Você está na página 1de 29

O objetivo primitivo da presente obra é entregar a humanidade

doente, sem restrições de classe, religião, cor, política, nacionalidade, etc, a


ciência gnóstica que nos tem ensinado o Grande Mestre profeta
contemporâneo, venerável mestre Samael Aun Weor, autor espiritual deste
livro.
É urgente que nossa humanidade compreenda a necessidade de nos
preparar espiritualmente para os futuros acontecimentos que se avizinham,
tais como guerras, fome, miséria, contaminação e toda a classe de torturas
que se abatem sobre a Grande Rameira (a Humanidade) segundo nos adverte
o Apocalipse, em consequência devemos despertar da ignorância intelectiva
e teórica e penetrar no campo da prática e da experiência.
Para isto precisamos conhecer as Leis e Mandamentos que nos regem
por mandato Divino, Como são os Dez Mandamentos da Lei de Deus e as
leis Sobrenaturais que a maioria de nossa humanidade desconhece
totalmente e como é natural ninguém pode cumprir uma lei se antes não a
conhecer. . .
Neste capítulo, trataremos de explicar algumas Leis de vital
importância para o homem, já que do cumprimento delas depende também
a felicidade ou a desgraça do ser humano, daí a necessidade de que temos de
conhecê-las a fundo para cumpri-las e equilibrar a balança da Justiça
Cósmica é a encarregada de nos fazer entender as coisas mediante o
pagamento de nossas dívidas.
Porém entremos já deixei a explicar quais são essas Leis e
Mandamentos de que viemos falando insistentemente para consolidar a
felicidade mediante seu comprimento:
ÍNDICE
LEI DO RETORNO ..................................................................................... 4
A LEI DE CAUSA E EFEITO ..................................................................... 7
A LEI DO KARMA ................................................................................... 11
OS MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS ............................................... 15
Primeiro mandamento: 'Amar a Deus sobre todas as coisas'. ............. 16
Segundo mandamento: Não jurar seu Santo nome em vão ................. 17
Terceiro Mandamento: Santificar as Festas ........................................ 18
Quarto mandamento: Honrar a Pai e Me ............................................. 19
Quinto mandamento: Não matar ......................................................... 20
Sexto mandamento: Não fornicar ........................................................ 21
Sétimo Mandamento: Não Furtar ........................................................ 23
Oitavo Mandamento: Não levantar Falsos testemunhos nem Mentir . 25
Nono Mandamento: Não desejar a Mulher do próximo ...................... 26
Décimo Mandamento: Não cobiçar os bens alheios ........................... 28
LEI DO RETORNO

O Venerável Mestre Samael Aun Weor nos ensina que a lei do


retorno é aquela que como a própria palavra ou indica, nos faz retornar a este
Vale de Lágrimas, a nascer de novo, a tomar outro corpo em uma nova
Matriz, conforme os merecimentos de nossos atos.
Esta lei cobre a todo ser humano, creia ou não Creia, goste ou não,
a lei se cumpre com a exatidão de um cronômetro; Há muitas pessoas muito
ilustradas mas ignorantes, causa-lhes riso quando escutam versões sobre a
lei do retorno para os Egos humanos, mas não percebem que eles mesmos
com todo seu fardo de teorias, títulos e pergaminhos estão neste mundo por
que retornaram.
Aquilo que os homens chamam de alma, que em realidade é tão
somente o ego, tem que retornar para satisfazer desejos, pagar dívidas
contraídas com a lei, por delitos cometidos como é o crime, ou roubo,
adultério, a fornicação, etc., etc., etc.
A lei do retorno é para todos os seres humanos sem exceção; o pior
de tudo é que os mesmos seres humanos que retornaram a este mundo,
negam esta verdade, não porque a gente não comprovado a verdade, se não
porque lhes ocorre que não pode ser certo.
Quando o homem não conseguiu Cristificar-se, É lógico que terá que
retornar a este mundo como já dissemos, para pagar e receber o bom ou o
mal que tenha feito em vidas anteriores; mas quando o homem logre
encarnar ao Ser, quando formou ao Cristo interno e se uniu ao seu Pai,
quando retornou a seu lar Divino de onde saiu um dia por ter comido da
Árvore da ciência do bem e do mal, então já não tem para que retornar a este
mundo, por que de fato se levantou dentre os mortos, nasceu pela segunda
vez da água e do espírito no reino de Deus e cessou todo o compromisso
com o mundo e suas maldades, é um liberado, um Ressurreto.
O Retorno dos egos humanos a este mundo, é para o cumprimento
de outras leis que o homem violou em suas vidas anteriores.
A vida é redonda e nós giramos em torno da roda da vida, como os
ponteiros de um relógio, sempre voltamos a passar pelo mesmo estado
animalesco, pelas mesmas experiências e pelos mesmos Sofrimentos e
torturas, tudo depende da maneira como nós façamos o o percurso em nossa
existência, de acordo ao que semeamos, isso mesmo colhemos na próxima
viagem pelo mundo.
Tudo volta ao lugar de origem quando se aperfeiçoa e sua origem é
perfeita, mas quando o homem abandona definitivamente toda tentativa por
obter a superação de sua alma, a natureza fecha as portas do retorno então
ingressa a outra roda ainda mais dolorosa, a Roda da Involução; esta roda é
para dentro da terra até terminar com o círculo da vida e ficar reduzido a
poeira cósmica.
É uma lei infalível que somente se transcende mediante a liberação
por meio da Realização íntima a fundo. Realizando em nós ao Cristo
Cósmico que é a vida eterna, acabando com nossos defeitos e nos
convertendo em apóstolos do Divino Cristo Interno, nosso Salvador; só
assim nos liberamos para sempre da Lei do Retorno, porque já nascemos no
Reino de Deus, mas enquanto sejamos fornicários, adúlteros, iracundos,
mentirosos, ambiciosos, luxuriosos, etc., jamais obteremos a liberação e
então chegará o dia em que o homem nasce como demônio no Reino das
Trevas.
A Lei do Retorno está acompanhada de outra Lei que se chama a Lei
de Recorrência, que é a que se encarrega de nos passar pelo mesmo local por
onde passamos, essa lei nos faz cumprir exatamente no percurso sem faltar
um ápice ao compromisso com a natureza.
A lei de recorrência se cumpri de forma simultânea com a lei do
retorno, por que nos faz recolher exatamente a mesma quantidade, o mesmo
valor, a mesma espécie e o mesmo percorrido pela vida, seja dolorosa,
agraciada ou miserável.
Nós, em cada retorno, cometemos os mesmos erros, os mesmos
delitos, experimentamos os mesmos Sofrimentos, a mesma dor; se agora
nascemos, é porque antes havíamos nascido, porque a lei de recorrência é a
que repete nos humanos o prêmio ou o castigo de outras leis; isto devido a
quê em cada retorno vamos adormecidos e não recordamos nada de nossas
vidas anteriores, somente negamos de forma estúpida uma lei infalível por
nossa própria ignorância.
Há muitas pessoas que gostam do estudo da Ciência gnóstica por que
reconhecem em seus princípios o conteúdo inequívoco da doutrina do
Salvador, mas quando encontram que o ego chamado alma, tem que retornar,
retornar a este mundo, então retrocedem espantados, devolvem-se de seu
entusiasmo, porque querem que as leis divinas se acomodem a seus
caprichos e a seus conceitos Absurdos do intelecto obscuro e vazio da Luz
espiritual que nos revela os mais desconhecidos e incríveis segredos.
A LEI DE CAUSA E EFEITO

