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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAI CIMATEC

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

PROJETO DE UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO: CAIXA DE REDUÇÃO


APLICADA A ELEVADORES DE CARGA

Adam Menques de Jesus Santos1; Guilherme Pires de Menezes Sampaio Santos²; Lucas Matos do
Rosário³; Lucas Cova Rocha dos Santos⁴; Mateus Lins Dantas Matos⁵; Matheus Pereira de Pino6

Resumo: Este artigo aborda um sistema de transmissão para uma caixa de redução
em elevadores de carga, demonstrando a importância do funcionamento seguro e
eficiente desses elevadores, além de incluir a elaboração de um memorial de
cálculo. O principal objetivo de uma caixa de redução é aumentar o torque no
sistema de saída. A realização deste projeto segue a metodologia de Norton para o
desenvolvimento de projetos. Foi realizada uma análise dos esforços atuantes nos
componentes principais de uma caixa de redução, bem como a seleção do tipo
específico de cada componente a ser utilizado no projeto. Além disso, o processo de
fabricação e a seleção de materiais são demonstrados, considerando as
propriedades mecânicas mais adequadas para garantir confiabilidade e
desempenho. Com isso, cálculos foram necessários para o dimensionamento dos
componentes, seguidos pela modelagem e montagem utilizando o software
SolidWorks. Com base nisso, pode-se notar como o conhecimento e aplicação de
tipos de elementos de máquinas, propriedades mecânicas dos materiais, cálculo de
dimensionamento e utilização de software é fundamental para o desenvolvimento de
um projeto de um sistema de transmissão garantindo funcionamento eficaz,
confiável e seguro.

Palavras-chave: Caixa de Redução; Sistema de Transmissão; Elevadores de Carga

1
Adam Menques: Graduando em Engenharia Mecânica, Centro Universitário SENAI CIMATEC,
adam.santos@aln.senaicimatec.edu.br
²Guilherme Santos: Graduando em Engenharia Mecânica, Centro Universitário SENAI
CIMATEC, guilherme.santos@aln.senaicimatec.edu.br
³Lucas Matos: Graduando em Engenharia Mecânica, Centro Universitário SENAI CIMATEC,
lucas.rosario@aln.senaiciamtec.edu.br
⁴Lucas Cova Rocha dos Santos: Graduando em Engenharia Mecânica, Centro Universitário
SENAI CIMATEC, lucas.santos@aln.senaicimatec.edu.br
5
Matheus Lins: Graduando em Engenharia Mecânica, Centro Universitário SENAI CIMATEC,
mateus.matos@aln.senaicimatec.edu.br
6
Matheus Pino: Graduando em Engenharia Mecânica, Centro Universitário SENAI CIMATEC,
matheus.pino@aln.senaicimatec.edu.br
1
Abstract: This paper explores the transmission system of a reduction gearbox in
cargo elevators, highlighting the significance of their safe and efficient operation and
incorporating a calculation memorandum. It emphasizes the key role of the reduction
gearbox in enhancing the output torque. Employing Norton's methodology for project
development, the study includes a detailed analysis of the forces acting on the main
components of the gearbox and the selection of specific types of components for the
project. Furthermore, it presents the manufacturing process and material selection,
focusing on mechanical properties to ensure reliability and performance. The paper
also details the necessary calculations for component sizing, followed by modeling
and assembly using SolidWorks software. Based on this, it can be noted how
knowledge and application of types of machine elements, mechanical properties of
materials, sizing calculation and use of software is fundamental for the development
of a transmission system project ensuring effective, reliable operation and safety.

Keywords: Reduction Gearbox; Transmission System; Cargo Elevators

1. INTRODUÇÃO

No campo da engenharia mecânica, a confiabilidade e segurança são prioridades


inquestionáveis em cada projeto. A construção de máquinas eficientes e seguras,
como os elevadores de carga, requer uma atenção meticulosa a todos os detalhes,
desde o conceito inicial até a implementação final. Nesse cenário, a caixa de
redução emerge como um componente crítico.

Este artigo tem como objetivo desenvolver o projeto de caixas de redução de


elevadores de carga, apresentando os memoriais de cálculo e as ferramentas
utilizadas para auxiliar na execução do projeto. Como destacado por Alencastro
(2022), a importância do design cuidadoso e da seleção de componentes na
construção de elevadores de carga industriais é fundamental, especialmente no que
diz respeito à caixa de redução.

Partindo da importância fundamental de garantir o funcionamento suave e seguro


de elevadores de carga, nossa abordagem se concentra em aspectos de segurança
e no valor de um memorial de cálculo abrangente para o dimensionamento preciso
dos elementos de máquina. Exploraremos a seleção criteriosa de materiais, além de

2
orientar sobre a construção prática da caixa de redução, permitindo que os leitores
reproduzam um projeto do zero com confiança.

À medida que avançamos na compreensão da concepção e da fabricação de


caixas de redução para elevadores de carga, destacamos a centralidade da
segurança e da capacidade de produzir um memorial de cálculo abrangente, que
são pilares de qualquer projeto robusto e eficaz. Para ilustrar o processo, optamos
por um cenário fictício, embasado em requisitos e necessidades de um projeto já
existente, proporcionando uma abordagem prática e aplicada.

2. ESTADO DA ARTE

2.1. Caixa Redutora

A caixa redutora é um dispositivo mecânico que reduz a rotação de motores,


transmitindo mais torque para o sistema de saída. Uma engrenagem entre o motor e
a caixa permite que o eixo de saída gire mais lentamente, efetivamente
proporcionando a força necessária para o deslocamento do peso em elevadores de
carga.

Para altas reduções de rotação, é comum utilizar um conjunto de parafuso sem-fim e


coroa, com rendimento variando de 0,45 a 0,9, dependendo da relação de
transmissão (ALENCASTRO, 2022, p. 18).

Caixas redutoras geralmente incluem 2 eixos, rolamentos, engrenagens e carcaça. A


escolha do tipo de engrenagem é crucial, impactando eficiência, ruído e durabilidade
da caixa (QIN; WU; LYU, 2018, p. 2).

Os eixos desempenham papel essencial na transmissão de energia e movimento,


influenciando eficiência e vida útil da caixa de redução. A modelagem dinâmica de
falhas é crucial para garantir confiabilidade (LIANG; ZUO; FENG, 2018, p. 4).

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A inovação no design, como explorada por Dong et al. (2020), destaca a evolução
constante das caixas redutoras para melhorar eficiência e adaptabilidade em
diversas aplicações.

A redução de ruído é fundamental para uma operação suave e longevidade.


Estratégias como aprimoramento da precisão das engrenagens e uso de materiais
de absorção de som contribuem para ambientes de trabalho mais seguros e
confortáveis (LIGUORI et al., 2020, p. 2).

2.2. Principais componentes de uma caixa redutora aplicada a elevadores de


carga

2.2.1. Engrenagem helicoidal: “As engrenagens helicoidais são similares às


engrenagens retas. Seus dentes são involutos. A diferença é que seus dentes são
inclinados com respeito ao eixo de rotação em um ângulo de hélice. O ângulo de
hélice pode normalmente variar de cerca de 10 a 45°. Se a engrenagem fosse
suficientemente longa em termos axiais, qualquer dente daria a volta completa de
360°. Os dentes formam uma hélice, que pode ser para a direita ou para a esquerda.
Um par de engrenagens de mãos opostas engrenam com seus eixos paralelos.
Engrenagens helicoidais de mesma direção podem ser acopladas com seus eixos
enviesados, sendo então chamadas de eixos cruzados ou simplesmente de
engrenagens helicoidais cruzadas.” (NORTON, 2013, p. 747).

2.2.2. Rolamento cônico: Rolamentos são usados para suportar os eixos e reduzir
o atrito durante a rotação das engrenagens. Possuem cones e copos cônicos para
suportar cargas radiais e axiais em ambas as direções. Eles desempenham um
papel fundamental na eficiência e vida útil da caixa de redução.

2.2.3. Eixos: “Eixos de transmissão, ou simplesmente eixos, são usados em


praticamente todas as partes de máquinas rotativas para transmitir movimento de
rotação e torque de uma posição a outra”. (NORTON, 2013, p. 549 ).

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Na figura abaixo é possível visualizar a vista explodida de uma caixa redutora, bem
como os seus componentes.

Figura 1: Vista explodida de uma caixa redutora

Fonte: Transmaq

2.3. Processos de fabricação

2.3.1. Engrenagem helicoidal: Para o processo de fabricação de engrenagens


helicoidais, é necessário levar em consideração alguns requisitos, como torque,
velocidade e carga, além de escolher corretamente os materiais. Inicialmente, é
cortada uma peça bruta chamada de blank no formato aproximado da engrenagem.
Esse blank é então usinado por meio de torneamento ou fresamento para que
adquira o formato preciso da engrenagem. Em seguida, a peça é submetida ao
processo de têmpera e revenimento para aumentar a sua dureza. Posteriormente,
os dentes da engrenagem são cortados utilizando fresadoras ou tornos específicos
para engrenagens. Para obter um maior nível de precisão, a engrenagem pode
passar pelos processos de retificação e tratamento térmico dos dentes, melhorando
assim suas propriedades mecânicas.
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2.3.2. Rolamento cônico: Para iniciar o processo de fabricação de rolamentos, é
necessário levar em consideração os requisitos de carga, velocidade e temperatura,
além da escolha correta dos materiais. Em seguida, os anéis de rolamento são
produzidos por meio de forjamento ou usinagem, sendo o forjamento mais comum
para a fabricação de anéis de grande porte. Posteriormente, os elementos rolantes
são fabricados por meio do processo de usinagem. Em seguida, tanto os anéis
quanto os elementos rolantes passam por um tratamento térmico para aprimorar
suas propriedades mecânicas. Por fim, eles são retificados e o rolamento é
montado.

2.3.3. Eixo: Para iniciar o processo de fabricação de eixos, é necessário levar em


consideração os requisitos de carga, velocidade e torque, além da escolha correta
dos materiais. Em seguida, o material selecionado é preparado por meio de corte ou
forjamento e passa por um processo de usinagem para adquirir a forma correta do
eixo. Esse processo pode incluir torneamento, fresamento e furação.
Posteriormente, o eixo passa por um tratamento térmico para melhorar suas
propriedades mecânicas e, em seguida, é submetido aos processos de retificação e
têmpera para alcançar dimensões mais precisas e aumentar sua dureza. Por fim, as
extremidades dos eixos são chanfradas ou aplainadas para permitir a conexão com
outros componentes.

