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NOTA: 6,5

Comentários gerais:
1. Sigam o modelo enviado: Tema, Conceito, Explicação do conceito,Descrição das imagens e explicação do conceito no contexto da imagem.
2. Não são permitidas imagens retiradas da internet!
3. Quais referências foram utilizadas?
4. Rever a correção conceitual. De onde vcs retiraram as informações? Dos slides de aula? De livros?

Biodiversidade:
Interações entre
organismos e
ambiente
Introdução
Ao longo da história da Terra, a vida se manifesta em uma
variedade infindável de formas, núcleos e interações,
criando ecossistemas complexos e interdependentes.
Nesta apresentação, embarcaremos em uma jornada visual
através da biodiversidade, capturando a beleza e a
singularidade de espécies que habitam os locais do nosso
cotidiano. A biodiversidade não é apenas um espetáculo
visual; é a expressão máxima da riqueza e da resiliência da
vida.
Ao explorarmos essas imagens, vamos refletir sobre a
importância de preservar e proteger a biodiversidade. Ela
não apenas sustenta a vida, mas também desempenha um
papel crucial na manutenção do equilíbrio ambiental, na
produção de alimentos, medicamentos e na regulação do
clima.
Eutrofização Só o aumento de nutrientes?

A eutrofização, que é relatada pelo aumento excessivo de


nutrientes na água, pode ser uma preocupação também para
corpos d'água locais, como o rio Tamanduateí em Santo
André. Esta ocorrência pode ser desencadeada por diversas
fontes, incluindo a drenagem de fertilizantes agrícolas, o
escoamento de águas pluviais urbanas, a presença de
detergentes, resíduos de mineração e a descarga de dejetos
humanos. Em conformidade com a explicação de SMITH &
SCHINDLER (2009), o termo "eutrófico" indica uma condição de
riqueza em nutrientes, sendo que a eutrofização se origina
das palavras gregas "eu", que significa "bem", e "trophein",
que significa "nutrir" – ou seja, bem nutrido.
No contexto específico do rio Tamanduateí , é fundamental
monitorar e abordar potenciais fontes de nutrientes
excessivos, que mitigam os impactos da eutrofização. A
atenção para práticas agrícolas responsáveis, gestão
adequada de resíduos urbanos e controle de emissões de
poluentes de atividades industriais pode desempenhar um
papel crucial na preservação da qualidade da água desse
curso d'água local. Isso é essencial para evitar a
regulamentação descontrolada de matéria vegetal no rio
Tamanduateí, prevenindo danos como a redução do nível de
oxigênio dissolvido, crucial para a vida aquática nessa região
específica.

Img 1: Eutrofização do Rio Tamanduateí . Foto tirada por Alexandre


em 15/11/2023
Habitat
Não se encaixaria melhor em micro-habitat?

O habitat é o lugar onde um organismo vive e se


desenvolve, representado pelo conjunto de fatores bióticos
e abióticos. Geralmente, o habitat é caracterizado por uma
forma vegetal ou característica física predominante.

Na imagem é possível visualizar um habitat isolado, que


por sua vez possui diversos micro-organismos, como algas
e bactérias.

Img 2: Habitat em Campo Limpo/SP. Foto tirada por Caique em 17/11/2023


Primeira Lei da
Termodinâmica
A primeira lei da termodinâmica, também conhecida como o princípio da conservação
de energia, estabelece que a energia total de um sistema isolado permanece
constante. Isso significa que a energia não pode ser criada nem destruída, apenas
transformada de uma forma para outra. No contexto do gelo derretendo, a energia
envolvida é a energia térmica.
Quando um bloco de gelo está derretendo, a energia térmica está sendo transferida
para o sistema, elevando a temperatura do gelo. A energia térmica é necessária para
superar as forças de coesão entre as moléculas de água no estado sólido (gelo) e
permitir que elas entrem no estado líquido. Durante esse processo, a temperatura do
gelo permanece constante até que todo o gelo tenha derretido.
A equação matemática que representa a primeira lei da termodinâmica pode ser
expressa como:
ΔU=Q−W
Onde:
ΔU é a variação da energia interna do sistema,
Q é o calor adicionado ao sistema,
W é o trabalho realizado pelo sistema.
No caso do gelo derretendo, não há trabalho realizado (W=0) porque o gelo está
derretendo à pressão atmosférica constante. Portanto, a variação da energia interna
(ΔU) é igual ao calor adicionado (Q), representando a energia térmica transferida para
o sistema.
Assim, a primeira lei da termodinâmica implica que a energia térmica adicionada ao
gelo durante o processo de fusão é utilizada para vencer as forças de coesão entre as
moléculas de água no gelo, resultando na transição para o estado líquido.

Img 3: Gelo derretendo na Avenida Paulista/SP. Foto tirada por Alexandre em


17/11/2023
Nicho
O nicho ecológico refere-se ao papel funcional de uma espécie em
seu ecossistema, incluindo como ela obtém seus recursos, como
interage com outros organismos e como influencia e responde às
condições ambientais. Em outras palavras, o nicho ecológico
descreve a função de uma espécie em seu habitat e como ela se
encaixa no ecossistema mais amplo. O conceito de nicho inclui
fatores como a dieta da espécie, o tipo de habitat em que ela vive,
suas interações com outras espécies e seu comportamento.

Explicação do conceito?