As pessoas acreditam que aquela leito Talião já não existe, mas em


honra a verdade devemos manifestar enfaticamente, que somente mudou de
nome, de termo, porque em seu conteúdo e em seu valor, existe e existirá até
o fim dos séculos.
Aquela Lei mosaica de olho por olho e dente por dente, ou seja, a lei
de talião, mudou-lhe o nome ou Mestre Jesus, Boddhisattwa do Cristo
cósmico: ele já não disse olho por olho e dente por dente, senão com a vara
com que medirdes sereis medidos; nós chamamos a essa mesma lei de lei de
causa e efeito.
Tudo se paga e tudo se cobra; não há nenhum delito que fique sem
castigo assim como tampouco ah nenhuma boa ação que fique sem receber
seu justo pagamento ou prêmio na balança da Justiça cósmica.
O próprio senhor dos Senhores, nosso senhor, o Cristo, disse a Pedro
quando ele cortou uma orelha de um dos inimigos do mestre Jesus: "Aquele
que com faca mata, com faca morre". As pessoas matam, roubam, causam
danos ao próximo porque desconhecem estas sabe a lei infalível e
inexorável.
É provável que haja quem mate e roube em sua vida, contudo a ele
ninguém o assassina nem lhe roubam até que o individuo morra; as pessoas
se perguntam: ‘Por que este que matou e roubou, não sofreu a mesma
condenação para que se cumprisse a Lei?’; mas não se perguntam como irá
quando a Lei lhe cobre na mesma moeda seus delitos em seu próximo
retorno.
Muitas vezes a um bom cidadão lhe roubam tudo o que consegue,
entretanto este não faz mal a ninguém, é honrado e boa pessoa, mas nem ele
nem seus semelhantes sabem que está pagando os delitos de outras vidas,
em outros tempos roubou e matou, agora lhe cabe pagar essas dívidas; então
lhe roubam e fora disso o assassinam para que salde sua antiga conta que
nem ele mesmo sabia que existia, porque nunca conheceu a Lei do Retorno,
nem a Lei de Causa e Efeito, aquela de pagar na mesma moeda.
A casualidade não existe, nada acontece por acaso porque esta não
existe; tudo está regido por Leis superiores que o próprio homem
desconhece, umas vezes porque nunca as estudou, e outras vezes por seu
ceticismo absurdo e estúpido, por preguiça ou por fanatismo.
É urgente conhecer, estudar e saber estas Leis, porque assim
evitamos de nos comprometer com Lei cada vez que cometemos um delito,
ficamos devendo o delito e se não o pagarmos nesta vida o pagamos em outra
existência, mas o que se faz se paga.
O homem comete quantidade de delitos e viola a Lei, muitas vezes
de boa fé com boas intenções de fazer o bem, mas resulta que está fazendo
grave dano inocentemente por desconhecimento desta sabia Lei de Causa e
Efeito.
Cada vez que o homem comete um delito, aumenta sua dívida,
multiplica-se sua dívida com a Lei, assim como aquele que faz bem à
humanidade e cumpre os Mandamentos, cada vez aumenta mais sua conta
de economias no banco Cósmico.
Quando o homem faz boas obras e cumpre a Lei, acumula bens no
Céu; estes são os tesouros dos Céus, as boas obras, contrariamente ao que
sustentam algumas seitas religiosas, dizendo que só há que ter fé, não
importa que não façamos boas obras; isto é contrário aos princípios Divinos,
porque a fé serve acompanhada das boas obras, a fé é o único que nos pode
servir, porém a fé viva, não a fé morta das seitas mencionadas, sem obras.
Há pessoas que fazem mal sem suspeitar que na mesma moeda terão
que paga-lo, cedo ou tarde, seja nesta vida ou em outro retorno. Por exemplo,
Luis e Ramon, cresceram iguais, estudaram e se perderam de vista.
Luis seguiu o caminho reto da Iniciação, fez o bem à humanidade,
sacrificou-se por servir ao próximo, cumpriu os Mandamentos da Leid e
Deus, deu sabedoria e conhecimentos a todos os seus semelhantes que em
sorte os correspondeu viver a seu lado, foi casto e agradou a Deus, mas não
alcançou Cristificar-se, contudo teve uma enfermidade e morreu.
Ramon pelo contrário, conseguiu muito dinheiro, muitas fazenas e
em geral muitos bens materiais, mas este utilizou esse dinheiro para fazer o
mal, para mandar assassinar a quem rechaçava suas injustiças sociais,
violava as filhas de seus mordomos, abusava das esposas de seus
trabalhadores, humilhava-os e os dava pontapés, muitas vezes sem lhes
pagar seu trabalho, enfim foi um ogro cruel e vilão..
um dia morreu também Ramon ao igual a Luis: ingressaram na quarta
dimensão, fizeram seu percurso pelas dimensões superiores, passaram pelo
mundo causal e a lei cármica os enviou de novo para tomar uma nova Matriz,
nasceram duas crianças, na mesma cidade, no mesmo dia, na mesma hora e
no mesmo minuto.
A única diferença é que, 1 ( Luis) nasceu em casa do senhor Ministro
do Estado, há tensões a granel em milhares de comodidades; enquanto que
o outro ( Ramon) nasceu na periferia da cidade, em uma casinha de papelão
e latas velhas, sobre pedaços de colchões velhos, sem uma vela para iluminar
se e na miséria mais espantosa, Aonde a mãe não tem nem sequer um pedaço
de pão para alimentar-se e pedindo uma esmola para poder alimentar pela
metade ao filho.
Luis chega a adulto, estudando , é bem recebido em todas as partes
até que seja a ser um grande profissional escalando posições no campo da
ciência, da tecnologia, etc.; em troca, o outro (Ramon), é odiado e repudiado
de todos, em todas as partes o dão pontapés e quando tornou-se adulto,
analfabeto, casa-se e tem filhas, violam-lhe as filhas, atropelam esposa e
sempre vive na miséria mais desesperadora.
Cada um veio ao mundo para receber o que se havia ganhado; Em
ambos se está cumprindo a lei porque a cada Qual a lei da o que se ganhou;
Luis, que ignora totalmente o motivo de sua boa sorte recebe o pagamento
de tudo que fez para servir ao seu próximo, agora a lei ou enviou para receber
o que havia ganho em sua vida anterior.