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3. METODOLOGIA

A metodologia a ser adotada neste artigo segue um rigoroso processo de


desenvolvimento baseado na metodologia do Norton para realização de projetos,
dividido em etapas que asseguram a qualidade, eficiência e funcionalidade do
resultado. Essas etapas, que se desdobram desde a concepção até a fabricação e
testes, são fundamentais para o sucesso do projeto, na figura abaixo é possível
visualizar as etapas da metodologia.

Figura 2: Fluxograma de Etapas

Fonte: Própria equipe

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4. ETAPA INFORMACIONAL

Nesta fase inicial, o foco recai sobre a coleta de informações cruciais. São
identificados os requisitos e especificações que guiarão todo o projeto, bem como o
ciclo de vida.

4.1 Requisitos do projeto

Para atender às demandas específicas do projeto e garantir um desempenho


excepcional, o projeto do elevador de cargas estabelece os seguintes requisitos
fundamentais:

4.1.2. Capacidade de Carga: O elevador deverá suportar uma carga máxima


de 900 kg, proporcionando versatilidade para a movimentação de diversos
tipos de carga.

4.1.3. Conformidade Normativa: O projeto deverá estar em total


conformidade com a NBR 1471:2013, assegurando os padrões de segurança
e qualidade estipulados para elevadores de carga.

4.1.4. Altura do Percurso: A distância do térreo ao teto do pavimento


superior será de 9 metros, garantindo a adequação do elevador às
características estruturais do ambiente.

4.1.5. Percurso Eficiente: O elevador percorrerá uma distância de 3,3


metros, proporcionando um deslocamento preciso e eficiente nas operações
de carga e descarga.

4.1.6. Velocidade Controlada: Com uma velocidade de 0,75 m/s, o elevador


oferecerá um equilíbrio ideal entre desempenho ágil e segurança, atendendo
às necessidades operacionais do cliente.

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4.1.7. Velocidade do motor: A velocidade ideal para o motor é sua rotação
nominal. Dessa forma, no dimensionamento feito para o elevador, o motor
escolhido tem rotação nominal de 1760 rpm. Essa rotação influencia
diretamente na relação da redução.

4.1.8. Aceleração Controlada: Para evitar mudanças de velocidade bruscas,


2
é preciso ter uma aceleração e desaceleração controlada de 0.4 𝑚/𝑠

4.1.9. Torque de entrada: O torque de entrada é diretamente dependente da


relação entre o torque de saída e a relação. Para o motor selecionado, e a
relação de redução calculada, o torque de entrada do motor será de 9,3 kgfm,
ou 91,23 Nm.

4.1.10. Torque de Saída: O torque de saída é o resultado do torque de


entrada multiplicado pela relação de redução. Porém, para dimensionar esses
dois elementos anteriores, é necessário fazer o somatório de forças no eixo Y,
e assim são obtidos os dados necessários para começar o dimensionamento.
De acordo com o dimensionamento feito, o torque de saída necessário para
erguer o sistema do elevador é de 4414,5 Nm.

4.2. Ciclo de vida do produto

O ciclo de vida de uma caixa de redução em elevadores de carga segue um


padrão semelhante ao de produtos, com considerações específicas. A evolução
tecnológica, normas de segurança e tendências na construção influenciam esse
ciclo.

Na introdução, a caixa é projetada e desenvolvida para atender aos requisitos de


elevação, segurança e eficiência. Após testes e certificações, ela entra no mercado
como parte dos sistemas de elevadores de carga. (PATEL; GUPTA, 2016).

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A fase de crescimento ocorre quando a caixa é aceita no setor de elevadores de
carga, aumentando a demanda. Os fabricantes se ajustam para atender à crescente
procura, adaptando-se a diferentes edifícios e aplicações industriais. (DALADA;
ALWAHSH; SAADEH, 2021, p. 2).

Na fase de maturidade, a caixa é estabelecida como padrão, aumentando a


competição. A ênfase muda para otimização de custos e melhorias na eficiência.
(DRAGO, 2009, p. 10).

A última fase, de declínio, pode ocorrer com mudanças significativas na tecnologia.


A caixa pode se tornar obsoleta com o surgimento de métodos mais eficientes ou
uma diminuição na demanda por elevadores de carga em certos setores (JIANG
et.al, 2021).

5. ETAPA CONCEITUAL

Na fase conceitual do projeto da caixa de redução, definimos sua função


central e estruturamos uma árvore funcional. Geramos princípios de solução,
analisamos as principais alternativas e avaliamos a viabilidade técnica.
Rigorosamente escolhemos um conceito que assegura eficiência na redução de
velocidade, atendendo de forma precisa às necessidades específicas dos
elevadores de carga.

5.1. Estrutura funcional Básica

A estrutura funcional de um projeto tem como objetivo buscar soluções


através do desdobramento da função total do produto. Para isso, destacamos as
principais funções e inter-relações entre as partes componentes do projeto através
da ferramenta “síntese funcional”, com base nas informações e requisitos do projeto.
Ver anexo 01.

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5.2. Matriz Morfológica

A matriz morfológica possibilita organizar e analisar as combinações dos


elementos que constituem problemas multidimensionais. Ou seja, a partir de um
problema complexo, são selecionados os elementos que o compõem, repartindo-o
em problemas mais simples e tratando individualmente cada subproblema. (KANDA,
2018). Desta forma, é possível visualizar individualmente quais problemas devem
ser solucionados em cada etapa para que o projeto seja concluído. Ver anexo 02.

5.3. Matriz Seleção de Conceito

A matriz de seleção de conceito permite comparar cada solução proposta


para um determinado problema com base em critérios. Cada critério recebido é
avaliado, e no final da matriz, as soluções mais bem avaliadas são selecionadas.

Para selecionar o tipo de elemento que será responsável por cada função,
foram consideradas 5 soluções, sendo assim, por meio de uma análise que atribuiu
diferentes pesos para cada um dos elementos e levou em consideração critérios
como atrito, desgaste, torque, eficiência e custo considerando a importância desses
pesos para cada um dos elementos.

Posto isso, chegou-se à conclusão de que, no caso das engrenagens, cuja


função é reduzir a velocidade, as engrenagens helicoidais obtiveram a melhor
pontuação. Ver tabela 01 no anexo 03 - Critérios de seleção de engrenagem.

No caso dos rolamentos, cuja função é transmitir torque entre eixo e


elementos, o rolamento tipo cônico obteve a melhor pontuação. Ver tabela Tabela 2
no anexo 03 - Critérios de seleção de rolamento.

No caso dos eixos, a melhor pontuação obtida foi do eixo splined. Ver tabela
Tabela 3 ainda no anexo 03 - Critérios de seleção de eixo.

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5.4. Dimensionamento dos componentes

5.4.1. Dimensionando as engrenagens helicoidais

Para o dimensionamento dos componentes, iniciaremos pelo


dimensionamento das engrenagens, e de acordo com os critérios de seleção,
escolhemos a engrenagem helicoidal. De acordo com Norton (2013), as
engrenagens helicoidais são similares às engrenagens retas, pois seus dentes são
involutos. A diferença está no fato de que seus dentes são inclinados com relação
ao eixo de rotação em um ângulo de hélice ψ, como mostrado na Figura 3. O ângulo
de hélice normalmente pode variar de cerca de 10 a 45°.

Figura 3: Engrenagens Helicoidais

Fonte: Norton

As engrenagens Helicoidais são excelentes para aplicação do projeto de


caixa de redução, pois devido ao contato gradual entre os dentes, resultam em uma
operação mais silenciosa e com menos vibrações. Iniciaremos os cálculos
encontrando inicialmente o número de dentes, que é determinado pela equação
(2.1). Essa equação é bastante semelhante àquela utilizada para determinar o
número de dentes nas engrenagens cilíndricas, mas leva em consideração o ângulo
de hélice.

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5.4.2. Dimensionando o eixo

De acordo com Norton (2013), os eixos são utilizados para transmitir


movimento de rotação e torque de uma localização para outra. O dimensionamento
do eixo foi realizado após o das engrenagens. Para este cálculo, foram utilizados os
valores de torque do motor e os torques multiplicados pelas relações, aplicando o
critério de von Mises para determinar o coeficiente de segurança do eixo. O
memorial de cálculo pode ser encontrado no Anexo 5. Na figura abaixo, é possível
visualizar os componentes de um eixo de acordo com Norton.

Figura 04: Eixo Norton

Fonte: Norton

5.5. Seleção dos materiais

Nesta seção, abordaremos a importância crítica das propriedades dos


materiais na performance de componentes de redutores de velocidade. Seguindo a
metodologia de Ashby (2012). A metodologia do autor consiste em 4 etapas, sendo
elas: tradução, triagem, classificação e documentação, na figura abaixo é possível
visualizar a sequência a ser seguida de forma mais lúdica.

Figura 5: Metodologia para escolha do material

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Fonte: Ashby

5.5.1. Selecionando o Material para Engrenagens

O Aço SAE 4340 foi escolhido como material para as engrenagens devido às suas
propriedades melhoradas pelo tratamento térmico de têmpera e revenimento.
Callister (2014) descreve o tratamento térmico de têmpera e revenimento do aço
SAE 4340 como um processo que começa com o resfriamento rápido do aço,
conhecido como quenching, para formar uma estrutura martensítica. Este processo
é seguido pelo revenimento, que tem como objetivo melhorar a ductilidade e a
tenacidade do material, mantendo uma boa resistência. Durante o revenimento, o
aço é aquecido a uma temperatura abaixo da eutetóide por um período especificado,
geralmente entre 250°C e 650°C. A dureza e a ductilidade resultantes desse
tratamento térmico podem variar conforme o tempo e a temperatura de revenimento
utilizados.

O aço SAE 4340, uma liga de Cr-Ni-Mo, após o tratamento de têmpera e


revenimento a óleo, pode apresentar uma resistência à tração significativamente
alta. Por exemplo, pode atingir 1720 MPa a uma temperatura de 315°C. O
alongamento na ruptura, que varia de 10% a 19%, indica uma boa capacidade de
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absorver impactos nessas condições. A dureza Brinell pode variar de 486 HB a 315
°C para 280 HB a 650 °C, dependendo das condições específicas do tratamento
térmico. Este tipo de tratamento é particularmente útil em aplicações que exigem um
equilíbrio entre alta resistência mecânica e boa ductilidade, como em engrenagens
de caixas de redução de elevadores. Assim, o material foi escolhido por seu limite de
resistência à tração acima de 800 MPa, essencial para suportar as cargas variáveis
de elevadores. A boa resistência ao desgaste, indicada por uma dureza Brinell
mínima de 200 HB, é crucial para lidar com o atrito constante nas engrenagens. A
capacidade de suportar impactos, evidenciada por um alongamento na ruptura de
pelo menos 15%, também é um aspecto importante na escolha desse material.
(TOTTEN, 2006, p. 34; SHIGLEY et al., 2021, pp. 70, 1058).

