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MEDIDOR DE FATOR DE

POTÊNCIA DE
ISOLAMENTO
MP 2500D

MANUAL DE
INSTRUÇÕES

VERSÃO C / 07 de 2008
Manual de Instruções

Medidor de Fator de Potência


De Isolamento MP 2500D

Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, por qualquer
processo, sem autorização por escrito da NANSEN S.A. - Instrumentos de
Precisão.

Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico / informativo e os autores


reservam o direito de, sem qualquer aviso prévio, fazer as alterações que
julgarem necessárias.
2
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................6
2. SÍMBOLOS DE OPERAÇÃO ...................................................................................7
3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ....................................................................8
4. INFORMAÇÕES GERAIS .......................................................................................9
4.1. Introdução ao MP 2500D ................................................................................10
4.2. Termos, condições e limitações da garantia. .......................................................11
4.3. Certificação .................................................................................................12
4.4. Inspeção de Entrada .....................................................................................12
4.5. Descrição do Painel Frontal ............................................................................12
4.6. Descrição do Painel Esquerdo .........................................................................15
4.7. Descrição do Painel Direito .............................................................................16
4.8. Acessórios ..................................................................................................16
4.8.1. Cabo de Alimentação ..............................................................................16
4.8.2. Cabo de Baixa Tensão ............................................................................17
4.8.3. Cabo de Alta Tensão ...............................................................................17
4.8.4. Cabo de Aterramento ..............................................................................18
4.8.5. Colares para Teste de Alta Tensão .............................................................18
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ...........................................................................19
5.1. Características Elétricas .................................................................................19
5.1.1. Classe de Exatidão .................................................................................19
5.1.2. Capacitância ..........................................................................................20
5.2. Características Mecânicas ..............................................................................20
6. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................20
7. OPERAÇÃO ......................................................................................................24
7.1. Cuidados Preliminares ...................................................................................24
7.2. Preparação do Instrumento e Conexão dos Cabos...............................................25
7.3. Medição do Fator de potência .........................................................................25
7.4. Seleção da Tensão de Ensaio pela NBR-5380 ....................................................33
7.5. Redução de Interferências Eletromagnéticas ......................................................33
7.6. Uso dos Colares de Teste ..............................................................................33
7.7. Medição de Capacitância ...............................................................................34
7.8. Medição de Resistência Equivalente .................................................................34
7.9. Troublesoot .................................................................................................35
7.10. Teste do Amplificador ..................................................................................37
7.11. Teste do Atenuador de Entrada do Amplificador ................................................38
8. CÉLULA PARA TESTE DE ÓLEOS ISOLANTES CED 11 ...........................................39
8.1. Características técnicas da célula CED 11 .........................................................40
8.1.1. Características elétricas ...........................................................................40

4
8.1.2. Características mecânicas ........................................................................40
9. PEÇAS DE REPOSIÇÃO .....................................................................................41
10. MODELOS PARA FOLHAS DE ENSAIOS ..............................................................41
11. QUESTIONÁRIO ..............................................................................................47

5
1. INTRODUÇÃO

A NANSEN S.A. – Instrumentos de Precisão tem a certeza de estar-lhe


oferecendo um instrumento projetado e fabricado com componentes e
materiais de alta qualidade para proporcionar um superior desempenho em
condições normais de uso.

O produto é ajustado e calibrado em nosso laboratório com instrumentos e


padrões certificados, que asseguram sua performance e características
operacionais ao longo do tempo.

O propósito deste manual é oferecer as orientações para a operação e


manutenção do Medidor de Fator de Potência de Isolamento modelo MP
2500D.

O manual é composto das seguintes partes:

Teórica - Capítulos 4 á 9 composto de explicações sobre circuitos,


especificações do instrumento, manuseio e princípios elétricos de
funcionamento, acompanhados de desenhos explicativos;

Documentação - Capítulos 10 á 12 composto de diagramas elétricos,


diagramas de conexão e lista de peças de reposição. Apresenta ainda
sugestões para elaboração de folhas de registro de teste.

Questionário - No final deste manual há um modelo de relatório que poderá


ser preenchido e enviado á NANSEN S.A. Instrumentos de Precisão, em
quaisquer das seguintes situações:

• Consulta técnica sobre instrumentos da NANSEN S.A.


• Retorno do instrumento a NANSEN S.A para “verificações”;
• Comentários sobre o Manual de Instruções.

Uma cópia do manual é fornecida com o Instrumento.


6
Para obter manuais adicionais e/ou maiores informações, favor contatar nosso
departamento de vendas.

2. SÍMBOLOS DE OPERAÇÃO

Os seguintes símbolos de operação e segurança são usados nos Manuais e


Instrumentos fabricados pela NANSEN S.A. Eles devem ser observados
durante todas as fases de operação do instrumento, casos contrários, poderão
ser violados parâmetros de projeto ou ocorrer acidentes pessoais.

CUIDADO

Alerta o operador para obter informações


no Manual de Instruções de modo a evitar
possíveis erros de medição, danos ou
descalibração do instrumento.

TENSÕES ELEVADAS

Indicam tomadas ou terminais conectados


em tensões elevadas, tanto externamente
quanto no interior do instrumento.

ATENÇÃO
Os avisos alertando sobre a necessidade
de atenção devem ser seguidos
cuidadosamente durante todas as fases de
operação e manutenção, para evitar
acidentes pessoais.

ATERRAMENTO
Indica terminal que deve ser conectado ao
terra antes de operar o instrumento, para
proteção contra choque elétrico e EMI. É
normalmente ligado ao chassi ou à caixa
do instrumento.

SENSÍVEL À ESTÁTICA

Indica a necessidade de se adotar práticas


de manuseio antiestático, para prevenir a
ocorrência de descargas eletrostáticas no
instrumento.

7
# OBSERVAÇÃO

NOTAS

As notas contêm importantes informações para a operação


do instrumento.

3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

As seguintes recomendações de segurança devem ser observadas durante


todas as fases de operação ou manutenção do instrumento. Falhas no
atendimento destas recomendações violam padrões de segurança, podendo
originar acidentes pessoais ou causar dano ao instrumento. A NANSEN não
assume qualquer responsabilidade pelas conseqüências decorrentes da falha
por parte do usuário no atendimento dos requisitos indicados abaixo.

• Aterrar o instrumento.

Antes de usar o instrumento, o chassi deve ser conectado a um terra adequado


para prevenir choques elétricos.

• Não Executar Testes de Campo ou Laboratório desacompanhado.

Não executar testes sem a presença de uma pessoa capaz de prestar


primeiros socorros e fazer respiração artificial.

• Não Operar Instrumentos Defeituosos.

Se algum item de segurança do instrumento estiver defeituoso seja por dano


físico, uso incorreto, ou por qualquer outro motivo, o instrumento deve ser
desligado e colocado fora de serviço até que seja reparado. Se necessário,
8
retornar o instrumento a NANSEN para reparos.