Ramon Por sua parte ignora também o motivo de sua desgraça, mas
a lei e está dando exatamente o que se ganha ou em sua vida anterior, ele
violou as filhas dos demais, aí ele também fez o mesmo mal, pagou no a
mesma moeda, deu pontapés nos seus trabalhadores, aí ele também ou deram
pontapés, está recebendo que ganhou em sua vida anterior, oh estão medindo
com a mesma vara; a justiça cósmica não fica com nada e para isso não
advogados nem Lamentações que valiam tudo é inútil.
O único advogado que serve para rebater a lei cósmica é a própria
pessoa quando faz obras boas, então se faz sua própria defesa, mas somente
deve receber o veredito, quando retorna este Vale de Lágrimas, como no
exemplo de Luís e Ramon, que deverão receber cada um o que ganharam
em suas vidas anteriores, vieram ambos a recolher sua colheita semeada em
sua vida anterior, aquele que semeia Boa Semente, colherá bons frutos e
quem semeia, mas semente, assim mesmo será o fruto.
Agora entenderemos porque Deus não é injusto. Como erradamente
acreditam os profanos que blasfemam contra o criador; Deus não é o que
dispõe o nosso castigo o nosso prêmio; somos nós mesmos os que
escolhemos o que mais nós gostamos, mediante nossos atos.
Atualmente, estamos colhendo os frutos de nossa existência anterior
e semeando a semente para nosso próximo retorno, se é que não temos a
suficiente decisão para Christi ficarmos e não retornar nunca mais a este
planeta terra.
Aquele que queira ter uma existência agradável, com menos dor e
menos sofrimento sem futuro, faça obras boas, tenha fé em Deus que
Cumpra as leis e os mandamentos de Deus, não os acomodando aos seus
caprichos e conceitos, senão fazendo a vontade do pai que está em segredo.
A pessoa que conheça estas leis superiores e siga cometendo erros,
delitos e violando a lei, é um néscio que somente que era dor do mundo, isso
lhe marcará seu destino, conforme seus desejos, pois nós com nossos atos
bons ou maus, estamos pedindo que desejamos do role felicidade; nós somos
os que escolhemos nosso destino, não é Deus como acreditam as pessoas
que se acreditam eruditas e sábias.
A LEI DO KARMA

