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Artur Eugênio Jacobus2 - Universidade do Vale do Rio dos Sinos | Programa de Pós-
Graduação em Gestão Educacional | Porto Alegre | RS | Brasil. Contato: jacobus@unisinos.br.
ORCID: http://orcid.org/0000-0001-5471-9676
Ricardo Ferreira Vitelli3 - Universidade do Vale do Rio dos Sinos | Programa de Pós-
Graduação em Gestão Educacional | Porto Alegre | RS | Brasil. Contato: vitelli@unisinos.br .
ORCID: http://orcid.org/0000-0002-8023-9163
Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar o desempenho da Educação Superior Brasileira
considerando as especificidades das diferentes categorias administrativas e os fluxos de estudantes de
cursos de graduação em um contexto de expansão, diversificação e mercantilização. Configura-se como
pesquisa bibliográfica e estudo descritivo de coorte de ingressantes na educação superior em 2010, com
dados produzidos pelo INEP. Os resultados apontam para a fragmentação, flexibilização e
heterogeneidade do ensino superior brasileiro, bem como para a expansão das IESs e a ampliação das
condições de acesso, porém com desempenho limitado, se considerados os indicadores de trajetória dos
ingressantes. O sistema de ensino superior brasileiro está sendo configurado em grande parte como um
mercado, cada vez mais em mãos de instituições privadas nacionais e internacionais com fins lucrativos,
cujo objetivo, em grande parte, se limita a oferecer serviços educacionais que não necessariamente
conduzem à conclusão dos estudos em nível de graduação.
Palavras-chave: Educação superior. Graduação. Diversificação. Desempenho.
Abstract: The present article aims to analyze the performance of Brazilian Higher Education considering the
specificities of the different administrative categories and streams of undergraduate students in a context
of expansion, diversification and commodification of education. This research consists of a
bibliographic research and a descriptive study of a cohort that uses the database of the National Institute
of Studies and Research in INEP. The results reveal the fragmentation, flexibilization, heterogeneity of
the Brazilian higher education system, as well as the expansion of the HEIs and the access conditions,
but with limited performance, considering the graduation rates of the students. The Brazilian higher
education system is being shaped largely as a market, and increasingly in the hands of private national
and international for-profit institutions, whose purpose tends to be limited to providing educational
services that do not necessarily lead to the conclusion of undergraduate studies.
Keywords: Higher education. Undergraduate. Diversification. Performance.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-40772020000100006
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
Este artigo tem como objetivo analisar o desempenho da Educação Superior Brasileira
considerando as especificidades das diferentes categorias administrativas e os fluxos de
trajetórias de formação de alunos de cursos de graduação em um contexto marcado pela
expansão, diversificação e mercantilização.
Entre 2000 e 2016, ampliou-se significativamente o número de matrículas na educação
superior. Soma-se a isso a criação de novos cursos em instituições privadas acrescidos nesse
período pelo acesso a vagas por cursos a distância.
Revisão bibliográfica
O debate acadêmico sobre o cenário atual da Educação Superior no Brasil pode ser
expresso pelas metamorfoses e processos de mercantilização da Educação Superior no mundo
e no Brasil como consequências e reflexos do capitalismo global, do projeto neoliberal e do
protagonismo do Estado; pelas influências das políticas educacionais mundiais protagonizadas
por organismos internacionais e multilaterais e pelo panorama da expansão e das tendências da
Educação Superior Brasileira marcado pela fragmentação, flexibilização, heterogeneidade e
diversificação de conceitos, configurações e modelos institucionais no âmbito do projeto
societário capitalista neoliberal global.
As metamorfoses e os processos de mercantilização da Educação Superior no mundo e
no Brasil são reflexo do capitalismo globalizado, do projeto neoliberal e de um Estado a serviço
desses interesses (GROPPO, 2011; SERAFIM, 2011; MORGADO, 2009; ROBERTSON,
2009). A emergência de competição de mercado como elemento de regulação por meio de forte
1 Na área da Educação, na Plataforma Sucupira, Qualis Periódicos, classificação Quadriênio 2013/2016 nas
classificações A1 e A2 com o título e foco/escopo na Educação Superior são identificados dois periódicos:
Avaliação: revista da avaliação da educação superior, classificação A1, e Ensino Superior Unicamp,
classificação A2 que teve encerramento das publicações em agosto de 2017.