• Cuidado com Circuitos Energizados

O pessoal de operação do instrumento não deve remover as suas tampas. A


substituição de componentes e a execução de ajustes devem ser feitas apenas
por pessoal qualificado. Sob certas condições tensões perigosas pode estar
presente em partes do instrumento com o mesmo desenergizado. Para evitar
acidentes, desconectar sempre todos os cabos de teste e de alimentação.

• Não Modificar o Instrumento

Não executar qualquer modificação não autorizada no instrumento ou em seus


acessórios, e nem instalar ou substituir peças. Se necessário, retornar o
instrumento a NANSEN para reparos, de modo a garantir que todos os itens de
segurança sejam mantidos.

• Não Operar em Ambientes Perigosos

Não operar o instrumento na presença ou próximo a gases, fumaça ou líquidos


inflamáveis. A operação de qualquer instrumento ou equipamento elétrico
nestas condições representa uma condição inquestionável de perigo.

4. INFORMAÇÕES GERAIS

O capítulo 4 apresenta as características e aplicações fundamentais do MP


2500D descrevendo ainda seu painel de controle e acessórios. Os assuntos
relativos a garantia, certificação e inspeção de entrada são também abordados
neste capítulo. A familiarização do usuário com os controles do mp 2500D e
com acessórios fornecidos é muito importante para que o instrumento possa
ser usado com máximo proveito e segurança.

9
4.1. Introdução ao MP 2500D

O medidor de fator de potência de isolamento NANSEN, modelo MP 2500D, foi


projetado para executar ensaios de isolamento em corrente alternada em
equipamentos elétricos tais como disjuntores, transformadores, cabos de alta
tensão, buchas capacitivas ou a óleo, pára-raios e enrolamento de máquinas
rotativas, medindo-se os Volt-Ampéres (VA) e as perdas em watts (W) do
isolamento, à tensão de teste de 2,5 kV, na freqüência de 60 Hz.

Construído para testes de campo ou uso em laboratório, o MP 2500D é um


instrumento robusto e portátil utilizado para determinar as condições de
isolamento do equipamento sob teste. Isto é obtido através do controle d
variação das características do isolante, que estão relacionadas com efeitos
causados por agentes contaminantes tais como umidade, calor, ionização
(corona), impurezas e etc., que reduzem a rigidez dielétrica.

A partir das medições básicas realizadas pelo MP 2500D, pode-se obter o


fator de potência, a capacitância e a Resistência Equivalentes do isolamento
em corrente alternada.

De uma maneira geral, um aumento nas perdas ativas em watts, nas perdas
totais em Volt-ampéres ou no Fator de Potência, são indicações seguras da
deterioração progressiva do isolamento, Para interpretação dos resultados,
deve-se levar em consideração um conjunto de leituras efetuado ao longo de
um período de tempo.

Por outro lado, grupos de equipamentos com a mesma finalidade, porém de


tipos diferentes, podem originar valores distintos de Fator de Potência, sem que
apresentem anormalidades nas condições de isolamento.
Uma grande vantagem apresentada pelo uso do MP 2500D consiste na
obtenção de valores iniciais, ou de comissionamento, dos equipamentos de alta
tensão de diversos tamanhos e classe de tensão de trabalho.
O registro destes valores, e sua posterior comparação com os resultados
obtidos nos programas normais de manutenção preventiva, permite
10
acompanhar a vida útil do equipamento.

A deterioração do isolamento causa uma elevação no Fator de Potência,


indicando a necessidade de uma intervenção no equipamento, ou a sua
substituição.
Alguns modelos de folhas de teste para o MP 2500D são apresentadas no
capítulo 12, podendo ser usadas para registro convencional de resultados de
ensaio, ou como modelos para tabelas de computador.

O MP 2500D é fornecido com um conjunto especial de acessórios projetados


para fácil uso no campo ou no laboratório.

Uma Célula de Teste de Óleo modelo CED 11 é oferecida como acessório


opcional.

O MP 2500D opera alimentado pela rede CA de 127 V. 60 Hz.

4.2. Termos, condições e limitações da garantia.

Este produto é garantido por um ano contra defeitos de fabricação a partir da


data de embarque. Neste período, a NANSEN irá, a seu critério, substituir ou
reparar as partes ou produtos que forem julgados defeituosos.

Para atendimento no período de garantia, este produto deverá ser retornado à


fábrica, ou a um centro de manutenção designado pela NANSEN, com todos os
custos de embalagem, frete, seguros e demais encargos aplicáveis
previamente pagos. A NANSEN pagará todos os custos envolvidos no retorno
do produto ao cliente.

A garantia não se aplica á defeitos ou perda de calibração decorrente de uso


impróprio ou manutenção inadequada por parte do cliente, assim como por
defeitos introduzidos por modificações ou interfaces não autorizados. A
garantia não cobre partes sujeitas ao desgaste normal de uso, tais como
lâmpadas, baterias e fusíveis.

11
O cliente deve localizar a placa de identificação do produto e usá-la para
completar a emissão de documentos ou preencher o questionário existente no
fim deste manual, antes de retornar o produto à NANSEN.

A NANSEN garante que o produto realizará as funções desejadas e executará


as instruções esperadas se forem adequadamente instalados e operados. A
NANSEN não garante que o produto opere continuamente sem interrupções.

4.3. Certificação

Este produto é individualmente calibrado e uma cópia do Certificado de


Calibração é enviado com o instrumento para referência do usuário.
A NANSEN certifica que este produto atende as especificações publicadas
quando deixa a fábrica. A certificação é limitada ao grau de exatidão e
rastreabilidade dos instrumentos e padrões usados em seus laboratórios, na
abrangência permitida pelo INMETRO e outros centros de calibração
credenciados, conforme indicado no Certificado de Calibração.

4.4. Inspeção de Entrada

Os acessórios são embalados em uma mala de transporte separada estando


descritos em detalhes no item 4.8 deste manual.

Ao desembalar o instrumento, verificar se existe danos visíveis causados por


transporte. Verificar ainda se existem sinais de armazenamento prolongado sob
condições adversas. Se necessário, notificar a transportadora e a NANSEN
antes de retornar o instrumento ao escritório de vendas mais próximo, ou
fábrica.

4.5. Descrição do Painel Frontal

A Figura 1 ilustra o painel frontal do MP 2500D.

12
3 4 12

2
14
18
13

6 16

15

7 8 9 11 10 17

Figura 1 - Painel frontal do MP 2500D

A descrição dos controles e indicações no painel frontal é feita a seguir:

1. Porta-fusível de 1A
Proteção da Fonte de + 12 e -12 Vcc.

2. Porta-fusível de 3A
Proteção geral do instrumento.

3. Sinaleira Verde
Quando estiver acesa, indica que o instrumento está energizado, mas a saída
de alta tensão permanecerá desabilitada caso a sinaleira vermelha (4) esteja
apagada.

4. Sinaleira Vermelha
Quando acionada, indica que o instrumento está energizado e apto a fornecer
tensão de 0 a 2,5 kV na saída de alta tensão.

5. Kilovoltímetro
Indica o valor da tensão existente no cabo de AT, conforme o ajuste que o
operador definir para o ensaio.