Img 4: Nicho das formigas, Lagoa dos patos, Campo Lompo/SP. Foto tirada por
Caique em 18/11/2023
Qual/como seria o nicho das formigas?
Os humanos influenciam
os sistemas ecolológicos
Sabemos que o ser humano influência na ecologia há alguns anos, porém temos colhido
as consequências de tais ações no momento atual. No exemplo ao lado vemos como o
descarte irresponsável do lixo urbano está cada vez mais frequente no dia a dia. A falta de
manutenção do descarte de lixo em São Paulo, assim como em qualquer outra cidade,
pode acarretar várias consequências negativas para o meio ambiente, a saúde pública e a
qualidade de vida da população. Aqui estão algumas das consequências associadas:
1. Poluição do Solo: O descarte inadequado de lixo pode contaminar o solo com
substâncias químicas tóxicas provenientes de resíduos eletrônicos, resíduos perigosos,
entre outros. Isso pode comprometer a fertilidade do solo e afetar a saúde das plantas.
2. Poluição da Água: O lixo mal descartado pode contaminar corpos d'água, como rios e
lagos, por meio da lixiviação de produtos químicos presentes nos resíduos. Isso não
apenas prejudica a fauna e a flora aquáticas, mas também afeta a qualidade da água
potável disponível para consumo humano.
3. Poluição do Ar: A queima de resíduos sólidos, prática comum em locais de descarte
inadequado, libera poluentes atmosféricos prejudiciais à saúde humana, como dióxido
de enxofre e partículas finas. Isso pode contribuir para problemas respiratórios e
outros impactos na saúde da população.
4. Riscos à Saúde Pública: Montanhas de lixo e resíduos acumulados podem se tornar
locais propícios para a proliferação de vetores de doenças, como ratos, mosquitos e
outros organismos transmissores de enfermidades. Isso aumenta o risco de surtos de
doenças infecciosas.
5. Impacto na Estética Urbana: A má gestão do descarte de lixo pode resultar em
paisagens urbanas desagradáveis, afetando negativamente a estética da cidade e
reduzindo a qualidade de vida dos cidadãos.
6. Danos à Biodiversidade: A poluição decorrente do descarte inadequado de lixo pode
ter impactos negativos sobre a biodiversidade local, afetando ecossistemas naturais e
ameaçando a sobrevivência de diversas espécies.
7. Comprometimento da Infraestrutura Urbana: Montanhas de lixo podem obstruir
sistemas de drenagem e causar inundações em áreas urbanas. Além disso, a
infraestrutura de gestão de resíduos pode ser sobrecarregada, levando a problemas na
coleta e destinação adequada do lixo.
Para combater esses problemas, é crucial implementar políticas eficientes de gestão de Img 5: Lixo espalhado no Centro/SP. Foto tirada por Alexandre em 09/11/2023
resíduos, promover a reciclagem, conscientizar a população sobre práticas sustentáveis de
descarte e investir em infraestrutura adequada para lidar com os resíduos de forma
segura e ambientalmente responsável.
Condição “Ótima”
Prosperar como?
Ao aplicar o conceito de condição ótima a um pé de goiaba, consideramos as
características evolutivas que permitem a essa planta prosperar em seu ambiente
específico. Aqui estão alguns aspectos que exemplificam esse conceito:
1. Adaptação ao Clima e Solo: O pé de goiaba evoluiu para se adaptar a condições
climáticas específicas e tipos de solo. Ele pode ser encontrado em regiões
tropicais e subtropicais, preferindo solos bem drenados e climas quentes. Suas
raízes e folhas são adaptadas para absorver eficientemente a água e os
nutrientes do solo.
2. Estratégias de Reprodução: A goiabeira possui estratégias reprodutivas eficazes.
Suas flores são hermafroditas, o que facilita a polinização e a produção de
frutos. A planta produz frutos com sementes no seu interior, e essas sementes
podem ser dispersas por animais, ajudando na propagação da espécie.
3. Resposta a Condições Adversas: As goiabeiras desenvolveram mecanismos de
resposta a condições adversas, como resistência a certas pragas e capacidade de
se recuperar de eventos climáticos extremos, como secas ou tempestades.
4. Produção de Frutos Nutritivos: A planta evoluiu para produzir frutos com alto
valor nutricional, atraindo animais que consomem seus frutos e, assim, auxiliam
na dispersão das sementes. Essa estratégia favorece a sobrevivência e a
disseminação da planta.
5. Resiliência a Doenças: A goiabeira pode desenvolver resistência a certas doenças
que podem afetar outras espécies de plantas. Isso contribui para sua capacidade
de sobrevivência a longo prazo.
6. Ciclo de Vida Adaptado: O ciclo de vida da goiabeira, desde a germinação da
semente até a produção de frutos, é adaptado às condições específicas do
ambiente em que ela se desenvolve. Isso inclui o tempo necessário para atingir a
maturidade reprodutiva e a produção regular de frutos ao longo do tempo.
Em conjunto, essas características refletem a condição ótima do ponto de vista
evolutivo para o pé de goiaba, permitindo que ele prospere em seu ambiente nativo
e maximize suas chances de reprodução e perpetuação da espécie.

Img 6: Pé de goiaba em Ribeirão Pires/SP. Foto tirada por Enzo F. em 15/11/2023


Sazonalidade climática

A sazonalidade climática refere-se às variações periódicas nas


condições meteorológicas ao longo do ano. Essas mudanças
podem incluir variações na temperatura, precipitação, umidade e
outros fatores climáticos. Na imagem ao lado estão alguns
exemplos de sazonalidade climática.
Atualmente estamos na Primavera que é caracterizada pelo
aumento das temperaturas, brotamento de folhas e
florescimento de plantas.

Rever aplicação do conceito.

