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Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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1. Leia Gênesis 25:21-34. Compare as personalidades de Jacó e Esaú. Que qualidades de Jacó
o predispuseram a ser digno da bênção de Isaque?
Resposta: Jacó era homem tranquilo que gostava dedicar na tenda e Esaú já gostava do campo,
da caça, da vida selvagem. Jacó valorizava a bênção espiritual, enquanto Esaú não se importava
muito; por isso, trocou o direito da bênção por um guisado.
A diferença de caráter dos dois irmãos era um problema para a continuidade das promessas
feitas por Deus a Abraão. Qual dos dois teria mais condições de dar continuidade ao projeto
divino de constituir uma família e continuar servindo a Deus como base do povo escolhido? Jacó
e Esaú receberam dos pais instruções preciosas a respeito das responsabilidades da bênção da
primogenitura; porém, Esaú não deu muita importância às suas obrigações de primogênito,
deixando o caminho livre para o espírito arguto [astuto, esperto] tio Jacó.
"Isaque declarou que Esaú, como o mais velho, era o que tinha direito à primogenitura, Esaú,
porém, não tinha amor a devoção nem inclinação para uma vida religiosa.... Rebeca lembrava-se
das palavras do anjo, e estava convicta de que a herança da promessa divina se destinava a Jacó,
mas as afeições do pai centralizavam-se no filho mais velho, e ele era inabalável em seu
propósito" (Patriarcas e Profetas, p. 177).
Ilustração: Uma vez, viajando de ônibus com a família, no Sul da Índia, um pastor pediu
quatro bilhetes ao condutor. Este deu-lhe somente dois, dizendo que fosse esperto e se alguém
perguntasse dissesse, que as duas filhas tinham menos de três anos. O pastor, porém, recusou,
afirmando que as filhas tinham que aprender o certo, o que causou em todos grande surpresa. Por
isso, se Isaque tivesse ensinado os filhos, eles teriam dado valor ao certo e apreciado tanto a
bênção como a honestidade no relacionamento. A preferência dos pais por um e por outro criou a
rivalidade pessoal e preparou o terreno para o engano.
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2. Leia Gênesis 28:10-22. Compare com Gênesis 11:1-9. Em que Betel é diferente de Babel? Da
experiência de Jacó em Betel e do que ocorreu em Babel, que lição tiramos sobre nosso
relacionamento com Deus?
Resposta: A diferença é que em Betel, Deus se esforçou para alcançar o ser humano e em Babel,
os seres humanos se esforçaram para subir ao Céu com má intenção.
A escada que Jacó viu em sonho ligando a terra ao Céu, representa a pessoa de Jesus através
do qual o ser humano chega a Deus para ser salvo e justificado. Jacó não buscou a Deus, mas
Deus o buscou, e Se revelou como o Deus de seus pais; uma prova do quanto a graça de Deus é
profunda. Sem dúvida alguma, a história de Jacó se divide em dois períodos. Antes de Deus
encontrá-lo e depois daquele encontro especial. Tão impactante na sua vida foi aquele episódio,
que ele chamou aquele lugar deserto de Betel, que significa: "Casa de Deus". Ali, naquela
madrugada, Jacó ouviu Deus lhe falar; sentiu a presença divina e teve uma mudança
extraordinária em sua vida. Jacó saiu de Betel transformado por Deus.
Ilustração: Certo homem foi vítima de paralisia. Cresceu com o corpo rígido e arqueado.
Mesmo assim ele entrou na vida do crime, até que na idade adulta matou uma pessoa com
requintes de crueldade e foi mandado para uma prisão perpétua. Logo, viu que a prisão não ia
mudar sua vida. Dentro da prisão ele culpava Deus por todos os seus infortúnios, até que um dia
entrou na capela da penitenciária e Deus falou com ele e ali sentiu que Jesus lhe estendia a mão,
dando-lhe o perdão. Dentro da prisão tomou estudos bíblicos e foi batizado. Hoje ele continua na
prisão, mas sente-se livre em Cristo que o transformou e o ligou a Deus.
3. Leia Gênesis 29:1-30. Como Labão enganou Jacó? Por que Deus permitiu isso? Que lições
Jacó aprendeu com essa experiência?
Resposta: Jacó trabalhou 7 anos para ter Raquel como esposa, e Labão deu a ela Lia, alegando
que era o costume do lugar. Deus permitiu isso para que Jacó sentisse o que era ser enganado e,
com isso, ele amadureceu ao revisar seu erro com Esaú e seu pai.
Jacó tinha um caráter esforçado e sofredor. Ao chegar à casa de Labão, seu tio, revelou-se um
homem trabalhador, Ali, começou a colher o que semeara em enganos e mentiras. Na "lua de
mel", foi enganado pelo sogro. Em lugar de se casar com Raquel, teve de casar com Lia primeiro.
Só depois, casou com sua amada Raquel e, para tanto, trabalhou "outros sete anos". Não foi
apenas esse o preço que Jacó teve que pagar por sua vida de enganos e mentiras. Labão mudou o
seu salário dez vezes, durante vinte anos tornando verdadeiro um provérbio popular que diz:
"O que semeia ventos colhe tempestades".
Ilustração: Há uns setecentos anos, no norte da Alemanha, havia uma companhia mercantil
com o nome de "Easterling". Esta era tão correta em todos os seus negócios, que o ouro e a prata
tomaram-se o seu padrão, devido ao valor intrínseco [inerente, peculiar] desses metais. O nome
"Easterling" abreviou-se para "Sterling" e desde esse tempo até os nossos dias denomina-se
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STERLING à prata que não contém mistura, a prata realmente pura. Essa fama de honestidade foi
maravilhosa; é uma grande honra ter o nome usado durante séculos como símbolo da
personalidade pura. O que Sterling é para a prata, o nome de cristão deve ser para o caráter. Jacó
só se tornou melhor, depois que se encontrou com Deus no vale do Jaboque.
