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Engenharia Civil
Júri
Outubro 2014
AGRADECIMENTOS
A realização desta dissertação exigiu muito empenho e dedicação da minha parte, bem como a ajuda
de pessoas a quem passo a agradecer.
Gostaria de agradecer desde já ao meu orientador, Professor Pedro Parreira, pelo apoio,
disponibilidade e ajuda na execução deste projeto.
À minha mãe (Ana) e ao meu pai (Jorge) pelo incentivo, compreensão, conhecimentos transmitidos e
por terem acreditado em mim.
À minha irmã (Sofia) pelo apoio incansável desde o inicio do percurso académico.
Ao meu primo (Jorginho), à minha amiga (Conceição Estrela) e a outros que me ajudaram e
incentivaram.
Por fim, mas não menos importante, aos meus amigos e colegas de curso, em especial (João
Raposo), (Nuno Martins) e (Lisandra Miranda), com os quais adquiri muitos conhecimentos e cujas
horas de estudo/realização de trabalhos foram fundamentais para a conclusão do meu percurso
académico.
i
RESUMO
O dimensionamento de um edifício é essencial para que este apresente boa capacidade de resposta
às ações a que pode ser submetido.
A ação sísmica pode provocar grandes esforços e deslocamentos num edifício, o que obriga a uma
conceção e dimensionamento minuciosa, de modo a apresentar resistência sem entrar em colapso.
O presente trabalho tem como objetivo dimensionar um edifício de habitação em zona sísmica,
situado nos Açores, fundado num terreno de fraca qualidade, terreno arenoso. A planta de arquitetura
não definia a localização dos elementos estruturais. Determinou-se uma solução estrutural, realizou-
se um pré-dimensionamento, efetuou-se uma análise sísmica da estrutura e dimensionaram-se, com
respetivas verificações de segurança, dos elementos.
Foram seguidos os regulamentos impostos pelos EC0, EC1, EC2, EC7 e EC8 no decorrer do projeto,
de modo a respeitar as indicações prescritas para este tipo de estrutura, fundação e ação sísmica.
Neste projeto foram analisados paredes / núcleos de modo a conceder resistência à estrutura, uma
laje fungiforme apoiada em pilares e uma viga de bordadura, estudou-se o tipo de sismo, com os
respetivos parâmetros associados, e executaram-se as verificações impostas pelo EC8.
Palavras-Chave
iii
ABSTRACT
The design of a building is essential so that it shows good reply to the actions that can be submitted.
The seismic action can cause large forces and displacements in a building, which requires a thorough
conception and measuring, to provide resistance without collapsing.
The objective of this study is to design a residential building in seismic zone. The building is located in
the Azores and in a poor quality soil, sandy soil. The architecture plant didn’t define the location of
structural elements. It was established a structural solution, carried out a preliminary design,
performed a seismic analysis of the structure and measured up, with respective security checks, the
elements.
Regulations imposed by EC0, EC1, EC2, EC7 and EC8 were followed during the project in order to
comply with the prescribed instructions for this type of structure, foundation and seismic action.
In this project were analyzed walls / cores, that provide stifness to the structure, a flat slab supported
on columns and a border beam, it was determined the type of earthquake associated with the
respective parameters, and carried up the checks required by EC8.
The calculation programs SAP2000 and XD-CoSec were used, respectively, for modeling and study of
the building and for the calculation of reinforcing bars in some elements.
We conducted the measuring of structural elements and the results meet the constraints of resistance
necessary for a good performance of the building.
Keywords
v
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO ..........................................................................................11
vii
3.5.2. Maciços de Encabeçamento ...........................................................................17
6. DIMENSIONAMENTO ...................................................................................................35
viii
6.2.2. Estados Limites de Serviço .............................................................................62
6.2.2.1. Deformação da Viga ....................................................................................62
6.2.2.2. Controlo de fendilhação ...............................................................................63
6.3. PILARES ..................................................................................................................63
6.3.1. Estados Limites Últimos ..................................................................................64
6.3.1.1. Resistência à Flexão ...................................................................................64
6.3.1.2. Resistência ao Esforço Transverso .............................................................66
6.4. NÚCLEOS E PAREDES...............................................................................................72
6.4.1. Estados Limites Últimos ..................................................................................72
6.4.1.1. Resistência à Flexão ...................................................................................72
6.4.1.2. Resistência ao Esforço Transverso .............................................................80
6.5. FUNDAÇÕES ............................................................................................................85
6.5.1. Estacas ...........................................................................................................85
6.5.1.1. Resistência à Flexão ...................................................................................86
6.5.1.2. Resistência ao Esforço Transverso .............................................................88
6.5.1.3. Resistência ao Esforço Axial .......................................................................89
6.5.2. Maciços de Encabeçamento ...........................................................................90
7. CONCLUSÃO ...............................................................................................................93
PEÇAS DESENHADAS...........................................................................................................
ANEXOS .................................................................................................................................
ix
x
ÍNDICE DE TABELAS
xi
Tabela 27 – Valores das Áreas de Armadura Existente em Cada Seção e Respetiva Taxa de
Armadura, Armadura de Tração e Respetiva Taxa de Armadura .........................................57
Tabela 28 – Momentos Fletores nas Extremidades, Esforço Transverso Para as Cargas
CQP, Esforço Transverso Calculado pelo EC8, Esforço Transverso do Modelo 3D e Esforço
Transverso Condicionante ....................................................................................................60
Tabela 29 – Esforços Transverso Atuantes e Resistentes ....................................................61
Tabela 30 – Valores do Comprimento Critico, Armadura Transversal e Respetiva Área da
Armadura .............................................................................................................................61
Tabela 31 - Valores do Cálculo da Flecha a Longo Prazo ....................................................62
Tabela 32 - Valores de Cálculo da Tensão do Aço em Estado Fendilhado...........................63
Tabela 33 – Valores das Armaduras Mínimas e Máximas de Acordo com o EC2 e EC8 ......65
Tabela 34 – Valores do Comprimento da Zona Crítica .........................................................65
Tabela 35 – Valores do Esforço Normal Reduzido ...............................................................66
Tabela 36 – Valores do Momento Atuante e Momento Resistente com a Redução de 30% na
Direção X .............................................................................................................................66
Tabela 37 – Valores do Momento Atuante e Momento Resistente com a Redução de 30% na
Direção Y .............................................................................................................................66
Tabela 38 – Valores dos Espaçamentos Segundo o EC2 e o EC8 .......................................67
Tabela 39 – Momentos Fletores, Esforço Transverso de Cálculo e Esforço Transverso do
Modelo na Direção X ............................................................................................................68
Tabela 40 – Momentos Fletores, Esforço Transverso de Cálculo e Esforço Transverso do
Modelo na Direção Y ............................................................................................................69
Tabela 41 – Verificação de Segurança ao Esforço Transverso na Direção X .......................69
Tabela 42 – Verificação de Segurança ao Esforço Transverso na Direção Y .......................69
Tabela 43 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente na Altura
Critica em X..........................................................................................................................70
Tabela 44 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente no Resto do
Pilar em X.............................................................................................................................70
Tabela 45 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente na Altura
Critica em Y..........................................................................................................................70
Tabela 46 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente no Resto do
Pilar em Y.............................................................................................................................70
Tabela 47 – Valores Calculados para a Verificação da Ductilidade. .....................................72
Tabela 48 – Momento Fletor Reduzido, Esforço Normal Reduzido e ωTOT ...........................77
Tabela 49 – Comprimento Zona Crítica ................................................................................79
Tabela 50 – Armadura e respetiva Área de Armadura ..........................................................79
Tabela 51 – Verificação do Confinamento ............................................................................79
xii
Tabela 52 - Armadura e respetiva Área de Armadura a partir do Piso 3 ...............................80
Tabela 53 – Esforço Transverso e Esforço Resistente .........................................................84
Tabela 54 – Área de Armadura e Armadura das Parede e Núcleos .....................................85
Tabela 55 - Esforço Transverso Resistente, Área de Armadura e Armadura a partir do Piso 3
.............................................................................................................................................85
Tabela 56 - Valores dos Esforços Gravíticos e Esforços Sísmicos .......................................86
Tabela 57 - Valores dos Esforços Resistentes e Esforços Combinação Sísmica .................87
Tabela 58 – Momentos Fletores Atuantes, Esforço Axial, Armaduras e respetivo Momento
Resistente para 1 Estaca .....................................................................................................87
Tabela 59 – Momentos Fletores Atuantes, Esforço Axial, Armaduras e respetivo Momento
Resistente para 2 Estacas na Direção Transversal ..............................................................87
Tabela 60 – Momentos Fletores Atuantes, Esforço Axial, Armaduras e respetivo Momento
Resistente para 2 Estacas na Direção Longitudinal ..............................................................88
Tabela 61 – Esforço Transverso e Armadura Transversal para Maciços de Uma Estaca .....88
Tabela 62 – Esforço Transverso e Armadura Transversal para Maciço de Duas Estacas na
Direção X .............................................................................................................................88
Tabela 63 - Esforço Transverso e Armadura Transversal para Maciço de Duas Estacas na
Direção Y .............................................................................................................................88
Tabela 64 – Caraterísticas do Terreno e de Uma Estaca .....................................................90
Tabela 65 – Esforço Axial, Resistência de Ponta, Lateral e da Estaca .................................90
Tabela 66 – Armadura dos Maciços de Encabeçamento ......................................................91
xiii
xiv
ÍNDICE DE FIGURAS
xv
xvi
ACRÓNIMOS
Secção 1
Secção 2
NA – Anexo Nacional;
γI – coeficiente de importância;
S – coeficiente de solo;
q – coeficiente de comportamento;
ψ0 e ψ2 – coeficientes de combinação;
xvii
Ed – Valor de dimensionamento do efeito de uma ação;
Secção 3
ri – raio de torção;
ls – raio de giração;
kw – fator que reflete o modo de rotura prevalecente no caso de sistemas estruturais com paredes;
hw – altura da parede;
Secção 4
hw – altura da viga;
Secção 5
xviii
zi – altura do piso i medida a partir do nível da aplicação da acção sísmica;
λ – parâmetro adimensional;
t – espessura da parede;
EI – rigidez do pilar;
Secção 6
Kθ - rigidez de torção;
Kj - rigidez de translação;
CR - centro de rigidez;
CM – Centro de massa;
Ptotal - valor total das cargas verticais acima do piso em análise para a combinação sísmica de
ações;
xix
de – deslocamento determinado através de uma análise linear baseada no espectro de
dimensionamento;
Secção 7
a0 - deslocamento instantâneo;
ϕ - coeficiente de fluência;
α4 – coeficiente que tem em conta influência de um ou mais varões transversais soldados ao longo
do comprimento de amarração;
α5 – coeficiente que tem em conta o efeito da pressão ortogonal ao plano de fendilhação ao longo do
comprimento de amarração;
xx
lb,rqd – comprimento de amarração de referência;
σSd – valor de cálculo da tensão na secção do varão a partir do qual é medido o comprimento de
amarração;
betonagem;
αCt – coeficiente que tem em conta os efeitos de longo prazo na resistência à tração e os efeitos
l0 - comprimento de emenda;
hw - altura da viga;
curvatura causa;
elemento;
xxi
ν1- fator de redução da resistência do betão devido à fendilhação por corte;
γRd – fator que tem em conta a possibilidade do aumento do momento fletor resistente devido ao
αs – quociente entre a área da secção efetivamente confinada a meia distância entre as cintas e a
n – número total de varões longitudinais cujo deslocamento para o exterior da secção está travado
xxii
Xu – dimensão da zona comprimida no plano de flexão;
bc – (i) largura da alma da parede ou (ii) do banzo caso exista e contenha toda a zona comprimida;
VRd,c – valor de cálculo da resistência ao punçoamento de uma laje sem armaduras de punçoamento,
xxiii
1. INTRODUÇÃO
A presente dissertação tem como objetivo conceber, desenvolver e analisar a construção de um edifício
habitacional em zona sísmica. Para o efeito, foi realizado um pré-dimensionamento da estrutura, a
criação de um modelo através do programa de modelação tridimensional (SAP2000) e a análise dos
resultados. Posteriormente, efetuou-se o dimensionamento e procederam-se às verificações de
segurança indispensáveis para uma boa solução construtiva. Todos os procedimentos serão expostos
e desenvolvidos nos capítulos seguintes.
Tal como as denominações indicam, o EC0 faculta as combinações das ações, bem como o modo de
verificação de segurança. O EC1, por seu lado, determina o valor das ações com exceção das sísmicas
que são definidas no EC8. O EC2 precisa as verificações de segurança e as pormenorizações que
devem ser utilizadas na elaboração do projeto.
O Capitulo 2 aborda a conceção estrutural, descrevendo as decisões que foram tomadas e respetivas
justificações. Serão, também, apresentados os elementos construtivos com as devidas distribuições.
1
Em Anexo, encontram-se os cálculos utilizados na análise de alguns elementos e os desenhos de
pormenorização de alguns elementos estruturais tipo.
2
2. CONCEÇÃO ESTRUTURAL
2.1. Materiais
2.1.1. Betão
A escolha do betão utilizado neste projeto dependeu de vários fatores relacionados com a sua
resistência e durabilidade.
Dado tratar-se do projeto de um edifício habitacional, cuja vida útil assumiu-se de 50 anos, o betão tem
de possuir determinadas características de resistência, a fim de conservar as suas propriedades face
às solicitações a que está sujeito e ao meio envolvente.
Esta construção será efetuada na ilha de São Miguel, Açores, a uma distância superior a 1Km da costa,
pelo que a corrosão é induzida por carbonatação. Assim, e de acordo com o Quadro 7 da E464 do
LNEC [8], o betão utilizado é o da classe XC3 C30/37, com cimento CEM I.
O recobrimento mínimo nominal recomendado para esta classe de betão encontra-se indicado no
mesmo quadro e tem um valor de 35mm. No presente projeto considerou-se esse valor.
2.1.2. Aço
O art.º 5.3.2 (1P) do EC8 [17] determina a utilização de aços para armaduras de classe B ou C para os
elementos sísmicos primários (elementos resistentes ao sismo).
O art.º 5.4.1.1 (2P) do EC8 [17] faz referência à necessidade de utilização de varões nervurados nessas
zonas.
3
O art.º 5.4.1.1 (3P) do EC8 [17] estabelece a utilização da mesma classe de aço para as zonas críticas
dos elementos primários (zonas onde é possível a formação de rótulas plásticas e, por conseguinte,
onde existe capacidade dissipativa).
Face ao que foi referido anteriormente, foi escolhido o aço A500 NR SD.
𝑓𝑡
1,15 ≤ ( ) ≤ 1,35 (Tabela C.1 do EC2 [15] onde 1,15 associado ao comprimento
𝑓𝑦 𝑘
2.2. Ações
Como o nome indica estas ações ocorrem durante toda a vida útil da estrutura, apresentando valores
constantes ou com pequenas variações do seu valor médio.
O peso próprio dos elementos da estrutura foi calculado de acordo com as suas dimensões e
considerando o peso volúmico do betão armado de 25 KN/m3.
4
2.2.2.1. Sobrecargas
Os valores optados tiveram como base o Quadro NA – 6.2 do Anexo Nacional do EC1 [14].
O cálculo da ação sísmica foi realizado através da análise dinâmica do espectro de resposta do Sismo
II (São Miguel, Açores), seguindo as regras previstas no EC8.
Constata-se que o edifício está localizado na zona sísmica do tipo 2.1 com uma aceleração máxima de
2,5m/s2. O terreno considerado tem fraca qualidade, por conseguinte, é do tipo D o que define um
parâmetro de Smax igual a 2,0.
O edifico destina-se a habitação, por esse facto, é considerado de classe de importância II.
Estados Limites de Serviço – Combinação Quase-Permanente (art.º 6.5.3 (c) do EC0 [13])
Estados Limites de Serviço – Combinação Rara (art.º 6.5.3 (a) do EC0 [13])
5
onde:
AEd Valor de cálculo da ação sísmica (AEd = γIAEk), onde γI é o coeficiente de importância;
Tanto os coeficientes parciais como os de combinação foram definidos, respetivamente, com base no
Quadro A1. 2(B) e Quadro A1.1 do EC0 [13], apresentados na Tabela 1.
As dimensões das fundações foram determinadas utilizando a combinação rara de ações e as tensões
admissíveis do solo.
Para o desenvolvimento da presente dissertação, foi fornecido no enunciado, as plantas dos pisos -1,0,
a planta tipo (do piso 2 até à cobertura) e, ainda, um corte do edifício.
Em nenhum dos desenhos fornecidos havia discretização de pilares, vigas, paredes, núcleos ou
fundações. Foi, assim, necessário definir a localização mais favorável destes elementos, a fim de
6
garantir resistência e ductilidade da estrutura às diversas ações. Em situação de sismo frequente, as
soluções estruturais têm exigências de não colapso e de limitação de danos.
Estão descritos no EC8 [17] alguns dos princípios básicos de conceção estrutural, nomeadamente:
f) Ação de diafragma ao nível dos pisos - indispensabilidade dos pisos funcionarem em conjunto
na transmissão de cargas, de modo a evitar elevadas deformações do mesmo;
2.4.1. Lajes
As lajes, igualmente, são elementos estruturais bidimensionais caracterizadas por ter a espessura
muito menor do que as duas outras dimensões. Outra característica que as diferencia de outros
elementos estruturais planos é o facto do carregamento sobre ela ser perpendicular ao seu plano
médio.
A laje de um edifício é a estrutura responsável por transmitir as cargas que nela atuam para as vigas
ou, no caso de lajes fungiformes, diretamente para os pilares.
Como solução estrutural dos pisos, atendendo à modelação estrutural, optou-se por uma laje maciça
fungiforme, com viga de bordadura.
2.4.2. Vigas
As vigas são elementos estruturais responsáveis pela transmissão das cargas verticais, provenientes
das lajes aos pilares. Como já referido, na bordadura dos pisos foi considerada uma viga, não só para
facilitar a transmissão de cargas provenientes da laje mas, também, para o controlo de deformação sob
as paredes da fachada e a criação de pórticos que garantam uma maior resistência às forças
horizontais.
7
2.4.3. Pilares
Os pilares são elementos estruturais que recebem as cargas verticais provenientes das vigas
transferindo-as para as fundações. Dada a ausência de informação sobre a sua localização, estes
foram distribuídos ao longo da estrutura, para que seja inversamente simétrica em relação aos eixos
principais.
Para evitar vigas com grandes vãos e em consola teve-se especial cuidado na localização dos pilares
exteriores.
A implantação dos pilares interiores foi cuidadosamente estudada, a fim de permitir uma adequada
distribuição das cargas nas lajes e evitar consideráveis vãos e deformações destas.
Os núcleos e as paredes são elementos estruturais responsáveis pela resistência da estrutura às ações
sísmicas. Nas escadas e elevadores foram previstos núcleos, sendo dois de escadas e dois de
elevadores.
Considerou-se, também, duas paredes em cada extremidade da zona central do edifício, num total de
4, a fim de evitar a torção do mesmo. Tal não se verificou, uma vez que o edifício tem uma forma
geométrica pouco habitual e, ainda, porque os núcleos e paredes estão implantados na zona interior
da estrutura.
É pressuposto que os primeiros modos de vibração da estrutura sejam de translação, pelo que, para
se controlar a torção, deve-se prever a execução de paredes nas extremidades da estrutura.