Img 7: Céu em Campo Limpo/SP e Orquídeas em Santo André/SP. Foto tirada por
Caique e Enzo S. em 17/11/2023
Termorregulação
A termorregulação é o processo pelo qual os organismos mantêm
uma temperatura interna constante, independentemente das
condições ambientais externas. Isso é crucial para o funcionamento
adequado de muitos processos biológicos, já que a maioria dos
organismos tem uma faixa estreita de temperatura na qual suas
funções metabólicas são otimizadas. Existem dois principais tipos de
termorregulação: homeotermia (animais de sangue quente) e
poiquilotermia (animais de sangue frio).
No exemplo da imagem temos a transpiração que faz parte da
Homeotermia (animais de sangue quente) e uma tartaruga que é um
animal Poiquilotérmico (animais de sangue frio).
Animais homeotérmicos, como aves e mamíferos, mantêm uma
temperatura corporal relativamente constante, independentemente
das variações ambientais.
Exemplo: Mamíferos como os seres humanos têm mecanismos
fisiológicos, como a transpiração para resfriamento e a contração
muscular para geração de calor, que ajudam a manter a temperatura
corporal em torno de 37°C.
Animais poiquilotérmicos, como répteis, anfíbios e peixes, têm a
temperatura corporal influenciada pelas condições ambientais.
Exemplo: tartarugas, podem buscar áreas sombreadas ou entrar em
corpos d'água para resfriar-se em climas quentes. Da mesma forma,
podem se expor ao sol para aquecer-se em ambientes mais frios.

Img 8: Termorregulação homeotermia e Poiquilotermia, São Bernardo do


Campo/SP e Campo Limpo/SP. Fotos tiradas por Caique em 17/11/2023 e Ariany
em 18/11/2023
Osmorregulação

A imagem à direita da mesma planta, agora revitalizada após


receber água. Suas folhas recuperaram a turgidez e erguem-se.
Essa recuperação é possível graças ao processo biológico
conhecido como osmorregulação, no qual a planta regula
ativamente a absorção e liberação de água para manter seu
equilíbrio hídrico interno, restaurando assim sua vitalidade. Essa
capacidade adaptativa da planta destaca a importância da
regulação osmótica para a sobrevivência e prosperidade das
espécies vegetais.

Img 9: Osmorregulação da planta, São Paulo/SP. Foto tirada por Enzo S. em


15/11/2023
Isolamento térmico
Na biologia, o isolamento térmico é uma consideração essencial
para muitos organismos, especialmente aqueles que precisam
regular sua temperatura corporal em ambientes variáveis. A
capacidade de controlar a troca de calor com o ambiente é
crucial para a sobrevivência, a atividade metabólica e a
reprodução. Os exemplos da imagem são referentes aos pelos
humanos e a pelagem de um cachorro. Muitos mamíferos e aves
têm estruturas especializadas, como pelos e pelagem, que
proporcionam isolamento térmico. Essas estruturas ajudam a
reter o calor do corpo e minimizar a perda de calor para o
ambiente.

Img 10: Isolamento térmico em mamíferos, São Bernardo do Campo/SP e


Interlagos/SP. Fotos tiradas por Caique e Ariany em 18/11/2023
Adaptação
A adaptação ecológica refere-se às características específicas que os organismos
desenvolvem ao longo do tempo para se ajustarem e prosperarem em seus
ambientes específicos. Essas adaptações podem ser estruturais, fisiológicas ou
comportamentais e são moldadas pela pressão seletiva exercida pelas condições
ambientais.
Ao conectar o conceito de adaptação ecológica a um pé de mandioca, podemos
observar várias características adaptativas que contribuem para o sucesso dessa
planta em seu ambiente:
1. Raízes Tuberosas: A mandioca desenvolve raízes tuberosas, conhecidas como
raízes de armazenamento. Essas raízes contêm amido, que é uma fonte de
reserva de energia. Essa adaptação permite que a planta sobreviva em solos
pobres e períodos de seca, pois ela pode armazenar nutrientes e água para
serem utilizados quando necessário.
2. Folhas Resistentes a Pragas: As folhas da mandioca têm uma camada de cera
que as torna menos suscetíveis a ataques de insetos e fungos. Essa adaptação
ajuda a proteger a planta contra danos causados por pragas, contribuindo para
sua sobrevivência e crescimento saudável.
3. Tolerância a Solos Pobres: A mandioca é conhecida por sua capacidade de
crescer em solos de baixa fertilidade. Suas raízes desenvolvem uma simbiose
com microrganismos do solo que ajudam na fixação de nitrogênio e na absorção
Não é possível visualizar
de nutrientes, permitindo que a planta prospere mesmo em condições de solo
desafiadoras.
4. Ciclo de Vida Perene: A mandioca é uma planta perene, o que significa que ela
pode viver por vários anos. Isso é uma adaptação útil em ambientes onde a
estação de crescimento é mais longa e permite que a planta maximize a
produção de raízes tuberosas ao longo do tempo.
5. Resistência a Condições de Seca: A mandioca possui uma boa resistência à seca
devido à capacidade de suas raízes armazenarem água. Isso a torna uma cultura
adaptada a climas tropicais, onde os períodos de seca podem ser comuns.
6. Variedades com Teores Baixos de Cianeto: Algumas variedades de mandioca
foram selecionadas para ter teores mais baixos de cianeto, uma substância
tóxica presente na planta. Essa seleção é uma adaptação que torna a mandioca
Img 11: Adaptação do pé de mandioca, Ribeirão Pires/SP . Foto tirada por Enzo F.
mais segura para o consumo humano após processos adequados de preparação.
em 15/11/2023
Plasticidade fenotípica
A plasticidade fenotípica refere-se à capacidade de um
organismo expressar diferentes características fenotípicas em
resposta a diferentes condições ambientais. Em outras palavras,
é a capacidade de um organismo modificar sua aparência,
fisiologia ou comportamento em resposta a estímulos do
ambiente em que se encontra. Essa capacidade é uma estratégia
adaptativa que permite que os organismos respondam de
maneira flexível a mudanças nas condições ambientais,
otimizando sua sobrevivência e reprodução.
A plasticidade fenotípica pode ocorrer em diversas escalas,
desde respostas moleculares e celulares até características
morfológicas e comportamentais.
Na foto ao lado, podemos ver uma planta que exibe plasticidade
fenotípica na arquitetura e altura, em resposta à competição por
espaço. Em ambientes densamente povoados, as plantas podem
crescer mais verticalmente para alcançar a luz disponível,
enquanto em áreas menos povoadas, podem se espalhar mais
lateralmente.