Fonte: BRASIL. Ministério de Educação. Indicadores de fluxo escolar. Brasília, 2017b. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 24 out. 2017.
2
O termo “especial” aparece no documento Brasil (2017b), sem descrição.
Fontes: BRASIL. Ministério da Educação. Sinopse Estatística da Educação Superior 2010. Brasília, 2011.
Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior. Acesso
em: 29 mar. 2018. BRASIL. Ministério de Educação. Indicadores de fluxo escolar. Brasília, 2017b.
Disponível em: http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 24 out. 2017: BRASIL.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação – Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da
Educação Superior 2016. Brasília: Inep, 2017c. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior. Acesso em: 10 abr. 2018.
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comprometidas com o ensino e a pesquisa como em instituições que se dedicam
prioritariamente ao ensino. O fato de que quase metade dos estudantes brasileiros do ensino
superior não estuda em universidades é resultado de uma política de diferenciação institucional
que tem recebido o estímulo de organismos internacionais, como BIRD e UNESCO
(ALMEIDA DE CARVALHO, 2015), que propõem a crescente oferta de formação em nível
superior focada na adequação a demandas do mercado de trabalho, conferindo, a grande parte
do ensino superior brasileiro, uma função essencialmente profissionalizante.
A participação da quantidade de discentes ingressantes em 2010, por região geográfica
brasileira, é representada no gráfico 4. Naturalmente o esperado é que regiões com maior
quantidade de população tenham maior quantidade de matrículas. Contudo, associando-se a
informação de percentual de ingressantes com o percentual de população na faixa de idade de
15 a 29 anos no ano de 2010, é possível verificar algumas distorções (BRASIL, 2011).
Enquanto na Região Norte a população nessa faixa etária representa 9,16% do total
nacional, apenas 5,35% do total de matrículas corresponde a estudantes dessa região. Essa
situação também se verifica na Região Nordeste, ainda com maior intensidade (28,74% da
população entre 15 e 29 anos, mas apenas 16,27% das matrículas). Com isso, se acentuam as
desigualdades de acesso ao ensino superior.
Fonte: BRASIL. Ministério de Educação. Indicadores de fluxo escolar. Brasília, 2017b. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 24 out. 2017.
Apesar dos discursos e das políticas que têm promovido a diversificação de modelos de
ensino superior como forma de democratizar o acesso a esse nível, são ainda percebidas
significativas desigualdades regionais. Essas diferenças indicam que, apesar do gradual
aumento do percentual de jovens brasileiros que ingressam em cursos de graduação, a
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universalização do acesso à educação superior continua sendo uma intenção que enfrenta
grandes dificuldades para se efetivar.
Quando o critério de análise é a modalidade de ensino ofertada, percebe-se uma
acelerada mudança de cenário num espaço de apenas seis anos. Os dados do gráfico 5 indicam
uma parcela maior de cursos presenciais (83,11%) sobre a modalidade EaD (16,89%) em 2010.
Porém, a participação da educação a distância tem aumentado rapidamente. Em 2016, já atingia
a marca de 28,24% do total dos ingressantes na Educação Superior.
Fonte: BRASIL. Ministério de Educação. Indicadores de fluxo escolar. Brasília, 2017b. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 24 out. 2017.
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A tabela 1 mostra as trajetórias dos ingressantes em IES3 em 2010 até o ano de 20154.
Com o ingresso em 2010, é possível, por um estudo de coorte, investigar a trajetória desses
estudantes ao longo do tempo. Ao final de um período de seis anos, dos ingressantes em 2010,
10,26% ainda permaneciam nos cursos (taxa de permanência - TAP), 37,10% conseguiram
concluir o seu curso (taxa de conclusão acumulada - TCA) e 50,83% abandonaram os cursos
(taxa de desistência acumulada - TDA). Esses dados mostram que, a cada 100 ingressantes em
2010, aproximadamente 37 conseguiram concluir seus cursos em seis anos e em torno de 50
deles abandonaram o ensino superior no mesmo período. Com ingresso em 2010, ao final
daquele mesmo ano, aparecem 28.973 formados, fato que está relacionado ao ingresso de alunos
por transferência ou reingresso de diplomado, que conseguem se diplomar no mesmo ano do
ingresso.
3
Nesse número, são consideradas todas as formas de ingresso, incluindo o ingresso por transferência. Por esse
motivo, os dados não são iguais a outros estudos que tratam do ingresso apenas por vestibular, em função das
vagas nas IES.