13
6. Disjuntor
Liga e desliga o circuito de alta tensão, e também atua como proteção contra
curto-circuito e sobrecarga.

7. Controle de Tensão
Permite ajustar a tensão necessária ao ensaio (0 a 2,5 KV).

8. Reversão de Polaridade
Permite fazer leituras com a chave na posição Normal ou na posição de
Reversão. A média aritmética das duas leituras compensa o efeito de
interferências. Na posição Desliga, o circuito de alta tensão permanece
desenergizado.

9. Seletor mVA
Permite selecionar os multiplicadores para a leitura em mVA.

10. Seletor mW
Permite selecionar os multiplicadores para a leitura de mW.

11. Seletor de Medição


Na posição Aferição, permite que o operador atue, através do ajuste do
Galvanômetro (13), no ganho do amplificador, de tal modo que para tensão
entre 0,5 e 2,5 kV, o display possa indicar 100 divisões.

Na posição mVA, permite fazer leitura de mVA.


Na posição mW, permite fazer leitura de mW

12. Galvanômetro/Indicador digital


Indicador do sinal para medição de mVA mW e Aferição (0 a 100 divisões),

13. Ajuste do Galvanômetro


Permite ajustar o display de 0 a 100 divisões para tensão de ensaio entre 0,5 e
2,5 kV.

14
14. Seletor de Baixa Tensão
Chave seletora das configurações básicas de teste: T, G e ST.

15. Seletor de escala


Ajusta a sensibilidade do instrumento aos níveis de corrente do isolamento

16. Knob de Polaridade


Permite determinar o sinal (Negativo ou Positivo) na leitura de mW. A média
aritmética das duas leituras compensa o efeito de interferências.

17. Dial de ajuste mW


Permite ajustar o ponto mínimo de sinal de mW e fazer a leitura de
Capacitância.

18. Botão de comando local


Comando que permite ao operador acionamento juntamente com o comando
remoto do controle de tensão.

4.6. Descrição do Painel Esquerdo

A Figura 2 ilustra as partes integrantes do painel esquerdo do instrumento.

1 2

Figura 2 - Vista do painel esquerdo do MP-2500D

As funções dos conectores são as seguintes:

1. Comando remoto
Conector do cabo de controle remoto. Permite liberar a atuação do comando
local.
2. Conector de Alimentação
Permite alimentar o instrumento pela rede CA de 127V.

15
Para a Alimentação em 220V, é necessário o auxílio de um transformador
especial que é fornecido pela Nansen.

4.7. Descrição do Painel Direito

A Figura 3 ilustra as partes integrantes do painel direito do instrumento.

Figura 3 - Vista do painel direito do MP-2500D

1. Conector do Cabo de Alta Tensão


Usado para encaixar o cabo de alta tensão. Possui uma trava mecânica que
prende o cabo de alta tensão após o encaixe no conector.

2. Conector do Cabo de Baixa Tensão


Usado para conectar o cabo de ensaio de baixa tensão.

3. Terminal Borboleta para Aterramento do Instrumento


Usado para aterrar a caixa do MP 2500D.

4.8. Acessórios

4.8.1. Cabo de Alimentação

Cabo de Alimentação especial possui 5 metros de comprimento, com plug


fêmea IEC 180º em uma extremidade e plug macho NEMA 90º na outra,
conforme a Figura 4.

Figura 4 - Cabo de alimentação

16
4.8.2. Cabo de comando remoto

Com 18,5M de comprimento, conforme ilustrado na Figura 5. Incorpora um


interruptor para segurança do operador. É conectado no painel esquerdo do
MP 2500D.

Figura 5 - Cabo de comando remoto

4.8.3. Cabo de Baixa Tensão

Cabo de teste com 18,5M de comprimento, conforme ilustrado na Figura 6. É


conectado no painel direito do MP 2500D.

Figura 6 - Cabo da Baixa Tensão

4.8.4. Cabo de Alta Tensão

Cabo de Alta Tensão com 18,5M de comprimento, possuindo duas blindagens


metálicas independentes envolvendo o condutor central, conforme ilustrado na
Figura 7.
Suas extremidades possuem terminais para os circuitos de medição
propriamente dita e um de seus terminais tem a forma de gancho.
Blindagem externa é aterrada, para proteção contra possíveis interferências.

O cabo de Alta Tensão é conectado no painel direito do MP 2500D através de


um sistema de encaixe que possui um intertravamento de segurança, que
prende o cabo no conector.

17
1 - AT 1
2 - GUARD
3 - TERR A 2 3

Figura 7 - Cabo de Alta Tensão

4.8.5. Cabo de Aterramento

O Cabo de Aterramento possui 5 metros de comprimento, com garra tipo jacaré


em uma das extremidades e terminal forquilha na outra, conforme ilustrado na
Figura 8.

Deve ser ligado ao mesmo ponto de aterramento do equipamento sob teste. É


conectado no painel direito do MP 2500D.

Figura 7 - Cabo de aterramento

4.8.6. Colares para Teste de Alta Tensão

Colares condutivos especialmente projetados para uso no teste de buchas e


outros equipamentos de Alta Tensão, onde o cabo de teste normal e difícil de
ser conectado. Um colar típico está ilustrado na Figura 9. Cinco colares de
tamanhos diferentes são fornecidos com o MP 2500D.

1. 1070 x 17 x 3 mm
2. 715 x 17 x 3 mm
3. 465 x 17 x 3 mm
4. 430 x 17 x 3 mm
5. 330 x 17 x 3 mm

Figura 8 - Colares para Teste de Alta Tensão

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5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

O Capítulo 5 descreve as especificações básicas do MP 2500D. A correta


utilização do instrumento dentro das especificações indicadas assegura sua
performance ao longo do tempo, garantindo também que o MP 2500D seja
empregado com a máxima precisão sem que sejam violados parâmetros de
projeto.

5.1. Características Elétricas

Alimentação: 127 Volts, 60 Hz, Fase-Neutro;


Tensão de Saída: 0 - 2500 V, continuamente ajustável;
Kilovoltímetro: Tipo digital, leitura 0 - 2,5 kV;
Corrente de Saída: 40 mA máx, 50 mA até no máximo 3 minutos.
Escalas:

MW mVA
0- 20 mW 0- 20 mVA
0- 100 mW 0- 100 mVA
0- 200 mW 0- 200 mVA
0- 1.000 mW 0- 1.000 mVA
0- 2.000 mW 0- 2.000 mVA
0- 10.000 mW 0- 10.000 mVA
0- 20.000 mW 0- 20.000 mVA
0- 100.000 mW 0- 100.000 mVA
0- 200.000 mW 0- 200.000 mVA

5.1.1. Classe de Exatidão

Valores de Fator de Potência menor ou igual 4% : Tolerância +/-0,2% FP.

Ex: Para FP conhecido (real) = 3,135% a leitura no MP 2500D poderá variar


entre 2,9350% a 3,335%.

Valores de Fator de Potência maior 4% : Tolerância +/-5,0% da Leitura.