O interessante na história das duas mulheres e seus filhos, foram os nomes com significados
de louvor a Deus. O milagre para Raquel veio quando Lia não conseguia mais ter filhos, então
Deus permitiu Raquel engravidar, 7 anos depois de casada, e depois que o menino nasceu deu-lhe
o nome de José que quer dizer: "Deus tirou o meu vexame". E como um milagre divino, Deus
deu-lhe ainda outro filho. Mesmo em meio a toda essa guerra de sentimentos e emoções Deus
direcionou tudo para abençoar essa família que seria a semente, a base de toda uma nação dirigida
por Deus.
A família de Jacó passou por muitos obstáculos familiares, mas eles foram contornados pelo
amor e pela direção divina. Jacó tinha a bênção da primogenitura e isso o ajudou muito.
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"Sete anos de serviço fiel Jacó prestou em atenção a Raquel, e os anos que ele serviu "foram
aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava". Mas o egoísta e ganancioso Labão,
desejando reter um auxiliar tão valioso, praticou um cruel engano substituindo Raquel por Lia"
(Patriarcas e Profetas, p. 189).
5. Leia Gênesis 30:25-32. O que aconteceu e que argumento Jacó usou? Qual foi a resposta de Labão?
Resposta: Jacó decidiu voltar para sua terra natal e trabalhar para si independente. Labão pediu
para ele ficar, pois Deus o abençoara através de Jacó, que disse: "Eu fico se o meu salário for
todos os animais, escuros, malhados e salpicados do teu rebanho.
Quando José nasceu, Jacó encheu-se de satisfação e planejou seu retomo à terra prometida, onde
estavam seus pais. Ele havia passado poucas e boas nas mãos de Labão, mas nunca havia pensado em
largar tudo, ir embora, sair das garras de Labão, mas reagiu de forma pacifica por três motivos: 1-
Estava aguardando Deus Se manifestar a ele; 2- Estava preservando sua família que estava crescendo;
3- Estava com medo de encontrar Esaú. Somente quando Deus Se revelou a ele ordenando que
deixasse Labão e retornasse para a casa do pai é que ele começou a planejar sua saída para sempre da
casa de Labão. Quando ele viu que os outros filhos de Labão estavam cobiçando sua riqueza, disse
para suas esposas: "É hora de ir embora!" Então, juntou tudo que era seu e num dia em que Labão e
os filhos estavam nas montanhas pastoreando as ovelhas, Jacó partiu sem dizer nada e fugiu iniciando
assim a primeira peregrinação do embrião do povo de Deus no meio do deserto.
Ilustração: Terêncio era um homem bruto que encontrou trabalho em uma fazenda da região
onde morava. Uma noite ele entrou na casa da fazenda e roubou vários objetos do quarto do
patrão e fugiu. Num quarto de pensão Terêncio examinava os objetos roubados, até que viu no
meio de tudo um livro preto com o nome "Bíblia". Uma força superior o levou a abrir o livro e
pela leitura começou a pensar em sua vida e começou a chorar. No dia seguinte voltou à fazenda
para devolver tudo e pedir perdão ao patrão que, por ser um cristão, perdoou o empregado e o
conduziu a Cristo. Jacó também foi um homem transformado por Deus num encontro e apesar de
suas "trapalhadas", Deus aceitou sua confissão e o ajudou a melhorar.
Jacó nasceu já "pegando no pé" do irmão e assim foi a vida toda, até conseguir o que queria: a
bênção maior da primogenitura. Isaque era o filho da promessa, o patriarca sobre quem Abraão
baseou todo o sucesso da aliança divina e a conquista das promessas. O nascimento de dois filhos
para Isaque dividiu a possibilidade da continuidade do plano divino, porém Deus já conhecia o
futuro dos dois meninos e aos poucos as diferenças começaram a se tornar visíveis entre os dois
irmãos. Logo, Rebeca, a mãe, já percebeu quem daria continuidade às responsabilidades da
aliança, mesmo que ela tivesse que dar uma ajudinha a Deus, tal qual Sara fez com Abraão e
Agar. A história da "ajudinha"se repetiu e os resultados foram trágicos com a divisão da família e
a despedida de um dos filhos para longe, tal qual Abraão fez com Ismael. Deus, porém, estava no
controle da situação e veio ao encontro de Jacó em sonhos.
Jacó recebeu as instruções divinas, fez um voto ao Senhor e partiu para recomeçar a vida e
pensou que havia se dado bem encontrando Raquel, seu primeiro amor, achando a família do tio e
sendo enganado de forma grosseira no dia do casamento e ficando preso a uma situação da qual
ele não tinha como reagir da forma que gostaria. Deus, porém, o abençoou até o ponto dele se
tornar mais próspero do que o próprio sogro Labão, despertando a inveja dos filhos de Labão e
planejando então uma fuga espetacular com suas esposas e filhos.
Deus escolheu Jacó não porque ele tivesse méritos para isto, mas por causa da Sua graça.
Deus chamou os dois filhos de Isaque (Jacó e Esaú) para que O servissem, mas só Jacó O aceitou,
mesmo tropeçando em suas atitudes e escolhas erradas. A visão da escada em Betel mudou a
visão de Jacó e a partir dali ele se deixou dirigir por Deus. Deve ser essa a nossa experiência
também: Deixar-nos ser guiados pelo Senhor Jesus até que Ele volte!
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).