Não é possível observar plasticidade na imagem.

Img 12: Plasticidade fenotípica em plantas, São Paulo/SP . Foto tirada por Enzo S.
em 19/11/2023
Norma de reação
A norma de reação em ecologia refere-se à gama completa de
fenótipos que um organismo específico pode expressar em
resposta a diferentes condições ambientais. Em outras palavras,
é a representação gráfica ou descritiva da relação entre o
ambiente em que um organismo se encontra e a manifestação de
características fenotípicas específicas desse organismo.
Para entender melhor, a foto ao lado mostra uma arvore com
flores que podem crescer em diferentes condições de
luminosidade. A norma de reação dessa planta representaria
como sua taxa de crescimento, altura ou outras características
morfológicas variam em resposta a diferentes níveis de luz. Em
condições de luz intensa, a planta pode crescer mais e produzir
mais flores, enquanto em condições de menos luz, o crescimento
pode ser menor e com menos flores. A norma de reação pode ser
expressa graficamente, mostrando como o fenótipo da planta
muda em um espectro contínuo de condições de luz.

Não é possível observar norma de reação na imagem.

Img 13: Norma de reação em plantas, São Sebastião/SP . Foto tirada por Enzo S. em
29/05/2020
Variação genética
A variação genética refere-se à diversidade de genes e alelos
dentro de uma população de organismos. Essa variação é crucial
para a evolução das espécies e para a adaptação a mudanças
ambientais ao longo do tempo. A fonte primária de variação
genética é a mutação, mas outros processos, como recombinação
genética e migração, também contribuem para essa diversidade.
Aplicado este conceito na pelagem dos gatos ao lado, essa
variabilidade refere-se à diversidade de características
relacionadas à cor, padrão e textura do pelo que resulta das
diferentes combinações de genes herdados dos pais. A genética
desempenha um papel significativo na determinação da
aparência da pelagem de um gato, e a variabilidade genética
permite a existência de uma ampla gama de padrões e cores de
pelagem em diferentes raças e populações de gatos.

Img 14: Variação genética nos gatos, Tucuruvi/SP . Foto tirada por Alexandre em
17/11/2023
Tipos de seleção natural
A seleção natural é um dos principais mecanismos
impulsionadores da evolução, proposto por Charles Darwin. Ela
atua sobre as características hereditárias de uma população,
favorecendo a reprodução e sobrevivência dos organismos mais
adaptados ao ambiente em que vivem. Os tipos de seleção
natural referem-se aos padrões específicos pelos quais certas
características são favorecidas ou desfavorecidas ao longo do
tempo. Existem três principais tipos de seleção natural: seleção
direcional, seleção disruptiva e seleção estabilizadora. Alguns
animais apresentam cores e padrões que ajudam a se camuflar
em seu ambiente. aqueles que os tornam mais difíceis de serem
detectados pro predadores tem uma chance maior de sobreviver
e passar seus genes para a próxima geração. A foto é um
exemplo de seleção natural estabilizadora, pois os animais que
possuem características que os tornam mais eficientes na
camuflagem tem uma vantagem seletiva. Isso cria uma pressão
estabilizadora que favorece fenótipos intermediários.

Rever aplicação do conceito. Quais seriam os fenótipos extremos neste caso?

Img 15: Lagarto, Zoológico de São Paulo.Tipos de seleção natural, /SP . Foto tirada
por Enzo S. em 09/05/2023
Rever conceito.