No entanto, tal não ocorreu no presente projeto, uma vez já estarem previstos núcleos e paredes em
número suficiente, para absorver as forças horizontais provocadas pelas ações sísmicas.
2.4.5. Fundações
As fundações dos edifícios transmitem as cargas da estrutura ao terreno onde estão implantadas.
Cada pilar, parede ou núcleo descarrega sobre um maciço de encabeçamento que pode ter 1, 2 ou 3
estacas, conforme indicado no capítulo de pré-dimensionamento.
Apresenta-se na Figura 1 um esboço da planta da estrutura com a localização dos elementos acima
mencionados.
8
Figura 1 - Planta com o esquema de Pilares, Vigas, Paredes e Núcleos
9
10
3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO
3.1. Lajes
Os vãos são idênticos em todos os pisos, razão pela qual foi utilizada a mesma espessura
de laje.
O valor do momento fletor reduzido (μ) deve ser ≤ 0,2 para transmitir os esforços, aumentar a
ductilidade do elemento e reduzir de densidade de armaduras.
Há que denotar pelos resultados obtidos a passagem de pressões a forças distribuídas, facto que
ocorre por ter sido considerado o valor de 𝑏 = 1, o que resulta nos valores serem estimados por metro.
11
O momento fletor reduzido:
𝑀𝑠𝑑
𝜇= = 0,1 ≤ 0,2 [9]
𝑏 × 𝑑2 × 𝑓𝑐𝑑
O vão de maior dimensão, na laje da cobertura, é semelhante ao das lajes do piso. Por se tratar de
uma cobertura a carga na combinação fundamental na laje de cobertura é muito semelhante à dos
pisos, razão pela qual foi considerada a mesma espessura.
No 1.º piso do edifício está prevista uma laje periférica, maioritariamente em consola.
Seguindo a mesma norma utilizada para o pré-dimensionamento das lajes dos pisos, tem-se para uma
laje em consola:
𝐿𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
𝑒𝑙𝑎𝑗𝑒 = [10]
10
O vão de maior dimensão da laje em consola é de 2,9 m logo:
12
3.1.4. Varandas
Para o cálculo da laje das varandas utilizou-se o mesmo critério seguido anteriormente:
𝐿𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
𝑒𝑙𝑎𝑗𝑒 = [15]
10
Considerou-se a espessura da laje de 0,25 m, a fim de ser igual às das lajes dos pisos e facilitar o
processo construtivo..
𝑀𝑠𝑑
𝜇= = 0,04 ≤ 0,2 [19]
𝑏 × 𝑑2 × 𝑓𝑐𝑑
o que cumpre o princípio referido.
3.2. Vigas
Para o pré-dimensionamento das vigas é essencial calcular a resistência destas aos Estados Limites
Últimos.
As vigas de betão armado devem obedecer a valores de esbelteza, de acordo com a seguinte
expressão:
𝐿𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
ℎ𝑣𝑖𝑔𝑎 = [20]
12
O vão de maior dimensão da viga é de 6 m logo:
[21]
𝐿𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 ≈ 6𝑚 → ℎ𝑣𝑖𝑔𝑎 = 0,5𝑚
Considerou-se o valor de 0,45m, uma vez que aquelas dimensões são excessivas para as cargas que
lhe são aplicadas.
13
Vigas Dimensão (m)
V1-V15 0,2 X 0,45
O artigo 5.4.1.2.1 (1P) do EC8 [17] define que, para uma boa transmissão de momentos ciclos da
viga para o pilar, a excentricidade do seu eixo em relação ao do pilar deve ser limitada.
O momento fletor reduzido (μ), para apresentar boa ductilidade e baixas densidades de armaduras,
deve ter um valor inferior a 0,3.
𝑀𝑠𝑑 110,2
𝜇= = = 0,17 ≤ 0,3 [22]
𝑏 × 𝑑 × 𝑓𝑐𝑑 0,2 × 0,412 × 20 × 103
2
onde:
3.3. Pilares
Como já foi referido, a localização dos pilares foi alvo de um cuidadoso estudo, de forma a respeitar a
arquitetura do edifício e as áreas de influência na absorção do esforço axial.
Em sede de pré-dimensionamento e em vez da clássica técnica das áreas de influência, optou-se por
modelar a laje do piso tipo num modelo plano de elementos finitos de laje, em que os apoios verticais,
pilares e paredes, foram simulados por apoios simples. Note-se que esta modelação serviu de base à
modelação do modelo 3D, uma vez que para a sua obtenção bastou apenas replicar o modelo tantas
as vezes quanto o numero de pisos do edifício.
A fim de facilitar o processo construtivo optou-se por não variar em altura a sua seção, pelo que, os
pilares têm secção constante em todo o seu desenvolvimento.
14
A secção dos pilares poderá sofrer alterações no respetivo dimensionamento e verificações de
segurança, temas que são abordados no capítulo 6.
Com base nas reações do modelo referido calculou-se o esforço axial na base, e com este, limitando o
esforço normal reduzido a 85% para a combinação fundamental e a 60% na combinação quase
permanente, optou-se por dividir os pilares nos cinco grupos referidos na seguinte tabela:
Mais uma vez, tentou-se respeitar a planta arquitetónica aquando do pré-dimensionamento destes
elementos.
O valor do esforço normal reduzido (ν) deve ser inferior a 0,4 (art.º 5.4.3.4.1 (2) do EC8 [17]).
15
3.5. Fundações
3.5.1. Estacas
O solo onde o edifício será implantado tem fraca capacidade resistente, razão pela qual se adotou uma
solução de fundações indiretas com estacas moldadas.
Na definição de carga axial característica resistente duma estaca, assumiu-se que o “firme”, que se
admitiu existir a uma profundidade tal que o comprimento da estaca é de 15m, assegura uma
resistência de ponta de 4,0 MPa. Os diâmetros mais utilizados para as estacas são (em mm): 400, 500,
600, 1000 e 1200.
No presente caso, optou-se por estacas com 600mm, a qual verifica a relação de esbelteza.
𝐿
No pré-dimensionamento da estaca, deve considerar-se o valor de esbelteza: ( ) <40.
𝜙
15
= 30 < 40 [23]
0,6
O pré-dimensionamento executa-se com a combinação rara de ações que, determina o valor da reação
nos apoios e que, dividido pela resistência de uma estaca, determina o número de estacas necessárias
por pilar/parede.
Para o cálculo da rigidez lateral e à rotação duma estaca, considerou-se um comprimento elástico, com
o valor de:
𝐿 = 5∅ = 5 × 0,6 = 3,0𝑚. [25]
Considerou-se a estaca como apoiada-encastrada, pelo que a sua rigidez à translação e rotação é,
respetivamente:
3𝐸𝐼
𝐾𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = = 16328,5 𝐾𝑁/𝑚 [27]
𝐿3𝑒
e,
3𝐸𝐼
𝐾𝑟𝑜𝑡 = = 48985,5 𝐾𝑁/𝑚 [28]
𝐿3𝑒
16
3.5.2. Maciços de Encabeçamento
e,
∅𝑒𝑠𝑡 + 0,3 + 0,3 = 0,6 + 0,3 + 0,3 = 1,2𝑚 [32]
Nos maciços de três estacas poderia ter-se adotado o mesmo critério de pré-dimensionamento, no
entanto tal não ocorreu, face à necessidade duma boa distribuição das estacas no maciço de modo a
receber os esforços provenientes dos pilares. A distância entre os pilares é de 3m, por isso a distancia
entre os pilares e a estaca central é 1,5m, logo a distância entre estacas deve ser de 3 m.
17
Sendo assim:
3 + 3 + 0,3 + 0,3 = 6,6𝑚 [34]
e,
∅𝑒𝑠𝑡 + 0,3 + 0,3 = 0,6 + 0,3 + 0,3 = 1,2𝑚 [35]
18
4. MODELAÇÃO ESTRUTURAL
4.1. Metodologia
Os “softwares” criados para a realização deste cálculo são, cada vez mais, de maior qualidade. No
entanto, é necessário analisar os resultados e interpretá-los cuidadosamente.
Estes resultados devem ser comparados com os obtidos através de cálculos “manuais” e cálculos de
pré-dimensionamento. A diferença de resultados é significativa quando: há erros na introdução dos
dados; o modelo apresenta diferenças significativas em relação à estrutura real.
4.2.1. Materiais
19
Figura 3 - Propriedades do Betão e Aço
Por estar sujeito à ação sísmica, utilizaram-se as regras estabelecidas no art.º 4.2.4 (2)P do EC8 [17].
Para o cálculo dos coeficientes de combinação dos esforços sísmicos recorreu-se aos valores indicados
no Quadro 4.2 do EC8 [17].
4.2.2. Malha
Na modelação da estrutura utiliza-se uma malha tridimensional onde são representados os elementos
estruturais.
Neste projeto, devido à geometria da estrutura, foi criada uma malha através da interseção de pontos
que representam a localização dos pilares, paredes e núcleos.
Da importação do AutoCad da laje do piso tipo - elemento finito casca (Shell) - para o programa
SAP2000, determinou-se a localização desses pontos.
20
4.2.3. Vigas e Pilares
As vigas e os pilares foram considerados como sendo elementos de barra (Frame), o que corresponde
a elementos finitos de 2 nós. Os elementos foram orientados segundo as direções correspondentes ao
projeto.
Nas vigas e pilares não foi libertada a rigidez de torção devido ao reduzido valor destes esforços.
As lajes e os núcleos foram simulados como elementos finitos casca (Shell) de 3 ou 4 nós.
Nestes elementos a rigidez de torção foi desprezada, e assim, os esforços serão equilibrados apenas
por flexão. Esta opção conduz a um dimensionamento da laje pelo lado da segurança.
21
4.2.5. Fundações
No cálculo dos esforços atuantes nas estacas, as mesmas foram simuladas como elementos barra,
restringindo o deslocamento vertical, tendo sido aplicado um impedimento de deslocamentos de
translação a 5∅ do topo (ponto de inversão do deslocamento).
22
5. ANÁLISE SISMICA
O Anexo Nacional (NA) do EC8 [17] apresenta um mapa zonal do território português relativo à
ocorrência de sismos. Cada zona do território tem características sismológicas diferentes, podendo
nalgumas zonas ocorrer sismos do tipo 1 e 2.
O edifício foi projetado para ser construído na ilha de São Miguel, Açores.
Pelo Anexo Nacional NA.2.3 c),Figura NA.III do EC8 [17], conclui-se que o sismo é do tipo 2.1.
No Quadro NA.I do mesmo anexo, estão indicados os valores das acelerações máximas ao nível do
solo para cada tipo de sismo. Neste caso o valor é:
O terreno de fundação tem fraca capacidade de resistência, razão pela qual se optou por fundações
com estacas. O art.º 3.2.1 (1) do EC8 [17] apresenta um quadro com a terminologia associada a cada
tipo de terreno, sendo no presente caso um terreno tipo D.
Relativamente à classe de importância, o edifício destina-se a habitação pelo que, nos termos do art.º
4.2.5 (4), Quadro 4.3 do EC8 [17], é de classe II. O NA.2.3 (i) do EC8 [17] aconselha a utilização dum
coeficiente de importância de:
𝛾1 = 1,0 [37]
Tal como já referido anteriormente, o programa de cálculo automático utilizado para a conceção do
edifício foi o SAP2000.
Os valores dos fatores de participação de massa, modos de vibração e frequências próprias foram
determinados através de uma análise dinâmica da estrutura.
Para um estudo adequado do edifício, deve-se analisar e avaliar os modos de vibração que apresentem
um valor total de participação de massa na ordem dos 90%, e considerar o modo superior quando a
variação deste valor seja superior a 5%, em cada uma das direções consideradas. Esse valor de
participação de massa foi atingido no 5.º modo de vibração como se constata na tabela seguinte:
23
Período (T) Frequência (f) UX UY RZ
MODOS
Seg. Hz % % %
1 1,67 0,60 0,1 0,0 94,2
2 1,39 0,72 90,2 0,3 94,3
3 1,18 0,85 90,5 96,4 94,3
4 0,50 2,00 90,6 96,4 99,0
5 0,43 2,34 99,0 96,4 99,1
O 1.º modo é de torsão (rotação em torno do eixo z), o 2.º é de translação segundo x (eixo de menor
inércia) e o 3.º é de translação segundo y (eixo de maior inércia).
O art.º 5.2.2.1 (2) do EC8 [17] determina que os edifícios de betão são classificados segundo tipos de
sistemas estruturais diferentes em cada direção, com exceção dos edifícios torsionalmente flexíveis.
O art.º 4.2.3.2 do EC8 [17] estabelece os critérios para a determinação da regularidade em planta.
24
A esbelteza do edifício em planta foi calculada de acordo com o art.º 4.2.3.2 (5) do EC8 [17]
𝑟𝑖 ≥ 𝑙𝑠 [39]
onde:
𝑒0𝑖 Distância entre centro de rigidez e o centro de massa, medido segundo a direção i, sendo
esta direção normal à direção em análise;
𝑟𝑖 Raio de torção;
𝑙𝑠 Raio de giração.
e0x e0y Kx Ky Kθ
Piso rx ry ls
(m) (m) (KN/m) (KN/m) (KN/m)
1 -0,47 0,30 389152,0 420951,6 75357950,3 13,4 13,9 19,2
2 0,12 0,36 305754,3 373029,9 64143681,8 13,1 14,5 18,3
3 0,12 0,37 245053,6 330222,6 54794520,5 12,9 15,0 18,3
4 0,12 0,37 200920,6 292922,7 47169811,3 12,7 15,3 18,3
5 0,11 0,37 168463,3 261310,8 41067761,8 12,5 15,6 18,3
6 0,11 0,37 144155,6 234834,9 36166365,3 12,4 15,8 18,3
7 0,11 0,37 125635,7 212776,8 32237266,3 12,3 16,0 18,3
8 0,10 0,37 111473,5 194557,4 29112081,5 12,2 16,2 18,3
Da análise dos resultados, conclui-se que o edifício classifica-se como torsionalmente flexível
25
5.4. Regularidade em Altura
O art.º 4.2.3.3 do EC8 [17] apresenta os critérios para a determinação da regularidade em altura, tendo
estes sido analisados.
O edifício apresenta um pequeno recuo ao nível do 1.º piso mas, ao cumprir a condição 4.2.3.3 (5c) do
EC8 [17], o edifício é classificado como regular em altura.
Em relação à ductilidade existem 3 classes: Classe de ductilidade baixa (DCL), Classe de ductilidade
média (DCM) e Classe de ductilidade alta (DCH).
As estruturas que pertencem à DCM apresentam uma boa resposta inelástica e de dissipação de
energia. A fim de possuir um bom comportamento dúctil devem cumprir um conjunto de exigências quer
no seu dimensionamento, quer na sua pormenorização.
Neste projeto foi considerado que a estrutura pertence à classe de ductilidade média.
O art.º 5.2.2.2 do EC8 [17] apresenta algumas regras simplificadas para determinar o seu valor.
O coeficiente de comportamento (𝑞) é calculado, como definido no artigo 5.2.2.2 (1)P, pela fórmula:
𝑞 = 𝑞0 × 𝑘𝑤 ≥ 1,5 [42]
em que:
26
Como demonstrado anteriormente, o edifício apresenta regularidade em altura, é classificado como
torsionalmente flexível (não regular em planta) e pertence à classe de ductilidade média, pelo que
segundo o artigo 5.2.2.2 (2) do EC8 [17]:
𝑞0 = 2 [43]
1,0
𝑘𝑤 = {1 + 𝛼0 [44]
≤ 1,0 𝑚𝑎𝑠 ≥ 0,5
3
em que:
∑ ℎ𝑤𝑖
𝛼0 = [45]
∑ 𝑙𝑤𝑖
sendo:
27
O art.º 3.2.2.5 (4)P do EC8 [17] estabelece o método para determinar o espectro de cálculo através de
uma análise elástica para as componentes horizontais da ação sísmica, relacionando a aceleração
espectral(𝑆𝑑 ) com o período (𝑇):
2 𝑇 2,5 2
0 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐵 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆. [ + . ( − )] [46]
3 𝑇𝐵 𝑞 3
2,5
𝑇𝐵 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐶 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆. [47]
𝑞
2,5 𝑇𝐶
= 𝑎𝑔 . 𝑆. .[ ] [48]
𝑇𝐶 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐷 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) { 𝑞 𝑇
≥ 𝛽. 𝑎𝑔
2,5 𝑇𝐶 . 𝑇𝐷
= 𝑎𝑔 . 𝑆. .[ 2 ] [49]
𝑇𝐶 ≤ 𝑇 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) { 𝑞 𝑇
≥ 𝛽. 𝑎𝑔
em que:
𝑆𝑑 Espectro de cálculo;
𝑇 Período de vibração de um sistema com um grau de liberdade;
𝑎𝑔 Aceleração para um terreno tipo A;
Como já referido anteriormente, a ação sísmica é do tipo 2.1 com terreno tipo D e, de acordo com o
Quadro NA-3.3 que se encontra no Anexo Nacional NA2.3 do EC8 [17], apresenta os seguintes valores:
28
Para Portugal, segundo o NA2.3 f) do EC8 [17], o valor do fator do tipo de terreno de fundação (𝑆) é
calculado por:
𝑎𝑔 ≤ 1,0 𝑚/𝑠 2 ∶ 𝑆 = 𝑆𝑚𝑎𝑥 [50]
𝑆𝑚𝑎𝑥 −1 [51]
1,0 𝑚/𝑠 2 < 𝑎𝑔 < 4,0 𝑚/𝑠 2 ∶ 𝑆 = 𝑆𝑚𝑎𝑥 − 3
. (𝑎𝑔 − 1)
[52]
𝑎𝑔 ≥ 4,0 𝑚/𝑠 2 ∶ 𝑆 = 1,0
A força de corte basal duma estrutura representa a resultante segundo uma direção da força total
sísmica que ocorre na base do edifício.
Estes valores foram determinados através da análise da estrutura no programa de cálculo e são os
seguintes:
Sismo Fx (KN) Fy (KN)
Tipo 2 10658 13852
Para se determinar a percentagem da força horizontal sísmica numa determinada direção, o coeficiente
sísmico é calculado através da razão do valor da força de corte basal pela resultante das forças
gravíticas correspondente à combinação quase-permanente.
29
Estes coeficientes foram calculados pela fórmula:
𝐹𝐸
𝛽= [53]
𝐹𝑉
Os valores são os seguintes:
Coeficiente sísmico β
βX βY
Sismo Tipo 2
0,09 0,12
Os valores dos coeficientes sísmicos, segundo o art.º31 do RSA [20], devem situar-se entre 0,04𝛼 e
0,16𝛼, sendo 𝛼 = 1,0.
O art.º 4.3.2 (1)P do EC8 [17] estabelece que “para ter em conta a incerteza na localização das massas
e na variação espacial do movimento sísmico, o centro de massa calculado em cada piso i deve ser
deslocado, em cada direção, em relação à sua posição nominal de uma excentricidade acidental”:
onde:
O produto dessa excentricidade pela força sísmica horizontal, em cada piso, provoca um momento
torsor.
O cálculo das forças sísmicas horizontais foi efetuado de acordo com o art.º 4.3.3.2.3 (2)P do EC8 [17],
sendo considerados a força de corte sísmica, os deslocamentos das massas no modo de vibração
fundamental e as massas dos pisos, apresentando-se nas tabelas11 e 12 os momentos torsores que
originam.