Para o terceiro estágio da engrenagem foi utilizado aço super rápido M42, é um aço
rápido de cobalto premium com uma composição química projetada para alta dureza
e dureza quente superior.
M42 exibe excelente resistência ao desgaste em virtude da alta dureza tratada
termicamente (68 a 70 HRC), e o alto teor de cobalto confere dureza a quente.

5.5.2. Selecionando o Material para Rolamentos

Os materiais para rolamentos devem ter resistência ao desgaste, com dureza Brinell
ideal entre 200 e 300 HB. É essencial suportar cargas radiais e axiais, com
resistência à tração próxima de 800 MPa e tensão de escoamento em torno de 400
MPa. Deve manter a integridade em temperaturas de -50 °C a 200 °C e absorver
choques com um alongamento na ruptura de pelo menos 10%.

O aço inoxidável AISI 304, com resistência à tração de 860 MPa, é submetido a um
tratamento térmico de trabalho a frio (cold-worked), alcançando um estado de 1/4 de
dureza (¼ hard), tornando-o adequado para diversas aplicações. Shigley et al.
(2021, p. 897) discutem as características deste aço, enfatizando sua resistência à
corrosão e a adequação para ambientes úmidos ou corrosivos. Totten (2006, p. 722)
também aborda a resistência à corrosão do aço inoxidável, ressaltando sua
aplicabilidade em ambientes desafiadores. Além disso, NSK Bearing Doctor (2017,
15
p. 11-34) destaca a importância de escolher materiais de rolamento apropriados para
evitar a corrosão em condições adversas. O aço inoxidável AISI 304 apresenta uma
resistência ao desgaste moderada, com dureza Brinell de até 290 HB, sendo
apropriado para ambientes corrosivos devido à sua resistência à corrosão e à
capacidade de manter suas propriedades em uma ampla faixa de temperaturas.
Assim, foi escolhido para a fabricação dos rolamentos, atendendo às restrições de
durabilidade e assegurando um desempenho confiável e constante sob condições
variadas de carga e velocidade, minimizando a manutenção e o desgaste prematuro.

5.5.3. Selecionando o Material para Eixos

Para um projeto de caixa de redução de elevadores que enfrente condições


operacionais rigorosas e requeira durabilidade e robustez, o aço SAE 4140 é uma
boa escolha. Esta liga de Cr-Mo é uma excelente opção para eixos, oferecendo um
bom equilíbrio entre resistência, tenacidade e custo-benefício. Eixos geralmente
necessitam de uma resistência mecânica robusta, idealmente acima de 600 MPa, e
uma boa capacidade de suportar tensões variadas. Eles não requerem
necessariamente propriedades extremas de resistência ao desgaste, mas devem ter
uma dureza Brinell na faixa de 180 HB.

O SAE 4140, portanto, é ideal para eixos, representando uma solução eficaz e
econômica para muitas aplicações padrão. Estes materiais devem ser
suficientemente dúcteis, com pelo menos 12% de alongamento na ruptura, para
absorver choques e vibrações e manter estabilidade dimensional em temperaturas
que variam de -20 °C a 200 °C. Este aço exibe uma resistência à tração de 1770
MPa a 205 °C e 758 MPa a 650 °C, uma dureza Brinell de 310 HB, e um
alongamento na ruptura que varia de 8% a 22%. Com tratamento térmico de
têmpera e revenido a óleo, o SAE 4140 supera os critérios de resistência mecânica
e desgaste para aplicações exigentes. (SHIGLEY et al., 2021, pp. 1058-1061;
KRAUSS, 2015, pp. 366-368).

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A Figura 5 mostra os valores de resistência à tração, tensão de escoamento e
alongamento na ruptura para cada material e tratamento de fabricação escolhidos
para os componentes principais da caixa redutora.

Figura 6: Tabela com resultados de ensaio de tração de aços

Fonte: (CALLISTER, 2014, Tabela B.4)

6. ETAPA BÁSICO / DETALHADA

Nesta seção, vamos transformar as ideias em ações concretas. As


especificações técnicas para a fabricação do produto são detalhadamente definidas.
Além disso, são realizados testes em ambiente simulado para verificar se o produto
está de acordo com os padrões e requisitos estabelecidos anteriormente. Esta fase é
crucial para assegurar que o produto seja confiável e atenda às expectativas dos
consumidores.

6.1 ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR


Foi calculada uma potência necessária de 7,5 hp para realizar o trabalho de
erguer o elevador. Além disso, o torque necessário para isso foi de 11,2 kgfm. Dessa
forma, o motor que atendeu a estes requisitos sem ficar sobrecarregado foi o WEG

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W22 IE3 Premium de 15 cv e 4 polos, que, segundo sua ficha técnica, tem uma
potência nominal de 15 hp; torque nominal de 6,06 kgfm e torque máximo de 21,21
kgfm, com rotação nominal de 1760 rpm.

6.2 ESPECIFICAÇÕES DA CAIXA DE REDUÇÃO


A relação da caixa de redução foi calculada com base na força necessária para
erguer o elevador; essa força foi convertida em torque. O torque calculado
correspondia ao torque de saída da caixa de redução. Uma vez que o motor já havia
sido dimensionado previamente, existia um intervalo de relações possíveis a serem
aplicadas. A relação final calculada foi de 47,97:1, utilizando três estágios de
redução com três eixos de árvores. No primeiro estágio, as engrenagens possuíam
12 dentes na motriz e 55 na movida. O segundo estágio apresentava a engrenagem
motriz coaxial com a movida do primeiro estágio, com 17 dentes na motriz e 55 na
movida. No terceiro estágio, a motriz era coaxial com a movida do segundo estágio,
tendo 17 dentes na motriz e 55 na movida. Assim, o motor operava a uma rotação
de 378 rpm, e na saída obtinha-se uma rotação de 7,87 rpm, que se traduz em
aproximadamente 0,75 m/s de velocidade linear para o elevador.

6.3 ESPECIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS


Os rolamentos escolhidos são do tipo agulha, pois resistem a cargas mais altas
e oferecem maior durabilidade. Eles possuem um diâmetro interno de 1 polegada e
um comprimento de 1⅜ polegadas.

6.4 ESPECIFICAÇÃO DE EIXO

Os eixos são fabricados em aço SAE 4140, apresentando um diâmetro menor


de 1 polegada e um diâmetro maior de 1,5 polegadas. Possuem um raio de entalhe
de 0,025 polegada e um comprimento total de 9 polegadas. Estes eixos são
passantes, apoiando-se na carcaça pelos dois lados por meio dos rolamentos.

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3.3.2. Modelagem 3d

A modelagem CAD 3D foi desenvolvida com base nas especificações dos


componentes mencionados no tópico 5.4 e conforme o memorial de cálculo
apresentado no Anexo 05. A figura abaixo ilustra a montagem desenvolvida no
SOLIDWORKS.

Figura 7: Montagem geral SOLIDWORKS

Fonte: Própria equipe

7. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A modelagem enfrentou desafios, especialmente com os ângulos das


engrenagens, que não estavam alinhados com os cálculos. O modelo CAD para os
eixos ainda está em processo de conclusão. No entanto, o dimensionamento dos
rolamentos, em conformidade com o diâmetro do eixo e padrões da literatura,
contribui para a robustez do projeto. Os resultados e discussões revelam que o
dimensionamento das engrenagens é coerente com a literatura, apresentando

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padrões satisfatórios. Além disso, o eixo, dimensionado com um coeficiente de
segurança de 1,955, também segue padrões aceitáveis.

8. CONCLUSÃO

O desenvolvimento da caixa de redução para elevadores de carga seguiu uma


abordagem abrangente, abarcando desde a pesquisa e dimensionamento até a
modelagem 3D. A cuidadosa seleção de materiais, como o aço SAE 4340 para as
engrenagens e o AISI 304 para os rolamentos, visou atender critérios de resistência
e durabilidade. O motor escolhido, o WEG W22 IE3 Premium de 15 cv e 4 polos,
alinhado com as especificações de potência e torque, contribui para a eficiência do
sistema. O dimensionamento preciso de engrenagens, eixos e rolamentos,
respaldado por cálculos detalhados, mostrou-se bem fundamentado. Apesar dos
desafios enfrentados na modelagem 3D, os resultados indicam um projeto
bem-sucedido, em conformidade com padrões e normas específicas. As discussões
sobre a coerência dos dimensionamentos com a literatura e a aplicação de
coeficientes de segurança adequados reforçam a confiança na robustez do projeto.
Embora alguns aspectos, como os ângulos das engrenagens, tenham apresentado
desafios, o processo contínuo de refinamento busca resolver essas questões. Em
resumo, o projeto demonstra um compromisso com a qualidade, segurança e
eficiência, contribuindo significativamente para os avanços na engenharia mecânica.

9. REFERÊNCIAS

ALENCASTRO, Felipe. Projeto de Elevador de Cargas Industrial. 2022.


Disponível em:

20
https://www.scribd.com/document/664532678/Projeto-de-Elevador-de-Cargas-Industr
ial. Acesso em: 11 nov. 2023.

QIN, Zhen; WU, Yu-Ting; LYU, Sung-Ki. A Review of Recent Advances in Design
Optimization of Gearbox. 2018. Disponível em:
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2023.

ANEXOS

1. Síntese funcional
2. Matriz morfológica
3. Matriz de seleção
4. Cálculo do dimensionamento das engrenagens
5. Cálculo do dimensionamento dos eixos

24
ANEXO 01
Definir os tipos de
engrenagens

Definir a geometria do
eixo de transmissão 1. 2. 3. 3.
Ensaio para comparar os Ensaio Finalizado /
Transmitir Rotação entre Reduzir atrito e
componentes adequados Reduzir Velocidades Transmitir torque Máquina pronta para o
eixo e elementos desgastes
para a máquina próximo ensaio

Definir os tipos de RF. 2.1.2.5. RF. 2.1.2.5. RF. 2.1.2.4. RF. 2.1.2.4.
rolamentos

8. 8.

Definir o tipo de Escolher Materiais


Aumentar eficiência
lubrificação Resistentes

RF. 2.1.2.5. RF. 2.1.2.5.