Ex: Para FP conhecido (real) = 4,225% a leitura no MP 2500D poderá variar
entre 4,01% e 4,436%.
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5.1.2. Capacitância

Escalas Exatidão

0- l000 pF ±(1% do valor) +2pF

0- l0000 pF ±(1% do valor) +10 pF

0- l00000 pF ±(1% do valor) +100 pF

5.1.3. Proteção

• 2 fusíveis miniaturas de 1A e 3A (20x5mm), 20 AG.


• Intertravamento mecânico na saída de Alta Tensão
• Disjuntor para proteção contra sobrecorrente ou curto-circuito.
• Intertravamento elétrico através dos controles de Comando Local e
Comando Remoto.

Condições Ambientais: Temperatura de trabalho de 25°C ± 5°C. HR 70% máx;


não condensável.

5.2. Características Mecânicas

Caixa: Construída para suportar o serviço pesado, incorpora acabamentos e


reforços de alumínio e aço cromado, para maior durabilidade e proteção
do instrumento. A tampa pode ser removida para facilitar os testes.
Dimensões Externas: 490 mm x 340 mm x 320 mm
Peso: 35 Kg
Dimensões da Mala de Acessórios: 540 mm x 470 mm x 210 mm
Peso dos Acessórios: 16,5 kG

6. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Através da medição do Fator de Potência de um isolamento, pode-se


determinar suas condições operacionais e detectar variações de suas
características, devido à ação de agentes degenerativos.

20
Por meio do Medidor de Fator de Potência de Isolamento NANSEN MP 2500D,
é possível determinar, seja por leitura direta ou por meio de cálculos simples as
seguintes características de equipamentos elétricos:
• Perdas ativas em mVA;
• Perdas ativas em mW:
• Angulo de perdas dielétricas;
• Fator de potencia ou fator de dissipação;
• Resistência Equivalente do Dielétrico,
• Capacitância entre elementos condutores, ou de elementos condutores para
a terra.

Teoricamente, um sistema isolante será considerado perfeito se nele não


houvesse perdas de potência útil devido à circulação de uma corrente em fase
com a tensão aplicada.
Um isolamento pode ser considerado, então, como sendo uma associação
resistiva-capacitiva, como mostra o circuito e diagrama fasorial da Figura 10.

Ic I

E R Ir C Ic

E
Ir

Figura 9 - Circuito Equivalente de um isolante.

A razão entre a corrente “Ir” e a corrente “lc” (Ir / lc) é chamada de Fator de
Perdas Dielétricas, ou Fator de Dissipação.
δ” inferior a 5º, tem-se valores de seno e tangente
Para ângulo “δ
aproximadamente iguais, considerando-se aceitável, para fins práticos, adotar
o valor do Fator de Dissipação (tg δ) igual ao Fator Potência (cos ϕ) Isto por
que:

21
Cos ϕ = sen δ
Sen δ ~ tg (δ
δ < 5°)
Portanto, neste caso cos ϕ ≈ tg δ
Porém, os materiais isolantes perdem suas características com o tempo de
uso, acarretando um aumento no valor da componente Ir e, conseqüentemente,
no aumento do Fator de Dissipação. Para ângulo δ maiores do que 5º, o Fator
de Dissipação não deve ser considerado igual ao Fator de Potência, pois a
tangente δ assume valores relativamente maiores do que o seno δ. Nestes
casos, os cálculos devem ser feitos do seguinte modo:

FP = mW/mVA ϕ = cos (FP)

Tg δ = cotg δ

O MP 2500D faz uma leitura indireta do Fator de Dissipação e da Capacitância


do equipamento sob teste, Os termos Fator de Potência cos ϕ ou sen δ) e
Fator de Dissipação (tg δ) apresentam em geral os mesmos valores numéricos
na faixa usual de operação de materiais isolantes. Desta forma, ambos os
termos são geralmente usados. No caso de valores superiores a 15%, algumas
conversões simples podem se tornar necessárias.
Uma vez que a maioria dos equipamentos indica Fator de Potência (Fator de
Dissipação) nos seus Dados de Placa, o MP 2500D proporciona um meio
rápido e simples de executar testes diretos através de comparação.
A figura 12 ilustra a configuração básica de um Diagrama Fasorial resultante.

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CORPO DE PROVA

Ip
CAPACITOR A AR

Cp

Iq Ir

120V
1
3

Rp
R r 2

V'3
IpRp
V3

CIRCUITO DE MEDIÇÃO IR=V2


Ip

Iq

Ir E

Figura 10 - Configuração Básica para Teste com o MP 2500D.

Através do Diagrama Fasorial da Figura 11 podemos obter as seguintes


expressões:

V3/V2 = cos ϕ V2 = l.R. Ir = I.cos ϕ


Então:
V3 = V2 cos ϕ = lR cosϕ
ϕ = Ir.R
Cos ϕ = R. Ir/ l.R = mW/mVA = Fator de Potência

Quando a entrada do circuito de medição do MP 2500D for conectada na


posição “1”, o display de milivoltampére/miliwatt ( mVA/mW) é ajustado através
do potenciômetro de AJUSTE DO GALVANÔMETRO para 100 divisões.

Se o circuito de medição for colocado agora na posição 2, o display mVA/ mW


irá indicar o valor de V2, correspondente a milivoltampéres (mVA)

Estando o circuito de medição colocado na posição 3, a resistência de Rp é


variada até que o display mVA/mW indique um valor mínimo correspondente ao
fasor V3 do Diagrama Fasorial. A leitura será em milíwatts (mW) na escala
correspondente.
23
A reatância do capacitor Cp é muito maior do que a resistência Rp, o mesmo
acontecendo com o capacitor do corpo de prova e o resistor Rp. Por este
motivo, as correntes lp e le estarão praticamente adiantadas de 90º e a
corrente Ir estará em fase com a tensão E, que é a tensão aplicada ao corpo de
prova.

7. OPERAÇÃO

O MP 2500D foi elaborado de modo a facilitar o uso do instrumento de várias


condições de trabalho. Os procedimentos de operação descritos nos
parágrafos seguintes devem ser executados na seqüência indicada, para
otimizar o uso do instrumento e agilizar os ensaios de campo ou laboratório.

7.1. Cuidados Preliminares

Antes das realizações dos ensaios, as seguintes práticas de segurança devem


ser observadas:

Aterrar o instrumento conectando o cabo de


terra ao borne de aterramento disponível no
painel, ligando-o ao ponto de aterramento
mais próximo. Preferencialmente ao mesmo
ponto de conexão de terra do equipamento
sob teste.

Certificar-se de que o equipamento a ser


testado está desconectado de qualquer fonte
de tensão externa, Qualquer tensão que
estiver presente na malha de medição
Causará erros e poderá danificar o
instrumento.

O MP 2500D fornece até 50 mA com 2,5 kV


na saída de Alta Tensão, Prestar extrema
atenção às práticas de segurança aplicáveis
no uso de um instrumento desta categoria,
tanto no laboratório quanto no campo.

