Você está na página 1de 21

MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE

POTÊNCIA

Professor: Antonio Wilton Araujo Cavalcante


INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ
CAMPUS FORTALEZA
ÁREA DA INDÚSTRIA
DISCIPLINA: ELETRICIDADE CA – ELCA NOITE
PROF.: ANTONIO WILTON ARAUJO CAVALCANTE

MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

Equipe:

Paulo Jucielio Girão Do nascimento,


Mat.Nº–20202013250025
Paulo.jucielio.girao06@aluno.ifce.edu

Lucas Mateus Jovino da silva,


Mat.Nº–20192013250253
lucas.mateus.jovino17@aluno.ifce.edu.br

Daniel Lucas Martins, Mat.Nº–


20212013250375
daniel.lucas.martins04@aluno.ifce.edu.br

Fortaleza, CE
Setembro, 2023
SUMÁRIO

1.0 - Introdução teórica 4

2.0 - Teorema da Máxima Transferência de Potência 4

3.0 - Circuito I - Máxima transferência de potência. 5

4.0 - Laboratório (Simulação) – Parte I 6

5.0 - Alternando os valores no reostato em passos de 50Ω . 6

6.0 - Circuito resistivo com carga RL. 9

7.0 - Laboratório (Prática) – Parte II 11

8.0 - Tabela I – valores teóricos, simulados e medidos do circuito I - Máxima


transferência de potência. 12

9.0 - Tabela II– Gráfico da potência do reostato. 12

10 - EFICIÊNCIA (η) 15

11 - Circuito II - Máxima transferência de potência. 16

12 - Conclusão 18

13 - Referências Bibliográficas 19
MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

1.0 - Introdução teórica

No estudo de um circuito elétrico, costuma-se desprezar as resistências


parasitas (resistências dos fios, resistência interna da fonte, resistências dos aparelhos
de medição, resistências dos pontos de contato ou de solda, etc). Todavia, tais
resistências estão propensas a causar sérios efeitos sobre a transferência de potência
de uma fonte para um receptor. Desta forma, para a realização deste experimento,
trabalhou-se de forma a identificar a condição em que ocorreu a máxima transferência
de potência a um resistor de carga R.
A energia é transferida de uma fonte para um receptor ou resistor de carga, que,
neste experimento, tratou-se como um resistor R. Ademais, trabalhou-se com a energia
transferida por unidade de tempo, ou seja, a potência transferida ao resistor R. A esta
potência, deu-se o nome de potência útil (Pu). Além disso, as resistências parasitas
foram tratadas como uma única resistência interna da fonte r, em série com o receptor.

2.0 - Teorema da Máxima Transferência de Potência

Esse teorema trata fundamentalmente da transferência de energia entre a fonte


(baterias, geradores) e a carga do circuito (resistores). Para entendê-lo melhor, temos
que considerar o fato de que as baterias e fontes comumente usadas não são ideais,
isto é, sempre existe uma limitação na corrente I que elas podem fornecer. Tais fontes
reais podem ser representadas pela associação em série de uma fonte ideal (gerador
de força eletromotriz) com uma resistência (responsável pela dissipação de energia no
interior do gerador), como mostrado na figura 1.

4
2.1 - Cálculo de erro.

A equação a seguir é composta de valores reais (medidos) e valores


teóricos (calculados) que permite encontrar o percentual de erro experimental.

O erro permite entender sobre os valores esperados e medidos no intuito


de averiguar até que percentual o circuito apresenta segurança.

3.0 - Circuito I - Máxima transferência de potência.

5
4.0 - Laboratório (Simulação) – Parte I

Foi realizado o desenho do circuito I - Máxima transferência de potência no


software de simulação de circuitos TINA . Onde foi inserida uma resistência
(133,5Ω/5W) para substituir a resistência interna e o reostato (R) com um valor inicial
de 50Ω.

Segue a imagem:

5.0 - Alternando os valores no reostato em passos de 50Ω .