Identificar
Dados de Método de
Cargas de
pontencia lubrificação
força

PROJETO DE SISTEMA DE TRANSMISSÃO: CAIXA DE REDUÇÃO APLICADA A


ELEVADORES DE CARGA

Conceitual
ANEXO 02

Projeto CAIXA DE REDUÇÃO APLICADA A ELEVADORES DE CARGA

Matriz Morfológica Fase Conceitual

Princípios de solução para cada função da síntese funcional


Função
S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8

Reduzir
Velocidades

Engrenagens
Engrenagens Correias e polias planetárias Engrenagens Cilíndricas
Engrenagens helicoidais
cônicas

Transmitir rotação
entre eixo e
elementos
Rolamento tipo
Rolamento tipo agulha
esfera Rolamento Rolamento
Rolamento tipo cônico autocompensador de autocompensador de
esfera rolo

Transmitir torque

Eixo Splined
Eixo Simples Eixo conico
Eixo Oco
Reduzir Desgastes
ANEXO 03
F1.1 - Reduzir Velocidade

Criterios de Seleção Peso

Engrenagens Conicas Engrenagens Helicoidais Correias e polias Engrenagens Planetárias Engrenagens Cilindricas
Atrito 3 4 7 1 5 8
Desgaste 7 8 8 4 8 7
Torque 8 7 8 2 8 7
Eficiência 7 4 7 3 5 7
Custo 10 3 7 10 4 8
Pontuação 5,20 7,43 4,80 6,00 7,37

F2.1 - Transmitir rotação entre eixo e elementos

Criterios de Seleção Peso

Rolamento
autocompensador de esfera
Rolamento tipo esfera Rolamento tipo conico Rolamento tipo agulha Rolamento Cilindrico
Atrito 9 7 8 7 9 7
Desgaste 8 5 7 6 6 7
Cargas 8 4 7 6 3 8
Eficiência 5 3 3 3 4 3
Custo 10 8 5 8 5 5
Pontuação 5,75 6,23 6,35 5,58 6,20

F3.1 - Transmitir Torque

Criterios de Seleção Peso

Eixo simples Eixo oco Eixo conico Eixo de saída dupla Eixo Splined
Atrito 4 7 5 8 6 7
Desgaste 7 4 4 7 5 6
Torque 10 8 7 6 7 7
Eficiência 8 6 6 5 6 5
Custo 10 10 8 8 7 6
Pontuação 6,20 5,64 6,24 6,04 6,16
Dimensionamento das Engrenagens

Dados para o Dimensionamento do Motor e da Caixa de Redução:

Pcab Ccarga Pt Pc s v a g W'm Cn Cmáx Ci nT eeng nN


⎛m⎞ ⎛m⎞ ⎛m⎞
((kg)) ((kg)) ((kg)) ((kg)) ((m)) ⎜―⎟ ⎜―⎟ ⎜―⎟ ((hp)) ((kgf ⋅ m)) ((kgf ⋅ m)) ((kgf ⋅ m)) ((rpm)) ((rpm))
⎝ s ⎠ ⎝ s2 ⎠ ⎝ s2 ⎠
300 900 1200 750 3.3 0.75 0.4 9.81 15 6.06 21.21 11 378 0.85 1760

Onde:
Ccarga
y Pcab = Peso da Cabine Pt ≔ Pcab + Ccarga Pc ≔ Pcab + ―― kJ ≔ 10 3 J
2
y Ccarga = Capacidade de Carga
y Pt = Peso Total
y Pc = Contrapeso
Cmáx ≔ Cn ⋅ 3.5
y s = Deslocamento
y v = Velocidade
y a = Aceleração
y g = Aceleração da Gravidade
y W'm = Potência Nominal
Referência para o Contrapeso: https://meuelevador.com/
y Cn = Conjugado Nominal contrapeso-do-elevador/
y Cmáx = Conjugado Máximo Motor de Referência utilizado: https://
y Ci = Conjugado Ideal www.energiacompleta.com.br/motor-eletrico-trifasico-w22-ir3-
premium-15cv-4p-380-660v-60hz-b3d-weg
y nT = Rotação de Trabalho Referência para Aceleração: https://www.newtoncbraga.com.br/
y nN = Rotação Nominal robotica-e-mecatronica/16564-aceleracao-velocidade-e-inercia-nos-
y eeng = Eficiência da Engrenagem elevadores-mec523a.html

Pior cenário para o Motor:

2
⎛⎝Pt - Pc⎞⎠ ⋅ g -v + ‾‾‾‾‾‾‾‾‾
v2 + 2 ⋅ a ⋅ s
Fy ≔ ―――― = 5.1935 kN t ≔ ――――――= 2.5989 s Tent ≔ Ci = 107.8732 J
eeng a

Wsaída Tent
Wsaída ≔ Fy ⋅ s = 17.1386 kJ W'saída ≔ ――― = 8.8435 hp rteórico ≔ ―― = 20.7707 mm
t Fy

1 v
Rel ≔ ――― ⋅ m = 48.1448 nmáx ≔ ――― = 344.8116 rpm
rteórico rteórico

nmáx
Tsaída ≔ Tent ⋅ Rel ⋅ eeng = 4.4145 kJ nsaída ≔ ――= 7.162 rpm
Rel
Dimensionamento das Engrenagens
Fy t Wsaída W'saída Tent rteórico Rel nmáx Tsaída nsaída
((kN)) ((s)) ((kJ)) ((hp)) ((J)) ((mm)) ((rpm)) ((kJ)) ((rpm))
5.1935 2.5989 17.1386 8.8435 107.8732 20.7707 48.1848 344.8116 4.4145 7.1620

Onde:

y Fy = Força Resultante em y y rteórico = Raio Teórico de Alavanca


y t = Tempo de Deslocamento y Rel = Relação de Redução
y Wsaída = Trabalho de Saída y nmáx = Rotação Máxima de Funcionamento do Motor
y W'saída = Potência de Saída y Tsaída = Torque de Saída
y Tent = Torque de Entrada y nsaída = Rotação de Saída

Opções de Relação entre Dentes:

⎛ 55 ⎞ ⎛ 55 ⎞ ⎛ 55 ⎞
Rfinal ≔ ⎜―⎟ ⋅ ⎜―⎟ ⋅ ⎜―⎟ = 47.9743
⎝ 12 ⎠ ⎝ 17 ⎠ ⎝ 17 ⎠

Esforços das Engrenagens - Primeiro Estágio

W'eng ≔ 20 hp neng ≔ nT = 378 rpm Np ≔ 12 Ni ≔ 55

1 π
ϕ ≔ 25° Ψ ≔ 20° pd ≔ 6 ⋅ ― pc ≔ ―= ⎛⎝523.5988 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
in pd

Jp_12.55 ≔ 0.5 Ji_12.55 ≔ 0.66 Ka ≔ 1 Km_50mm ≔ 1.6

KIp ≔ 1 KIi ≔ 1 Ks ≔ 1 KB_1.2 ≔ 1

Np dp
CF ≔ 1 QV ≔ 6 dp ≔ ―― = 2 in rp ≔ ―= 1 in
Dimensionamento das Engrenagens
2 Vt ≔ 15.0452

3
⎛⎝12 - QV⎞⎠
B ≔ ―――― = 825.4818 ⋅ 10 -3 A ≔ 50 + 56 ⋅ ((1 - B)) = 59.773
4

dp ft ⎛ A ⎞B -3
Vt ≔ ――⋅ nmáx = 15.0452 ―― Kv ≔ ⎜――― ⎟ = 949.4227 ⋅ 10
2 ⋅ Np min 2
⎜⎝ A + ‾‾
Vt ⎟⎠

1
Cp ≔ 2300 psi ap ≔ ―= ⎛⎝166.6667 ⋅ 10 -3⎞⎠ in pb ≔ pc ⋅ cos ((ϕ)) = ⎛⎝474.5416 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
pd

Ni di
di ≔ ― = 9.1667 in ri ≔ ―= 4.5833 in ai ≔ ap = ⎛⎝166.6667 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
pd 2

dp + di 12
Cpi ≔ ――― = 5.5833 in F ≔ ― = 2 in
2 pd

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾ 2 2
ρp ≔ ⎛⎝0.5 ⎛⎝⎛⎝rp + ap⎞⎠ + ⎛⎝Cpi - ri - ai⎞⎠⎞⎠⎞⎠ - ⎛⎝rp ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ = ⎛⎝422.6183 ⋅ 10 -3⎞⎠ in

ρi ≔ Cpi ⋅ sin ((ϕ)) - ρp = 1.937 in

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 2 2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 2
Zpi ≔ ⎛⎝rp + ap⎞⎠ - ⎛⎝rp ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ + ⎛⎝ri + ai⎞⎠ - ⎛⎝ri ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ - Cpi ⋅ sin ((ϕ)) = ⎛⎝678.8428 ⋅ 10 -3⎞⎠ in

pd ⋅ Zpi F ⋅ pd tan ((Ψ))


mp_pi ≔ ―――― = 1.4305 mF ≔ ――――― = 1.3903
π ⋅ cos ((ϕ)) π

π ⋅ cos ((Ψ))
px ≔ ―――― = 1.4386 in na ≔ 0.3903 nr_pi ≔ 0.4305
pd ⋅ sin ((Ψ))

⎛ cos ⎛⎝ϕn⎞⎠ ⎞
ϕn ≔ atan ((cos ((Ψ)) ⋅ tan ((ϕ)))) = 23.6624 ° Ψb ≔ acos ⎜cos ((Ψ)) ⋅ ――― ⎟ = 18.2561 °
⎝ cos ((ϕ)) ⎠

mp_pi ⋅ F - ⎛⎝1 - na⎞⎠ ⎛⎝1 - nr_pi⎞⎠ px F


Lmin_pi ≔ ――――――――――= 2.4867 in mN_pi ≔ ――― = 804.2773 ⋅ 10 -3
cos ⎛⎝Ψb⎞⎠ Lmin_pi

cos ((ϕ))
Ipi ≔ ――――――― = 195.4682 ⋅ 10 -3
⎛1 1 ⎞
⎜―+ ―⎟ ⋅ dp ⋅ mN_pi
⎝ ρp ρi ⎠
Dimensionamento das Engrenagens
pd pc dp rp ap pb di ri ai Cpi F ρp ρi
⎛1⎞
⎜―⎟ ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in))
⎝ in ⎠
6 0.5236 2 1 0.1667 0.4745 9.1667 4.5833 0.1667 5.5833 2 0.4226 1.9370

Zpi mp_pi mF px na nr_pi ϕ Ψ ϕn Ψb Lmin_pi mN_pi


((in)) ((in)) ((°)) ((°)) ((°)) ((°)) ((in))
0.6784 1.4305 1.3903 1.4386 0.3903 0.4305 25 20 23.6624 18.2561 2.4867 0.8043