24
7.2. Preparação do Instrumento e Conexão dos Cabos

a. Aterrar o MP 2500D usando o cabo de aterramento fornecido com o


instrumento;
b. Girar o CONTROLE DE TENSÃO todo para a esquerda (Sentido anti-
horário);
c. Colocar o disjuntor de entrada na posição DESL.;
d. Colocar a chave REVERSÃO DE POLARIDADE na posição DESL.;
e. Conectar o cabo de Alta Tensão ao equipamento a ser ensaiado e ao
terminal de saída de alta tensão do MP 2500D;
f. Conectar o cabo de Baixa Tensão ao equipamento a ser ensaiado e ao
terminal de baixa tensão do MP 2500D;
g. Conectar o Cabo de Comando Remoto do MP 2500D;
h. Encaixar o Cabo de Alimentação do MP 2500D, ligando-o à rede de 127 e
2500D está preparado para executar os testes.

Certifica-se de que a tomada de alimentação


CA onde o MP 2500D vai ser ligado é de
127Vca.

7.3. Medição do Fator de potência

a. Acionar o disjuntor para a posição LIGA;


b. Pressionar o botão do cabo do comando remoto. Lâmpada verde deve
apagar. Caso isso não aconteça, inverter os pinos na tomada de
alimentação CA;
c. Pressionar o botão do comando local e o cabo de comando remoto
simultaneamente. A lâmpada vermelha deve acender;
d. Posicionar os controles do MP 2500D da seguinte forma:

SELETOR DE MEDIÇÃO: AFERIÇÃO


REVERSÃO DE POLARIDADE: NORMAL
FAIXA DE mVA: 2000
25
FAIXA DE m W: 2000
SELETOR DE ESCALA: X1

e. Girar o knob CONTROLE DE TENSÃO até alcançar a tensão de ensaio


desejada, observando a leitura no kilovoltímetro;
f. A chave SELETORA DE BAIXA TENSÃO deverá ser posicionada em função
tipo de ensaio a ser executado, conforme ilustrado na figura 13 a seguir:
g. Atuar no controle AJUSTE DE GALVANÔMETRO, até o display indicar 100
divisões;

a) Chave na Posição ST: O MP 2500D mede o isolamento entre


o enrolamento de alta e baixa tensão. (CAB)

b) Chave na Posição G: O MP 2500D mede o isolamento entre


o enrolamento de alta tensão e o terra. (CAM)

c) Chave na Posição T: O MP 2500D mede o isolamento entre enrolamento de


alta e baixa tensão e entre enrolamento de alta tensão
e o terra. (CAB + CAM)

Figura 11 - Posições da chave seletora de baixa tensão

As seguintes condições de teste podem ser encontradas:

1. Teste na Posição ST - Sistema de Medição Não Aterrado

26
A figura 14 ilustra as conexões para teste de um transformador monofásico
sem aterramento através do sistema de medição.

Figura 12 - Teste Sem Aterramento

As capacitâncias dos sistemas de isolamento envolvidas no teste do


transformador são as seguintes:

• CAT – Capacitância entre o enrolamento de alta tensão e o tanque do


transformador.
• CBT – Capacitância entre o enrolamento de baixa tensão e o tanque do
transformador.
• CAB – Capacitância entre os enrolamentos de alta tensão e de baixa tensão.

Para testar o Fator de Potência do sistema de isolamento do transformador


sem realizar seu aterramento, o SELETOR DE MEDIÇÃO deve ser colocado
na posição ST (Sem Terra). O terminal do equipamento sob teste ligado no
cabo de baixa tensão do MP 2500D deverá apresentar uma resistência de
isolamento de no mínimo 1MΩ, não importando qual seja sua classe de tensão
de trabalho. A corrente circulante na capacitância CAB será medida.

2. Teste na Posição T - Sistema de Medição Aterrado

A figura 15 ilustra as conexões para teste de um transformador monofásico


com o enrolamento secundário aterrado através do sistema de medição do MP
2500D.

27
Figura 13 - Teste Com Aterramento

Ao se testar o sistema de isolamento entre os enrolamentos primário e


secundário com este último aterrado através do MP 2500D, o SELETOR DE
MEDIÇÃO deve ser colocado na posição T (Terra).

O teste usando a posição T (Terra) é recomendado quando for necessário


reduzir interferências geradas por equipamentos energizados operando nas
proximidades do local do teste. As correntes medidas correspondem às
capacitâncias CAB e CAT.

3. Teste na Posição G - Medição com Guard

A figura 16 ilustra as conexões para teste de um transformador monofásico


sem aterramento, onde a ponta de baixa tensão é colocada no potencial de
guarda. O SELETOR DE MEDIÇÃO deve ser colocado na posição G (Guarda).

Figura 14 - Teste com Medição nos Fios de Guard

28
Com o SELETOR DE MEDIÇÃO na posição G, pode-se verificar o isolamento
de uma determinada parte do equipamento para o tanque (Terra) sem levar
em conta o restante do equipamento. É uma conexão muito empregada no
campo. A corrente medida é a da capacitância CAT.

Com a chave SELETORA DE BAIXA TENSÃO na posição G, pode-se verificar


o isolamento de uma determinada parte do equipamento para a carcaça (terra),
sem levar em consideração, durante a medição, o restante do equipamento
que esteja eventualmente conectado ao cabo de baixa tensão do MP 2500D.
É a conexão de teste mais freqüentemente usada no campo, envolvendo a
isolação de um condutor e o terra. Como exemplo típico de aplicação, temos a
verificação do isolamento de um enrolamento de transformador para a massa
(ou terra), sem levar em consideração, durante a medição, o outro
enrolamento.
Quando o cabo de baixa tensão não estiver sendo usado, a chave SELETORA
DE BAIXA TENSÃO deverá ser posicionada em T. Os valores de m VA e m W
são obtidos da seguinte forma:

Leitura de mVA:

Proceder do seguinte modo:


a. Colocar a chave SELETORA DE MEDIÇÃO em mVA, e ajustar a chave
seletor de escala até obter a maior leitura do display.
b. Em seguida, atuar na chave seletora de m VA até obter a maior leitura do
display.
c. Colocar a chave de REVERSÃO DE POLARIDADE em REVERSO, e fazer a
leitura. Tomar a média desta leitura com a leitura anterior, para reduzir
interferência eletromagnética (EMI), e anotar o valor.
d. Calcular o valor de mVA do equipamento sob teste da seguinte forma:

mVA = Leitura do display x seletor de escala x seletor mVA.

Leitura de mW:
Proceder do seguinte modo:
29
a. Colocar a chave SELETORA DE MEDIÇÃO na posição mW, e a chave
REVERSÃO DE POLARIDADE em NORMAL.
b. Manter a chave SELETORA DE ESCALA no mesmo multiplicador em que se
fez a leitura de mVA.
c. Atuar simultaneamente no dial de ajuste de mW e na chave seletora de mW
até obter, no menor multiplicador possível, a menor leitura no display. Anotar
a leitura.
d. Gira, suavemente, o Knob de POLARIDADE, observando o sentido inicial de
movimento do ponteiro do galvanômetro. O Knob tem retorno à mola.
Se o sentido do primeiro movimento do ponteiro for na direção do início da
escala, a leitura será considerada como sendo positivo, caso contrário
negativo.
e. Colocar a chave REVERSÃO DE POLARIDADE na posição REVERSO, e
anotar a leitura e a polaridade.

