de outro especialista a remuneração devida será paga de acordo
com o atendimento prestado.

2.O que significa SBH e em quais situações é utilizada?

SBH é a tabela de preços de serviços hospitalares para Hospital. Ela é usada

com a finalidade exclusiva, de...

3. O que é US?
A Unidade de Referência convencionada para o cálculo dos preços é US
(UNIDADE DE SERVIÇO), cujo valor será atualizado anualmente, visando
manter o equilíbrio econômico-financeiro dos seus valores, tendo como
parâmetro mínimo de reajuste o INPC-IBGE ou outro índice que venha substituí-
lo.

A US será quantificada para cada item deste instrumento e, em cada caso, a

quantidade de US, multiplicada pelo seu respectivo valor vigente, determinará o
preço final de cada item.

4. Quais as principais tabelas de cobranças utilizadas nas Organizações de

saúde?

Tabela de Honorários: AMB 90, AMB 92, CBHPM; 2) Tabelas de Despesas

Hospitalares: Tabelas de Diárias e Taxas (negociada entre as partes); 3) Tabelas
de Materiais e Medicamentos: SIMPRO, BRASÍNDICE
5. O que é internações eletivas?

A internação programada (ou eletiva) ocorre quando o médico e o paciente

programam com antecedência o evento clínico ou cirúrgico a ser realizado.
Quando o paciente interno eletivamente pelo Sistema Único de Saúde necessita
de uma Autorização para internamento hospitalar.

6. O que é internações de urgência?

Situação em que ocorre estado patológico de instalação súbita, sem que haja
risco de vida iminente, mas que necessita de pronto atendimento médico.
A internação de urgência é necessário a autorização (AIH) é solicitada pelo
Hospital até 48 (quarenta e oito) horas úteis após a internação do paciente.

7. O que é uma UTI;

Unidade de Terapia Intensiva, conhecida também como Unidade de

Tratamento Intenso. Esta é uma ala ou setor localizado nos hospitais,
caracterizado por um monitoramento constante (isto é, 24 horas) e com
necessidade de cuidados mais complexos, pois ali estão os casos dos pacientes
mais grave, que possuem chances de sobrevida.

8. Como se processa a avaliação global da conta;

O processo envolve analises de faturamento, tanto do Hospital como do plano

de saúde, que sejam anotadas, com qualidade e exatidão, as informações no
prontuário, pois através delas serão avaliados os procedimentos realizados e
entre outros itens, como materiais e medicamentos.

9. Como se processa a avaliação técnica da conta;

Através de uma auditoria e pareceres técnicos, informações, relatórios e outros

documentos necessários à instrução do processo de auditoria.

10. Como é feita a composição das diárias hospitalares (normais de enfermarias,

quartos, apartamentos, suítes e berçários);

Berçário patológico; - Hospital dia – isolamento - UTI adulto - UTI pediátrica - UTI
neonatal.