Jp_12.55 Ji_12.55 Ka Km_50mm KIp KIi Ks KB_1.2 CF QV B A Kv Ipi

0.5 0.66 1 1.6 1 1 1 1 1 6 0.8255 59.7730 0.9494 0.1955

W'eng neng Vt Cp
⎛ ft ⎞
((hp)) ((rpm)) ⎜―― ⎟ ((psi))
⎝ min ⎠
20 378 15.0452 2300

Onde:

y pd = Passo Diametral y Zpi = Comprimento de Ação


y pc = Passo Circular de Referência y mp_pi = Razão de Contato
y dp = Diâmetro de Referência (Pinhão) Transversal
y rp = Raio de Referência (Pinhão) y mF = Razão de Contato Axial
y ap = Adendo (Pinhão) y px = Passo Axial
y pb = Passo de Base y na = Parte Fracional de mF
y di = Diâmetro de Referência (Intermediário) y nr_pi = Parte Fracional de mp_pi
y ri = Raio de Referência (Intermediário) y ϕ = Ângulo de Pressão
y ai = Adendo (Intermediário) y Ψ = Ângulo de Hélice
y Cpi = Distância entre os Centros de y ϕn = Ângulo de Pressão Normal
Engrenamento y Ψb = Ângulo de Hélice da Base
y F = Largura de Face y Lmin_pi = Comprimento Mínimo das
y ρp = Raio de Curvatura (Pinhão) Linhas de Contato
y ρi = Raio de Curvatura (Intermediário) y mN_pi = Razão de Compartilhamento
de Carga
Dimensionamento das Engrenagens

y Jp_12.55 = Fator Geométrico de Flexão - y QV = Índice de Qualidade da


Acoplamento de Engrenagens 12 para 55 Engrenagem de Pior Qualidade
Dentes (Pinhão) y B = Fator
y Ji_12.55 = Fator Geométrico de Flexão - y A = Fator
Acoplamento de Engrenagens 12 para 55 y Kv = Fator Dinâmico
Dentes (Intermediário) y Ipi = Fator de Geometria de
y Ka = Fator de Aplicação Acoplamento
y Km_50mm = Fator de Distribuição de Carga (F ≈ y W'eng = Potência da Engrenagem
50 mm) y neng = Rotação da Engrenagem
y KIp = Fator de Ciclo de Carga (Pinhão) y Vt = Velocidade da Linha de Passo
y KIi = Fator de Ciclo de Carga (Intermediário) de Engrenamento
y Ks = Fator de Tamanho y Cp = Coeficiente Elástico (Tabelado
y KB_1.2 = Fator de Espessura de Borda (Razão para Aços)
de Recuo > 1,2)
y CF = Fator de Acabamento de Superfície
kpsi ≔ 10 3 psi

Ci_2 ≔ 13.7025 kgf ⋅ m Tent_2 ≔ Ci_2 = ⎛⎝1.1893 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf ⋅ in

Tent_2
Tsaída_2 ≔ Tent_2 ⋅ Rfinal ⋅ eeng = ⎛⎝48.4985 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf ⋅ in Wt ≔ ――= ⎛⎝1.1893 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
rp

Wt
Wr ≔ Wt ⋅ tan ((ϕ)) = 554.5911 lbf W ≔ ――― = ⎛⎝1.3123 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
cos ((ϕ))

Wt
Wt_alt ≔ ―― = 594.6622 lbf Wt_méd ≔ Wt_alt = 594.6622 lbf
2

Wt ⋅ pd Ka ⋅ Km_50mm
σbp ≔ ―――― ⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ KB_1.2 ⋅ KIp = 12.026 kpsi
F ⋅ Jp_12.55 Kv

Wt ⋅ pd Ka ⋅ Km_50mm
σbi ≔ ――― ⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ KB_1.2 ⋅ KIi = 9.1106 kpsi F≔2 Wt ≔ 1189.3 dp ≔ 2

F ⋅ Ji_12.55 Kv

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
Wt Ka ⋅ Km_50mm
σcp ≔ Cp ⋅ ―――⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ CF = 116.4409 kpsi HBAço_SAE_4340 ≔ 435
F ⋅ Ipi ⋅ dp Kv

Sfc' ≔ 27000 psi + 364 ⋅ ⎛⎝HBAço_SAE_4340⎞⎠ psi = 185.34 kpsi

⎛ 60 min ⎞ ⎛ 2080 hr ⎞ 9
Nciclos ≔ nN ⋅ ⎜――― ⎟ ⋅ ⎜――― ⎟ ⋅ ((5 yr)) = 6.9004 ⋅ 10
⎝ hr ⎠ ⎝ yr ⎠
Dimensionamento das Engrenagens

CL ≔ 1.4488 ⋅ Nciclos -0.023 = 860.4275 ⋅ 10 -3 CH ≔ 1 CT ≔ 1 CR ≔ 1

CL ⋅ CH ⎛ Sfc ⎞ 2
Sfc ≔ ――― ⋅ Sfc' = 159.4716 kpsi Nc_pinhão_engrenagem ≔ ⎜―― ⎟ = 1.8757
CT ⋅ CR ⎝ σcp ⎠

Ci_2 Tent_2 Tsaída_2 Wt Wr W Wt_alt Wt_méd σbp σbi σcp


((kgf ⋅ m)) ((lbf ⋅ in)) ((lbf ⋅ in)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((kpsi)) ((kpsi)) ((kpsi))
13.7025 1189.3 48498.5 1189.3 554.5911 1312.3 594.6622 594.6622 12.0260 9.1106 116.4409

HBAço_SAE_4340 Sfc' Nciclos CL CH CT CR Sfc Nc_pinhão_engrenagem


((kpsi)) ((kpsi))

435 185.34 6.9004 ⋅ 10 9 0.8604 1 1 1 159.4716 1.8757

Onde:

y Ci_2 = Conjugado Ideal (Calculado Através da y HBAço_SAE_4340 = Dureza Brinell do


Tabela do Motor) Aço SAE 4340. Tabelado no Norton
y Tent_2 = Torque de Entrada 2 y Sfc' = Resistência à Fadiga de
y Tsaída_2 = Torque de Saída 2 Superfície Não Corrigida
y Wt = Carga Tangencial nos Dentes da y Nciclos = Número de Ciclos para
Engrenagem Vida de 10 Anos
y Wr = Carga Radial nos Dentes da Engrenagem y CL = Fator de Vida
y W = Carga Total nos Dentes da Engrenagem y CH = Fator de Razão de Dureza
y Wt_alt = Carga Alternada y CT = Fator de Temperatura
y Wt_méd = Carga Média y CR = Fator de Confiabilidade para
y σbp = Tensão de Flexão no Pinhão 99%
y σbi = Tensão de Flexão na Intermediária y Sfc = Resistência à Fadiga de
y σcp = Tensão de Superfície no Engrenamento Superfície Corrigida
y Nc_pinhão_engrenagem = Coeficiente de
Pinhão-Intermediário
Segurança Contra Falha
Dimensionamento das Engrenagens

Dados para o Dimensionamento do Motor e da Caixa de Redução:

Pcab Ccarga Pt Pc s v a g W'm Cn Cmáx Ci nT eeng nN


⎛m⎞ ⎛m⎞ ⎛m⎞
((kg)) ((kg)) ((kg)) ((kg)) ((m)) ⎜―⎟ ⎜―⎟ ⎜―⎟ ((hp)) ((kgf ⋅ m)) ((kgf ⋅ m)) ((kgf ⋅ m)) ((rpm)) ((rpm))
⎝ s ⎠ ⎝ s2 ⎠ ⎝ s2 ⎠
300 900 1200 750 3.3 0.75 0.4 9.81 15 6.06 21.21 11 378 0.85 1760

Onde:
Ccarga
y Pcab = Peso da Cabine Pt ≔ Pcab + Ccarga Pc ≔ Pcab + ―― kJ ≔ 10 3 J
2
y Ccarga = Capacidade de Carga
y Pt = Peso Total
y Pc = Contrapeso
Cmáx ≔ Cn ⋅ 3.5
y s = Deslocamento
y v = Velocidade
y a = Aceleração
y g = Aceleração da Gravidade
y W'm = Potência Nominal
Referência para o Contrapeso: https://meuelevador.com/
y Cn = Conjugado Nominal contrapeso-do-elevador/
y Cmáx = Conjugado Máximo Motor de Referência utilizado: https://
y Ci = Conjugado Ideal www.energiacompleta.com.br/motor-eletrico-trifasico-w22-ir3-
premium-15cv-4p-380-660v-60hz-b3d-weg
y nT = Rotação de Trabalho Referência para Aceleração: https://www.newtoncbraga.com.br/
y nN = Rotação Nominal robotica-e-mecatronica/16564-aceleracao-velocidade-e-inercia-nos-
y eeng = Eficiência da Engrenagem elevadores-mec523a.html

Pior cenário para o Motor:

2
⎛⎝Pt - Pc⎞⎠ ⋅ g -v + ‾‾‾‾‾‾‾‾‾
v2 + 2 ⋅ a ⋅ s
Fy ≔ ―――― = 5.1935 kN t ≔ ――――――= 2.5989 s Tent ≔ Ci = 107.8732 J
eeng a

Wsaída Tent
Wsaída ≔ Fy ⋅ s = 17.1386 kJ W'saída ≔ ――― = 8.8435 hp rteórico ≔ ―― = 20.7707 mm
t Fy

1 v
Rel ≔ ――― ⋅ m = 48.1448 nmáx ≔ ――― = 344.8116 rpm
rteórico rteórico

nmáx
Tsaída ≔ Tent ⋅ Rel ⋅ eeng = 4.4145 kJ nsaída ≔ ――= 7.162 rpm
Rel
Dimensionamento das Engrenagens
Fy t Wsaída W'saída Tent rteórico Rel nmáx Tsaída nsaída
((kN)) ((s)) ((kJ)) ((hp)) ((J)) ((mm)) ((rpm)) ((kJ)) ((rpm))
5.1935 2.5989 17.1386 8.8435 107.8732 20.7707 48.1848 344.8116 4.4145 7.1620

Onde:

y Fy = Força Resultante em y y rteórico = Raio Teórico de Alavanca


y t = Tempo de Deslocamento y Rel = Relação de Redução
y Wsaída = Trabalho de Saída y nmáx = Rotação Máxima de Funcionamento do Motor
y W'saída = Potência de Saída y Tsaída = Torque de Saída
y Tent = Torque de Entrada y nsaída = Rotação de Saída

Opções de Relação entre Dentes:

⎛ 55 ⎞ ⎛ 55 ⎞ ⎛ 55 ⎞ 55
Rfinal ≔ ⎜―⎟ ⋅ ⎜―⎟ ⋅ ⎜―⎟ = 47.9743 R1 ≔ ― = 4.5833
⎝ 12 ⎠ ⎝ 17 ⎠ ⎝ 17 ⎠ 12