30
si mi si * mi Fi Li Mi
Piso
(m) (ton) (ton.m) (KN) (m) (KN.m)
1 -0,005 1472 -7,2 1022 61,5 3141
2 -0,006 1042 -6,3 887 53,8 2386
3 -0,007 1042 -7,5 1061 53,8 2853
4 -0,008 1042 -8,8 1238 53,8 3330
5 -0,010 1042 -10,0 1411 53,8 3795
6 -0,011 1042 -11,2 1575 53,8 4236
7 -0,012 1042 -12,2 1728 53,8 4647
8 -0,013 968 -12,3 1735 53,8 4665
Tabela 11 – Valor dos Deslocamento, Massas do Piso i, Forças Horizontais Piso i e Momento Torsor
Acidental na direção X
si mi si * mi Fi Li Mi
Piso
(m) (ton) (ton.m) (KN) (m) (KN.m)
1 0,007 1472 10,0 1783 44,5 3964
2 0,007 1042 7,8 1383 40,1 2772
3 0,008 1042 8,5 1508 40,1 3022
4 0,009 1042 9,2 1634 40,1 3276
5 0,009 1042 9,9 1757 40,1 3522
6 0,010 1042 10,5 1873 40,1 3755
7 0,011 1042 11,1 1981 40,1 3971
8 0,011 968 10,9 1932 40,1 3873
Tabela 12 – Valor dos Deslocamento, Massas do Piso i, Forças Horizontais Piso i e Momento Torsor
Acidental na direção Y
Na ação sísmica, podem surgir deslocamentos relativos excessivos entre pisos, oque pode provocar
uma excentricidade de carga axial nos elementos verticais.
Os efeitos de 2.ª ordem são considerados no art.º 4.4.2.2 (2) do EC8 [17] e têm em atenção o índice
de sensibilidade de deslocamentos entre pisos (𝜃). Este valor pode ser calculado através da expressão:
𝑃𝑡𝑜𝑡 . 𝑑𝑟
𝜃= ≤ 0,1 [55]
𝑉𝑡𝑜𝑡 . ℎ
31
em que:
𝑃𝑡𝑜𝑡 carga gravítica total devida a todos os pisos acima do piso considerado, incluindo este, na
situação de projeto sísmica;
𝑉𝑡𝑜𝑡 força de corte sísmica total no piso considerado;
ℎ altura entre pisos;
𝑑𝑟 valor de calculo do deslocamento relativo entre pisos, avaliado como a diferença entre os
deslocamentos laterais médios 𝑑𝑠 no topo e na base do piso considerado e calculado de
acordo com art.º 4.3.4 (1)P, com a seguinte fórmula:
𝑑𝑠 = 𝑞𝑑 . 𝑑𝑒 [56]
em que:
Piso U(x) (m) U(y) (m) dr.x (m) dr.y (m) h (m) Vx (KN) Vy (KN) x (rad) y (rad)
1 0,05 0,05 0,05 0,05 5,5 10658 13852 0,09 0,08
2 0,07 0,07 0,02 0,02 3,0 9636 12069 0,07 0,05
3 0,08 0,08 0,01 0,01 3,0 8749 10686 0,04 0,02
4 0,09 0,08 0,01 0,01 3,0 7688 9178 0,04 0,02
5 0,10 0,09 0,01 0,01 3,0 6450 7544 0,03 0,01
6 0,11 0,09 0,01 0,01 3,0 5038 5786 0,03 0,01
7 0,12 0,10 0,01 0,01 3,0 3463 3913 0,03 0,01
8 0,13 0,10 0,01 0,00 3,0 1735 1932 0,02 0,01
O valor de 𝜃 é sempre inferior a 0,1, pelo que se desprezaram os efeitos de 2.ª ordem no
dimensionamento da estrutura.
32
5.11. Limitação de Danos
Por limitação de danos entende-se a restrição dos deslocamentos relativos entre pisos, de acordo com
o tipo de elementos não estruturais existentes na estrutura.
O art.º 4.4.3.2 (1) do EC8 [17] apresenta regras simplificadas para a limitação de danos.
Neste projeto, as paredes divisórias são de alvenaria, logo e segundo a alínea a) do mesmo artigo o
limite deve ser:
𝑑𝑟 . 𝜈 ≤ 0,005ℎ [57]
em que:
O Quadro NAIII do anexo nacional NA.2.3 l) do EC8 [17] define para a ação sísmica do tipo 2 o valor
de 𝜈 = 0,55.
De seguida apresentam-se os valores calculados para esta verificação, onde se observa, que o
requisito de limitação de danos é verificado.
Direção x Direção y
h 0,005h Ux dr.x Uy dr.y
Piso dr.x * dr.y *
(m) (m) (m) (m) (m) (m)
1 5,5 0,028 0,05 0,05 0,025 0,05 0,05 0,021
2 3,0 0,015 0,07 0,02 0,011 0,07 0,02 0,007
3 3,0 0,015 0,08 0,01 0,006 0,08 0,01 0,002
4 3,0 0,015 0,09 0,01 0,007 0,08 0,01 0,002
5 3,0 0,015 0,10 0,01 0,007 0,09 0,01 0,002
6 3,0 0,015 0,11 0,01 0,006 0,09 0,01 0,002
7 3,0 0,015 0,12 0,01 0,006 0,10 0,01 0,002
8 3,0 0,015 0,13 0,01 0,006 0,10 0,00 0,002
33
34
6. DIMENSIONAMENTO
Para os ELU, o EC2 [15] contem artigos que estabelecem diversas disposições construtivas: valor de
recobrimento (art.º 4.4.1.2), distância entre varões (art.º 8.2); diâmetros admissíveis para varões
dobrados (art.º 8.3); comprimentos de amarração (art.º 8.4.3 e art.º 8.4.4); comprimento de
sobreposição de armaduras (art.º 8.7.3) e armadura transversal numa zona de sobreposição (art.º
8.7.4).
O EC8 [17] apresenta restrições para armaduras relativamente aos vários elementos estruturais.
Em relação aos ELS é necessário verificar: deformação da laje do pavimento; deformação relativa de
pisos (limitação de danos verificada no capitulo anterior) e controlo de fendilhação.
O art.º 7.4 e art.º 73 do EC2 [15] apresentam, respetivamente, algumas regras simplificadas para o
controlo de deformação do pavimento e controlo de fendilhação.
Optou-se por um valor do recobrimento igual para todos os elementos do edifício, com exceção das
fundações, sejam estes interiores ou exteriores. Esta decisão deveu-se ao facto do edifício estar
localizado nos Açores, zona onde a humidade do ar é sempre bastante elevada. Segundo o Quadro 2
da E464 do LNEC [8], o edifício é considerado de classe de exposição XC3, pelo qual o valor do
recobrimento nominal desta classe é de 35 mm, de acordo com o Quadro 6 do E464 do LNEC [8]. Para
as fundações foi utilizado um valor de recobrimento nominal de 50mm.
Em relação às restantes disposições construtivas, estas serão tratadas para cada elemento da
estrutura, nos respetivos subcapítulos.
6.1. Lajes
Nos cálculos realizados para os ELU, foi considerada a combinação fundamental (sobrecarga é a ação
variável base) por ser mais condicionante do que a combinação associada à ação sísmica.
35
6.1.1.1. Resistência à Flexão
O cálculo das armaduras de uma laje é idêntico ao cálculo das armaduras de uma viga.
O cálculo da armadura mínima, conforme o art.º 9.2.1.1 (1) EC2 [15], não deve apresentar um valor
inferior a:
𝑓𝑐𝑡𝑚
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × × 𝑏𝑡 × 𝑑 ≥ 0,0013 × 𝑏𝑡 × 𝑑 [58]
𝑓𝑦𝑘
onde:
𝑑 = ℎ − 𝑟𝑒𝑐 [59]
em que:
ℎ Altura da laje;
𝑟𝑒𝑐 Recobrimento da laje.
Assim:
logo:
2,9 [61]
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × × 1 × 0,215 × 104 = 3,24 𝑐𝑚2 ≥ 0,0013 × 1 × 0,215 × 104
500
= 0,00028 𝑐𝑚2
O cálculo da armadura máxima, de acordo com o art.º 9.2.1.1 (3) EC2 [15], deve apresentar um valor
inferior a:
36
Logo:
37
Determinaram-se os momentos fletores reduzidos (𝜇), de modo a calcular-se a percentagem mecânica
de armadura (𝜔), e, por fim, a área de armadura longitudinal (𝐴𝑠 ).
𝑀𝑠𝑑
𝜇= [65]
𝑏𝑡 × 𝑑2 × 𝑓𝑐𝑑
(1 − √1 − 2,42 × 𝜇)
𝜔= [66]
1,21
𝜔 × 𝑏𝑡 × 𝑑 × 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = [67]
𝑓𝑦𝑑
Posteriormente, calculou-se a percentagem de armadura, cujo valor, para que a laje funcione em boas
condições de ductilidade, deve estar compreendido entre 1% < 𝜌 < 3%.
𝐴𝑠
𝜌= [68]
𝑏𝑡 × 𝑑
Após o cálculo da área de armadura longitudinal definiram-se as armaduras necessárias para resistir
aos esforços atuantes.
Do resultado constata-se que há a necessidade de colocar uma malha em toda a dimensão da laje que
será reforçada com outras armaduras nas zonas onde existem momentos atuantes elevados.
38
ARMADURA SUPERIOR
EIXOS Momento X
MALHA REFORÇO DE ARMADURA
1-1 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
2-2 φ10//0,200 φ10//0,200 φ16//0,200 φ16//0,200 φ10//0,200
3-3 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200
4-4 φ10//0,200 - φ16//0,200 φ16//0,200 -
5-5 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
6-6 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
7-7 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
8-8 φ10//0,200 - φ12//0,200 φ12//0,200 -
9-9 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
10-10 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200
11-11 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
12-12 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
13-13 φ10//0,200 - φ16//0,200 φ16//0,200 -
14-14 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200
15-15 φ10//0,200 - - - φ10//0,200
16-16 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
17-17 φ10//0,200 - φ12//0,200 φ12//0,200 -
18-18 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200
19-19 φ10//0,200 φ10//0,200 φ16//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
20-20 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
21-21 φ10//0,200 φ12//0,200 φ16//0,200 φ16//0,200 φ12//0,200
22-22 φ10//0,200 φ10//0,200 φ16//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
23-23 φ10//0,200 φ10//0,200 φ16//0,200 φ20//0,200 φ10//0,200
V-V φ10//0,200 φ10//0,200 φ16//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
Q-Q φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ20//0,200 φ10//0,200
S-S φ10//0,200 φ12//0,200 - - -
U-U φ10//0,200 φ10//0,200 - - -
VARANDA φ10//0,200 -
39
ARMADURA SUPERIOR
EIXOS MOMENTO Y
MALHA REFORÇO DE ARMADURA
1-1 φ10//0,200 - - -
2-2 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
3-3 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
4-4 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
5-5 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
6-6 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 -
7-7 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
8-8 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
9-9 φ10//0,200 φ10//0,200 φ16//0,200 φ10//0,200
10-10 φ10//0,200 - φ10//0,200 -
11-11 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
12-12 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
13-13 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
14-14 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
15-15 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 -
16-16 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
17-17 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
18-18 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
19-19 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200
20-20 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200
21-21 φ10//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ12//0,200
22-22 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
23-23 φ10//0,200 φ12//0,200 φ12//0,100 φ16//0,200 φ10//0,200
V-V φ10//0,200 φ10//0,200 φ25//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200
Q-Q φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ25//0,200 φ10//0,200
S-S φ10//0,200 φ12//0,200 - - -
U-U φ10//0,200 - - - -
VARANDA φ10//0,200 φ10//0,200
40
ARMADURA INFERIOR
EIXOS MOMENTO X
MALHA REFORÇO DE ARMADURA
1-1 φ10//0,200 - - - - -
2-2 φ10//0,200 - - - - -
3-3 φ10//0,200 - - - - -
4-4 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200 -
5-5 φ10//0,200 - - - - -
6-6 φ10//0,200 - - - - -
7-7 φ10//0,200 - - - - -
8-8 φ10//0,200 - - - - -
9-9 φ10//0,200 - - - - -
10-10 φ10//0,200 - - - - -
11-11 φ10//0,200 - - - - -
12-12 φ10//0,200 - - - - -
13-13 φ10//0,200 - - - - -
14-14 φ10//0,200 - - - - -
15-15 φ10//0,200 - - - - -
16-16 φ10//0,200 - - - - -
17-17 φ10//0,200 - - - - -
18-18 φ10//0,200 - - - - -
19-19 φ10//0,200 - φ10//0,200 - φ10//0,200 -
20-20 φ10//0,200 - - - φ10//0,200 -
21-21 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ10//0,200
22-22 φ10//0,200 - φ12//0,200 - - -
23-23 φ10//0,200 - φ10//0,200 φ12//0,200 - -
V-V φ10//0,200 - - φ16//0,200 - -
Q-Q φ10//0,200 - - φ16//0,200 - -
VARANDA φ10//0,200 φ10//0,200
41
ARMADURA INFERIOR
EIXOS MOMENTO Y
MALHA ARMADURA
1-1 φ10//0,200 - - - - -
2-2 φ10//0,200 - - - - -
3-3 φ10//0,200 - - - - -
4-4 φ10//0,200 - - φ10//0,200 - -
5-5 φ10//0,200 - - - - -
6-6 φ10//0,200 - - - - -
7-7 φ10//0,200 - - - - -
8-8 φ10//0,200 - - - - -
9-9 φ10//0,200 - - φ10//0,200 -
10-10 φ10//0,200 - - - - -
11-11 φ10//0,200 - - - - -
12-12 φ10//0,200 - - - - -
13-13 φ10//0,200 - - - - -
14-14 φ10//0,200 - - - - -
15-15 φ10//0,200 - - - - -
16-16 φ10//0,200 - - - - -
17-17 φ10//0,200 - - - - -
18-18 φ10//0,200 - - - - -
19-19 φ10//0,200 - - - φ10//0,200 φ10//0,200
20-20 φ10//0,200 - - - - -
21-21 φ10//0,200 φ10//0,200 - - - φ10//0,200
22-22 φ10//0,200 - - - - -
23-23 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 φ10//0,200 - -
V-V φ10//0,200 - - φ20//0,200 - -
Q-Q φ10//0,200 - - φ25//0,200 - -
VARANDA φ10//0,200 -
42
6.1.1.2. Punçoamento
Nas zonas de apoio da laje nos pilares é fundamental verificar a necessidade de reforçar a armadura a
fim de verificar o Estado Limite Último do punçoamento.
Para a sua verificação, por se tratar de um elemento não sísmico, considerou-se um sistema secundário
com ductilidade reduzida, onde se utilizou a combinação fundamental de esforços.
O art.º 6.4 do EC2 [15] estabelece algumas regras simplificadas para o cálculo do punçoamento. Para
evitar armadura de punçoamento o art.º 6.4.3 (2b) do EC2 [15] determina que:
onde:
onde:
𝐴 𝐴
𝜌1𝑦 = 𝑏 𝑆𝑙,𝑦
×𝑑
, 𝜌1𝑧 = 𝑏 𝑆𝑙,𝑧
×𝑑
; [74]
𝑡 𝑡
𝑓𝑐𝑘 (MPa);
𝑘1 = 0,1;
(𝜎𝑐𝑦 +𝜎𝑐𝑧 )
𝜎𝑐𝑝 = 2
; [75]
1 2 ⁄
𝜈𝑚𝑖𝑛 = 0,035. 𝑘 3⁄2 . 𝑓𝑐𝑘 = 0,035. 1,973⁄2 . 301⁄2 × 103 = 528 𝐾𝑃𝑎 [76]
43
Em relação ao valor máximo da tensão de punçoamento, o art.º 6.4.3 (3) do EC2 [15] define regras
consoante o tipo de pilar e a excentricidade das cargas, sendo calculado através da fórmula:
𝑉𝐸𝑑 [77]
𝜈𝐸𝑑 = 𝛽.
𝜇𝑖 . 𝑑
em que:
𝜇𝑖 Perímetro de controlo;
Neste projeto, todos os pilares são retangulares com excentricidade de cargas em ambas as direções.
Contudo, a sua localização varia entre: pilares de bordo, pilares de canto e pilares interiores.
Pilares interiores:
2
𝑒𝑦 2 𝑒𝑧 [78]
𝛽 = 1 + 1,18. √( ) + ( )
𝑏𝑧 𝑏𝑦
em que:
Relativamente aos pilares de canto e pilares de bordo, o art.º 6.4.3 (4) do EC2 [15] define que:
𝑢1 𝑢1
𝛽= + 𝑘. .𝑒 [79]
𝑢1∗ 𝑊1 𝑝𝑎𝑟
sendo:
𝑐22
𝑊1 = 4
+ 𝑐1 . 𝑐2 + 4. 𝑐1 . 𝑑 + 8. 𝑑2 + 𝜋. 𝑑. 𝑐2 [80]
𝑢1 = 2. 𝑐1 + 2. 𝑐2 + 4. 𝜋. 𝑑 [81]
44
Apresentam-se, na seguinte tabela, os valores de νrd,c e νEd. Os restantes valores calculados
encontram-se em Anexo.
vEd (KN)
EIXOS vrd,c (KN)
max min
576,5 187,4 263,9
2-2'
576,5 138,1 162,1
3-3' 559,5 208,2 202,5
576,5 131,9 250,0
4-4'
576,5 150,5 219,2
5-5' 541,3 162,6 180,9
7-7' 559,5 194,2 237,9
541,3 167,0 224,7
8-8'
541,3 136,2 237,0
9-9' 576,5 181,5 234,4
541,3 150,9 184,6
11-11'
541,3 213,4 223,8
12-12' 559,5 141,6 223,5
576,5 185,0 202,3
13-13'
576,5 162,1 182,0
14-14' 541,3 218,1 216,0
16-16' 559,5 182,1 212,4
576,5 139,3 226,7
17-17'
576,5 158,7 194,9
18-18' 541,3 183,5 222,4
576,5 190,5 219,3
576,5 130,7 205,1
21-21'
576,5 181,7 230,0
576,5 175,8 217,8
Para o cálculo da deformação do pavimento foi utilizado o método dos coeficientes globais [6].
45
Foi determinada a flecha máxima (𝑎𝑐 ), através dos deslocamentos da laje, e o respetivo momento fletor
associado, recorrendo-se ao programa SAP2000.
𝑏. ℎ2 1 × 0,252
𝑊= = = 0,011 [83]
6 6
𝐸𝑠 200
𝛼= = = 6,25 [86]
𝐸𝑐 32
46
Consultando a tabela da pág. 98 [10] e assumindo-se um coeficiente de fluência, 𝜑 = 2,5,
determina-se que:
𝑀𝑐𝑟
𝑀𝐷
= 0,99 [87]
𝛼. 𝜌 = 0,023 [88]
logo:
𝑘𝑡 = 3,5
ℎ 3
𝑎𝑡 = ( ) . 𝜂. 𝑘𝑡 . 𝑎𝑐 = 0,0138𝑚 [89]
𝑑
O limite de deformação, pelo facto de existirem paredes divisórias, segundo o art.º 7.4.1
(5) do EC2 [15] é:
𝐿 7
𝑎= = = 0,0140𝑚 [90]
500 500
Os momentos fletores mais condicionantes foram calculados com recurso ao programa SAP2000:
Não há a necessidade de se fazer a verificação à fendilhação para o momento positivo, já que 𝑀𝑐𝑟 >
𝑀+ . No entanto, para o momento negativo, em que 𝑀𝑐𝑟 < 𝑀− , é necessário proceder-se à verificação
e averiguar o cumprimento dos requisitos descritos no art.º 7.3 do EC2 [15].
