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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA


COORDENADORIA DE PESQUISA
NÚCLEO DE GERÊNCIA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR: Cultura e Grafitagem, da teoria à prática.

Gabriel Parcianello (EN); Arioli Helfer (O).

Departamento de História, Universidade Federal de Santa Maria.

A experiência em questão, consiste numa atividade proposta durante o projeto


de Residência Pedagógica, no qual elaboramos uma atividade a ser realizada no
decorrer do trimestre. Este trabalho consiste, em um primeiro momento, na exploração
teórica sobre o conceito de cultura, se valendo de livros didáticos e de uma
apresentação com recursos de multimídia, com o intuito, de que, os alunos consigam
ter um entendimento geral sobre o tema e do entendimento de uma cultura móvel, a
qual, pode ser regional, nacional ou mundial, e desta forma ocorrem trocas culturais.
Ainda, foi abordado o conceito histórico de cultura, no qual, por muito tempo e em
diferentes sociedades era de dominância da elite social e econômica das sociedades,
sendo desconsiderada a cultura popular.

Em um segundo momento, ocorreu o desenvolvimento histórico do conceito


de grafitagem e pichação, explorando as mudanças do entendimento social e cultural
da sociedade. Foi abordado que no início (1970), o grafite foi encarado como algo
pejorativo e de vandalismo, no entanto, através de enfrentamentos passou a ser aceito
na sociedade. Essa nova postura, acabou resultando em diversas obras realizadas em
diferentes países, como no Brasil, nos Estados Unidos, em Portugal e na Espanha,
assim passando a ser observado e analisado como obras artísticas e culturais de
diferentes povos e nações ou regiões.

A partir destas duas explorações teóricas, os alunos passaram a desenvolver


grafites, onde deveriam realizar críticas envolvendo algumas temáticas específicas
delimitadas por mim (bolsista do Residência Pedagógica) e pelo professor Arioli
Helfer. As temáticas propostas foram: Familiar, Educacional, Cultural e Social. Com
isto em mente, os alunos passaram a realizar esboços de seus grafites em folhas A4
(folhas brancas), com o intuito de serem avaliadas pelo professor para que após esta
avaliação fossem repassadas com tintas e canetas em papéis pardos para serem
expostas nos corredores da escola para serem vistas por outras turmas e colegas.

Trabalho apoiado pelo Programa de Residência Pedagógica – CAPES.

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