Esforços das Engrenagens - Segundo Estágio

W'eng ≔ 20 hp neng ≔ nT = 378 rpm Np ≔ 17 Ni ≔ 55

1 π
ϕ ≔ 25° Ψ ≔ 20° pd ≔ 6 ⋅ ― pc ≔ ―= ⎛⎝523.5988 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
in pd

Jp_12.55 ≔ 0.57 Ji_12.55 ≔ 0.67 Ka ≔ 1 Km_50mm ≔ 1.6

KIp ≔ 1 KIi ≔ 1 Ks ≔ 1 KB_1.2 ≔ 1

Np dp
CF ≔ 1 QV ≔ 6 dp ≔ ―― = 2.8333 in rp ≔ ―= 1.4167 in
Dimensionamento das Engrenagens
2 Vt ≔ 3.2826

3
⎛⎝12 - QV⎞⎠
B ≔ ―――― = 825.4818 ⋅ 10 -3 A ≔ 50 + 56 ⋅ ((1 - B)) = 59.773
4

dp ft ⎛ A ⎞B -3
Vt ≔ ――― ⋅ nmáx = 3.2826 ―― Kv ≔ ⎜――― ⎟ = 975.6517 ⋅ 10
2 ⋅ N p ⋅ R1 min 2
⎜⎝ A + ‾‾
Vt ⎟⎠

1
Cp ≔ 2300 psi ap ≔ ―= ⎛⎝166.6667 ⋅ 10 -3⎞⎠ in pb ≔ pc ⋅ cos ((ϕ)) = ⎛⎝474.5416 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
pd

Ni di
di ≔ ― = 9.1667 in ri ≔ ―= 4.5833 in ai ≔ ap = ⎛⎝166.6667 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
pd 2

dp + di 12
Cpi ≔ ――― = 6 in F ≔ ― = 2 in
2 pd

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾ 2 2
ρp ≔ ⎛⎝0.5 ⎛⎝⎛⎝rp + ap⎞⎠ + ⎛⎝Cpi - ri - ai⎞⎠⎞⎠⎞⎠ - ⎛⎝rp ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ = ⎛⎝598.7092 ⋅ 10 -3⎞⎠ in

ρi ≔ Cpi ⋅ sin ((ϕ)) - ρp = 1.937 in

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 2 2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 2
Zpi ≔ ⎛⎝rp + ap⎞⎠ - ⎛⎝rp ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ + ⎛⎝ri + ai⎞⎠ - ⎛⎝ri ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ - Cpi ⋅ sin ((ϕ)) = ⎛⎝694.6245 ⋅ 10 -3⎞⎠ in

pd ⋅ Zpi F ⋅ pd tan ((Ψ))


mp_pi ≔ ―――― = 1.4638 mF ≔ ――――― = 1.3903
π ⋅ cos ((ϕ)) π

π ⋅ cos ((Ψ))
px ≔ ―――― = 1.4386 in na ≔ 0.3903 nr_pi ≔ 0.4638
pd ⋅ sin ((Ψ))

⎛ cos ⎛⎝ϕn⎞⎠ ⎞
ϕn ≔ atan ((cos ((Ψ)) ⋅ tan ((ϕ)))) = 23.6624 ° Ψb ≔ acos ⎜cos ((Ψ)) ⋅ ――― ⎟ = 18.2561 °
⎝ cos ((ϕ)) ⎠

mp_pi ⋅ F - ⎛⎝1 - na⎞⎠ ⎛⎝1 - nr_pi⎞⎠ px F


Lmin_pi ≔ ――――――――――= 2.5875 in mN_pi ≔ ――― = 772.9472 ⋅ 10 -3
cos ⎛⎝Ψb⎞⎠ Lmin_pi

cos ((ϕ))
Ipi ≔ ――――――― = 189.2668 ⋅ 10 -3
⎛1 1 ⎞
⎜―+ ―⎟ ⋅ dp ⋅ mN_pi
⎝ ρp ρi ⎠
Dimensionamento das Engrenagens
pd pc dp rp ap pb di ri ai Cpi F ρp ρi
⎛1⎞
⎜―⎟ ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in))
⎝ in ⎠
6 0.5236 2.8333 1.4167 0.1667 0.4745 9.1667 4.5833 0.1667 6 2 0.5987 1.9370

Zpi mp_pi mF px na nr_pi ϕ Ψ ϕn Ψb Lmin_pi mN_pi


((in)) ((in)) ((°)) ((°)) ((°)) ((°)) ((in))
0.6946 1.4638 1.3903 1.4386 0.3903 0.4638 25 20 23.6624 18.2561 2.5875 0.7729

Jp_12.55 Ji_12.55 Ka Km_50mm KIp KIi Ks KB_1.2 CF QV B A Kv Ipi

0.57 0.67 1 1.6 1 1 1 1 1 6 0.8255 59.7730 0.9757 0.1893

W'eng neng Vt Cp
⎛ ft ⎞
((hp)) ((rpm)) ⎜―― ⎟ ((psi))
⎝ min ⎠
20 378 3.2826 2300

Onde:

y pd = Passo Diametral y Zpi = Comprimento de Ação


y pc = Passo Circular de Referência y mp_pi = Razão de Contato
y dp = Diâmetro de Referência (Pinhão) Transversal
y rp = Raio de Referência (Pinhão) y mF = Razão de Contato Axial
y ap = Adendo (Pinhão) y px = Passo Axial
y pb = Passo de Base y na = Parte Fracional de mF
y di = Diâmetro de Referência (Intermediário) y nr_pi = Parte Fracional de mp_pi
y ri = Raio de Referência (Intermediário) y ϕ = Ângulo de Pressão
y ai = Adendo (Intermediário) y Ψ = Ângulo de Hélice
y Cpi = Distância entre os Centros de y ϕn = Ângulo de Pressão Normal
Engrenamento y Ψb = Ângulo de Hélice da Base
y F = Largura de Face y Lmin_pi = Comprimento Mínimo das
y ρp = Raio de Curvatura (Pinhão) Linhas de Contato
y ρi = Raio de Curvatura (Intermediário) y mN_pi = Razão de Compartilhamento
de Carga
Dimensionamento das Engrenagens

y Jp_12.55 = Fator Geométrico de Flexão - y QV = Índice de Qualidade da


Acoplamento de Engrenagens 17 para 55 Engrenagem de Pior Qualidade
Dentes (Pinhão) y B = Fator
y Ji_12.55 = Fator Geométrico de Flexão - y A = Fator
Acoplamento de Engrenagens 17 para 55 y Kv = Fator Dinâmico
Dentes (Intermediário) y Ipi = Fator de Geometria de
y Ka = Fator de Aplicação Acoplamento
y Km_50mm = Fator de Distribuição de Carga (F ≈ y W'eng = Potência da Engrenagem
50 mm) y neng = Rotação da Engrenagem
y KIp = Fator de Ciclo de Carga (Pinhão) y Vt = Velocidade da Linha de Passo
y KIi = Fator de Ciclo de Carga (Intermediário) de Engrenamento
y Ks = Fator de Tamanho y Cp = Coeficiente Elástico (Tabelado
y KB_1.2 = Fator de Espessura de Borda (Razão para Aços)
de Recuo > 1,2)
y CF = Fator de Acabamento de Superfície
kpsi ≔ 10 3 psi

Ci_2 ≔ 13.7025 kgf ⋅ m Tent_2 ≔ Ci_2 ⋅ R1 = ⎛⎝5.4511 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf ⋅ in

Tent_2
Tsaída_2 ≔ Tent_2 ⋅ Rfinal ⋅ eeng = ⎛⎝222.2848 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf ⋅ in Wt ≔ ――= ⎛⎝3.8477 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
rp

Wt
Wr ≔ Wt ⋅ tan ((ϕ)) = ⎛⎝1.7942 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf W ≔ ――― = ⎛⎝4.2455 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
cos ((ϕ))

Wt
Wt_alt ≔ ―― = ⎛⎝1.9239 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf Wt_méd ≔ Wt_alt = ⎛⎝1.9239 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
2

Wt ⋅ pd Ka ⋅ Km_50mm
σbp ≔ ―――― ⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ KB_1.2 ⋅ KIp = 33.2089 kpsi
F ⋅ Jp_12.55 Kv

Wt ⋅ pd Ka ⋅ Km_50mm
σbi ≔ ――― ⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ KB_1.2 ⋅ KIi = 28.2523 kpsi F≔2 Wt ≔ 3847.7 dp ≔ 2.8333

F ⋅ Ji_12.55 Kv

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
Wt Ka ⋅ Km_50mm
σcp ≔ Cp ⋅ ―――⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ CF = 176.398 kpsi HBAço_SAE_4340 ≔ 435
F ⋅ Ipi ⋅ dp Kv

Sfc' ≔ 27000 psi + 364 ⋅ ⎛⎝HBAço_SAE_4340⎞⎠ psi = 185.34 kpsi

⎛ 60 min ⎞ ⎛ 2080 hr ⎞ 9
Nciclos ≔ nN ⋅ ⎜――― ⎟ ⋅ ⎜――― ⎟ ⋅ ((5 yr)) = 6.9004 ⋅ 10
⎝ hr ⎠ ⎝ yr ⎠
Dimensionamento das Engrenagens

CL ≔ 1.4488 ⋅ Nciclos -0.023 = 860.4275 ⋅ 10 -3 CH ≔ 1 CT ≔ 1 CR ≔ 0.85

CL ⋅ CH ⎛ Sfc ⎞ 2
Sfc ≔ ――― ⋅ Sfc' = 187.6137 kpsi Nc_pinhão_engrenagem ≔ ⎜―― ⎟ = 1.1312
CT ⋅ CR ⎝ σcp ⎠

Ci_2 Tent_2 Tsaída_2 Wt Wr W Wt_alt Wt_méd σbp σbi σcp


((kgf ⋅ m)) ((lbf ⋅ in)) ((lbf ⋅ in)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((kpsi)) ((kpsi)) ((kpsi))
13.7025 5451.1 222284.8 3847.7 1794.2 4245.5 1923.9 1923.9 33.2089 28.2523 176.398

HBAço_SAE_4340 Sfc' Nciclos CL CH CT CR Sfc Nc_pinhão_engrenagem


((kpsi)) ((kpsi))

435 185.34 6.9004 ⋅ 10 9 0.8604 1 1 0.85 187.6137 1.1312

Onde:

y Ci_2 = Conjugado Ideal (Calculado Através da y HBAço_SAE_4340 = Dureza Brinell do