Segundo o Quadro 7.1N do EC2 [15], como a classe de exposição considerada é a XC3, o valor máximo
da largura de fendas é: 𝑤𝑘 = 0,3 𝑚𝑚
Para o cálculo da largura de fendas foi seguido o disposto no art.º 7.3.3 do EC2 [15].
47
(1) À definição das armaduras e área das armaduras positivas e negativas (calculadas para o
estado limite ultimo):
𝐴+𝑠
𝛽= = 0,6 [92]
𝐴−
𝑠
𝑑2 0,035
= = 0,16 [93]
𝑑 0,215
𝛼. 𝜌 = 0,132 e 𝐶𝑠 = 11,22
𝑀𝑠 38
𝜎𝑠1 = 𝛼. 𝐶𝑠 . 2
= 18 × 11,22 × = 166,1 𝑀𝑃𝑎 [94]
𝑏. 𝑑 1 × 0,2152
Conferindo o Quadro 7.2N do EC2 [15] conclui-se que, para, 𝑤𝑘 = 0,3 𝑚𝑚, é possível utilizar varões
com dimensões máximas de 25mm, estando de acordo com os varões previstos, e por conseguinte,
cumpre os requisitos.
A ligação laje/pilar é uma zona que apresenta fraca ductilidade e que pode originar colapso
parcial/total da estrutura quando sujeita a ação sísmica de alta intensidade. O EC8 [17] sugere a
colocação de uma armadura suficiente para a suspensão da laje calculada pela expressão:
48
EIXOS Vcqp (KN) As (cm2) Armadura
6.2. Vigas
As vigas são elementos estruturais que resistem aos esforços de flexão, transverso e torção. Como, no
presente caso, os esforços de torção são reduzidos, não foram avaliados ou tidos em conta no
dimensionamento do elemento. Atendendo que não foi considerado pré-esforço, variações de
temperatura e retração do betão, o esforço axial é muito baixo, razão pela qual a verificação da flexão
foi à flexão simples.
49
Comp X Larg X Alt (m)
V1 4,42 X 0,2 X 0,45
V2 0,37 X 0,2 X 0,45
V3 2,03 X 0,2 X 0,45
V4 6,80 X 0,2 X 0,45
V5 2,16 X 0,2 X 0,45
V6 3,20 X 0,2 X 0,45
V7 5,35 X 0,2 X 0,45
V8 1,03 X 0,2 X 0,45
V9 4,26 X 0,2 X 0,45
V10 1,90 X 0,2 X 0,45
V11 3,20 X 0,2 X 0,45
V12 3,20 X 0,2 X 0,45
V13 6,40 X 0,2 X 0,45
V14 1,00 X 0,2 X 0,45
V15 6,20 X 0,2 X 0,45
Os esforços de cálculo no dimensionamento das vigas tiveram em consideração uma envolvente dos
esforços da combinação fundamental e da combinação sísmica, com a finalidade de se obterem os
esforços para as situações mais condicionantes.
Tal como nas lajes, é necessário prever armaduras mínimas e máximas nas vigas, de modo a evitar
grande fendilhação e roturas frágeis.
O método de cálculo da armadura mínima e máxima, segundo o EC2, é igual às expressões número
[59] e [63]. O seu cálculo diferencia-se do das lajes apenas pelo facto do valor b deixar de ser unitário
e passar a considerar a largura da viga.
Assim, e tendo em conta que a viga tem de dimensões, ℎ = 0,45𝑚 e 𝑏 = 0,2𝑚, tem-se:
No caso das vigas, pelo facto da combinação sísmica apresentar grande influência na produção de
esforços, o EC8 [17] impõe algumas verificações que devem ser cumpridas.
50
É indispensável ter algum cuidado na disposição construtiva das armaduras para que se satisfaça o
requisito de ductilidade local.
O art.º 5.4.3.1.2 (5)P do EC8 [17] estabelece uma taxa de armadura mínima (𝜌𝑚𝑖𝑛 ).
𝑓𝑐𝑡𝑚 [96]
𝜌𝑚𝑖𝑛 = 0,5. ( )
𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠
𝜌= [97]
𝐴𝑐
em que:
temos:
2,9
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,5 × × 0,2 × 0,45 = 2,61 𝑐𝑚2 [99]
500
A ligação viga/pilar é uma zona crítica, pelo que, segundo o art.º 5.4.3.1.2 (1) do EC8 [17], é necessário
considerar uma extensão critica (𝑙𝑐𝑟 ) com a mesma dimensão da altura da viga (ℎ𝑤 ).
O art.º 5.4.3.1.2 do EC8 [17] estabelece algumas regras para garantir o requisito de ductilidade local.
O art.º 5.2.3.4 (3) do EC8 [17] define o método de cálculo do fator de ductilidade em curvatura (𝜇0 ).
Para este cálculo, torna-se indispensável comparar os valores dos períodos (T1) em ambas as direções
(x e y), com o valor de Tc.
T1 (s) TC (s) q0 µ0
XX 1,4 0,3 2 3
YY 1,2 0,3 2 3
51
Com o valor deste fator e de acordo com o art.º 5.4.3.1.2 (4b) do EC8 [17] pode fixar-se o valor máximo
da taxa de armadura de tração (𝜌𝑚𝑎𝑥 ).
0,018 𝑓𝑐𝑑
𝜌𝑚𝑎𝑥 = 𝜌′ + . = 𝜌′ + 0,127 [100]
𝜇0 . 𝜀𝑠𝑦,𝑑 𝑓𝑦𝑑
em que:
A amarração das armaduras é matéria de grande importância, razão pela qual o art.º 5.6.2.2 (2)P do
EC8 [17] estabelece expressões que limitam os diâmetros longitudinais das vigas.
As fórmulas utilizadas para o cálculo dos diâmetros diferem de nós viga/pilar interiores para exteriores.
Sendo assim:
Nós interiores:
𝑑𝑏𝐿 7,5 × 𝑓𝑐𝑡𝑚 1 + 0,8 × 𝜈𝑑
≤ . [101]
ℎ𝑐 𝛾𝑅𝑑 × 𝑓𝑦𝑑 1 + 0,75 × 𝑘 × 𝜌′
𝐷 𝜌𝑚𝑎𝑥
Nós exteriores:
𝑑𝑏𝐿 7,5 × 𝑓𝑐𝑡𝑚
≤ . (1 + 0,8 × 𝜈𝑑 ) [102]
ℎ𝑐 𝛾𝑅𝑑 × 𝑓𝑦𝑑
onde:
52
Nó Interior Nó Exterior
Viga
hc (m) dbL (mm) hc (m) dbL (mm)
V1 0,25 11
V2
V3 0,25 14
V4 0,25 11 0,20 11
V5 0,75 42
V6 0,60 26 0,75 42
V7 0,60 26 0,20 11
V8 0,75 32
V9 0,20 11
V10 0,45 19
V11 0,20 11
V12 0,60 26 0,20 11
V13 0,60 26 0,25 14
V14 0,90 51
V15 0,20 11
O art.º 5.4.2.2 (2b) do EC8 [17] define o método de cálculo dos momentos condicionantes (𝑀𝑖,𝑑 ).
∑ 𝑀𝑅𝑐 [103]
𝑀𝑖,𝑑 = 𝛾𝑅𝑑 . 𝑀𝑅𝑏,𝑖 . 𝑚𝑖𝑛 (1, )
∑ 𝑀𝑅𝑏
sendo:
𝛾𝑅𝑑 Coeficiente que tem em conta a possível sobrerresistência por endurecimento do aço
(𝛾𝑅𝑑 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐷𝐶𝑀);
𝑀𝑅𝑏,𝑖 Valor de cálculo do momento resistente na extremidade i;
∑ 𝑀𝑅𝑏 Soma dos valores de cálculo dos momentos resistentes das vigas;
∑ 𝑀𝑅𝑐 Soma dos valores de cálculo dos momentos resistentes dos pilares.
Logo,
53
Na tabela seguinte apresentam-se os valores dos momentos calculados:
Com a obtenção dos momentos de cálculo, determinou-se a área de armadura necessária para resistir
a estes momentos, utilizando as fórmulas [65], [66] e [67] e obtiveram-se as seguintes armaduras.
54
Viga ARMADURAS
min 2φ16 2φ16 2φ16
V1
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16
V2
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 +1φ16 2φ16 2φ16
V3
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16 +2φ16
V4
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16 +1φ16
V5
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16
V6
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16 +1φ16
V7
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 +1φ16 2φ16 2φ16
V8
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16
V9
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16 +1φ16
V10
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16
V11
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 +1φ16 2φ16 2φ16
V12
max 2φ16 2φ16 2φ16 +2φ16
min 2φ16 +2φ16 2φ16 2φ16
V13
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 +2φ16 2φ16 +1φ16 2φ16
V14
max 2φ16 2φ16 2φ16
min 2φ16 2φ16 2φ16
V15
max 2φ16 2φ16 2φ16
No cálculo do momento fletor resistente (𝑴𝑹𝒅 ) é necessário determinar a altura da seção comprimida
(𝒙) onde se admite que as armaduras estão em cedência. Estes valores foram calculados usando as
fórmulas:
𝐴𝑠 × 𝑓𝑦𝑑
𝑥= [106]
0,8 × 𝑏 × 𝑓𝑐𝑑
55
MEd,esq MRd,esq MEd,1/2 MRd,1/2 MEd,drt MRd,drt
x (m) x (m) x (m)
(KN.m) (KN.m) (KN.m) (KN.m) (KN.m) (KN.m)
min 0,014 18,0 67,1 0,015 18,9 67,1 0,001 1,0 67,1
V1
max 0,023 29,0 67,1 0,025 31,6 67,1 0,002 3,1 67,1
min 0,002 2,4 67,1 0,001 1,6 67,1 0,001 1,3 67,1
V2
max 0,000 0,5 67,1 0,000 0,5 67,1 0,001 0,8 67,1
min 0,064 77,8 101,8 0,022 27,9 67,1 0,002 2,1 67,1
V3
max 0,024 30,0 67,1 0,009 11,1 67,1 0,008 10,5 67,1
min 0,041 51,6 67,1 0,025 31,8 67,1 0,083 98,5 134,1
V4
max 0,004 5,5 67,1 0,043 53,3 67,1 0,035 43,8 67,1
min 0,001 0,9 67,1 0,018 23,0 67,1 0,080 94,9 101,8
V5
max 0,000 0,5 67,1 0,008 10,8 67,1 0,034 42,9 67,1
min 0,039 48,4 67,1 0,000 0,3 67,1 0,039 49,1 67,1
V6
max 0,024 30,3 67,1 0,003 4,2 67,1 0,016 21,1 67,1
min 0,041 50,9 67,1 0,013 17,2 67,1 0,062 75,4 101,8
V7
max 0,004 4,9 67,1 0,026 32,7 67,1 0,002 3,2 67,1
min 0,071 84,8 101,8 0,038 47,1 67,1 0,008 11,0 67,1
V8
max 0,002 3,1 67,1 0,004 5,8 67,1 0,005 6,7 67,1
min 0,022 28,5 67,1 0,000 0,3 67,1 0,005 6,1 67,1
V9
max 0,007 9,0 67,1 0,007 9,5 67,1 0,007 9,4 67,1
min 0,006 7,9 67,1 0,020 25,1 67,1 0,069 83,0 101,8
V10
max 0,018 23,4 67,1 0,015 18,9 67,1 0,007 8,6 67,1
min 0,019 24,2 67,1 0,007 8,5 67,1 0,005 7,0 67,1
V11
max 0,002 2,6 67,1 0,012 16,0 67,1 0,003 3,6 67,1
min 0,080 94,9 101,8 0,003 3,3 67,1 0,049 60,1 67,1
V12
max 0,023 29,8 67,1 0,004 5,5 67,1 0,107 123,1 134,1
min 0,109 124,9 134,1 0,019 23,8 67,1 0,050 62,2 67,1
V13
max 0,014 17,8 67,1 0,033 41,0 67,1 0,007 9,3 67,1
min 0,092 107,9 134,1 0,046 56,7 101,8 0,008 9,8 67,1
V14
max 0,037 46,1 67,1 0,017 22,1 67,1 0,000 0,4 67,1
min 0,021 26,5 67,1 0,012 15,0 67,1 0,045 55,9 67,1
V15
max 0,009 11,3 67,1 0,025 32,4 67,1 0,006 8,1 67,1
Pela análise das tabelas anteriores confirma-se a segurança em todos os elementos da viga. Constata-
se igualmente, que os diâmetros dos varões são regulamentares, exceto para os nós exteriores da viga
V3, V4, V7, V9, V11, V13 e V15, onde é necessário recorrer à amarração das vigas. O art.º 5.6.2.2 (3)
do EC8 [17] define os métodos para amarração dos varões.
Calculou-se a taxa de armadura a fim de se verificar se respeitava os valores mínimos (𝜌𝑖 = 0,003) e
máximos (𝜌𝑖 = 0,04), definidos no EC8 [17].
Calculou-se a taxa de armadura de tração para se efetuar a verificação fixada no art.º 5.4.3.1.2 (4b) do
EC8 [17].
56
As,tot Taxas de Armadura (ρ) As Taxas de Tração (ρ)
min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V1 8,04 8,04 8,04 0,009 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V2 8,04 8,04 8,04 0,009 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 6,28 0,004 0,004 0,007
V3 10,05 8,04 8,04 0,011 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 6,28 0,004 0,004 0,007
V4 8,04 8,04 12,06 0,009 0,009 0,013
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 6,28 0,004 0,004 0,007
V5 8,04 8,04 10,05 0,009 0,009 0,011
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V6 8,04 8,04 8,04 0,009 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V7 min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
8,04 8,04 10,05 0,009 0,009 0,011
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 6,28 4,02 4,02 0,007 0,004 0,004
V8 10,05 8,04 8,04 0,011 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V9 8,04 8,04 8,04 0,009 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 6,28 4,02 4,02 0,007 0,004 0,004
V10 8,04 8,04 10,05 0,009 0,009 0,011
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V11 8,04 8,04 8,04 0,009 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 6,28 4,02 4,02 0,007 0,004 0,004
V12 10,05 8,04 12,06 0,011 0,009 0,013
max 4,02 4,02 6,28 0,004 0,004 0,007
min 6,28 4,02 4,02 0,007 0,004 0,004
V13 12,06 8,04 8,04 0,013 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 9,82 6,28 4,02 0,011 0,007 0,004
V14 12,06 10,3 8,04 0,013 0,011 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
min 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
V15 12,06 8,04 8,04 0,013 0,009 0,009
max 4,02 4,02 4,02 0,004 0,004 0,004
Máximo 0,011 0,007 0,007
Tabela 27 – Valores das Áreas de Armadura Existente em Cada Seção e Respetiva Taxa de Armadura,
Armadura de Tração e Respetiva Taxa de Armadura
57
6.2.1.2. Resistência ao Esforço Transverso
No cálculo dos estribos para a resistência ao esforço transverso, primeiro dever-se-á calcular a
armadura mínima. O art.º 9.2.2 (5) e (6) do EC2 [15] define a utilização das seguintes expressões:
Logo,
𝐴𝑠𝑤
( ) = 8,76 × 10−4 × 0,2 × 104 = 1,76 𝑐𝑚2 ⁄𝑚 [110]
𝑠 𝑚𝑖𝑛
Para estar em cumprimento com as regras dispostas no EC2 [15], é necessário ter em atenção o
espaçamento longitudinal entre armaduras de esforço transverso e o espaçamento transversal entre
os ramos de estribos, abordados no art.º 9.2.2 (6) e 9.2.2 (8) do mesmo EC [15]. Estes artigos indicam
os métodos de cálculo desses espaçamentos, sendo respetivamente:
Neste projeto, considerou-se α = 90 e as vigas têm a mesma dimensão (altura) em todos os elementos
(ℎ = 0,45), pelo que o valor:
58
O art.º 6.2.3 (3) do EC2 [15] define o método de cálculo do esforço transverso resistente (𝑉𝑅𝑑 ), sendo
o mínimo dos dois resultados.
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑅𝑑,𝑠 = × 𝑧 × 𝑓𝑦𝑤𝑑 × cotθ [114]
𝑠
O art.º 6.2.3 (2) do EC2 [15] assim como o Anexo Nacional determinam que:
O ângulo de inclinação das escoras utilizado foi 45° o que resulta, cotθ = 1,28, cumprindo o art.º
anterior.
O EC8 [17] estabelece igualmente o método de cálculo para o esforço transverso. O art.º 5.4.2.2 (1)P
do EC8 [17] determina-o através da capacidade real. De acordo com o art.º 5.4.2.2 (2) do EC8 [17],
calcula-se o esforço transverso, máximo e mínimo, nas extremidades da viga, sendo estes valores
correspondentes aos momentos máximos (positivo e negativo) calculados pela expressão [101]. Os
momentos nas extremidades correspondem aos momentos atuantes na situação de projeto sísmico.
Para calcular o esforço transverso atuante, soma-se então o esforço transverso decorrente das ações
quase permanentes e o do resultante dos momentos, ou seja:
59
onde:
Por fim, efetuou-se a comparação dos diversos esforços transversos de modo a determinar qual o mais
condicionante.
Tabela 28 – Momentos Fletores nas Extremidades, Esforço Transverso Para as Cargas CQP, Esforço
Transverso Calculado pelo EC8, Esforço Transverso do Modelo 3D e Esforço Transverso Condicionante
60
Após a comparação dos resultados e determinado o esforço transverso condicionante, calcularam-se
as armaduras que permitem resistir ao mesmo. Para o efeito, utilizaram-se as expressões [108], [113]
e [114].
61
6.2.2. Estados Limites de Serviço
Para o cálculo da deformação da viga foi utilizado, tal como para as lajes, o método dos coeficientes
globais.
L ( m) 6,8
I( m4 ) 0,002
E( KN/m2 ) 31x106
ac (m) 0,002
W( mm3 ) 0,008
fctm (MPa) 2,9
M (KN.m) 53,3
Mcr (KN.m) 24,5
Mcr/M 0,5
α 6,3
Armadura 2φ16
As ( cm2 ) 4,02
ρ 0,004
α.ρ 0,03
η 1
ϕ 2.5
kt 4,6
at (m) 0,013
O limite de deformação, pelo facto de existirem paredes divisórias, segundo o art.º 7.4.1 (5) do EC2
[15] é:
𝐿 6,8
𝑎= = = 0,014𝑚 [118]
500 500
62
6.2.2.2. Controlo de fendilhação
ABERTURA DE FENDAS
M Armadura Área Armadura TABELA M (ELS) σs1
Vigas β α ρ αρ es/d
(KN.m) Arm+ Arm- As-(As1) As+(As2) Cs (KN.m) (MPa)
V14
-124,9 2φ25 2φ20 9,82 4,02 0,4 18 0,011 0,196 ∞ 5,7 63,8 195,7
(Apoio)
V4
123,2 2φ16 2φ25 4,02 9,82 0,4 18 0,011 0,196 ∞ 5,7 31,9 97,9
(1/2 Vão)
Conferindo o Quadro 7.2N do EC2 [15] conclui-se que, para, 𝑤𝑘 = 0,3 𝑚𝑚, é possível utilizar varões
com dimensões máximas de 25mm, estando de acordo com os varões previstos, e por conseguinte,
cumpre os requisitos.