Karma quer dizer "castigo" e Dharma significa "prêmio"; falamos de


forma muito elementar, porque aqui devemos repetir nosso propósito de
escrever para que todos nos entendam, especialmente para as pessoas que
necessitam destes conhecimentos, ou melhor, que lhes interesse, porque na
verdade que todos precisamos conhecer estas leis, mas são poucos os que
lhes interessa; o mundo mantém o homem subjugado, o mantém
hipnotizado, cego e surdo; somente gosta do material e prazenteiro.
Homem que é demasiadamente delinquente, se carrega com muitos
karmas em cima; esses caras são pagos pelo indivíduo com terríveis torturas,
enfermidades penosas, incuráveis; por exemplo, há pessoas que nascem
cegas, nasceu com esse Karma, outros nascem com defeitos físicos, como
sem dedos, com problemas no rosto, nas pernas, etc.; todos estes fatores que
fazem o homem menos que os demais em suas faculdades físicas, se chamam
karmas.
Existe um Tribunal da Justiça Cósmica integrado por 42 juízes
Supremos da Lei divina, o que nós chamamos de tribunal atômico ou a lei
do Karma. Quando o indivíduo morre, deve comparecer inevitavelmente
diante deste Supremo Tribunal cósmico para receber o veredito de sua vida
que acaba de passar.
Quando o indivíduo foi muito malvado, quando se separou de seu
íntimo, a lei Divina não lhe permite regressar mais ao mundo da forma
humana, então ingressa no caminho da involução em um processo doloroso,
sem consciência, sem sentidos humanos, sem forma humana, em sua viagem
para trás fazendo extenso percurso até a desintegração; não explicando SAC
o processo em si, porque queremos explicar o que mais convém saber ao
indivíduo, ao leitor.
Ha enfermidades cardíacas que não tem remédio nenhum médico
pode curá-las; somente as pode curar a mesma a lei kármica, mas mediante
uma troca com indivíduo doente ganhando a cura mediante intenso sacrifício
pela humanidade, curando a outros, sanando e sendo verdadeiro Apóstolo
do Cristo, então a lei kármica ou cura de outra maneira é inútil tudo que faça
por conseguir sua cura.
Para efetuar estas trocas com a lei, há necessidade de saber sair
conscientemente em corpo astral chegar até o tribunal da lei, saudar com as
palavras de Rigor no templo dos Supremos juízes e logo entrar, prostrar-se
De Joelhos ante o Supremo juiz Anubis ele pedir a troca, comprometer-se a
sacrificar-se servindo a humanidade doente; se a troca é aceita, então será
curado à medida que comece seu trabalho na grande obra, se fala em seu
compromisso a enfermidade se agravar a muito mais, Por que aos juízes da
Lei Divina não se podem enganar com palavras mas sim e lhes cumprir com
fatos.
Todos os humanos nascem com tremendos karmas e fora disso no
curso de nossa existência nos carregamos com outra quantidade de cargas
em cima, de maneira que em cada retorno vamos carregados de karmas, até
que chegue o dia em que o homem é como um estigma humano, um pedaço
de homem cheio de enfermidades defeitos físicos, etc., até que por último já
não regressa mais, fica nas trevas do mundo submerso, onde somente se
escuta o pranto e o ranger de dentes ponto.
Esta lei é infalível, inexorável, severa, porém exata; somente se pode
evitar cumprindo os mandamentos, não infringindo a lei, sendo casto em
pensamento palavra e obra; não é propriamente que se pode evitar, mas sim
transcender, por meio das boas obras e bem da humanidade doente; tudo que
façamos em favor da humanidade, nós recebemos a recompensa do céu e a
Lei nos paga todo o favor, todo o serviço. Assim como também nos cobra
Todo O Delito, toda a falta contra a humanidade contra a natureza.
Quando o homem faz o mal ao próximo, a lei cósmica anota isso no
livro da vida que todo ser humano tem; isto sai a reluzir quando menos se
pense, chega a cobrança dessa conta contra seu próximo como a pessoa não
tem obras boas acumuladas a seu favor, então paga com dor; quando tem
boas obras acumuladas então podem descontar de sua conta e paga com sua
própria economia de boas obras, mas quando não tem nada, a Lei e a cobra
com dor.
Aqui se cumpre aquela frase bíblica que dissera nosso Senhor, Jesus
Cristo: ‘Ao que tem, lhe será dado e ao que não tem, até o que tenha lhe será
tirado.’. A lei dá ao que tem, concede-lhe benefícios e nega ao que nada tem
e até o que tenha lhe será tirado.
Eis aqui a necessidade de cumprir a Lei, de fazer obras boa, de servir
á humanidade de forma sincera, sem interesse por dinheiro, mas sim por
amor fraternal, por amor ao próximo; assim ganhamos e acumulamos
tesouros no Céu para quando necessitarmos, ter de onde nos descontem.
Houveram casos, por exemplo, de cumprir o ciclo de vida, de um
filho; o Pai solicita à Lei Cósmica no Tribunal de Justiça, que lhe permitam
a vida desse filho; os Juízes revisam o livro da vida do Pai, encontram ali
grande quantidade de Dharma ou bens acumulados e o tribunal lhe concedeu
de imediato a vida de seu filho, lhe descontando de sua conta de economias.
Se um homem for casto, sacrifique-se constantemente pelo próximo,
purifica seu corpo e sua alma, morre de instante em instante, mata seus
defeitos e está cumprindo a Lei e os Mandamentos em todos os seus
aspectos; um dia por qualquer circunstância em sua família tem um caso de
vida ou morte, ele pede à Lei um crédito para que lhe descontem de suas
obras e a Lei em seguida lhe outorga o crédito, escuta sua petição, ouve seus
rogos; mas para isto se precisa ter trabalhado intensamente na Grande Obra
do Pai.
A Lei Divina, o tribunal cósmico, só escuta a quem cumpre a lei; por
isso é que muitas vezes o homem roga Súplica, faz oração para uma
necessidade, mas Deus parece haver se tornado surdo; isto se deve a que o
solicitante não tem nada seu favor, somente foi um fornicador, um adúltero,
um bêbado, jogador, falador do próximo, cruel, agiota, injusto, mentiroso,
etc.
Eis aí a necessidade de conhecer estas Leis, saber cumpri-las, saber
obedecê-las e saber fazer a vontade do Pai antes da nossa; Quem comete o
erro de burlar-se das coisas de Deus e não cumprir os mandamentos de sua
lei, não será ouvido pelos juízes divinos da Lei cósmica e seus carmas não
poderão ser quitados, sua dor permanecerá, o sofrimento o acompanhará e
não haverá remédio para seus problemas, suas doenças ou suas necessidades
porque com seus atos quis e pediu dor e sofrimento, Isto ou será dado, mas
não tirado, Por que somente o próprio indivíduo pode transcender a lei que
remediar seus males, pondo obras boas no prato da balança.
A lei cósmica dá a cada um o que merece e concede a cada qual o
que ganhou, outorga a cada pessoa ou que pede com seus atos; segundo seja
sua conduta, assim será sua vida; segunda se comporte com a humanidade,
com a natureza e com a lei, assim se comportará a lei cósmica com a pessoa,
cada qual exige o que quer. Bom ou mau, felicidade ou sofrimento, tudo
depende de seus próprios atos a pessoa é a que escolhe.
Aquele que queira boa vida, faça boas obras; aquele que queira ser
protegido pela lei e ser ajudado, cumpra a lei, obedeça a lei, una-se aos
mandamentos de Deus que é o código maravilhoso que nos orienta e nos
guia sem nenhum perigo através de nossa existência.
OS MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS

A humanidade conhece a história dos dez mandamentos dados pelo


Senhor Jeová a Moisés em duas pranchas de pedra, mas não conhece em si
a essência dos mandamentos, nem o sistema Cristão de cumpri-los, menos
ainda em que consiste a violação dos mesmos.
Nós trataremos de ventilar a grandes traços os principais fatores dos
mandamentos a fim de saber a que atentar-nos quando nossa consciência nos
rechace um ato no curso de nossa vida no continuo caminhar do cotidiano.
Primeiro mandamento: 'Amar a Deus sobre todas as coisas'.
O primeiro aspecto que encontramos para que o homem infrinja a lei
sem perceber, é o fato de não saber quem é Deus nem onde está; isto, como
é lógico, a quem desconhece os princípios verazes do conhecimento de Deus
fica mais difícil cumprir tal mandamento.
Deus Está em cada criatura vivente, em cada ser humano, em cada
bichinho por pequeno que seja, está em cada planta e em geral, em tudo o
que tenha vida, aí está Deus: então o homem para Amar a Deus sobre todas
as coisas Precisa amar ao próximo, a todos os seres da terra sem exceção,
sejam inimigos, amigos ou desconhecidos.
Não obstante, o homem odeia a seus inimigos, odeia a quem não se
Dobra a sua vontade porque quer violentar a porta da vontade dos demais e
impor seus Caprichos, suas ideias, suas crenças, etc. ., e quando encontra
resistência ou oposição, então odeia , olha com maus olhos e não lhe agrada
que os demais não façam o que deseja.
Se O homem realmente amasse a Deus sobre todas as coisas, não
haveria guerras no mundo, nem divórcios conjugais, nem prisões, nem
crimes contra os homens e contra os animais da natureza, mas o homem não
sabe que em cada ser humano está Deus dando-lhe a vida e que esse Deus
vivo é a quem devemos amar, servir e apreciar.
Quando o homem Ame a seu próximo e as criaturas da natureza então
estará amando a Deus, enquanto isso, será mentira tudo o que diga, pense ou
finja, tudo é inútil porque quem ama a Deus, não odeia a ninguém, mas sim
irradia amor fraternal a tudo que lhe rodeia que pertença ao fator positivo da
existência e rechaça a maldade do mundo; esse está cumprindo O
mandamento, esse sim poderá dizer, amo a Deus sobre todas as coisas.
Segundo mandamento: Não jurar seu Santo nome em vão
Não fez né o homem chegou a tal grau de irresponsabilidade e
desrespeito para com as coisas de Deus, que jura nas reuniões, cantinas e
bares em demonstração de valentia com seus companheiros de bebedeira.
Jura por dinheiro, por refrão, por costume, por brincadeira, etc., se a
qualquer homem o condenado à prisão por não jurar contra tal ou qual, este
jura quantas vezes e digam com o fim de lhe conseguir a liberdade, sem lhe
importar os karmas que se carrega em cima por perjuro e por pecar contra o
pai que é a verdade.
Quem quer cumprir este mandamento, deve abster-se de jurar
embora reconstruir a vida pois nada mais honroso para o homem, que morrer
pela verdade que em si mesma é Essência de Deus, mas jamais dizer o
pronunciar o nome de Deus em vão, Por que isto o trará a ruína material e
espiritual.
Terceiro Mandamento: Santificar as Festas
O homem confundiu a santificação com a preguiça, nunca santifica
as festas, mas acredita que com o não trabalhar já está cumprindo o
mandamento: o lugar onde o homem vulgar santifica a festas é na cantina,
no bar, no cabaré, no estádio, no clube, etc., mas nunca em seu coração.
O homem santifica a festa com bebedeiras, escândalos, bailes,
sacanagens, etc.; não lhe ocorre pensar o que é santificação, como se realiza
a santificação a festa, e inverte os valores.
Muitos homens não trabalham no dia de festa e o passam na casa
incomodando aos filhos, à Mãe, aos Pais, ou aos parentes e companheiros
de trabalho, de estudo, de inquilinato, etc., se por acaso é casado, a pobre
esposa e a que paga os pratos quebrados, porque o homem santifica as festas
brigando com seu cônjuge, lhe amargurando a vida e atormentando aos
demais de qualquer forma.
O homem deve santificar a festa todos os dias de sua vida, porque a
santificação é uma obrigação de toda a pessoa responsável consigo mesma
perante a Deus, mas a festa não se santifica dormindo e brigando em casa ou
com o marido; santifica-se em oração, em meditação e em purificação
continua, permanentemente ao lado de nosso Deus Interno, sempre dispostos
a servir a deus, amá-lo e obedece-lo trabalhando na Grande Obra do Pai,
bem seja na oficina, no escritório, no trabalho, no campo, em todas as partes
e a toda hora devemos santificar a festa, porque a festa não deve ser do corpo
mas sim da alma.
Quarto mandamento: Honrar a Pai e Me