Quando ambas as leituras são positivas, tomar o valor médio adicionando as


leituras e dividindo o resultado por dois. Se uma das leituras for negativa, tomar
a média encontrando a diferença entre as leituras e dividindo o resultado por
dois.
Usar este método para calcular o valor médio e anotar o valor real de mW.

Cálculo do Fator da Potência:

O cálculo do Fator de Potência é feito através da seguinte equação:

FP (%) = mW/mVA x 100

É importante, quando se trabalha com Fator de Potência de Isolamento,


correlacionar os valores encontrados ajustando-os, para uma determinada
temperatura padrão, de modo a permitir comparação entre testes realizados
em diferentes épocas. Usualmente, os resultados são correlacionados a uma
temperatura de 20°C.

30
Os fabricantes de equipamentos de alta tensão fornecem dados para referência
e tabelas de correlação com fatores de multiplicação, de modo a padronizar as
leituras de Fator de Potência a uma referência de temperatura comum.

4. Teste de Transformadores Trifásicos

As figuras 17 até 21 apresentam sugestões para configurar o teste de


transformadores trifásicos com o MP 2500D.

Figura 15 - Teste de Transformador Y -

Figura 16 - Teste de Transformador –

31
Figura 17 - Teste de Transformador Y – Y

Figura 18 - Teste de Transformador com Conexões Externas

Figura 19 - Teste de Transformador com Enrolamento Terciário

32
7.4. Seleção da Tensão de Ensaio pela NBR-5380

A NBR-5380 estabelece que o ensaio de isolamento em equipamentos


elétricos, deverá ser realizado com uma tensão de teste menor ou igual o
menor valor que ocorrer entre 10 kV ou 25% do valor da tensão de isolamento
especificada para o equipamento.
Para se obter o valor real de mW, mVA e FP em uma tensão de ensaio inferior
a 2,5 kV, calcular as expressões:

mVA (real) = 0,16 x mVA (lido) x (kV aplicado)2

mW (real) = 0,16 x mW (lido) x (kV aplicado)2

FP%= _____Watt real___ x 100


kV x mA real

7.5. Redução de Interferências Eletromagnéticas

Quando o equipamento sob teste estiver próximo de linhas de alta tensão e


barramentos energizados, ou exposto a outros tipos de interferências
eletromagnéticas, é sempre recomendado efetuar duas leituras de mW e mVA,
utilizando-se a chave de REVERSÃO DE POLARIDADE nas posições normal E
reverso, AFIM DE REDUZIR AS INTERFERÊNCIAS NA LEITURA. Neste caso,
seguir as instruções do item 7.3. Pode ser também necessário variar a
localização do ponto de aterramento, ou variar a posição do MP 2500D com
relação á fonte de interferência e observar os resultados.

7.6. Uso dos Colares de Teste

Os colares de borracha condutora foram feitos especialmente para ensaios


onde a fixação do ganho do cabo de Alta Tensão, ou garras de Baixa Tensão é
impraticável, como no caso de buchas.
O colar condutor permite uma boa aderência á superfície lisa da bucha e a
argola serve como ponto de contato para o gancho ou garra.

33
Os testes usando os colares condutores são úteis no caso do teste de um
conjunto ou pedestal de buchas, tornando possível determinar qual seção ou
anel está causando baixas leituras, o que pode ser feito movendo-se os colares
ao longo da bucha. A Figura 22 ilustra o uso dos colares. Após a conexão dos
cabos, o ensaio é feito conforme descrito no item 7.3.

Figura 20 - Uso dos Colares de Teste

7.7. Medição de Capacitância

A capacitância do isolamento é obtida multiplicando-se a leitura do dial de


ajuste mW por 1, 10 ou 100, conforme for a posição da chave SELETORA DE
ESCALA (0,01; 0,1 e 1, respectivamente)
A escala do dial é de O a 1000 picofarads.

Em uso normal, as leituras de miliwatts são feitas nas duas posições da chave
de REVERSÃO DE POLARIDADE. A capacitância também deverá ser lida da
mesma forma, e extraída da média das leituras.

Quando o equipamento sob teste apresentar um Fator de Potência menor que


15%, a capacitância poderá ser calculada pela fórmula:
C(pF) = 0,425 x mVA

7.8. Medição de Resistência Equivalente

Quando for desejado avaliar a resistência equivalente em corrente alternada do


isolamento, esta poderá ser calculada como se segue:

R (Megohm) = 6250/ mW
34
Esta avaliação é útil para certos tipos de isolamento, tais como madeira,
buchas de porcelana de baixa capacitância, pára-raios e outros.

7.9. Troublesoot

Na eventualidade de ocorrer alguma anormalidade no funcionamento,


relatamos a seguir algumas informações sobre as possíveis causa e como
detectá-las Os serviços de reparo ou calibração devem ser executados apenas
por pessoal treinado. Recomendamos enviar o instrumento ao escritório de
vendas da NANSEN mais próximo, ou à fábrica, para a execução de eventuais
serviços de manutenção ou calibração.

• Oscilações na Leitura do Medidor.

Poderão ocorrer oscilações na leitura do medidor se os potênciometros de


AJUSTE de mW e/ou AJUSTE DO GALVANÔMETRO apresentar oxidação,
caso o instrumento permaneça inativo por longos períodos. Para corrigir o
problema, girar os potenciômetros várias vezes em ambas as direções até se
obter bom contato.

• O Disjuntor Desliga ao se elevar a Tensão de Ensaio.

Isto pode indicar uma sobrecarga se o isolamento sob teste solicitar uma
potência além da capacidade do MP 2500D, ou devido a um curto-circuito do
terminal de alta tensão para uma das blindagens. Para localizar a falha,
desconectar o isolamento sob teste, e tentar elevar a tensão de saída. Se o
disjuntor atuar, desligar o cabo de alta tensão do instrumento, e elevar a tensão
novamente. Se o disjuntor permanecer fechado, possivelmente o defeito estará
no cabo de alta tensão devido ao esforço causado durante os repetidos
ensaios de campo. Verificar se o cabo foi danificado por alguma dobra ou ponta
de material cortante, e inspecionar as ligações junto aos conectores.

• A Sinaleira Verde não Acende.

35
- Verificar se a lâmpada está queimada.
Esta sinaleira deverá acender toda vez que o instrumento for ligado à rede
CA.
- Verificar com um voltímetro se a tomada de alimentação no MP 2500D está
energizada.

- Verificar com o auxílio de um multímetro se o fusível de 3 A está queimado,


e se o cabo de alimentação CA está interrompido.
- Verificar os contatos do relé de terra no interior do instrumento, e se o relé
está sendo energizado ao se conectar o Cabo de Comando Remoto sem
que o botão de segurança seja apertado.