Tabela do Motor) Aço SAE 4340. Tabelado no Norton
y Tent_2 = Torque de Entrada 2 y Sfc' = Resistência à Fadiga de
y Tsaída_2 = Torque de Saída 2 Superfície Não Corrigida
y Wt = Carga Tangencial nos Dentes da y Nciclos = Número de Ciclos para
Engrenagem Vida de 5 Anos
y Wr = Carga Radial nos Dentes da Engrenagem y CL = Fator de Vida
y W = Carga Total nos Dentes da Engrenagem y CH = Fator de Razão de Dureza
y Wt_alt = Carga Alternada y CT = Fator de Temperatura
y Wt_méd = Carga Média y CR = Fator de Confiabilidade para
y σbp = Tensão de Flexão no Pinhão 90%
y σbi = Tensão de Flexão na Intermediária y Sfc = Resistência à Fadiga de
y σcp = Tensão de Superfície no Engrenamento Superfície Corrigida
y Nc_pinhão_engrenagem = Coeficiente de
Pinhão-Intermediário
Segurança Contra Falha
Dimensionamento das Engrenagens

Dados para o Dimensionamento do Motor e da Caixa de Redução:

Pcab Ccarga Pt Pc s v a g W'm Cn Cmáx Ci nT eeng nN


⎛m⎞ ⎛m⎞ ⎛m⎞
((kg)) ((kg)) ((kg)) ((kg)) ((m)) ⎜―⎟ ⎜―⎟ ⎜―⎟ ((hp)) ((kgf ⋅ m)) ((kgf ⋅ m)) ((kgf ⋅ m)) ((rpm)) ((rpm))
⎝ s ⎠ ⎝ s2 ⎠ ⎝ s2 ⎠
300 900 1200 750 3.3 0.75 0.4 9.81 15 6.06 21.21 11 378 0.85 1760

Onde:
Ccarga
y Pcab = Peso da Cabine Pt ≔ Pcab + Ccarga Pc ≔ Pcab + ―― kJ ≔ 10 3 J
2
y Ccarga = Capacidade de Carga
y Pt = Peso Total
y Pc = Contrapeso
Cmáx ≔ Cn ⋅ 3.5
y s = Deslocamento
y v = Velocidade
y a = Aceleração
y g = Aceleração da Gravidade
y W'm = Potência Nominal
Referência para o Contrapeso: https://meuelevador.com/
y Cn = Conjugado Nominal contrapeso-do-elevador/
y Cmáx = Conjugado Máximo Motor de Referência utilizado: https://
y Ci = Conjugado Ideal www.energiacompleta.com.br/motor-eletrico-trifasico-w22-ir3-
premium-15cv-4p-380-660v-60hz-b3d-weg
y nT = Rotação de Trabalho Referência para Aceleração: https://www.newtoncbraga.com.br/
y nN = Rotação Nominal robotica-e-mecatronica/16564-aceleracao-velocidade-e-inercia-nos-
y eeng = Eficiência da Engrenagem elevadores-mec523a.html

Pior cenário para o Motor:

2
⎛⎝Pt - Pc⎞⎠ ⋅ g -v + ‾‾‾‾‾‾‾‾‾
v2 + 2 ⋅ a ⋅ s
Fy ≔ ―――― = 5.1935 kN t ≔ ――――――= 2.5989 s Tent ≔ Ci = 107.8732 J
eeng a

Wsaída Tent
Wsaída ≔ Fy ⋅ s = 17.1386 kJ W'saída ≔ ――― = 8.8435 hp rteórico ≔ ―― = 20.7707 mm
t Fy

1 v
Rel ≔ ――― ⋅ m = 48.1448 nmáx ≔ ――― = 344.8116 rpm
rteórico rteórico

nmáx
Tsaída ≔ Tent ⋅ Rel ⋅ eeng = 4.4145 kJ nsaída ≔ ――= 7.162 rpm
Rel
Dimensionamento das Engrenagens
Fy t Wsaída W'saída Tent rteórico Rel nmáx Tsaída nsaída
((kN)) ((s)) ((kJ)) ((hp)) ((J)) ((mm)) ((rpm)) ((kJ)) ((rpm))
5.1935 2.5989 17.1386 8.8435 107.8732 20.7707 48.1848 344.8116 4.4145 7.1620

Onde:

y Fy = Força Resultante em y y rteórico = Raio Teórico de Alavanca


y t = Tempo de Deslocamento y Rel = Relação de Redução
y Wsaída = Trabalho de Saída y nmáx = Rotação Máxima de Funcionamento do Motor
y W'saída = Potência de Saída y Tsaída = Torque de Saída
y Tent = Torque de Entrada y nsaída = Rotação de Saída

Opções de Relação entre Dentes:

⎛ 55 ⎞ ⎛ 55 ⎞ ⎛ 55 ⎞ 55 55
Rfinal ≔ ⎜―⎟ ⋅ ⎜―⎟ ⋅ ⎜―⎟ = 47.9743 R2 ≔ ― ⋅ ― = 14.8284
⎝ 12 ⎠ ⎝ 17 ⎠ ⎝ 17 ⎠ 12 17

Esforços das Engrenagens - Terceiro Estágio

W'eng ≔ 20 hp neng ≔ nT = 378 rpm Np ≔ 17 Ni ≔ 55

1 π
ϕ ≔ 25° Ψ ≔ 20° pd ≔ 6 ⋅ ― pc ≔ ―= ⎛⎝523.5988 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
in pd

Jp_12.55 ≔ 0.57 Ji_12.55 ≔ 0.67 Ka ≔ 1 Km_50mm ≔ 1.6

KIp ≔ 1 KIi ≔ 1 Ks ≔ 1 KB_1.2 ≔ 1

Np dp
CF ≔ 1 QV ≔ 6 dp ≔ ―― = 2.8333 in rp ≔ ―= 1.4167 in
Dimensionamento das Engrenagens
2 Vt ≔ 1.0146

3
⎛⎝12 - QV⎞⎠
B ≔ ―――― = 825.4818 ⋅ 10 -3 A ≔ 50 + 56 ⋅ ((1 - B)) = 59.773
4

dp ft ⎛ A ⎞B -3
Vt ≔ ――― ⋅ nmáx = 1.0146 ―― Kv ≔ ⎜――― ⎟ = 986.2999 ⋅ 10
2 ⋅ N p ⋅ R2 min 2
⎜⎝ A + ‾‾
Vt ⎟⎠

1
Cp ≔ 2300 psi ap ≔ ―= ⎛⎝166.6667 ⋅ 10 -3⎞⎠ in pb ≔ pc ⋅ cos ((ϕ)) = ⎛⎝474.5416 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
pd

Ni di
di ≔ ― = 9.1667 in ri ≔ ―= 4.5833 in ai ≔ ap = ⎛⎝166.6667 ⋅ 10 -3⎞⎠ in
pd 2

dp + di 12
Cpi ≔ ――― = 6 in F ≔ ― = 2 in
2 pd

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾ 2 2
ρp ≔ ⎛⎝0.5 ⎛⎝⎛⎝rp + ap⎞⎠ + ⎛⎝Cpi - ri - ai⎞⎠⎞⎠⎞⎠ - ⎛⎝rp ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ = ⎛⎝598.7092 ⋅ 10 -3⎞⎠ in

ρi ≔ Cpi ⋅ sin ((ϕ)) - ρp = 1.937 in

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 2 2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 2
Zpi ≔ ⎛⎝rp + ap⎞⎠ - ⎛⎝rp ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ + ⎛⎝ri + ai⎞⎠ - ⎛⎝ri ⋅ cos ((ϕ))⎞⎠ - Cpi ⋅ sin ((ϕ)) = ⎛⎝694.6245 ⋅ 10 -3⎞⎠ in

pd ⋅ Zpi F ⋅ pd tan ((Ψ))


mp_pi ≔ ―――― = 1.4638 mF ≔ ――――― = 1.3903
π ⋅ cos ((ϕ)) π

π ⋅ cos ((Ψ))
px ≔ ―――― = 1.4386 in na ≔ 0.3903 nr_pi ≔ 0.4638
pd ⋅ sin ((Ψ))

⎛ cos ⎛⎝ϕn⎞⎠ ⎞
ϕn ≔ atan ((cos ((Ψ)) ⋅ tan ((ϕ)))) = 23.6624 ° Ψb ≔ acos ⎜cos ((Ψ)) ⋅ ――― ⎟ = 18.2561 °
⎝ cos ((ϕ)) ⎠

mp_pi ⋅ F - ⎛⎝1 - na⎞⎠ ⎛⎝1 - nr_pi⎞⎠ px F


Lmin_pi ≔ ――――――――――= 2.5875 in mN_pi ≔ ――― = 772.9472 ⋅ 10 -3
cos ⎛⎝Ψb⎞⎠ Lmin_pi

cos ((ϕ))
Ipi ≔ ――――――― = 189.2668 ⋅ 10 -3
⎛1 1 ⎞
⎜―+ ―⎟ ⋅ dp ⋅ mN_pi
⎝ ρp ρi ⎠
Dimensionamento das Engrenagens
pd pc dp rp ap pb di ri ai Cpi F ρp ρi
⎛1⎞
⎜―⎟ ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in)) ((in))
⎝ in ⎠
6 0.5236 2.8333 1.4167 0.1667 0.4745 9.1667 4.5833 0.1667 6 2 0.5987 1.9370

Zpi mp_pi mF px na nr_pi ϕ Ψ ϕn Ψb Lmin_pi mN_pi


((in)) ((in)) ((°)) ((°)) ((°)) ((°)) ((in))
0.6946 1.4638 1.3903 1.4386 0.3903 0.4638 25 20 23.6624 18.2561 2.5875 0.7729