O homem que nunca honra o pai nem a mãe, menos pode honrar ao
Pai e a Mãe que não lhe conhece, porque sempre confunde ao pai com o Pai
e a mãe com a Mãe.
Pai só um, o Pai Interno, o Pai que está no céus; Mãe só há uma , a
Mãe Bendita Devi Kundalini, a Mãe de fogo, a Mãe Celestial.
O homem nunca deve dizer a nenhum homem do mundo, Pai; porque
está trocando a seu Deus Interno que é seu Pai verdadeiro, por qualquer
homem da terra. Da mesma forma pode e deve fazê-lo com a Mãe; nunca
deve dizer Mãe para nenhuma mulher do mundo, porque somente existe uma
Mãe verdadeira, a Mãe Bendita Celestial.
A mulher que nos deu a vida lhe dizemos mãe como uma honra a sua
grandeza criadora, mas a nenhuma outra mulher devemos lhe ar essa honra
e menos quando não teve filhos, seria um absurdo dizer Mãe a uma mulher
sem filhos, ou Pai a um celibatário que não tem filhos.
Nós devemos honrar a Pai e Mãe, ao verdadeiro Pai e a Mãe Real
que nos guiaram através dos séculos e em quem temos toda a esperança de
vida eterna.
Devemos honrar a quem neste mundo ocupam seus lugares de forma
material, os que nos emprestam seu corpo para nós tomarmos uma nova
existência. Ao pai e a mãe físicos deste mundo, eles também merecem o
respeito e a honra de seus filhos.
O homem que não cumpre este Mandamento nem com os pais físicos
que os conhece, menos ainda com os Pais Celestiais que não conhece, nem
sabe onde estão.
Quinto mandamento: Não matar