6.3. Pilares
Apesar da presente estrutura dispor de vários núcleos e paredes, que são os elementos principais de
resistência às ações sísmicas, os pilares foram também considerados como elementos primários. Esta
opção deve-se à sua geometria, em que os núcleos e paredes estarem localizados no interior do edifício
e pelo facto do edifício sofrer torção que influencia os pilares periféricos.
63
6.3.1. Estados Limites Últimos
Para o dimensionamento dos pilares é necessário determinar a armadura mínima e máxima que estes
devem ter. O art.º 9.5.2 (1) do EC2 [15] refere que os varões de armadura longitudinal não devem ter
um diâmetro (Ø) inferior a 8mm. A área de armadura mínima é calculada pela expressão referida no
art.º 9.5.2 (2) do EC2 [15]:
0,1 × 𝑁𝐸𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = ≥ 0,02 × 𝐴𝑐 [119]
𝑓𝑦𝑑
em que:
Relativamente ao cálculo da área de armadura longitudinal máxima, o art.º 9.5.2 (3) do EC2 [15]
estabelece as seguintes expressões.
O art.º 5.4.3.2.2 (1)P do EC8 [17] refere que a taxa de armadura tem de estar compreendida entre 0,01
e 0,04 com o objetivo de garantir boa ductilidade local. A partir dessa condição conclui-se que:
64
Pilares (m)
Armadura Longitudinal
0,2 X 0,45 0,2 X 0,6 0,2 X 0,75 0,25 X 0,9 0,2 X 0,2
As, min (cm2) 3,2 4,9 6,1 7,9 0,9
≥ 1,8 2,4 3,0 4,5 0,8
EC2
As, max (f/ emendas) (cm2) 36 48 60 90 16
As, max (emendas) (cm2) 72 96 120 180 32
As, min (cm2) 9 12 15 23 4
EC8
As, max (cm2) 36 48 60 90 16
Tabela 33 – Valores das Armaduras Mínimas e Máximas de Acordo com o EC2 e EC8
Essa extensão pode ser determinada, como indicado no art.º 5.4.3.2.2 (4) do EC8 [17], pela expressão:
A alínea (5)P do mesmo art.º determina que para todos os pilares em que a ocorra a relação 𝑙𝑐 ⁄ℎ𝑐 <
3, a altura total do pilar deve ser considerada como zona crítica.
Existem outras situações identificadas no art.º 5.9 do EC8 [17] em que a altura total do pilar deve ser
considerada como zona crítica tais como: pilares do rés-do-chão (1); dimensão da parede de alvenaria
ser inferior à altura do pilar (2); parede de alvenaria apenas num dos lados do pilar (3).
Os pilares são elementos sujeitos a flexão desviada. Refere o art.º 5.4.3.2.1 (2) do EC8 [17] que estes
podendo ser dimensionados, de forma simplificada, por flexão composta em ambas as direções, no
entanto é aconselhável a redução do momento fletor resistente em 30%.
65
0,7 × 𝑀𝑅𝑑 ≥ 𝑀𝑆𝑑 [125]
O art.º 5.4.3.2.1 (3) do EC8 [17] diz que o esforço normal reduzido (𝜈𝑑 ) não deve ser superior a 0,65.
Pilares ν
P1 0,57
P2 0,65
P3 0,65
P4 0,55
P5 0,46
O momento fletor atuante (𝑀𝑆𝑑 ) foi calculado com recurso ao programa SAP2000.
Com auxílio do “software” XD-CoSec (programa de cálculo de seções de betão armado em ELU
segundo o EC2) foram determinadas as armaduras necessárias para resistir ao momento atuante.
O cálculo foi realizado por flexão composta e o momento resistente foi reduzido em 30%.
Tabela 36 – Valores do Momento Atuante e Momento Resistente com a Redução de 30% na Direção X
Tabela 37 – Valores do Momento Atuante e Momento Resistente com a Redução de 30% na Direção Y
No que diz respeito à armadura transversal, o EC2 [15] e o EC8 [17] apresentam algumas regras de
dimensionamento e pormenorização.
66
Segundo o art.º9.5.3 (1) do EC2 [15], o diâmetro das armaduras de esforço transverso deve ser no
minino de:
∅ 𝑇,𝑚𝑖𝑛 ≥ 6 𝑚𝑚 [126]
1
∅ 𝑇,𝑚𝑖𝑛 ≥ × ∅𝐿,𝑚𝑎𝑥 [127]
4
O art.º 9.5.3 (3) do EC2 [15] determina que o espaçamento máximo dos varões transversais (𝑠𝑐1,𝑡𝑚𝑎𝑥 )
não deve exceder:
em que:
No entanto, o art.º 9.5.3 (6) do EC2 [15] determina que, numa zona comprimida, nenhum dos varões
pode estar localizado a mais de 150 mm de um varão travado.
O espaçamento das cintas é referido nos art.º 5.4.3.2.2 (11a) e (11b) do EC8 [17].
De modo a garantir um mínimo de ductilidade e impedir a encurvadura dos varões longitudinais, o seu
espaçamento máximo (mm) deve respeitar:
𝑏0
𝑠 ≤ 𝑚𝑖𝑛 { ; 175; 8 × ∅𝐿,𝑚𝑖𝑛 } [129]
2
No resto do comprimento do pilar:
𝑠 ≤ 200 𝑚𝑚 [130]
P1 P2 P3 P4 P5
EC2 Esp(s) max (m) 0,2 0,2 0,2 0,25 0,2
EC8 Cinta max (φlong) (m) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
67
Uma vez estabelecidos os espaçamentos e a armadura longitudinal, pode definir-se a armadura do
esforço transverso.
O cálculo das armaduras de esforço transverso dos pilares é idêntico ao das vigas, por isso, utilizou-se
a expressão [115] para o efeito.
𝑀𝑅𝑑,𝐿
𝑀𝑅𝑑 = [131]
0,7
Considerou-se que os momentos resistentes (𝑀𝑅𝑑 ) apresentam o mesmo valor nas extremidades,
sendo assim:
2 × 𝑀𝑅𝑑
𝑉𝐸𝑑 = [132]
𝐿
com:
𝐿 Altura do piso
O valor do esforço transverso calculado (𝑉𝐸𝑑 ) foi comparado com o valor máximo do esforço transverso
determinado pelo programa de cálculo (𝑉𝐸𝑑,𝑚𝑜𝑑 ), a fim de definir o mais condicionante.
68
MOMENTO EM Y E ESFORÇO TRANSVERSO EM X
PISO 0 PISO 1 RESTANTES PISOS
PILAR L VEd,y VEd,y VEd,y VEd,y VEd,y VEd,y
MRd,x L MRd,x L MRd,x
(calc) (mod) (calc) (mod) (calc) (mod)
(m) (KN.m) (m) (KN.m) (m) (KN.m)
(KN) (KN) (KN) (KN) (KN) (KN)
P1 5,5 84,2 30,6 6,1 3 79,6 53,0 6,0 3 55,7 37,1 17,7
P2 5,5 90,2 32,8 7,7 3 90,3 60,2 7,6 3 58,8 39,2 24,4
P3 5,5 120,8 43,9 11,0 3 120,9 80,6 10,9 3 90,9 60,6 38,2
P4 5,5 211,8 77,0 10,6 3 212,9 141,9 10,9 3 125,1 83,4 35,6
P5 5,5 35,7 13,0 2,8 3 - - - 3 - - -
Segundo X
PILAR VRd,x,max VRd,x,max
b(m) h(m) d(m) z(m) θ(hcr) θ(rp) cot(θhcr) cot(θrp) tan(θhcr) tan(θrp) (hcr) (rp)
(KN) (KN)
P1 0,2 0,45 0,42 0,37 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 382,9 341,5
P2 0,2 0,6 0,57 0,51 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 521,3 464,9
P3 0,2 0,75 0,72 0,64 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 659,7 588,3
P4 0,25 0,9 0,87 0,78 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 997,7 889,7
P5 0,2 0,2 0,17 0,15 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 152,2 135,8
Segundo Y
PILAR VRd,y,max VRd,y,max
b(m) h(m) d(m) z(m) θ(hcr) θ(rp) cot(θhcr) cot(θrp) tan(θhcr) tan(θrp) (hcr) (rp)
(KN) (KN)
P1 0,45 0,45 0,17 0,15 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 389,3 347,1
P2 0,6 0,6 0,17 0,15 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 519,0 462,9
P3 0,75 0,75 0,17 0,15 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 648,8 578,6
P4 0,9 0,9 0,22 0,19 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 1014,5 904,7
P5 0,2 0,2 0,17 0,15 38 30 1,28 1,73 0,78 0,58 173,0 154,3
69
Com o apoio do programa XD-CoSec, definiram-se as armaduras necessárias para resistir ao esforço
transverso e respetivo esforço transverso resistente.
Segundo X (Hcr)
VRd,s,x (hcr)
PILAR Armadura As/s z (m) cot(θhcr)
(KN)
P1 φ8 // 10 + φ8 // 10 30,2 0,37 1,3 627,6
P2 φ8 // 10 + φ8 // 10 30,2 0,51 1,3 854,5
P3 φ10 // 10 + φ8 // 10 45,9 0,64 1,3 1643,9
P4 φ10 // 10 + φ8 // 10 45,9 0,78 1,3 1988,8
P5 φ8 // 10 10,1 0,15 1,3 83,2
Tabela 43 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente na Altura Critica em X
Segundo X (Rp)
VRd,s,x (rp)
PILAR Armadura As/s z (m) cot(θrp)
(KN)
P1 φ8 // 20 + φ8 // 20 15,1 0,37 1,7 423,3
P2 φ8 // 15 + φ8 // 15 20,1 0,51 1,7 769,2
P3 φ10 // 20 + φ8 // 20 22,9 0,64 1,7 1109,9
P4 φ10 // 15 + φ8 // 15 30,6 0,78 1,7 1791,6
P5 - - - - -
Tabela 44 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente no Resto do Pilar em X
Segundo Y (Hcr)
VRd,s,y (hcr)
PILAR Armadura As/s z (m) cot(θhcr)
(KN)
P1 φ8 // 10 10,1 0,15 1,3 83,2
P2 φ8 // 10 10,1 0,15 1,3 83,2
P3 φ10 // 10 15,7 0,15 1,3 129,8
P4 φ10 // 10 15,7 0,19 1,3 169,2
P5 φ8 // 10 10,1 0,15 1,3 83,2
Tabela 45 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente na Altura Critica em Y
Segundo Y (Rp)
VRd,s,y (rp)
PILAR Armadura As/s z (m) cot(θrp)
(KN)
P1 φ8 // 20 5,0 0,15 1,7 56,1
P2 φ8 // 15 6,7 0,15 1,7 74,9
P3 φ10 // 20 7,9 0,15 1,7 87,8
P4 φ10 // 15 10,5 0,19 1,7 152,6
P5 - - - - -
Tabela 46 – Armaduras, Área das Armaduras e Esforço Transverso Resistente no Resto do Pilar em Y
70
Para que o betão tenha uma boa capacidade resistente, é necessário garantir que, caso ocorra uma
extensão superior a 0,0035, este não perca as suas capacidades resistentes. Para tal, é essencial que
a perca da resistência seja compensada por um eficiente confinamento das zonas criticas, tal como
refere o art.º 5.4.3.2.2 (7) do EC8 [17].
O art.º 5.4.3.2.2 (8) do EC8 [17] indica a metodologia a seguir para a determinação do confinamento
adequado para essas situações. A armadura de cintagem deve verificar:
𝑏𝑐
𝛼. 𝜔𝑤𝑑 ≥ 30. 𝜇𝜑 . 𝜈𝑑 . 𝜀𝑠𝑦,𝑑 . − 0,035 [133]
𝑏0
com
em que:
O art.º 5.4.3.2.2 (8a) do EC8 [17] estabelece que para seções transversais regulares:
𝑏𝑖2
𝛼𝑛 = 1 − ∑ [135]
6. 𝑏0 . ℎ0
𝑛
e
𝑠 𝑠
𝛼𝑠 = (1 − ) . (1 − ) [136]
2. 𝑏0 2. ℎ0
onde:
71
ωwd,m L Vol Vol
Asw,min,ad
PILAR μ0 εyd νd bc/b0 α.ωwd αn αs α cinta Cintas Pilar ωwd
in (cm2/m)
(m) (mm3) (mm3)
P1 3 0,0022 0,57 1,45 0,13 0,64 0,95 0,60 0,21 2,2 50,3 11,1x105 48x106 0,49
P2 3 0,0022 0,65 1,45 0,15 0,54 0,95 0,52 0,29 2,8 50,3 13,7x105 69x106 0,43
P3 3 0,0022 0,65 1,43 0,15 0,65 0,96 0,62 0,24 3,5 50,3 17,4x105 92x106 0,41
P4 3 0,0022 0,55 1,32 0,11 0,66 0,97 0,64 0,17 4,4 50,3 21,8x105 155x106 0,31
P5 3 0,0022 0,46 1,45 0,10 0,45 0,92 0,41 0,23 0,6 50,3 2,7x105 19x106 0,30
Os principais elementos de resistência às ações sísmicas são os núcleos e as paredes, devido às suas
elevadas dimensões e rigidez.
Todos os elementos que apresentem uma relação comprimento/espessura superior a 4 devem ser
considerados como paredes.
Os núcleos foram dimensionados, individualmente, como paredes dúcteis, por ser um método
simplificado e de modo a cumprir as regras definidas nos EC2 [15] e EC8 [17].
A distância entre dois varões deve ser inferior ao menor dos valores: 3 vezes a espessura da parede
ou 400 mm.
72
Para o dimensionamento de paredes dúcteis, o EC8 [17] apresenta determinadas restrições e regras
que devem ser cumpridas. O art.º 5.4.2.4 (4)P do EC8 [17] estabelece a necessidade de considerar a
incerteza na distribuição dos momentos ao longo das paredes esbeltas (paredes com uma relação
altura/comprimento superior a 2), razão pela qual, o art.º 5.4.2.4 (5) do EC8 [17] especifica a
metodologia de cálculo dos momentos fletores. Os momentos obtidos pela análise devem ser
deslocados verticalmente no valor ( 𝑎𝑙 ), devendo este ser consistente com a inclinação das escoras.
𝑎𝑙 = 𝑧. cot(𝜃) [139]
Figura 12 – Envolvente de Cálculo dos Momento Fletores; à esquerda Paredes, à direita Sistemas Mistos
Uma vez que o edifício apresenta simetria estrutural, foram calculados os esforços de flexão das
paredes onde foram selecionados os mais condicionantes e aos quais se adicionou o deslocamento
vertical anteriormente mencionado, como se pode observar nas figuras seguintes.
73
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-8000,0 -6000,0 -4000,0 -2000,0 0,0 2000,0 4000,0 6000,0 8000,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-15000,0 -10000,0 -5000,0 0,0 5000,0 10000,0 15000,0
74
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-8000,0 -6000,0 -4000,0 -2000,0 0,0 2000,0 4000,0 6000,0 8000,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-20000,0-15000,0-10000,0 -5000,0 0,0 5000,0 10000,0 15000,0 20000,0
75
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-15000,0 -10000,0 -5000,0 0,0 5000,0 10000,0 15000,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-15000,0 -10000,0 -5000,0 0,0 5000,0 10000,0 15000,0
76
De modo a cumprir o art.º 5.4.3.4.1 (2) do EC8 [17] foi calculado o valor do esforço normal reduzido
para confirmar se 𝝂𝒅 ≤ 𝟎, 𝟒.
O cálculo da armadura de flexão (armadura longitudinal) foi efetuado por flexão composta.
Determinou-se o valor do momento fletor reduzido (𝜇) de acordo com a expressão [66] e o esforço
normal reduzido (𝜈) para a combinação fundamental e combinação sísmica, segundo a seguinte
fórmula:
𝑁𝑠𝑑
𝜈𝑑 = [140]
𝑏𝑤 × 𝑑 × 𝑓𝑐𝑑
com:
Com os valores calculados, utilizaram-se as tabelas de flexão composta [10], a fim a determinar o valor
𝜔𝑡𝑜𝑡 e a respetiva área de armadura.
Tendo por objetivo definir os valores mais condicionantes de 𝜔𝑡𝑜𝑡 , compararam-se os resultados de
ambas as combinações e calculou-se a área da armadura segundo a seguinte fórmula:
𝜔𝑡𝑜𝑡 × 𝑏𝑤 × 𝑑 × 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = [141]
𝑓𝑦𝑑
μ ν ωtot
As,TOT As,TOT/2 (/ lado)
ELU ELU (cm2) (cm2)
COMB COMP TRAC ELU COMP TRAC ELU
Y Z
PA1 0,13 0,00 0,00 -0,30 -0,09 0,30 0,1 0,01 0 33,9 16,9
NES1 0,09 0,00 0,00 -0,41 0,21 0,12 0 0,42 0 255,5 127,8
NES2 0,09 0,00 0,00 -0,42 0,24 0,21 0 0,44 0 202,1 101,1
NES3 0,09 0,00 0,00 -0,36 0,15 0,13 0 0,37 0 298,6 149,3
NEL1 0,13 0,00 0,00 -0,42 0,16 0,18 0,08 0,5 0 253,9 126,9
NEL2 0,11 0,00 0,00 -0,39 0,12 0,19 0,02 0,4 0 225,5 112,8
O art.º 5.4.3.4.2 do EC8 [17] estabelece algumas regras a cumprir de maneira a que as paredes
apresentem um bom comportamento de ductilidade. O valor do esforço normal reduzido é superior a
0,15, razão pela qual o art.º 5.4.3.4.2 (12) do EC8 [17] obriga a definir zonas críticas. As zonas críticas
são delimitadas por uma altura crítica (ℎ𝑐𝑟 ) e um comprimento (𝑙𝑐 ), onde deve estar confinada a
77
armadura longitudinal. A altura crítica é determinada, como indicado no art.º 5.4.3.4.2 (1) do EC8 [17],
por:
2. 𝑙𝑤
ℎ
ℎ𝑐𝑟 = 𝑚𝑎𝑥 {𝑙𝑤 ; 𝑤} ≤ { ℎ𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 ≤ 6 𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠 [142]
6 {
2. ℎ𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 ≥ 7 𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠
onde:
𝑙𝑤 Comprimento da parede;
ℎ𝑤 Altura da parede;
ℎ𝑠 Altura livre do piso.
