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O homem
A capacidade que um condutor de veículo possui de processar informação é
limitada pelo estado emocional e físico do condutor, uma vez que os órgãos
sensoriais precisam de atenção e tempo para distinguir diferentes ações e
tomar decisões. O condutor apenas consegue se concentrar numa
determinada situação, ainda que receba outros estímulos.
O comportamento humano possui variáveis mais complexas, uma vez que
suas reações são formadas pelas seguintes variáveis:
personalidade;
estados físico e mental;
quadro econômico-social;
herança cultural.
Além do que foi exposto, também poderão ser utilizados prova testemunhal,
imagem, vídeo ou qualquer outro meio de prova em direito admitido.
A infração gravíssima de dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência, prevista no Artigo
165 do Código de Trânsito Brasileiro, será caracterizada por:
exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por
litro de sangue;
teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L);
sinais de alteração da capacidade psicomotora.
O Veículo
Os veículos têm evoluído continuamente em relação aos itens de segurança,
o que os torna mais seguro para os motoristas, passageiros e pedestres.
Os sistemas de tráfego incluem todos os tipos de veículo: automóveis,
ônibus, caminhões, motocicletas, triciclos, bicicletas, carroças, bonde, dentre
outros.
Foi criada uma unidade veicular padrão possibilitar estudos de tráfego. Esta
unidade é simbolizada pela unidade de carro de passeio (UCP). Assim sendo,
todos os veículos são convertidos por meio de fatores de conversão
apropriados.
Ressalta-se que modelos de automóveis proporcionam diferentes campos de
visão para o motorista e demais ocupantes do veículo. A evolução dos
projetos de automóveis vem maximizando o aproveitamento dos campos de
visão.
Os para-brisas curvos, incorporados a praticamente todos os mais novos
modelos de automóveis, são mais eficientes do que os planos porque
permitem uma visão mais ampla.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina, por meio da
Resolução nº 216, as condições de segurança e visibilidade dos condutores
em para-brisas em veículos automotores.
De acordo com o texto, que fixa requisitos técnicos e estabelece exigências
para os para-brisas, as trincas e fraturas de configuração circular são
consideradas dano ao para-brisa.
O artigo 2º Resolução nº 216 do Contran estabelece ainda que, na área crítica
de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura
das bordas externas do pára-brisa, não devem existir trincas e fraturas de
configuração circular.
Nos para-brisas dos ônibus, micro-ônibus e caminhões, a área crítica de
visão do condutor é aquela situada a esquerda do veículo determinada por
um retângulo de 50 centímetros de altura por 40 centímetros de largura.
Nos para-brisas dos carros, são permitidos no máximo dois danos, exceto nas
regiões definidas acima, respeitando os seguintes limites:
Volume de tráfego
Define-se volume de tráfego ou fluxo de tráfego como o número de veículos
que passam por uma seção de uma via, ou de uma determinada faixa, durante
uma unidade de tempo. É expresso normalmente em veículos/dia (vpd) ou
veículos/hora (vph).
Este volume, que melhor representa a utilização ou serviço prestado pela via,
é usado para indicar a necessidade de novas vias ou melhorias das existentes,
estimar benefícios esperados de uma obra viária, determinar as prioridades
de investimentos, calcular taxas de acidentes, prever as receitas dos postos
de pedágio, dentre outros.
À média dos volumes de veículos que circulam durante 24 horas em um
trecho de via é dada a designação de Volume Médio Diário (VMD). Ele é
computado para um período de tempo representativo, em média, de um ano.
São de uso corrente os seguintes conceitos de volume médio diário:
Volume Médio Diário Anual (VMDa): número total de veículos
trafegando em um ano dividido por 365.
Volume Médio Diário Mensal (VMDm): número total de veículos
trafegando em um mês dividido pelo número de dias do mês. É sempre
acompanhado pelo nome do mês a que se refere.
Volume Médio Diário Semanal (VMDs): número total de veículos
trafegando em uma semana dividido por 7. É sempre acompanhado pelo
nome do mês a que se refere.
Volume Médio Diário em um Dia de Semana (VMDd): número total
de veículos trafegando em um dia de semana.
projetos geométricos;
projetos de interseções;
O valor FHP é muito utilizado nos estudos de capacidade das vias. Adota-se
normalmente o intervalo de 15 minutos, porque intervalos maiores podem
resultar em subdimensionamento e períodos substanciais de saturação.
O FHP varia entre 0,25 (fluxo totalmente concentrado em um dos períodos
de 15 minutos) e 1,00 (fluxo completamente uniforme). Valores próximos a
1,00 são indicativos de grandes volumes de tráfego.
As rodovias de acesso a áreas de lazer apresentam seus volumes de pico nos
fins de semana, de sexta-feira a domingo. As rodovias rurais mais
importantes apresentam variação semelhante, mas menos acentuadas. Já nas
vias urbanas a predominância das idas e voltas aos locais de trabalho faz com
que os picos de tráfego se concentrem nos dias de semana, de segunda a
sexta-feira, das 6 às 9 horas, das 12 às 15 horas e das 17 às 20 horas.
A distribuição por sentido é também uma característica importante do
volume, pois normalmente o sentido principal se inverte nos picos da manhã
e da tarde.
Projetar uma rodovia em condições ideais consiste em planejá-la com
características para atender à máxima demanda horária prevista para longos
anos de projeto, estudando-se, no mínimo, a demanda de médio prazo (15 a
20 anos).
Velocidade
O atraso de uma viagem pode ser calculado reduzindo do tempo real de
viagem o tempo ideal de viagem. Estudos de velocidade são úteis para
verificar se há excesso de demanda e má gestão do trânsito. Desta maneira,
com vistas a avaliar a qualidade de serviço do sistema viário, os principais
conceitos de velocidade utilizados são:
Velocidade: é a relação entre o espaço percorrido por um veículo (d)
e o tempo gasto em percorrê-lo (t). Se chamamos de V a velocidade, então
V = d/t, determinada em km/h.
Densidade
Os estudos de capacidade de interseções, entrelaçamentos, terminais e outras
análises das características das vias requerem dados quanto ao espaçamento
e intervalo de tempo entre veículos. Estas duas grandezas descrevem a
disposição longitudinal dos veículos no fluxo de tráfego de uma via.
Define-se como densidade o número de veículos por unidade de
comprimento da via, ou seja, o número de veículos que ocupam um trecho
de via, ou de faixa de trânsito, em um dado instante. Desta maneira,
observa-se que a densidade é um parâmetro que caracteriza a proximidade
dos veículos, refletindo o grau de liberdade de manobra do tráfego.
Denomina-se espaçamento a distância entre dois veículos sucessivos,
medida entre pontos de referência comuns (por exemplo para-choque
dianteiro).
Denomina-se Intervalo de Tempo ou headway o tempo transcorrido entre a
passagem de dois veículos sucessivos por um determinado ponto.
Embora o volume seja a característica mais significativa do tráfego e forneça
uma medida clara do nível de congestionamento de uma via, o espaçamento
e o headway afetam os motoristas individualmente, porque indicam a
liberdade de movimento e segurança relativa, influenciando a escolha das
velocidades e distâncias entre veículos.
condições locais;
composição de tráfego;
controle de tráfego;
tipo de pavimento;
acidentes;
fatores climáticos;
Desastres naturais.
As ações de engenharia de tráfego que podem interferir na capacidade de
uma via são:
alteração de circulação;
regulamentação de estacionamento;
melhorias nas condições do controle semafórico;
melhoria do pavimento;
faixas reversíveis.