Deus disse simplesmente, não matarás, mas não especificou a quem,


nem em que tempo, nem onde, somente ordenou a humanidade não matar.
Quando o homem precise matar um animal para alimentar-se, ou seja, por
suprema necessidade deve pedir permissão à Mãe Natureza, explicando o
motivo de suprema necessidade, para alimentar um doente, por exemplo,
uma pessoa em convalescência, etc., deve pedir permissão a quem já
explicamos.
O homem mata por prazer, por vaidade, por falsa honra, por pura
maldade; é um dos piores delitos que o homem pode cometer contra os
mandados de Deus.
Os toureiros, os caçadores, os matadores de galinhas, os marcadores
de animais, e em geral todo aquele que mata, está infringindo a Lei , violando
o Quinto Mandamento, carregando-se de terríveis Karmas encima de si, que
mais tarde terão que serem pagos com sofrimentos, torturas e tormentos em
futuros retornos, se é que antes não se vão ao abismo.
Já dissemos que em todo corpo vivente está Deus como manifestação
de vida, logo tirar a vida a um ser vivente seja animal ou humano, é despojar
a Deus de seu templo, porque o homem é o Templo de Deus e onde há vida,
aí está Deus manifestado em alento.
Atrevemos-nos a lhe sugerir amável leitor: se por acaso pertencer a
qualquer instituição na qual tenha que matar, retire-se, renuncie a seu ofício
antes de que seja muito tarde, porque aquele que mata está contra Deus que
é a vida.
O homem que cumpra este mandamento, não deve matar nem sequer
aos bichinhos mais insignificantes da natureza, porque aí está Deus; não se
devem matar nem animais, nem seres humanos se é que de verdade estamos
empenhados em cumprir este mandamento, do contrário estaremos contra a
Lei encontra os Mandamentos de Deus.
Sexto mandamento: Não fornicar
O dicionário da língua falseou a verdade, modificando o legítimo
sentido e o significado exato da palavra 'fornicação'.
A sociedade se atém as afirmações falsas do dicionário, infringe a
Lei alegando, discutindo e defendendo o repugnante vício, apoiando seus
argumentos na tergiversação do dicionário da língua.
Fornicação é a ejaculação do sêmen cristônico. Não interessa como,
nem como ou com quem, é terminante a definição.
Muitas pessoas acreditam equivocadamente que com a esposa sim se
pode derramar a energia sexual sem que seja fornicação; nada mais absurdo,
já que seria como tratar de negar que almoçando em outra parte fora de casa
, não seja almoço; ou que andando de noite com uma lanterna, não é noite.
Desgraçadamente, a humanidade não cumpre o Mandamento, com
exceção dos Iniciados Gnósticos legítimos, tudo pela interpretação errônea
do dicionário e pelo desejo unânime de obedecer mais bem ao dicionário do
que a divindade.
Aquele que derrama a energia sexual, comete pecado de fornicação,
embora o dicionário diga o que queira, a Lei do Karma se expressa à
humanidade por meio de guerras, epidemias, catástrofes, terremotos,
furacões, maremotos, inundações, enfermidades, fome, miséria, incêndios,
alto custo de vida, perseguições, desespero e ruína.
Não importa que a humanidade diga o contrário, o certo é que
estamos dizendo uma verdade ante Deus de todas as coisas; cumprimos um
dever contra os instintos e costumes do homem, porque este somente aceita
o que lhe convém, aquilo que acredite, mas não o que é real.
O cumprimento do sexto mandamento do decálogo do Senhor
Jehoavá é a melhor fórmula para o controle da concepção, a fórmula infalível
e precisa, entregue ao homem pelo próprio Deus ali nos primeiros tempos
da terceira raça, a geração adâmica.
A Lei da Recorrência volta a trazer à humanidade as torturas
infernais do final de uma raça, a humanidade volta a se degenerar e
corromper-se ao extremo de fazer a vida impossível entre si: mas também se
repete a Arca de Nóe, o grande secreto para os que entrem na arca.
A fornicação sempre levou a espécie a desintegrar-se ela mesma,
porque chega um momento em que a natureza se nutre das bestas humanas
quando se lançam como feras à guerra, por desequilíbrio mental da espécie,
derivado da degeneração sexual.
‘Arca' vem de ‘Arcano’, dor vem de fornicação, felicidade vem de
castidade, sofrimento vem de infringir a Lei; as consequências do erro
constituem a dor humana.
O cumprimento do Sexto Mandamento da Lei de Deus conforme à
conservação do amor, é o Arcano A.Z.F., ensinado pelo Grande Avatara de
Aquário, venerável Mestre Samael Aun Weor.
O Cristo quando esteve encarnado na terra no Grande Mestre Jesus,
ensinou a seus discípulos de lábios a ouvidos este segredo: O Arcano A.Z.F.,
é a Doutrina do Salvador do mundo, a mesma que tergiversaram os fariseus,
os celibatários, os homossexuais e os fornicários: este formoso ensinamento
se perde nos séculos, pelo que hoje as novas gerações não cumprem a
autêntica realidade do mandamento, o absurdo lhes parece realidade e a
verdade lhes parece absurda.
Cada homem e cada mulher que cumpra o mandamento como o
ensina o Cristo através de seu representante aqui na terra, o venerável Mestre
de Mistérios Maiores, Samael Aun Weor, terão que dar testemunho da
ausência da dor, o melhoramento de suas condições anímicas, mentais,
intelectuais, sociais e espirituais, porque quando desaparece do homem o
erro, de fato desaparece a consequência.
Quem semeia virtudes, colhe felicidade e bem-estar; quem semeia
erros colhe dor, miséria e amargura no curso de sua existência. Isto quer
dizer que aquele que obedece à Lei de Deus, a mesma Lei o ampara e aquele
que viola a lei, nele perece.
Sétimo Mandamento: Não Furtar
Este mandamento é já tão desconhecido pela sociedade
contemporânea das barbas longas, que os comerciantes, empresários,
industriais, negociantes, etc., furtam comodamente sem saber que estão
contra a Lei de Deus.
A utilidade está permitida pela Lei Divina, mas o excesso de
utilidades já é furto, é um atentado contra o patrimônio da sociedade, é
acumulação de riqueza.
Não só se rouba economicamente; também se rouba a honra das
pessoas, a dignidade e as virtudes da mulher, os bens-raízes, a vontade das
pessoas, etc.
Os Governos autorizam o furto oficial público por meio das
alfândegas e barreiras policiais, já que muitos agentes furtam à humildes
pessoas, dizendo que em cumprimento de seu dever, obedecem ordens
superiores dos homens e desobedecem ao mandado de Deus.
Para estas pobres pessoas que servem como instrumento do Diabo
para o assalto oficial, vale mas a ordem de um homem mundano que a ordem
de seu próprio Criador, contraindo para este motivo terríveis Karmas que
mais tarde terão que pagar com torturas e dor.
Com muita razão diz um Grande filosofo, que “os agentes de
alfândegas são os ladrões uniformizados que furtam oficialmente por conta
do Estado”.
Roubar ou furtar nas alfândegas é uma Lei dos homens; mas perante
Deus é um delito que se paga com Karmas espantosos, não importa que seja
em cumprimento de seus deveres, aquele que o faz o paga e a Lei só cobra
os fatos, mas não leva em consideração os argumentos dos homens, porque
o que serve de base á Lei Cósmica são os fatos de cada qual.
Todo homem inteligente que pertença à instituições nas quais tenha