Reprodução assexuada
A reprodução assexuada em bactérias ocorre
predominantemente por meio de um processo chamado fissão
binária, que é uma forma simples e eficiente de reprodução. A
fissão binária é um método de divisão celular no qual uma
célula-mãe se divide em duas células filhas geneticamente
idênticas. Esse processo permite que as bactérias se
multipliquem rapidamente sob condições adequadas.Esse
processo se repete rapidamente, permitindo que as populações
bacterianas cresçam exponencialmente em condições favoráveis.
A fissão binária é especialmente eficiente porque não envolve a
formação de estruturas complexas, como gametas, e não requer
a fusão de células reprodutivas. Como resultado, a reprodução
assexuada em bactérias é um mecanismo rápido e direto para a
produção de descendentes.
É importante notar que, embora a fissão binária seja a forma
predominante de reprodução assexuada em bactérias, algumas
bactérias também podem trocar material genético por meio de
um processo chamado conjugação bacteriana. Nesse processo,
as bactérias transferem fragmentos de DNA para outras
bactérias adjacentes, introduzindo uma forma limitada de
variabilidade genética. No entanto, a conjugação bacteriana não
resulta na formação de novas células completas, sendo
considerada mais um processo de transferência genética do que
um método de reprodução. Img 16: Bactérias na placa de petri, Santo André/SP . Foto tirada por Ariany em
07/08/2023
Eussocialidade
A eussocialidade é um nível avançado de organização social em que os indivíduos
de uma colônia têm uma divisão clara do trabalho, cuidam da prole coletivamente e
possuem sobreposição de gerações, com uma ou mais gerações de indivíduos
ajudando nos cuidados com os filhotes. Esse tipo de organização social é
especialmente comum em insetos sociais, como formigas, abelhas e vespas.
Aplicação da eussocialidade em um Formigueiro:
1. Divisão do Trabalho: Dentro do formigueiro, as formigas geralmente têm
diferentes funções. As operárias são responsáveis pela coleta de alimentos,
cuidado com a prole e construção do ninho. As formigas soldados podem ser
especializadas na defesa da colônia. A rainha é a principal responsável pela
reprodução.
2. Cuidado Cooperativo com a Prole: As formigas operárias colaboram no cuidado
com os ovos, larvas e pupas. Elas alimentam, limpam e protegem os estágios
imaturos da colônia.
3. Sobreposição de Gerações: Uma colônia de formigas normalmente inclui
diferentes gerações. A rainha é responsável pela produção de ovos, e as
operárias mais velhas continuam a realizar tarefas essenciais à medida que as
gerações mais jovens se desenvolvem.
4. Compartilhamento de Alimento e Recursos: As formigas operárias compartilham
alimentos entre si por meio de comportamentos como a trofalaxia, onde
alimentos líquidos são passados de uma formiga para outra.
5. Castas ou Morfismos: Muitas colônias de formigas possuem diferentes castas,
incluindo operárias, soldados e a rainha. Cada casta desempenha um papel
específico na colônia.
A eussocialidade proporciona eficiência e cooperação dentro do formigueiro,
permitindo que a colônia como um todo prospere e se adapte ao ambiente. Essa
forma avançada de organização social é uma estratégia bem-sucedida para muitas
espécies de insetos, proporcionando vantagens adaptativas significativas.

Img 17: Formigueiro, Mauá/SP . Foto tirada por Ariany em 08/11/2023


Extremo lento (K)
Rever o conceito!

O conceito de "extremo lento" em ecologia refere-se à ideia de


que as mudanças em certos ecossistemas ou processos
ecológicos ocorrem em escalas de tempo muito longas, muitas
vezes além da escala de observação humana direta. Essas
mudanças são muitas vezes gradualmente acumulativas e
podem levar décadas, séculos ou até milhares de anos para se
manifestarem plenamente. O entendimento do extremo lento é
importante para a compreensão da dinâmica e da resiliência
dos ecossistemas ao longo do tempo.
Neste exemplo, o ninho do bem-ti-vi pode ser considerado um
extremo lento, pois nele o investimento parental é alto, os
filhotes tem uma longevidade alta, desenvolvem de forma lenta
,e a fecundidade é baixa, já que não põem mais ovos, enquanto
os filhotes ainda estão no ninho.

Não dá pra ver na imagem que trata-se de um ninho de bem-te-vi,


tampouco que trata-se de um estrategista k

Img 18: Ninho de bem-ti-vi , Ribeirão Pires/SP . Foto tirada por Enzo F. em
15/11/2023
Extremo rápido (r)
Rever conceito!

O conceito de "extremo rápido" em ecologia refere-se a


mudanças rápidas e muitas vezes abruptas que ocorrem em
ecossistemas em uma escala de tempo relativamente curta.
Essas mudanças podem ser desencadeadas por eventos naturais
ou por influências humanas, e têm o potencial de causar
impactos significativos nos ecossistemas e na biodiversidade.
Entender os fenômenos de extremo rápido é fundamental para a
gestão ambiental e a mitigação de impactos negativos.
Na imagem ao lado temos o exemplo de ovos depositados em um
local por um inseto que depois foi embora, sendo um cuidado
parental minímo.

Img 19: Ovos de inseto, Ribeirão Pires/SP . Foto tirada por Enzo F. em 15/11/2023
Iteroparidade

A iteroparidade é um conceito em ecologia que descreve a


estratégia reprodutiva na qual um organismo se reproduz várias
vezes ao longo de sua vida. Organismos iteróparos investem em
reprodução em múltiplos eventos reprodutivos durante sua vida,
em oposição aos organismos semelhantes que adotam a
semelparidade, uma estratégia de reprodução única.
Aqui nesta foto temos uma teia de aranha com ovos, e este é um
exemplo, já que esta aranha tem vários eventos de reprodução

Img 20: Iteroparidade da aranha, Ribeirão Pires/SP . Foto tirada por Enzo F. em
15/11/2023
Barreiras geográficas

As barreiras geográficas em ecologia referem-se a obstáculos


físicos ou geográficos que impedem ou dificultam o movimento
de organismos de uma área para outra. Essas barreiras podem
ter um impacto significativo na distribuição, migração e interação
entre populações de organismos, influenciando a dinâmica e a
diversidade dos ecossistemas. As barreiras geográficas podem
ser naturais ou causadas por atividades humanas. A presença de
mares e oceanos pode criar barreiras efetivas para muitos
animais terrestres. A colonização de ilhas por espécies pode
levar à evolução isolada dessas populações, o que resulta em
formas únicas de vida adaptadas às condições específicas da
ilha.