• O Relé RLI de Conexão de Terra não Atua

Um lado da bobina deste relé é conectado à entrada da fase, e o outro lado à


conexão de terra, através do interruptor de segurança do Operador montado no
Comando Remoto.
É necessário, portanto, que a alimentação possua uma tensão de pelo menos
114V entre a entrada da Fase e a Terra para que o MP 2500D possa operar.
Assim, se o relé não atuar, inverter a ligação na tomada de alimentação, e
verificar se o relé ainda não atracou.
- Verificar se na tomada de CA se a conexão do ponto de Terra está bem
feita.

• A sinaleira Vermelha não Acende

- Verificar se a lâmpada está queimada. Estando os botões do Comando


Remoto e do Comando Local pressionados, a sinaleira vermelha deve
acender Caso isso não ocorra, verificar os contatos do relê de terra (interior
do aparelho) Verificar os contatos das chaves de segurança local e remota
com o auxílio de um multímetro.

• O Kílovoltímetro Indica Tensão Zero nos Terminais de Ensaio

36
- Verificar inicialmente a tensão no kilovoltímetro atuando na REVERSÃO DE
POLARIDADE. Caso funcione normalmente o defeito provavelmente estará
na chave.
Se ao se atuar no Knob CONTROLE DE TENSÃO com a chave SELETORA
DE MEDIÇÃO na posição AFERIÇÃO, o indicador digital varrer toda a escala, o
defeito provavelmente estará no kilovoltímetro.

• O Medidor de mVA Indica Valores Errados

- Verificar os valores dos resistores da chave SELETORA DE ESCALA


conforme indicado no Diagrama Elétrico Principal.
- Verificar a continuidade do cabo de teste de alta tensão.
- Verificar a calibração do instrumento.

7.10. Teste do Amplificador

Um teste para o amplificador pode ser feito conectando-se o instrumento


conforme as instruções abaixo:

a. Ligar o terminal de 120 Vca (fase) através de um resistor de 250 k, 1/2W ao


terminal de Guard do Cabo de alta tensão.
Consultar a figura 23. Não ativar a chave do Comando Remoto.

Figura 21 - Conexão do Cabo de Alta Tensão para Teste do Amplificador

b. Ajustar os controles do seguinte modo:

37
REVERSÃO DE POLARIDADE: DESL.
SELETOR DE MEDIÇÃO: mW
ESCALA DE mW: 20
SELETOR DE ESCALA: Xl
SELETOR DE BAIXA TENSÃO: T

c. Energizar o MP 2500D
d. Atuar no Knob AJUSTE DO GALVANÔMETRO até se obter 100 divisões no
display.

O interruptor de Comando Local não deve ser atuado. Se o


amplificador estiver bom, o display irá alcançar 100 divisões
com facilidade.

7.11. Teste do Atenuador de Entrada do Amplificador

Desconectar o cabo de alta tensão do MP 2500D, e proceder conforme


indicado abaixo.

a. Energizar o MP 2500D até obter 2,5 kV.


b. Ajustar o display para ler 100 divisões na posição AFERIÇÃO da chave
SELETORA DE MEDIÇÃO.
c. Ajustar os controles da seguinte forma:

SELETOR DA MEDIÇÃO: mW
ESCALA DE mW: 20
SELETOR DE ESCALA: X 0,01

d. Atuar no Knob AJUSTE de mW até o display indicar 100 divisões.


e. Girar a chave de escala de mW para posição 100. Neste instante, o display
deverá indicar 20 divisões ± 2,5 divisões.
f. Atuar novamente no Knob AJUSTE de mW, até o display indicar 100
divisões.
g. Girar novamente a chave de escala de mW para a posição 200. Neste
instante o display deverá indicar 50 divisões ± 2,5 divisões
38
Repetir os testes acima até a posição 2000 da chave de escala mW. No caso
de qualquer desvio superior a 2,5 divisões inspecionar o atenuador ou o
amplificador.

8. CÉLULA PARA TESTE DE ÓLEOS ISOLANTES CED 11

A CED 11 é uma célula de teste destinada ao ensaio de óleos isolantes. Suas


partes formam um capacitor cujo dielétrico é o óleo sob teste.

Quando cheia, a célula deve conter aproximadamente 12 mm de óleo acima do


cilindro.

Ao se colher a amostra, deixar escorrer um pouco de óleo para remover as


impurezas, antes de encher a célula.

As conexões dos cabos do MP 2500D com a célula CED 11 devem ser feitas
conforme ilustrado pela Figura 24. Usar o SELETOR DE BAIXA TENSÃO em
ST.

Figura 22 - Uso da Célula de Teste CED 11.

Antes de efetuar o teste deixar o óleo em repouso durante alguns minutos.

A tensão de ensaio deve ser elevada gradativamente ate o valor desejado. Não
deverá ocorrer o centelhamento a menos que o óleo esteja em péssimas
condições.
Após o ensaio registrar a temperatura, para posterior correlação.

39
Antes de cada ensaio, a célula deve ser lavada. Para isso, usar óleo novo ou o
próprio óleo a ser ensaiado. Nunca se deve usar materiais que possam deixar
fibras o que afetaria a medição (panos, estopas, etc.).

Geralmente o óleo deve ser tratado quando o seu Fator de Potência atingir a
faixa de 0,5 a 1,5% a 20°C, e uma regeneração deve ser efetuada quando ele
ultrapassar 1,5 a 20°C.

No caso de se obter Fator de Potência superior a 0,5% a 20°C normalmente


faz-se um ensaio de rigidez dielétrica para detectar a presença de umidade ou
de outros contaminastes.

A célula deve ser mantida limpa e sempre bem acondicionada, usando-se para
isso a sua própria embalagem.

8.1. Características técnicas da célula CED 11

8.1.1. Características elétricas

Tensão máxima admissível á célula seca: 5kVac (ar como dielétrico a


25ºC ±3ºC e umidade relativa menor que 75%)
Capacitância com a célula seca: 100pF ± 1 pF (ar como dielétrico a 25ºC
±3ºC e umidade relativa menor que 75%).
Fator de Potência: 0,2%

8.1.2. Características mecânicas

Capacidade: 0,9 litros


Material: aço inox AISI 304
Dimensões externas: 200 x 200 x 210 mm
Peso: 3,5 Kg
Código para pedidos: 05932

40
9. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

A seguinte lista contém a relação de peças de reposição recomendadas para o


Medidor de Fator de Potência MP 2500D. As peças podem ser pedidas ao
escritório de vendas da NANSEN mais próximo, ou diretamente á fabrica,
mencionando-se a descrição do item, o código e a quantidade desejada.
Consultar sobre peças não indicadas na lista.

QT. UN. DESCRIÇÃO CÓD.