4
O INEP, em 2017, divulgou uma nova metodologia de avaliação de indicadores de percurso dos estudantes,
classificando-os em: taxa de permanência (TAP), taxa de conclusão acumulada (TCA) e taxa de desistência
acumulada (TDA). As trajetórias dos alunos nos percursos educacionais formais, conforme o INEP, são
estruturadas a partir dos currículos dos seus cursos. Dessa forma, pode-se acompanhar cronologicamente a
trajetória dos alunos a partir de seu ingresso em um itinerário formativo.
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de desistência mais expressivo acontece no 2º ano de curso. Depois, embora continue crescendo
cumulativamente, a evasão diminui de ritmo. A maior probabilidade de evasão nos primeiros
semestres de curso tem sido apontada nos estudos sobre evasão, tanto no Brasil (FRITSCH;
ROCHA; VITELLI, 2015; SANTOS JÚNIOR; REAL, 2017) como no exterior (TINTO, 1993).
Conforme os dados, ao final de seis anos, cerca de 50% dos ingressantes em cursos de
graduação haviam desistido de seus cursos, e apenas 37,10% haviam se diplomado. Esses
números indicam que, apesar do expressivo crescimento do número de matrículas ao longo dos
primeiros anos deste século, existe uma significativa distância entre acesso e sucesso no ensino
superior: a maioria dos alunos que ingressaram em 2010 não obteve êxito após seis anos de
estudos.
Na tabela 2, a trajetória dos estudantes foi mapeada a partir de uma segmentação em
relação à categoria administrativa das IESs. Ainda tomando por base os ingressantes em 2010,
foram analisadas as taxas segmentadas entre IES públicas e privadas, sendo que as últimas
também foram segmentadas entre com e sem fins lucrativos.
Os resultados mostram que as IESs públicas retêm (TAP) mais os alunos do que as
privadas, mas têm menor taxa de desistência (TDA). As instituições públicas superam as
privadas quanto ao percentual de concluintes (TCA) após seis anos, mas, em todas elas, a taxa
de sucesso após seis anos é muito reduzida, variando de 32,84% nas privadas sem fins lucrativos
a 37,61% nas instituições públicas. A diferença de desempenho é mais pronunciada quando se
examina a taxa de desistência acumulada no período entre 2010 e 2015: 44,43% nas instituições
públicas e 58,26% nas privadas.
Tabela 2 – Representação da trajetória dos discentes ingressantes em 2010 até 2015 por
categoria administrativa5
Categoria Permanecem Concluíram Desistiram TAP TCA TDA
administrativa (acumulado) (acumulado) (acumulado)
Total acumulado 231.625 837.641 1.147.586 10,26% 37,10% 50,83%
Públicas 86.758 181.773 214.724 17,95% 37,61% 44,43%
Privadas 143.607 688.718 1.161.836 7,20% 34,54% 58,26%
C/F 74.506 331.222 499.796 8,20% 36,46% 55,01%
S/F 69.101 357.496 662.040 6,35% 32,84% 60,81%
Observação: C/F indica com fins lucrativos e S/F sem fins lucrativos.
Fonte: BRASIL. Ministério de Educação. Indicadores de fluxo escolar. Brasília, 2017b. Disponível em:
http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 24 out. 2017.
5
Não estão incluídas as matrículas da categoria administrativa designada pelo INEP como especial e os dados de
taxa de falecimento. Assim, não constam na tabela 2.869 registros na categoria especial, o que impossibilita que
alguns totais comparados com o total geral não sejam compatíveis.
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Os dados revelam uma convergência quanto ao baixo desempenho de instituições
públicas e privadas no percentual de alunos concluintes após seis anos de seu ingresso nos
cursos de graduação. Por outro lado, quando o parâmetro de análise é o índice de desistência,
percebe-se que o insucesso é bem mais pronunciado nas instituições privadas, especialmente
naquelas sem fins lucrativos, em que o índice acumulado de desistência chega a 60,81% dos
ingressantes de 2010. Revela-se, assim, maior eficiência das instituições públicas em relação
às privadas quanto ao percentual de alunos que concluem seus estudos de graduação.
Conclusões
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massificação e diversificação sem impactos positivos na reversão das desigualdades
educacionais e melhoria do desempenho acadêmico dos estudantes.
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