Img 21: Ilha, São Sebastião/SP . Foto tirada por Enzo S. em 25/01/2022
Abundância
O conceito de "abundância" em ecologia refere-se à quantidade
relativa de indivíduos de uma espécie em uma determinada área
ou ambiente. É uma medida que descreve quão numerosa uma
população de organismos é em relação às populações de outras
espécies ou à mesma espécie em diferentes locais. A abundância
pode ser expressa de diversas maneiras, como o número
absoluto de indivíduos, a densidade populacional ou a biomassa
total.
Um bom exemplo em áreas urbanas são os pombos, pois se
encontram em grande quantidade em ruas.

Img 22:Abundancia de pombos, Santo André/SP . Foto tirada por Enzo F. em


15/11/2023
Densidade
O conceito de "densidade populacional" em ecologia refere-se à
quantidade de indivíduos de uma espécie em uma determinada
área ou volume. Essa medida expressa o número de organismos
por unidade de espaço e é uma importante variável utilizada
para avaliar a distribuição e a concentração relativa de uma
população em um determinado habitat. A densidade
populacional é frequentemente expressa como o número de
indivíduos por unidade de área, mas também pode ser aplicada
em ambientes aquáticos ou tridimensionais, como o número de
indivíduos por volume. Fórmula de Densidade Populacional:

Densidade Populacional=Número de Indivíduos/Área ou Volume


da região

Na imagem é possível visualizar a concentração de duas espécies


de peixes, os quais estão em aquários diferentes e em grande
quantidade representando uma alta densidade por conta do
espaço limitado.

Img 23: Densidade na feira livre, Campo Limpo/SP . Foto tirada por Caique em
09/11/2023
Padrões de distribuição

Em ecologia, os "padrões de distribuição" referem-se à maneira


como os indivíduos de uma determinada espécie estão
espacialmente distribuídos em um determinado habitat ou área
geográfica. Esses padrões podem ser influenciados por uma
variedade de fatores, incluindo interações bióticas, abióticas, e
características específicas da ecologia da espécie em questão.
Existem três padrões principais de distribuição: uniforme,
aleatório e agregado. No exemplo da imagem ao lado temos a
distribuição aleatória.

Na imagem não é possível verificar que tratam-se de árvores da mesma


espécie. A distribuição aleatória é comum na Natureza? Pq ela ocorre nesta
situação?

Img 24: Padrão de distribuição de arvores, Campo Limpo/SP . Foto tirada por
Caique em 09/11/2023
Dispersão
O conceito de "dispersão" em ecologia refere-se ao padrão
espacial de distribuição de indivíduos de uma população em
relação ao seu habitat. A dispersão é um processo crucial que
afeta a dinâmica populacional, a diversidade genética e as
interações ecológicas em ecossistemas. Existem diferentes
padrões de dispersão, incluindo a dispersão uniforme, a
dispersão aleatória e a dispersão agregada.
Importância da Dispersão em Ecologia:
Diversidade Genética: A dispersão contribui para a mistura de
genes entre populações, promovendo a diversidade genética.
Colonização de Novos Habitats: A dispersão é crucial para a
colonização de novas áreas e a expansão das populações.
Dinâmica Populacional: Afeta a dinâmica populacional,
especialmente em termos de densidade e distribuição
espacial.
Interações Ecológicas: Influencia as interações entre
diferentes espécies, como competição e predação.
O entendimento dos padrões de dispersão é essencial para uma
compreensão abrangente das dinâmicas e interações em
comunidades e ecossistemas. A dispersão ecológica em áreas
urbanas envolve o movimento ou a distribuição de organismos
na paisagem urbana.
Os pombos são conhecidos por sua dispersão em áreas urbanas.
Eles frequentemente se movem de um local para outro em busca
de alimento, água e locais para nidificação. Img 25: Dispersão dos pombos, Santo André/SP . Foto tirada por Enzo F.
em 15/11/2023
Seria dispersão ou migração?
Fatores que afetam o
crescimento populacional
Revisar o conceito.

O crescimento populacional de uma espécie é influenciado por


diversos fatores, que podem ser categorizados como fatores
intrínsecos (relacionados à própria população) e fatores
extrínsecos (relacionados ao ambiente). Por exemplo, no
Pantanal, temos o fator climático (extrínseco) atuando, pois há
variações nas condições climáticas, como secas prolongadas ou
enchentes extremas, que podem influenciar a disponibilidade de
água e afetar diretamente a fauna e a flora, impactando o
crescimento populacional.

Img 26:Pantanal já perdeu 19% da área por queimadas. Acesso em


18/11/2023, https://acesse.dev/7b5YX .

Não são permitidas imagens de internet.


Limitação do crescimento
populacional por fatores
independentes da
densidade
A limitação do crescimento populacional por fatores
independentes da densidade refere-se a restrições que afetam o
aumento da população de uma espécie, mas não estão
diretamente relacionadas à densidade populacional. Em outras
palavras, esses fatores limitantes não dependem do número
absoluto de indivíduos presentes na população. Um exemplo
disso é o surgimento de doenças epidêmicas e pandemias
limitando o crescimento populacional, independentemente da
densidade, se as condições forem propícias à disseminação de
patógenos. . Ao lado é possível verificar o quanto a propagação
de doenças infecciosas pode afetar significativamente para a
redução de uma população.

Qual população é ilustrada?

Img 27: Pandemics through history. Acesso em 18/11/2023, https://acesse.dev/7b5YX .


Pegada Ecológica
Explicar a aplicação do conceito.