11. Quais as composições de taxas das diárias hospitalares.

1- Diárias de Apartamentos, Quartos e Hospital Dia. - Instalações físicas (quarto,
banheiro, ambientes de apoio). - Leito próprio (cama, berço, incubadora, comum ou
especial). - Troca de roupa de cama e banho do paciente e acompanhante quando em
apartamento. - Materiais de uso na higiene e desinfecção ambiental. - Dieta do paciente
normal progressiva, líquida, branda e normal de acordo com o cardápio, e prescrição
médica, exceto dietas especiais tai como: enterais, por sonda nasogástrica,
gastrostomia, jejunostomia ou ileostomia. - Serviços cuidados de enfermagem. -
Administração de medicamentos por todas as vias. - Preparo, instalação e manutenção
de venóclise e aparelhos. - Controle de Sinais Vitais. - Controle de Diurese. - Curativos,
Sondagens, Aspirações e Inalações. - Mudança de Decúbito. - Locomoção Interna do
Paciente. - Preparo do paciente para procedimentos médicos (enteroclisma, lavagem
gástrica, tricotomia, entre outros). - Cuidados e higiene pessoal do paciente. - Preparo
do corpo em caso de óbito. - Orientação nutricional no momento da alta. 2 - Transporte
de equipamentos (Raios-X, eletrocardiógrafo, ultra-som, entre outros) - Café da Manhã
do Acompanhante 3· Não Incluído na Composição das Diárias: - Materiais Descartáveis,
Especiais e Medicamentos - Honorários Médicos - SADT – Serviços de Diagnose e
Terapia - Gasoterapia III. Composição de Centros de Custos em Taxas Hospitalares. 1-
Taxas de Salas do Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico por Porte Anestésico. -
Instalação física, sala e ambientes de apoio - Limpeza e desinfecção ambiental - Mesa
operatória (permanente ou descartável), lavagem e esterilização - Mesas auxiliares -
Rouparia - Bomba de Circulação Extra Corpórea - Capinógrafo - Serviço enfermagem
do procedimento - Administração de medicamentos por todas as vias - Assepsia (equipe
e paciente) - Iluminação (focos) - Controle de Sinais Vitais - Instrumental Cirúrgico -
Respirador - Monitor Cardíaco - Aspirador Elétrico ou a Vácuo - Oxímetro - Cardioversor,
Desfibrilador - Bisturi Elétrico - Aparelho de Anestesia - Instrumental Básico para
Cirurgia - Hamper - Instalação de Oxigênio - Locomoção do Paciente 2· Centro
Obstétrico. - Todos os itens acima acrescidos de; - Cuidados de Higiene do RN - Mesa,
Acessórios para Cuidados e/ ou Reanimação do RN 3 3· Sala de Recuperação Pós-
Anestésico. - Ambiente destinado à prestação de cuidados pós-anestésico e/ou pós-
operatórios imediatos a pacientes vindos das salas de cirurgia. - Local - Leito - Rouparia
- Monitorização dos Sinais Vitais - Monitor Cardíaco - Oxímetro de Pulso - Aspirador a
Vácuo/Elétrico - Desfibrilador/Cardioversor - Serviço de enfermagem do procedimento
IV. Taxas de Salas fora do Centro Cirúrgico, Conceito e Descrição. 1- Sala Ambulatorial.
- Ambiente destinado ao atendimento de pacientes em regime ambulatorial,
administração de medicamentos e a necessidade de observação, para procedimentos
com porte 0 a porte 1, referencial CBHPM. 2- Sala Ambulatorial Cirúrgica. - Ambiente
destinado ao atendimento de pacientes em regime ambulatorial para pequenos
procedimentos cirúrgicos sem necessidade da presença do anestesista. - Instalações
físicas, sala e ambiente de apoio - Rouparia de sala, da enfermagem e médicos - Serviço
de enfermagem - Mesa principal e auxiliar - Limpeza e desinfecção ambiental e
instrumental - Leito para observação - Focos - Instrumental cirúrgico básico - Preparo
do paciente (sondagens, tricotomia) V. Não Incluídos na Composição das Taxas
Hospitalares. - Materiais Descartáveis, Especiais e Medicamentos - Uso de Salas
Cirúrgicas e outras - Utilização de equipamentos e instrumental cirúrgico de usos
eventuais, não inclusos nas taxas de salas - Honorários médicos - Exames
Complementares de Diagnose e Terapêutica - Gasometria - OPME - Hemoterapia -
Serviço de enfermagem particular por solicitação individual - Dietas especiais para o
paciente, alimentação parenteral e enteral - Outros serviços extras.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

______. Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995. Regulamenta o Sistema

Nacional de Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde. Disponível em: .
Acesso em: 20 mar. 2019.

______. Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria. Secretaria Executiva.

Sistematização da Auditoria de Gestão. Brasília, 1999.

______. Instrução Normativa nº 3, de 9 de junho de 2017. Aprova o Referencial

Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo
Federal. Disponível em: Acesso em: 20 mar. 2019.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.

Departamento de Auditoria do SUS. Auditoria do SUS no contexto do SNA:
qualificação do relatório de auditoria. Brasília, 2016.

https://planodesaude.net.br/blog/como-funcionam-internacoes-de-
urgencia/emergencia. Disponível em: Acesso 20 mar.2019