001 Pç Dial de Ajuste mW 00866

001 Pç Cabo de Comando Remoto Completo 11145

001 Pç Rabicho de Alimentação Completo 04481

001 Pç Cabo de Alta Tensão Completo 07966

001 Pç Cabo de Baixa Tensão Completo 11147

001 Pç Manual de Instruções 06898

001 Pç Célula de Teste CED11 Completa 05932

001 Pç Fusível 1A 20 x 5 mm (20ag) 04628

001 Pç Fusível 3A 20 x 5 mm (20ag) 01238

10. MODELOS PARA FOLHAS DE ENSAIOS

41
FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Realizado por: Local do Teste: Data: / /
Transformador: Tipo; N Série: Fabricante: kVA:
Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: N

TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT

MULTIPLICADOR DE ESCALA

MULTIPLICADOR DE ESCALA
Teste de Conexão % FP

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
ENSAIO GERAL

ENROL. ENERGIZADO

QUALIDADE DE ISOL.
CORRIGIDO P/ 20 ºC
ENROL. ATERRADO

LEITURA

LEITURA
ENROL. GUARDA

mVA

mW
OBSERVAÇÕES

MEDIDO
ENSAIO

1 AT BT
2 AT BT CA
3 BT BT
4 BT BT CB
CAB (Teste 1 – Teste 2)
Resultados Calculados
(Teste 3 – Teste 4)*
*Obs: Os valores mVA e mW, devem ser semelhantes aos obtidos em CAB.
Equipamento MP 2500D No:: Responsável Técnico: Folha N :
Códigos de Qualidade de Isolamento
1) Buchas, Isoladores, etc. 2) Madeira, Óleo, etc. 3) Enrolamentos OBSERVAÇÕES
B – BOM XB – BOM EB – BOM
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Figura 23 - Folha de Ensaios -Modelo 1 Teste de Isolamento


FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Realizado por: Local do Teste: Data: / /
Transformador: Tipo; N Série: Fabricante: kVA:
Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: N
TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT
Teste de Conexão % FP

QUALIDADE DE ISOL.
MULTIPLICADOR DE

MULTIPLICADOR DE
ENSAIO

ENERGIZADO

ENROL. ATERRADO
ENROL.

CORRIGIDO P/ 20 ºC
MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
NSAIO GERAL

ENROL. GUARDA

LEITURA

LEITURA
ESCALA

ESCALA

MEDIDO
mVA

mW
OBSERVAÇÕES

1 AT BT

2 AT BT

3 BT BT

4 BT BT

Resultados Calculados

Equipamento MP 2500D No:: Responsável Técnico: Folha N


Códigos de Qualidade de Isolamento
1) Buchas, Isoladores, etc. 2) Madeira, Óleo, etc. 3) Enrolamentos OBSERVAÇÕES
B – BOM XB – BOM EB – BOM
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Figura 24 - Folha de Ensaios -Modelo 2 Teste em Transformador de 1 Enrolamento

43
FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Realizado por: Local do Teste: Data: / /
Transformador: Tipo; N Série: Fabricante: kVA:
Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):
Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: N
TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT

MULTIPLICADOR DE ESCALA

MULTIPLICADOR DE ESCALA
Teste de Conexão % FP
ENROL. ENERGIZADO

QUALIDADE DE ISOL.
CORRIGIDO P/ 20 ºC
ENROL. ATERRADO

ENROL. GUARDA

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
OBSERVAÇÕES
ENSAIO GERAL

LEITURA

LEITURA

MEDIDO
ENSAIO

mVA

mW
1 AT BT TC
2 AT BT/TC CA
3 BT TC AT
4 BT AT/TC CB
5 TC BT
6 TC AT/BT
7 TODOS Conferência (Deve ser aproximada)
CAB (Teste 1 – Teste 2)
Resultados Calculados CAB (Teste 3 – Teste 4)
CAB (Teste 5 – Teste 6)
Equipamento: Responsável Técnico: Folha N
Códigos de Qualidade de Isolamento
Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Figura 25 - Folha de Ensaios Modelo 3 - Teste de Transformador com 3 Enrolamentos

44
FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Feito por: Local do teste: Data: / /
Transformador: Tipo; N Série: Fabricante: kVA:


Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):


Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):


Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):


Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: N


TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT
Teste de Conexão % FP OBSERVAÇÕES

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR

QUALIDADE DE
NSAIO GERAL

ENROL.

ENROL.
ENSAIO

ENERGIZADO

ATERRADO

DE ESCALA

DE ESCALA

CORRIGIDO
LEITURA

LEITURA

MEDIDO

ISOL.
GUARDA

P/20º C
mVA
ENROL.

mW
1 AT BT
2 AT BT
3 BT BT
4 BT BT

Resultados Calculados

Equipamento: Responsável Técnico: Folha N


Códigos de Qualidade de Isolamento
2) Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. 3) Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR

Figura 26 - Folha de Ensaios - Modelo 2 Teste em Transformador de 2 Enrolamentos(continuação)

45
FOLHA DE ENSAIOS
TRANSFORMADORES DE 2 ENROLAMENTOS
EQUIPAMENTO TIPO MP 2500D
Teste Feito por: Local do teste: Data: / /
Transformador: Tipo; N Série: Fabricante: kVA:


Alta Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):


Baixa Tensão: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):


Terciário: kV Bucha (Tipo, Forma, Desenho N ):


Temperatura Ambiente: Temperatura do Óleo: Umidade Relativa: Tempo:
Data do Último Teste: / / . Última Folha de Teste: N


TESTE A 2500 V
MILIVOLTAMPERE MILIWATT

MULTIPLICADOR DE

MULTIPLICADOR DE
Teste de Conexão % FP

MULTIPLICADOR

MULTIPLICADOR
ENSAIO GERAL

ENROL. GUARDA

QUALIDADE DE
LEITURA

LEITURA
ENERGIZADO

ESCALA

ESCALA

CORRIGIDO
ATERRADO

mVA

mW

MEDIDO
ENSAIO

OBSERVAÇÕES
ENROL.

ENROL.

P/20º C

ISOL.
1 AT BT TC
2 AT BT/TC CA
3 BT TC AT
4 BT AT/TC CB
5 TC BT
6 TC AT/BT
7 TODOS Conferência (Deve ser aproximada)
CAB (Teste 1 – Teste 2)
Resultados Calculados CAB (Teste 3 – Teste 4)
CAB (Teste 5 – Teste 6)
Equipamento: Responsável Técnico: Folha N


Códigos de Qualidade de Isolamento
Buchas, Isoladores, etc. Madeira, Óleo, etc. Enrolamentos NOTA
B – BOM XB – BOM EB – BOM REMOVER OU
D – DETERIORADO XD – DETERIORADO ED – DETERIORADO RECONDICIONAR
I – INVESTIGAR XI – INVESTIGAR EI – INVESTIGAR
Figura 27 - Folha de Ensaios – Modelo 3 Teste em Transformador de 3 Enrolamentos

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11. QUESTIONÁRIO

As informações aqui contidas serão de grande valia para a NANSEN S.A. -


Instrumentos de Precisão, pelas quais agradecemos e nos colocamos à disposição.

Empresa:

Endereço:

Nome:

Setor:

Telefone: Fax:

Instrumento: Modelo:

Nº Série: N.F nº:

1) Descreva os ensaios de recepção realizados no instrumento:

2) Em quais testes ou aplicações o instrumento foi utilizado desde o recebido até


hoje?
3) Houve alguma situação em que o funcionamento do instrumento não lhe pareceu
correto? Em caso afirmativo descreva detalhademente.

4) Observações que julgarem necessárias.

Data ___/___/___

___________________________________
Assinatura.

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