A Pegada Ecológica é uma abordagem de contabilidade ambiental que


avalia a influência do consumo humano nos recursos naturais. Medida
em hectares globais (gha), essa metodologia possibilita a comparação de
diversos padrões de consumo para verificar se estão alinhados com a
capacidade ecológica do planeta. Um hectare global representa a
produtividade média mundial de terras e águas produtivas ao longo de
um ano.
Por outro lado, a biocapacidade representa a habilidade dos
ecossistemas em gerar recursos úteis e absorver os resíduos produzidos
pela atividade humana.
Dessa forma, a Pegada Ecológica engloba a contabilização de recursos
naturais biológicos renováveis, como grãos, vegetais, carne, peixes,
madeira, fibras e energia renovável, sendo categorizados em Agricultura,
Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída, Energia e Absorção de
Dióxido de Carbono (CO2).
Pegada ecológica Ariany. Acesso em 18/11/2023,
https://www.footprintcalculator.org/sponsor/wb/wb_pt.
Pegada de carbono

A pegada de carbono é uma métrica que avalia a emissão de


carbono equivalente na atmosfera originada por uma pessoa,
atividade, evento, empresa, organização ou governo. Muitas
ações cotidianas resultam na liberação de gases de efeito estufa
(GEEs) na atmosfera. Agora, imagine que todas as pessoas na
cidade, no estado, no país e em todo o mundo realizam
atividades semelhantes. O volume de emissões seria
significativo, não é verdade? Isso frequentemente resulta em
diversos problemas ambientais, incluindo o aumento da
temperatura global. Para fornecer uma compreensão
quantitativa, todas essas emissões podem ser convertidas em
unidades de carbono equivalente, representadas pelo dióxido de
carbono equivalente (CO2eq). Ao mensurarmos a quantidade de
carbono equivalente liberada na atmosfera, obtemos a pegada
de carbono associada a uma pessoa específica, empresa ou
atividade.

Explicar a aplicação do conceito. Img 28: Pegada de carbono Ariany. Acesso em 18/11/2023,
https://www.footprintcalculator.org/sponsor/wb/wb_pt.
Pegada hídrica

Semelhante à pegada de carbono, a pegada hídrica (HH) é um indicador


ambiental que quantifica o volume de água doce (em litros ou metros
cúbicos) utilizado ao longo de toda a cadeia de produção de um bem de
consumo ou serviço. Esse indicador pode ser aplicado para avaliar o
consumo de água em uma ampla variedade de contextos, desde a
fabricação de roupas até o consumo total de um país, abrangendo
colheitas e as atividades anuais de uma empresa.
O termo "pegada hídrica" foi cunhado em 2002 por Arjen Hoekstra,
enquanto estava no Instituto UNESCO-IHE para a Educação em Recursos
Hídricos (UNESCO-IHE Institute for Water Education). Posteriormente, em
2008, devido ao crescente interesse da indústria na pegada hídrica,
Hoekstra fundou a Water Footprint Network em colaboração com
influentes representantes dos setores empresarial, civil e acadêmico. Em
linhas gerais, o propósito da pegada hídrica é criar conscientização sobre
o substancial volume de água necessário em nossos processos de
produção e estilos de vida, com o objetivo de promover um uso
consciente e sustentável desse recurso vital.

Pegada hídrica Enzo S.. Acesso em 18/11/2023,


https://www.waterfootprint.org/resources/interactive-tools/extended-water-footprint- Explicar a aplicação do conceito.
calculator/
Competição

Existem dois tipos de competição, intraespefica ( mesma espécie )e


interespecífico ( espécies diferentes) , ambas podem ser utilizadas
em situações onde há disputa por alimento, território, parceiros para
acasalamento
Nessa foto é possível visualizar duas espécies diferentes, Patos e
Pombos.
O local onde a imagem foi tirada é uma lagoa que fica no centro de
uma região muito urbanizada, e que por sua vez recebe muitos
visitantes. Com isso, os visitantes alimentam os patos com pães,
alface, frutas e etc., os Pombos percebem que ali há um alimento
fácil e ficam junto aos patos esperando pelos alimentos.

Não é possível ver disputa por alimento na imagem.

Img 29: Competição das aves, Lagoa dos patos, Campo Limpo/SP . Foto tirada por Caique em
09/11/2023
Parasitoidismo

O parasitoidismo é uma relação ecológica na qual um organismo,


conhecido como parasitoide, parasita outro organismo,
geralmente um hospedeiro, de maneira que, eventualmente, leva
à morte do hospedeiro. Esse tipo de interação é uma forma
especializada de parasitismo, pois difere do parasitismo típico no
sentido de que os parasitoides geralmente matam seu
hospedeiro como parte de seu ciclo de vida. A imagem ao lado
exemplifica a relação de parasitoidismo, onde a larva está
comendo a folha.

Seria parasitoidismo?

Img 30: Parasitoidismo, Ribeirão Pires/SP . Foto tirada por Enzo F. em


15/11/2023
Detritívoro
Os detritívoros são organismos que se alimentam de detritos orgânicos
em diferentes estágios de decomposição. Esses organismos
desempenham um papel crucial nos ecossistemas, pois ajudam na
decomposição e reciclagem de matéria orgânica morta, transformando-a
em nutrientes que podem ser utilizados por outros organismos.
Principais características dos detritívoros:
1. Alimentação a partir de Detritos: Os detritívoros obtêm sua nutrição
principalmente a partir de materiais orgânicos mortos, como folhas
caídas, restos de plantas, animais mortos e outros detritos orgânicos.
2. Importância na Decomposição: Eles desempenham um papel
fundamental na cadeia alimentar, acelerando o processo de
decomposição. Ao consumirem detritos, contribuem para a liberação
de nutrientes no solo, enriquecendo-o e possibilitando o crescimento
de plantas.
3. Variedade de Organismos: Detritívoros podem incluir uma variedade
de organismos, como insetos, vermes, moluscos, crustáceos e alguns
tipos de microorganismos.
4. Reciclagem de Nutrientes: Ao se alimentarem de matéria orgânica em
decomposição, os detritívoros transformam complexos compostos
orgânicos em formas mais simples, facilitando a absorção de
nutrientes pelos produtores (plantas) no ecossistema.
No exemplo ao lado temos uma traça que também faz o papel de
detritívoro