O comprimento da zona critica (𝑙𝑐 ) é calculada, como indicado no art.º 5.4.3.4.2 (6) do EC8 [17], pela
expressão:
𝜀𝑐𝑢2
𝑙𝑐 = 𝜒𝑢 . (1 − ) [143]
𝜀𝑐𝑢2,𝑐
mas
[144]
𝑙𝑐 ≥ 𝑚𝑎𝑥{0,15𝑙𝑤 ; 1,5𝑏𝑤 }
em que:
𝜒𝑢 curvatura ultima;
𝜀𝑐𝑢2 = 0,0035;
𝜀𝑐𝑢2,𝑐 = 0,0035 + 0,1. 𝛼. 𝜔𝑤𝑑
(o valor de 𝛼. 𝜔𝑤𝑑 é calculado pela expressão [132])
O valor de 𝜒𝑢 é determinado pela expressão indicada no art.º 5.4.3.4.2 (5a) do EC8 [17]:
𝑙𝑤 . 𝑏𝑐
𝜒𝑢 = (𝜈𝑑 + 𝜔𝑣 ). [145]
𝑏0
com:
O mesmo art.º indica a expressão de cálculo do valor da taxa mecânica das armaduras verticais:
𝐴𝑠𝑣 𝑓𝑦𝑑
𝜔𝑣 = . [146]
ℎ𝑐 . 𝑏𝑐 𝑓𝑐𝑑
78
onde:
Asw,min
L b0
b (m) Varões adop μ0 ωv νd α.ωwd εcu2 εcu2,c χu Lc Ladop
(m) (mm)
(cm2/m)
PA1 4,1 0,2 130 ф10//0,200 3,93 3 0,02 0,27 0,05 0,0035 0,009 1831,8 1098,8 1200
NES1 4,9 0,3 230 ф10//0,200 3,93 3 0,01 0,37 0,06 0,0035 0,010 2434,5 1558,4 1600
NES2 3,7 0,3 230 ф10//0,200 3,93 3 0,02 0,36 0,06 0,0035 0,010 1822,9 1161,4 1300
NES3 6,5 0,3 230 ф10//0,200 3,93 3 0,01 0,33 0,05 0,0035 0,009 2856,9 1694,7 1800
NEL1 4,91 0,25 180 ф10//0,200 3,93 3 0,01 0,38 0,07 0,0035 0,011 2661,0 1783,1 1850
NEL2 5,45 0,25 180 ф10//0,200 3,93 3 0,01 0,35 0,06 0,0035 0,010 2737,1 1762,7 1800
Definiram-se as armaduras longitudinais com base nos valores do comprimento da zona critica (𝑙𝑐 ) e
na área das armaduras.
Para as paredes apresentarem uma boa ductilidade foi necessário fixar um confinamento adequado. O
método de verificação é idêntico ao utilizado para os pilares usando as expressões: [132], [133], [134]
e [135].
79
Os valores do momento e do esforço axial diminuem consideravelmente em altura, por esse facto, foi
considerada dispensa de armadura a partir do piso 3. A dispensa de armaduras foi prevista ser
executada entre o piso 3 e o piso 4. O valor do esforço normal reduzido (ν) não é superior a 0,15,
logo, pelo art.º 5.4.3.4.1 (12)a do EC8 [17], não é necessário calcular a armadura de confinamento
nos elementos de extremidade, podendo a armadura transversal ser estimada de acordo com as
exigências do EC2 [15].
As,tot/2 As,tot/2
(cm2) Armaduras
(cm2)
(cada lado)
PA1 3,39 6ф10 4,74
NES1 30,41 9ф16 + 20ф10 33,89
NES2 29,86 15ф16 + 6ф10 34,89
NES3 60,52 25ф16 + 14ф10 61,31
NEL1 48,25 23ф16 + 6ф10 50,97
NEL2 50,74 22ф16 + 10ф10 52,12
Para determinar a área de armadura transversal mínima (𝐴𝑠,ℎ𝑚𝑖𝑛 ) e o espaçamento máximo (𝑠𝑚𝑎𝑥 )
utilizaram-se as regras do art.º 9.6.3 (1) e (2) do EC2 [15].
𝑠𝑚𝑎𝑥 ≤ 400 𝑚𝑚
Para o cálculo da armadura do esforço transverso, os art.º 5.4.2.4(6)P e (7) do EC8 [17] preveem a
possibilidade de aumentar o valor de esforço transverso na base, em 50% do valor de esforço
transverso atuante.
O art.º 5.4.2.4 (8) do EC8 [17] indica a necessidade da utilização de uma envolvente para o cálculo do
esforço transverso.
80
Figura 19 - Envolvente de Cálculo do Esforço Transverso
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-2000,0 -1500,0 -1000,0 -500,0 0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0
81
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-4000,0 -3000,0 -2000,0 -1000,0 0,0 1000,0 2000,0 3000,0 4000,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-4000,0 -3000,0 -2000,0 -1000,0 0,0 1000,0 2000,0 3000,0 4000,0
82
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-8000,0 -6000,0 -4000,0 -2000,0 0,0 2000,0 4000,0 6000,0 8000,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-4000,0 -3000,0 -2000,0 -1000,0 0,0 1000,0 2000,0 3000,0 4000,0
83
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
-6000,0 -4000,0 -2000,0 0,0 2000,0 4000,0 6000,0
onde:
VEd,calc VRd,max
(KN) (KN)
PA1 1528,2 3985,2
NES1 3441,4 7144,2
NES2 3386,6 5686,2
NES3 5622,7 9477,0
NEL1 3267,7 5965,7
NEL2 3673,5 6621,8
84
Os valores das áreas das armaduras transversais foram calculados com base na expressão:
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝐸𝑑
= [149]
𝑠 𝑧 × 𝑓𝑦𝑤𝑑 × cotθ
onde:
As/s As/s,tot
Armadura
(cm2) (cm2)
PA1 10,6 2Rф10//0,10 15,7
NES1 19,9 2Rф12//0,10 22,6
NES2 24,6 4Rф10//0,10 31,4
NES3 24,6 4Rф10//0,10 31,4
NEL1 18,9 2Rф12//0,10 22,6
NEL2 19,1 2Rф12//0,10 22,6
Tal como para os esforços de flexão, foi considerada a dispensa de armadura a partir do piso 3.
VRd As/s
Armadura As,tot (cm2/m)
(KN) (cm2/m)
PA1 3985,2 6,5 2Rф10//0,20 7,86
NES1 7144,2 10,6 2Rф12//0,20 11,3
NES2 5394,6 16,1 4Rф10//0,20 22,6
NES3 9477,0 16,4 4Rф10//0,20 22,6
NEL1 5965,7 11,7 2Rф10//0,10 15,7
NEL2 6621,8 14,6 2Rф10//0,10 15,7
6.5. Fundações
6.5.1. Estacas
85
6.5.1.1. Resistência à Flexão
Relativamente às estacas, o art.º 9.8.5 (3) do EC2 [15] define que as estacas moldadas devem ter uma
área de armadura longitudinal mínima. O Quadro 9.6N do EC2 [15] apresenta a relação entre a área
de armadura mínima (𝐴𝑠,𝑏𝑝𝑚𝑖𝑛 ) e a seção transversal da estaca (𝐴𝑐 ).
As estacas devem ter no mínimo 6 varões com espaçamento máximo de 200 mm medido ao longo da
periferia da estaca. O diâmetro dos varões não deve ser inferior a 16mm.
No dimensionamento da estaca, considerou-se que esta está sujeita à flexão composta, razão pela
qual se calcularam os valores do esforço normal e do momento fletor.
O art.º 4.4.2.6 (2)P do EC8 [17] define a necessidade de calcular os esforços das fundações com base
na capacidade real dos elementos, tendo em conta eventuais sobrerresistência. A expressão de cálculo
desses esforços é definida na alínea (4) do mesmo artigo:
P1 (1 ESTACA) P3 (2 ESTACAS)
EF,G EF,E EF,G EF,E
N (KN) 747,8 143,3 1600,7 439,2
Mx (KN.m) 1,2 19,5 1,6 34,3
My (KN.m) 4,3 78,2 4,0 417,1
Vx (KN) 2,2 23,1 1,7 109,8
Vy (KN) 0,5 5,6 0,7 10,0
86
P1 (1 ESTACA) P3 (2 ESTACAS)
Edi Rdi Ω≤2 Edi Rdi Ω≤2
N (KN) 6,1 2907,0 3,3 1880,5 4428,0 2,4
Mx (KN.m) 20,7 84,2 4,1 35,9 120,8 3,4
1,2
My (KN.m) 82,5 252,5 3,1 422,5 519,1
No dimensionamento da fundação de duas estacas determinou-se a reação a que cada uma está
sujeita, através da expressão:
𝑁 𝑀
𝑁𝑖 = ± [152]
2 2
em que:
Efetuou-se uma simulação através do programa XD-CoSec, a fim de verificar a sua resistência aos
esforços e, posteriormente, definiu-se a armadura necessária e adequada.
UMA ESTACA
ARMADURA LONGITUDINAL
MEd N As MRd
Armadura 2
(KN.m) (KN) (cm ) (KN.m)
Max 160,8 461,2 8φ16 16,08 227,2
Min 152,2 1034,3 8φ16 16,08 318,2
Tabela 58 – Momentos Fletores Atuantes, Esforço Axial, Armaduras e respetivo Momento Resistente para
1 Estaca
DUAS ESTACAS
ARMADURA LONGITUDINAL
MEd,y N Ni As NRd
Armadura
(KN.m) (KN) (KN) (cm2) (KN)
1283,7 6354
Max 830,3 722,3 8φ16 16,08
-561,4 -699
2170,9 6354
Min 838,2 2479,2 8φ16 16,08
308,3 -699
Tabela 59 – Momentos Fletores Atuantes, Esforço Axial, Armaduras e respetivo Momento Resistente para
2 Estacas na Direção Transversal
87
DUAS ESTACAS
ARMADURA LONGITUDINAL
MEd,x N Ni As MRd
Armadura 2
(KN.m) (KN) (KN) (cm ) (KN.m)
67,0 722,3 361,1 8φ16 16,08 207,8
70,2 2479,2 1239,6 8φ16 16,08 449,8
Tabela 60 – Momentos Fletores Atuantes, Esforço Axial, Armaduras e respetivo Momento Resistente para
2 Estacas na Direção Longitudinal
Calculou-se o valor de esforço transverso atuante na estaca e, recorrendo à expressão [113], definiu-
se a área de armadura necessária para resistir a esse esforço.
UMA ESTACA
ARMADURA TRANSVERSAL
VEd (KN) z (m) θ (°) cot(θ) As/s (cm2/m) Armadura/Cintas As/s,TOT (cm2/m)
Max 48,4 0,54 30 1,7 1,2 φ8//0,15 6,7
Min 43,9 0,54 30 1,7 1,1 φ8//0,15 6,7
DUAS ESTACAS
ARMADURA TRANSVERSAL
VEd,x (KN) Vi (KN) z (m) θ (°) cot(θ) As/s (cm2/m) Armadura/Cintas As/s,TOT (cm2/m)
Max 217,8 108,9 0,54 30 1,7 2,7 φ8//0,15 6,7
Min 221,3 110,6 0,54 30 1,7 2,7 φ8//0,15 6,7
Tabela 62 – Esforço Transverso e Armadura Transversal para Maciço de Duas Estacas na Direção X
DUAS ESTACAS
ARMADURA TRANSVERSAL
VEd,xy (KN) z (m) θ (°) cot(θ) As/s (cm2/m) Armadura/Cintas As/s,TOT (cm2/m)
Max 19,4 0,54 30 1,7 0,5 φ8//0,15 6,7
Min 20,8 0,54 30 1,7 0,5 φ8//0,15 6,7
Tabela 63 - Esforço Transverso e Armadura Transversal para Maciço de Duas Estacas na Direção Y
As armaduras transversais (cintas) adotadas têm a forma helicoidal de modo a que o comprimento
completo dos varões seja utilizado.
88
6.5.1.3. Resistência ao Esforço Axial
Para calcular a resistência ao esforço axial foi necessário determinar a capacidade resistente à
compressão de uma estaca. O art.º 7.6.2.1 (1) do EC7 [16] refere que a segurança é verificada quando:
onde:
Para definir o valor de cálculo da capacidade resistente é necessário avaliar a capacidade resistente
de ponta e lateral da estaca. Para o primeiro cálculo, e segundo o art.º 7.6.2.3 (3)P do EC7 [16], utiliza-
se a expressão:
𝑅𝑐;𝑑 = 𝑅𝑏;𝑑 + 𝑅𝑠;𝑑 [154]
onde:
O valor característico da capacidade resistente de ponta e lateral calculam-se, pelo art.º 7.6.2.3 (8) do
EC7 [16], através das fórmulas:
Segundo [2], o valor característico da capacidade resistente de ponta (𝑞𝑏;𝑘 ) calcula-se pela expressão:
𝑞𝑏;𝑘 = 𝑞 ′ × 𝑁𝑞 [157]
onde:
89
As forças laterais no fuste da estaca (𝑞𝑠′ ) são calculadas, conforme [2], pela fórmula:
𝐾𝑠 Coeficiente de impulso;
𝜎̅𝜈′ Tensão vertical efetiva média;
′
𝛿 Ângulo de atrito entre o terreno e a estaca.
φ'k (°) Nq σ'0 (KPa) Ab (m2) P (m) H (m) Ks σ'v (KN/m2) δ' (°) tg δ'
35 60 300 0,28 1,88 15 0,4 120 23,3 0,43
Os maciços de encabeçamento são estruturas que transmitem as cargas dos pilares para as estacas.
Nos maciços, as cargas são transmitidas diretamente para o topo das estacas, motivo pela qual as
armaduras devem estar colocadas nos alinhamentos daquelas.
Segundo [2], para o dimensionamento dos maciços é necessário calcular-se a excentricidade (𝑒)
resultante das cargas; momento fletor e esforço normal, recorrendo-se à expressão:
𝑀
𝑒= [159]
𝑁
Comparou-se a excentricidade com:
𝐴
[160]
4
em que 𝐴 é a dimensão do maciço.
A partir das equações de equilíbrio calcularam-se a força de tração (𝐹𝑡 ), a respetiva área de armadura
e armadura resistente.
90
𝐴
Quando 𝑒 > ;
4
𝑁. (𝑒 − 0,35. 𝑎)
𝐹𝑡 = [161]
𝑑
𝐴
Se 𝑒 < ;
4
𝑁. (𝑒 − 0,15. 𝑎)
𝐹𝑡 = [162]
𝑑
onde:
𝑎 Dimensão do pilar;
𝑑 Altura útil do maciço (𝑑 = 0,9 × 𝐻)
Dimensões
do Pilar
A B e (M/N) e (pilar) Ft As As,TOT
MACIÇOS d (m) R (KN) tg(α) Armadura
(m) (m) (m) (m) (KN) (cm2) (cm2)
Duas Y 0,75 0,2 1,08 1,1 0,26 1283,7 1,2 1054,4 24,2 8φ20 25,13
Estacas X 0,75 0,2 1,08 0,1 0,03 361,1 17,2 21,0 0,5 6φ16 12,06
Uma Estaca 0,75 0,2 0,9 0,3 0,03 1239,6 2,8 438,8 10,1 6φ16 12,06
91
92
7. CONCLUSÃO
A entrada em vigor dos Eurocódigos possibilitou que os projetos de estruturas fossem concebidos e
dimensionados segundo determinadas regras e regulamentos aplicados a nível Europeu, mais
atualizados do que o REBAP [19] e o RSA [20]. Estas normas permitiram aos profissionais de
engenharia adquirirem novos conhecimentos e a possibilidade de projetar estruturas em diversos
países europeus. Como é natural, cada país criou um Anexo Nacional com adaptações à sua realidade,
a fim da conceção estrutural responder às ações específicas a que estará sujeito. Para além do
mencionado, os Eurocódigos permitem um conhecimento geral dos métodos de cálculo e das restrições
a nível construtivo.
Um projeto em zonas sísmicas necessita de estudos e informações particulares, tais como, localização,
caraterísticas do terreno, tipo de sismo, classe de importância do edifício, entre outros, e de especial
atenção na conceção e dimensionamento dos elementos estruturais. Estas informações permitem que
se determine o tipo de sismo e a resposta/comportamento que o edifício terá relativamente às suas
ações.
Seguiram-se os princípios dos EC2 e EC8 para o dimensionamento da estrutura, com especial cuidado
no controlo da ductilidade dos elementos. Para um adequado desempenho estrutural é fundamental
que a estrutura tenha boa capacidade resistente e, inclusive, uma boa ductilidade, de modo a poder
sofrer pequenos deslocamentos sem perda de resistência. No entanto, um excesso de ductilidade é
prejudicial, razão pela qual foram integralmente cumpridas as regras definidas no EC8.
O cálculo do dimensionamento da estrutura foi um processo moroso e criterioso, a fim de ser obter um
resultado adequado. Optou-se por lajes fungiformes maciças, uma vez que os vãos são de grandes
dimensões e a planta arquitetónica não aconselha a utilização de vigas em determinados locais.
Consequentemente, e por serem lajes fungiformes maciças, foi efetuada a verificação obrigatória e
detalhada da segurança ao punçoamento, dos deslocamentos verticais e da fendilhação, sendo estes
últimos com recurso ao cálculo pelo método indireto.
93
Pode-se constatar pelos resultados obtidos que, não foi necessário reforçar a armadura da laje para o
punçoamento, e que os valores das larguras das fendas e das deformações do piso cumprem os
requisitos de segurança exigidos pelo EC.
Deu-se especial atenção às armaduras de confinamento dos pilares, paredes e núcleos, já que estes
são os principais elementos responsáveis pela resistência da estrutura às ações sísmicas. Nestes
elementos surgem zonas críticas, onde podem ocorrer a formação de rótulas plásticas, pelo que a
verificação da ductilidade local do elemento é fundamental. Por este motivo, foram realizados cálculos
pormenorizados para demonstrarem o cumprimento e verificação de segurança definidos no EC8.
Pode-se constatar nos resultados apresentados, que as especificações foram cumpridas.
No que respeita às fundações recorreu-se ao EC7. Estas foram calculadas para que suportassem os
esforços da estrutura e garantissem um bom comportamento às ações sísmicas. Face às caraterísticas
geológicas do terreno optou-se pela utilização de estacas com os respetivos maciços de
encabeçamento. Para uma correta distribuição de esforços prevêem-se, normalmente, vigas de
fundação que ligam os maciços de encabeçamento adjacentes. Estas têm como finalidades impedir os
deslocamentos das fundações e que as estacas não estejam sujeitas a momentos fletores, últimos que
serão absorvidos pelos maciços. Neste projeto, não são consideradas estas vigas e, por isso, as
estacas foram dimensionadas para resistir a estes momentos.
94
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Módulo 2 – Verificação da Segurança ao Estados Limites Últimos de Elementos Com Esforço Axial
Desprezável. Instituto Superior Técnico, 2009.
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[5] APPLETON, Júlio; MARCHÃO, Carla - Folhas de Apoio às Aulas de Estruturas de Betão I:
Módulo 5 – Verificação da Segurança ao Estados Limites Últimos de Elementos Com Esforço Axial
Não Desprezável. Instituto Superior Técnico, 2009.
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Módulo 2 – Lajes de Betão Armado. Instituto Superior Técnico, 2012.
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Módulo 3 – Fundações de Edifícios. Instituto Superior Técnico, 2012.
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[11] LOPES, Mário; et. al. – Sismos e Edifícios. 1ª Ed. Lisboa: Orion, Julho de 2008.
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[14] NP EN 1991-1-1 – Eurocódigo 1 – Ações em Estruturas – Parte 1-1: Ações Gerais. 2009
[15] NP EN 1992-1-1 – Eurocódigo 2 – Projeto de Estruturas de Betão – Parte 1-1: Regras Gerais e
Regras para Edifícios. 2010
[16] NP EN 1997-1 – Eurocódigo 7 – Projeto Geotécnico – Parte 1: Regras Gerais. 2010
[17] NP EN 1998-1 – Eurocódigo 8 – Projeto de Estruturas para Resistência aos Sismos – Parte 1:
Regras Gerais, Ações Sísmicas e Regras para Edifícios. 2010
[18] Pinto, Alexandre, “Curso de Conceção de Obras Geotécnicas”, Módulo 2, Braga, 10 de Fevereiro
2006
[19] REBAP – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado. Decreto-Lei n.º 349-
C/83, de 30 de Julho.
o
art 2
da Qu 43 m
.
ran 15 I
Va 6.0 .S.
o 6m
art 2 2
. Qu 07 m
I.S m2 .
o 11 Qu
art 2 0 13 arto
Qu 43 m 3.4 .94
.