que causar dano a seus semelhantes cumprindo ordens dos homens, deve
retirar-se imediatamente para não comprometer-se com a Lei Divina a pagar
Karmas por cumprir ordens de furtar ou de qualquer índole que vá contra a
Lei ou atente contra os Mandamentos Divinos.
Oitavo Mandamento: Não levantar Falsos testemunhos nem
Mentir
O pecado mais arraigado na psique do homem é a mentira.
O homem não tem outra defesa à mão, para ser o escudo de seus
delitos, que a mentira. Diz-nos o Venerável Mestre Gargha Kuichines, que
aquele que mente peca contra o Pai que é a verdade.
O Homem mente por dinheiro, por costume, por ficar bem, por
desculpa, por defensa de seus delitos, por graça e por maldade.
O Homem calunia, fala do próximo dando crédito ás divagações da
mente, julga aos demais sem conhecer os objetivos, goza com a dor do
próximo quando o acusa falsamente.
O cumprimento deste Mandamento consiste em dizer a verdade,
custe o que custar, mesmo que tenhamos que pagar esta lealdade a Deus em
prisões ou lugares de suplícios; Deus nos reconhece nos fatos, não nas
aparências.
O homem deve dizer sempre a verdade sem levar em consideração
as consequências, não mentir significa cumprir a Lei; então a própria Lei o
ampara; porém a mentira o ampara diante dos homens, mas o vende perante
Deus e a Lei cobra toda violação sem aceitar desculpas.
Nono Mandamento: Não desejar a Mulher do próximo
Aqui caímos todos. Só escapa aquele que tenha desintegrado seus
defeitos totalmente, aniquilando o eu Psicológico.
Para isto precisamos compreender muito a fundo primeiro o posto
que ocupa a mulher dentro da espécie, não a confundir com um instrumento
de prazer como o faz o homem sem nenhuma cultura superior esotérica
Gnóstica.
Qual é aquele que sem fazer o curso de educação sexual por meio da
castidade cientifica, pode levantar a mão como única exceção? Não há
nenhum ser humano que sem preencher estes requisitos, possa dominar os
valores egóicos negativos.
Somente os Iniciados avançados podem se dar ao luxo de cumprir a
este mandamento; logo, a melhor maneira de cumprir a Lei é iniciando-se
nos Mistérios Crísticos que estamos entregando neste livro, por havê-lo
recebido de nosso amado Mestre Samael Aun Weor.
O homem vulgar não se importa que seja a mulher do irmão, do
vizinho, do amigo ou de quem seja; o importante para ele é que seja de seu
agrado para deseja-la com paixão.
O homem que deseja a mulher de seu próximo, adultera com a mente
e se chega a possuí-la, então comete o delito material de adulterar,
encadeando sua existência ao Karma de outros homens.
Muitos homens casados e solteiros, não olham na mulher senão suas
formas físicas e são tão demasiado materialistas, que se lhes pode arrancar
uma perna e não se importam quando estão fornicando; são como bestas
desenfreadas, animais completamente selvagens, mais brutais que os
quadrúpedes.
Diz o Mestre Samael, que se o homem soubesse o que perde quando
faz uma conquista amorosa, em vez de ir rido deveria ir chorando, porque
vai contra a Lei, seja adulterando, seja fornicando, de todas as maneiras é
duplo delito.
O corpo humano é templo de Deus e não é para a fornicação, segundo
nos diz o Apóstolo Paulo. A mulher é o Templo Sagrado da concepção da
vida e não é para deseja-la, senão para amá-la de verdade limpamente em
pensamento, palavra e obra quando nos corresponde como esposa.
Toda mulher merece o respeito e o amor fraternal de todos os
homens, mas não se confunda o amor fraternal com o desejo passional.
Quando o homem contrai matrimonio com uma mulher, é porque a
ama; então deve morrer para as demais mulheres por meio da fidelidade, ele
pertence a sua esposa e não tem porque desejar a outras porque isso é violar
o Mandamento e adulterar com a mente.
A fidelidade conjugal é o laço inquebrável que armazena o amor e os
conserve como um Sacrário misterioso, onde está contida a felicidade e a
dita conjugal.
A demonstração de afeto e amor é esposa se deve manifestar em
presença, e em ausência por meio da fidelidade, do respeito e da
consideração; a compreensão, os mimos, as carícias e o afeto não bastam
para consolidar o amor, quando no coração do homem se alberga o desejo
por outras mulheres, este está contra a Lei, engana a seu cônjuge, mas não a
Lei.
Todo aquele que trai a seu cônjuge seja homem ou mulher, que
adultera ou deseja a quem não lhe corresponde, está no caminho do abismo,
porque escrito está que nenhum adúltero verá a face de Deus nem menos
ainda entrará ao reino dos Céus.
Para cumprir este Mandamento, somente baste transmutar como
solteiro ou como casado segundo seu estado, dominar os instintos sexuais
por meio dos mantras e das práticas de transmutações, educar a mente e
querer morrer misticamente.
Décimo Mandamento: Não cobiçar os bens alheios
Cada qual tem o que merece, o que ganhou, o que por Lei lhe
corresponde, o que na verdade é dele.
Deus não é injusto como acredita o homem inconsciente: o injusto é
o ignorante que não sabe o que pensa, nem o que diz, porque ninguém pode
ter bens materiais se antes não os ganhou por méritos, por sacrifícios, por
trabalhos na Grande Obra do Pai.
O homem vem ao mundo como antes o vimos exemplificado, a
receber o que ganhou seja bom ou mau, mas é o mesmo quem ganha os bens
materiais ou os Karmas.
Por este motivo é um erro desejar ou cobiçar o que não ganhamos, o
que não é nosso e que não nos corresponde de acordo com a Lei.
Devemos cumprir a Lei, cumprir os mandamentos e aceitar os
desígnios traçados por nós mesmos em existências anteriores em
conformidade com nossos próprios atos.
Por isso é que uns são ricos e outros pobres, uns vieram como o
Darma e outros com o Karmas, uns deverão receber prêmios e outros para
receber Karmas dolorosos.
Sabendo que estas Leis são infalíveis, o único que podemos fazer é
transcende-las com intenso trabalho na Grande Obra do pai, nos sacrificar
pela pobre humanidade doente e conseguir semear para amanhã boas
sementes, para colher no futuro boas colheitas com frutos luminosos.
Não é mal ter riquezas materiais; o mal é não saber fazer uso delas
para o bem do próximo, porque o ser humano acredita como seu o que a
Divindade lhe empresta de forma temporária enquanto transcorre essa fugaz
existência do homem, tão curta em relação com a eternidade.
Há pessoas que odeiam aos que têm fortunas, riquezas, bens
materiais, dinheiro em quantidade; isso é absurdo, é um grave erro odiar às
pessoas ricas, porque esses bens materiais não os têm por equivoco da Lei,
nem por acaso, mas sim porque veio com esse Darma material, veio para
receber esses bens.
Cada qual pode e deve viver decorosamente; toda pessoa pode ter e
desfrutar de bens ,materiais, o importante é que os utilize para servir a
humanidade e não se encha somente, porque o dinheiro escraviza ao homem,
torna-o cruel, autoritário, dominante, humilhador e desumano. Mas se pelo
contrário, o homem escraviza ao dinheiro para trabalhar e para produzir
utilidades para servir ao próximo, então estará ganhando bens celestiais,
trocados por materiais.

Você também pode gostar