Jp_12.55 Ji_12.55 Ka Km_50mm KIp KIi Ks KB_1.2 CF QV B A Kv Ipi

0.57 0.67 1 1.6 1 1 1 1 1 6 0.8255 59.7730 0.9863 0.1893

W'eng neng Vt Cp
⎛ ft ⎞
((hp)) ((rpm)) ⎜―― ⎟ ((psi))
⎝ min ⎠
20 378 1.0146 2300

Onde:

y pd = Passo Diametral y Zpi = Comprimento de Ação


y pc = Passo Circular de Referência y mp_pi = Razão de Contato
y dp = Diâmetro de Referência (Pinhão) Transversal
y rp = Raio de Referência (Pinhão) y mF = Razão de Contato Axial
y ap = Adendo (Pinhão) y px = Passo Axial
y pb = Passo de Base y na = Parte Fracional de mF
y di = Diâmetro de Referência (Intermediário) y nr_pi = Parte Fracional de mp_pi
y ri = Raio de Referência (Intermediário) y ϕ = Ângulo de Pressão
y ai = Adendo (Intermediário) y Ψ = Ângulo de Hélice
y Cpi = Distância entre os Centros de y ϕn = Ângulo de Pressão Normal
Engrenamento y Ψb = Ângulo de Hélice da Base
y F = Largura de Face y Lmin_pi = Comprimento Mínimo das
y ρp = Raio de Curvatura (Pinhão) Linhas de Contato
y ρi = Raio de Curvatura (Intermediário) y mN_pi = Razão de Compartilhamento
de Carga
Dimensionamento das Engrenagens

y Jp_12.55 = Fator Geométrico de Flexão - y QV = Índice de Qualidade da


Acoplamento de Engrenagens 17 para 55 Engrenagem de Pior Qualidade
Dentes (Pinhão) y B = Fator
y Ji_12.55 = Fator Geométrico de Flexão - y A = Fator
Acoplamento de Engrenagens 17 para 55 y Kv = Fator Dinâmico
Dentes (Intermediário) y Ipi = Fator de Geometria de
y Ka = Fator de Aplicação Acoplamento
y Km_50mm = Fator de Distribuição de Carga (F ≈ y W'eng = Potência da Engrenagem
50 mm) y neng = Rotação da Engrenagem
y KIp = Fator de Ciclo de Carga (Pinhão) y Vt = Velocidade da Linha de Passo
y KIi = Fator de Ciclo de Carga (Intermediário) de Engrenamento
y Ks = Fator de Tamanho y Cp = Coeficiente Elástico (Tabelado
y KB_1.2 = Fator de Espessura de Borda (Razão para Aços)
de Recuo > 1,2)
y CF = Fator de Acabamento de Superfície
kpsi ≔ 10 3 psi

Ci_2 ≔ 13.7025 kgf ⋅ m Tent_2 ≔ Ci_2 ⋅ R2 = ⎛⎝17.6358 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf ⋅ in

Tent_2
Tsaída_2 ≔ Tent_2 ⋅ Rfinal ⋅ eeng = ⎛⎝719.1566 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf ⋅ in Wt ≔ ――= ⎛⎝12.4485 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
rp

Wt
Wr ≔ Wt ⋅ tan ((ϕ)) = ⎛⎝5.8048 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf W ≔ ――― = ⎛⎝13.7354 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
cos ((ϕ))

Wt
Wt_alt ≔ ―― = ⎛⎝6.2243 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf Wt_méd ≔ Wt_alt = ⎛⎝6.2243 ⋅ 10 3 ⎞⎠ lbf
2

Wt ⋅ pd Ka ⋅ Km_50mm
σbp ≔ ―――― ⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ KB_1.2 ⋅ KIp = 106.2857 kpsi
F ⋅ Jp_12.55 Kv

Wt ⋅ pd Ka ⋅ Km_50mm
σbi ≔ ――― ⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ KB_1.2 ⋅ KIi = 90.4222 kpsi F≔2 Wt ≔ 12448.5 dp ≔ 2.8333

F ⋅ Ji_12.55 Kv

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
Wt Ka ⋅ Km_50mm
σcp ≔ Cp ⋅ ―――⋅ ―――― ⋅ Ks ⋅ CF = 315.5769 kpsi HBAço_Cobalto_M42 ≔ 760
F ⋅ Ipi ⋅ dp Kv

Sfc' ≔ 27000 psi + 364 ⋅ ⎛⎝HBAço_Cobalto_M42⎞⎠ psi = 303.64 kpsi

⎛ 60 min ⎞ ⎛ 2080 hr ⎞ 9
Nciclos ≔ nN ⋅ ⎜――― ⎟ ⋅ ⎜――― ⎟ ⋅ ((1 yr)) = 1.3801 ⋅ 10
⎝ hr ⎠ ⎝ yr ⎠
Dimensionamento das Engrenagens

CL ≔ 1.4488 ⋅ Nciclos -0.023 = 892.8748 ⋅ 10 -3 CH ≔ 1 CT ≔ 1 CR ≔ 0.85

CL ⋅ CH ⎛ Sfc ⎞ 2
Sfc ≔ ――― ⋅ Sfc' = 318.9559 kpsi Nc_pinhão_engrenagem ≔ ⎜―― ⎟ = 1.0215
CT ⋅ CR ⎝ σcp ⎠

Ci_2 Tent_2 Tsaída_2 Wt Wr W Wt_alt Wt_méd σbp σbi σcp


((kgf ⋅ m)) ((lbf ⋅ in)) ((lbf ⋅ in)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((lbf)) ((kpsi)) ((kpsi)) ((kpsi))
13.7025 17635.8 719156.6 12448.5 5804.8 13735.4 6224.3 6224.3 106.2857 90.4222 315.5769

HBAço_Cobalto_M42 Sfc' Nciclos CL CH CT CR Sfc Nc_pinhão_engrenagem


((kpsi)) ((kpsi))

760 303.64 1.3801 ⋅ 10 9 0.8929 1 1 0.85 318.9559 1.0215

Onde:

y Ci_2 = Conjugado Ideal (Calculado Através da y HBAço_SAE_4340 = Dureza Brinell do


Tabela do Motor) Aço SAE 4340. Tabelado no Norton
y Tent_2 = Torque de Entrada 2 y Sfc' = Resistência à Fadiga de
y Tsaída_2 = Torque de Saída 2 Superfície Não Corrigida
y Wt = Carga Tangencial nos Dentes da y Nciclos = Número de Ciclos para
Engrenagem Vida de 1 Ano
y Wr = Carga Radial nos Dentes da Engrenagem y CL = Fator de Vida
y W = Carga Total nos Dentes da Engrenagem y CH = Fator de Razão de Dureza
y Wt_alt = Carga Alternada y CT = Fator de Temperatura
y Wt_méd = Carga Média y CR = Fator de Confiabilidade para
y σbp = Tensão de Flexão no Pinhão 90%
y σbi = Tensão de Flexão na Intermediária y Sfc = Resistência à Fadiga de
y σcp = Tensão de Superfície no Engrenamento Superfície Corrigida
y Nc_pinhão_engrenagem = Coeficiente de
Pinhão-Intermediário
Segurança Contra Falha
Sut ≔ 1770 MPa Sy ≔ 1570 MPa
d
a ≔ 0.009 ⋅ in 0.5 d ≔ 1 ⋅ in c ≔ ―= 0.5 in
2
r ≔ 0.025 ⋅ in D ≔ 1.5 ⋅ in
1
q ≔ ――― = 0.946
a D
1 + ―― ―= 1.5 beixo ≔ 9 in
2 d

r

A ≔ 0.92475 Resultado obtido por kpsi ≔ 10 3 psi


b ≔ -0.28136 interpolação

⎛ r ⎞b
Kt ≔ A ⋅ ⎜― ⎟ = 2.611
⎝d⎠

Kf ≔ 1 + q ⋅ ⎛⎝Kt - 1⎞⎠ = 2.524 T ≔ 11 kgf ⋅ m

d4
σFlexão ≔ 116.4409 kpsi σx ≔ σFlexão J ≔ π ⋅ ― = 0.098 in 4
32

T⋅r
τxy ≔ ―― = 0.243 kpsi
J

2
σ' ≔ ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
σx 2 + 3 ⋅ τxy 2 = 802.837 MPa

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
⎛ σx ⎞ 2 2
τmáx ≔ ⎜―⎟ + τxy = 401.419 MPa
2
⎝ ⎠

Sy
NVon_Mises ≔ ―= 1.956
σ'

0.5 ⋅ Sy
NTresca ≔ ――― = 1.956
τmáx
Dimensionamento do Eixo - Segundo Estágio

Sut ≔ 1770 MPa Sy ≔ 1570 MPa


d
a ≔ 0.009 ⋅ in 0.5 d ≔ 1 ⋅ in c ≔ ―= 0.5 in
2
r ≔ 0.025 ⋅ in D ≔ 1.5 ⋅ in
1
q ≔ ――― = 0.946
a D
1 + ―― ―= 1.5 beixo ≔ 9 in
2 d

r

A ≔ 0.92475 Resultado obtido por kpsi ≔ 10 3 psi


b ≔ -0.28136 interpolação

⎛ r ⎞b
Kt ≔ A ⋅ ⎜― ⎟ = 2.611
⎝d⎠

55
Kf ≔ 1 + q ⋅ ⎛⎝Kt - 1⎞⎠ = 2.524 T ≔ 11 kgf ⋅ m R1 ≔ ― = 4.583
12

d4
σFlexão ≔ 116.4409 kpsi σx ≔ σFlexão J ≔ π ⋅ ― = 0.098 in 4
32

T2 ⋅ r
T2 ≔ T ⋅ R1 = 494.419 J τxy ≔ ――= 7.683 MPa
J

2
σ' ≔ ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
σx 2 + 3 ⋅ τxy 2 = 802.942 MPa

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
⎛ σx ⎞ 2 2
τmáx ≔ ⎜―⎟ + τxy = 401.489 MPa
2
⎝ ⎠

Sy
NVon_Mises ≔ ―= 1.955
σ'

0.5 ⋅ Sy
NTresca ≔ ――― = 1.955
τmáx
Dimensionamento do Eixo - Terceiro Estágio

Sut ≔ 1770 MPa Sy ≔ 1570 MPa


d
a ≔ 0.009 ⋅ in 0.5 d ≔ 1 ⋅ in c ≔ ―= 0.5 in
2
r ≔ 0.025 ⋅ in D ≔ 1.5 ⋅ in
1
q ≔ ――― = 0.946
a D
1 + ―― ―= 1.5 beixo ≔ 9 in
2 d

r

A ≔ 0.92475 Resultado obtido por kpsi ≔ 10 3 psi


b ≔ -0.28136 interpolação

⎛ r ⎞b 55 55
Kt ≔ A ⋅ ⎜― ⎟ = 2.611 R1 ≔ ― = 4.583 R2 ≔ ― = 3.235
⎝d⎠ 12 17

Kf ≔ 1 + q ⋅ ⎛⎝Kt - 1⎞⎠ = 2.524 T ≔ 11 kgf ⋅ m

d4
σFlexão ≔ 116.4409 kpsi σx ≔ σFlexão J ≔ π ⋅ ― = 0.098 in 4
32

T3 ⋅ r
T3 ≔ T ⋅ R1 ⋅ R2 = ⎛⎝1.6 ⋅ 10 3 ⎞⎠ N ⋅ m τxy ≔ ――= 24.857 MPa
J

2
σ' ≔ ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
σx 2 + 3 ⋅ τxy 2 = 803.985 MPa

2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
⎛ σx ⎞ 2 2
τmáx ≔ ⎜―⎟ + τxy = 402.185 MPa
2
⎝ ⎠

Sy
NVon_Mises ≔ ―= 1.953
σ'

0.5 ⋅ Sy
NTresca ≔ ――― = 1.952
τmáx

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