15 m2
Qu
. o 11 arto
I.S m2 art 2 .06
0 Qu 07 m m2 Qu
3.4 11
. 13 arto
.94
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I
o .
I.S m2 2.5 .S. I
art 2 Co 8m 6.0 .S.
Qu 07 m
8
2.5
. ha 9.2 zinh 2 6m
11 zin 2 8m a 2
Co 8 m 2
9 . 2
Va
I
.
2.5 .S.
da
I.S m2 Qu
ran
ran
8 8m
o 2.5 2 11 arto
da
art 2 .06
Va
Qu 07 m Sa m2
.
11 23 la
2 .04
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Sa .16 m Varanda m 2 Co
ha 23 9.2 zinh
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Co 8 m2 2
9.2
I.S.
ran
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T3 T3 2.71 m2
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Va
I.S. I.S.
T3 3.10 m2 3.90 m2
Zona de Zona de
Contadores Contadores
A I.S. I.S. T3 A
3.90 m2
Va
3.10 m2
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ran
T2 T2
ran
I.S. T3 T3
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Va
2.71 m2
Cozinha
Sala
Sa 9.68 m2
23 la 21.79 m2 la 2
.04 Sa .16 m
m2
Quarto Quarto Quarto 23
12.67 m2 13.80 m2 17.31 m2
Co
9.2 zinh ha
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2 Sa Co 8 m
23 la la 2 9.2
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m2 23
Qu
11 arto
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da
m2 . 2
Va
8m I.S m2 Qu 07 m Portas
ran
ran
2 8 .
2.5 11
Va
da
Co
9.2 zinh Janelas/Portas da Varanda
8m a ha
Qu I 2 zin 2
2.5 .S. Co 8 m o
art 2 Elevadores
13 arto 8m 9.2
.
I.S m2 Qu 07 m
.03 .
2 8 11
m2 2.5
I Qu
3.7 .S. 11 arto o
art 2
.
I.S m2
9m .06 Qu 07 m 0
2 m2
11
. 3.4
I
3.7 .S.
9m
2
. o
Qu I.S m2 art 2
13 arto 0 Qu 43 m
.03 o
art 2 3.4 15
.
m2 Qu 07 m
.
11
o
art 2
Qu 43 m
.
15
Arquitetura
sismica
Outubro de 2014
o
art 2
Qu 38 m
.
15
Qu
12 arto
o .68
art 2 m2
Qu 05 m
. .
o I.S m2 11
art 2 0
Qu 38 m 3.4
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15 3.7 .S.
9m
Qu 2
12 arto
.25
o I
art 2 m2 3.7 .S.
. Qu 25 m 9m
I.S m2 12
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3.4
Qu
14 arto
.19
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o .
I.S m2 3.5 .S.
art 2 Co 9m
Qu 05 m 2.5
8 2
11
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9.2
Qu
12 arto
Va
I .25
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I.S m2 3.5 .S.
art m2
ran
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Qu 25 m 8
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2.5 2
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.
12
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Quarto
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2 17.31 m2 13.80 m2 12.67 m2 .51
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Va
9.68 m2
I.S.
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3.10 m2 3.90 m2
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A
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Cozinha Sala
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9.68 m2 21.79 m2
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Quarto Sa .29 m
12.67 m2 13.80 m2 17.31 m2 22
Co
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2 8
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14 arto 0 .
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m2 o
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Qu 05 m
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.
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Arquitetura
sismica
Outubro de 2014
Corte A-A
27,50
26,50
23,50
20,50
17,50
14,50
11,50
8,50
5,50
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Arquitetura
sismica
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E
D
1.9 0.6 N
Corte A-A'
0.6
C 0.1
0.7 35 Escala 1:100
4.54 0. P5 Escala 1:100
0 .6
M1
0.2
6
12.8
0.2
P1 6.45
B 0.6 M1 0.7 .12 0.6 O
0 M1 P1
0.11
4.54 0.23
0.6
12.9
A
0.48
0.6
P1 6
1.2
P1 6
M1 0. P3
0.6
0.6 0.3 P2
1.9 0.72 M1 3.3 1.2 P2 0.47
0.3 1.5
0.6
M3 M4
0,12 9 1.01 P2 6.46 P
0.37
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0.6
0.6 0.1 M3
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1.5
P1 1.75
M1
0.46
P5 0.6 3 0.6
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P2
M1 P M3 P3
0.37 1.5
M3
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1 .5
Q V M1
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P1
0.6
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3.3 1.76 P3 3.3
M1 0.6 3 16.06 M4 0.6 P3 P3 0.6
M 3 0.12 P2
P 1.30 P3 4.32 2.11 3.19 3.21 3.23 5
1.5
2 1.3 M3 15
1.30
3.21
M4
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P3 P3 1.3 P3 M2
0.38
0 .3
A
1.5
P3 23 M3 M4 0.24 0.9 M3
1.42
0.4 .6
0.38
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0.6
M2 0.5
0.38
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1.13
1.5
M3 NES M10
0.6
1.5
3 16
0.17
1.35
P2
0.1
0.8
1.0
3.2.98
2
15
3.2
P4 0.6
0.6
1.85
1.7
0.1
1.77 M3 M6 JD JD JD
0.6
1 1.23
NEL
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M5
0.2
0.6
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0.6
M4 PA
0.13 0.9 0.6 M3
0.57
3.06
5 M3 0.15 M5 1.1 18
M7 PA
JD 22 1.14 9 1.2 0.6 0.79 4
4,23
4.23
0.7 0.18
0.02
1.5
1.5
0.6
0.7 0.35
0.1
0.44
0.14
M9 M8 P3 P3 M8 M9
21 JD JD
0.44
0.18 P3 P3
0.14
0 0.39 0.74 0.6
1.14.79 0.7914
0.1
20
1.5
1.5
4.21 0.15 1.2
4,23
PA M5 M7 PA 1.
9 3.06 M3 M3 0.13
M5 14
0.57 0.64 0.99
0.2
1.23
3.1
0.6
4.2
NES1
1.2
M6 1.23 0.1
0.6
0.6
8
B'
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2.16
NES3
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P3
0.57
0.56 P3
12.8
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M3
0.6
JD JD 0.6 3
P3 0.6
JD
N M4 1.71 M4
0.1
M10ES2 P4 P
16
1.5 0.37
0.37 1.5
7 M3 P2
1.35
3.2
3.21
M3
0.8
0.6
Escala 1:40
P2 0.6 1.132 0.6 3 12
0.1
0,1
0.4
0.9 0,5
0.17
1.15
1.4 P
0.3 1.7
M3
0.6
1.5 0,38
0.6
P3 19 P3 M3
0.6
0.24
3.3 1,3
6 1.77 1,3 3.3
3.2
0.6
3.2
0.6
1,3 P3 M2 M2 P3 11
0 1.23
B
P3 M4 0. P3
1 1.3
P3 0.6 P3 .1 0.6 3
0,48
M3 M P
0.38 1.62
1.5 0.38
M3 M3 0.35
M1 P1
0.37
0.6
1.5
3.2
10
Corte B-B'
0,6
0.6 P4 3.3 M1
M3 P2 0.6 Escala 1:100
0.6 3 0.6 P2 M3 0.1
P P2
0.3 1.7
M3
0.6
1.5
M3 1.3 P5
0.1
1.23
6.45 0.9
P2 3
M2
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0.1
0.38
1.
F 0.6
P2 1.5 1.9
0.6
12.8 0.72 P3
1.2
M3 M4 M
0.6
7 0.1
6.45 0.3 1.8 0.3
M1 P1 0.37 4.55
0,3
L
1.5
1.7
0.6
G M4 P2
0.6 12. 9
M1 0.1 0.2 4.55 K
P1 0.45 X 0.20 (m) P5 JD
0.6
M1 1.2 x 1.2 x 1.0 (m) P2 0.6 1.9
0.60 X 0.20 (m) H
M2 6.6 x 1.2 x 1.2 (m) P3 0.75 X 0.20 (m)
J
M3 1.2 x 3.0 x 1.2 (m) P4 0.90 X 0.25 (m) I
M4 3.0 x 1.2 x 1.2 (m) P5 0.20 X 0.20 (m)
M5 4.8 x 1.2 x 1.2 (m) PA 4.10 X 0.20 (m) Mestrado Integrado em Engenharia Civil
M6 5.5 x 1.2 x 1.2 (m) NES1 4.90 X 0.30 (m)
Sapatas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=50 Dimensionamento
M7 1.2 x 6.0 x 1.2 (m) NES2 3.70 X 0.30 (m) sismica
M8 1.2 x 7.1 x 1.2 (m) Pilares NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 Projeto realizado por:
NES3 6.50 X 0.30 (m)
Vigas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
M9 1.2 x 5.5 x 1.2 (m) NEL1 4.91 X 0.25 (m) Lajes NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 Pedro Carvalho
M10 4.3 x 1.2 x 1.2 (m) c - Recobrimento nominal (mm)
NEL2 5.45 X 0.25 (m) Escala: 1:100
A500 NR SD Outubro de 2014
E
D
1.9
C 4.54
0.45 0.12 Corte A-A' N
Escala 1:100
.2
P1 0
0 .2
0.45 0.12
0.45 V4
0.3.545
6.45
0.25
B 4.54
V11
0
0.23 O
P1
P1
0.45
A V10 0.2
P1
0.2
V4
0.2
0.2 0.6
1.9 0.45 0.35
0.2
V6
V4 0.6 1.75
V6
1 0.2 P2
1.19
0.75.37
0.2
0.3 .6
V3
0
P1
0
1.19 P2 0.64
P2 6.46
P2
0 .4
0.6
0.2
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P3
0.104.6
0.2
0.2 0.2
0.2
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V11 2
0.2
1 0.2
V1
0.45
0.
P3
0.385
0.757
P1
V7
0.3
V7
0.7
0.3545
0.64
V10
3.2
0.1
0.4
0.
P3 P3 0.2
P3
0.75
P1
0.75 V8 0.2
2 V8
0.2
P3
0.2
0.2 15
V6
0.2
0.2
1,3 3 1.3
V6
0
P 0.65.75 0.7.565
1 .29 0 Q R S T U V 1.3
3.2
3.21
0.75
P3
4.31 2.11 3.19 3.21 3.23 0.2 0.75
P2
P3
0.2
0.38.75
0.2
C'
0
P3 0.2 23
0.3
V9
V9
0.6
0.25 0.6 0.34
0,385
P3
0.757
3
0.3
0.7
P3 0.15 0.5 0.24 3.7 16
0.2
0.2
0.2 4.91 6
0.1
0.2 2.69 0.2
0.2 P4
C V13 P2
V7
V12
V7
0.9
3.2
3.78 3.8
3.2
0.2
NES
NEL
1 V14 2 0.2
1.95
V8 V15 V8
0.3
NES3
0,17
4
0.2
3.1
17
0.2
P3
NES1
3.34
5.45
2.17
0.
P3
2.15
0.65 0.7565
0.25
A'
Corte C-C'
4.35
NEL2
0.15
6.5
6.4
0.2
5 4.2
V9
Escala 1:100 3.314.1 18
V9
Escala 1:100
4.75
4.1 .31
0.2
0.2
4.9
0.2 0.79 3 0.13
22 PA 0.75 0.75 3.06 PA 19
4.23
4,23
0.25 P3 0.36
0.3 0.3 P3 0.74 0.18 0,15
0.25
21
0.2
0.2
0.2
0.2
0,15 0.18
B'
PA 0.7 0.4 0.3 0.3
0.45
3.06 P3 P3 0.25 PA 20
4.22
0.75 0.75
4,23
0.79
0.2
0.2
9 0.2 4.13.31 0.13 3.314.1 0.2
14
4.75
4.9
0.7 4.2
V9
0.2 NEL
0.2
0.65 5 0.7565
NEL2
4.35
V9
6.4
6,5
0.
0.15
0.25
2.16
B
8
5.45
2.16
NES1
3.34
13
0.3
P3
3,1
P3
NES3
V8 V8
0.2
0.2
0.17
NES V14 V15 1 0.2
0.2 2 0.2 NEL
1.95
P2 V13 3.86
2.69 V12 P4 3.7.891
0.2
0.2 0.2
3.21
3.2
0.9
V7
0.75
0.75.38
7 3,7
V7
0.1
4
0.37
0,5 0,15 12
0
0.2
0.2
P3 0,24 0.6 P3
0.25 P3
0.2
0.757
0.36
0.3
0.2
0.
V9
0.2 0.75 P3 0.75
0.
P2
P3
1,3
3.2
0.2
3.2
6 0.2
0.2
1.3
0.75 P3
V8 0 V8
.75
1.3 11
V6
0.2
P3 0
0.2 3
V6
0.2
P
0.37.75
0.64
P1
P3
P3
0.38.75
0.758
0
0.3
0.4
0.2 P3 V10 0.35.45
0
0.2 V4 P3 0.2 0 10
V7
V7
0.2
0.2
0.2
Corte B-B' P2 0.2
V5
0.1
0.2
P4
0.1 0.9
0.64
V11
Escala 1:100 0.6
0.4
0.6
V3
0.6
1.3
0.5
0.25
0.3
P2
0.1
P2
6.45
0.2
P3
P2
0.38.75
0.2 1.3
F 0.2
0.2
V4
0
V2
V10 M
V6
0.2
0.2 P1 P3
0.25
V1 L
0.6
4.55
V11
0,3
0.2
Vigas 0.375
P2
0.2
V2
V3
0.37 x 0.2 x 0.45 (m)
2.03 x 0.2 x 0.45 (m)
0.2.6
0
4.55 K
V4 6.80 x 0.2 x 0.45 (m) 9
1.
V5 2.16 x 0.2 x 0.45 (m) P1 0.45 X 0.20 (m) H J
V6 3.20 x 0.2 x 0.45 (m) P2 0.60 X 0.20 (m) I
V7 5.35 x 0.2 x 0.45 (m) P3 0.75 X 0.20 (m)
V8 1.03 x 0.2 x 0.45 (m) P4 0.90 X 0.25 (m)
V9 4.26 x 0.2 x 0.45 (m) P5 0.20 X 0.20 (m)
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
V10 1.90 x 0.2 x 0.45 (m) PA 4.10 X 0.20 (m)
Sapatas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=50
V11 3.20 x 0.2 x 0.45 (m) NES1 4.90 X 0.30 (m)
Dimensionamento
Pilares NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 sismica
V12 3.20 x 0.2 x 0.45 (m) NES2 3.70 X 0.30 (m) Vigas
Lajes
NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
Projeto realizado por: Planta do Piso Tipo
V13 6.40 x 0.2 x 0.45 (m) NES3 6.50 X 0.30 (m)
V14 1.00 x 0.2 x 0.45 (m) NEL1 4.91 X 0.25 (m)
c - Recobrimento nominal (mm) Pedro Carvalho
V15 6.20 x 0.2 x 0.45 (m) NEL2 5.45 X 0.25 (m)
Escala: 1:100
A500 NR SD
Outubro de 2014
Armadura principal Armadura complementar
3 3
0.6 1.8 0.6 0.6 1.8 0.6
12//10
0.6
0.6
A A A A
1.2
1.2
0.6
0.6
16 20 16
Corte A-A
Escala 1:20 12//10
0.1
0.1
12//10 20
20
16
12//10 12//10
1.2
Corte B-B
0.1
12 16 20 12//10 16 12
Escala 1:10
B B
Pilares NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
Vigas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
Lajes NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
c - Recobrimento nominal (mm)
A500 NR SD
0.3 0.6 1.2 0.6 0.3
3
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
P1 P2 P3 P4 P5
4 25+4 16 4 20+4 16 4 25+8 16 12 16 4 16
Cintas: Cintas: Cintas: Cintas: Cintas:
Geral Geral Geral Geral Geral
Cintas exteriores 8//20 Cintas exteriores 8//10 Cintas exteriores 10//20 Cintas exteriores 10//15 Cintas exteriores 10//15
Cintas interiores 8//20 Cintas interiores 8//10 Cintas interiores 8//20 Cintas interiores 8//15 Cintas interiores 8//15
Zona Critica Zona Critica Zona Critica Zona Critica Zona Critica
Cintas exteriores 8//10 Cintas exteriores 8//10 Cintas exteriores 10//10 Cintas exteriores 10//10 Cintas exteriores 10//10
Cintas interiores 8//10 Cintas interiores 8//10 Cintas interiores 8//10 Cintas interiores 8//10 Cintas interiores 8//10
0.2
0.2
0.2
0.25
0.2
0.45 0.6 0.75 0.9 0.2
Escala 1:25
Escala 1:25
cr) )e
brd
Pilar 5.4 e 5.9 do EC8) comprimento de emenda (l0)
8.4.3; 8.4.4 e 8.7.3 do EC2)
10
R/C Pisos
P1 5.5 0.46 lbrd (m) l0 (m)
0.45
lcr
P2 5.5 0.60 0.62 0.93
P3 5.5 0.75 0.83 1.25
0.46
20
1.94
20
1.38
Viga
0.46
10
0.45
0.45
20 Mestrado Integrado em Engenharia Civil
lcr
6 7 8 9
1.5 1.5 (4P)c)
0.4
10//0.10 EST. 10//0.20 EST. 10//0.10 EST. 8//0.10 EST. 8//0.20 EST. 8//0.10 EST. 8//0.10 EST. 8//0.20 EST. 8//0.10
0.45 1.22 0.45 0.45 1.5 0.45 0.45 3.31 0.45 EST. 8//0.10 2 25
2 25
8 16
B
CORTE A-A
CORTE
CORTE B-B
A-A CORTE
CORTE B-B
B-B
ESCALA 1:20 ESCALA 1:20
CORTE B-B
Vigas
V1 4.42 x 0.2 x 0.45 (m)
0.2 0.25
10//0.20
0.2 0.25
8//0.20
V2 0.37 x 0.2 x 0.45 (m)
V3 2.03 x 0.2 x 0.45 (m)
V4 6.80 x 0.2 x 0.45 (m)
0.2 0.2
V5 2.16 x 0.2 x 0.45 (m)
V6 3.20 x 0.2 x 0.45 (m)
V7 5.35 x 0.2 x 0.45 (m)
CORTE
VIGAS V12 B-B e V13 V8 1.03 x 0.2 x 0.45 (m)
V9 4.26 x 0.2 x 0.45 (m)
ESCALA 1:20
V10 1.90 x 0.2 x 0.45 (m)
E
C
10//0.10 EST. 10//0.20 EST. 10//0.10 8//0.10 EST. 10//0.20 EST. 8//0.10
0.45 2.1 0.45 5.29 0.45
E
D
C
A500 NR SD
CORTE
CORTE B-B
C-C CORTE
CORTE B-B
D-D CORTE
CORTE B-B
E-E
ESCALA 1:20 ESCALA 1:20 ESCALA 1:20
0.2 0.25
0.2 0.25
10//0.20
0.2 0.25
10//0.20 8//0.10
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
sismica
0.2 0.2 0.2 Projeto realizado por: Vigas
Pedro Carvalho
Escala: 1:20
Outubro de 2014
Piso
Escala01:20
ao Piso 3
Piso 0 ao Piso 3
0.25 0.25
22 16
Cintas 8//0.10
1.5
24 25
1.8
12//0.20
12//0.10
10//0.20 / face
10//0.2 / face
NEL2 Cintas 8//0.20
NEL2
5.45
5.45
0.25
0.25
.10
8//0
as Cintas 8//0.20 0.20
Cint 12//
0.10
Cintas 8//0.10 12//
25 16
26 24
.20
8//0 1.85 1.65
as //0.2
0
Cint 8
as
.10 / fac
e Cint e
/ fac
27 25
8//0 .20 0
0//0 //0.2
23 16
1.8
1.5
as 1 10
Cint
4.91 4.91
29
25
EL 1 16
EL 1
1.85 N 23
1.65
N
PA 4.10 X 0.20 (m) Sapatas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=50 Mestrado Integrado em Engenharia Civil
NES1 4.90 X 0.30 (m)
Pilares NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
NES2 Vigas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 sismica
3.70 X 0.30 (m)
NES3 6.50 X 0.30 (m)
Lajes NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 Projeto realizado por:
c - Recobrimento nominal (mm)
NEL1 4.91 X 0.25 (m) Pedro Carvalho
NEL2 5.45 X 0.25 (m) A500 NR SD Escala: 1:20
Outubro de 2014
Escala01:20
Piso ao Piso 3
Piso 0 ao Piso 3
9 16
0.5
27 25
1.6
Cintas 8//0.10
31 25
25 16
1.65
1.8
NES1 NES1 12//0.20
12//0.10
Cintas 8//0.10 10//0.20
10//0.20 / face
4.9
4.9
NES3 NES3
Cintas 8//0.20 Cintas 8//0.10
Cintas 8//0.20
10//0.20 / face
10//0.20 / face
6.5
6.5
Cintas 8//0.20
10//0.10
Cintas 8//0.10
29 25
Cint
11 16
as Cint
8//0 Cintas 8//10 as
.10 Cint 8//0
as .20
8//0
10// .20
0 .10 10//
27 17 0.20
25 16
Cint
as
34 25
27 16
8//0
10// .10 10//
0.20 0.20
/ fac / fac
e e
NES NES
2 3.7 24
25 2 3.7
17
16
PA 4.10 X 0.20 (m) Sapatas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=50 Mestrado Integrado em Engenharia Civil
NES1 4.90 X 0.30 (m)
Pilares NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
NES2 3.70 X 0.30 (m) Vigas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 sismica
NES3 6.50 X 0.30 (m)
Lajes NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 Projeto realizado por:
c - Recobrimento nominal (mm)
NEL1 4.91 X 0.25 (m) Pedro Carvalho
NEL2 5.45 X 0.25 (m) A500 NR SD Escala: 1:20
Outubro de 2014
PAREDE
Piso
Escala01:20
ao Piso 3
Piso 0 ao Piso 3
Piso 0 ao Piso 3
0.2 0.2
14 16
1.2
10//10
PA Cintas 8//0.10
PA
10//0.2 / face
10//0.20 / face
10//0.10
4.1
4.1
Cintas 8//0.10 Cintas 8//0.20
Cintas 8//0.10
14 16
1.2
PA 4.10 X 0.20 (m) Sapatas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=50 Mestrado Integrado em Engenharia Civil
NES1 4.90 X 0.30 (m)
Pilares NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
NES2 Vigas NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35
sismica
NES3
3.70 X 0.30 (m)
6.50 X 0.30 (m)
Lajes NP EN206 C 30/37 XC3 (Pt) c=35 Projeto realizado por: Parede
c - Recobrimento nominal (mm)
NEL1 4.91 X 0.25 (m) Pedro Carvalho
NEL2 5.45 X 0.25 (m) A500 NR SD Escala: 1:20
Outubro de 2014
ARMADURA SUPERIOR ARMADURA INFERIOR
A A
c/2m
c/1.