6
Após o desenho do circuito I - Máxima transferência de potência, foram
realizadas as medições da tensão e corrente em cada reostato.
Segue imagens abaixo:

● Resistência no reostato 50Ω.

● Resistência no reostato 100Ω.

● Resistência no reostato 150Ω.

● Resistência no reostato 200Ω.

7
● Resistência no reostato 250Ω.

● Resistência no reostato 300Ω.

● Resistência no reostato 350Ω.

8
● Resistência no reostato 400Ω.

● Resistência no reostato 450Ω.

9
6.0 - Circuito resistivo com carga RL.

Para determinar o valor da maior transferência de potência na carga R


utilizamos o simulador TINA montando o circuito conforme imagem abaixo.

Realizamos a substituição do resistor R por um ohmímetro e fonte por um curto circuito


para encontrar a resistência nele.

Colocamos o voltímetro para obter a tensão.

10
Assim conseguimos simplificar o circuito Thevenin.

7.0 - Laboratório (Prática) – Parte II

Após ter concluído as medições da tensão e corrente em cada reostato durante


a simulação, vamos replicar na prática.

Montamos o mesmo circuito em um placa protoboard utilizando duas resistência


em paralelo para obtermos a resistência de 133,5 Ω onde utilizamos multímetro digital
para auxiliar no ajuste no reostato e na medição da tensão e corrente que passa sobre
ele.

Segue imagem do circuito:

11
Alternando os valores no reostato em passos de aproximadamente 50 Ω.
Durante as variações das resistências no reostato, anotamos os seguintes resultados
inseridos na tabela I e IIIV.

8.0 – Tabela I – valores teóricos, simulado e medido do circuito I -


Máxima transferência de potência.

12
9.0 – Tabela II – Gráfico da potência do reostato.

13
9.1 – Tabela III – Gráfico da tensão no reostato.

14
15
10 – EFICIÊNCIA (η)

Um conceito a ser fixado neste âmbito é o de que a máxima transferência de


potê não significa eficiência máxima. De fato, apenas metade da potência gerada
dissipa-se na carga, o que resulta em 50% de eficiência. Lidando com as expressões,
temos que:

Simulado Medido
Maxima transferência de potência:R= Quando for igual 150 ohm Maxima transferência de potência:R= quando for maior
que 143
Eficiência na máxima potência= 450 / (450+150) = 75%
Eficiência na máxima potência= 450 / (450+143) = 75,8%
Eficiência superior a 80%:R= O valor vai ser maior que 480 ohm
Eficiência superior a 80%:R= O valor vai ser maior que
R 475,3 ohm
ɳ=
R+ Ri
R
ɳ=
R+ Ri

Logo, a eficiência é máxima quando a resistência interna do gerador é pequena


em comparação com a resistência da carga. Tal fato foi evidenciado nos cálculos e
gráficos apresentados. O ideal seria ter a resistência da carga como sendo maior do
que a resistência interna do gerador, pois nesta situação o valor da eficiência seria
próximo da ideal para a potência dissipada como calor no gerador seria pequena.
Logo, em casos práticos, utilizam-se geradores que possuem resistências internas
muito menores que as resistências de carga.

16
11 – Circuito II - Máxima transferência de potência.

11.1 – Tabela IIIV – valores medidos e calculados do circuito II – Máxima


transferência de potência.

11.2 – Tabela V – Gráfico da Eficiência no reostato.

17
18
12 – Conclusão

Com a elaboração destas aulas práticas de simulação no TINA, consegui


compreender um circuito elétrico como fonte geradora, receptores e resistores,
realizadas por meio de fios condutores, permitindo a circulação da corrente elétrica. Na
aula conseguimos constatar a teoria através de medição com multímetro de tensão e
corrente elétrica, para calcularmos a potência, eficiência em determinado componente
assim conseguindo compreender o circuito analisado.

13 – Referências Bibliográficas.

[1] BOYLESTAD, Robert. L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2012.

[2] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALTER, Jearl; - Fundamentos de


física: Eletromagnetismo, 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.3.

[3] Software de simulação TINA.

19
20
21

Você também pode gostar