Img 31: Traça, Ribeirão Pires/SP . Foto tirada por Enzo F. em 15/11/2023

Não dá pra ver que trata-se de uma traça


Explicar apenas o tipo de defesa que vai ser retratada na imagem
Defesas comportamentais,
estruturais ou químicas
Na ecologia, os organismos desenvolveram uma variedade de estratégias de defesa para
proteger-se contra predadores, competidores ou condições desfavoráveis no ambiente.
Essas estratégias podem ser classificadas em três categorias principais: defesas
comportamentais, defesas químicas e defesas estruturais.
1. Defesas Comportamentais: São comportamentos adaptativos que os organismos
exibem para evitar ameaças. Exemplos:
Mimetismo: Certas espécies imitam características de outras para se camuflarem
ou se confundirem com o ambiente. Um exemplo é a mariposa que se assemelha
a uma folha.
Comportamento de Grupo: Muitos animais adotam comportamentos coletivos
para se protegerem. Cardumes de peixes ou bandos de pássaros são exemplos
disso, onde a confusão visual dificulta a predação.
Comportamento Territorial: Algumas espécies defendem territórios para impedir
a entrada de competidores. Leões, por exemplo, marcam seus territórios para
evitar confrontos com outros grupos.
2. Defesas Químicas: Envolve a produção e liberação de substâncias químicas como
mecanismo de defesa. Exemplos:
Veneno: Serpentes, aranhas e algumas espécies de insetos produzem venenos
para incapacitar presas ou se protegerem de predadores.
Secreções Repelentes: Algumas formigas liberam substâncias químicas
repelentes quando ameaçadas, criando uma barreira química contra invasores.
Produção de Compostos Tóxicos: Certas plantas produzem compostos tóxicos
para desencorajar herbívoros. Um exemplo é a planta de tabaco, que contém
nicotina.
3. Defesas Estruturais: Refere-se a características físicas ou morfológicas que conferem
proteção. Exemplos:
Espinhos e Cerdas: Plantas como o cacto possuem espinhos para desencorajar
herbívoros.
Carapaças e Conchas: Moluscos e crustáceos têm carapaças duras que oferecem
proteção contra predadores.
Mimetismo Aposemático: Algumas espécies têm cores brilhantes para indicar
que são venenosas. Abelhas e sapos venenosos são exemplos. Img 32: Defesa estrutural dos marimbondos,Minas Gerais/SP . Foto tirada por
No exemplo ao lado temos uma “casa” de marimbondos que constroem seus ninhos em
Ariany em 28/02/2022
locais de difícil acesso, como árvores altas, beiradas de telhados ou em buracos no solo,
proporcionando uma defesa estrutural natural contra predadores.
Qual seria a defesa estrutural neste casp?
Mutualismo

O mutualismo entre líquens e árvores é uma relação simbiótica em


que ambos os parceiros se beneficiam. Líquens são organismos
compostos por uma associação simbiótica entre fungos e algas ou
cianobactérias. Essa associação simbiótica é chamada de mutualismo
porque ambas as partes envolvidas se beneficiam.
É particularmente relevante em ecossistemas florestais. Os líquens
podem crescer nas cascas das árvores, fornecendo benefícios
mútuos. As árvores oferecem suporte e abrigo para os líquens,
enquanto estes contribuem para a saúde geral do ecossistema. Essa
associação é um exemplo fascinante de como organismos diferentes
podem se unir para formar uma relação simbiótica que promove a
sobrevivência em diversos ambientes.

Img 33: Liquens no tronco, Campo Limpo/SP. Foto tirada por Caique em 19/11/2023
Conclusão
Em conclusão, a exploração visual da biodiversidade destaca a
complexidade e a interconectividade intrínseca das formas de vida
na Terra. A biodiversidade, para além de uma manifestação estética,
representa um componente essencial para a estabilidade e
funcionalidade dos ecossistemas. Observamos, ao longo desta
apresentação, a diversidade adaptativa e as distintas funções
desempenhadas por diferentes espécies em seus habitats.
A importância de preservar a biodiversidade não reside apenas na
sua relevância intrínseca, mas também nos serviços ecossistêmicos
vitais que ela proporciona. A manutenção do equilíbrio ambiental, a
oferta de recursos como alimentos e medicamentos, e a regulação do
clima são aspectos cruciais para a sustentabilidade global.
Refletir sobre estas imagens incita à compreensão de que a
conservação da biodiversidade não é meramente uma consideração
ética, mas uma necessidade imperativa para garantir a resiliência
dos ecossistemas e, por conseguinte, a continuidade de processos
ecológicos fundamentais. No contexto técnico, a preservação da
biodiversidade emerge como um pilar central para a gestão
sustentável dos recursos naturais e a mitigação dos impactos
adversos sobre a funcionalidade dos ecossistemas.
Atividade realizada por:

Ariany Vidotto RA: 11202322072

Enzo Ferrari RA: 11202321273

Enzo Seppe RA: 11202320248

Caique Silva RA: 11202320605

Alexandre Bertoldo RA: 11202321246

Obrigada!

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