2m
A A
c/2m
c/2m
c/2m
Escala 1:20
c/2m
c/2m
c/1.
2m
A500 NR SD
2m
c/1.
Planta Piso Tipo
Escala 1:500
A A
c/2m
c/2m A A
c/2m
c/2m
A500 NR SD
1.8 1.5 1.5 1.8
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tese de Mestrado
A
c/1.
2m
Planta Piso Tipo
c/2m
Escala 1:500
c/2m
c/2m
Pormenor do Bordo Livre c/3m
Escala 1:30 c/1.5m c/1.2m
c/1.
2m
c/2m
2m
c/1.
0.6
c/2m
Armadura da Viga
c/2m
c/2m
A
CORTE
Escala 1:25
A-A
A
Planta Piso Tipo
Escala 1:500
c/2m
c/2m
c/3m
c/1.2m
c/1.2m
c/1.5m
c/1.2m
Escala 1:50
A
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tese de Mestrado
Tabela A. 2 - Valores dos parametros definidores do espectro de resposta elastico para a Ação sismica
tipo 2
Anexo 4 – Espectro de Aceleração
ARMADURA SUPERIOR
EIXOS
Mx (KN.m) μ ω As (cm2/m) MALHA ARMADURA As,tot (cm2/m)
1-1 70,5 58,4 69,2 0,08 0,06 0,07 0,08 0,07 0,08 6,3 5,2 6,2 φ10//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 7,9 7,9 7,9
2-2 76,9 114,2 104,3 79,9 0,08 0,12 0,11 0,09 0,09 0,13 0,12 0,09 7,0 10,6 9,6 7,2 φ10//0,20 φ10//0,20 φ16//0,20 φ16//0,20 φ10//0,20 7,9 14,0 14,0 7,9
3-3 88,4 88,9 90,0 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 8,1 8,1 8,2 φ10//0,20 φ12//0,20 φ12//0,20 φ12//0,20 9,6 9,6 9,6
4-4 - 109,2 109,2 - - 0,12 0,12 - - 0,13 0,13 - - 10,1 10,1 - φ10//0,20 - φ16//0,20 φ16//0,20 - 3,9 14,0 14,0 3,9
5-5 96,3 79,2 83,7 0,10 0,09 0,09 0,11 0,09 0,10 8,8 7,2 7,6 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 9,6 7,9 7,9
6-6 68,6 94,5 67,1 0,07 0,10 0,07 0,08 0,11 0,08 6,2 8,7 6,0 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 7,9 9,6 7,9
7-7 71,2 89,7 72,2 0,08 0,10 0,08 0,08 0,10 0,08 6,4 8,2 6,5 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 7,9 9,6 7,9
8-8 - 102,6 102,6 - - 0,11 0,11 - - 0,12 0,12 - - 9,5 9,5 - φ10//0,20 - φ12//0,20 φ12//0,20 - 3,9 9,6 9,6 3,9
9-9 92,5 84,6 82,8 0,10 0,09 0,09 0,11 0,10 0,09 8,5 7,7 7,5 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 9,6 7,9 7,9
10-10 61,0 89,4 87,2 0,07 0,10 0,09 0,07 0,10 0,10 5,4 8,2 7,9 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 φ12//0,20 φ12//0,20 7,9 9,6 9,6 9,6
11-11 77,7 102,9 103,3 75,5 0,08 0,11 0,11 0,08 0,09 0,12 0,12 0,09 7,0 9,5 9,5 6,8 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 7,9 9,6 9,6 7,9
12-12 87,3 91,1 86,0 0,09 0,10 0,09 0,10 0,11 0,10 7,9 8,3 7,8 φ10//0,20 φ12//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 9,6 9,6 7,9
13-13 - 106,6 107,3 - - 0,12 0,12 - - 0,12 0,13 - - 9,9 9,9 - φ10//0,20 - φ16//0,20 φ16//0,20 - 3,9 14,0 14,0 3,9
14-14 80,9 78,3 95,6 0,09 0,08 0,10 0,09 0,09 0,11 7,3 7,1 8,8 φ10//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 7,9 7,9 9,6
15-15 34,3 39,8 42,7 54,6 0,04 0,04 0,05 0,06 0,04 0,04 0,05 0,06 3,0 3,5 3,8 4,9 φ10//0,20 - - - φ10//0,20 3,9 3,9 3,9 7,9
16-16 80,9 90,8 76,7 0,09 0,10 0,08 0,09 0,10 0,09 7,3 8,3 6,9 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 7,9 9,6 7,9
17-17 - 101,9 102,8 - - 0,11 0,11 - - 0,12 0,12 - - 9,4 9,5 - φ10//0,20 - φ12//0,20 φ12//0,20 - 3,9 14,0 14,0 3,9
18-18 89,2 77,8 94,2 0,10 0,08 0,10 0,10 0,09 0,11 8,1 7,0 8,6 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 9,6 7,9 9,6
19-19 64,6 113,5 84,0 66,9 0,07 0,12 0,09 0,07 0,07 0,13 0,10 0,08 5,8 10,6 7,6 6,0 φ10//0,20 φ10//0,20 φ16//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 7,9 14,0 7,9 7,9
20-20 68,4 76,4 90,4 65,1 0,07 0,08 0,10 0,07 0,08 0,09 0,10 0,07 6,1 6,9 8,3 5,8 φ10//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 φ12//0,20 φ10//0,20 7,9 7,9 9,6 7,9
21-21 92,5 112,6 113,9 93,4 0,10 0,12 0,12 0,10 0,11 0,13 0,13 0,11 8,5 10,5 10,6 8,6 φ10//0,20 φ12//0,20 φ16//0,20 φ16//0,20 φ12//0,20 9,6 14,0 14,0 9,6
22-22 62,7 117,0 68,3 67,6 0,07 0,13 0,07 0,07 0,07 0,14 0,08 0,08 5,6 10,9 6,1 6,1 φ10//0,20 φ10//0,20 φ16//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 7,9 14,0 7,9 7,9
23-23 63,8 107,9 154,5 64,6 0,07 0,12 0,17 0,07 0,07 0,13 0,19 0,07 5,7 10,0 14,9 5,8 φ10//0,20 φ10//0,20 φ16//0,20 φ20//0,20 φ10//0,20 7,9 14,0 15,2 7,9
V-V 68,5 141,4 82,2 71,6 0,07 0,15 0,09 0,08 0,08 0,17 0,09 0,08 6,2 13,5 7,5 6,4 φ10//0,20 φ10//0,20 φ16//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 7,9 14,0 7,9 7,9
Q-Q 72,4 83,6 150,8 83,6 0,08 0,09 0,16 0,09 0,08 0,10 0,18 0,10 6,5 7,6 14,5 7,6 φ10//0,20 φ10//0,20 φ10//0,20 φ20//0,20 φ10//0,20 7,9 7,9 15,2 7,9
S-S 92,5 0,10 0,11 8,5 φ10//0,20 φ12//0,20 - - - 9,6
U-U 84,6 0,09 0,10 7,7 φ10//0,20 φ10//0,20 - - - 7,9
VARANDA - - - - φ10//0,20 - 3,9
3-3 271,7 7,5 3,1 172,8 172,4 86,3 37,5 76,1 33,6 0,01 0,03 0,50 0,44 0,22 0,19
232,3 70,9 15,8 111,1 184,1 51,3 22,4 131,9 42,5 0,07 0,31 0,46 0,72 0,20 0,23
4-4
234,1 72,4 16,7 111,2 186,3 131,3 22,4 51,4 43,7 0,07 0,31 1,18 0,28 0,20 0,23
5-5 207,2 4,7 1,2 117,4 146,0 91,3 40,2 85,4 41,8 0,01 0,02 0,78 0,59 0,34 0,29
7-7 213,5 66,2 1,4 165,6 186,0 73,2 30,1 128,1 31,6 0,01 0,31 0,44 0,69 0,18 0,17
232,3 71,9 0,7 105,4 202,1 132,5 37,0 39,4 38,0 0,00 0,31 1,26 0,20 0,35 0,19
8-8
239,0 74,9 1,3 111,6 203,5 40,8 37,2 85,0 37,8 0,01 0,31 0,37 0,42 0,33 0,19
9-9 260,5 2,0 0,2 143,1 188,0 88,6 37,8 94,3 39,5 0,00 0,01 0,62 0,50 0,26 0,21
213,3 47,3 1,8 111,0 163,2 44,5 23,6 106,5 26,1 0,01 0,22 0,40 0,65 0,21 0,16
11-11
212,6 45,2 1,4 112,9 160,2 105,8 24,4 46,7 26,4 0,01 0,21 0,94 0,29 0,22 0,17
12-12 283,3 10,2 0,7 180,9 180,2 76,0 33,6 89,8 34,5 0,00 0,04 0,42 0,50 0,19 0,19
230,3 70,6 14,6 111,3 181,8 47,6 43,6 127,3 24,7 0,06 0,31 0,43 0,70 0,39 0,14
13-13
231,6 72,1 13,8 124,0 182,0 129,9 42,6 46,4 24,7 0,06 0,31 1,05 0,26 0,34 0,14
14-14 208,1 4,1 0,1 116,8 147,7 89,7 40,9 91,6 38,2 0,00 0,02 0,77 0,62 0,35 0,26
16-16 282,6 22,6 2,1 180,5 180,0 97,7 37,1 68,0 34,5 0,01 0,08 0,54 0,38 0,21 0,19
232,8 70,4 14,4 107,8 188,6 131,9 46,9 47,5 28,5 0,06 0,30 1,22 0,25 0,44 0,15
17-17
231,7 75,5 14,2 102,7 191,8 70,0 36,4 137,9 27,9 0,06 0,33 0,68 0,72 0,35 0,15
18-18 220,7 7,9 1,4 119,1 161,5 83,3 37,5 93,6 35,7 0,01 0,04 0,70 0,58 0,31 0,22
258,0 10,4 1,1 155,1 184,2 123,2 17,4 136,4 18,8 0,00 0,04 0,79 0,74 0,11 0,10
272,9 48,1 0,2 157,2 189,6 89,8 18,1 150,9 18,2 0,00 0,18 0,57 0,80 0,11 0,10
21-21
273,4 46,6 0,8 157,5 190,0 149,9 18,6 90,7 17,7 0,00 0,17 0,95 0,48 0,12 0,09
257,9 8,8 1,7 143,7 184,2 135,5 19,0 124,3 17,0 0,01 0,03 0,94 0,67 0,13 0,09
3-3 0,2 0,75 0,215 4,60 9,6 9,6 0,004 0,004 0,004 559,5 1,1 1,6 1,1 1,1 208,2 202,5
0,75 0,2 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,6 1,1 1,1 1,3 131,9 250,0
4-4
0,75 0,2 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,6 1,1 1,3 1,1 150,5 219,2
5-5 0,2 0,75 0,215 4,60 7,9 9,6 0,004 0,004 0,004 541,3 1,1 1,6 1,3 1,1 162,6 180,9
7-7 0,75 0,2 0,215 4,60 9,6 9,6 0,004 0,004 0,004 559,5 1,6 1,1 1,1 1,2 194,2 237,9
0,2 0,75 0,215 4,60 9,6 7,9 0,004 0,004 0,004 541,3 1,1 1,6 1,5 1,0 167,0 224,7
8-8
0,2 0,75 0,215 4,60 9,6 7,9 0,004 0,004 0,004 541,3 1,1 1,6 1,1 1,1 136,2 237,0
9-9 0,75 0,2 0,215 4,60 7,9 14,0 0,004 0,007 0,005 576,5 1,6 1,1 1,2 1,2 181,5 234,4
0,6 0,2 0,215 4,30 9,6 7,9 0,004 0,004 0,004 541,3 1,5 1,1 1,2 1,1 150,9 184,6
11-11
0,6 0,2 0,215 4,30 9,6 7,9 0,004 0,004 0,004 541,3 1,5 1,1 1,1 1,1 213,4 223,8
12-12 0,75 0,2 0,215 4,60 9,6 9,6 0,004 0,004 0,004 559,5 1,6 1,1 1,2 1,1 141,6 223,5
0,2 0,75 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,1 1,6 1,4 1,0 185,0 202,3
13-13
0,2 0,75 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,1 1,6 1,3 1,1 162,1 182,0
14-14 0,75 0,2 0,215 4,60 7,9 9,6 0,004 0,004 0,004 541,3 1,6 1,1 1,1 1,1 218,1 216,0
16-16 0,75 0,2 0,215 4,60 9,6 9,6 0,004 0,004 0,004 559,5 1,6 1,1 1,6 1,0 182,1 212,4
0,2 0,75 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,1 1,6 1,3 1,1 139,3 226,7
17-17
0,2 0,75 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,1 1,6 1,2 1,1 158,7 194,9
18-18 0,75 0,2 0,215 4,60 7,9 9,6 0,004 0,004 0,004 541,3 1,6 1,1 1,1 1,1 183,5 222,4
0,75 0,2 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,6 1,1 1,1 1,1 190,5 219,3
0,75 0,2 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,6 1,1 1,1 1,2 130,7 205,1
21-21
0,75 0,2 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,6 1,1 1,1 1,1 181,7 230,0
0,75 0,2 0,215 4,60 14,0 7,9 0,007 0,004 0,005 576,5 1,6 1,1 1,1 1,1 175,8 217,8
Tabela A. 8 - Valor de Cálculo da Resistência ao Punçoamento (νRd,c) e Tensão de Punçoamento Máxima (νEd)
Anexo 6 – Esforços na Parede e Núcleos
My Vx
(KN.m) (KN)
Piso min max min max
0 -6769,8 6961,3 -1028,2 1039,1
My Vx
1 ant -1615,8 1730,8 -1018,8 1029,7 (KN.m) (KN)
1 dps -1980,2 1930,4 -573,3 524,8 Piso min max min max
Mx Vy
(KN.m) (KN)
Piso min max min max
Mx Vy
(KN.m) (KN)
Piso min max min max
0 -17492,6 17534,4 -2007,5 1999,8
Mx Vy
1 ant -7318,9 7375,7 -2153,4 2096,4
(KN.m) (KN)
1 dps -10807,0 11059,5 -3740,5 3773,6 Piso min max min max
2 ant -2230,1 2324,0 -3748,5 3786,0 0 -17492,6 17534,4 -5622,7 5679,0
2 dps -6135,0 6142,4 -2949,8 2924,2 1 -17492,6 17534,4 -5622,7 5679,0
3 ant -428,3 475,3 -2943,0 2894,9 2 -15685,3 15734,1 -5622,7 5679,0
3 dps -3537,0 3477,2 -2509,7 2457,9 3 -13877,9 13933,8 -5154,2 5205,7
4 ant -1995,1 2026,0 -2501,4 2433,2 4 -12070,6 12133,5 -4685,6 4732,5
4 dps -1691,0 1602,3 -2024,5 1959,8 5 -10263,3 10333,2 -4217,1 4259,2
5 ant -2939,0 2951,5 -2013,7 1935,7 6 -8456,0 8532,9 -3748,5 3786,0
5 dps -869,7 750,2 -1530,9 1454,0 7 -6648,7 6732,6 -3279,9 3312,7
6 ant -3210,2 3216,3 -1517,3 1430,7 8 -4841,4 4932,2 -2811,4 2839,5
6 dps -919,2 785,5 -1050,3 957,1
Tabela A. 16 - Envolvente de Cálculo para o
7 ant -2795,9 2846,3 -1033,0 935,1 Momento e Esforço Transverso no NES3
7 dps -703,1 623,3 -559,4 462,1
8,0 -1528,0 1631,7 -545,7 415,4
Mx Vy
(KN.m) (KN)
Piso min max min max
0 -13480,5 13633,1 -2449,0 2438,8
Mx Vy
1 ant -1703,2 1909,4 -2411,0 2434,6 (KN.m) (KN)
1 dps -4930,1 4525,1 -2252,2 2121,1 Piso min max min max
2 ant -569,7 570,4 -2245,9 2134,4 0 -13480,5 13633,1 -3673,5 3658,3